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Biveseasiica 69 como indicador genético da toxieldade de um produto quimico. Doulot e colabo- adores (1992), desefando estudar o feito genético de pesticidas em floricultores 8 argentinos, contaram o mimero de tocas entre crométides-irmas (TCD em 14 individuos que apresentavam sintomas de intoxicagdo crOniea e em 13 floticulto- res sem taissintomas. Os dados obtidos estio apresenrados na Tabela 8.1 "A média do TCI nos Hloricultoresnflo-intoxicades foi §,48, enquanto nos in- toxicados foi 6,48. Com base nesses dados, poder os autores afirmar que a into- Comparagéo entre as médias de duas "ago com peslldasaltera a frequéncia de ces entre erométidesimis? amostras independentes a RACIOCINIO DO TESTE ‘A liyseese que vs autores descjam tsar ede que intone ernie, deter ~~ Triad pes exposgao a pestidas,€acompanbada de uma aleraglo no TCL videntemnte ado haere necestade de tere exec ee os valores médiosobidosfosem relativs& populagko de orlcukores saudavels 4 popu: [agin de Rorcaltores intoseagesrepecivamente, ols, entfo,veriicar sea de tir lara ie gaa fre dean, NO entano, 98 eas de que se ttomen que os pesqelsadres no coneqam os parmetoe de ma enti ate tava, émto comu e pene pao phe Pe nae ded spiem sfo amostraise, portanto, cada uma elas pode ser igual ou diferi alea- sua Gel, es jam desma née rump ot oa tovlamente do parkmetro que et tepresertando. Como eonseqitacia a diferen {iio popuconals.Aswees, medi eum das populagtes conheci, mas 3 Gu obcrada de 097 noel pode epesentr tna cferenga tal ene at POPE- conaltes do nals deca como een. Por ekempo, ama {Sees ou pede ser epenas uta dilerenga easel ene smorras. dese populate ut Eryn ra des hors 12 gem adultos normal es nin et ao, pa apse de nla que a mk $e RiPestusr deacje vetenr que siteragbessofte ess varidvel em erences ins das das populags 1) 380 igus, isto 6, Scum rs ado pode comparar # media de uma amosra de cianas com tl Hig a= He ra or agela dos asulos, pois ua poste diferenga podera ser exp Riga por cls acres que no podem ser seporadoidadee doenga. aoe oo targus experiment bilogeas da ea da sae so reaina oo ata intpendentes de indvids, denominadas gro expe uuando 0 objetivo € comparar duas populagbes quanto a uma varidvel quanti Se esta suposicdo for verdadeira, diferenca (4, ~ uy) & zero. No entanto, sabe-se que, quando se obtém aleatoriamente duas amostras de tais populagées, smentate grupo-conrote,respectivamente. Os individuos que constituem esses Er ‘TABELA 0.1 Nemaro de tooas ent comes kms (TC; média do 25 cust), observed em pos devern cers entre si apenas quanto ao fator que val ser extudado (como ¢ 6 ftorutores com a sem tts do ioneaygo citric eso da nefrite), procurando-se que sejam o mals possivel semelhantes quanto & aca oor rion aan Sor BET Sutras caracteraticas (por exemplo, a idads) que possam interfer nos resulta Gos. Os estatisteas, as Yezes,ilentificam tais grupos dizendo que o primelro cor fesponde ao ratamentoA eo segundo, a0 tratamentoB, Els usamo termo "rata: Teague we TCH) Tndidve Teh) 20 # thento” com 9 sentido estatistico e no 0 terapéutico (esse habito vem do fato de « 2 ‘que muitas das técnicasestatisticas foram desenvelvidas para experimentos agro- 7 FA AToralcos, nos quais os tratamentos podiam ser adubos ot ourras formas de tretar = & D sole), Assi, se dois grupos diferem apenas quanto a0 fator “doeaga”, 0 tata a & tnento A pode identficar os doentes, e. B, um grupo controle de individuos sos. 7 oe “Tumbém nesse easo 0 objetivo do pesquisador é comparar dues mécias po 7 2 pulacionsis, as a dferenga eom o método visto anteriormente é que aqui amas @ Fa Bs medias e&0 desconhecidas, Além disso, também no se conhece como varia a rd & taracterstiea da populacao (0) : is 2 ‘Exemplo 1-A toca entre as crométidesitmas de um cromossomo um S fendmeno rato na divisio mitStica, Sua presenca em freqléncias altas ¢ usada | isionrc de Epecattdes Farnactuteas, 1957. p, 1048). Ata de croatia no ving Um =" 7g — ca BSR TISSSEESESGE SEER EIECETERET ineadae ds tegde real TO. Side M, Caller fqn as néaas ames podem fers ao acazo mesmo que Hp seam ius. A rae dic qos pont considers a ferenca clservada como eas? Pee esenae Gene sp eriuncas de aromas retrdas de populagbes Je sn gt rds ied nox om meta = Giy~ i) = 0. Pare tear a te ruled, ase ero, ella ee, pat Gai determin por quan- ae esa aiferenga obida (ty %— = 097) pode-se sia de 2 por oe sicama marcia dex €derconecia, itr de er eimada pot seer, yor io, otro erken de eros padsdo para o wee de poses da0 PO oy ne raha a disubuigb amostal das dferencs a dtu ¢ comer aicne, mbes com eto de sigiiednlasombreade, cet d hip serene nd a Tele sre apecontade = #06 ETAPAS DO TESTE DE HIPOTESES QUE COMPARA DUAS MEDIAS ‘Aseqhénca de passos para a relizacio desse teste € semelhante& vista anterior- mente para o teste de uma média (a) abelecnents des hpsases exatns Hn = 08 tp = 0 Meanemnou On 920 2 acne ao tl de sila c= 008 cerminaso do valor cco teste Oe eg 2 one nso otamahes das amos: AB Migs shad = ape apy = 2000 co Ta Eide dolor ciate pe Eada He) EE pois Uy=t) = O- w “ee c Sa) Vay 0 denominador dessa expressio € o erro padido da diferenca entre médias Gmostrais. Fara calculé-lo, & necessério estimar a varénela de xna popula- -20 «0 (2080 layne FIGURAG.A Acoauerde: debug cas erencas entre duas mise amos (T,X) 2 Fea a ees de modae espostamann uals. A greta. dsicbugBo Fearespondente, Sa aa avs be Werdede, cor ogio etic pra a= 005 sorbreads Biertariion 14 «o, Pressupondo que a variabilidade de x é a mesma nas duas populacdes, ‘estima-se a? usando os dados das duas amostras. Tal estimativa da varincia, ‘comum as duas populagées, denominada 5, €obtida pela média ponderada ‘das variincias amostrais, do seguinte modo: (n.=bsj elm = Doi nyt? onde s4¢ ¢ 5,2 sto as varlanclas das duas amostras estudacas. ‘A variéncia comum estimada para os dadas do Exemplo 1 & () Dessto Gamo lige = 2249 > tess = 2060, reese Hy A interpretagio de (ay. 6 8 seguinte: a dferenca entre as médias amostrais (0,97) esté 2,25 errot padrdo afastaca da diferenca entre as médias popula- cionais considerada na Hy (Zero). Como o nivel se significincia escolhido testipuia um méximo de 2,06 para uma diferenca nso-significativa, deve-se rejetar a hipétese de que as médias das duas populacées sejam iguais € aadmitir que at amoctras s40 procedentes de populacdes de médias diferen- tes, com probabilidade de erto calculada em 0,05. (© Concluséo: ‘Aa médias dao das emostr diferom significativamente entre evando a crez que o mlimero de troca: entre crométides-irmas est alterado (aumenta- 4a) nos floricaltores com intoxicaglo crdnica quando comparado com 0s que 1p estio intoxicados (a = 0,05). Ossenwcio: Teoricamente, este poderia ser um teste unilateral, jé que o TCI é usedo como tum indicador de toxicidade. Um teste bilateral, por outro lado, propicia sos pesquisadores a identificacdo tanto de um possivel aumento quanto de uma ‘eventual diminuigdo nos valores da varlavel, que os autores poderiam querer relatar caso ocorresse PRESSUPOSIGOES AO USO DO TESTE f PARA DUAS AMOSTRAS INDEPENDENTES Para que o resultado de um teste ¢ para amostras independentes sea vélido,além eas amostras serem aleat6ras, & necessiri satisfazer duss pressuposigoes. ‘A primeira delas €2 de que x, ¢%, sepatadsmente, tém distibuigéo normal (0a aproximadamente normal. Este pressuposto garante que a diferenca entre as ‘medias amostrals tenha uma distibuicio normal e, portato, se possa realizar 0 teste ¢ como fol visto acima. De modo geral, o teste t bastante robusto: pode ser Th Sidia M. Callgorsacgnes usado até com desvios considerdveis da normalidade, desde que as amostras sejamm igual (ou eproximadamente igus) em tamanho,¢o teste sj bilateral. Seas varidvels ndo apresentarem distibuigéo normal, pode-se tentar uma transforma: {Gao nos dados. Conforme indicedo anteriormente, x = tn(a};x’ = xjx'=1/xex’= 2° Sho transformagdes comuns, Outro tipo de soluglo é usar uma técnica nio-para- métrica de andlise estatstca: o reste de Wileoxon-Mann-Whitney. ‘A segunda pressuposigao importante é a de que as variincias populacionais fo iguals,iso 6 se otratamento A produzir um efelto diferente daquele do trata mento B, 0 efeito altera uniformemente os valores, de modo que a dispersio dos ‘dados sele a mesma nas duias condigSes. Por exemplo, se com a dieta A. peso de fanimais de laboratorio varia entre 250 ¢ 300 g e com a B, entre 300 ¢ 380 g, no fa dlferenga de vatlabiidade cae 28 grupos, embora oe animais submetidos * dieta B tennam um peso maior do que os que se alimentam da forma A. A Figura 443 llustra um caso em que duas disribuicbes tém médias diferentes, mas variin- Glas iguais (curvas A e B)e outro em que os grupos tém médias diferentes © vari- abilidades também diferentes (curvas A ¢ C). Se a pressuposigio de igualdade de ‘aridnciais nfo for stisfeita,o nivel de significancia do teste se alter, € 0 pesqui- {Sadot imagina estar realizando um teste com c = 0,05, por exemplo, quando, na Tealidade, nao esté. Deve-se, portanto, testar 2 homogeneidade das variancias Antes de se realizar o teste ¢ para amostres independentes. COMPARAGAO ENTRE DUAS VARIANCIAS (© conjunto de hipéreses usado no teste que compara duas variinctas é: Hy: 07 Hy 1028 op. Bate teste é sempre bilateral, ou sej, reelta-seHs© 0,2 > oy?ou se 4? < oy Se as varncins populacionais s80 igual, entdo 0,2/ 0,2 = 1. No entanto, 05 dados de experimentos sho relatos a amostas, de modo que, mesmo que as variét- FIGURAE2Distbuiio Fara ar Ee gpe ze coma renin en 10 0.8 hareads om secu. (Fone oXos 10 15 20 25 30 S35 40 SckaleRont 1661; p186) 020 . Binewasizica 13 cas populacionais seam iguais, a rasio sqi/s? pode apresencar alguma diferenca ‘leatéria em relagio a 1. Como nos testes anteriores, & necessrio estabelacer um limite partir do qual dferenca entre, e¢é grande demas para ser atibulda ao acaso, devendo ser atibuida « uma diferenea rel entre os parimetros. A estaistica calculada para o test 2 razio entre as varidndas amostrais e€ denominada f (Os valores de Fz ~ 2/242 seguem uma distribuicio assimétrca, que fot cestudada por R.A. Fisher e posteriormente denominada distribuigdo F em sua ho- ‘menage. ‘Um exemplo de disteibuigdo Festa apresentadia na Figura 8.2. A forma dessa disribuigdo varia conforme o niimero de graus de lberdade envolvidos. O valor esperado € 1 se as duas variancias forem iguais. Na extremidade esquerda da ‘curva, esto 0s ca308 em Que s,? € muito menor do que s,?e na cauda direita, os casos em que s,° € muito maior do que s,2, Para faciltar 9 teste, convencionou-se colocar no numerador a variéncia maior (que ndo é necessariamente # da amostra, ‘maior!), de modo que 0 valor de, ser sempre um valor igual ou maior do que I ‘A estatiatica F écaleulada, entio, do seguinte modo: shee ‘Ovalorertico deF depende do n(vel de significéneia usado (a) edo niimero de graus de liberdade (n 1) de cada amostra, sendo indicado por Frege conde gly significa graus de iberdade da variéneia do numeradore gly, 0 mesmo para o denominadot. As Tabelas A3.1 ¢ A3.2 apresentam os valores crticos pare lum teste bilateral de comparacfio entre duas variéneias © teste t realizado para os dados do Exemplo 1 deveria ter sido precedido por um teste de homogencidade de varidncias, para justficar sua aplicagao. A ‘seguir esté apresentada a seqiéncia de passos para o teste F. Eavinply 1 (coutluuaydc), Ma Tabela 0-1, 7 variéneias observadas © reo pectivos tamanhos amostrais foram: Naointoxicados: n= 13:5? = (2,019)? = 1,038; Intoxicados: n= 1455? = (2,206)* = 1,454. Realizando para esses dadoso teste de comparagio entre variancias, tem-se: ) Hipétese esac Hysqe= op OvH:09/ 2 =1 Hgts oe outly:o8/ ata. (2) thot drivel de sine a= 005 (8) Deteinag d valor cleo fagn Es = MA = 1401 ear 10% (A) Determinagio do valor ertico: Bly tly 1 = 14-1 = 13; gly = ny-1 = 13-1 = 12, 25 (COMO Foggy 2 NAO estd tabelado, usoU-se a Fagiegn ™ Fogssiz Es 3,28 € Fops,aia = S21; Tabela A3.1), media entre Faos.asa2

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