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Draft

Especificações Técnicas para


Obras de
Estradas e Pontes
Setembro de 1998
(Reimpresso em Julho de 2001,
Esboço de tradução de 2010)

Elaborado pela Division of Roads and Transport Technology, CSIR


Declaração Ambiental

As estradas e vias de transporte, pela sua própria natureza, são potencialmente prejudiciais para o
ambiente. Têm-se deixado inúmeras cicatrizes desnecessárias na paisagem, e muitas continuam
visíveis ao fim de vários anos. Intensificam-se as reclamações públicas provenientes do
desenvolvimento rodoviário e das práticas insustentáveis a ele associadas, bem como do consequente
aumento de tráfego. É pois importante que Entidades Patronais, Engenheiros e Empreiteiros garantam
que as estradas e estruturas afins sejam construídas de maneira responsável e sustentável, de forma
a minimizar tanto quanto possível os impactos negativos sobre o ambiente, ao mesmo tempo que se
valorizam os impactos positivos associados com o fornecimento da infra-estrutura. A implementação
de um procedimento de gestão ambiental integrada durante o ciclo do projecto vai identificar questões
ambientais, quer reais, quer sentidas como tal, que podem ser tratadas durante as fases iniciais do
desenvolvimento. Em novos projectos de estradas, isso permitirá a construção ininterrupta e poderá
evitar atrasos dispendiosos, resultantes de disputas e acções envolvendo as partes afectadas. A
incorporação do procedimento na manutenção e operação de vias de transporte já existentes pode
optimizar os programas de reabilitação e gestão.

“Nós não herdámos esta Terra dos nossos pais, tomámo-la por empréstimo
dos nossos filhos”
Especificações Técnicas para Obras de Estradas e Pontes

ÍNDICE

SÉRIE 1000 GENERALIDADES

1100 Definições e Termos 1100-1


1200 Requisitos e Disposições Gerais 1200-1
1300 Estabelecimento do Empreiteiro no Local da Obra e Obrigações Gerais 1300-1
1400 Habitação, Escritórios e Laboratórios para o Pessoal da Fiscalização no Local da Obra
1400-1
1500 Acomodação de Tráfego 1500-1
1600 Transporte a “Mais” (Overhaul) 1600-1
1700 Desmatação E Limpeza 1700-1

SÉRIE 2000 DRENAGEM

2100 Orgãos (dispositivos) de drenagem 2100-1


2200 Passagens hidráulicas pré – fabricadas 2200-1
2300 Lancis em betão, valetas de lancil em betão, descidas de água, revestimentos em betão para
canais abertos 2300-1
2400 Lancis de bordadura em aterro, de asfalto e de betão 2400-1
2500 Enrocamento, alvenaria de pedra e protecção contra erosão 2500-1
2600 Gabiões 2600-1

SÉRIE 3000 MOVIMENTO DE TERRAS E CAMADAS DE PAVIMENTO EM CASCALHO


(MATERIAL GRANULAR NATURAL) E EM AGREGADO BRITADO

3100 Materiais de empréstimo 3100-1


3200 Selecção, amontoamento e desagregação de materiais de câmaras de empréstimo e de cortes
(escavações), colocação e compactação das camadas de material granular (cascalho) 3200-1
3300 Movimento de terras (Terraplenagens) 3300-1
3400 Camadas de pavimento em material granular 3400-1
3500 Estabilização 3500-1
3600 Base em agregado britado 3600-1
3700 Base em macadame hidráulico 3700-1

1000
3800 Escarificação de camadas de pavimento existentes 3800-1

SÉRIE 4000 PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS BETUMINOSOS

4100 Rega de impregnação 4100-1


4200 Base e revestimento em asfalto (mistura betuminosa) 4200-1
4300 Materiais e requisitos gerais para selagens 4300-1
4400 Revestimentos superficiais simples 4400-1
4500 Revestimentos superficiais duplos 4500-1
4600 Revestimento superficial simples com lama asfáltica (“Cape seal”) 4600-1
4700 Selagens com areia 4700-1
4800 Revestimento de tabuleiros de pontes 4800-1
4900 Tratamento (Reparação) de defeitos da superfície, tapamento de buracos e de deformações,
reparação de bordo partido e tapamento (selagem) de fissuras 4900-1

SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE ESTRADAS

5100 Marcas de distâncias 5100


5200 Guardas de segurança 5200
5300 Vedações 5300-1
5400 Sinalizações 5400-1
5500 Marcações de estrada 5500-1
5600 Barreiras de gado 5600-1
5700 Arranjos paisagísticos e colocação de plantas 5700-1
5800 Acabamentos de estradas e da reserva de estrada e tratamento de estradas velhas 5800-1
5900 Pinturas 5900-1

SÉRIE 6000 ESTRUTURAS

6100 Fundações para estruturas 6100-1


6200 Escoramentos, cofragens e acabamentos em betão 6200-1
6300 Armaduras de aço para estruturas 6300-1
6400 Betão para estruturas 6400-1
6500 Pré-esforço 6500-1

1000
6600 Betão sem finos, juntas, apoios, pinos para electrificação, parapeitos e drenagem de
estruturas 6600-1
6700 Trabalho estrutural em aço 6700-1
6800 Tolerâncias de construção para estruturas 6800-1

SÉRIE 7000 ENSAIOS E CONTROLO DE QUALIDADE

7100 Ensaios de materiais e qualidade de execução 7100-1


7200 Controlo de qualidade 7200-1

1000
SÉRIE 1000

GENERALIDADES

1100 Definições e Termos


1200 Requisitos e Disposições Gerais
1300 Estabelecimento do Empreiteiro no Local da Obra e Obrigações Gerais
1400 Habitação, Escritórios e Laboratórios para o Pessoal da Fiscalização no
Local da Obra
1500 Acomodação de Tráfego
1600 Transporte a “Mais” (Overhaul)
1700 Desmatação E Limpeza

1000
1000
SÉRIE 1000: GENERALIDADES 1139 DRENAGEM SUBTERRÂNEA
1140 FAIXA DE RODAGEM
SECÇÃO 1100: DEFINIÇÕES E TERMOS 1141 ORLA

CONTEÚDOS A não ser que seja inconsistente com o contexto, nestas


Especificações, os termos, palavras e expressões
1101 ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA) seguintes terão os significados que aqui lhes são
1102 REVESTIMENTO ASFÁLTICO (BETUMINOSO) atribuídos. As figuras 1 e 2 (no fim da Secção),
1103 BASE detalhando elementos do perfil transversal de uma estrada,
1104 ÁREA DE EMPRÉSTIMO deverão ser consultadas quando necessário.
1105 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO
1106 PONTE
1107 PLATAFORMA 1101 ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA)
1108 VALA OU DIQUE DE CRISTA
1109 AQUEDUTO
1110 CORTE (ESCAVAÇÃO) Mistura, em proporções pré-determinadas, de agregado,
1111 EXCESSO DE MATERIAL SUPERFICIAL fíler e ligante betuminoso, preparada fora da estrada e
1112 ATERRO normalmente aplicada por meio de uma máquina
1113 CONDIÇÕES GERAIS DE CONTRATO pavimentadora.
1114 RASANTE
1115 MÓDULO DE GRANULOMETRIA (GM)
1116 VALETAS/VALAS DE DRENAGEM DE SAÍDA 1102 REVESTIMENTO EM ASFALTO (MISTURA
E DE ENTRADA BETUMINOSA)
1117 VIA
1118 LOTE
1119 SEPARADOR Camada (ou camadas) de asfalto construída (s) sobre a
1120 VALETA EM SEPARADOR base e, em alguns casos, sobre as bermas.
1121 SANJA E DIQUE DA SANJA
1122 CAMADAS DO PAVIMENTO
1123 CAMADA PIONEIRA 1103 BASE
1124 ESPECIFICAÇÕES DO PROJECTO
1125 FUNDAÇÃO DA ESTRADA
1126 PRISMA DA ESTRADA Camada de material construída em cima da sub-base, ou
1127 RESERVA DA ESTRADA na ausência desta, sobre o leito do pavimento (camada
1128 PASSAGENS DE CILINDRO de material seleccionado). A base pode estender-se para
1129 SELAGEM além da faixa de rodagem.
1130 LEITO DO PAVIMENTO (CAMADA DE
MATERIAL SELECCIONADO)
1131 SERVIÇOS 1104 ÁREA DE EMPRÉSTIMO
1132 VALETA (DE PLATAFORMA) LATERAL
1133 BERMA
1134 LIMITE DA BERMA Área dentro de limites definidos, aprovada com o
1135 ESTABILIZAÇÃO propósito de obtenção de material de empréstimo. A
1136 TALUDE depressão escavada na área de empréstimo designa-se
1137 MATERIAL SOBRANTE câmara de empréstimo.
1138 SUB-BASE

1100 - 1
Estrutura, diferente de uma ponte, que proporciona uma
1105 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO abertura debaixo da plataforma ou do separador para
drenagem ou outros fins.

Qualquer cascalho, areia, solo, rocha, pedra ou cinza


obtidos de áreas de empréstimo, depósitos de entulho ou 1110 CORTE
outras fontes que não a escavação dentro dos limites do
prisma da estrada e que é usado na execução dos
Trabalhos. Não incluirá agregado britado ou areia obtidos Corte designa todas as escavações do prisma da estrada,
de fontes comerciais. incluindo valetas (de plataforma) laterais, escavações para
intersecções, nós de ligação e, onde classificadas como
corte, escavações para canais abertos.
1106 PONTE
1111 EXCESSO DE MATERIAL SUPERFICIAL

Estrutura edificada sobre uma depressão, rio, curso de


água, linha férrea, estrada ou outro obstáculo, para Material superficial no interior de uma área de empréstimo
suportar tráfego motorizado, ferroviário, pedestre ou outro que não é necessário ou é inapropriado para uso em
tipo de tráfego ou serviços, e tendo um comprimento igual construção.
ou maior do que 6 metros, medido entre as faces dos
encontros ao longo do eixo da estrada, ao nível da base
do tabuleiro, com a ressalva que as estruturas “estrada 1112 ATERRO
sobre linha férrea” e “linha férrea sobre estrada” são
sempre classificadas como pontes.
Porção do prisma da estrada constituída por material
importado aprovado que assenta sobre a fundação da
1107 PLATAFORMA estrada e é limitada pelos taludes laterais, mostrados nos
perfis transversais tipo nos Desenhos desenvolvendo-se
para baixo e para fora do limite (“breakpoint”) da berma
Superfície normalmente utilizada por veículos e que exterior e sobre a qual o leito do pavimento, a sub-base,
consiste numa ou diversas vias de trânsito contíguas, a base, as bermas e, no caso de plataformas duplas, o
incluindo vias auxiliares e bermas. separador devem ser construídos. Material importado (de
empréstimo) para substituir material inapropriado da
fundação da estrada será também classificado como
1108 VALA OU DIQUE DE CRISTA aterro.

Vala ou dique longitudinal fora do prisma da estada, para 1113 CONDIÇÕES GERAIS DE CONTRATO
desviar água que de outro modo escoaria em direcção ao
prisma da estrada.
Edição apropriada das Condições Gerais de Contrato
publicadas pela Autoridade de Estradas (Autoridade
1109 AQUEDUTO Rodoviária) para a qual o Contrato está a ser executado,
juntamente com quaisquer Condições Especiais de
Contrato que dele façam parte.

1100 - 2
1114 RASANTE

Área ente as duas faixas de rodagem de uma plataforma


A rasante é uma linha de referência nos Desenhos dos dupla, excluindo as bermas interiores.
perfis longitudinais da estrada, indicando a intervalos
regulares as cotas de acordo com as quais a estrada deve
ser construída. A rasante pode estar referida à estrada 1120 VALETA DE (ou EM) SEPARADOR
construída, base ou qualquer outra camada e pode indicar
as cotas ao longo do eixo da plataforma ou de qualquer
posição definida no perfil transversal da estrada. Valeta longitudinal situada entre as bermas interiores de
uma plataforma dupla.

1115 MÓDULO DE GRANULOMETRIA


1121 SANJA E DIQUE DE SANJA

As percentagens acumuladas, em massa, de material de


uma amostra representativa de agregado, cascalho ou Valeta construída obliquamente ao eixo da estrada, para
solo, retidas nos peneiros de 2,00 mm, 0,425 mm e de escoar a água da valeta (de plataforma) lateral. A sanja
0,075 mm, divididas por 100. inclui normalmente um dique da sanja colocado
transversalmente à valeta (de plataforma) lateral.

1116 VALETAS/VALAS DE ENTRADA E DE SAÍDA


1122 CAMADAS DE PAVIMENTO

Canais conduzindo para ou descarregando de aquedutos,


colectores de águas pluviais ou pontes pequenas. As camadas superiores da estrada, compreendendo o leito
do pavimento (camadas seleccionadas), sub-base, base
ou camada de desgaste em cascalho, e as camadas da
1117 VIA berma.

Parte da faixa de rodagem prevista para uma fila simples 1123 CAMADA PIONEIRA
de tráfego numa direcção, a qual é normalmente marcada
como tal por marcas rodoviárias.
Uma camada inicial construída sobre uma fundação fraca,
em que se usa material seleccionado para proporcionar
1118 LOTE uma plataforma estável para a construção das camadas
subsequentes.

Porção quantificável de trabalho ou de quantidade de


material que é avaliada como uma unidade para fins de 1124 ESPECIFICAÇÕES DE PROJECTO
controlo de qualidade e seleccionada para representar o
material ou o trabalho produzido essencialmente pelo
mesmo processo e com os mesmos materiais. Especificações relativas a um projecto específico, que
fazem parte integrante dos documentos do Contrato para
esse projecto, e que contêm especificações suplementares
1119 SEPARADOR e/ou alterações às Especificações Padrão.

1100 - 3
1125 FUNDAÇÃO DA ESTRADA 1130 LEITO DO PAVIMENTO

O material natural in situ, sobre o qual o aterro, ou na A camada ou camadas inferiores do pavimento,
ausência de aterro, quaisquer camadas do pavimento construída(s) directamente sobre o aterro, ou, em alguns
devem ser construídas. casos, sobre a fundação da estrada. Poderá incluir
material da fundação compactado in situ.

1126 PRISMA DA ESTRADA


1131 SERVIÇOS

A porção da construção da estrada incluída entre a cota


do terreno original e os limites exteriores dos taludes de Cabos, tubos ou outras estruturas para providenciar, entre
cortes, aterros e valetas (de plataforma) laterais. Não outros, ligações para electricidade, telefone e telégrafo,
incluirá o leito do pavimento (camada seleccionada), sub- água, esgotos, etc.
base, base, revestimento, bermas ou fundação da estrada.

1132 VALETA (DE PLATAFORMA*) LATERAL


1127 RESERVA DA ESTRADA

Canal aberto longitudinal situado adjacente a e no fundo


Toda a área incluída entre os limites anunciados para uma de taludes de corte ou aterro.
estrada.
*Nota de tradução: a valeta exterior claramente associada
à plataforma da estrada tem, em Portugal, a designação
1128 PASSAGENS DE CILINDRO de ‘valeta de plataforma lateral’. Diferentes autores
designam uma valeta construída junto ao pé de um talude
de aterro, a qual pode ser dissociada da plataforma da
A não ser que especificado de outro modo nestas estrada, por ‘valeta de pé de talude’.
Especificações ou nas Especificações de Projecto,
considerar-se-á que uma área recebeu uma passagem de
cilindro quando um cilindro passou uma vez sobre essa 1133 BERMA
área. As passagens adicionais, feitas apenas como
resultado da sopreposição nominal para assegurar
cobertura total, não serão tidas em conta. (a) Quando referida como superfície: a área entre o bordo
exterior da faixa de rodagem e o limite da berma.

1129 SELAGEM (b) Quando referida como uma camada do pavimento: a


camada superior do pavimento localizada entre o bordo
exterior da base e o limite da berma.
Aplicação de uma ou mais camadas de ligante betuminoso
com ou sem camadas de agregado britado ou areia em
sucessivas camadas na plataforma, bermas ou qualquer 1134 LIMITE DA BERMA (“shoulder breakpoint”)
outra camada compactada na qual tem lugar movimento
de tráfego.

1100 - 4
Linha ao longo da qual se intersectam os planos 1139 SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA
prolongados da berma e do talude do aterro. Este bordo é
normalmente arredondado a um raio pré-determinado.
Conjunto de tubos de drenagem do sub-solo (incluindo
algum material permeável) construído para intersectar e
1135 ESTABILIZAÇÃO remover água subterrânea.

Tratamento dos materiais usados na construção da 1140 FAIXA DE RODAGEM


fundação da estrada, aterro ou camadas do pavimento
através da adição de um ligante tal como cal ou cimento
Portland ou a modificação mecânica do material através A porção da plataforma que inclui as diferentes vias de
da adição de um ligante de solo ou de um ligante trânsito e vias auxiliares mas exclui as bermas.
betuminoso. Asfalto e betão não serão considerados como
materiais que tenham sido estabilizados.
1141 ORLA

1136 DECLIVE**
Área entre o bordo exterior do prisma da estrada e o
limite da reserva da estrada.
A não ser que estabelecido de outro modo, o declive é
dado pelo quociente da diferença de cotas entre quaisquer
dois pontos e a distância horizontal entre eles.

Este quociente também pode ser expresso em


percentagem.

** “Slope” na versão inglesa. De notar que “slope” pode


ser traduzido para português como declive (caso presente)
ou como talude.

1137 MATERIAL SOBRANTE

Material resultante das operações de construção e que


não é utilizado para fins de construção.

1138 SUB-BASE

Camada de material no topo do leito do pavimento


(camadas seleccionadas) ou do aterro e abaixo da base e
das bermas.

1100 - 5
1226 MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE VALAS E DE
SÉRIE 1000: CONSIDERAÇÕES GERAIS ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES
1227 REUNIÕES MENSAIS NO LOCAL DA OBRA
SECÇÃO 1200 REQUISITOS E DISPOSIÇÕES 1228 DISPOSIÇÕES LEGAIS
GERAIS 1229 LIMPEZA FINAL

ÍNDICE 1216 ÂMBITO

1201 ÂMBITO
1202 SERVIÇOS Esta Secção abrange questões relacionadas com o
1203 INTERSECÇÕES RODOVIÁRIAS Contrato no seu todo. As definições, frases ou termos que
1204 PROGRAMA DE TRABALHOS de outra forma seria necessário repetir em outras secções
1205 MÃO-DE-OBRA E CONTROLO DE QUALIDADE das Especificações estão igualmente abrangidos por
1206 IMPLANTAÇÃO DA OBRA E PROTECÇÃO DE cláusulas na presente Secção. As questões abrangidas
MARCOS pelas Condições Gerais do Contrato não se encontram
1207 AVISOS, SINAIS E ANÚNCIOS repetidas na presente Secção, excepto onde necessário
1208 MEDIÇÕES para fornecer informações mais detalhadas.
1209 PAGAMENTO
1210 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA OBRA
1211 TRÁFEGO SOBRE CAMADAS DE PAVIMENTO 1202 SERVIÇOS
CONCLUÍDAS
1212 PROJECTOS E OFERTAS ALTERNATIVOS
1213 VARIAÇÕES DAS TAXAS NOMINAIS DE O presente Contrato poderá incluir certos trabalhos
APLICAÇÃO OU DAS PROPORÇÕES NOMINAIS relacionados com a deslocação e reposição de serviços
DE MISTURA ESPECIFICADAS existentes que possam ser afectados pela execução das
1214 ACTIVIDADES DO EMPREITEIRO Obras.
RELACIONADAS COM BENS FORA DA
RESERVA DA ESTRADA E COM SERVIÇOS O Dono da Obra fornecerá, nos documentos do Contrato,
DESLOCADOS, DANIFICADOS OU ALTERADOS informações relativas à localização de serviços públicos ou
1215 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIDO A outros existentes, embora ele não aceite responsabilidade
PRECIPITAÇÃO ANORMAL pela precisão dessas informações.
1216 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO DONO DA
OBRA O Empreiteiro verificará e determinará no local da obra as
1217 PROTECÇÃO DAS OBRAS E REQUISITOS A posições de quaisquer serviços indicadas nos Desenhos.
SEREM CUMPRIDOS ANTES DO INÍCIO DA Isto será feito por meio de inspecções visuais, utilizando
CONSTRUÇÃO DE NOVOS TRABALHOS SOBRE aparelhos de detecção, e por meio de escavações para se
TRABALHOS CONCLUÍDOS pôr a descoberto a posição do serviço em pontos críticos.
1218 TRABALHOS DE REPARAÇÃO Isto será igualmente feito nos locais onde nos Desenhos
1219 ÁGUA não estejam indicados serviços, mas em que, todavia, se
1220 MEDIÇÕES E TOLERÂNCIAS AUTORIZADAS acredita existirem. As posições de todos os serviços assim
1221 DESENHOS FORNECIDOS PELO EMPREITEIRO detectados serão cuidadosamente marcadas e depois
1222 USO DE EXPLOSIVOS assinaladas nos Desenhos. Tais serviços serão então
1223 OBRAS SOBRE, POR CIMA, SOB OU ADJACENTES A definidos como serviços conhecidos. O Empreiteiro tomará
LINHAS FÉRREAS todas as precauções razoáveis para não danificar os
1224 A ENTREGA DA RESERVA DA ESTRADA serviços durante as buscas, recaindo sobre si o ónus da
1225 ESTRADAS PARA TRANSPORTE DE MATERIAIS prova de que, na eventualidade de serem causados danos

1200 - 1
a tais serviços no decurso dessas mesmas buscas, não foi Sempre que sejam encontrados serviços que interfiram
por culpa sua que os referidos serviços foram danificados. com a execução das Obras e que necessitem de ser
deslocados e recolocados, o Empreiteiro aconselhará a
O Empreiteiro será responsável por quaisquer danos por Fiscalização, a qual determinará a extensão de trabalhos,
ele causados a serviços conhecidos, salvo se ele puder caso os haja, a serem executados pelo Empreiteiro para
provar que tomou todas as precauções acima remover, recolocar e reinstalar ou proteger tais serviços.
mencionadas e que os danos foram, no entanto, causados
porque a posição do serviço conhecido se havia desviado Quaisquer trabalhos que devam ser executados pelo
em mais de um metro da posição que poderia ser Empreiteiro para proteger, remover e repor serviços, os
razoavelmente deduzida a partir das investigações por ele quais não foram considerados nos documentos do
efectuadas. Contrato, ou para os quais não existam preços unitários
apropriados propostos, serão classificados como trabalhos
O Empreiteiro tomará todas as precauções razoáveis para adicionais tal como previsto nas Condições Gerais do
proteger os serviços existentes durante a construção e Contrato.
durante a mudança de tais serviços. Nos casos em que
as medidas de protecção envolverem a construção de O Empreiteiro trabalhará em estreita colaboração com
obras permanentes, o Empreiteiro executará os trabalhos Proprietários privados ou autoridades públicas no controlo
de acordo com as instruções da Fiscalização, e os de serviços que tenham de ser protegidos, removidos ou
pagamentos serão efectuados tal como previsto nas recolocados. Os detalhes referentes ao estado das
Especificações do Projecto. negociações concluídas entre o Dono da Obra e o
Proprietário no momento da apresentação das propostas,
Todos os tubos, cabos, condutas ou quaisquer outros tipos relativamente ao momento em que o Proprietário está
de serviços conhecidos, de qualquer natureza, danificados preparado para iniciar a mudança de tais serviços, ou se
como resultado das operações do Empreiteiro serão exige ou autoriza o Empreiteiro a iniciar a mudança dos
prontamente reparados e repostos por ele ou pela serviços, bem como a duração de tais operações, serão
Autoridade competente, tudo isso a expensas do indicados nos documentos do concurso ou serão postos à
Empreiteiro e a contento da Fiscalização. disposição dos concorrentes. Se os Proprietários dos
serviços se recusarem a cooperar com o Empreiteiro de
Nos locais em que devam ser executados trabalhos nas forma razoável no que respeita à protecção ou mudança
proximidades de linhas de energia eléctrica aéreas, o de serviços que lhes pertençam, o Empreiteiro remeterá o
Empreiteiro assegurará que todas as pessoas que assunto para a Fiscalização.
trabalhem nessas áreas estejam cientes da distância
relativamente grande a que a electricidade de alta tensão Ao detalhar o seu programa de trabalhos, tal como
pode fazer “curto-circuito” com a terra quando gruas ou mencionado na cláusula relevante das Condições Gerais
outras grandes massas de aço, se encontrem nas do Contrato, o Empreiteiro deverá, em consulta com a
proximidades de linhas de energia eléctrica. Ao Fiscalização, indicar de forma clara quando é que (se)
Empreiteiro será exigido que trabalhe para além das propõe iniciar e concluir a mudança de cada serviço ou
tolerâncias indicadas na norma BS162, a qual fornece quando é que necessitará que o Dono da Obra inicie e
tolerâncias seguras para as várias tensões. conclua a mudança de cada serviço. Se, posteriormente,
devido a atrasos por parte do Dono da Obra ou do
Deverá ficar claramente entendido que, em certos casos, Proprietário do serviço a ser mudado, se tornar impossível
os serviços existentes só poderão ser transferidos depois cumprir o programa de trabalhos, este será devidamente
de o Empreiteiro ter avançado o suficiente ou ter concluído alterado pelo Empreiteiro em consulta com a Fiscalização
certas secções das terraplanagens ou de determinadas de modo a limitar, dentro do possível, a extensão de
estruturas. quaisquer danos ou atrasos. Caso seja impossível limitar
na totalidade os danos ou atrasos resultantes das
alterações necessárias ao programa de trabalhos, o

1200 - 2
Empreiteiro será reembolsado de quaisquer custos
adicionais incorridos, ou de danos que tenha sofrido. A aprovação de qualquer programa pela Fiscalização não
terá nenhum significado contratual para além de manifestar
que a Fiscalização ficará satisfeita caso os trabalhos
1203 INTERSECÇÕES RODOVIÁRIAS sejam executados de acordo com esse programa e que o
Empreiteiro se compromete a executar os trabalhos de
acordo com esse mesmo programa. Essa aprovação
Salvo onde vier especificado em contrário, não serão também não limitará o direito da Fiscalização de instruir o
efectuados pagamentos adicionais – para além do Empreiteiro para alterar o programa, caso as
pagamento referente a itens diversos de trabalhos circunstâncias o exijam. O acima exposto não deverá ser
incluídos no presente Contrato – relacionados com a considerado como limitando o direito do Empreiteiro a
construção, em espaço confinado, de curvas, transições apresentar reclamações por danos ou a solicitar a
de saída (afunilamentos), cruzamentos do tipo “bellmouth” prorrogação do prazo, a que poderá estar justamente
(cruzamento em T, com simples alargamento da faixa do habilitado nos termos das Condições Gerais do Contrato
ramo de menor tráfego, sem ilhas direccionais para por atraso ou interrupção das suas actividades.
canalização do tráfego, mas eventualmente com ilha
separadora), ilhas (direccionais/separadoras), acessos a Caso o Dono da Obra solicite e o Empreiteiro se
propriedades agrícolas e outras Obras acessórias comprometa a acabar as Obras, no todo ou em parte,
respeitantes à construção e manutenção de intersecções e antes do prazo inicialmente exigido no Contrato, o
cruzamentos rodoviários. pagamento pela aceleração dos trabalhos só será
efectuado se previamente acordado por escrito e nos
Ao Empreiteiro será exigido que proporcione a fluência termos desse acordo.
segura e sem restrições de tráfego público em todas as
fases da construção e manutenção das referidas
intersecções e cruzamentos. 1205 EXECUÇÃO COMPETENTE DOS TRABALHOS E
CONTROLO DE QUALIDADE

1204 PROGRAMA DE TRABALHOS


Cabe ao Empreiteiro a responsabilidade de produzir
trabalho que cumpra, em qualidade e precisão dos
Caso o Empreiteiro se atrase com o programa por ele detalhes, todos os requisitos das Especificações Técnicas
entregue nos termos da cláusula relevante das Condições e dos Desenhos, devendo o Empreiteiro, a expensas suas,
Gerais do Contrato, programa esse aprovado pela instituir um sistema de controlo de qualidade e
Fiscalização, o Dono da Obra poderá, sem prejuízo dos providenciar pessoal experiente, nomeadamente
seus direitos nos termos da cláusula relevante das engenheiros, encarregados, topógrafos, técnicos de
Condições Gerais do Contrato, exigir que o Empreiteiro materiais, outros técnicos e demais pessoal técnico, bem
entregue, num prazo de sete dias a contar da data em como todos os meios de transporte, instrumentos e
que recebeu uma notificação nesse sentido, um programa equipamento para assegurar a supervisão adequada e o
revisto nos termos da presente Cláusula, o qual indica a controlo positivo das Obras em todas as ocasiões.
forma como o Empreiteiro se compromete a concluir as
Obras dentro do prazo exigido. Qualquer proposta do O Empreiteiro efectuará ou mandará efectuar ensaios de
programa revisto para acelerar o ritmo do progresso, será forma contínua e numa base regular, a fim de verificar as
acompanhada de passos positivos para aumentar a propriedades dos materiais naturais e dos materiais
produção através da disponibilização de mais e/ou melhor naturais processados, e de produtos manufacturados no
mão-de-obra e equipamento no local da obra, ou através local da obra, tais como betão e asfalto. Embora não seja
da utilização mais eficiente da mão-de-obra e exigido que o Empreiteiro efectue ensaios regulares em
equipamento disponíveis. quaisquer produtos produzidos comercialmente, tais como

1200 - 3
cimento, betume, aço e tubos, o Empreiteiro será relativamente a trabalhos de levantamento topográfico e
inteiramente responsável por quaisquer materiais ou implantação da obra.
equipamento defeituosos fornecidos por ele. Do mesmo
modo, a qualidade de todos os elementos das Obras será O Empreiteiro verificará as condições em que se
verificada numa base regular, de modo a assegurar encontram todas os marcos de referência e de nível,
conformidade com os requisitos especificados. devendo certificar-se de que os mesmos não foram tirados
do local e correspondem à posição e nível reais. Se os
A intensidade do controlo e dos ensaios a serem marcos tiverem sido destruídos, deslocados ou danificados
realizados pelo Empreiteiro nos termos destas obrigações antes de o local da obra ter sido entregue ao Empreiteiro,
não se encontra especificada, mas deverá ser adequada a Fiscalização tratará de instalar novos marcos. Um marco
para assegurar que se exerça um controlo apropriado. que tenha sido deslocado não poderá ser usado, a não
ser que a sua posição e nível reais tenham sido
Nos casos em que quaisquer materiais naturais ou redefinidos e os novos valores verificados pela
produtos feitos de materiais naturais sejam fornecidos, e Fiscalização.
no momento da conclusão de cada elemento dos trabalhos
de construção, o Empreiteiro efectuará o ensaio e a Onde um marco possa vir a ser removido durante as
verificação de tais materiais, produtos e/ou elementos operações de construção, o Empreiteiro colocará marcos
para efeitos de conformidade com os requisitos de referência apropriados em locais de onde não serão
especificados, e submeterá) os resultados à Fiscalização deslocados durante a construção. Nenhum marco poderá
para aprovação. Tal entrega incluirá todas as medições e ser tapado, deslocado ou destruído antes de terem sido
resultados dos ensaios efectuados pelo Empreiteiro, colocados marcos de referência precisos, e os detalhes
devendo dar prova adequada de conformidade com os das posições e níveis de tais marcos submetidos à
requisitos especificados. Fiscalização e aprovados por esta. Os marcos de
referência do Empreiteiro serão, pelo menos, da mesma
Não se estabelecem itens de pagamento específicos como qualidade e durabilidade dos marcos existentes.
compensação pelas obrigações acima mencionadas,
incluindo o fornecimento de todas as amostras entregues à O Empreiteiro submeterá à Fiscalização o método de
Fiscalização, a reparação dos locais de onde se extraíram implantação que se propõe utilizar. Para assegurar, sem
as amostras, e o fornecimento do pessoal bem como margem de dúvidas, que os elementos complexos da
equipamento de ensaio e instalações necessários, cuja estrada, tais como nós de ligação, estruturas e outras
compensação será incluída nos preços unitários propostos características importantes se encontram localizados
pelo Empreiteiro para os diversos itens de trabalho a que precisa e correctamente, o Empreiteiro verificará toda a
estas obrigações dizem respeito. implantação com recurso a um segundo método. A
Fiscalização poderá a qualquer altura solicitar ao
Chama-se ainda a atenção do Empreiteiro para as Empreiteiro que comprove que a sua implantação foi
disposições da Cláusula 7208 relativamente à instituição verificada de forma satisfatória.
de sistemas específicos de controlo de processos.
Nos casos em que o deslocamento ou a danificação de
marcos de propriedades ou de marcos de levantamentos
1206 IMPLANTAÇÃO DA OBRA E PROTECÇÃO DE trigonométricos sejam inevitáveis, o Empreiteiro notificará a
MARCOS Fiscalização atempadamente, de modo que esta possa
tratar de que tais marcos sejam devidamente referenciados
e posteriormente recolocados. O custo desse trabalho,
Chama-se a atenção do Empreiteiro para os requisitos da caso seja pago pelo Empreiteiro, será reembolsável como
cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato, trabalho adicional, tal como disposto nas Condições Gerais
devendo ele ainda cumprir todas as disposições legais do Contrato.

1200 - 4
Para efeitos da presente Cláusula e da cláusula relevante firma aprovada de letreiros, de acordo com os detalhes
das Condições Gerais do Contrato, qualquer marco feito indicados nos Desenhos.
em estaca de metal chumbada em betão e qualquer
marco de delimitação, quer seja chumbado em betão ou Esses sinais deverão ser erigidos o mais tardar até um
não, será considerado como um marco. As estacas de mês após o Empreiteiro ter tido acesso ao local da obra.
eixo não serão classificadas como marcos.
A Fiscalização terá o direito a determinar que qualquer
Para proteger os marcos, as vedações de delimitação da sinal, aviso ou anúncio seja mudado para uma melhor
reserva da estrada serão chanfradas nos cantos, de modo posição ou seja retirado do local das Obras, caso venha a
a evitar o uso de postes de canto na mesma posição que revelar-se insatisfatório, inconveniente ou perigosos para o
os marcos de propriedade ou de levantamentos público em geral.
trigonométricos, tudo isso tal como indicado nos
Desenhos. O Empreiteiro retirará todos os anúncios, avisos e sinais
ao ser emitido o certificado final de conclusão.
O Empreiteiro garantirá o controlo preciso do alinhamento
e do nível em todas as fases da construção.
Relativamente à estrada propriamente dita, o controlo será 1208 MEDIÇÕES
a intervalos de 20 m ou intervalos mais curtos, conforme
o que for determinado para curvas horizontais e verticais.
Onde necessário, e em particular ao se concluir o aterro e (a) Unidades de medição
a base, o Empreiteiro procederá à reposição de estacas Todos os trabalhos serão medidos de acordo com o
de alinhamento a intervalos suficientemente curtos, para Sistema Internacional (SI) de unidades métricas.
se determinar com precisão a posição dos bordos da base
e do revestimento e em particular dos lancis, guardas de
segurança e outros elementos rodoviários (b) Mapa de Quantidades
permanentemente visíveis.
As quantidades apresentadas no Mapa de Quantidades
A implantação dos trabalhos não será medida e paga constituem estimativas, sendo usadas para comparação
directamente, sendo a compensação pelo trabalho das propostas e para adjudicação do Contrato. Deve ficar
envolvido na implantação considerada como coberta pelos claramente entendido que apenas as quantidades reais de
preços unitários propostos e paga no âmbito dos diversos trabalho realizado ou de materiais fornecidos serão
itens incluídos no presente Contrato. medidas para pagamento, e que as quantidades previstas
no Mapa poderão ser aumentadas ou diminuídas, tal como
estipulado nas Condições Gerais do Contrato.
1207 AVISOS, SINAIS E ANÚNCIOS

(c) Medição dos trabalhos concluí dos


O Empreiteiro e os Subempreiteiros não edificarão
quaisquer sinais, avisos ou anúncios na Obra ao longo da Todas as distâncias ao longo do eixo central da estrada,
mesma ou no Estaleiro sem a aprovação por escrito da tal como indicado nos Desenhos, são distâncias
Fiscalização. horizontais, as quais serão usadas no cálculo de
quantidades de aterro e das camadas de pavimento para
Em cada um dos extremos da Obra, o Empreiteiro efeitos de pagamento. Todos os cortes transversais serão
fornecerá e colocará, como parte das suas obrigações ao obtidos num plano vertical.
abrigo da Secção 1300, e em locais aprovados, nos
pontos inicial e final dos Trabalhos, tabuletas bem Todos os materiais especificados para serem medidos
executadas e à prova de intempéries, pintadas por uma num veículo serão transportados em veículos de tipo e

1200 - 5
tamanho que permitam que o volume real possa ser O Empreiteiro aceitará o pagamento previsto no Contrato e
determinado de forma rápida e precisa. A não ser que representado pelos preços unitários por ele propostos no
todos os veículos possuam capacidade uniforme, cada um Mapa de Quantidades, como pagamento total pela
deles deverá ostentar um dístico de identificação execução e conclusão dos trabalhos como especificado,
claramente legível, indicando a sua capacidade específica pela aquisição, fornecimento, colocação e instalação de
aprovada. todos os materiais, pela procura e fornecimento de mão-
de-obra, supervisão, máquinas de construção, ferramentas
A quantidade de materiais betuminosos ou similares a e equipamento, pelos desperdícios, transporte,
serem pagos em volume serão medidos à temperatura de carregamento e descarregamento, manuseamento,
aplicação. manutenção, trabalhos temporários, ensaios, controlo de
qualidade, incluindo controlo de processos, despesas
As estruturas serão medidas por meio das linhas nítidas gerais, lucro, risco e outras obrigações e por todas as
indicadas nos Desenhos e incluirão quaisquer mudanças despesas imprevistas necessárias para a conclusão dos
ordenadas por escrito pela Fiscalização e, para efeitos de trabalhos e manutenção durante o período de manutenção.
pagamento, o volume calculado para as estruturas de
betão incluirá o volume das armaduras de aço e tubos O Empreiteiro deverá notar que o custo de todos os
com diâmetro até 150 mm. trabalhos e materiais para pormenores de construção em
pontes, por exemplo pequenas quantidades de materiais
de calafetagem e materiais de enchimento de juntas
1209 PAGAMENTO (excluindo juntas de dilatação), coberturas de varões de
ancoragem, etc., que não estejam indicados no Mapa de
Quantidades, estarão incluídos nos preços unitários
(a) Preços unitários contratuais propostos para o betão.

No cálculo do valor final do Contrato, o pagamento A presente Cláusula aplicar-se-á por inteiro a todos os
basear-se-á na quantidade real dos trabalhos autorizados itens de pagamento, excepto quando esses requisitos
realizados de acordo com as Especificações Técnicas e possam ser especificamente alterados caso a caso.
com os Desenhos. Serão aplicados os preços unitários
propostos, de acordo com as disposições das Condições
Gerais do Contrato, independentemente das quantidades (c) Significado de certas expressões em cláusulas
reais serem maiores ou menores do que as quantidades de pagamento
previstas.
(i) Aquisição e fornecimento... (material)
Nos casos em que nenhuma tarifa ou preço unitário tenha
sido proposto pelo concorrente para um item de Nos casos em que quaisquer das palavras “abastecer”,
pagamento no Mapa de Quantidades, entender-se-á que “adquirir”, “providenciar”, “aprovisionar” ou “fornecer
ele não exige qualquer compensação por esse trabalho. (material)” sejam usadas na descrição de um item de
Todavia, nos casos em que um item de pagamento pagamento, tal significará o fornecimento e entrega no
descrito nestas Especificações ou no Caderno de ponto de utilização de todos os materiais de qualquer tipo
Encargos não constar do Mapa de Quantidades, o necessários para o trabalho coberto pelo item de
Empreiteiro receberá, se necessário, compensação pagamento específico, incluindo todos os impostos, custos
razoável por tal trabalho, salvo se algo em contrário tiver de compra, reclamações, danos, direitos de exploração
sido determinado em outro local. (“royalties”) e custos de transporte envolvidos, mas
excluindo o “transporte a mais”. No caso de materiais de
empréstimo, pedra e areia, esses deverão também incluir
(b) Os preços unitários deverão ser inclusivos todas as negociações com os Proprietários em causa, a
escavação, produção, preparação, processamento, ensaio,

1200 - 6
transporte e entrega do material no ponto de utilização; a Estas descrições deverão ser lidas juntamente com as
construção, reparação, manutenção e reposição, após a Especificações e Desenhos relevantes, e o Empreiteiro
conclusão, de todas as estradas de acesso, bem como deverá, ao apresentar propostas, ter em conta que os
todos os trabalhos necessários para a abertura, utilização e seus preços unitários deverão incluir todos os aspectos tal
fecho de câmaras de empréstimo, salvo se cobertos por como especificado na Sub-cláusula (b) acima
quaisquer outros itens de pagamento do Mapa de mencionada.
Quantidades.

(ii) Aplicação de material (e) Materiais no local da obra

A frase “aplicação de material” significará a descarga, O pagamento nos termos da cláusula relevante das
espalhamento, adição, processamento, rega, mistura, Condições Gerais da Contrato para materiais no local da
regularização e compactação (onde especificado) do obra, que ainda não tenham sido incorporados nas Obras,
material nas camadas de pavimento, aterros e desvios, será calculado em 80% do respectivo preço de compra,
assim como a aquisição, fornecimento, aplicação e mistura ou, no caso de pedra britada, que não tenha sido
de água; a desagregação de material de tamanho comprada, mas produzida no local, em 80% de uma
demasiado grande, a remoção de material de dimensão estimativa justa do valor desse material.
demasiado grande que não puder ser desagregado,
correcção de superfícies ou camadas irregulares ou A Fiscalização poderá por seu exclusivo discernimento,
desniveladas, cuja espessura não obedece à permitir o pagamento ao abrigo de “materiais no local da
especificação, acabamento dentro das tolerâncias obra” relativamente a artigos tais como vigas pré-
especificadas, o tapamento de buracos de ensaio e a fabricadas produzidas e guardadas fora do local da obra,
manutenção dos trabalhos concluídos. No caso de desde que tenham sido concluídos, que se prove serem
camadas de mistura betuminosa e de selagens propriedade do Empreiteiro e que os artigos estejam
betuminosas, também significará o aquecimento e claramente marcados com o nome do Empreiteiro, o
pulverização do ligante, o espalhamento de agregado ou número do Contrato e outros pormenores, em
de misturas betuminosas, cilindramento, compactação, o conformidade com as instruções da Fiscalização.
acabamento dentro das tolerâncias especificadas e a
manutenção dos trabalhos concluídos.
(f) Itens apenas de preço unitário
A frase “aquisição, fornecimento e aplicação” significará
aquisição e fornecimento, para além da aplicação Em relação a um item do Mapa de Quantidades, para o
propriamente dita, tudo isso tal como aqui definido. qual não seja indicada a quantidade, mas seja necessário
apenas um preço unitário, o Empreiteiro incluirá um preço
unitário ou uma quantia, que constituirá o pagamento pelo
(d) Itens de pagamento trabalho que possa vir a ser executado nos termos desse
item. Utiliza-se um item “apenas de preço unitário” quando
As descrições ao abrigo dos itens de pagamento nas se estimar que pouco ou nenhum trabalho será necessário
diversas secções das Especificações, indicando o trabalho ao abrigo desse item, ou nos casos em que o item será
em relação ao qual serão concedidas tolerâncias nos considerado como alternativa de outro item em que seja
preços unitários propostos para os referidos itens de dada uma quantidade, ou para variações nas taxas de
pagamento, são para orientação do Empreiteiro e não aplicação ou de proporções de mistura nos termos da
repetem necessariamente todos os detalhes dos trabalhos Cláusula 1213.
e dos materiais necessários que se encontram descritos
nas Especificações. Só será pago trabalho ao abrigo de itens apenas de preço
unitário, se ele tiver sido executado nos termos de
instruções dadas por escrito pela Fiscalização.

1200 - 7
A não ser que algo tenha sido determinado em contrário
em outro local dos documentos do Contrato, um
1210 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA OBRA concorrente poderá, juntamente com a sua proposta para
os projectos originais contidos nos documentos do
Contrato, submeter propostas e projectos alternativos para
Será emitido um Certificado de Conclusão da Obra, nos consideração. Tais propostas e projectos alternativos
termos da cláusula relevante das Condições Gerais do estarão sujeitos às seguintes condições e requisitos.
Contrato apenas se os seguintes itens dos Trabalhos,
entre outros e conforme for aplicável, tiverem sido
devidamente concluídas: (a) Propostas

(a) a camada de desgaste de cascalho (material Apenas se considerará uma proposta ou projecto
granular), selagens, pavimento de asfalto ou de betão; alternativo se a proposta referente aos itens originais
(b) todas as estruturas de drenagem à superfície ou no incluir todos os preços e estiver completa.
subsolo;
(c) toda a vedação; Salvo se a proposta alternativa estipular o contrário,
(d) o acabamento de separadores e de taludes de cortes dever-se-á assumir que o período para conclusão das
e aterros; Obras será o mesmo do projecto original.
(e) todos os sinais rodoviários verticais e a sinalização
horizontal; Uma proposta ou projecto alternativo será submetido
(f) todas as guardas de segurança; juntamente com a proposta para os itens ou projecto
(g) todas as estruturas. original, caso contrário não será considerado aquando da
abertura das propostas.

1211 TRÁFEGO SOBRE CAMADAS DE PAVIMENTO Cálculos, desenhos e um Mapa de Quantidades


CONCLUÍDAS Modificado (tal como determinado daqui em diante)
relativamente a cada oferta ou projecto alternativo deverão
acompanhar a proposta de concurso alternativa.
O tráfego sobre estruturas ou camadas de pavimento de
uma estrada incompleta deverá, para além das restrições
especificadas em outro local, ser limitado a equipamento (b) Códigos de projecto
necessário à sua construção, sob condição de que, o
tráfego para transporte de materiais sobre camadas de Os projectos alternativos serão executados estritamente de
pavimento seja, dentro do possível, limitado ao mínimo acordo com os códigos de projecto apropriados e as
mediante o uso de estradas de construção e desvios. prescrições do Dono da Obra. As cópias de tais códigos e
directivas estarão disponíveis para consulta no escritório
O tráfego sobre estruturas ou sobre a estrada concluída da Fiscalização, mas cabe ao Empreiteiro a
será restringido à carga máxima por eixo permitida nos responsabilidade de assegurar que cumpre os requisitos
termos das disposições legais. Quaisquer danos causados de projecto do Dono da Obra.
pelo tráfego do Empreiteiro em estruturas ou camadas
concluídas serão reparados à sua própria custa.
(c) Cálculos preliminares

1212 PROPOSTAS E PROJECTOS ALTERNATIVOS Os cálculos preliminares para um projecto alternativo serão
submetidos com a proposta. Tais cálculos fornecerão
detalhes adequados de modo a permitir uma avaliação da
eficiência geral do projecto e dos seus principais

1200 - 8
elementos, bem como do grau em que as prescrições e fundamentada dos projectos alternativos, isso poderá
códigos do projecto do Dono da Obra estão a ser significar que tais projectos alternativos deixarão de ser
cumpridos. Os cálculos deverão ser claros e estar numa considerados. Porém, o Dono da Obra reserva-se o direito
sequência lógica, devendo reflectir claramente todos os de convidar o proponente para submeter cálculos e
pressupostos ou hipóteses do projecto. desenhos adicionais, consoante o que for necessário. Se
esses detalhes adicionais não forem submetidos no prazo
de dez dias após o pedido ter sido formulado,
(d) Desenhos preliminares possivelmente os projectos alternativos não voltarão a ser
tomados em consideração.
Os desenhos preliminares dos projectos alternativos
também serão submetidos com a proposta. Estes
desenhos deverão incluir plantas, alçados, e cortes (g) Adjudicação preliminar de projectos alternativos
adequados, devendo ilustrar claramente a eficiência do
projecto e dos seus elementos principais. As A Fiscalização efectuará uma minuciosa análise preliminar
profundidades da fundação e outros elementos de quaisquer projectos alternativos para verificação do
dependentes das condições de fundação deverão, se cumprimento dos requisitos especificados pelo Dono da
aplicável, estar de acordo com os pormenores da Obra. Caso se detectem quaisquer erros ou aspectos não
fundação que constam do documento do Contrato. satisfatórios, a Fiscalização poderá conceder ao
Empreiteiro a oportunidade de os rectificar dentro de um
Os Desenhos para projectos alternativos serão preparados período a ser determinado por ela. Todavia, é de salientar
de acordo com as disposições da Cláusula 1221. que a análise preliminar do projecto e da proposta,
efectuada pela Fiscalização, dada a sua própria natureza,
não pode ser abrangente, e a este respeito não se pode
(e) Quantidades dar qualquer garantia de que todos os erros cometidos
pelo Empreiteiro serão de facto detectados. Qualquer
Cada oferta alternativa será acompanhada de um Mapa de correcção desses erros será feita mantendo-se o preço da
Quantidades Modificado e orçamentado, compilado de proposta do Empreiteiro e, onde necessário, o Mapa de
acordo com as Especificações Padrão, na medida do Quantidades orçamentado para o projecto alternativo, será
aplicável, e que ilustre claramente a forma como os conformemente ajustado.
preços referentes ao Mapa de Quantidades original
deixaram de vigorar ou foram alterados. Para além do
Mapa de Quantidades, será fornecido um conjunto de (h) Aceitação do projecto alternativo
cálculos para ilustrar a forma como se determinaram as
quantidades. Todos os pressupostos ou hipóteses O Empreiteiro deverá notar que a aceitação de uma
relativamente às condições da fundação ou outros factores proposta, que inclua projectos alternativos, significará que
que determinarão as quantidades serão clara e tais projectos foram apenas aprovados em princípio. Se os
manifestamente assinalados por meio de sublinhados ou cálculos, desenhos e detalhes finais não obedecerem aos
cores, indicando-se também se as hipóteses se basearam requisitos especificados, os referidos projectos alternativos
ou não em informações fornecidas nos documentos do poderão ser rejeitados, salvo se devidamente emendados
Contrato (com as necessárias referências). pelo Empreiteiro de modo a serem aceitáveis para a
Fiscalização.

(f) Outros detalhes


(i) Desenhos e cálculos finais e o Mapa de
Caso a Fiscalização constate que os cálculos e desenhos Quantidades orçamentado
submetidos para projectos alternativos não estão
suficientemente completos para uma adjudicação

1200 - 9
Caso uma proposta com um projecto alternativo tenha sido necessário para assegurar que a estrutura respeite todos
aceite, o Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização, para os requisitos especificados.
aprovação, até três meses antes da data em que tenciona
iniciar a construção desse projecto, um conjunto completo
de desenhos de trabalho, os cálculos detalhados e um (k) Pagamentos de projectos alternativos
Mapa de Quantidades completo. O Mapa de Quantidades
basear-se-á no Mapa de Quantidades preliminar, mas com Os pagamentos referentes a projectos alternativos basear-
os necessários ajustamentos das quantidades e preços, se-ão na versão final aprovada do Mapa de Quantidades
mantendo-se o preço proposto para o projecto alternativo. e nos preços unitários para esses projectos. O valor global
por um projecto alternativo permanecerá fixa, sendo
No prazo de seis semanas após a recepção dos itens constituída pela quantia final pagável ao Empreiteiro
atrás referidos, a Fiscalização indicará que desenhos, relativamente a esse projecto, exceptuando-se apenas os
cálculos, quantidades, preços e outros dados são ou não desvios resultantes de:
aceitáveis para si, fornecendo as razões para tal. O
Empreiteiro submeterá então atempadamente à (i) condições de fundação que diferem das condições de
Fiscalização, para aprovação, quaisquer desenhos e outros fundação indicadas nos documentos do Contrato, ou
dados modificados, podendo para tal dispor de duas relativamente a hipóteses relacionadas com as condições
semanas. Qualquer atraso resultante do facto de os dados de fundação mencionadas pelo Empreiteiro na sua
emendados não cumprirem os requisitos, será da proposta e aceites pela Fiscalização;
responsabilidade do Empreiteiro.
(ii) alterações não resultantes de quaisquer erros ou
Não se poderá começar qualquer trabalho que venha a falhas do Empreiteiro, mas sim de modificações solicitadas
ser afectado por um projecto alternativo, salvo se os pela Fiscalização.
Desenhos, Mapa de Quantidades e os preços para esse
projecto alternativo tiverem sido aprovados. Caso o
Empreiteiro não modifique quaisquer desenhos, cálculos, (l) Custo de verificação de projectos alternativos
quantidades, preços ou quaisquer outros detalhes a
contento da Fiscalização, o projecto alternativo será Na sua proposta referente a cada projecto alternativo, o
rejeitado e o projecto original construído pela mesma Empreiteiro incluirá um item para cobrir o custo de
quantia que tenha sido proposta para o projecto verificação do respectivo projecto. Este item será 5% da
alternativo. quantia proposta para o projecto, sem qualquer ajuste de
preço nos termos da cláusula relevante das Condições
Gerais do Contrato em consideração, e a quantia será
(j) Responsabilidade pelo projecto alternativo pagável à Fiscalização, apenas mediante uma autorização
emitida pelo Dono da Obra.
A aprovação de um projecto pela Fiscalização não ilibará
de forma alguma o Empreiteiro da sua responsabilidade
em elaborar um projecto que obedeça em todos os (m) Propostas alternativas
aspectos a todos os requisitos especificados e que seja
adequado para o fim pretendido. No presente contexto, ofertas alternativas significará
ofertas não relacionadas com uma estrutura, como uma
Se, posteriormente, se verificar, durante a construção ou ponte, a qual requer uma análise estrutural abrangente.
durante o período de manutenção, que o projecto não No essencial, trata-se de ofertas quanto ao uso de outros
respeita os requisitos especificados, apenas o Empreiteiro materiais, programas de construção, itinerários alternativos,
será responsável por qualquer dano daí resultante, e ele etc. Neste caso, continuarão ainda a vigorar as
deverá, por conta própria, efectuar todo o trabalho disposições da Cláusula 1212, exceptuando-se os casos
em que o Empreiteiro, em consulta com o Dono da Obra,

1200 - 10
possa concordar em alterar ou eliminar certas disposições, ou de proporção de mistura usada, contanto que isso não
dependendo da natureza da oferta, mas sujeito a um exceda a taxa de aplicação ou de proporção de mistura
prévio acordo por escrito com o Dono da Obra. prescrita, mais uma certa tolerância permitida na taxa de
aplicação ou de proporção de mistura. Se a taxa real de
aplicação ou de proporção de mistura exceder a taxa ou
1213 VARIAÇÃO DAS TAXAS NOMINAIS DE proporção prescritas, o pagamento basear-se-á na taxa
APLICAÇÃO ESPECIFICADAS OU DAS prescrita de aplicação ou de proporção de mistura mais
PROPORÇÕES NOMINAIS DE MISTURA qualquer tolerância permitida. Se a taxa real de aplicação
ou de proporção de mistura for inferior à taxa prescrita de
aplicação ou da proporção de mistura ordenada, o
As diversas secções destas Especificações Técnicas pagamento basear-se-á na taxa real de aplicação ou de
estabelecem taxas nominais de aplicação ou de proporção de mistura, independentemente de qualquer
proporções nominais de mistura para materiais tais como tolerância permitida. Não obstante o acima enunciado, a
materiais betuminosos, agregados, fíleres, agentes Fiscalização terá o pleno direito de rejeitar obras que não
estabilizantes, tinta e outros materiais afins. Os tenham sido construídas de acordo com as Especificações
concorrentes deverão basear as suas propostas nestas ou com as taxas de aplicação ou de proporções de
taxas nominais de aplicação e de proporções de mistura. mistura por ela recomendadas.

Nos casos em que se especificarem essas taxas nominais O Dono da Obra será reembolsado por quaisquer
de aplicação ou de proporções de mistura, há cláusulas decréscimos nas taxas especificadas de aplicação ou de
sobre os desvios nas quantidades de materiais como proporções de mistura pelo mesmo preço unitário por
consequência das taxas de aplicação ou de proporções de unidade de medição que o proposto pelo Empreiteiro
mistura recomendadas pela Fiscalização em cada caso relativamente a materiais adicionais necessários como
particular, tendo em conta os materiais disponíveis e as resultado de um aumento nas taxas de aplicação ou de
condições no local. proporções de mistura.

Nos casos em que as taxas reais de aplicação ou as


proporções de mistura usadas nas Obras variarem em 1214 ACTIVIDADES DO EMPREITEIRO
relação às taxas nominais e às proporções de mistura RELACIONADAS COM PROPRIEDADE FORA DA
especificadas, será feito um ajuste de compensação: RESERVA DA ESTRADA E COM SERVIÇOS
DESLOCADOS, DANIFICADOS OU ALTERADOS
(a) como pagamento ao Empreiteiro a respeito de
qualquer aumento autorizado de quantidades que excedam
as especificadas, nos casos em que tal aumento tenha (a) O Empreiteiro exercerá quaisquer direitos que lhe
sido ordenado por escrito pela Fiscalização; possam ser cedidos por uma Autoridade nos termos de
quaisquer disposições legais para efeitos de execução do
ou Contrato, na condição de:

(b) como reembolso ao Dono da Obra relativamente ao (i) o Empreiteiro cumprir estritamente os requisitos de
decréscimo em quantidades que sejam inferiores às tais disposições legais, particularmente no que se refere a
especificadas, independentemente de o decréscimo questões relacionadas com avisos a dar ao Dono da Obra
resultar de um decréscimo autorizado nas taxas de ou com consultas a manter com o mesmo;
aplicação ou nas proporções de mistura, ou de reduções
não autorizadas por parte do Empreiteiro. (ii) ser firmado por escrito, em cada caso, um acordo
com a Fiscalização relativamente aos pormenores das
O pagamento por uma taxa de aplicação ou de proporção acções propostas pelo Empreiteiro, antes que os direitos
de mistura prescrita basear-se-á na taxa real de aplicação deste sejam exercidos nos termos das disposições legais.

1200 - 11
(d) Ao concluir as suas operações, o Empreiteiro
(b) O Empreiteiro deverá enunciar por escrito todos os deverá obter, do Proprietário em questão, uma declaração
acordos com os Donos de propriedades fora da reserva por escrito comprovando que:
da estrada ou de serviços dentro ou fora da reserva da
estrada, no tocante às seguintes questões: (i) o Empreiteiro cumpriu as suas obrigações ao
abrigo de qualquer acordo por escrito ou, na falta de um
(i) A localização, dimensão e uso de câmaras de tal acordo,
empréstimo, estradas para transporte de materiais,
estradas para fins de construção e desvios fora da reserva (ii) o Proprietário recebeu por inteiro a compensação
da estrada. a que tem direito e que também se sente satisfeito com o
facto de toda a propriedade ocupada, incluindo câmaras
(ii) Compensação, se aplicável, por terrenos ou de empréstimo, estradas para o transporte de materiais e
materiais tomados ou por terrenos temporariamente estradas para fins de construção , ter sido reposta de
utilizados ou ocupados. forma apropriada e se encontrar em condições
satisfatórias.
(iii) A reposição de bens ocupados, utilizados,
danificados ou destruídos, ou compensação pelos mesmos Relativamente aos serviços que tenham sido deslocados,
em vez da sua reposição. alterados, danificados ou sob qualquer forma afectados, o
Empreiteiro deverá igualmente obter uma declaração por
(iv) O procedimento referente à deslocação de escrito do Proprietário de que esses serviços foram
serviços e detalhes sobre como e quando isso será feito. recebidos em condições satisfatórias.

(v) Qualquer questão semelhante directamente Todas essas declarações serão assinadas, datadas e
relacionada com as actividades do Empreiteiro ou entregues à Fiscalização.
respeitantes a bens ou serviços privados.
(e) Se o Empreiteiro desejar fazer uso de terras fora
Esses acordos serão assinados por todas as partes da área concedida pelo Dono da Obra para armazenar ou
interessadas e entregues à Fiscalização. guardar material ou equipamento necessário para a
construção de Obras permanentes, tal será sujeito ao
Nos casos em que o Empreiteiro não puder obter o seguinte:
acordo do Proprietário por escrito, ele remeterá a questão
à Fiscalização, fornecendo-lhe os detalhes, por escrito, de (i) Que a Fiscalização aprove qualquer área
qualquer acordo verbal feito. seleccionada para esse fim.

(c) Nos casos em que, para além de qualquer acordo (ii) Que tais terrenos estejam fisicamente separados
com o Dono de qualquer propriedade, em relação à qual de quaisquer equipamentos ou actividades de produção, e
haverá acesso ou ocupação temporária, ou de qualquer apropriadamente vedados.
serviço a ser deslocado, se entende ou exige que o
Empreiteiro deverá avisar o Proprietário imediatamente (iii) Que a área utilizada para o fim acima mencionado
antes de, efectivamente, entrar ou ocupara propriedade seja submetida a levantamento e, nos casos em que os
privada ou deslocar o serviço, esse aviso será terrenos não pertençam ao Empreiteiro, ele deverá
devidamente entregue por escrito, devendo ser enviada à celebrar um contrato de arrendamento com o respectivo
Fiscalização uma cópia do mesmo, juntamente com a Proprietário referente ao período total em que tais terrenos
confirmação da sua recepção. serão usados para esse mesmo fim, contrato esse que
estipulará que o Proprietário não terá quaisquer direitos a
quaisquer materiais amontoados ou armazenados nos

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referidos terrenos durante a vigência do contrato de
arrendamento. Os símbolos terão os seguintes significados:

(iv) Que marcos de referência apropriados e V = Extensão do prazo em dias do calendário,


permanentes, aprovados pela Fiscalização, sejam relativamente ao mês de calendário em
colocados junto à área, a expensas do Empreiteiro, para consideração.
uso pela Fiscalização tendo em vista, caso seja aplicável,
a obtenção de cortes transversais para a determinação de Nw = Número real de dias durante o mês de calendário
quantidades. em que se registou uma precipitação de Y mm
ou mais.
(v) Que apenas os materiais utilizados para este
contrato serão armazenados em tais terrenos. Rw = Precipitação real em mm relativamente ao mês de
calendário em consideração.

1215 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIDO A Nn = Número médio de dias no mês de calendário


PRECIPITAÇÃO ANORMAL relevante, calculado a partir dos registos de
precipitação fornecidos pelas Especificações do
Projecto, em que se registou uma precipitação de
A prorrogação ou extensão do prazo nos termos da Y mm ou mais.
cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato,
relativamente a precipitação anormal, será determinada de Rn = precipitação média em mm para o mês de
acordo com o Método 1 adiante indicado, salvo se as calendário, calculado a partir dos registos de
Especificações do Projecto determinarem que seja usado o precipitação fornecidos pelas Especificações do
Método 2. Projecto

A extensão máxima do prazo, que será considerada X = 20, salvo indicação em contrário nas Especificações
relativamente a um dado período, será o número de dias do Projecto.
úteis no período em causa, nos quais os trabalhos
poderão ser executados de acordo com as disposições da Y = 10, salvo indicação em contrário nas Especificações
cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato. do Projecto

A extensão total do prazo será a soma algébrica dos


(a) Método 1 (Fórmula de precipitação) totais mensais para o período em consideração. Mas se o
total geral for negativo, o prazo para conclusão não será
De acordo com este método, a extensão do prazo será reduzido por causa de precipitação anormal. A extensão
calculada separadamente para cada mês de calendário ou do prazo relativamente a partes de um mês será calculada
parte do mesmo, segundo a fórmula adiante indicada. A proporcionalmente aos valores de Nn e Rn utilizados.
extensão será calculada para a totalidade do período de
conclusão do Contrato, incluindo quaisquer prorrogações O factor (Nw - Nn) será considerado como representando
do mesmo que possam ter sido concedidas: uma estimativa razoável para variações do número médio
de dias durante os quais a precipitação excede Y mm. O
V = (Nw - Nn) + (Rw - Rn) factor (Rw - Rn) ÷ X será considerado como
x representando uma estimativa razoável para variações da
média referente ao número de dias em que a precipitação
Se qualquer valor de V for negativo e o seu valor absoluto não excede Y mm, embora as condições de chuva tenham
exceder Nn, considerar-se-á V como sendo igual a menos impedido ou perturbado os trabalhos. Esta fórmula não
Nn. toma em conta quaisquer danos causados por cheias, os

1200 - 13
quais poderão causar atrasos adicionais ou concomitantes,
devendo ser tratados em separado relativamente à 1216 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO DONO DA
extensão do prazo. OBRA

Serão efectuadas medições precisas de precipitação, num


local adequado da obra, devendo o Empreiteiro, por sua Certas informações contidas nos documentos do Contrato
própria conta, tomar todas as precauções necessárias para ou fornecidas em separado são prestadas de boa-fé mas,
assegurar que os pluviómetros não sejam alvo de nas circunstâncias respeitantes ao tipo de informações
interferência por parte de pessoas não autorizadas. fornecidas, não poderá dar-se nenhuma garantia de que
todas as informações são necessariamente correctas ou
As Especificações do Projecto fornecerão informação representativas das condições in situ.
respeitante aos registos de precipitação existentes, caso
se encontrem disponíveis em estação pluviométrica Isto aplica-se mais concretamente a todos os ensaios de
apropriada próximo do local da obra, juntamente com os solos, mapeamento de solos, resultados de perfurações,
cálculos de extensões de prazos referentes a anos levantamentos geofísicos, relatórios geológicos,
anteriores em conformidade com a fórmula acima indicada. informações sobre câmaras de empréstimo, levantamentos
e relatórios sobre materiais, e informações similares, cuja
Se não houver registos apropriados de precipitação precisão está necessariamente sujeita às limitações dos
disponíveis, a referida fórmula não se aplicará. ensaios, das amostragens, da variação natural de
materiais ou de formações sob investigação e do grau de
certeza com que se podem tirar conclusões de quaisquer
(b) Método 2 (Método do Caminho Crí tico) investigações efectuadas. Isso aplica-se ainda a qualquer
diagrama de utilização de materiais fornecido, dado que o
Nos casos em que o Método do Caminho Crítico vier diagrama poderá estar sujeito a grandes alterações
especificado nas Especificações do Projecto para a durante o andamento dos trabalhos, dependendo das
determinação da prorrogação do prazo resultante de condições do local da obra.
precipitação anormal, ele será aplicado da seguinte forma:
O Dono da Obra não aceitará qualquer responsabilidade
(i) Um atraso causado por condições climatéricas pela exactidão das informações fornecidas ou por
severas será considerado como tal apenas se, na opinião quaisquer danos resultantes, directos ou indirectos, caso
da Fiscalização, houver uma paragem no andamento de se venha a verificar, no decurso do Contrato, que as
um ou mais itens de trabalho no caminho crítico do informações fornecidas são incorrectas ou não
programa de trabalhos do Empreiteiro. Apenas se terão representativas.
em conta os atrasos referentes a dias úteis (com base
numa semana de trabalho de cinco dias) para a extensão Qualquer confiança depositada pelo Empreiteiro nessas
do prazo, mas o Empreiteiro deverá considerar no seu informações será por risco próprio.
programa de trabalho um atraso esperado de “n” dias
úteis causado por tempo chuvoso normal, em relação ao Não obstante o acima exposto, o Dono da Obra aceitará
qual não beneficiará de nenhuma extensão do prazo. O responsabilidade pela exactidão do seguinte:
valor de “n” deverá constar nas Especificações do
Projecto. (a) Quaisquer carotes de rocha a serem supostamente
colhidas de furos de ensaios de perfuração designados.
(ii) A extensão do prazo durante dias úteis será
concedida em função do grau em que os atrasos reais, tal (b) Informações visuais evidentes a partir da
como acima definido, excederem o número de “n” dias inspecção de poços de prospecção abertos.
úteis mencionado nas Especificações do Projecto.

1200 - 14
(c) Apenas os resultados de quaisquer ensaios sobre
solos no eixo da estrada, áreas de empréstimo ou outros (c) Taludes em aterro e em escavação deverão ser
ensaios de solos fornecidos nos Desenhos ou mapas que imediatamente reparados, sempre que danificados por
façam parte dos documentos do Contrato. água superficial. Nos casos em que ocorra erosão em
aterros elevados, os taludes serão reparados mediante
cortes, de modo a formarem-se banquetas, e pela
1217 PROTECÇÃO DAS OBRAS E REQUISITOS A compactação mecânica da reposição do aterro às
SEREM CUMPRIDOS ANTES DO INÍCIO DA densidades especificadas, utilizando equipamento ligeiro
EXECUÇÃO DE NOVOS TRABALHOS SOBRE apropriado.
TRABALHOS CONCLUÍDOS
(d) As escavações para tubos de drenagem,
aquedutos, condutas de serviço e estruturas similares
As obrigações gerais do Empreiteiro nos termos da deverão ser devidamente protegidas contra a possível
cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato entrada de água na ocorrência de chuvas torrenciais.
incluirão, entre outros, o seguinte:
(e) Todas as camadas concluídas deverão ser
(a) A execução de trabalhos temporários de drenagem protegidas e mantidas até que a camada seguinte seja
tais como valetas, canais abertos, diques, etc., e o construída. A manutenção incluirá reparações imediatas de
fornecimento e operação temporária de bombas e quaisquer danos ou defeitos que possam ocorrer, e será
equipamentos afins que possam ser necessários para a repetida sempre que necessário, a fim de se manter a
adequada protecção, drenagem e remoção de água de camada continuamente intacta e em bom estado.
Obras e Obras temporárias. Isto será feito adicionalmente
a quaisquer trabalhos de drenagem permanentes (f) Antes que qualquer camada executada seja
especificados e executados, para além de quaisquer impregnada ou uma camada posterior seja construída
trabalhos de drenagem temporários, pagos especificamente sobre esta, quaisquer danos causados à camada existente
em separado tal como nos casos de desvios. serão reparados, de modo que, após a reparação ou
reconstrução, se necessário, ela corresponda, sob todos
(b) Não se deverá permitir que o material em câmaras os aspectos, aos requisitos especificados para essa
de empréstimo fique excessivamente húmido, todas as mesma camada. Todos os trabalhos de reparação,
camadas executadas deverão ser devidamente drenadas, excepto reparações de pequenos danos superficiais, serão
amontoamentos de materiais sobre camadas concluídas apresentados à Fiscalização para inspecção antes de
não deverão impedir a drenagem superficial ou formar serem executados.
poças de água sob ou à sua volta, e todas as
componentes das Obras deverão estar protegidas contra a A camada previamente construída deverá ser
erosão causada por cheias e pela chuva. cuidadosamente limpa mediante a remoção de todos os
materiais estranhos antes da construção de uma camada
Não poderá espalhar-se material sobre uma camada que subsequente ou da aplicação de uma rega de
se encontre tão húmida que possa resultar no perigo de impregnação, de um revestimento superficial ou outro
causar quaisquer danos à camada durante a compactação revestimento. Em particular, no caso de todos os trabalhos
de uma camada posterior, ou aquando da abertura ao com materiais betuminosos, a camada existente deverá
tráfego. ser cuidadosamente varrida e toda a sujidade, argila, lama
e outros materiais nocivos completamente removidos.
Nos casos em que o material for espalhado sobre a Onde necessário, a superfície deverá ser pulverizada com
estrada, o Empreiteiro assegurará que, durante os água antes, durante e após ter sido varrida de forma a se
períodos de chuva, aquele terá um bom declive transversal retirarem todos os materiais estranhos.
e uma ligeira compactação à superfície, de modo a
facilitar o escoamento durante a estação chuvosa.

1200 - 15
O trabalho realizado como parte das obrigações acima (i) Nos casos em que um talude em corte tenha sido
enunciadas não será medido nem pago separadamente, e escavado em excesso ou cortado de forma insuficiente,
o seu custo estará incluído nos preços unitários propostos não será normalmente permitido o reenchimento e o
para os diversos itens de trabalho que necessitam de talude no seu todo poderá ter de ser novamente
protecção, e nos itens referentes ao estabelecimento do regularizado, de forma a obter-se um talude uniforme.
Empreiteiro no local da obra, tal como especificado na
Secção 1300. (ii) Quando o fundo de um corte tiver sido feito a uma
profundidade demasiada, será normalmente necessário um
reenchimento e recompactação com cascalho (material
1218 TRABALHOS DE REPARAÇÃO granular) seleccionado no caso de escavação de solo ou
cascalho, e com agregado britado ou pedra de tamanho
apropriado, no caso de escavações em material rijo. Serão
Quando se constatar, mediante exame pela Fiscalização, tomadas todas as medidas necessárias para se drenar a
que qualquer parte dos Trabalhos, ou qualquer água subterrânea que se possa ter acumulado em
equipamento ou material não corresponde aos requisitos, secções submetidas a reenchimento ou reposição).
ou que em qualquer altura antes da aceitação final se
encontre danificado, de tal forma que já não obedeça aos (iii) As larguras excessivas dos aterros terão de ser
requisitos das Especificações Técnicas, a Fiscalização regularizadas por meio de corte.
poderá ordenar a sua completa remoção e substituição, a
expensas do Empreiteiro, por trabalhos, equipamento ou (iv) Onde a erosão tenha danificado a superfície dos
materiais satisfatórios, ou então ela poderá permitir que o cortes ou dos aterros, os danos deverão ser reparados
Empreiteiro aplique medidas de reparação, de modo a mediante reenchimento (reposição) com material
corrigir quaisquer defeitos ou danos. As medidas de apropriado, e regularizados de novo. Nos casos mais
reparação realmente tomadas serão em todas as ocasiões sérios, os taludes poderão ter de ser cortados, mediante a
da inteira iniciativa, risco e conta do Empreiteiro, mas formação de banquetas, reenchidos e compactados ao
sujeitas à aprovação da Fiscalização no que se refere aos grau de compactação exigido com equipamento ligeiro
respectivos detalhes. apropriado, sendo depois novamente regularizados.

Em particular, as medidas de reparação assegurarão a


plena conformidade com os requisitos das Especificações (b) Estabilização
Técnicas do produto final, não deverão fazer perigar ou
danificar quaisquer outras partes dos trabalhos, e deverão Quaisquer secções que não cumpram os requisitos
ser cuidadosamente controladas e submetidas à especificados, ou que fiquem danificadas numa extensão
Fiscalização para verificação quando concluídas, ou em tal, que necessitem de ser demolidas e recompactadas,
qualquer fase intermédia, quando considerado necessário. terão de voltar a ser estabilizadas com o tipo e quantidade
de agente estabilizante indicado pela Fiscalização. A
Para orientação do Empreiteiro, são fornecidas adiante Fiscalização poderá igualmente ordenar que a camada
indicações quanto ao que será normalmente exigido nos seja totalmente removida e substituída por material fresco
casos mais comuns de defeitos ou danos, mas de forma a ser estabilizado.
nenhuma será a Fiscalização obrigada a aceitar ou
aprovar as medidas a seguir enunciadas, visto que as
medidas de reparação reais serão ditadas pelas (c) Defeitos localizados em camadas do
circunstâncias de cada caso específico. pavimento

(a) Terraplenagens Nos casos em que sejam tomadas medidas de reparação


visando corrigir defeitos localizados, a largura da área a
ser reparada por máquinas será a necessária para

1200 - 16
acomodar toda a largura das máquinas usadas, devendo deverá ser salubre e potável, a contento das Autoridades
ser de comprimento razoável a fim de assegurar o Sanitárias da zona. Todas as fontes de água usadas
funcionamento eficiente do equipamento. A profundidade a serão aprovadas pela Fiscalização. Ao descarregar e
que o material tiver de ser removido dependerá do desviar água, o Empreiteiro deverá evitar a inundação ou
respectivo tipo. Cascalho deverá ter que ser escavado até danificação de outras Obras ou serviços, erosão e
a uma profundidade de pelo menos 75 mm e agregado poluição de cursos de água.
britado necessitará normalmente de ser removido em toda
a sua profundidade. Normalmente, o material betuminoso
(asfáltico) necessitará de ser removido em toda a sua 1220 MEDIÇÕES E TOLERÂNCIAS AUTORIZADAS
profundidade.

Os trabalhos especificados nas diversas secções das


(d) Betão presentes Especificações Técnicas obedecerão às
tolerâncias dimensionais e outras especificadas em cada
Normalmente, os trabalhos em betão exigirão o corte e a caso. Onde não se especifiquem quaisquer tolerâncias, a
remoção completa de quaisquer secções enfraquecidas ou qualidade da execução deverá estar de acordo com as
com vazios, e a sua correcção mediante o uso de colas boas práticas normais. Não se estipula que as tolerâncias
especiais do tipo epoxy, para ligar o betão fresco ao betão especificadas no seu todo estarão disponíveis
antigo. As fissuras, nos casos em que seja permitida a independentemente de cada uma delas, chamando-se a
sua permanência, serão injectadas com compostos de atenção do Empreiteiro de que o uso liberal ou completo
epoxy apropriados, devendo ser obtidas carotes de ensaio de uma ou mais das tolerâncias poderá impedi-lo do uso
por meio de perfuração, para testar a eficiência do integral ou parcial das tolerâncias referentes a outros
processo de injecção. aspectos dos trabalhos. Isto aplica-se particularmente no
que se refere às tolerâncias dos níveis (cotas) de
camadas e aos requisitos afins respeitantes à espessura
1219 ÁGUA das camadas.

Na descrição de certos itens de pagamento, onde se


O Empreiteiro deverá ele próprio organizar todos os afirma que as quantidades serão determinadas a partir das
preparativos para adquirir, transportar, armazenar, distribuir dimensões autorizadas, isto significará as dimensões tal
e aplicar a água necessária para a construção das Obras como especificadas ou mostradas nos Desenhos ou, se
e para todas as casas, laboratórios e oficinas. Ele deverá alteradas, tal como finalmente instruído pela Fiscalização,
assumir todos os preparativos, incluindo tubos e sem que se especifiquem quaisquer concessões
contadores para ligação à conduta adutora de água local, relativamente a tolerâncias. Se, por conseguinte, as obras
e o aprovisionamento de bombas, tanques de forem construídas de acordo com as dimensões
armazenagem e o transporte de água onde necessário, o autorizadas, mais ou menos quaisquer tolerâncias
pagamento de todas as taxas e custos de água e a concedidas, as quantidades basear-se-ão nas dimensões
remoção satisfatória de todos esses preparativos e autorizadas, independentemente das dimensões reais, com
aprovisionamentos ao se concluírem as Obras. Não se as quais as obras são construídas.
fará nenhum pagamento directo pelo fornecimento de
água, cujo custo será incluído nos preços unitários Nos casos em que os trabalhos não sejam executados de
propostos para os diversos itens de trabalho em que seja acordo com as dimensões autorizadas, mais ou menos
necessária água. quaisquer tolerâncias concedidas, a Fiscalização poderá,
no entanto, por sua exclusiva decisão, aceitar os trabalhos
Apenas se usará água limpa, livre de concentrações para pagamento. Em tais casos, não será feito nenhum
indesejáveis de sais nocivos e outros materiais. A água pagamento a respeito de quantidades de trabalho ou de
fornecida a todos os escritórios, laboratórios e casas material em excesso daqueles que foram calculados com

1200 - 17
base nas dimensões autorizadas, e onde as dimensões semanas, dependendo das circunstâncias, para revisão
reais sejam inferiores às dimensões autorizadas, menos dos desenhos concluídos.
quaisquer tolerâncias concedidas, as quantidades para
pagamento basear-se-ão nas dimensões reais tal como Não será efectuado qualquer pagamento directo para
construídas. projecto, preparação e apresentação de Desenhos,
devendo todos os custos ser incluídos nos preços unitários
propostos para os itens de pagamento relevantes, tal
1221 DESENHOS FORNECIDOS PELO EMPREITEIRO como estipulado na Mapa de Quantidades. O custo de
revisão de projecto/desenhos será por conta do
Empreiteiro.
Nos casos em que ao Empreiteiro for exigido que prepare
quaisquer desenhos para os fins deste Contrato, os
mesmos deverão ser preparados tal como adiante 1222 USO DE EXPLOSIVOS
especificado e de acordo com quaisquer outros requisitos
especificados pela Fiscalização.
De uma maneira geral, o Empreiteiro será autorizado a
O Empreiteiro receberá uma folha normal de desenho em usar explosivos para quebrar rochas e material rijo durante
poliéster transparente e um mapa das armaduras que a escavação, para a demolição de estruturas existentes, e
serão usados como matrizes de todos os desenhos por si para os demais fins para os quais possam normalmente
preparados e entregues à Fiscalização para consideração. ser necessários, sujeito às seguintes condições:

O Empreiteiro submeterá à Fiscalização para aprovação (a) A Fiscalização terá o direito de proibir o uso de
uma impressão em poliéster transparente, com 0,05 mm explosivos nos casos em que, na sua opinião, o risco de
de espessura, de cada desenho por si preparado. O grau ferimento em pessoas ou danos em propriedade ou
de detalhe e qualidade da impressão será o mesmo dos estruturas adjacentes for muito elevado. Uma tal medida
Desenhos fornecidos ao Empreiteiro nos termos do por parte da Fiscalização não habilitará o Empreiteiro a
Contrato. qualquer pagamento adicional por ter de recorrer a outros
métodos menos económicos de demolição, salvo se
Os Desenhos serão compilados na língua oficial do disposto em contrário no Caderno de Encargos
Contrato, devendo cumprir em todos os aspectos os (Especificações do Projecto) ou no Mapa de Quantidades.
requisitos do Dono da Obra.
(b) As disposições da Secção 3300 deverão ser
Os Desenhos aceites deverão constituir uma parte cumpridas.
integrante dos documentos do Contrato, e nenhum
desenho não aceite e assinado será autorizado no local (c) As disposições legais referentes ao uso de
das Obras para fins de construção e/ou para o fabrico de explosivos e as exigências do Inspector de Explosivos ou
qualquer item. Não obstante a aprovação e/ou aceitação equivalente serão estritamente observadas.
e assinatura dos Desenhos, o Empreiteiro assumirá plena
responsabilidade por todos os detalhes, discrepâncias, (d) O Empreiteiro deverá, à sua própria custa, fazer
omissões, erros, etc. relativamente aos ditos Desenhos, os preparativos para o fornecimento, transporte,
assim como pelas respectivas consequências. armazenamento e uso de explosivos.

O Empreiteiro submeterá apenas os Desenhos (e) Antes de se realizar qualquer detonação, o


completamente concluídos, de acordo com a presente Empreiteiro, juntamente com a Fiscalização, examinará e
especificação, e não terá direito a reclamações por atrasos medirá quaisquer prédios, casas ou estruturas nas
resultantes da apresentação de desenhos incompletos. A proximidades das detonações propostas, e determinará e
Fiscalização necessitará de um período de quatro a oito registará, juntamente com o respectivo Proprietário, a

1200 - 18
dimensão de quaisquer fissuras ou danos que possam 1224 A ENTREGA DA ÁREA DE RESERVA DA
existir antes das operações de detonação terem início. O ESTRADA
Empreiteiro será responsável pela reparação, à sua própria
custa, de qualquer dano adicional causado a essas casas,
prédios ou estruturas que resulte das operações de A área de reserva da estrada será entregue ao
detonação. Empreiteiro para a construção, sujeita às condições que
possam vir especificadas no Caderno de Encargos no que
(f) Onde houver perigo considerável de danos em se refere a questões tais como a sequência em que as
linhas de energia ou telefónicas ou em serviços secções serão entregues e tenham de ser concluídas, o
subterrâneos ou outros, ou em qualquer outra propriedade, comprimento total máximo de desvios que será permitido
o Empreiteiro adaptará de forma apropriada o seu método ter em operação em qualquer altura, e quaisquer outras
de detonação e o tamanho das cargas explosivas, e questões relacionadas com o uso e ocupação da área de
deverá tomar medidas adequadas de protecção, tais como reserva da estrada pelo Empreiteiro.
a cobertura das detonações, de modo a limitar tanto
quanto possível o risco de danos.
1225 ESTRADAS PARA TRANSPORTE DE MATERIAIS
(g) A Fiscalização deverá, vinte e quatro horas antes
de cada operação de detonação ser levada a cabo, ser
informada sobre as mesmas, por escrito, salvo se O Empreiteiro submeterá à Fiscalização, para aprovação,
acordado de outro modo com a Fiscalização. os detalhes completos de quaisquer estradas para
transporte de materiais e trabalhos de construção que se
proponha executar. Tais detalhes serão submetidos com
1223 OBRAS SOBRE, POR CIMA, SOB OU bastante antecedência, de modo a dar à Fiscalização
ADJACENTES A LINHAS FÉRREAS tempo suficiente para investigar as respectivas
implicações. As estradas para transporte de materiais não
poderão ser construídas sem a prévia aprovação do
Todos os trabalhos realizados sobre, por cima, sob ou Engenheiro, devendo ser em número mínimo,
adjacentes a linhas férreas serão executados estritamente especialmente em áreas onde o seu impacto ambiental
de acordo com a última edição das Especificações possa ser grave.
Técnicas da Autoridade Ferroviária competente, cuja cópia
será normalmente incluída nas Especificações do Projecto.
Nos casos em que tal cópia não tiver sido incluída nas 1226 MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE VALAS E DE
Especificações do Projecto ou quando a cópia que conste ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES
das referidas Especificações tenha sido alterada ou
substituída por outra, o Empreiteiro obterá a última edição,
a qual deverá ser guardada no local da obra antes do Onde forem necessárias escavações de valas ou de
início de qualquer trabalho desta natureza. fundações abaixo da cota da escavação global para o
prisma da estrada, a profundidade da escavação das valas
Chama-se a atenção, em particular, para os requisitos ou fundações deverá ser medida a partir da cota do
contidos nas Especificações Técnicas quanto à aprovação terreno após a conclusão da escavação global do prisma
que deve ser obtida junto da Autoridade Ferroviária para a da estrada, salvo se a Fiscalização achar que a
permissão de trabalho ou de ocupação de suas escavação das valas ou fundações a partir da cota do
propriedades e para a aprovação de planos de terreno original ou de qualquer outra cota inferior é
escoramentos e cofragens. inevitável. Onde as valas forem escavadas de acordo com
o método de aterro no prisma da estrada concluído ou
parcialmente concluído, a profundidade da escavação será
medida a partir das cotas indicadas pela Fiscalização ao

1200 - 19
Empreiteiro para começo das escavações de valas. O todos os edifícios provisórios, equipamento e entulho. Ele
Empreiteiro deverá assegurar que obtém essas instruções deverá nivelar e regularizar com precisão todo o material
atempadamente e, quando necessário, submeterá escavado que seja excedentário para as necessidades. O
propostas à Fiscalização para aprovação. local da obra deverá ser deixado no seu todo em estado
limpo e bem acabado e a contento da Fiscalização.

1227 REUNIÕES MENSAIS NO LOCAL DA OBRA Não serão efectuados pagamentos separados por
quaisquer trabalhos constantes da presente cláusula, e os
custos serão considerados como incluídos nos preços
O Empreiteiro, ou o seu representante autorizado, unitários dos itens relevantes indicados no Mapa de
participará em reuniões mensais no local da obra com Quantidades.
representantes do Dono da Obra e da Fiscalização em
datas e horas a serem determinadas pelo Dono da Obra.
Tais reuniões realizar-se-ão com o objectivo de se avaliar
o progresso do Contrato e para se discutirem questões
com este relacionadas e que qualquer das partes
representadas poderá querer levantar. Essas reuniões não
se destinam a discutir questões respeitantes à normal
implementação quotidiana do Contrato.

Todos os meses o Empreiteiro deverá tirar fotografias a


cores, e de ângulos a serem escolhidos pela Fiscalização,
mostrando a progressão das Obras. O número exigido de
fotografias consta das Especificações Especiais. Cópias de
200x150 mm de cada fotografia, juntamente com os
negativos, serão entregues à Fiscalização. Cada fotografia
deverá ser numerada e entregue com uma informação
indicando os locais, a data em que foram tiradas e uma
breve descrição ou título das fotografias.

1228 DISPOSIÇÕES LEGAIS

O Empreiteiro deverá estar ao par das últimas


promulgações, disposições e regulamentos de todos os
organismos legislativos e estatutários, e, em todos os
aspectos e em todas ocasiões, cumprirá tais
promulgações, disposições e regulamentos no que respeita
à execução do Contrato.

1229 LIMPEZA FINAL

Ao concluir cada secção das Obras, o Empreiteiro


procederá à limpeza do local da obra, e à remoção de

1200 - 20
vedações e outras estruturas temporárias serão retirados e
SÉRIE 1000 : GERAL o local do estaleiro será restaurado para ficar nas
condições originais, deixando-o limpo e em ordem.
SECÇÃO 1300 ESTABELECIMENTO DO
EMPREITEIRO NO LOCAL DA
OBRA E OBRIGAÇÕES GERAIS (b) Manutenção durante a construção

Durante a construção, os estaleiros do Empreiteiro, as


ÍNDICE habitações do pessoal e outras instalações serão mantidas
limpas e em ordem.
1301 ÂMBITO
1302 REQUISITOS GERAIS (c) Requisitos legais e contratuais e
1303 PAGAMENTO responsabilidade perante o público

O Empreiteiro dará os passos necessários para cumprir as


1301 ÂMBITO Obrigações Gerais do Contrato, em particular no que se
refere aos seguros e garantias necessários, e as suas
obrigações gerais perante o público e o Dono da Obra. O
A presente Secção cobre o estabelecimento da Empreiteiro cumprirá todos os regulamentos dos
representação do Empreiteiro, estaleiro e equipamento de organismos estatutários.
construção no local da obra e a sua remoção após a
conclusão do contrato. Abrange igualmente o pagamento
por determinadas obrigações gerais, riscos e 1303 PAGAMENTO
responsabilidades e itens gerais de custo não abrangidos
em outras secções.
Item Unidade

1302 REQUISITOS GERAIS 13.01 As obrigações gerais do Empreiteiro:

(a) Estaleiros, equipamento de construção e (a) Obrigações fixas ………………………... valor global
meios para a realização de ensaios
(b) Obrigações relacionadas com
O Empreiteiro estabelecerá os seus estaleiros, escritórios, valor ……………………………………………..valor global
armazéns, oficinas e meios para a realização de ensaios
no local da obra. A localização exacta desses meios será (c) Obrigações relacionadas com
previamente aprovada pela Fiscalização. Será igualmente prazos ……………………………………………………mês
proporcionado alojamento, instalações sanitárias e outras
para o pessoal da obra, consoante o que for exigido, e o O pagamento de valores globais, propostas nos termos
padrão do alojamento e a localização de todas as dos Sub-itens (a), (b) e a prestação mensal referente ao
instalações obedecerão aos requisitos das respectivas Sub-item (c) incluirão, no que se refere ao conjunto dos
autoridades e da Fiscalização. três Sub-itens, a compensação total por todos os
encargos do Empreiteiro respeitantes aos seguintes itens,
Antes do início da construção, o Empreiteiro deverá designados colectivamente como as “Obrigações Gerais do
transferir todo o equipamento de construção e pessoal Empreiteiro”.
para o local da obra. Ao concluírem-se os trabalhos e
após ter sido recebida aprovação por escrito da (i) Estabelecimento e manutenção da sua
Fiscalização, todo o equipamento de construção, edifícios, representação, estaleiros, alojamentos e equipamento de

1300 - 1
construção no local da obra e a sua remoção após a (2) A segunda prestação, 35% do valor global, será
conclusão do contrato. paga quando o valor do trabalho executado atingir metade
da quantia proposta, excluindo contingências e ajustes do
(ii) Cumprimento dos requisitos das Condições Gerais preço nos termos das Condições Gerais do Contrato.
do Contrato e da Secção 1200, incluindo a efectivação de
seguros e o fornecimento das garantias exigidas. (3) A terceira e última prestação, 15% do valor global,
será paga quando as Obras tiverem sido concluídas e o
(iii) Todas as despesas gerais referentes ao local da Empreiteiro tiver cumprido todos os requisitos da presente
obra e escritórios, lucro, custos de financiamento, riscos, Secção.
responsabilidades legais e contratuais e outros custos e
obrigações de natureza preliminar ou geral, que não sejam Antes de se efectuar qualquer pagamento ao abrigo do
especificamente medidos para pagamento ao abrigo de presente Sub-item, o Empreiteiro deverá convencer a
quaisquer outros itens de pagamento. Fiscalização de que instalou no local da Obra estaleiros e
equipamento de construção de boa qualidade, cujo valor
O valor global proposto ao abrigo do Sub-item 13.01 (a) excede o da primeira prestação.
acima mencionado representará a compensação total pela
parte fixa das obrigações gerais do Empreiteiro (isto é, a Ao Empreiteiro poderá ainda ser exigida prova documental
parte que é substancialmente fixa e não constitui uma de que é proprietário dos estaleiros e do m de construção
função do prazo necessário para a conclusão do Contrato no local da Obra, cujo valor excederá o da primeira
ou do valor dos trabalhos). prestação.

Caso o valor final dos trabalhos (excluindo quaisquer Caso o Empreiteiro não seja capaz de convencer a
pagamentos nos termos das Condições Gerais do Fiscalização quanto à propriedade dos estaleiros e do
Contrato) aumente ou reduza em 20% ou menos, equipamento de construção, a Fiscalização terá o direito
relativamente à quantia proposta (menos quaisquer de reter partes de quaisquer pagamentos a serem
concessões, caso as haja, na proposta referente a ajustes efectuados ao abrigo deste sub-item, até que as Obras
de preços nos termos das Condições Gerais do Contrato), tenham sido concluídas.
a quantia pagável de uma só vez proposta para o Sub-
item 13.01(a) não estará sujeita a variações de qualquer O valor global proposto ao abrigo do Sub-item 13.01(b),
tipo. Todavia, caso o referido aumento ou redução do representará a compensação total por essa parte das
valor final dos trabalhos exceda os 20% da quantia obrigações gerais do Empreiteiro, que é uma função
proposta, as disposições das Condições Gerais do apenas do valor dos trabalhos, mas não do período de
Contrato aplicar-se-ão à referida porção do dito aumento execução. Caso o valor final dos trabalhos (excluindo
ou redução que exceda 20% da quantia proposta. quaisquer pagamentos nos termos das Condições Gerais
do Contrato) aumente ou reduza em 20% ou menos em
O pagamento do valor global proposto ao abrigo do Sub- relação à quantia proposta (menos quaisquer concessões,
item 13.01(a) será efectuado em três prestações, caso as haja, na proposta para ajustes de preço nos
nomeadamente: termos das Condições Gerais do Contrato), o valor global
proposto para o Sub-item 13.01(b), será aumentado ou
(1) A primeira prestação, 50% do valor global, será paga reduzido na mesma proporção para liquidação total de
no primeiro certificado de pagamento depois de o qualquer diferença nas obrigações gerais relacionadas com
Empreiteiro ter cumprido todas as suas obrigações ao valor, resultante de um valor aumentado ou reduzido dos
abrigo da presente Secção e ter dado início de forma trabalhos.
substancial à construção, de acordo com o programa
aprovado. Todavia, caso o referido aumento ou redução no valor
final dos trabalhos exceda 20% da quantia proposta, o
acima mencionado aumento ou redução proporcional no

1300 - 2
valor global, proposta ao abrigo do Sub-item 13.01(b), que tais ajustes serão em pagamento total da
aplicar-se-á até ao limite de 20% e as disposições das compensação alterada para as condições gerais revistas.
Condições Gerais do Contrato aplicar-se-ão àquela porção
do referido aumento ou redução, que esteja em excesso
do dito limite de 20% da quantia proposta.

O valor global proposta no Sub-item 13.01(b) será


pagável mensalmente em prestações, relativamente ao
valor do trabalho executado (excluindo o valor de
quaisquer ajustes de preço nos termos das Condições
Gerais do Contrato).

A prestação mensal proposta para o Sub-item 13.01(c)


representa a compensação total por essa parte das
obrigações gerais do Empreiteiro, as quais são
principalmente uma função do prazo de construção. A
quantia proposta será paga mensalmente,
proporcionalmente para partes de um mês, a partir da
data em que o Empreiteiro tenha recebido instruções por
escrito, nos termos das Condições Gerais do Contrato,
para iniciar os trabalhos e até ao final do período para
conclusão das Obras, acrescida de quaisquer extensões
desse mesmo período, tal como disposto nas Condições
Gerais do Contrato, desde que respeitando o seguinte:

(a) caso as Obras sejam certificadas como tendo


ficado concluídas antes da data contratual para conclusão
das Obras, o Empreiteiro terá direito a pagamentos
respeitantes ao período não utilizado para conclusão;

(b) caso a progressão do Empreiteiro em termos de


valor do trabalho executado esteja em atraso relativamente
ao respectivo programa original aprovado, os pagamentos
respeitantes a este item poder-se-ão limitar a esse
período, o qual, nesse programa original (após ajustes
apropriados relativamente à prorrogação do prazo
concedido) coincide com o valor real do trabalho
efectuado.

Quaisquer pagamentos efectuados ao abrigo do Item 13.01


não serão tidos em conta ao se determinar se o valor de
um certificado cumpre com a “quantia mínima do
certificado provisório”, tal como estipulado no apêndice à
proposta. Os ajustes especificados nos Sub-itens (a), (b)
e (c) serão feitos apenas se o valor dos trabalhos ou o
período para conclusão vierem a mudar, ficando acordado

1300 - 3
edifício. A varanda terá 1,5 m de largura e um piso de
SÉRIE 1000 : GERAL betão com 100 mm de espessura.

SECÇÃO 1400 : HABITAÇÃO, ESCRITÓRIOS E Os armazéns terão coberturas em chapa ondulada de aço
LABORATÓRIOS PARA O PESSOAL galvanizado e pisos de betão com 100 mm de espessura.
DA FISCALIZAÇÃO NO LOCAL DA Os lados dos armazéns serão vedados da cota do piso à
OBRA cobertura com rede metálica de malha do tipo diamante.
Cada armazém terá uma porta com fechadura.

ÍNDICE Após a construção, os edifícios dos escritórios e


laboratórios serão pintados com tinta aprovada. A pintura
1401 ÂMBITO será mantida durante o período do contrato.
1402 ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS
1403 HABITAÇÃO Cada porta será dotada de fechadura com duas chaves.
1404 SERVIÇOS
1405 FORNECIMENTO DE VEÍCULOS As várias unidades de alojamento e suas instalações
1406 CONSIDERAÇÕES GERAIS serão construídos de acordo com os detalhes indicados
1407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO nos Desenhos ou fornecidos pela Fiscalização.

A posição e orientação de todos os escritórios,


1401 ÂMBITO laboratórios, habitações ou outro alojamento serão a
contento da Fiscalização, e decididas em consulta com ela
e confirmadas por escrito antes da edificação. Todo o
A presente Secção cobre o fornecimento de alojamento alojamento incluirá o fornecimento de electricidade com
para o pessoal de supervisão da Fiscalização. Esse 220/250 volts, e, onde for preciso, água doce limpa e
alojamento incluirá as instalações necessárias para potável, e esgotos, incluindo fossas sépticas, se
escritórios e laboratórios, casas e alojamentos para necessário, os quais serão considerados como parte
empregados, bem como o fornecimento de todos os integrante do alojamento proporcionado e não serão pagos
serviços necessários. separadamente, excepto no caso em que esses custos
sejam cobertos ao abrigo do item 14.08.

1402 ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS O pé direito de todos os escritórios será de 2,4 m no


mínimo. Todas as janelas serão do tipo de abrir a toda a
(a) Aspectos gerais extensão da área da janela.

Os edifícios para escritórios e laboratórios serão Todo o alojamento deverá ser aprovado pela Fiscalização.
construídos em madeira, fibrocimento ou outros materiais
aprovados. Os edifícios terão paredes duplas, preenchidas (b) Escritórios
com material isolante e revestidas na parte interior com
madeira ou outro material aprovado. Haverá tectos Os vários tipos de escritórios necessários serão como
[falsos] nos edifícios para escritórios e laboratórios. Os indicado nos Desenhos e nas listas/mapas. Salvo se
edifícios para escritórios terão pisos de madeira ou de especificado ou detalhado em contrário, os acessórios/
betão, com mosaicos de vinil, e os edifícios dos instalações, mobiliário e equipamento fornecidos de acordo
laboratórios terão pisos de betão. As áreas das janelas com o Mapa de Quantidades obedecerão aos seguintes
desses edifícios serão iguais a pelo menos 25% da área requisitos:
do piso. Cada edifício será dotado de uma varanda de um
dos lados, estendendo-se a todo o comprimento do

1400 - 1
(i) Cada secretária para escritório terá uma superfície custo de todas as chamadas telefónicas relacionadas com
de pelo menos 1,5 m² e será dotada de pelo menos três a administração do contrato.
gavetas, uma das quais poderá ser fechada à chave.
(xiii) Cada mesa de reuniões deverá ser
(ii) Os armários metálicos para fins vários terão suficientemente grande para acomodar doze pessoas, e
prateleiras com pelo menos 1,5 m² de área e um volume terá uma área de pelo menos 4 m².
de 0,70 m³ cada. Cada armário será dotado de uma
fechadura com duas chaves. (xiv) As persianas serão de um dos dois tipos
seguintes, consoante o que for exigido:
(iii) Os armários metálicos de arquivo em aço serão
dotados de quatro gavetas de correr cada. Cada armário (1) Venezianas ajustáveis para permitir a entrada de
será dotado de uma fechadura, e terá aproximadamente 1 luz na sala, mas que excluirão a luz directa;
300 mm de altura, 460 mm de largura e 600 mm de
profundidade. (2) Estores com rolo opacos.

(iv) As prateleiras serão apropriadas para arrumação


de todos os desenhos do contrato ou então conforme os (c) Laboratórios
detalhes dos Desenhos.
Poderão ser necessários todos ou quaisquer dos quatro
(v) Cada lavatório será dotado de torneiras e de uma tipos de laboratórios:
descarga.
- laboratórios de solos
(vi) As unidades de ar condicionado e os aquecedores - laboratórios de materiais betuminosos
serão conforme o especificado na Sub-cláusula 1402(f). - laboratórios químicos
- laboratórios de ensaio de betão
(vii) As lâmpadas serão do tipo fluorescente, quer
duplas de 80 watts, simples de 80 watts ou duplas de 55 As dimensões, disposição e outros detalhes dos
watts, quer do tipo incandescente, consoante o que for laboratórios serão conforme o indicado nos Desenhos e
exigido ou especificado. listas de instalações, equipamento e mobiliário.

(viii) Cada banco de desenhador será equipado com Os laboratórios, instalações, mobiliário e equipamento
um assento almofadado de altura ajustável. serão como a seguir indicado:

(ix) Serão disponibilizadas tomadas de energia (i) As cadeiras comuns, extensões telefónicas,
eléctrica. Cada gabinete terá pelo menos duas tomadas de tomadas de corrente eléctrica, de 220/250 volts e 15
15 amperes. amperes, aparelhos de ar condicionado, aquecedores, e
as lâmpadas deverão obedecer aos mesmos requisitos
(x) Cada estirador terá uma superfície para desenhar especificados para escritórios.
inclinada ou horizontal, consoante o que for exigido, e um
tampo liso construído de acordo com as dimensões (ii) A área de prateleira proporcionada em paredes
indicadas nos Desenhos. deverá ser de construção robusta e as prateleiras serão
de madeira ou fibrocimento apropriados, consoante as
(xi) As cadeiras serão robustas e confortáveis. necessidades. As prateleiras localizadas abaixo de mesas
de trabalho deverão estar 390 mm acima do nível do
(xii) Será fornecida uma rede telefónica completa, piso, e aquelas acima de áreas de trabalho, 1 980 mm
juntamente com uma central e o número especificado de acima do nível do piso.
extensões. O montante de custos directos incluirá ainda o

1400 - 2
(iii) As superfícies das bancadas de trabalho serão de (x) Os extintores de incêndio serão do tipo BCF
dois tipos, consoante as necessidades: (bromoclorodifluorometano), fabricados de acordo com a
norma BS 1721 e apropriados para incêndios dos Tipos A,
(1) De construção em madeira: Os tampos deverão B, C e E. Os extintores possuirão não menos de 2,5 kg
ser rijos e lisos, e sem empenamentos ou outros defeitos. de líquido extintor devendo ser instalados na parede em
posições apropriadas por meio de abraçadeiras de
(2) De tampos em betão: Os tampos serão lajes de desengate rápido. Os extintores deverão ter sido
betão com pelo menos 75 mm de espessura com carregados recentemente e os selos mantidos intactos.
acabamento liso e afagadas com colher de aço rijo.
(xi) Os exaustores, onde necessário, deverão ser
Todas as bancadas de trabalho serão robustas e as montados de forma a operar silenciosamente. Terão uma
superfícies superiores estarão 920 mm acima da cota do capacidade de pelo menos 0,15 kW cada.
piso.
(xii) As câmaras de ventilação de fumo deverão ser
construídas de acordo com os detalhes indicados nos
(iv) As instalações de gás consistirão nas botijas de Desenhos.
gás, reguladores, tubagem e torneiras necessários.
(xiii) Onde necessário, serão construídas bases e
(v) Bancos altos para uso em bancadas de trabalho pedestais de betão de acordo com as dimensões
deverão ser robustos e, se de altura fixa, de 800 mm de indicadas pela Fiscalização para instalação de determinado
altura. equipamento de ensaio.

(vi) Onde necessário, será proporcionado fornecimento (xiv) Quando necessário, serão disponibilizados tanques
de energia eléctrica trifásica de 380 volts. As tomadas para a cura de cubos, vigas e cilindros de teste de betão.
para estufas e para uma prensa deverão ser apropriadas Os tanques serão rectangulares e, relativamente às
para esse fim. As tomadas em salas com estufa situar-se- dimensões interiores, a largura não excederá 1,0 m e a
ão 1,2 m acima da cota do piso. profundidade não será superior a 0,6 m.

(vii) Os pisos em betão das áreas de trabalho deverão (xv) Quando necessário, será fornecido um frigorífico
ter uma espessura de pelo menos 125 mm e ter um (geleira) com a capacidade de 0,3 m³.
acabamento rijo e liso. As áreas de trabalho deverão ser
completamente abertas ou abrigadas, consoante o que for
necessário. (d) Alpendres para carros

(viii) Os lavatórios serão conforme o recomendado, ou Os alpendres para carros deverão ser construídos de
em aço inoxidável ou pré-fabricados em betão, com uma forma a proteger os veículos estacionados nesses locais,
área de pelo menos 0,3 m² e uma profundidade mínima em todas as ocasiões, contra os raios solares directos e o
de 0,3 m. Os lavatórios serão dotados de torneiras de granizo. Os alpendres para carros deverão ter uma área
laboratório do tipo “pescoço de ganso” e tubos de de pelo menos 20 m² e os pisos serão constituídos por
descarga. uma camada de cascalho para mitigar as condições
poeirentas e lamacentas.
(ix) Será garantido o fornecimento de água doce,
limpa e potável com uma pressão constante de não
menos de 3 m junto das torneiras. A capacidade de (e) Áreas à volta dos escritórios
armazenamento relativamente ao fornecimento de água ao
laboratório não será de menos de 700 litros. A estrada de acesso e outras estradas à volta dos
escritórios serão tratadas de forma a protegê-los de

1400 - 3
poeira, seja pela utilização de agregado britado, de Cada retrete ou casa de banho será dotada de porta com
produtos químicos apropriados para a eliminação de trinco. Cada instalação sanitária será dotada de uma porta
poeira, ou de revestimento betuminoso ou de outros meios exterior com fechadura. Serão fornecidas pelo menos duas
aprovados. Essas estradas serão devidamente drenadas e chaves por cada fechadura.
mantidas transitáveis e livres de lama em todas as
ocasiões. Os caminhos pedonais deverão ser tratados de
modo similar para que proporcionem acesso conveniente a 1403 HABITAÇÃO
todos os edifícios.
(a) Casas pré-fabricadas

(f) Aparelhos de ar condicionado e aquecedores As casas pré-fabricadas serão construídas em madeira,


fibrocimento ou outro material aprovado, e terão paredes
Onde exigido pela Fiscalização, o Empreiteiro fornecerá e duplas preenchidas com material isolante. Cada casa terá
instalará aparelhos de ar condicionado e aquecedores. Os um pé direito de pelo menos 2,74 m. Será também
aparelhos de ar condicionado deverão ser do tipo com colocado material isolante em fibra de vidro na parte
compressor movido a electricidade, com circuito fechado e superior dos tectos. Os pisos serão de madeira ou
do tipo evaporação. A capacidade dos aparelhos de ar alternativamente de betão, coberto com tapete apropriado
condicionado será de pelo menos 2,2 kW cada. ou mosaico de vinil.

De preferência, os aquecedores deverão ser do tipo de Cada casa terá uma área coberta de pelo menos 120 m²,
aquecimento de espaços, sem elementos expostos, e com três quartos, sala de visitas, sala de jantar, casa de
terão uma capacidade de, pelo menos, 1,5 kW cada. banho e cozinha. A casa terá ainda uma varanda com
uma área aproximada de 20 m².
Ao Empreiteiro poderá ainda ser exigido que instale
aparelhos de ar condicionado em quaisquer das A estrutura principal de cada casa será de aço ou de uma
habitações que tenham sido disponibilizadas. liga leve. Toda a madeira utilizada será de boa qualidade,
devidamente seca em estufa e tratada contra insectos
nocivos. Todos os acessórios serão instalados com
(g) Instalações sanitárias precisão.

As instalações sanitárias serão bem ventiladas e Após ter sido edificada, cada casa será devidamente
construídas de acordo com os detalhes indicados nos pintada no interior e no exterior com tinta aprovada,
Desenhos. Poderão ser construídas em chapas de devendo a pintura ser mantida durante o período do
fibrocimento com aros de aço ou em outros materiais contrato.
adequados que tenham sido aprovados, e os pisos serão
de betão com mosaicos de vinil. As retretes serão Cada casa será equipada com o seguinte:
providas de sanitas de porcelana com assentos e tampas
em PVC, e autoclismos. Os lavatórios serão de porcelana, (i) Uma banheira e chuveiro com descarga, e sanita com
completos com torneiras e descargas. autoclismo.

Deverá ser providenciado um sistema de esgotos (ii) Um lavatório com tubo de descarga.
apropriado, tal como especificado na Cláusula 1404.
(iii) Uma banca lava-loiça de cozinha em metal, com
Onde necessário, será providenciada uma casa de banho bacia em aço inoxidável e tampos de escorrer, e um
e vestiário separados, completos com chuveiro, água armário com prateleiras.
corrente quente e fria e descargas.

1400 - 4
(iv) Um armário de cozinha, um armário para roupa, e
guarda-fatos de parede nos quartos. (c) Alojamento alugado

(v) Um termoacumulador apropriado, fogão de cozinha e (i) Em vez das casas acima descritas, o Empreiteiro
geleira. O termoacumulador terá uma capacidade de poderá providenciar casas adequadas, na cidade mais
aproximadamente 140ℓ , com fornecimento de água próxima ou em outro local, alugadas ou compradas,
proveniente de um tanque no exterior ou de uma adutora aprovadas pela Fiscalização, as quais proporcionarão pelo
de água. O fogão terá quatro bocas, completo com menos o mesmo nível de conforto que as casas pré-
grelhador, forno e chapa de protecção contra salpicos. A fabricadas acima descritas.
geleira terá um volume de pelo menos 0,3 m³.
Os termos de qualquer contrato de arrendamento para
(vi) Tubos de água fria de uma fonte apropriada até à alojamento desse tipo estarão sujeitos à aprovação da
banheira, chuveiro, lavatório, WC e unidades de lava-loiça, Fiscalização, devendo conter uma disposição em que o
completos com torneiras, onde necessário. Proprietário concorda em prorrogar o referido contrato em
termos previamente acordados durante qualquer prazo
(vii) Tubos de água quente do termoacumulador até à alargado para a conclusão do Contrato, assim como uma
banheira, chuveiro, lavatório e lava-loiça, completos com disposição permitindo a transferência do contrato de
torneiras. arrendamento para a Fiscalização ou outro Empreiteiro na
eventualidade de falta ou insolvência do Empreiteiro. Não
(viii) Lâmpadas em todas as divisões e corredores, com obstante a aprovação das condições do contrato de
tomadas na cozinha, sala de visitas e em todos os arrendamento por parte da Fiscalização, o Empreiteiro
quartos. A casa terá instalação eléctrica completa, e será exclusivamente responsável por providenciar
ligação a uma fonte de corrente alterna de 220/250 alojamento por todo o período necessário e alojamento
volts. substituto, de tipo adequado, caso o alojamento alternativo
deixe de estar disponível.
(ix) Fechaduras de boa qualidade em todas as portas.
O Empreiteiro será igualmente responsável pelo custo de
(x) Nos casos em que o fornecimento de água à casa despesas de deslocação adicionais, caso as haja,
não esteja ligado a uma adutora de água, haverá um resultantes do uso de habitação permanente substituta ou
tanque elevado externo de armazenamento de água fria alternativa. Tais custos poderão ser deduzidos de
com uma capacidade de pelo menos 3 000ℓ , de modo a quaisquer montantes devidos ao Empreiteiro por fornecer
obter uma pressão mínima igual a 3 m nas torneiras , alojamento.
juntamente com os tubos de ligação ao tanque.
(ii) A Fiscalização poderá igualmente ordenar ao
Empreiteiro que pague por quaisquer hotéis ou outro
(b) Dependências alojamento ou ainda casas arrendadas que sejam
necessários e estejam disponíveis. Esse alojamento
Cada casa terá um alpendre para estacionamento de um poderá ser em aditamento ou em substituição do
ou dois carros, tal como descrito na Sub-cláusula alojamento especificado. O Empreiteiro celebrará os
1402(d). necessários contratos para o arrendamento de tal
alojamento, consoante o necessário, não devendo objectar
Cada casa terá um quarto para empregado doméstico com de forma pouco razoável, quanto aos termos e condições
uma área mínima de 12 m², construído tal como de tais contratos de arrendamento a serem negociados
especificado para os escritórios e laboratórios. Será ainda pela Fiscalização.
providenciada uma retrete com autoclismo e chuveiro
separado. O custo da elaboração e celebração tais contratos de
arrendamento será reembolsado caso o pagamento seja

1400 - 5
feito pelo Empreiteiro. Nos casos em que esse alojamento chuveiro e um lavatório, completos com água canalizada
for considerado antecipadamente, atribuir-se-á uma verba quente e fria, torneiras, descargas e esgotos. Essa
para o respectivo custo mediante a inclusão de uma unidade deverá ser de construção robusta com piso de
quantia provisória. A disponibilização desse alojamento betão, podendo a estrutura ser de aço ou de madeira, e
será classificada como “trabalho extra” e o respectivo revestida com chapas de ferro galvanizado ou de
pagamento efectuar-se-á tal como especificado na fibrocimento. Terá uma cobertura e apenas uma porta
cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato. dotada de fechadura e duas chaves.

(iii) Chama-se a atenção do Empreiteiro para a distinção A unidade da cozinha será constituída por um módulo tal
feita entre alojamento alternativo por ele oferecido nos como detalhado nos Desenhos. A cozinha será do mesmo
termos da Sub-cláusula (i) acima referida, e alojamento tipo de construção especificado para os sanitários. Será
que ele for solicitado a proporcionar nos termos da Sub- equipada com fogão a gás ou a carvão, sem fumo, um
cláusula (ii) acima referida, no que diz respeito ao método lavatório de tamanho grande com uma área de pelo
de pagamento, às suas obrigações e riscos e ao período menos 0,5 m² e 300 mm de fundo, apropriado para
em que o alojamento deverá ser proporcionado e pago. lavagem de roupa, um lava-loiça de uma cuba, e um
tampo de trabalho em betão de pelo menos 1,0 m² e
prateleiras com uma área de 1,5 m². Serão instaladas
(d) Alojamento para trabalhadores todas as necessárias torneiras, descargas, esgotos e
providenciado o abastecimento de água quente e fria.
O alojamento para trabalhadores empregues pela
Fiscalização será proporcionado quer no local da obra, A área da retrete consistirá num compartimento simples,
quer, se tal não for possível, no próprio acampamento do bem ventilado, de construção idêntica à especificada para
Empreiteiro ou na localidade mais próxima. Neste último os módulos dos lavabos, contendo uma retrete com
caso, o Empreiteiro deverá tomar providências para o autoclismo, completa com sanita e assento e tampa em
transporte diário dos trabalhadores, os quais chegarão ao PVC.
local da obra às 07:00 e partirão desse mesmo local às
17:30. O alojamento será construído sob a forma de O Empreiteiro poderá oferecer o uso de alojamento já
unidades habitacionais, tal como especificado para existente, de padrão igual, em vez de quaisquer dos tipos
escritórios e laboratórios e de acordo com os detalhes de alojamento acima especificados.
indicados nos Desenhos. Cada unidade deverá ser dotada
de janelas com vidro fosco, podendo todas elas abrir pelo Onde houver electricidade disponível, o Empreiteiro
menos em metade, e uma porta de aço com fechadura ou instalará lâmpadas eléctricas em todas as unidades
cadeado. Deverá ser ainda considerado um piso com uma habitacionais. Deverá ser feito um fornecimento razoável
área de 6 m² para cada trabalhador, para além de uma de combustível para alimentar os fogões para cozinhar e
base de cama robusta, um colchão novo de qualidade aquecer água.
aceitável, um cacifo de aço de tamanho não inferior a 0,7
m³ com espaço para cabides e prateleiras, e que pode ser O Empreiteiro será responsável pela obtenção da
fechado à chave, bem como uma cadeira metálica necessária aprovação junto de qualquer departamento
robusta. Por cada três trabalhadores deverá ser fornecida estatal ou qualquer autoridade local com jurisdição sobre
uma mesa de madeira com pelo menos 1,0 m². Se questões referentes a:
indicado nos Desenhos, as unidades deverão ser dotadas
de aquecedores aprovados. (i) localização do alojamento;

A unidade destinada a instalações sanitárias será (ii) plantas de acordo com as quais se construirá o
constituída por uma secção bem ventilada contendo uma alojamento;
retrete com autoclismo, completa com sanita e assento e
tampa em PVC, e uma outra secção contendo um (iii) o alojamento tal como construído.

1400 - 6
fornecida corrente trifásica com uma voltagem nominal de
As propostas do Empreiteiro que, relativamente a (i), (ii) 400/231 volts e a uma frequência nominal de 50 Hz. A
e (iii), devam ser apresentadas às Autoridades fonte de energia será proveniente de uma Entidade
competentes para aprovação, serão elaboradas em reconhecida de fornecimento de energia ou obtida por
consulta com o Proprietário do terreno. meio de um gerador instalado no local.

A aprovação respeitante a (i) e (ii) acima deverá ser A carga eléctrica será determinada mediante a aplicação
obtida antes da construção, e relativamente a (iii) antes de um coeficiente de simultaneidade apropriado ao
da entrega para ocupação. somatório da carga ligada, com as devidas margens para
a carga de arranque, eficiência e factor de potência dos
motores, ou então estimada na base de 10 kVA
1404 SERVIÇOS monofásicos por casa, 1,2 kVA/m² de área do piso do
laboratório (corrente trifásica) e 0,35 kVA/m² de área de
(a) Medidas de carácter sanitário escritórios. Deverá contar-se com uma margem de reserva
de 15% com um mínimo de 15 kVA. Uma estimativa
O Empreiteiro será responsável por disponibilizar todas os detalhada da carga necessária será apresentada à
serviços sanitários visando manter os lavabos num estado Fiscalização para aprovação antes de quaisquer
limpo, cuidado e higiénico. preparativos finais serem feitos para a escolha da fonte de
energia.
Onde não existir tratamento municipal de esgotos, o
Empreiteiro instalará as fossas sépticas necessárias para Na eventualidade da energia ser produzida pelo
todos os lavabos. As águas residuais e os efluentes das Empreiteiro, o grupo gerador será apropriado para manter
fossas sépticas serão encaminhados para drenos a voltagem [estável] de modo que esta não se desvie
franceses devidamente concebidos. O Empreiteiro deverá mais do que ±5% da tensão nominal, e para manter a
ainda fazer preparativos para a remoção de todo o lixo. frequência de modo que esta não se desvie da frequência
nominal mais do que ±2 Hz, em todo o intervalo de carga
Nos casos em que a construção de fossas sépticas ou de desde 0% a 100% da carga total, e também na
um sistema de saneamento à base de água não se eventualidade de se ligarem e desligarem todas as cargas
afigurar viável, o Empreiteiro construirá tanques de normais ligadas à rede de abastecimento. A energia
conservação, e organizará a remoção e depósito dos deverá estar disponível para as habitações, escritórios e
detritos em vazadouro. laboratório 24 horas por dia, e entre as 06:00 e as 22:00
h para outras acomodações.

(b) Água, electricidade e gás A energia será distribuída por meio de quadros de
distribuição fechados com protecção apropriada contra
O Empreiteiro providenciará o abastecimento contínuo de intempéries e violações, com disjuntores, unidades de
água potável limpa, apropriada para consumo humano, ligação à terra ou fusíveis devidamente calculados, e por
assim como a energia eléctrica necessária de 220/250 meio de cabos subterrâneos e condutores de terra
volts aos escritórios, laboratórios e habitações. adequadamente dimensionados. O dimensionamento de
cabos e o cálculo de dispositivos de protecção e controlo
O Empreiteiro deverá, por conta própria, providenciar e deverão ter em conta a carga e as oscilações de corrente
manter o fornecimento e a rede de distribuição de que podem ocorrer no sistema.
electricidade a habitações, escritórios e laboratórios.
A rede de distribuição e a instalação eléctrica de todos os
A fonte de energia eléctrica será apropriada para uso edifícios e estruturas serão montadas e mantidas de forma
doméstico, em escritórios e laboratórios, devendo estar a assegurar segurança absoluta e um alto padrão de
prevista grande variação no factor de carga. Será fiabilidade, com particular referência ao circuito de terra e

1400 - 7
de dispositivos de segurança e protecção. As instalações transporte de mercadorias e amostras. O Empreiteiro
deverão cumprir os requisitos das normas SABS 0142 e fornecerá combustível, óleo e efectuará a manutenção,
SABS 1500 ou equivalentes. incluindo a substituição de peças, pneus e acessórios
afins deficientes, sempre que for exigido, em conformidade
O Empreiteiro deverá manter sempre o fornecimento de com as recomendações do fabricante do veículo ou
energia, a rede de distribuição e a instalação eléctrica de quando se afigurar necessário. Os veículos serão
todos os edifícios e estruturas ao mais alto padrão de abastecidos em combustível e óleo, e mantidos tal como
segurança e utilização. acima especificado, até à devolução pela Fiscalização.
Cada veículo estará equipado com extintor de incêndios,
O Empreiteiro fornecerá também gás de petróleo liquefeito estojo de primeiros socorros, gancho e corda de reboque,
(gás de cozinha comum) para os bicos de gás usados caixa de ferramentas, pneu sobressalente, chave de rodas,
nos laboratórios. macaco e manivela, e cintos de segurança.

O Empreiteiro procederá à substituição de qualquer veículo


(c) Manutenção por um outro novo, semelhante, após ter percorrido 100
000 km se, na opinião da Fiscalização, esse veículo não
O Empreiteiro providenciará toda a mão-de-obra, puder ser mantido em condições satisfatórias.
equipamento e material que possam ser necessários para
manter todos os edifícios num estado ordenado e limpo, O Empreiteiro providenciará condutores competentes e
devendo quaisquer reparações solicitadas pela encartados, aprovados pela Fiscalização, para os veículos
Fiscalização ser executadas de imediato. acima mencionados. Haverá um número suficiente de
condutores disponíveis no período da noite e aos fins-de-
semana, sempre que sejam executados trabalhos no local
(d) Instalações de cozinha da obra.

O Empreiteiro colocará à disposição dos trabalhadores da


Fiscalização instalações de cozinha apropriadas junto dos
laboratórios da Fiscalização, devendo fornecer combustível 1406 CONSIDERAÇÕES GERAIS
para se cozinhar.
(a) No momento em que for adjudicado o Contrato, a
Fiscalização fornecerá ao Empreiteiro todos os detalhes,
1405 FORNECIMENTO DE VEÍCULOS por escrito, relativos ao número, tipo e disposição de
todas as unidades habitacionais exigidas, incluindo
detalhes dos acessórios, mobiliário e equipamento
O Empreiteiro, se assim for instruído, fornecerá veículos necessários. O Empreiteiro não procederá à encomenda
novos e procederá à sua manutenção para uso pelo de quaisquer habitações, materiais, equipamento ou
Engenheiro Residente e seu pessoal. acessórios, na base daquilo que estiver especificado ou
listado, sem a confirmação por escrito da Fiscalização.
A Especificação Especial contém uma descrição do Não serão construídos edifícios sem as instruções por
número e tipo de veículos a serem fornecidos. escrito da Fiscalização, quanto à posição e orientação
exactas dos mesmos.
Salvo se especificado em contrário, os veículos serão
pertença do Empreiteiro, que obterá as necessárias (b) Salvo se acordado em contrário, os escritórios e
licenças e seguros contra todos os riscos para poderem laboratórios serão edificados nas proximidades dos
ser usados em vias públicas no interior do país por escritórios e laboratórios do Empreiteiro. Caso o
qualquer condutor encartado autorizado pela Fiscalização, Empreiteiro decida mudar os seus escritórios e/ou
juntamente com passageiros autorizados, e para o laboratórios para um novo local, os escritórios, laboratórios

1400 - 8
e outros edifícios construídos para uso da Fiscalização
serão mudados para o novo local e reedificados, se Item Unidade
necessário, sem custos adicionais.
14.01 Instalações para escritório e laboratório:
(c) As habitações fornecidas pelo Empreiteiro deverão
estar prontas para uso no prazo de seis semanas após as A disponibilização de
referidas instruções, mas o Empreiteiro não poderá instalações tal como
continuar com as Obras permanentes antes de terem sido especificado, incluindo
por si edificados os escritórios e laboratórios necessários. cobertura, paredes externas
Se as casas para o pessoal da Fiscalização no local da e internas, janelas
obra não estiverem prontas para ocupação aquando do completas com vidros,
início das Obras permanentes, o Empreiteiro providenciará portas com fechaduras e
alojamento e alimentação temporários apropriados a acessórios, pintura, pisos, o
expensas suas. fornecimento de instalação
eléctrica de 220/250 volts
Se for necessário alojamento adicional durante a vigência com cablagem, quadros
do Contrato, a Fiscalização informará o Empreiteiro pelo eléctricos, etc., instalação de
menos três meses antes da data em que esse alojamento água e de esgotos,
deva estar pronto a habitar. completos, de acordo com
os Desenhos e
(d) A propriedade de todos os escritórios, laboratórios, Especificações, excepto no
habitações, instalações sanitárias, equipamento de que se refere a itens
laboratório e outros itens disponibilizados pelo Empreiteiro especificados em outro local:
deverá, quando estes já não forem necessários para a
Fiscalização, reverter para o Empreiteiro, mediante (a) Escritórios (apenas espaço do
notificação passada por escrito pela Fiscalização, devendo piso interior)………………………….metro quadrado (m²)
ser desmantelados e retirados do local.
(b) Laboratórios (apenas espaço do
(e) O Empreiteiro tomará todas as precauções piso interior)…………………………..metro quadrado (m²)
razoáveis para impedir a entrada não autorizada nos
escritórios e laboratórios, e para garantir a segurança (c) Pisos abertos de trabalho, em betão,
geral dos escritórios e laboratórios. 150 mm de espessura………………metro quadrado (m²)

(f) O Empreiteiro deverá assegurar que todo o (d) Coberturas sobre pisos em betão,
alojamento obedece às disposições legais apropriadas em em áreas de trabalho abertas………metro quadrado (m²)
vigor na respectiva área.
(e) Instalações sanitárias……………metro quadrado (m²)
(g) O Empreiteiro providenciará segurança adequada
de dia e de noite aos escritórios, laboratório, veículos e (f) Armazéns………………………….metro quadrado (m²)
casas da Fiscalização e seu pessoal. Isto incluirá a
execução de portões e vedação adequados e a presença (g) Vedações………………………………metro linear (m)
a tempo inteiro de guardas permanentes, tudo isso a
contento da Fiscalização. (h) Portões……………………………………..número (Nº)

A unidade de medição e pagamento será o metro


1407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO quadrado, ou o metro linear no caso de vedações, ou o
número de unidades no caso de portões, de cada item

1400 - 9
fornecido, medido de acordo com as dimensões interiores duplos de 55 watts completos
autorizadas. com balastros e lâmpadas…………………..número (Nº)

Item Unidade (v) Candeeiros simples de lâmpadas


incandescentes, completos com
14.02 Mobiliário de escritório e laboratório: lâmpadas de 100 watts………………………número (Nº)

Cadeiras………………………………………..número (Nº) (vii) Lavatórios completos com torneiras e


Descargas…………………………………….número (Nº)
(b) Bancos de desenhador……………………número (Nº)
(viii) Lavatórios de laboratório, completos
(c) Cadeiras altas de laboratório . . . . . . . ...número com torneiras pescoço de ganso”
(Nº) e descargas…………………………………..número (Nº)

(d) Secretárias, completas com (ix) Exaustores instalados, completos com


gavetas e fechaduras…………………………número (Nº) ligação individual à corrente…………………número (Nº)

(e) Estiradores………………………………….número (Nº) (x) Câmaras de extracção de fumo


completas, de acordo com
(f) Mesas de reuniões…………………………número (Nº) os Desenhos…………………………………..número (Nº)

A unidade de medição será o número de unidades (xi) Extintores de incêndio, 25 kg,


fornecidas de acordo com as Especificações, Desenhos do tipo BCF, completos,ontados
e as instruções da Fiscalização. na parede com abraçadeiras……………….número (Nº)

Item Unidade (xii) Aparelhos de ar condicionado


com capacidade mínima de2,2 kW,
14.03 Acessórios, instalações e equipamento montados e com ligação
de escritório e laboratório: individual à corrente ……………………….….número (Nº)

(a) Itens medidos consoante o número: (xiii) Aquecedor, do tipo de aquecimento de


espaços com capacidade mínima
(i) Tomadas de 220/250 volts ………………..número de 1,5 kW……………………………………….número (Nº)
(Nº)
(xiv) Câmara de cura (Câmara húmida)
(ii) Tomadas trifásicas para provetes UCS, completa com ligação
de 400/231 volts …………………………….número (Nº) de água, incluindo divisórias em tijolo,
reboco, pintura e prateleiras, tudo completo de
(iii) Candeeiros fluorescentes duplos acordo com os Desenhos……………………número (Nº)
de 80 watts completos com
balastros e lâmpadas…………………………número (Nº) (xv) Armários metálicos com prateleiras,
para diversos fins………………………………número (Nº)
(iv) Candeeiros fluorescentes
simples de 80 watts completos (xvi) Armários metálicos para
com balastros e lâmpadas…………………..número (Nº) arquivo com gavetas …………………………número (Nº)

(v) Candeeiros fluorescentes (xvii) Geleiras…………………………………número (Nº)

1400 - 10
(c) Itens medidos por área:
A unidade de medição será o número autorizado de
unidades fornecidas e instaladas, completas e de acordo (i) Prateleiras tal como especificado
com as Especificações e Desenhos, juntamente com todos completas com suportes…………..metro quadrado (m²)
os pequenos acessórios, abraçadeiras, ligações, terminais,
suportes, etc. (ii) Bancadas de trabalho,
completas com tampo em
(c) Itens de custo directo e itens betão, e espessura mínima
pagos por valor global: de 75 mm……………………………metro quadrado (m²)

(i) Fornecimento de serviço telefónico, (iii) Bancadas de trabalho,


incluindo o custo de chamadas completas com tampo em
relacionadas com a administração madeira, e espessura mínima
do contrato, e aluguer de telefones de 25 mm………………………..….metro quadrado (m²)
taxas telefónicas……………... montante do custo directo
(iv) Tanques de imersão de
(ii) Custos de gestão e lucro temperatura constante em betão
referentes ao………………………………percentagem (%) e/ou tijolo rebocado………………..metro quadrado (m²)

(iii) Fornecimento de instalação (v) Fundações para equipamento


eléctrica trifásica de 400/231 volts, de laboratório………………………..metro quadrado (m²)
incluindo toda a cablagem, quadros
eléctricos, ligações de linhas de (vi) Estores de enrolar, de
alimentação, etc ………………………………valor global tipo opaco…………………………….metro quadrado (m²)

(iv) Fornecimento de (vii) Persianas……………………….metro quadrado (m²)


instalações de gás de baixa
pressão, incluindo botijas de A unidade de medição será o metro quadrado do item
armazenamento de gás, fornecido e instalado. A área será determinada a partir das
tubagem, reguladores, dimensões exteriores autorizadas em planta, excepto os
bicos de gás e válvulas tanques de imersão de temperatura constante, os quais
de corte…………………………………………valor global serão medidos por metro quadrado da área de superfície
de água, independentemente da respectiva profundidade, e
Os itens de custo directo serão pagos de acordo com as persianas, sendo estas medidas pela largura
as disposições das Condições Gerais do Contrato. A multiplicada pela altura.
percentagem proposta é uma percentagem da quantia
realmente despendida ao abrigo do Sub-item 14.03(b)(i),
a qual incluirá a compensação total pelos custos de Item Unidade
gestão do Empreiteiro, bem como o lucro respeitante ao
fornecimento do serviço telefónico. 14.04 Alpendres para carros:

Os valores globais propostos corresponderão à Alpendres para carros, tal


compensação total pelo fornecimento do serviço completo Como especificado, junto
ou da instalação e respectivo uso, incluindo quaisquer aos edifícios de escritórios
encargos fixos e de utilização, pagáveis às Autoridades e laboratórios………………………………….número (Nº)
locais ou outras.

1400 - 11
A unidade de medição será o número de alpendres para
carros fornecidos. A unidade de medição será o número de casas pré-
fabricadas completas, tal como especificadas, que são
fornecidas de acordo com as instruções da Fiscalização.
Item Unidade
14.07 Alojamento alugado, hotel e outro tipo de
14.05 Habitação para trabalhadores: acomodação:

(a) Habitação tal como (a) Quantia provisória para fornecer


especificado, incluindo camas, habitações alugadas,hotel ou outro
colchões, cadeiras, mesas e alojamento, tal como descrito nas
cacifos………………………………….número de pessoas Sub-cláusulas 1403(c)(ii)………………quantia provisória

(A unidade de medição em áreas urbanas será um (b) Custos de gestão e lucro


homem / mês.) referentes ao Sub-item 14.07(a)……….percentagem (%)

(b) Instalações sanitárias, tal As despesas ao abrigo deste item serão feitas de acordo
como especificado, incluindo com as Condições Gerais do Contrato.
retretes, lavatórios, chuveiros e
torneiras…………………………………………número (Nº) A percentagem proposta corresponde a uma percentagem
da quantia realmente despendida ao abrigo do Sub-item
(c) Cozinha, completa com 14.07(a), a qual incluirá a compensação total pelos custos
fogão, lavatório, mesa de trabalho de gestão do Empreiteiro, bem como o lucro relacionado
em betão, prateleiras e com o fornecimento de alojamento alugado.
lava-loiça……………………………………………...número (Nº)

(d) Retrete tal como especificado……………número (Nº) Item Unidade

(e) Vedações………………………………metro linear (m) 14.08 Serviços:

(f) Portões………………………………………número (Nº) O fornecimento de água, electricidade, gás de baixa


pressão, esgotos, fossas sépticas, recolha de esgotos e
A unidade de medição será o número de unidades lixo, serviços de limpeza, manutenção e reparações, tudo
completas fornecidas e edificadas de acordo com as tal como especificado na Cláusula 1404, incluindo a
Especificações e Desenhos. A unidade de medição para a construção e manutenção das estradas de acesso,
vedação será o metro linear de vedação e o número de caminhos pedonais, etc:
portões montados de acordo com as Especificações e os
Desenhos. (a) Serviços em escritórios e laboratórios:

(i) Custos fixos…………………………………. valor global


Item Unidade
(ii) Custos de operação………………………….……. mês
14.06 Casas pré-fabricadas:
(b) Serviços para casas pré-fabricadas:
Casas pré-fabricadas com dependências,
tal como especificado nas Sub-cláusulas (i) Custos fixos……………………………..………… global
1403(a) e 1403(b)……………………………número (Nº)

1400 - 12
(ii) Custos de operação…………………………………mês manutenção de uma fotocopiadora aprovada (capaz de
efectuar cópias do tamanho A3), bem como à sua
(c) Serviços para casas alugada………………………mês utilização, incluindo todos os acessórios tais como papel,
etc. para fazer um número máximo de 1 000 cópias em
(d) Serviços para alojamento de trabalhadores no local da formato A4 ou o número equivalente de cópias em
obra: formato A3 por mês.

(i) Custos fixos…………………………………..valor global


Item Unidade
(ii) Custos de operação……………………………….. mês
14.11 Fornecimento e manutenção dos veí culos da
O valor global e o preço unitário por mês propostos para Fiscalização
cada Sub-item deverão incluir colectivamente a
compensação total pelo fornecimento dos serviços Veículos consoante o discriminado
especificados para o número total de unidades que se nas especificações
inserem na categoria correspondente de alojamento. especiais………………………………………………….km

Item Unidade Este preço unitário/km proposto incluirá todas as


condições para o fornecimento do veículo, tal como
14.09 Instalações conjuntas de escritórios e laboratório: especificado, a sua manutenção em bom estado, bem
como o combustível e óleo necessários.
(Alternativa ao uso dos Itens 14.01 ao 14.05, inclusive, se
assim exigido nas Especificações do Projecto
Questões Gerais: Método de pagamento
Edifícios para escritórios e
laboratório, incluindo acessórios, O pagamento ao abrigo dos Itens 14.01 ao 14.06,
mobiliário e equipamento, alpendres inclusive, e do Item 14.09, será efectuado da seguinte
para carros e habitação para trabalhadores forma:
de acordo com os detalhes fornecidos
nas Especificações do Projecto e nos 80% da quantia será paga quando o item tiver sido
Desenhos……………………………………….valor global fornecido e edificado, montado ou instalado a contento da
Fiscalização. Um valor adicional de 10% será pago
O valor global proposto corresponderá à compensação quando o valor de todas as obras permanentes levadas a
total pelo fornecimento e construção dos edifícios, cabo, excluindo a revisão de preços, exceder metade do
acessórios e mobiliário como definido nas Especificações valor total proposto, sendo os restantes 10% pagáveis no
do Projecto e indicado nos Desenhos, e pela manutenção certificado posterior à remoção dos itens do local da obra.
apropriada e subsequente remoção dos mesmos do local
da obra após a conclusão dos Trabalhos. O pagamento referente a despesas ao abrigo do Item
14.07 será feito por inteiro à medida que o dinheiro for
gasto, sujeito à prova de pagamento dessas quantias a
Item Unidade apresentar por escrito pelo Empreiteiro. Os valores globais
propostos ao abrigo do Item 14.08 incluirão a
14.10 Fornecimento de meios compensação total por todas as despesas fixas
para fotocópias……………………………………….mês necessárias relacionadas com esses serviços e serão
pagáveis ao se concluírem os trabalhos respeitantes a
O preço unitário proposto por mês incluirá a cada Sub-item. Os preços unitários propostos por mês
disponibilização completa referente ao fornecimento e serão pagáveis mensalmente pelo período em que os

1400 - 13
serviços forem necessários, mas não no que respeita a
qualquer período posterior à data proposta de conclusão
ou a qualquer prorrogação concedida para a mesma.

Os preços unitários propostos para os vários itens


enunciados na presente Secção incluirão a compensação
total pela aquisição, fornecimento, edificação, instalação
e/ou montagem do item ou serviço, consoante o que for
exigido ou especificado, para uso do item ou serviço,
incluindo substituições em casos de defeito, e finalmente o
desmantelamento e remoção de cada item, incluindo a
totalidade dos custos de transportes, manuseamento e
outros.

O pagamento por alojamento alternativo fornecido nos


termos da Sub-cláusula 1403(c) será ajustado
proporcionalmente de acordo com o prazo necessário
durante o período de construção ou qualquer extensão do
mesmo, caso tenha sido concedida uma extensão.

1400 - 14
SÉRIE 1000 : GERAL
1501 ÂMBITO
SECÇÃO 1500 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO

A presente Secção cobre a construção e manutenção dos


ÍNDICE necessários desvios e alternativas, barreiras e sinais, e
tudo quanto seja necessário para a circulação com segura
1501 ÂMBITO e cómoda de todo o tráfego público durante os períodos
1502 REQUISITOS GERAIS de construção e manutenção, e também de encerramento
1503 SERVIÇOS TEMPORÁRIOS DE CONTROLO de desvios à medida que se tornem desnecessários.
DE TRÁFEGO
1504 LARGURA DOS DESVIOS
1505 OBRAS DE DRENAGEM TEMPORÁRIAS 1502 REQUISITOS GERAIS
1506 MOVIMENTOS DE TERRAS PARA DESVIOS
1507 APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE
DESGASTE DE MATERIAL GRANULAR EM (a) Entrega do local da Obra
DESVIOS OU EM ESTRADAS EXISTENTES
USADAS COMO DESVIOS O local da Obra será entregue ao Empreiteiro nos
1508 CAMADAS EM MATERIAL GRANULAR comprimentos e na sequência determinada nas
SELECCIONADO, BASE EM AGREGADO Especificações do Projecto.
BRITADO DE GRANULOMETRIA CONTÍNUA
OU EM ASFALTO, ESTABILIZAÇÃO, E (b) Disponibilização de desvios
MARCAS RODOVIÁRIAS (SINALIZAÇÃO
HORIZONTAL) NECESSÁRIAS PARA DESVIOS Salvo nos casos em que a estrada existente deva
COM REVESTIMENTO BETUMINOSO permanecer em uso para tráfego de passagem, o
1509 DESVIOS TEMPORÁRIOS COM Empreiteiro deverá providenciar, construir ou tornar
REVESTIMENTO BETUMINOSO funcionais os desvios que possam ser necessários para
1510 ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO desviar tráfego dos trechos da estrada à medida que estes
DESVIOS lhe são entregues.
1511 MANUTENÇÃO DE DESVIOS EM MATERIAL
GRANULAR E DE ESTRADAS O Empreiteiro será responsável pela circulação segura e
TERRAPLENADAS EXISTENTES USADAS cómoda de tráfego público junto de e/ou sobre trechos de
COMO DESVIOS estradas sob sua ocupação. O Empreiteiro deverá, em
1512 MANUTENÇÃO DE DESVIOS TEMPORÁRIOS todas as suas operações e na utilização do seu
COM REVESTIMENTO BETUMINOSO E DE equipamento de construção, tomar sempre as necessárias
ESTRADAS EXISTENTES COM precauções para proteger o público e facilitar a fluência do
REVESTIMENTO BETUMINOSO USADAS tráfego.
COMO DESVIOS
1513 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO EM LOCAIS (c) Gabarito vertical mí nimo
ONDE A ESTRADA É CONSTRUÍDA A MEIA
LARGURA [DE CADA VEZ] O gabarito vertical mínimo sobre qualquer trecho de um
1514 VEDAÇÕES, PORTÕES E PORTÕES DE desvio deverá ser de 5,2 m.
GRADES TEMPORÁRIOS
1515 O USO DE DESVIOS PELO EMPREITEIRO (d) Marcos de propriedade e marcos topográficos
1516 ENCERRAMENTO DE DESVIOS
1517 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Onde for possível, os desvios deverão ser construídos de
forma a não danificar ou deslocar marcos de propriedade

1500 - 1
nem marcos de levantamentos trigonométricos. Em casos dos serviços, o Empreiteiro deverá indicar de forma clara
excepcionais onde isso não seja possível, o Empreiteiro onde eles atravessam o desvio, para que estes pontos
deverá notificar a Fiscalização em devido tempo para que sejam claramente visíveis pelo pessoal em serviço.
ela possa organizar que esses marcos sejam
referenciados de forma apropriada, antes de serem
deslocados. 1503 MEIOS TEMPORÁRIOS DE CONTROLO DE
TRÁFEGO
(e) Acesso a propriedades

O Empreiteiro deverá igualmente providenciar e conceder O Empreiteiro deverá providenciar, instalar e manter os
acesso a pessoas cujas propriedades se situem ou necessários dispositivos de controlo de tráfego, sinais de
estejam adjacentes à área onde ele está a trabalhar, trânsito, dispositivos de canalização de tráfego, barreiras,
chamando-se a este respeito a atenção do Empreiteiro dispositivos de aviso e marcas rodoviárias (de ora em
para as Condições Gerais do Contrato. Não será diante referidos como meios de controlo de tráfego), tal
efectuado nenhum pagamento separado pela construção e como indicado nos Desenhos e no Manual de Sinalização
manutenção de tais acessos e serviços, excepto onde Rodoviária relevante, devendo removê-los quando já não
possa ser necessário fora da reserva da estrada. forem necessários. O Empreiteiro deverá consultar
representantes da polícia, da autoridade de controlo de
(f) Aprovação de desvios tráfego e do governo da área, relativamente aos seus
requisitos de controlo de tráfego e outras questões,
A necessidade da existência de todos os desvios e os devendo ainda prestar toda a assistência ou meios que
respectivos detalhes deverão ser aprovados pela possam ser exigidos por tais funcionários no cumprimento
Fiscalização antes da construção desses desvios começar, das suas tarefas. Caberá ao Empreiteiro certificar-se de
devendo o Empreiteiro certificar-se antes da apresentação que os meios de controlo de tráfego acima mencionados
da proposta para o concurso, de que poderá fazer se encontram permanentemente disponíveis e funcionam
preparativos em relação a quaisquer desvios que possam de forma apropriada, mas, antes de se abrir ao tráfego
ser necessários para a circulação segura e cómoda do qualquer trecho de estrada, que necessite dos referidos
tráfego. meios, o Empreiteiro deverá apresentar as suas propostas
neste sentido à Fiscalização, para sua informação e
(g) Obras Temporárias comentários.

Os desvios providenciados pelo Empreiteiro deverão incluir O Empreiteiro deverá inspeccionar todos os meios de
a construção de portões, portões de grades, vedações e controlo de tráfego pelo menos uma vez por dia, e
obras de drenagem temporários, bem como outros itens informar a Fiscalização, bem como corrigir imediatamente
imprevistos considerados necessários pela Fiscalização. quaisquer insuficiências. O Empreiteiro deverá indemnizar
o Dono da Obra por todas as acções em tribunal,
(h) Serviços públicos reclamações, processos, danos e custos que possam
resultar de ou estar relacionados com a falta ou
O Empreiteiro, em colaboração com a Fiscalização, deverá funcionamento ou posicionamento inapropriados de sinais
fazer preparativos para todos os serviços públicos tais de trânsito, barreiras, dispositivos de controlo de tráfego,
como linhas de energia, linhas telefónicas, condutas de dispositivos de canalização de tráfego, meios de aviso e
água, etc., a serem deslocados, onde for necessário, para marcas rodoviárias. Os sinais de trânsito, os dispositivos
a construção de desvios, devendo ele, Empreiteiro, ser o de canalização de tráfego e as barreiras que já não sejam
único responsável pela segurança desses serviços. Não necessários, poderão ser deslocados para reutilização, e,
será efectuado nenhum pagamento por quaisquer se já não forem apropriados para uso, substituídos sem
despesas adicionais causadas por atrasos na deslocação qualquer compensação adicional, caso sejam necessários
de tais instalações. Onde não for necessária a deslocação para reutilização.

1500 - 2
deverão ser mantidos em estado limpo e em boas
O tipo de construção, espaçamento e posicionamento dos condições de utilização.
meios de controlo de tráfego deverá estar de acordo com
as prescrições e recomendações da última edição do
Manual de Sinalização Rodoviária relevante, e de acordo (d) Barreiras
com as instruções e desenhos da Fiscalização. São os
seguintes os diferentes meios de controlo de tráfego As barreiras destinadas a evitar que os veículos saiam das
possivelmente necessários: vias permitidas poderão ser constituídas por barreiras de
segurança em ambos os lados dos tambores de aço para
separação de dois sentidos de tráfego contrários, por
(a) Dispositivos de controlo de tráfego barreiras de betão móveis (do tipo New Jersey), ou
barreiras de segurança normais que obedeçam às
Os dispositivos de controlo de tráfego envolvem o uso de disposições da Secção 5200.
sinaleiros, sinais portáteis de STOP e GO (SIGA), e sinais
de controlo de tráfego, utilizando-se o método mais
apropriado nas circunstâncias prevalecentes. Os sinais de (e) Dispositivos de aviso
controlo de tráfego deverão ser instalados apenas se
assim especificado nas Especificações do Projecto ou Os dispositivos de aviso consistirão de lâmpadas de luz
mediante instrução por escrito dada pela Fiscalização. amarela intermitente.

(b) Sinais de trânsito e barreiras (f) Marcas rodoviárias

Os sinais de trânsito deverão incluir toda a sinalização Marcas rodoviárias, tal como especificado na Secção
rodoviária da série R, W e G, devendo ainda incluir sinais 5500, poderão ser necessárias em superfícies revestidas,
de perigo e barreiras móveis (sinais de ESTRADA e sempre que necessário incluirão reflectores de
FECHADA e do tipo chevron). Os sinais de trânsito pavimento (“olhos de gato”). As marcas rodoviárias serão
deverão ser feitos em chapa de aço, com 1,40 mm de feitas em conformidade com as disposições da Secção
espessura, ou ainda em “Chromadek”; todas as letras e 5500. Quaisquer marcas rodoviárias que deixem de ser
símbolos de fundo deverão ser em material retrorreflector necessárias deverão ser removidas ou pintadas por cima
de classe para obras de engenharia. Os sinais de trânsito com tinta preta para estradas. Os “olhos de gato” deverão
deverão obedecer aos requisitos da Secção 5400. ser completamente retirados.

(c) Dispositivos e barreiras de canalização de 1504 LARGURA DOS DESVIOS


tráfego

Os mecanismos de canalização de tráfego deverão incluir A largura da plataforma dos desvios em material granular
cones, delineadores e tambores. As barreiras incluem para acomodação de tráfego em dois sentidos não deverá
barreiras em treliça ou de outros tipos tal como indicado ser inferior a 10 m. Nos casos em que os desvios
nos Desenhos, e barreiras móveis. consistam em duas vias separadas de sentido único, a
largura mínima utilizável de cada via não deverá ser
Os tambores de aço devem ser cortados, pintados de inferior a 5 m.
branco e dotados de fitas adesivas retrorreflectoras tal
como indicado nos Desenhos. Os tambores deverão ser A largura da plataforma de um desvio com dois sentidos
mantidos no lugar com balastro de areia ou solo. Não com revestimento betuminoso deverá ser de pelo menos
deverão ser usadas pedras para este fim. Os tambores 7,4 m e o desvio deverá dispor de bermas com

1500 - 3
revestimento betuminoso com pelo menos 1,0 m de
largura em cada lado. O Empreiteiro deverá executar e nivelar os desvios,
fazendo o pleno uso de todos os materiais que possam
Se forem necessários desvios mais largos, as respectivas ser obtidos ao longo dos desvios, de escavações laterais
larguras deverão ser especificadas nas Especificações do ou nas imediações. Se não puder obter-se a quantidade
Projecto e/ou nos Desenhos. adequada de material dessa forma, o Empreiteiro deverá
importar material de outras fontes. Onde necessário,
dever-se-á efectuar escavações, a fim de se obter um
1505 OBRAS DE DRENAGEM TEMPORÁRIAS traçado satisfatório em perfil longitudinal. O Empreiteiro
deverá ainda executar a necessária desmatação e
limpeza, incluindo a remoção de todas as árvores e
O Empreiteiro deverá construir as obras de drenagem cepos. Onde o solo de fundação, no seu estado natural,
temporárias necessárias, tais como valetas [de não for suficientemente denso, deverá proceder-se à sua
plataforma] laterais, valas de crista, sanjas, aquedutos, compactação por meio de três passagens de cilindro, tal
etc. de forma a lidar adequadamente com qualquer como especificado na Secção 3400, antes das obras de
escoamento de água superficial. movimentação de terras.

Aquedutos temporários do tipo e dimensão exigidos pela Todo o material deverá ser regado, misturado e
Fiscalização deverão ser instalados em canais de compactado com equipamento de compactação apropriado,
drenagem existentes onde a Fiscalização o exija. de forma a conferir-lhe a densidade suficiente, para poder
Quaisquer aquedutos pré-fabricados, apropriados, suportar o tráfego sem desgaste ou tensão indevidos. Em
recuperados de uma estrada existente ou de um desvio caso de desacordo entre a Fiscalização e o Empreiteiro
abandonado, poderão voltar a ser usados, caso estejam quanto à adequação desta compactação, deverá
em boas condições e sejam aprovados pela Fiscalização. considerar-se como densidade mínima exigida uma
densidade seca de 90% da densidade AASHTO
Quaisquer danos causados aos desvios devido à modificada.
instalação e manutenção de aquedutos temporários de
acordo com as instruções da Fiscalização, e que não Quaisquer aterros que possam ser necessários por razões
possam, de forma eficaz, fazer face a cheias, deverão ser várias, por exemplo, para a construção de travessias de
reparados. O Empreiteiro será pago pelo custo desse linhas de água, deverão ser construídos e compactados
trabalho aos preços unitários aplicáveis ou, nos casos em pelo Empreiteiro tal como atrás descrito. Onde possível, as
que preços unitários não existam, de acordo com as travessias de linhas de água deverão ser construídas de
disposições da cláusula relevante das Condições Gerais material rochoso ou material grosso de modo a limitar,
do Contrato. dentro do possível, danos causados por águas de cheias.
Dever-se-á controlar a poluição e o assoreamento de
O pagamento pela construção de aquedutos temporários cursos de água. O Empreiteiro deverá efectuar escavações
será efectuado ao abrigo dos itens apropriados constantes onde for necessário.
da presente Secção, e o pagamento pela construção de
outras obras de drenagem destinadas a desvios, bem
como pela manutenção de todas as obras de drenagem, 1507 APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE
deverá ser incluído nos preços unitários propostos para o DESGASTE DE MATERIAL GRANULAR EM
Item 15.01, Acomodação de tráfego e manutenção de DESVIOS OU EM ESTRADAS EXISTENTES
desvios. USADAS COMO DESVIOS

1506 MOVIMENTOS DE TERRAS PARA DESVIOS Quando os movimentos de terras para desvios, tal como
descrito na Cláusula 1506, tenham sido concluídos, os

1500 - 4
trechos dos desvios e das estradas terraplenadas 1510 ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO
existentes usadas como desvios, conforme indicação da DESVIOS
Fiscalização, deverão receber uma camada de desgaste
em material granular apropriado aprovado pela
Fiscalização. Onde estradas existentes devam ser usadas como
desvios, o Empreiteiro deverá, após consulta com o
O Empreiteiro deverá fornecer, espalhar, regar, misturar e Proprietário ou a Autoridade que tenha controlo sobre essa
compactar esse material a uma densidade que permita estrada, executar quaisquer reparações, alterações ou
receber tráfego sem desgaste ou tensão indevidos. Em melhoramentos às mesmas, consoante o necessário para
caso de desacordo entre a Fiscalização e o Empreiteiro as pôr em condições adequadas para o tráfego. Estes
quanto à adequação da compactação, deverá considerar- trabalhos serão pagos de acordo com o estipulado na
se como densidade mínima exigida uma densidade seca Cláusula 1517.
de 90% da densidade AASHTO modificada.

1511 MANUTENÇÃO DE DESVIOS EM MATERIAL


1508 CAMADAS DE CASCALHO (MATERIAL GRANULAR E DE ESTRADAS TERRAPLENADAS
GRANULAR) SELECCIONADO, BASE DE EXISTENTES, USADAS COMO DESVIOS
AGREGADO BRITADO DE GRANULOMETRIA
CONTÍNUA OU DE ASFALTO,
ESTABILIZAÇÃO, E SINALIZAÇÃO Todos os desvios em material granular e estradas
HORIZONTAL NECESSÁRIOS PARA DESVIOS terraplenadas existentes usadas como desvios deverão ser
REVESTIDOS A BETUME mantidos pelo Empreiteiro em condições de circulação
seguras. Sempre que exigido pela Fiscalização, as
estradas e os desvios deverão ser regularizados por meio
Onde definido nas Especificações do Projecto ou exigido de motoniveladoras para garantir uma superfície de
pela Fiscalização, as camadas de material granular com circulação lisa sem corrugações. Todos os buracos
qualidade de leito do pavimento ou de camada de sub- deverão ser imediatamente reparados.
base, a base em agregado britado de granulometria
contínua, a base de asfalto ou as camadas de material A Fiscalização poderá igualmente instruir o Empreiteiro
granular estabilizado deverão ser construídas e revestidas para regar os desvios de modo a evitar o levantamento de
pelo Empreiteiro, devendo este efectuar a sinalização poeira ou a facilitar a regularização adequada da
horizontal (marcas rodoviárias), tudo isso em superfície por meio de motoniveladora. Poder-se-á usar
conformidade com os requisitos das secções relevantes um químico aprovado de supressão de poeira em vez de
destas Especificações e as instruções da Fiscalização. água, se a Fiscalização o considerar mais eficaz. Todos
os dispositivos de drenagem deverão ser mantidos em
boas condições de funcionamento.
1509 DESVIOS TEMPORÁRIOS COM
REVESTIMENTO BETUMINOSO A execução da “passagem de motoniveladora”
(regularização superficial por meio de motoniveladora)
sobre a superfície dos desvios e a aplicação de material
Onde exigido nas Especificações do Projecto ou instruído granular e água ou de um produto químico de supressão
pela Fiscalização, os desvios temporários deverão ser de poeira deverão ser medidos e pagos separadamente,
dotados de revestimento betuminoso em conformidade mas a demais manutenção deverá ser considerada como
com os requisitos das Especificações do Projecto ou da estando incluída no preço unitário proposto para o Item
Série 4000, ou como prescrito pela Fiscalização. 15.01, Acomodação de tráfego e manutenção de desvios.

1500 - 5
1512 MANUTENÇÃO DE DESVIOS TEMPORÁRIOS plataforma permanentemente durante o período de
COM REVESTIMENTO BETUMINOSO E DE construção. O Empreiteiro deverá manter essa metade da
ESTRADAS EXISTENTES COM estrada, em uso temporário pelo tráfego, livre de
REVESTIMENTO BETUMINOSO USADAS corrugações, a contento da Fiscalização.
COMO DESVIOS
Onde for possível, o Empreiteiro deverá assegurar que
Todas as estradas com revestimento betuminoso usadas toda a largura da estrada esteja aberta à noite, devendo
por tráfego público que contorna as obras de construção ser deixada, ao fim de cada dia de trabalho, em boas e
deverão ser mantidas em boas e seguras condições de seguras condições de circulação, a contento da
circulação durante todo o período em que forem usadas. A Fiscalização.
manutenção deverá incluir o tapamento de buracos,
deformações e outras reparações do revestimento Caso a estrada não esteja, no fim de cada dia de
betuminoso, a desmatação (o corte de capim e de trabalho, em condições seguras de circulação para tráfego
arbustos) de bermas, a limpeza de todos os dispositivos em dois sentidos ao longo de toda a largura, o
(órgãos) de drenagem, incluindo as soleiras e as Empreiteiro deverá providenciar o número adequado de
estruturas de saída dos aquedutos, bem como outros sinaleiros, sinais, barricadas, luzes (lâmpadas, candeeiros,
trabalhos imprevistos e, salvo se especificado em contrário etc.) e o necessário pessoal, à sua custa, a fim de
nas Especificações do Projecto, também o tratamento e a assegurar uma fluência de tráfego razoavelmente livre e
manutenção de todas, as marcas rodoviárias (sinalização de forma alternada em cada direcção, ao longo de todo o
horizontal), sinais de trânsito, blocos de orientação e período em que a plataforma apenas estiver aberta a
guardas de segurança. tráfego de sentido único.

O custo de toda a manutenção de desvios com


revestimento betuminoso deverá ser incluído nos preços 1514 VEDAÇÕES, PORTÕES E PORTÕES DE
unitários propostos ao abrigo do Item 15.01, exceptuando- GRADES TEMPORÁRIOS
se o custo de reparações de revestimentos e pavimentos
betuminosos, o qual deverá ser pago separadamente ao
abrigo do Item 15.09. Onde ordenado pela Fiscalização ou especificado nos
Desenhos ou nas Especificações do Projecto, o
Empreiteiro deverá fazer os seus próprios preparativos
1513 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO EM LOCAIS para fornecer vedações e portões novos ou remover e
ONDE A ESTRADA É CONSTRUÍDA A MEIA posteriormente repor vedações e portões existentes em
LARGURA (DE CADA VEZ) conformidade com as disposições da Secção 5300.

Onde, devido a terreno difícil ou por qualquer outra razão,


a construção de desvios não seja viável, o Empreiteiro 1515 O USO DE DESVIOS PELO EMPREITEIRO
deverá, mediante instrução escrita da Fiscalização,
construir a estrada a meia largura de cada vez, para
permitir que o tráfego utilize a metade da estrada que não Onde o Empreiteiro construir desvios, estradas para
esteja em construção. O comprimento da construção da transporte e/ou construção para acomodação de tráfego
meia largura deverá ser mantido a um mínimo, de construção, ele deverá construir e mantê-los por conta
providenciando para que o tráfego circulando em direcções própria e de acordo com os detalhes previamente
opostas possa passar em intervalos regulares. acordados por escrito com a Fiscalização. Tais estradas
deverão ser encerradas e as respectivas superfícies
O Empreiteiro deverá organizar os seus trabalhos de devidamente repostas quando deixarem de ser
forma a permitir que o tráfego disponha de livre acesso necessárias, tudo isso por conta do Empreiteiro.
num sentido único em pelo menos metade da largura da

1500 - 6
O Empreiteiro deverá ter direito a usar estradas públicas, o tráfego é desviado, quando o Empreiteiro não é
incluindo desvios abertos ao tráfego público, mas onde o responsável pela manutenção de tais estradas.
seu próprio tráfego causar danos ou desgaste excessivos
a essas estradas ou constituir possibilidade de perigo para O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
o tráfego público, a Fiscalização terá direito de regular o total pela acomodação de tráfego e pela manutenção de
tráfego do Empreiteiro nesses desvios e de exigir que ele desvios, incluindo estradas construídas a meia largura de
providencie, por conta própria, manutenção, incluindo cada vez e estradas existentes usadas como desvios
material granular para a camada de desgaste e rega, que, durante os períodos de construção e manutenção, mas
na opinião da Fiscalização, serão adicionalmente excluindo trabalhos de manutenção e reparação pelos
necessários para além do que seria necessário requerido quais o pagamento é especificamente feito ao abrigo de
para manter os desvios de forma apropriada, quando não outros itens de pagamento definidos na Secção 1500. O
usados pelo tráfego de construção do Empreiteiro. Onde a preço unitário proposto deverá também incluir
regulação do tráfego do Empreiteiro não alivie compensação total pelo fornecimento de equipamento de
satisfatoriamente a possibilidade de perigo para o tráfego, comunicações necessário para a regulação do tráfego, por
ou quando a manutenção dos desvios não puder ou não preparativos para a transferência de serviços, pela
for devidamente executada, o Empreiteiro deverá, onde as resolução de problemas de tráfego, pelo cumprimento dos
condições permitirem, desviar o respectivo tráfego para requisitos legais de todas as Autoridades relevantes, pela
estradas de construção providenciadas e mantidas por sua criação de acesso temporário a propriedades privadas,
própria conta. bem como pela execução e manutenção de um sistema
de drenagem temporário, mas excluindo os trabalhos
especificamente pagos ao abrigo do Item 15.12. O preço
1516 ENCERRAMENTO DE DESVIOS unitário proposto deverá também incluir compensação total
pelos requisitos gerais especificados e todos os itens de
custo imprevistos, que sejam necessários ao abrigo das
Onde o tráfego for direccionado definitivamente para a disposições da Secção 1500 e que não são
nova estrada uma vez concluída a construção, os desvios especificamente pagos ao abrigo de outros itens de
que já não forem necessários e, salvo se de outro modo pagamento definidos nessa mesma Secção.
instruído pela Fiscalização, os trechos de estradas
obsoletas e as marcas rodoviárias indicadas pela O pagamento será efectuado em duas prestações
Fiscalização, deverão ser inutilizados de acordo com a idênticas relativamente a cada trecho. A primeira prestação
Secção 5800. será paga quando os desvios apropriados tiverem sido
aprovados para uso ou quando o tráfego se processar na
construção a meia largura. A segunda prestação será
1517 MEDIÇÕES E PAGAMENTO devida quando o tráfego puder ser acomodado na estrada
nova, todos os desvios tiverem sido encerrados e todas as
obrigações gerais do Empreiteiro tiverem sido cumpridas,
Item Unidade tudo isso a contento da Fiscalização.

15.01 Acomodação de tráfego


e manutenção de desvios……………quilómetro (km) Item Unidade

A unidade de medição deverá ser o quilómetro, medido ao 15.02 Movimentos de terras para desvios:
longo dos eixos de desvios temporários, de estradas
existentes usadas como desvios, e de estradas (a) Abertura de desvios………………quilómetro (km)
construídas a meia largura de cada vez. A medição não
deverá incluir trechos de estradas existentes para os quais A unidade de medição deverá ser o quilómetro de desvios
abertos, compactados e construídos de acordo com as

1500 - 7
disposições da Cláusula 1506. Onde o Empreiteiro tenha antes [e depois] da escavação por meio do levantamento
de providenciar estradas de acesso a propriedades de perfis transversais. O preço unitário proposto deverá
privadas, o comprimento dessas estradas de acesso fora incluir a compensação total pela escavação em todas as
da reserva da estrada deverá ser incluído na quantidade classes de material, carregamento, transporte,
medida para pagamento. descarregamento, incluindo o espalhamento e nivelamento
do material depositado, bem como o transporte a uma
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação distância de 0,5 km.
total pela desmatação e limpeza onde necessário, pela
remoção de pequenas árvores e cepos, pela abertura e
regularização, rega, mistura e compactação do material e Item Unidade
todos os cortes e aterros construídos com material obtidos
de cortes laterais ou ao longo dos desvios, mas incluindo 15.03 Meios temporários de controlo de tráfego:
apenas as porções dos aterros que tenham menos de 0,5
m de altura.
(a) Sinaleiros………………………………...valor global
(b) Corte (escavação) e empréstimo
para aterro………………………………metro cúbico (m3) (b) Sinais portáteis de STOP
e SIGA (GO)…………………………………. número (Nº)
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
aterro medido in situ, a partir de perfis transversais (c) Sinais temporários de
levantados antes e depois da construção, onde esse controlo de tráfego, tal como
material ou é importado de um local a mais de 100 m do especificado ou indicado nos
ponto de utilização ou utilizado numa porção de um aterro Desenhos………………………………………número (Nº)
que está mais do que 0,5 m acima da cota do terreno
natural. (d) Lâmpadas de luz amarela
Intermitente…………………………………….número (Nº)
Onde a medição por perfis transversais não seja
praticável, pode-se assumir que o volume é igual a 70% (e) Sinais de trânsito, Série R,
do volume solto medido em camiões, no caso de solo ou 1 200 mm de diâmetro……………………….número (Nº)
material granular, e igual a 60% do volume solto em
camiões, no caso de material rijo constituído (f) Sinais de trânsito, Série W
predominantemente por partículas cuja dimensão máxima 1 524 mm de lado…………………………….número (Nº)
excede 100 mm.
(g) Sinais de trânsito, Série G
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação (excluindo G49)…………………….metro quadrado (m2)
total pela aquisição, fornecimento e colocação de todas as
classes de material, incluindo o transporte a uma distância (h) Placas (Sinais) de perigo e
de 0,5 km. Delineadores……………………………….….número (Nº)

(c) Corte (escavação) para (i) Barreiras móveis (tipo Chevron


Vazadouro………………………………metro cúbico (m3) e ESTRADA FECHADA)……………………..número (Nº)

A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de (j) Cones de trânsito……………………………valor global
material resultante de escavação autorizada feita em
cortes em desvios ou em aterros de desvios (k) Tambores………………………….………..número (Nº)
desnecessários e transportado para vazadouro por
instruções da Fiscalização, sendo tudo medido in situ (l) Guardas de segurança

1500 - 8
duplas fixadas a tambores…………..……metro linear (m) (k) A unidade de medição deverá ser o número de
tambores, completos com triângulos vermelhos
(m) Guardas de segurança reflectorizados, pintados de branco e fornecidos com
simples fixadas a postes……………..…. metro linear (m) balastro.

(n) Barreiras do tipo carril……………...…metro linear (m) (l) A unidade de medição deverá ser o metro de barreira
direita ou curvada, fornecida e montada, completa com
(o) Barreiras de betão móveis……………metro linear (m) duas guardas de segurança, chapas reflectoras, unidades
de topo e tambores aos quais estão fixadas.
As marcas rodoviárias (sinalização horizontal) serão pagas
tal como especificado no fim da presente Cláusula. (m) A unidade de medição deverá ser o metro de guardas
de segurança temporárias, direitas ou curvadas, instaladas,
(a) O valor global proposto para sinaleiros deverá completas com unidades de topo, postes, chapas
incluir a compensação total por todos os sinaleiros que reflectoras, etc.
possam ser necessários para controlar o tráfego por meio
de bandeirolas ou sinais portáteis de STOP e SIGA (GO), (n) A unidade de medição deverá ser o metro de barreira
devendo incluir o fornecimento de bandeirolas. do tipo carril instaladas, completas com faixas ou fitas
brancas e encarnadas e estacas às quais estão fixadas.
(b), (c), (d), (e), (f) e (h) A unidade de medição será o
número de cada sinal fornecido e, consoante o aplicável, (o) A unidade de medição deverá ser o metro de
completamente instalado). barreiras móveis de betão fornecidas e instaladas.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação Observações gerais:


total pelo fornecimento e, onde aplicável, a instalação
completa de cada sinal. No caso do Sub-item (b), incluir- Os preços unitários propostos para os respectivos meios
se-á também a mudança do sinal, consoante o que possa de controlo de tráfego deverão também incluir a
ser necessário. compensação total pela manutenção e substituição de
itens que se tenham tornado inutilizáveis, bem como pela
(g) A unidade de medição deverá ser o metro quadrado sua remoção quando já não forem necessários. 75% da
de face de cada sinal, medido sobre a face de cada item tarifa será pagável quando os itens tiverem sido fornecidos
fornecido. O preço unitário proposto incluirá a e instalados, e 25% quando tiverem sido finalmente
compensação total pelo fornecimento e edificação de cada retirados do local.
sinal, completo com postes.
Item Unidade
(i) A unidade de medição deverá ser o número de
barreiras móveis, completas com os sinais de trânsito 15.04 Reutilização ou remoção de meios de controlo de
fornecidos. O preço unitário proposto deverá também tráfego:
incluir a compensação total pela mudança das barreiras
para novas posições, como e quando necessário. (a) Sinais de controlo de
tráfego temporários tal como
(j) O valor global para cones de trânsito incluirá a especificados ou indicados nos
compensação total pelo fornecimento dos cones que forem Desenhos……………………………………….número (Nº)
necessários, independentemente do [seu] número, e por
toda a mão-de-obra e custos necessários para a sua (b) Lâmpadas de luz amarela
colocação, remoção ou movimentação consoante o Intermitente……………………………….……número (Nº)
necessário.
(c) Sinais de trânsito, séries

1500 - 9
R e W……………………………………..…….número (Nº) Onde a medição pelo método acima mencionado for
considerada impraticável pela Fiscalização, o volume
(d) Sinais de trânsito, série G poderá ser calculado tomando-se 70% do volume solto do
(excluindo G49)……………………………….número (Nº) material granular, tal como medido nos veículos de
transporte.
(e) Placas(Sinais) de perigo e
Delineadores…………………………….….….número (Nº) O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela aquisição, fornecimento, colocação e
(f) Tambores……………………………………número (Nº) compactação da camada de desgaste em material
granular, incluindo uma distância de transporte de 1.0 km,
(g) Guardas de segurança duplas e a reparação de trechos localizados dos desvios.
fixadas a tambores………………………..metro linear (m)
Item Unidade
(h) Guardas de segurança
simples fixadas a postes………………....metro linear (m) 15.06 Rega de desvios

(i) Barreiras do tipo carril………………….metro linear (m) (a) Rega de desvios………………………….quilolitro (kl)

(j) Barreiras de betão móveis…………….metro linear (m) (b) Químico diluído de supressão
de poeira (para rega anti-pó)……………………….litro (l)
A unidade de medição deverá ser o número ou o metro
linear de cada unidade retirada uma vez e reinstalada. No A unidade de medição deverá ser o quilolitro de água ou
caso de tambores, deverá incluir a sua remoção para um litro de químico diluído de supressão de poeira aplicado
local inteiramente novo, e não será efectuado nenhum nos desvios mediante instrução escrita da Fiscalização. A
pagamento pela sua remoção para uma nova posição, água necessária para a construção de desvios não será
praticamente no mesmo local. medida para efeitos de pagamento.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação O preço unitário proposto incluirá a compensação total
total pela desmontagem, armazenamento se necessário, pelo fornecimento, transporte e aplicação de água ou do
transporte e a reinstalação numa posição nova dos supressor de poeira (produto químico anti-pó). Não se
diversos itens acima especificados. aplicará “transporte a mais” ao transporte de água usada
para rega de desvios.

Item Unidade
Item Unidade
15.05 Aplicação de camada
de desgaste em material 15.07 Regularização de desvios
granular e reparação de e de estradas existentes usadas
desvios………………………………………….metro cúbico(m3) como desvios, por motoniveladora (“Passagem de
motoniveladora”)……...quilómetro de passagem (“km-
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de pass”)
material granular fornecido como camada de desgaste
para o revestimento de desvios, calculado a partir das A unidade de medição pelo uso de uma motoniveladora
dimensões da camada tal como se encontra construída, de para regularizar as superfícies de desvios e de estradas
acordo com as instruções da Fiscalização. existentes usadas como desvios, deverá ser o quilómetro
de passagem , isto é, cada quilómetro de toda a largura
do desvio, cuja superfície tenha sido na sua totalidade

1500 - 10
regularizada por uma passagem da motoniveladora. No temporários com revestimento
caso de desvios construídos sob a forma de duas estradas betuminoso e de estradas existentes
separadas de sentido único, estas devem ser considerados com revestimento betuminoso
como uma largura completa de desvio para efeitos de usadas como desvios........................quantia provisória
medição.
A quantia provisória, atribuída para cobrir o custo dos
Apenas se medirá o número de quilómetros de passagem trabalhos indicados pela Fiscalização nos termos da
de motoniveladora realmente autorizado pela Fiscalização, Cláusula 1512 para reparação e manutenção de
por escrito, será medido. revestimentos e pavimentos betuminosos de estradas
existentes e temporárias com revestimento betuminoso
Onde a regularização de desvios não tenha sido usadas como desvios, deverá ser despendida de acordo
executada satisfatoriamente e a superfície não tenha sido com as disposições da cláusula relevante das Condições
tão melhorada quanto poderia ser razoavelmente esperado Gerais do Contrato.
de uma operação do género, o Empreiteiro deverá
executar trabalho adicional de regularização por conta
própria até serem obtidos resultados satisfatórios. Item Unidade

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 15.10 Acomodação de tráfego onde
total pelo fornecimento de motoniveladoras e operadores, a estrada for construí da a
sinaleiros, guardas, barreiras, sinais e demais custos meia largura de cada vez…………….....quilómetro (km)
imprevistos afins, bem como pela regularização das
estradas até à obtenção de uma superfície lisa sem A unidade de medição para acomodação de tráfego onde
corrugações. a estrada é construída a meia largura de cada vez, deverá
ser o quilómetro medido ao longo do eixo da estrada
construída a meia largura de cada vez, mediante
Item Unidade instruções escritas da Fiscalização.

15.08 Reparações, alterações O preço unitário proposto incluirá a compensação total


e/ou melhoramentos a pelo fornecimento de todo o equipamento, ferramentas,
estradas existentes transporte, mão-de-obra, supervisão, sinaleiros, guardas,
usadas como desvios ....................... quantia provisória sinais, lâmpadas, barreiras e demais custos imprevistos
necessários para o controlo apropriado e seguro do
A quantia provisória atribuída para se cobrir o custo dos tráfego, tal como especificado, e deverá incluir ainda a
trabalhos indicados pela Fiscalização nos termos da compensação total por todos os custos e trabalhos
Cláusula 1510 deverá ser despendida de acordo com as adicionais resultantes da construção das estradas a meia
disposições da cláusula relevante das Condições Gerais largura de cada vez.
do Contrato. Onde a natureza exacta dos trabalhos possa
ser determinada antecipadamente, poder-se-á tomar
providências nas Especificações do Projecto para a Item Unidade
proposta de preços unitários apropriados em vez da
disponibilização de uma quantia provisória. 15.11 Semáforos……………………….quantia provisória

A quantia provisória atribuída para cobrir o custo do


Item Unidade fornecimento de semáforos deverá ser despendida de
acordo com as disposições da cláusula relevante das
15.09 Manutenção do revestimento e Condições Gerais do Contrato.
pavimento betuminoso de desvios

1500 - 11
Item Unidade (1) “Transporte a mais” tal como especificado na Secção
1600.
15.12 Aquedutos temporários:
(2) A desmatação e limpeza de árvores de grande porte
(a) Fornecimento e assentamento (destronca) tal como especificado na Secção 1700.
de aquedutos temporários
pré-fabricados completos (3) A remoção de material de cobertura tal como
(indicar a dimensão, tipo e camada especificado na Secção 3100.
de assentamento)…………………..metro linear (m)
(4) A execução de terraplenagens volumosas e de
A unidade de medição deverá ser o metro linear de camadas de pavimento tal como especificado na Série
aquedutos fornecidos e instalados pelo Empreiteiro. 3000.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação (5) Selagens betuminosas (revestimentos) tal como
total pela aquisição e fornecimento de aquedutos novos, especificado na Série 4000 ou nas Especificações do
por todas as escavações, camadas de assentamento, Projecto.
assentamento e aterro, bem como a eventual remoção dos
aquedutos, incluindo a escavação, carregamento e (6) Vedações e portões temporários tal como especificado
transporte para fora do local, e a reposição das superfícies na Secção 5300.
anteriores.
(7) Marcas rodoviárias tal como especificado na Secção
(b) Reutilização de aquedutos 5500.
completos pré-fabricados
(indicar o tipo, a dimensão
e tipo de camada de
assentamento)…………………………….metro linear (m)

A unidade de medição deverá ser o metro linear de


aqueduto instalado.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total levantamento dos pontões nas posições onde
estavam originalmente instalados e pela sua instalação em
novas posições, incluindo todas as escavações,
reenchimentos e camadas de assentamento, o
carregamento e transporte, descarregamento dos
aquedutos e a sua eventual remoção, incluindo a
escavação, carregamento, transporte, descarregamento e
arrumação em local apropriado, e a reposição das
superfícies.

Notas: Os seguintes itens de pagamento descritos em


outras secções serão listados ao abrigo da presente
Secção no Mapa de Quantidades, nos casos em que se
relacionem com trabalhos executados ao abrigo da
presente Secção.

1500 - 12
SÉRIE 1000 : CONSIDERAÇÕES GERAIS
(iv) Agregado britado usado na construção de sub-
SECÇÃO 1600 TRANSPORTE A “MAIS” (Overhaul) base e base, mas apenas quando o “transporte a mais”
corresponde às circunstâncias especificadas na Cláusula
3608, Itens 36.01 e 36.02.
ÍNDICE

1601 ÂMBITO (b) “Transporte a mais”


1602 DEFINIÇÕES
1603 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Nestas Especificações aplicar-se-ão dois tipos de
“transporte a mais” e, dependendo das circunstâncias,
qualquer um dos dois ou ambos poderão aplicar-se
1601 ÂMBITO relativamente à mesma operação de transporte.

O “transporte a mais” restrito aplicar-se-á a material para


A presente Secção cobre o transporte de material a aterro proveniente de cortes e de empréstimos e a
transportar “a mais”, tal como aqui definido, do local de material sobrante de escavações quando transportados
escavação ou de amontoamento ao lugar de aplicação, para além da distância de transporte livre de 0,5 km, até
em que essa distância de transporte exceda a distância de e incluindo 1,0 km, e deverá ser medido e pago por metro
transporte livre [incluída no item do pagamento relevante], cúbico de material transportado entre ou ao longo dessas
tal como aqui definida. distâncias.

O “transporte a mais” ordinário aplicar-se-á a todo o


1602 DEFINIÇÕES “material a transportar a mais” relativamente à distância
que exceda 1,0 km, e deverá ser medido através do
(a) Material a transportar a mais produto do volume do material transportado, medido tal
como adiante especificado, pela distância de transporte a
“Material a transportar a mais” será material transportado, mais, tal como definido na Cláusula 1602(e) da presente
que será considerado “a mais” quando este é transportado Secção.
a uma distância superior à distância de transporte livre, e
deverá incluir apenas os seguintes materiais: Quando um material tiver uma distância de transporte livre
de 0,5 km e for transportado para além de 1,0 km, serão
(i) Cascalho (material granular), solo ou materiais pagos quer o “transporte a mais restrito”, quer o
rochosos usados na construção de aterros, camadas de “transporte a mais ordinário.
pavimento, taludes e diques.

(ii) Solo de cobertura ou cascalho recomendado (c) Distância de transporte


pela Fiscalização como camada de desgaste para desvios,
bem como cascalho seleccionado usado para aterro (ou A distância de transporte relativa a escavação para aterro
reenchimento) de escavações de drenos e aquedutos, deverá ser a distância entre o centro do volume do
mas excluindo material permeável usado em filtros de “material a ser transportado a mais”, determinado no local
drenos fornecidos a partir de fontes comerciais. do corte antes da escavação, e o centro do volume da
porção de aterro construído com o referido material.
(iii) Material sobrante resultante de escavações
autorizadas do prisma da estrada, drenos, aquedutos e A distância entre os centros dos volumes [referidos
outras estruturas e de aterros em desvios que deixaram acima] deverá ser medida ao longo do eixo da estrada, e
de ser necessários. não se considerará qualquer distância adicional de

1600 - 1
transporte devida à utilização de um itinerário de A quantidade de material transportado a mais será em
transporte diferente. Os volumes de escavação e aterro todos os casos medida da mesma maneira que o item a
para rampas, aproximações a estradas e ligações em que se aplica o transporte a mais.
quaisquer dos lados da estrada serão considerados como
estando concentrados no eixo da plataforma em
construção para o cálculo das quantidades de “transporte Item· Unidade
a mais” para efeitos de pagamento, salvo se especificado
de outro modo nas Especificações de Projecto. 16.01 “Transporte a mais”
relativamente a material
A distância de transporte para material de empréstimo e transportado a uma distância
material de corte sobrante deverá ser medida ao longo do superior à distância de
itinerário mais curto determinado pela Fiscalização como transporte livre de 0,5 km,
sendo viável e satisfatório. Caso o Empreiteiro opte por para distâncias de ou até 1,0 km
transportar o material por algum itinerário mais extenso, os (“transporte
cálculos para pagamento deverão, todavia, basear-se na a mais”restrito)...................................metro cúbico (m3)
distância de transporte medida ao longo do itinerário mais
curto determinado pela Fiscalização. A distância de A unidade de medição será o metro cúbico de “material a
transporte para materiais de empréstimo e para materiais transportar a mais” transportado ao longo da distância
de corte sobrantes deverá ser medida até ao 0,1 km mais acima indicada.
próximo.

Item Unidade
(d) Distância de transporte livre
16.02 “Transporte a mais”
A distância de transporte livre será a distância até onde o relativamente a material
“material a transportar a mais” poderá ser transportado transportado a uma
antes que o “transporte a mais” passe a ser pagável. Esta distância superior a 1,0 km
distância será 1,0 km no caso de todos os “materiais a (“transporte a mais”
transportar a mais”, excepto para os materiais de cortes e ordinário).....................metro cúbico-quilómetro (m3-km)
empréstimos para aterros e os materiais de corte
sobrantes, em que a distância de transporte livre é de 0,5 A unidade de medição será o metro cúbico de “material a
km. transportar a mais” transportado a uma distância superior
a 1,0 km, multiplicado pela distância de “transporte a
mais”.
(e) Distância de transporte a mais
Nota: Quando um material tiver uma distância de
A distância de transporte a mais aplicável ao Item 16.02 transporte livre de 0,5 km e for transportado para além de
será a distância de transporte tal como acima definida, 1,0 km, serão pagos quer o “transporte a mais” restrito
menos 1,0 km, medida até ao 0,1 km mais próximo. [respeitante à distância entre 0,5 km e 1,0 km], quer o
“transporte a mais” ordinário [respeitante ao transporte
para além de 1,0 km].
1603 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
O “transporte a mais” de material em excesso
relativamente ao necessário ou a uma distância superior à
Quantidade de material necessária para a conclusão das Obras ou que não tenha
sido de algum modo autorizado pela Fiscalização, não
será medido para efeitos de pagamento.

1600 - 2
(i) Transporte do ponto de obtenção do material
Os preços unitários propostos para “transporte a mais” excessivamente grande ao ponto onde é depositado na
incluirão a compensação total pelo transporte de material estrada.
para além da distância de transporte livre.
O transporte e o “transporte a mais” serão calculados de
forma normal, mas nenhum “transporte a mais” será
Notas: Nos casos especiais abaixo detalhados, o pagável pela primeira porção [sic; primeira parte do
“transporte a mais” será medido da seguinte forma: transporte?] do material excessivamente grande que não
esteja contemplado para pagamento ao abrigo de qualquer
(a) Cascalho natural britado e/ou crivado (Secção item para a “remoção de material excessivamente grande”.
3200)
(ii) Transporte desde o local onde for removido
A distância de transporte para cascalho natural britado para fora da estrada por meio de motoniveladora até ao
e/ou crivado será medida desde o ponto de escavação ou local de depósito.
de empréstimo até à instalação de britagem/crivagem e
daqui ao ponto de utilização final na estrada ou, no caso A distância de transporte será desde o local ao longo da
de material crivado e removido, até ao ponto onde for estrada onde o material excessivamente grande foi
finalmente depositado. rejeitado até ao local onde for finalmente depositado. O
“transporte a mais” aplicar-se-á a todo o material
O “transporte a mais” corresponderá à distância total de excessivamente grande removido, incluindo o material que
transporte menos 1,0 km de transporte livre. não tenha sido pago ao abrigo de qualquer item para a
“remoção de material excessivamente grande”. O
(b) Agregado britado para base ou sub-base “transporte a mais” será a distância de transporte menos o
(Secção 3600) 1,0 km de distância de transporte livre.

O seguinte aplica-se ao agregado britado para base ou


sub-base, tal como especificado na Secção 3600, em
relação ao qual se aplica o “transporte a mais”, isto é,
material não obtido junto de fontes comerciais.

A distância de transporte será medida desde a câmara de


empréstimo aprovada ao local de britagem, e daqui ao
ponto de utilização na estrada. A quantidade será apenas
a quantidade real do material da sub-base ou da base
medida para pagamento e não inclui material escavado,
mas rejeitado ou perdido junto da britadeira.

(c) Material excessivamente grande removido da


estrada (Cláusula 3210)

O transporte de todo o material excessivamente grande


retirado da estrada e levado para vazadouro deverá ser
considerado como duas operações de transporte, e o
“transporte a mais” deverá ser calculado separadamente
da seguinte forma:

1600 - 3
SÉRIE 1000 : CONSIDERAÇÕES GERAIS de tamanho até 0,15 m³ que se encontrem expostos ou
sobre a superfície.
SECÇÃO 1700 : DESMATAÇÃO E LIMPEZA
O pagamento por vedações que tenham de ser
desmanteladas e por materiais agrupados, enrolados ou
ÍNDICE amontoados deverá ser feito ao abrigo da Secção 5300.

1701 ÂMBITO
1702 DESCRIÇÃO DO TRABALHO (b) Limpeza
1703 EXECUÇÃO DO TRABALHO
1704 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Todos os cepos e raízes que se encontrem na área da
estrada, cujo diâmetro exceda 75 mm deverão ser
removidos até uma profundidade de não menos de 600
1701 ÂMBITO mm abaixo da cota da estrada acabada e um mínimo de
75 mm abaixo da cota do terreno natural. Nos locais onde
a fundação da estrada tem de ser compactada, todos os
Esta Secção cobre a desmatação do local e a limpeza cepos e raízes, incluindo as raízes emaranhadas, deverão
necessária para a construção das Obras cobertas pelo ser removidos até uma profundidade de pelo menos 200
Contrato, de acordo com estas Especificações. mm abaixo da superfície desmatada.

Excepto nas áreas de empréstimo, as cavidades


1702 DESCRIÇÃO DO TRABALHO resultantes das operações de limpeza deverão ser
aterradas com material aprovado e compactadas a uma
(a) Desmatação densidade pelo menos idêntica à do terreno circundante.

A desmatação deverá consistir na remoção de todas as


árvores, arbustos, outra vegetação, lixo, vedações e (c) Conservação de terra vegetal
demais material inconveniente, incluindo o depósito em
vazadouro de todo o material resultante da desmatação e Nos locais onde ocorra terra vegetal dentro dos limites da
limpeza. área a ser desmatada e limpa, o Empreiteiro deverá, caso
seja ordenado pela Fiscalização, remover a terra vegetal
Deverá igualmente incluir a remoção e o depósito de juntamente com quaisquer ervas e outra vegetação
estruturas que importunem, prejudiquem ou de outro modo apropriada. Se não for usada imediatamente, a terra
obstruam os trabalhos e que podem ser removidas por vegetal deverá ser transportada e depositada em montes
meio de um “bulldozer” com uma massa de para uso posterior. Não se exigirá ao Empreiteiro que
aproximadamente 20 toneladas e um motor que atinja remova terra vegetal a uma profundidade média de menos
cerca de 145kW de potência no volante do motor. As de 150 mm de qualquer área em particular.
estruturas que não podem ser removidas dessa maneira,
deverão ser demolidas de acordo com os requisitos das Este trabalho deverá ser medido e pago ao abrigo da
Especificações do Projecto para remoção e depósito de Secção 5700. Onde a terra vegetal possa ser removida
estruturas em vazadouro. sem que primeiro seja necessário efectuar desmatação e
limpeza, não será efectuado qualquer pagamento por
Não será efectuado pagamento pela movimentação de desmatação e limpeza ao abrigo da presente Secção.
terra ou cascalho que possa ser inerente ao processo de
desmatação ou inevitável durante o mesmo. A desmatação
incluirá também a remoção de todas as rochas e calhaus (d) Conservação da vegetação

1700 - 1
Onde assim estiver estabelecido nas Especificações do privados. Se necessário, as árvores deverão ser cortadas
Projecto, certas plantas especificadas que se encontrem em secções, do topo para a base. Os ramos das árvores
na reserva da estrada e áreas de empréstimo, deverão ser a serem deixadas de pé, deverão ser aparados de modo
cuidadosamente protegidas pelo Empreiteiro. Este deverá a deixar um espaço livre de 7 m acima da plataforma da
incluir, nos preços unitários por si propostos para estrada
desmatação e limpeza, a compensação total pela
cuidadosa remoção e plantio dessas plantas numa área Nos locais em que a desmatação e limpeza em
protegida e vedada, e, ao concluir a estrada, pela propriedades do Estado envolver o abate de floresta
replantação das mesmas em lugares adequados na indígena contendo um número significativo de árvores com
reserva da estrada, de acordo com as instruções da troncos cujo diâmetro exceda 200 mm, a Fiscalização
Fiscalização. informará os oficiais do Departamento Governamental
responsável, na fase de concurso, antes de se iniciar a
desmatação e limpeza dessas áreas, de modo a
1703 EXECUÇÃO DOS TRABALHOS possibilitar que esse Departamento do Governo aproveite
qualquer madeira utilizável e identifique as árvores antes
(a) Áreas a serem desmatadas e limpas de elas serem removidas.

Normalmente, as porções da reserva da estrada inseridas


nos limites do prisma da estrada e certas áreas de (c) Depósito de material
empréstimo deverão ser desmatadas e limpas. A
Fiscalização deverá designar as áreas a serem O material obtido da desmatação e limpeza deverá ser
desmatadas, as quais não deverão necessariamente depositado, conforme indicado pela Fiscalização, em
limitar-se às áreas acima mencionadas. câmaras de empréstimo ou outros lugares apropriados, e
coberto com solo ou cascalho. Normalmente, não será
Normalmente, excluir-se-ão as áreas ocupadas pelo permitida a queima de materiais, só podendo a mesma ser
prisma de uma estrada existente. feita com a prévia aprovação por escrito da Fiscalização.
Todas as disposições regulamentares respeitantes à
Não se efectuará qualquer desmatação e limpeza que não poluição atmosférica deverão ser cuidadosamente
esteja de acordo com instruções dadas por escrito pela observadas.
Fiscalização, a qual deverá definir com pormenor as áreas
exactas a serem desmatadas e limpas, e a altura em que Todos os troncos e ramos de árvores com diâmetro
isso deverá ser feito. O Empreiteiro deverá notar que, superior a 150 mm deverão ser podados de ramagens
para se evitar a repetição do trabalho, a desmatação e secundárias, serrados em comprimentos apropriados e
limpeza poderá ter de ser feita na última etapa praticável arrumados em locais indicados pela Fiscalização. Essa
da construção. madeira não será usada pelo Empreiteiro, devendo
permanecer propriedade do Dono da Obra, salvo se
As árvores individualmente designadas por escrito pela acordado de outro modo com a Fiscalização.
Fiscalização deverão ficar de pé e sem danos. Será
aplicada uma multa de US$100,00 ou o equivalente em O arame de vedações deverá ser ordenadamente enrolado
moeda local, por cada árvore que seja em bobines, e todo esse arame, juntamente com todos os
desnecessariamente removida ou danificada. postes de vedação e outro material utilizável de estruturas,
etc., deverão ser arrumados em locais indicados pela
Fiscalização.
(b) Corte de árvores

O Empreiteiro deverá tomar as necessárias precauções (d) Nova limpeza de vegetação


para evitar danos em estruturas e outros bens públicos ou

1700 - 2
Quando nas porções da reserva da estrada, áreas de (c) Etc. em intervalos de 1,0 m
empréstimos e outras que tenham sido desmatadas de de perímetro……………………………………número (Nº)
acordo com as Especificações, volte a crescer vegetação
no decurso da construção, a Fiscalização poderá, se o O perímetro das árvores ou dos cepos deverá ser medido
considerar necessário, ordenar que a área volte a ser no ponto mais estreito da árvore ou do cepo no primeiro
desmatada. metro da sua altura acima da cota do terreno natural. As
árvores e os cepos com um perímetro excedendo 1,0 m
A desmatação que voltar a ser feita em áreas deverão ser medidos individualmente e classificados de
anteriormente desmatadas inclui a remoção e depósito em acordo com a dimensão em incrementos de 1,0 m tal
vazadouro de ervas (capim), arbustos e outra vegetação, como acima indicado.
tal como se fez na primeira operação de desmatação.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total por todo o trabalho necessário para a
1704 MEDIÇÕES E PAGAMENTO desmatação e limpeza de árvores e cepos de todos os
tamanhos, o reenchimento de buracos e a remoção e
Item Unidade depósito de material em vazadouro, tal como descrito na
presente Secção.
17.01 Desmatação e limpeza……………….hectare (ha)
Nos locais onde a construção for executada atravessando
A unidade de medição para desmatação e limpeza deverá plantações ou onde o número de árvores com um
ser o hectare (até ao 0,1 ha mais próximo) definido pela perímetro que exceda 1,0 m torne impraticável a medição
Fiscalização, e desmatado e limpo de acordo com estas individual, as Especificações do Projecto deverão estipular
Especificações. que a desmatação e limpeza de árvores em tais áreas
seja medida em hectares. Se se utilizar este método de
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação medição, as áreas relevantes serão indicadas nos
total por todos os trabalhos necessários para a Desenhos, mencionadas nas Especificações do Projecto
desmatação da superfície, a remoção e limpeza de ou indicadas aos concorrentes durante a visita ao local.
árvores e cepos de árvores (excepto árvores e cepos de
grande porte tal como abaixo definido), corte de Nos casos em que as Especificações do Projecto
ramagens, reenchimento de covas, demolição e depósito estipularem pagamento para a desmatação e limpeza de
de estruturas em vazadouro, excepto onde disposto de árvores de grande porte por hectare em certos casos
outro modo nas Especificações de Projecto, e a remoção, específicos, o preço unitário proposto deverá incluir
transporte e depósito de material em vazadouro, tudo compensação total por todos os trabalhos tal como acima
conforme o especificado na presente Secção. descrito em relação a árvores individuais.

Item Unidade Item Unidade

17.02 Remoção e limpeza de árvores e cepos 17.03 Repetição da desmatação


de grande porte: de superfí cies (apenas por
ordens dadas por escrito pela
(a) Perímetro excedendo 1,0 m Fiscalização)…………………………………..hectare (ha)
e até 2 m inclusive……………………………..número (Nº)
A unidade de medição para uma nova desmatação de
(b) Perímetro excedendo 2 m e áreas que tenham sido previamente desmatadas será o
Até 3 m inclusive……………………………….número (Nº) hectare. A quantidade será medida até ao 0,1 ha mais
próximo.

1700 - 3
O preço unitário proposto incluirá a compensação total por
todo o trabalho necessário para a desmatação da
superfície, limpeza se necessário, reenchimento de
buracos e a remoção e depósito de material em
vazadouro, tudo conforme descrito na presente Secção.

1700 - 4
SÉRIE 2000

DRENAGEM

2100 Orgãos (dispositivos) de drenagem


2200 Passagens hidráulicas pré - fabricadas
2300 Lancis em betão, valetas de lancil em betão, descidas de água,
revestimentos em betão para canais abertos
2400 Lancis de bordadura em aterro, de asfalto e de betão
2500 Enrocamento, alvenaria de pedra e protecção contra erosão
2600 Gabiões

2000
SÉRIE 2000: DRENAGEM
A escavação de canais abertos inclui toda a escavação
SECÇÃO 2100: DISPOSITIVOS DE DRENAGEM necessária para construir um canal com uma largura de
fundo inferior a 4 m ou um canal em forma de V com
ÍNDICE taludes laterais de declive superior a 1:4 e largura total no
topo inferior a 5 m. Qualquer escavação necessária para a
2101 ÂMBITO construção de um canal com uma largura de fundo de 4 m
2102 CANAIS ABERTOS ou mais, ou de um canal em V com taludes de declive
2103 MUROS/ATERROS E DIQUES [banks & dykes] igual ou inferior a 1:4, ou onde a largura no topo exceda
2104 DRENAGEM SUBTERRÂNEA 5 m, será classificada como "corte" e será medida e paga
2105 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS ao abrigo da Secção 3300.
2106 CÂMARAS DE VISITA, PASSAGENS
HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) E ORIFÍCIOS DE A escavação de canais abertos dentro do prisma da
LIMPEZA estrada, tais como valetas (de plataforma) em separador,
2107 MEDIÇÃO E PAGAMENTO valetas (de plataforma) laterais e valetas de banqueta
(patamar intermédio de um talude) em taludes em
escavação, será classificada como "corte" e medida e paga

2101 ÂMBITO conforme o indicado na Secção 3300, excepto quando,


devido à forma desses canais abertos, a escavação com
equipamento de escavação para grandes volumes não seja

Esta Secção cobre todo o trabalho em relação à escavação exequível e se torne necessária a escavação manual ou

e à construção de canais abertos, drenagem subterrânea, [com] equipamento de escavação especial, como pás

muros e diques, nas posições e nos tamanhos, formas, escavadoras, escavadoras de balde ou equipamento

inclinações e dimensões, tal como apresentado nos semelhante, em cujo caso tal escavação será paga como

Desenhos ou como determinado pela Fiscalização, bem uma escavação de canais abertos.

como o ensaio de escoamento dos drenos.


Os canais abertos serão construídos de acordo com o

Cobre também a limpeza de canais abertos e a reparação alinhamento, declive e secção transversal e serão assim

da drenagem subterrânea. Em circunstâncias especiais este mantidos ao longo da duração do Contrato.

trabalho pode ser executado fora da (área de) reserva da


estrada. Deverá ter-se cuidado para evitar a escavação abaixo dos
limites necessários para os canais abertos e qualquer

Cobre também a limpeza de passagens hidráulicas escavação feita para além do nível necessário deverá ser

(aquedutos) existentes, incluindo, entre outros, a retirada de reposta com material apropriado e compactada a pelo

todos os materiais indesejáveis que se acumularam nas e menos 90% da densidade AASHTO modificada, pelo

em volta das estruturas de entrada e de saída e nas Empreiteiro, à sua custa.

paredes das passagens hidráulicas (aquedutos).


O material resultante da escavação de canais abertos será
usado na construção de aterros, encostas/muros e diques,

2102 CANAIS ABERTOS ou para outros objectivos, ou será eliminado como entulho,
conforme determinado pela Fiscalização.

A escavação de canais abertos envolve a escavação de Quanto ao material resultante de escavação de canais

valetas e valas, incluindo canais/valas para dirigir o curso abertos e que não seja levado como entulho, mas usado

de correntes de água, tal como mostrado nos Desenhos ou noutro local em trabalhos de construção, será feito o

definido pela Fiscalização. pagamento pela escavação de canais abertos, bem como

2100 - 1
por qualquer item de construção permanente executado com Os diques de sanjas, os diques de crista e outros diques
tal material. O material da escavação de canais abertos que serão construídos com solo ou material granular aprovado,
for levado como entulho, será pago apenas como obtido da escavação de canais abertos, ou, se daquela
escavação de canais abertos. fonte não se obtiver nenhum material apropriado, de fontes
alternativas convenientes, e colocado de tal modo que a
Se tal for determinado pela Fiscalização, todos os canais água flua no terreno natural e contra o talude.
abertos existentes, mas excluindo os construídos pelo
próprio Empreiteiro, serão limpos e, onde necessário, Os muros/aterros e os diques serão adequadamente
reconfigurados através da remoção dos sedimentos e compactados a 90 % da densidade AASHTO modificada,
regularização dos fundos e dos taludes. As exigências em camadas de espessura não superior a 150 mm, a
especificadas para a construção de canais abertos serão menos que camadas mais espessas tenham sido aprovadas
aplicadas mutatis mutandis à limpeza e configuração dos pela Fiscalização.
canais abertos.
Se o Empreiteiro preferir, e a Fiscalização aprovar, os
A medição e o pagamento da limpeza e da configuração diques de sanjas também podem ser construídos em pedra
dos canais abertos existentes não classificados como corte, arrumada à mão, desde que os interstícios sejam
de acordo com as instruções de classificação da Sub- preenchidos com solo coesivo aprovado.
cláusula 2102 (b), serão feitos ao abrigo do Item 21.02, e
os (pagamentos) relativos aos canais abertos classificados
como corte, serão feitos nos termos dos itens apropriados 2104 DRENAGEM SUBTERRÂNEA
da Secção 3300.
(a) Materiais
Qualquer protecção com pedra argamassada de canais
abertos determinada pela Fiscalização será feita de acordo (i) Tubos
com os requisitos da Secção 2500. O revestimento em
betão de canais abertos será feito conforme o especificado Os tubos para a drenagem subterrânea deverão ter o
na Secção 2300. diâmetro interno especificado, que não será inferior a 100
mm, e serão de um dos seguintes tipos:
Todas as passagens hidráulicas indicadas pela Fiscalização
deverão ser limpas. O Empreiteiro retirará todos os (1) Tubos perfurados, de fibra de resina [pitch-fibre],
materiais indesejáveis, tais como, entre outros, todo o lodo, que cumpram a norma SABS 921 ou equivalente;
sedimento, madeira, detritos e cascalho que se acumularam
nas e à volta das estruturas de entrada e saída e nas (2) Tubos perfurados ou com ranhuras, de PVC não
paredes das passagens hidráulicas. Todos os materiais que plastificado, que cumpram a norma SABS 791 ou
resultam das operações de limpeza serão depositados em equivalente;
locais aprovados pela Fiscalização. A limpeza deverá ser
feita de preferência com ferramentas manuais para evitar (3) Tubos perfurados de polietileno de alta pressão e
danos nas estruturas de drenagem e noutras estruturas alta densidade, que cumpram as exigências da norma
existentes. O Empreiteiro reparará todas as estruturas SABS 533, Parte II, ou equivalente.
danificadas por ele, à sua custa, e a contento da
Fiscalização. O diâmetro dos furos dos tubos perfurados deverá ser
sempre de 8 mm ± 1,5 mm e o número de furos por metro
não deverá ser inferior a 26 para tubos de 100 mm e a 52
2103 MUROS/ATERROS E DIQUES para tubos de 150 mm. Os furos deverão estar distribuídos
em duas linhas para os tubos de 100 mm e como
representado nos Desenhos para os tubos de 150 mm.

2100 - 2
Os tubos com ranhuras terão uma largura de ranhura de 8 (2) Agregado britado
mm ± 1,5 mm. A disposição das ranhuras será sujeita à
aprovação da Fiscalização, mas a área total das ranhuras O agregado britado respeitará as exigências da norma
não deverá ser inferior à especificada para os furos. SABS 1083 ou equivalente e será grosso (dimensão
nominal de 19,0 mm) ou fino (dimensão nominal de 13,2
Os tubos sem furos nem ranhuras, necessários para escoar mm) conforme especificado.
a água subterrânea do sistema de drenagem propriamente O agregado será uniformemente classificado entre esses
dito ao ponto da descarga, deverão ser tubos não limites. A pedra terá um valor de Ensaio de Esmagamento
perfurados de fibra de resina, PVC ou de polietileno dos de 10% de Finos (10% FACT) de não menos que 110 kN,
tipos acima especificados, ou tubos em betão, que quando testada conforme o Método TMH1 B2 ou
cumpram as exigências da norma SABS 677 ou equivalente.
equivalente.
(3) Geral
(ii) Material permeável natural
Quando não exista areia e/ou agregado britado adequados
Os materiais permeáveis naturais para os filtros para a disponíveis nas câmaras de empréstimo e/ou pedreiras, a
drenagem subterrânea deverão ser compostos por areia Fiscalização pode exigir que sejam obtidos de fontes
e/ou agregado britado de granulometrias apropriadas. Os comerciais fora do local da obra.
materiais permeáveis naturais devem respeitar as exigências
seguintes: A Fiscalização indicará as granulometrias da areia e do
agregado britado a serem usados em cada caso, para
(1) Areia cumprir os requisitos.

A areia deverá ser areia limpa e dura, obtida de câmaras Em qualquer tipo de areia e/ou agregado britado, não mais
de empréstimo aprovadas. A areia deverá cumprir as de 5 % do material deverá passar pelo peneiro de 0,075
exigências da norma SABS 1083 ou equivalente e será de mm.
granulometria grossa, média ou fina, conforme especificado.
A dimensão nominal das partículas das diferentes (iii) Tela de filtro de fibra sintética (geotêxtil)
granulometrias será como se mostra na Tabela 2104/1.
No caso de ser especificada a utilização de tela de filtro de
fibra sintética na drenagem subterrânea, para revestimentos,
ou para qualquer outra finalidade, ela deverá cumprir os
requisitos a seguir especificados.

(iv) Composto de material de drenagem em parede


Tabela 2104/1 plana
Materiais permeáveis naturais: areia
Deverá ser utilizado o material do tipo e da marca indicado
nos Desenhos ou aprovado pelo Engenheiro.
Granulometria Dimensão nominal máxima

(tamanho do grão) das partículas (mm)

(b) Construção de sistemas de drenagem subterrânea


Grossa 4,75
Média 2,00
Fina 0,20

FACT: Fines Aggregate Crushing Test

Referência à norma SABS, Método 842

2100 - 3
(i) Com material permeável natural Os tubos perfurados e com ranhuras deverão ser ligados
por meio de uniões. Os tubos perfurados serão colocados
As valas para os sistemas de drenagem subterrânea serão com os furos para cima ou para baixo conforme prescrito.
escavadas às dimensões e declives indicados nos
Desenhos ou como determinado pela Fiscalização. A extremidade mais alta de cada tubo de drenagem
subterrânea será fechada com uma tampa de betão não
Uma camada do material permeável natural com a compactado da Classe 20/19, como mostrado nos
granulometria e espessura indicada nos Desenhos deverá Desenhos, e na extremidade mais baixa o tubo será
ser colocada no fundo da vala e ser ligeiramente incorporado numa parede frontal em betão, que constitua
compactada e regularizada, até ter o declive necessário. uma saída, ou será ligado a colectores de drenagem de
águas pluviais ou a aquedutos. O sistema completo, em
Os tubos do tipo e dimensão necessários serão então conjunto com paredes frontais, será construído num
firmemente colocados sobre o material natural, de acordo processo único, a começar na parede frontal mais baixa.
com o nível e declive adequados, e ligados conforme os
requisitos. Depois disso, a vala será enchida com o material Qualquer trecho de um sistema de drenagem subterrânea
permeável natural até à altura acima dos tubos indicada nos construído em tubos sem furos nem ranhuras será
Desenhos ou definida pela Fiscalização. O material reenchido com material de enchimento impermeável, tal
permeável natural será ligeiramente compactado e como aqui descrito. Onde conveniente, o material escavado
regularizado ao nível necessário. Novas camadas de pode ser usado para o reenchimento.
material permeável natural mais fino serão então colocadas,
ligeiramente compactadas e acabadas a uma superfície (ii) Com revestimento de polietileno para valas de
regular, como definido pela Fiscalização. O remanescente drenagem subterrânea;
da vala, se aplicável, será enchido com material
impermeável aprovado e como indicado pela Fiscalização, Onde representado nos Desenhos ou determinado pela
em camadas não superiores a 100 mm, e compactado pelo Fiscalização, as valas para sistemas de drenagem
menos à mesma densidade que o material circundante. A subterrânea serão revestidas com folhas de polietileno
vala será especialmente protegida contra a entrada de água aprovadas, de 0,15 mm de espessura. A folha de polietileno
até que a camada impermeável tenha sido concluída. A cobrirá o fundo da vala e deve estender-se para cima, dos
largura do enchimento que será medida para pagamento dois lados, até à altura definida pela Fiscalização em cada
não excederá a largura especificada para a vala. caso particular, de modo a formar um canal impermeável.
Nas juntas, as folhas de polietileno serão soldadas a
O material permeável natural será colocado em camadas quente, uma à outra, ou sobrepostas num mínimo de 200
não excedendo 300 mm de espessura de cada vez e será mm.
ligeiramente compactado. A espessura total de cada tipo de
material permeável natural deverá ser cuidadosamente Ao encher a vala com material permeável natural, deverá
controlada e quando as camadas mais finas forem tomar-se cuidado para não deslocar ou danificar o
colocadas, serão usados espaçadores convenientes. revestimento de polietileno, de forma nenhuma. O uso de
Quando forem colocadas camadas sucessivas, não deverá outros plásticos além do polietileno poderá ser considerado,
andar-se sobre a camada inferior e, tanto quanto possível, desde que o material seja de igual qualidade e seja
esta não deve ser perturbada. Deverá ter-se cuidado para aprovado pela Fiscalização.
prevenir a contaminação do material permeável natural
durante a construção do sistema de drenagem subterrânea (iii) Com tela de filtro de fibra sintética (geotêxtil)
e todo o material permeável natural contaminado pelo solo
ou por silte, será retirado e substituído pelo Empreiteiro à Onde se especificar o uso de tela de filtro de fibra sintética
sua custa. para revestir sistemas de drenagem subterrânea, a mesma
deverá ser adquirida, fornecida e instalada como

2100 - 4
especificado e mostrado nos Desenhos. O revestimento não Empreiteiro deverá localizar e remover a obstrução e repetir
deverá ser deslocado ou danificado de forma alguma, o teste.
quando a vala estiver a ser enchida com o material
permeável natural. A tela de filtro (geotêxtil) será
sobreposta tanto longitudinalmente como transversal-mente 2105 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
em pelo menos 300 mm, ou como recomendado pelo
fabricante. A sobreposição transversal será posicionada em
cima da caixa que forma o dreno e presa com arame Todas as escavações para canais abertos e sistemas de
plastificado/galvanizado, ou com fio sintético forte em drenagem subterrânea serão classificadas como se segue
intervalos de 1,0 m. A sobreposição longitudinal será na para fins de pagamento:
direcção do escoamento.

A tela de filtro (geotêxtil) deverá ser armazenada sob uma (a) Material rijo
cobertura conveniente, não deve ser exposta à luz solar
directa por períodos prolongados e deve ser protegida de Material que não pode ser escavado excepto mediante
danos físicos durante a instalação e a construção. perfuração e explosão, ou com o uso de meios pneumáticos
ou mecânicos, e os pedregulhos que excedam 0,10 m3 de
(iv) Com tela de drenagem em parede plana [em tamanho, serão classificados como material rijo.
compósito / écran drenante?]
Todo o material em que mais de 40 % (em volume) é
Onde assim especificado, os sistemas de drenagem em constituído por pedregulhos, cada um com mais de 0,10 m3
parede plana serão construídos conforme os detalhes de tamanho, será classificado como material rijo.
indicados nos Desenhos. Os elementos do sistema deverão
ser montados à superfície em comprimentos manejáveis, e
todas as superfícies expostas seladas com um (b) Material mole
geossintéctico (geotêxtil) aprovado. Os lados de vala serão
verticais, e o sistema em parede será instalado contra o Todo o material não classificado como material rijo será
lado através do qual o fluxo no subsolo é esperado. A vala classificado como material mole.
será então enchida com areia, a qual será saturada com
água após a colocação, até ao nível prescrito. A parte
superior da vala será enchida com material impermeável, 2106 CÂMARAS DE VISITA, ESTRUTURAS DE SAÍDA
que deve ser compactado à densidade do material E ORIFÍCIOS DE LIMPEZA
circundante, em camadas não excedendo 100 mm de
espessura.
As câmaras de visita, as estruturas de saída e os orifícios
de limpeza dos sistemas de drenagem subterrânea serão
(c) Teste de descarga construídos conforme os detalhes indicados nos Desenhos
ou em posições definidas pela Fiscalização.
A aceitação final de drenos subterrâneos longitudinais será
sujeita ao teste satisfatório de descarga de água após a
execução e instalação dos orifícios de limpeza. Os testes de 2107 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
descarga serão realizados na presença do representante da
Fiscalização, fazendo uma descarga de água para o dreno
e medindo o caudal de saída, para assegurar que o dreno Item Unidade
está livre de obstruções. Caso haja sinais de obstrução, o
21.01 Escavação para canais abertos:

2100 - 5
preconizado, incluindo o transporte gratuito na distância de
(a) Escavação de material mole situado nos seguintes 1,0 km.
intervalos de profundidade abaixo do nível da superfície:
A limpeza das valetas de plataforma laterais de betão
(i) 0 m até 1,5 m .......................... metro cúbico (m3) existentes será medida e paga de acordo com o Item 21.18.

(ii) Além de 1,5 m e até 3,0 m ….. metro cúbico (m3)


Item Unidade
(iii) Etc., em incrementos de 1,5 m metro cúbico (m3)
21.03 Escavação para sistemas de drenagem
subterrânea:
(b) Extra, além do Sub-item 21.01 (a), para escavação
em material rijo, independentemente da profundidade: (a) Escavação de material mole situado dentro dos
…………………... metro cúbico (m3) seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da
superfície:
A unidade de medição será o metro cúbico de material
escavado de acordo com as dimensões autorizadas, medido (i) 0 m até 1,5 m .......................... metro cúbico (m3)
no local antes da escavação. A escavação para drenos
abertos será medida unicamente como definido na Sub- (ii) Além de 1,5 m e até 3,0 m …... metro cúbico
cláusula 2102 (b). (m3)

Independentemente da profundidade total da escavação, a (iii) Etc., em incrementos de 1,5 m metro cúbico (m3)
quantidade de material em cada intervalo de profundidade
será medida e paga separadamente.
(b) Extra, além do Sub-item 21.03 (a), para escavação
Os preços unitários propostos incluirão a compensação total em material duro, independentemente da
pela escavação do material aos alinhamentos, níveis e profundidade: ………………… metro cúbico (m3)
declives requeridos e o depósito do material em vazadouro
como definido, incluindo um transporte gratuito de 1,0 km. A unidade de medição será o metro cúbico do material
escavado de acordo com as dimensões autorizadas,
Para efeitos de pagamento, far-se-á distinção entre o medidas no local antes da escavação. Independentemente
material mole e rijo, como definido na Cláusula 2105. da profundidade total da escavação, a quantidade do
material em cada intervalo de profundidade será medida e
paga separadamente.
Item Unidade
Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
21.02 Limpeza e reperfilamento de canais abertos pela escavação do material aos alinhamentos, níveis e
existentes: ........................................... metro cúbico (m3) declives requeridos, toda a entivação e o escoramento
temporários e o depósito do material em vazadouro, como
A unidade de medição será o metro cúbico de sedimento definido, incluindo um transporte gratuito de 1,0 km. Para
retirado, medido no local antes da remoção. efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre o
material mole e duro, como definido na Cláusula 2105.
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela
escavação do material, protecção dos órgãos de drenagem Onde os sistemas de drenagem subterrânea sejam
existentes, reperfilamento do fundo e das paredes dos adjacentes a estruturas como aquedutos, aquela parte da
canais abertos e o depósito em vazadouro do material como escavação para sistemas de drenagem subterrânea que

2100 - 6
pode ser feita alargando a escavação da estrutura será com as dimensões autorizadas. O volume ocupado pelo
medida e paga ao abrigo da escavação para tal estrutura, e tubo será deduzido quando se calcular o volume do material
não como escavação para sistemas de drenagem permeável.
subterrânea.
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela
aquisição, fornecimento e transporte das áreas de
Item Unidade empréstimo e aplicação do material como especificado.

21.04 Reenchimento com material impermeável para Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre
sistemas de drenagem subterrânea: metro as diferentes granulometrias de agregado britado.
cúbico (m3)
(b) Agregado britado obtido de fontes comerciais
A unidade de medição será o metro cúbico de enchimento (indicar a granulometria): .................... metro cúbico (m ³)
concluído, medido no local nos sistemas de drenagem de A unidade de medição será o metro cúbico de agregado
subsolo e calculado de acordo com as dimensões britado aprovado, aplicado nos drenos, calculado de acordo
autorizadas. com as dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos
tubos será deduzido quando se calcular o volume do
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela material permeável.
aquisição, fornecimento, colocação, compactação do
enchimento e um transporte gratuito de 1,0 km. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela
aquisição, fornecimento e transporte do agregado britado
aprovado de fornecedores comerciais, incluindo o preço do
Item Unidade transporte do material ao local da obra, e aplicação do
material como especificado. Para efeitos de pagamento será
21.05 Aterros e diques ...................... metro cúbico (m3) feita uma distinção entre as diferentes granulometrias de
agregado britado.
A unidade de medição será o metro cúbico de material,
medido no local dos aterros ou diques, e calculado de
acordo com as dimensões autorizadas. Item Unidade

O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela 21.07 Material permeável natural em sistemas de
aquisição, fornecimento, colocação, rega, compactação, drenagem subterrânea (areia):
perfilamento e regularização do material nos aterros e
diques e um transporte gratuito de 1,0 km. (a) Areia obtida de fontes aprovadas no local da obra
(indicar a granulometria): .................... metro cúbico
(m3)
Item Unidade
A unidade de medição será o metro cúbico de areia
21.06 Material permeável natural em sistemas de aprovada, aplicada nos drenos, calculado de acordo com as
drenagem subterrânea (agregado britado): dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos tubos será
deduzido quando se calcular o volume do material
(a) Agregado britado obtido de fontes aprovadas no permeável.
local da obra (indicar a granulometria): metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela
A unidade de medição será o metro cúbico de agregado aquisição, fornecimento, transporte das áreas de empréstimo
britado aprovado aplicado, nos drenos, calculado de acordo e aplicação da areia como especificado.

2100 - 7
Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre
as diferentes granulometrias de areia. Item Unidade

(b) Areia de fontes comerciais (indicar a 21.09 Tela de polietileno com 0,15 mm de espessura ou
granulometria): ………………. metro cúbico (m3) material semelhante aprovado, para revestimento de
sistemas de drenagem subterrânea: metro quadrado
A unidade de medição será o metro cúbico de areia (m2)
aplicada nos drenos, calculado de acordo com as
dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos tubos será A unidade de medição será o metro quadrado de tela de
deduzido quando se calcular o volume do material polietileno aplicada, medida pelas dimensões especificadas.
permeável.
O preço unitário proposto incluirá a compensação total da
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento, corte, sobreposição, ligação,
aquisição, fornecimento, transporte a partir de fornecedores aplicação e protecção da tela como especificado, bem como
comerciais, incluindo o custo de transporte do material para para eventuais perdas.
o local da obra, e aplicação do material como especificado.

Item Unidade
Item Unidade
21.10 Tela de filtro de fibra sintética (Geotêxtil)
21.08 Tubos em sistemas de drenagem subterrânea: (descrever o tipo, classe, etc.): ......... metro quadrado (m2)

(a) Tubos de celulose e alcatrão [pitch-fibre] e A unidade de medição será o metro quadrado de tela de
acessórios, incluindo uniões (indicar diâmetro e se é ou não filtro fornecida e aplicada como especificado.
perfurado) ………………. metro linear (m) O preço proposto incluirá a compensação total pela
aquisição, fornecimento, corte, sobreposição, ligação,
(b) Tubos de PVC não plastificado e acessórios, de tipo colocação e protecção da tela de filtragem como
comum, incluindo uniões, (indicar o diâmetro e se é ou não especificado, bem como para eventuais perdas.
perfurado ou com ranhuras): .................... metro linear (m)

(c) Tubos de polietileno de alta pressão e de alta Item Unidade


densidade e acessórios, incluindo uniões (indicar o
diâmetro, o tipo e a classe e se é ou não perfurado): 21.11 Composto de material de drenagem em parede
………. … metro linear (m) plana (descrever o tamanho, tipo, classe, etc.): . metro (m)

(d) Tubos de betão (indicar o tipo e diâmetro): ... metro A unidade de medição será o metro do material de
linear (m) drenagem em parede plana medido no local ao longo do
eixo do sistema.
A unidade de medição dos tubos será o metro linear de
tubo, medido no local ao longo do seu eixo, incluindo o O preço unitário proposto incluirá a compensação total da
comprimento das ligações. aquisição, fornecimento, montagem, instalação e ligação do
sistema de drenagem em parede plana, incluindo tubos
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela perfurados ou outros tipos de tubos, completos como
aquisição, fornecimento, assentamento e aplicação de especificado.
acessórios, incluindo uniões, como especificado.

2100 - 8
Item Unidade Item Unidade

21.12 Estruturas de saí da em betão, caixas de visita, 21.14 Reparação ou substituição de sistemas de
caixas de ligação [derivação? junctionboxes] e drenagem existentes: .............................. quantia provisória
orifí cios de limpeza para sistemas de drenagem
subterrânea A quantia provisória prevista para reparação ou substituição
de sistemas de drenagem existentes será utilizada nos
(a) Estruturas de saída ............................. número (Nº) termos das Condições Gerais do Contrato.

(b) Caixas de visita .................................. número (Nº)


Item Unidade
(c) Caixas de ligação (derivação) ............. número (Nº) 21.15 Transporte “a mais” para o material transportado
além de 1,0 km de transporte gratuito (transporte
(d) Orifícios de limpeza ............................ número (Nº) normal): ……………. metro cúbico por quilómetro
(m3/km)
A unidade de medição será o número de estruturas de
saída, de caixas de visita, de caixas de ligação (derivação) A medição e o pagamento para o “transporte a mais” do
e de orifícios de limpeza de sistemas de drenagem material mencionado nos Itens 21.01, 21.02, 21.03, 21.04,
subterrânea, construídos de acordo com os detalhes dos 21.05, 21.06, 21.07 e 21.16 serão feitos de acordo com a
Desenhos e as instruções da Fiscalização. Secção 1600 e as quantidades a serem transportadas “a
mais” serão enumeradas na Cláusula 2107.
Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
de toda a escavação, enchimento, compactação a 90 % da
densidade modificada AASHTO, depósito em vazadouro do Item Unidade
excesso de material escavado, manutenção da segurança
da escavação, controlo de qualquer água superficial ou 21.16 Reperfilamento de valetas de plataforma laterais
subterrânea, aquisição e fornecimento de todos os existentes erodidas: ............................... metro cúbico (m ³)
materiais, fornecimento, montagem e remoção das
cofragens, mistura, transporte, colocação e cura do betão e A unidade de medição será o metro cúbico do material
toda a mão-de-obra e equipamento de construção granular aprovado colocado e compactado a 93 % da
necessários para a execução das estruturas de saída em densidade AASHTO modificada, medido no local depois da
betão, caixas de visita, caixas de ligação (derivação) e compactação, onde indicado pela Fiscalização.
orifícios de limpeza, completos como especificado.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela


Item Unidade regularização das valetas de plataforma laterais, depósito
em vazadouro do material resultante e aquisição,
21.13 Tampas em betão para tubos de dreno: ......…….. fornecimento, transporte, colocação e compactação do
número (Nº) material granular e o transporte gratuito de 1,0 km.

A unidade de medição será o número de tampas


fornecidas, e o preço unitário proposto incluirá a Item Unidade
compensação total pelo fornecimento e instalação das
tampas. 21.17 Teste de descarga de tubos de drenagem
subterrânea: .................................................. número (Nº)

2100 - 9
A unidade de medição será o metro cúbico de material
A unidade de medição será o número de testes compactado e a quantidade será calculada a partir das
satisfatoriamente concluídos em trechos do dreno dimensões autorizadas dadas nos Desenhos.
desbloqueados. Não se fará nenhum pagamento por testes
que tenham de ser repetidos devido a tubos bloqueados ou O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela
mão-de-obra deficiente. aquisição, como se se tratasse de uma escavação mole ou
de uma câmara de empréstimo, a desagregação, colocação
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo e compactação do material em camadas de 150 mm, o
fornecimento de um tanque de água, água, equipamento e transporte gratuito a uma distância de 1,0 km, e a
mão-de-obra necessários para executar os testes, regularização da superfície superior de acordo com os
completos como especificado. Desenhos.

Item Unidade

21.18 Escavação para a limpeza dos sistemas de


drenagem existentes:

(a) Caixas de visita e estruturas de entrada e de saída:


................................................... metro cúbico (m ³)

(b) Abóbadas da galeria de escoamento (colectores)


[culvert barrels] …………metro cúbico (m ³)

(c) Valetas de plataforma laterais de betão metro cúbico


…………………. (m ³)

A unidade de medição será o metro cúbico do material


escavado e removido, medido no local antes da escavação.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela


escavação do material, protecção dos órgãos de drenagem
existentes, controlo de qualquer água superficial ou
subterrânea e depósito em vazadouro do material escavado,
incluindo o reperfilamento e o corte de sedimentos
amontoados. O preço unitário proposto incluirá também a
compensação total pelo transporte gratuito do material
escavado a uma distância de 1,0 km.

Item Unidade

21.19 Material de enchimento seleccionado sob as


valetas de plataforma laterais de betão, compactado a 93
% da densidade AASHTO modificada: …….. metro cúbico
(m ³)

2100 - 10
SÉRIE 2000: DRENAGEM estruturas de entrada e de saída, caixas de visita e outras
estruturas afins.
SECÇÃO 2200: PASSAGENS HIDRÁULICAS
(AQUEDUTOS) PRÉ-FABRICADAS
2202 TIPOS DE PASSAGENS HIDRÁULICAS

ÍNDICE
Para os fins desta especificação, o termo "passagens
2201 ÂMBITO hidráulicas pré-fabricadas" significa aquedutos construídos
2202 TIPOS DE PASSAGENS HIDRÁULICAS em:
(AQUEDUTOS)
2203 MATERIAIS (a) manilhas pré-fabricadas em betão com secções
2204 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO circulares, daqui em diante designados por "aquedutos em
2205 ESCAVAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO manilhas de betão";
MÉTODO DA VALA
2206 PREPARAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO (b) elementos tubulares pré-fabricados em betão, mas
MÉTODO DO ATERRO não em secções circulares, daqui em diante designados por
2207 CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO IMPRÓPRIAS "aquedutos em pórtico” [portal culverts] ou “aquedutos
2208 CLASSIFICAÇÃO DA ESCAVAÇÃO rectangulares";
2209 DEPÓSITO EM VAZADOURO DO MATERIAL
ESCAVADO (c) elementos tubulares em chapa metálica ondulada,
2210 COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE com secção circular e secção abobadada, daqui em diante
PASSAGENS HIDRÁULICAS PRÉ-FABRICADAS designados por "aquedutos metálicos"; Outros tipos de
2211 ATERRO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS PRÉ- passagens hidráulicas pré-fabricadas não mencionados
FABRICADAS acima, se necessários, serão especificados nas
2212 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA, Especificações de Projecto ou no Mapa de Quantidades ou
SARJETAS [catchpits] E CAIXAS DE INSPECÇÃO nos Desenhos.
(ou DE VISITA)
2213 REMOÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE
2214 LIGAÇÃO DE TRABALHO NOVO A TRABALHO 2203 MATERIAIS
ANTIGO
2215 CONDUTAS DE SERVIÇO Os elementos em betão (manilhas) dos aquedutos pré-
2216 PASSAGENS HIDRÁULICAS EM DECLIVES fabricados deverão ser produzidos industrialmente por um
ACENTUADOS fabricante de boa reputação e deverão cumprir os seguintes
2217 COLECTORES DE ÁGUAS PLUVIAIS, “TREMIES” E requisitos:
OUTRAS CONDUTAS CONDUTAS FECHADAS
2218 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
(a) Elementos (manilhas) pré-fabricados em betão
para aquedutos
2201 ÂMBITO
Os elementos (manilhas) pré-fabricados em betão para
aquedutos deverão cumprir as exigências da norma SABS
Esta Secção cobre o trabalho relacionado com a construção 677 ou equivalente. Deverão ser fornecidas manilhas com
de elementos pré-fabricados de passagens hidráulicas e uniões em “ogee” (tipo macho/fêmea), a menos que seja
outras condutas fechadas, tais como colectores de águas especificado de outra forma.
pluviais, “tremies” e condutas de serviço, juntamente com

2200 - 1
primário aprovado de resina epóxi com elevado teor de
(b) Elementos pré-fabricados em betão para zinco, que cumpra as exigências da norma SABS 926 ou
aquedutos em pórtico ou rectangulares equivalente, conforme as instruções do fabricante, ou como
indicado pela Fiscalização.
Os elementos pré-fabricados em betão para aquedutos em
pórtico e rectangulares cumprirão as exigências da norma
SABS 986 ou equivalente. (d) Material granular fino

Onde quer que nesta Secção seja especificado o uso de


(c) Elementos em chapa metálica ondulada para material granular fino para o assentamento de passagens
aquedutos hidráulicas, ele significará areia ou outro material sem
coesão, que deverá passar inteiramente através do peneiro
Os elementos (peças) em chapa metálica ondulada para de 6,7 mm e não mais do que 10% passará através do
aquedutos cumprirão as exigências da norma CKS 176 ou peneiro de 0,15 mm.
equivalente para aquedutos circulares e abobadados
rebitados ou de encaixe, e CKS 437 ou equivalente para
aquedutos circulares ou abobadados em multichapa (e) Revestimento protector para aquedutos metálicos
[multiplate].
Onde haja probabilidade de o solo ou a água causarem
Os aquedutos metálicos serão fornecidos com as corrosão excessiva de aquedutos metálicos, a Fiscalização
extremidades de entrada e saída acabadas por um dos dois pode determinar que os elementos pré-fabricados sejam
métodos seguintes, consoante o indicado nos Desenhos ou protegidos através da aplicação de uma camada protectora
pela Fiscalização: de mástique asfáltico. O revestimento será aplicado no
interior, no exterior ou em ambos os lados dos elementos
(i) Quando não são necessárias estruturas de entrada dos aquedutos metálicos, como definido pela Fiscalização.
e saída em betão mas apenas extremidades em cunha, os
elementos de entrada e saída serão chanfrados para ajustar O revestimento de asfalto deverá ser de uma marca
o ângulo de inclinação dos aquedutos ao declive do talude comercial registada, e deverá conter fibras de amianto e um
do aterro e do pavimento. fíler (material de enchimento) aprovado e será fornecido
para aplicação com pulverizador ou com pincel, conforme
(ii) Quando são necessárias estruturas de entrada e prescrito.
saída em betão, as extremidades dos aquedutos serão
cortadas com a inclinação adequada (se necessário) e As superfícies a proteger devem ser limpas para retirar toda
dotadas de parafusos de ancoragem projectados a humidade, sujidade, óleo, tinta, massa, álcalis, ferrugem,
radialmente em redor do bordo, tal como indicado nos incrustações, ou outra matéria nociva.
Desenhos, para fixar o aqueduto metálico às estruturas de
entrada e saída em betão. O produto deverá ser misturado até que todas as fibras de
amianto (asbesto) e o fíler estejam uniformemente
O Empreiteiro não deverá armazenar quaisquer elementos distribuídos.
de aquedutos empilháveis no local da obra, de tal maneira
que a humidade se possa acumular entre as faces de O revestimento asfáltico para pulverização deverá ser
contacto das unidades armazenadas, uma vez que isso aplicado por meio de uma pistola sem introdução de ar, e
pode afectar o revestimento zincado e levar à rejeição dos deverá ser de uma consistência adequada sem a adição de
elementos. Qualquer unidade danificada pela corrosão, se uma quantidade nociva de diluentes.
não rejeitada, será reparada limpando todas as áreas
afectadas e aplicando pelo menos duas camadas de um

2200 - 2
O revestimento para aplicação com pincel deverá ser
aplicado com um pincel comum de telhado, com a segunda Os defeitos seguintes serão considerados como trabalho
camada aplicada em ângulos apropriados relativamente à imperfeito, e a presença de todos ou algum desses defeitos
primeira camada. ou qualquer outro defeito em qualquer elemento individual
ou em geral, constituirão razão suficiente para rejeição:
A espessura final da película medida na crista das
ondulações deverá ter um mínimo de 1,3 mm ou outra Juntas desniveladas, formas distorcidas, desvios do eixo,
espessura eventualmente especificada. lados irregulares ou com roturas diagonais, rebites soltos,
rebites não alinhados ou irregularmente espaçados, cabeças
Deverá ter-se cuidado para não danificar o revestimento de rebites mal acabadas, marcas comerciais ilegíveis ou
protector, e todo o dano causado ao revestimento será falta de rigidez.
reparado antes de o aqueduto ser posto em uso.

(h) Materiais nas juntas


(f) Extremidades oblí quas
O material de filtragem e de selagem de juntas cumprirá as
Onde os aquedutos devam ser construídos obliquamente à exigências da Cláusula 6603.
estrada, os elementos (peças) de entrada e saída do
aqueduto serão fornecidos pelo fabricante com as
inclinações adequadas, se solicitado. Não é permitido o (j) Betão in situ
corte de extremidades inclinadas no local.
Todo o trabalho em betão será executado conforme os
Os elementoss rectangulares e em pórtico serão providos requisitos das Secções 6200, 6300 e 6400.
de topos quadrados e quaisquer porções que de outra
forma seriam cortadas, prolongar-se-ão para além dos
muros de testa do aqueduto. 2204 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO

Onde definido pela Fiscalização, as passagens hidráulicas


(aquedutos) rectangulares e em pórtico serão providos de As passagens hidráulicas (aquedutos) pré-fabricadas serão
extremidades inclinadas construídas em betão armado construídas por um dos seguintes métodos:
moldado in situ, conforme os detalhes indicados nos
Desenhos. (a) O "método da vala", em que os elementos são
assentes numa vala escavada abaixo do nível actual do
solo ou numa vala escavada nas camadas previamente
(g) Defeitos construídas da fundação do pavimento e, se necessário, da
sub-base;
Todos os elementos partidos, torcidos, lascados, fissurados,
amolgados, corroídos, ou de qualquer modo danificados, (b) O "método do aterro", em que os elementos são
serão reparados a contento da Fiscalização ou, onde isso colocados aproximadamente ao nível da superfície do solo e
não for possível, serão retirados e substituídos por o aterro é então construído de ambos os lados e por cima
elementos não danificados. do aqueduto.

Elementos dos aquedutos que sejam mais finos do que a Os aquedutos serão construídos pelo método indicado nos
espessura especificada, ou com o revestimento de zinco Desenhos ou especificado nas Especificações do Projecto.
danificado ou quebrado, ou que revele sinais de trabalho
defeituoso, serão rejeitados.

2200 - 3
Os tamanhos maiores de aquedutos metálicos e dos iniciada, deverá ser a cobertura mínima especificada nos
aquedutos em pórtico ou rectangulares serão normalmente Desenhos para o tipo de manilha e camada de
construídos segundo o método do aterro. assentamento em que será aplicado.

A drenagem superficial será controlada pela construção de O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o nível
bermas temporárias de terra e canais de drenagem. proposto para o fundo do aqueduto será de 75mm, ou outro
valor que seja necessário para acomodar o tipo de camada
O Empreiteiro obedecerá estritamente a todas as de assentamento exigida para o aqueduto, em cada caso.
disposições legais apropriadas a respeito de escavações de
valas. (ii) Aquedutos em pórtico e rectangulares

A altura mínima da construção do aterro acima do aqueduto


2205 ESCAVAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO proposto, antes de a escavação poder ser iniciada, será de
MÉTODO DA VALA 100mm ou a indicada nos Desenhos, caso esta seja maior.

O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o nível


(a) Profundidade de escavação proposto do fundo da laje da soleira do aqueduto será
75mm no caso de aquedutos com laje de soleira pré-
No caso de passagens hidráulicas construídas pelo método fabricada. No caso de aquedutos com laje de soleira
da vala, o Empreiteiro construirá primeiro o aterro, o leito betonada in situ, a escavação deverá acomodar
do pavimento (fundação) e, se necessário, a sub-base, de exactamente a laje da soleira.
forma a constituir uma cobertura mínima, acima do nível
proposto para o topo do aqueduto, como descrito em (iii) Aquedutos metálicos
seguida para os vários tipos de aqueduto. O Empreiteiro
poderá então começar a escavação da vala para o A altura mínima da construção do aterro acima do aqueduto
aqueduto. metálico proposto, antes da escavação poder ser começada,
será a cobertura mínima especificada nos Desenhos para o
A dimensão pela qual a escavação deve exceder a cota tipo de aqueduto metálico, ou 0,25 vezes o diâmetro de
proposta para a soleira do aqueduto será suficiente para aquedutos circulares, com um mínimo de 0,3m, ou 0,25
permitir a aplição do tipo e espessura do material de vezes o vão dos aquedutos abobadados, caso este último
assentamento, como especificado ou como indicado nos valor seja maior.
Desenhos.
O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o nível
A cobertura mínima acima do topo do aqueduto e a proposto para o fundo do aqueduto será de 75mm, ou outro
profundidade mínima da escavação abaixo do fundo do valor necessário para acomodar o tipo de camada de
aqueduto serão como especificado na Sub-cláusula assentamento exigida para o aqueduto, em cada caso.
2205(a).

Apesar das disposições da Sub-cláusula 2205(a), a base (b) Largura da escavação


não deverá ser construída antes de o aqueduto e o
reenchimento terem sido concluídos. As larguras das escavações serão suficientes para permitir
a colocação adequada, o assentamento e o aterro dos
(i) Aquedutos em manilhas de betão aquedutos. As larguras da escavação para cada tipo e
dimensão de aqueduto serão as indicadas nos Desenhos ou
A altura mínima da construção do aterro acima do aqueduto as que forem definidas pela Fiscalização, por escrito.
em manilhas proposto, antes que a escavação possa ser

2200 - 4
Se a largura de uma escavação for aumentada devido ao
deslizamento ou desmoronamento da parede da vala, o Outros métodos de construção especiais podem ser
Empreiteiro informará imediatamente a Fiscalização e não indicados nos Desenhos ou nas Especificações do Projecto
prosseguirá com a colocação de aquedutos nem aterros, até (Caderno de Encargos), em casos específicos.
que a Fiscalização tenha analisado as circunstâncias e
tenha dado instruções quanto à necessidade de alterar a
classe do aqueduto ou o tipo de camada de assentamento. 2208 CLASSIFICAÇÃO DA ESCAVAÇÃO

2206 PREPARAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO Todas as escavações para aquedutos pré-fabricados serão
MÉTODO DE ATERRO classificadas de acordo com a Cláusula 2105 para fins de
pagamento.

Quando os aquedutos devam ser construídos pelo método


de aterro, como definido na Cláusula 2204 acima, o 2209 DEPÓSITO EM VAZADOURO DO MATERIAL
Empreiteiro nivelará o terreno existente, escavando, ESCAVADO
enchendo e compactando como necessário para obter
exactamente o declive necessário e uma densidade
uniforme em toda a extensão do aqueduto. Quando o material escavado não satisfaz os requisitos para
material de enchimento como especificado a seguir, ou é
O nível do solo preparado para o assentamento do demasiado em relação às necessidades de reenchimento,
aqueduto deverá estar à mesma profundidade abaixo do tal material será retirado do local e usado para a
nível proposto do fundo do aqueduto, como especificado reabilitação de câmaras de empréstimo, ou em outros
anteriormente na Cláusula 2205, para os vários tipos de locais, como definido pela Fiscalização.
aquedutos.
Contudo, o material que for apropriado para utilização nos
Trabalhos será usado conforme o prescrito pela
2207 CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO IMPRÓPRIAS Fiscalização.

O pagamento de tal material será feito tal como para a


Onde o fundo da vala não proporcionar uma fundação escavação ao abrigo do item 22.01, e também ao abrigo do
suficientemente firme para o aqueduto por se ter encontrado item apropriado para a parte dos Trabalhos que possam ser
material demasiado mole, lamacento ou de qualquer forma construídos com esse material.
inapropriado, o material impróprio será escavado até uma
profundidade abaixo do fundo do aqueduto a indicar pela Todo o material escavado será sujeito a uma distância de
Fiscalização. O Empreiteiro deverá escavar o material transporte gratuito de 1,0 km.
impróprio até à profundidade indicada e substituí-lo por
cascalho ou outro material aprovado devidamente
compactado para proporcionar uma base de terra firme. 2210 COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE
PASSAGENS HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) PRÉ-
A largura da escavação e da camada de assentamento FABRICADAS
serão como prescrito pela Fiscalização, mas no caso de
aquedutos a serem construídos pelo método de aterro, a (a) Aquedutos em manilhas de betão
largura será pelo menos de um diâmetro (aquedutos
circulares) ou do vão (aquedutos abobadados), consoante o Os aquedutos em manilhas de betão serão colocados em
caso, para cada lado do aqueduto. camadas de assentamento da Classe A, B, C ou D, tal

2200 - 5
como mostrado nos Desenhos ou como indicado pela estabilizado conforme os detalhes mostrados nos Desenhos
Fiscalização. As extremidades das manilhas devem ser bem ou como prescrito pela Fiscalização.
fixadas umas contra as outras, para obter juntas fechadas.
As manilhas com juntas de encaixe (do tipo macho/fêmea) (iv) Fundação em rocha
serão colocadas com as saliências apontadas para jusante.
As juntas serão seladas no exterior com duas camadas de Onde for encontrada rocha, xisto ou outro material duro no
geotêxtil impregnadas em betume, como especificado na fundo de escavações, a colocação de tubos em camada de
Sub-cláusula 2210 (b). assentamento da Classe B será feita como se segue:

Os interiores dos aquedutos serão lisos e sem qualquer (1) O material abaixo do tubo será escavado e
junta deslocada. Todos os tubos serão colocados de acordo substituído por uma camada de areia, cascalho ou solo
com o alinhamento e o nível definidos. aprovado, até à profundidade mostrada nos Desenhos ou
prescrita pela Fiscalização. Tal material será classificado
(i) Camada de Assentamento da classe A como material de reenchimento para efeitos de pagamento.

O aqueduto será colocado com a sua parte inferior numa (2) O material de reenchimento será regado e
camada de betão de 20 MPa com espessura especificada compactado para se obter uma almofada de terra firme. A
sob a parte inferior do tubo, devendo o betão prolongar-se camada de assentamento da Classe B deve então ser
para cima, dos dois lados do aqueduto, até uma porção preparada conforme descrito na Sub-cláusula 2210 (a).
especificada da sua altura.
(v) Envolvimento em betão
Antes da betonagem, as manilhas serão apoiadas em
suportes de formas apropriadas, ao nível correcto. Não Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela
serão permitidas juntas de construção longitudinais no plano Fiscalização, as manilhas serão totalmente encaixadas no
horizontal. betão consoante a classe e as dimensões, como indicado
nos Desenhos ou definido pela Fiscalização. Devem ser
(ii) Camadas de assentamento da Classe B e da colocados apoios junto das extremidades das manilhas para
Classe C suportar os tubos durante a colocação do betão. O betão
será colocado de forma a encher completamente todos os
O aqueduto será colocado numa camada de assentamento espaços debaixo do aqueduto. Deverão usar-se vibradores
de material granular compactado, como especificado. A de Poker (de agulha?), para assegurar o adequado
camada de assentamento deve estender-se para cima, dos enchimento com betão de todos os espaços por baixo e em
dois lados do aqueduto, até uma porção especificada da redor das manilhas. O envolvimento em betão deverá ser
sua altura, como mostrado nos Desenhos. Deverão fazer- executado numa única operação contínua, até ficar
se, na camada de assentamento, reentrâncias para as concluído.
juntas das manilhas [pipe sockets & couplings], para
garantir que cada manilha fica totalmente apoiada na
camada de assentamento ao longo de todo o comprimento. (b) Aquedutos em pórtico e rectangulares

(iii) Camada de assentamento da Classe D (i) Lajes de fundo betonadas in situ

As manilhas serão colocadas no material in situ, no fundo Lajes de fundo betonadas in situ serão construídas com as
da escavação, após o fundo ter sido alisado manualmente dimensões e nos locais indicados nos Desenhos ou
para suportar o tubo ao longo de todo o seu comprimento, prescritos pela Fiscalização. As mesmas deverão ser
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. Onde armadas com armadura de aço como detalhado nos
necessário, o material in situ será primeiramente Desenhos. Deverão ser executadas juntas, dos tipos

2200 - 6
descritos nos Desenhos, nas lajes de fundo e entre as lajes A escavação deverá ser ajustada à forma da soleira do
de fundo e as estruturas de entrada e de saída. aqueduto, e uma camada de assentamento de material
granular fino com não menos de 75 mm será colocada,
(ii) Lajes de fundo pré-fabricadas regada, compactada, sendo-lhe dada a forma adequada
para permitir que os aquedutos sejam assentes tal como
Uma camada de material de granulometria fina com pelo indicado nos Desenhos.
menos 75 mm de espessura será colocada no fundo da
escavação, nivelada, compactada e ajustada ao alinhamento Onde for encontrada rocha, a profundidade da escavação
e inclinação adequados, para formar uma camada de deverá estender-se até uma profundidade de pelo menos
assentamento para receber as lajes pré-fabricadas. 200 mm abaixo da soleira do aqueduto, e será enchida
As lajes serão cuidadosamente colocadas na camada de com material granular, como anteriormente indicado.
assentamento que foi preparada, com alinhamento e Os aquedutos serão colocados de acordo com as
inclinação correctos, assentes de forma a serem recomendações do fabricante, como aprovado pela
uniformemente suportadas em toda a sua área, pela Fiscalização. Onde estas Especificações forem
camada de assentamento. inconsistentes com as recomendações do fabricante, estas
Especificações terão preferência. Deverão ser postos
(iii) Colocação dos elementos (peças) dos aquedutos parafusos de ancoragem nos topos dos aquedutos
em pórtico metálicos, conforme as instruções do fabricante, para
ligação dos tubos aos muros de testa de entrada e de
Os elementos (peças) dos aquedutos em pórtico e saída, devendo estes muros de testa ser construídos tão
rectangulares serão colocados precisa e simetricamente nas cedo quanto possível após a colocação dos aquedutos.
lajes de fundo, com uma camada fina de argamassa de
uma parte de cimento para seis partes de areia entre as Na colocação de aquedutos metálicos não se deve usar
superfícies de contacto para assegurar um apoio firme e nenhuma camada de assentamento ou de envolvimento em
uniforme. betão.

Os elementos serão encaixados ponta a ponta através de Onde prescrito, a soleira de aquedutos metálicos com
juntas de topo que serão cobertas com duas camadas de diâmetros ou vãos (aquedutos abobadados) superiores a
geotêxtil de 340 g/m2, pré-impregnadas com uma emulsão 1500 mm que são colocados em declives acentuados, será
betuminosa, ou material semelhante aprovado. A faixa de protegida com uma camada de betão com as dimensões e
geotêxtil deverá ter pelo menos 150 mm de largura e ser classe indicadas nos Desenhos.
colocada simetricamente por cima da junta. Os elementos
dos aquedutos serão primeiramente tratados com um
primário de emulsão betuminosa a 60% sobre toda a (d) Extensão de aquedutos existentes
largura da faixa de geotêxtil.
Onde um aqueduto existente necessitar de extensão ou de
Quando dois ou mais aquedutos forem colocados lado a substituição de um elemento (ou peça), a nova secção será
lado para formar uma passagem hidráulica múltipla, o colocada com a mesma inclinação e, onde ela se junta à
espaço entre os aquedutos será enchido com betão até ao estrutura existente, ao mesmo nível que esta.
nível do topo da passagem hidráulica. Onde prescrito,
aplicar-se-á geotêxtil nas faces exteriores verticais, Quaisquer partes de muros de ala existentes, lajes de
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. aproximação e muros de testa que possam obstruir
qualquer novo trabalho, serão demolidos e removidos. As
extremidades do aqueduto existente não deverão ser
(c) Aquedutos metálicos danificadas, mas, no caso de ocorrerem danos, o trabalho
de reparação deverá ser feito antes da colocação de

2200 - 7
qualquer porção de betão fresco ou peças de aqueduto de manutenção, serão retiradas e substituídas pelo
novas. O material solto será retirado e as juntas Empreiteiro à sua própria custa.
completamente limpas, a contento da Fiscalização.
Os elementos pré-fabricados serão levantados e
As juntas serão feitas conforme a Cláusula 2214. manuseados apenas por meio de dispositivos de elevação
aprovados. Os orifícios para a elevação serão fechados com
Depois da execução da extensão ou substituição parcial de uma argamassa apropriada após os elementos terem sido
um aqueduto, novas lajes de aproximação, muros de testa, aplicados.
muros de ala, sarjetas, etc., serão construídos de acordo
com os Desenhos e com a Cláusula 2212. O Empreiteiro deverá ter o cuidado devido para não
danificar, sobrecarregar ou deslocar qualquer aqueduto pré-
fabricado com o seu próprio tráfego ou equipamento de
(e) Construção de aquedutos a meia largura, em compactação. Quando haja probabilidade de cargas que
estradas existentes excedam os limites prescritos nas disposições normativas
apropriadas, passarem por cima de aquedutos concluídos, o
Se necessário para acomodar o tráfego ou por quaisquer Empreiteiro providenciará uma cobertura adicional sobre os
outras razões, ou se assim determinado pela Fiscalização, aquedutos, para assegurar que as tensões de
os aquedutos serão construídos em metade da largura da dimensionamento dos aquedutos não serão excedidas.
estrada, de cada vez.
Todo o trabalho em betão será executado conforme as
A menos que seja preconizado de outro modo, a secção disposições da Série 6000.
para jusante será construída primeiro. A extremidade da
escavação que confina com a via de tráfego será Quando o Empreiteiro tiver que fornecer e colocar
devidamente escorada para impedir que ocorra um aquedutos com um declive superior a 1:4, o trabalho será
deslizamento. Deverão ser colocados os sinais de aviso executado como especificado na Cláusula 2216.
necessários conforme os requisitos da Secção 1500.

Onde o aqueduto for construído numa estrada existente e 2211 ATERRO DE AQUEDUTOS PRÉ-FABRICADOS
assim tenha sido prescrito pela Fiscalização, pelo menos as
camadas do pavimento deverão ser cortadas em degraus e
recompactadas durante o reenchimento. A profundidade dos Após os aquedutos terem sido firmemente colocados na
degraus deverá ser igual à espessura da camada respectiva camada de assentamento exigida como descrito na Cláusula
e a largura será de pelo menos 150 mm. 2210, o aterro será executado como se segue:

(a) O material usado para o aterro das partes dos


(f) Geral aquedutos sujeitas a cargas de tráfego deverá ser material
seleccionado de qualidade pelo menos equivalente à da
A construção de aquedutos deverá ser iniciada numa sub-base ou de qualidade inferior que seja permitida pela
extremidade do aqueduto, cuja posição será fixada como Fiscalização. Onde o material escavado não for da
mostrado nos Desenhos ou como prescrito pela qualidade adequada, deverá ser importado material
Fiscalização. seleccionado, com esta finalidade. O Empreiteiro deverá
indagar, com antecedência, da Fiscalização, quais as partes
As peças dos aquedutos que tenham sido deformadas ou que requerem material de qualidade seleccionada para
quebradas, ou que não sejam construídas com os enchimento.
alinhamentos, cotas ou inclinações exigidos, ou que sejam No caso de aquedutos em manilhas de betão colocados em
deslocadas no processo do trabalho ou durante o período camadas de assentamento da Classe B e de aquedutos

2200 - 8
metálicos, o material de enchimento deverá ser bem de solo-cimento consistirá num solo ou cascalho aprovado,
calcado nos flancos dos aquedutos, para proporcionar um misturado com 5% de cimento Portland normal e água
assentamento uniforme, a contento da Fiscalização. Os apenas na quantidade suficiente para dar uma consistência
aquedutos metálicos serão temporariamente lastrados que permita que o solo-cimento seja colocado com
durante o enchimento, para impedir o seu levantamento. vibradores, para que todos os vazios entre as manilhas e
os lados das escavações e entre os aquedutos, no caso de
(b) O aterro ao longo e por cima de todos os passagens hidráulicas múltiplas, sejam devidamente
aquedutos será executado a um teor óptimo de humidade e preenchidos. Uma mistura seca de solo-cimento conterá 3
compactado em camadas não superiores a 150 mm após a % de cimento Portland normal e apenas a água suficiente
compactação, a uma densidade de pelo menos a densidade para ele ser colocado e compactado como material de
necessária para o material em camadas contíguas de enchimento normal. A altura, até à qual o enchimento em
enchimento, fundação e sub-base. A densidade do solo-cimento será executado, será a prescrita pela
enchimento em escavações feitas no terreno natural será Fiscalização ou a mostrada nos Desenhos, e qualquer
pelo menos 90 % da densidade AASHTO modificada. enchimento restante será executado como acima descrito
com um material granular.
(c) O enchimento deverá ser executado simultânea e
igualmente dos dois lados do aqueduto, para impedir a O agregado usado para o solo-cimento será preferivelmente
ocorrência de forças laterais desiguais. um material arenoso, mas pode conter partículas maiores,
até 38 mm. Não deverá ter um índice de plasticidade
(d) Onde a Fiscalização assim o determinar, devem ser superior a 10 %. Devem ser evitadas percentagens
construídos aquedutos metálicos circulares com grandes prejudiciais de silte ou argila e o agregado deverá ser
diâmetros, ou abobadados com grande vãos, ou passagens obtido de uma fonte aprovada.
hidráulicas múltiplas, pelo método do aterro, como definido
na Sub-cláusula 2204 (b). Em tais casos o aterro será O solo-cimento será misturado no local, com betoneiras
executado com o mesmo padrão acima descrito, simultânea adequadas e os teores de cimento e de água serão
e igualmente dos dois lados do aqueduto, e sobre o cuidadosamente controlados. O material deverá ser
aqueduto até se obter a cobertura mínima especificada. A colocado e cuidadosamente compactado para que todos os
largura do aterro em cada lado do aqueduto, após a vazios sejam preenchidos como acima descrito. Nas
conclusão, deverá ser pelo menos igual ao diâmetro (ou extremidades do aqueduto deverão ser colocadas pedras
vão) de uma das bocas do aqueduto. para impedir que o solo-cimento flua para além dos limites
requeridos.
Os aquedutos metálicos serão aterrados simetricamente
para prevenir a distorção das peças, e o Empreiteiro deve O solo-cimento não deverá ser usado para o aterro de
igualmente assegurar a colocação da cobertura necessária aquedutos de chapa metálica ondulada.
especificada, para permitir que o equipamento de
construção passe por cima sem causar danos. (g) Uma distância de transporte gratuito de 1,0 km será
aplicada a todos os materiais importados empregues no
(e) Sempre que especificado ou assim determinado pela aterro dos aquedutos, mas não se pagará nenhum
Fiscalização, o enchimento consistirá emd betão colocado “transporte a mais” para cimento, água ou agregados de
entre o lado do aqueduto e a parede da escavação, até ao betão utilisados.
topo do aqueduto.

(f) Quando especificado ou determinado pela 2212 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA,


Fiscalização, o aterro de aquedutos será feito usando uma SARJETAS E CAIXAS DE VISITA
mistura húmida ou seca de solo-cimento, em vez de um
cascalho compactado ou betão pobre. Uma mistura húmida

2200 - 9
As estruturas de entrada e saída para aquedutos pré- enchidas com argamassa e as juntas das faces expostas
fabricados, bem como sarjetas e caixas de visita serão serão acabadas à medida que o trabalho avance.
construídas conforme os detalhes indicados nos Desenhos.
Onde os tubos entrem na alvenaria, eles serão
cuidadosamente calafetados na parede e cobertos com
(a) Escavação e aterro argamassa.

As especificações indicadas noutro lugar desta Secção


relativamente à escavação e aterro de aquedutos deverão (d) Reboco
ser aplicadas mutatis mutandis a estruturas de entrada e de
saída, sarjetas e caixas de visita. Onde o reboco da alvenaria em tijolo for necessário, todas
as juntas deverão ser bem limpas e as faces dos tijolos
Nenhum aterro de uma estrutura de betão poderá ser feito completamente humedecidas, antes de o reboco ser
durante um período de, pelo menos, sete dias após a aplicado. O reboco não deverá ter menos de 12 mm nem
conclusão da estrutura, a menos que tenha sido mais de 20 mm de espessura. O acabamento do reboco
diferentemente especificado ou determinado pela deverá ser macio e desempenado e não deverá mostrar
Fiscalização. nenhuma marca de colher de pedreiro. A menos que seja
especificado de outra forma, todo o reboco será acabado
com uma colher de pedreiro de aço. A argamassa do
(b) Trabalhos em betão reboco será composta de uma parte de cimento para quatro
partes de areia fina aprovada.
O trabalho em betão será executado conforme as
disposições da Série 6000 e os Desenhos. O reboco será curado durante pelo menos 48 horas.

(c) Alvenaria de tijolo (e) Tampas de caixas de visita, grelhas de


sumidouros, etc.
Os tijolos deverão ser apropriados para trabalhos de
engenharia [engineering bricks] satisfazendo os requisitos As tampas e os aros das caixas de visita, as grelhas de
da norma SABS 227 ou equivalente. sumidouros e outros acessórios metálicos serão fornecidos
e/ou manufacturados em conformidade com os detalhes
O limite de absorção de água no teste de imersão de 24 mostrados nos Desenhos. As tampas e os aros de caixas
horas será de 8 %. de visita de estradas e pavimentos cumprirão os requisitos
da norma SABS 558 ou equivalente e serão do tamanho e
A alvenaria de tijolo será executada em “aparelho inglês” tipo indicados.
[English Bond], com uma argamassa composta de uma
parte de cimento para seis partes de areia, ou segundo Antes de fixar as tampas e os aros de caixas de inspecção,
uma ligação de tijolos em face lateral [Strecher Bond] onde eles deverão ser mergulhados numa solução protectora
a sua espessura não exceda 115 mm. Ela deverá estar bem aprovada e as grelhas e os aros pintados com duas
e regularmente ligada, sem partes salientes. Os tijolos não camadas de tinta betuminosa. Os aros das caixas de visita
deverão ser quebrados, excepto onde necessário como serão fixados firmemente com uma argamassa de cimento
acabamento. Os tijolos serão bem molhados antes de de forma a deixar as tampas niveladas com a superfície
serem colocados e cada tijolo será bem calcado na sua final.
posição, de forma a deixar uma junta acabada não superior
a 10 mm de espessura. Todas as juntas serão solidamente
(f) Câmaras e poços pré-fabricados em betão

2200 - 10
depositado em vazadouro aprovado, como definido pela
As câmaras e poços pré-fabricados deverão ser construídos Fiscalização. Manilhas existentes serão removidas onde
com manilhas de betão que não são de alta pressão [non- necessário e guardadas para utilização posterior. Todo esse
pressure e que cumpram as exigências da norma SABS trabalho deverá ser executado de modo a prevenir danos ao
677 ou equivalente. Deverão ser utilizadas manilhas com trabalho anterior, que deve permanecer.
junta do tipo macho/fêmea, a menos que seja especificado
de outra forma. As manilhas serão dos diâmetros O Empreiteiro deverá tomar atenção às disposições da
especificados. Todas as câmaras e poços serão instalados Secção 1700 que especifica quaisquer estruturas que
com as extremidades salientes viradas para cima e devem devam ser retiradas como parte das operações de
ser assentes em argamassa e bem calafetadas para desmatação e limpeza, cuja remoção, por isso, não será
assegurar juntas impermeáveis. medida e paga ao abrigo desta Secção.

As manilhast serão cuidadosamente retiradas dos aquedutos


(g) Degraus existentes e cuidadosamente verificadas.

Toda a superfície em degraus será revestida com reboco As manilhas não danificadas serão reutilizadas nos
em granulito de 20 mm e acabada de forma macia e plana trabalhos onde indicado pela Fiscalização. As manilhas que
com uma colher de pedreiro de aço. Os cantos serão não possam ser reutilizadas permanecerão propriedade do
arredondados às dimensões mostradas nos Desenhos. Dono da Obra e serão armazenadas no interior da área de
reserva da estrada, ou onde indicado pela Fiscalização.

(h) Estruturas de entrada e de saí da pré-fabricadas


2214 LIGAÇÃO DE TRABALHO NOVO A TRABALHO
Onde o seu uso for especificado, as estruturas pré- ANTIGO
fabricadas de entrada e de saída devem ser fabricadas
segundo as dimensões indicadas nos Desenhos. As Onde for necessária uma demolição parcial para o trabalho
unidades serão colocadas e ligadas de um modo geral de ampliação de estruturas existentes, a face de contacto
como especificado para aquedutos pré-fabricados em deverá ser cortada de acordo com os alinhamentos e cotas
manilhas de betão. pré-determinados, todo o material solto e fragmentado
retirado, e as pontas de aço limpas e dobradas conforme
indicado pela Fiscalização. Onde não seja necessária a
(i) Dissipadores de energia pré-fabricados, em demolição parcial, mas apenas trabalho de extensão, a
estruturas de saí da superfície de contacto deverá ser tornada rugosa e limpa de
toda a sujidade e de partículas soltas.
Onde indicado nos Desenhos, o Empreiteiro fornecerá e
instalará nas estruturas de saída, dissipadores de energia Se forem necessárias cavilhas, elas serão postas em
pré-fabricados em betão armado da Classe 25/19 com as buracos furados na estrutura existente, conforme os
dimensões mostradas nos Desenhos. Todo o trabalho em detalhes mostrados nos Desenhos, e fixadas por meio de
betão cumprirá os requisitos da Série 6000. uma resina epóxi aprovada.

O betão fresco será ligado ao betão antigo de acordo com


2213 REMOÇÃO DE TRABALHO EXISTENTE os requisitos especificados na Secção 6400.

Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela O betão armado ou simples removido no processo da
Fiscalização, as entradas e as saídas existentes de demolição parcial será medido e pago segundo o Item
aquedutos em manilhas serão demolidas e o entulho ou lixo 22.12 e a instalação de cavilhas e o tratamento das

2200 - 11
superfícies com um ligante epóxi serão pagos
separadamente, mas não se fará nenhum pagamento
separado para qualquer outro trabalho acima descrito, cujo
custo será considerado como incluído nos preços unitários
propostos para o betão fornecido para as extensões das
estruturas existentes.

2200 - 12
2215 CONDUTAS DE SERVIÇO Todos os tubos serão ligados com uniões impermeáveis
feitas do mesmo material que o tubo. As uniões de
fibrocimento serão do tipo anel de borracha.
Onde necessário, o Empreiteiro construirá condutas de
serviço para fácil instalação e manutenção dos cabos Em regra, tubos divididos serão usados apenas para
existentes, novos e futuros, e outros serviços. As condutas fornecer passagens de serviços existentes que não podem
de serviço serão construídas num ou mais dos materiais ser cortados e enfiados nas condutas. Os tubos serão
seguintes: cortados longitudinalmente com precisão em duas metades
e as metades opostas serão ajustadas conforme o corte. Os
(i) Tubos normais uPVC conforme a norma SABS 791 tubos divididos serão colocados em volta dos tubos de
ou equivalente. serviço, conforme necessário, firmemente unidos com tiras
de aço e finalmente envolvidos em betão, se necessário.
(ii) Tubos de fibra de resina conforme a norma SABS
921 ou equivalente. A escavação, colocação e assentamento dos tubos estará
de acordo com as Especificações para aquedutos pré-
(iii) Tubos de fibrocimento de alta pressão conforme a fabricados, com quaisquer alterações que possam ser
norma SABS 1223 ou equivalente. Serão usados necessárias ou aqui especificadas.
tubos da Classe C a menos que se especifiquem
outros tipos. As extremidades da conduta serão providas de tampas
cónicas de madeira adequadas para impedir a entrada de
(iv) Tubos de betão armado conforme a norma SABS sujidade nos tubos. Dois cabos de 2,5 mm de diâmetro, de
677 ou equivalente. arame de aço galvanizado, serão enfiados através de cada
unidade, estender-se-ão 2m para além de cada
Onde necessário, os tubos serão cortados no sentido extremidade e serão firmemente presos na posição devida
longitudinal e de forma exacta em duas metades. O tipo de com as tampas de madeira.
tubo necessário estará de acordo com as Especificações.
Os tubos deverão ser instalados nas posições A extremidade de cada conduta será marcada com um
determinadas, e deverá manter-se um registo minucioso da marco construído segundo os detalhes mostrados nos
profundidade, posição e número de tubos instalados em Desenhos. Cada marco de conduta projectar-se-á pelo
cada conduta. Os tubos serão aplicados com as inclinações menos 50 mm acima da superfície acabada.
mostradas nos Desenhos para facilitar o fluxo de água e,
onde necessário, serão encaixados em betão ou em solo-
cimento. 2216 AQUEDUTOS EM DECLIVES ACENTUADOS

A largura da escavação para valas de condutas de serviço


será igual ao diâmetro interior nominal do tubo mais Quando os aquedutos forem construídos em declives
150 mm para cada lado da conduta. Onde as condutas superiores a 1:4, serão considerados como aquedutos
sejam compostas de duas ou mais unidades, o inclinados. Os aquedutos inclinados serão construídos com
espaçamento mínimo entre as unidades será de 75 mm, e elementos (peças) do tipo necessário, normalmente
o espaço lateral de 150 mm especificado acima será manilhas de betão circulares ou elementos de aquedutos
aplicado às unidades exteriores do grupo. metálicos, como descrito na Cláusula 2203.

Debaixo da faixa de rodagem, a profundidade da escavação Deverá tomar-se cuidado particular para proteger as
deverá acomodar uma cobertura mínima de 1,0 m acima da escavações contra os danos de águas pluviais. As valas
parte superior da conduta de serviço instalada. serão escavadas até um terreno firme e enchidas com

2200 - 13
material granular seleccionado ou betão, se for necessário
sobre-escavar para atingir um terreno firme.

Depois da estrutura de saída ter sido primeiramente


concluída, os elementos do aqueduto serão colocados de
forma normal, a começar pela extremidade mais baixa e
colocando elementos sucessivos firmemente uns contra os
outros, para impedir movimentos subsequentes. O elemento
mais baixo será seguramente inserido na estrutura de saída
e os aquedutos metálicos serão providos dos necessários
parafusos de ancoragem nas estruturas de entrada e de
saída, assim como em todos os blocos de contenção e
ancoragem.

Os blocos de contenção e ancoragem serão construídos em


betão, como o especificado nos Desenhos e detalhes
fornecidos pela Fiscalização. Deverão ser fornecidos e
montados os parafusos, os tirantes e outros dispositivos de
ancoragem necessários para os blocos de contenção e
ancoragem.

O enchimento das valas será feito em camadas horizontais


a partir da extremidade mais baixa.

2217 COLECTORES DE ÁGUAS PLUVIAIS, “TREMIES”


E OUTRAS CONDUTAS FECHADAS

As especificações para aquedutos constantes nesta Secção,


incluindo a metodologia de medição e pagamento, aplicar-
se-ão mutatis mutandis à construção de colectores de
águas pluviais, “tremies” ou qualquer outra conduta fechada
construída com os elementos pré-fabricados descritos na
Cláusula 2203, quer se destinem a drenagem ou a
qualquer outro fim.

Nenhuma distinção será feita no Mapa de Quantidades


entre a construção de aquedutos como definido na Secção
1100 e a de outras condutas fechadas acima descritas,
sendo todos eles classificados como aquedutos.

“Tremies” construídos com elementos pré-fabricados serão


classificados como aquedutos inclinados, quando colocados
a um declive superior a 1:4.

2200 - 14
travamento, pela preparação do fundo da escavação para
2218 MEDIÇÃO E PAGAMENTO as camadas de assentamento do aqueduto, o depósito em
vazadouro do material escavado impróprio para enchimento,
Item Unidade segurança da escavação, controlo de quaisquer águas
superficiais ou subterrâneas e por quaisquer outras
22.01 Escavação: operações necessárias para concluir o trabalho como
especificado.
(a) Escavação de material mole situado dentro dos
seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da O pagamento deverá distinguir entre o material mole e duro,
superfície: como definido na Cláusula 2208.

(i) 0 m até 1,5 m ........................... metro cúbico (m3) Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
para transportar o material escavado a uma distância de
(ii) De 1,5 m até 3,0 m ................ metro cúbico (m3) transporte gratuito de 1,0 km.

(iii) De 3,0 m até 4,5 m ............... metro cúbico (m3)


Item Unidade
(iv) Etc. em incrementos de 1,5 m: .. metro cúbico (m3)
22.02 Enchimento:
(b) Extra além do Sub-item 22.01(a) para escavação
em material duro, independentemente da (a) Utilizando o material escavado: …………… metro
profundidade: ………........ metro cúbico (m3) cúbico (m3)

A unidade de medição será o metro cúbico de material (b) Utilizando material importado seleccionado:
escavado dentro das larguras especificadas, com os ……………. metro cúbico (m3)
comprimentos e profundidades autorizados pela Fiscalização
em cada caso. A escavação além das larguras (c) Extra além dos Sub-itens 22.02 (a) e (b) para
especificadas ou autorizadas pela Fiscalização não será enchimento com solo-cimento (percentagem de cimento
medida para pagamento. indicada): ……………….. metro cúbico (m3)

Independentemente da profundidade total da escavação, a A unidade de medição será o metro cúbico do material no
quantidade do material em cada intervalo de profundidade lugar, depois da compactação. A quantidade será calculada
será medida e paga separadamente. a partir das dimensões principais do enchimento, como
especificado ou como autorizado pela Fiscalização.
Quando se medir uma escavação para a remoção de
aquedutos existentes, o volume ocupado pelo aqueduto não Se as escavações foram executadas para além das
será subtraído ao volume calculado da escavação. dimensões autorizadas pela Fiscalização, a quantidade de
enchimento será, contudo, baseada nas dimensões
No caso de caixas de visita, sarjetas e estruturas de autorizadas. O volume ocupado pelo aqueduto será
entrada e de saída, as dimensões para a determinação do subtraído ao calcular o volume do enchimento.
volume da escavação serão as dimensões exteriores reais
da estrutura, mais uma tolerância de 0,5 m de espaço de Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
trabalho em volta da estrutura. pelo enchimento por baixo, ao lado e por cima das
condutas, pela rega, e pela compactação do material de
Os preços unitários propostos incluirão a compensação total enchimento à densidade especificada. O preço unitário
por toda a escavação, entivação temporária, escoramento e proposto para o Sub-item 22.02 (b) incluirá,

2200 - 15
adicionalmente, a compensação total pelo fornecimento do No pagamento, será feita diferenciação entre os vários tipos
material seleccionado com qualidade de sub-base, de fontes e dimensões dos aquedutos e entre os aquedutos
aprovadas, incluindo um transporte gratuito de 1,0 km. colocados em camadas de assentamento das classes A, B,
C e D.
O preço unitário proposto para o Sub-item 22.02 (c) será
adicional aos preços unitários propostos para os Sub-itens
22.02 (a) e (b) e incluirá a compensação total para todas
os gastos imprevistos para o enchimento completo com
solo-cimento como especificado.

Item Unidade

22.03 Aquedutos em manilhas de betão:

(a) Em camada de assentamento da Classe A (indicar


tipo e diâmetro) ……………….. metro linear (m)

(b) Em camada de assentamento da Classe B (indicar


tipo e diâmetro) …..………….. metro linear (m)

(c) Em camada de assentamento da Classe C (indicar


tipo e diâmetro) ………………… metro linear (m)

(d) Em camada de assentamento da Classe D (indicar


tipo e diâmetro) ………… metro linear (m)

A unidade de medição para aquedutos em manilhas de


betão será o metro linear de aqueduto colocado como
mostrado nos Desenhos ou determinado pela Fiscalização.
O comprimento será medido ao longo da soleira [soffit] do
aqueduto.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação total


pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte e
descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação do
material de granulometria fina, onde necessário, e pela
instalação, colocação e ligação dos aquedutos, como
especificado.

Se for inevitável cortar uma parte de uma manilha em betão


a partir de uma manilha de comprimento padrão, será esse
comprimento padrão o medido para pagamento. Não será
paga qualquer compensação adicional pelo corte e depósito
em vazadouro de tal porção de manilha.

2200 - 16
Item Unidade 22.05 Aquedutos em pórtico e rectangulares:

22.04 Aquedutos metálicos: (a) Completo, com lajes de fundo pré-fabricadas


(indicar dimensão e tipo): …………….. metro linear (m)
(a) Dimensão, espessura de parede e tipo indicado
…………………….. metro linear (m) (b) Sem lajes de fundo pré-fabricadas (indicar
dimensão e tipo): ………………………… metro linear (m)
(b) Corte de extremidades chanfradas e/ou inclinadas
(dimensão e tipo indicados): …. número (Nº) A unidade de medição de aquedutos em pórtico ou
rectangulares pré-fabricados será o metro linear do
(c) Parafusos de ancoragem: …………. número (Nº) aqueduto colocado como mostrado nos Desenhos ou como
determinado pela Fiscalização.
A unidade de medida será o metro linear de aqueduto
colocado, o número de cortes feitos e o número de O comprimento será medido ao longo da soleira do
parafusos de ancoragem instalados, como mostrado nos aqueduto.
Desenhos ou determinado pela Fiscalização.
Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
No caso de um aqueduto metálico, o comprimento de pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte e
aqueduto será medido ao longo do eixo do aqueduto. No descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação do
caso de um aqueduto metálico abobadado, o comprimento material de granulometria fina, onde necessário para a
de aqueduto será medido ao longo do fundo do aqueduto colocação dos aquedutos, e pela colocação, assentamento
abobadado. Em ambos os casos será incluído o e ligação dos aquedutos, como especificado, incluindo o
comprimento das extremidades chanfradas e/ou inclinadas. seu corte no local e depósito de resíduos em vazadouro.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação total Será feito separadamente o pagamento para lajes de fundo
pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte e em betão moldado in situ.
descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação do
material de granulometria fina onde necessário para a O pagamento deverá distinguir entre as diferentes
instalação dos aquedutos, e pela instalação, colocação e dimensões e tipos de aquedutos e entre aquedutos
ligação dos aquedutos como especificado. No pagamento, instalados com ou sem lajes de fundo pré-fabricadas.
será feita uma diferenciação entre os vários tipos e
dimensões dos aquedutos e também entre aquedutos com
paredes de diferentes espessuras. Item Unidade

Será feito separadamente o pagamento pelo corte de 22.06 Extra além dos Itens 22.03, 22.04 e 22.05 para a
extremidades chanfradas e/ou inclinadas e o preço unitário construção de aquedutos inclinados: metro linear (m)
incluirá a compensação total por todo o trabalho relacionado
com o corte de extremidades. A unidade de medição será o metro linear de aqueduto
instalado com um declive superior a 1:4, como especificado
O preço unitário proposto por parafuso de ancoragem na Cláusula 2216.
incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento e
instalação dos parafusos. O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo
trabalho adicional ou de maior grau de dificuldade sob
qualquer aspecto, relacionado com a colocação, escavação
Item Unidade e enchimento de acordo com o requerido, pela instalação
de aquedutos com um declive superior a 1:4.

2200 - 17
Item Unidade Item Unidade

22.07 Betonagem in situ e cofragem: 22.08 Enchimento em betão para aquedutos (indicar a
classe) ……… metro cúbico (m3)
(a) Em camada de assentamento da Classe A,
argamassas e envolvimento de tubos, incluindo cofragem A unidade de medição será o metro cúbico do enchimento
(indicar a classe de betão): …….. ...... metro cúbico (m3) em betão. A quantidade será calculada a partir das
dimensões da escavação, como especificado, ou autorizado
(b) Em lajes de fundo para aquedutos em pórtico ou pela Fiscalização, menos o volume ocupado pelos
rectangulares, incluindo cofragem e acabamento da aquedutos, independentemente de a escavação a ser
superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão): reenchida exceder as dimensões especificadas ou
…………………………… metro cúbico (m3) autorizadas.

(c) Em estruturas de entrada e de saída, sarjetas, O pagamento será feito tal como para o betão no item
caixas de visita, blocos de contenção e de ancoragem, 22.07 (a) acima.
excluindo cofragem mas incluindo acabamento da superfície
à Classe U2 (indicar a classe de betão) ……………… metro
cúbico (m3) Item Unidade

(d) Cofragem para betão conforme o Sub-item 22.07 22.09 Entradas e saí das pré-fabricadas em betão, para
(c) anterior (indicar o tipo de acabamento): ………. metro aquedutos
quadrado (m2) (indicar tamanho e tipo): ............................. número (Nº)

(e) Revestimento em betão para as soleiras de As entradas e saídas pré-fabricadas em betão, para
aquedutos metálicos, incluindo cofragem e acabamento da aquedutos em betão, serão medidas por entrada ou saída,
superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão): completa, colocada.
…………………. metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela
A medição de cofragem e de betão moldado in situ será aquisição, fornecimento, carregamento, transporte, descarga
como especificado nas Secções 6200 e 6400. e instalação das entradas ou saídas como especificado.

O pagamento de cofragem e aplicação de betão in situ será


feito conforme as Secções 6200 e 6400, com excepção do Item Unidade
pagamento da cofragem para betonagens respeitantes aos
Sub-itens 22.07 (a), (b) e (e), o qual não deverá ser feito 22.10 Armadura(s):
separadamente, devendo os preços do Empreiteiro para o
betão incluir a total compensação para tal. (a) Varões de aço temperado ..................... tonelada (t)

Não se fará nenhum pagamento separado para a (b) Varões de aço de alta resistência ......... tonelada (t)
construção de juntas em lajes de fundo de aquedutos ou
em estruturas de entrada e de saída e os preços unitários (c) Malha de aço soldado .................... quilograma (kg)
propostos para o betão incluirão a compensação total para
a construção completa de juntas, conforme os detalhes A medição e o pagamento das armaduras em aço serão
indicados nos Desenhos. feitos como especificado na Secção 6300.

2200 - 18
22.13 Remoção e recolocação dos tubos existentes
(indicar tamanho do tubo e tipo de camada de
Item Unidade assentamento: …………… metro linear (m)

22.11 Cavilhas para ligação de betão antigo a novo A unidade de medição será o metro linear de tubo existente
quilograma (kg) removido e recolocado.

A unidade de medição será o quilograma de cavilhas de O preço unitário proposto incluirá a total compensação pela
aço instaladas. remoção, carregamento, transporte gratuito a uma distância
de 5 km, descarga e colocação de tubos segundo as
O preço unitário proposto incluirá a total compensação pelo Especificações.
fornecimento de todos os materiais, todos os cortes,
perfurações e enchimentos com argamassa e qualquer outra O pagamento de qualquer escavação e enchimento
operação ou item necessário para a execução apropriada necessário para a remoção e recolocação de tubos
do trabalho. existentes será feito separadamente, nos termos dos itens
22.01 e 22.02.

Item Unidade Onde os tubos existentes sejam carregados, transportados e


utilizados em desvios, eles não serão medidos para o
22.12 Remoção de betão existente: pagamento ao abrigo deste item, mas sim nos termos da
Secção 1500.
(a) Betão simples ............................. metro cúbico (m3)

(b) Betão armado ............................. metro cúbico (m3) Item Unidade

A unidade de medição será o metro cúbico do betão 22.14 Remoção e empilhamento de aquedutos pré-
existente removido. fabricados existentes (todas as dimensões):
……….... metro linear (m)
Os preços unitários propostos incluirão a total compensação
por toda a demolição e pelo carregamento, transporte e A unidade de medição será o metro linear de aqueduto pré-
depósito em vazadouro dos produtos da demolição, fabricado existente, retirado e empilhado.
incluindo o transporte gratuito de 1,0 km.
O preço unitário proposto incluirá a total compensação pelo
O pagamento deve distinguir entre betão simples e betão levantamento, carregamento, transporte para empilhamento,
armado. Para os fins deste item, o betão armado será descarga, e empilhamento dos aquedutos pré-fabricados.
definido como betão que contém pelo menos 0,2 % de
armadura de aço, medido em volume. O pagamento de qualquer escavação e enchimento
necessários para remover e empilhar os aquedutos pré-
Os preços unitários propostos incluirão também a total fabricados existentes será feito separadamente nos termos
compensação para fazer cortes direitos com a profundidade dos itens 22.01 e 22.02. A distância de transporte gratuito
especificada nas juntas, onde indicado nos Desenhos. será de 5 km.

Item Unidade Item Unidade

2200 - 19
22.15 Tratamento de superfí cies com resina epóxi para (d) Extra além ou aquém do Sub-item 22.17 (a) para
ligação de betão novo a betão antigo (especificar variações das profundidades das caixas de visita,
tipo de resina epóxi ):................................... litro (l) em relação à profundidade padrão indicada para fins
de concurso (indicar a profundidade padrão e tipo
A unidade de medição será o litro de resina epóxi usada à de caixa de visita): ………………... metro (m)
taxa de aplicação especificada.
(e) Extra além ou aquém do Sub-item 22.17 (b) para
O preço unitário proposto incluirá a total compensação pelo variações das profundidades dos sarjetas em
fornecimento e aplicação de resina epóxi. relação à profundidade padrão indicada para fins de
concurso (indicar profundidade padrão e tipo de
sarjeta): .................................................metro (m)
Item Unidade
A unidade de medição, no caso dos Sub-itens (a), (b) e
22.16 (c) acima, será a unidade completa como mostrado nos
Revestimento protector de mastique asfáltico para os Desenhos, incluindo todo o betão, alvenaria em tijolo,
elementos (peças) dos aquedutos em chapa metálica tampas, aros, grelhas e outros acessórios.
ondulada (indicar se deve ser aplicado a pincel ou a
pistola, i.e., pulverizado): .................. metro quadrado (m2) Os preços unitários propostos incluirão a total compensação
pela aquisição, fornecimento e instalação, bem como
A unidade de medição será o metro quadrado do colocação onde aplicável, das unidades completas,
revestimento protector aplicado como especificado e como exceptuando a escavação e o enchimento, que serão
determinado pela Fiscalização. Quando ambas as medidos separadamente. O preço proposto também incluirá
superfícies, interior e exterior, sejam tratadas, ambas as a total compensação pela ligação e incorporação de
superfícies deverão ser medidas. quaisquer condutas nas paredes das diversas estruturas.

O preço unitário proposto incluirá a total compensação pela A unidade de medição no caso dos Sub-itens (d) e (e)
aquisição e fornecimento do mastique asfáltico, pela acima será o metro da profundidade aumentada ou reduzida
aplicação do material, e por qualquer outro trabalho da caixa de visita ou da sarjeta, medida em relação à
adicional e gastos imprevistos necessários para proporcionar profundidade padrão indicada no concurso. Os preços
o revestimento protector como especificado. unitários propostos por metro serão um ajustamento à
compensação para o item padrão, pagável como uma
compensação adicional ao Empreiteiro em caso de um
Item Unidade acréscimo de profundidade, ou como uma redução da
compensação em caso de um decréscimo de profundidade
22.17 Caixas de visita, sarjetas, estruturas pré-fabricadas em relação à profundidade padrão.
de entrada e de saí da completas:
Quando os itens de trabalho acima mencionados não
(a) Caixas de visita (indicar o tipo): ...... número (Nº) possam ser convenientemente padronizados para um
pagamento segundo unidades completas, os vários tipos de
(b) Sarjetas (indicar o tipo): ................... número (Nº) trabalho e os itens de material fornecido serão medidos
separadamente, de acordo com os itens 22.18 a 22.21 e
(c) Estruturas de entrada e de saída pré-fabricadas outros itens, conforme necessário.
(indicar o tipo): ................................ número (Nº) Betão e cofragem serão medidos e pagos ao abrigo dos
Sub-itens 22.07 (c) e (d) respectivamente, a escavação
segundo o item 22.01, e o reenchimento segundo o item
22.02.

2200 - 20
O preço unitário proposto incluirá a total compensação pela
Item Unidade aquisição e fornecimento de todos os materiais, colocação
dos ressaltos em betão e aplicação do revestimento em
22.18 Alvenaria de tijolo: granulito especificado.

(a) 115 mm de espessura: ......... metro quadrado (m2)


Item Unidade
(b) 230 mm de espessura: ........ metro quadrado (m2)
22.21 Acessórios:
(c) 345 mm de espessura: ........ metro quadrado (m2)
(a) Tampas de caixas de visita, incluindo aros
A unidade de medição será o metro quadrado de alvenaria (descrição): ...................................... número (Nº)
de tijolo construída, calculada a partir das dimensões
principais da alvenaria. As áreas das paredes ocupadas por (b) Grelhas de entrada incluindo aros (descrição):
condutas não serão incluídas nas áreas medidas e as ......................................................... número (No)
esquinas e as intersecções comuns a mais de uma parede
de tijolos serão medidas só uma vez. (c) Degraus em varão de aço (descrição): ….. número
(Nº)
Os preços unitários propostos por metro quadrado incluirão
a total compensação pela alvenaria de tijolo completa como (d) Etc. para outros acessórios: ............ número (Nº)
especificado, incluindo o reboco das juntas e a inserção de
condutas. A unidade de medição será o número de cada tipo de
acessório entregue e montado.

Item Unidade Os custos propostos incluirão a inteira compensação pela


aquisição, fornecimento e montagem dos acessórios.
22.19 Rebocos: …………………. metro quadrado (m2)

A unidade de medição será o metro quadrado do trabalho Item Unidade


de reboco executado.
22.22 Ancoragens para tubos (descrição): ...…… número
O preço proposto incluirá a total compensação pela limpeza (Nº)
das juntas na alvenaria de tijolo e a aplicação de um
reboco com argamassa a 1:4, como especificado, em todas A unidade de medição será o número de ancoragens
as superfícies onde seja requerido. completas montadas, incluindo tirantes, parafusos, etc., mas
excluindo qualquer trabalho em betão, que será medido
segundo o Sub-item 22.07 (c) e (d).
Item Unidade
O preço unitário proposto incluirá a total compensação pela
22.20 Ressaltos ou degraus [benching]: … metro aquisição, fornecimento e montagem das ancoragens.
quadrado (m2)

A unidade de medição será o metro quadrado de ressalto, Item Unidade


medido na horizontal, construído em betão da Classe
20/19, com revestimento em granulito. 22.23 Condutas de serviço:

2200 - 21
No caso de passagens hidráulicas, deverá medir-se o
(a) Tubos comuns (indicar tipo e diâmetro): …… metro volume exterior de cada aqueduto.
linear (m)

(b) Tubos divididos (indicar tipo e diâmetro): ……. Item Unidade


metro linear (m)
22.26 Escavação manual para determinar as posições de
A unidade de medida será o metro linear de conduta de serviços existentes: ……. metro cúbico (m3)
serviço colocada.
A unidade de medição será o metro cúbico do material
Os preços unitários propostos incluirão a total compensação escavado dentro dos comprimentos e larguras autorizados
pela aquisição, fornecimento e colocação dos tubos, pela Fiscalização e à profundidade necessária para pôr à
incluindo tampas de topo, arames de enfiamento [draw vista o serviço. A escavação além das dimensões
wires] e a instalação completa, mas excluirão a escavação, autorizadas não será medida para pagamento.
o enchimento, e o envolvimento com betão, que serão
medidos para pagamento ao abrigo dos itens de pagamento O preço unitário proposto incluirá a compensação total por
apropriados desta Secção. toda a escavação, enchimento, compactação a 90 % da
densidade AASHTO modificada, depósito em vazadouro de
qualquer material escavado em excesso, segurança das
Item Unidade escavações, controlo de qualquer água superficial ou
subterrânea, tomando especial atenção para assegurar que
22.24 Marcos de conduta (indicar o tipo): ..…… número os serviços não sejam danificados de maneira alguma e
(Nº) qualquer outra operação necessária para concluir o trabalho.
O preço unitário proposto também incluirá o transporte
A unidade de medição será o número de marcos colocados gratuito do material escavado em excesso a uma distância
e o preço unitário proposto incluirá a total compensação de transporte de 1,0 km. Qualquer dano a um serviço
pelo fabrico, entrega e colocação dos marcos, completos causado pelo Empreiteiro será reparado à sua própria custa,
como mostrado nos Desenhos. a contento do Dono do serviço e da Fiscalização.

Não se fará nenhuma distinção entre material duro e


Item Unidade material mole, nem entre os vários tipos de serviços a
serem expostos ou as profundidades às quais as
22.25 “Transporte a mais” em relação à distância de escavações são feitas.
transporte gratuito, de material escavado para
depósito em vazadouro, material de enchimento
(excluindo cimento Portland no caso de solo- Item Unidade
cimento), materiais de estruturas demolidas e
removidas para vazadouro, remoção e recolocação 22.27 Reposição de valas abertas no atravessamento de
e remoção e empilhamento de aquedutos pré- estradas:
fabricados: ...... metro cúbico-quilómetro (m3-km)
(a) Camadas seleccionadas: ..... metro quadrado (m2)
A medição e o pagamento do “transporte a mais” serão
feitos conforme as disposições da Secção 1600, excepto (b) Sub-base: …………………. metro quadrado (m2)
quanto à distância de transporte gratuito, que será como
especificado para cada item. (c) Base (incluindo rega de impregnação): ....... metro
quadrado (m2)

2200 - 22
(d) Revestimento betuminoso (incluindo rega de
colagem: …………. metro quadrado (m2)

(e) Aplicação de lancis: ………….. metro linear (m)

A unidade de medição dos Sub-itens (a) a (d) será o


metro quadrado da camada reposta onde determinado pela
Fiscalização.

A unidade de medição do Sub-item (e) será o metro linear


de lancil recolocado devido à escavação de valas, onde
determinado pela Fiscalização.

Qualquer reposição necessária além das dimensões


acordadas ou definidas, devido a danos causados pelo
Empreiteiro, não será medida para pagamento.

As Secções apropriadas das Especificações também serão


aplicáveis ao reenchimento das valas escavadas.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação total


pela aquisição, fornecimento, colocação, compactação e
acabamento de todos os materiais, o fornecimento de toda
a mão-de-obra e equipamento de construção, o corte e a
preparação dos bordos do revestimento existente e a
protecção e manutenção dos trabalhos de reposição,
concluídos como especificado.

2200 - 23
Item Unidade

22.28 Extremidades inclinadas pré-fabricadas em betão


armado, para aquedutos em betão construí dos
obliquamente ao eixo da estrada (indicar tipo e
dimensões da extremidade e classe da camada de
assentamento): .................................. número (Nº)

A unidade de medição será o número de cada tipo e


dimensão de extremidades oblíquas pré-fabricadas em
betão armado, fornecidas e instaladas, independentemente
do ângulo de inclinação.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação total


pelo fornecimento, ensaio, carga e descarga das unidades,
construção da camada de assentamento da classe
preconizada, e pela colocação, assentamento e ligação das
unidades, completas como especificado e de acordo com os
detalhes mostrados nos Desenhos.

2200 - 24
SÉRIE 2000: DRENAGEM SABS 927 ou equivalente. Lancis, caleiras, valetas e
descidas de água moldados in situ serão da classe de
SECÇÃO 2300: LANCIS EM BETÃO, CALEIRAS E betão indicada.
VALETAS EM BETÃO, DESCIDAS
DE ÁGUA DE SECÇÃO ABERTA
EM BETÃO E REVESTIMENTOS (c) Selantes para juntas
EM BETÃO PARA CANAIS
ABERTOS (i) O selante aplicado a frio deverá ser um composto
de duas partes de polisulfureto que cumpra os requisitos da
norma BS 4254.
ÍNDICE
(ii) Os selantes à base de poliuretano cumprirão os
2301 ÂMBITO requisitos da norma SABS 1077 ou equivalente.
2302 MATERIAIS
2303 TIPOS DE ESTRUTURAS (iii) Os selantes à base de silicone cumprirão os
2304 CONSTRUÇÃO requisitos das Especificações do Projecto.
2305 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA E
SECÇÕES DE TRANSIÇÃO
2306 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E (d) Material para o leito de assentamento
ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE
2307 MEDIÇÃO E PAGAMENTO O material no qual os lancis, caleiras, valetas e descidas de
água em betão vão ser assentes, deverá ser composto de
agregado britado, cinzas, escória, areia ou outro material
2301 ÂMBITO poroso aprovado com uma dimensão máxima de partículas
de 13,2 mm.

Esta Secção cobre a construção de lancis, caleiras e Betão também pode ser prescrito como material para
valetas em betão, canais de escoamento em betão com camada de assentamento, devendo neste caso cumprir os
acentuada inclinação (descidas de água) e revestimentos requisitos da Secção 6400.
em betão para canais abertos, nos locais e com os detalhes
mostrados nos Desenhos ou indicados pela Fiscalização.
2303 TIPOS DE ESTRUTURAS

2302 MATERIAIS
Aplicação de lancis inclui as barreiras-lancis e os tipos
(a) Betão montável e semi-montável. Todos estes elementos podem
ser unidades pré-fabricadas ou construídas numa operação
Todo o trabalho em betão será executado conforme as contínua usando moldes deslizantes. As caleiras e valetas
disposições das Secções 6200, 6300 e 6400. podem ser moldadas in situ, unidades pré-fabricadas, ou
construídas por meio de moldes deslizantes. As descidas de
água podem ser unidades pré-fabricadas ou moldadas in
(b) Lancis, caleiras, valetas e tubos de descarga situ, e o revestimento em betão de canais abertos será
(descidas de água) apenas moldado in situ, excepto as lajetas laterais, que
podem ser pré-fabricadas. Os tubos de queda deverão ser
A aplicação de lancis, caleiras, valetas e descidas de água unidades pré-fabricadas.
pré-fabricados em betão cumprirão os requisitos da norma

2300 - 1
material solto será completamente compactado, e onde
2304 CONSTRUÇÃO ocorra excesso de escavação no material duro, as
escavações serão preenchidas com massa de betão. Se
(a) Escavação e preparação da camada de exigido pela Fiscalização, as escavações serão
assentamento aprofundadas para acomodar uma betonilha que actue como
uma plataforma de trabalho para a construção das descidas.
(i) Lancis e valetas

As escavações para os lancis e valetas serão feitas à (b) Aplicação de lancis e valetas pré-fabricados em
profundidade necessária e todo o material inadequado será betão
removido e substituído por uma camada de material de
assentamento aprovado, com pelo menos 75 mm de Os lancis e valetas pré-fabricados em betão serão assentes
espessura. A camada de assentamento será compactada e sobre a camada de assentamento aprovada com juntas
rigorosamente reperfilada à inclinação requerida. Não deverá estreitas, preenchidas com uma argamassa de cimento e
ser aplicado betão nem peças pré-fabricadas em betão areia de 1:3 de não mais que 10 mm de espessura e bem
sobre material não compactado ou alterado. acabadas com uma colher de pedreiro. As faces expostas e
as extremidades dos lancis aplicados deverão ficar segundo
(ii) Revestimentos em betão o alinhamento e a cota definidos. Os lancis em curvas
serão primeiro colocados ao longo de toda a extensão da
O trabalho de escavação para canais abertos será curva antes das juntas serem cheias, a menos que a
executado e pago de acordo com as disposições da Secção Fiscalização determine de outra forma. Os lancis serão
2100. temporariamente escorados durante a construção.

As escavações deverão ser bem ajustadas aos A menos que seja determinado de outra forma pela
alinhamentos e níveis especificados, para permitir a Fiscalização, os elementos de lancil pré-fabricados em
construção rigorosa do revestimento em betão. Todo o betão terão o comprimento de 1,0 m, excepto nas curvas
material solto será compactado a uma densidade não em intersecções de estradas, onde serão de 0,3 m de
inferior a 93 % da densidade AASHTO modificada. comprimento.

Quando o material in situ não for apropriado, a Fiscalização Os lancis pré-fabricados em betão serão colocados com um
pode determinar que ele seja escavado e removido até à suporte por trás, em betão da Classe 1:4:8/25, aplicado in
profundidade necessária e substituído por material situ, conforme os detalhes mostrados nos Desenhos.
seleccionado, compactado a uma densidade de 93 % da
densidade AASHTO modificada.
(c) Descidas de água pré-fabricadas em betão em
Quando as escavações para canais abertos forem em taludes de aterros e cortes (escavações)
rocha, o excesso de escavação deverá ser preenchido
como determinado, com massa de betão ou com cascalho As descidas pré-fabricadas em betão serão fabricadas de
natural seleccionado ou com solo compactado a uma acordo com as dimensões indicadas nos Desenhos, e as
densidade AASHTO modificada de pelo menos 93 %. peças deverão encaixar-se bem umas nas outras, como
indicado.
(iii) Descidas de água (Canais de escoamento de
acentuada inclinação) A peça do fundo será apoiada contra a estrutura de saída
ou uma sapata, como mostrado nos Desenhos.
As escavações para descidas de água (condutas com
elevada inclinação) serão bem limpas e ajustadas. Todo o

2300 - 2
As peças serão colocadas segundo o alinhamento e colocação do betão. Os defeitos menores serão reparados
inclinação a partir do fundo para cima, para que cada peça com uma argamassa de cimento:areia de 1:2. Não é
se ajuste bem na unidade anterior. permitido o reboco nas faces expostas e todas as partes
rejeitadas serão removidas e substituídas à custa do
Uma secção de transição será construída na entrada, para Empreiteiro. Quando concluídas, as secções serão curadas
conduzir a água à descida, como mostrado nos Desenhos. conforme os requisitos especificados na Cláusula 6409.

Os lancis e valetas concluídos deverão estar de acordo com


(d) Aplicação de lancis por meio de moldes o alinhamento e a cota e ter uma aparência homogénea e
deslizantes bem cuidada.

Lancis e valetas construídos com moldes deslizantes serão


aplicados sobre uma camada de assentamento aprovada, (f) Descidas de água betonadas in situ em taludes
por meio de um processo contínuo e com equipamento em corte
aprovado. Juntas de retracção serão serradas a intervalos
mostrados nos Desenhos ou prescritos pela Fiscalização de As descidas de água betonadas in situ em taludes em
forma a não permitir que o betão lasque nas uniões. O corte, em conjunto com as estruturas de entrada e de
betão será curado conforme os requisitos da Cláusula saída, serão construídas de acordo com os Desenhos. A
6409. classe do betão será a indicada nos Desenhos.

Os lancis e as valetas serão construídos em conformidade Onde requerido pela Fiscalização, um betão de
com o alinhamento e a cota e deverão ter um aspecto regularização será primeiramente colocado nas escavações
cuidado. Onde ocorram fendas transversais, o Empreiteiro que não possam ser cortadas e alisadas com precisão. O
substituirá, à sua custa, a secção inteira entre as juntas de betão de regularização será acabado com precisão à cota
retracção. inferior da laje de fundo da descida de água, devendo
permitir-se que consolide antes da laje do fundo ser
betonada. Onde o material que é escavado não possa ser
(e) Lancis e valetas moldados in situ cortado e alisado com precisão ou onde as paredes laterais
da descida têm que se prolongar acima da superfície dos
Os moldes dos lancis e valetas serão colocados com taludes, as faces exteriores das paredes laterais serão
precisão segundo o alinhamento e inclinação e firmemente betonadas contra a cofragem.
mantidos na posição durante a colocação do betão. As
tampas e o material das juntas nas extremidades das
secções deverão ser colocados com precisão para (g) Canais abertos revestidos em betão
assegurar que as juntas entre secções adjacentes são
realmente perpendiculares à superfície do betão e com os Às superfícies expostas dos revestimentos em betão de
ângulos correctos em relação ao bordo da estrada. canais abertos deverá ser dado um acabamento da
superfície da classe U2, como definido na Cláusula 6209.
Depois do betão ter sido colocado nos moldes, será O betão será curado conforme os requisitos da Cláusula
compactado e trabalhado até que a argamassa cubra 6409.
inteiramente todas as faces expostas. As faces expostas
serão então acabadas e alisadas e as arestas arredondadas A selagem das juntas em betão será conforme os detalhes
de acordo com os raios mostrados nos Desenhos. indicados nos Desenhos e as disposições da Secção 6600.
As juntas frias serão pintadas com uma camada de emulsão
Os moldes serão retirados de todas as superfícies de betão betuminosa aprovada contendo 60 %, em massa, de
a serem expostas, num período de 24 horas após a

2300 - 3
betume puro, ou com um anti-adesivo aprovado, antes de
qualquer laje contígua ser betonada.

As juntas de expansão serão feitas conforme os Desenhos.

Onde necessário, as superfícies nas quais o revestimento


em betão irá ser colocado, depois de terem sido
regularizadas, deverão ser cobertas com uma tela de
polietileno de 0,15 mm de espessura e todas as juntas na
tela deverão ficar sobrepostas em pelo menos 150 mm.

2300 - 4
(h) Reenchimento (ou reposição) lancis ou valetas e a camada de asfalto. A base será então
removida à profundidade necessária.
Depois de concluído o trabalho em betão, os espaços na
parte posterior dos lancis serão enchidos com material Qualquer derrame de betão sobre a superfície de asfalto
aprovado até ao nível do pavimento ou da berma da deverá ser removido. Onde assim definido pela Fiscalização,
estrada. Os espaços junto às descidas de água serão o Empreiteiro pintará com emulsão por cima da superfície
preenchidos até ao nível do talude lateral. Tal enchimento manchada, sem qualquer compensação adicional.
será colocado em camadas não excedendo 150 mm e cada
camada será compactada a 93 % da densidade AASHTO
modificada e a um teor óptimo de humidade, antes de ser (j) Protecção
colocada a camada seguinte.
Durante o transporte e a aplicação deverá ter-se cuidado
Onde os lancis e as valetas forem aplicados depois da para proteger todas as unidades pré-fabricadas contra
construção da base, os espaços entre o betão e a base desagregação ou fractura.
contígua serão enchidos com o material betuminoso pré-
misturado. Os lancis e condutas em betão, bem como qualquer outra
estrutura adjacente à estrada, serão protegidos contra
manchas provocadas pela rega (pulverização) de betume
(i) Sequência de construção ou aplicação de mistura betuminosa. Onde deva aplicar-se
betume, todo o trabalho será completamente coberto com
(i) Quando os lancis e as valetas são construídos antes uma tela de polietileno com pelo menos 0,25 mm de
da base. espessura, com papel especialmente reforçado ou com
outro material aprovado, adequadamente fixado, para
Neste caso, poderão ser construídos lancis por meio de impedir o levantamento da tela em condições ventosas.
cofragens deslizantes ou moldados in situ. Durante o Qualquer trabalho manchado pelo betume será demolido e
trabalho e a construção da base, deverão tomar-se medidas substituído, a menos que todo o betume seja
de precaução para impedir que o trabalho de betão seja completamente removido de modo a não mostrar qualquer
danificado ou deslocado. mancha. A pintura por cima do trabalho manchado é
estritamente proibida.
(ii) Quando os lancis e as valetas são construídos
depois da base (k) Corte de revestimento betuminoso existente e de
camadas do pavimento
A base deverá ser construída com uma largura superior à
largura especificada, após o que será cavada uma vala bem Onde a Fiscalização assim o defina, a construção de lancis
trabalhada, para o lancil ou valeta. Qualquer sobre- canais ou valetas revestidas a betão em revestimentos
escavação será enchida com betão aplicado betuminosos existentes, toda a espessura do revestimento
simultaneamente com os lancis e valetas. betuminoso, bem como a base e a sub-base se necessário,
será cortada com precisão com uma serra mecânica
(iii) Quando os lancis e as valetas são construídos segundo o alinhamento requerido, antes da construção dos
depois da base asfáltica e/ou revestimento asfáltico lancis, canais ou valetas. O bordo dos lancis e das valetas
será vertical. O betão será então colocado directamente
A base e/ou o revestimento asfáltico serão construídos com contra a face do corte, sem cofragem. Todo o material
uma largura superior à largura especificada e depois exterior à face do corte será removido até à profundidade
cortados com exactidão com uma serra mecânica segundo necessária antes de o betão ser colocado. O entulho será
uma linha marcada, para obter uma junta perfeita entre os depositado em vazadouro a fornecer pelo Empreiteiro e
sujeito à aprovação da Fiscalização. O revestimento

2300 - 5
betuminoso será protegido e mantido limpo a contento da O desvio máximo dos bordos, linha central, ou superfícies
Fiscalização. verticais do alinhamento especificado, será de 1:500
quando medido em qualquer secção que exceda 10 m de
comprimento.
2305 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA E
SECÇÕES DE TRANSIÇÃO (ii) Alinhamento vertical e nível (cota)

As secções de transição em lancis, combinações de lancil- O bordo interior da valeta não deverá estar em nenhum
valeta e valetas revestidas em betão, deverão ser ponto acima do nível da estrada acabada nem mais do que
construídas com os mesmos padrões e pelos mesmos 10 mm abaixo do nível da estrada acabada. O nível da
métodos como o descrito para as secções uniformes, soleira de caleiras e valetas e o topo do lancil não deverão
embora com as modificações necessárias. As secções desviar-se em nenhum ponto mais de 10 mm do nível
podem ser peças pré-fabricadas ou moldadas in situ. exigido e em nenhum ponto deverão caleiras, condutas ou
drenos ter uma inclinação contrária.
As estruturas de entrada e de saída podem ser peças de
betão pré-fabricadas ou parcialmente pré-fabricadas ou (iii) Irregularidade de superfícies expostas
moldadas in situ.
Quando testado com uma régua de 3 m, nenhuma
Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela irregularidade superficial excederá 6 mm.
Fiscalização, o Empreiteiro deverá fornecer e instalar nas
estruturas de saída, dissipadores de energia consistindo em (iv) Dimensões das secções transversais
blocos pré-fabricados de betão armado da Classe 20/19,
com as dimensões mostradas nos Desenhos ou indicadas Todas as dimensões das secções transversais deverão
no Mapa de Quantidades. Todo o trabalho de betão estar dentro de um limite de 6 mm relativamente às
cumprirá os requisitos da Série 6000. dimensões especificadas, excepto quanto à face inferior de
valetas, que poderá estender-se até 25 mm abaixo do nível
Os componentes, tais como grelhas, tampas e aros serão ao qual ela teria a espessura requerida.
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos e os
requisitos da Sub-cláusula 2212 (e).
(b) Valetas revestidas em betão e descidas (de água)
em betão
2306 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E
ACABAMENTOS DA SUPERFÍCIE As valetas revestidas em betão e as descidas (de água)
em betão serão construídas dentro das tolerâncias
(a) Lancis e valetas em betão seguintes:

Os lancis e valetas em betão deverão ser construídos (i) Alinhamento horizontal


dentro das seguintes tolerâncias de dimensões e de
alinhamento: O desvio máximo da posição exacta dos bordos ou do eixo
será de 25 mm.
(i) Alinhamento horizontal
(ii) Alinhamento vertical
O desvio máximo dos bordos, eixo, ou superfícies verticais
da posição especificada será de 25 mm. O nível da soleira de canais abertos revestidos em betão
não deverá desviar-se em nenhum ponto mais de 25 mm

2300 - 6
do nível exigido e em nenhum ponto deverão as soleiras de (a) (Descrição do tipo com referência ao desenho)· .......
valetas ter uma inclinação contrária. metro linear (m)

(iii) Irregularidade de superfícies expostas (b) Etc. para outros tipos .................. metro linear (m)

Quando testado com uma régua de 3 m, nenhuma A unidade de medição será o metro linear de lancil de
superfície exposta deverá apresentar irregularidades de mais betão ou combinação lancil-conduta, completo tal como
de 10 mm. construído, medido ao longo da face frontal do lancil.

(iv) Dimensão das secções transversais O preço unitário proposto por cada metro linear de lancil de
betão e/ou combinação lancil-valeta incluirá a
Todas as dimensões das secções transversais deverão compensação total pela necessária escavação e preparação
estar dentro de um limite de 10 mm relativamente às do leito de assentamento, reenchimento, cofragem,
dimensões especificadas, e a espessura média de uma laje acabamento, bem como pela aquisição, fornecimento e
de fundo ou lateral não será inferior à espessura instalação de todos os materiais, lancis e valetas e
especificada, quando se considerar qualquer laje completa respectiva protecção contra manchas, suporte dos lancis
ou uma secção de laje com uma área de 10 m2 ou com betão aplicado in situ e enchimento e pintura de todas
superior, e não considerando uma espessura que exceda as juntas, tudo completo como especificado.
em mais de 10 mm a espessura especificada.

(c) Acabamento da superfí cie Item Unidade


Todas as superfícies em betão expostas, não cofradas,
devem ter um acabamento de superfície da Classe U2, e 23.03 Descidas (de água) em betão (projectos tipo):
todas as superfícies em betão expostas, cofradas, devem
ter um acabamento de superfície da Classe F2, como (a) (Descrição do tipo com referência ao desenho.
definido na Cláusula 6209. Indicar se é pré-fabricado ou moldado in situ e
classe de betão) ………………….. metro linear (m)

2307 MEDIÇÃO E PAGAMENTO (b) Etc. para outros tipos .................... metro linear (m)

Item Unidade A unidade de medição será o metro linear de descida


concluída como construído, incluindo qualquer sobreposição,
23.01 Lancil de betão (classe de betão indicada para medida ao longo do talude como colocada, mas excluindo
o betão in situ): secções de transição e estruturas de entrada e de saída,
medidas separadamente.
(a) (Descrição do tipo com referência ao desenho)
……………………………….….. metro linear (m) O preço unitário proposto por metro linear incluirá a
compensação total pela aquisição, fornecimento e instalação
(b) Etc. para outros tipos ..................... metro linear (m) das descidas concluídas como especificado e por toda a
escavação e preparação do leito de assentamento,
reenchimento, cofragem e acabamento necessários.
Item Unidade

23.02 Combinação de lancis e valetas em betão (classe Item Unidade


de betão indicada para betão moldado in situ):

2300 - 7
23.04 Moldagem in situ de descidas (de água) em betão A medição e o pagamento da cofragem e do betão serão
(medida por componentes): como especificado nas Secções 6200 e 6400, excepto
quanto à escavação, regularização e reenchimento, que não
(a) Betão (indicar a classe) ............. metro cúbico (m3) serão medidos nem pagos separadamente, devendo os
seus custos ser considerados incluídos nos preços unitários
(b) Cofragem (indicar o acabamento da superfície) propostos para o betão.
................................................ metro quadrado (m2)
A unidade de medição de outros componentes tais como
A medição e o pagamento da cofragem e do betão serão grades, será o número de cada tipo de componente
como especificado nas Secções 6200 e 6400, excepto instalado. Os preços unitários propostos incluirão a
quanto ao pagamento da escavação e reenchimento com compensação total pela aquisição, fornecimento e instalação
cascalho ou solo, que será considerado incluído nos preços dos componentes, incluindo qualquer pintura ou
unitários propostos para o betão e não deverá ser medido revestimento protector indicado nas Especificações do
nem pago separadamente. Projecto ou como indicado nos Desenhos.

Item Unidade Item Unidade

23.05 Estruturas de entrada, de saí da, de transição e 23.07 Regularização de escavações para valetas
similares (projectos tipo): revestidas em betão:

(a) (Descrição da estrutura, tipo, etc., com referência ao (a) Em material mole .................. metro quadrado (m2)
desenho e classe de betão) ................ número (Nº)
(b) Em material duro ................... metro quadrado (m2)
(b) Etc. para outros tipos ........................... número (Nº)
A unidade de medição será o metro quadrado de escavação
A unidade de medição e pagamento será o número de regularizada para receber o revestimento em betão.
unidades concluídas de cada tipo de estrutura construída, e
o pagamento incluirá a compensação total por todo o Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
trabalho de cofragem, betão, escavação, regularização e por toda a mão-de-obra, equipamento, materiais e outros
reenchimento, incluindo acessórios tais como grades, etc., trabalhos adicionais e despesas imprevistas necessárias
tal como especificado nos Desenhos. para regularizar as escavações para as valetas, ao padrão
de acabamento necessário para a construção de
revestimentos em betão. Toda a escavação, incluindo a
Item Unidade remoção de terra imprópria e o reenchimento com material
conveniente, será medida e paga de acordo com a Secção
23.06 Estruturas de entrada, de saí da, de transição e 2100. O pagamento deverá distinguir entre a regularização
similares (medido por componentes): em material mole e em material duro, como definido na
Secção 2200. Não se fará nenhum pagamento extra para
(a) Betão (indicar a classe) ............ metro cúbico (m3) qualquer reenchimento com solo ou cascalho, betão ou
betão de limpeza adicional, que seja necessário devido a
(b) Cofragem (indicar o acabamento da superfície) ....... sobre-escavação ou irregularidade inevitável das
................................................. metro quadrado (m2) escavações em terreno difícil, devendo o seu custo ser
considerado como incluído nos preços unitários propostos
(c) Outros componentes ............................ número (Nº) para a regularização em material duro.

2300 - 8
inclinação lateral das lajes exceda 1:2 e as lajes não
Item Unidade possam ser construídas sem cofragem, mesmo usando uma
mistura de betão seco. Quando o Empreiteiro decida usar
23.08 Revestimento em betão para drenos abertos: lajes laterais pré-fabricadas, será feito o pagamento pela
cofragem, tal como se tivesse sido usado betão moldado in
(a) Revestimento betonado in situ (indicar classe de situ.
betão e tipo de valeta) ............. metro cúbico (m3)

(b) Acabamento de superfície da Classe U2, para betão Item Unidade


aplicado in situ (indicar o tipo de valeta) ....... metro
quadrado (m2) 23.10 Juntas seladas em revestimentos de betão em
valetas (descrição do tipo com referência ao
A medição e o pagamento do betão serão como desenho) ....................................... metro linear (m)
especificado na Secção 6400, mas o preço unitário
proposto incluirá a compensação total para pintar as A unidade de medição será o metro linear de junta
superfícies das juntas abertas, como especificado. concluída de cada tamanho e tipo.

A unidade da medição do acabamento da superfície será o O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo
metro quadrado da superfície acabada. fornecimento de todos os materiais e por toda a mão-de-
obra, cofragem e despesas imprevistas necessárias para a
O preço unitário proposto para o acabamento da superfície selagem da junta, como indicado nos Desenhos ou referido
incluirá a compensação total por toda a mão-de-obra, nas Especificações de Projecto.
equipamento, material e outro trabalho adicional e despesas
imprevistas necessárias para regularizar o revestimento de
betão como especificado. Item Unidade

23.11 Betão de limpeza ou de enchimento sob as


Item Unidade descidas (de água) (indicar classe de betão) ..........
.................................................... metro cúbico (m3)
23.09 Cofragem para betonagens in situ de
revestimentos em valetas (Acabamento da A unidade de medição será o metro cúbico de betão de
superfície da Classe F2): limpeza ou de enchimento, conforme for indicado pela
Fiscalização, a ser colocado por baixo das descidas de
(a) Para os lados com cofragem apenas na face interna água.
................................................ metro quadrado (m2)
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela
(b) Para os lados com cofragem tanto na face interna aquisição, fornecimento e colocação do betão na área de
como externa (cada face medida) ........................... apoio ou enchimento.
................................................ metro quadrado (m2)

(c) Para as extremidades das lajes....... ............... metro Item Unidade


quadrado (m2)
23.12 Armaduras de aço:
A medição e o pagamento da cofragem serão como
especificado na Secção 6200. A cofragem segundo o Item (a) Barras de aço macio ............................. tonelada (t)
23.09 (a) acima será medida e paga apenas quando a

2300 - 9
(b) Barras de aço de alta resistência ......... tonelada (t) 23.15 Blocos de betão pré-fabricados em estruturas de
saí da .................................................... número (No)
(c) Malha de aço soldado .................... quilograma (kg)
A unidade de medida será o número de blocos de betão
A medição e o pagamento serão de acordo com as pré-fabricados fornecidos e colocados como indicado nos
disposições da Secção 6300. Desenhos ou instruído pela Fiscalização.

Item Unidade

23.13 Tela de polietileno (0,15 mm de espessura) para


canais abertos revestidos em betão ........................
................................................ metro quadrado (m2)

A unidade da medição será o metro quadrado de área


coberta com a tela (ou folha) de polietileno.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela


aquisição, fornecimento e aplicação da tela de polietileno,
incluindo perdas e sobreposição.

Item Unidade

23.14 Corte do revestimento betuminoso e de camadas


de pavimento para construção de lancis, caleiras
ou valetas de betão……………….. metro linear (m)

A unidade de medição será o metro linear do revestimento


betuminoso e das camadas de pavimento cortados onde
indicado pela Fiscalização, independentemente da
profundidade do corte. As diversas camadas não deverão
ser medidas separadamente para pagamento.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total por


toda a mão-de-obra, equipamento de construção e
materiais necessários para cortar o revestimento e as
camadas do pavimento à profundidade necessária, remoção
e transporte do entulho para vazadouro, e pela protecção e
limpeza da superfície, como especificado.

Item Unidade

2300 - 10
ou equivalente
SÉRIE 2000: DRENAGEM

SECÇÃO 2400: BERMAS EM ASFALTO E EM (b) Asfalto


BETÃO
O asfalto contendo betume de penetração cumprirá os
requisitos da Secção 4200. A granulometria do agregado
ÍNDICE deverá estar entre os limites indicados no Tabela 4202/3
para uma mistura fina de granulometria contínua.
2401 ÂMBITO
2402 MATERIAIS O asfalto que contenha uma emulsão betuminosa para
2403 COMPOSIÇÃO, MISTURA E TRANSPORTE DE mistura cumprirá os requisitos das especificações do
MISTURAS BETUMINOSAS Projecto.
2404 PREPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA BERMA
2405 COLOCAÇÃO A granulometria do agregado será sujeita à aprovação
2406 SECÇÕES DE TRANSIÇÃO PARA BARREIRAS DE prévia da Fiscalização.
SEGURANÇA (RAILS) DO TIPO “NEW JERSEY”
2407 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
(c) Betão

2401 ÂMBITO Todo o trabalho de betão será executado de acordo com os


detalhes indicados nos Desenhos e os requisitos das
Secções 6200 e 6400.
Esta Secção cobre a construção de bermas em asfalto ou
betão na orla exterior de bermas pavimentadas. As bermas
serão construídas in situ, em moldes ou por meio de uma 2403 COMPOSIÇÃO, MISTURA E TRANSPORTE DE
máquina apropriada, com as dimensões indicadas nos MISTURAS BETUMINOSAS
Desenhos ou como determinado pela Fiscalização.
(a) Composição da mistura

2402 MATERIAIS Asfalto com betume de penetração conterá, por massa do


agregado seco, 7 % de betume de penetração 60/70 ou
(a) Ligante betuminoso 80/100 e 1 % de filer activo.

O ligante betuminoso será um betume de penetração ou Asfalto com emulsão betuminosa para mistura conterá, por
uma emulsão betuminosa para mistura conforme for massa do agregado seco, 7 % de betume residual. A
prescrito pela Fiscalização. Pode usar-se emulsão para rega mistura betuminosa estará de acordo com os requisitos da
(pulverização) como rega de impregnação e como rega de especificação do projecto.
colagem.
A composição da mistura betuminosa deverá, em qualquer
Os diversos materiais betuminosos respeitarão as caso, ser sujeita à aprovação prévia da Fiscalização.
especificações seguintes:

(i) Betume de penetração: .......................... SABS 307 (b) Equipamento de mistura


ou equivalente
(ii) Emulsões betuminosas: ............... SABS 309 e 548

2500 - 1
O equipamento de mistura deverá estar de acordo com os (a) Colocação manual
requisitos da Cláusula 4204.
A mistura será colocada e configurada in situ, num molde
portátil rígido, para formar um lancil de bordo trapezoidal
(c) Mistura, transporte e colocação com as dimensões indicadas nos Desenhos.
No caso de bermas de asfalto, a mistura será
Asfalto com betume de penetração será misturado, cuidadosamente compactada para formar uma berma dura e
transportado e colocado conforme os requisitos da Secção indeformável, com o nível, forma e alinhamento adequados,
4200, e o asfalto com emulsão betuminosa para mistura, dentro das tolerâncias especificadas. Os moldes podem ser
conforme os requisitos da especificação do projecto. removidos logo que o material tenha arrefecido à
temperatura ambiente ou, no caso de uma mistura
betuminosa a frio, logo que ela tenha endurecido.
2404 PREPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA BERMA

(b) Colocação por meio de máquina


Se indicado nos Desenhos, a rega de impregnação aplicada
sobre a base e bermas deverá estender-se sobre uma área Uma máquina de tipo aprovado pode ser usada para
mais larga, para dar espaço para as bermas a serem colocar a berma. Em geral, o trabalho executado com
executadas. máquina não necessitará de nenhuma compactação
adicional. Nos locais onde, na opinião da Fiscalização, a
Onde a Fiscalização instruir, que devam ser construídas compactação seja inadequada, a máquina será carregada
bermas, a largura especificada da projecção da base para com massa adicional, ou outras medidas serão tomadas
além dos limites da berma pavimentada deverá ser para assegurar a obtenção de uma compactação adequada.
cuidadosamente limpa. O material da berma adjacente à
base deverá ser compactado e aplanado até ao nível
superior da base, e todo o material solto removido. (c) Colocação sob barreiras de segurança

Será aplicada uma rega de impregnação consistindo numa Se a berma for colocada primeiro, os buracos para os
emulsão betuminosa a 30%, a uma taxa de 0,4 l/m2 sobre postes da barreira de segurança serão escavados com
a parte da fundação da berma situada fora da superfície cuidado para prevenir danos à berma. Onde for necessária
pavimentada da estrada. Em caso de bermas de asfalto, a colocação de descidas de água em aterros, a berma
será aplicada uma rega de colagem com emulsão deverá ser interrompida à medida da largura do topo da
betuminosa a 30 %, a uma taxa de 0,4 l/m2 sobre toda a descida de água e acabada para formar uma entrada
fundação da berma. Dever-se-á deixar a rega de colagem apropriada para a água na descida, como indicado nos
romper, antes de a berma ser colocada. Desenhos.

2405 COLOCAÇÃO (d) Requisitos gerais

As bermas serão colocadas em conformidade com o nível,


Quando as bermas são colocadas, deverá ter-se forma e alinhamento. Todas as bermas que se desviem
permanentemente o cuidado apropriado para assegurar que mais de 10 mm do alinhamento definido, medidos na face
o bordo da berma não invada a faixa de rodagem ou a interior da sua crista ou da sua base, ou cuja altura ou
berma em mais de 25 mm. largura, medida na crista, varie em mais de 5 mm da altura
ou largura especificada, serão rejeitadas e deverão ser
removidas e substituídas à custa do Empreiteiro.

2500 - 2
As regas de impregnação e de colagem serão pagas ao
As superfícies de bermas de betão colocadas com máquina abrigo do Item 24.03.
e todas as superfícies não cofradas, deverão ter um
acabamento da Classe U2, e as superfícies cofradas um
acabamento da Classe F2. Deverão ser providenciadas Item Unidade
juntas com intervalos de 3 m em todas as bermas de
betão, quer por meio de betonagem em secções alternadas 24.02 Bermas em betão:
ou pelo corte de secções colocadas com máquina. Todas
as juntas deverão ser bem executadas e acabadas de modo (a) Colocadas onde não há barreiras de segurança .......
a não deixar quaisquer irregularidades ou betão solto nas ........................................................ metro linear (m)
juntas.
(b) Colocadas junto de barreiras de segurança
existentes ………………………………. metro linear (m)
2406 SECÇÕES DE TRANSIÇÃO PARA BARREIRAS DE
SEGURANÇA DO TIPO “NEW JERSEY” A unidade da medição será o metro linear de berma de
betão colocada como especificado.

Onde for necessária a construção em asfalto de secções de Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
transição para barreiras de segurança de pontes do modelo pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação do
“New Jersey”, são aplicáveis as instruções sobre bermas de material, e todo outro trabalho necessário para completar as
asfalto quanto à composição do asfalto e preparação da bermas em betão como especificado. A rega de
fundação. impregnação será paga ao abrigo do Item 24.03.

2407 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Item Unidade

Item Unidade 24.03 Regas de impregnação e de colagem:

24.01 Bermas de asfalto: (a) Rega de impregnação:

(a) Colocadas onde não há barreiras de segurança (i) Sob bermas de asfalto (ligante indicado) ....... metro
(tipos de asfalto e ligante indicados) ........ metro linear (m) quadrado (m2)

(b) Colocadas junto de barreiras de segurança (ii) Sob bermas em betão (ligante indicado) ....... metro
existentes (tipos de asfalto e ligante indicados) ........ metro quadrado (m2)
linear (m)
(b) Rega de colagem (tipo indicado) .............................
A unidade de medição será o metro linear de berma de ................................................ metro quadrado (m2)
asfalto colocada como especificado.
A unidade de medição será o metro quadrado de rega de
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela impregnação concluída ou rega de colagem aplicada
aquisição, fornecimento, mistura e colocação do material, e conforme as Especificações.
todo outro trabalho necessário para completar as bermas de
asfalto como especificado. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
pela aquisição e fornecimento de todo o material e pela
mistura e aplicação completa do ligante de impregnação e

2500 - 3
de colagem como especificado, incluindo limpeza,
compactação e acabamento da camada a ser impregnada.
[provável erro no texto]

O pagamento será feito ao abrigo deste item para a rega


de impregnação se, conforme instruído pela Fiscalização, for
aplicada numa faixa separada, independentemente da rega
de impregnação da superfície da estrada ou da berma.

Se for aplicada como parte integral da rega de impregnação


da superfície da estrada ou da berma[shoulder], aplicada
numa área mais extensa, para proporcionar espaço para as
bermas[=berms], o pagamento da rega de impregnação
não será feito ao abrigo deste item.

Item Unidade

24.04 Secções de transição para barreiras de segurança


do tipo “New Jersey”........................... número (Nº)

A unidade de medição será o número de secções de


transição de asfalto concluídas, construídas segundo os
detalhes indicados nos Desenhos.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela


aquisição, fornecimento, mistura e colocação de todos os
materiais, e por toda a mão-de-obra, cofragem e despesas
imprevistas para a construção de secções de transição
completas, como especificado.

2500 - 4
SÉRIE 2000: DRENAGEM

2500 - 1
SÉRIE 2000: DRENAGEM espessura necessária. Calhaus arredondados não deverão
ser usados em taludes de declive superior a 2:1 a menos
SECÇÃO 2500: ENROCAMENTO, ALVENARIA DE que argamassados.
PEDRA E PROTECÇÃO CONTRA
EROSÃO Toda a pedra destinada a ser usada num determinado
trabalho de enrocamento deverá ser sujeita à aprovação
prévia da Fiscalização.
ÍNDICE
(ii) “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE
2501 ÂMBITO GRANDE DIMENSÃO)
2502 MATERIAIS A pedra para enrocamento de protecção deverá ser
2503 ENROCAMENTO proveniente de rocha dura ou de pedreira não susceptível
2504 “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE de desintegração ou excessivo desgaste quando exposta
GRANDE DIMENSÃO) aos agentes atmosféricos ou á água. Será isenta de
2505 PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA material mole como areia, argila, xisto ou material orgânico
2506 PAVIMENTO EM BLOCOS e não conterá uma quantidade excessiva de pedras
2507 ENROCAMENTO COM BETONAGEM IN SITU alongadas.
2508 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O tamanho requerido da pedra dependerá da “massa
crítica" especificada. Pelo menos 50 %, em massa, do
2501 ÂMBITO material que constitui o enrocamento deverá ser composto
por pedras com uma massa superior à massa crítica, e não
Esta Secção cobre o fornecimento de materiais e a mais do que 10 %, em massa, do material será composto
construção de uma cobertura protectora de pedra arrumada por pedras com uma massa inferior a 10 % da massa
à mão, enrocamento com betão moldado in situ (pedra crítica nem 5 vezes superior à massa crítica.
argamassada), tijolos ou blocos de betão pré-fabricados em
superfícies expostas tais como taludes de terra, leitos de
valas e de linhas de água, bem como camadas protectoras (b) Cimento
mais pesadas, sob a forma de “riprap” e a construção de
paredes em alvenaria de pedra, tal como indicado nos O cimento será cimento de Portland normal, que cumpra os
Desenhos ou determinado pela Fiscalização. requisitos da norma SABS 471 ou equivalente.

2502 MATERIAIS (c) Areia

(a) Pedra (i) Areia para betão

(i) Enrocamento A areia para betão, calda (pasta) de cimento e argamassa


cumprirá os requisitos da norma SABS 1083 ou equivalente.
A pedra para enrocamento deverá ser sólida, rija e durável,
sem quaisquer pedras (elementos) com menos de 200 mm (ii) Areia para camada de assentamento
de dimensão mínima, excepto no que respeita ao
preenchimento de espaços entre as pedras maiores, em A areia para a camada de assentamento de blocos para
que podem ser usadas pedras ou fragmentos de dimensões pavimento não conterá nenhuma impureza nociva e
inferiores. As formas das pedras deverão ser apropriadas cumprirá os requisitos de granulometria da Tabela 2502/1
para formar uma camada protectora estável, com a
Tabela 2502/1
Granulometria para areia de camada de apoio Os blocos de betão para relva consistirão em lajetas de
betão com as dimensões indicadas nos Desenhos, com
aberturas através da lajeta, totalizando pelo menos 20 % da
Abertura das malhas do
% de material que passa área.
peneiro (mm)

9.52 100
4.75 95-100 (e) Betão

2.36 80-100
1.18 50-85 O trabalho em betão será executado conforme as

0.600 25-60 disposições das Secções 6200, 6300 e 6400.

0.300 10-30
0.150 5-15
0.075 0-10 (f) Arame

O arame para enrocamento armado será arame


galvanizado, com 4 mm de diâmetro, e cumprirá os
(iii) Areia para juntas
requisitos da norma SABS 675 ou equivalente.

A areia utilizada para o enchimento das juntas entre blocos


de pavimento passará totalmente no peneiro de 1,18 mm, e
(g) Material permeável para camada de filtro
entre 10 e 15 % dela deverá passar no peneiro de 0,075
mm.
O material permeável para camadas de filtro cumprirá os
requisitos especificados na Sub-cláusula 2104 (a) (ii) para
material permeável para drenos subterrâneos.
(d) Blocos de pavimento

Os blocos de pavimento cumprirão os requisitos da norma


(h) Material de filtro de fibra sintética (Geotêxtil,
SABS 1058 ou equivalente, para blocos de pavimento da
Geossintéctico)
Classe 25, quando os blocos sejam feitos de betão. Os
tijolos usados como blocos de pavimento serão unidades de
O material de filtro de fibra sintética será da malha
face melhorada [facebrick units] que cumprirão os
(qualidade, etc.) e tipo especificado no Mapa de
requisitos da norma SABS 227 ou equivalente. Unidades
Quantidades ou nas Especificações do Projecto e cumprirá
apropriadas e/ou acordadas com o Engenheiro
os requisitos da Sub-cláusula 2104 (a) (iii).
[Engineering units] também poderão ser usadas em
substituição de unidades de face melhorada.

2503 ENROCAMENTO DE PEDRA


A textura superficial e a cor de todas as unidades deverão
ser uniformes.
(a) Enrocamento de pedra arrumada à mão

Os blocos de pavimento para passeios serão blocos


A área deverá ser preparada por meio de escavação,
quadrados de betão pré-fabricado, com dimensões de
regularização e perfilamento necessários para o
450 mm x 450 mm x 50 mm e fabricados com betão de
enrocamento, e por meio de cuidadosa compactação
Classe 30. Quanto à aparência, os blocos cumprirão os
manual, para prevenir posterior assentamento. Deverá ser
requisitos da Cláusula 3.3 da norma SABS 927 ou
escavada uma vala, como definido pela Fiscalização, ao
equivalente. A face superior será de modelo aprovado, para
longo do pé de qualquer talude a ser protegido com
oferecer uma resistência apropriada à derrapagem.

2500 - 2
enrocamento, ou ao longo da borda desprotegida do espessura do enrocamento, medida segundo ângulos rectos
enrocamento nos leitos de linhas de água. Dois métodos relativamente à superfície, não será inferior a 200 mm.
são descritos a seguir e o método a ser adoptado será
decidido pela Fiscalização. (b) Enrocamento de pedra argamassada

(i) Método 1 O trabalho será feito conforme os requisitos especificados


para o enrocamento com pedra arrumada na Sub-cláusula
Começando no fundo da vala, a pedra será colocada e 2503 (a) acima referida, excepto que as pedras serão
firmemente assente contra o talude e contra as pedras cuidados amente limpas de sujidade ou argila aderente,
contíguas. As pedras serão colocadas com os seus eixos humedecidas e embebidas em argamassa de cimento
longitudinais em ângulos perpendiculares ao talude e com acabada de assentar, composta de uma parte de cimento
juntas alternadas. As pedras serão bem compactadas no para seis partes de areia. Todos os espaços entre as
talude ou superfície a ser protegida e os espaços entre as pedras serão enchidos com argamassa de cimento com a
pedras maiores serão preenchidos com fragmentos da pedra mesma composição que a argamassa de assentamento. A
de enrocamento aprovada, compactados seguramente no argamassa de assentamento e a de enchimento serão
lugar. colocadas numa operação contínua no próprio dia, num
mesmo local. A argamassa de enchimento será introduzida
A colocação de pedra por descarga simples não será no enrocamento para assegurar que todos os espaços ou
permitida. vazios entre as pedras serão completamente cheios com a
argamassa a toda a profundidade do enrocamento de pedra
(ii) Método 2 argamassada. A argamassa derramada em superfícies
expostas da pedra será removida enquanto ainda mole, e
A técnica e os requisitos definidos no Método 1 são as juntas entre as pedras serão devidamente acabadas.
igualmente aplicados no Método 2, excepto nos seguintes
aspectos: O enrocamento com pedra argamassada será curado com
tecido de sacaria molhado ou outra cobertura molhada
(1) Não se usarão pedras ou fragmentos pequenos para aprovada, durante um período não inferior a quatro dias
preencher espaços entre as pedras maiores. depois da aplicação da argamassa de enchimento, e não
deverá ser sujeito a cargas até que a resistência adequada
(2) Simultaneamente com a colocação das pedras, tenha sido atingida. Onde necessário, far-se-ão bueiros no
introduzir-se-á solo vegetal entre as pedras individuais, o enrocamento.
qual deve ser suficientemente compactado para proporcionar
uma estrutura firmemente ligada. O solo vegetal será (c) Enrocamento de pedra argamassada armada
introduzido a toda a profundidade do enrocamento de pedra
em qualquer ponto. O enrocamento será mantido em posição com redes de
arame com 150 mm de malha, colocadas no fundo e no
(3) Relva com raízes ou tufos de relva serão então topo. A rede de fundo, com amarrações de arame nela
plantados no solo vegetal introduzido entre as pedras e fixadas a distâncias de 600 mm e projectadas para cima,
imediatamente bem regados e, posteriormente regados será primeiro colocada sobre a superfície a ser protegida
regularmente até que a relva se tenha estabelecido. com o enrocamento. A pedra será então colocada sobre
esta rede conforme os requisitos especificados para o
Qualquer que seja o método adoptado, a superfície acabada enrocamento de pedra arrumada na Sub cláusula 2503 (a).
do enrocamento apresentará um aspecto regular, sólido e Depois da pedra ser aplicada, a rede de arame superior
arrumado sem pedras que variem mais de 25 mm das será colocada bem justa por cima da camada de pedra e
inclinações ou alinhamentos superficiais especificados. A fixada com segurança às amarrações vindas da rede de
fundo e passando através do enrocamento. Depois de terem

2500 - 3
sido atadas, as pontas das amarrações serão voltadas para outro tipo em que a rocha é descarregada e em seguida
o interior do enrocamento. Toda a área do enrocamento espalhada por máquinas, que é designado por “riprap”
reforçado com arame será então rebocada e acabada com descarregado.
argamassa de cimento, conforme os requisitos especificados
para o enrocamento de pedra argamassada, na Sub- A superfície das áreas que vão receber o “riprap” será
cláusula 2503 (b). cuidadosamente regularizada segundo o alinhamento e nível
devidos e todo o material solto compactado. Os perímetros
(d) Enrocamento de pedra argamassada sobre uma das áreas com “riprap” serão protegidos pela construção de
camada de betão valas, paredes ou de outras estruturas, consoante
necessário. As valas no perímetro serão normalmente
A área de enrocamento será preparada como descrito na enchidas com rocha do mesmo tamanho e qualidade que a
Sub-cláusula 2503 (a) e depois será aplicada uma camada usada na construção do “riprap” contíguo, mas quaisquer
de betão (betão da Classe 15) com uma espessura de pelo vazios existentes serão preenchidos com pedra mais
menos 75 mm. O enrocamento de pedra será feito com pequena e todo o enchimento será bem compactado.
pedras com uma dimensão mínima de 200 mm, que serão
assentes enquanto o betão ainda está fresco. As aberturas (b) Camada de filtro
entre as pedras serão preenchidas com argamassa de
cimento como descrito na Sub-cláusula 2503 (b), devendo A camada de filtro consistirá numa ou mais camadas de
tomar-se cuidado para não derramar a argamassa sobre as material permeável colocado sobre a superfície preparada
superfícies das pedras, que ficarão expostas. A argamassa com a espessura necessária e cada camada será acabada
derramada sobre estas superfícies será removida enquanto a uma superfície e espessura uniformes. Não é necessário
ainda mole, e as juntas entre pedras serão devidamente compactar o material permeável. Deverá tomar-se cuidado
acabadas. para não misturar material de filtro de diferentes
granulometrias nem perturbar o material já assente, ao
A cura será feita como descrito para a o enrocamento de colocar as camadas subsequentes ou o enrocamento.
pedra argamassada, na Sub-cláusula 2503 (b). Quando for necessário o uso de material de filtro de fibra
sintética (geotêxtil ou geossintéctico), este será colocado
O enrocamento concluído terá uma aparência sobre a superfície preparada ou sobre a camada de filtro,
uniformemente compactada e a superfície não poderá em dependendo das instruções. A sobreposição entre folhas de
nenhum lugar desviar-se em mais de 25 mm dos geotêxtil adjacentes será de 150 mm, a menos que
alinhamentos e inclinações especificados. especificado de outra forma. Deverá tomar-se cuidado para
não danificar o geotêxtil quando as camadas subsequentes
estão a ser colocadas, nem expor o geotêxtil ao sol por
2504 “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE períodos de mais de três dias antes de ser coberto.
GRANDE DIMENSÃO)
(c) “Riprap” arrumado
(a) Observações gerais
O “riprap” arrumado será construído com rochas colocadas
O “riprap” consiste numa camada ou camadas de pedra de individualmente, com as juntas alternadas e as rochas
grande dimensão, colocada nos taludes e na base de firmemente incrustadas na superfície. Os espaços entre as
taludes, em cursos de água e leitos de rios e em outros pedras maiores serão preenchidos com fragmentos ou
locais onde uma protecção deste tipo possa ser necessária. pedras mais pequenas firmemente pressionadas no lugar.
Em superfícies inclinadas a rocha será posta em longas
Dois tipos de enrocamento de protecção são especificados faixas horizontais a partir do fundo e não em faixas subindo
aqui, a saber, um tipo em que as rochas são arrumadas ao longo do talude.
individualmente, que é designado como “riprap” arrumado, e

2500 - 4
O “riprap” acabado apresentará uma superfície compacta e extremos da parede deverão ser cuidadamente acabados,
uniforme. As irregularidades superficiais locais do “riprap” com pedras de remate seleccionadas.
não excederão 150 mm.
A superfície da parede concluída deverá ser regular e
fechada.
(d) “Riprap” descarregado (depositado)
O “riprap” descarregado (depositado) será construído por (c) Paredes de alvenaria de pedra argamassada
descarga da pedra sobre a superfície preparada,
espalhando-a com um bulldozer ou outro equipamento de As paredes serão construídas como especificado em (b),
terraplenagem apropriado, e regularizando-a segundo os acima, exceptuando que as pedras serão molhadas e
alinhamentos e níveis necessários. O material será colocado assentes numa argamassa de cimento:areia: de 1:6. As
duma forma que previna a segregação das pedras menores partes expostas das pedras nas paredes serão limpas de
e maiores e a camada superior será firmemente calcada toda a argamassa por meio de lavagem ou com escova de
para ter um mínimo de vazios. arame. O excedente de argamassa será raspado com uma
colher de pedreiro a contento da Fiscalização, que poderá
exigir um remate e acabamento dessa argamassa.
2505 PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA
Bueiros serão providenciados como prescrito e limpo de
(a) Observações gerais argamassa ou de qualquer outro material de entupimento
que possa ter entrado durante a construção.
As paredes de alvenaria de pedra podem ser paredes de
pedra compactada com juntas secas (parede de alvenaria As paredes serão protegidas de intempéries e mantidas
de pedra seca) ou paredes com pedra assente em húmidas por um período mínimo de quatro dias após a
argamassa de cimento (parede de alvenaria de pedra....), construção.
como indicado nos Desenhos, como especificado, ou como
ordenado.
2506 PAVIMENTO DE BLOCOS
O peso mínimo de cada pedra utilizada será de 10 kg e a
sua dimensão mínima de 75 mm. (a) Observações gerais

(b) Paredes de alvenaria de pedra seca As camadas subjacentes das superfícies a serem
pavimentadas com blocos serão construídas como
Deverá ser escavada uma vala de fundação até à rocha especificado ou como indicado nos Desenhos. Onde não
firme, ou até a material com uma capacidade de suporte tiver sido estabelecido nenhum requisito específico
adequada, a uma profundidade mínima de 300 mm abaixo relativamente às camadas subjacentes, a camada superior
do nível do solo. Para a camada de fundação serão usadas será mecanicamente compactada a pelo menos 93 % da
pedras grandes seleccionadas. As pedras achatadas e densidade AASHTO modificada, até pelo menos 150 mm do
estratificadas serão assentes com a maior dimensão no topo. Durante este processo, a camada superior será
plano horizontal. As pedras serão colocadas individualmente regularizada de acordo com as inclinações e níveis
para alternar as juntas e proporcionar um mínimo de vazios necessários.
e serão firmemente comprimidas calcadas contra as pedras
contíguas. Os espaços entre as pedras maiores serão Onde especificado ou determinado pela Fiscalização, a
preenchidos com fragmentos firmemente introduzidos com superfície preparada será tratada com herbicida aprovado,
martelo. As pedras maiores não se deverão apoiar de nos ambientalmente compatível, e veneno contra formigas, antes
fragmentos usados para encher os vazios. O topo e os da colocação da camada de areia de assentamento.

2500 - 5
(b) Areia para a camada de assentamento Os blocos para passeios serão assentes do mesmo modo
que o descrito atrás para blocos de pavimento (alínea c),
Uma camada de areia para assentamento será colocada igualmente numa camada de assentamento de areia, desde
sobre a superfície preparada e, quando ainda solta, que, onde especificado, as juntas sejam preenchidas com
espalhada com precisão a uma espessura não compactada uma argamassa de cimento e areia de 1:6, em vez de
de 30 mm (± 5 mm) para permitir o nível correcto do apenas com areia. Neste caso, a largura das juntas entre
pavimento depois da compactação. A areia para a camada os blocos ficará estritamente de acordo com as dimensões
de assentamento será colocada imediatamente antes dos mostradas nos Desenhos, e o pavimento será
blocos de pavimento serem assentes e não será completamente compactado antes de as juntas serem
compactada antes que os blocos tenham sido colocados. enchidas.

(c) Assentamento dos blocos de pavimento (f) Blocos de betão para relva

O padrão para colocação dos blocos de pavimento será Os blocos de betão para relva, do tamanho especificado ou
como indicado nos Desenhos ou aprovado ou prescrito pela indicado nos Desenhos, serão colocados nas áreas
Fiscalização. Os blocos inteiros serão colocados em preparadas para serem arrelvadas, como especificado na
primeiro lugar e depois as peças para enchimento. As Secção 5700. Os orifícios dos blocos serão enchidos com
peças de enchimento serão bem serradas ou talhadas, de solo vegetal e arrelvados com pés ou tufos de relva, ou
forma a ajustarem-se exactamente ao espaço a ser semeados por “hidrosementeira” como especificado na
preenchido. Os espaços de menos de 25 % de um bloco Secção 5700.
inteiro podem ser cheios com betão de 25 MPa. As juntas
entre blocos terão uma abertura entre 2 e 6 mm e as faces (g) Requisitos de acabamento
superiores dos blocos serão planas. Depois dos blocos de
pavimento terem sido colocados, o pavimento será (i) Blocos de pavimento
compactado em duas passagens com uma placa vibradora
adequada, operando a uma frequência de 65 -100 Hz e a O pavimento concluído será uniforme e bem acabado,
uma baixa amplitude. A superfície da placa será de 0.2 - nivelado com os lancis ou com as vigas de contenção
0.4 m2 e desenvolverá uma força centrífuga de 7 - 16 kN. marginais e não deve ficar abaixo do bordo. A superfície
final não pode desviar-se em nenhum lugar mais de 15 mm
Depois da compactação do pavimento como descrito, a dos níveis e planos especificados, e não pode ocorrer nela
areia para as juntas será espalhada e varrida para o interior nenhuma irregularidade superior a 10 mm quando testada
das juntas até, que estas tenham ficado devidamente com uma régua de 3 m.
preenchidas. Toda a areia excedentária será varrida para
fora e o pavimento será então submetido a duas novas (ii) pavimento em blocos para relva
passagens pela placa vibradora.
O pavimento concluído com blocos de betão para relva
(d) Vigas de contenção marginais deverá ter um aspecto uniforme e bem acabado. A
superfície final do pavimento não pode desviar-se em
As vigas de contenção de betão, ou qualquer outro suporte nenhum lugar mais de 15 mm dos níveis e planos
marginal, serão construídas na camada de base, conforme especificados.
os detalhes mostrados nos Desenhos, e devem ser
construídas e deixadas curar antes que quaisquer blocos de 2507 PROTECÇÃO BETONADA IN SITU
pavimento sejam colocados.
As áreas onde a protecção betonada in situ irá ser
(e) Blocos de pavimento para passeios construída serão compactadas, regularizadas e preparadas
como descrito na Cláusula 2506 do pavimento de blocos.

2500 - 6
As áreas serão também tratadas com um herbicida (c) Enrocamento de pedra argamassada armada
ambientalmente compatível e veneno contra formigas, se (espessura total indicada) ... metro quadrado (m2)
necessário. O betão cumprirá os requisitos da Série 6000.
(d) Enrocamento de pedra argamassada sobre uma
Antes da colocação do betão, a superfície será regada e camada de betão (espessura total indicada) ............
mantida húmida até que o betão seja colocado. O tipo de .............................................. metro quadrado (m2)
betão usado, a menos que seja especificado de outra
forma, será da Classe 20 e o betão será aplicado com A unidade de medição do enrocamento será o metro
precisão em painéis alternados, conforme os alinhamentos e quadrado de cada tipo de enrocamento aplicado.
os níveis indicados, após o que os restantes painéis serão
betonados do mesmo modo. Deverão ser usadas guias de O preço unitário proposto para cada tipo do enrocamento de
betonagem precisas para obter o alinhamento e o declive pedra incluirá a compensação total pelo fornecimento de
necessários. O betão será cuidadosamente compactado e todos os materiais, execução de todas as escavações,
terá um acabamento de superfície da Classe U2. excluindo valas e grandes escavações, compactação e
regularização das superfícies escavadas, formação e
Onde indicado, a protecção em betão será contida por vigas limpeza de bueiros, colocação de pedras e argamassa, ou
marginais em betão, construídas como descrito na Cláusula arame e argamassa onde aplicável, plantio de relva e rega
2506 (d) acima. (aplicável ao Método 2) e qualquer outro trabalho
necessário para concluir o enrocamento como especificado.
A protecção em betão será curada durante pelo menos sete O preço unitário proposto para o enrocamento com pedra
dias e não será permitido nenhum tráfego através da argamassada sobre uma camada de betão incluirá também
protecção, antes que a resistência especificada aos 28 dias a compensação total pela camada de betão.
tenha sido alcançada.
As escavações para valas de fundação e vigas marginais
A superfície final não pode desviar-se em nenhum local de betão e a construção das próprias vigas marginais de
mais de 25 mm dos níveis e planos especificados e não betão serão pagas separadamente.
pode ocorrer nenhuma irregularidade superior a 10 mm
durante o teste com uma régua de 3 m.
Item Unidade

2508 MEDIÇÃO E PAGAMENTO 25.02 “Riprap”:

(a) “Riprap” arrumado (massa crítica da pedra indicada)


Item Unidade ................................................... metro cúbico (m3)

25.01 Enrocamento de pedra: (b) “Riprap” descarregado (massa crítica da pedra


indicada) ................................... metro cúbico (m3)
(a) Enrocamento de pedra arrumada:
(c) Filtro de protecção (Sub-cláusulas 2104 (a) (ii) e
(i) Método 1 .............................. metro quadrado (m2) 2504 (b)), composto de :

(ii) Método 2 ............................. metro quadrado (m2) (i) Agregado britado ......... metro cúbico (m3)

(b) Enrocamento de pedra argamassada ............ metro (ii) Areia de filtro obtida de câmaras de empréstimo ......
quadrado (m2) ....................................... metro cúbico (m3)

2500 - 7
(d) Geotêxtil (tipo, classe e malha indicados) ... metro Item Unidade
quadrado (m2)
25.04 Protecção em betão e pavimento de blocos:
A unidade de medição para a camada de “riprap” e de filtro
(Subitens (a), (b) e (c) acima) será o metro cúbico da (a) Protecção betonada in situ (classe de betão e
camada de “riprap” ou de filtro aplicada e incluirá a pedra espessura da protecção indicadas) ...........................
usada no enchimento da vala. A unidade de medição do .............................................. metro quadrado (m2)
Subitem (d) será o metro quadrado do material de geotêxtil
colocado como especificado, incluindo sobreposições. (b) Pavimento de blocos (tipo e espessura indicados) .
metro quadrado (m2)
Os preços unitários propostos para os Subitens (a), (b) e
(c) incluirão a compensação total pela preparação das (c) Blocos de betão de relva pré-fabricados ...................
superfícies, incluindo a escavação (mas excluindo .............................................. metro quadrado (m2)
escavação de valas e grandes escavações) e o
fornecimento, transporte, manuseamento e colocação das (d) Blocos de betão pré-fabricados para pavimento de
camadas de “riprap” ou do filtro. O preço unitário proposto passeios (espessura indicada) ..................................
para o Subitem (d) incluirá a compensação total pela .............................................. metro quadrado (m2)
aquisição e fornecimento do geotêxtil e pela sua aplicação
como especificado, incluindo desperdícios. Em conjunto, os A unidade de medição será o metro quadrado de cada tipo
preços unitários também incluirão a compensação total por construído.
todas as despesas imprevistas necessárias para completar o
trabalho como especificado. Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
pelo fornecimento de todos os materiais, toda a escavação
(mas excluindo grandes escavações e escavação para valas
Item Unidade de fundação e vigas de contenção marginais), compactação
e regularização de todas as áreas escavadas, fornecimento
25.03 Paredes de alvenaria de pedra: de uma camada de assentamento de areia (Subitens (b) e
(d)), colocação e compactação dos blocos de pavimento
(a) Paredes de alvenaria de pedra seca......................... (Subitens (b) e (d)), colocação de blocos de betão de
................................................... metro cúbico (m3) relva (Subitem (c)), colocação de solo vegetal e plantio de
relva (Subitem (c)), construção da protecção de betão,
(b) Paredes de alvenaria de pedra argamassada .......... incluindo cofragem normal e a configuração das superfícies
................................................... metro cúbico (m3) (Subitem (a)), execução e limpeza de bueiros (Subitem
(a)) e por qualquer outro trabalho necessário para concluir
A unidade de medição de paredes de alvenaria será o a obra como especificado.
metro cúbico de parede construída e aceite.

O preço unitário proposto para cada tipo de parede de Item Unidade


pedra incluirá a compensação total pelo fornecimento de
todos os materiais, regularização as áreas, assentamento 25.05 Vigas de contenção marginais de betão (classe de
das pedras e da alvenaria de pedra argamassada onde betão indicada) ......................... metro cúbico (m3)
necessário, e por todo outro trabalho necessário para
completar as paredes conforme as Especificações. A A unidade de medição será o metro cúbico de betão em
escavação de valas de fundação será paga separadamente. vigas de contenção marginais construídas como indicado.

2500 - 8
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo
fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra,
incluindo cofragem consoante a necessidade, colocação de
betão e configuração de todas as superfícies e todas as
escavações necessárias (em todas as classes de material).

Item Unidade

25.06 Fornecimento de herbicida e veneno contra


formigas:

(a) Fornecimento de materiais .........................................


...................................Soma dos custos de aquisição

(b) Custos do Empreiteiro e lucro acrescentado ao custo


de aquisição ................................ percentagem (%)

O pagamento ao abrigo da soma dos custos de aquisição


do veneno contra formigas e herbicida ambientalmente
compatíveis e os custos e lucro do Empreiteiro será feito
conforme as disposições das Condições Gerais do Contrato,
mas, adicionalmente, o preço unitário proposto pelo
Empreiteiro para os custos e lucro incluirá a compensação
total pela aplicação dos produtos químicos como
especificado.

Item Unidade
25.07 Valas de fundação .................... metro cúbico (m3)

A unidade de medição será o metro cúbico do material


escavado para valas de fundação independentemente da
classe ou da profundidade do material. A quantidade será
calculada de acordo com as dimensões indicadas nos
Desenhos ou definidas pela Fiscalização.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela


escavação das valas de fundação independentemente da
classe ou da profundidade do material, completas como
especificado, ou como indicado nos Desenhos, ou como
definido pela Fiscalização.

2500 - 9
SÉRIE 2000: DRENAGEM

SECÇÃO 2600: GABIÕES

ÍNDICE

2601 ÂMBITO
2602 MATERIAIS
2603 CONSTRUÇÃO DE ARMAÇÕES DE GABIÃO
2604 CONSTRUÇÃO DE GABIÕES (b) Arame
2605 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Todo o arame usado para fazer os gabiões e para a
amarração durante a construção dos gabiões cumprirá os
2601 ÂMBITO requisitos da norma SABS 675 ou equivalente para arame
de aço macio.

Esta Secção cobre a execução de paredes e barreiras de (c) Arame revestido com PVC
gabião para a construção muros de suporte, revestimentos
de canais, paredes de revestimento e outras estruturas de O gabiões de rede de arame revestida com PVC serão de
protecção contra a erosão. uma marca reconhecida, sujeita à aprovação pela
Fiscalização.
De maneira geral os gabiões serão armações de rede de
arame de aço galvanizado, flexíveis e cheias de pedra. (d) Galvanização

Todo o arame usado na construção de gabiões será


2602 MATERIAIS galvanizado conforme as disposições da norma SABS 675
ou equivalente, para arame resistente de aço macio
(a) Pedra galvanizado da Classe A.

A pedra usada para encher as armações será limpa, (e) Rede de arame
constituída por calhaus ou pedaços de rocha resistentes à
intempérie. Nenhum pedaço de rocha excederá o tamanho A rede de arame cumprirá os requisitos da norma SABS
máximo indicado no Tabela 2602/1 abaixo, e pelo menos 1580 ou equivalente.
85 % das pedras serão de um tamanho igual ou superior à
média das menores dimensões dada no Quadro 2602/1. (f) Geotêxtil sob os gabiões

O geotêxtil cumprirá os requisitos da Sub-cláusula 2104 (a)


Quadro 2602/1 (iii) para geotêxtil da Classe 3.
Tamanhos da pedra  Atenção, que esta sub cláusula não indica nenhum
requisito e remete para o desconhecido…Convém esclarecer
Tamanho da pedra de acordo melhor esta referência cruzada.
a maior dimensão
Altura da
gaiola Média da Máximo
(armação) (m) menor (mm)
dimensão 2603 CONSTRUÇÃO DE ARMAÇÕES DE GABIÃO
(mm)

0.2 125 150 (a) Observações Gerais


0.3 125 200
0.5 125 250
1.0 125 250

2600 - 1
de diâmetro especificado na norma SABS 1580 ou
As armações de gabião serão feitas em rede de arame do equivalente.
tamanho, tipo e bordo como especificado abaixo. As
armações serão subdivididas em células por diafragmas de Onde o bordo) não seja integralmente entrelaçado com a
rede de arame e serão de dois tipos: rede e tenha de ser amarrada às pontas cortadas da rede,
ela será ligada amarrando as pontas cortadas da rede ao
(i) Caixas que são geralmente usadas para a bordo, de forma a que, para separá-la da rede, seja preciso
construção de paredes de gabiões. Estas caixas são uma força não inferior a 8.5 kN aplicada no mesmo plano
subdivididas em células por diafragmas espaçados a da rede, num ponto do bordo de uma amostra de rede de
intervalos de 1.0 m. Se o comprimento da caixa não 1,0 m de comprimento.
exceder 1.5 m não é necessário nenhum diafragma.

(ii) Colchões que são geralmente usados como uma (c) Diafragmas e painéis dos extremos
barreira de camada única, apenas em revestimentos,
revestimentos de canais de canais, etc., e nos quais a Os diafragmas e os painéis dos extremos serão bordejados
largura máxima é de 2 m e a altura máxima de 0,5 m. Os apenas nos lados superiores e verticais. Os painéis dos
colchões serão subdivididos por meio de diafragmas em extremos serão ligados pelas pontas cortadas dos arames
células com uma largura de 600 mm ou de 1.0 m, como da rede ao fundo do painel que é torcido em redor do
especificado no Mapa de Quantidades. bordo da base do gabião. Os diafragmas serão igualmente
amarrados pelas pontas cortadas da rede que é enrolada às
Os tamanhos padrão de caixas e colchões são como se uniões dobradas da rede na base do gabião. Em cada
indica a seguir: caso, a força necessária para separar os painéis da base
não será inferior a 6 kN/m.
(1) Caixas
(d) Arame para ligações e amarração
Comprimento .................................................. 1, 2, 3 e 4 m
Largura ........................................................................ 1,0 m Com as armações de gabião deverá ser fornecido em
Altura ............................................... 0,3 m, 0,5 m e 1,0 m quantidade suficiente arame para todas as amarrações a
Espaçamento dos diafragmas .................................... 1,0 m. serem feitas durante a construção dos gabiões, como
especificado na Cláusula 2604 seguinte. O diâmetro do
(2) Colchões arame deverá ser de 2,2 mm.

Comprimento .................................................................. 6 m
Largura ........................................................................... 2 m (e) Tolerâncias
Altura ............................................. 0,2 m, 0,3 m e 0,5 m.
Espaçamento dos diafragmas ................................................ A tolerância do diâmetro especificado será de ± 2,5 % para
.................................. 600 mm ou 1,0 m como especificado todo o arame. O comprimento das armações será sujeito a
uma tolerância de ± 10 %; a largura das armações será
Outros gabiões podem ser fornecidos, desde que tenha sido sujeita a uma tolerância de ± 5 % e a altura das armações
obtida permissão prévia da Fiscalização. será sujeita a uma tolerância de ± 5 %.

(b) Bordos
2604 CONSTRUÇÃO DE GABIÕES
As pontas cortadas de toda a rede usada na construção de
gabiões, excepto as extremidades do fundo de diafragmas e (a) Preparação da fundação e superfí cie
painéis das extremidades, terão uma bordadura de arame

2600 - 2
A superfície sobre a qual as armações de gabião devem ser Deve tomar-se particular cuidado no acondicionamento dos
colocadas antes de serem enchidas com pedra será lados visíveis de caixas de gabião, onde apenas se usará
nivelada à profundidade indicada nos Desenhos ou como pedra seleccionada do tamanho especificado para obter um
instruído pela Fiscalização para apresentar uma superfície acabamento uniforme. As caixas serão enchidas em
regular (desempenada). Se necessário, as cavidades entre camadas para prevenir deformações e saliências. Além
as saliências rochosas (da fundação) serão enchidas com disso, serão enchidas até imediatamente abaixo do nível
material semelhante ao especificado na Sub-cláusula 2602 das abraçadeiras de arame, após o que as abraçadeiras
(a). Quando necessário, será escavada uma vala de serão torcidas para criar a tensão devida. Deve ser tomar-
fundação ao longo do pé do revestimento ou da parede se o cuidado para assegurar que as camadas consecutivas
com as dimensões mostradas nos Desenhos ou indicadas de armações são enchidas uniformemente, a uma superfície
pela Fiscalização. nivelada, pronta para receber a fiada seguinte.

(b) Geotêxtil (ii) Colchões usados em revestimentos e barreiras

Uma camada de material de filtro do Grau 3 será colocada Os gabiões de 0,2 m, 0,3 m e 0,5 m, que constituem
onde indicado nos Desenhos ou definido pelo Engenheiro. barreiras e revestimentos, serão enchidos com pedras não
O material será colocado conforme as instruções, em tiras seleccionadas na primeira camada e por pedras
com uma sobreposição mínima de 300 mm nas uniões, e seleccionadas na camada de topo, para se assemelhar ao
devidamente fixado para prevenir qualquer movimento ou normal enrocamento de pedra.
deslizamento quando são colocados os gabiões.

(c) Montagem 2605 MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os métodos de construção, estiramento, posicionamento, Item Unidade


amarração e enchimento dos gabiões com a pedra serão
executados, de maneira geral, de acordo com as instruções 26.01 Escavação e enchimento de valas de fundação:
do fabricante previamente aprovadas pela Fiscalização.
Mas, apesar disso, serão tensionados suficientes arames de (a) Em rocha sólida (material que necessita de
ligação entre os lados verticais de todas as células explosivos) .................................. metro cúbico (m3)
exteriores visíveis, para prevenir a deformação das caixas
quando estão a ser enchidas com pedra. (b) Em todas as outras classes de material ..................
.................................................... metro cúbico (m3)
É essencial que os cantos das armações de gabião sejam
seguramente amarrados uns aos outros, para constituir uma A unidade de medição será o metro cúbico de cada classe
superfície uniforme e assegurar que a estrutura não se de escavação feita de acordo com as dimensões
assemelhe a uma série de blocos ou painéis. autorizadas.

A disposição e as tolerâncias para a disposição das caixas Os preços propostos incluirão a compensação total pela
serão como mostrado nos Desenhos ou como instruído pela escavação em cada classe de material, incluindo excessos
Fiscalização. de escavação inevitáveis, a regularização das valas e a
compactação das soleiras das valas, o enchimento e
(d) Enchimento com pedra compactação do material de enchimento, e o depósito em
vazadouro do excesso de material escavado, incluindo o
(i) Caixas em muros de suporte transporte gratuito em 1 Km.

2600 - 3
Item Unidade Os preços unitários propostos incluirão a compensação total
pelo fornecimento de todos os materiais, incluindo a pedra
26.02 Preparação da superfí cie para colocação dos de enchimento, armações de rede de arame, arame de
gabiões ................................... metro quadrado (m2) ligação e amarração, carregamento, transporte e descarga,
montagem e enchimento das armações e qualquer outro
A unidade de medição para nivelar e preparar a superfície trabalho necessário para a construção dos gabiões.
para receber os gabiões será o metro quadrado das
dimensões limpas de revestimentos, barreiras ou fundações
de muros. Item Unidade
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pela
escavação, enchimento de qualquer cavidade com pedra e 26.04 Geotêxtil (tipo e classe indicados) ...........................
nivelamento da superfície do terreno para estar pronta a ................................................ metro quadrado (m2)
receber as armações de gabião para muros de suporte,
barreiras e revestimentos. A unidade de medição será o metro quadrado da área
coberta com geotêxtil aplicado.
Item Unidade
O preço unitário proposto incluirá a compensação total pelo
26.03 Gabiões: fornecimento do geotêxtil, corte, perdas, colocação,
execução de juntas, sobreposição e fixação do material no
(a) Caixas de gabião galvanizadas (dimensões da caixa lugar.
e tamanho da rede indicados) ..................................
.....................................................metro cúbico (m3)

(b) Caixas de gabião com revestimento em PVC


(dimensões de caixa e tamanho da rede indicados)
.....................................................metro cúbico (m3)

(c) Colchões de gabião galvanizados (dimensões do


colchão, tamanho da rede e espaçamento dos
diafragmas indicados) ..................metro cúbico (m3)

(d) Colchões de gabião com cobertura em PVC


(dimensões do colchão, tamanho da rede e
espaçamento dos diafragmas indicados) ..................
.....................................................metro cúbico (m3)

A unidade de medição será o metro cúbico das armações


cheias com pedra e a quantidade será calculada pelas
dimensões dos gabiões indicadas nos Desenhos ou
prescritas pela Fiscalização, independentemente de qualquer
deformação ou protuberância dos gabiões concluídos.

2600 - 4
SÉRIE 3000

MOVIMENTO DE TERRAS E CAMADAS DE


PAVIMENTO EM CASCALHO (MATERIAL
GRANULAR NATURAL) E EM AGREGADO
BRITADO

3100 Materiais de empréstimo


3200 Selecção, amontoamento e desagregação de materiais de câmaras
de empréstimo e de cortes (escavações), colocação e compactação
das camadas de material granular (cascalho)
3300 Movimento de terras (Terraplenagens)
3400 Camadas de pavimento em material granular
3500 Estabilização
3600 Base em agregado britado
3700 Base em macadame hidráulico
3800 Escarificação de camadas de pavimento existentes

3000
3000
SÉRIE 3000 : MOVIMENTO DE TERRAS E
CAMADAS DE PAVIMENTO EM
CASCALHO (MATERIAL 3102 NEGOCIAÇÕES COM PROPRIETÁRIOS E COM
GRANULAR NATURAL) E EM AUTORIDADES
AGREGADO BRITADO
Salvo especificação em contrário, e no que respeita às
SECÇÃO 3100: MATERIAIS DE EMPRÉSTIMO áreas de empréstimo identificadas e definidas pelo Dono
da Obra para a execução dos trabalhos, o Empreiteiro
está isento de quaisquer obrigações e custos
relacionados com as negociações e compensações aos
ÍNDICE Proprietários dos terrenos onde se situam as áreas de
empréstimo.

3101 ÂMBITO Chama-se a atenção do Empreiteiro para as disposições


3102 NEGOCIAÇÕES COM OS PROPRIETÁRIOS E da Cláusula 1214 no que respeita às suas actividades
COM AS AUTORIDADES em terreno privado.
3103 USO DAS CÂMARAS DE EMPRÉSTIMO
3104 OBTENÇÃO DE MATERIAIS DE EMPRÉSTIMO O Empreiteiro deverá respeitar todas as disposições
3105 ABERTURA E UTILIZAÇÃO DE CÂMARAS DE legais e as das Especificações do Projecto (Caderno de
EMPRÉSTIMO Encargos), no que diz respeito às suas actividades nas
3106 ENCERRAMENTO DAS ÁREAS DE câmaras de empréstimo e no momento do encerramento
EMPRÉSTIMO E DAS ESTRADAS DE das áreas de empréstimos.
TRANSPORTE
3107 UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE EMPRÉSTIMO
3108 CLASSIFICAÇÃO DAS CÂMARAS DE 3103 USO DAS CÂMARAS DE EMPRÉSTIMO
EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS GRANULARES
PARA CAMADAS DE PAVIMENTO Antes da abertura de qualquer câmara de empréstimo, o
3109 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Empreiteiro deverá assegurar-se que foram feitas todas
as negociações necessárias com o Proprietário do
terreno, onde a mesma está situada.

3101 ÂMBITO O Empreiteiro deverá notificar verbalmente e por escrito


os Proprietários dos terrenos, com pelo menos sete dias
de antecedência, antes de iniciar a prospecção de
Esta Secção cobre os trabalhos relacionados com a materiais de fontes alternativas.
obtenção de materiais de empréstimo a serem utilizados
no quadro deste contrato, incluindo negociações com os O Empreiteiro deverá notificar a Fiscalização, com pelo
proprietários dos terrenos onde estão situadas as menos trinta dias de antecedência, sobre a sua intenção
câmaras de empréstimo, limpeza da área, decapagem, de iniciar trabalhos numa área de empréstimo, cuja
remoção e depósito do material superficial, escavação do inspecção tenha sido feita durante o período de
material seleccionado para uso nas obras e Concurso, e não deverá fazê-lo antes da aprovação
encerramento das áreas de empréstimo no fim da sua emitida pela Fiscalização.
utilização.

3300 - 1
a prospecção e teste de mais câmaras de empréstimo.
3104 OBTENÇÃO DE MATERIAIS DE EMPRÉSTIMO Os custos desse apoio serão assumidos pelo Dono da
Obra.
(a) Considerações gerais

Os materiais de empréstimo deverão ser obtidos de (c) Utilização dos materiais de empréstimo
fontes de fornecimento aprovadas, listadas e descritas na
planta das câmaras de empréstimo, ou de quaisquer A decisão sobre a câmara de empréstimo a ser utilizada
outras câmaras de empréstimo que, ao longo do tempo, pelo Empreiteiro em qualquer altura é da
possam ser testadas e aprovadas pela Fiscalização. Os responsabilidade da Fiscalização. O Empreiteiro deverá,
materiais de empréstimo que cumprem os requisitos das em qualquer fase da obra, utilizar apenas a fonte de
Especificações para o uso ao qual os materiais são fornecimento de materiais aprovada, que na opinião da
destinados deverão ser seleccionados destas fontes Fiscalização é a mais apropriada relativamente à
aprovadas. qualidade e quantidades dos diferentes tipos de materiais
disponíveis e relativamente ao custo final da obra para o
(b) Plantas das câmaras de empréstimos Dono da Obra. Salvo diferentemente determinado noutra
cláusula, não será feito qualquer pagamento pela
As plantas das câmaras de empréstimos estão incluídas movimentação do equipamento do Empreiteiro de uma
nos documentos do contrato. A informação apresentada câmara de empréstimo para qualquer outra apresentada
nas plantas das câmaras de empréstimos reflecte os nos planos ou aprovada subsequentemente pela
resultados das investigações de campo e ensaios de Fiscalização.
laboratório efectuados pelo ou para o Dono da Obra e é
fornecida de boa-fé relativamente à suficiência em Caso o Empreiteiro decida obter materiais de outras
quantidade e qualidade do material para a devida e fontes, que não as apresentadas nos planos das
correcta execução dos Trabalhos. O fornecimento das câmaras de empréstimo, deverá proceder à escavação
plantas das câmaras de empréstimo não deverá de forma dos necessários poços de amostragem, colher amostras,
nenhuma ser interpretado como uma limitação da efectuar ou assegurar que sejam efectuados os testes
obtenção de materiais às áreas de empréstimo e/ou à laboratoriais considerados necessários pela Fiscalização.
profundidade nas câmaras especificadas nas plantas, O Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização, à sua
nem necessariamente a limitação do uso dos materiais própria custa, os resultados e detalhes suficientes que
ao descrito nas plantas. provem que a quantidade e a qualidade do material
disponível na área de empréstimo proposta são
Se, a qualquer momento durante a construção, se aceitáveis para o uso pretendido. A compensação dos
constatar que a qualidade ou a quantidade dos materiais Proprietários e as disposições para a tomada de
disponíveis numa câmara de empréstimo é inadequada quaisquer materiais serão feitas de acordo com as
ou insuficiente, o Empreiteiro deverá utilizar outras Especificações do Projecto.
câmaras de empréstimo aprovadas pelo Engenheiro,
independentemente de essas áreas de empréstimo A aprovação das câmaras de empréstimo ou das áreas
constarem ou não das plantas das câmaras de de empréstimo aplica-se apenas às partes da câmara ou
empréstimo. Para a prospecção e ensaio dos materiais da área de onde se possa obter ou produzir material
dos novos empréstimos O Empreiteiro deverá, conforme com qualidade aceitável. O Empreiteiro deverá organizar
possa vir a ser solicitado pela Fiscalização, fornecer todo as operações numa câmara ou área de empréstimo
o apoio necessário em equipamento, pessoal aprovada ou numa parte das mesmas, com vista a
especializado, mão-de-obra e material de vedação, para utilizar os materiais para o objectivo pretendido.

3300 - 2
Salvo instruções diferentes emitidas pela Fiscalização, a
O Empreiteiro deverá planificar a exploração das desmatação e limpeza das áreas de empréstimo será
câmaras de empréstimo, de maneira que os diferentes medida para pagamento de acordo com as disposições
tipos de materiais escavados possam ser seleccionados da Secção 1700, antes do início da escavação, mas
e carregados directamente para uso. Quando isto for apenas nos seguintes casos:
impraticável por razões por razões fora do controle do
Empreiteiro, o material a ser amontoado para uso (i) Nas áreas de empréstimo localizadas em plantações.
posterior deverá ser carregado, transportado e
amontoado temporariamente como ordenado pela (ii) Nas áreas de empréstimo com árvores grandes com
Fiscalização e determinado na Cláusula 3203. O material perímetro do tronco superior a 1,0 m, conforme o
reservado para um uso específico não poderá ser definido na Secção 1700.
utilizado para qualquer outro propósito sem a aprovação
por escrito da Fiscalização. (iii) Nas áreas de empréstimo sem material superficial a
remover, mas onde seja necessária a remoção de capim,
arbustos e raízes.
(d) Materiais de empréstimo disponí veis no prisma da
estrada ou na área de reserva da estrada A não ser que a desmatação e limpeza de uma área de
empréstimo tenha sido definida por escrito pela
Onde estejam disponíveis fontes apropriadas de materiais Fiscalização, não será feito qualquer pagamento pela
em zonas de corte, valetas de plataforma laterais, ou em desmatação e limpeza dessa área de empréstimo. Isto
qualquer parte do prisma da estrada ou da área de aplica-se particularmente às áreas de empréstimo abertas
reserva, esses materiais podem ser usados para a para a obtenção de pedra ou areia utilizadas para a
execução de aterros, camadas do pavimento e bermas, execução de protecção com pedra argamassada, obras
se tal for aprovado pela Fiscalização. de betão, base ou sub-base em agregado britado,
material permeável para drenos (subterrâneos) ou betão
betuminoso ou revestimento superficial.
3105 ABERTURA E EXPLORAÇÃO DE CÂMARAS DE
EMPRÉSTIMO E ESTRADAS DE ACESSO
(c) Excesso de camada de cobertura
(a) Remoção da camada de solo superficial
Antes de começar qualquer escavação numa câmara de
Antes da abertura de uma câmara de empréstimo, o empréstimo, o Empreiteiro deverá, com a devida
Empreiteiro deverá, junto à Fiscalização, assegurar-se antecedência, informar a Fiscalização sobre a sua
que a remoção da camada superficial é necessária e em intenção de iniciar a utilização da área de empréstimo,
seguida deve remover e amontoar essa camada de forma a permitir que seja feito um levantamento
superficial de solo, de acordo com as instruções da (topográfico) com o objectivo de calcular a quantidade
Fiscalização. de excesso de camada de cobertura, caso exista, a ser
removida.
Este trabalho deverá ser executado, medido e pago de
acordo com as disposições da Secção 5700. Nenhuma remoção da camada superficial ou outras
operações de exploração deverão ser realizadas antes de
se ter alcançado um acordo entre a Fiscalização e o
(b) Desmatação e limpeza Empreiteiro sobre a quantidade de tal camada superficial.

3300 - 3
A não ser que, em circunstâncias excepcionais, a áreas fora dos limites aprovados da área de empréstimo.
desmatação e limpeza da área de empréstimo deva ser Durante o carregamento, desde que praticável, deverá
feita em primeiro lugar, o excesso de camada de ser removido todo o material de dimensão excessiva, que
cobertura deverá ser medido apenas depois de este não possa ser desagregado durante o processamento na
trabalho ter terminado. estrada.
De acordo com as instruções da Fiscalização, a camada
superficial deverá ser removida para os limites exteriores Durante as operações de empréstimo, e em especial
da área de empréstimo e, se esta área for durante a escavação de material próxima do fundo ou
posteriormente alargada, o material deverá ser movido dos limites exteriores das áreas de empréstimo, o
para os novos limites exteriores, ou, quando possível Empreiteiro deverá planificar as operações de forma a
nesta fase, recolocado na câmara de empréstimo, reduzir, tanto quanto possível, o volume do trabalho de
conforme descrito na Cláusula 3105. movimento de terras que será necessário para o
encerramento das câmaras de empréstimo. Não será
A camada superficial também será medida com vista a permitida a escavação indiscriminada sem que se tenha
pagamento nos casos em que os materiais de em consideração a forma final desejada para a câmara
empréstimo sejam pedra ou areia utilizados para pedra de empréstimo.
argamassada, obras em betão, sub-base e base em
agregado britado, material permeável para os sistemas O material das câmaras de empréstimo deverá ser
de drenagem subterrânea e pavimentos em asfalto e desmontado com o uso de explosivos ou ripado e
selagens. escavado de forma a assegurar a desagregação efectiva
do material na câmara de empréstimo, antes do seu
carregamento. O material que tenda a quebrar em blocos
(d) Escavação de material de empréstimo de grandes dimensões durante a “ripagem” deverá ser
ripado transversalmente.
O material de empréstimo deverá ser escavado dentro
dos limites de profundidade e área definidos na planta
das câmaras de empréstimo ou de acordo com as (e) Controlo nas câmaras de empréstimo
instruções da Fiscalização e de maneira a não prejudicar
a utilização do material para o uso a que está destinado. O Empreiteiro será responsável pelo controlo das
operações em todas as câmaras de empréstimos onde
Em caso de câmaras de empréstimo contendo vários está a ser escavado material, para assegurar o
tipos de materiais em camadas diferentes, que cumprimento das prescrições da Sub-Cláusula 3105(d).
necessitem ser misturados para produzir um material
apropriado, a escavação deverá ser feita numa operação Ele deve efectuar testes em quantidade suficiente sobre
única em toda a profundidade da frente de trabalho o material escavado na câmara de empréstimo, para se
aprovada, sem que os diferentes tipos de materiais assegurar que a qualidade do material satisfaz as
sejam separados. especificações para a camada para a qual será usado.

O Empreiteiro deverá tomar todas as medidas de Se houver, em qualquer altura, alguma dúvida sobre a
precaução razoáveis, de forma a evitar a contaminação qualidade do material de empréstimo escavado, o
do material de empréstimo apropriado com a inclusão de Empreiteiro deverá notificar imediatamente a Fiscalização,
materiais argilosos, ou de outra forma inadequados, do em todo o caso antes que o material seja colocado na
fundo da câmara de empréstimo, da camada superficial, estrada. Os resultados de todos os testes efectuados
de quaisquer camadas de materiais impróprios, ou de pelo Empreiteiro deverão ser submetidos à Fiscalização,

3300 - 4
quando solicitados. A Fiscalização deverá, após a (h) Estradas de acesso privadas
realização de testes ou inspecções adicionais se
necessário, instruir o Empreiteiro em relação ao uso do Onde os materiais de uma câmara de empréstimo sejam
material da área de empréstimo, ou poderá ordenar que transportados em estradas de acesso privadas, estas
a câmara de empréstimo seja encerrada e abandonada. estradas deverão ser adequadamente mantidas de
acordo com as exigências da Fiscalização, durante as
operações de empréstimo na câmara de empréstimo.
(f) Protecção das câmaras de empréstimo Não será feito nenhum pagamento adicional por este
trabalho, considerando-se que a compensação total pela
As câmaras de empréstimo deverão ser protegidas manutenção das estradas de acesso privadas usadas
permanentemente contra a entrada de água superficial, como estradas de transporte estará incluída nos preços
devendo o Empreiteiro construir, se necessário, aterros propostos no concurso e pagos nos diferentes itens de
temporários para desviar as águas superficiais e, tanto trabalho em que os materiais são usados.
quanto possível, as suas operações deverão ser
planeadas de tal forma que a câmara de empréstimo
seja auto drenante. Onde isto não seja possível, as 3106 ENCERRAMENTO DAS ÁREAS DE
águas deverão ser retiradas com o uso de motobombas. EMPRÉSTIMO E DAS ESTRADAS PARA
É da inteira responsabilidade do Empreiteiro manter as TRANSPORTE
áreas de empréstimo secas e assegurar que o material
de empréstimo está suficientemente seco quando for (a) Áreas de empréstimo
necessário o seu uso.
Uma vez terminadas as suas operações numa área de
empréstimo, o Empreiteiro deverá proceder à reabilitação
(g) Estradas de acesso da área, de forma a inseri-la no meio circundante e a
permitir o restabelecimento da vegetação. Para o efeito,
O Empreiteiro deverá construir e revestir de forma a área de empréstimo deverá ser regularizada com
apropriada as estradas de acesso de acordo com a contornos suaves e sem taludes de declive superior a
necessidade e deverá construir valas de drenagem e 1:3, excepto onde a Fiscalização assim o permita em
passagens hidráulicas temporárias de dimensões casos específicos. Todo o material na e à volta da área
suficientes, para assegurar que a drenagem da área se de empréstimo, seja material sobrante das operações de
faça sem obstruções. O Empreiteiro deverá obter a construção da estrada, excesso de material amontoado,
aprovação antecipada da Fiscalização para a localização materiais de grande dimensão deixados na câmara de
dos cruzamentos das estradas de acesso com as empréstimo, materiais resultantes das operações de
estradas existentes e deverá respeitar as condições de desmatação e limpeza ou da camada superficial, deverão
acesso estabelecidas pela Fiscalização em relação a ser utilizados ou colocados conforme as orientações da
remoção de obstruções para assegurar distâncias de Fiscalização. Os desperdícios e o lixo não podem ser
visibilidade adequadas, drenagem ou passagens depositados na área de empréstimo. Materiais
hidráulicas temporárias, colocação de sinais e controle de inapropriados para o crescimento de vegetação deverão
tráfego. ser enterrados e utilizados para a regularização da área
de empréstimo e subsequentemente cobertos com
A execução de estradas de acesso não será medida material brando. Todo o material brando disponível
para efeito de pagamento. deverá ser espalhado de forma regular com a espessura
especificada e, onde não haja material suficiente para
cobrir toda a área desta forma, as partes restantes

3300 - 5
deverão ser escarificadas ao longo das curvas de nível nos diferentes itens de trabalho em que os materiais são
para evitar erosão excessiva. usados.

A regularização e o encerramento da câmara de A reabilitação de estradas públicas deverá ser feita de


empréstimo deverão ser feitos de forma a assegurar a acordo com as instruções da Fiscalização e o pagamento
correcta drenagem desta, sempre que possível, e, onde feito de acordo com os preços unitários aplicáveis.
necessário, o Empreiteiro deverá construir diques para
desviar as águas superficiais da área de empréstimo.
3107 UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE
Se assim indicado, a área de empréstimo deverá ser EMPRÉSTIMO
vedada e dispor de portões, como especificado na
Secção 5700.
O Empreiteiro não tem o direito de utilizar material obtido
O encerramento das áreas de empréstimo deverá ser das câmaras de empréstimo para quaisquer fins que não
feito de forma a satisfazer inteiramente as exigências da sejam a execução do presente contrato. Não poderá
Fiscalização e o Empreiteiro deverá submeter à transaccionar qualquer material de empréstimo,
Fiscalização um certificado assinado pelo Proprietário do processado ou não, quer por venda, quer por doação a
Terreno ou pela Instituição Governamental relevante, qualquer pessoa, sem a autorização escrita do Dono da
declarando que a desactivação respeita todas as Obra.
disposições legais. Chama-se a atenção do Empreiteiro
para as disposições da Cláusula 1214 sobre esta
questão. 3108 CLASSIFICAÇÃO DAS CÂMARAS DE
EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS GRANULARES
PARA CAMADAS DE PAVIMENTO
(b) Estradas para transporte de materiais

Todas as estradas para transporte deverão ser No caso de materiais granulares utilizados na construção
encerradas e a sua superfície escarificada. Deverão ser das camadas do pavimento, o Empreiteiro terá a
construídos diques para prevenir a erosão e deverão ser oportunidade de propor preços unitários para cada
reparadas todas as vedações e estruturas danificadas, câmara de empréstimo disponibilizada pela Fiscalização,
salvo especificado de outra forma. com base na sua própria avaliação dos materiais
disponíveis em cada câmara de empréstimo.
Onde materiais de uma câmara de empréstimo são
transportados em estradas de acesso privadas, as Excepto para britagem e crivagem, não se fará nenhum
mesmas deverão ser reabilitadas de acordo com o seu pagamento adicional pela escavação ou processamento
estado original e de forma a satisfazer as exigências do do material das câmaras de empréstimo,
Engenheiro, quando tiverem terminado as operações de independentemente da dureza do material.
empréstimo na câmara de empréstimo, salvo especificado
e outra forma. Não será feito nenhum pagamento Um mapa das câmaras de empréstimo é fornecido como
adicional por este trabalho, considerando-se que a suplemento ao Mapa de Quantidades. O mapa inclui as
compensação total pela reabilitação das estradas de quantidades estimadas de material granular para a base,
acesso privadas usadas como estradas de transporte sub-base, leito do pavimento e para as bermas, a ser
está incluída nos preços propostos no concurso e pagos utilizado de cada uma das câmaras de empréstimo. O
Empreiteiro terá a oportunidade de propor preços

3300 - 6
unitários para cada tipo de material aprovado ao longo escavados pelo Empreiteiro numa malha quadrada de 10
do traçado da estrada, para a construção das camadas m de lado, cobrindo toda a área do empréstimo.
relevantes e de calcular a média dos preços unitários
contratuais a serem incluídos no Mapa de Quantidades O preço unitário proposto deverá incluir a total
para a construção destas camadas. compensação pela escavação dos poços de amostragem,
decapagem, remoção e amontoamento do material
A Fiscalização terá o direito de decidir, que câmara de superficial antes da escavação do material de
empréstimo o Empreiteiro deverá utilizar em cada fase empréstimo, recolocação do material superficial na
de execução da obra, de aprovar novas câmaras de câmara de empréstimo depois de concluída a escavação
empréstimo durante o período de construção, de alterar do material de empréstimo, e regularização do material
as quantidades apresentadas no Mapa de Quantidades e superficial na câmara de empréstimo.
no suplemento, e de ajustar as compensações a serem
pagas de acordo com as quantidades reais de material Onde o material de cobertura amontoado tenha que ser
utilizadas de cada câmara de empréstimo e dos preços movido para além dos limites inicialmente definidos pela
unitários propostos no suplemento do Mapa de Fiscalização, aquele deverá ser mais uma vez medido
Quantidades para os materiais de cada câmara de para pagamento.
empréstimo, ou para materiais do mesmo tipo das novas
câmaras de empréstimo. A negligência ou falha por parte Nos casos em que o material de cobertura é utilizado
do Empreiteiro resulta na perda de todos os direitos de como aterro ou para outros fins, não se fará nenhum
distinguir entre os diferentes tipos de material e que pagamento pela remoção do material de cobertura, mas
também renuncia a todas as reclamações de ajustamento pagar-se-á de acordo com os fins para os quais esse
das compensações relacionados com os mesmos. material será utilizado.

No caso de câmaras de empréstimo novas, para as Não se fará nenhuma distinção para efeitos de
quais não foram propostos preços unitários, a pagamento, de acordo com a classificação apresentada
Fiscalização determinará os novos preços unitários na Cláusula 3303, entre os materiais de vários tipos,
aplicáveis, tendo em consideração a natureza dos que tenham sido removidos como material de cobertura,
materiais encontrados em relação com a natureza dos excepto no que respeita da pedreiras para obtenção de
materiais para os quais os preços unitários foram agregado granular britado para a sub-base e base,
propostos no mapa das câmaras de empréstimo. conforme determinado no item 31.02 a seguir.

3109 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Item Unidade

Item Unidade

31.01 Excesso de material 31.02 Camada de cobertura


de cobertura .........................metro cúbico (m3) em pedreiras para
obtenção de agregado
A unidade de medição será o metro cúbico de material britado para as camadas
superficial medido no local antes da decapagem. Essa do pavimento:
medição será baseada na profundidade da camada
superficial conforme medida nos poços de amostragem (a) Escavação para a
Remoção da camada

3300 - 7
de cobertura em (a) Material duro...……………………….hectare (ha)
material brando ou
intermédio ………........…...….metro cúbico (m3) (b) Material intermédio…………….…….hectare (ha)

(b) Escavação para a (c) Material brando…………………..…. hectare (ha)


remoção da camada de
cobertura em material A unidade de medição para o encerramento de áreas de
duro…………………………….metro cúbico (m3) empréstimo será o hectare, medido de acordo com a
área realmente escavada da câmara de empréstimo
A unidade de medição será o metro cúbico de material antes do seu encerramento.
de cobertura medido no local antes da decapagem. A
quantidade será baseada na profundidade da camada de O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
cobertura medida nos poços de amostragem. Far-se-á total pelo encerramento das câmaras de empréstimo,
distinção entre material brando e intermédio, por um conforme especificado, incluindo quaisquer trabalhos de
lado, e material duro por outro, de acordo com a terraplenagem adicionais necessários para o acabamento,
classificação descrita na Cláusula 3303 para mas excluindo o plantio de erva. As câmaras de
escavações. empréstimo deverão ser classificadas de acordo com a
classificação dos materiais delas retirados e, onde mais
Os preços unitários propostos deverão incluir a total que uma classe de material é retirado da área de
compensação pela decapagem, remoção e empréstimo, a área deve ser dividida proporcionalmente
amontoamento do material de cobertura antes da para fins de classificação, de acordo com os volumes de
escavação do material de empréstimo, reposição do cada um dos tipos de material retirado.
material de cobertura na câmara de empréstimo depois
de concluída a escavação do material de empréstimo e Notas:
regularização do excesso de material de cobertura na
área de empréstimo. (a) Material de empréstimo

Onde o material de cobertura amontoado tenha que ser Para além dos itens de pagamento existentes, nenhum
transportado deslocado para além dos limites pagamento directo será feito para a prospecção e
originalmente indicados pela Fiscalização, este deverá fornecimento de material de empréstimo. A prospecção e
ser medido de novo para pagamento, mas apenas de fornecimento dos materiais de empréstimo são
acordo com o Item 31.01. considerados uma obrigação adicional do Empreiteiro
coberta pelos preços unitários contratuais propostos para
Onde o material de cobertura for utilizado para aterro ou os vários itens de trabalho, para os quais o material é
outros fins, não se fará nenhum pagamento pela utilizado, de acordo com as prescrições destas
remoção deste material de cobertura, sendo o pagamento Especificações. No entanto, serão feitos pagamentos
feito de acordo com o fim para o qual esse material for separadamente para certos itens de trabalhos, caso
utilizado. assim seja especificado.

O preço unitário proposto para a prospecção e


Item Unidade fornecimento de material de empréstimo deverá também
incluir a total compensação para todas as obrigações,
31.03 Encerramento de áreas de empréstimo em: custos, actividades e trabalhos conforme o especificado
na Secção 1200, assim como pela supervisão, mão-de-

3300 - 8
obra, equipamento, ferramentas e imprevistos necessários
para o efeito, incluindo todas as despesas que possam
ser necessárias para efectuar os testes de controlo em
todos os materiais, drenagem e protecção de todas as
áreas de empréstimo e para a conclusão de todas as
negociações com os proprietários dos terrenos (com
excepção das negociações feitas pessoalmente pelo
Dono da Obra), conforme o especificado, e finalmente,
para a regularização e encerramento das câmaras de
empréstimo.

(b) Prospecção de materiais

Far-se-á o pagamento pela escavação de poços de


amostragem, de acordo com uma malha definida pela
Fiscalização sobre toda a área de empréstimo, e a
assistência fornecida pelo Empreiteiro, conforme
solicitado pela Fiscalização, na prospecção de material
adicional como “trabalho extra” de acordo com as
disposições das Condições Gerais do Contrato.

3300 - 9
SÉRIE 3000:· MOVIMENTO DE TERRAS E
CAMADAS DE PAVIMENTO EM
CASCALHO (MATERIAL Esta secção descreve a selecção dos materiais das
GRANULAR NATURAL) E EM
câmaras de empréstimo e dos cortes, para os diferentes
AGREGADO BRITADO
fins para os quais são necessários, armazenamento dos
materiais escavados que não podem ser directamente

SECÇÃO 3200: SELECÇÃO, AMONTOAMENTO E descarregados onde são necessários, a desagregação de

DESAGREGAÇÃO DE MATERIAIS material durante o processo de escavação, quando é

DE CÂMARAS DE EMPRÉSTIMO E processado na estrada, ou quando é necessário um

COTES (ESCAVAÇÕES), processamento especial de desagregação com o uso de

COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO britadeira, controle do teor de humidade, colocação e

DAS CAMADAS DE MATERIAL compactação do solo e das camadas de material

GRANULAR granular, e construção de aterros em material rochoso.

Adicionalmente, esta secção descreve o tratamento de

ÍNDICE material recuperado de pavimentos existentes e a


construção em áreas restritas durante as obras de
reabilitação.

3201 ÂMBITO
3202 SELECÇÃO DO MATERIAL A não ser que inconsistente com o contexto, as

3203 AMONTOAMENTO DO MATERIAL disposições da secção 3200 sobre as câmaras de

3204 DESAGREGAÇÃO DOS MATERIAIS DAS empréstimo ou sobre os materiais obtidos das câmaras

ESCAVAÇÕES (CORTES) E DAS CÂMARAS DE de empréstimo deverão aplicar-se mutatis mutandis aos

EMPRÉSTIMO locais onde material é recuperado de uma estrada

3205 BRITAGEM E CRIVAGEM existente e ao material recuperado de uma estrada

3206 CONTROLO DO TEOR DE HUMIDADE DOS existente, respectivamente.

MATERIAIS
3207 ESPESSURA DAS CAMADAS E
ESPALHAMENTO DOS MATERIAIS 3202 SELECÇÃO DO MATERIAL

3208 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS


MATERIAIS EM CAMADAS COM ESPESSURA
DE ATÉ 200 mm DEPOIS DA COMPACTAÇÃO O Empreiteiro deverá utilizar os materiais estritamente de

3209 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS acordo com os fins para os quais foram aprovados e de

MATERIAIS EM CAMADAS DE ESPESSURA acordo com os detalhes indicados nos Desenhos ou

ACIMA DE 200 mm DEPOIS DA como definido pela Fiscalização. Durante as suas

COMPACTAÇÃO actividades nas câmaras de empréstimo ou nas

3210 DEPÓSITO EM VAZADOURO DE MATERIAIS escavações, o Empreiteiro deverá assegurar que os

DE DIMENSÃO EXCESSIVA materiais não sejam desnecessariamente contaminados

3211 DRENAGEM E PROTECÇÃO com material inadequado ou que os materiais aprovados

3212 MEDIÇÕES E PAGAMENTO não sejam desnecessariamente desperdiçados.

O Empreiteiro deverá considerar as disposições das Sub-

3201 ÂMBITO Cláusulas 3104(c), 3105(d) e (e) no que diz respeito às


actividades nas câmaras de empréstimo e da Sub-

3200 - 1
Cláusula 3306(d) no que diz respeito às actividades nas restabelecido de forma tão próxima quanto possível das
escavações. condições iniciais, devendo a superfície ser ligeiramente
escarificada para facilitar o crescimento da vegetação.
Onde o Empreiteiro tenha desnecessariamente
contaminado ou desperdiçado material, aquele deverá Só se pagará pelo armazenamento do material
fornecer outro material apropriado à sua custa. proveniente dos pavimentos existentes se a sua
reutilização estiver prevista e se o seu armazenamento
tiver sido aprovado ou instruído pela Fiscalização.
3203 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

3204 DESAGREGAÇÃO DOS MATERIAIS DOS


O Empreiteiro deverá planificar as suas actividades de tal CORTES (ESCAVAÇÕES) E DAS CÂMARAS
forma que os materiais escavados nas câmaras de DE EMPRÉSTIMO
empréstimo ou nos cortes possam, tanto quanto possível,
ser transportados e colocados directamente no local da (a) Desagregação dos materiais nos cortes e
sua utilização. No entanto, onde a utilização de materiais nas câmaras de empréstimos
desta maneira for impraticável impossibilidade e, se
assim instruído pela Fiscalização por escrito, o material Os materiais dos cortes e das câmaras de empréstimos
deverá ser armazenado (amontoado) temporariamente, deverão ser desagregados nos cortes e nas câmaras de
para posterior carregamento e transporte para o local empréstimo até às dimensões máximas estabelecidas
onde será usado. A compensação pelo armazenamento abaixo, dependendo da utilização prevista para o
de materiais só será paga no caso de material material, antes de ser carregado e transportado para a
armazenado de acordo com instruções da Fiscalização estrada.
por escrito.
Aterros em material
O armazenamento temporário de materiais em montes na rochoso ……………………...dimensão máxima 750 mm
área de empréstimo, com vista à carga, ou qualquer Aterros normais……………...dimensão máxima 500 mm
outro método de armazenamento, utilizado em função do Camadas de pavimento……dimensão máxima 300 mm
método de carga adoptado pelo Empreiteiro nas
escavações ou nas câmaras de empréstimo, não será Os desperdícios resultantes das escavações deverão ser
classificado como armazenamento temporário. Considera- desagregados apenas o suficiente, para serem
se que os custos destes processos estão incluídos nos convenientemente carregados e transportados, mas a
preços unitários dos diferentes itens de trabalho para os Fiscalização poderá exigir que uma quantidade suficiente
quais o material assim armazenado será utilizado. de material seja desagregada até uma dimensão máxima
de 500 mm, com vista à regularização efectiva das
As áreas de armazenamento e as alturas máximas áreas de vazadouro.
deverão ser definidas ou aprovadas pela Fiscalização.
Antes que qualquer amontoamento de materiais possa Material destinado a britagem só necessita de ser
ser feito, o local deverá ser limpo, e todas as pedras suficientemente desagregado para permitir a sua
soltas, vegetação ou outro material que possa contaminar aceitação pela britadeira.
os materiais armazenados, deverão ser removidos.
Durante a construção, os primeiros 100 mm de material Para que os materiais possam ser desagregados de
armazenado não deverão ser utilizados. Depois do acordo com as dimensões acima referidas, o Empreiteiro
material armazenado ter sido removido, o local deve ser deverá controlar e ajustar as suas operações de

3200 - 2
demolição com explosivos, ripagem, escavação ou outras especificadas para cada camada. O Empreiteiro será livre
operações, de modo que o resultado desejado seja de empregar os métodos e equipamentos da sua
atingido da forma o mais eficiente possível. Tanto quanto preferência, mas, se houver alguma diferença de opinião
possível e em termos práticos, o esquema de no que diz respeito à praticabilidade do processo de
perfurações e de explosões deverá ser feito de forma a desagregação ou adequação dos métodos e do
desagregar o material de acordo com as dimensões equipamento utilizados pelo Empreiteiro, a Fiscalização
desejadas, e, onde isto seja impraticável, deverá ser poderá exigir que seja feita a passagem normal do
utilizada uma detonação secundária ou outros métodos cilindro do tipo “grid” (também referido como cilindro de
para desagregar os materiais de dimensão excessiva. grade), a ser feita de acordo com a descrição a seguir.
Os resultados assim obtidos servirão de referência em
Se, na opinião da Fiscalização, os métodos utilizados termos de grau de desagregação a ser atingido por
pelo Empreiteiro produzem desnecessariamente grandes quaisquer métodos alternativos.
quantidades de material com dimensão excessiva, a
Fiscalização poderá instruir o Empreiteiro para mudar os Para os fins desta especificação, a passagem normal do
seus métodos, por forma a produzir menos material que cilindro do tipo “grid” significa o seguinte:
exceda a dimensão máxima estabelecida. O Empreiteiro
não deverá ter direito a qualquer compensação adicional (i) O material deverá ser colocado ou arrastado para
por cumprir tais instruções. um lado da estrada com o uso de motoniveladora, de
forma a criar espaço para a desagregação do material.
Precauções deverão ser tomadas para não carregar
material com excesso de dimensão e transportá-lo para a (ii) Sujeito à aprovação da Fiscalização, uma parte
estrada. No entanto, onde não obstante isso for feito, o do material deverá ser espalhado para formar uma
Empreiteiro deverá, à sua própria custa, remover esse camada fina sobre uma superfície compactada, para
material para fora da estrada ou desagregá-lo à assegurar a desagregação eficiente do material, e com
dimensão exigida, sobre a estrada. uma largura que o cilindro do tipo “grid” cubra com uma
só passagem.
Em caso de excesso de material disponível e se a
Fiscalização concordar, o Empreiteiro, em vez de (iii) O cilindro do tipo “grid”, que deverá mover-se a
desagregar os materiais com excesso de dimensão, uma velocidade de pelo menos 12 km/h e pesar pelo
poderá processá-los ou deixá-los nas câmaras de menos 13.5, deverá fazer quatro passagens completas
empréstimo, ou em caso de materiais proveniente de sobre o material.
cortes, depositá-los em vazadouro, mas, neste último
caso apenas com a aprovação escrita da Fiscalização. A (iv) Todo o material que exceda a dimensão
Fiscalização poderá exigir que os materiais que excedam permitida deverá ser removido à mão e/ou com
o tamanho permitido sejam utilizados para outros fins, equipamento de construção de acordo com a Cláusula
tais como aterros com material rochoso, em vez de 3210.
serem desagregados.
(v) O material desagregado deverá ser colocado em
(b) Desagregação adicional do material para o cordão do lado oposto ao material a ser ainda
pavimento trazido para a estrada desagregado.

O material para o pavimento colocado na estrada deverá (vi) Repetir os passos (ii) a (v), mas colocando o
ser sujeito a desagregação adicional, utilizando segundo cordão próximo do primeiro.
equipamentos apropriados, para obter as dimensões

3200 - 3
(vii) Para misturar o material, os dois cordões Em muitos casos, a desagregação através o processo
formados durante os passos (ii) a (vi) deverão ser normal de compactação deveria ser adequada, não
misturados com o uso de niveladora para formar um devendo ser necessário esforço especial para a
único cordão posicionado do lado da estrada. desagregação dos materiais, mas, no caso de materiais
duros e grossos, a Fiscalização poderá exigir que o
(viii) Se assim ordenado pela Fiscalização, os passos material receba pelo menos uma compactação ligeira
(ii) a (vii) deverão ser repetidos até que todo o material com um cilindro do tipo “grid”, e o grau de desagregação
que necessita de ser desagregado tenha sido tratado. obtido através do processo de compactação ligeira com
um cilindro do tipo “grid” deverá servir de referência do
No entanto, se após a passagem normal com o cilindro que poderá ser exigido para os métodos alternativos que
do tipo “grid” ainda restar demasiado material que ao Empreiteiro seja permitido empregar. Para os fins
exceda a dimensão permitida, a Fiscalização poderá dar destas Especificações, a compactação ligeira com o
instruções para que seja aplicada uma das seguintes cilindro do tipo “grid” é definida da seguinte forma:
opções:
(i) O material deverá ser espalhado numa camada,
(i) Que sejam feitas mais passagens normais do cuja espessura não compactada deverá ser inferior ou
cilindro do tipo “grid” ou algo equivalente; igual à média da dimensão máxima dos fragmentos, mas
com um mínimo de 200mm. O material deverá então ser
(ii) Que, em vez de tentar desagregar o material na compactado com pelo menos duas passagens completas
estrada, ele seja britado de acordo com o descrito na por cada 200 mm de espessura de camada não
Cláusula 3205; ou compactada, com um cilindro do tipo “grid” com massa
não inferior a 13.5 toneladas e movendo-se com uma
(iii) Que o Empreiteiro e a Fiscalização concordem na velocidade de pelo menos 12 km/h. Se a espessura da
utilização de quaisquer outros métodos e equipamentos camada não compactada for superior a 200 mm, o
que possam ser mais adequados, e que determinem a número de passagens do cilindro deverá ser aumentado
compensação para esse trabalho nos termos das proporcionalmente. O material deverá depois ser
Condições Gerais do Contrato. misturado cuidadosamente com uma motoniveladora por
forma a distribuir os fragmentos desagregados de
Todo o material de tamanho excessivo que ainda reste dimensões que excedam o tamanho permitido, de forma
depois do processamento de acordo com qualquer dos homogénea na camada.
processos descritos acima, deverá ser removido da
estrada de acordo com as disposições da Cláusula 3210. (ii) A compensação pela compactação ligeira com o
cilindro do tipo “grid” e pelo processamento como parte
(c) Desagregação adicional de material de do processo de compactação será considerada como
aterro colocado na estrada incluída no preço pago pelo fornecimento e compactação
dos materiais. Esta compactação com o cilindro do tipo
Após o material para aterro ter sido desagregado nas “grid” não deverá ser incluída no número de passagens
câmaras de empréstimo e nos cortes, para a obtenção de cilindro que possa ser pago pela compactação dos
das dimensões especificadas na Sub-cláusula 3204(a), materiais.
o material deverá, após o seu espalhamento na estrada,
ser sujeito a desagregação adicional, por meio de
equipamento apropriado tal como cilindros do tipo “grid”, (d) Material fresado
sujeito à aprovação da Fiscalização.

3200 - 4
O material fresado não precisa normalmente de apropriado. Este sistema será designado por central de
desagregação adicional, a menos que assim especificado britagem de duas fases.
ou instruído pela Fiscalização.
Uma terceira, e quando necessário uma quarta fase de
britagem, utilizam em complemento às britadeiras das
(e) Camadas existentes estabilizadas fases anteriores, britadeiras terciárias ou quaternárias
com cimento / cal quando apropriado, para controlar a composição
granulométrica e a forma de agregados britados de
As camadas existentes estabilizadas com cimento ou cal, qualidade mais elevada, assim como agregados para
a serem desagregadas e reprocessadas, poderão ser revestimentos e betões. Este sistema será designado
reprocessadas no local onde serão aplicadas, ou central de britagem de fases múltiplas.
transportadas para uma central de britagem para
processamento, em função do que tiver sido especificado Para centrais de britagem primárias e secundárias, a
ou instruído pela Fiscalização. Fiscalização poderá ordenar a crivagem selectiva.

A simples crivagem dos materiais envolve a separação


3205 BRITAGEM E CRIVAGEM dos materiais em várias fracções através de uma série
de crivos, não necessitando o menor de ser inferior a
No caso em que o material previsto para uso nas 6,7 mm.
camadas do pavimento não possa ser adequadamente
desagregado através dos métodos definidos na Sub- Para a central de britagem de fases múltiplas, toda a
cláusula 3204(b), a Fiscalização poderá indicar que o crivagem e ou qualquer outra actividade requerida e
material seja britado, crivado, ou britado e crivado, ou equipamento concomitante necessário para a produção
ainda modificado através da remoção, por crivagem, de do produto final especificado será considerado como
algumas fracções granulométricas. incluído.

Uma central de britagem primária implica a utilização de Para todos os tipos de centrais de britagem, considera-
uma britadeira primária na qual apenas ocorre a primeira se que as medidas de precaução exigidas nos termos
fase de redução das dimensões das partículas, dos regulamentos locais relacionados com a Saúde e
independentemente do coeficiente de redução possível Segurança Profissional, qualquer legislação relevante e
pela natureza da sua construção. A britadeira primária as emendas recentes, estão incluídas nos preços
deverá ser capaz de desagregar o material de tamanho unitários propostos para produtos relevantes.
excessivo para produzir materiais com as dimensões
máximas especificadas para a camada a que se destina.
3206 CONTROLO DO TEOR DE HUMIDADE DOS
A britagem secundária, embora nem sempre necessária MATERIAIS
para obter o coeficiente de redução exigido, é necessária
quando se utiliza uma britadeira secundária em adição à O Empreiteiro deverá tomar todas as devidas precauções
britadeira primária, para controlar a granulometria de um para evitar o aumento excessivo do teor de água dos
produto que se deve encaixar num fuso alargado materiais nas câmaras de empréstimo, escavações, nas
especificado para bases em material granular e materiais áreas de armazenamento e na estrada, provocado pelas
seleccionados de qualidade mais baixa, assim como para chuvas, pelas águas subterrâneas ou pelas águas
produzir as características de forma específicas, como pluviais escoadas. Para o efeito, a escavação das
câmaras de empréstimo e dos cortes deverá, tanto

3200 - 5
quanto possível, ser planeada e executada de forma a (i) permitir que os materiais sejam compactados com
evitar a acumulação da água nas câmaras de um teor de humidade superior (ao teor óptimo), desde
empréstimo ou nos cortes, devendo o Empreiteiro que se atinja a baridade seca após compactação; ou
construir também, para este fim, os necessários
dispositivos temporários de drenagem. Durante a estação (ii) declarar o material impróprio para o uso e instruir
das chuvas, material espalhado na estrada deverá ser que não seja usado, e, se já tiver sido colocado na
espalhado com uma inclinação transversal apropriada e, estrada, que seja removido, mediante compensação
se não for compactado imediatamente, deverão ser feitas apropriada, e substituído por material adequado; ou
várias passagens de cilindro de rolos lisos, de forma a
permitir o escoamento superficial das águas e a evitar a (iii) Instruir ainda o Empreiteiro como julgar
sua penetração indevida no material. Deverão também necessário, dadas as circunstâncias, e compensá-lo por
ser tomadas medidas por forma a evitar que as águas se quaisquer despesas adicionais causadas por este meio,
acumulem junto a montes de materiais, cordões ou mas apenas na medida em que os custos adicionais não
qualquer material espalhado. tenham sido originados pela falta de cumprimento, por
parte do Empreiteiro, das disposições desta Cláusula.
Onde o material, apesar das medidas de precaução
apropriadas, por causa do seu teor de humidade in situ
estiver demasiado húmido para cumprir os requisitos 3207 ESPESSURA DAS CAMADAS E
relativos ao teor de humidade durante a compactação, o ESPALHAMENTO DOS MATERIAIS
Empreiteiro deverá proceder à sua secagem até atingir o
teor adequado para a compactação, mas, em primeira (a) Aterros
instância, ele deverá, na medida em que for praticável,
preparar o seu programa de construção, de forma que os A espessura das camadas de construção de aterros será
materiais com alto teor natural de humidade sejam normalmente determinada pela dimensão máxima até à
utilizados durante a época seca e não na época das qual o material pode ser desagregado nas câmaras de
chuvas. empréstimo, e nos cortes, e quando possível, na própria
estrada. A espessura das camadas será, portanto,
Nenhuma prescrição se aplica à secagem do material, normalmente baseada na estimativa prévia de qual será
devendo o Empreiteiro decidir sobre os melhores a dimensão máxima até à qual o material pode ser
métodos. Não se fará nenhum pagamento adicional para desagregado, e deverá ser tal que a dimensão máxima
manter o material seco e para a sua secagem, mas o dos fragmentos seja mais ou menos igual à espessura
custo desse trabalho deverá estar incluído nos preços da camada depois da compactação. A espessura máxima
unitários propostos para os diferentes itens de trabalho, da camada (depois da compactação) exigida ao
para os quais o material será utilizado, a não ser que Empreiteiro será de 200mm, mas serão permitidas
nas Especificações do Projecto se tenha previsto camadas até 100mm de espessura.
compensação adicional desta natureza.
No entanto, se o Empreiteiro tiver tomado todas as De forma a evitar que as espessuras das camadas
precauções razoáveis para manter o material seco e para sejam determinadas pela presença de fragmentos
a sua secagem onde necessário e mesmo assim não grandes isolados, a Fiscalização poderá exigir que os
seja possível secar o material conforme o exigido, a mesmos sejam removidos da estrada, conforme
Fiscalização deverá: determinado na Cláusula 3210. A Fiscalização poderá
aceitar que o material seja compactado em camadas com
espessura superior a 200mm ou com a dimensão
máxima dos fragmentos, desde que esteja convencida

3200 - 6
que o material será compactado correctamente. As compactado em camadas de maior espessura, a
espessuras das camadas deverão ser previamente Fiscalização poderá dar instruções para que o material
acordadas entre a Fiscalização e o Empreiteiro. seja colocado em camadas com espessura até 75mm
(mínimo).
Onde uma nova camada for construída sobre um aterro
existente ou já construído e se a nova camada tiver uma No caso em que a espessura de uma camada de um
espessura compactada inferior a 100mm, o aterro pavimento existente necessite de ser aumentada e a
existente deverá ser escarificado até uma profundidade espessura do material a acrescentar é inferior a 100mm
tal que a espessura da camada formada pelo material depois da compactação, a camada do pavimento
novo e pelo material escarificado não seja inferior a existente deverá ser escarificada a uma profundidade tal
100mm. Não se fará nenhum pagamento adicional por que, depois da adição do material, a espessura da
este trabalho. camada formada pelo material escarificado e pelo
material acrescentado será de pelo menos 100mm
Quando se tiver que processar material grosso em depois da compactação. Nos casos de camadas de base
camadas cuja espessura torne impraticável a mistura e sub-base em material granular ou em agregado
com motoniveladora, o material deverá ser escavado, britado, a Fiscalização poderá exigir que a camada seja
transportado e descarregado na estrada de tal forma que, desagregada em toda a sua espessura.
após descarga, possa ser misturado de forma apropriada
e exiba o mínimo de segregação do material fino e A camada assim composta deverá ser regada com água,
grosso. Esse material deverá ser colocado com a misturada e compactada conforme determinado na
espessura correcta por basculação traseira e a superfície Cláusula 3208.
deverá ser nivelada com “buldozer”, depois do que algum
material fino deverá ser espalhado sobre a camada e O pagamento para a adição de material será feito
trabalhado para preencher as depressões à superfície. conforme o determinado para as respectivas camadas do
pavimento.
(b) Camadas de pavimento
3208 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS
Todo o material colocado em posição antes da MATERIAIS EM CAMADAS COM ESPESSURA
compactação deverá ser espalhado uniformemente em DE ATÉ 200 mm DEPOIS DA COMPACTAÇÃO
toda a superfície da camada em execução, devendo a
quantidade do material espalhado ser tal que todas as Nos casos em a espessura da camada é igual ou menor
camadas cumprirão os requisitos especificados para a que 200mm depois da compactação, todos os
espessura, quando medida após compactação. fragmentos que excedam a dimensão permitida e que
não podem ser reduzidos à dimensão permitida, deverão
A espessura da camada deverá cumprir os requisitos ser em primeiro lugar removidos da estrada e então
definidos nos Desenhos e nas Especificações do depositados em vazadouro ou utilizados conforme
Projecto. prescrito pela Fiscalização. O material deverá ser regado
com água, misturado e compactado conforme descrito a
O espalhamento de materiais em áreas restritas poderá seguir.
ser feito por qualquer método aprovado pela Fiscalização,
desde que possam ser respeitadas as exigências em (a) Rega e mistura
termos de cota e de composição granulométrica. Nos
casos em que o equipamento de compactação é de tal (i) Requisitos gerais
natureza que o material não possa ser adequadamente

3200 - 7
Antes de o material ser compactado, deverá A compactação deverá ser feita numa série de operações
primeiramente ser cuidadosamente misturado com contínuas cobrindo toda a largura da camada em
motoniveladora ou outro equipamento apropriado, de execução, e sempre que possível, o comprimento de
modo a obter uma mistura homogénea dos diferentes qualquer secção em execução nunca deverá ser inferior
tipos de materiais e a distribuir os materiais fino e a 150m nem maior do que o comprimento que assegure
graúdo (grosso) de maneira uniforme em toda a mistura. uma compactação apropriada com o equipamento
Se necessário durante o processo de mistura, água disponível.
deverá ser regada e misturada uniformemente com o
material, de forma a obter um teor de humidade correcto A Fiscalização reserva-se o direito de ordenar ao
e uniforme. Empreiteiro a redução do comprimento de qualquer
camada em execução numa determinada operação, caso
não esteja a ser alcançado o grau de compactação
A água acrescentada deverá ser apenas a suficiente para apropriado.
levar o material a alcançar o teor óptimo de humidade
para o equipamento de compactação utilizado e Os tipos de equipamento de compactação a utilizar e o
compactação exigida. Se o teor de humidade for mais de número de passagens a efectuar deverá ser tal que
2% superior ao teor óptimo para a densidade AASHTO assegure que as densidades especificadas sejam
modificada, o material só poderá ser compactado com a atingidas sem que as camadas ou estruturas inferiores
aprovação da Fiscalização. sejam danificadas. Durante a compactação a forma e
secção transversal requeridas para a camada deverão
(ii) Requisitos adicionais relacionados com o trabalho ser mantidas e todas os buracos, rodeiras e laminações
em áreas restritas deverão ser removidos.

Em áreas restritas, a Fiscalização poderá permitir ao (ii) Disposições adicionais relacionadas com o trabalho
Empreiteiro o espalhamento, a rega e a mistura do em áreas restritas
material granular ou agregado britado em cordão junto à
escavação do pavimento. Precauções deverão ser Para a compactação em áreas restritas, deverão ser
tomadas para não danificar o revestimento existente e utilizados equipamentos apropriados e métodos aceitáveis
não contaminar o material misturado com materiais para a Fiscalização de forma que sejam atingidas as
prejudiciais. Nos casos em este método de mistura é densidades especificadas em toda a espessura da
impraticável ou impossível, o Empreiteiro deverá utilizar camada. Se necessário, as camadas deverão ser
betoneiras ou qualquer outro equipamento ou método colocadas com espessuras inferiores às especificadas,
aceitável para a Fiscalização. conforme definido na Sub-cláusula 3207(b).

Independentemente da camada em execução, a Os trabalhos em áreas restritas resultantes de acções do


qualidade do processo de mistura deverá ser tal que próprio Empreiteiro e não de trabalho especificado, não
assegure a todo o momento a obtenção de uma mistura serão considerados como trabalhos em áreas restritas
homogénea que satisfaça a Fiscalização. para efeitos de pagamento.

(b) Compactação (c) Reprocessamento no local de camadas do


pavimento
(i) Requisitos gerais
Quando assim definido nas Especificações do Projecto
e/ou instruído pela Fiscalização, e se o material de

3200 - 8
qualquer camada existente cumpre os requisitos para a O material deverá ser regado e misturado conforme
nova camada, o Empreiteiro deverá escarificar a camada descrito na Sub-cláusula 3208(a), mas, se isto for
existente até à profundidade especificada, acrescentar impraticável devido à espessura da camada, estes
material extra se necessário e reprocessar a camada no processos poderão ser omitidos, desde que o material
local. O reprocessamento inclui a rega (por aspersão), seja cuidadosamente misturado e colocado tal como
mistura e a compactação da camada à densidade descrito na Sub-cláusula 3207(a) (último parágrafo).
especificada para a camada em execução. O pagamento
será feito de acordo com o determinado para a camada O material deverá subsequentemente ser compactado de
respectiva. acordo com um dos métodos descritos na Secção 3300,
dependendo do método definido pela Fiscalização.

3209 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE (c) Aterro em material rochoso


MATERIAIS EM CAMADAS COM ESPESSURA
ACIMA DE 200mm DEPOIS DA O processamento e compactação de aterros em material
COMPACTAÇÃO (aplicável apenas nos casos rochoso aplica-se a materiais constituídos
de aterros) predominantemente por rocha e calhaus, com algum
material fino, e que, devido ao travamento mecânico da
(a) Aterros em material brando rocha, não pode ser compactado de forma eficiente
utilizando os métodos de construção normalmente
Os materiais que se desagreguem facilmente a uma utilizados para os solos e materiais granulares.
dimensão máxima de 200 mm deverão ser compactados
em camadas com espessura não superior a 200 mm Quando a espessura da camada após compactação for
após compactação. A rega, mistura e compactação do de 500mm ou menos, conforme o definido pela
material deverão ser executados conforme descrito na Fiscalização, o processamento e compactação desse tipo
Cláusula 3208 para camadas do pavimento. de material não deverá ser classificado processamento e
compactação de aterro em material rochoso e a
Nos caso de areia incoerente, a espessura da camada Fiscalização poderá decidir que o material seja
poderá, contudo, ser aumentada até 400mm, e a rega e compactado de acordo com o descrito na Sub-cláusula
mistura do material poderão ser omitidas ou limitadas na (b) acima.
medida do praticável, contudo, sujeito à obtenção da
densidade requerida em toda a espessura da camada. A dimensão máxima da rocha que poderá ser utilizada
Neste caso deverão ser utilizados cilindros vibradores nos aterros em material rochoso é de 750mm, e a
eficientes para a compactação da areia. espessura da camada antes da compactação não deverá
exceder uma vez e meia a dimensão média real dos
(b) Aterros em materiais duros fragmentos de rocha. Depois do material ter sido
descarregado sobre a estrada, a Fiscalização poderá
Se o material para aterros for de natureza tal que prescrever que até 5% do material que exceda a
durante o esforço de desagregação, de acordo com o dimensão máxima permitida, seja removido da estrada
descrito na Sub-cláusula 3204(b), não desagregue com motoniveladora e depositado em vazadouro
facilmente até uma dimensão máxima igual ou inferior a conforme descrito na Cláusula 3210, para que a
200 mm, o material deverá ser espalhado de acordo espessura da camada não seja determinada pela
com o descrito na Sub-cláusula 3207(a) e processado presença de fragmentos de rocha grandes.
da seguinte maneira:

3200 - 9
A camada compactada não deverá conter fragmentos de
rocha com uma dimensão máxima maior do que a
espessura da camada compactada. 3210 DEPÓSITO EM VAZADOURO DE MATERIAIS
DE DIMENSÃO SUPERIOR À ESPECIFICADA
O material a ser compactado deverá ser descarregado na
estrada por basculação traseira. O material deverá então
ser espalhado com “bulldozer” ou outro equipamento Todos os materiais removidos da estrada nos termos da
apropriado de tal forma que os materiais finos sejam Sub-cáusula 3204(a) e todo o excesso de aterro
bem misturados com a rocha. Os percursos a serem removido da estrada nos termos da Sub-cláusula
seguidos pelo equipamento de transporte, espalhamento 3207(a) deverão ser depositados em vazadouro à custa
e compactação deverão ser uniformemente distribuídos do Empreiteiro ou, com a aprovação da Fiscalização,
por toda largura da camada a compactar. poderão ser utilizados para outros fins apropriados.

O material deverá ser desagregado e compactado Os materiais do pavimento, que excedam a dimensão
durante o processo de espalhamento e compactação com máxima permitida, deixados ao abrigo das disposições da
um cilindro do tipo “grid” ou outros apropriados e Sub-cláusula 3204(b) e retirados da estrada nos termos
finalmente compactado com cilindros vibradores de da Cláusula 3208, deverão ser carregados e depositados
acordo com a seguinte fórmula, para obter um bom em vazadouro de acordo com o determinado pela
travamento mecânico da rocha e a compactação máxima Fiscalização, e serão pagos de acordo com as
do material mais fino nos espaços entre as rochas. disposições do Item de pagamento 32.04. No entanto,
onde esse material for directamente utilizado para
O tipo de cilindro vibrador a utilizar, a velocidade de quaisquer trabalhos de construção, o Empreiteiro apenas
operação, o número de passagens e a espessura da terá direito à compensação ao preço unitário proposto
camada são estabelecidos de acordo com a seguinte para o item de construção em questão.
fórmula:
Apesar dos métodos de pagamento descritos acima, os
Pe  n preços unitários propostos para a construção de todos as
 1500( mínimo)
hv
camadas de pavimento deverão incluir a compensação
total pela remoção de até 5% do volume (da camada
onde
relevante) de materiais que excedam a dimensão
máxima permitida, sem que seja feito qualquer
Pe = Força estática e dinâmica total por metro de
pagamento adicional ao Empreiteiro. O limite de 5%
largura gerada pelo cilindro vibrador à frequência de
aplica-se às camadas consideradas individualmente e
operação fornecida pelo fabricante (kN/m)
não em conjunto.

n = número de passagens necessárias


O Empreiteiro deverá tomar as devidas precauções para
não colocar na estrada materiais que não possam ser
h = espessura da camada compactada em metro
desagregados e reduzidos à dimensão exigida através do
processamento na estrada. Isto deverá ser evitado com a
v = velocidade do cilindro em metros por segundo.
selecção apropriada durante a escavação nos cortes ou
nas câmaras de empréstimo. Se esse tipo de material for
As frequências de operação deverão estar entre 18 Hz e
encontrado nos cortes, deverá ser depositado
30 Hz e o Pe deverá ser de pelo menos 120 Kn/m.
directamente em vazadouro, ou utilizado conforme
prescrito pela Fiscalização.

3200 - 10
Item
Unidade
3211 DRENAGEM E PROTECÇÃO
32.01 Fornecimento de uma
As camadas compactadas deverão ser adequadamente central de britagem
drenadas e reperfiladas, para evitar a acumulação de e/ou de crivagem:
água nas camadas ou ao longo das mesmas ou ainda a
erosão dos trabalhos concluídos. Os cordões deverão ser (a) Britadeira primária…………………..número (Nº)
removidos para facilitar a drenagem da água da
superfície da camada. (b) Conjunto de britadeiras
primária e secundária…….…………número (Nº)
O material da camada subsequente não deverá ser
colocado se a camada subjacente tiver sido amolecida (c) Central de crivagem…………………número (Nº)
devido a humidade em excesso. Nos casos em que as
camadas do pavimento forem substituídas em toda a (d) Central de Britagem múltipla
largura de uma secção de estrada, ou onde as camadas e de crivagem………………………..número (Nº)
do pavimento forem alargadas e a camada nova é mais
ou menos permeável do que a camada adjacente A unidade de medição será o número de centrais
existente, por exemplo no caso de uma camada completas fornecidas conforme ordenado pela
estabilizada ou camada tratada com betume junto de Fiscalização.
uma camada não tratada, poderá ser especificado, ou a
Fiscalização poderá instruir a instalação do sistema de Os preços unitários propostos deverão incluir a
drenagem subterrânea de acordo com os detalhes compensação total pelo fornecimento da central,
indicados nos Desenhos ou determinados por ela. transporte para a obra, montagem, operação e finalmente
a desmontagem, carga e transporte para fora da obra ou
A instalação de drenagem subterrânea será medida e para o ponto onde será de novo montada,
paga ao abrigo dos itens de pagamento da Secção independentemente do número de tipos de materiais
2100. tratados.

3212 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Item Unidade

Sempre que estabelecido nas diferentes Secções destas 32.02 Reinstalação da central
Especificações que um item de pagamento deverá incluir de britagem e/ou de crivagem:
compensação pela colocação ou pela colocação e
compactação dos materiais, os termos colocação ou (a) Britadeira primária…………………...número (Nr)
colocação e compactação deverão incluir a compensação
por todos os trabalhos descritos e custos estabelecidos (b) Conjunto de britadeiras
nesta Secção, com excepção dos trabalhos cobertos primária e secundária……………….número (Nr)
pelos itens de pagamento abaixo, para os quais serão
feitos pagamentos separados, como se indica a seguir: (c) Central de crivagem…………………número (Nr)

(d) Central de Britagem

3200 - 11
múltipla e de crivagem………………número (Nr) necessário, carregamento para transporte até ao ponto
de utilização final, e pelo depósito em vazadouro de
A unidade de medição será o número de vezes que cada material separado por crivagem e descartado.
central é desmontada, transportada e montada de novo
conforme ordenado pela Fiscalização, independentemente
do número de tipos de materiais tratados. Item
Unidade
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela desmontagem, carregamento, 32.04 Remoção dos
transporte, descarregamento, reinstalação em novos materiais do pavimento,
locais conforme as ordens da Fiscalização e a sua que excedam a
operação. dimensão máxima
permitida…………………… metro cúbico (m3)

Item Unidade A unidade de medição será o metro cúbico de material


do pavimento proveniente dos cortes e câmaras de
32.03 Britagem e crivagem: empréstimo, que exceda a dimensão máxima permitida,
que não possa ser desagregado como especificado, e
(a) Britagem primária…………….metro cúbica (m3) seja removido. O volume será determinado conforme
prescrito pela Fiscalização e será o material solto
(b) Britagem primária e amontoado ou o seu equivalente medido nos veículos de
Secundária…………………….metro cúbico (m3) transporte. Apenas o volume de material do pavimento,
com excesso de dimensão, acima de 5% do volume
(c) Crivagem………………………metro cúbico (m3) compactado das camadas de pavimento será medido
para pagamento, tudo isso de acordo com o especificado
(d) Britagem múltipla e na Cláusula 3210.
Crivagem………………………metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
A unidade de medição será o metro cúbico de material total pela escavação do material de todas as classes de
britado ou crivado, ou britado e crivado e finalmente escavação, carga e transporte para a estrada, colocação,
utilizado na construção, medido no local após a bem como qualquer processo de desagregação
compactação. Nenhuma compensação será feita pelos conseguido ou tentado, remoção de todos os materiais
desperdícios, excepto nos casos dos Sub-itens (c) e (d), do pavimento, com excesso de dimensão, com
em que a quantidade medida para pagamento, tal como motoniveladora para fora da estrada, carga, transporte do
definido acima, deverá ser aumentada com a inclusão de mesmo para vazadouro ou para o local de reutilização
70% do volume solto, medido no amontoamento, do subsequente, incluindo o transporte sem custos de 1.0
material separado por crivagem e descartado. km, descarga e espalhamento do material.

Os preços unitários propostos deverão incluir a


compensação total pela britagem no caso dos Sub-itens Item
(a) e (b), ou crivagem no caso do Sub-item (c), ou Unidade
britagem e crivagem no caso do Sub-item (d), incluindo
toda a mão de obra, equipamento, combustível, 32.05 Compactação adicional
manuseamento, processamento, armazenamento se normal com cilindro do

3200 - 12
tipo “grid”)………………….metro cúbico (m3)

A unidade de medição será o metro cúbico de material


compactado, sobre o qual é efectuada uma compactação
adicional com cilindro de rolo do tipo “grid” conforme
descrito na Sub-cláusula 3204(b) e de acordo com as
instruções da Fiscalização.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total pela execução de uma operação normal de
compactação adicional com o cilindro do tipo “grid” para
além da operação de compactação normal inicial com o
cilindro do tipo “grid”, cujo custo tinha sido incluído nos
preços unitários propostos para as camadas do
pavimento.

Item
Unidade

32.06 Armazenamento de
material……………………metro cúbico (m3)

A unidade de medição será o métrico cúbico de material


armazenado temporariamente por instrução da
Fiscalização.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total pela limpeza e preparação dos locais de
armazenamento e ainda pelo nivelamento e pelo
restabelecimento do local após a conclusão do trabalho,
pela descarga e espalhamento do material se necessário,
bem como pela carga quando for necessário utilizá-lo.

3200 - 13
SERIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E (a) Leito da estrada e escavações
CAMADAS DE PAVIMENTO
EM CASCALHO (MATERIAL
GRANULAR NATURAL) E Os materiais da fundação e das escavações que ocorrem
EM AGREGADO BRITADO
ao longo ao longo do traçado da estrada, foram
ensaiados e os resultados dos ensaios são apresentados
nos Desenhos. Os resultados dos ensaios, analisados em
SECÇÃO 3300: MOVIMENTO DE TERRAS
conjunto com estas Especificações, fornecem uma
indicação preliminar sobre o fim, para o qual o material
de escavação pode ser usado, assim como sobre o
ÍNDICE
tratamento, se necessário, a dar ao material da fundação
da estrada. A Fiscalização deverá emitir as instruções
finais durante a fase de construção sobre a utilização a
3301 ÂMBITO
dar ao material proveniente de escavações e o
3302 MATERIAIS
tratamento da fundação da estrada.
3303 CLASSIFICAÇÃO DAS ESCAVAÇÕES EM
CORTE E EM CÂMARAS DE EMPRÉSTIMO
(b) Aterros
3304 CLASSIFICAÇÃO DA COMPACTAÇÃO
3305 TRATAMENTO DA FUNDAÇÃO DA ESTRADA
Salvo se especificado de outro modo nas Especificações
3306 CORTE E EMPRÉSTIMO
do Projecto, o material de aterro deverá respeitar os
3307 ATERROS
requisitos especificados a seguir:
3308 ACABAMENTO DOS TALUDES
3309 PROTECÇÃO DO PRISMA DA ESTRADA E
(i) O material não deverá conter quaisquer
DAS ESTRUTURAS
fragmentos de rocha com dimensão máxima acima de
3310 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO
500 mm, excepto no caso de aterros com rocha, em que
3311 INSPECÇÃO E TESTES DE ROTINA
poderá ser 750 mm.
3312 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

(ii) Onde possível, em virtude da qualidade do


material disponível, o CBR embebido mínimo à
3301 ÂMBITO
compactação especificada deverá ser de acordo com o
seguinte:
Esta Secção abrange todos os trabalhos relacionados
com a execução das zonas de escavação e de aterro,
Profundidade medida a
remoção dos materiais inadequados para uso e seu
partir da superfície
depósito em vazadouro, a construção e compactação dos
da estrada………………………..CBR embebido mínimo
aterros com material de escavação do prisma da estrada
ou material de empréstimo proveniente de câmaras de
0 m - 1.2 m ……………………..................3% a 90% da
empréstimo aprovadas, a compactação da fundação da
densidade
estrada e acabamento das escavações e aterros, até ao
AASHTO modificada
estágio em que os aterros estão prontos para a
1.2 m - 9 m……………………………..…..3% a 100% da
execução das camadas do pavimento.
densidade
AASHTO modificada

3302 MATERIAIS
Se a profundidade abaixo da superfície da estrada for
superior a 9 m, ou se o material não estiver de acordo

3300 - 1
com os requisitos referidos acima, o material deverá Para efeitos de medição e pagamento, a escavação de
satisfazer as exigências das Especificações do Projecto material das zonas de escavação ou de empréstimo para
ou as prescrições da Fiscalização. a execução dos aterros deverá ser classificada de acordo
com o seguinte:
A Fiscalização poderá permitir ou ordenar, por escrito, o
uso de material que não cumpra estes requisitos, desde (i) Escavação em material brando
que esteja seguro da estabilidade dos aterros a serem
construídos com esse material. A escavação em material brando é a escavação em que
o material poder ser removido ou carregado de forma
(iii) Requisitos de compactação, densidade seca eficiente, sem uso prévio de “ripper”, com qualquer dos
mínima in situ seguintes equipamentos:

Quando o material é “Bulldozer” com massa aproximada de 22 toneladas (que


compactado a uma certa inclui a massa do “ripper”, se instalado) e com motor
percentagem da densidade desenvolvendo aproximadamente 145 kW no volante do
AASHTOmodificada…………………………90% or 93% motor.
(de acordo com
o exigido). ou
Quando o material for
compactado segundo o “Moto-scraper” com massa aproximada de 28 toneladas
ensaio de compactação e um motor desenvolvendo cerca de 245 kW no volante
com cilindro…………………………………….….98 % da do motor, empurrada
densidade
durante
de o carregamento por um
referência bulldozer, como o especificado na Sub-cláusula 3303(a).
Aterro com material
rochoso…………………………………………densidade ou
não especificada
Pá carregadora de rastos com massa de aproximada de
A areia que para efeitos deste requisito é especificada 22 toneladas e um motor desenvolvendo 140 kW no
como não plástica, com não menos de (pelo menos) volante do motor.
95% de material passado no peneiro de 4,75 mm, mas
com um máximo de 20% de material passado no peneiro (ii) Escavação em material intermédio
de 0,075 mm, deverá ser compactada a 100% da
densidade AASHTO modificada. Se a percentagem A escavação em material intermédio deverá ser a
passada no peneiro de 0,075 mm for superior a 20%, a escavação (excluindo escavação em material brando) em
areia deverá ser compactada a 95% da densidade material que pode ser eficientemente ripado por um
AASHTO modificada. bulldozer com massa de aproximadamente 35 toneladas,
quando equipado com um “ripper” de um só dente, com
um motor desenvolvendo aproximadamente 220 kW no
3303 CLASSIFICAÇÃO DAS ESCAVAÇÕES EM volante do motor.
(ZONAS DA ESTRADA EM) CORTE E EM
CÂMARA DE EMPRÉSTIMO (iii) Escavação em material duro

(a) Classes de escavação A escavação em material duro deverá ser a escavação


(excluindo escavação em pedregulho) em material que

3300 - 2
não pode ser ripado de forma eficiente com um bulldozer
com características equivalentes às descritas na Sub- A escavação do resto do material deverá ser classificada
cláusula 3303(a). como escavação em material brando ou intermédio, de
acordo com a natureza do material.
Este tipo de escavação inclui geralmente escavação em
materiais tais como rochas não alteradas e que podem Todos os equipamentos especificados na Sub-cláusula
ser removidos apenas após o uso de explosivos. (i) e (ii) acima deverão estar em boas condições
mecânicas. As expressões “eficientemente ripado”,
(iv) Escavação em material rochoso (pedregulho) de “eficientemente removido” ou “eficientemente carregado”
Classe A tal como utilizado nesta Sub-cláusula deverá significar
ripado, removido ou carregado (conforme o caso) de
A escavação em material rochoso (pedregulho) de uma maneira que possa ser razoavelmente esperada do
Classe A será a escavação em material contendo mais equipamento em questão, tendo em consideração a
de 40% do volume em pedregulhos com dimensão entre produção alcançada.
0.03 m3 e 20 m3, numa matriz de material brando ou de
pedregulhos mais pequenos. (b) Método de classificação

A escavação em formações dolomíticas que não sejam O Empreiteiro é livre de escolher o método que desejar
de dolomite sólida deverá também ser classificada como usar para a escavação de qualquer classe de material,
escavação da Classe A se as formações contêm acima mas o método de escavação do material não determinará
de 40% de pedregulhos de dolomite dura com volume a classificação da escavação.
entre 0,03 m e 20 m
3 3,
numa matriz de material mais
brando ou pedregulhos mais pequenos de dolomite dura. Para efeitos de pagamento, a Fiscalização deverá decidir
a qual das classes acima referidas pertence determinada
A escavação de pedregulhos sólidos ou blocos de escavação. A classificação deverá, em primeira instância,
dolomite dura com mais de 20 m 3
cada deverá ser numa inspecção do material a ser escavado. A
classificada como escavação em material duro. A classificação da escavação deverá ser acordada antes do
escavação de rochas fissuradas ou fracturadas não início da escavação. Em caso de desacordo entre o
deverá ser classificada como escavação em material Empreiteiro e a Fiscalização, o Empreiteiro deverá, se
rochoso (pedregulho), mas sim como escavação em necessário, disponibilizar, à sua custa, os equipamentos
material duro ou intermédio, de acordo com a natureza especificados nas Sub-cláusulas 3303(a)(i) e (ii), de
do material. forma a determinar se o material pode ser razoavelmente
removido com os mesmos. A decisão da Fiscalização
(v) Escavação em material rochoso (pedregulho) de relativamente à classificação será definitiva e vinculativa,
Classe B sujeita às disposições das Condições Gerais do Contrato.

Se o material contiver 40% ou menos do volume em O Empreiteiro deverá informar imediatamente a


pedregulhos ou blocos de dolomite dura com dimensões Fiscalização se e quando a natureza do material a ser
entre 0,03 m3 a 20 m3, numa matriz de material brando escavado mudar de tal forma, que seja justificável
ou pedregulhos ou blocos de dolomite dura mais (justificada) uma nova classificação para a escavação
pequenos, esses pedregulhos ou blocos de dolomite dura posterior. A falha por parte do Empreiteiro em informar
com dimensões entre 0,03 m3 e 20 m3 deverão ser atempadamente a Fiscalização sobre essa mudança,
classificados como escavação em material rochoso habilitará a Fiscalização a classificar, à sua discrição, tal
(pedregulho) de Classe B.

3300 - 3
escavação como se tivesse sido executada em material descrito a seguir, em vez de ser expressa como
de natureza diferente. percentagem da densidade AASHTO modificada.

Para cada tipo de material encontrado, deverá ser


3304 CLASSIFICAÇÃO DA COMPACTAÇÃO construído um trecho experimental com o material
representativo daquele, cuja densidade de referência
Para efeito de medições e pagamento o método de deverá ser determinado (o próprio original está confuso).
processamento e compactação do material de aterro Os materiais deverão ser colocados e compactados como
deverá ser classificado tal como descrito a seguir. A descrito na Secção 3200, devendo essa compactação
Fiscalização deverá decidir com antecedência sobre a ser feita com um total de 12 passagens por cada 150
classificação da compactação a empregar e a mm de espessura de camada compactada, sobre todas
classificação do material para efeitos de escavação não as secções da camada a compactar, utilizando os vários
será de forma nenhuma tomada em consideração no que tipos de equipamento de compactação que assegurem a
diz respeito à classificação da compactação do material. mais eficiente combinação para o material em questão. O
Empreiteiro deverá utilizar a combinação de todos ou
quaisquer dos seguintes equipamentos: cilindro de grade
(a) Compactação a uma percentagem mí nima da densidade AASHTO
pesado, cilindro pés-de-carneiro, “tamping rollers”,
cilindro pneumático pesado, cilindro de rastos lisos e
Onde quer que um requisito de densidade relativamente cilindro vibrador ou qualquer outro tipo de equipamento
um aterro ou a uma camada de pavimento seja considerado adequado pela Fiscalização. O Empreiteiro
estabelecido nestas Especificações, nos Desenhos, nas deverá basear os seus preços unitários propostos na
Especificação do Projecto ou prescrito pela Fiscalização, inclusão de quatro passagens de cilindro vibrador por
em termos de uma percentagem da densidade AASHTO cada doze passagens de uma combinação de cilindros.
modificada, o Empreiteiro deverá ter a liberdade de
utilizar o tipo de equipamento de compactação que Uma vez concluída a compactação do trecho
entender para alcançar a densidade especificada em toda experimental, deverão ser feitos pelo menos 10 testes
a espessura especificada da camada, desde que ele para a medição da densidade seca nos 150 mm
cumpra em todos os aspectos os requisitos gerais destas superiores da camada ou, nos casos de areias não
Especificações, e que o equipamento utilizado seja plásticas, na camada entre 100 mm e 250 mm abaixo
adequado e adaptado para o fim em vista e não será de da superfície e a densidade de referência deverá ser a
modo nenhum prejudicial a qualquer parte dos Trabalhos média destas densidades secas.
já completados.
A densidade seca especificada até à qual o material
deverá ser compactado será de 98% da densidade de
(b) Compactação a uma percentagem mí nima da densidade dereferência,
referência devendo ser medida nos 150 mm superiores
da camada nos casos de solos e saibros (cascalhos) e
(i) Materiais entre 100 mm e 250 mm abaixo da superfície nos casos
de areias não plásticas.
Para os materiais compactados até a uma certa
percentagem da densidade de referência deverão aplicar- A Fiscalização terá a autoridade para decidir quando as
se os requisitos da Sub-cláusula 3304(a), excepto características de novos materiais variam suficientemente,
(salvo) que a densidade requerida deverá ser expressa para justificar a determinação de uma nova densidade de
como percentagem da densidade de referência tal como referência.

3300 - 4
A compactação até uma densidade de referência deverá deverá mover-se a uma velocidade não inferior a
ser utilizada apenas como alternativa à compactação até 12km/h.
uma percentagem da densidade AASHTO modificada nos
casos em que esta tenha sido especificada e que (4) Cilindro pés-de-carneiro
tenham sido encontradas dificuldades sérias para a
obtenção das densidades especificadas. O cilindro pés-de-carneiro deve consistir de um tambor
cilíndrico munido de pés de compactação especialmente
(ii) Equipamento concebidos, com uma massa não inferior a 13,5
toneladas, devendo mover-se a uma velocidade não
O equipamento deverá ser de qualquer dimensão ou tipo inferior a 12 km/h. Os pés deverão ser de secção
desde que considerado adequado pela Fiscalização, rectangular e deverão ter duas ou três faces de
excepto que os seguintes itens de equipamentos devem compactação consecutivas, devendo ser projectados de
cumprir os requisitos referidos a seguir: modo a não descompactar nenhum material durante o
processo de compactação.
(1) Cilindro pneumático (de pneus)
(5) Cilindro oscilatório
O cilindro pneumático é um cilindro de rodas com pneus
montadas num quadro rígido com plataforma de carga ou O cilindro oscilatório deverá ser capaz de exercer uma
“chassis” susceptível de receber um lastro que produza força estática e dinâmica combinada não inferior a 120
uma carga não inferior a 70 KN em cada roda, kN/m de largura por cada metro de espessura da
montadas de forma a que cada uma das rodas suporte a camada não compactada, a uma frequência não superior
mesma carga mesmo operando em superfícies a 50 Hz e deverá mover-se a uma velocidade não
irregulares. superior a 4 km/h.

A carga total em qualquer dos eixos não deverá exceder (c) Aterros rochosos
300 KN. Em condições de operação os pneus deverão
estar uniformemente cheios com pressão de 500 a 800 Quando instruído pela Fiscalização o aterro rochoso
KPa. O cilindro deverá estar lastrado de acordo com as deverá ser construído de acordo com o definido na Sub-
exigências da Fiscalização. cláusula 3209(c)

(2) Cilindro vibrador (d) Compactação com 12 passagens de cilindro

O cilindro vibrador deverá ser capaz de exercer uma Onde, devido à natureza do material, o grau de
força estática e dinâmica combinada não inferior a 120 compactação não pode ser controlado de forma
kN/m de largura, por cada metro de espessura de satisfatória através de ensaios de densidade in situ, a
camada não compactada, a uma frequência não superior Fiscalização pode instruir que o material seja colocado e
a 25 Hz, devendo deslocar-se a uma velocidade não compactado de acordo como descrito na Sub-cláusula
superior a 4km/h. 3304(b) com doze passagens ou coberturas (para cada
150 mm de espessura de camada compactada),
(3) Cilindro do tipo “grid” utilizando uma combinação de vários tipos de
equipamento de compactação. A Fiscalização poderá
A massa do cilindro do tipo “grid” (cilindro de grade) não também instruir para que o número necessário de
deverá ser inferior a 13,5 toneladas, incluindo o lastro, e passagens seja aumentado ou reduzido e que o
pagamento seja adaptado em conformidade.

3300 - 5
profundidade do material removido e em segundo lugar
As disposições da Sub-cláusula 3304(b) deverão com respeito à estabilidade do material e ao
aplicar-se mutatis mutandis a este método de equipamento de construção a ser utilizado. Para a
compactação com a condição de que não será exigida a remoção de qualquer material estável serão feitos
compactação a uma densidade determinada, mas que pagamentos apenas ao abrigo este item, se a instrução
deverá ser aplicado o número total de passagens para remoção tiver sido emitido após a conclusão das
solicitado e pago. escavações de acordo com as instruções originais, ou se
a espessura da camada a ser removida for inferior a
200 mm. Caso contrário, o pagamento será feito pelo
3305 TRATAMENTO DA FUNDAÇÃO DA item 33.04, tal como para o material normalmente
ESTRADA (DO LEITO DA ESTRADA) escavado e que é depositado em vazadouro.

(a) Remoção de material inadequado Para efeitos desta cláusula e do item de pagamento
33.07, deverá ser definido como material estável o
material que pode ser removido de eficientemente por
Todo o material da fundação da estrada (do leito da meio de equipamento de construção normal tal como
estrada) considerado pela Fiscalização como sendo de “bulldozers”, motoniveladoras ou “motoscrapers”,
uma qualidade que poderia ser prejudicial para o enquanto que material instável será o material que pode
desempenho da estrada construída, deverá ser removido ser removido eficientemente apenas com escavadoras,
às larguras e profundidades instruídas pela Fiscalização e carregadoras de arrasto [dragline scrapers], ou
depositado em vazadouro, como prescrito. Os espaços equipamento similar.
escavados deverão então ser reenchidos com material
importado aprovado e compactado até à densidade (b) Compactação com três passagens de cilindro
exigida.
Qualquer secção da fundação da estrada que, devido à
A Fiscalização poderá também instruir que seja removido inadequação da sua densidade in situ, deve ser
qualquer material que esteja demasiado húmido para compactada com três passagens de cilindro conforme
assegurar uma plataforma estável para a construção de definido nos Desenhos, especificado ou prescrito pela
aterros e que o mesmo seja substituído por material seco fiscalização, deverá ser preparada através de
apropriado. O Empreiteiro deverá ser pago por este reperfilamento, se necessário, e, depois, por
trabalho, desde que a Fiscalização considere que, apesar compactação com um cilindro pneumático pesado ou um
da drenagem temporária construída pelo Empreiteiro e da cilindro vibrador que cumpra as exigências especificadas
drenagem permanente que o Empreiteiro poderá ter na Sub-cláusula 3304(b), ou ainda com um cilindro de
construído conforme as instruções da Fiscalização, as impacto.
condições de humidade do material não poderão
provavelmente ser remediadas em tempo razoável e que O cilindro de impacto deverá ser um cilindro simples de
as mesmas não poderiam ter sido razoavelmente várias faces, com um máximo de cinco faces planas ou
previstas e evitadas com um planeamento apropriado quase planas e uma massa compreendida entre 8 e 10
antecipado de forma que a construção tivesse sido feita toneladas. O cilindro e o mecanismo de reboque deverão
durante o período seco. ser do tipo queda livre, e deverão ser concebidos de tal
forma que, quando o cilindro estiver apoiado sobre a
A remoção de material inadequado deverá ser paga ao aresta entre duas faces adjacentes, toda a energia
abrigo do Item 33.07. Para o pagamento, deverá em aplicada na elevação do cilindro estará disponível para
primeiro lugar ser feita distinção com respeito à aplicação no impacto quando ele cai novamente. O

3300 - 6
cilindro deverá ser rebocado a uma velocidade entre 8
km/h e 24 km/h. Caso se tenha que importar algum material adicional
para atingir a cota e a espessura da camada
Excepto quando autorizado de outra forma pela necessárias, e onde a espessura da camada do material
Fiscalização, a compactação deverá compreender não importado é inferior à espessura especificada da camada
menos do que três coberturas completas pelas rodas do após compactação, deverá proceder-se à escarificação
cilindro, especificado ou exigido, sobre toda a porção da da fundação da estrada, à colocação do material
área a ser compactada. Apesar de não haver a intenção importado necessário, à mistura destes materiais
de o Empreiteiro aplicar água à fundação ao abrigo desta combinados e compactação, em toda a espessura
classe de compactação, e de não se exercer um controle especificada da camada. O material importado deverá ser
rígido do teor de humidade durante a compactação, o medido e pago de acordo com o Item 33.01. Corte
Empreiteiro deverá, no entanto, assegurar à Fiscalização (escavação) e empréstimo para aterro, bem como o
que se farão todos os esforços possíveis para aproveitar material da fundação da estrada serão medidos e pagos
as condições favoráveis da humidade do solo e para de acordo com o Item 33.10, Preparação da fundação e
efectuar essa compactação, tanto quanto possível, compactação do material.
durante os períodos em que a fundação da estrada não
esteja excessivamente seca nem excessivamente húmida.
(d) Tratamento in situ da fundação da estrada
A Fiscalização terá toda a autoridade para decidir
quando é que as condições são favoráveis à Sempre que apresentado nos desenhos ou quando
compactação e onde é que essa compactação deverá determinado pela Fiscalização, a fundação da estrada
ser feita num determinado momento, estando autorizada deverá ser tratada in situ, desagregando formações
a instruir o Empreiteiro a regar a fundação da estrada à indesejáveis de materiais duros ou rochosos, para obter
sua custa onde, na opinião da Fiscalização, o um padrão uniforme de compactação ou melhorar a
Empreiteiro falhou no cumprimento destas exigências. drenagem.
Onde necessário a compactação com três passagens de
cilindro será seguida pelo processo descrito na alínea (c) O tratamento in situ consistirá no desmonte da fundação
a seguir. com a utilização de “ripper” ou explosivos até
profundidades que, nas secções com abaulamento
normal, deverão aumentar do eixo da fundação da
(c) Preparação e compactação da fundação da estrada para os bordos.
estrada
A não ser que de outra forma indicado nos Desenhos ou
Qualquer parte da fundação da estrada classificada como determinado pela Fiscalização, a profundidade de
satisfatória para utilização in situ, excepto que não ripagem no eixo da fundação da estrada não deverá ser
satisfaz os requisitos de densidade, deverá ser inferior a 300 mm e nos bordos não deverá ser inferior a
escarificada, regada e compactada a uma determinada 500 mm. De forma semelhante, a perfuração e o
percentagem da densidade AASHTO modificada. O tipo desmonte com explosivos não deverá ser inferior a 700
de compactação e a sua profundidade deverá ser de mm no eixo do fundação da estrada, devendo descair
acordo com as orientações da Fiscalização. Se para fora até a uma profundidade não inferior a 1000
necessário, o material da fundação da estrada poderá mm nos bordos da fundação da estrada. Nas secções
ser temporariamente cortado para formar um cordão, de com sobre-elevação, o tratamento deverá, se assim
forma a atingir-se a necessária profundidade de determinado pela Fiscalização ou apresentado nos
compactação. Desenhos, ter um declive transversal uniforme e uma

3300 - 7
profundidade mínima de 400 mm no caso de desmonte Esses órgãos de drenagem deverão ser construídos,
com “ripper” e de 850 mm no caso de desmonte com medidos e pagos de acordo com as disposições da
explosivos. Secção 2100.

Depois do desmonte com “ripper” ou com explosivos o


material deverá ser processado como se segue: (f) Especificação do método para solos colapsáveis

A Fiscalização poderá ordenar a execução de ensaios de


(i) Onde a Fiscalização instruir o Empreiteiro para campo para determinar o tipo de equipamento a utilizar
ripar o material in situ, as dimensões do material deverão para a compactação da fundação da estrada e o número
ser reduzidas por cilindragem ou por britagem, até que a de passagens de cilindro a aplicar nas áreas de
dimensão máxima de qualquer torrão ou pedaço não materiais colapsáveis.
exceda dois terços da espessura da camada depois da
compactação. A Fiscalização poderá instruir que a preparação da
fundação da estrada seja feita com a aplicação de um
número específico de passagens, utilizando um ou mais
(ii) O material deverá então ser compactado de dos tipos de cilindros detalhados na Sub-cláusula 3304
acordo com o descrito na Secção 3200 e na Sub- (b) ou 3305 (b).
cláusula 3304(b) por meio de doze passagens de uma
combinação aprovada de diferentes cilindros. Os ensaios de campo serão pagos como trabalhos por
administração directa de acordo com as Condições
Sempre que instruído pela Fiscalização, o Empreiteiro Gerais do Contrato. Cada metro quadrado de passagem
deverá proceder ao desmonte do material in situ com o de cilindro deverá ser pago através do Item 33.06 para
uso de explosivos, e todo o material deverá ser o tipo de cilindro utilizado nos ensaios.
processado e compactado conforme o descrito na Sub-
cláusula 3209 (c).
3306 ESCAVAÇÃO (CORTE) E EMPRÉSTIMO
Em ambos os casos, o material em excesso amontoado
após o tratamento in situ deverá ser removido e (a) Dimensões das escavações
depositado em vazadouro ou utilizado noutro sítio, tal
como definido pela Fiscalização. As dimensões das escavações deverão, de uma maneira
geral, respeitar os detalhes dos perfis transversais tipo, e
dos cruzamentos e nós rodoviários, tal como
(e) Drenagem da fundação da estrada apresentados nos Desenhos, e deverão ainda ser
definidas ou corrigidas durante o decorrer da construção
Qualquer secção da fundação da estrada impregnada de conforme instruções da Fiscalização. O Empreiteiro
água, susceptível de ser drenada, tal como material deverá antecipadamente obter da Fiscalização as
saturado sobrejacente a estratos menos permeáveis, instruções relativas ao declive dos taludes das
deverá ser primeiramente drenado com a instalação do escavações e a profundidade até à qual os cortes
sistema de drenagem superficial ou subterrânea deverão ser feitos, incluindo as dimensões de qualquer
permanente apresentado nos Desenhos ou de acordo tratamento in situ das zonas de escavação, que possa
com as instruções da Fiscalização, antes que qualquer ser necessário abaixo do nível do topo da fundação. Nas
outra construção possa ser começada nestas secções. escavações em rocha, a rocha deverá ser removida até

3300 - 8
ao nível que permita a construção da camada de sub- orientações, para a construção dos taludes dos aterros
base, a não ser que instruído de outro modo. ou para servir de protecção contra a erosão de aterros
ou de valas.
Toda a escavação feita abaixo do nível especificado
deverá ser reenchida com material adequado, A Fiscalização deverá ter o controlo total do uso dos
compactado de forma a satisfazer a Fiscalização e à materiais obtidos das escavações, mas o Empreiteiro
custa do próprio Empreiteiro. Contudo, em caso de deverá planificar as suas operações e particularmente as
escavações feitas em material duro ou material rochoso, suas operações de escavação e aterro, de tal maneira
onde é inevitável uma certa quantidade de excesso de que todo o material escavado seja utilizado da forma
fragmentação, é dada ao Empreiteiro a oportunidade de mais vantajosa para o Dono da Obra. Isto quererá dizer
propor o preço para um item, para cobrir os custos que nenhum material deverá desnecessariamente ser
relacionados com o excesso de fragmentação inevitável depositado em vazadouro, utilizado como material de
no fundo e com o reenchimento dessas secções. empréstimo ou transportado.

A Fiscalização poderá, quando considerar necessário, O Empreiteiro não deverá utilizar nem depositar em
instruir o Empreiteiro a alargar as escavações existentes, vazadouro qualquer material sem a aprovação da
já concluídas ou parcialmente concluídas, seja Fiscalização e sem convencer a Fiscalização que isso é
uniformemente ou alterando o declive dos taludes das necessário e que é o método mais económico de
escavações, ou por corte de banquetas, ou por qualquer execução das obras.
outra forma. As escavações de taludes com mais de 2,5
m de profundidade e com largura inferior a 4 m medidos
horizontalmente, deverão ser medidas e pagas tal como (c) Material de empréstimo
especificado na Cláusula 3312, Item 33.08. As
escavações alargadas de taludes que tenham menos de Nenhum material que não seja proveniente das
2,5m de profundidade, e aquelas cuja largura é superior escavações, aquedutos, fundações, valetas, drenos e
a 4 m medidos horizontalmente, deverão ser medidas e reperfilamento da fundação da estrada, deverá ser
pagas como escavação para aterro ou escavação para escavado da reserva da estrada, a não ser com a
depósito em vazadouro, conforme o caso. autorização da Fiscalização.

Quando não estiverem disponíveis quantidades


(b) Utilização do material de escavação suficientes de material de boa qualidade proveniente das
escavações, deverá ser escavado material adicional das
Todos os materiais apropriados e aprovados escavados áreas de empréstimo apresentadas nos Desenhos ou de
do prisma da estrada deverão, na medida em que for acordo com as instruções da Fiscalização. Em vez dos
praticável, ser utilizados para a construção dos aterros, empréstimos, as escavações poderão ser alargadas ou a
taludes dos aterros, bermas, camadas do pavimento, inclinação dos taludes reduzida, desde que a
diques de sanjas e para quaisquer outros fins, tal como Fiscalização determine a necessidade dessa acção antes
apresentado nos Desenhos ou definido pela Fiscalização. que o Empreiteiro inicie o trabalho em determinada
escavação. Se a Fiscalização exigir que escavações
Material rochoso grosso encontrado nas escavações existentes, concluídas, ou parcialmente concluídas sejam
deverá ser utilizado na construção das camadas alargadas, esse alargamento deverá ser medido e pago
inferiores dos aterros com altura suficiente para separadamente, como estabelecido na Sub-cláusula
acomodar camadas espessas, ou, onde assim exigido, 3306(a).
deverá ser conservado e utilizado de acordo com as

3300 - 9
O material adicional necessário para a execução do Quando ordenado pela Fiscalização, os materiais de
trabalho deverá, sempre que possível, ser obtido das aterro de melhor qualidade deverão ser utilizados nas
áreas de empréstimo aprovadas e em uso, com a mais camadas superiores dos aterros e nas camadas inferiores
curta distância de transporte. dos aterros altos.

A Fiscalização terá o direito de decidir que fontes de


fornecimento de material aprovado serão utilizadas pelo (e) Armazenamento temporário dos materiais
Empreiteiro em cada período determinado.
Nos casos em que o programa de movimentos de terras
Onde for possível obter material satisfatório a distâncias é tal que os materiais seleccionados não podem ser
de transporte menores e o Empreiteiro decidir utilizar directamente colocados na sua posição apropriada, a
material que requeira maiores distâncias de transporte, o Fiscalização poderá autorizar a sua remoção para
Empreiteiro será pago ao preço unitário para o transporte armazenamento temporário de acordo com o descrito na
menor. Cláusula 3203. Os locais seleccionados pela
Fiscalização para armazenamento temporário deverão ser
preparados, através de limpeza e passagem de
(d) Selecção niveladora.

A Fiscalização pode ordenar que certos materiais das O material seleccionado deverá ser armazenado em
câmaras de empréstimo ou de escavações sejam camadas sucessivas em toda a área de armazenamento
seleccionados para um uso específico. Quando esta com dimensões aproximadas das exigidas pela
selecção de materiais for ordenada, o método de Fiscalização e subsequentemente deverá ser recarregado
escavação e o programa de trabalhos deverão ser e colocado na obra.
organizados de forma a, dentro do possível, se evitar o
duplo manuseamento, e se respeitar as exigências da
Fiscalização. Se materiais seleccionados designados pela (f) Depósito em vazadouro de materiais
Fiscalização forem contaminados, utilizados de forma sobrantes
incorrecta ou deixarem de estar disponíveis devido a uma
planificação imprudente da exploração da câmara de Todos os materiais sobrantes provenientes das
empréstimo ou das operações de escavação, o escavações, incluindo os desperdícios e materiais com
Empreiteiro será obrigado a substituir o material em falta dimensões acima do especificado, retirados da estrada
por material de qualidade no mínimo igual, escavado e com niveladora, deverão ser depositados em vazadouro
transportado de câmaras de empréstimo à sua própria de acordo com as instruções da Fiscalização. Contudo,
custa. nenhum material deverá ser depositado em vazadouro
sem instruções escritas da Fiscalização. O material
Em geral o material escavado deverá ser colocado depositado em vazadouro não deverá necessitar de
directamente na sua posição final nos aterros. compactação, mas deverá, se necessário, ser espalhado
e regularizado, dando-se-lhe uma superfície lisa, tal
Quando a estabilidade de um aterro puder ser como a que se pode obter normalmente com a operação
materialmente melhorada através da colocação controlada cuidada de um “bulldozer”.
de solo e material rochoso em camadas sucessivas,
deverá organizar-se o fornecimento simultâneo dos dois
tipos de materiais. (g) Considerações gerais

3300 - 10
O Empreiteiro deverá tomar os cuidados apropriados compactação e qualquer outra questão que possa afectar
durante a execução de escavações, seja com a utilização a construção do aterro ou a sequência das operações.
do “ripper”, com uso de explosivos ou utilizando outros
meios, para não desagregar qualquer material situado Onde, por uma das razões seguintes, a dimensão das
fora da linha de corte especificada, que poria em perigo partículas do material é superior ao especificado ou o
a estabilidade dos taludes ou que provocaria material é inadequado para uso por outro motivo:
subsequentemente erosão indevida ou deslizamento da
parede do talude. Isto implicaria normalmente a (i) porque não foi desagregado de forma apropriada,
modificação dos métodos de escavação quando o durante o processo de escavação, até à dimensão
trabalho é feito na proximidade da superfície de corte máxima como descrito na Cláusula 3204;
final.
(ii) porque não foi seleccionado de forma apropriada ou
Também se deverá tomar cuidado para não escavar em foi contaminado, tal como descrito na Sub-clásula 3202;
excesso quaisquer taludes, devendo proceder-se
permanentemente a controlos apropriados através de (iii) porque foi escavado de forma prejudicial para o uso
inspecções regulares e utilizando estacas em intervalos pretendido, tal como descrito na Sub-cláusula 3104(d);
reduzidos. Nos casos em que, apesar disso, as paredes
dos taludes são escavadas em excesso, o reenchimento tal material deverá ser removido da estrada e depositado
e a compactação com material importado não será em vazadouro, não se devendo fazer qualquer
normalmente considerado como solução adequada, pagamento pela sua remoção nem pelo seu depósito.
podendo a Fiscalização exigir a implementação, à custa
do Empreiteiro, das medidas correctivas que considere Onde ocorra um excesso localizado de material escavado
necessárias, as quais, nos casos graves, poderão incluir ou material que, devido às razões acima mencionadas, é
o corte da totalidade da parede ou secções grandes da inadequado ou de dimensões acima do especificado, far-
parede para obter um talude uniforme. se-á, apesar disso, o pagamento pelo material removido
assim como pelo depósito em vazadouro do material
escavado, na quantidade em que esse material ou um
3307 ATERROS volume igual de outro material teria, de qualquer modo,
que ser depositado em vazadouro.
(a) Disposições gerais
Todo o material utilizado para a construção de aterros
As dimensões dos aterros deverão estar de acordo com deverá, durante a escavação, colocação e compactação,
os perfis transversais tipo, os detalhes dos nós ser desagregado, colocado e compactado como o
rodoviários ou intersecções apresentados nos Desenhos, descrito na Secção 3200. A densidade do aterro deverá
tal como definido ou modificado posteriormente pela cumprir os requisitos da Sub-cláusula 3302(b), a menos
Fiscalização durante o decurso da obra. que autorizado de outra forma pela Fiscalização, tal
como no caso da camada inferior de um aterro em
Antes do início da obra, o Empreiteiro deverá obter terreno pantanoso ou em aterro com material rochoso.
instruções relacionadas com o declive do talude exigido
para cada aterro, qualquer preparação da fundação da A espessura da camada utilizada para a construção dos
estrada ou drenagem subterrânea necessárias, detalhes aterros dependerá do tipo e dimensão máxima do
do movimento de terras nos nós e intersecções, a material utilizado. A Fiscalização deverá em primeiro
selecção de materiais, o método e classificação da lugar determinar as espessuras da camada de acordo
com as disposições das Cláusulas 3207, 3208 e 3209,

3300 - 11
devendo também determinar o tipo de compactação a ser uma densidade controlada. Deve ser utilizado
usado. equipamento leve de transporte e, onde necessário, com
descarga traseira para a colocação do material. A
Sempre que for praticável, o aterro deverá ser construído camada deverá ser compactada com equipamento de
em camadas sucessivas paralelas à superfície final da compactação leve, que proporcionará a compactação
estrada, devendo a construção de camadas em cunha mais eficiente, sem que a fundação da estrada seja
ser restringida às camadas inferiores dos aterros, onde sujeita a excesso de tensão. As camadas pioneiras não
isso poderá ser inevitável, devido ao declive transversal, necessitarão de compactação a uma densidade
à redução da espessura dos aterros, ou à sobre- controlada. A distinção entre a construção de uma
elevação da superfície final da estrada. camada pioneira e um aterro em material rochoso,
conforme descrito na Cláusula 3209, será determinada
pelo objectivo da sua construção.
(b) Colocação de pedras
O volume compactado do material usado poderá ser
Material rochoso contendo elementos) com dimensão determinado como sendo 70% do volume do material
superior a 300 mm não deverá ser utilizado a uma solto nos camiões, como alternativa ao levantamento das
profundidade inferior a 150 mm abaixo do topo do aterro, secções transversais antes e depois da construção.
salvo se autorizado de outra forma pela Fiscalização.

O Empreiteiro deverá, através de uma planificação (d) Construção de Banquetas


criteriosa das espessura das camadas e da selecção dos
materiais de menor dimensão para aplicação nas Onde o declive transversal natural da fundação da
camadas de aterro mais finas, evitar o desperdício estrada exceder 1:6 os aterros deverão ser ligados à
desnecessário de materiais rochosos de maior dimensão, fundação da estrada utilizando banquetas escavadas na
devendo assegurar, tanto quanto praticável, a sua fundação da estrada
utilização nos aterros.
A altura das banquetas deverá ser determinada pela
Fiscalização. As banquetas em material rijo poderão
(c) Construção em terreno instável (Camada normalmente ser menores que as banquetas em material
pioneira do aterro) mole. Quando as banquetas são executadas em rocha,
os pés dos aterros devem preferencialmente ser também
Nos casos em que o aterro tenha que ser construído construídos com material rochoso, e as banquetas
sobre terreno saturado ou terreno argiloso mole, exibindo deverão ser pelo menos tão altas como os blocos
movimento excessivo com o uso de equipamento normal maiores no aterro. A superfície da primeira banqueta
de compactação e camiões de transporte, e em que deverá ser serreada por forma a resistir de forma
essas condições impeçam a compactação eficaz das eficiente às forças horizontais. As banquetas em material
camadas inferiores do aterro, a Fiscalização poderá rochoso deverão também ser escavadas com declive
decidir que seja construída uma camada pioneira sobre o ligeiro para dentro, para obter uma melhor ligação.
terreno instável. Esta camada deverá ser construída com
carradas sucessivas de material grosso adequado, As banquetas poderão ser construídas de uma das
descarregadas e espalhadas numa camada uniforme com seguintes duas formas:
espessura apenas suficiente para assegurar uma
plataforma estável para a construção das camadas de (i) Método A
aterro posteriores, as quais devem ser compactados a

3300 - 12
Este método exige que o corte da primeira banqueta na A construção de aterros altos poderá necessitar de
fundação da estrada existente tenha largura adequada técnicas especiais para prevenir o desenvolvimento de
para acomodar a largura normal de equipamento de pressão intersticial excessiva e assegurar a estabilidade
construção autopropulsionado As larguras das banquetas de tais aterros durante e depois da construção. Estas
sucessivas deverão ser determinadas pela largura dos poderão incluir, entre outras, a selecção de materiais de
aterros na altura relevante. melhor qualidade para utilização nas camadas inferiores
do aterro, a construção de camadas filtrantes de areia e
A largura das banquetas deverá decrescer gradualmente o controlo rigoroso do teor de humidade durante a
até ao ponto em que os aterros são, de qualquer modo, compactação. Onde estas medidas sejam necessárias, os
suficientemente largos para acomodar a largura normal aterros deverão ser designados como aterros altos, e
de equipamento de construção. Autopropulsionado deverão ser construídos de acordo com as
Especificações do Projecto.

(ii) Método B
(f) Camadas filtrantes de areia
Este método não exige que a banqueta no pé do talude
seja cortada de forma adequada para acomodar Na base dos aterros e, às vezes em níveis
equipamento de construção normal, mas a largura dos intermediários, poderá ser necessária a construção de
aterros deverá ser tão ampla quanto necessário, por camadas filtrantes de areia para facilitar a drenagem do
forma a acomodar os equipamentos até à altura onde os aterro. As camadas filtrantes de areia deverão ser
aterros são, de qualquer forma, suficientemente largos. construídas de acordo com os detalhes dos Desenhos e
Neste caso a Fiscalização deverá determinar a largura da deverão normalmente consistir numa camada de areia
banqueta mais próxima da base a cortar no aterro. seleccionada com uma granulometria apropriada para
providenciar uma drenagem eficiente e prevenir a
A posição da primeira banqueta na base do pé do talude infiltração do material do aterro ou da fundação da
deverá ser correctamente medida e claramente estrada na camada filtrante de areia. A superfície onde
implantada. Todo o material adequado obtido das será construída a camada filtrante de areia deverá ser
escavações para a construção das banquetas deverá, lisa e regular, devendo a areia ser espalhada
tanto quanto possível, ser reutilizado para a construção uniformemente até à espessura necessária e ser
dos aterros. levemente compactada com cilindros apropriados. A
superfície final da camada filtrante de areia deverá ter
A medição e o pagamento para a construção das um acabamento ajustado ao alinhamento e à cota.
banquetas deverão ser tratados como “escavação para A Fiscalização poderá exigir que a camada
aterro” ou “escavação e depósito em vazadouro” imediatamente abaixo e a camada imediatamente acima
conforme o caso, a não ser que estabelecido de outra da camada filtrante de areia sejam construídas com solo
forma nas Especificações do Projecto. No caso do seleccionado ou cascalho. As camadas filtrantes de areia
Método B de construção, a Fiscalização poderá exigir serão medidas e pagas separadamente.
que o excesso de largura no pé do talude seja removido
mais tarde, caso em que a remoção deverá ser
classificada como escavação em material mole. (g) Construção de aterros junto a estruturas

Em todos os aterros adjacentes a estruturas em


(e) Construção de aterros altos construção tais como pontes e aquedutos grandes, onde
a construção do aterro e o reenchimento junto à

3300 - 13
estrutura não pode ser feito simultaneamente, os
mesmos deverão ser construídos de tal forma que o Se a colocação com equipamento mecânico de
declive longitudinal da superfície do aterro forme, em construção não atingir o resultado exigido, o equipamento
todos as fases, um plano contínuo inclinado para a base deverá ser complementado com trabalho manual por
da estrutura, com um gradiente que não exceda 10%. forma a seleccionar, colocar e fixar pedras de travamento
Quando a construção da estrutura estiver completa, a entre os blocos grandes até que se consiga a colocação
parte remanescente do aterro deverá ser completada de correcta e os blocos grandes fiquem firmemente
forma semelhante e simultaneamente com o travados.
reenchimento junto à estrutura, devendo o reenchimento
junto à estrutura ser mantido sempre à mesma cota que
o aterro adjacente. Não se fará nenhum pagamento (i) Alargamento dos aterros
adicional pela construção dos aterros desta forma fora
das áreas restritas, conforme o definido na Cláusula Onde os aterros existentes tenham que ser alargados ou
6108. onde aterros já construídos tenham que ser alargados ou
rebaixados, o alargamento ou rebaixamento deverá ser
feito através da construção de banquetas tal como
(h) Construção de protecção com rocha nos pés dos taludes de aterrosna Sub-cláusula 3307(d) para formar uma
descrito
ligação firme entre a construção existente e a nova.
Onde necessário, os pés do taludes dos aterros deverão
ser protegidos contra a erosão com uma protecção Onde o material do aterro existente está solto junto aos
rochosa especial, a ser colocada de acordo com os taludes e apresenta compactação inadequada, as
Desenhos e como adicionalmente explicado pela banquetas deverão, se necessário, ser cortadas mais do
Fiscalização, através da construção da parte exterior dos que o necessário para acomodar o equipamento de
taludes do aterro com um misto de blocos de pedra construção, até que se atinja material devidamente
e/ou rocha demolida com explosivos, como descrito a compactado. À medida que o trabalho avança, o
seguir. Empreiteiro deverá manter contacto permanente com a
Fiscalização, com vista a receber instruções contínuas
A protecção rochosa deverá ser construída sobre até que ponto os aterros existentes deverão ser
simultaneamente com o resto do aterro e deverá consistir cortados e os materiais assim escavados reutilizados nos
em material rochoso durável, seleccionado, com aterros.
dimensões variando entre 150 mm e 750 mm. Se
necessário, dever-se-á colocar uma tela filtrante de fibra A não ser que determinado de outra forma nas
sintética na interface entre o aterro normal e a protecção Especificações do Projecto, não se fará nenhum
rochosa. Dever-se-á tomar cuidado para não danificar pagamento adicional pelo alargamento dos aterros. Os
nem rasgar o referido material. pagamentos serão feitos ao abrigo dos itens normais de
pagamento para aterros.
A protecção rochosa deverá ser construída e compactada
como descrito na Cláusula 3209 para aterro em material
rochoso, mas deverão ser tomadas em consideração as 3308 ACABAMENTO DOS TALUDES
seguintes exigências adicionais: A parte exterior da
protecção rochosa deverá consistir de blocos grandes de (a) Taludes de escavação
rocha adequadamente assentes com auxílio de
fragmentos de menor tamanho, de modo a formar uma Os taludes de escavação deverão ser regularizados
superfície de “rip-rap”bem travada e estável. garantindo um acabamento adequado e um padrão de

3300 - 14
qualidade geralmente possível de atingir no material em (c) Taludes dos separadores e das áreas dos
causa, com o cuidado e a execução apropriados. Todos nós rodoviários
os materiais rochosos soltos e ninhos de materiais soltos
deverão ser removidos, especialmente nas escavações O acabamento dos taludes de separadores deverá ser
em rocha sólida, devendo os taludes ficar livres deste feito com as mesmas tolerâncias de cota que as
tipo de materiais. A superfície final das paredes não especificadas na Sub-cláusula 3310(a) para as camadas
deverá ficar absolutamente lisa, mas deverá ter um superiores do aterro. Esta tolerância aplica-se tanto à
acabamento ligeiramente rugoso, que será adequado camada superior do aterro como à superfície final do solo
para a plantação subsequente de relva ou para o vegetal.
crescimento de vegetação natural.
A área entre as rampas dos nós deverá ser acabada
(b) Taludes de Aterro com a mesma tolerância que a especificada para os
taludes dos separadores. Para os taludes dos aterros
Os taludes de aterro deverão ser regularizados com um com declive superior a 1:4 deverão aplicar-se as
acabamento adequado, e a remoção de todos os blocos disposições das Sub-cláusulas 3308(b) e (d).
de pedra soltos e de material não compactado. O grau
de acabamento exigido dependerá da natureza do
material utilizado para o talude de aterro, mas deverá ser (d) Disposições gerais
tão liso tanto quanto possível, considerando o material
utilizado e uma boa execução. Excepto em rocha sólida, o topo e o pé de todos os
taludes, incluindo os taludes das valas de drenagem,
Não será permitido que pedregulhos existentes no meio deverão ser arredondados de acordo com as indicações
de materiais de dimensões menores se projectem acima nos Desenhos ou as instruções da Fiscalização.
da superfície. Todo o excesso de material deverá ser
removido imediatamente. Os taludes nas ligações entre escavações e aterros
deverão ser ajustados e moldados para que se encaixem
Nos casos de aterro em material rochoso, o material um no outro ou no solo natural sem quebra visível. Se
mole deverá ser descarregado sobre os taludes dos assim determinado pela Fiscalização, o ajustamento dos
aterros e introduzido nos interstícios entre os blocos de taludes deverá ser feito de forma a evitar danos a
rocha (pedregulhos) à superfície do talude. Qualquer árvores existentes e assegurar a harmonização com as
material mole, descarregado sobre os taludes do aterro características da paisagem. A transição para esses
em material rochoso por ordem da Fiscalização, e sem taludes ajustados deverá ser gradual.
reperfilamento ou regularização posteriores, será
classificado como “escavação e depósito em vazadouro”, Os taludes de escavação e de aterro deverão ser
mas se tiverem sido ordenados o reperfilamento e o acabados com uma aparência uniforme sem qualquer
acabamento da superfície, o material deverá ser quebra visível, que possa ser prontamente percebida a
classificado como “escavação para aterro”, devendo todo partir da estrada. O grau de acabamento exigido para
esse material ser medido para pagamento adicional para todos os taludes de aterro e de escavação com declive
aterro, o qual é medido de acordo com as dimensões inferior a 1:4 deverão ser os normalmente atingíveis com
exactas do prisma da estrada. O volume desse material motoniveladora ou utilizando pás manuais.
será considerado como sendo igual a 70% do material
solto medido nos camiões. Os taludes das escavações designados para
arrelvamento deverão, depois do acabamento, ser
preparados para o plantio de relva e/ou para colocação

3300 - 15
de solo vegetal para plantio de relva, de acordo com o Precauções apropriadas e medidas temporárias deverão
especificado na Secção 5700. ser tomadas em todos os casos, para assegurar que o
método ou procedimentos utilizados para a construção
Todo o trabalho de regularização dos taludes de dos aterros não vão provocar cargas sobre as estruturas,
escavação deverá ser completado antes que se inicie especialmente sobre as estruturas inacabadas, que
qualquer trabalho na sub-base, no interior dessas possam causar danos ou tensões excessivas nas
escavações. mesmas.

3309 PROTECÇÃO DO PRISMA DA ESTRADA 3310 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO /


E DAS ESTRUTURAS EXECUÇÃO

Durante a construção, deve-se manter o prisma da As obras descritas nesta Secção deverão ser executadas
estrada permanentemente bem drenado e protegido tal respeitando as tolerâncias a seguir indicadas:
como especificado na Cláusula 1217. Todos os cordões
deverão ser cortados e removidos depois da construção
para prevenir o escoamento concentrado de água sobre (a) Cota
as camadas de aterro já completadas, mas, onde
necessário, deverão ser construídos “lancis de bordadura As tolerâncias de cota referidas na Cláusula 7205
em aterro” baixos, para evitar a inconveniente erosão dos deverão ser as seguintes para os aterros, mas deverão
taludes do aterro. Todos os dispositivos de drenagem aplicar-se apenas para a camada superior do aterro:
permanentes deverão ser construídos tão cedo quanto
possível, juntamente com dispositivos de drenagem
adicionais temporários, em número suficiente segundo as H90…………………………………………………± 25 mm
necessidades, para proteger o prisma rodoviário, devendo Hmax……………………………………………....± 33 mm
ser mantidos em boas condições de funcionamento.
Rodeiras e buracos que se formem sobre a fundação
depois da sua conclusão deverão ser reparados, e as (b) Largura
secções danificadas da fundação deverão ser
regularizadas e recompactadas à custa do Empreiteiro. (i) Aterro com material normal

Todos os taludes de escavação e de aterro deverão ser A medida horizontal, tirada do eixo da estrada aos
mantidos pelo Empreiteiro até que a estrada tenha sido bordos do aterro, não deverá ser em parte alguma
certificada como tendo sido completamente acabada. inferior em mais do que 125 mm ou superior em mais do
Toda a erosão e danos provocados por cheias nos que 250 mm às dimensões especificadas quando
taludes deverão ser prontamente reparados tal como medidas a qualquer cota.
especificado nas Cláusulas 1217 e 1218.
(ii) Aterro em material rochoso
Valetas laterais descarregando água das escavações e
todos os outros dispositivos de drenagem deverão ser A medida horizontal, tirada do eixo da estrada aos
construídos de forma a evitar danos aos aterros bordos do aterro, não deverá em parte alguma ser
provocados pela erosão. inferior em mais de 250 mm ou superior em mais de
500 mm às dimensões especificadas quando medidas a
qualquer cota.

3300 - 16
perfis transversais deverão ser levantados antes de se
fazer qualquer trabalho de escavação ou aterro. Onde o
(iii) Taludes de escavação Empreiteiro prosseguir o trabalho antes da aprovação
final dos perfis transversais e antes do acordo entre o
Não se dão tolerâncias específicas, mas os taludes de Empreiteiro e a Fiscalização sobre os perfis transversais,
escavação deverão ser acabados a um nível geralmente a decisão da Fiscalização em relação aos perfis
possível de atingir com o cuidado e a execução transversais a serem utilizados será final e obrigatória
apropriados, tendo em conta a natureza do material para o Empreiteiro.
escavado. Deverá também ter-se o cuidado para não
sobre-escavar quaisquer taludes, o que poderia causar Se houver razões válidas para acreditar que a fundação
secções com um declive mais acentuado que o da estrada está a assentar à medida que os aterros
especificado. Todo o material solto será removido. estão a ser construídos, e depois dos trabalhos da
fundação da estrada terem sido completados e os perfis
transversais acordados, o Empreiteiro poderá solicitar o
3311 INSPECÇÃO E TESTES DE ROTINA ajustamento das quantidades em função daquele facto.
Esse pedido deverá ser apresentado sem demora,
A Fiscalização efectuará inspecções e testes de rotina devendo o Empreiteiro submeter os justificativos de
para determinar se a qualidade dos materiais e da suporte necessários à Fiscalização. Se a Fiscalização
execução respeitam as exigências desta Secção. Os concordar que está a ocorrer um assentamento
aterros respeitam as exigências da Cláusula 3302 nos significativo, deverá decidir em conjunto com o
casos em que os resultados de pelo menos 75% dos Empreiteiro como determinar a extensão do
testes de densidade in situ em qualquer lote são iguais assentamento. Onde não puder ser alcançado um
ou excedem os valores especificados e nenhuma das acordo, a decisão da Fiscalização será final. Só deverão
densidades é inferior em mais do que 5 pontos ser feitos quaisquer ajustamentos desta natureza onde o
percentuais ao valor especificado. assentamento médio exceder 50 mm.

3312 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Item Unidade

Nota: Cálculo das quantidades 33.01 Escavação e


empréstimo para aterro,
Depois de completados todos os trabalhos de incluindo transporte até 0,5 km:
desmatação e limpeza e da preparação da fundação da
estrada, e onde a classificação da escavação muda, o (a) Material granular em
Empreiteiro deverá, à sua custa, proceder ao camada compactada com
levantamento de perfis transversais em intervalos de 20 espessura de 200 mm ou menos:
m de forma a determinar as quantidades, devendo
submeter os resultados obtidos à Fiscalização para (i) Compactado a 90% da
aprovação. A Fiscalização deverá proceder a medições densidade AASHTO
de controlo, de forma a determinar a precisão e a modificada……………………..metro cúbico (m3)
adequação dos perfis transversais, podendo instruir o
Empreiteiro a corrigir qualquer trabalho defeituoso e a (ii) Compactado a 93% da
proceder a medições e levantamentos de perfis densidade AASHTO
transversais adicionais que considere necessários. Esses modificada……………………..metro cúbico (m3)

3300 - 17
Fiscalização, mas antes da construção do aterro, e o
(iii) Compactação com perfil transversal final especificado ou autorizado,
doze passagens de sobreposto àqueles a intervalos de 20 m ao longo do
cilindro…………………………metro cúbico (m3) eixo da estrada. Todas as medições deverão ser claras e
a parte do aterro colocado a mais do perfil transversal
(b) Material granular em autorizado apresentado nos Desenhos ou definido pela
camada compactada Fiscalização, não será paga, independentemente das
com espessura de 200 mm tolerâncias de execução permitidas pelo contrato. Onde a
a 500 mm: fundação da estrada assentou sob o peso do aterro, as
quantidades deverão ser ajustadas para compensar pelo
(i) Compactado a 90% assentamento, como definido na nota no início desta
da densidade AASHTO Cláusula. A medição do aterro deverá distinguir entre os
modificada……………………..metro cúbico (m3) métodos alternativos de processamento e compactação.

(ii) Compactado a 93% O material escavado na construção de canais abertos,


da densidade AASHTO drenos subterrâneos, aquedutos, fundações de pontes e
modificada…………………….metro cúbico (m3) outras estruturas deverão, se adequado e assim for
instruído pela Fiscalização, ser utilizados para a
(iii) Compactação com construção dos aterros. O pagamento será feito de
doze passagens de acordo com o Item 33.01 independentemente de
cilindro…………………………metro cúbico (m3) qualquer pagamento feito anteriormente para a
escavação desse material. Todo esse material deverá ser
(c) Aterro com material classificado como escavação em terreno mole.
rochoso (tal como
especificado na Os preços unitários propostos deverão incluir a
Sub-cláusula 3209(c))………..metro cúbico (m3) compensação total pela aquisição, fornecimento e
colocação do material, incluindo escavação como se
(d) Protecção com blocos fosse em material mole, pelo transporte do material a
de rocha (pedregulhos) uma distância de 0,5 km; pela preparação,
no pé dos aterros……………..metro cúbico (m3) processamento, regularização, rega, mistura e
compactação dos materiais para obter as densidades
(e) Camada pioneira……………..metro cúbico (m3) requeridas ou da maneira aqui especificada, e pela
remoção para fora da fundação da estrada e depósito
(f) Camada filtrante em vazadouro, após o processamento, de até 5% de
De areia………………………. metro cúbico (m3) material de dimensão excessiva, incluindo o transporte a
uma distância de 1 km.
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
material medido no aterro compactado. A quantidade O pagamento deverá distinguir entre os vários métodos
medida deverá ser calculada utilizando o método da de processamento e compactação especificados tal como
média das áreas compreendidas entre os perfis definido nos itens acima.
transversais nivelados e preparados a partir da linha do
terreno, depois da desmatação, limpeza, remoção do
solo vegetal e da conclusão de qualquer tratamento Item
preparatório da fundação da estrada ordenado pelo Unidade

3300 - 18
(c) Escavação em material
33.02 Aterros em areia (tal como rochoso da
descrito na Cláusula 3302, Classe A……………………….metro cúbico (m3)
incluindo transporte a 0,5 km):
(d) Escavação em material
(a) Areia não plástica rochoso da
com 20% de materiais Classe B………………………metro cúbico (m3)
passados no peneiro de
0,075 mm, compactada a A unidade de medição será o metro cúbico de material
100% da densidade removido de acordo com as especificações.
AASHTO modificada…………metro cúbico (m3)
A medição para os itens (a), (b) e (c) deverá ser feita
(b) Areia não plástica com na posição original na escavação ou na câmara de
mais de 20% de materiais empréstimo e a quantidade deverá ser calculada pelo
passados no peneiro de 0.075 mm, método da média das áreas nos extremos dos perfis
compactada a 95% da densidade transversais levantados a intervalos não superiores a 20
AASHTO modificada…………metro cúbico (m3) m ao longo do eixo da estrada no caso das escavações,
e intervalos não superiores a 10 m e paralelos um ao
A unidade de medição será o metro cúbico de areia outro no caso das câmaras de empréstimo, antes e
medida nos aterros tal como determinado no item 33.01, depois da remoção do material. A medição da escavação
mas com a diferença que não é feita distinção entre as em material rochoso Classe B deverá ser feita através da
diferentes espessuras da camada em que o material é medição do volume de cada bloco (pedregulho) após a
colocado e compactado. remoção, ou, onde este processo for considerado
impraticável, assumindo que o volume in situ da
Os preços unitários propostos deverão incluir a escavação de material rochoso é equivalente a 50% do
compensação total pela aquisição, colocação e volume solto nos veículos de transporte.
compactação dos aterros em areia, assim como o
transporte a 0,5 km. Excepto nos casos previstos no Item 33.05, nenhum
material escavado em quantidades acima das
quantidades do perfil transversal autorizado será pago,
Item apesar de quaisquer tolerâncias de execução permitidas.
Unidade
Os preços unitários propostos deverão ser pagos como
33.03 Extra para além do extra sobre os preços unitários que se aplicam à
Item 33.01 para a escavação em material mole no Item 33.01, e deverá
escavação e desagregação incluir a compensação total pelos custos adicionais pela
do material: escavação e desagregação das diferentes classes de
material, incluindo o custo de todo o esforço,
(a) Escavação intermédia……..…metro cúbico (m3) equipamento, ferramentas, materiais, mão-de-obra e
supervisão adicionais.

(b) Escavação em material O pagamento extra deverá distinguir entre escavação em


duro…………………………….metro cúbico (m3) material intermédio, duro, rochoso da Classe A e de
Classe B.

3300 - 19
nos veículos de transporte, considerando o volume do
Item Unidade material in situ nos casos dos solos e material granular
como sendo equivalente a 70% do material solto no
33.04 Escavação e transporte veículo de transporte e, nos casos de materiais rochosos,
a vazadouro, incluindo como sendo igual a 50% do volume solto nos veículos
transporte até 0,5 km. de transporte.
Material obtido de:
Excepto nos casos previstos no Item 33.05, não se
(a) Escavação em material pagará nenhuma escavação em excesso do perfil
mole……………………………metro cúbico (m3) transversal autorizado, apesar de tolerâncias de
execução permitidas.
(b) Escavação intermédia………..metro cúbico (m3)
Os preços unitários propostos para escavação e depósito
(c) Escavação em material em vazadouro deverão incluir a compensação total pela
duro……………………………metro cúbico (m3) escavação do prisma e da fundação da estrada nas
diferentes classes de escavação, pelo carregamento,
(d) Escavação em material transporte do material a uma distância de 0,5 km,
rochoso da Classe A…………metro cúbico (m3) descarga e espalhamento do material de acordo com o
especificado, incluindo regularização e nivelamento de
(e) Escavação em material quaisquer montes de material para depositar.
rochoso da Classe …………..metro cúbico (m3)
Este item de pagamento aplicar-se-á também para a
A unidade de medição será o metro cúbico de material remoção de material inadequado da fundação da estrada,
medido na sua posição original na zona de escavação e desde que seja um material estável e que a instrução
calculado pelo método da média das áreas para a sua remoção tenha sido dada antes de a
compreendidas entre os perfis transversais levantados ao escavação ter atingido o nível do material da fundação
longo da linha do terreno depois da desmatação e da estrada a ser removido, tal como descrito na Sub-
limpeza e da remoção, do solo vegetal, caso exista, mas cláusula 3305(a).
antes da escavação, e o perfil transversal final
especificado ou autorizado, sobreposto àqueles a
intervalos não superiores a 20 m ao longo do eixo da Item
estrada. Unidade

A medição de escavação em material rochoso de Classe 33.05 Excesso de desagregação


B deverá ser feita através da medição de cada bloco em escavações em
(pedregulho) depois da sua remoção, ou, onde este material duro e
processo for considerado impraticável, assumindo que o em material rochoso
volume in situ da escavação de material rochoso é de Classe A….…………. metro quadrado (m2)
equivalente a 50% do volume solto nos veículos de
transporte. A unidade de medição será o metro quadrado da
fundação da estrada exposta nas escavações concluídas
Nos casos em que a medição pelos perfis transversais em material duro ou em material rochoso de Classe A.
for considerada impraticável pela Fiscalização, a
escavação e depósito em vazadouro poderá ser medida

3300 - 20
O preço unitário proposto para o excesso de
desagregação em escavações em material duro e em A unidade de medição para o aumento ou redução do
material rochoso de Classe A deverá incluir a número de passagens de cilindro para a compactação da
compensação total para o inevitável excesso de fundação da estrada deverá ser o metro quadrado de
desagregação que poderá ocorrer durante a escavação e cobertura, e deverá ser calculado multiplicando o número
pelo custo do reenchimento com material rochoso de metros quadrados aos quais a mudança do número
adequado e sua compactação de acordo com os de passagens se aplica, pelo número aumentado ou
alinhamentos e níveis especificados para a escavação. reduzido de passagens de cilindro. No caso do Item
Este preço unitário não deverá ser aplicado quando for 33.01, será calculado com base numa camada de 200
aplicado o item 33.12 em relação à mesma área. mm de espessura.

Onde for exigida uma mudança no esforço de


Item Unidade compactação, o Empreiteiro será compensado, aos
preços unitários propostos para os itens acima,
33.06 Variações no relativamente ao número acrescido de metros quadrados
número de passagens de passagem de cilindro, para cada tipo de cilindro
de cilindro (aplicável necessário, acima do especificado no esforço (de
aos Sub-itens 33.01(a)(iii), compactação) padrão relevante. A sua compensação
33.01(b)(iii) e Item 33.11): será simultaneamente reduzida, aos preços unitários
aplicáveis, pelo número de metros quadrados de
(a) Cilindros pneumáticos………….metro quadrado passagem de cilindro, para cada tipo de cilindro, que
-por-passagem tenha sido reduzido ou mesmo eliminado.
(m2-passagem)
O preço unitário proposto para cada metro quadrado de
(b) Cilindros vibradores…………… metro quadrado passagem de cilindro aplicado por ordem da Fiscalização
-por-passagem acima do número especificado de passagens, deverá
(m2-passagem) incluir a compensação total pela supervisão, mão-de-
obra, equipamento, combustível, materiais, execução e
(c) Cilindros do tipo outros custos imprevistos, necessários para a execução e
”grid” pesados……………………metro quadrado para os testes de controle dos trabalhos. Os mesmos
por passagem preços unitários deverão ser aceites pelo Empreiteiro
(m2-passagem) durante os cálculos da redução da sua compensação
onde o número de passagens de cilindro para cada tipo
(d) Cilindros pé-de-carneiro…………………...metro específico de cilindro for reduzido.
quadrado-por-passagem
(m2-passagem)
Item
(e) Cilindros osciladores……………………….metro Unidade
quadrado-por-passagem
(m2-passagem) 33.07 Remoção de material
inadequado (incluindo transporte a 0,5 km):
(f) Cilindros de impacto……………………….metro
quadrado-por-passagem (a) Em camadas com espessura até 200 mm:
(m2-passagem)

3300 - 21
(i) Material estável………………..metro cúbico (m3) Classs B………………………..metro cúbico (m3)

(ii) Material instável……………….metro cúbico (m3) (c) Em todos os outros


Materiais………………………..metro cúbico (m3)
(b) Em camadas com espessura superior
a 200 mm: A unidade de medição será o metro cúbico de material
escavado durante o alargamento das escavações, onde a
(i) Material estável………………..metro cúbico (m ) 3
profundidade for maior do que 2,5m, medida
verticalmente do topo da escavação para o bordo da
(ii) Material instável……………….metro cúbico (m3) berma e onde os taludes forem alargados de 4 m ou
menos.
A unidade de medição será o metro cúbico de material
inadequado removido pelo Empreiteiro de acordo com as A medição do material deverá ser feita na posição
instruções da Fiscalização, e deverá ser o volume in situ original na zona de escavação e a quantidade deverá ser
do material, calculado de acordo com as dimensões calculada pelo método da média das áreas
autorizadas. compreendidas entre os perfis transversais do terreno
levantados em intervalos não superiores a 20 m medidos
Os Sub-itens 33.07(a)(i) e (b)(i) aplicar-se-ão apenas ao longo do eixo da estrada antes e depois da remoção
nas circunstâncias especificadas na Sub-cláusula do material.
3305(a) e no Item 33.04.
Os preços unitários propostos para o alargamento das
Para efeitos desta Cláusula as definições de material escavações deverão ser pagos adicionalmente aos
estável ou instável deverão ser com o estabelecido na preços unitários propostos para os Itens 33.01, 33.02 e
Sub-cláusula 3305(a). 33.04, e deverão incluir a compensação total pelos
custos adicionais envolvidos (acima dos propostos para a
Os preços unitários propostos deverão incluir a execução de escavações novas) para a escavação do
compensação total pela remoção de todas as classes de material para o alargamento dos cortes, quando a
material inadequado e deverão distinguir apenas entre profundidade destas exceder 2.5 m e o alargamento for
material estável e instável e espessuras de camada inferior a 4 m.
inferiores e superiores a 200 mm. Incluirão também a
compensação para o transporte a 0,5 km.
Item Unidade

Item 33.09 Execução de um


Unidade cordão de material,
com motoniveladora………….metro cúbico (m3)
33.08 Alargamento de escavações
(Extra para além dos Itens A unidade de medição para os materiais temporariamente
33.01, 33.02 e 33.04): amontoados em cordão por meio de niveladora tal como
especificado na Sub-cláusula 3305(c) é o metro cúbico
(a) Em material duro…………….metro cúbico (m ) 3
de material a ser removido, medido na sua posição
original antes da remoção com niveladora, de acordo
(b) Em material rochoso de com o método da média das áreas (compreendidas entre
Classe A ou

3300 - 22
os perfis transversais levantados antes e depois da Os preços unitários propostos deverão incluir a
remoção). compensação total pelo reperfilamento, escarificação,
mistura do material in situ e importado se necessário,
Os preços unitários propostos deverão incluir a bem como a preparação e compactação do material tal
compensação total pela remoção temporária do material como especificado. Para efeitos de pagamento, far-se-á
e pela sua reposição posterior, bem como por todo o a distinção entre a compactação a uma percentagem da
trabalho de limpeza que poderá ser necessário depois da densidade AASHTO modificada e a compactação a 98%
reposição do material. da densidade de referência.

Apenas o material amontoado em cordão com a


niveladora por instruções da Fiscalização, para expor Item
para tratamento o material subjacente da fundação da Unidade
estrada,√ será medido e pago como descrito acima.
33.11 Compactação com
COPY: Apenas o material amontoado em cordão com a três passagens de cilindro:
niveladora por instruções da Fiscalização, para expor
para tratamento o material subjacente da fundação da (a) Cilindro de pneus
estrada, será medido e pago como descrito acima. Pesado…………………..…metro quadrado (m2)

(b) Cilindro vibrador…………...metro quadrado (m2)


Item Unidade
(c) Cilindro de impacto………..metro quadrado (m2)
33.10 Preparação da
fundação da estrada (d) Cilindro do tipo “grid”……...metro quadrado (m2)
e compactação do material:
(e) Cilindro pés-de-carneiro…..metro quadrado (m2)
(a) Compactação a 90%
da densidade AASHTO (f) Cilindro oscilador…………. metro quadrado (m2)
modificada……………………..metro cúbico (m3)

(b) Compactação a 93% A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de


da densidade AASHTO fundação da estrada compactada de acordo com as
modificada……………………..metro cúbico (m3) disposições da Sub-cláusula 3305(b). A quantidade será
calculada de acordo com as dimensões autorizadas da
(c) Compactação a 98% área a ser tratada.
da densidade de
referência ……………………...metro cúbico (m3) Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo reperfilamento, fornecimento dos
A unidade de medição é o metro cúbico de material da cilindros, por manter os cilindros preparados, para serem
fundação da estrada, preparado e compactado como utilizados quando as condições de humidade forem
especificado na Sub-cláusula 3305(c). A quantidade favoráveis tal como especificado, e compactação da
deverá ser calculada de acordo com as dimensões fundação da estrada com três passagens de cilindro.
autorizadas das camada concluídas.

3300 - 23
Item e nós rodoviários…………metro quadrado (m2)
Unidade
A unidade de medição será o metro quadrado de taludes
33.12 Tratamento in situ da de escavação ou de aterro ou das áreas de separadores
fundação da estrada: e dos nós rodoviários acabados tal como especificado.
As áreas deverão ser medidas a partir dos perfis
(a) Tratameto in situ transversais levantados a intervalos de 20 m ao longo do
com o uso de “ripper”………………….metro cúbico (m ) 3
eixo da estrada e serão a área do talude entre o bordo
das bermas e o pé do aterro no caso dos aterros, e a
(b) Tratamento in situ área de talude entre o topo do talude de escavação e o
com o uso de explosivos……………metro cúbico (m ) 3
pé nos casos de taludes de escavação. Os separadores
deverão incluir a largura total do separador entre os
A unidade de medição será o metro cúbico de material in bordos internos das bermas. A área ocupada pelas
situ tratado tal como especificado na Sub-cláusula valetas (de plataforma) laterais ou por qualquer outro
3305(d). A quantidade deverá ser calculada a partir das dispositivo (orgão) de drenagem não deverá ser incluída.
dimensões autorizadas de tratamento in situ. A superfície das áreas dos separadores que deverão ser
acabadas, deverão ser determinados de acordo com os
O preços unitários propostos deverão incluir a Desenhos.
compensação total pelo desmonte com “ripper” ou
explosivos, reperfilamento, escarificação, crivagem, Os preços unitários propostos para o acabamento dos
britagem, compactação, mistura do material in situ e taludes de escavação ou aterro, áreas de separadores e
importado se necessário, bem como pela preparação e áreas de nós rodoviários, deverão incluir a compensação
compactação do material tal como especificado. O total pela mão-de-obra, equipamento, materiais e outros
pagamento deverá distinguir entre tratamento in situ com custos e trabalhos imprevistos necessários para o
“ripper” e o tratamento com o uso de explosivos. O acabamento tal como especificado, incluindo carga,
material sobrante deverá ser medido e pago como no transporte e depósito em vazadouro de qualquer material
Item 33.01 se for colocado em aterro, e Item 33.04(a) removido durante as operações de acabamento.
se depositado em vazadouro, não se fazendo nenhum
pagamento ao abrigo do item 33.03 Nota: Os seguintes itens de pagamento, sempre que
relacionados com trabalhos ao abrigo desta Secção,
serão listados no Mapa de Quantidades.
Item Unidade
Item 16.01 “Transporte a mais” (Adicionalmente aos itens 33.01
33.13 Acabamento dos & 16.2
taludes de escavação Item 31.01 Excesso de camada superficial nas
e aterro, áreas dos câmaras de empréstimo
separadores e dos nós rodoviários: Item 32.04 Remoção de material de dimensões
excessivas
(a) Taludes de Item 32.06 Amontoamento temporário de material.
escavação……………….…metro quadrado (m ) 2
Item 35.01 Estabilização química
Item 35.02 Estabilizante químico
(b) Taludes de aterro………….metro quadrado (m2) Item 35.03 Modificação mecânica
Item 35.04 Cura através de cobertura com a
(c) Áreas dos separadores camada subsequente

3300 - 24
Item 35.05 Cura com membrana betuminosa

3300 - 25
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E estar reflectidos nos Desenhos que também devem
CAMADAS DE PAVIMENTO EM indicar o uso para o qual o material será possivelmente
CASCALHO (MATERIAL adequado.
GRANULAR NATURAL) E EM
AGREGADO BRITADO Os requisitos a serem cumpridos pelos materiais devem
estão definidos nos Desenhos ou nas Especificações do
SECÇÃO 3400: CAMADAS DE PAVIMENTO EM Projecto para cada uma das camadas do pavimento e,
MATERIAL GRANULAR apesar das indicações dos Desenhos relativas ao
(CASCALHO) possível uso das fontes de materiais naturais testados, o
Empreiteiro é obrigado a utilizar apenas o material que
obedeça às condições prescritas para uso nas camadas
de pavimento relevantes.
ÍNDICE
Onde o material granular natural (cascalho) não cumprir
3401 ÂMBITO inteiramente os requisitos relativos à dimensão máxima,
3402 MATERIAIS depois de ter sido desagregado de acordo com o
3403 CONSTRUÇÃO definido na Cláusula 3204 ou através de britagem ligeira,
3404 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO o material com dimensões superiores ao especificado
3405 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO / deverá ser removido como especificado na Cláusula
EXECUÇÃO 3210
3406 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA
3407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (b) Camadas do leito do pavimento (camadas
seleccionadas)

Se os materiais existentes na zona onde deverá se


construída a camada seleccionada não obedecerem
aos requisitos de qualidade especificados para a
camada seleccionada, eles deverão ser escavados e
3401 ÂMBITO
substituídos ou estabilizados de acordo com as ordens
do Engenheiro. A camada seleccionada não deverá
Esta secção abrange a construção de leitos de conter material com dimensões superiores a dois terços
pavimento, sub-bases, bases e bermas, bem como da espessura da camada tanto nos casos dos materiais
camadas de desgaste em cascalho natural ou cascalho não estabilizados como dos materiais estabilizados. O
parcialmente britado aprovados. material deverá obedecer aos seguintes requisitos
quando não estabilizado, a não ser que definido de outro
modo nas Especificações do Projecto:
3402 MATERIAIS

CBR imerso mínimo à densidade especificada:


(a) Disposições gerais Camada superior do leito
do pavimento (Camada
O material granular deverá ser obtido de fontes seleccionada superior) ………………….…15 %
aprovadas em áreas de empréstimo e zonas de Camada inferior
escavação. Os resultados de testes que terão sido feitos do leito do pavimento
em materiais provenientes de potenciais câmaras de (Camada seleccionada
empréstimos, zonas de escavação e, na fundação da inferior)……………….………………….…... 10 %
estrada, ao longo do eixo do traçado previsto, deverão Índice de plasticidade

3400 - 1
máximo…………………………………………………… 3 x O CBR embebido mínimo do material natural deverá ser
módulo de granulometria + 10 de 30% à densidade in situ especificada (não inferior a
95% da densidade AASHTO modificada)
O índice de plasticidade máximo do material a ser
estabilizado quimicamente deverá ser definido pela
Fiscalização para cada fonte e tipo de material utilizado. (d) Base

O material granular da camada de base deverá ser


(c) Sub-base obtido apenas de áreas de empréstimo aprovadas ou de
outras fontes de fornecimento que venham a ser
Os materiais para a sub-base deverão ser obtidos de especificadas ou aprovadas durante a obra.
fontes aprovadas em áreas de empréstimo ou zonas de
escavação, ou de qualquer outra fonte conforme o A camada de base concluída não deverá conter material
especificado ou aprovado no decorrer das obras. com dimensão máxima superior a 53 mm.

A sub-base concluída não deverá conter material com O material granular da camada de base deverá, a não
dimensão máxima superior a 63 mm ou maior do que ser que autorizado de outro modo, obedecer às
dois terços da espessura da camada compactada quando condições definidas na Tabela 3402/1 e às a seguir
aprovada pela Fiscalização. definidas, quando definitivamente colocado.

O material de sub-base deverá obedecer aos seguintes Tabela 3402/1


requisitos quando definitivamente aplicado, a não ser que Granulometria para base em material granular
autorizado de outro modo: Percentagem de material passado em
massa
(i) Módulo de granulometria Base em Base estabilizada
material natural quimicamente
O módulo de granulometria mínimo deverá ser de 1,5, 37,5 80 -100 80 -100
salvo se autorizado pela Fiscalização, caso em que 19,0 60-90 60-100
poderá ser permitido um mínimo de 1,2. O módulo de 4,75 30-65 30-80
granulometria poderá ser reduzido para valores abaixo de 2,00 20-50 20-63
1,2 ao critério da Fiscalização, se não existir material 0,425 10-30 10-41
alternativo para a sub-base, desde que se obtenha o 0,075 5-15 5-205
CBR especificado.

(i) Módulo de granulometria


(ii) Índice de plasticidade

O módulo de granulometria mínimo deverá ser de 2.0


O índice de plasticidade máximo do material natural para material não estabilizado e 1.7 se o material for
deverá ser de 10% e o do material a ser estabilizado estabilizado quimicamente.
não deverá ser superior a 6% após tratamento com o
agente estabilizante. (ii) Índice de plasticidade

O índice de plasticidade máximo do material natural


(iii) Índice de Suporte Califórnia (valor de CBR) deverá ser de 6% e o do material a ser estabilizado não

3400 - 2
deverá exceder 6% depois do tratamento com o agente Produto de retracção……………………………100 - 365
estabilizador seleccionado. Coeficiente de granulometria. ……………………16 - 34
CBR embebido mínimo a
95% da densidade
(iii) Índice de Suporte Califórnia (valor de CBR) AASHTO modificada…………………………………….15

O CBR embebido mínimo do material natural deverá ser (Produto de retracção = Índice de retracção linear x
de 80%, a 98% da densidade AASHTO modificada. percentagem de material passado no peneiro de 0.425
mm)

(iv) Qualidade/Durabilidade Coeficiente de granulometria = (percentagem de material


passado no peneiro de 26.5 mm – percentagem de
A qualidade do material natural para a camada de base material passado no peneiro 2.0 mm) x percentagem de
deverá cumprir os seguintes requisitos: material passado no peneiro de 4.75 mm/100

Índice de durabilidade Nota: todos os parâmetros de granulometria deverão ser


(DMI (ver Sub-cláusula ajustados para 100% de material passado no peneiro de
7107(d))………………………………………………...125* 37,5 mm.
Percentagem máxima
de material passado
no peneiro de 0,425 mm (f) Requisitos de compactação
depois do tratamento DM……………………………….35
Índice de lamelação A compactação mínima do material granular in situ
(máximo)………………………………………………30% deverá obedecer às especificações seguintes para as
camadas respectivas em termos de uma percentagem da
*Este valor poderá ser diminuído para 420 para densidade AASHTO modificada.
materiais ácido cristalinos, materiais com teor elevado de
sílica e materiais pedogénicos. Camada inferior do leito do pavimento
(camada seleccionada inferior ……. 90% ou 93%,
conforme exigido.
Areia :
(e) Bermas e camadas de desgaste 100%

As bermas deverão ser construídas ou com o mesmo Camada superior do leito do pavimento
tipo de material que a camada de base ou com material (camada seleccionada superior ……. 93% ou 95%,
importado. O material granular importado para as bermas conforme exigido
deverá respeitar os requisitos estabelecidos para os Areia : 100%
materiais granulares para a camada de desgaste, tal
como se segue: Sub-base………………………………….95% ou 97%,
conforme exigido
Dimensão máxima………………………………..37,5 mm para material
Percentagem máxima não
retida no peneiro estabilizado
de 37,5 mm………………………………………………...5 quimicamente.

3400 - 3
com as instruções da Fiscalização antes de ser
95% ou 97%, construída a camada seguinte.
conforme
exigido
para material estabilizado (b) Colocação e compactação
quimicamente
O material para uma camada de pavimento deverá ser
Base………………………………………98% ou 100%, colocado, espalhado, desagregado, regado se necessário
conforme exigido e misturado; os materiais com dimensões acima do
para material não especificado deverão ser removidos e a camada
estabilizado quimicamente. compactada, sendo tudo executado de acordo com os
requisitos da Secção 3200.
No que diz respeito à colocação e compactação de
97% or 98% camadas específicas de pavimento deverão ser aplicadas
conforme exigido as seguintes condições adicionais:
para material
estabilizado (i) Base em material granular
quimicamente
Material granular grosso, contendo materiais finos não
Berma & camada plásticos ou ligeiramente plásticos, utilizados para a
de desgaste……………………………….93% ou 95% construção da camada de base em material granular,
de acordo com o exigido. necessitará de adição de material fino plástico e rolagem,
adicionalmente à compactação especificada na Cláusula
3208, de forma a obter-se uma superfície firme e bem
(g) Condutividade eléctrica fechada. Se assim determinado pela Fiscalização, a
base, depois de processada e compactada como
Quando definido nas Especificações do Projecto, deverão especificado acima, deverá ser bem regada pelo
aplicar-se as exigências da Sub-cláusula 3602(d). Empreiteiro em pequenas secções de cada vez, receber
a adição de finos plásticos, cilindrada e compactada com
cilindros pesados de rastos lisos com massa não inferior
3403 CONSTRUÇÃO a 10 toneladas cada. A rega e a compactação
(passagem de cilindro) deverão continuar numa secção
(a) Requisitos aplicáveis antes da construção até que todo o excesso de finos seja trazido à superfície
da camada da camada. Esse excesso de finos deverá ser espalhado
sobre a totalidade da superfície da camada utilizando
As camadas de pavimento deverão ser construídas vassouras rígidas, e a rega, compactação e varrimento
apenas onde a camada subjacente satisfaz todos os deverá continuar até que todas as áreas deficientes em
requisitos especificados e tenha sido aprovada pela finos tenham sido corrigidas de forma apropriada. No
Fiscalização. Antes da construção de qualquer camada final todo o excesso de finos deverá ser removido da
de pavimento e antes da descarga na estrada de superfície da camada.
qualquer material para uma camada de pavimento, o
Empreiteiro deverá verificar a camada subjacente a fim
determinar onde existe qualquer dano, áreas húmidas ou (ii) Bermas
outros defeitos, que deverão ser reparados de acordo

3400 - 4
Caso as bermas tenham que ser construídas com o Quando especificado ou exigido pela Fiscalização, as
mesmo material que a base, elas deverão ser camadas de pavimento deverão ser estabilizadas de
construídas simultaneamente com a base. acordo com o especificado na Secção 3500.

Se a base tiver que ser construída com agregado britado,


as bermas deverão primeiro ser construídas e depois (e) Melhoramento da camada de base
cortadas de forma nítida com o alinhamento requerido, existente
para providenciar suporte lateral para o agregado britado.
Deverá tomar-se cuidado para não contaminar o material Onde uma camada em material granular existente tenha
da base com material da berma. No caso de bases que ser melhorada com o acréscimo de uma camada de
asfálticas, as bermas poderão ser construídas após a material com espessura inferior a 100 mm, a superfície
conclusão da base. existente deverá ser escarificada a uma profundidade
especificada pela Fiscalização, misturada com o material
O material das bermas deverá ser espalhado, importado para formar uma camada homogénea com o
desagregado, regado, processado e compactado de mínimo de 100 mm de espessura, recompactada à
acordo com as disposições da Secção 3200 e deverá densidade seca especificada na Sub-cláusula 3402 (f) e
ser compactado a uma densidade não inferior a 93% da reperfilada aos alinhamentos e cotas apresentados nos
densidade AASHTO modificada ou a 95% da densidade Desenhos ou tal como determinado pela Fiscalização.
AASHTO modificada se especificado nos Desenhos ou
pela Fiscalização. Qualquer material em excesso deverá ser retirado com
motoniveladora e depositado em vazadouro ou
Os trabalhos deverão ser executados de tal forma que a incorporado noutro lugar na base, tal como determinado
estrada seja permanentemente drenada de forma pela Fiscalização.
adequada por meio de tubos de drenagem temporários
colocados através das bermas. O Empreiteiro não deverá
iniciar a construção da superfície betuminosa final de (f) Classificação das camadas para efeitos de
qualquer secção da estrada, antes ter concluído as pagamento
bermas dessa secção e a Fiscalização as ter aprovado.
O pagamento das camadas de pavimento construídas
com material granular deverá distinguir entre as camadas
(c) Britagem e crivagem construídas com material de câmaras de empréstimo,
escavações ou camadas de pavimento existentes, e
Onde o material para o pavimento não puder ser camadas recompactadas in situ com ou sem o uso de
desagregado de forma apropriada até à dimensão exigida materiais adicionais.
na escavação ou durante o seu processamento na
estrada, a Fiscalização poderá determinar que o material Camadas construídas com agregado britado recuperado
seja britado e crivado ou apenas britado, tal como de camadas de pavimento existentes em agregado
especificado na Secção 3200. britado deverão ser colocadas e pagas como material
granular natural, a não ser que determinado de forma
diferente pela Fiscalização. Onde a Fiscalização
(d) Estabilização determine por escrito que o material deverá ser
processado e colocado como agregado britado, deverá
aplicar-se a Secção 3600 no que diz respeito à
colocação e pagamento do material.

3400 - 5
(Camada seleccionada)……..….30 mm 40 mm 10 mm
Sub-base................................... 21 mm 27 mm 5
3404 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO mm
Base...........................................21 mm 27 mm 5 mm
O Empreiteiro deverá proteger e manter as camadas do Camada de desgaste……………. - 30 mm 0
pavimento concluídas. Essa protecção inclui protecção mm
contra chuva, cheias e qualquer desgaste ou dano Bermas……………………………. - 30 mm 0 mm
indevido das camadas não seladas pelo efeito do tráfego
de construção ou outro tráfego. A manutenção deverá
incluir, entre outros, a reparação imediata de qualquer (c) Declive longitudinal
dano ou defeito que possa ocorrer, excluindo o desgaste
normal das bases e camadas de desgaste, e deverá ser Os desvios em relação ao declive longitudinal
repetida até ao fim do período de manutenção. especificado não deverão exceder o indicado na Tabela
3404/1 no que diz respeito ao declive longitudinal
especificado para a camada de base concluída.
3405 TOLERÂNCIAS DE EXECUÇÃO
Tabela 3404/1
As camadas de pavimento concluídas deverão obedecer Desvios em relação ao declive longitudinal especificado
às tolerâncias definidas a seguir:
Comprimento (L) da Desvio máximo (g) do
(a) Cotas secção em análise (m) declive especificado (%)
2 0,354
As tolerâncias nas cotas mencionadas na Cláusula 7205 5 0,224
deverão ser as seguintes: 10 0,158
20 0,112
H90 30 0,091
Hmax Nota: Utilizar a fórmula seguinte para outros
Leito do pavimento comprimentos
(Camada seleccionada)…………….…...25 mm 33 mm
Sub-base………………………………….20 mm 25 mm 0,5
g (%) 
Base……………………………………….15 mm 20 mm L
Bermas e camadas
de desgaste............................................. - 25
mm (d) Largura

A largura média da camada não deverá ser inferior à


(b) Espessura das camadas largura especificada, e em lugar nenhum o bordo exterior
deverá desviar-se dos alinhamentos do bordo

As tolerâncias na espessura mencionadas na Cláusula apresentados nos Desenhos em mais do que os valores

7205 deverão ser as seguintes: seguintes:

D90 Dmax Leito do pavimento

Dmédia (Camada seleccionada)……………………………80 mm

Leito do pavimento Sub-base…………………………………………… 75 mm

3400 - 6
Base………………………………………………… 50 mm
Bermas e camada (g) Tolerâncias de construção (execução) para
de desgaste………………………………………... 75 mm obras de reabilitação

As tolerâncias de construção da Cláusula 3405 deverão


(e) Perfil transversal (Secção transversal) ser aplicáveis às obras de reabilitação, excepto quando
uma camada de material granular é colocada sobre uma
Quando testada com uma régua de 3 m colocada camada existente sem ser exigido que a camada
perpendicularmente ao eixo da estrada, a superfície da existente seja primeiramente regularizada até cotas
camada não deverá desviar-se da parte inferior da régua prescritas, caso em que as tolerâncias para a espessura
em mais do que 6 mm. da Sub-cláusula 3405 (b) não se aplicarão.

Em qualquer perfil transversal a diferença de cota entre


dois pontos quaisquer não deverá variar em mais de 15 3406 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA
mm da diferença de cotas calculada a partir dos perfis
transversais apresentados nos Desenhos. A Fiscalização efectuará inspecções e testes de rotina
para determinar se a qualidade do material e da
execução fornecidos cumprem os requisitos desta
(f) Regularidade da superfí cie Secção.

Quando testada a base com a régua rolante, conforme o Os resultados dos testes e medições serão avaliados de
descrito na Secção 7110 (c), o número de acordo com as disposições da Secção 7200.
irregularidades da superfície não deverá exceder os
indicados a seguir:

(i) Número médio de irregularidades 3407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO


por 100 m
igual ou excedendo 6 mm Item
medidos em secções de Unidade
300 m - 600 m
de comprimento……………………………….. 4 34.01 Camadas de pavimento construí das com
material granular proveniente de
(ii) Número de escavações ou empréstimos, incluindo
irregularidades iguais transporte até 1.0 km:
ou excedendo 6 mm
quando medidos em (a) Leito do pavimento / Camada seleccionada
secções com comprimento em material granular compactada a:
superior a 100 m …………………………………. 6
(i) 90% da densidade
O valor máximo de qualquer irregularidade medida AASHTO modificada
individualmente com uma régua rolante de 3 m ou uma (especificar a espessura
régua de 3 m colocada paralelamente ao eixo da estrada da camada
não deverá ser superior a 10 mm. compactada)……………......metro cúbico (m3)

3400 - 7
(ii) 93% da densidade AASHTO modificada
AASHTO modificada (especificar a
(especificar a espessura espessura da camada
da camada compactada)………………..metro cúbico (m3)
compactada)………………..metro cúbico (m3)
(ii) 97% da densidade
(iii) 95% da densidade AASHTO modificada
AASHTO modificada (especificar a espessura
(especificar a espessura da camada
da camada compactada)………………..metro cúbico (m3)
compactada)………………..metro cúbico (m3)
(e) Base em material
(b) Leito do pavimento / Camada granular (material
seleccionada em material granular não estabilizado) compactado a:
arenoso compactado
a 100% da densidade (i) 98% da densidade
AASHTO modificada AASHTO modificada
(fracção de areia (especificar a
< 0.075 mm inferior a 20%) espessura da camada
(especificar a espessura compactada)………………..metro cúbico (m3)
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3)
(ii) 100% da densidade
(c) Sub-base em material AASHTO modificada
granular (material granular (especificar a espessura
não estabilizado) compactado a: da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3)
(i) 95% da densidade
AASHTO modificada (f) Base em material
(especificar a espessura granular (material
da camada estabilizado quimicamente) compactado a:
compactada)……………….metro cúbico (m ) 3

(i) 97% da densidade


(ii) 97% da densidade AASHTO modificada
AASHTO modificada (especificar a
(especificar espessura espessura da camada
da camada compactada)………………..metro cúbico (m3)
compactada)………………..metro cúbico (m3)
(ii) 98% da densidade
(d) Sub-base em material AASHTO modificada
granular (material (especificar a espessura
estabilizado quimicamente) compactadoa: da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3)
(i) 95% da densidade

3400 - 8
(g) Bermas em material granular compactado a: camada e a execução dos testes de controlo, tal como
especificado.
(i) 93% da densidade
AASHTO modificada
(especificar a Item
espessura da camada Unidade
compactada)………………..metro cúbico (m ) 3

34.02 Extra além do item 34.01 para a escavação


(ii) 95% da densidade de material sendo:
AASHTO modificada
(especificar a espessura (a) Escavação em
da camada material intermédio……..….metro cúbico (m3)
compactada)………………..metro cúbico (m ) 3

(b) Escavação em
(h) Camada de desgaste material duro…..……………metro cúbico (m3)
em material granular compactado a:
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
(i) 93% da densidade material obtido de escavação em material intermédio ou
AASHTO modificada duro.
(especificar a espessura
da camada Os preços unitários propostos deverão incluir a
compactada)………………..metro cúbico (m ) 3
compensação total pelos custos adicionais envolvidos na
escavação em material mais duro do que a escavação
(ii) 95% da densidade em material mole e pelos custos adicionais, caso
AASHTO modificada existam, para o processamento desse material nas
(especificar a espessura camadas de pavimento.
da camada
compactada)………………metro cúbico (m3)
Item
A unidade de medição é o metro cúbico de camada de Unidade
pavimento compactada, e a quantidade deverá ser
calculada a partir das dimensões autorizadas da camada 34.03 Camadas de pavimento construí das com
concluída. material granular obtido de camadas
existentes:
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela aquisição, com se fosse a partir (a) Leito do pavimento / Camada
de escavação em material mole ou em câmaras de seleccionada em material
empréstimo, desagregação, colocação e compactação do granular compactado a
material, incluindo o transporte do mesmo a uma 93% da densidade
distância de 1.0 km e a sua remoção, depósito em AASHTO modificada utilizando:
vazadouro e transporte a uma distância de 1.0 km, de
até 5% do volume de material com dimensão acima do (i) material não estabilizado
especificado, bem como a protecção e manutenção da com cimento (ou outro
ligante equivalente)

3400 - 9
(especificar espessura compactada) ……………….metro cúbico (m3)
da camada
compactada) ……………….metro cúbico (m3) (ii) material estabilizado
com cimento (ligante;
(ii) material estabilizado ligante hidráulico)
com cimento (ou outro (especificar espessura
ligante equivalente) (especificar da camada
espessura da camada compactada)………………..metro cúbico (m3)
compactada)………………metro cúbico (m3)
(e) Camada de sub-base
(b) Leito do pavimento / Camada em material granular
seleccionada em compactado a 97%
material granular da densidade AASHTO
compactado a 95% da modificada, utilizando:
densidade AASHTO modificada, utilizando:
(i) material não estabilizado
(i) material não estabilizado com cimento (ou outroligante
com cimento (ou outro ligante equivalente ) (especificar
equivalente) espessura da camada
(especificar espessura compactada)………………..metro cúbico (m3)
da camada compactada) …metro cúbico (m3)
(ii) material estabilizado
(ii) Material estabilizado com cimento (ou outro
com cimento (ou outro ligante equivalente)
ligante equivalente) (especificar (especificar espessura
espessura da camada da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) compactada) ……………...metro cúbico (m3)

(c) Leito do pavimento / Camada (f) Base em material compactado


seleccionada em material a 98% da densidade AASHTO
arenoso compactado a 100% modificada, utilizando:
a densidade AASHTO
modificada (especificar (i) material não estabilizado
a espessura da camada com cimento (ou outro
compactada)………………..metro cúbico (m ) 3
ligante equivalente )
(especificar espessura
(d) Sub-base em material granular da camada
compactada a 95% da densidade AASHTO compactada)………………..metro cúbico (m3)
modificada, utilizando:
(ii) material estabilizado
(i) material não estabilizado com cimento (ligante;
com cimento (ou outro ligante ligante hidráulico )
equivalente) (especificar (especificar espessura
espessura da camada da camada

3400 - 10
compactada)………………..metro cúbico (m3) com cimento (ou outro ligante
equivalente )
(g) Base em material granular (especificar espessura
compactado a 100% da da camada
densidade AASHTO modificada, utilizando: compactada)………………metro cúbico (m3)

(i) material não estabilizado (ii) material estabilizado com


com cimento (ou outro ligante cimento (ligante;
equivalente ) ligante hidráulico )
(especificar espessura (especificar espessura
da camada da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) compactada)………………..metro cúbico (m3)

(ii) material estabilizado (j) Camada de desgaste


com cimento (ligante; em material granular
ligante hidráulico ) compactado a 93% da
(especificar espessura densidade AASHTO modificada, utilizando:
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) (i) material não estabilizado
com cimento (ou outro ligante
(h) Bermas em material equivalente )
granular compactado (especificar espessura
a 93% da densidade da camada
AASHTO modificada, utilizando: compactada)………………..metro cúbico (m3)

(i) material não estabilizado (ii) material estabilizado


com cimento (ou outro ligante com cimento (ou outro ligante
equivalente ) equivalente )
(especificar espessura (especificar espessura
da camada da camada
compactada)………………metro cúbico (m ) 3
compactada)………………metro cúbico (m3)

(ii) material estabilizado (k) Camada de desgaste em


com cimento (ou outro ligante equivalente ) material granular compactado
(especificar espessura a 95% da densidade AASHTO
da camada modificada, utilizando:
compactada)………………..metro cúbico (m ) 3

(i) material não estabilizado


(i) Berma em material com cimento (ou outro ligante
granular compactado equivalente)
a 95% da densidade (especificar espessura
AASHTO modificada, utilizando: da camada
compactada) ……………… metro cúbico (m3)
(i) material não estabilizado

3400 - 11
(ii) material estabilizado
com cimento (ou outro ligante Item
equivalente) (especificar Unidade
espessura da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) 34.04 Reconstrução in situ de camadas
de pavimento existentes como:
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
material da camada de pavimento compactada, devendo (a) Leito de pavimento /
esta quantidade ser calculada a partir das dimensões Camada seleccionada em
autorizadas da camada concluída se a camada material granular compactado
subjacente também for reconstruída ou reprocessada. a 93% da densidade
Onde a camada subjacente não foi reconstruída ou AASHTO modificada, utilizando:
reprocessada mas apenas compactada, ou onde não foi
feito nenhum trabalho, as quantidades deverão ser (i) material não
calculadas com a ajuda de perfis transversais levantados estabilizado com cimento
antes e depois da construção da camada, subordinado (ou outro ligante equivalente)
às disposições da Cláusula 1220. Nos casos em que o (especificar espessura
material é constituído em parte por material recuperado da camada
de pavimento existente e em parte por material compactada) ……………….metro cúbico (m3)
importado, a quantidade de material importado obtido de
escavações ou empréstimos deverá ser paga ao abrigo (ii) material estabilizado
do Item 34.01, calculado de acordo com a relação de com cimento
volume dos respectivos materiais. (ou outro ligante equivalente)
(especificar espessura
Os preços unitários propostos deverão incluir a da camada
compensação total pela demolição da camada do compactada) . . . . . . . . . . . metro cúbico
pavimento existente, escavação do material do pavimento (m3)
existente, obtenção, desagregação, colocação e
compactação do material, incluindo o transporte até uma (b) Leito de pavimento /
distância de 1.0 km, bem como pela protecção e Camada seleccionada
manutenção das camadas e execução de testes de em material granular
controlo, tal como especificado. compactado a 95% da
densidade AASHTO modificada, utilizando:
Onde forem efectuadas escavações em secções da
estrada, o pagamento deverá também incluir a (i) material não estabilizado
compensação pela medição e marcação correctas da com cimento (ou outro ligante equivalente)
escavação, bem como pela protecção do pavimento (especificar espessura
adjacente existente e sua reparação em caso de dano. da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto para o material estabilizado
com cimento (ou outro ligante equivalente) deverá incluir (ii) material estabilizado
a compensação total pela desagregação do material para com cimento (ligante;
cumprir os requisitos de granulometria especificados. ligante hidráulico )
(especificar espessura

3400 - 12
da camada 98% da densidade
compactada)………………..metro cúbico (m ) 3
AASHTO modificada, utilizando:

(c) Sub-base em material (i) material não estabilizado


granular compactado a com cimento (ou outro
95% da densidade ligante equivalente)
AASHTO modificada, utilizando: (especificar espessura
da camada
(i) material não estabilizado compactada)………………..metro cúbico (m3)
com cimento (ou outro
ligante equivalente) (ii) material estabilizado
(especificar espessura com cimento (ou outro
da camada ligante equivalente)
compactada)………………metro cúbico (m )
3
(especificar espessura
da camada
(ii) material estabilizado compactada)………………..metro cúbico (m3)
com cimento (ou outro
ligante equivalente) (f) Base em material
(especificar espessura granular compactado a
da camada 100% da densidade
compactada)………………..metro cúbico (m3) AASHTO modificada, utilizando:

(d) Sub-base em material (i) material não estabilizado


granular compactado com cimento (ou outro
a 97% da densidade ligante equivalente)
AASHTO modificada, utilizando: (especificar espessura
da camada
(i) material não compactada)………………..metro cúbico (m3)
estabilizado com
cimento (ou outro (ii) material estabilizado
ligante equivalente) com cimento (ou outro
(especificar espessura ligante equivalente)
da camada (especificar espessura
compactada)………………metro cúbico (m )
3
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3)
(ii) material estabilizado
com cimento (ou outro (g) Bermas em material
ligante equivalente) granular compactado a
(especificar espessura 93% da densidade
da camada AASHTO modificada, utilizando:
compactada) ………………metro cúbico (m ) 3

(i) material não estabilizado


(e) Base em material com cimento (ou outro
granular compactado a ligante equivalente)

3400 - 13
(especificar espessura A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
da camada material da camada de pavimento compactada, devendo
compactada)………………..metro cúbico (m3) esta quantidade ser calculada a partir das dimensões
autorizadas da camada concluída se a camada
(ii) material estabilizado subjacente também for reconstruída ou reprocessada.
com cimento (ou outro Onde a camada subjacente não foi reconstruída ou
ligante equivalente) reprocessada mas apenas compactada, ou onde não foi
(especificar espessura feito nenhum trabalho, as quantidades deverão ser
da camada calculadas com a ajuda de perfis transversais levantados
compactada)………………..metro cúbico (m ) 3
antes e depois da construção da camada, sujeito às
disposições da Cláusula 1220. Nos casos em que o
(h) Bermas em material granular material é constituído em parte de material recuperado
compactado a 95% da de pavimento existente e em parte de material importado,
densidade AASHTO modificada, utilizando: a quantidade de material importado obtido de escavações
ou empréstimos deverá ser paga ao abrigo do Item
(i) material não estabilizado 34.01, calculado de acordo com a relação de volume
com cimento (ou outro dos respectivos materiais.
ligante equivalente)
(especificar espessura Os preços unitários propostos deverão incluir a
da camada compensação total pela demolição da camada do
compactada)………………..metro cúbico (m3) pavimento existente, escavação do material do pavimento
existente, obtenção, desagregação, colocação e
(ii) material estabilizado compactação do material, incluindo o transporte até uma
com cimento (ou outro distância de 1.0 km, bem como pela protecção e
ligante equivalente) manutenção das camadas e execução de testes de
(especificar espessura controlo, tal como especificado.
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) Onde forem efectuadas escavações em secções da
estrada, o pagamento deverá também incluir a
(i) Camada de desgaste compensação pela medição e marcação correctas da
em material granular compactado a: escavação, bem como pela protecção do pavimento
adjacente existente e sua reparação em caso de dano.
(i) 93% da densidade
AASHTO modificada O preço unitário proposto para o material estabilizado
(especificar a espessura com cimento (ou outro ligante equivalente) deverá incluir
da camada a compensação total pela desagregação do material para
compactada)………………..metro cúbico (m ) 3
cumprir os requisitos de granulometria especificados.

(ii) 95% da densidade Nota: Nos casos em que os seguintes itens de trabalho
AASHTO modificada são necessários em relação com a execução das
(especificar a espessura camadas de pavimento, os itens de pagamento
da camada apropriados deverão aparecer na Secção 3400 do Mapa
compactada)………………metro cúbico (m3) de Quantidades

3400 - 14
Item 16.02 “Transporte a mais” de material a
uma distância superior a 1.0 km
Item 31.01 Excesso de camada superficial
Item 31.03 Encerramento das câmaras de
empréstimo
Item 32.01 Fornecimento de equipamento
(central) de britagem e/ou de
crivagem
Item 32.02 Re-instalação de central de
britagem e/ou de crivagem
Item 32.03 Britagem e crivagem
Item 32.04 Remoção de material com
dimensões acima do especificado
Item 35.01 Estabilização química
Item 35.02 Agente de estabilização química
(Estabilizante químico)
Item 35.03 Modificação Mecânica
Item 35.04 Fornecimento e aplicação da água para
a cura
Item 35.05 Cura através da colocação da camada
subsequente

3400 - 15
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E O cimento Portland de alto-forno deverá cumprir os
requisitos da especificação nacional, ou AASHTO
CAMADAS DE PAVIMENTO EM M240, ou SABS 626.
CASCALHO (MATERIAL
GRANULAR NATURAL) E EM
AGREGADO BRITADO (iv) Escórias de alto-forno moídas

As escórias de alto-forno moídas deverão cumprir os


SECÇÃO 3500: ESTABILIZAÇÃO requisitos da AASHTO M240 ou normas nacionais tal
como especificado, ter uma superfície específica não
inferior a 0,35m2/g, não devendo o resíduo no peneiro
ÍNDICE de 75 microns exceder 10% em massa.

As escórias de alto-forno moídas não deverão ser


3501 ÂMBITO utilizadas por si só como estabilizante, mas serão
3502 MATERIAIS misturadas com cimento Portland normal para formar
3503 ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA uma mistura de cimento e escória (cimento-pozolana),
3504 MODIFICAÇÃO MECÂNICA ou com cal para constituir uma mistura de cal e escória
3505 TOLERÂNCIAS (cal-pozolana). A proporção em massa dos
3506 QUALIDADE DOS MATERIAIS E DA ingredientes para cada mistura deverá ser indicada
EXECUÇÃO pela Fiscalização.
3507 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
As misturas de cimento e escória e de cal e escória
deverão ser muito bem misturadas, utilizando
3501 ÂMBITO misturadores e/ou espalhadores aprovados, antes da
sua aplicação sobre as camadas a estabilizar, ou
Esta Secção abrange a estabilização de materiais poderão ser misturadas na estrada, ao critério da
utilizados na construção da fundação da estrada, aterro Fiscalização.
ou camadas do pavimento através da adição de um
agente estabilizador / estabilizante químico ou da (v) Outros estabilizantes químicos
modificação mecânica do material por meio da mistura
de vários materiais ou através do tratamento do Poderão ser utilizados outros estabilizantes químicos,
material com um agente estabilizador betuminoso. A tal como as cinzas volantes se especificados nas
Secção inclui o fornecimento, espalhamento e mistura Especificações do Projecto ou se aprovados ou assim
do agente estabilizador ou solo ligante. No caso de instruído pela Fiscalização.
material estabilizado quimicamente, deverá ser feita a
cura da camada.
(b) Observações gerais
3502 MATERIAIS Da data de compra à data de uso, todos os agentes
estabilizadores deverão ser mantidos sob cobertura
(a) Agentes para estabilização química apropriada e protegidos da humidade.
(estabilizantes químicos)
As remessas destes materiais deverão ser utilizadas na
O estabilizante deverá ser um ou mais dos elementos mesma sequência em que foram entregues na obra.
seguintes, especificados nos Desenhos, no Mapa de Os lotes armazenados na obra há mais de três meses
Quantidades, nas Especificações do Projecto, ou não deverão ser utilizados nos trabalhos, a não ser que
determinados pela Fiscalização. autorizado pela Fiscalização.

(i) Cal (para estradas) (c) Solo ligante


A cal (para estradas) deverá cumprir os requisitos da O solo ligante para a modificação mecânica deverá ser
especificação nacional para a cal, ou a AASHTO M216, obtido dentro dos limites de uma fonte aprovada e
ou a SABS 824 onde não exista especificação local. deverá obedecer a condições relativas à granulometria,
índice de plasticidade e outras propriedades tal como
indicado nos planos das câmaras de empréstimo, ou
(ii) Cimento Portland normal como prescrito pela Fiscalização.
O cimento Portland normal deverá cumprir os requisitos
da especificação nacional, ou AASHTO M85 ou SABS (d) Propriedades dos materiais
471, onde não exista especificação local. Não deverá
ser permitida a utilização de cimento Portland de presa As propriedades dos materiais depois da estabilização
rápida. serão especificadas nos Desenhos e no projecto de
execução. Por forma a assegurar que ocorra uma
reacção de estabilização durável, a quantidade de
(iii) Cimento Portland de alto-forno estabilizante acrescentado não deverá ser inferior ao
consumo inicial de cal (ICL) tal como determinado,
utilizando o método descrito na Sub-cláusula 7109(d)
mais 1%. Não é normalmente especificada uma

3500 - 1
quantidade de estabilizante superior a 5%, para evitar
fissuração de retracção excessiva.
(d) Rega

3503 ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA Imediatamente depois do agente estabilizador ter sido


adequadamente misturado com o solo ou material
(a) Preparação da camada granular, deverá determinar-se o teor de humidade da
mistura, devendo acrescentar-se a quantidade de água
O material a ser estabilizado deverá ser preparado e necessária, como especificado na Secção 3200.
colocado de acordo com o especificado na Secção
3200, e deverá ser sujeito a pelo menos uma Cada aplicação ou adição de água deverá ser bem
passagem de cilindro de rastos lisos. O material deverá misturada com o material granular ou solo para evitar a
estar húmido. concentração de água junto à superfície ou o seu
escoamento sobre a superfície da camada.

(b) Aplicação do estabilizante Dever-se-ão tomar cuidados particulares para


assegurar uma distribuição satisfatória da humidade
Após a preparação da camada de solo ou material em toda a profundidade, largura e comprimento da
granular, o agente estabilizador deverá ser espalhado secção a ser estabilizada e evitar que qualquer parte
uniformemente e de forma contínua sobre a totalidade da camada fique excessivamente húmida depois do
da área da camada, com a dosagem prescrita, estabilizante ter sido colocado. Qualquer porção da
utilizando um espalhador mecânico aprovado, ou camada que fique demasiado húmida, depois do
espalhado manualmente. estabilizante ter sido adicionado e antes da mistura ter
sido compactada, será rejeitada, e essas porções
Quando o espalhamento é feito manualmente, bolsas deverão ficar a secar até atingirem o teor de humidade
ou sacos de estabilizante deverão ser colocados de exigido, devendo depois ser escarificadas,
forma precisa em intervalos iguais ao longo da secção estabilizadas de novo, recompactadas e acabadas de
a estabilizar, de modo a que se possa obter a dosagem acordo com os requisitos especificados na presente
de aplicação especificada. O agente estabilizante Secção, tudo à custa do Empreiteiro. O equipamento
deverá ser espalhado o mais regularmente possível e para fornecimento de água e rega deverá ser
será depois distribuído uniformemente sobre a adequado para assegurar que a quantidade de água
totalidade da superfície a ser tratada por distribuição do necessária será adicionada e misturada com o material
estabilizante utilizando ancinhos e/ou réguas. a ser tratado num período suficientemente curto para
possibilitar que a compactação e o acabamento sejam
A Fiscalização poderá permitir que o espalhamento do concluídos dentro do período especificado na Sub-
agente estabilizador colocado manualmente seja feito cláusula 3503(h).
com uma motoniveladora, desde que esteja convencida
que se pode obter uma distribuição regular do
estabilizante. (e) Compactação

Deverão aplicar-se as disposições da Secção 3200.


(c) Mistura do agente estabilizante Durante a compactação, a camada deverá ser
continuamente regularizada por motoniveladora,
Imediatamente depois do espalhamento do agente devendo a perda de humidade devido a evaporação
estabilizador, o mesmo deverá ser misturado com o ser corrigida através de posteriores aplicações ligeiras
material granular solto em toda a profundidade da de água.
camada a tratar. Deverá tomar-se cuidado para não
danificar a camada subjacente já compactada, nem Durante a compactação das camadas estabilizadas, o
misturar o agente estabilizador abaixo da espessura Empreiteiro deverá proceder à escarificação ligeira da
desejada. Dever-se-á continuar a mistura durante o crosta do material com grade de discos ou
tempo que for necessário e repeti-la com a frequência escarificador antes da compactação final, se assim
exigida, para assegurar uma mistura completa, exigido pela Fiscalização, de forma a evitar a formação
uniforme e íntima do solo ou material granular com o de laminação junto à superfície da camada. A
agente estabilizante, sobre a totalidade da área e da compactação final deverá ser feita com equipamento
profundidade do material a ser tratado e até que a que assegure um acabamento liso da superfície que
mistura resultante seja na sua totalidade homogénea e respeite as tolerâncias especificadas para a superfície.
com uma aparência uniforme. Deformações ligeiras da superfície não poderão ser
preenchidas depois da compactação. Os requisitos
A mistura deverá ser feita com uma niveladora, grade mínimos de compactação deverão ser os especificados
de discos, um misturador rotativo ou equipamento para a camada relevante nas diferentes Secções
equivalente, trabalhando sobre a totalidade da área e destas Especificações.
profundidade da camada a ser estabilizada, através de
passagens sucessivas do equipamento. Dever-se-á empregar no trabalho um número suficiente
de equipamentos de compactação para assegurar que,
A mistura também poderá ser feita em centrais desde o momento da aplicação inicial do agente
misturadoras, mas o Empreiteiro não terá direito a estabilizante sobre a camada, o processo de mistura,
nenhum pagamento por transporte adicional ou outros rega, compactação, perfilamento e acabamento final
custos resultantes da utilização desse procedimento, a seja concluído dentro dos períodos especificados na
não ser que esse modo de operação tenha sido Sub-cláusula 3503(h) abaixo.
prescrito.

3500 - 2
devendo a aplicação da rega de impregnação ser paga
(f) Acabamento nas juntas ao abrigo da secção 4100.

Qualquer porção acabada da camada já estabilizada


adjacente a uma secção em construção, e que é (h) Limitações de construção
utilizada como área de manobra do equipamento
envolvido na construção da secção adjacente, deverá Para as camadas estabilizadas com cimento ou cal, o
receber uma cobertura protectora de solo ou material agente estabilizador deverá ser aplicado apenas nas
granular com pelo menos 100 mm de espessura e áreas de dimensão tal que o processamento, rega,
comprimento suficiente para prevenir a danificação dos compactação e acabamento podem ser concluídos
trabalhos já concluídos. Após a conclusão da secção dentro do período indicado na Tabela 3503/1.
adjacente, a camada protectora deverá ser removida
para permitir a execução de uma junta vertical regular Tabela 3503/1
entre as diferentes secções. O material na vizinhança Limitações de construção
da junta que não pode ser processado Tempo máximo para
satisfatoriamente com o uso de equipamento de Agente estabilizante conclusão depois de o
construção normal, deverá ser misturado e compactado estabilizante entrar em
manualmente ou com máquinas apropriadas operadas contacto com o material a
manualmente. ser estabilizado
Cimento Portland
normal, ou cimento
(g) Cura das camadas estabilizadas Portland misturado com
escória moída ou 8 horas
A camada estabilizada deverá ser protegida contra a cinzas volantes
secagem rápida durante pelo menos os sete dias
seguintes à conclusão da camada. Cal apagada 10 horas

A protecção poderá ser feita utilizando um ou mais dos


seguintes métodos: Para modificação, o período máximo permitido a partir
do momento em que o ligante entra em contacto com a
(i) A camada estabilizada deverá ser mantida camada a ser modificada até à conclusão da
continuamente húmida através de regas frequentes. compactação deverá ser de 48 horas no caso da cal. O
Este método será permitido até um período máximo de início da contagem será a metade do tempo necessário
24 horas, mas deverá ser aplicado um dos métodos (ii), para concluir o espalhamento da cal. A modificação
(iii) ou (iv) assim que o teor de humidade da camada dos materiais deveria ser feita apenas para melhorar as
estabilizada o permita. A camada que não seja mantida propriedades do material antes da estabilização
molhada ou húmida e que esteja sujeita a ciclos química. Normalmente, a simples modificação do
consecutivos de molhagem-secagem, poderá ser material perde-se rapidamente devido à carbonatação.
rejeitada pela Fiscalização, se esta considerar que a
camada foi afectada de forma adversa. Não se fará nenhuma estabilização quando o teor de
humidade do material a ser estabilizado exceda o teor
(ii) A camada estabilizada deverá ser coberta óptimo de humidade em mais de 2% da massa seca do
com material necessário para a camada seguinte, material. Não se fará nenhuma estabilização durante
enquanto a camada estabilizada ainda estiver molhada tempo húmido ou quando, na opinião da Fiscalização,
ou húmida. O material que constitui a camada condições ventosas podem afectar de forma adversa
protectora deverá ser regado com os intervalos as operações de estabilização. Qualquer queda de
necessários para manter a camada estabilizada chuva na área de trabalho durante o processo de
continuamente húmida ou molhada, e em período seco estabilização poderá ser causa suficiente para a
isto deverá ser feito pelo menos uma vez em cada 24 Fiscalização ordenar que quaisquer áreas afectadas
horas. sejam reconstruídas à custa do próprio Empreiteiro.

Não será permitida a passagem, sobre o agente


(iii) A camada estabilizada deverá ser coberta estabilizador acabado de espalhar, de nenhum tráfego
com uma membrana de cura constituída por emulsão nem de qualquer equipamento que não esteja
betuminosa para pulverização ou betume fluidificado realmente a ser utilizado no processamento da
aplicados à taxa indicada pela Fiscalização. As camada. Apenas o equipamento necessário para a
disposições da Secção 4100 aplicar-se-ão mutatis cura ou para a rega de impregnação poderá ser
mutandis à aplicação da membrana de cura. autorizado a passar sobre as camadas tratadas,
durante o período especificado de cura. No caso em
(iv) Onde esteja prescrita uma rega de que o equipamento de rega provoque danos à camada,
impregnação sobre a camada de base ou sub-base a Fiscalização poderá exigir que a rega seja feita por
estabilizadas, a mesma poderá ser utilizada como camiões-tanque, circulando fora da camada
membrana de cura e deverá ser aplicada de acordo estabilizada e fazendo a rega lateralmente.
com o especificado na Secção 4100.

Não se fará nenhum pagamento adicional pela cura 3504 MODIFICAÇÃO MECÂNICA
conforme descrita acima, excepto que a aplicação de
uma membrana de cura, quando ordenada pela A modificação mecânica deverá consistir na adição de
Fiscalização, deverá ser paga separadamente, um solo ligante aprovado ao material para melhorar as
suas propriedades, ou a mistura de material

3500 - 3
proveniente de diferentes origens, como descrito a especificado na Sub-cláusula 7109(a), deverá estar
seguir. dentro dos limites a seguir indicados.

(a) Modificação de solo ou material granular


através da adição de um solo ligante (i) A média do teor de ligante (cimento ou cal)
da totalidade das 50 amostras não deverá ser inferior a
Este processo envolve a adição e a mistura de um solo 93% do teor de ligante especificado.
ligante aprovado, o qual não deverá exceder 20% em
massa do total da mistura, com o material a ser (ii) Das 50 amostras, não mais do que nove
melhorado. poderão mostrar um teor de ligante inferior a 70% do
teor de ligante especificado.
O material a ser tratado deverá ser preparado,
desagregado e espalhado com a espessura de material Tal como descrito na Sub-cláusula 7109(a), os
solto necessária tal como especificado na Secção resultados dos testes deverão ser ajustados para
3200. Um material ligante aprovado deverá ser compensar a presença no material a ser estabilizado,
espalhado, à taxa requerida, sobre o material de minerais que possam afectar os resultados dos
preparado, devendo os materiais ser misturados testes.
através de um método apropriado com uma
motoniveladora, grade de discos e/ou outro Os requisitos acima definidos para a uniformidade da
equipamento adequado até que o ligante esteja mistura só deverão ser aplicados se a variação desses
uniforme e intimamente misturado com o material a ser ajustamentos estiver dentro dos limites especificados
tratado. Os materiais misturados deverão então ser na Cláusula 7109.
regados, misturados e compactados de acordo com o
descrito na Secção 3200.
3506 QUALIDADE DOS MATERIAIS E DA
(b) Mistura de materiais de diferentes fontes EXECUÇÃO

A mistura de materiais de diferentes origens requer que (a) Controle do processo


o material da primeira fonte seja descarregado na
estrada, preparado, desagregado e espalhado numa (i) Agente estabilizante
camada de espessura uniforme, depois do que será
ligeiramente compactado com um cilindro de rolos O Empreiteiro deverá manter registos detalhados das
metálicos. O material da segunda fonte deverá então quantidades de agente estabilizador aplicado na
ser descarregado na estrada, preparado, desagregado estrada e do volume do material estabilizado, devendo
e espalhado uniformemente, depois do que os dois disponibilizar estes registos à Fiscalização. Deverá
materiais deverão ser cuidadosamente misturados tal também monitorar a dosagem aplicada em caso de uso
como descrito na Sub-cláusula 3208(a): Rega e de equipamentos de espalhamento a granel,
mistura. recolhendo uma amostra através de um retalho de lona
ou de uma bandeja de teste em cada 200 metros, a
A mistura de materiais de diferentes fontes aplicar-se-á não ser que a Fiscalização tenha permitido que o
apenas quando a menor componente da mistura número de testes seja reduzido. Em caso de uso de
exceda 20% da massa total da mistura. Caso contrário, espalhador a granel pela primeira vez na obra, ou
o processo será considerado como a adição de um depois de este ter sido ajustado ou reparado, a taxa de
ligante de solo tal como descrito acima na Sub-cláusula espalhamento deverá ser verificada com pelo menos
3504(a). cinco testes numa distância tão curta quanto possível,
com o equipamento circulando a uma velocidade
normal sem paragens. O espalhamento não deverá
3505 TOLERÂNCIAS continuar em larga escala, enquanto a taxa de
espalhamento não estiver dentro dos limites de
(a) Taxa de aplicação (Dosagem) tolerância permitidos.

A taxa de aplicação (dosagem) média de um (ii) Compactação


estabilizante químico, quando aplicado por meio de
equipamento mecânico de espalhamento a granel e Os requisitos do controlo de processamento relativos à
medido pelo método de “retalho de lona”, deverá ser compactação deverão ser os mesmos que os definidos
igual à dosagem especificada ± 5% da dosagem para as camadas não estabilizadas em cada secção.
medida numa secção não excedendo 1.0 km de Deverão ser determinadas as densidades AASHTO
comprimento. Nenhuma das medições efectuadas modificadas.
deverá apresentar um desvio superior a 20% da
dosagem especificada. (b) Inspecções e testes de rotina

Quando aplicados manualmente, os agentes Inspecções e testes de rotina serão feitos pela
estabilizantes deverão ser espalhados exactamente à Fiscalização para determinar a qualidade dos materiais
dosagem especificada. e de execução para verificar a conformidade com os
requisitos desta Secção.
(b) Uniformidade da mistura
Os resultados dos testes e medições serão
O teor de ligante (cimento ou cal) do material interpretados de acordo com as disposições da Secção
misturado, tal como determinado em 50 amostras por 7200.
lote, quando colhidas e testadas de acordo com o

3500 - 4
Nas Cláusulas 7205 e 7207 estão definidos apenas os ser estabilizada, devendo o preço unitário extra
limites inferiores e não os limites superiores do teor de proposto aplicar-se a qualquer combinação destes. A
ligante. No entanto, o teor de ligante tal como Fiscalização reserva-se o direito de modificar a
determinado pela média das amostras de um lote não espessura da camada a ser estabilizada até 20 mm,
deverá estar mais do que 0,5% acima do valor não devendo o preço unitário contratual para este
especificado ou determinado pela Fiscalização. trabalho ser corrigido devido a essa modificação. O
Empreiteiro não será, no entanto, solicitado a
A conformidade com os requisitos para a compactação estabilizar qualquer camada com espessura inferior a
de materiais estabilizados deverá ser tal como 100 mm ou superior a 200 mm.
especificado na secção relevante para cada camada,
ou nas Especificações do Projecto.
Item Unidade
Consideram-se respeitados os requisitos de
uniformidade da mistura e dosagem, se a mistura 35.02 Estabilizante químico:
respeita os requisitos da Cláusula 3505.
(a) Cimento Portland normal ………...tonelada (t)
Quando os testes de uniformidade da mistura não são
aplicáveis tal como definido na Cláusula 3505 (b), o (b) Cimento Portland de
material deverá ser avaliado visualmente no que diz alto forno……………………………tonelada (t)
respeito à uniformidade da mistura.
(c) Cal apagada para
estradas (indicar
(c) Trabalhos ou materiais defeituosos o tipo)……………………………….tonelada (t)

Qualquer material ou trabalho que não cumpra os (d) Escória de alto forno
requisitos especificados deverá ser removido e moída………………………………..tonelada(t)
substituído por material ou trabalho novo cumprindo os
requisitos especificados ou, se a Fiscalização autorizar, (e) Outros agentes estabilizantes
ser reparado tal como especificado na Cláusula 1220, (especificar o tipo) ………………tonelada (t)
de modo a cumprir os requisitos especificados depois
de ter sido reparado. A unidade de medição é a tonelada de agente
estabilizante utilizado. A medição deverá distinguir
entre os vários estabilizantes utilizados. Quando se
3507 MEDIÇÕES E PAGAMENTO usarem misturas de escória e cimento ou cal, deverá
medir-se separadamente a quantidade de cada
Item constituinte e não a da mistura como um todo.
Unidade
Respeitando as disposições da Cláusula 1220,
35.01 Estabilização química determinar-se-á a quantidade de acordo com a
(indicar espessura da dosagem autorizada ou realmente usada na camada
camada) extra sobre em causa, sendo aplicável a menor quantidade, desde
camadas compactadas que, contudo, quaisquer testes de verificação do teor
não estabilizadas de estabilizante que indiquem um teor médio de
(indicar camada a estabilizante inferior ao especificado, mas dentro das
ser estabilizada). …………...metro cúbico(m 3) margens de tolerância permitidas, não sejam
interpretados como uma indicação de insuficiência de
A unidade de medição é o metro cúbico de material quantidade do estabilizante.
estabilizado, cuja quantidade deverá ser determinada O direito da Fiscalização de aceitar uma secção que
de acordo com as dimensões autorizadas das camadas não contenha a totalidade o teor de estabilizante
tratadas e de acordo com as instruções da especificado ou prescrito, sujeito ao pagamento de
Fiscalização. apenas a quantidade real de estabilizante aplicado, não
deverá significar que prescinde do direito de rejeitar
Os preços unitários propostos para a estabilização esse trabalho.
química deverão ser pagos como extra sobre os preços
unitários propostos para a construção das camadas Os preços unitários propostos deverão incluir a
não estabilizadas. Os preços unitários propostos para a compensação total pelo fornecimento do agente
estabilização química deverão, por isso, incluir a estabilizador na obra, independentemente da dosagem
compensação total pelo espalhamento e mistura do especificada ou prescrita pela Fiscalização, mas
agente estabilizante, cura das secções estabilizadas, deverão incluir a compensação pelas diferenças
qualquer quantidade extra de água necessária, bem relativas ao tempo de mistura e compactação
como por todos os materiais necessários, supervisão, especificados para os diferentes agentes
mão-de-obra, centrais de produção, equipamento, estabilizantes. O preço unitário para a escória de alto-
ferramentas e custos imprevistos (extra sobre os forno moída deverá incluir a compensação total pela
previstos nos preços unitários propostos para a mistura prévia da escória granular de alto-forno com
construção da camada sem estabilização) necessários outros agentes estabilizantes na proporção exigida.
para a execução do trabalho especificado, mas
excluindo o custo de fornecimento do agente Item Unidade
estabilizante. Não será feita distinção relativamente ao
tipo de agente estabilizante utilizado, ao tempo 35.03 Modificação mecânica
necessário para a conclusão ou à camada específica a (Extra sobre camada não tratada):

3500 - 5
Invertida…………………………………..litro (l)
(a) Por adição de um
solo ligante………………….metro cúbico (m3) (d) Emulsão betuminosa
para pulverização de tipo
(b) Por mistura de materiais aniónica a 60 % …………………………litro (l)
de diferentes fontes………...metro cúbico(m 3)
(e) Emulsão betuminosa
A unidade de medição é o metro cúbico de material para pulverização de
compactado que tenha sido modificado mecanicamente tipo catiónico
tal como especificado na Cláusula 3504, devendo a a 60 % ……………………………………litro (l)
quantidade ser calculada de acordo com as dimensões
autorizadas da camada modificada mecanicamente.
A unidade de medição para pagamento da aplicação
Os preços unitários propostos para a modificação de uma membrana de cura é o litro de material
mecânica deverão ser pagos como extra sobre o preço betuminoso obedecendo às normas relevantes, medido
unitário para a construção de uma camada não tratada, à temperatura de pulverização e pulverizado tal como
e deverão incluir a compensação total por todo o exigido na Secção 4100.
trabalho, equipamento e outros custos imprevistos
necessários para o fornecimento e transporte do O preço unitário proposto deverá incluir a
material numa distância de 1,0 km, bem como pelo compensação total pelo fornecimento do material,
espalhamento do solo ligante e sua mistura com o preparação da superfície antes da aplicação da
material a ser tratado, ou pela mistura de materiais de película betuminosa, aplicação do material e
diferentes fontes tal como especificado. manutenção da superfície tal como especificado.

A adição de material durante um processo de britagem


ou crivagem, quer se trate de material importado
especialmente que não seja produto do processo de
britagem, quer se trate de material britado crivado e
substituído em parte ou na totalidade, não será
considerado como tratamento com solo ligante para
efeitos de medição e pagamento, mas será
considerado como parte do processo de produção de
agregado britado para a sub-base, base ou outro
trabalho de construção, cujos custos deverão ser
incluídos nos preços unitários propostos para esses
itens de trabalho.

Item Unidade

35.04 Cura através de cobertura


com a camada
subsequente …………...metro quadrado(m2)

A unidade de medição será o metro quadrado de


camada de pavimento estabilizada curada através de
cobertura com a camada subsequente, tal como
especificado na Sub-cláusula 3503(g)(ii). A quantidade
será determinada pelas dimensões autorizadas da
camada a ser tratada.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelos custos imprevistos relativos à
aplicação da camada subsequente para cura tal como
especificado, incluindo os custos de fornecimento e
aplicação regular de água.

Item Unidade

35.05 Aplicação de uma membrana de cura


consistindo de:

(a) Betume fluidificado MC 30…………….. litro


(l)

(b) Betume fluidificado MC 70 ……………..litro


(l)

(c) Emulsão betuminosa

3500 - 6
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E Tabela 3602/1
CAMADAS DE PAVIMENTO EM Limites de Atterberg
CASCALHO (MATERIAL Parâmetros Limite
GRANULAR NATURAL) E EM Limite líquido (máximo) 25
AGREGADO BRITADO Índice de plasticidade (máximo) (%) 6
Índice de retracção (máximo) (%) 3
SECÇÃO 3600: BASE E SUB-BASE EM
AGREGADO BRITADO DE
Adicionalmente, a média aritmética dos IPs para um
GRANULOMETRIA EXTENSA
lote (mínimo 6 testes) não deverá ser superior a 4,5.

ÍNDICE
(c) Índice de lamelação

A média ponderada do índice de lamelação


3601 ÂMBITO
determinada para as fracções compreendidas entre
3602 MATERIAIS
26,5 mm e 19 mm, e entre 19 mm e 13,2 mm, não
3603 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA
deverá ser superior a 35%.
CONSTRUÇÃO DE UMA CAMADA EM
AGREGADO BRITADO DE
GRANULOMETRIA EXTENSA
(d) Condutividade eléctrica
3604 CONSTRUÇÃO
3605 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
(i) Material não estabilizado
3606 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO
3607 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA
A condutividade eléctrica máxima da fracção do
3608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
agregado inferior a 6,7 mm quando colocado na
estrada, no caso de agregado não tratado, ou antes da
adição do cimento no caso de agregado tratado com
3601 ÂMBITO
cimento, não deverá exceder 0,15 Sm a 25°C quando
-1

testado de acordo com o TMH1 Método A-21T. Se a


condutividade do material exceder 0,15 Sm e o pH for
-1

Esta Secção abrange a aquisição, fornecimento e


inferior a 6, o Empreiteiro deverá acrescentar cal à sua
colocação de agregado britado de granulometria
custa, sob condições controladas, de preferência
extensa aprovado sobre o leito do pavimento ou sub-
durante a britagem e crivagem para aumentar o pH até
base já concluídas, a construção de uma camada de
pelo menos 10 (qualquer redução que ocorra
sub-base ou base em agregado britado de
posteriormente deverá ser ignorada).
granulometria extensa, em função do caso, de acordo
com os requisitos destas Especificações.
(ii) Material a ser estabilizado (por exemplo, com
cal ou cimento)
3602 MATERIAIS
Quando o PH é ≥ 6 e a condutividade eléctrica < 0,15
Sm e o teste de qualidade mostra que os sulfatos não
-1

constituem um problema, o material poderá ser


O agregado utilizado para a execução de base ou sub-
utilizado. Caso contrário, o material deverá continuar a
base em agregado britado de granulometria extensa
ser analisado pela Fiscalização de acordo com as
deverá ser proveniente de rocha-mãe dura, sã, durável
instruções do Dono da Obra, e as propostas para a sua
e não alterada. Não deverá conter materiais
utilização deverão ser submetidas ao Dono da Obra
prejudiciais tais como rocha decomposta, argila ou
para aprovação.
xisto. O agregado britado deverá obedecer às
seguintes condições:
Os testes a efectuar para avaliar se os sulfatos
constituem um problema deverão ser os seguintes:
(a) Resistência ao esmagamento (10% FACT)
Teor de sulfato
solúvel em ácido…………………BS 1377, Teste Nº 9,
A resistência do agregado ao esmagamento (10%
feito numa amostra
FACT), determinada de acordo com o TMH1 Método
completa britada até < 2.00
B2, não deverá ser inferior a 110 KN. Quando testados
mm
depois de 24h de imersão, seguida de drenagem, os
materiais deverão ter uma resistência ao esmagamento
Teor de sulfato
após imersão não inferior a 75% do valor para o teste a
solúvel em água…………………..BS 1377, Teste Nº 10
seco.
Onde a salinidade da água utilizada para a
compactação for tão alta que possa causar um
(b) Limites de Atterberg
aumento considerável da salinidade do material, a
Fiscalização terá o direito de determinar a salinidade
O material deverá cumprir os requisitos da Tabela
solúvel em amostras tiradas da camada compactada
3602/1 e da Cláusula 7102 relativamente aos limites de
Atterberg.

3600 - 1
dentro de 24 horas após a execução da camada e Deverão realizar-se testes depois do espalhamento e
antes da aplicação da rega de impregnação. mistura do material na estrada, para determinar se o
agregado britado respeita os requisitos granulométricos
especificados.
(e) Requisitos de granulometria
O agregado deverá ser produzido inteiramente através
A composição granulométrica do agregado britado da britagem de rocha. A britagem primária não será
deverá obedecer aos limites granulométricos (fusos) permitida e a instalação de britagem deverá ser capaz
fornecidos na Tabela 3602/2. de produzir material que cumpra os requisitos
especificados. Se, no entanto, a natureza da rocha
Quando, devido a factores fora do controle do mãe é tal que, apesar de todos os esforços feitos, o
Empreiteiro, a granulometria do material disponível de material permanece deficiente nas fracções mais finas,
fontes comerciais ou obtido através de métodos a Fiscalização poderá permitir a adição de finos obtidos
normais de britagem está consistentemente acima ou a partir da britagem da mesma rocha mãe. Nos casos
abaixo da média dos limites granulométricos definidos em que a granulometria é tal que não se consegue
na tabela a seguir, a Fiscalização poderá fixar um obter a densidade especificada, a Fiscalização poderá
objectivo em termos de granulometria, para satisfazer a permitir a adição de areia não plástica, desde que não
granulometria média do material disponível, desde que ultrapasse 10% em massa.
o objectivo em termos de granulometria esteja entre os
limites definidos na tabela a seguir, siga uma curva
granulométrica extensa sem patamares assinaláveis ou (f) Qualidade/Durabilidade
quantidades excessivas de uma dimensão particular, e
preferencialmente não esteja próxima do limite superior A qualidade do material natural da camada de base
do fuso na zona correspondente às fracções finas do deverá obedecer às seguintes condições:
material. O material deverá obedecer ao objectivo de
granulometria dentro das tolerâncias fornecidas na Índice de durabilidade
Tabela 3602/3. (DMI - Durability Mill Index)…………………………..125*
Percentagem máxima que
Tabela 3602/2 passa no peneiro de
Fusos granulométricos para agregado britado de 0,425 mm, depois de qualquer
granulometria extensa tratamento DMI…………………………………………..35
Índice de lamelação…………………………………..30%
Abertura da Percentagem do material passado (em
malha dos massa) * Este valor poderá ser abrandado para 420 para
peneiros Dimensão nominal Dimensão nominal materiais ácido cristalinos e materiais com teor elevado
máxima de 37,5 máxima de 26,5 de sílica.
mm mm

37,5 100 100 (g) Condições em termos de compactação


26,5 84-94 100
19,0 71-84 85-95 A densidade seca mínima a que o material deve ser
13,2 59-75 71-84 compactado será de 102% da densidade AASHTO
4,75 36-53 42-60 modificada ou tal como especificado ou prescrito. A
2,00 23-40 27-45 densidade seca de campo deverá ser determinada
0,425 11-24 13-27 através de métodos nucleares (radiação directa)
0,075 4-12 5-12 devendo o teor de humidade ser confirmado com
análise gravimétrica.

Onde se exigir que o material seja compactado a uma


densidade mais alta e o Empreiteiro não consiga obter
Tabela 3602/3
a compactação exigida, a Fiscalização poderá, a seu
Tolerâncias para a granulometria desejada
critério, aceitar as secções a um preço unitário
proposto para uma compactação mais baixa, desde
Abertura Desvios permitidos para valores que se obtenha pelo menos esta densidade.
da malha individuais (massa em %)
dos Dimensão nominal Dimensão nominal
peneiros máxima de 37,5 máxima de 26,5 3603 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA
mm mm CONSTRUÇÃO DE UMA CAMADA EM
AGREGADO BRITADO DE
26,5 ±5 - GRANULOMETRIA EXTENSA
19,0 ±7 ±7
13,2 ±7 ±7 Antes da construção de qualquer camada em agregado
4,75 ±7 ±7 britado de granulometria extensa, deverão satisfazer-se
2,00 ±5 ±5 os seguintes requisitos:
0,425 ±5 ±5
0,075 ±3 ±3 A camada subjacente deverá cumprir os requisitos para
a camada em causa.

A base em agregado britado de granulometria extensa


deverá, sempre que possível, ser suportada

3600 - 2
lateralmente ao longo do bordo exterior durante a deficientes em finos, devendo depois o excesso ser
construção, com a colocação, compactação e varrido da superfície da camada. Este processo deverá
regularização da berma adjacente, antes da construção continuar até que todo o excesso de finos na mistura
da base. O material em excesso resultante da seja trazido à superfície da camada e que a sua
regularização das bermas deverá ser removido, para densidade especificada seja obtida. O excesso de finos
além das bermas, da área onde será colocada a base. e agregados soltos deverá ser varrido da superfície,
enquanto a mesma ainda estiver húmida, devendo-se
Não se deverá compactar nenhuma camada em então deixar secar a camada.
agregado britado de granulometria extensa se, seja
devido à chuva ou a outra causa, a camada subjacente Durante as operações de tratamento dos finos deverá
estiver tão húmida, que isso possa constituir um risco tomar-se cuidado para não deformar a superfície
de danificação das camadas subjacentes. através da compactação.

O processo de tratamento dos finos deverá ser


3604 CONSTRUÇÃO executado em cada secção de forma contínua,
devendo cada secção estar concluída, antes de se
(a) Espalhamento e mistura começar a secção seguinte.

Agregado britado que cumpra os requisitos A camada concluída deverá ficar firme e estável com
especificados acima deverá ser descarregado em uma superfície fechada e os agregados expostos em
quantidades suficientes para assegurar que a camada mosaico e livre de ninhos de material segregado,
concluída respeite as exigências relativas à espessura laminações e corrugações.
da camada, cota, perfil transversal e densidade. Dever-
se-á prever quantidade extra suficiente de material A Fiscalização poderá permitir a omissão do processo
para que a camada possa ser regularizada de forma de tratamento dos finos na camada inferior de uma
apropriada. base ou sub-base construída em duas camadas, desde
que a densidade especificada seja obtida em cada uma
A espessura máxima compactada de qualquer camada das camadas.
de base ou sub-base em agregado britado compactada
de uma só vez será de 150 mm, a não ser que
especificado ou autorizado de forma diferente pela (d) Observações gerais
Fiscalização.
(i) Lancis e sarjetas
Os materiais descarregados deverão ser espalhados
numa camada plana com espessura adequada para a Deverá tomar-se cuidado durante a compactação para
sua mistura. Deverá então adicionar-se a quantidade evitar que as vigas de bordo, lancis e sarjetas em betão
necessária de água e misturar-se o material até à já colocados não sejam deslocados ou danificados.
obtenção de uma mistura homogénea. Quaisquer vigas de bordo, lancis ou sarjetas em betão
danificados durante a construção deverão ser
imediatamente substituídos ou reparados pelo
(b) Compactação Empreiteiro à sua custa.

Depois da mistura, o agregado britado deverá ser (ii) Excesso de material britado
ajustado à espessura e cota correctas e
cuidadosamente compactado com o equipamento O agregado britado em excesso não deverá ser
adequado, para se obter a densidade especificada em espalhado sobre as bermas ou taludes de aterros, mas
toda a camada depois do espalhamento da calda de sim carregado e removido da estrada. Este não poderá
finos [“slushing”]. ser reutilizado, a não ser que seja novamente crivado,
testado e aprovado para utilização. Não deverá ser
A camada finalmente compactada deverá estar isenta misturado com material aprovado, a não ser que seja
de laminações superficiais, partes exibindo segregação separadamente crivado, testado e aprovado de novo,
do material fino e do material grosso, corrugações e para uso.
outros defeitos que poderão afectar de forma adversa o
desempenho da camada. (iii) Juntas com superfícies betuminosas
existentes

(c) Rega e espalhamento da calda de finos Nas juntas com superfícies betuminosas existentes, a
base nova não deverá ser regularizada para obter a
Quando especificado, depois de terminada a continuidade do declive com a camada existente. A
compactação descrita acima, secções curtas da camada existente perto da junta deverá ser cortada
superfície deverão ser abundantemente regadas, para além da junta, para assegurar uma espessura
compactadas e tratadas com calda de finos, utilizando global compactada da nova base e do revestimento
cilindros de rolos metálicos com massa não inferior a numa extensão não inferior a 100 mm.
12 toneladas cada e/ou com cilindros pneumáticos. O
processo deve continuar até que o excesso de finos
seja trazido à superfície. 3605 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO

A calda de finos assim formada deve ser varrida


uniformemente com vassouras duras sobre a O Empreiteiro deverá proteger e manter, à sua custa, a
superfície, de forma a corrigir quaisquer áreas ainda camada já concluída em agregado britado de

3600 - 3
granulometria extensa, até ser aplicada a camada aprovadas, britado pelo Empreiteiro,
seguinte ou o revestimento. A manutenção incluirá a e compactado pelo Empreiteiro a
reparação imediata de quaisquer danos ou defeitos na 102% da densidade AASHTO
camada e deverá ser repetida tantas vezes quantas modificada (indicar a dimensão
forem necessárias. máxima nominal do
agregado) …………….…….metro cúbico (m3)
As reparações deverão ser feitas de forma a obter uma
superfície restaurada regular e uniforme, após a
conclusão dos trabalhos de reparação. Item
Unidade
Não deverá ser permitido tráfego directamente sobre
uma camada de agregado britado não impregnada, a 36.02 Sub-base em agregado britado de
não ser que autorizado ou instruído pela Fiscalização. granulometria extensa:

A base em agregado britado deverá ser impregnada (a) Construída com agregado
assim que possível e, onde assim indicado pela britado proveniente de p
Fiscalização, o tráfego poderá ter que ser dirigido para pedreiras comerciais e
as camadas já concluídas e impregnadas de acordo compactado a 102% da
com o especificado na Secção 4100. densidade AASHTO modificada
(indicar a dimensão máxima
nominal do agregado) ….…. metro cúbico
3606 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO / (m3)
EXECUÇÃO
(b) Construída com agregado britado
proveniente de pedreiras aprovadas,
A camada em agregado britado concluída deverá
britado pelo Empreiteiro, e
respeitar as tolerâncias de construção especificadas na
compactado a 102% da densidade
Cláusula 3405.
AASHTO modificada
(indicar a dimensão máxima
Onde a base deva ser construída em duas camadas,
nominal do agregado) ..…….metro cúbico
os requisitos relativos ao declive, espessura, perfil
(m3)
transversal e regularidade da superfície não terão que
se aplicar para a camada inferior, mas esta camada
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
deverá ser construída com precisão suficiente para
base ou sub-base, conforme o caso, concluída em
permitir que a construção da camada combinada seja
agregado britado, compactado à densidade
executada de acordo com as tolerâncias especificadas.
especificada. A quantidade será calculada a partir das
dimensões autorizadas da camada, tal como
apresentadas nos Desenhos ou prescritas pela
3607 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA
Fiscalização.

Os preços unitários propostos deverão incluir a


Inspecções e testes de rotina deverão feitos pela
compensação total pela aquisição, fornecimento e
Fiscalização, para determinar se a qualidade do
aplicação de todos os materiais, incluindo os finos
material e da execução cumprem os requisitos desta
provenientes de britadeira ou areia (se aprovados)
Secção.
necessários para a correcção da granulometria do
agregado britado, pelo transporte do material a uma
Os resultados dos testes e as medições deverão ser
distância ilimitada quando o material é obtido de fontes
avaliados de acordo com as disposições da Secção
comerciais, e pelo transporte a uma distância de 1.0
7200.
km quando o material é obtido de pedreiras aprovadas,
pela compactação, tratamento dos finos (“slushing”) e
correcção das camadas, bem como pela testagem,
3608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
protecção e manutenção das obras efectuadas de
acordo com o especificado.
Item
Unidade
Item Unidade
36.01 Base em agregado britado de
granulometria extensa:
36.03 Instalação da central
de britagem e abertura
(a) Construída com agregado
das pedreiras aprovadas
britado obtido de pedreiras
de onde se obtém a pedra
comerciais e compactado
a ser britada pelo
a 102% da densidade
Empreiteiro ................................número (Nº)
AASHTO modificada
(indicar a dimensão máxima
Nos casos em que o material para a base ou sub-base
nominal do agregado) ……...metro cúbico
em agregado britado é obtido pelo Empreiteiro de
(m3)
pedreiras aprovadas, indicadas no plano de pedreiras e
câmaras de empréstimo ou aprovadas após a
(b) Construída com agregado
construção ter começado, o Empreiteiro terá direito à
britado proveniente de pedreiras

3600 - 4
compensação definida neste Item (36.03), desde que a Nota: Se o material foi obtido de pedreiras aprovadas
Fiscalização tenha previamente dado instruções para na obra, indicadas nos planos ou aprovadas após o
britar esse material. inicio das obras e se a Fiscalização instruiu que as
pedreiras sejam utilizadas, os seguintes itens de
Nenhum pagamento será feito ao abrigo deste Item se pagamento de outras secções deverão aplicar-se para
o material britado for fornecido a partir de pedreiras o agregado britado, mas devem ser listados nesta
comerciais ou de uma central de britagem que tivesse Secção no Mapa de Quantidades.
sido instalada ou já estivesse em operação antes da
adjudicação do Contrato, ou a partir de uma central de Item 16.02 “Transporte a mais” para material
britagem que não esteja total ou directamente sob transportado acima de 1,0 km.
controlo do Empreiteiro. Nesses casos, o pagamento Item 31.02 Excesso de solo superficial nas pedreiras,
ao abrigo dos Sub-itens 36.01(a) e 36.02(a) deverá destinadas à obtenção de agregado
constituir a compensação total pelo trabalho executado britado para camadas do pavimento.
de acordo com esta Secção. Item 31.03 Acabamento de áreas de empréstimo
Item 32.06 Amontoamento de material
A unidade de medição para a instalação de uma central
de britagem e abertura de pedreiras deverá ser o
número de vezes que o equipamento é montado e
desmontado, com a aprovação, por escrito, da
Fiscalização, junto de fontes de fornecimento
aprovadas, com o objectivo de fornecer agregado
britado para a base e sub-base.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelo fornecimento e montagem da
central de britagem pronta para a britagem, a sua
desmontagem e remoção posterior, depois da
conclusão das operações de britagem, bem como
pelos trabalhos envolvidos na abertura das pedreiras,
incluindo desmatação, abertura da frente de trabalho e
encerramento da pedreira depois da conclusão das
operações.

Nos casos em que o Item 36.03 se aplique em


circunstâncias como as descritas acima, e só onde
essas circunstâncias se apliquem, também deverá ser
feito o pagamento pela remoção do excesso de solo
superficial e pelo seu transporte acima de 1,0 km tal
como indicado a seguir.

O agregado britado amontoado na obra só será


qualificado para pagamento como “material na obra” se
a Fiscalização estiver convencida que o material
cumpre todos os requisitos especificados. Onde o
próprio Empreiteiro produz o agregado britado, o seu
valor por metro cúbico, medido solto no amontoamento,
será considerado como não excedendo 45% do preço
unitário proposto por metro cúbico de material
compactado.

Item
Unidade

36.04 Compactação adicional:

(a) Extra sobre os Subitens:


36.01(a) e (b) e 36.02(a)
e (b) para a compactação
acima de 102% da
densidade AASHTO
modificada, tal como
especificado………………….metro cúbico
(m3)

Os preços unitários propostos deverão incluir a


compensação total por todos os custos adicionais de
compactação do material a uma densidade superior.

3600 - 5
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E
CAMADAS DE PAVIMENTO EM A média ponderada do índice de lamelação
CASCALHO (MATERIAL determinada para as fracções compreendidas entre
GRANULAR NATURAL) E EM 26,5 mm e 19 mm, e entre 19 mm e 13,2 mm, não
AGREGADO BRITADO deverá ser superior a 35%

SECÇÃO 3700: BASE DE MACADAME (d) Condutividade eléctrica


HIDRÁULICO
A condutividade eléctrica máxima da fracção do
agregado inferior a 6,7 mm quando colocado na
ÍNDICE estrada, não deverá exceder 0,15 Sm a 25°C quando
-1

testado de acordo com o TMH1 Método A-21T.

3701 ÂMBITO
3702 MATERIAIS GROSSOS (e) Requisitos de granulometria
3703 MATERIAIS FINOS
3704 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA A composição granulométrica do agregado britado
CONSTRUÇÃO DA CAMADA EM deverá obedecer aos limites granulométricos (fusos)
MACADAME HIDRÁULICO fornecidos na Tabela 3702/1.
3705 COLOCAÇÃO DO AGREGADO GROSSO
3706 COLOCAÇÃO DO AGREGADO FINO Tabela 3702/1
3706 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
3708 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO Fusos granulométricos para o agregado grosso para
3709 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA macadame hidráulico
3710 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Abertura Percentagem do material passado
da malha (em massa)
dos (a) (b)
3701 ÂMBITO peneiros

75,0 100 100


Esta secção abrange a aquisição, fornecimento e 53,0 85-100 85-100
aplicação de uma base em macadame hidráulico (uma 37,0 35-70 0-30
combinação de agregado britado aprovado (material 26,5 0-15 0-5
grosso) e material fino de britagem ou solo de 19,0 0-5 -
enchimento (material fino)) sobre a sub-base concluída,
construída de acordo com os requisitos destas Recomenda-se o fuso (a), mas tem-se constatado que
especificações. o fuso (b) tem desempenho satisfatório.

Devem-se realizar testes para verificar se o agregado


3702 MATERIAL GROSSO grosso obedece aos requisitos granulométricos
especificados, depois de o material ter sido colocado,
espalhado e compactado na estrada.
O material grosso utilizado para a base em macadame
hidráulico deverá ser totalmente proveniente da
britagem de rocha-mãe dura, sã, durável e não (f) Requisitos de compactação
alterada. Não deverá conter materiais prejudiciais tais
como rochas decompostas, argila ou xisto. O agregado A medição da densidade sobre o material fino é muito
britado deverá obedecer às seguintes condições. difícil, não sendo por isso especificados requisitos de
compactação. A compactação deverá, no entanto,
alcançar um bom travamento entre as partículas
(a) Resistência ao esmagamento (10% FACT)

A resistência do agregado ao esmagamento (10%


FACT), determinada de acordo com o TMH1 Método 3703 MATERIAIS FINOS
B1, não deverá ser inferior a 110 KN. Quando testados
após 24h de imersão, seguida de drenagem, os (a) Limites de Atterberg
materiais deverão ter uma resistência ao esmagamento
depois de imersão não inferior a 75 por cento do valor O material fino deverá cumprir os requisitos da Tabela
para o teste a seco. 3703/1 relativamente aos Limites de Atterberg.

Tabela 3703/1
(b) Limites de Atterberg Limites de Atterberg
Parâmetros Limite
Não são especificados requisitos relativos aos Limites Limite de líquido (máximo) 25
de Atterberg, porque não há finos no agregado grosso Índice de plasticidade (máximo) 6
e a fonte deverá ser tal como definida acima. Índice de retracção (máximo) 3

(c) Índice de lamelação

3700 - 1
(b) Condutividade eléctrica (d) Onde estiver planeada a execução de
macadame hidráulico com o uso intensivo de mão-de-
A condutividade eléctrica máxima da fracção do obra, recomenda-se a aplicação de uma camada de
agregado inferior a 6.7 mm quando colocado na areia de 25 mm de espessura, de forma a assegurar
estrada, não deverá exceder 0,15 Sm a 25°C quando
-1
uma camada desempenada e também para ajudar a
testado de acordo com o TMH1 Método A-21T. drenagem da camada de macadame hidráulico.

Onde a salinidade da água utilizada para a


compactação é tão alta que possa causar um aumento 3705 COLOCAÇÃO DO AGREGADO GROSSO
considerável da salinidade do material, a Fiscalização
terá o direito de determinar a salinidade solúvel em (a) Espalhamento
amostras tiradas da camada compactada dentro de 24
horas após a execução da camada e antes da Há diferenças no processo de colocação do agregado
aplicação da rega de impregnação. grosso entre a construção com o uso intensivo de mão-
de-obra e a construção mecanizada.

(c) Requisitos de granulometria (i) Construção com o uso intensivo de mão-de-obra

A composição granulométrica do agregado britado O agregado britado que cumpra os requisitos


[fino] deverá obedecer ao fuso granulométrico especificados acima, deverá ser descarregado, junto à
fornecido na Tabela 3703/2. estrada para evitar segregação, em quantidade
suficiente para assegurar que a camada concluída
cumprirá todos os requisitos relativos à espessura,
Tabela 3703/2 cota, perfil transversal e densidade da camada. O
Fuso granulométrico para agregados finos para material é então transportado para a estrada em
macadame hidráulico carrinhos de mão e colocado entre taipais, para se
obter a profundidade correcta não compactada. Antes
Abertura da Percentagem passada de proceder a qualquer outro processamento, a
malha dos (em massa) camada deverá ser examinada cuidadosamente e os
peneiros pontos altos e baixos deverão ser corrigidos
manualmente utilizando forquilhas.
9.5 100
4.75 85-100 A espessura máxima compactada de qualquer camada
0.075 10-25 de material grosso para base em macadame hidráulico,
compactada de uma só vez, será de 150 mm, a não ser
que de outra forma especificado ou autorizado pela
Fiscalização. Trechos experimentais de compactação
3704 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA são necessários para determinar a correlação entre o
CONSTRUÇÃO DA CAMADA DE volume antes da compactação e o volume depois da
MACADAME HIDRÁULICO compactação. O material grosso deverá ser colocado
com uma espessura igual a 1,3 vezes a espessura da
camada compactada, sendo em seguida compactado.
Antes da construção de qualquer camada em Para o efeito deverá proceder-se à marcação das cotas
macadame hidráulico, deverão cumprir-se os seguintes para a colocação do agregado solto.
requisitos:
(ii) Construção mecanizada
a) A camada subjacente deverá cumprir os
requisitos para a camada em causa. Recomenda-se o O agregado grosso britado deverá ser descarregado
uso de uma sub-base estabilizada para base em em montes sobre a sub-base, tal como para a
macadame hidráulico, a fim de evitar a deformação das construção convencional com agregado britado (de
camadas inferiores durante a compactação e o granulometria contínua).
enchimento com finos.
Os montes são então espalhados, usando uma
(b) A componente de agregado grosso da base niveladora grande e pesada de forma a obter um
em macadame hidráulico deverá ser suportada ao acabamento regular depois da regularização do
longo dos bordos exteriores durante a construção, com material granular. O material será então espalhado com
a colocação, compactação e regularização das bermas a espessura especificada (dando uma tolerância para o
adjacentes, ou através da execução de uma orla [N.T.: assentamento após compactação).
lancis, por exemplo] antes da construção da base. O
material em excesso resultante da regularização das O uso do trabalho manual com forquilhas e ancinhos é
bermas deverá ser removido da área onde será necessário para corrigir áreas altas e baixas no
colocada a base, para lá das bermas. material espalhado.
(c) Nenhuma camada de macadame hidráulico Recomenda-se que o agregado grosso seja colocado
deverá ser compactada se, seja devido à chuva ou a utilizando pavimentadoras no processo de construção
outra causa, a camada subjacente estiver tão húmida, mecanizada. Como existem vários tipos de
que isso possa constituir um risco de danificação das pavimentadoras, cada uma com características
camadas subjacentes. diferentes, o processo a ser usado com estas deverá
ser aprovado pela Fiscalização.

3700 - 2
(b) Compactação (ii) Construção mecanizada

Para a compactação deverão ser utilizados cilindros O agregado fino deverá cumprir os requisitos
estáticos ou vibradores, lisos ou de rolos metálicos ou especificados acima e deverá estar seco. Este material
cilindros vibradores manuais. Contudo, para a acção deverá ser espalhado utilizando espalhadoras de
final de compactação, deverão ser utilizados cilindros gravilha em camadas finas. Após o espalhamento de
triciclos estáticos, de 10 a 15 toneladas. Os projectos cada camada, deverá aplicar-se uma ou duas
baseados no uso intensivo de mão-de-obra deverão passagens de cilindro vibrador. Terminado isto [o
utilizar os cilindros Bomag 76 ou equivalente. Não se espalhamento e compactação], a camada final deverá
recomenda a compactação com placa vibradora. ser varrida, normalmente com vassouras manuais, mas
também se podem utilizar vassouras mecânicas, para
A compactação deverá começar junto aos bordos da assegurar que todos os vazios sejam preenchidos.
camada até que os mesmos estejam bem
compactados, antes de gradualmente se compactar em A camada deverá então receber o tratamento de finos
direcção ao centro da estrada. O processo deverá [“slushing”], tal como descrito para o caso da
continuar até que o material esteja compactado e construção com o uso intensivo de mão-de-obra,
travado. Uma vez que o material esteja travado, de utilizando cilindro estático e vassouras. Também
modo que não ocorram mais movimentos e que já não podem ser utilizados cilindros pneumáticos para o
sejam visíveis marcas dos cilindros na superfície “slushing”.
acabada, a compactação é considerada suficiente.

A camada final depois de compactada deverá estar (b) Generalidades


livre de laminações superficiais, partes exibindo
segregação dos agregados fino e grosso, corrugações (i) Lancis e sarjetas
ou outros defeitos que poderão afectar adversamente o
desempenho da camada. Deverão ser tomados cuidados durante a compactação
para evitar que as vigas de bordo, lancis e sarjetas em
betão já colocados não sejam deslocados ou
3706 COLOCAÇÃO DO AGREGADO FINO danificados. Quaisquer vigas de bordo, lancis ou
sarjetas em betão danificados durante a construção
deverão ser imediatamente substituídos ou reparados
A colocação do agregado fino deverá ser feita pelo Empreiteiro à sua custa.
simultaneamente com a compactação, rega e
distribuição (“slushing”) da seguinte forma: (ii) Excesso de material

O agregado britado em excesso não deverá ser


(a) Espalhamento, rega e compactação espalhado sobre as bermas ou taludes de aterros, mas
sim carregado e removido da estrada. Este não poderá
(i) Construção baseada no uso intensivo de ser reutilizado, a não ser que seja novamente crivado,
mão-de-obra testado e aprovado para utilização. Não deverá ser
misturado com material aprovado a não ser que tenha
O agregado fino que cumpra os requisitos sido crivado, testado e aprovado de novo, por si só,
especificados acima deverá ser retirado dos montes para uso.
localizados ao lado e ao longo da estrada e colocado
directamente em cima da estrada por meio de pás. O (iii) Juntas com superfícies betuminosas
material fino deverá estar seco e ser espalhado existentes
uniformemente em camadas finas sucessivas e
distribuído utilizando vassouras. Após a colocação de Nas juntas com superfícies betuminosas, a base nova
cada camada, deverá ser utilizado o cilindro liso para não deverá ser regularizada para obter a continuidade
assegurar que o material fino penetre nos vazios entre do declive com a camada existente. A camada
as partículas do agregado grosso. existente na vizinhança da junta deverá ser cortada
para além da junta, para assegurar a compactação
Quando se notar que os vazios estão a ficar completa em toda a espessura da nova base e do
preenchidos, poderá proceder-se à rega da superfície revestimento numa extensão não inferior a 100 mm.
com água e continuar o processo de varrimento e de
compactação. Quando parecer que os vazios ficaram
preenchidos, a superfície deverá ser regada com 3707 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
grande quantidade de água, e o processo de
varrimento e compactação continuado, tal como
descrito para o processo de “slushing” na Sub-cláusula O Empreiteiro deverá proteger e manter, à sua custa, a
3604(c). camada de macadame hidráulico já concluída, até que
o revestimento seja aplicado. A manutenção incluirá a
O “slushing” deverá ser continuado até que se obtenha reparação imediata de quaisquer danos ou defeitos na
um mosaico liso à superfície. camada e deverá ser repetida tantas vezes quantas
forem necessárias. As reparações deverão ser feitas
Todo o excesso de finos deverá ser varrido para fora de forma a assegurar uma superfície restaurada
da superfície da camada. Antes que a camada fique regular e uniforme, após a conclusão dos trabalhos de
completamente seca, deverá ser varrida de novo para reparação. Não deverá ser permitido circular
remover todos os finos soltos. directamente sobre uma camada de macadame

3700 - 3
hidráulico ainda não impregnada, a não ser que fino, pelo transporte do material a uma distância
autorizado ou instruído pela Fiscalização. ilimitada quando os materiais são obtidos de pedreiras
comerciais, e pelo transporte a uma distância de 1.0
A base em macadame hidráulico deverá ser km quando o material é obtido de pedreiras aprovadas,
impregnada assim que possível e, onde assim indicado pela compactação, tratamento dos finos (“slushing”) e
pela Fiscalização, o tráfego poderá ter que ser dirigido correcção das camadas, bem como pela testagem,
para as camadas já concluídas e impregnadas de protecção e manutenção das obras efectuadas de
acordo com o especificado na Secção 4100. acordo com o especificado.

3708 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO Item


Unidade

A camada de macadame hidráulico já concluída deverá 37.02 Camada de areia:


respeitar as seguintes tolerâncias;
(a) Fornecimento e colocação
(i) Perfil longitudinal de camada de areia, obtida de fontes
comerciais, sobre camada de
Flecha máxima medida sub-base preparada ...........................metro cúbico (m 3)
sob uma régua de 3 metros………………………10 mm
(b) Fornecimento e colocação
(ii) Perfil transversal de camada de areia, obtida de
pedreiras aprovadas, britada
Flecha máxima medida pelo Empreiteiro, sobre
sob uma régua de três metros…………………….20 mm camada de sub-base
preparada ……………….……………metro cúbico (m3)

3709 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
areia aplicada. A quantidade será calculada a partir das
dimensões autorizadas da camada, tal como
Inspecções e testes de rotina deverão ser feitos pela apresentadas nos Desenhos ou prescritas pela
Fiscalização, para determinar se a qualidade do Fiscalização.
material e da execução cumpre os requisitos desta
Secção.
Item
Unidade
3710 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
37.03 Instalação da central
Item de britagem e abertura das
Unidade pedreiras aprovadas de
onde se obtém a pedra
37.01 Base em macadame hidráulico: a ser britada pelo
Empreiteiro ……………………número (Nº)
(a) Construída com
agregado britado obtido Nos casos em o material para o macadame hidráulico é
de pedreiras comerciais obtido pelo Empreiteiro de pedreiras aprovadas,
e compactado à densidade indicadas no plano das pedreiras e câmaras de
especificada (indicar a empréstimo ou aprovadas após a construção ter
dimensão máxima nominal começado, o Empreiteiro terá direito à compensação
do agregado) ……………............…metro cúbico (m3) definida neste Item (37.03), desde que a Fiscalização
tenha previamente dado instruções para a britar esse
(b) Construída com material.
agregado britado proveniente
de pedreiras aprovadas, Nenhum pagamento será feito ao abrigo deste Item se
britado pelo Empreiteiro o material britado for fornecido a partir de pedreiras
e compactado pelo Empreiteiro comerciais ou de uma central de britagem que tenha
à densidade especificada sido instalada ou já estivesse em operação antes da
(indicar a dimensão máxima adjudicação do Contrato, ou a partir de uma central de
nominal do agregado………………….metro cúbico (m 3) britagem que não esteja completamente ou
directamente sob controlo do Empreiteiro. Nesses
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de casos, o pagamento ao abrigo do Sub-item 37.01(a)
base em macadame hidráulico concluída e compactada deverá constituir a compensação total pelo trabalho
à densidade especificada. A quantidade será calculada executado de acordo com esta Secção.
a partir das dimensões autorizadas da camada, tal
como apresentadas nos Desenhos ou prescritas pela A unidade de medição para a instalação de uma central
Fiscalização. de britagem e abertura de pedreiras deverá ser o
número de vezes que o equipamento é montado e
Os preços unitários propostos deverão incluir a desmontado, com a aprovação, por escrito, da
compensação total pela aquisição, fornecimento e Fiscalização, junto de fontes de fornecimento
aplicação de todos os materiais, incluindo o material

3700 - 4
aprovadas, com o objectivo de fornecer agregado
britado para base em macadame hidráulico.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelo fornecimento e montagem da
central de britagem pronta para a britagem, a sua
desmontagem e remoção posterior, depois da
conclusão das operações de britagem, bem como
pelos trabalhos envolvidos na abertura das pedreiras,
incluindo desmatação, abertura da frente de trabalho, e
encerramento da pedreira depois da conclusão das
operações.

Nos casos em que o Item 37.03 se aplique em


circunstâncias como as descritas acima, e só onde
essas circunstâncias se apliquem, também deverá ser
feito o pagamento pela remoção do excesso de solo
superficial e pelo seu transporte acima de 1,0 km, tal
como indicado a seguir.

Agregado grosso e fino amontoado na obra só será


qualificado para pagamento como “material na obra” se
a Fiscalização estiver convencida que o material
cumpre todos os requisitos especificados. Onde o
próprio Empreiteiro produz o agregado britado, o seu
valor por metro cúbico, medido solto no amontoamento,
será considerado como não excedendo 45% do preço
unitário proposto por metro cúbico do material
compactado.

Nota: Se o material foi obtido de pedreiras aprovadas


na obra, indicadas nos planos ou aprovadas após o
inicio das obras e se a Fiscalização instruiu que as
pedreiras sejam utilizadas, os seguintes itens de
pagamento de outras secções deverão aplicar-se para
o agregado grosso e fino, mas devem ser listados
nesta Secção no Mapa de Quantidades.

Item 16.02 “Transporte a mais” para material


transportado acima de 1,0 km.
Item 31.02 Excesso de solo superficial nas
pedreiras, destinadas à obtenção de
material britado para camadas do
pavimento.
Item 31.03 Acabamento de áreas de empréstimo.

3700 - 5
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E
CAMADAS DE PAVIMENTO EM 3803 CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
CASCALHO (MATERIAL
GRANULAR NATURAL) E EM
AGREGADO BRITADO O material dos pavimentos existentes deverá, para
efeitos de escavação e processamento, ser classificado
SECÇÃO 3800: DESAGREGAÇÃO DE CAMADAS da seguinte forma:
DE PAVIMENTO EXISTENTES

(a) Material betuminoso existente


ÍNDICE
O material betuminoso existente será asfalto ou outro
revestimento betuminoso ou material de base removido
3801 ÂMBITO separadamente das camadas existentes por instrução da
3802 SELECÇÃO DO MATERIAL Fiscalização. Onde a camada subjacente for desagregada
3803 CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ou escavada juntamente com os materiais betuminosos,
3804 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS a mistura não será classificada como material betuminoso
3805 CONSTRUÇÃO para efeitos de pagamento.
3806 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
RECUPERADOS DO PAVIMENTO
3807 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (b) Material não cimentado

O material não cimentado [não estabilizado com cimento


3801 ÃMBITO ou cal] será o material do pavimento existente que pode
ser ripado com os dentes da motoniveladora Caterpillar
140G ou motoniveladora similar.
Esta secção cobre a desagregação e escavação de
camadas de pavimento existentes por meios
convencionais ou através de fresagem, selecção do (c) Material cimentado
material e a sua remoção para depósito em vazadouro
ou para amontoamentos para reprocessamento ou O material cimentado [i.e., estabilizado com cimento ou
reciclagem posterior. cal] será o material do pavimento existente que não
pode ser ripado com a motoniveladora Caterpillar do Tipo
140G ou motoniveladora similar. O material estabilizado
3802 SELECÇÃO DO MATERIAL existente não será obrigatoriamente classificado como
material cimentado.

O material dos pavimentos existentes só poderá ser


utilizado para os fins aprovados pela Fiscalização. O (d) Agregado britado cimentado
material deverá ser escavado de forma que os materiais
das várias camadas do pavimento não sejam misturados, Agregado britado cimentado será o material cimentado
a não ser que assim autorizado por escrito pela existente constituído por agregado britado. O agregado
Fiscalização. britado cimentado não será classificado como betão, a

3800 - 1
não ser que seja definido como tal nas Especificações do O equipamento a ser utilizado para a desagregação e
Projecto. escavação convencionais de camadas de pavimento
existentes será determinado pela dimensão e
profundidade da secção do pavimento a ser processado
(e) Material fresado ou escavado, tendo em consideração o facto que o
trabalho poderá ter que ser feito em áreas confinadas.
O material fresado será o material betuminoso e/ou
agregado britado cimentado escavado com uma máquina Só equipamentos aprovados para cortar ou serrar
fresadora de pavimentos aprovada. O material fresado poderão ser utilizados para cortar ou serrar camadas de
será classificado com tal, apenas quando a fresagem é asfalto. O equipamento deverá ser capaz de cortar as
especificada ou ordenada pela Fiscalização. O camadas de asfalto à profundidade especificada numa só
pagamento distinguirá normalmente entre a fresagem de operação, sem fragmentar o material, segundo linhas
asfalto e de agregado britado cimentado. rectas dentro das tolerâncias especificadas.

3804 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 3805 CONSTRUÇÃO

(a) Equipamento de fresagem (a) Disposições gerais

Só poderá ser utilizado equipamento de fresagem Onde a totalidade ou parte do material do revestimento
aprovado. A máquina (fresadora) deverá estar equipada existente deve ser reprocessado juntamente com a
de forma a poder fresar o asfalto e/ou o material camada subjacente, o revestimento deverá ser
cimentado à profundidade prescrita numa só operação devidamente desagregado e misturado em toda a
em toda a largura especificada nas Especificações do espessura do material da base existente a contento da
Projecto. A profundidade de fresagem deverá ser Fiscalização. Os fragmentos de material betuminoso
controlada electronicamente. deverão ser desagregados até dimensões não superiores
a 37,5 mm.
A direcção e a velocidade da fresadora de pavimentos e
a velocidade de rotação do tambor de fresagem deverão Onde especificado nas Especificações do Projecto ou
ser reguladas de forma a obter a granulometria exigida ordenado pela Fiscalização, o material betuminoso
para o material fresado. A fresadora deverá ser capaz de existente deverá ser primeiramente removido, antes das
fazer um corte vertical limpo nos bordos exteriores camadas subjacentes serem desagregadas.
durante a fresagem da camada e de deixar o fundo do
corte nivelado e com textura uniforme. O material betuminoso poderá ser fresado ou de outro
modo desagregado, e removido para locais de
A não ser que especificado de outra forma nas amontoamento aprovados para a reciclagem, ou
Especificações do Projecto, a fresadora de pavimentos transportados para vazadouro, de acordo com o exigido.
deverá estar equipada com uma correia transportadora Depois da remoção do material betuminoso, a superfície
autocarregadora que pode ser facilmente desmontada, exposta deverá ser limpa a contento da Fiscalização.
montada e regulada em função do declive e da direcção. Não mais do que 5% da superfície poderá estar coberta
com material betuminoso.

(b) Considerações gerais O material do pavimento existente deverá ser


desagregado até à profundidade especificada e removido,

3800 - 2
ou reprocessado no local, conforme o exigido. As
camadas subjacentes não deverão ser danificadas e o Onde as camadas subjacentes ainda estejam
material de uma camada não deverá ser misturado com estruturalmente sólidas e estão incluídas como camadas
o de outra camada. Onde tal mistura ocorra ou onde o estruturais nos desenhos do projecto novo, deverá tomar-
material seja contaminado, de uma ou outra forma, pelas se cuidado para que não sejam desagregadas durante a
acções do Empreiteiro, este deverá remover tal material remoção do revestimento ou das camadas subjacentes
e substituí-lo por outro material aprovado, tudo à sua [sic;  sobrejacentes?].
custa.

Onde uma camada ou camadas tenham que ser (b) Fresagem


desagregadas apenas numa parte da largura do
pavimento, os limites do trabalho deverão ser claramente (i) Preparação da superfície do pavimento
demarcados, não devendo os mesmos ser ultrapassados
pelo Empreiteiro em mais de 100 mm. Camadas do Antes de se poder começar a fresagem, a superfície do
pavimento desagregadas fora dos imites especificados pavimento deverá ser limpa e livre de solo ou outros
deverão ser reparadas pelo Empreiteiro à sua custa, a materiais prejudiciais. Onde apenas parte do pavimento
contento da Fiscalização deva ser fresado, a área a fresar deverá ser demarcada
correctamente. A fresagem não deverá exceder a largura
Onde assim exigido pela Fiscalização, asfalto e camadas exigida em mais de 50 mm. Não se fará pagamento por
tratadas com cimento deverão ser cortadas ou serradas, fresagem para além da largura exigida, devendo a área
com equipamento aprovado, em toda a espessura fresada em excesso ser preenchida com material
especificada ao longo do limite medido. Far-se-á o aprovado de acordo com as disposições para o material
pagamento pela serragem apenas onde especificado nos de pavimento especificado, à custa do Empreiteiro.
Desenhos ou exigido, por escrito, pela Fiscalização.
(ii) Fresagem experimental
Não se fará pagamento pelo trabalho de serragem ou de
corte onde a camada existente só pode retirada por Onde ordenado pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá
fresagem. proceder à fresagem experimental dos vários materiais a
serem fresados. Durante a fresagem experimental,
Onde as estradas existentes tenham que ser alargadas, esperar-se-á que o Empreiteiro varie a direcção e a
as camadas de pavimento existentes deverão ser velocidade da fresadora de pavimento, a velocidade de
cortadas até um material firme, bem compactado ou rotação do tambor de fresagem, bem como a
cimentado. O material assim desagregado, desde que profundidade de fresagem, para obter material fresado
aceitável, poderá ser utilizado juntamente com material com a granulometria exigida. Não será feito nenhum
importado no processo de alargamento, excepto nos pagamento para a fresagem experimental
casos de base em agregado britado.
(iii) Asfalto
Onde as camadas do pavimento são desagregadas numa
secção da largura da estrada ou onde as camadas do Onde o asfalto e/ou a base cimentada tenham que ser
pavimento são alargadas, a Fiscalização poderá ordenar, reutilizados, o asfalto deverá ser removido
por escrito, que as várias camadas do pavimento sejam separadamente. Onde o asfalto consiste de diferentes
escavadas em banquetas de acordo com as suas misturas ou granulometrias, a Fiscalização poderá instruir
instruções. Não se farão pagamentos adicionais pela a remoção separada das camadas para diferentes
escavação de banquetas. amontoamentos. Onde o material fresado não é

3800 - 3
transportado directamente por uma correia transportadora fará pagamento, desde que o estreitamento não seja
e então carregado, e se a Fiscalização aprovar, o resultado de trabalho defeituoso. O pagamento pela
material deverá primeiramente ser cortado para formar fresagem de uma camada de agregado britado cimentado
um cordão e então carregado. Durante o carregamento, deverá distinguir entre as diferentes resistências da
o fundo da escavação ou o material subjacente não camada cimentada. Onde a Fiscalização for de opinião
deverá ser danificado. que a resistência da camada cimentada existente excede
10 MPA, ela poderá instruir o Empreiteiro para extrair
O material fresado deverá ser inspeccionado e carotes do pavimento e testá-las à resistência à
classificado de acordo com os diferentes tipos de asfalto compressão de acordo com as disposições da norma
e a sua aptidão para a reciclagem. Diferentes montes SABS Método 865 ou equivalente. O número de carotes
deverão ser utilizados para diferentes tipos de materiais a extrair e a localização das mesmas será determinada
de acordo com as ordens da Fiscalização. na obra pela Fiscalização.

Não será permitida a contaminação do asfalto com o (vi) Considerações gerais


material da camada subjacente, e o Empreiteiro deverá
regular as profundidades de fresagem de acordo com a O fundo das escavações por fresagem deverá ser
espessura da camada. nivelado e ter uma textura regular. Quaisquer áreas com
material solto ou de material inadequado deverão ser
(iv) Fresagem em áreas confinadas reparadas de acordo com as instruções da Fiscalização.
O pagamento pela remoção e substituição de material
O pagamento extra aplica-se apenas a fresagem em inadequado e reparação de áreas com materiais soltos
larguras inferiores a 1,0 m. será feito de acordo com o especificado noutras secções
destas Especificações.
(v) Material cimentado
Onde essas reparações são feitas em áreas confinadas,
A não ser que de outro modo especificado, o material o pagamento extra relativo à reparação deverá ser feito
cimentado fresado a ser reprocessado na estrada deverá de acordo com as disposições das cláusulas apropriadas.
em primeiro lugar ser colocado em cordões tendo em
vista a inspecção da superfície subjacente e quaisquer Onde o fundo de uma escavação for testado na direcção
reparações localizadas de material de má ou de longitudinal com uma régua de três metros, e nas outras
inadequada qualidade. Onde se encontre material direcções com uma régua de três metros ou uma régua
inadequado no fundo da escavação, o material deverá de menor comprimento que caiba entre os lados da
em primeiro lugar ser removido com fresagem adicional escavação, a superfície não deverá desviar-se em mais
(onde a camada subjacente também é composta de de 7 mm do bordo inferior da régua.
materiais cimentados), ou outros métodos aprovados,
tudo a contento da Fiscalização. O material inadequado O pagamento pela fresagem deverá distinguir entre os
deverá ser substituído por material aprovado do tipo diferentes tipos de material fresado e entre as diferentes
exigido, o qual deverá ser colocado de acordo com as profundidades de fresagem.
especificações para o tipo de camada subjacente.

Onde na opinião da Fiscalização tal possa ser (c) Tratamento do fundo de escavação do
necessário, ela poderá instruir o Empreiteiro para pavimento
proceder ao estreitamento gradual dos extremos e dos
bordos de uma escavação por fresagem, para o que se

3800 - 4
O fundo de qualquer escavação de pavimento onde o Os locais de amontoamento deverão ser suficientemente
material não tenha sido fresado, deverá ser tratado e amplos para permitir a colocação de montes de
pago de acordo com o especificado nas cláusulas diferentes tipos de materiais ou tipos de asfalto
relevantes das secções 3400 e 3600. As superfícies recuperados sem sobreposição dos montes e sem que
fresadas deverão ser tratadas e pagas de acordo com o os limites dos locais preparados sejam excedidos. A
especificado nas Especificações do Projecto. ampliação do local de amontoamento depois de os
materiais terem sido amontoados não será permitida sem
a aprovação da Fiscalização.
3806 ARMAZENAMENTO DE MATERIAL
RECUPERADO DO PAVIMENTO Os montes de material fresado deverão ser regularizados
de forma a limitar a segregação a um mínimo. Os
montes de asfalto deverão ser feitos de maneira a limitar
O material do pavimento escavado, destinado a a consolidação a um mínimo. Coberturas (lonas)
reprocessamento, mas que não pode ser reprocessado adequadas e aprovadas deverão ser fornecidas para os
no local ou, na opinião da Fiscalização, não poder ser montes de asfalto recuperado, para evitar que fiquem
colocado em cordões próximo da escavação, nem molhados ou sejam contaminados por poeira.
posicionado directamente em qualquer outro lugar, bem
como material destinado a reciclagem ou Depois da conclusão das obras, os locais de
reprocessamento em central, deverá ser transportado amontoamento deverão ser desagregados de acordo com
para amontoamentos aprovados com a permissão escrita as instruções da Fiscalização.
da Fiscalização.
O amontoamento de material escavado não será pago
Os locais de amontoamento de material destinado à directamente, mas a sua completa compensação deverá
reciclagem ou reprocessamento em central deverão ser ser incluída nos preços unitários para os diferentes itens
estabelecidos junto da correspondente central de mistura de trabalho nos quais o material amontoado será
ou de britagem, ou outros locais aprovados pela utilizado. Far-se-á pagamento separado pela preparação
Fiscalização. dos locais de armazenamento.

Os locais de amontoamento deverão ser limpos, e todas


as pedras soltas, vegetação e outros materiais que 3807 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
possam causar a contaminação deverão ser removidos.
O local deverá ser regularizado com uma inclinação (a) Disposições gerais
adequada, para assegurar a drenagem apropriada das
águas. Onde assim for instruído pela Fiscalização, a (i) Material a ser reprocessado
superfície deverá ser regada e compactada até à
profundidade de pelo menos 150 mm uma densidade de Não se fará pagamento directo pela desagregação e
90% da densidade AASHTO modificada. A superfície escavação do material do pavimento existente que é
compactada deverá ficar firme e sem áreas com material reprocessado e reutilizado, excepto quando:
solto. Onde o asfalto for recuperado para reciclagem, a
Fiscalização poderá ordenar que a superfície seja (1) O material é fresado de acordo com as
estabilizada quimicamente até a profundidade de 150 disposições das Especificações do Projecto ou mediante
mm. Após a conclusão, esta superfície deverá ser varrida instrução escrita da Fiscalização.
e limpa.

3800 - 5
(2) O revestimento betuminoso ou outras camadas Onde o pagamento é feito separadamente para a
betuminosas de pavimento são removidas separadamente escavação do material do pavimento existente e do
do material subjacente de acordo com as Especificações aterro subjacente, a quantidade será calculada de acordo
do Projecto ou mediante instrução escrita da com as dimensões horizontais autorizadas da camada
Fiscalização. escavada e da média da profundidade da escavação. A
espessura média da escavação será determinada de
A compensação total pela escavação do material do acordo com buracos de teste ou carotes extraídas em
pavimento existente, onde a escavação não é pagável intervalos não superiores a 10 m e que estejam de tal
separadamente, deverá ser incluída nos preços unitários forma distribuídas sobre a superfície, que seja possível
propostos para as diferentes camadas de pavimento e obter uma estimativa realista da espessura.
itens de trabalho em que o material é utilizado, conforme
estabelecido nas especificações relevantes.
(b) Transporte “a mais”
(ii) Remoção de camadas betuminosas (excepto
material fresado) A distância para o cálculo do “transporte a mais” do
material destinado a reciclagem ou reprocessamento
Será feito pagamento separado para a remoção de numa central deverá ser medida do ponto da escavação
material betuminoso existente feita separadamente da na estrada até à central. Onde a central estiver situada
camada subjacente, quando não é fresada de acordo fora do local dos trabalhos, a distância será medida até
com as Especificações do Projecto ou instruções da um local apropriado para instalação da central, o mais
Fiscalização, independentemente de o material precisar próximo possível do centro da obra.
ou não de reciclagem.

(iii) Material do pavimento existente que não é (c) Generalidades


reprocessado
O Item 38.05 aplica-se apenas para trabalho de
O material granular do pavimento existente, ou material reabilitação que tem que ser executado numa área
betuminoso existente que não seja destinado ao confinada, cuja largura é inferior a 3 m ou o
reprocessamento, deverá ser utilizado para outros fins comprimento inferior a 150 m.
especificados ou levados para vazadouro. O depósito
deverá ocorrer apenas em vazadouro aprovado. O
pagamento pela escavação deste material será feito Item
directamente através do Item 38.04, a não ser que este Unidade
seja utilizado para outros fins.
38.01 Escavação e remoção de
(iv) Fresagem material betuminoso existente
(excepto material fresado):
A fresagem será paga directamente, quer o material seja
reutilizado ou não. (a) Material destinado à reciclagem,
com espessura média de escavação:
(v) Medição para a escavação do material do
pavimento existente e de aterro subjacente. (i) Não excedendo 30 mm…...metro quadrado (m2)

(ii) Excedendo 30 mm mas

3800 - 6
não excedendo média de fresagem:
60 mm………………………metro quadrado (m ) 2

(a) Não excedendo 30mm…….metro cúbico (m3)


(iii) Excedendo 60 mm………...metro quadrado (m ) 2

(b) Excedendo 30 mm
(b) Material a depositar em mas não excedendo
vazadouro, com espessura 60 mm…………..…...………metro cúbico (m3)
média de escavação:
(c) Excedendo 60 mm……..….metro cúbico (m3)
(i) Não excedendo 30 mm...…metro quadrado (m ) 2

A unidade de medição será o metro cúbico de asfalto


(ii) Excedendo 30 mm mas fresado e removido para os locais de armazenamento
não excedendo 60 mm……metro quadrado (m ) 2
aprovados.

(iii) Excedendo 60 mm…...……metro quadrado (m2) O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento de equipamento de fresagem e
A unidade de medição será o metro quadrado de pela fresagem do material até à profundidade
camada de material betuminoso escavado dos especificada e de acordo com os requisitos de
pavimentos existentes, separadamente dos materiais regularidade e por todas as medições, mão-de-obra,
subjacentes mediante instrução da Fiscalização, e supervisão e imprevistos para a execução do trabalho e
transportado para o local de amontoamento ou vazadouro obtenção de material fresado que cumpra as condições
aprovados. especificadas.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação O preço unitário proposto deverá também incluir a
total pela determinação da espessura média da camada compensação total pelo carregamento, transporte do
de material betuminoso a ser escavado, incluindo a material para os locais de armazenamento aprovados,
escavação de buracos ou extracção de carotes, se assim incluindo uma distância de transporte de 1,0 km
instruído, pela desagregação, escavação, carga e independentemente do método de carregamento, bem
transporte do material para o local de armazenamento ou como pela descarga do material e sua colocação no
vazadouro aprovados, incluindo o transporte a uma amontoamento, incluindo também a crivagem e remoção
distância de 1,0 km, bem como pelo carregamento e do material com dimensões superiores ao especificado,
colocação correcta do material nos montes ou se necessário. Será feito pagamento separado para a
vazadouros. preparação do local de armazenamento.

O volume utilizado para o cálculo do “transporte a mais” O pagamento pela fresagem do material distinguirá entre
deverá ser considerado como 70% do volume solto do as diferentes profundidades médias de escavação,
material medido nos veículos de transporte. independentemente do número de passagens do
equipamento necessárias para a fresagem do material.

Item Unidade
Item
38.02 Fresagem de material Unidade
betuminoso existente
com uma profundidade 38.03 Fresagem de agregado britado cimentado:

3800 - 7
(a) Profundidade média (ii) Resistência a
de fresagem não excedendo 50 mm: compressão maior do
que 10 MPa e menor
(i) Resistência à ou igual a 20 MPa…………metro cúbico (m3)
compressão menor
ou igual (iii) Resistência à
a 10 MPa……………………metro cúbico (m ) 3
compressão acima
de 20 MPa………………….metro cúbico (m3)
(ii) Resistência à
compressão maior As disposições do Item 38.02 aplicam-se mutatis
do que 10 MPa e mutandis.
menor ou igual a
20 MPa ……………………..metro cúbico (m3) Nenhum pagamento se fará ao abrigo dos sub-itens
respeitantes a materiais com resistência à compressão
(iii) Resistência à excedendo 10 Mpa, a não ser que esta tenha sido
compressão acima provada com testes.
de 20 MPa…………………..metro cúbico (m3)

(b) Profundidade média Item


de fresagem excedendo Unidade
50 mm mas inferior
a 100 mm ………………….metro cúbico (m3) 38.04 Escavação e transporte
a vazadouro de
(i) Resistência à material de um pavimento
compressão menor existente e/ou o
ou igual a aterro subjacente:
10 MPa……………………..metro cúbico (m3)
(a) Material não
(ii) Resistência à cimentado…………………..metro cúbico (m3)
compressão maior
do que 10 MPa e menor (b) Material cimentado………..metro cúbico (m3)
ou igual a 20 MPa ………...metro cúbico (m3)
(c) Agregado britado
(iii) Resistência à Cimentado………………….metro cúbico (m3)
compressão
acima de 20 MPa …………metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de material,
com ou sem material betuminoso existente, escavado do
(c) Profundidade média de fresagem excedendo pavimento existente e/ou do aterro e removido para
100 mm: vazadouro.

(i) Resistência à Os preços unitários propostos deverão incluir a


compressão menor compensação total pela escavação do material do
ou igual a 10 MPa…………metro cúbico (m3) pavimento existente e/ou do aterro, independentemente

3800 - 8
da espessura da camada, pela carga, transporte até uma Item
distância e 1,0 km, descarga e colocação do material nos Unidade
locais de vazadouro aprovados.
38.06 Extra sobre os
O pagamento não distinguirá entre material com ou sem Itens 38.02 e 38.03
material betuminoso existente. para a fresagem
em larguras limitadas
inferiores a 1.0 m ………. metro cúbico (m3)
Item
Unidade A unidade de medição será o metro cúbico de material
fresado numa área com largura inferior a 1,0 m, devendo
38.05 Escavação de material a quantidade ser calculada de acordo com as dimensões
de pavimento existente autorizadas da área e a espessura média fresada.
e/ou aterro subjacente
em áreas confinadas: O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelos custos adicionais para a fresagem em áreas
(a) Extra sobre o item com largura limitada. O pagamento não distinguirá entre
38.01 para material as diferentes profundidades de fresagem ou os diferentes
betuminoso escavado tipos de material.
separadamente ………...metro quadrado (m ) 2

(b) Extra sobre o Item Item


38.04 para outros Unidade
materiais de pavimento
e/ou de aterro existentes: 38.07 Extra sobre os
Itens 38.02 e 38.03
(i) Material não para o estreitamento
cimentado….......................metro cúbico (m3) gradual dos bordos e
extremos da escavações
(ii) Material cimentado………. metro cúbico (m3) (por fresagem)…………....metro cúbico (m3)

(iii) Agregado britado A unidade de medição será o metro cúbico de material


cimentado…………………..metro cúbico (m3) fresado numa área estreitada gradualmente, devendo a
quantidade ser calculada de acordo com as dimensões
No pagamento feito ao abrigo do Sub-item (a) não se autorizadas da área de estreitamento.
fará nenhuma distinção entre as diferentes espessuras do
material betuminoso. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por todas as medições adicionais, ajustamentos e
Os preços unitários propostos deverão incluir todos os custos da fresagem da área de estreitamento a contento
custos imprevistos para a escavação de materiais em da Fiscalização. O pagamento não distinguirá o
áreas confinadas. estreitamento nos extremos ou ao longo dos bordos da
escavação por fresagem. Nenhum pagamento será feito
para o estreitamento resultante dos ajustamentos de nível
normais e de rotina do equipamento, nem para o

3800 - 9
estreitamento necessário devido a trabalho defeituoso do O pagamento não distinguirá entre as diferentes
Empreiteiro. profundidades do trabalho de serragem ou corte,
independentemente do número de cortes separados que
O pagamento não distinguirá entre as diferentes poderão ser necessários para a serragem ou corte da
profundidades de fresagem ou entre os diferentes tipos camada na profundidade necessária. Onde for serrado
de material fresado. um revestimento com menos de 30 mm de espessura
juntamente com uma camada de pavimento cimentada, a
secção do revestimento será considerada como material
Item cimentado para efeitos de pagamento.
Unidade

38.08 Serragem ou corte Item


de asfalto ou camadas Unidade
de pavimento cimentadas:
38.09 Remoção do resto
(a) Serragem do de asfalto da camada
Asfalto………………… metro quadrado (m2) subjacente................. metro quadrado (m2)

(b) Corte do asfalto……………………. metro (m) A unidade de medição será o metro quadrado de fundo
da escavação limpo por instrução da Fiscalização.
(c) Serragem das camadas
cimentadas: A quantidade será calculada de acordo com as
dimensões autorizadas da superfície da qual os restos de
(i) Material cimentado…….metro quadrado (m2) material betuminoso deverão ser removidos, depois da
camada betuminosa existente ter sido removida. Apenas
(ii) Agregado britado as superfícies das camadas existentes a serem
Cimentado………………metro quadrado (m2) reprocessadas como base serão pagas e apenas se
assim instruído pela Fiscalização.

A unidade de medição para os Sub-itens (a) e (c) será O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
o metro quadrado da área serrada, calculado de acordo total pela remoção de quaisquer restos de material
com o comprimento autorizado para corte com serra e a betuminoso do fundo da escavação de acordo com o
profundidade média medida após a escavação do especificado e depósito em vazadouro do mesmo, tudo a
material. A unidade de medição para o Sub-item (b) contento da Fiscalização.
será o metro de corte medido de acordo com o
comprimento a serrar autorizado.
Item
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação Unidade
total por todos os custos de material, custos de serragem
ou corte e por todos os gastos imprevistos para cortar ou 38.10 Preparação dos
serrar o pavimento de acordo com as instruções da locais de armazenamento
Fiscalização. (amontoamento) ……..metro quadrado (m2)

3800 - 10
A unidade de medição será o metro quadrado de área
de amontoamento preparada por instrução da
Fiscalização. Item
Unidade
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela demarcação, desmatação, nivelamento e 38.13 Extracção de carotes:
drenagem da área de armazenamento de acordo com o
especificado. (a) Em asfalto ………………………...número (Nº)

Não se fará pagamento para a preparação do local para (b) Em material


o vazadouro, a não ser que tal preparação tenha sido Cimentado…………………………número (Nº)
instruída, por escrito, pela Fiscalização.
A unidade de medição será o número de carotes
extraídas por instruções da Fiscalização.
Item
Unidade O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela implantação dos locais de extracção das
38.11 Extra além do carotes e pela extracção das mesmas.
Item 38.10, para
rega e compactação
dos locais de Item
armazenamento…………..metro cúbico (m3) Unidade

A unidade de medição será o metro cúbico de material 38.14 Fornecimento da


regado e compactado por instrução da Fiscalização, na fresadora de pavimentos
área de armazenamento preparada. na obra
(indicar a dimensão)…………….. número (Nº)
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela aquisição de todo o material, escarificação, A unidade de medição será o número de fresadoras de
mistura e compactação do local como especificado. pavimentos fornecidas na obra, ou o número de vezes
que uma máquina de fresagem é trazida para a obra de
onde teve que ser removida temporariamente com a
Item aprovação da Fiscalização.
Unidade
O pagamento para o retorno da máquina para o estaleiro
38.12 Estabilização quí mica depois da remoção só deverá ser feito quando a
da área de armazenamento: remoção tenha sido feita de acordo com o programa de
trabalhos aprovado do Empreiteiro e não por qualquer
(a) Estabilização química……..metro cúbico (m3) outra razão. Não se fará nenhum pagamento pela
substituição de uma máquina defeituosa. Fresadoras
(b) Estabilizante químico……………..tonelada (t) adicionais serão pagas, apenas se o seu fornecimento é
feito de acordo com o programa de trabalhos aprovado
Aplicam-se mutatis mutandis as disposições dos Itens do Empreiteiro, e se todas as máquinas fresadoras estão
35.01 e 35.02 em uso simultaneamente na obra.

3800 - 11
Item
Unidade

38.15 Mudança da fresadora


de pavimentos na obra para
distâncias excedendo
1,0 km
(indicar a dimensão) ……………. número (Nº)

A unidade de medição será o número de vezes que a


fresadora é mudada a mais de 1,0 km de distância,
desde que aprovado ou de acordo com instruções por
escrito da Fiscalização.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total por todos os custos envolvidos nessa mudança
(independentemente da fresadora ser mudada para uma
nova secção da obra ou retornar a uma posição anterior
para outros trabalhos), assim como por todos os atrasos
e quebras de produção. Nenhum pagamento se fará por
mudanças para fins de manutenção e reparações ou
para substituição por outra máquina.

3800 - 12
SÉRIE 4000

PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS
BETUMINOSOS

4100 Rega de impregnação


4200 Base e revestimento em asfalto (mistura betuminosa)
4300 Materiais e requisitos gerais para selagens
4400 Revestimentos superficiais simples
4500 Revestimentos superficiais duplos
4600 Revestimento superficial simples com lama asfáltica (“Cape seal”)
4700 Selagens com areia
4800 Revestimento de tabuleiros de pontes
4900 Tratamento (Reparação) de defeitos da superfície, tapamento de buracos e
de deformações, reparação de bordo partido e tapamento (selagem) de
fissuras

4000
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS (iii) Alcatrão de impregnação RTH 3/12P de acordo
BETUMINOSOS com a especificação SABS 748 ou alcatrão de
impregnação RTL 3/12P de acordo com a
especificação SABS 749;
SECÇÃO 4100: REGA DE IMPREGNAÇÃO
(iv) Alcatrão de impregnação de secagem (cura)
rápida RTH 1/4P de acordo com a
ÍNDICE especificação SABS 748;

4101 ÂMBITO (v) Emulsão betuminosa invertida de acordo com a


4102 MATERIAIS especificação SABS 1260.
4103 EQUIPAMENTO
4104 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E OUTRAS
LIMITAÇÕES (b) Agregado para protecção
4105 PREPARAÇÃO DA CAMADA A SER IMPREGNADA
4106 APLICAÇÃO DA REGA DE IMPREGNAÇÃO O agregado usado para protecção da superfície impregnada
4107 MANUTENÇÃO E ABERTURA AO TRÁFEGO deverá consistir de rocha britada ou areia do rio, com 100%
(TRÂNSITO) de material passado no peneiro de 6,7 mm e não mais do
4108 TOLERÂNCIAS que 10% de material passado no peneiro de 2 mm. O
4109 TESTES agregado deverá ser limpo, duro e livre de pó excessivo.
4110 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Não deverá conter argila, silte ou outras substâncias
prejudiciais.

4101 ÂMBITO
4103 EQUIPAMENTO

Esta Secção cobre a aplicação de uma rega de


impregnação de alcatrão ou de betume sobre uma camada O seguinte equipamento deverá estar disponível e em boas
de pavimento preparada. condições de funcionamento:

4102 MATERIAIS (a) Distribuidor de ligante

(a) Ligante para impregnação O distribuidor de ligante usado para a aplicação de ligantes
betuminosos deverá:
O ligante para impregnação deverá ser um dos seguintes,
de acordo com o especificado ou indicado pela (i) estar em boas condições de funcionamento e
Fiscalização: satisfazer o teste descrito na Cláusula 7108;

(i) Betume fluidificado MC-30 de acordo com a (ii) não ter quaisquer fugas de combustível ou de
especificação AASHTO M 140 (SABS 308); ligante;

(ii) Betume fluidificado MC-70 de acordo com a (iii) uma barra de aspersão (rega) direita e limpa,
especificação AASHTO M 140 (SABS 308); com todos os bicos de rega do mesmo tipo e
com abertura simultânea, os quais não
apresentam fugas quando fechados;

4100 - 1
(iv) ter todos os bicos de rega aspergindo com o (a) em presença de nevoeiro ou condições húmidas;
mesmo ângulo relativamente à barra de aspersão
e ajustados à altura correcta para se obter a (b) quando a chuva é eminente;
sobreposição requerida;
(c) quando o vento sopra com intensidade suficiente
(v) ter todas as suas ventoinhas não interferindo para causar uma aspersão não uniforme;
umas com as outras; (d) quando a superfície está visivelmente molhada,
i.e. mais do que húmida;
(vi) ter o seu filtro limpo e em bom estado;
(e) quando a temperatura da superfície,
(vii) estar sob o controlo directo de um operador imediatamente antes do início da aplicação da rega de
aprovado pela Fiscalização, com base numa impregnação, está abaixo de 10ºC ou, na opinião da
referência, por escrito, ou num certificado de Fiscalização, é provável que desça abaixo de 10ºC;
competência assinado pelo representante da
Autoridade rodoviária. (f) depois do pôr do sol;

(g) quando em algum lugar o teor de humidade da


(b) Aspersor de água (geralmente camião de base é mais do que 50% [N.T.: acima?] do valor do teor
rega) óptimo de humidade conforme determinado pela
Fiscalização.
O aspersor de água terá equipamento de aspersão
eficiente, capaz de aplicar uma película uniforme de água A decisão da Fiscalização de se aplicar ou não a rega de
sobre toda a área a ser impregnada. impregnação sob condições específicas deverá ser final.

(c) Vassoura mecânica 4105 PREPARAÇÃO DA CAMADA A SER


IMPREGNADA
A vassoura mecânica deve ser autopropulsionada ou
fornecida em conjunto com um veículo tractor apropriado Não mais do que 24 horas antes da rega de impregnação,
equipado com pneus. a camada a ser impregnada deverá ser varrida e limpa de
todo o material solto prejudicial por meio de uma vassoura
mecânica e vassouras manuais. A varredura deverá ser
(d) Outro equipamento feita cuidadosamente, para não causar qualquer dano à
camada. Uma ligeira rega de água, suficiente para
Outro equipamento deverá incluir vassouras manuais, papel humedecer a superfície, deverá ser aplicada sobre a
reforçado para juntas, fio, pregos e todo o outro camada imediatamente antes da aplicação da rega de
equipamento suplementar necessário para executar a impregnação. Se a água for aplicada em excesso, dever-
operação de forma eficiente e bem acabada. se-á deixar secar a camada até se obter uma superfície
uniformemente húmida.

4104 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E OUTRAS Antes de se aplicar qualquer material de impregnação, a


LIMITAÇÕES camada a ser impregnada deverá ser verificada
relativamente ao cumprimento dos requisitos especificados
para a superfície e outros. Quaisquer secções que não
A rega de impregnação não deverá ser aplicada sob as cumpram os requisitos especificados deverão ser corrigidas
seguintes condições adversas: como especificado na Cláusula 1218.

4100 - 2
toda a largura da estrada e deixada penetrar e curar até
que o tráfego possa passar sobre a superfície sem as rodas
4106 APLICAÇÃO DA REGA DE IMPREGNAÇÃO arrancarem o ligante. Todo o tráfego deverá ser mantido
fora da superfície até se obter esta condição.
Deverá usar-se em todas as juntas pelo menos 1,0 m de
papel reforçado ou de outro material apropriado aprovado, A largura total da superfície impregnada deverá ser como
no início e no fim de todas as regas, para se obter um mostrado nos Desenhos ou como prescrito pela
início e um fim bem acabados. Fiscalização, devendo os bordos da superfície impregnada
ficar paralelos ao eixo da estrada.
As temperaturas de armazenamento e de aspersão deverão
estar de acordo com a tabela 4106/1. Onde não for possível o tráfego usar desvios, o ligante para
a impregnação deverá ser aplicado e deixado penetrar
Tabela 4106/1 durante tanto tempo quanto for praticável antes de se
Temperaturas para armazenamento e aplicação do ligante aplicar uma camada de protecção de agregado à taxa de
para impregnação aproximadamente 0,0035 m3/m2. Nesta operação deve ter-
Temperatura Intervalos de se o cuidado de evitar que o agregado seja aplicado
Tipo de ligante máxima de temperatura demasiado cedo depois da aplicação do ligante de
para rega de armazenamento de aspersão
impregnação. Onde praticável deverá deixar-se decorrer
impregnação Até Acima ºC
duas a quatro horas conforme indicado pela Fiscalização.
24 de 24
Qualquer aglomeração de agregado, que possa ocorrer e
horas horas
Betumes fluidificados causar problemas durante o processo de execução do
MC-30 65 30 45 - 60 revestimento, e todo o agregado solto, deverão ser
MC-70 80 50 60 - 80 removidos antes de se começar o revestimento final.

Alcatrão de impregnação
Se a rega de impregnação for aplicada em mais do que
RTH/RTL 3/12P 60 40 54 - 68
uma faixa, a sobreposição das faixas deve ser de cerca de
Alcatrão + 10% de creosoto 60 40 45 - 55
100 mm.
Alcatrão + 20% de creosoto 60 40 40 - 50
Alcatrão + 30% de creosoto 60 40 35 - 45
Dever-se-á ter o cuidado de proteger lancis e sarjetas,
Alcatrão de cura rápida para 60 40 45 - 55 guardas de segurança e valetas do ligante, cobrindo-os com
impregnação um material apropriado de protecção aquando da aspersão
(rega) do ligante. O Empreiteiro deverá, à sua própria
Emulsão betuminosa invertida - - 10 - tempe-
custa, substituir todos os elementos sujos, que não possam
ratura do ar
ser adequadamente limpos. A pintura das superfícies sujas
não será aceite como uma medida correctiva apropriada.

Todos os materiais (ligantes) para impregnação


As disposições da Cláusula 4309 aplicam-se à execução
armazenados quentes deverão ser armazenados num
da rega de impregnação em áreas inacessíveis a
reservatório com um sistema de circulação apropriado e em
equipamento mecânico.
funcionamento, bem como uma tampa que feche de forma
segura.

4107 MANUTENÇÃO E ABERTURA AO TRÁFEGO


A taxa de aplicação deverá ser como indicado pela
Fiscalização, depois de aplicações experimentais em trechos
curtos se necessário.
Onde uma camada de protecção tenha sido aplicada sobre
a superfície impregnada, o Empreiteiro deverá manter a
Sempre que viável, a rega de impregnação deverá ser
camada de protecção e a superfície impregnada durante o
aplicada numa ou em mais faixas uniformemente, sobre

4100 - 3
período em que a superfície está aberta ao tráfego, e
deverá reparar todos os danos causados à camada de (c) Betume fluidificado MC-30………………...litro (l)
protecção ou à superfície impregnada por esse tráfego,
conforme indicado pela Fiscalização, sem qualquer (d) Betume fluidificado MC-70………………...litro (l)
pagamento adicional ao Empreiteiro.
(e) Emulsão betuminosa invertida ……………litro (l)

4108 TOLERÂNCIAS A unidade de medição será o litro de ligante de


impregnação medido à temperatura de aspersão e aplicado
conforme exigido.
As verdadeiras taxas de aplicação medidas à temperatura
de aplicação não deverão desviar-se da taxa de aplicação Os preços unitários propostos deverão incluir a
especificada ou ordenada pela Fiscalização em mais do que compensação total pelo fornecimento do ligante de
0,06 l/m . 2
impregnação, limpeza e rega com água da camada a ser
impregnada, aplicação do ligante de impregnação e
Os bordos da superfície impregnada deverão seguir o manutenção da superfície impregnada conforme
alinhamento com um desvio máximo de 25 mm da linha de especificado.
bordo especificada.

Item Unidade
4109 TESTES
41.02 Agregado para
Protecção..........................metro quadrado (m2)
O Empreiteiro deverá informar com pelo menos 24 horas de
antecedência sobre a sua intenção de aplicar ligante de A unidade de medição será o metro quadrado de película
impregnação, para que as taxas de aplicação reais possam de impregnação protegida com agregado conforme
ser prescritas e/ou verificadas pela Fiscalização. A não ser instruções da Fiscalização.
que de outro modo acordado antecipadamente, o
Empreiteiro só poderá fazer rega de impregnação quando o O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
Engenheiro Residente ou o seu representante estiver total pela aquisição, fornecimento e aplicação do agregado
presente e o trecho a ser impregnado tiver sido aprovado para protecção onde indicado pela Fiscalização, bem como
por escrito. pela manutenção da camada de protecção, conforme
especificado.

4110 MEDIÇÕES E PAGAMENTO


Item Unidade
Item unidade
41.03 Extra sobre o item 41.01 pela
41.01 Rega de impregnação aplicação da rega de impregnação
em áreas acessí veis apenas
(a) Alcatrão de impregnação a equipamento utilizado
RTH 3/12P ou manualmente…………………………litro (l)
RTL 3/12P…………………………………..litro (l)
A unidade de medição será o litro de ligante de
(b) Alcatrão de impregnação de impregnação (medido à temperatura de aspersão) aplicado
cura (secagem)rápida de acordo com os requisitos para áreas acessíveis apenas
RTH 1/4P………………………………..…..litro (l) a equipamento utilizado manualmente.

4100 - 4
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelos custos adicionais para a execução do trabalho
em áreas acessíveis apenas a equipamento utilizado
manualmente.

4100 - 5
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E
REVESTIMENTOS Esta Secção cobre ainda a reciclagem de asfalto
BETUMINOSOS através do reprocessamento de materiais recuperados,
adição de material novo, ligantes betuminosos e outros
SECÇÃO 4200: BASE E REVESTIMENTO EM agentes para obtenção de uma mistura betuminosa que
ASFALTO cumpra os requisitos especificados, bem como a
aplicação do material reciclado. As disposições da
Secção 4200 deverão aplicar-se inteiramente ao
ÍNDICE asfalto reciclado, excepto onde explicitamente
especificado de outro modo.
4201 ÂMBITO
4202 MATERIAIS
4203 COMPOSIÇÃO DAS MISTURAS PARA BASE 4202 MATERIAIS
E REVESTIMENTO EM ASFALTO
4204 CENTRAL MISTURADORA E EQUIPAMENTO (a) Ligantes betuminosos
4205 LIMITAÇÕES E REQUISITOS GERAIS E
ARMAZENAMENTO DO MATERIAL (i) Ligantes convencionais
MISTURADO
4206 PRODUÇÃO E TRANSPORTE DA MISTURA Os diferentes ligantes betuminosos especificados
4207 ESPALHAMENTO DA MISTURA deverão cumprir as Especificações SABS relevantes
4208 JUNTAS referidas abaixo:
4209 COMPACTAÇÃO
4210 EXECUÇÃO DE TRECHOS EXPERIMENTAIS Betumes de penetração
4211 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO para estradas ......................SABS 307 ou equivalente
4212 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E Emulsões betuminosas.............. SABS 309 (aniónica)
REQUISITOS DE ACABAMENTO ou
4213 TESTES equivalente
4214 MEDIÇÕES E PAGAMENTO ………………………………….SABS 548 (catiónica)
ou equivalente

4201 ÂMBITO (b) Agregados

Esta Secção cobre todos os trabalhos relacionados Agregados grossos e finos deverão estar limpos e livres
com a construção de bases e revestimentos em asfalto. de materiais decompostos, matéria vegetal e outras
Inclui a aquisição e o fornecimento de agregado e substâncias prejudiciais e deverão respeitar os requisitos
ligante betuminoso, mistura na central misturadora, das Secções 3600 e 4300, a não ser que definido de
espalhamento e compactação da mistura, tudo como outro modo nesta Secção.
especificado para a execução de:
(i) Resistência ao esmagamento
(a) Base em asfalto de granulometria contínua;
(b) Revestimento em asfalto de granulometria A carga de esmagamento de 10% de finos (carga 10%
contínua. FACT) do agregado grosso usado em bases e
revestimentos em asfalto não deverá ser inferior a 180
Esta Secção cobre também o alargamento de bases e [KN], quando determinada de acordo com os TMH1
revestimentos em asfalto, a aplicação em áreas Método B2. A razão ensaio húmido/ensaio seco não
restritas e a aplicação de reforços em asfalto onde deverá ser inferior a 75%.
especificado.

4200 - 1
(ii) Forma do agregado Agregados com índice de resistência ao polimento
inferior aos estabelecidos acima poderão ser aprovados
(1) Base para uso, pela Fiscalização.

O índice de lamelação determinado de acordo com os (iv) Adesividade


TMH1 Método 3 não deverá ser superior a 35% para as
fracções de material passado no peneiro de 25,5 mm e (1) Asfalto
retido no peneiro de 19,0 mm e passado no peneiro de
19,0 mm e retido no peneiro de 13,2 mm, Quando testado de acordo com os TMH1- Método C5, o
respectivamente. índice de imersão de uma mistura do ligante e agregado
propostos para uso não deverá ser inferior a 75%. O
Adicionalmente, pelo menos 50%, em massa, das agregado usado para a mistura de teste deverá ter uma
partículas das fracções individuais retidas em cada um granulometria dentro dos verdadeiros limites da mistura
dos peneiros padrão de malha quadrada de dimensão em causa.
igual ou superior a 4,75 mm deverão ter pelo menos
uma face britada. (2) Revestimentos superficiais

(2) Revestimento O resultado do teste de Reidel e Weber (TMH1-Método


B11) sobre o agregado deverá ser maior que um (> 1).
O índice de lamelação [do agregado] para asfalto para Será necessário o pré-envolvimento do agregado, se
revestimento não deverá exceder os valores dados na forem registados valores < 1.
Tabela 4202/1. As classes referem-se a categorias de
agregado britado monogranular tal como definido na (v) Absorção
Sub-cláusula 4302(b).
A não ser que de outro modo permitido, a absorção de
Tabela 4202/1 água do agregado grosso não devera exceder 1% em
Valores do índice de lamelação massa e a do agregado fino não deverá exceder 1,5%,
quando testados de acordo com os TMH1-Métodos B14
Dimensão nominal Índice de lamelação máximo e B15.
do agregado Agregado para revestimento
(mm) Classe 1 Classe 2 (vi) Equivalente de areia
19,0 25 30
13,2 25 30 Todo o agregado fino usado em todas as misturas de
0,5 30 35 asfalto deverá ter um equivalente de areia de pelo
6,7 30 35 menos 35, quando testado de acordo com os TMH1-
Método B19, e a areia a ser misturada com o agregado
Adicionalmente, pelo menos 95% de todas as partículas deverá ter um equivalente de areia de pelo menos 30.
deverão ter pelo menos três faces fracturadas.
(vii) Requisitos de projecto (da mistura)
(iii) Polimento
O Empreiteiro deverá, através da realização dos testes
O índice de resistência ao polimento (PSV) do necessários, certificar-se de que será capaz de produzir
agregado usado em revestimentos de asfalto de uma mistura que satisfaça os requisitos de projecto aqui
granulometria contínua não deverá ser inferior a 50, especificados, usando o agregado que ele propõe
quando determinado de acordo com o Método 848 da fornecer, dentro dos limites de granulometria
SABS ou equivalente. especificados.

4200 - 2
(viii) Granulometria
Tabela 4202/2
A granulometria do agregado combinado, incluindo Limites de granulometria para a combinação de
qualquer fíler adicionado, numa mistura de trabalho agregados e proporções da mistura para base em
aprovada, tal como descrito na Sub-cláusula 4202(c), asfalto
deverá estar dentro dos limites estabelecidos nas
Tabelas 4202/2 e 4202/3 para as diferentes misturas. Dimensão dos Granulometria contínua
A granulometria aprovada deverá ser designada como a peneiros Dimensão máx. Dimensão máx.
granulometria alvo. A granulometria média de cada lote (mm) 37,5 mm 26,5 mm
da mistura de trabalho (mínimo de 6 testes por lote) 37,5 100 -
determinada a partir de amostras obtidas por um 26,5 84-94 100
processo de amostragem aleatório estratificado, deverá 19,0 71-84 85-95
corresponder à granulometria alvo aprovada, dentro das 13,2 59-75 71-84
tolerâncias especificadas na Sub-cláusula 4212(b). 9,5 - -
6,7 - -
4,75 36-53 42-60
2,36 25-42 30-47
1,18 18-33 21-37
0,600 - 15-30
0,300 9-21 11-24
0,150 6-17 8-19
0,075 4-12 5-12
Agregado 95% 94,5%
Betume* 4% 4,5%
Fíler activo** 1,0% 1,0%

* Penetração de acordo com as Especificações do


Projecto
** Fíler activo, para efeitos de concurso, será
considerado cal hidratada

Nota: Para asfalto reciclado, as proporções


nominais da mistura de asfalto recuperado, agregado
novo, ligantes betuminosos novos e fíler mineral activo a
serem usadas para efeitos de concurso deverão ser as
especificadas nas Especificações do Projecto.

Tabela 4202/3
Limites de granulometria para a combinação de
agregados e proporções da mistura para revestimento
em asfalto

Dimensão Granulometria contínua


dos peneiros Mistura Mistura Mistura fina
(mm) grossa média

26,5 100 - -

4200 - 3
19,0 85-100 . -
13,2 71-84 100 - A granulometria alvo aprovada deverá ser determinada
9,5 62-76 82-100 100 depois da execução de um trecho experimental na obra.
4,75 42-70 54-75 64-88
2,36 30-48 35-50 45-60 Onde forem necessárias, para bases em asfalto,
1,18 22-38 27-42 35-54 misturas com composição granulométrica mais grossa
0,600 16-28 18-32 24-40 e/ou com outras composições granulométricas, isso
0,300 12-20 11-23 16-28 será especificado nas Especificações do Projecto.
0,150 8-15 7-16 10-20
0,075 4-10 4-10 4-12 (ix) Requisitos adicionais para bases em asfalto
Agregado 93,5% 93,5% 93,0%
Betume* 5,5% 5,5% 6,0% Deverão usar-se materiais britados para bases em
Fíler activo 1,0% 1,0% 1,0% asfalto com agregado com dimensão máxima de 37,5
mm e 26,5 mm, que podem ser produzidos através da
* Penetração de acordo com as Especificações do britagem de rocha de pedreiras aprovadas, rocha solta
Projecto. e/ou cascalho grosso natural, tal como definido pela
Fiscalização.
Nota: Para asfalto reciclado, as proporções
nominais da mistura de asfalto recuperado, agregado Se aprovado pela Fiscalização e se forem cumpridos os
novo, ligantes betuminosos novos e fíler mineral activo a requisitos especificados, [esse agregado] poderá conter
serem usadas para efeitos de concurso deverão ser as finos naturais não obtidos a partir da rocha mãe britada,
especificadas nas Especificações do Projecto. desde que tal material adicionado não exceda 10% em
massa [do agregado], a não ser que de outro modo
Os requisitos da granulometria alvo para as bases em especificado nas Especificações do Projecto. Os finos
agregado britado de granulometria contínua, tal como adicionados deverão ter um limite líquido não superior a
especificados ao abrigo da Sub-cláusula 3602(e), 25% (ver Cláusula 7102) e um IP não superior a 6% e
deverão aplicar-se a todas as bases em asfalto de estar livre de qualquer material instável. O Empreiteiro
granulometria contínua. Adicionalmente, e para efeitos deverá submeter todos os detalhes relativos à
de concurso e de projecto preliminar da mistura, a quantidade e à natureza exactas desse agregado fino,
granulometria alvo, para uma base em asfalto com antes de tal permissão ser concedida. No caso de esse
agregado de 37,5 mm de dimensão máxima, deverá material adicionado ser areia natural, deveria avaliar-se
estar dentro do intervalo derivado da fórmula: o seu impacto nas propriedades dinâmicas de
deformação, a partir de provetes de laboratório e de
P = (100-F) (d -0,075 ) / (D -0,075 ) + F
n n n n
carotes obtidas num trecho experimental planeado muito
antes de a produção se iniciar.
em que:
O Empreiteiro deverá providenciar baias de alimentação
P= percentagem de material passado frias separadas.
num determinado peneiro (%);
d= dimensão do peneiro (mm);
n= expoente que determina a forma (c) Fí leres
da curva granulométrica;
D= dimensão máxima do agregado (mm); Se a granulometria da combinação de agregados para
F= teor em fíler (%). as misturas de asfalto para revestimento mostrar uma
deficiência em finos, poderá ser usado um fíler aprovado
usando valores de F = 7% com n = 0,45 e F = 8% para melhorar a granulometria. Este poderá consistir de
com n = 0,45 (sendo o teor em fíler activo 1%). fíler activo, como definido aqui, ou de material inerte

4200 - 4
como pó de pedra com a granulometria necessária para testar o material num laboratório aprovado e a submeter
melhorar a granulometria da combinação dos agregados. os resultados.
Em caso nenhum poderá ser usado mais do que 2%,
em massa, de fíler activo em misturas de asfalto. Fíler
inerte, tal como pó de pedra usado para melhorar a (e) Asfalto para reciclagem
granulometria não deverá estar sujeito a esta limitação.
(i) Asfalto recuperado
A Fiscalização poderá ordenar a utilização de qualquer
fíler activo para melhorar as propriedades de A Fiscalização testará o asfalto existente em qualquer
adesividade do agregado. O fíler activo poderá consistir parte da estrada e determinará a sua adequação para
de escórias de alto-forno moídas, cal hidratada, cimento reciclagem antes da remoção. Ela poderá instruir o
Portland normal, cimento Portland de escórias, cinzas Empreiteiro a extrair carotes adicionais em locais
volantes, ou de uma mistura de quais quer destes determinados. O asfalto recuperado previsto para
materiais. Cada um dos materiais deverá cumprir os reciclagem deverá ser armazenado separadamente de
requisitos das Especificações relevantes para esse outros asfaltos e a Fiscalização também poderá ordenar
material. O fíler activo deverá ter pelo menos 70%, em que diferentes tipos de asfalto sejam armazenados
massa, de material passado no peneiro de 0,075 mm e separadamente.
uma densidade em tolueno entre 0,5 e 0,9 g/ml. Os
vazios no fíler compactado a seco deverão estar entre O asfalto recuperado deverá estar livre de qualquer
0,3% e 0,5% quando testado de acordo com a Norma material da base subjacente e de qualquer outra matéria
Britânica BS812. estranha.

Fíleres activos para uso em bases em asfalto deverão O asfalto fresado deverá ter uma dimensão máxima de
ser introduzidos na mistura antes de se adicionar o 26,5 mm, a não ser que tenha sido aprovada pela
ligante. Fiscalização uma outra dimensão máxima.

Apenas se pagará fíler activo adicionado por instruções O asfalto não fresado deverá ser desagregado por um
da Fiscalização, para melhoria da adesividade. Não se processo aprovado, de modo que ele possa ser
fará qualquer pagamento por fíler adicionado para adequadamente ‘remisturado’ numa central
melhorar a granulometria. (misturadora) a contento da Fiscalização. Não serão
aceites misturas de asfalto reciclado contendo
fragmentos de asfalto recuperado excedendo 26,5 mm
(d) Reforço do asfalto de dimensão.

O reforço do asfalto deverá ser do tipo especificado nas O pagamento por asfalto recuperado distinguirá entre
Especificações do Projecto e deverá ser obtido de um material fresado e não fresado.
fabricante aprovado. Deverão ser colhidas, no monte de armazenamento,
amostras do asfalto recuperado pretendido para misturas
Onde o uso de reforço para asfalto tenha sido recicladas, devendo ser testadas para determinação da
especificado, o Empreiteiro deverá, pelo menos três granulometria e qualidade do agregado, teor de ligante
meses antes de o material ser usado, submeter à e propriedades do mesmo.
Fiscalização para aprovação, amostras do tipo que ele
pretende usar, juntamente com especificações completas (ii) Ligantes betuminosos
do material, bem como as instruções do fabricante para
uso. Onde o material não tenha o selo de garantia de Deverão aplicar-se as disposições da Sub-cláusula
uma autoridade de certificação reconhecida, a 4202(a).
Fiscalização poderá instruir o Empreiteiro a mandar

4200 - 5
A penetração do novo ligante usado na mistura de O Empreiteiro deverá, com a frequência necessária,
asfalto reciclado deverá ser tal que a mistura do novo testar e controlar os materiais produzidos por ele e/ou
ligante e do residual cumprirá os requisitos das os materiais recebidos de fornecedores, para assegurar
Especificações do Projecto. que os materiais cumprem sempre os requisitos
especificados.
Não poderão ser usados, sem autorização prévia da
Fiscalização, agentes de reciclagem tais como misturas Não se espera que o Empreiteiro construa camadas,
de óleos e outros aditivos. cuja espessura compactada seja inferior a uma vez e
meia a dimensão máxima do agregado.
(iii) Agregado novo

Agregado novo requerido para uso em misturas de 4203 COMPOSIÇÃO DAS MISTURAS DE ASFALTO
asfalto reciclado deverão cumprir os requisitos da Sub- DA BASE E DO REVESTIMENTO
cláusula 4202(b).
As taxas de aplicação e as proporções de mistura de
(iv) Combinação de agregados ligante betuminoso, agregados e fíleres dadas nas
Tabelas 4202/2 e 4202/3 são taxas e proporções
A mistura de agregado obtida do agregado novo e do nominais, devendo ser usadas apenas para fins de
agregado do asfalto recuperado, incluindo algum fíler concurso. As taxas e proporções realmente usadas
mineral, do qual uma quantidade aprovada poderá ser deverão ser determinadas para ajustar os materiais
adicionada de acordo com a Sub-cláusula 4202(c), usados e as condições prevalecentes durante a
deverá cumprir os requisitos especificados nas construção e qualquer variação aprovada relativa a
Especificações do Projecto, para a camada de asfalto uma mistura nominal, no teor de ligante ou no teor de
reciclado relevante. fíler activo, deverá ser sujeita a um ajuste no
pagamento pelas variações de ligante ou de fíler activo,
(v) Armazenamento de material para reciclagem tal como descrito na Cláusula 4214.

Deverão aplicar-se as disposições da Cláusula 3806. Antes da produção ou entrega de asfalto, o Empreiteiro
deverá submeter à Fiscalização, de acordo com a
Tabela 7104/1, amostras dos materiais que ele se
(f) Reciclagem a quente da superfí cie in situ propõe utilizar na mistura, juntamente com a proposta
do seu projecto de mistura determinado por um
Relativamente a novo ligante, aditivos de reciclagem, laboratório aprovado, para que a Fiscalização possa
novo asfalto, novo agregado ou combinação destes testar os materiais e confirmar a utilização da mistura
agregados, a reciclagem da superfície in situ a quente proposta, se aquela estiver segura de que a mistura
deverá cumprir os requisitos das Especificações do cumpre os requisitos especificados.
Projecto.
Assim que os materiais estejam disponíveis, o
empreiteiro deverá produzir uma mistura de trabalho na
(g) Observações gerais central misturadora, de acordo com o projecto de
mistura. A mistura deverá novamente ser testada por
Todos os materiais deverão ser manuseados e ele, para verificação da conformidade com os requisitos
armazenados de modo a evitar-se contaminação, de projecto. Amostras da mistura de trabalho deverão
segregação ou danos. Cimento e cal deverão ser também ser disponibilizadas à Fiscalização, que
usados pela ordem em que foram recebidos. autorizará o uso das proporções da mistura de trabalho
finalmente aprovadas para utilização. A composição da

4200 - 6
mistura de trabalho aprovada deverá ser mantida dentro Antes do início dos trabalhos o Empreiteiro deverá
das tolerâncias dadas na tabela 4212/2. fornecer à Fiscalização cópias dos manuais do
fabricante e cópias das listas de verificação preparadas
As proporções nominais de mistura (em massa) de nos termos da ISO 9002 onde aplicável relativamente
diferentes misturas de asfalto estão apresentadas nas às máquinas de mistura, remistura e de pavimentação,
Tabelas 4202/2 e 4202/3. contendo detalhes das afinações e ajustamentos
correctos das máquinas.
O projecto das misturas de asfalto deverá ser feito de
acordo com as directrizes de projecto relevantes e as Qualquer alteração que tenha sido ou esteja a ser feita
propriedades e requisitos da mistura deverão ser os a qualquer máquina de construção, e não cumpra as
especificados nas Especificações de Projecto. As especificações do fabricante, deverá ser levada ao
misturas de asfalto deverão também cumprir os conhecimento da Fiscalização.
requisitos da Tabela 4203/1, a não ser que de outro
modo estabelecido nas Especificações do Projecto.
(b) Central misturadora

4204 CENTRAL MISTURADORA E (i) Ligantes convencionais


EQUIPAMENTO
O asfalto deverá ser misturado por meio de um tipo de
(a) Considerações gerais misturador aprovado de adequação comprovada para a
produção de uma mistura que cumpra todos os
Todas as máquinas deverão ser concebidas e operadas requisitos das Especificações.
para produzir uma mistura que cumpra os requisitos
desta Especificação. As máquinas e o equipamento A central misturadora poderá ser controlada automática
usados deverão ser de capacidade nominal adequada, ou manualmente, mas no último caso deverão ser
estar em boas condições de funcionamento e ser providenciados dois operadores.
submetidas à aprovação da Fiscalização. Máquinas
obsoletas ou cansadas não serão permitidas na obra. O sistema de aquecimento dos tanques de
armazenamento do ligante deverá ser projectado de
Tabela 4203/1 modo que o ligante não seja degradado durante o
Requisitos para misturas de asfalto aquecimento. Deverá ser providenciado um sistema de
Requisitos circulação para o ligante, o qual deverá ter a dimensão
Parâmetros Base Camadas de adequada para assegurar a circulação apropriada e
(agregado desgaste de
contínua entre os tanques de armazenamento e o
de 37,5 mm) granulometria
misturador durante todo o período de operação.
contínua
Estabilidade Marshall (kN) 6-12 3,5-12,5
Deformação Marshall (mm) 2-4 2-4 Os tanques de armazenamento de ligante deverão
Vazios na mistura (%) 3-6 3-6 estar equipados com termómetros concebidos para
Estabilidade/deformação proporcionar um registo contínuo da temperatura do
(KN/mm) 2,5 min. 2-3,5 ligante no tanque. Cópias destes registos deverão ser
Razão fíler/betume - 1,0-1,5
fornecidas à Fiscalização diariamente.
Espessura da película - 6 mm

Deverão ser providenciados meios satisfatórios para


Carotes de trechos
experimentais e da estrada 10 min. 10 mm obter a quantidade correcta de ligante na mistura,
durante a construção dentro das tolerâncias especificadas, seja por pesagem
ou por medições volumétricas. Deverão ser
providenciados meios apropriados para manter as

4200 - 7
temperaturas especificadas para o ligante nas autopropulsionada, capaz de aplicar com as larguras,
tubagens, baldes de pesagem, barras de pulverização espessuras, perfis, abaulamento ou perfil transversal
e outros recipientes ou linhas de escoamento. requeridos, sem causar segregação, arrasto ou outro
tipo de defeitos de superfície.
No caso de um misturador do tipo tambor, o sistema
deverá controlar, em massa, a alimentação fria de cada Todas as pavimentadoras deverão estar equipadas com
fracção de agregado e do fíler, por meio de uma célula controlo electrónico automático de espessura, para
de carga ou outro dispositivo regulando manter as cotas, o abaulamento e os declives. Quando
automaticamente a alimentação, e corrigindo forem usados patins, eles deverão ter pelo menos 9 m
imediatamente qualquer variação de massa, que resulte de comprimento ou o comprimento especificado pela
da humidade ou de qualquer outra causa. A Fiscalização.
alimentação fria deverá ser regulada automaticamente
relativamente à alimentação do betume para manter a Quando forem usadas vigas de nivelamento sobre
proporção de mistura requerida. patins múltiplos ou vigas deslizantes, elas deverão ter
um comprimento de pelo menos 9 m.
Deverá ser montado equipamento adequado de recolha
de poeira, para evitar a poluição da atmosfera, de
acordo com as disposições de leis locais respeitantes à (d) Cilindros
poluição.
A compactação deverá ser feita por meio de cilindros
O combustível escolhido e o controle do queimador aprovados de rolos metálicos (rastos lisos), vibradores
deverão assegurar a combustão completa do ou de pneus. A frequência, bem como a amplitude de
combustível, de modo a evitar a poluição da atmosfera vibração dos cilindros vibradores deverão ser
e do agregado. ajustáveis. Os cilindros vibradores só deverão ser
usados onde não haja perigo de se causar danos ao
(iv) Reciclagem asfalto, estruturas de tabuleiros de pontes, ou a outras
camadas. Será indicado nas Especificações do Projecto
Adicionalmente aos requisitos estabelecidos na Sub- se se poderá usar equipamento de compactação
cláusula 4204(b), o equipamento de mistura deverá vibrador nos tabuleiros das pontes e quais serão os
estar especialmente adaptado a lidar com reciclagem e parâmetros limitantes. Os cilindros deverão ser
quaisquer ajustamentos afins deverão ser feitos de autopropulsionados e estar em boas condições de
acordo com as instruções do fabricante da central funcionamento, livres de vibrações estranhas, defeitos
misturadora. A porção de asfalto recuperado na mistura no sistema de direcção e peças gastas. Os cilindros
não deverá ser exposta directamente à fonte de deverão estar equipados com barras de limpeza
aquecimento, e a taxa e o proporcionamento de ajustáveis para manter os rolos limpos e com meios
alimentação devem ser regulados com precisão. Antes eficientes para manter as rodas húmidas para impedir
de o trabalho ser iniciado, o Empreiteiro deverá as misturas de se colarem aos cilindros.
submeter à Fiscalização, para sua aprovação, detalhes
completos do seu equipamento de mistura. Nos cilindros não podem ocorrer perdas de líquidos de
qualquer natureza.

(c) Equipamento de espalhamento A massa e/ou a pressão dos pneus deve ser tal que
assegure a compactação adequada para cumprir as
(i) Pavimentadora (Espalhadora) especificações de densidade e acabamento da
superfície.
A mistura deverá ser espalhada por um tipo aprovado
de espalhadora / pavimentadora mecânica

4200 - 8
(e) Distribuidores de ligante Central misturadora e equipamento para a produção,
transporte e aplicação de asfalto reciclado deverão
Onde devam ser pulverizados ligantes betuminosos cumprir as disposições das Sub-cláusulas 4204(a) a
antes de ser feita aplicação de asfalto, os distribuidores 4204(g), quando aplicáveis, e respeitar os seguintes
de ligante deverão cumprir a Cláusula 4103. requisitos adicionais:

O equipamento de mistura deverá ser capaz de


(f) Veí culos produzir misturas de asfalto com ou sem material
recuperado. Onde necessário, o equipamento de
O asfalto deverá ser transportado entre a central mistura deverá ser especialmente adaptado para lidar
misturadora e a pavimentadora em camiões com caixas com reciclagem, e esses ajustamentos deverão ser
estanques, limpas e com fundo e lados lisos, os quais feitos de acordo com as instruções do fabricante. O
[fundo e lados] tenham sido tratados para evitar a equipamento, com quaisquer ajustamentos necessários,
adesão da mistura às caixas dos camiões. Poderá deverá estar concebido, equipado e utilizado de modo
usar-se Uma película fina de água com detergente ou que a medição, o aquecimento e a mistura do material
óleo vegetal para evitar a adesão, mas não poderão produzirão uma mistura uniforme de asfalto que cumpra
ser usados derivados do petróleo para este fim. todos os requisitos especificados relativamente às
temperaturas dentro dos limites necessários para
Todos os veículos usados para o transporte de asfalto colocação e compactação apropriadas do asfalto, de
quente deverão ser equipados com coberturas de lona acordo com os requisitos especificados. Antes de o
(para transporte acima de 10 Km ou condições de trabalho ser iniciado, o Empreiteiro deverá submeter à
vento frio predominantes) ou outras coberturas Fiscalização todos os detalhes do seu equipamento de
adequadas aprovadas (menos de 10 Km e condições mistura.
climáticas moderadas predominantes) para minimizar a
perda de temperatura. Tais coberturas deverão ser
firmemente fixadas por cima do asfalto quente desde o 4205 LIMITAÇÕES E REQUISITOS GERAIS E
momento da partida da central misturadora até ARMAZENAMENTO DO MATERIAL
imediatamente antes da descarga do asfalto na MISTURADO
pavimentadora.
(a) Condições climáticas

(g) Dispositivo de medição da massa para O asfalto só pode ser misturado e aplicado sob
misturas de asfalto condições climáticas favoráveis, não devendo ser
misturado ou aplicado quando for iminente a ocorrência
Onde estiver especificado o pagamento por tonelada, o de chuva ou houver condições húmidas ou de
Empreiteiro deverá manter disponível, junto à central nevoeiro.
misturadora ou no local da obra, um dispositivo aferido
de medição de massa, para medir as misturas de As seguintes condições de vento e de temperatura são
asfalto. O dispositivo deverá estar equipado com uma consideradas como apropriadas para trabalho de
impressora, para imprimir o tipo de mistura, a massa, a pavimentação:
hora e a data. Os dados impressos deverão ser
submetidos à Fiscalização. (i) Enquanto a temperatura do ar estiver a subir,
o trabalho pode ser executado a temperaturas
de:
(h) Central misturadora e equipamento para
asfalto reciclado (1) 6ºC com uma velocidade do vento admissível
de menos 25 Km/h.

4200 - 9
cumpra os requisitos especificados, deverá ser corrigida
(2) 10ºC com uma velocidade do vento com asfalto à custa do próprio Empreiteiro, até que os
admissível de menos de 55 Km/h, ou, para requisitos especificados sejam satisfeitos. Contudo, a
uma espessura compactada de menos de 30 Fiscalização poderá, ao seu critério, permitir que
mm, com uma velocidade do vento admissível permaneçam pequenas irregularidades da superfície,
de menos de 25 Km/h. desde que elas possam ser corrigidas na camada de
asfalto seguinte, sem afectar adversamente esta
(ii) Com a temperatura do ar a descer, o camada.
trabalho tem que ser interrompido quando a
temperatura atinge 6ºC, independentemente O asfalto usado para a correcção da camada de base
da velocidade do vento, e não poderá ser ou de sub-base deverá ser a mesma mistura
recomeçado antes de a temperatura estar especificada para o revestimento, ou como indicado
nitidamente a subir. pela Fiscalização, devendo a dimensão máxima do
agregado usado ser ditada pela espessura da
correcção em cada caso.
(b) Teor de humidade
Apesar destas disposições para a correcção da base
Não serão permitidas a mistura e a aplicação de ou sub-base, a Fiscalização reserva-se o direito de
asfalto se o teor de humidade do agregado afectar a ordenar a remoção e reconstrução da camada ou de
uniformidade da temperatura ou se houver água livre porções das camadas de base e sub-base que não
sobre a superfície de trabalho, ou quando, na opinião cumpram os requisitos especificados, em vez de
da Fiscalização, o teor de humidade da camada permitir a correcção, com asfalto, de trabalho abaixo do
subjacente for muito alto. padrão de qualidade.

Não se deverá aplicar qualquer revestimento, a não ser (ii) Limpeza da superfície
que o teor de humidade dos 50 mm superiores da
base seja inferior a 50% do teor óptimo de humidade Imediatamente antes da aplicação da rega de colagem
determinado pela Fiscalização. Nenhuma camada de (ou de aderência), ou onde não haja rega de colagem,
reforço deverá ser aplicada imediatamente após uma antes da aplicação do asfalto, a superfície deverá ser
chuvada sobre um revestimento existente parcialmente varrida e limpa de todo o material solto ou prejudicial.
fissurado e/ou altamente permeável, de que resulte a
acumulação de humidade no interior da estrutura do Onde a rega de impregnação (se houver) tenha sido
pavimento. Deverá fazer-se um adiamento mínimo de danificada, esta deverá ser reparada por meio de
24 horas ou o período de tempo ordenado pela pintura manual ou de pulverização de material de
Fiscalização. impregnação sobre as áreas danificadas.

A rega de impregnação deverá estar suficientemente


(c) Requisitos de superfí cie seca antes de se poder aplicar a rega de colagem
e/ou o asfalto. O programa do Empreiteiro deverá
(i) Correcção da base ou da sub-base no caso prever atrasos que sejam função do tipo de
de base de asfalto impregnação, taxa de aplicação, porosidade e teor de
humidade da base, bem como das condições
A base (depois da rega de impregnação ter sido climáticas.
aplicada) ou a sub-base, conforme for o caso, deverá
ser verificada em relação à regularidade e precisão do (iii) Rega de colagem (ou de aderência)
declive, cota e perfil transversal. Qualquer porção de
base ou de sub-base, conforme for o caso, que não

4200 - 10
Onde exigido nestas Especificações ou nas
Especificações do Projecto, ou onde indicado pela (d) Armazenamento
Fiscalização, deverá ser aplicada uma rega de colagem
sobre a superfície a receber asfalto. Não será permitido que o processo de mistura tenha
lugar mais de quatro horas antes da aplicação do
A rega de colagem deverá consistir de uma emulsão asfalto começar, a não ser que tenha sido
estável diluída para ter um teor de betume de 30% e providenciada capacidade de armazenamento. Só será
deverá ser aplicada a uma taxa de 0,55 l/m2 ou como permitido armazenamento de material misturado em
indicado pela Fiscalização. silos aprovados, que sejam capazes de manter a
temperatura da mistura uniforme ao longo do tempo.
O uso de equipamento operado manualmente para Em nenhum caso será permitido o armazenamento por
aplicação da rega de colagem deverá depender apenas um período superior a 12 horas após a mistura, a não
do critério da Fiscalização e a sua aprovação deverá ser que de outro modo aprovado pela Fiscalização.
obtida atempadamente.

Porções de lancis, valetas, sarjetas, lancis de pontes e 4206 PRODUÇÃO E TRANSPORTE DA MISTURA
carris que ficarão expostos, deverão ser protegidos nos
termos da Secção 2300, quando a rega de colagem (a) Temperaturas de mistura e armazenamento
for aplicada. do ligante

A rega de colagem não deverá ser aplicada mais de Ligantes betuminosos deverão ser armazenados a
24 horas antes de o asfalto ser aplicado. temperaturas não excedendo as dadas na Tabela
4206/1 ou como especificado nas Especificações do
(iv) Preparação para aplicação de camadas de Projecto, e o agregado e os ligantes betuminosos
reforço deverão ser aquecidos na central misturadora, a
temperaturas tais que o produto misturado tenha uma
Deverão aplicar-se as disposições da Secção 4900 a temperatura dentro dos intervalos indicados na Tabela
qualquer superfície a ser coberta com camadas de 4206/1.
reforço. O tipo de tratamento a ser aplicado, se
ocorrer, será especificado nas Especificações do Tabela 4206/1
Projecto ou instruído, por escrito, pela Fiscalização. Variação de temperatura para ligantes betuminosos

(v) Preparação nos locais onde as camadas de Temp. máx. de Variações de


asfalto devam ser alargadas, ou onde o armazenamento do temperatura da
revestimento de uma secção da largura da Material ligante mistura
estrada exija substituição ºC ºC
Acima de Abaixo de Misturas de
O asfalto existente deverá ser removido como descrito 24 horas 24 horas granulometria
na Secção 3800, onde aplicável, ou como instruído contínua
pela Fiscalização. Betumes
Pen. 40/50 145 175 140-165
Onde a estrada tenha de ser alargada, a camada de Pen. 60/70 135 175 135-160
reforço deverá começar a não menos de 100 mm do Pen. 80/100 125 175 130-155
bordo existente. A menos que diferentemente indicado Pen. 150/200 115 165 125-150
nos Desenhos ou instruído pela Fiscalização, as juntas
no asfalto não podem ficar dentro do trilho das rodas.

4200 - 11
(b) Produção da mistura
O teor de humidade da mistura de asfalto deverá ser
(i) Usando centrais misturadoras gravimétricas testado de acordo com o Método C11 da TMH1 ou
(por amassadura) equivalente.

(1) Aquecimento do agregado


(c) Transporte da mistura
O agregado deverá ser secado e aquecido de modo
que, quando enviado para a misturadora, a sua A mistura deverá ser transportada da central
temperatura esteja entre 0ºC e 20ºC mais baixa que a misturadora até à Obra em camiões que cumpram os
temperatura máxima indicada na Tabela 4206/1 para requisitos da Sub-cláusula 4204(f). As cargas deverão
a mistura. O teor de humidade da mistura não deverá ser cobertas por lonas impermeáveis ou folhas de metal
exceder 0,5%. quando a distância de transporte excede 10 Km, ou
durante tempo chuvoso. As remessas deverão ser feitas,
(2) Dosagem de modo que o espalhamento e a compactação de
todas as misturas (massas) preparadas para um dia de
Cada fracção de agregado e ligante deverá ser medida produção possam ser concluídas à luz do dia, a não ser
separada e precisamente nas proporções, em massa, que seja providenciada luz artificial, aprovada pela
nas quais devem ser misturados. Se for usado fíler, Fiscalização. Todo o asfalto que tenha ficado húmido,
este deverá ser medido separadamente numa balança devido a chuva ou a qualquer outra causa, será
de capacidade e sensibilidade adequadas. A margem rejeitado. Não é permitido o transporte sobre material
de erro no aparelho de pesagem não deverá exceder acabado de aplicar.
2% para cada amassadura.

(3) Mistura (d) Pequenas quantidades de asfalto

O agregado, fíler e ligante deverão ser misturados até Uma pequena quantidade de asfalto será uma
se obter uma mistura homogénea na qual todas as quantidade de menos de 10 toneladas de uma
partículas estão uniformemente revestidas (por ligante). composição especificada a ser especialmente produzida
Deverá tomar-se o cuidado para evitar tempos de na ocasião. Para uma pequena quantidade de asfalto de
mistura excessivamente longos, os quais podem causar menos de 10 toneladas será feito um pagamento extra,
endurecimento do ligante. se o seu uso tiver sido instruído pela Fiscalização, por
escrito, e onde, na opinião da Fiscalização é
(ii) Usando misturadoras volumétricas (contínuas) necessário:

O agregado e o fíler deverão ser doseados com (i) de acordo com o programa de trabalhos do
precisão e transportados por correia (transportadora) Empreiteiro, aprovado, e/ou
para o tambor misturador. Uma quantidade calibrada de
ligante deverá ser pulverizada sobre os agregados na (ii) para segurança do trabalho ou do trânsito
posição correcta, de modo que não possa ocorrer público, por causa de condições climáticas ou de
endurecimento do ligante. Deverá obter-se uma mistura condições de tráfego anormais.
homogénea e um revestimento uniforme de ligante
(sobre o agregado), devendo o teor de humidade da Não se fará qualquer pagamento extra onde sejam
mistura de asfalto não exceder 0,5%. Uma vez que se necessárias pequenas quantidades de asfalto em
tenha acordado a temperatura final da mistura, esta não consequência de negligência do Empreiteiro, ou por
poderá ser alterada sem o consentimento prévio da trabalho de fraca qualidade ou má planificação feitos
Fiscalização.

4200 - 12
pelo Empreiteiro, ou ainda porque ele não executou os capaz de espalhar as quantidades correctas que irão
trabalhos de acordo com o seu programa aprovado. proporcionar a espessura compactada exigida sem
recurso a aplicações localizadas, recolha ou qualquer
tipo de deslocação ou perturbação da mistura.
(e) Asfalto reciclado
Não será permitido aos operadores andarem sobre
Deverão aplicar-se mutatis mutandis as disposições das asfalto não compactado.
Sub-cláusulas 4206(a) a 4206(d).
A pavimentação deverá, se possível, começar na parte
Pelo menos quatro semanas antes da pavimentação mais baixa dos declives e nos bordos mais baixos das
com material reciclado começar, o Empreiteiro deverá curvas com sobre-elevação. A pavimentação deverá ser
submeter à Fiscalização todos os detalhes relativos aos feita no sentido ascendente em declives superiores a
métodos de reciclagem que ele tenciona usar. 5%.

Onde material de asfalto recuperado for retirado de um O espalhamento deverá ser planificado de modo que as
amontoamento, isso deverá ser feito escavando do juntas longitudinais não coincidam com juntas em
monte a toda a sua profundidade. Onde material camadas inferiores de base ou revestimento em asfalto.
segregado for levado para a central misturadora, a
Fiscalização terá o direito de ordenar a interrupção do A não ser que especificado em contrário nas
trabalho e de instruir o Empreiteiro a voltar a misturar o Especificações do Projecto, a espalhadora deverá estar
material amontoado, testar o material e projectar a equipada para providenciar controlo automático de cotas
mistura de asfalto, tudo à sua (do Empreiteiro) própria e perfil transversal. No caso da construção de base em
custa. asfalto, o controlo automático deverá ser operado sem
cabos guia e no caso de revestimento ou de camadas
de reforço deverão ser usados patins ou cabos guia.
4207 ESPALHAMENTO DA MISTURA
Em áreas restritas, inacessíveis ao equipamento de
(a) Observações gerais pavimentação usado, a mistura poderá ser aplicada
manualmente ou por outros meios para obter os
A mistura deverá ser enviada para a pavimentadora resultados especificados. A aplicação deverá ser feita,
(espalhadora) de tal maneira que esta nunca seja de modo que evite a segregação e permita o controlo
forçada a parar por falta de asfalto. A temperatura da de cotas.
mistura deverá ser controlada por medição segundo um
esquema aleatório no camião, imediatamente antes do A capacidade da central misturadora e a velocidade da
descarregamento, não devendo estar mais do que 10ºC espalhadora devem estar coordenadas, de modo a
abaixo da temperatura mínima especificada na Tabela assegurar uma aplicação contínua e a evitar a paragem
4206/1 para o processo de mistura. Deverá verificar-se intermitente da espalhadora.
frequentemente o ajustamento das barras de controlo de
espessura, os sem-fim de alimentação, o alimentador A pavimentação deverá parar quando começa a chover
automático, etc., para assegurar um espalhamento ou quando as superfícies a pavimentar estão
uniforme da mistura. Se ocorrer segregação, as visivelmente húmidas.
operações de espalhamento deverão ser suspensas
imediatamente até que a causa seja determinada e
corrigida. (b) Camadas de reforço

Não será normalmente permitida a adição e remoção de No caso de camadas de reforço, não serão
material atrás da pavimentadora, devendo esta ser normalmente necessários cabos guia durante a

4200 - 13
aplicação da mistura, a menos que especificado nas Todas as juntas entre trechos de trabalhos adjacentes
Especificações do Projecto. Em todos os casos, deverão ser feitas através do corte da camada contra a
incluindo as camadas de regularização, a espalhadora qual o material deve ser aplicado. Todo o material solto
deverá estar equipada com barras-patins [skid beams] e incompletamente compactado deverá ser removido.
com equipamento controlado electronicamente, o qual Deverá usar-se uma roda de corte para o corte das
pode assegurar um declive transversal constante e juntas longitudinais.
corrigir irregularidades localizadas.
As juntas deverão ser perpendiculares ou paralelas ao
eixo, devendo as juntas da camada final do
(c) Asfalto revestimento, onde possível, corresponder às marcações
de via. As juntas em camadas inferiores deverão estar
Em áreas restritas o asfalto deverá ser colocado com a deslocadas não menos do que 150 mm, de cada lado,
ajuda de espalhadoras mais pequenas especialmente dos bordos das vias de trânsito.
equipadas, ferramentas manuais, ou outro equipamento
aprovado. O espaço em causa deverá ser Antes de uma nova camada ser aplicada junto a uma
adequadamente enchido com asfalto, sem deixar camada existente, o bordo cortado da camada existente
quaisquer falhas entre o asfalto novo e as camadas de deverá ser pintado com uma película fina de emulsão
pavimento existentes. betuminosa do mesmo tipo da usada para a rega de
colagem, se assim determinado pela Fiscalização, ou a
Todas as disposições relativas a temperatura, espalhadora deverá estar equipada com um queimador
composição da mistura, uniformidade, etc., deverão a gás, para aquecer o bordo cortado da camada
permanecer aplicáveis, mas a espessura e o controlo existente.
das camadas deverão ser tais que os requisitos para a
compactação e tolerâncias da superfície ainda possam As juntas deverão ser bem acabadas e ter a mesma
ser atingidos. textura e densidade que a restante camada de asfalto.
Todas as juntas deverão ser marcadas com linhas a giz
antes de serem cortadas.
(d) Asfalto reciclado
Os bordos exteriores da camada de asfalto concluída
As disposições das Sub-cláusulas 4207(a) até 4207(c) deverão ser regularizados ao longo da berma,
deverão aplicar-se mutatis mutandis a asfalto reciclado. paralelamente ao eixo, para se obter uma largura
acabada, como mostrada nos Desenhos, dentro das
Onde a espessura média de uma camada de asfalto tolerâncias especificadas.
concluída exceda a espessura especificada, e/ou asfalto
recuperado tenha sido desperdiçado Qualquer porção de mistura fresca espalhada
indiscriminadamente, e, se na opinião da Fiscalização acidentalmente na área da junta deverá ser
isso resultou numa insuficiência de material recuperado, cuidadosamente removida por varredura, com vassouras
o Empreiteiro deverá compensar tal défice à sua própria duras, para cima de material ainda não compactado,
custa com uma quantidade de material, de qualidade para evitar a formação de irregularidades na (área da)
similar ou melhor, igual à quantidade desperdiçada, tal junta. Sempre que a operação de pavimentação seja
como determinado pela Fiscalização. interrompida devido a falta de mistura, o Empreiteiro
deverá formar uma junta adequada, como especificado
acima, se assim determinado pela Fiscalização.
4208 JUNTAS
Os requisitos da Cláusula 4208 deverão aplicar-se
mutatis mutandis às juntas em camadas de asfalto
reciclado.

4200 - 14
conjuntamente com cilindros de pneus, desde que não
ocorra arrancamento do asfalto pelas rodas.
4209 COMPACTAÇÃO
Para misturas com ligante não homogéneo recomenda-
se adicionar um detergente comercial, com a
A mistura deverá ser compactada tão cedo quanto concentração de 1 para 3.000, à água usada para
possível depois de ter sido espalhada, por meio de humedecer os pneus dos cilindros pneumáticos, para
cilindros vibradores, de rastos metálicos e de pneus limitar o arrancamento de asfalto.
numa sequência pré-determinada e aprovada durante a
execução de trechos experimentais. Essa compactação A sequência dos cilindros usados é definida ao critério
deverá começar e ser continuada apenas durante o do Empreiteiro, desde que o pavimento concluído tenha
tempo em que ela é efectiva e não tem qualquer efeito uma densidade, medida em carotes extraídas, igual ou
prejudicial. O uso de cilindros de pneus para misturas maior do que 97%, menos a percentagem de vazios na
de granulometria contínua com betumes modificados não mistura de produção aprovada, da densidade máxima
homogéneos deverá ser avaliado no trecho teórica, determinada de acordo com o Método C4 dos
experimental. TMH1 ou equivalente.

Deverão ser usados tantos cilindros quantos os Para camadas finas de asfalto (menos que 20 mm) os
necessários, para providenciar a densidade especificada requisitos de compactação deverão ser especificados
para o pavimento e a textura da superfície exigida. nas Especificações do Projecto.
Apenas durante a compactação do revestimento, as
rodas dos cilindros deverão mantidas húmidas, com O Empreiteiro deverá utilizar um medidor (densímetro)
apenas a água suficiente para evitar o arrancamento do nuclear calibrado para o controlo do processo durante
material. as operações de compactação. Apesar deste requisito, o
controlo da aceitação executado pela Fiscalização para
Depois das juntas longitudinais e dos bordos terem sido a compactação deverá, mesmo assim, ser baseado nas
compactados, a compactação deverá começar carotes extraídas da camada compactada.
longitudinalmente nos lados e gradualmente progredir
em direcção ao centro do pavimento, excepto nas O dispositivo nuclear deverá:
curvas com sobre-elevação, ou onde a área a ser
pavimentada tem um perfil transversal com declive para (a) Ser operado por um técnico treinado
só um lado, caso em que a compactação deverá adequadamente.
começar no lado mais baixo e progredir para o lado (b) Cumprir todos os regulamentos de segurança
mais alto, sobrepondo uniformemente cada passagem da Autoridade reguladora (Controlo de
anterior, até cobrir toda a superfície. Na compactação Radiação).
em descida, os cilindros deverão mover-se a uma (c) Estar certificado de ter sido adequadamente
velocidade baixa mas uniforme (não exceder 5 Km/h), calibrado.
com a circulação do cilindro o mais próximo possível da
espalhadora, a não ser que especificado de outro modo A porção de trecho experimental com a textura de
por causa de declives acentuados. superfície desejada deverá ser designada como uma
referência para o que é exigido no trabalho definitivo.
Não deverá ocorrer qualquer movimento da camada de
asfalto sob os cilindros de rolos metálicos, uma vez que Os seguintes requisitos deverão aplicar-se, de maneira
a temperatura do asfalto tenha descido para geral, ao processo de compactação:
temperaturas abaixo de 100 ºC. Cilindros de três rolos
metálicos, com rodas traseiras de grande diâmetro são (a) O material não deverá ser excessivamente
preferíveis a cilindros tandem e poderão ser usados deslocado em direcção longitudinal ou

4200 - 15
transversal, especialmente quando se metem Os requisitos especificados deverão incluir resultados de
mudanças, ou nas paragens ou arranques dos testes dinâmicos obtidos de provetes preparados de
cilindros. material colhido por um processo de amostragem
aleatório estratificado, na central misturada ou atrás da
(b) Não se deverão formar fissuras (nem sequer espalhadora, tal como definido pela Fiscalização, e/ou
capilares) e a ligação com a camada subjacente de carotes do trecho experimental concluído e em locais
não deverá ser rompida. determinados por um processo de amostragem aleatório
estratificado.
(c) A densidade deverá ser uniforme sobre toda a
área da camada e estender-se a toda a Deverá ser permitido um período máximo de 10 dias
profundidade da camada. para verificar os resultados de testes dinâmicos, a
menos que de outro modo especificado nas
(d) Os cilindros não deverão ser deixados parados Especificações do Projecto.
sobre uma camada de asfalto, antes de ela ter
sido completamente compactada. Só depois de um trecho experimental ter sido
satisfatoriamente aplicado e acabado, e cumprir os
(e) Em áreas restritas, onde os cilindros requisitos especificados, será o Empreiteiro autorizado a
especificados não podem ser usados, a começar a execução do trabalho permanente.
compactação deverá ser realizada com
equipamento mecânico de compactação operado Se o Empreiteiro fizer quaisquer alterações nos
manualmente ou pequenos cilindros vibradores métodos, processos, equipamento ou materiais usados,
aprovados. Os requisitos de compactação ou se ele for incapaz de cumprir consistentemente as
prescritos mantêm-se sempre aplicáveis, em Especificações, a Fiscalização poderá exigir que sejam
toda a espessura da camada, executados mais trechos experimentais antes de permitir
independentemente do método de compactação. que o Empreiteiro continue o trabalho permanente.

As disposições da Cláusula 4209 deverão aplicar-se A intenção desta Cláusula é evitar qualquer
mutatis mutandis ao asfalto reciclado. experimentação no trabalho permanente por parte do
Empreiteiro.

4210 EXECUÇÃO DE TRECHOS EXPERIMENTAIS Os trechos experimentais deverão ser aplicados onde
indicado pela Fiscalização. O Empreiteiro deverá
preparar a superfície sobre a qual se aplicará o trecho
Antes de o Empreiteiro começar a execução de experimental, devendo também, se exigido, remover o
qualquer base ou revestimento em asfalto, ele deverá trecho experimental depois de completo e restabelecer
demonstrar, através da execução de um trecho as superfícies sobre as quais o trecho experimental foi
experimental com 300 m de área, que o equipamento
2
construído.
e os processos que ele propõe usar, o capacitarão para
construir a camada de asfalto relevante com os Está previsto o pagamento do primeiro trecho
requisitos especificados. experimental de qualquer tipo de mistura particular, mas
trechos experimentais subsequentes com a mesma
A Fiscalização poderá exigir que sejam incorporados até mistura serão à custa do próprio Empreiteiro. Far-se-á o
três teores diferentes de ligante num desses trechos pagamento para 300 m2 de cada trecho experimental e
experimentais, para verificar a fase de projecto de se o Empreiteiro não conseguir produzir um material
laboratório. satisfatório em pelo menos 100 m2 contínuos, ele
deverá testar a aplicação em áreas adicionais, à sua

4200 - 16
própria custa e sem pagamento adicional, até se obter Desvios em relação ao declive longitudinal especificado
um produto satisfatório em 100 m2 contínuos.
Comprimento Desvio máximo (g) em
do trecho relação ao declive
4211 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO em análise especificado
2 0,354
5 0,224
O Empreiteiro deverá proteger a base e o revestimento 10 0,158
em asfalto de todos os danos, até que o trabalho seja 20 0,112
finalmente aceite pelo Dono da Obra, devendo manter o 30 0,091
trabalho de revestimento até à emissão do certificado de
manutenção. Qualquer dano ocorrido à base e ao
revestimento concluídos, excepto razoável desgaste (ii) Largura
devido ao uso durante o período de manutenção, ou
quaisquer defeitos que se possam desenvolver devido a A largura média, quer da base quer do revestimento
mão-de-obra deficiente, deverão ser reparados pelo em asfalto, deverá ser pelo menos igual à mostrada
Empreiteiro à sua própria custa e a contento da nos Desenhos, e em nenhum local o bordo exterior da
Fiscalização. camada deverá estar no interior das linhas mostradas
nos Desenhos em mais de 20 mm no caso de base
em asfalto, ou em mais de 15 mm no caso de
4212 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E revestimento em asfalto.
REQUISITOS DE ACABAMENTO

(a) Tolerâncias de construção (A aplicação a (iii) Espessura


camadas de reforço está especificada na
Sub-cláusula 4212(d)) As tolerâncias para a espessura referidas na Cláusula
7205 deverão ser as seguintes:
Os trechos de base e revestimento em asfalto
concluídos deverão cumprir os requisitos para declive, D90…………….base = 15 mm/revestimento = 5 mm
largura, espessura, perfil transversal e regularidade Dmax…………..base = 20 mm/revestimento = 8 mm
estabelecidos a seguir. Dméd…………..base = 5 mm/revestimento = 2 mm

A espessura deverá ser determinada a partir de cotas


(i) Cota e declive cuidadosamente controladas, tiradas antes e depois da
construção exactamente na mesma posição e/ou a
As tolerâncias de cota referidas na Cláusula 7205 partir de carotes extraídas da camada concluída.
deverão ser as seguintes:

H90…………………………………………………± 15 mm (iv) Perfil transversal


Hmáx ……………………………………………….± 20 mm
Quando testada com uma régua de 3 metros aplicada
O desvio em relação ao declive longitudinal perpendicularmente ao eixo da estrada, a superfície
especificado devido a desvios das cotas especificadas não deverá apresentar relativamente à face inferior da
não deverá exceder os valores dados na Tabela régua uma flecha superior a 6 mm para auto-estradas,
4212/1. ou superior a 10 mm para outras estradas.

Tabela 4212/1

4200 - 17
Em nenhum perfil transversal a diferença de nível entre construídas de modo a assegurar que estes requisitos
quaisquer dois pontos deverá variar, em relação à sua possam ser cumpridos na camada final.
diferença de nível calculada a partir do perfil transversal
mostrado nos Desenhos, em mais do que 15 mm para
auto-estradas ou em mais do que 20 mm para outras (b) Granulometrias
estradas.
A granulometria combinada do agregado e do fíler não
deverá desviar-se da granulometria alvo aprovada como
(v) Regularidade da superfície mistura de trabalho mais do que os valores dados na
Tabela 4212/2.
Quando testada com uma régua rolante como a
descrita na Cláusula, o número de irregularidades da
superfície não deverá exceder os indicados abaixo
(aplicados à base e ao revestimento). Tabela 4212/2
Granulometrias de agregado e fíler
(1) Número médio de irregularidades por 100 m
igual ou excedendo o valor especificado quando Dimensão do agregado: Desvio permitido
tomado sobre comprimentos de 300 m – 600 m de Material passado através relativamente à
revestimento em asfalto: dos seguintes peneiros granulometria alvo
aprovada
Auto-estradas (irregularidades de 4 mm)…………….3 (%)
Outras estradas (irregularidades de 6 mm)………….2 37,5 0
26,5 ± 4,0
(2) Número de irregularidades igual ou 19,0 ± 4,0
excedendo o valor especificado quando tomado sobre 13,2 ± 5,0
trechos de 100 m: 9,5 ± 5,0
6,7 ± 5,0
Auto-estradas (irregularidades de 4 mm)…………….5 4,75 ± 5,0
Outras estradas (irregularidades de 6 mm)………….3 2,36 ± 4,0
1,18 ± 4,0
(3) Valor máximo de qualquer irregularidade 0,600 ± 4,0
individual quando medida com uma régua rolante ou 0,300 ± 4,0
com uma de 3 m aplicada paralelamente ao eixo da 0,150 ± 3,0
estrada: 0,075 ± 1,5

Auto-estradas………………………………………6 mm
Outras estradas…………………………………..10 mm (c) Teor em ligante

O teor em ligante deverá ser mantido dentro dos limites


(vi) Base em camadas múltiplas dados no esquema de decisão estatística especificado
na Cláusula 7206.
Quando a base é construída em mais do que uma
camada, os requisitos especificados deverão aplicar-se
às camadas combinadas no que respeita a largura e (d) Tolerâncias de construção para camadas de
espessura. Os requisitos para perfil longitudinal, reforço
regularidade e declive deverão aplicar-se apenas à
camada final, mas as camadas inferiores deverão ser

4200 - 18
Quando se leva a cabo a construção de uma camada (i) De granulometria
de reforço até cotas especificadas, deverão ser contínua………………..metro quadrado (m2)
aplicáveis os requisitos de tolerância da Sub-cláusula
4212(a). Em todos os outros casos deverão aplicar-se (b) Usando alcatrão (indicar
os requisitos de tolerância relevantes da Cláusula 7205. o tipo de alcatrão e a
dimensão máxima do agregado):

4213 TESTES (i) De granulometria


contínua…………….….metro quadrado (m2)
(a) Colheita de amostras
(c) Asfalto de cascalho
A colheita de amostras de misturas de asfalto deverá (material granular
ser realizada de acordo com o Método MB7 dos TMH5 natural)…………………metro quadrado (m2)
ou equivalente, ou como prescrito pela Fiscalização.
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
base em asfalto construída com a espessura
(b) Extracção de carotes de camadas de asfalto especificada. Quando especificado nas Especificações
do Projecto e/ou indicado no Mapa de Quantidades, a
O Empreiteiro deverá dispor de máquinas de carotar unidade de medição deverá ser a tonelada de asfalto
(carotadeiras) capazes de cortar carotes de 100 mm de aplicado como especificado e medido de acordo com os
diâmetro das camadas de asfalto concluídas. O talões de uma báscula certificada, emitidos para a
Empreiteiro será pago de acordo com o item de mistura usada. Não se fará qualquer pagamento por
pagamento relevante para a extracção de carotes material desperdiçado.
ordenada pela Fiscalização. O custo da extracção de
carotes para o controlo do processo deverá estar Os preços unitários propostos deverão incluir a
incluído nos preços do Empreiteiro para a execução de compensação total pela aquisição, fornecimento,
camadas de pavimento asfálticas e não será pago aquecimento, mistura, colocação e compactação de
separadamente. todos os materiais, bem como pelos ensaios de controlo
do processo, protecção e manutenção do trabalho
Todos os buracos das carotes deverão ser reparados conforme especificado.
com bom acabamento e compactados à densidade
especificada. Os buracos deverão ser enchidos com a Quando a unidade de medição é a tonelada de asfalto,
mesma mistura que a usada para a camada testada. o preço unitário proposto deverá incluir também a
compensação total pelo fornecimento e instalação de
uma báscula e pela pesagem do material.
4214 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

Item Unidade Item Unidade

42.01 Base em asfalto 42.02 Revestimento em asfalto


(indicar a espessura (indicar a espessura e o
especificada) tipo de betume especificados)

(a) Usando betume (indicar o (a) De granulometria contínua


tipo de betume e a dimensão (indicar a granulo-
máxima do agregado): metria)……………….…metro quadrado (m2)

4200 - 19
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
revestimento em asfalto aplicado com a espessura A unidade de medição do aumento ou da diminuição
especificada. Quando especificado nas Especificações do teor em ligante betuminoso relativamente ao
do Projecto e/ou indicado no Mapa de Quantidades, a especificado na mistura nominal deverá ser a tonelada.
unidade de medição deverá ser a tonelada de asfalto
aplicado como especificado e medido de acordo com O pagamento pelas variações deverá ser feito como
talões de uma báscula certificada, emitidos para a especificado na Cláusula 1213.
mistura usada. No caso de resselagem em asfalto, a
medição por tonelada deverá ser obrigatória. Não será
feito qualquer pagamento por material desperdiçado. Item Unidade

Os preços unitários propostos deverão incluir a 42.05 Variação do teor


compensação total pela aquisição, fornecimento, em fí ler activo
aquecimento, mistura, colocação e compactação de
todos os materiais, bem como pelos ensaios de controlo (a) Cimento……………………………tonelada (t)
do processo, protecção e manutenção do trabalho
conforme especificado. Quando a unidade de medição é (b) Cal…………………………………tonelada (t)
a tonelada de asfalto, o preço unitário proposto deverá
incluir também a compensação total pelo fornecimento e (c) Escória de alto forno
instalação de uma báscula e pela pesagem do material. granulada moída…………………tonelada (t)

(d) Cinzas volantes…………………..tonelada (t)


Item Unidade
A unidade de medição dos aumentos ou diminuições no
42.03 Rega de colagem (ou teor de fíler activo em misturas para base e
aderência) com emulsão revestimento, relativamente ao valor especificado na
estável com 30% de mistura nominal, deverá ser a tonelada. Não se fará
teor em betume qualquer pagamento por fíler “inerte” adicionado pelo
Empreiteiro.
A unidade de medição deverá ser o litro de emulsão
estável com 30% de teor em betume aplicada conforme O pagamento pelas variações far-se-á conforme
especificado. especificado na Cláusula 1213.

O preço unitário proposto deverá incluir a aquisição,


fornecimento e aplicação do material conforme Item Unidade
especificado.
42.06 Trechos experimentais
(indicar a espessura
Item Unidade nominal)………………..metro quadrado (m2)

42.04 Variações de ligante: A unidade de medição será o metro quadrado de


trecho experimental em asfalto executado conforme
(a) Betumes de penetração…………tonelada (t) ordenado.

(b) Alcatrões para estradas O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
RTH/RTL . . . . . . . . . . . . . . . . . total pela execução do trecho experimental de base ou
tonelada (t) revestimento em asfalto concluído como especificado e

4200 - 20
pela aplicação de uma rega de colagem (ou aderência)
como no item 41.01.

Item Unidade

42.07 Carotes de 100 mm


de diâmetro em
pavimentação em
asfalto……………………………número (n.º)

A unidade de medição será o número de carotes de


100 mm de diâmetro extraídas como instruído pela
Fiscalização para a realização dos seus próprios testes.
Não se fará qualquer pagamento separado por carotes
extraídas como parte das obrigações do Empreiteiro ao
abrigo do controlo do processo, cujo custo deverá estar
incluído nos preços propostos para os diversos itens de
pavimentação em asfalto.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total pela extracção das carotes conforme indicado, por
todo o equipamento, combustível, mão-de-obra e outros
custos imprevistos necessários, bem como pela
reparação.

4200 - 21
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E
REVESTIMENTOS (1) Alcatrões para estradas
BETUMINOSOS
Alcatrões de alta temperatura
SECÇÃO 4300: MATERIAIS E REQUISITOS produzidos em fornos de
GERAIS PARA produção de coque………………………….SABS 748
REVESTIMENTOS Alcatrões de baixa temperatura
e alcatrões produzidos a partir
de crude de fábricas de gás………………..SABS 749
ÍNDICE
(2) Betumes
4301 ÂMBITO
4302 MATERIAIS Betumes de penetração…………………….SABS 307
4303 EQUIPAMENTO Betumes fluidificadosSABS 308
4304 LIMITAÇÕES E REQUISITOS GERAIS
4305 AQUECIMENTO E ARMAZENAMENTO (3) Emulsões betuminosas
DE LIGANTES BETUMINOSOS
4306 AMONTOAMENTO DE AGREGADO Emulsões aniónicas…………………………SABS 309
4307 EXECUÇÃO DE UM REVESTIMENTO Emulsões catiónicas………………………...SABS 548
4308 TAXAS DE APLICAÇÃO
4309 ÁREAS INACESSÍVEIS A EQUIPAMENTO As emulsões betuminosas deverão também estar
MECÂNICO sujeitas a requisitos de viscosidade para emulsões
4310 CONTROLO DE POEIRA para pulverização, de acordo com o seguinte:
4311 ABERTURA AO TRÁFEGO
4312 DEFEITOS (1) Emulsão aniónica para pulverização (60%
4313 MANUTENÇÃO de teor em betume)
4314 TOLERÂNCIAS E REQUISITOS DE
ACABAMENTO Mínimo 12 graus Engler a 20ºC.
4315 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(2) Emulsão catiónica para pulverização (65% e
70% de teor em Betume)
4301 ÂMBITO
Mínimo 80 segundos Saybolt Furol a 50ºC.
Esta Secção cobre os materiais, equipamento de
construção, a execução e requisitos comuns à O tipo e classe de ligante betuminoso a ser usado
execução de todos os revestimentos detalhados nestas deverá ser como especificado ao abrigo da Secção
Especificações. relevante destas Especificações para cada tipo de
revestimento betuminoso, ou como especificado nas
Especificações do Projecto.
4302 MATERIAIS
(ii) Ligantes betuminosos modificados não
(a) Ligantes betuminosos homogéneos (heterogéneos) (classe para
Verão)
(i) Ligantes betuminosos convencionais
O ligante betume-borracha deverá cumprir os
Os ligantes betuminosos deverão cumprir as seguintes seguintes requisitos:
especificações ou o equivalente apropriado

4300 - 1
(1) Betume base O óleo extensor deverá ser um produto derivado do
petróleo, de alta aromacidade, devendo cumprir os
O ligante betuminoso usado na produção de betume- requisitos da Tabela 4302/2.
borracha deverá ser um betume de penetração
60/70, 80/100 ou 150/200 respectivamente, que
cumpra os requisitos da SABS 307 ou equivalente, ou
uma mistura de quaisquer dois ou dos três betumes
para providenciar um produto com as propriedades de
viscosidade requeridas.
Tabela 4302/2
(2) Borracha Óleos extensores

A borracha deverá ser obtida a partir de pneus. Propriedade Requisitos


Deverá ser pulverizada e estar livre de fibras, arame Ponto de inflamação 180 ºC (min.)
de aço e outros contaminantes. Poderá acrescentar-se %, em massa, de 25% (máx.)
um máximo de 4%, em massa, de carbonato de cálcio hidrocarbonetos saturados
ou talco finamente dividido, às partículas de borracha, %, em massa, de 50% (min.)
para evitar que se colem umas às outras. No momento hidrocarbonetos não
da utilização, as partículas deverão fluir livremente, saturados aromáticos
estar secas e cumprir os requisitos da Tabela 4302/1.

Tabela 4302/1 (4) Diluente


Partículas de borracha

O diluente deverá ser um produto de destilação de um


Análise granulométrica Método de hidrocarboneto.
Dimensão dos Percentagem de Teste
peneiros material (5) Mistura betume-borracha
passado, em
massa A mistura betume-borracha, incluindo óleo extensor
1,18 100 BR6T e/ou diluente, se necessário, deverá cumprir os
0,60 40-70 (Sabita)* requisitos da Tabela 4302/3.
0,075 0-5
Outros requisitos Método de Tabela 4302/3
Teste Mistura betume-borracha
Teor natural da 30% (mínimo) BS 903
borracha em Partes B11 e Propriedade Requisitos
hidrocarbonetos B12 % de borracha, em massa, da 20% - 24%
Comprimento de 6 mm (máximo) - mistura total 6% (máx.)
fibra % de óleo extensor, em 7% (máx.)
Densidade relativa 1,10 – 1,25 BR9T massa, da mistura total 170ºC - 210ºC
(t/m )
3
(Sabita)* % de diluente, em massa, da 0,5-2 horas

* Ver Sub-cláusula 7102(f) mistura total


Temperatura da
mistura/reacção

(3) Óleos extensores Tempo de reacção

4300 - 2
Antes do início do trabalho, o fornecedor deverá Africana do Betume e Alcatrão (“Southern African
determinar por escrito a percentagem de borracha e a Bitumen and Tar Association” – SABITA).
temperatura de mistura/reacção que ele tenciona usar
para o seu produto específico. A percentagem real de Se um fornecedor usar um diluente, poderá ser
borracha não deverá desviar-se em mais do que 1% necessário um teste de envelhecimento, no qual o
do valor determinado e a verdadeira temperatura de ligante é colocado numa estufa durante 5 horas a
reacção não deverá desviar-se em mais do que 10% 150ºC, depois do qual ele deverá cumprir as
do valor determinado. Especificações acima indicadas.

O Empreiteiro deverá manter na Obra um registo O Empreiteiro deverá fornecer o registo do


contínuo da percentagem de borracha adicionada, bem desempenho, em três projectos recentes, dos materiais
como das temperaturas de reacção. que ele pretende usar, para se avaliar o uso bem-
sucedido dos materiais. A informação deverá incluir
O ligante betume-borracha deverá cumprir os valores médios obtidos para os testes prescritos, bem
requisitos da Tabela 4302/4. como quaisquer comentários relevantes. Esta
informação deverá ser submetida na fase de concurso.
Tabela 4302/4
Ligante betume-borracha (iii) Ligantes modificados não homogéneos
Propriedade Requisitos Método de (classe para Inverno)
Teste
Recuperação de BR3T Se forem necessários ligantes modificados não
compressão: (Sabita) homogéneos (classe para inverno), eles deverão
depois de 5 70% (mínimo) cumprir os requisitos das Especificações do Projecto.
minutos 70% (mínimo)
depois de 1 hora 48%-55% (iv) Ligantes modificados homogéneos aplicados
depois de 4 horas (mínimo) a frio

Ponto de 55ºC (mínimo) TMH1


amolecimento anel Método E5 Se qualquer outro polímero que não os polímeros

e bola elastómeros estireno-butadeno borracha (SBR) ou

Resiliência 13%-15% BR2T estireno-butadeno-estireno (SBS) for necessário para

(Sabita) a produção de emulsões betuminosas catiónicas

Viscosidade 20-35 dPa.s BR5T modificadas, ele deverá cumprir os requisitos das

dinâmica (Sabita) Especificações do Projecto.

(Haake a 190%)
Deformação 20 mm- 75 BR4T Onde aplicável, os seguintes detalhes serão indicados

mm (Sabita) nas Especificações do Projecto:

(1) Tipo de polímero elastómero

O Empreiteiro deverá fornecer à Fiscalização relações


tempo – temperatura respeitantes às propriedades SBR ou SBS. A menos que especificado em contrário,

acima referidas do seu produto específico antes que o deverá usar-se SBR para fins de concurso.

trabalho possa começar, de modo a determinar o


processo final e os limites de aceitação. (2) Betume de penetração base

Os métodos de teste do material betume-borracha Betume de penetração 80/100 ou betume de

foram publicados no Manual 3 da Associação Sul penetração 150/200. A menos que especificado em

4300 - 3
contrário, deverá ser usado o betume de penetração Onde aplicável, os detalhes seguintes deverão ser
80/100 para efeitos de concurso. indicados nas Especificações do Projecto:

(3) Teor de ligante modificado (1) Tipo genérico (plastómero ou elastómero) e


tipo de polímero
65% ou 70%. A não ser que especificado em
contrário, deverá ser usado o teor de 65% para efeitos (2) Penetração do betume base requerido
de concurso. (80/100 ou 150/200).

Os supracitados componentes, em conjunto com o teor Os supracitados componentes, em conjunto com o teor
de polímero, ditarão os atributos atingíveis. de polímero, ditarão os atributos atingíveis.

A não ser que especificado em contrário, as emulsões (vi) Ligantes modificados homogéneos aplicados
betuminosas catiónicas modificadas, contendo SBR ou a quente (classe/penetração para Inverno)
SBS estáveis deverão cumprir os requisitos da Tabela
4302/5 (ver adiante). Onde aplicável, os requisitos para ligantes modificados
homogéneos (classe/penetração para Inverno) serão
Poderá ser adicionado um teor de estabilizante especificados nas Especificações do Projecto.
solvente volátil de até 3% da massa de betume, para
melhorar o desempenho da emulsão relativamente às
condições climáticas prevalecentes. Qualquer alteração (b) Agregados
esperada dos valores especificados deverá
primeiramente ser discutida com a Fiscalização, antes (i) Agregados para revestimentos superficiais
da adição de tal aditivo.
O agregado deverá consistir de pedra britada
As propriedades do betume modificado recuperado, cumprindo os requisitos da SABS 1083 ou equivalente
usando um método centrífugo de evaporação por e a granulometria, o índice de lamelação e a dureza
vácuo ou um método de evaporação simples tal como deverão ser os seguintes para cada dimensão nominal
descrito na Cláusula 7108 deverão cumprir os do agregado britado.
requisitos da Tabela 4302/6 (ver adiante).
(1) Granulometria
Se houver qualquer discrepância nos resultados dos
testes sobre o ligante modificado recuperado, os A granulometria deverá cumprir os requisitos
resultados sobre o ligante recuperado, obtidos através estabelecidos na Tabela 4308/8 (ver adiante) para
do método centrífugo de evaporação por vácuo, as Classes 1, 2 e 3 e na Tabela 4302/9 para areia.
deverão ser prevalecentes. Deverão ser usadas a classe ou classes de agregado
especificadas nas Especificações do Projecto e no
(v) Ligantes modificados homogéneos aplicados Mapa de Quantidades.
a quente (classes/penetrações para Verão)

Deverão ser indicados nas Especificações do Projecto


os requisitos para qualquer outro polímero que não os
tipos genéricos listados na Tabela 4302/7, usados na
produção de ligantes modificados homogéneos Tabela 4302/9
aplicados a quente. Areia
Dimensão do peneiro Percentagem de material
(mm) passado, em massa

4300 - 4
4,75 95 (mínimo)
0,425 50 (mínimo) (ii) Agregado para lamas asfálticas
0,075 20 (máximo)
Índice de Plasticidade: Não Plástica O agregado para lamas asfálticas deverá ser uma
areia britada aprovada, obtida de rocha mãe com um
valor de 10% FACT de pelo menos 110 KN, ou uma

(2) Dureza mistura dessa areia britada e uma areia natural limpa
aprovada, em que a mistura não contém mais do que

Quando testado de acordo com os TMH1 , Método B2,


1 25% de areia natural. O agregado deverá estar limpo

o valor (seco) de 10% de finos (10% FACT2) deverá e ser rijo, durável e de forma angular, devendo

ser pelo menos 210 KN e a relação do ensaio húmido cumprir os requisitos de granulometria dados nas

para o ensaio seco deverá ser pelo menos 75%. Tabelas 4302/11 e 4302/12 e a classe ou tipo de
agregado especificado.

O índice de polimento do agregado (PSV), quando


testado de acordo com o Método 848 da SABS, ou
equivalente, deverá ser pelo menos 50, a menos que
de outro modo especificado ou aprovado pela
Fiscalização.

(3) Forma

O valor máximo do índice de lamelação, quando


testado de acordo com os TMH1, Método B3, deverá
cumprir os requisitos da Tabela 4302/10.

Tabela 4302/10
Índice de lamelação

Dimensão nominal Índice máximo de lamelação


do agregado (mm) %
Classe 1 Classe 2 e
3
19,0 25 30
13,2 25 30
9,5 30 35
6,7 30 35

Se assim exigido para fins especiais, a dimensão


mínima média (i.e., média da dimensão mínima)
(ALD) deverá ser a indicada nas Especificações do
Projecto.

1
N.T.: “Technical Methods for Highways” (Métodos
Técnicos para Autoestradas).
2
N.T.: “10% FACT” – carga que provoca o
esmagamento de 10% do material ensaiado

4300 - 5
Tabela 4302/11
Limites granulométricos do agregado para lamas asfálticas

Dimensão do Percentagem de material passado no peneiro, em massa


peneiro (mm) Lama asfáltica fina Lama asfáltica grossa
Classe fina Classe média Classe Tipo 1 Tipo 2
grossa
13,2 100
9,5 100 85-100
6,7 100 100 85-100 70-90
4,75 100 82-100 70-90 70-90 60-80
2,36 90-100 56-95 45-70 45-70 40-60
1,18 65-95 37-75 28-50 25-45 25-45
0,60 42-72 22-50 19-34 15-30 15-30
0,30 23-48 15-37 12-25 10-20 10-20
0,15 10-27 7-20 7-18 6-15 6-15
0,075 4-12 4-12 2-8 4-10 4-10

Tabela 4302/5
Emulsão betuminosa modificada catiónica

Polímero Propriedades requeridas


modifica Penetração Teor mínimo Mínima viscosidade Máximo Carga Sedimentação
dor do betume em betume Saybolt Furol a 50ºC resíduo de das partículas depois de 60
base modificado (%) (seg.) peneiração rotações
(g/ml)
SBR 80/100 70 80 0,25 Positiva Nula
150/200 65 70 0,25 Positiva Nula
SBS 80/100 70 80 0,25 Positiva Nula
150/200 65 50 0,25 Positiva Nula
Método ASTM D244 ASTM SABS SABS SABS
de Teste - D244 548 548 548

Nota 1: Betume modificado é betume mais polímero

Tabela 4302/6
Betume modificado recuperado

Polímero Propriedades requeridas


modificador Penetração Ponto de Viscosidade Ductilidade Recuperação Adesividade mínima
do betume amolecimento dinâmica mínima a elástica (%)
base mínimo mínima a 10ºC (mm) A 5ºC A 50ºC
(ºC) 135ºC (%) (%)

4300 - 6
(Pa.S)

SBR 80/100 55 1,3 1000 52 90 100


150/200 45 1,0 1000 55 90 100
SBS 80/100 60 1,2 500 55 90 100
150/200 47 1,0 500 60 90 100
Método de ASTM ASTM DIN DIN TMH, Método B11
Teste - D36 D4402 52013 52013

Nota 1: O critério do teor em pó deverá ser de acordo com a Tabela 4302/8, agregado da classe 2 para o teste de
adesividade.

4300 - 7
Tabela 4302/7
Betumes modificados aplicados a quente

Propriedades requeridas
Tipo genérico Penetração do Ponto de Viscosidade Ductilidade Recuperação Máxima Adesividade
de ligante betume base amolecimento dinâmica mínima a elástica mínima diferença de mínima
modificado mínimo mínima a 10ºC (mm) (ductilómetro) estabilidade a a
(ºC) 135ºC a 10ºC (%) 5ºC 50ºC
(Pa.S) (%) (%)
Polímero
plastómero
(EVA) 150/200 48 0,5 300 45 2 90
Polímero SBR 80/100 47 1,0 1000 55 2 90 100
elastómero SBS 80/100 49 1,0 500 60 2 90
SBR 150/200 45 0,5 1000 55 2 90
SBS 150/200 47 0,5 500 60 2 90 100

Método de - - ASTM ASTM DIN DIN - TMH1,


Teste D36 D4402 52013 52013 Método B11

Tabela 4302/8
Classes 1,2 e 3 de agregado britado monogranular

Dimensão do Classe Percentagem de material passado, em massa


peneiro (mm)
Dimensão Dimensão Dimensão Dimensão Dimensão Dimensão
nominal de nominal de nominal de nominal de nominal de nominal de
26,5 mm 19,0 mm 13,2 mm 9,5 mm 6,7 mm 2,36 mm

37,5 100 - - - - -
26,5 85-100 100 - - - -
19,0 0-30 85-100 100 - - -
13,2 Classes 0-5 0-30 85-100 100 - -
9,5 1&2 - 0-5 0-30* 85-100 100 -
6,7 - - 0-5** 0-30* 85-100 -
4,75 - - - 0-5** 0-30* 100
2,36 - - - - 0-5** 0-100

Classe 3 A granulometria deverá cumprir os requisitos para as Classes 1 e 2 com as seguintes


excepções:
* 0-50
** 0-10

4300 - 8
Teor em finos: Classe 1 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 15,0
material passado Classe 2 1,5 1,5 1,5 1,5 2,0 15,0
no peneiro de Classe 3 N/A N/A 2,0 2,0 3,0 15,0
0,425 mm
(máx.)

Teor em pó: Classe 1 N/A N/A N/A N/A N/A 2,0


Material passado Classe 2 0,5 0,5 0,5 0,5 1,0 2,0
no peneiro de Classe 3 N/A N/A 1,5 1,5 1,5 2,0
0,075 mm
(máx.)

O cimento Portland normal deverá cumprir a norma


AASHTO M85, SABS 471, ou equivalente, e o cimento
Tabela 4302/12 de escórias de alto-forno (PBFC) os requisitos da
AASHTO M240, SABS 626 ou equivalente.
Limites granulométricos do agregado para lama
asfáltica usada apenas para melhoria da textura Cal para estradas deverá cumprir os requisitos da
norma AASHTO M216, SABS 824 ou equivalente (Cal
Dimensão do peneiro Percentagem de para Estabilização de Solos).
(mm) material passado
no peneiro, em Só um dos materiais acima referidos deverá ser
massa utilizado do princípio ao fim, de modo a evitar
1,18 100 diferenças de cor indesejáveis à superfície.
0,600 82-100
0,300 50-70
0,150 20-35 (d) Agregados hidrófilos
0,075 7-15
Onde forem encontrados agregados hidrófilos ou

O equivalente de areia, determinado de acordo com os outros, que possam causar problemas, a Fiscalização

TMH1, Método B19 (SABS 838), deverá ser pelo poderá ordenar que as partículas de agregado sejam

menos 35. pré-envolvidas, como descrito abaixo, ou que seja


aplicada uma pulverização com emulsão betuminosa

O índice de imersão de provetes feitos com agregado (“fog spray”), como especificado na Sub-cláusula

da lama asfáltica e betume de penetração 80/100, 4403(d).

com o teor de betume puro especificado para a lama,


não deverá ser inferior a 75, quando testado de (i) Pré-envolvimento de agregado para

acordo com o Método C5 dos TMH1. amontoamento ou para uso imediato

Este método poderá ser usado para agregado previsto


(c) Fí ler para lama asfáltica para uso imediato ou para amontoamento.

O monte de agregado não tratado deverá ser


cuidadosamente pulverizado com água, que se deve
Nota da Tradução: Optou-se pela tradução “betume
deixar drenar. O agregado húmido deverá então ser
puro” para “net bitumen”, devido ao sentido literal da
carregado para o balde de uma pá-carregadora e 10 a
palavra “líquido” em português, não aplicável neste
12 litros de um fluido de pré-envolvimento aprovado
contexto.

4300 - 9
deverão ser uniformemente regados sobre o agregado,
por meio de um regador. Toda a maquinaria e equipamento que serão utilizados
sobre a estrada durante a execução do revestimento,
O agente humidificador aprovado pela Fiscalização deverão estar livres de quaisquer derrames de ligante,
deverá ser adicionado ao fluido de pré-envolvimento, a combustível ou óleo, e não será permitido que
uma taxa de 0,5% do volume de fluido de pré- qualquer operação de reabastecimento ou manutenção
envolvimento. tenha lugar enquanto tal equipamento estiver sobre a
estrada.
A mistura de agregado e fluido de pré-envolvimento
deverá então ser descarregada numa área preparada
tal como especificado na Cláusula 4306. Este (b) Distribuidor de ligante
processo deverá ser repetido até que tenha sido
erguido um monte de aproximadamente 15 m 3 a 20 O distribuidor de ligante deverá cumprir todas as
m.3
disposições da Sub-cláusula 4103(a).

Este monte deverá então ser revolvido com a pá- O distribuidor de ligante utilizado para ligante
carregadora até que o agregado esteja uniformemente modificado não-homogéneo deverá estar adaptado
revestido com o fluido de pré-envolvimento. Serão para pulverizar (regar) satisfatoriamente o ligante
provavelmente necessárias três operações completas betuminoso modificado com borracha. O Empreiteiro
de revolvimento do monte. deverá providenciar prova, por meio de um teste na
obra, que o distribuidor de ligante tem potência de
O tempo entre o pré-envolvimento e a aplicação do reserva suficiente para manter a velocidade constante
agregado não deverá exceder o tempo especificado exigida na subida mais acentuada, na qual deva ser
nas Especificações do Projecto ou acordado entre a aplicada pulverização, e para obter uma distribuição
Fiscalização e o Empreiteiro. uniforme da mistura (dos componente do ligante
modificado). A altura óptima da barra espalhadora
Deverão ser pré-envolvidos todos os agregados deverá ser determinada durante testes, devendo o
usados com ligantes betuminosos modificados, nível da barra espalhadora ser ajustado de acordo com
homogéneos e não-homogéneos, aplicados a quente. os mesmos, antes de cada pulverização. Será
inaceitável uma aplicação não uniforme de ligante.
(ii) Constrangimentos do pré-envolvimento

Não deverá ser aplicado qualquer pré-envolvimento (c) Distribuidores de agregado (gravilhadoras)
quando forem usadas emulsões convencionais ou
modificadas, a menos que o contrário seja Os distribuidores de agregado deverão ser capazes de
concretamente especificado ou ordenado pela espalhar uniformemente agregado da dimensão
Fiscalização. especificada, sobre larguras variando entre 2,4 m e 4
m, capazes de ajustamentos para permitir variação da
taxa de aplicação dentro das tolerâncias especificadas,
4303 EQUIPAMENTO bem como de espalhamento uniforme quer na direcção
transversal quer na longitudinal.
(a) Observações gerais
Deverão ser providenciados pelo menos dois
Toda a maquinaria e equipamento usados nos distribuidores de agregado, um dos quais deverá ser
Trabalhos deverão ser de capacidade nominal autopropulsionado.
adequada e estar em boas condições de
funcionamento.

4300 - 10
Os distribuidores que não sejam autopropulsionados
deverão ser de um tipo que possa ser rapidamente Cilindros de rolos metálicos deverão ser cilindros
acoplado à parte de trás dos camiões, e operados em autopropulsionados de três rodas ou cilindros em
marcha-atrás sobre as partículas de agregado que tandem de 6 a 8 toneladas de massa e deverão estar
estão a ser espalhadas. equipados com dispositivos apropriados para limpar e
humedecer os rolos. A massa requerida para o cilindro
(d) Cilindros deverá ser determinada pela Fiscalização. Não
poderão ser usados quaisquer cilindros de rolos
Deverão estar disponíveis nas Obras cilindros metálicos sem o consentimento da Fiscalização.
operacionais em número suficiente, de cada um dos
seguintes tipos, para manter o ritmo de trabalho (iv) Requisitos adicionais
requerido:
O tipo e o número de cilindros deverão estar sujeitos
(i) Cilindros de pneus à aprovação da Fiscalização para cada tipo de
revestimento e programa proposto.
Cilindros de pneus deverão ser de um tipo
autopropulsionado, equipados com pneus de perfil Nenhum trabalho de revestimento poderá continuar, se
plano e liso, com tamanho e diâmetro uniformes. A os cilindros exigidos não estiverem na obra ou em
massa do cilindro não deverá ser inferior a 20 condições de operação.
toneladas (descarregado).

Os cilindros deverão estar equipados com dispositivos (e) Vassouras


apropriados para manter as rodas húmidas e limpas
durante a operação. (i) Vassoura de arrasto

As rodas dos cilindros deverão estar de tal modo A vassoura de arrasto deverá ser do tamanho, tipo e
espaçadas que uma passagem do cilindro massa que possibilitarão que as partículas sejam
providenciará uma cobertura completa igual à largura distribuídas uniformemente sobre a superfície, sem
de circulação da máquina. A massa total de operação soltar quaisquer partículas do ligante.
e a pressão dos pneus poderão ser alteradas pela
Fiscalização ao seu critério. As pressões individuais (ii) Vassoura rotativa
dos pneus não deverão diferir entre si mais do que 35
Kpa. Deverá estar permanentemente disponível na Obra
uma vassoura rotativa aprovada, completa com o
(ii) Cilindros de rolos metálicos revestidos com veículo de reboque, equipada com pneus lisos.
borracha

Cilindros de rolos metálicos revestidos com borracha (f) Misturador para lama asfáltica
deverão ser autopropulsionados, e ter uma massa
entre 6 e 8 toneladas. Deverão estar equipados com Deverá ser providenciada uma unidade misturadora
dispositivos apropriados para limpar e humedecer os móvel de um tipo aprovado pela Fiscalização. Poderá
rolos. Os rolos dos cilindros deverão estar dispostos ser um misturador por amassadura (tipo betoneira
de modo a proporcionar uma cobertura completa, comum) ou um misturador do tipo contínuo. As pás do
numa passagem do cilindro, sobre uma largura igual à misturador deverão estar concebidas de modo a
largura de circulação do cilindro. assegurar uma mistura completa dos constituintes da
lama asfáltica.
(iii) Cilindros de rolos metálicos

4300 - 11
Para os tipos de lama de rotura rápida, a mistura e a
aplicação da lama asfáltica deverá ser feita por um Deverá ser aplicada uma cintura de borracha mole à
misturador concebido para providenciar um tempo estrutura da caixa, de modo a impedir a lama asfáltica
curto de mistura, e agitação suficiente dentro do de extravasar através dos lados da caixa de
sistema de espalhamento para evitar segregação ou espalhamento quando a caixa estiver em operação.
endurecimento prematuro. O misturador deverá ser
capaz de mistura e compactação contínua. A caixa de espalhamento deverá ser capaz de
espalhar, às taxas especificadas, uma aplicação
O misturador proposto concebido para o tipo de uniforme de lama asfáltica com larguras ajustáveis
mistura contínua de lamas asfálticas convencionais ou entre 1,5 m e 4,0 m, e deverá ter meios técnicos
lamas de rotura rápida deverá estar equipado com eficientes de ajustamento das taxas e larguras de
sistemas de medição precisos, para possibilitar que os aplicação especificadas.
diversos constituintes sejam combinados continuamente
com a dosagem (formulação) prescrita.
(i) Equipamento de pré-envolvimento
Não será permitido equipamento de mistura central
[tipo central misturadora]. Detalhes do tipo de O pré-envolvimento das partículas de agregado poderá
misturador deverão ser submetidos para aprovação ser feito em qualquer equipamento apropriado capaz
pela Fiscalização, com antecedência relativamente à de revestir uniformemente as partículas.
execução efectiva.

(j) Dispositivo de medida da massa


(g) Meio de carregamento para a lama
asfáltica Quando for especificado o pagamento por tonelada, o
Empreiteiro deverá manter disponível na obra, tal como
Deverá estar disponível no local do amontoamento do determinado pela Fiscalização, um apropriado
material um meio de carregamento, ou força de dispositivo calibrado de medida da massa. Este
trabalho equivalente onde assim especificado nas dispositivo deverá estar equipado com uma impressora
Especificações do Projecto, compatível com as para impressão da massa, hora e data. Os dados
necessidades e capacidade do equipamento de impressos deverão ser submetidos à Fiscalização
mistura. diariamente.

(h) Caixa espalhadora para a lama asfáltica (k) Equipamento diverso

Deverá submeter-se adiantadamente à Fiscalização, Deverá ser providenciado equipamento suficiente para
para aprovação, o tipo de caixa espalhadora usada manuseamento e transporte de agregado, ligante e
para o espalhamento da lama asfáltica. A caixa lama asfáltica, bem como equipamento de mistura
espalhadora para lama asfáltica de cura rápida deverá para ligantes modificados não homogéneos, para
ser de um tipo comprovado e aprovado, equipada com assegurar uma rápida e contínua aplicação de
um dispositivo comprovado e aprovado para assegurar materiais betuminosos, tal como especificado. O
agitação suficiente dentro do sistema de espalhamento. Empreiteiro deverá ter disponível todo o equipamento
suplementar e ferramentas manuais necessários para
A caixa de espalhamento deverá ser construída de realizar o trabalho eficientemente.
modo a distribuir o peso sobre patins de metal, de tal
forma que não se cause qualquer dano à superfície Deverá estar disponível na obra equipamento
quando a caixa estiver em operação. apropriado de combate a incêndios, para lidar com

4300 - 12
incêndios de betume, conjuntamente com equipamento Tal como especificado nas especificações do Projecto.
apropriado de primeiros socorros, para lidar com
queimaduras de betume. (Ver Manual 8 da Sabita: (iv) Ligantes modificados homogéneos aplicados
“Bitumen Safety Handbook”). a frio

A Fiscalização deverá ter o direito de solicitar Emulsão modificada


equipamento de reserva, no caso de haver qualquer SBR catiónica………………………………………10ºC
dúvida relativamente à eficiência e capacidade do Emulsão modificada
equipamento fornecido. SBS catiónica……………………………………….10ºC

(v) Ligantes modificados homogéneos aplicados


4304 LIMITAÇÕES E REQUISITOS GERAIS a quente (classe/penetração para Verão)

(a) Limitações climatéricas Ligante modificado com


base no betume de
As temperaturas mínimas da superfície da estrada, às penetração 150/200………………………………..20ºC
quais poderá ser feira a pulverização (rega) dos
diferentes tipos e classes de ligante, são as seguintes: Ligante modificado com
base no betume de
(i) Ligantes convencionais penetração 80/100…………………………………25ºC
(Betume de penetração 80/100 modificado)
(1) Alcatrões para estradas
(vi) Ligantes modificados homogéneos aplicados
Alcatrão EVT 40/45………………………………...10ºC a quente (classe/penetração para Inverno)
Alcatrão EVT 45/50………………………………...16ºC
Alcatrão EVT 50/55………………………………...21ºC Tal como especificado nas Especificações do Projecto.

(2) Betumes
Sempre que a temperatura da estrada desça abaixo da
Betume de penetração 150/200………………….21ºC temperatura supracitada para o ligante em questão,
Betume de penetração 80/100……………………25ºC ou, na opinião da Fiscalização, vá provavelmente
Betume fluidificado MC-800………………………10ºC descer abaixo da temperatura referida antes da
Betume fluidificado MC-3000……………………..10ºC pulverização do ligante, não deverá ser aplicado
qualquer ligante.
(3) Emulsões betuminosas
Não se deverá fazer nenhum trabalho com materiais
Emulsões betuminosas……………………………10ºC betuminosos durante tempo de nevoeiro ou chuvoso,
e, quando estiver a soprar vento frio, as temperaturas
(ii) Ligantes modificados não homogéneos acima referidas deverão ser aumentadas de 3ºC a
(classe/penetração para Verão) 6ºC, tal como indicado pela Fiscalização.

Betume-borracha (aplicação Não se deverá aplicar lama asfáltica convencional a


de pulverização/rega)……………………………...20ºC uma temperatura do ar inferior a 7ºC quando as
temperaturas estão a subir, ou inferior a 13ºC quando
(iii) Ligantes modificados não homogéneos as temperaturas estão a descer. Lama asfáltica de
(classe/penetração para Inverno) cura rápida deverá ser suficientemente versátil para

4300 - 13
ser aplicada a temperaturas do ar de 4ºC a 40ºC, (ii) A menos que de outro modo acordado pela
bem como sob condições húmidas. Fiscalização, e sujeito ao resultado de um
trecho experimental, o Empreiteiro deverá
Durante tempo quente, as operações com lama programar que todas as pulverizações
asfáltica deverão ser suspensas se o agregado estiver terminem em todos os dias de trabalho às
a ser removido pela caixa espalhadora ou pelos rodos. 15 horas.

Quando o processo de rotura (da emulsão) torna o


produto insuficientemente trabalhável para atingir o (d) Preparação das áreas a serem seladas
resultado final requerido, por exemplo quando a (revestidas)
temperatura da superfície for superior a 60ºC, ou por
outros motivos prescrito pela Fiscalização, nenhum (i) Observação geral
revestimento deverá ser feito.
As áreas a serem revestidas deverão ser limpas de
toda a poeira, terra, excrementos, óleo ou qualquer
(b) Teor de humidade outro material estranho que possa ser prejudicial para
a selagem.
Nenhum revestimento deverá ser aplicado, a menos
que o teor de humidade dos últimos 50 mm da base (ii) Revestimentos novos
seja inferior a 50% do teor óptimo de humidade, tal
como determinado pela Fiscalização. Não se deverá Quando se deva revestir bases ou áreas de berma
aplicar nenhuma resselagem sobre uma superfície acabadas de construir, as superfícies deverão ser
parcialmente fissurada e/ou altamente permeável, verificadas relativamente à conformidade com as
imediatamente depois de uma chuvada, da qual possa tolerâncias de superfície e todos os outros requisitos
resultar a acumulação de humidade na estrutura do especificados. Quaisquer porções que não satisfaçam
pavimento. Deverá aplicar-se um adiamento mínimo de estes requisitos deverão primeiro ser corrigidas ou
24 horas ou por um período maior, como for ordenado removidas e reconstruídas, antes de serem seladas.
pela Fiscalização.
(iii) Superfícies existentes a serem resseladas

(c) Outros constrangimentos Estradas existentes que requeiram resselagem


deverão, se assim especificado ou ordenado pela
(i) Deverão aplicar-se os seguintes períodos de Fiscalização, receber um pré-tratamento de acordo
cura aos diversos tratamentos listados, antes da com um ou mais dos métodos descritos na Secção
aplicação de uma selagem/resselagem, a menos que 4900.
de outro modo especificado nas Especificações do
Projecto: Quaisquer falhas deverão ser reparadas como
especificado nas Especificações do Projecto.
Lamas finas para tratamento
da textura…………………………………….6 semanas
Lama asfáltica de cura (e) Marcação da área de trabalho
rápida (enchimento de
rodeiras, etc.)………………………………12 semanas (i) Trabalho novo
Selagem de fissuras………………………..2 semanas
Reparação de buracos O Empreiteiro deverá marcar a área da base
e deformações………………………………6 semanas impregnada a ser revestida, por meio da implantação
de alinhamentos (linhas) com fios metálicos ao longo

4300 - 14
de cada bordo da largura de revestimento MC-800 100 155
especificada. MC-3000
Emulsões
(ii) Trabalho de resselagem betuminosas Temperatura do 60
60% (de teor em ar 60
Imediatamente antes de se aplicar o ligante da rega betume) Temperatura do 60
de fixação do agregado (“tack coat”), deve-se marcar 65% ar
o eixo da estrada com um cordel de sisal ou de 70% Temperatura do
cânhamo com 3 mm de espessura, fixado por pregos ar
espetados, na superfície existente, com intervalos de
15 m nas rectas e intervalos de 5 m nas curvas.
Deve-se deixar este cordel nesta posição durante
todas as operações subsequentes.

4305 AQUECIMENTO E ARMAZENAMENTO DE


LIGANTES BETUMINOSOS

(a) Ligantes convencionais

Os limites de temperatura entre os quais os ligantes


betuminosos devem ser aquecidos deverão ser os
dados nas Tabelas 4305/1 e 4305/2.

Tabela 4305/1
Temperaturas máximas de armazenamento

Materiais Máxima temperatura de


armazenamento
(ºC)
Acima de 24 Até 24
horas horas
Alcatrões para
estradas 80 90
EVT 40/50 90 100
EVT 45/50 100 105
EVT 50/55
Betumes de
penetração 115 165
Penetração 125 175
150/200
Penetração
80/100
Betumes
fluidificados 60 90
RC-250 75 125

4300 - 15
Para revestimentos superficiais simples, os limites da
Tabela 4305/2 temperatura para o betume de penetração 150/200,
Temperaturas de aquecimento e pulverização com as quantidades de parafina (petróleo) em partes
por 100 partes de betume, em volume, como descrito
Materiais Temperaturas de aquecimento e na Secção 4400, deverão ser as definidas na Tabela
pulverização 4305/3 para evitar a degradação do betume.
(ºC)
Mín. Máx. Recomendada Tabela 4305/3
Alcatrões Limites da temperatura para revestimentos superficiais
para 100 115 110 simples
estradas 105 120 115 Quantidade de Limites da temperatura
EVT 40/50 110 125 120 parafina (petróleo) Limite inferior Limite superior
EVT 45/50 acrescentada ºC ºC
EVT 50/55 (partes por 100
Betumes de partes de betume,
penetração 150 175 165 em volume)

Penetração 165 190 175 0 150 175


150/200 2,5 146 163
Penetração 5,0 138 154
80/100 7,5 132 149
Betumes 12,5 121 138
fluidificados 90 115 100 15,0 115 135

RC-250 110 135 125 17,5 107 127

MC-800 135 155 145 22,5 100 118

MC-3000
Emulsões
betuminosas Temperatura 60 60
60% (de teor do ar 60 60 (b) Ligantes modificados não homogéneos

em betume) Temperatura 60 60 (heterogéneos) (classe/ penetração para

65% do ar Verão)

70% Temperatura
do ar Depois de completada a reacção do betume-borracha,
o ligante deverá ser arrefecido até uma temperatura
abaixo de 160ºC. A mistura de ligante não poderá ser

Os ligantes armazenados quentes deverão ser conservada por mais do que 2 dias. A mistura só

mantidos num tanque com uma tampa seguramente poderá ser armazenada em tanques com sistemas de

ajustada e com o sistema de circulação a funcionar circulação.

adequadamente. O tanque deverá estar equipado com


um termómetro integrado. As temperaturas de pulverização e de armazenamento
do ligante betume-borracha deverão respeitar os

Os ligantes que tenham sido aquecidos acima das seguintes requisitos:

temperaturas máximas indicadas nesta tabela não


deverão ser usados, devendo ser removidos da obra. Temperatura de pulverização

Deverão fazer-se todos os esforços para manter a (ºC)…………………………………………Estabelecida pelo

temperatura do ligante para pulverização dentro dos fornecedor

limites da temperatura recomendada ±5ºC. Período máximo de armazenamento


à temperatura de

4300 - 16
pulverização (horas)……………………………………4 Os limites da temperatura para o armazenamento e
Temperatura máxima de armazenamento para a pulverização de ligantes modificados aplicados
(até 2 dias), (ºC)………………………..35ºC abaixo da a quente deverão ser as estabelecidas na Tabela
temperatura de 4305/4, a menos que de outro modo aprovado pela
pulverização, Fiscalização.
mas não mais
do 160ºC

Não deverá usar-se ligante armazenado aquecido a Tabela 4305/4


mais de 160ºC, que deve ser removido do local da Limites de temperatura para armazenamento e
obra. pulverização

Penetração Tipo de Temperatura Temperatur


(c) Ligantes modificados não homogéneos do betume polímer máxima de a de
(classe/penetração para inverno) usado na o armazenament pulverizaçã
manufactur o o
O Empreiteiro deverá cumprir os requisitos a ºC ºC
especificados nas Especificações do Projecto Até 24 a Máx Min
relativamente a temperaturas de armazenamento, 24 48 . .
aquecimento e aplicação, bem como relativamente à horas horas
informação a ser fornecida na fase de concurso, a 80/100 EVA 175 150 180 170
menos que de outra forma aprovado pela Fiscalização. 150/200 EVA 175 150 180 170
80/100 SBR 175 150 210 190
150/200 SBR 175 150 200 180
(d) Ligantes modificados homogéneos 80/100 SBS 175 150 180 165
aplicados a frio 150/200 SBS 175 150 180 165

Emulsões betuminosas modificadas poderão ser


armazenadas à temperatura ambiente durante períodos Ligantes modificados armazenados quentes deverão
longos, desde que de vez em quando tenha lugar ser conservados num tanque com um sistema de
alguma circulação/mistura. As temperaturas de circulação funcionando adequadamente e uma tampa
pulverização destas emulsões são as mesmas que ajustada com segurança.
para as emulsões betuminosas convencionais.

Nota: Muitos polímeros de cadeia longa têm baixa


estabilidade ao corte e podem ser degradados pela
(e) Ligantes modificados homogéneos acção de uma bomba de elevada taxa de corte, tal
aplicados a quente (classe/penetração para como uma bomba com engrenagens e tolerância
Verão) restrita.

A estabilidade ao calor (ou resistência ao


aquecimento) dos betumes modificados modernos é (f) Ligantes modificados homogéneos
notoriamente boa. Contudo, temperatura excessiva aplicados a quente (classe/penetração para
durante períodos extensos degradará todos os betumes Inverno)
modificados e afectará negativamente as propriedades
melhoradas destes ligantes. O Empreiteiro deverá cumprir os requisitos
especificados nas Especificações do Projecto
relativamente a temperaturas de armazenamento,

4300 - 17
aquecimento e aplicação, bem como relativamente à lonas ou com materiais de cobertura protectora
informação a ser fornecida na fase de concurso, a similares.
menos que de outra forma aprovado pela Fiscalização.
Durante períodos mais frios, a Fiscalização poderá
ordenar que os montes de agregados sejam cobertos
4306 ARMAZENAMENTO DE AGREGADO com lonas, para assegurar que a temperatura do
agregado se mantenha compatível com a temperatura
(a) Observações gerais limite aplicável ao tipo de ligante especificado.

Os lugares para o armazenamento (amontoamento)


dos agregados deverão ser preparados de tal maneira 4307 EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO
que não se misture capim, lama, sujidade, ou outro
material prejudicial, quando os agregados forem (a) Observação geral
carregados para serem utilizados.
Antes de o Empreiteiro começar qualquer trabalho de
As estradas de acesso aos lugares de armazenamento selagem, deverá ser dada antecipadamente informação
deverão ser preparadas e mantidas de forma que apropriada à Fiscalização.
nenhuma sujidade seja levada pelas rodas dos
veículos para as áreas a serem seladas ou resseladas,
enquanto o agregado estiver a ser transportado para (b) Revestimentos superficiais simples e
ou dos montes de agregado. duplos

Os montes de agregado deverão estar localizados de (i) Aplicação da rega de fixação (do agregado)
modo que não vão estar expostos a contaminação e do próprio agregado
excessiva com poeira levantada pelo tráfego na
estrada ou em estradas de acesso. Agregado Deverá ser aplicada, sobre a base ou superfície
contaminado a tal ponto que contenha mais do que a existente adequadamente limpa e preparada, e a toda
percentagem permitida de material passado através a largura especificada para o revestimento, uma rega
dos peneiros de 0,425 mm e de 0,075 mm, não de fixação do agregado (“tack coat”) com ligante
deverá ser usado para selagem. betuminoso do tipo e da classe especificados nestas
Especificações ao abrigo de cada uma das Secções
apropriadas para cada tipo de revestimento
(b) Precauções betuminoso, ou nas Especificações do Projecto.

As áreas usadas para o armazenamento de agregado Onde o tanque do distribuidor de ligante possa ficar
pré-envolvido deverão estar localizadas de tal modo vazio durante a pulverização em declive, a
que a poeira depositada sobre as partículas seja pulverização deverá ser feita com o distribuidor de
reduzida a um mínimo. Onde necessário, desvios ligante a mover-se no sentido ascendente. Se a
temporários e estradas de acesso na imediata Fiscalização for da opinião que o Empreiteiro é
proximidade deverão ser regados, pulverizados com incapaz de aplicar o revestimento a toda a largura
um produto químico supressor de poeira apropriado ou especificada de uma só vez, o Empreiteiro deverá
revestidos. executar a pulverização de ligante e a distribuição das
partículas de agregado em faixas. A pulverização de
Durante a estação húmida, quando houver perigo do faixas adjacentes deverá sobrepor-se em 100 mm. As
líquido de pré-envolvimento ser lavado do agregado, partículas não poderão ser aplicadas na sobreposição
os montes de agregado deverão ser cobertos com de 100 mm, antes de a faixa adjacente ter sido
pulverizada. A faixa adjacente não poderá ser

4300 - 18
pulverizada, antes de a faixa precedente, excluindo os A compactação deverá ser iniciada imediatamente
100 mm de sobreposição, ter sido satisfatoriamente depois de o agregado ter sido aplicado. No caso de
coberta com partículas de agregado, em conformidade revestimentos superficiais só deverá ser usado um
com as Especificações. Na medida em que seja cilindro de pneus autopropulsionado com 15 toneladas,
praticável, o Empreiteiro deverá definir as faixas de podendo também ser usado um cilindro de rolos
modo que a junta entre duas aplicações adjacentes de metálicos no caso de revestimentos superficiais duplos,
partículas (de agregado) ocorra no eixo da estrada. sob a condição de que não ocorra um esmagamento
excessivo do agregado. Os cilindros deverão operar
Imediatamente depois de o ligante ter sido aplicado, paralelamente ao eixo da estrada, a partir das bermas
deverá ser coberto com agregado limpo, seco, da e em direcção ao eixo da estrada, até que toda a
dimensão especificada nestas Especificações, ao superfície tenha sido coberta pelo menos três vezes
abrigo de cada uma das Secções apropriadas para com as rodas do cilindro.
cada tipo de revestimento (selagem).
(iii) Vassoura de arrasto e compactação final do
As verdadeiras taxas de ligante e de agregado a agregado
serem usadas na execução serão determinadas pela
Fiscalização, depois de ela ter testado os agregados Depois de o ligante betuminoso ter curado o suficiente
que o Empreiteiro propõe usar para a selagem e antes para evitar que o agregado seja removido, a superfície
de qualquer trabalho de selagem ser executado. deverá ser lentamente varrida com uma vassoura de
arrasto, para assegurar uma distribuição uniforme do
O agregado deverá ser aplicado uniformemente por agregado. Se houver áreas que estejam deficientes em
meio de distribuidoras (espalhadoras) de agregado partículas de agregado, deverá acrescentar-se
autopropulsionadas, a menos que de outro modo manualmente material adicional, de modo a obter-se
especificado. No caso de revestimentos superficiais uma camada simples (única) de partículas jazendo
simples, o uso de distribuidoras (espalhadoras) de lado a lado > de uma berma à outra? lying shoulder
agregado autopropulsionadas deverá ser obrigatório. A to shoulder
imediata aplicação das partículas é de importância
primordial. A distribuidora de agregado deverá ser Se houver áreas com um excesso de partículas de
operada de modo que a rega de fixação (“tack coat”) agregado, esse excesso deverá ser removido
de agregado seja coberta com agregado antes que as manualmente, de modo a obter-se uma camada única
rodas da distribuidora de agregado ou do camião de partículas de uma berma à outra. Sublinha-se a
passem sobre a rega de fixação de agregado importância de aplicar apenas uma camada única de
descoberta. partículas. Deverá tomar-se todo o cuidado para evitar
uma sobre-aplicação de agregado.
A quantidade de betume pulverizado em qualquer
operação simples de pulverização deverá ser definida Depois de concluído o espalhamento do agregado, a
pela quantidade de agregado, devendo o número de superfície deverá ser compactada com um cilindro de
camiões disponíveis ser suficiente para assegurar uma pneus de 15 toneladas, fazendo três ou quatro
aplicação contínua de agregado atrás do distribuidor de coberturas. Excepto no caso de revestimentos
ligante. Adicionalmente, a capacidade disponível em superficiais simples, a compactação final deverá então
cilindros a operarem a velocidade normal deverá ser feita com um cilindro de rolos metálicos com uma
também influenciar a quantidade de rega de fixação e massa de 6 a 8 toneladas, trabalhando paralelamente
de agregado que poderão ser aplicados. ao eixo da estrada, a partir das bermas e em direcção
ao eixo da estrada, até que toda a porção da
(ii) Compactação inicial do agregado superfície em causa tenha sido coberta por pelo
menos duas a quatro passagens do cilindro, desde
que apenas um grau limitado de esmagamento do

4300 - 19
agregado tenha. Mas, se na opinião da Fiscalização, As lamas asfálticas deverão ser aplicadas tal como
ocorre um esmagamento geral sob os cilindros, esta especificado nas Cláusulas 4603 e 4604.
compactação deverá ser interrompida
independentemente do número de passagens
concluídas pelo cilindro. 4308 TAXAS DE APLICAÇÃO

A superfície deverá ficar bem travada e ter uma Sempre que os termos “betume puro” ou “quantidade
aparência uniforme, estar livre de marcas de pneus do líquida de betume” forem usados nestas
cilindro; todo o agregado contaminado com Especificações para especificar a taxa de aplicação do
combustível, óleo ou massa lubrificante deverá ser ligante para ligantes convencionais ou ligantes
removido e substituído por agregado limpo. modificados homogéneos (aplicados a quente e a frio),
eles significarão betume da classe de viscosidade
(iv) Juntas (transversais) entre pulverizações de (classe de penetração) puro* frio. Contudo, ligantes
ligante betuminosos não homogéneos deverão ser
especificados à temperatura de pulverização.
De modo a evitar sobreposição nas ligações
(transversais) de diversas aplicações de ligante, o Todos os ligantes, agregados e lamas usados nos
trabalho anterior deverá ser coberto ao longo da junta diversos tipos de revestimentos deverão ser aplicados
com papel para construção duplamente reforçado, até às taxas de aplicação determinadas pela Fiscalização,
uma distância suficientemente grande para trás da depois dos testes sobre os materiais propostos para
junta, para assegurar que a barra pulverizadora já está uso.
a operar à taxa especificada antes de a superfície não
tratada ser atingida, bem como para prevenir uma Não se fará qualquer pagamento por ligante
aplicação adicional de ligante sobre o trecho betuminoso aplicado acima da taxa indicada mais a
previamente tratado. Deverá utilizar-se o mesmo tolerância permitida, ou a uma taxa mais baixa que a
método para assegurar uma junta bem acabada no fim taxa especificada, menos a tolerância permitida, a
do trecho de aplicação. menos que, na opinião da Fiscalização, essas
aplicações por excesso ou por defeito possam ser
(v) Protecção de lancis, valetas, etc. satisfatoriamente corrigidas, caso se trate da primeira
aplicação, pelo ajustamento da taxa de aplicação da
Lancis, valetas, sarjetas, caixas de visita, guardas de segunda pulverização, e se tal correcção for efectuada.
segurança, guardas de segurança de pontes e
quaisquer outras estruturas que poderão ser sujas A menos que de outro modo especificado, as taxas
manchadas por ligantes betuminosos durante nominais de aplicação de ligantes betuminosos dadas
operações de pulverização, deverão ser protegidos nos nas secções seguintes, bem como as variações na
termos da Secção 2300 durante operações de taxa de aplicação, deverão ser medidas à temperatura
pulverização. de pulverização.

O Empreiteiro deverá substituir à sua própria custa As taxas nominais de aplicação são apenas para
quaisquer itens que tenham sido manchados e não efeitos de concurso e não serão necessariamente
possam ser completamente limpos. A pintura de usadas na construção. As verdadeiras taxas de
superfícies manchadas não será aceite como uma aplicação a serem usadas na obra deverão ser em
solução apropriada. todos os casos as instruídas pela Fiscalização.

(c) Lamas asfálticas



N.T.: No original, «“net bitumen” or “net quantity of
bitumen”»

4300 - 20
Os factores de conversão apropriados dados na
Tabela 4308/1 ou especificados nas Especificações Tabela 4308/1
do Projecto deverão ser usados para calcular o
betume puro* (frio) de betumes convencionais e de Cálculo da quantidade líquida de betume
betumes modificados homogéneos à temperatura de
aplicação. Ligante Factor de Temperatura
conversão média de
pulverização
4309 ÁREAS INACESSÍVEIS A EQUIPAMENTO Alcatrão para
MECÂNICO estradas 1,24 100
RTH/RTL 35/40 1,21 106
As áreas inacessíveis a equipamentos mecânicos RTH/RTL 40/45 1,18 111
deverão ser construídas como se segue: RTH/RTL 45/50 1,15 117
RTH/RTL 50/55 1,24 100
RTH 35/40 com 1,21 106
(a) Rega de impregnação 1,5% de PVC 1,18 111
RTH 40/45 com
A rega de impregnação deverá ser aplicada à base 1,5% de PVC
por pulverização manual feita sob supervisão de uma RTH 45/50 com
pessoa experiente. A aplicação total do ligante de 1,5% de PVC
impregnação deverá ser controlada, para se determinar Betume
se a taxa de aplicação especificada está a ser obtida. Betume de 1,10 165
penetração 1,11 180
150/200 1,33 114
Betume de 1,23 138
penetração
80/100 1,67 53
MC-800
MC-3000 1,56 60
Emulsão
betuminosa (teor
de betume de
60%)
Emulsão
betuminosa (teor
de betume de
65%)

(b) Mistura betuminosa

Deverá preparar-se uma mistura betuminosa,


consistindo de agregado de dimensão nominal de 9,5
mm, agregado de dimensão nominal de 6,7 mm e
areia britada que cumpra os requisitos da Sub-cláusula
4302(b), conjuntamente com uma emulsão estável
[da classe] para mistura, preparada a partir de

4300 - 21
betume de penetração 80/100, nas seguintes Onde a camada selante (revestimento) consistir de
proporções em volume: uma aplicação de lama asfáltica, esta deverá ser
aplicada sobre a camada construída, como descrito
Agregado de dimensão anteriormente, a uma taxa de entre 0,003 e 0,004
nominal de 9,5 mm………………………………1 parte m3/m2, ou como a Fiscalização indicar. Isto deve ser
Agregado de dimensão feito simultaneamente com a aplicação final de lama
nominal de 6,7 mm………………………………1 parte asfáltica nas outras áreas da obra, para se obter uma
Areia britada (granulometria aparência uniforme.
fina)………………………………………………..1 parte

Quantidade líquida de betume entre 75 e 90 l/m3 da (d) Ligantes para selagens (revestimentos)
mistura de agregado.
Os ligantes para selagens, e particularmente o ligante
Os ingredientes deverão ser misturados numa betume-borracha, deverá ser aplicado com
betoneira apropriada ou noutro tipo de misturador. equipamento mecânico, o qual, onde necessário, terá
Deveria ser possível aquecer o agregado na betoneira, sido especialmente ajustado para aplicação precisa em
enquanto esta estiver a rodar, por meio de uma chama áreas restritas de acordo com os requisitos
de gás ou por outros meios. especificados. Só se poderá usar equipamento de
pulverização manual com a autorização escrita da
O agregado deverá ser colocado na betoneira e ser Fiscalização, e neste caso apenas com métodos
aquecido a 100ºC durante a mistura, depois do que se aprovados e sob a estrita supervisão de pessoal
deverá adicionar a emulsão betuminosa. A mistura experimentado e com equipamento apropriado para a
deverá continuar até que o agregado esteja execução do trabalho em conformidade com os
uniformemente coberto por betume. requisitos especificados.

Antes de espalhar a mistura, a superfície deverá ser


preparada, pintando-a com uma película de emulsão 4310 Controle de poeira
betuminosa (rega de colagem), que se deve deixar
secar. Quaisquer desvios e estradas de construção
temporários deverão ser mantidos regados e húmidos,
A mistura deverá então ser colocada nas áreas a ou ser pulverizados com um produto químico supressor
serem revestidas, e regularizada numa camada de de poeira apropriado, durante todas as operações de
espessura uniforme. selagem e toda a poeira deverá ser removida das
superfícies, antes de qualquer ligante, agregado ou
Depois de a emulsão ter rompido e de a camada ter lama asfáltica ser aplicado.
atingido estabilidade suficiente, ela deverá ser
compactada com um cilindro pequeno de rolos O fornecimento e aplicação de água ou de
metálicos para se obter compactação. supressores de poeira químicos em desvios
temporários será pago separadamente, tal como
A superfície deverá cumprir os requisitos especificados especificado na Secção 1500, mas o pagamento para
na Cláusula 4314. A espessura da camada deverá ser o controlo da poeira nas estradas de transporte e
a mesma que a do revestimento adjacente. estradas de construção deverá estar incluído nos
preços unitários propostos para os diversos tipos de
revestimentos (selagens) usados.
(c) Lama asfáltica

4311 ABERTURA AO TRÁFEGO

4300 - 22
O refluimento deverá ser corrigido por meio de um ou
A Fiscalização deverá ser responsável por determinar mais dos métodos descritos abaixo, conforme tiver
quando qualquer camada de revestimento deverá ser sido ordenado pela Fiscalização:
aberta ao tráfego público.
(i) Método 1: Revestimento superficial simples
A estrada não deverá ser aberta ao tráfego até que o com lama: Refluimento ligeiro
ligante tenha curado o suficiente para reter o
agregado, ou no caso de lamas asfálticas, a lama Deverá usar-se agregado nominal de 6,7 mm,
tenha curado o suficiente para que não seja arrancada respeitando os requisitos da Cláusula 4302. O
pelas rodas do tráfego circulante. agregado deverá ser pré-envolvido como descrito na
Cláusula 4302(d), com um fluido de pré-envolvimento
O Empreiteiro não deverá permitir que nenhum aprovado, usando 10 a 12 l/m3.
equipamento de construção, que seja susceptível de
causar danos, circule sobre a selagem concluída. O Se o ligante da superfície existente tiver uma película
Empreiteiro deverá colocar sinais de restrição de oxidada ou se a estrada tiver sido usada pelo tráfego
velocidade de acordo com a Secção 1500 e com as durante algum tempo, o ligante deverá ser tratado,
instruções da Fiscalização. escovando-o com petróleo para amolecer a sua
superfície, ou esta deverá ser amolecida com bicos de
gás. Este trabalho só deverá ser feito em dias
4312 DEFEITOS quentes.

Onde, na opinião da Fiscalização, qualquer perda de O agregado deverá ser aplicado imediatamente sobre
agregado ou refluimento inaceitáveis da superfície da a superfície, à taxa de 0,004 m3/m2 e compactado
estrada, que possam ocorrer durante o contrato ou com um cilindro de pneus pesado, até que o agregado
período de manutenção, possam ser atribuídos ao fique firmemente embebido. Todo o agregado solto
Empreiteiro devido à não observação de quaisquer não embebido deverá ser varrido para fora da estrada,
requisitos das Especificações, à não utilização das antes de esta ser aberta ao tráfego. Quando se abrir a
taxas de aplicação correctas, ou a qualquer outra estrada ao tráfego, as áreas afectadas deverão ser
omissão ou falha da parte do Empreiteiro, qualquer assinaladas com cones de tráfego e sinais de limitação
trabalho de correcção ordenado pela Fiscalização de velocidade durante os primeiros dois dias,
deverá ser à custa do Empreiteiro, incluindo o devendo-se tomar o cuidado de remover diariamente o
fornecimento, pré-envolvimento, armazenamento em agregado solto.
locais seleccionados e posterior remoção se não
usados, de qualquer agregado reservado para trabalho As áreas onde a projecção de agregado seja
de correcção durante o período de manutenção ou excessiva, depois do tratamento acima referido ter sido
subsequentemente. realizado, deverão voltar a ser tratadas de acordo com
as instruções da Fiscalização.
Onde a causa do refluimento ou da perda de agregado
não possa, na opinião da Fiscalização, ser atribuída a (ii) Método 2: Revestimento superficial simples
qualquer falha ou negligência da parte do Empreiteiro, com lama: Refluimento severo
o Dono da Obra deverá pagar, aos preços unitários
propostos, o custo de quaisquer medidas de solução O método a ser usado deverá ser o mesmo que o
tomadas por instruções da Fiscalização. Método 1, excepto que o agregado deverá ser de
dimensão nominal de 9,5 mm ou de 13,2 mm e
(a) Refluimento deverão ser espalhados às taxas de 0,007 m3/m2 e
de 0,010 m3/m2 respectivamente. Se apenas metade
da largura da estrada dever ser tratada, a aplicação

4300 - 23
do agregado deverá ser terminada numa linha bem construído, seja removido e substituído. A remoção do
acabada sobre o eixo da estrada. revestimento deverá ser feita de modo a não danificar
a base existente. Todo o agregado e todo o ligante
(iii) Método 3: Refluimento simples ou de deverão ser removidos por meio de motoniveladora ou
camadas múltiplas de ferramentas manuais e qualquer dano feito à
superfície deverá ser reparado a contento da
Se a superfície não é uniforme, i.e. parcialmente Fiscalização.
refluída e parcialmente com textura grossa, a superfície
deverá ser rectificada por meio de um pré-tratamento (b) Perda de agregado
das áreas de textura grossa, de acordo com a
Cláusula 4904 (tratamento do tipo 2), para se obter A perda de agregado deverá ser corrigida de acordo
uma superfície uniforme, a qual deverá então ser com os requisitos da Fiscalização, com a ajuda de
coberta com um revestimento superficial simples de uma pulverização do tipo “fog spray”. A superfície a
acordo com as Especificações padrão. O tipo de ser reparada deverá estar limpa e seca, devendo ser
agregado a ser usado deverá ser determinado pela aplicada uma emulsão para pulverização, aniónica ou
Fiscalização. A superfície pré-tratada deverá ser catiónica, com teor de betume de 30%, à taxa de 0,6
inspeccionada e deverão ser definidas a dimensão do l/m2 ou outra taxa aprovada pela Fiscalização.
agregado e as taxas de aplicação da rega de fixação
(das partículas) e do agregado, que a superfície pode
acomodar. Se assim ordenado pela Fiscalização, 4313 MANUTENÇÃO
deverão ser usados os Métodos 1 ou 2.
O Empreiteiro deverá manter a superfície betuminosa
(iv) Observações gerais até que o trabalho seja finalmente aceite pelo Dono da
Obra. Quaisquer danos causados à superfície ou
Todas as operações para corrigir refluimento só quaisquer defeitos que se possam desenvolver antes
deverão ser executadas quando a temperatura da da emissão do certificado de manutenção,
superfície for suficientemente elevada para promover a exceptuando um desgaste razoável devido ao uso,
aderência. deverão ser corrigidos pelo Empreiteiro à sua própria
custa e de acordo com as exigências da Fiscalização.
Este trabalho deverá ser efectuado tão cedo quanto
possível depois de o refluimento ocorrer.
4314 TOLERÂNCIAS E REQUISITOS DE
Antes da abertura ao tráfego de qualquer trabalho ACABAMENTO
rectificado, todo o agregado solto deverá ser varrido
para fora da superfície. Sempre que os termos “betume puro*” ou “quantidade
líquida de betume” forem usados nestas Especificações
É essencial usar um cilindro de pneus pesado em todo para especificar a taxa de aplicação do ligante para
o trabalho. A compactação deverá continuar até que a ligantes convencionais ou ligantes modificados
Fiscalização esteja convencida que todo o agregado homogéneos (aplicados a quente ou a frio), eles
tenha sido adequadamente embebido. Não deverá ser significarão betume da classe de viscosidade (classe
feita qualquer compactação durante tempo húmido, de penetração) puro* frio. Contudo, ligantes
tempo frio, ou de manhã cedo quando a superfície betuminosos não homogéneos deverão ser
está fria. especificados à temperatura de pulverização.

Não obstante os métodos de tratamento anteriormente O trabalho betuminoso concluído deverá cumprir os
referidos, a Fiscalização poderá ordenar que qualquer seguintes requisitos relativamente às tolerâncias e
revestimento que não tenha sido adequadamente acabamento da superfície:

4300 - 24
(a) Trabalho novo Quaisquer áreas que mostrem sinais de refluimento
depois de a secção ter sido aberta ao tráfego, deverão
(i) Cota e declive ser corrigidas como especificado na Cláusula 4312. O
trabalho de correcção deverá ser executado de
Deverão aplicar-se os requisitos relativamente à base maneira a fundir-se em cor, textura e acabamento com
sobre a qual o revestimento é construído. trabalho adjacente.

(ii) Largura A selagem concluída deverá ficar livre de corrugações


ou de qualquer outro efeito de onda, onde depressões
Os bordos do revestimento deverão ser fiéis ao sejam precedidas e seguidas de lombas ou cristas,
alinhamento, com um desvio máximo de 15 mm sem importar quão pequena é a distância entre o topo
relativamente à linha de bordo especificada. da lomba e o fundo da depressão precedente ou
seguinte.
(iii) Perfil transversal
Os bordos da selagem concluída deverão ficar
Deverão aplicar-se os requisitos relativamente à base continuamente fiéis ao alinhamento, com um desvio
sobre a qual o revestimento é construído. máximo permitido de 15 mm relativamente à linha de
bordo especificada.
(iv) Regularidade da superfície

Deverão aplicar-se os requisitos relativamente à base (c) A taxa de aplicação


sobre a qual o revestimento é construído.
A variação máxima permitida das taxas de ligantes
(v) Observações gerais betuminosos, agregados ou lamas, relativamente às
taxas de aplicação definidas pela Fiscalização, deverá
Quaisquer áreas que mostrem sinais de refluimento ser mais ou menos 5% da taxa de aplicação requerida
depois de a secção ter sido aberta ao tráfego, deverão para o agregado, e mais ou menos 0,06 l/m 2 de
ser corrigidas como especificado na Cláusula 4312. O betume líquido frio para ligantes convencionais ou
trabalho de correcção deverá ser executado de ligantes modificados homogéneos, e dentro de uma
maneira a fundir-se em cor, textura e acabamento com tolerância de 5%, à temperatura de pulverização, para
trabalho adjacente. ligantes modificados não homogéneos.

A selagem concluída deverá ficar livre de corrugações


ou de qualquer outro efeito de onda, onde depressões (d) Aceitação condicional
sejam precedidas e seguidas de lombas ou cristas,
sem importar quão pequena é a distância entre o topo Deverão aplicar-se as disposições da Cláusula 7207
da lomba e o fundo da depressão precedente ou à aceitação condicional.
seguinte.

4315 MEDIÇÕES E PAGAMENTO


(b) Trabalho de resselagem sobre
revestimentos existentes Medições e pagamento deverão ser feitos ao abrigo
das diversas secções em que os diferentes
A selagem concluída deverá ser de textura uniforme, revestimentos são descritos.
sem falhas ou remendos e deverá ficar sem qualquer
agregado solto ou derrame de betume.

4300 - 25
Os seguintes itens de trabalho deverão ser medidos e A unidade de medição para o agregado deverá ser o
pagos como estabelecido abaixo: metro cúbico de agregado fornecido. Os preços
unitários propostos deverão incluir a compensação total
pela aquisição e fornecimento dos materiais, incluindo
Item Unidade todo o transporte e, se requerido, pelo armazenamento
do agregado em locais seleccionados indicados pela
43.01 Tratamento de áreas Fiscalização.
inacessí veis a equipamento
mecânico, com material A unidade de medição para o pré-envolvimento do
betuminoso pré-misturado: agregado deverá ser o metro cúbico de material pré-
envolvido. O preço unitário proposto deverá incluir a
(a) 19,0 mm de espessura……………………..metro compensação total pelo pré-envolvimento do material
quadrado (m ) 2
tal como especificado, pela aquisição e fornecimento
do material de pré-envolvimento independentemente do
(b) 13,2 mm de espessura…………………..…metro tipo de material de pré-envolvimento utilizado, bem
quadrado (m ) 2
como por todo o manuseamento, carregamento e
descarregamento de todos os materiais.
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado
de revestimento (selagem) concluído. A unidade de medição para o tratamento da superfície
deverá ser o metro quadrado de superfície tratada. O
O preço unitário proposto por metro quadrado de preço unitário proposto deverá incluir a compensação
selagem deverá incluir a compensação total pela total por toda a mão-de-obra, maquinaria, equipamento
aquisição e fornecimento de todos os materiais, e por e transporte necessário para tratar as superfícies tal
toda a mão-de-obra, equipamento, transporte e outras como especificado, incluindo a manutenção e todos os
despesas imprevistas necessárias para completar o gastos imprevistos necessários para concluir o
trabalho como especificado, incluindo a aplicação de trabalho. Este item deverá aplicar-se apenas aos
uma rega de colagem e de lama asfáltica. Métodos 1 e 2 como descritos na Cláusula 4312. O
tratamento segundo o Método 3 deverá ser pago de
acordo com as disposições das Secções 4400 e
Item Unidade 4700, conforme o que possa ser requerido.

43.02 Correcção do refluimento


Item Unidade
(a) Agregado:
43.03 Aplicação de uma pulverização
(i) 13,2 mm………………….metro cúbico (m3) do tipo “fog spray” com
uma emulsão para
(ii) 9,5 mm……………………metro cúbico (m ) 3
pulverização com 30%
de teor em betume,
(iii) 4,75 mm………………metro quadrado (m ) 2
ou com uma
emulsão estável
(c) Pré-envolvimento equivalentemente diluí da
do agregado…………...metro cúbico (m ) 3
(diluí da de forma equivalente):

(d) Tratamento da (a) Emulsão para


Superfície…………….metro quadrado (m ) 2
Pulverização…………………………..litro (l)

4300 - 26
(b) Emulsão estável……………………..litro (l)

A unidade de medição deverá ser o litro de emulsão


para pulverização com 30% de teor em betume ou de
emulsão estável diluída de forma equivalente, medida
à temperatura de pulverização.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelo fornecimento do material e
pela aplicação da pulverização do tipo “fog spray”
como especificado.

4300 - 27
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E (iii) Fluidificação de betume
REVESTIMENTOS
BETUMINOSOS As quantidades máximas de solvente dadas na tabela
4402/1 deverão ser adicionadas ao betume de
SECÇÃO 4400: ·REVESTIMENTOS· penetração 150/200 [betume base para este processo],
SUPERFICIAIS SIMPLES dependendo da temperatura da superfície da estrada no
momento da aplicação do ligante (rega). Podem usar-se
quantidades menores que as indicadas na tabela, se as
ÍNDICE condições no local permitirem o desenvolvimento de
adesão suficiente entre o ligante betuminoso, o agregado
4401 ÂMBITO e a superfície existente.
4402 MATERIAIS
4403 EXECUÇÃO A temperatura do betume, quando é adicionado o
4404 MEDIÇÕES E PAGAMENTO petróleo, não deverá ser maior do que 140ºC.

O petróleo deverá ser aspirado em quantidades medidas


4401 ÂMBITO a partir de tambores de 200 l através da bomba do
betume e circulado juntamente com o betume durante
Esta Secção cobre o abastecimento e o fornecimento de um mínimo de 45 minutos. Durante este processo, todos
todos os materiais para a reparação de revestimentos os queimadores deverão estar desligados e não serão
existentes e para a execução de novos revestimentos permitidas chamas abertas junto ao distribuidor (de
superficiais simples. ligante).

Nota: A Secção 4300, “Revestimentos: Materiais e O petróleo não deverá ser introduzido no distribuidor
requisitos gerais” aplicar-se-á [também] a esta Secção. através da tampa do reservatório, a qual deverá ser
mantida fechada. Cada distribuidor deverá ter
permanentemente dois extintores de incêndio disponíveis,
4402 MATERIAIS em boas condições de funcionamento.

(a) Ligantes betuminosos


(b) Agregado
(i) Rega de impregnação
(i) Agregado grosso
Os ligantes betuminosos especificados deverão cumprir
as condições da Sub-cláusula 4302(a). O agregado grosso deverá cumprir os requisitos da Sub-
cláusula 4302(b).
(ii) Pulverização de ligante betuminoso do tipo
“fog spray”
Tabela 4402/1
Emulsão para pulverização a 30% ou a 60% do tipo Detalhes sobre os ligantes
aniónica ou catiónica, como especificado ou indicado
pela Fiscalização. Tempera Tempera Tempera % de Temperat
Nota da tradução: no caso de esta pulverização ser feita tura tura da tura solvent ura da
sobre um revestimento envelhecido, recebe a designação mínima estrada aproxima e no rega
de rega de rejuvenescimento (Moçambique, entre outros durante da do ar betume (pulveriza
países). 24 (ºC) de ção)
horas (ºC) penetra (ºC)

4400- 1
(ºC) ção
80/10
0
0-3 (a)
16-24 10-16 9-7 100-118
3-6 24-32 16-21 7-5 115-136
6-9 32-40 21-26 4-3 121-138
9-12 40-48 23-31 2-1 132-149
> 12 > 48 > 31 0 150-175
Notas:
(a) A experiência nas zonas centrais da África do Sul
indica que a adição de 9% de solvente ainda é
apropriada para condições de temperaturas mínimas
durante 24 horas = - 4ºC.

(b) Durante a estação das chuvas é recomendado


adicionar-se 1-2% como factor de segurança (não
em adição às percentagens acima). Deve fazer-se
a análise química do ligante e do solvente antes de
betumes de outras fontes serem fluidificados. Se o
clima é previsivelmente seco para os meses de
Novembro, Dezembro e Janeiro, e a temperatura da
estrada excede 31ºC, podem omitir-se os aditivos.

(ii) Agregado fino

O agregado fino pode ser areia obtida da desagregação


natural das rochas ou areia obtida da britagem ou
moagem de rocha. O agregado fino deverá cumprir os
requisitos das Especificações do Projecto (ex. SABS
1083 ou equivalente).

4403 EXECUÇÃO

(a) Aplicação da rega de fixação (do agregado)


e do próprio agregado

A rega de fixação e o agregado, da dimensão


especificada nas Especificações do Projecto ou indicada
pela Fiscalização, deverão ser aplicados como
especificado na Sub-cláusula 4307(b).

As taxas de aplicação nominais dadas na Tabela


4403/1 deverão ser usadas apenas para fins de
concurso.

4400- 2
Tabela 4403/1 Todo o agregado solto deverá ser varrido para fora da
Taxas de aplicação nominais superfície com uma vassoura mecânica ou vassouras
Taxas de aplicação nominais duras tal como indicado pela Fiscalização.
Dimensão
nominal do Rega de Agregado
agregado fixação (m3 por m2) (d) Pulverização de ligante betuminoso
(mm) (litros de
alcatrão ou Onde exigido pelas Especificações do Projecto, ou se
de betume assim indicado por escrito pela Fiscalização, dever-se-á
puro* por aplicar, sobre a superfície do agregado, uma
m2) pulverização de emulsão aniónica ou catiónica a 30% ou
19,0 1,80 0,015 a 60%, à taxa de aplicação requerida, por meio de um
13,2 1,50 0,010 distribuidor de pressão.
9,5 1,10 0,007
6,7 0,80 0,005
(e) Aplicação de camada de protecção
As taxas de aplicação reais deverão ser as determinadas (“Blinding”)
pela Fiscalização.
Se definido nas Especificações do Projecto ou indicado
pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá aplicar uma
(b) Compactação inicial ligeira camada de protecção de areia natural ou britada,
para impedir as partículas de serem arrancadas pelo
A compactação inicial deverá ser feita tal como tráfego. A camada de protecção deverá ser espalhada
especificado na Sub-cláusula 4307(b). uniformemente sobre toda a superfície indicada. Se a
Fiscalização o exigir, a camada deverá ser espalhada
uniformemente por meio de vassouras manuais.
(c) Compactação final

Dever-se-á acrescentar material adicional a quaisquer (f) Pré-envolvimento do agregado


áreas deficientes em agregado, para deixar o tapete com
uma camada simples de partículas jazendo lado a lado. Se definido nas Especificações do Projecto ou indicado
É essencial assegurar que apenas uma camada de pela Fiscalização, o agregado deverá ser pré-envolvido
partículas é aplicada e deve-se tomar todo o cuidado com um fluido para pré-envolvimento tal como
para evitar a aplicação excessiva de partículas especificado na Sub-cláusula 4302(d).

A compactação final deverá ser feita apenas com um


cilindro de pneus ou com um cilindro de rastos lisos com 4404 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
os rolos revestidos com borracha, aplicando-se um
mínimo de quatro coberturas. Item Unidade

A superfície acabada deverá ficar bem travada e ter uma 44.01 Revestimentos superficiais simples (indicar o
aparência uniforme livre de marcas dos pneus (ou dos tipo de ligante)
rolos) do cilindro. Todo o agregado contaminado por
óleo, combustível ou massa lubrificante deverá ser (a) usando agregado
removido e depositado em vazadouro aprovado e de 6,7 mm……………...metro quadrado (m2)
substituído por agregado limpo.

4400- 3
(g) Fluido para
(b) usando agregado pré-envolvimento………………………..litro (l)
de 9,5 mm……………….metro quadrado (m2)
(h) Outros ligantes
(c) usando agregado (indicar o tipo)……………………………litro (l)
de 13,2 mm……………..metro quadrado (m2)
(i) Petróleo……......................................... litro (l)
(d) usando agregado
de 19,0 mm …………….metro quadrado (m2) A unidade de medição de ligante betuminoso
relativamente a um aumento ou a uma diminuição das
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de taxas de aplicação especificadas deverão ser os litros
revestimento concluído e aceite. medidos à temperatura de aplicação.

Os preços unitários propostos deverão incluir a O pagamento pelas variações deverá ser feito como
compensação total pelo fornecimento de todos os especificado na Cláusula 1213.
materiais, marcação do eixo ou das linhas de referência,
rega do ligante, espalhamento do agregado, Onde se usar petróleo para fluidificar o betume de
compactação e todos os outros custos imprevistos penetração, o preço unitário para a variação do petróleo
necessários para concluir o trabalho tal como ao abrigo do Sub-item (i) deverá incluir a compensação
especificado. total pelo fornecimento do petróleo e pela sua mistura
com o betume.

Item Unidade
Item Unidade
44.02 Revestimentos superficiais
simples: variações de ligante 44.03 Variações do agregado
betuminoso
(a) agregado de
(a) Betume de penetração 6,7 mm ...............................metro cúbico (m3)
150/200…………………………………..litro (l)

(b) Betume de penetração (b) agregado de


80/100……………………………..…… litro (l) 9,5 mm………………………metro cúbico (m3)

(c) Emulsão para pulverização (c) agregado de


a 70%...................................................litro (l) 13,2 mm…………………….metro cúbico (m3)

(d) Emulsão para pulverização (d) agregado de


a 65%.................................................. litro 19,0 mm…………………...metro cúbico (m3)
(l)
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
(e) Emulsão para pulverização aumento ou diminuição de agregado aplicado, comparado
a 60%.................................................. litro com as quantidades necessárias às taxas de aplicação
(l) nominais especificadas.

(f) Alcatrão PVC…………………………….litro (l) O pagamento pelas variações deverá ser como
especificado na Cláusula 1213.

4400- 4
humidificante aprovado:

Item Unidade (a) Aquisição e


fornecimento……………………………quantia
44.04 Aplicação de pulverização correspondente
de ligante betuminoso a custo
(“fog spray” – tipo rega de primário
rejuvenescimento)
(b) Manuseamento,
(a) Emulsão para aplicação, lucro e
pulverização a 60% .............................litro (l) todos os outros
custos…………………………….percentagem
(b) Emulsão para do custo
pulverização a primário
30% …….............................................. litro (l)
A quantia correspondente ao custo primário será paga
A unidade de medição deverá ser o litro, medido à nos termos das Condições Gerais do Contrato pela
temperatura de pulverização. aquisição e fornecimento de um agente humidificador
para o fluido de pré-envolvimento, tal como especificado
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação ou indicado pela Fiscalização.
total pelo fornecimento do material e pela pulverização
do ligante betuminoso tal como especificado. A percentagem proposta do montante do custo primário
deverá incluir a compensação total pelo manuseamento
do material, armazenamento e adição à mistura,
Item Unidade incluindo qualquer equipamento necessário, bem como
por todos os outros custos e lucro.
44.05 Pré-envolvimento do agregado
(indicar o fluido para o
pré-envolvimento)…........... metro cúbico (m3) Item Unidade

A unidade de medição para o pré-envolvimento do 44.07 Agregado para protecção:


agregado deverá ser o metro cúbico do material assim
tratado, medido nos veículos de transporte e utilizado no (a) Areia natural………………..metro cúbico (m3)
revestimento.
(b) Areia britada………………..metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento do equipamento e dos materiais e A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
pelo pré-envolvimento do agregado tal como areia medida nos veículos de transporte ou nos
especificado, incluindo o manuseamento, o amontoamentos.
armazenamento em montes e a protecção dos montes
contra as intempéries. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento do material e aplicação completa
da camada de protecção e, se necessário,
Item Unidade armazenamento da areia num local aprovado.

44.06 Adição de Duomene T ou


qualquer outro agente

4400- 5
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS
E REVESTIMENTOS 4503 EXECUÇÃO
BETUMINOSOS
(a) Aplicação da primeira camada de
SECÇÃO 4500: REVESTIMENTOS ligante e de agregado
SUPERFICIAIS DUPLOS
O ligante do tipo e da classe requeridos, e o agregado
com a dimensão especificada no Mapa de Quantidades
ÍNDICE ou indicada pela Fiscalização, deverão ser aplicados
como especificado na Cláusula 4307.
4501 ÂMBITO
4502 CLASSES DE LIGANTES A USAR As taxas de aplicação nominais indicadas na Tabela
4503 EXECUÇÃO 4503/1 serão apenas para efeitos de concurso
4504 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (elaboração de propostas) e as verdadeiras taxas de
aplicação deverão ser as determinadas pela Fiscalização.

4501 ÂMBITO

Esta Secção cobre o abastecimento e o fornecimento


dos materiais para a execução de um revestimento
superficial duplo. O revestimento deverá ser construído
usando agregado de 19,0 mm mais agregado de 13,2
mm, ou agregado de 13,2 mm mais agregado de 6,7
mm, conforme o que estiver indicado no Mapa de
Quantidades.

Nota: A Secção 4300: “Selagens: Materiais e


Requisitos Gerais” aplicar-se-á também a esta Secção.

4502 CLASSES DE LIGANTES A USAR

A primeira e a segunda camada de ligante deverão


consistir de um dos seguintes ligantes, conforme o que
estiver especificado nas Especificações do Projecto, ou
no Mapa de Quantidades, ou for indicado pela
Fiscalização:

(i) Alcatrão para estradas RTH 45/50 ou RTL


45/50;
(ii) Betume de penetração 150/200, betume
de penetração 80/100;
(iii) Emulsão para pulverização com 60%, 65%
ou 70% de teor em betume;
(iv) Betumes fluidificados MC-3000 ou MC- 800;
(v) Alcatrão (modificado com) PVC.

4500 - 1
por m2)
Tabela 4503/1 9,5 0,8 0,006
Taxas de aplicação nominais 6,7 0,8 0,005

Dimensão Taxas de aplicação nominais


nominal do Primeira Agregado (m3 A segunda aplicação de ligante deverá preferencialmente
agregado camada de por m )
2
ter lugar dentro de 48 horas após a aplicação da
(mm) ligante (litros de primeira camada de ligante quando se usar betume para
betume ou esta camada e não menos do que dez dias após a
alcatrão puros* aplicação da primeira camada de ligante quando se usar
por m ) 2
alcatrão ou betume fluidificado para esta camada (i.e.,
19,0 1,2 0,014 trabalho novo).
13,2 1,0 0,009

(e) Compactação inicial da segunda


(b) Compactação inicial camada

A compactação inicial deverá ser executada como A compactação inicial da segunda deverá ser executada
especificado na Sub-cláusula 4307(b). como especificado na Sub-cláusula 4307(b).

(c) Varredura e compactação final do (f) Varredura e compactação final da


agregado segunda camada

A varredura e a compactação final do agregado deverão A varredura e a compactação final da segunda de


ser executadas tal como especificado na Sub-cláusula agregado deverão ser executadas tal como especificado
4307(b). na Sub-cláusula 4307(b).

(d) Segunda aplicação de ligante betuminoso e (g) Pulverização de ligante betuminoso (tipo
de agregado “fog spray”)

Aplicar-se-á o ligante betuminoso especificado pela Onde exigido pelas Especificações do Projecto, ou se
Fiscalização, que deverá ser seguido pela segunda assim indicado pela Fiscalização por escrito, deverá
camada de agregado, da dimensão especificada nas aplicar-se sobre a superfície da segunda camada de
Especificações do Projecto ou como indicado pela agregado uma pulverização de emulsão betuminosa com
Fiscalização. 30% ou 60% de teor em betume, à taxa de aplicação
especificada pela Fiscalização, por meio de um
Tabela 4503/2 distribuidor de pressão.
Taxas de aplicação nominais

Dimensão Taxas de aplicação nominais (h) Pré-envolvimento do agregado


nominal do Segunda Agregado (m 3

agregado camada de por m2) Onde exigido pelas Especificações do Projecto, ou se


(mm) ligante (litros de assim indicado pela Fiscalização, o agregado da
betume ou segunda aplicação deverá ser pré-envolvido com um
alcatrão puros*

4500 - 2
fluido para pré-envolvimento tal como especificado na penetração 150/200 ..........................litro (l)
Sub-cláusula 5302(d).
(c) Betume de
penetração 80/100 ........................... litro (l)
4504 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(d) Emulsão para
Item Unidade pulverização a 70%
(com 70% de teor
45.01 Revestimentos superficiais duplos usando: em betume)……………………………litro (l)

(a) Agregado de 19,0 mm e (e) Emulsão para


de 9,5 mm (indicar os tipos pulverização a
de ligantes a serem 65%....................................................litro (l)
usados) ........................ metro quadrado (m ) 2

(f) Emulsão para


(b) Agregado de 13,2 mm e pulverização a
de 6,7 mm (indicar os 60%...................................................litro (l)
tipos de ligantes a
serem usados) ............. metro quadrado (m2) (g) Emulsão catiónica
para pulverização
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de a 30% …………………………………litro (l)
tratamento superficial concluído e aceite.
(h) Fluido para
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação pré-envolvimento.............................. litro (l)
total, entre outros, pelo fornecimento de todos os
materiais, marcação do eixo ou de linhas de referência, (i) Alcatrão PVC ................................... litro (l)
rega (pulverização) de ligante, espalhamento de
agregado, compactação, remoção de poeira ou material (j) Betume fluidificado
prejudicial, abastecimento de água e rega de estradas de MC-3000 .......................................... litro (l)
transporte e de construção, regularização dos bordos da
superfície concluída, bem como por todos os outros (k) Betume fluidificado
gastos imprevistos necessários, excepto pela aplicação MC-800..............................................litro (l)
de uma pulverização de ligante do tipo “fog spray” e pelo
pré-envolvimento de agregado, os quais deverão ser A unidade de medição de ligante betuminoso
pagos separadamente. relativamente a variações das taxas de aplicação
especificadas deverá ser o litro, medido à temperatura de
aplicação.
Item Unidade
O pagamento pelas variações deverá ser feito como
45.02 Variações de ligante betuminoso especificado na Cláusula 1213.

(a) Alcatrão para estradas


RTH 45/50 ou Item Unidade
RTL 45/50 ……................................. litro (l)
45.03 Variações do agregado

(b) Betume de (a) agregado de

4500 - 3
19,0 mm………………metro quadrado (m3) pré-envolvimento)........... metro cúbico (m3)

(b) agregado de A unidade de medição para o pré-envolvimento do


13,2 mm .....................metro quadrado (m ) 3
agregado deverá ser o metro cúbico de agregado assim
tratado, medido nos veículos de transporte e utilizado no
(c) agregado de revestimento.
9,5 mm .......................metro quadrado (m ) 3

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


(d) agregado de total pelo fornecimento do equipamento e dos materiais e
6,7 mm ...................... metro quadrado (m ) 3
pelo pré-envolvimento do agregado tal como
especificado, incluindo o manuseamento, o
A unidade de medição relativamente a variações na armazenamento em montes e a protecção dos montes
aplicação de agregado deverá ser o metro cúbico de contra as intempéries.
agregado medido no camião.

O pagamento pelas variações deverá ser feito como Item Unidade


especificado na Cláusula 1213.
45.06 Adição de Duomene T
ou qualquer outro
Item Unidade agente humidificante
aprovado:
45.04 Aplicação de pulverização de ligante
betuminoso (do tipo “fog spray”) consistindo (a) Aquisição e
de: Fornecimento………………………...quantia
correspondente
(a) Emulsão para a custo primário
pulverização a 60% ......................... litro (l)
(b) Manuseamento, aplicação,
(b) Emulsão para lucro e todos os outros
pulverização a 30% ......................... litro (l) custos ...............................percentagem
do custo
A unidade de medição deverá ser o litro de emulsão primário
pulverizada como especificado e medida à temperatura
de pulverização. A quantia correspondente ao custo primário será pago
nos termos das Condições Gerais do Contrato pela
O preço unitário proposto por litro de emulsão deverá aquisição e fornecimento de um agente humidificador
incluir a compensação total pela aquisição e para o fluido de pré-envolvimento, tal como especificado
fornecimento do ligante e pela aplicação da pulverização ou indicado pela Fiscalização.
tal como especificado.
A percentagem proposta do montante do custo primário
deverá incluir a compensação total pelo manuseamento
Item Unidade do material, armazenamento e adição à mistura,
incluindo qualquer equipamento necessário, bem como
45.05 Pré-envolvimento do por todos os outros custos e lucro.
agregado da segunda
camada (indicar o
fluido para o

4500 - 4
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E (iii) Alcatrão [modificado com] PVC
REVESTIMENTOS (iv) Betumes fluidificados MC-3000 ou MC-800;
BETUMINOSOS (v) Emulsão para pulverização com 60%, 65% ou
70% de teor em betume.
SECÇÃO 4600: REVESTIMENTO SUPERFICIAL
SIMPLES COM LAMA
ASFÁLTICA (“CAPE SEAL”) (b) Segunda aplicação de ligante

A segunda aplicação de ligante deverá consistir em


ÍNDICE emulsão para pulverização com 30% ou 60% de teor em
betume, conforme o que estiver especificado nas
4601 ÂMBITO Especificações do Projecto, ou no Mapa de Quantidades,
4602 CLASSES DE LIGANTES A SEREM ou for indicado pela Fiscalização.
USADOS
4603 TRABALHOS A EXECUTAR ANTES DA Onde for aplicada diluição em água, deverão ser
APLICAÇÃO DA LAMA ASFÁLTICA cumpridos os requisitos da TRH3 (Recomendação
4604 LAMA ASFÁLTICA Técnica para Auto-estradas, n.º 3).
4605 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

(c) Lama asfáltica


4601 ÂMBITO
O ligante usado para a lama asfáltica deverá ser uma
Esta Secção cobre a execução de um revestimento emulsão estável aniónica (60% de betume).
constituído pela aplicação de uma rega de fixação de
inerte, espalhamento de agregado de 19,0 mm ou de
13,2 mm, posterior aplicação de uma película de ligante 4603 TRABALHOS A EXECUTAR ANTES DA
betuminoso e aplicação da lama asfáltica numa ou em APLICAÇÃO DA LAMA ASFÁLTICA
duas camadas.
(a) Aplicação da rega de fixação [do agregado]
Nota: A Secção 4300: “Selagens (Revestimentos): (“tack coat”) e do próprio agregado
Materiais e Requisitos Gerais” aplicar-se-á também a
esta Secção. O ligante do tipo e da classe requeridos, e o agregado
com a dimensão especificada no Mapa de Quantidades
ou indicada pela Fiscalização, deverão ser aplicados
4602 CLASSES DE LIGANTES A SEREM USADOS como especificado na Cláusula 4307, às taxas indicadas
pela Fiscalização.
(a) Rega de fixação do agregado (“tack coat”)
As taxas de aplicação nominais indicadas na Tabela
A rega de fixação do inerte consistirá de um dos 4603/1 deverão ser usadas apenas para efeitos de
seguintes ligantes, conforme o que estiver especificado concurso (elaboração de propostas).
nas Especificações do Projecto, ou no Mapa de
Quantidades, ou for indicado pela Fiscalização: Tabela 4603/1
Taxas de aplicação
(i) Alcatrão para estradas RTH 45/50 ou RTL
45/50; Dimensão Taxas de aplicação nominais para
(ii) Betume de penetração 150/200, betume de nominal do efeitos de concurso
penetração 80/100; agregado Ligante (litros Agregado (m3

4600 - 1
(mm) de alcatrão ou por m2) bem fechada, com os bordos ajustados correctamente à
betume puros* largura especificada.
por m )
2

13,2 0,6 0,009


19,0 1,2 0,013 (b) Momento apropriado para a aplicação da
lama asfáltica

(b) Compactação inicial A lama asfáltica só deverá ser aplicada depois da


segunda aplicação de ligante ter curado ou secado (o

A compactação inicial deverá ser executada como que normalmente leva pelo menos dois dias).

especificado na Sub-cláusula 4307(b).

(c) Composição da lama asfáltica

(c) Varredura e compactação final do agregado


A lama asfáltica consiste numa mistura de agregado para

A varredura e a compactação final do agregado deverão lama asfáltica, da classe indicada pela Fiscalização, com

ser executadas tal como especificado na Sub-cláusula emulsão estável com 60% de teor em betume, fíler e

4307(b). água nas proporções indicadas pela Fiscalização. As


proporções seguintes deverão aplicar-se apenas para
fins de concurso:
(d) Segunda aplicação de ligante betuminoso
Agregado (volume

Deverá aplicar-se o ligante requerido à taxa de aplicação saturado) ………………......................................... 1 m3

prescrita pela Fiscalização. Isto deverá ser feito pelo Emulsão estável …............................................... 260 l

menos dois dias depois da aplicação da rega de fixação Cimento............................................................ 0,01 m3

do agregado (“tack coat”) e do próprio agregado, se tiver Água (como indicado

sido usado betume nesta rega, e pelo menos 14 dias no pela Fiscalização) ..................................... aprox. 235 l

Verão e 21 dias no Inverno depois da aplicação da rega


de fixação e do agregado, se tiver sido usado alcatrão Se especificado nas especificações do Projecto, a

na rega de fixação. composição da lama asfáltica deverá basear-se nas


seguintes proporções em massa para efeitos de

Para efeitos de concurso deverá usar-se uma taxa concurso.

nominal de 0,33 l/m2 (betume puro) para agregado de


13,2 mm e para agregado de 19,0 mm. Agregado (seco)...................................................... 100
Emulsão estável ....................................................... 20
Cimento ................................................................ 1-1,5
4604 LAMA ASFÁLTICA Água ....................................................................... ±15

(a) Condições da superfí cie O volume saturado de lama asfáltica deverá ser
determinado pela aplicação de um factor de correcção

Deverá compactar-se a superfície com um cilindro leve para determinação do volume de agregado húmido,
de rastos lisos de manhã cedo no dia da selagem, para como descrito em 46.05.

calcar algumas partículas de agregado soltas, que


possam ter sido deslocadas.
(d) Mistura da lama (asfáltica)

A superfície deverá ser limpa para remover toda a


poeira, lama, folhas, etc., e ter uma aparência uniforme

4600 - 2
Deverá ser disponibilizado um misturador em boas A lama deverá ser aplicada em duas camadas no caso
condições de funcionamento, de um tipo aprovado pela de aplicação sobre partículas de 19,0 mm e numa
Fiscalização, capaz de produzir uma lama asfáltica camada no caso de aplicação sobre partículas de 13,2
uniforme com os materiais constituintes. Pode ser um mm, a menos que de outro modo especificado nas
misturador por amassadura [do tipo betoneira comum] Especificações do Projecto ou indicado pela Fiscalização.
ou um misturador do tipo contínuo.
A taxa nominal de aplicação de lama asfáltica deverá ser
Material que, na opinião da Fiscalização, não esteja como se segue, para um revestimento superficial usando:
adequadamente misturado ou no qual a emulsão mostre
sinais de ter rompido durante a mistura, não deverá ser Agregado de
aplicado na estrada. 13,2 mm......................................... 0,006 m3/m2 numa
camada
(i) Misturador por amassadura [betoneira comum] Agregado de
19,0 mm ……………………..........0,008 m3/m2 no total
A lama deverá ser misturada num tipo de betoneira para as duas camadas
aprovado como especificado na Sub-cláusula 4303(f).
Se especificado nas Especificações do Projecto, a taxa
Todos os constituintes da lama deverão ser nominal de aplicação da lama asfáltica [com base na
cuidadosamente doseados, devendo ser tomados os massa] deverá ser:
devidos cuidados e atenção à sequência na qual os
ingredientes são introduzidos na betoneira e ao período Agregado de 13,2 mm ................................... 7,5 Kg/m2
de mistura. A mistura deverá continuar até que todos os Agregado de 19,0 mm ................................... 9,5 Kg/m2
materiais estejam completamente misturados em cada
amassadura. A taxa de aplicação da lama deverá ser medida em
metros cúbicos de agregado fino (volume saturado)
(ii) Misturador contínuo contido na lama asfáltica aplicada, por metro quadrado
de revestimento.
O agregado e o fíler, contidos em reservatórios
separados, deverão ser conduzidos até ao misturador As taxas nominais de aplicação referidas acima são
através de dispositivos de medição, em dosagens consideradas apenas para fins de concurso, devendo as
controladas. Água e emulsão betuminosa, contidas em verdadeiras taxas de aplicação na obra ser as indicadas
tanques separados, deverão similarmente ser bombadas pela Fiscalização.
até ao misturador, em dosagens controladas, através de
dispositivos de medição. O tempo de mistura da lama Quando a lama é aplicada em duas camadas, a primeira
deverá ser ajustado de forma apropriada, para assegurar camada deverá [ser espalhada de modo a] ficar
a completa mistura dos ingredientes e a uniformidade da nivelada com os topos das partículas do agregado do
mistura. revestimento superficial, de modo que, depois da
aplicação, os topos das partículas do agregado [do
revestimento superficial] sejam apenas ligeiramente
(e) Aplicação da lama asfáltica visíveis.

Antes de a lama ser aplicada, a superfície da estrada A segunda camada de lama não deverá ser aplicada
deverá ser cuidadosamente limpa e ligeiramente antes da primeira camada ter curado. Se exigido pela
pulverizada com água, mas sem que exista água livre Fiscalização, o Empreiteiro deverá abrir a estrada ao
sobre a superfície quando a lama asfáltica for aplicada. tráfego antes da segunda camada de lama ser aplicada.
A camada deverá ser bem compactada com um cilindro
de pneus. A segunda camada só deverá ser aplicada

4600 - 3
depois de ter sido dado tempo suficiente para a primeira dia em que a lama asfáltica tiver sido aplicada. Todo o
camada curar. A Fiscalização decidirá sobre o tempo derrame ou excesso de lama asfáltica deverá ser
necessário para uma cura apropriada, o qual nunca será cuidadosamente removido da estrada e enterrado em
inferior a 24 horas. vazadouro aprovado.

A superfície deverá ser cuidadosamente limpa de toda a Se a lama for espalhada com uma caixa espalhadora,
poeira, sujidade ou materiais estranhos antes da uma serapilheira húmida deverá ser arrastada atrás da
segunda camada de lama asfáltica ser aplicada. caixa espalhadora para assegurar globalmente uma
textura regular.
Para revestimentos usando agregado de dimensão
nominal de 13,2 mm, a lama deverá ser aplicada em Se aplicada manualmente, a lama asfáltica deverá ser
apenas uma camada. A lama deverá também ser espalhada de um lado para o outro e em linhas cruzadas
espalhada de modo que os topos das partículas do com a ajuda de rodos de borracha, de modo a encher
agregado apenas fiquem ligeiramente visíveis, depois de todos os espaços [vazios] possíveis. Neste caso, a
a emulsão ter rompido e curado. camada final da lama deverá ser nivelada com os topos
das partículas do agregado, de modo a deixar as
Onde a lama for espalhada à mão, deverá deixar-se a partículas visíveis depois de a emulsão ter rompido e
equipa de espalhamento terminar o espalhamento de endurecido.
cada amassadura descarregada sobre a estrada, usando
rodos (de borracha), antes de a seguinte ser O trabalho deve ser programado de modo que a lama
descarregada. seja aplicada às duas meias faixas da estrada em dois
dias consecutivos, para completar em dois dias toda a
Onde o espalhamento é realizado por meio de uma largura da faixa de um trecho de estrada.
caixa espalhadora, a lama asfáltica deverá ser
descarregada na caixa espalhadora por meio de um tubo O Empreiteiro deverá reparar à sua custa quaisquer
de queda, que deverá estar direccionado de modo a danos causados ao revestimento com lama asfáltica pela
manter um abastecimento uniforme de lama ao longo de chuva ou pelo tráfego, antes de a lama ter curado.
toda a largura da lâmina de espalhamento da caixa
espalhadora. As áreas onde tenha sido aplicado pela
caixa espalhadora um excesso de lama asfáltica, 4605 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
deverão ser corrigidas com rodos, usados imediatamente
depois da passagem da caixa espalhadora. Se ocorrer, Item Unidade
durante a aplicação da lama asfáltica, a rotura da
emulsão, a segregação da mistura ou a formação de 46.01 Revestimento superficial
grumos, as operações com a lama asfáltica deverão ser simples com agregado
interrompidas imediatamente e qualquer material de 19,0 mm e lama asfáltica
defeituoso removido da estrada. As faixas sucessivas de (indicar o tipo e a
lama asfáltica deverão sobrepor-se em não menos do 25 classe do ligante)......................... metro quadrado (m2)
mm e não mais do que 150 mm. Qualquer sobreposição
nas juntas longitudinais e quaisquer falhas de aplicação A unidade de medição para o revestimento superficial
deverão ser corrigidas com rodos de borracha. simples com agregado e lama asfáltica deverá ser o
metro quadrado.
O Empreiteiro deverá assegurar que qualquer dos bordos
da superfície da estrada seja acabado de acordo com as Os preços unitários propostos deverão incluir a
larguras e alinhamentos especificados. Todas as compensação total pelo fornecimento de todos os
partículas de agregado, deslocadas durante o processo materiais, marcação da área de trabalho, aplicação dos
de aplicação da lama, deverão ser removidas no mesmo ligantes, espalhamento dos agregados, compactação,

4600 - 4
mistura e aplicação da lama asfáltica, bem como por (indicar o tipo) …................................. litro (l)
todos os outros custos imprevistos necessários para a
conclusão do trabalho como especificado, incluindo a (d) Emulsão para pulverização
rega de estradas de transporte e de construção no local (65% de teor em
da obra e à sua volta. betume) ...............................................litro (l)

(e) Emulsão estável


Item Unidade aniónica (60% de
teor em betume) ................................. litro (l)
46.02 Revestimento superficial
simples com agregado (f) Alcatrão PVC .......................................litro (l)
de 13,2 mm e lama asfáltica
(indicar o tipo e a A unidade de medição relativamente a variações deverá
classe do ser o litro de ligante à temperatura de pulverização (ou
ligante)…....................... metro quadrado (m2) de mistura).

A unidade de medição para o revestimento superficial O pagamento pelas variações deverá ser feito como
simples com agregado e lama asfáltica deverá ser o especificado na Cláusula 1213.
metro quadrado.

Os preços unitários propostos deverão incluir a Item Unidade


compensação total pelo fornecimento de todos os
materiais, marcação da área de trabalho, aplicação dos 46.04 Variações de agregado:
ligantes, espalhamento dos agregados, compactação,
mistura e aplicação da lama asfáltica, bem como por (a) Agregado de dimensão
todos os outros custos imprevistos necessários para a nominal de
conclusão do trabalho como especificado, incluindo a 13,2 mm ..................... metro cúbico (m3)
rega de estradas de transporte e de construção no local
da obra e à sua volta. (b) Agregado de dimensão
nominal de
Item Unidade 19,0 mm ..................... metro cúbico (m3)

46.03 Variações de ligante betuminoso: A unidade de medição relativamente a variações deverá


ser o metro cúbico de agregado medido solto no camião.
(a) Alcatrão para
estradas RTH O pagamento pelas variações deverá ser feito como
45/50 ou RTL 45/50 .......................... litro especificado na Cláusula 1213.
(l)

(b) Betume de Item Unidade


Penetração
150/200 ............................................. litro 46.05 Variação na taxa
(l) de aplicação da
lama asfáltica .............. metro cúbico (m3)
(c) Emulsão para pulverização
(30% ou 60% de teor
em betume)

4600 - 5
A unidade de medição para as variações da lama Item Unidade
asfáltica deverá ser o metro cúbico de agregado fino
saturado. 46.06 Variações da taxa de
aplicação da lama
O pagamento pelas variações deverá ser feito como asfáltica .................................... tonelada (t)
especificado na Cláusula 1213.
A unidade de medição para variações da taxa de
Toda a carga de agregado fino usado para lama asfáltica aplicação da lama asfáltica deverá ser a tonelada de
deve ser alisado com uma régua no amontoamento, lama misturada.
devendo então o volume ser medido e corrigido para
determinação do mesmo. O método seguinte deverá ser O pagamento pelas variações deverá ser feito como
usado para o cálculo do volume corrigido do agregado especificado na Cláusula 1213.
fino aquando da determinação da taxa de aplicação da
lama:

(a) Deverá medir-se cuidadosamente, em metros


cúbicos, a caixa de um camião cheio de agregado fino
(A m3).

(b) Deverá obter-se uma amostra representativa


do agregado na correia transportadora de alimentação do
misturador. 1000 ml da amostra deverão ser colocados
num cilindro de plástico para medição, e deixado cair
dez vezes de uma altura de 50 mm sobre uma mesa de
madeira, depois do que o volume do agregado no
cilindro deverá então ser medido em ml (B ml).

(c) A amostra no cilindro deverá então ser


saturada com água, devendo a água ser adicionada até
cobrir o agregado em 50 mm. A mistura deverá ser bem
abanada, e o cilindro contendo agregado e água
colocado sobre uma superfície horizontal, deixando o
agregado assentar até o líquido acima do agregado
clarificar o suficiente para se fazer uma leitura do volume
saturado do agregado, em ml (C ml).

(d) O volume saturado do agregado na caixa do


camião deverá ser calculado através da fórmula seguinte,
e o pagamento pelas variações da aplicação da lama
asfáltica será também feito de acordo com esta fórmula:

Volume (saturado) real transportado pela caixa do


camião:

A{(1-0,72) x [(B-C) / C ]}

4600 - 6
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E razoavelmente, mas dever-se-á respeitar as seguintes
REVESTIMENTOS condições:
BETUMINOSOS
(a) Granulometria
SECÇÃO 4700: SELAGENS COM AREIA
A granulometria deverá estar de acordo com a Tabela
4703/1.
ÍNDICE
Tabela 4703/1
4701 ÂMBITO Granulometria da areia
4702 CLASSES DE LIGANTES A USAR Dimensão do peneiro Percentagem em massa de
4703 AREIA (mm) material passado no peneiro
4704 EXECUÇÃO 6,7 100
4705 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 0,300 0-15
0.150 0-2

4701 ÂMBITO A areia deverá ser crivada para assegurar a remoção de


todo o material com dimensão superior a 6,7 mm.
Esta Secção cobre o fornecimento e a aplicação de Deverá utilizar-se água para ajudar o processo de
todos os materiais usados para a execução de selagens crivagem e limpar a areia do pó e de outras matérias
com areia em pavimentos novos. estranhas.

Nota: A Secção 4300: “Materiais e Requisitos Gerais (b) Equivalente de areia


para Selagens” aplicar-se-á também a esta Secção.
O equivalente de areia deverá ser pelo menos 35.

4702 CLASSES DE LIGANTES A USAR


4704 EXECUÇÃO
Usar-se-ão as seguintes classes de ligantes tal como
especificado nas Especificações do Projecto ou no Mapa O seguinte equipamento deverá estar facilmente
de Quantidades ou como instruído pela Fiscalização. disponível no local da obra:

(i) Alcatrão para estradas RTH 45/50 ou RTL (i) Cilindros de pneus
45/50 (ii) Uma vassoura mecânica rotativa
(ii) Alcatrão para estradas RTH 50/55 ou RTL (iii) Uma vassoura de arrasto
50/55 (iv) Espalhadores de agregado mecânicos
(iii) Betume fluidificado MC-800
(iv) Betume fluidificado MC-3000
(v) Emulsão para pulverização do tipo catiónica (b) Preparação da superfí cie antes da
(65% ou 70% de betume residual) aplicação da selagem
(vi) Betume de penetração 150/200
A superfície da base deverá ser regada, compactada e
varrida até se atingir uma textura fina regular. Deverá
4703 AREIA então impregnar-se a base de acordo com as
disposições da Secção 4100 e como instruído pela
Como esta especificação é essencialmente para uso na Fiscalização.
construção de baixo custo, a granulometria poderá variar

4700 - 1
A estrada deverá ser limpa de todo o material solto ou ficar limpa a contento da Fiscalização após uma
prejudicial, antes de ser aplicada a selagem com areia. operação de crivagem e lavagem, ela deverá ser lavada
novamente sem pagamento extra.

(c) Aplicação da selagem com areia


4705 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
A rega de fixação (do agregado) deverá ser aplicada a
uma taxa de 0,8 l/m2 de betume puro e, imediatamente Item Unidade
depois da película de betume ter sido espalhada, o
agregado deverá ser distribuído sobre ela a uma taxa de 47.01 Aplicação da rega de fixação
0,007 m /m 3 2
e compactado com cilindros de pneus.
Onde se usarem emulsões, o agregado só deverá ser (a) Alcatrão para
aplicado depois de as emulsões terem rompido estradas RTH
parcialmente. 45/50 ou RTL 45/50 ........................... litro
(l)
Nota: a taxa de aplicação máxima no caso de uso de
emulsão é de aproximadamente 0,7 l/ m3, antes que o (b) Alcatrão para
ligante tenda a escoar-se para fora da superfície. estradas RTH
50/55 ou RTL 50/55 ........................... litro
Durante o processo de compactação, qualquer aplicação (l)
irregular de areia deverá ser rectificada com uma
vassoura de arrasto leve ou outro utensílio apropriado. (c) Betume fluidificado
MC-800 ............................................. litro (l)
Onde for necessário aplicar o ligante em duas camadas,
a superfície pode ser aberta a tráfego controlado depois (d) Betume fluidificado
da primeira aplicação de ligante e de areia, assim que MC-3000 ........................................... litro (l)
seja conveniente fazê-lo. A segunda aplicação de ligante
e de areia poderá ser feita, quando a primeira aplicação (e) Emulsão para pulverização (65% de teor em
(camada) tenha curado o suficiente para suportar o betume) ....................................... litro (l)
tráfego sem necessidade de varrer de volta a areia.
Toda a areia solta e todo o material prejudicial deverão (f) Emulsão catiónica para pulverização (70%
ser removidos da superfície e quaisquer áreas de teor em betume) ..... litro (l)
danificadas ou deficientes ser reparadas antes da
segunda aplicação de ligante e de areia. Enquanto o (g) Betume de penetração
tráfego está a usar a estrada, a areia deverá ser 150/200 ............................................. litro (l)
continuamente varrida de volta até que o ligante tenha
curado o suficiente para reter a areia e até que o tráfego A unidade de medição deverá ser o litro, medido à
já não danifique a superfície. O processo de varredura temperatura de aplicação.
de volta deverá ser feito com uma vassoura rotativa e
poderá durar até dois meses antes que a superfície Os preços unitários propostos deverão incluir a
retenha finalmente toda a areia. As propostas para compensação total pela aquisição e fornecimento do
concurso deverão basear-se em até 10 varreduras. material e pela aplicação do ligante, incluindo todo o
trabalho de preparação da superfície antes da aplicação
Porque é difícil aplicar areia húmida, a preparação da do ligante.
areia deve ser feita com um bom avanço relativamente à
execução de facto, para permitir que a areia esteja
razoavelmente seca quando for aplicada. Se a areia não Item Unidade

4700 - 2
47.02 Areia……………………….metro cúbico (m3)

A unidade de medição para a areia deverá ser o metro


cúbico de areia aplicada sobre a estrada tal como
especificado, medida nos camiões ou nos montes de
armazenamento.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total pelo fornecimento da areia, pela lavagem, crivagem
e preparação da areia, aplicação da areia como
especificado, bem como pela varredura da areia de volta
à superfície, tantas vezes quanto necessário.

4700 - 3
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E
REVESTIMENTOS O tipo e a espessura do revestimento deverão ser como
BETUMINOSOS indicado nos Desenhos e especificado no Mapa de
Quantidades.
SECÇÃO 4800: REVESTIMENTO DE
TABULEIROS DE PONTES Antes do início da execução do revestimento, deverão
ser determinadas, por meio de um nivelamento de
precisão, as cotas reais do tabuleiro da ponte. As cotas
ÍNDICE e as inclinações às quais o revestimento deve ser
construído, deverão ser as mostradas nos Desenhos ou
4801 ÂMBITO indicadas pela Fiscalização. Se as cotas do tabuleiro em
4802 MATERIAIS betão já construído pelo Empreiteiro se desviarem das
4803 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE cotas especificadas em mais do que as tolerâncias
4804 TIPO E ESPESSURA DO especificadas, ele deverá construir uma camada de
REVESTIMENTO regularização à sua própria custa. A dimensão nominal
4805 EXECUÇÃO do agregado para a camada de regularização deverá ser
4806 TOLERÂNCIAS PARA A SUPERFÍCIE 9,5 mm.

4801 ÂMBITO 4805 EXECUÇÃO

Esta Secção cobre a execução de um revestimento Independentemente do tipo dos revestimentos aplicados
betuminoso em tabuleiros de pontes onde mostrado nos na estrada em ambos os lados da ponte, o revestimento
Desenhos ou indicado pela Fiscalização. em asfalto deverá ser executado de acordo com a
secção 4200, e os revestimentos superficiais de acordo
com a Secção 4300.
4802 MATERIAIS

Os ligantes betuminosos e o agregado deverão cumprir 4806 TOLERÂNCIAS PARA A SUPERFÍCIE


os requisitos das Cláusulas 4202 e 4302 para
revestimentos em asfalto (mistura betuminosa) e O revestimento concluído deverá cumprir os requisitos
revestimentos superficiais. para a base da Cláusula 3405 em relação às tolerâncias
para a superfície para inclinação, rugosidade, perfil
transversal e largura.
4803 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Antes de o revestimento ser executado, o tabuleiro em 4807 MEDIÇÕES E PAGAMENTO


betão deverá ser cuidadosamente limpo por meio de
lavagem e escovagem para remover todo o material Item Unidade
solto. Depois de secar, deverá ser aplicada, sobre a
superfície, uma rega de colagem (ou aderência) com 48.01 Revestimento sobre
uma emulsão betuminosa catiónica com 30% de teor em tabuleiro de ponte
betume, à taxa de 0,4 l/m . Deverá então deixar-se
2
(indicar o tipo
secar a rega de colagem. e a espessura) ......................... tonelada (t)

4804 TIPO E ESPESSURA DO REVESTIMENTO

4800 - 1
A unidade de medição deverá ser a tonelada de
revestimento concluído com a espessura nominal
indicada.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total pela aquisição e fornecimento de todos os materiais,
aquecimento do ligante e do agregado, mistura,
transporte, colocação e compactação do material, bem
como pelo fornecimento e aplicação do revestimento. O
preço unitário deverá incluir também a compensação total
pelas variações de espessura dentro da tolerância
especificada para cotas de tabuleiros de pontes, assim
como pela aplicação da rega de colagem.

4800 - 2
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E (b) Ocorrem diferenças marcantes na textura ao
REVESTIMENTOS longo da superfície.
BETUMINOSOS (c) A superfície existente tem textura aberta
(d) A superfície existente é irregular devido a
SECÇÃO 4900: TRATAMENTO (REPARAÇÃO) lombas, depressões, etc.
DE DEFEITOS DA (e) Os bordos exigem regularização e/ou
SUPERFÍCIE, TAPAMENTO DE reparações
BURACOS E DE
DEFORMAÇÕES, O tapamento de buracos (e de deformações
REPARAÇÃO DE BORDO profundas) será qualquer trabalho feito nas camadas
PARTIDO E SELAGEM DE do pavimento existente (e em casos excepcionais em
FISSURAS aterros e leito do pavimento) com o objectivo de
reparar roturas localizadas, e que é executado numa
área tendo uma largura de menos que 1,0 m, ou um
ÍNDICE comprimento inferior a 25 m, ou uma área inferior a
100 m2. Isto não inclui a reparação de bordos
4901 ÂMBITO partidos, pré-tratamento da superfície da estrada, ou a
4902 MATERIAIS reabilitação de pavimentos em betão.
4903 EQUIPAMENTO
4904 TRATAMENTO (REPARAÇÃO) DE O tapamento de buracos (e de deformações
DEFEITOS DA SUPERFÍCIE profundas) envolve a escavação das secções
4905 TAPAMENTO DE BURACOS E DE existentes rompidas e a reconstrução das camadas de
DEFORMAÇÕES [patching] aterro e de pavimento com materiais especificados
4906 REPARAÇÃO DE BORDO PARTIDO para pavimento. O reenchimento com asfalto será
4907 SELAGEM DE FISSURAS medido e pago ao abrigo da Secção 4200.
4908 [omitido no original]
4909 ABERTURA AO TRÁFEGO Não será aplicável compensação pelo trabalho em
4910 JUNTAS E PROTECÇÃO DE LANCIS áreas restritas ao tapamento de buracos (e de
4911 MEDIÇÕES E PAGAMENTO deformações profundas) e à reparação de bordo
partido.

4901 ÂMBITO Nota: A Secção 4300: “Revestimentos superficiais:


Materiais e Requisitos Gerais” aplicar-se-á também a
Esta Secção cobre o trabalho relacionado com o esta Secção.
tratamento de superfícies (revestimentos) de estradas
existentes antes da aplicação de uma selagem com
revestimento superficial ou de um revestimento com 4902 MATERIAIS
asfalto (betão betuminoso), tapamento de buracos [e
de deformações profundas], reparação de bordo O material deverá cumprir os requisitos especificados
partido e selagem de fissuras. para os diversos tipos de material nas secções
apropriadas das Especificações e das Especificações
Apresentam-se disposições para o tratamento de do Projecto.
revestimentos existentes exibindo qualquer dos defeitos
seguintes: Poderão usar-se as classes de ligante a seguir
referidas. O tipo ou a classe de facto usados deverão
(a) A superfície existente está deficiente em ser os especificados nas Especificações do Projecto,
ligante,

4900 - 2
ou no Mapa de Quantidades, ou como determinado Os grãos de borracha para selagem de fissuras
pela Fiscalização. deverão ser obtidos por meio do processamento de
pneus de borracha. A borracha deverá ser granulada e
(a) Ligante para pulverização do tipo “fog estar livre de fibras, arames de aço ou outras
spray” (Tratamento do Tipo 1) impurezas. As partículas de borracha deverão passar
através de um peneiro de 2,00 mm.
Emulsão betuminosa catiónica ou aniónica para
pulverização, com teor em betume de 30% ou de (h) Herbicida
60%.
O herbicida deverá ser não selectivo e ambientalmente
(b) Ligante para rega de colagem compatível, aprovado pela Fiscalização.
(Tratamento do Tipo 2)

Emulsão betuminosa com 60% de teor em betume 4903 EQUIPAMENTO


(Tratamento do Tipo 2).
Emulsão betuminosa com 30% de teor em betume Todo o equipamento deverá ser apropriado para o
(Tratamento dos Tipos 3 e 4). uso e as áreas de trabalhos especificados, devendo
ser capaz de obter os resultados especificados.
(c) Ligante para lama asfáltica (Tratamento do
Tipo 3) (a) Máquina de regularização (alisamento)

Emulsão betuminosa estável com teor em betume de A máquina deverá ter sido concebida de forma
60%. apropriada para regularizar a superfície existente,
removendo quaisquer irregularidades e deixando uma
(d) Ligante para camada fina de asfalto superfície uniforme, sem romper o material subjacente.
(Tratamento do Tipo 4) Poderá ser usada uma fresadora de pavimentos
aprovada.
Betume de penetração 80/100.
Antes que a regularização possa começar, o
(e) Camada de regularização (“screed”) Empreiteiro deverá demonstrar à Fiscalização que a
(Tratamento do Tipo 5) máquina é capaz de executar o trabalho de acordo
com as Especificações do Projecto.
Deverá ser utilizada emulsão betuminosa com 30% de
teor em betume para a rega de colagem, devendo o (b) Tapamento de buracos [e de deformações
ligante para o asfalto ser um betume de penetração profundas] e reparação de bordos partidos
80/100, a menos que de outro modo especificado.
Só equipamento aprovado para cortar ou serrar poderá
(f) Ligante para asfalto usado na ser utilizado para cortar ou serrar camadas de asfalto.
reconstrução dos bordos do pavimento O equipamento deverá ser capaz de cortar, numa
operação, camadas de asfalto até profundidades de
Emulsão betuminosa estável com 60% de teor em 200 mm, sem fragmentar o material, em linhas rectas
betume para a rega de colagem e betume de dentro das tolerâncias requeridas.
penetração 80/100 para o asfalto.
Deverão também estar disponíveis e em boas
(g) Granulado de borracha condições de funcionamento os seguintes itens de
equipamento:

4900 - 3
(i) Um cilindro vibrador com uma massa O tratamento deverá consistir na aplicação de uma
aproximadamente igual à do Bomag 765 ou um pulverização do tipo “fog spray” de emulsão da classe
cilindro vibrador similar, com amplitude e frequência de especificada sobre a superfície existente, por meio de
vibração ajustáveis. um distribuidor de pressão, às taxas de aplicação
indicadas pela Fiscalização, em larguras que poderão
(ii) Um compressor móvel capaz de produzir variar de 0,5 m a 4,0 m.
pelo menos 3 m /minuto de ar comprimido
3
a
750 Kpa. (b) Tratamento do Tipo 2

(iii) Martelos (pneumáticos) de demolição de Este tratamento, ou uma selagem com areia, tal como
pavimentos, apropriados. especificado na Secção 4700, destina-se a aplicação
onde ocorrem diferenças acentuadas na textura da
(iv) Compactadores pneumáticos operados superfície existente, de modo a obter uma textura
manualmente, conforme requerido. uniforme antes de uma resselagem.

(v) Betoneiras apropriadas. Deverá ser aplicada sobre a superfície, tal como
especificado na Sub-cláusula 4307(b), uma rega de
(c) Selagem de fissuras fixação (de inerte) de emulsão do tipo e classe
especificados, seguida de uma aplicação de areia
Além do equipamento normalmente usado para britada lavada duas vezes. A areia britada deverá ser
tratamentos de superfície, deverá estar disponível para da classe média especificada para lama asfáltica na
a selagem de fissuras o seguinte equipamento: Cláusula 4302, mas deverá estar no lado grosso do
fuso granulométrico.
(i) Equipamento especial de pulverização com
bicos com abertura de 2 mm e provido de bicos As taxas nominais de aplicação deverão ser:
sobresselentes.
Emulsão………………………0.7 l de betume puro/m2
(ii) Equipamento especial de aquecimento, onde Agregado………………………………….0,0035 m3/m2
apropriado para limpeza das fissuras, e aplicadores
feitos à medida para aplicação de selantes nas As taxas efectivas de aplicação deverão ser as
fissuras. indicadas pela Fiscalização.

Pode adiantar-se que a pulverização e o espalhamento


4904 TRATAMENTO DE DEFEITOS DA terão de ser realizados em faixas estreitas, variando
SUPERFÍCIE de 0,5 m a 4,0 m de largura. Dever-se-á deixar a
emulsão romper, antes de se aplicar o agregado.
Antes de qualquer tratamento ser executado, a área a
ser tratada deverá ser limpa e preparada e quaisquer Assim que o agregado tenha sido aplicado, a
defeitos de maior dimensão deverão ser reparados, tal distribuição daí resultante deverá ser corrigida por meio
como especificado nas Especificações do Projecto. de varredura manual ligeira ou por meio de uma
vassoura de arrasto leve.
(a) Tratamento do Tipo 1
Deverão ser executadas passagens de cilindro, tal
Este tratamento deverá ser aplicado quando a como especificado na Sub-cláusula 4307(b). Qualquer
superfície existente for deficiente em ligante. excesso de agregado restante sobre a estrada, depois
de esta ter sido aberta ao tráfego há dois ou mais
dias, deverá ser removido.

4900 - 4
Sobre a superfície a ser tratada deverá, depois de ter
(c) Tratamento do Tipo 3 sido limpa e preparada, aplicar-se uma rega de
colagem com emulsão betuminosa com 30% de teor
Este tratamento deverá ser usado quando um em betume, às taxas definidas no campo pela
revestimento existente, que tem textura aberta ou Fiscalização.
exibe fissuração, requer tratamento com lama asfáltica.
O asfalto usado deverá consistir de uma mistura para
Antes do tratamento com uma lama asfáltica deverá revestimento de granulometria média ou fina, produzida
aplica-se sobre a superfície uma rega de colagem com tal como especificado na Tabela 4022/3 e com 6%
emulsão betuminosa com 30% de teor em betume, à de betume de penetração 80/100 e 1% de fíler activo.
taxa prescrita pela Fiscalização. A composição efectiva da mistura usada deverá ser a
indicada pela Fiscalização ou a ditada pela espessura
Deverá fazer-se uma distinção relativamente ao requerida para a camada de asfalto.
pagamento dos dois métodos de construção seguintes:
O asfalto deverá ser aplicado tal como especificado na
(a) Onde a lama asfáltica só pode ser aplicada Secção 4200, em espessuras variando entre 6 mm e
manualmente, ou onde a Fiscalização assim o indicar, 25 mm, dependendo da natureza das irregularidades
ou onde está especificado que a lama deverá ser que ocorrem, de modo que a superfície final esteja em
aplicada por métodos manuais. conformidade com as tolerâncias da superfície para o
perfil transversal e para a regularidade (desempeno),
(b) Onde a lama asfáltica pode ser aplicada tal como especificado na Cláusula 4212. Onde a
mecanicamente com uma caixa espalhadora. espessura de asfalto requerida exceda 25 mm, este
deverá ser aplicado em camadas separadas, não
A lama asfáltica deverá ser preparada, misturada e excedendo qualquer delas 25 mm de espessura.
aplicada tal como especificado nas Sub-cláusulas
4604(c), (d) e (e), com as seguintes excepções: Se o revestimento final mostra sinais de
desagregação, desintegração, ou uma superfície
(a) A lama a ser aplicada manualmente poderá desnivelada, deverá dar-se à superfície um tratamento
ser misturada numa betoneira apropriada. do Tipo 3 ou removê-la e substituí-la, tudo isto à
custa do Empreiteiro.
(b) A lama asfáltica deverá, no caso de
aplicação por meio de caixa espalhadora, ser aplicada (e) Tratamento do Tipo 5
numa camada simples à taxa nominal, para efeitos de
concurso, de 0,004 m3/m2. Quando aplicada à mão Este tratamento é usado onde a superfície da estrada
com vassouras ou rodos de borracha, a lama deverá é irregular, e onde ocorrem depressões, lombas ou
ser introduzida nas fissuras e noutras áreas abertas, pequenos sulcos, que, na opinião da Fiscalização, são
até se obter uma superfície sã e uniforme. o resultado da deformação das camadas do
pavimento, mas não a ruína estrutural do pavimento.
(d) Tratamento do Tipo 4
Onde forem necessários o alisamento e a aplicação de
Este tratamento está previsto para uso onde a uma camada de regularização, a camada de
superfície é irregular ou tem depressões, lombas, ou regularização deverá ser aplicada depois de o
rodeiras de pequena profundidade causadas pela alisamento ter sido concluído.
deformação das camadas do pavimento, mas não por
rotura destas camadas. Onde for requerida fresagem, ela deverá ser feita de
acordo com os requisitos da Secção 3800.

4900 - 5
A superfície existente deverá ser limpa por varredura A menos que instruído de outro modo pela
ou por outros métodos aprovados, para ficar livre de Fiscalização, a escavação deverá ter uma forma
pó, solo, cascalho, pedras soltas ou qualquer outro rectangular bem definida. O material existente deverá
material indesejável. Deverá então aplicar-se uma rega ser escavado e removido a toda a profundidade
de colagem com emulsão estável aniónica com 30% especificada. As camadas e o revestimento de asfalto
de teor em betume, à taxa prescrita pela Fiscalização. deverão ser cortados com equipamento apropriado
para serrar.
O material betuminoso usado para a camada de
regularização deverá ser asfalto ou lama asfáltica de A escavação para o tapamento de buracos deverá ser
granulometria grossa, como especificado nas cortada com paredes laterais com uma inclinação de
Especificações do Projecto. aproximadamente 60º com a horizontal.

A lama asfáltica deverá ser preparada de acordo com O material escavado de cada camada do pavimento
a Sub-cláusula 4904(c). deverá ser colocado em montes separados adjacentes
ao buraco. O material amontoado deverá ser
O asfalto deverá ser preparado de acordo com a Sub- reutilizado ou depositado em vazadouro de maneira
cláusula 4904(d). aprovada, de acordo com as instruções da
Fiscalização. O material amontoado não deverá ser
depositado junto à estrada.
4905 TAPAMENTO DE BURACOS [E DE
DEFORMAÇÕES PROFUNDAS] Depois da conclusão da escavação até à profundidade
especificada, deverá dar-se à Fiscalização a
(a) Marcação oportunidade de a examinar. Onde necessário, o fundo
da escavação deverá ser compactado até à densidade
A Fiscalização marcará quaisquer áreas em estado de especificada para a camada relevante.
rotura ou ruína a serem reparadas, devendo instruir o
Empreiteiro relativamente ao trabalho de reparação a (c) Reenchimento das escavações
ser feito.
(i) As escavações deverão ser reenchidas com
O Empreiteiro deverá informar de forma apropriada a material para pavimento, tal como especificado nas
Fiscalização sobre a sua intenção de começar o Especificações do Projecto ou como indicado pela
trabalho de reparação em determinada secção da Fiscalização, devendo o reenchimento ser compactado
estrada, para que a Fiscalização tenha tempo e acabado às cotas requeridas. Os requisitos para a
suficiente para marcar as áreas a serem reparadas. qualidade do material, densidade e acabamento
especificados noutras Secções apropriadas deverão
Adicionalmente às suas responsabilidades específicas manter-se aplicáveis. Não deverá utilizar-se material
pela acomodação do tráfego, o Empreiteiro deverá não testado proveniente dos lados da estrada.
também ser responsável pela acomodação do tráfego
durante o trabalho de marcação. Materiais estabilizados deverão ser misturados em
betoneiras ou por meio de outro equipamento
Adicionalmente às disposições da Secção 4900, aprovado.
deverão aplicar-se mutatis mutandis as diversas
disposições das Secções 3200, 3400, 3500, 3600, Serão permitidos materiais de sub-base e de base.
3800, 4100 e 4200 entre outras.
(ii) A menos que especificado de outro modo
(b) Escavação do material do pavimento nas Especificações do Projecto, a base deverá ser
reenchida de acordo com os requisitos seguintes.

4900 - 6
Prevê-se usar este tratamento onde é necessária a
(1) O material da base deverá ser colocado regularização e/ou reparação dos bordos da área
numa betoneira, adicionando-se água para humedecer revestida, incluindo a restauração dos bordos da
o material. estrada à medida das verdadeiras linhas de bordo da
estrada original ou à medida de outra linha de bordo
(2) Deverá ser adicionada, à taxa especificada, eventualmente requerida.
uma emulsão betuminosa aniónica estável com 60%
de teor em betume, adequadamente diluída. Onde o bordo do revestimento esteja são, mas exceda
a largura requerida em mais de 150 mm, o excesso
(3) Deverá ser adicionado, à taxa de 1% em de revestimento deverá ser cortado à (medida da)
massa de agregado seco, cimento Portland normal, largura requerida, mantendo o bordo paralelo ao eixo
antes da adição de água, a menos que de outro modo da estrada.
especificado.
Onde os bordos do revestimento se tenham partido ou
(4) Durante a mistura, o teor em fluidos (água onde o revestimento seja mais estreito que a nova
mais emulsão) não deverá exceder o teor óptimo em largura requerida, os bordos partidos existentes
fluidos (teor óptimo de humidade + percentagem de deverão ser cortados (para o lado de dentro), até se
betume residual) da base. A mistura deverá continuar obter um bordo são.
até se obter uma mistura uniforme do material da base
e da emulsão. Onde o bordo do revestimento, conforme tiver ficado
cortado, requeira a sua (re)construção até o colocar
(5) O Empreiteiro deverá colocar e espalhar com a largura requerida, todo o material entre o bordo
manualmente o material estabilizado, em camadas de do revestimento e a linha até à qual o revestimento
espessura apropriada. Cada camada deverá ser deva ser reconstruído, deverá ser removido até uma
compactada até à densidade especificada, por meio de profundidade de 60 mm abaixo da superfície final da
um cilindro vibrador autopropulsionado, operado estrada ou até se encontrar material firme, devendo a
manualmente. Deverá repetir-se o processo de superfície assim exposta ser limpa, humedecida e
colocação, espalhamento e compactação até se obter impregnada, à taxa de 0,6 l/m2, com uma emulsão
a espessura total requerida para a base. estável com 60% de teor em betume, diluída à razão
de três partes de água para uma parte de emulsão. A
Os materiais estabilizados deverão ser colocados com superfície exposta também poderá ser compactada
um teor em fluidos que não exceda o teor óptimo em com cilindros vibradores de tamanho apropriado, para
fluidos para a base. assegurar uma superfície firme.

(d) Restrições Os bordos deverão então ser reconstruídos com o


asfalto especificado para o Tratamento do Tipo 4,
A menos que instruído por escrito pela Fiscalização, a devendo ser bem compactado por meio de cilindro
escavação, o reenchimento e todo o trabalho de vibrador, ou outro tipo de equipamento de
tapamento de buracos, completo tal como especificado, compactação vibrador, apropriados. Os bordos
deverá ser, para determinado buraco, levado a cabo e reconstruídos deverão ficar bem acabados, de acordo
concluído no mesmo dia. Durante o tapamento de com o alinhamento e níveis requeridos.
buracos, deverá dar-se especial atenção ao controlo e
à protecção do tráfego, tal como especificado.
4907 SELAGEM DE FISSURAS

4906 REPARAÇÃO DE BORDO PARTIDO (i) Observações gerais

4900 - 7
Os tipos de fissuras tratadas serão especificados nas do Projecto ou prescrições da Fiscalização, tratar as
Especificações do Projecto. A Fiscalização instruirá o fissuras como descrito abaixo.
Empreiteiro relativamente ao tipo de tratamento a ser
usado nos diversos casos. Onde ocorram fissuras do tipo “vulcão” e estas
necessitem de ser alisadas, de acordo com as
(ii) Preparação Especificações do Projecto ou as prescrições da
Fiscalização, o Empreiteiro deverá tratar as fissuras
As fissuras deverão ser limpas com ar comprimido, com se segue:
devendo todo o material estranho e solto ser removido
das fissuras. (1) As fissuras deverão inicialmente ser tratadas
através de limpeza e impregnação da fissura, tal como
Deverá preparar-se o suprimento de um herbicida, descrito acima.
ambientalmente compatível, diluído de acordo com os
requisitos das Especificações do Projecto. A solução (2) Dever-se-á pulverizar a superfície de ambos
deverá ser pulverizada no interior das fissuras nas os lados da fissura, com um rejuvenescedor aprovado,
bermas revestidas da estrada ou numa área alargada, ao longo de uma largura de 300 mm de cada um dos
tal como especificado nas Especificações do Projecto, lados e deixar amolecer a superfície existente.
por meio de pulverizadores do tipo mochila, devendo-
se deixar secar. Dever-se-á tomar cuidado para (3) A fissura deverá então ser enchida com
pulverizar apenas plantas indesejáveis, não devendo o lama borracha fria, a qual deverá ser introduzida na
jacto de pulverização afectar vegetação adjacente ou fissura com rodos de borracha. Qualquer excesso de
cair em linhas de água. lama deverá ser removido dos lados da fissura.

Vinte e quatro horas depois da aplicação do herbicida, (4) Uma vez que a emulsão tenha rompido, a
as fissuras deverão ser pulverizadas com ligante fissura pode ser compactada com um cilindro vibrador
especificado pela Fiscalização. manual até se obter um acabamento liso.

(iii) Fissuras com abertura inferior a 3 mm Para outras fissuras, deverão ser implementadas as
instruções da Fiscalização. As fissuras deverão ser
Fissuras com menos do que 3 mm deverão ser tratadas com lama-borracha fria, betume-borracha
tratadas com uma emulsão ou por meio de resselagem quente, ou qualquer outro selante aprovado.
da superfície.
Onde, na opinião da Fiscalização, os tratamentos
(iv) Fissuras com abertura igual ou superior a 3 acima referidos não são apropriados para as fissuras
mm existentes, o Empreiteiro deverá tratar as fissuras de
acordo com as instruções da Fiscalização.
Depois da rega de impregnação ter sido aplicada,
deverá misturar-se emulsão estável aniónica com Lama-borracha
modificadores sintéticos, tal como especificado nas
Especificações do Projecto, e aplicar-se por meio de A mistura lama borracha deverá ser feita nas
equipamento de pulverização pneumático, ou outro seguintes proporções (em volume):
equipamento aprovado, à taxa de aplicação
especificada nas Especificações do Projecto. 10,0 partes de grânulos de borracha
4,5 partes de emulsão betuminosa estável aniónica
Onde as fissuras devam ser compactadas, o com 60% de teor em betume
Empreiteiro deverá, de acordo com as Especificações 0,2 partes de cimento Portland normal

4900 - 8
1,1 partes de SBR (quantidade líquida de borracha) 4909 ABERTURA AO TRÁFEGO
(borracha emulsionada aniónica)
A estrada ficará aberta ao tráfego pelo período de
Poder-se-á adicionar água para melhorar a tempo que a Fiscalização entenda indicar, antes de
trabalhabilidade. A mistura deverá ser bem e ser executado um trabalho posterior de tratamento
asseadamente introduzida nas fissuras por meio de superficial.
rodos de borracha. O excesso de lama deverá ser
removido da superfície assim que a emulsão tenha
rompido. 4910 JUNTAS E PROTECÇÃO DE LANCIS

Betume-borracha Dever-se-á observar os requisitos da Sub-cláusula


4307(b) relativamente às juntas entre as
Só poderá usar-se betume-borracha onde o pulverizações e à protecção de lancis, valetas, etc..
Empreiteiro consiga convencer a Fiscalização de que
ele é capaz de misturar, aquecer e aplicar o material
satisfatoriamente. 4911 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

O betume-borracha deverá ser misturado na obra ou Item Unidade


noutro local aprovado, sob a condição de que o
Empreiteiro consiga propor métodos eficazes de 49.0 Tratamento do Tipo 1
controlo, quer do processo de mistura, quer do produto (pulverização do tipo “fog spray):
final.
(a) Emulsão betuminosa
Dever-se-á usar equipamentos mecânicos aprovados com 30% de teor
para o processo de mistura e para a aplicação da em betume ………………………….. litro (l)
mistura.
(b) Emulsão betuminosa
O teor da mistura em borracha deverá ser pelo menos com 60% de teor
25%, em massa, do total da mistura betume-borracha. em betume …………………………... litro (l)

Outros selantes A unidade de medição do Tratamento do Tipo 1


(pulverização do tipo “fog spray”) deverá ser o litro de
Outros selantes aprovados deverão cumprir e ser emulsão betuminosa aplicada, medida à temperatura
aplicados de acordo com os requisitos das de aplicação.
Especificações do Projecto.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
(v) As fissuras só poderão ser seladas quando compensação total pela limpeza e preparação da
a temperatura da superfície da estrada exceder 10ºC. superfície existente, pelo fornecimento do material e
Não se poderá fazer selagem de fissuras durante os pela aplicação da pulverização do tipo “fog spray” e
três dias seguintes à queda de chuva na obra, a por todos os outros custos imprevistos necessários
menos que de outro modo instruído pela Fiscalização. para completar o trabalho tal como especificado.

O Empreiteiro deverá tomar nota que uma simples


aplicação de selante de fissuras é habitualmente Item Unidade
insuficiente e que a aplicação terá que ser repetida.
49. 02 Tratamento do Tipo 2
(selagem com areia britada):

4900 - 9
A unidade de medição para a rega de colagem deverá
(a) Emulsão betuminosa ser o litro de emulsão medida à temperatura de
com 60% de teor pulverização e aplicada como especificado. A unidade
em betume.........................................litro (l) de medição para a lama asfáltica aplicada à mão
deverá ser o metro cúbico de agregado fino saturado
(b) Aplicação de agregado usado, medido como descrito no item 46.05. A
para lama asfáltica, unidade de medição para a lama asfáltica aplicada por
duplamente meio de caixa espalhadora deverá ser o metro
lavado…………………….metro cúbico (m3) quadrado da área sobre a qual a lama asfáltica é
aplicada, tal como especificado.
A unidade de medição para a aplicação de ligante
deverá ser o litro, medido à temperatura de Os preços unitários propostos deverão incluir a
pulverização. A unidade de medição do agregado para compensação total pela aquisição e fornecimento de
lama asfáltica, duplamente lavado, deverá ser o metro todos os materiais, pela mistura e aplicação da lama
cúbico de agregado aplicado, medido solto no camião asfáltica, marcação de todas as áreas a serem
e corrigido para volume final, tal como descrito no item tratadas e por todo o equipamento, mão-de-obra e
46.05. todos os custos imprevistos necessários para
completar o trabalho tal como especificado.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento de todos os
materiais, marcação das áreas a serem pulverizadas, Item Unidade
pulverização do ligante e aplicação do agregado,
compactação, varredura e todos os outros custos 49.04 Variação na taxa de
imprevistos necessários para completar o trabalho, tal 49.05 aplicação
como especificado. de lama asfáltica
(as variações só se
aplicam ao Sub-item
Item Unidade 49.03(c)) …………………metro cúbico (m3)

49.03 Tratamento do Tipo 3 A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de


(lama asfáltica): lama asfáltica aplicada a mais ou a menos, medida
como especificado no item 46.05.
(a) Rega de colagem
usando emulsão O pagamento por variações deverá ser feito como
betuminosa com especificado na Cláusula 1213.
30% de teor
em betume ……………………………litro (l)
Item Unidade
(b) Lama asfáltica
aplicada à mão ………….metro cúbico (m3) 49.05 Tratamento do Tipo 4
(revestimento fino de asfalto):
(c) Lama asfáltica
aplicada por meio (a) Rega de colagem
de caixa usando emulsão
espalhadora………….metro quadrado (m2) betuminosa
com 30% de
teor em betume…………………......litro (l)

4900 - 10
deverá ser a tonelada de asfalto aplicado de acordo
(b) Asfalto de com as Especificações. A unidade de medição da
Granulometria lama asfáltica de granulometria grossa deverá ser o
Contínua………………………...tonelada (t) metro cúbico de mistura de agregado usado na lama
asfáltica.
A unidade de medição para a rega de colagem deverá
ser o litro de emulsão aplicada, medida à temperatura O preço unitário proposto para a rega de colagem
de pulverização. A unidade de medição para o asfalto deverá incluir a compensação total pela aquisição,
deverá ser a tonelada de asfalto aplicado de acordo fornecimento e aplicação da rega de colagem e
com as Especificações. marcação das áreas a serem pulverizadas, bem como
por todos os custos imprevistos necessários para
O preço unitário proposto para a rega de colagem concluir o trabalho como especificado.
deverá incluir a compensação total pela aquisição,
fornecimento e aplicação da rega de colagem e O preço unitário proposto para o asfalto deverá incluir
marcação das áreas a serem pulverizadas, bem como a compensação total pela aquisição, fornecimento e
por todos os custos imprevistos necessários para mistura de todos os materiais requeridos para a
concluir o trabalho como especificado. aplicação do asfalto, bem como por todo o transporte
e outros custos imprevistos necessários para completar
O preço unitário proposto para o asfalto deverá incluir o trabalho tal como especificado.
a compensação total pela aquisição, fornecimento e
mistura de todos os materiais requeridos para a O preço unitário proposto para a lama asfáltica deverá
aplicação do asfalto, bem como por todo o transporte incluir a compensação total por todos os materiais,
e outros custos imprevistos necessários para completar equipamento e mão-de-obra para a produção e
o trabalho tal como especificado. aplicação da lama asfáltica, independentemente do
número de aplicações necessárias para atingir a
espessura requerida.
Item Unidade

49.06 Tratamento do Tipo 5: Item Unidade


(camada de regularização)
49.07 Serrar asfalto, ou
(a) Rega de colagem camadas de pavimento
usando emulsão estabilizadas com
betuminosa com 30% de cimento, para tapamento de
teor em betume………………………litro (l) buracos:

(b) Asfalto de granulometria (a) Serrar asfalto até uma profundidade média:
contínua (especificar a classe/
granulometria)…………………..tonelada (t) (i) Não excedendo
50 mm…………………metro quadrado (m2)
(c) Lama asfáltica de
granulometria (ii) Acima de 50 mm,
grossa…………………….metro cúbico (m ) 3
mas não excedendo
100 mm……………….metro quadrado (m2)
A unidade de medição para a rega de colagem deverá
ser o litro de emulsão aplicada, medida à temperatura (iii) Excedendo
de pulverização. A unidade de medição para o asfalto 100 mm……………..metro quadrado (m2)

4900 - 11
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
(b) Serrar camadas material escavado do pavimento existente. A
de pavimento estabilizadas quantidade deverá ser calculada de acordo com as
com cimento até uma dimensões autorizadas da escavação.
profundidade média:
O preço unitário proposto deverá incluir a
(i) Não excedendo compensação total pela marcação da escavação,
50 mm…………………metro quadrado (m ) 2
escavação do material, colocação do material
escavado em montes temporários, depósito em
(ii) Acima de 50 mm, vazadouro do material amontoado quando ordenado
mas não excedendo pela Fiscalização, incluindo o transporte grátis a uma
100 mm……………….metro quadrado (m2) distância de 1,0 Km, concluída como especificado.

(iii) Excedendo O pagamento fará distinção entre os diferentes tipos


100 mm……………….metro quadrado (m2) de material escavado.

A unidade de medição deverá ser o metro quadrado


de área de corte calculada de acordo com o Item Unidade
comprimento de corte com serra autorizado e a média
da profundidade do corte medida depois da escavação 49.09 Reenchimento de escavações,
do material. para tapamento de
buracos (e deformações
O preço unitário proposto deverá incluir a profundas), com:
compensação total por toda a maquinaria,
equipamento, mão-de-obra, supervisão, materiais, (a) Material para pavimento, estabilizado
transporte, bem como por todos os custos imprevistos quimicamente
para serrar as camadas de pavimento em asfalto e (especificar o material para pavimento e o
estabilizadas com cimento, concluídas e como agente
especificado e prescrito pela Fiscalização. estabilizante), para tapamento de um
buraco com uma área:

Item Unidade (i) Não excedendo


5 m2………………………………………metro cúbico (m3)
49.08 Escavação em pavimentos
existentes para (ii) Excedendo 5 m2,
tapamento de buracos, em: mas não excedendo
100 m2 ……………………metro cúbico (m3)
(a) Camadas em
Asfalto…………………….metro cúbico (m3) (iii) Excedendo 100 m2…………metro cúbico (m3)

(b) Camadas estabilizadas (b) Material para base estabilizado


com cimento……………..metro cúbico (m3) com emulsão betuminosa (especificar a
emulsão), para tapamento de um buraco
(c) Outras camadas com uma área:
(especificar o tipo)………metro cúbico (m3)
(i) Não excedendo
5 m2………………………………………metro cúbico (m3)

4900 - 12
(ii) Excedendo 5 m2, O preço unitário proposto deverá incluir a
mas não excedendo compensação total pela compactação do fundo das
100 m2 ……………………metro cúbico (m3) escavações, concluída conforme especificado.

(iii) Excedendo O pagamento não fará distinção entre os diversos


100 m 2………………………………….
metro cúbico (m ) 3
métodos de compactação ou diversos requisitos de
densidade.
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
material para pavimento, estabilizado por meio de
ligante químico ou betuminoso especificado, aplicado Item Unidade
de acordo com os requisitos especificados. A
quantidade será calculada de acordo com as 49.11 Bordo partido:
dimensões autorizadas da camada.
(a) Regularização dos bordos
Os preços unitários propostos deverão incluir a do revestimento
compensação total pelo fornecimento de todo o existente……………………metro linear (m)
material, independentemente da sua origem, incluindo
material granular (não obstante as disposições da (b) Reconstrução de bordos
Secção 1600), por todo o processo de mistura, de asfalto de granulometria
colocação, compactação e acabamento conforme contínua………………………….tonelada (t)
especificado nesta Secção e noutras Secções
apropriadas destas Especificações, por todo o A unidade de medição para a regularização de bordos
transporte, trabalho em áreas restritas, bem como por deverá ser o metro linear de bordo de pavimento
toda a maquinaria, equipamento, mão-de-obra, cortado para dentro (aparado) e regularizado conforme
supervisão e outros custos imprevistos pela execução especificado.
do trabalho conforme especificado.
A unidade de medição para a reconstrução de bordos
O preço unitário proposto deverá incluir também a de pavimento deverá ser a tonelada de asfalto de
compensação total pela estabilização química ou granulometria contínua fornecido e compactado
betuminosa, incluindo, entre outros, o fornecimento e a conforme especificado.
aplicação dos agentes estabilizantes.
O preço unitário proposto para a regularização dos
bordos deverá incluir a compensação total para cortar
Item Unidade (para dentro) os bordos conforme indicado, e pela
remoção e descarga de todo o material escavado e
49.10 Compactação do fundo solto num vazadouro aprovado.
das escavações para o
tapamento de buracos O preço unitário proposto para a reconstrução de
(e de deformações bordos de pavimento deverá incluir a compensação
profundas)…………..metro quadrado (m ) 2
total pela compactação da superfície sobre a qual o
novo bordo deve ser construído e aquisição,
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado fornecimento e mistura de todos os materiais, bem
de fundo de escavação compactado por instrução da como compactação e regularização do asfalto de
Fiscalização, devendo a quantidade ser calculada de acordo com os alinhamentos e cotas requeridos.
acordo com as dimensões autorizadas do fundo da Deverá também incluir a compensação total pela
escavação.

4900 - 13
aplicação de uma rega de colagem de emulsão à
superfície a ser tratada. (e) Betume borracha a
Quente…………………………………litro (l)
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo transporte, manuseamento, (f) Outros agentes especificados
mão-de-obra, material e todos os custos imprevistos (indicar o tipo)…………………………litro (l)
necessários para concluir todo o trabalho especificado
no tratamento de bordo partido. A unidade de medição deverá ser o litro de material
aplicado conforme especificado ou instruído pela
Fiscalização.
Item Unidade
Os preços unitários propostos deverão incluir a
49.11 Limpeza das compensação total pelo fornecimento, mistura,
fissuras com ar aquecimento (quando necessário) e aplicação de
comprimido……………….quilómetro (Km) todos os materiais especificados, bem como por todo o
equipamento, mão-de-obra, supervisão e custos
A unidade de medição para a limpeza de fissuras com imprevistos necessários para completar o trabalho. Não
ar comprimido deverá ser o quilómetro de estrada ao se fará qualquer pagamento adicional por múltiplas
longo da qual todas as fissuras foram limpas com ar aplicações de material, e o pagamento não fará
comprimido. distinção entre os diversos tipos, larguras e
comprimentos das fissuras.
O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pelo fornecimento de todo o
equipamento, mão-de-obra, supervisão e custos Item Unidade
imprevistos para limpar com ar comprimido as fissuras
ao longo de toda a largura da estrada, a contento da 49.14 Lama borracha a frio
Fiscalização. para a selagem de
fissuras…………………..metro cúbico (m3)

Item Unidade A unidade de medição para o tratamento de fissuras


com lama borracha deverá ser o metro cúbico de
49.13 Aplicação de ligantes borracha finamente pulverizada usada para a
betuminosos, herbicidas preparação da mistura.
e insecticidas para a
selagem de fissuras O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pela aquisição e fornecimento de
(a) Herbicidas……………………………..litro (l) todo o material, incluindo emulsão, modificadores
sintéticos, cimento e água e pelo processo de mistura
(b) Insecticidas………………………...….litro (l) e aplicação da mistura, bem como por todo o
equipamento, mão-de-obra, supervisão e custos
(c) MSP/1 ou primário imprevistos necessários para a execução do trabalho
Similar………………………………….litro (l) de acordo com as Especificações.

(d) Emulsão aniónica Não se fará pagamento por excesso de borracha


estável misturada pulverizada ou de mistura, ou por mistura que, na
com modificadores opinião da Fiscalização, tenha sido desperdiçada.
sintéticos………………………………litro (l)

4900 - 14
Item Unidade

49.15 Compactação das


Fissuras..............................metro linear (m)

A unidade de medição deverá ser o metro linear de


fissura compactada a contento da Fiscalização.

4900 - 15
SÉRIE 5000

TRABALHOS SUPLEMENTARES DE ESTRADAS

5100 Marcas de distâncias


5200 Guardas de segurança
5300 Vedações
5400 Sinalizações
5500 Marcações de estrada
5600 Barreiras de gado
5700 Arranjos paisagísticos e colocação de plantas
5800 Acabamentos de estradas e da reserva de estrada e tratamento de estradas
velhas
5900 Pinturas

5000
SÉRIE 5000: TRABALHOS SUPLEMENTARES DE
ESTRADAS Os marcos e postes de quilometragem devem ser
fabricados com as dimensões mostradas nos Desenhos.
SECÇÃO 5100: MARCOS E POSTES DE Deve ser usada uma mistura de quatro partes de areia de
QUILOMETRAGEM betão para uma parte de cimento Portland. As formas
devem ser lisas e ter dimensões precisas. A mistura deve
ser colocada nas formas e vibrada numa mesa de vibração
ÍNDICE ou por outros meios aprovados. Os postes devem ser
armados como mostrado nos Desenhos e ter um
5101 ÂMBITO acabamento de superfície da classe F3.
5102 MATERIAIS Os postes devem ter a forma correcta, serem lisos e sem
5103 FABRICO quaisquer alvéolos ou outras imperfeições.
5104 ESPAÇAMENTO DE MARCOS E POSTES DE Os entalhes perto do topo do marco devem ser pintados
QUILOMETRAGEM com a tinta reflectora especificada, enquanto o resto da
5105 COLOCAÇÃO parte exposta do marco deve ser pintado com tinta branca
5106 MEDIÇÕES E PAGAMENTO para marcação de estradas.

5101 ÂMBITO 5104 ESPAÇAMENTO DE MARCOS E POSTES DE


QUILOMETRAGEM

Esta Secção cobre o fornecimento e a colocação de


indicadores de distâncias nos locais e de acordo com as Os postes de quilometragem devem ser espaçados como
dimensões mostradas nos Desenhos ou como indicado pela mostrado nos Desenhos ou como indicado pela
Fiscalização. Fiscalização.

5102 MATERIAIS
5105 COLOCAÇÃO
(a) Betão

O trabalho em betão deve ser executado conforme as Os marcos devem ser colocados após o revestimento ter
indicações das Secções 6200, 6300 e 6400. sido concluído. Eles devem ser localizados segundo o
espaçamento que a Fiscalização indique, com os bordos
exteriores alinhados com o limite da berma. A face que
(b) Tintas contém o entalhe deve ficar virada para o interior. Os topos
dos marcos devem ficar à mesma altura acima do eixo da
A tinta para marcos e postes de quilometragem deve ser estrada.
tinta não reflectora para marcações rodoviárias como
especificado na Secção 5500. A tinta para os entalhes dos Deve-se escavar buracos na berma e colocar os marcos
marcos deve ser tinta retro-reflectora Codit ou uma verticalmente e alinhados relativamente ao eixo da estrada.
semelhante, aprovada.
O material de enchimento deve ser compactado em
camadas de 100 mm a partir do fundo do buraco. O
5103 FABRICO excesso de material escavado deve ser depositado em
vazadouro como indicado.

5100 - 1
Os marcos devem ser pintados imediatamente após terem ferramentas e quaisquer despesas imprevistas necessárias
sido colocados. para concluir e manter os trabalhos descritos nesta Secção.

Os marcos e postes de quilometragem devem ser


conservados e protegidos durante todo o período de
construção e algum que seja danificado ou partido antes do
certificado da conclusão ter sido emitido, deve ser reparado
ou substituído, conforme o necessário, à custa do
Empreiteiro.

5106 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

Item Unidade

51.01 Marcos ....................................................número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de marcos


fornecidos e colocados conforme as Especificações.
O preço unitário proposto deve incluir a total compensação
pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra,
fabrico e transporte dos marcos, marcação, escavação e
enchimento de todos os buracos e depósito em vazadouro
do material escavado sobrante, incluindo o transporte
gratuito de 1.0 km, e pela colocação e pintura dos marcos
e por todo o equipamento, ferramentas e quaisquer
despesas imprevistas necessárias para concluir e manter os
trabalhos descritos nesta Secção.

Item Unidade

51.02 Postes de quilometragem .......................número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de postes


quilométricos fornecidos e colocados conforme as
Especificações.

O preço unitário proposto deve incluir a total compensação


pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra,
fabrico e transporte dos postes quilométricos, marcação,
escavação e enchimento de todos os buracos e pelo
depósito em vazadouro do material escavado sobrante,
incluindo o transporte gratuito de 1.0 km, pela colocação e
pintura dos postes quilométricos e por todo o equipamento,

5100 - 2
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE devem ser galvanizadas por imersão a quente, com um
ESTRADAS revestimento de zinco que cumpra os requisitos da norma
SABS 763 ou equivalente, para o revestimento de artigos
SECÇÃO 5200: GUARDAS DE SEGURANÇA do Tipo A1.

Todos os parafusos, porcas e anilhas devem ter um


ÍNDICE revestimento de zinco por imersão a quente, que cumpra os
requisitos da norma SABS 763 ou equivalente, para o
5201 ÂMBITO revestimento de artigos do Tipo C1 ou equivalente. As
5202 MATERIAIS guardas de segurança galvanizadas não devem ser
5203 EXECUÇÃO encaixadas sem protecção quando são armazenadas.
5204 REQUISITOS
5205 REMOÇÃO, REPARAÇÃO E REINSTALAÇÃO DAS
GUARDAS DE SEGURANÇA EXISTENTES (b) Postes de guardas de segurança
5206 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(i) Postes de madeira

5201 ÂMBITO Os postes de madeira devem ser fornecidos com os


comprimentos indicados nos Desenhos e devem cumprir os
requisitos da norma SABS 457 ou equivalente.
Esta Secção cobre o fornecimento, instalação e manutenção
de guardas de segurança metálicas nos locais e em Os postes devem ter no topo um diâmetro de não menos
conformidade com os detalhes, dimensões e projecto de 150 mm. Os postes com um diâmetro no topo de até
mostrados nos Desenhos ou definidos pela Fiscalização. 230 mm serão aceitáveis, desde que não sejam usados em
conjunto no mesmo lanço de guarda de segurança postes
com diâmetros sensivelmente diferentes.
5202 MATERIAIS
Os postes devem ser furados e cortados tal como indicado
(a) Guardas de segurança nos Desenhos e devem ser providos dos necessários
parafusos, porcas, anilhas e espaçadores, para fixação.
As guardas de segurança devem cumprir os requisitos da
norma 1350 SABS ou equivalente. Os postes de madeira e os espaçadores devem ser
tratados conforme a norma SABS 05 ou equivalente, com
As dimensões das guardas de segurança e das unidades um composto de cobre, crómio e arsénio para preservação
de topo devem ser conforme os detalhes mostrados nos de madeira, que cumpra a norma SABS 673 ou
Desenhos. equivalente, ou com um creosoto que cumpra a norma
SABS 538 ou SABS 539, ou equivalente. Deve ser usado
As guardas de segurança devem ser fornecidas em o preservante determinado nas Especificações do Projecto.
conjunto com todas os parafusos, porcas, anilhas e Depois de os postes serem tratados, eles não devem ser
materiais de fixação necessários, incluindo s os parafusos serrados, furados ou trabalhados.
para fixar as guardas de segurança aos postes.
Porém, onde for inevitável o corte dos postes depois de
(i) Galvanização tratados, a Fiscalização pode permitir que o poste seja
cortado, na parte inferior, ao comprimento necessário,
A menos que seja indicado de outra forma nas contanto que a área exposta seja depois cuidadosamente
Especificações do Projecto, todos as guardas de segurança tratada com creosoto.

5200 - 1
Os postes de madeira não devem mostrar fendas Os buracos para os postes de madeira devem ficar
excessivas nas extremidades, em particular fendas num espaçados de acordo com o comprimento padrão da guarda
alinhamento que exceda 45 relativamente à guarda de de segurança fornecida. Onde mostrado nos Desenhos ou
segurança. Os postes que, na opinião da Fiscalização, indicado pela Fiscalização, os postes devem ser
exibam condições que os tornem impróprios para o serviço implantados a metade do espaçamento normal. O buraco
ao fim de um período bastante mais curto do que a sua para o bloco de betão no fim de um comprimento da
vida útil normal, não devem ser usados. guarda de segurança deve ser cuidadosamente escavado e
os últimos 120 mm cofrados.
(ii) Postes de aço
Os postes, espaçadores (se aplicável) e guardas de
Normalmente só postes de madeira devem ser usados para segurança devem ser completamente implantados e
suportar as guardas de segurança, mas em certas instalados de acordo com o alinhamento e a cota, para que
circunstâncias, ex. onde as guardas de segurança são as guardas de segurança fiquem à altura requerida acima
colocadas em muros de suporte de betão, devem ser do nível da berma da estrada concluída. Nas juntas, a
usados postes de aço. Os postes de aço devem ser do tipo extremidade da guarda de segurança que se sobrepõe no
e tamanho mostrado nos Desenhos ou descritos nas lado do tráfego, deve apontar na direcção do movimento de
Especificações do Projecto. tráfego. As guardas de segurança devem ser
apropriadamente fixadas para prevenir qualquer movimento
e todos os parafusos devem ser apertados antes do
(c) Chapas reflectoras enchimento de qualquer buraco.

As chapas reflectoras em forma de V devem ser Depois de a Fiscalização ter aprovado as guardas de
manufacturadas com chapa de aço macio de 1,5 mm de segurança assim montadas, os buracos devem ser
espessura, nas dimensões mostradas nos Desenhos. reenchidos com uma mistura de solo-cimento a 1:12. O
Quando fornecidas com guardas de segurança material deve ser misturado com a quantidade correcta de
galvanizadas, as chapas também devem ser galvanizadas e água para assegurar que a mistura é colocada com o teor
quando fornecidas com guardas de segurança pintadas, de humidade óptimo ou aproximado.
devem ter um acabamento de tinta de esmalte branca. As
superfícies exteriores devem ser revestidas com material A mistura deve então ser colocada e cuidadosamente
retro-reflector da qualidade para obras de engenharia que compactada em camadas não excedendo 100 mm de
cumpra as disposições da norma CKS 191, nas cores espessura compactada. As extremidades de aproximação,
mostradas nos Desenhos. Os furos de fixação devem ser onde a guarda de segurança tem de ser encurvada e
feitos antes das chapas reflectoras serem galvanizadas ou ancorada, devem ser construídas como mostrado nos
pintadas. Desenhos.

Quando o enchimento tiver sido concluído e a amarração


5203 EXECUÇÃO retirada, os postes devem ficar rígidos e verticais e a
guarda de segurança deve estar alinhada, nivelada e
(a) Montagem firmemente fixada aos postes. O material sobrante da
escavação deve ser depositado em vazadouro como
Os buracos para os postes de madeira devem ser de indicado pela Fiscalização.
tamanho suficiente para permitir a implantação adequada Os postes de aço devem ser colocados e fixados como
dos postes e deixar espaço suficiente para o enchimento do mostrado nos Desenhos.
buraco e para compactação do material de enchimento.
Pelo menos 1,0 m do poste deve ser enterrado no solo.

5200 - 2
Todas as guardas de segurança devem ser montadas de A guarda de segurança concluída deve ter um aspecto bem
forma a não terem nenhuma extremidade saliente, que acabado e não deve aparentar nenhum desvio visível de
possa interferir ou fazer perigar o tráfego. As bordas e o alinhamento e inclinação. Os postes devem estar direitos e
centro das guardas de segurança devem tocar o espaçador verticais. As guardas de segurança não devem ficar
ou o poste, onde não sejam usados espaçadores. Quando empenadas mas sim num plano vertical paralelo ao eixo da
especificado, as guardas de segurança devem ser providas estrada, excepto nas secções terminais mais abertas. A
de unidades de topo, como mostrado nos Desenhos. Todas superfície pintada ou galvanizada da guarda de segurança
as uniões de guardas de segurança devem estar localizadas deve ser lisa e contínua e sem desgastes ou riscos.
em postes, e as guardas de segurança devem estar em Qualquer dano na superfície deve ser reparado à custa do
contacto em toda a área da união. Empreiteiro.
As chapas reflectoras devem ser fixadas conforme os
detalhes mostrados nos Desenhos. As superfícies reflectoras As guardas de segurança que não cumpram os requisitos
devem ter as cores indicadas nos Desenhos. prescritos devem ser substituídas ou reparadas à custa do
Empreiteiro.

(b) Pintura
5205 REMOÇÃO, REPARAÇÃO E RE-INSTALAÇÃO DE
As seguintes instruções são aplicáveis quando as guardas GUARDAS DE SEGURANÇA EXISTENTES
de segurança devam ser pintadas:

(i) Antes de ser fixadas, as guardas de segurança Devem ser envidados todos os esforços para reutilizar as
devem ser limpas, tratadas com primário e pintadas como guardas de segurança existentes em vez de as descartar e
especificado na Cláusula 5908. Depois da instalação da comprar novas unidades.
guarda, todas as superfícies desgastadas ou danificadas
devem ser repintadas como especificado na Cláusula 5908. Onde as guardas de segurança existentes devam ser
As guardas de segurança galvanizadas não devem ser removidas, ou removidas e reinstaladas, ou removidas,
pintadas. reparadas e reinstaladas, os três processos de remoção,
reparação e reinstalação devem ser executados como se
(ii) Quando as guardas de segurança existentes devam segue:
ser pintadas de novo, elas devem ser cuidadosamente
limpas com escovas de arame e desincrustadas com
instrumentos apropriados para retirar toda a ferrugem e tinta (a) Remoção das guardas de segurança
solta e oxidada. Depois devem ser bem lavadas e em todas
as superfícies de aço expostas deve ser aplicada uma Todas as guardas de segurança, chapas reflectoras e as
camada de primário à base de zinco. unidades de topo devem ser desapertadas. Os postes
devem ser cuidadosamente removidos e os buracos devem
(iii) Em toda a superfície preparada, deve então ser ser enchidos e compactados em camadas de 150 mm. Os
aplicada uma camada de primário à base de zinco e duas itens usados para a fixação, tais como parafusos, porcas e
camadas (demãos) de tinta, como especificado na Cláusula anilhas, em conjunto com as chapas reflectoras, devem ser
5908. colocados em bolsas, após o que todo o material deve ser
transportado para um armazém aprovado pela Fiscalização
e disposto em grupos distintos consoante o tipo.
5204 REQUISITOS
Quando o material se destina a ser reutilizado, deve ser
primeiro desembalado para inspecção pela Fiscalização,
para decidir que material será apropriado para reutilização.

5200 - 3
O material apropriado deve ser guardado separadamente do Os preços unitários propostos devem incluir a compensação
material que é impróprio para reutilização. total pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-
obra e pela colocação, pintura e galvanização completa das
guardas de segurança, incluindo postes, espaçadores,
(b) Reparação das guardas de segurança parafusos, porcas, anilhas e chapas de reforço, e pela
escavação e reenchimento dos buracos dos postes e
As guardas de segurança e as unidades de topo remoção de quaisquer materiais escavados sobrantes.
consideradas apropriadas para reutilização devem ser
levadas à oficina para limpeza e pintura. A ferrugem e a
pintura existente devem ser completamente retiradas e as Item Unidade
pequenas mossas eliminadas. As guardas de segurança
devem então ser regalvanizadas ou receber tratamento de 52.02 Guardas de segurança em postes de aço:
superfície e ser pintadas como descrito na Cláusula 5908. (a) Galvanizadas..................................... metro linear (m)

Os postes em condições de reutilização devem ser limpos e (b) Pintadas ............................................ metro linear (m)
tratados com um preservante de madeira como descrito na
Sub-cláusula 5202 (b). Os parafusos, porcas e anilhas a A unidade de medição deve ser o metro linear da guarda
serem reutilizados devem ser limpos e toda a ferrugem de segurança como instalada, excluindo unidades de topo.
retirada, devendo depois ser lubrificados.
Os preços unitários propostos devem incluir a compensação
total pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-
(c) Reinstalação obra e pela colocação, pintura e galvanização completa das
guardas de segurança, incluindo postes, espaçadores,
As guardas de segurança devem ser colocadas nas parafusos, porcas, anilhas e chapas de reforço e pela
posições indicadas e deverá ser usado todo o material escavação e reenchimento dos buracos dos postes,
retirado apropriado para reutilização, bem como todo o incluindo o reenchimento com betão e a remoção de
material suplementar necessário. A reinstalação deve ser quaisquer materiais escavados sobrantes.
feita como especificado para guardas de segurança novas,
incluindo a fixação das chapas retro-reflectoras.
Item Unidade

5206 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 52.03 Extra, além dos Itens 52.01,


52.02 e 52.11 para guardas de
segurança com curvatura horizontal
Item Unidade feita em fábrica a um raio inferior
a 45 m ……………………………………………metro linear (m)
52.01 Guardas de segurança em postes de madeira:
A unidade de medição deve ser o metro linear de guarda
(a) Galvanizadas .............................................. metro (m) de segurança com curvatura, colocada e medida no local.

(b) Pintadas ...................................................... metro (m) O preço unitário adicional proposto acima dos preços
unitários propostos para os Itens 52.01, 52.02 e 52.11
A unidade de medição deve ser o metro da guarda de deve incluir a compensação total por eventuais despesas
segurança como instalada, excluindo unidades de topo. extra relativas ao fornecimento e colocação das guardas de
segurança com curvatura.

5200 - 4
dos buracos necessários, colocação dos postes e
Item Unidade reenchimento dos buracos.

52.04 Unidades de topo:


Item Unidade
(a) Abas de topo ........................................ número (Nº)
52.06 Chapas reflectoras ................................. número (Nº)
(b) Secções terminais conforme
os Desenhos, onde sejam usadas A unidade de medição deve ser o número de chapas
secções simples de guardas de reflectoras instaladas.
segurança ............................................. número (Nº)
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
(c) Secções terminais conforme pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra
os Desenhos, onde sejam usadas necessários para o fabrico, pintura e fixação das chapas
secções duplas de guardas de reflectoras como especificado e como indicado nos
segurança ............................................... número (Nº) Desenhos.

(d) Cabos tirantes completos com bloco de ancoragemnúmero (Nº)


A unidade de medição deve ser o número de unidades de Item Unidade
topo de cada tipo instalado
52.07 Remoção de guardas de segurança existentes .......
Os preços unitários propostos devem incluir a compensação
total por toda a mão-de-obra, equipamento e materiais ........................................................ metro linear (m)
necessários para a instalação das unidades de topo como
representado nos Desenhos, incluindo postes e acessórios e A unidade de medição deve ser o metro linear da guarda
a dobragem das secções curvas, escavações, betão, de segurança removida, e a quantidade deve ser medida
reenchimento e a remoção do material de reenchimento em entre os pontos terminais das secções removidas, incluindo
excesso. as unidades de topo, mas excluindo os blocos e cabos de
ancoragem, se houver, projectados para além das unidades
de topo.
Item Unidade
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
52.05 Postes de guardas de segurança adicionais: pelo trabalho como descrito na Sub-cláusula 5205 (a),
incluindo carregamento, transporte a qualquer ponto no local
(a) Madeira................................................... número (Nº) da obra e a descarga e empilhamento do material.

(b) Aço ......................................................... número (Nº)


Item Unidade
A unidade de medição para postes de guardas de
segurança adicionais deve ser o número de postes 52.08 Reparação de material de guardas de segurança:
aplicados para além dos colocados conforme o
espaçamento normal indicado nos Desenhos. (a) Guardas de segurança e
unidades de topo .............................. metro linear (m)
Os preços unitários propostos devem incluir a compensação
total pelo fornecimento dos postes adicionais, escavação (b) Postes ..................................................... número (Nº)

5200 - 5
A unidade de medição do Subitem (a) deve ser o metro 52.10 Reinstalação de unidades de topo com material
linear de guarda de segurança simples, quer direita, quer recuperado:
curva, ou unidade de topo, reparada como especificado,
cujo comprimento deve ser medido conforme as medidas da (a) Abas de topo .......................................... número (Nº)
guarda de segurança, após a desmontagem.
(b) Secções terminais com guardas de segurança
A unidade de medição do Subitem (b) deve ser o número simples ................................................... número (Nº)
de postes tratados.
(c) Secções terminais com guardas de segurança
Os preços unitários propostos devem incluir a compensação duplas .................................................... número (Nº)
total pelo trabalho como especificado na Sub-cláusula 5205
(b), incluindo o carregamento, transporte para e das (d) Secções terminais completas com bloco de
oficinas, descarga e armazenagem do material. ancoragem ............................................ número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de unidades de


Item Unidade topo instaladas com material recuperado e, parcialmente,
com material novo.
52.09 Reinstalação de guardas de segurança com Os preços unitários propostos devem incluir a compensação
material recuperado: total pela colocação das unidades de topo e pelo
fornecimento de todas as ancoragens, materiais de fixação
(a) Guarda de segurança simples .......... metro linear (m) e blocos de ancoragem.
Com excepção das ancoragens, blocos de ancoragem e
(b) Guarda de segurança dupla ............. metro linear (m) materiais de fixação, o pagamento será feito separadamente
para todos os materiais novos. As unidades de topo feitas
A unidade de medição deve ser o metro linear da guarda completamente de novos materiais devem ser pagas
de segurança simples ou dupla recolocada com material conforme os preços unitários apropriados para unidades de
usado e medido entre os pontos onde elas se unem às topo novas.
unidades de topo.

Os preços unitários propostos devem incluir a compensação Item Unidade


total pela recolocação as guardas de segurança como
especificado na Sub-cláusula 5205 (c), incluindo o 52.11 Material novo necessário para reinstalação de
carregamento, transporte entre quaisquer dois pontos no guardas de segurança com materiais recuperados:
local da obra e descarga do material, bem como o
fornecimento de novo material de fixação. O pagamento (a) Guardas de segurança...................... metro linear (m)
deve ser feito separadamente para qualquer novo material
necessário, incluindo espaçadores, mas não outros materiais (b) Postes de madeira .................................. número (Nº)
de fixação. Onde as secções sejam feitas inteiramente de
material novo, o pagamento respectivo deve ser feito de (c) Postes de aço ......................................... número (Nº)
acordo com os itens apropriados para guardas de
segurança novas. (d) Chapas reflectoras .................................. número (Nº)

(e) Espaçadores .......................................... número (Nº)


Item Unidade

5200 - 6
A unidade de medição do Sub-item (a) deve ser o metro
linear da guarda de segurança fornecida, medida de acordo
com as dimensões das guardas de segurança retiradas.

A unidade de medição dos Subitens (b), (c), (d) e (e)


deve ser o número de novos postes de madeira, postes de
aço, chapas reflectoras e espaçadores fornecidos,
respectivamente.

Os preços unitários propostos devem incluir a compensação


total pelo fornecimento do material como especificado. O
item 52.03 também deve ser aplicado a guardas de
segurança com curvatura horizontal feita em fábrica a um
raio inferior a 45 m.

Item Unidade

52.12 Abertura de furos por


perfuração e com explosivos
para postes de guardas
de segurança …………………………………..…… número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de furos abertos


por perfuração ou com explosivos em material duro que não
possa ser removido pelo trado.

O preço unitário proposto deve incluir a compensação total


por toda a perfuração, uso de explosivos, materiais, mão-
de-obra e equipamento, bem como todos os eventuais
custos adicionais a incorrer para a abertura de furos em
materiais duros.

5200 - 7
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE
ESTRADAS
5302 MATERIAIS
SECÇÃO 5300 VEDAÇÕES
(a) Postes de tensionamento (fixação), escoras, postes
intermédios e espaçadores
ÍNDICE
Os postes de tensionamento, escoras, postes intermédios e
5301 ÂMBITO espaçadores devem ser do tipo e tamanho indicados nos
5302 MATERIAIS Desenhos. Os perfis de aço devem cumprir os requisitos da
5303 TIPOS DE VEDAÇÕES norma CKS 82 ou equivalente e os postes de madeira os
5304 PROTECÇÕES PARA GADO requisitos da norma SABS 457 ou equivalente. Os postes
5305 DESOBSTRUÇÃO DO ALINHAMENTO DA de madeira devem ser tratados com um preservante
VEDAÇÃO conforme os requisitos da Sub-cláusula 5202 (b).
5306 LEVANTAMENTO DOS POSTES DE
TENSIONAMENTO (FIXAÇÃO) E INTERMÉDIOS A menos que de outra forma especificado ou mostrado nos
5307 MONTAGEM DE ARAMES DE VEDAÇÃO Desenhos, os postes de aço laminado devem ser do tipo
5308 MONTAGEM DE REDES DE ARAME DE MALHA carril de 15 ou 22 kg/m, como mostrado nos Desenhos.
EM LOSANGOS OU DE MALHA HEXAGONAL Os postes intermédios devem ser de secção em Y, de 2.5
[“Diamond mesh or wire netting”] kg/m, ou postes de madeira segundo a norma SABS 457
5309 TAPAMENTO DE ABERTURAS SOB VEDAÇÕES ou equivalente.
5310 VEDAÇÕES EXISTENTES
5311 INSTALAÇÃO DE PORTÕES Os espaçadores devem ser do tipo “ridgeback” (estriado) de
5312 VEDAÇÕES TEMPORÁRIAS, PORTÕES 0,56 kg/m ou de madeira, segundo a norma SABS 457 ou
TEMPORÁRIOS COM E SEM MOTORES equivalente.
5313 REQUISITOS GERAIS
5314 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Os postes de tensionamento e escoras tubulares devem ser
galvanizados conforme a norma SABS 763 ou equivalente
para artigos da classe B1, ou devem ser pintados como
5301 ÂMBITO especificado na Secção 5900 ou como o indicado nos
Desenhos, e deverão ter uma espessura de parede de pelo
menos 2,95 mm. A menos que seja indicado de outra
Esta Secção cobre a remoção de vedações existentes onde forma nos Desenhos, todos os postes tubulares devem ser
necessário e a colocação de novas vedações ao longo dos providos com uma base de fixação de pelo menos 200 mm
limites da reserva da estrada e em qualquer outro lugar x 200 mm e uma tampa de aço prensado ou de ferro
indicado nos Desenhos ou definido pela Fiscalização. fundido. As escoras tubulares devem ter um diâmetro
interno de pelo menos 50 mm.
Esta Secção inclui também a colocação e posterior remoção
de vedações temporárias. Excepto quando a Fiscalização Os perfis de aço laminado devem ser providos de um
autorize de outra forma, as vedações novas e temporárias revestimento protector de alcatrão ou outro material
devem ser erigidas antes da construção de uma aprovado.
determinada secção de estrada, ou antes que os desvios
temporários sejam abertos ao tráfego.
(b) Cavilhas / Parafusos para escoras
Esta Secção cobre também a desmontagem de vedações
existentes e o empilhamento do material de vedação.

5300 - 1
Os parafusos devem ser de aço galvanizado, do (3) Arame de amarração, de aço macio galvanizado, de
comprimento necessário e diâmetro não inferior a 12 mm. diâmetro não inferior a 2.5 mm para amarrar o arame de
Todos os parafusos, porcas e anilhas necessários, devem vedação aos postes intermédios e espaçadores, e de aço
ser fornecidos com cada poste. macio galvanizado de 1,6 mm para fixar a rede de arame
ao arame de vedação.

(c) Arame
(d) Rede de arame de malha em losangos [“Diamond
(i) Arame farpado mesh”]

O arame farpado deve cumprir os requisitos da norma A rede de arame de malha em losangos (material de
SABS 675 ou equivalente e deve ser de um ou mais dos vedação de ligação em cadeia) deve cumprir os requisitos
seguintes tipos: da norma 1373 SABS ou equivalente. A largura deve ser
indicada nos Desenhos e o acabamento das extremidades
(1) Arame de elevada tensão em fiada única, de forma deve ser com rebites ou farpas em ambos os lados.
oval, com 3.15 mm x 2.5 mm, com um diâmetro
equivalente a 2.81 mm e totalmente galvanizado. O diâmetro nominal do arame deve ser 2.5 mm e o
tamanho da malha deve ser de 64 mm x 64 mm.
(2) Arame de elevada tensão em fiada única, de forma O arame deve ser completamente galvanizado.
oval, totalmente galvanizado (revestimento de primeira
classe), com 2.8 mm x 1.9 mm de secção, com um
diâmetro equivalente a 2.31 mm. Este arame não deve ser (e) Rede de arame de malha hexagonal [“Wire
usado a menos de 500 mm acima do nível do solo nos netting”]
locais onde são comuns as queimadas.
A rede de malha hexagonal deve ser de aço macio,
(3) Arame entrelaçado unidireccional de aço macio em completamente galvanizado, com um diâmetro mínimo de
fiada dupla, cada fiada com 2.5 mm de diâmetro, para uso 1.8 mm, com uma malha hexagonal de 75 mm.
a qualquer altura acima do nível do solo. Este arame deve A largura deve ser conforme o indicado nos Desenhos.
ser totalmente galvanizado.

As farpas do arame devem ser manufacturadas com arame (f) Arame farpado em serpentina
galvanizado de 2 mm e devem ser espaçadas de não mais
de 152 mm. O arame farpado em serpentina deve cumprir os requisitos
da norma CKS 592 tipo A ou equivalente. O arame deve
(ii) Arame liso ser de aço de elevado grau de tensão e bem galvanizado
(classe A), e as farpas e grampos da serpentina devem ser
O arame liso deve cumprir os requisitos da norma SABS igualmente bem galvanizados (classe Z600). O diâmetro
675 ou equivalente e deve ser dos tipos abaixo das espiras deve ser de 950 mm ou de 700 mm, conforme
especificados: os requisitos.

(1) Arame de tensionamento, com 4 mm de diâmetro e


totalmente galvanizado. (g) Portões

(2) Arame de vedação, de elevada tensão, diâmetro Os portões devem ser manufacturados com as dimensões
não inferior a 2.24 mm e totalmente galvanizado. indicadas nos Desenhos.

5300 - 2
Os portões devem ser completos em todos os aspectos, 5304 PROTECÇÕES PARA O GADO
incluindo dobradiças, anilhas, parafusos, porcas e correntes
de fecho presos ao portão
Desde a data de adjudicação [ocupação do local da obra]
Os postes de portões não devem ser usados como postes até a data do certificado de manutenção final a ser emitido
de tensionamento da rede e devem obedecer à norma ao Empreiteiro, este deve tomar todas as medidas
SABS 457 ou equivalente. necessárias para impedir a entrada de animais nocivos e
para proteger e controlar o gado, etc., nas áreas das
propriedades afectadas pelos seus trabalhos. Ele deve
(h) Postes de madeira para “tapetes de arame” colocar portões nas posições em que tenha cortado a
vedação existente para permitir o acesso, e deve assegurar
Os postes de madeira para segurar “tapetes de arame” que todos os portões são mantidos fechados, excepto
[wire mats] onde a vedação cruza cursos de água devem quando tenham de ser abertos para deixar passar o seu
cumprir os requisitos da norma SABS 457 ou equivalente e tráfego. Nenhuma vedação deve ser cortada sem a
devem estar de acordo com os requisitos da Sub-cláusula aprovação da Fiscalização e consulta ao respectivo
5202 (b). Proprietário.

(i) Tolerâncias de fabricação de arame Onde não possam ter lugar planos alternativos, a
Fiscalização pode instruir o Empreiteiro para construir
O diâmetro real do arame fornecido não deve ser em vedações temporárias onde necessário, para proteger o
nenhum lugar inferior ao diâmetro especificado, menos as gado que pode perder-se ou ser exposto a animais nocivos
seguintes tolerâncias: em resultado das suas operações. Tais vedações devem
Diâmetro especificado Tolerância ser de um padrão adequado e devem ser edificadas antes
1,0 – 1,8 mm ......................................................... 0,05 mm das operações de construção. Essas vedações devem ser
2,0 – 2,8 mm.......................................................... 0,08 mm mantidas em bom estado durante as operações de
3,15 – 4,0 mm ......................................................... 0,10 mm construção e, na conclusão do trabalho, devem ser retiradas
do local e todas as superfícies devem ser restauradas. A
Fiscalização pode ordenar que qualquer vedação
5303 TIPOS DE VEDAÇÃO permanente necessária seja levantada antes das operações
de construção, onde praticável, em vez de montar uma
vedação temporária.
Devem ser construídos os seguintes tipos de vedações
conforme as dimensões mostradas nos Desenhos: O pagamento pela protecção do gado, excluindo a
construção de vedações temporárias, deve estar incluído
(a) Vedações à prova de gado nos montantes propostos para a instalação do Empreiteiro
(b) Vedações à prova de animais nocivos no local, como especificado na Secção 1300.
(c) Vedações para peões
(d) Vedações de segurança
5305 DESOBSTRUÇÃO DO ALINHAMENTO DA
Onde a vedação existente tenha de ser desmantelada e VEDAÇÃO
reerguida, ela deve ser construída ou da mesma forma que
a original, mas com as modificações exigidas pela
Fiscalização, ou construída segundo um dos tipos acima O alinhamento da vedação deve ser desobstruído numa
especificados, tudo conforme o indicado pela Fiscalização. largura de pelo menos 1.0 m para cada lado do eixo da
vedação e as irregularidades superficiais devem ser
regularizadas para que a vedação siga o contorno geral do

5300 - 3
terreno. A desobstrução do alinhamento da vedação deve junto de cada poste de portão deve ser colocado um poste
incluir a remoção de todas as árvores, arbustos, cepos, de tensionamento, como indicado nos Desenhos.
pedregulhos ou pedras isolados e outras obstruções que
interfiram na construção da vedação. Os cepos dentro do Os postes intermédios devem ser firmemente implantados
espaço limpo devem ser escavados como descrito na no solo, segundo os espaçamentos indicados nos Desenhos
Secção 1700. A parte inferior da vedação deve estar ou como definido pela Fiscalização. O espaçamento dos
localizada a uma distância uniforme acima da linha do postes intermédios entre quaisquer dois postes de
terreno de acordo com os requisitos indicados nos tensionamento sucessivos deve ser uniforme e não maior
Desenhos. Todo o material removido deve ser queimado ou do que o indicado nos Desenhos. Em material duro ou em
depositado em câmaras de empréstimo fora de uso. rocha, os postes intermédios serão cravados ou implantados
em buracos perfurados na rocha. O tamanho dos buracos
Qualquer área exterior à reserva de estrada onde a perfurados deve permitir uma fixação apropriada dos postes.
desobstrução não seja permitida pelo Proprietário ou seja Deve tomar-se cuidado ao cravar estes postes para
impraticável, não será limpa, se a Fiscalização assim o prevenir o seu empeno ou danificação.
entender.
Todos os postes de tensionamento) e intermédios devem
ficar bem alinhados e posicionados verticalmente. Onde se
5306 LEVANTAMENTO DE POSTES DE usarem vedações de segurança com aba, os postes devem
TENSIONAMENTO (FIXAÇÃO) E INTERMÉDIOS ser implantados com a saliência para o lado da estrada e
perpendicularmente à direcção da vedação. Depois dos
postes de tensionamento e intermédios serem firmemente
Os postes de tensionamento devem ser erguidos em todos colocados conforme os requisitos precedentes, os arames
os pontos terminais, pontos baixos (consoante necessário), de vedação devem então ser neles fixados, com os
cantos e curvas da vedação e em todas as ligações com espaçamentos indicados nos Desenhos.
outras vedações. Os postes de tensionamento não devem
ser espaçados além do indicado nos Desenhos. O
comprimento dos postes acima do terreno deve ser tal que 5307 MONTAGEM DE ARAMES DE VEDAÇÃO
permita obter a distância correcta entre o arame inferior e o
terreno.
Todo o arame de vedação deve ser preso aos lados dos
Os postes de tensionamento devem ser implantados com postes intermédios ou de tensionamento, para impedir que
precisão em buracos e devem ser providos de bases de seja deslocado ou fique solto. O arame deve ser
betão com as dimensões indicadas nos Desenhos. cuidadosamente esticado sem flecha, e alinhado, mas com
cuidado para que a tensão não seja demasiada, a ponto de
Os buracos devem ser cavados à profundidade que o arame rebente ou que os postes nos extremos,
especificada. Onde, devido à presença de rocha, os cantos ou portões sejam arrancados, ou que seja facilmente
buracos não possam ser escavados à mão ou com danificado durante queimadas.
equipamento pneumático e o Empreiteiro tenha de recorrer
ao uso de explosivos, ele será pago separadamente pela Cada fiada do arame de vedação deve ser amarrada com
perfuração e operações de detonação necessárias. firmeza na posição correcta a cada poste intermédio, com
arame de amarração macio galvanizado. Em cada fiada, o
Todos os postes de tensionamento devem ser fixados por arame de amarração deve passar por um buraco ou entalhe
meio de escoras ou espias como indicado nos Desenhos ou em cada poste intermédio e as pontas do arame de
como definido pela Fiscalização. As escoras tubulares amarração devem ser enroladas pelo menos quatro vezes
devem ser aparafusadas aos postes. Os postes de portões em volta do arame da vedação para o impedir de se
não devem ser usados como postes de tensionamento mas deslocar verticalmente.

5300 - 4
Nos extremos, cantos, postes de fixação e postes de
portões, o arame de vedação deve ser enrolado com 5308 MONTAGEM DE REDES DE ARAME
segurança duas vezes em volta do poste e, para evitar que
deslize, a ponta deve ser firmemente amarrada à volta do
arame por meio de pelo menos seis voltas bem apertadas. Onde se levantarem vedações à prova de animais nocivos,
Onde se usar arame de elevada tensão, podem dar-se para peões ou vedações de segurança, ou onde indicado
primeiro duas voltas longas, seguidas de seis voltas pela Fiscalização, deve colocar-se rede de arame, em
apertadas em volta do poste, para impedir o arame de losangos ou hexagonal, a qual deve ser esticada e
partir na primeira volta. Quando se usar arame macio, a encostada à vedação e devidamente amarrada ao arame de
ponta solta deve ser dobrada e apertada no espaço entre o vedação como indicado nos Desenhos. A rede de arame
arame de vedação e a primeira volta. em losangos ou hexagonal deve ser fixada por meio de
arame de amarração macio a espaços de 1,2 m ao longo
Serão permitidas ligações (emendas) de arame de vedação dos arames do topo e da base e a espaços de 3 m ao
desde que feitas do seguinte modo, com uma ferramenta de longo de cada um dos outros arames de vedação, a menos
ligação: a ponta de cada arame na ligação deve ser que seja indicado de outra forma nos Desenhos.
prolongada pelo menos 75 mm para além do instrumento
de ligação e enrolada em volta do outro arame com não Em caso de vedações à prova de animais nocivos, estes
menos de seis voltas completas, sendo as duas pontas de devem ser impedidos de se introduzir por baixo da vedação,
arame separadas enroladas em direcções opostas. Depois mediante qualquer dos dois métodos a seguir descritos, a
de se retirar a ferramenta de ligação, o espaço por ela definir pela Fiscalização:
deixado no arame emendado deve ser fechado por meio de
aperto das pontas do arame. As pontas de arame restantes (a) Dobrando para trás os 130 mm inferiores da rede,
devem ser cortadas rente para deixar uma emenda bem de forma que a parte dobrada se estenda ao longo do solo
acabada. e colocando pedras (com uma dimensão mínima de 200
mm) bem apertadas umas contra as outras, sobre esta aba,
Os espaços entre os postes de portões e os postes de para a manter na posição correcta.
tensionamento adjacentes devem ser vedados com pedaços
curtos de arame de vedação. (b) Enterrando os 130 mm inferiores da rede no solo e
compactando bem o solo em redor desta, dos dois lados,
Os espaçadores devem ser amarrados a cada arame de para segurar a rede.
vedação com arame de amarração macio, na posição
adequada correspondente aos postes intermédios, para
impedir o deslizamento vertical. A distância dos 5309 TAPAR ABERTURAS SOB VEDAÇÕES
espaçadores entre quaisquer dois postes de tensionamento
deve ser uniforme. A ancoragem nas estruturas deve ser
feita como indicado nos Desenhos. Em valas, linhas de água, canais de drenagem ou outras
depressões onde a vedação não pode ser construída de
A serpentina de arame farpado deve ser ligada à vedação modo a seguir o contorno geral do terreno, o Empreiteiro
como indicado nos Desenhos, com espaçamento máximo de deve tapar a abertura por baixo da vedação com fiadas
1.0 m entre os pontos de amarração. Os rolos de arame horizontais de arame farpado espaçadas de 150 mm,
farpado em serpentina devem ser emendados mediante a esticadas entre postes adicionais ou postes de
sobreposição de uma volta inteira e amarrados em quatro tensionamento, como indicado nos Desenhos ou
pontos igualmente espaçados ao longo desta volta. As determinado pela Fiscalização. No caso de vedações para
pontas emendadas devem coincidir com as posições dos peões, animais nocivos e vedações de segurança, a
postes intermédios. abertura deve ser coberta com faixas de rede de arame em

5300 - 5
losangos ou hexagonal de 1000 mm de largura, fixadas ao necessário para voltar a levantar a vedação com o padrão
arame farpado. especificado. A Fiscalização não será responsável por
nenhum atraso ou custos resultantes da quebra do arame
No caso de linhas de água de maior dimensão, onde a reutilizado, durante a nova fixação.
acumulação de entulho contra a vedação constitua um
risco, a abertura sob a vedação deve ser tapada com redes
de arame pendentes. Para tal, devem ser colocados postes 5311 MONTAGEM DE PORTÕES
de fixação adicionais dos dois lados da linha de água, com
um cabo composto de pelo menos cinco fios de arame de
vedação liso esticado entre eles. Sobre este cabo serão Os portões devem ser instalados nas posições indicadas
fixadas faixas verticais de rede de arame [“diamond mesh)] pela Fiscalização. Eles devem ser montados com os
suspensa até ao nível do terreno. As extremidades das acessórios apropriados, conforme os requisitos indicados
diversas faixas da rede devem ser amarradas umas às nos Desenhos. Os portões devem ser montados de forma a
outras para que o tapete inteiro seja levantado pela água rodar horizontalmente em ângulo com os respectivos postes
que flui por baixo, deixando uma área livre para e sem bater no solo em qualquer posição. Em vedações
escoamento de água. Estes tapetes em linhas de água para peões e de segurança, as duas partes dos portões
devem ser construídos apenas quando indicado pela duplos devem ter uma abertura não superior a 25 mm entre
Fiscalização. Se for necessário manter os fundos dos si quando fechados e os outros tipos de portões não devem
tapetes no terreno, a Fiscalização pode determinar que ter mais do que 25 mm de afastamento do respectivo
postes de madeira ou tubos sejam fixados horizontalmente poste, quando fechados.
nas extremidades das faixas de rede de arame.
Os portões devem ser à prova de gado da mesma forma
que a vedação contígua. O espaço livre por baixo dos
5310 VEDAÇÕES EXISTENTES portões não deve exceder 75 mm com os portões fechados.
Onde o portão cruzar uma estrada pública, deve ser provida
de um disco de sinalização ou outro dispositivo facilmente
Onde uma nova vedação se ligue a uma vedação existente, visível à noite, como determinado pela Fiscalização.
quer seja com o mesmo alinhamento quer em ângulo, a
nova vedação deve ser levantada com um novo poste de
tensionamento posicionado no ponto terminal da vedação 5312 VEDAÇÕES TEMPORÁRIAS, PORTÕES
existente. TEMPORÁRIOS COM E SEM MOTOR

Vedações existentes que necessitem de ser derrubadas ou


mudadas para uma nova posição devem ser Se necessário, o Empreiteiro deve construir vedações
desmanteladas. O material não necessário para a temporárias, bem como portões temporários com ou sem
recolocação ou impróprio para reutilização deve ser motor, conforme os Desenhos, Especificações do Projecto
devidamente empilhado em locais aprovados de acordo com ou as instruções da Fiscalização. O material e a montagem
as indicações da Fiscalização. O arame de vedação e a devem ser conforme as disposições desta Secção, mas o
rede de arame devem ser empilhados sem estar em material não tem necessariamente que ser novo. Quando
contacto com o solo. Só se fará pagamento para as forem propostos materiais usados, eles devem estar em
vedações removidas conforme instruções escritas da boas condições e devem ser aprovados com antecedência
Fiscalização. pela Fiscalização.

Quando for necessário deslocar vedações, o Empreiteiro Quando já não forem necessários, a vedação temporária e
deve reutilizar todo o material declarado adequado para os portões temporários com ou sem motor devem ser
esta finalidade pela Fiscalização, mais o material novo desmontados e removidos.

5300 - 6
em vedações existentes que estejam a ser
reparadas ou removidas para outro lugar:
5313 REQUISITOS GERAIS
(a) Arame farpado (indicar classe,
dimensão e tipo de
A vedação concluída deve ficar vertical, esticada, segundo o galvanização) .....................................quilómetro (km)
alinhamento e o contorno do terreno, com todos os postes
de tensionamento, postes intermédios e escoras firmemente (b) Arame liso (indicar classe,
implantados. A altura acima do solo do arame de vedação dimensão e tipo de
mais baixo, nos postes de tensionamento e intermédios, galvanização) ...................................quilómetro (km)
não deve desviar-se mais de 25 mm da que é indicada nos
Desenhos. Outros arames de vedação não devem desviar-
se mais de 10 mm das suas posições verticais prescritas. (c) Rede de arame de
malha em losango .................... metro quadrado (m2)
O Empreiteiro deve, ao completar cada secção da vedação,
retirar todas as pontas cortadas e outro arame ou rede
soltos, para não criar um risco ao pasto de animais ou (d) Rede de arame de malha
qualquer contrariedade ao proprietário do terreno. hexagonal ................................. metro quadrado (m2)

(e) Arame farpado em serpentina............quilómetro (km)


5314 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(f) Postes de tensionamento
de aço e de madeira, incluindo
Item Unidade ancoragens (indicar o tipo,
secção, comprimento e se
53.01 Limpeza do alinhamento da são galvanizados, tratados
vedação, numa faixa de ou pintados)............................................ número (Nº)
2 m de largura.................................. quilómetro (km)
(g) Postes intermédios de
A unidade de medição para limpeza do alinhamento de aço e de madeira (indicar
vedação deve ser o quilómetro da linha de vedação medido comprimento e tipo) .............................. número (Nº)
ao longo de cada alinhamento de vedação.
(h) Espaçadores de aço
O custo unitário proposto deve incluir a total compensação e de madeira (indicar
pela limpeza do alinhamento de vedação como especificado, comprimento e tipo) .............................. número (Nº)
incluindo a remoção de árvores, pedras e outras obstruções
e o depósito em vazadouro de todo o material inútil que (i) Postes de madeira a fixar
resultar das operações de limpeza, conforme o indicado. no fundo da rede de arame,
em linhas de água
A remoção de árvores e troncos com um perímetro superior (indicar diâmetro): .....................................metro (m)
a 1,0 m deve ser paga como especificado na Secção 1700.
A quantidade do material utilizado deve ser determinada
medindo as quantidades de itens individuais do material
Item Unidade utilizado na vedação concluída. Não se aplicará a medição
53.02 Fornecimento e montagem de material de vedação linear da vedação concluída.
novo em vedações novas e material suplementar

5300 - 7
As unidades apropriadas de medição são como se indica a máximo especificado ou a um espaçamento inferior
seguir: autorizado pela Fiscalização.

(i) Arame de vedação (Sub-itens (a) e (b)) (vi) Postes de madeira a fixar no fundo da rede de
arame, em linhas de água (Subitem (i))
A unidade de medição deve ser o quilómetro de cada tipo
de arame de vedação medido entre os postes de topo. O A unidade de medição deve ser o metro de poste de
arame de amarração e o arame usado para ancorar os madeira de cada diâmetro aplicado conforme os Desenhos
postes não deve ser medido para pagamento. e as instruções da Fiscalização.

(ii) Redes de arame de malha em losangos e de malha O preço unitário proposto por cada poste de tensionamento,
hexagonal (Sub-itens (c) e (d)) poste intermédio, espaçador, cada quilómetro de arame de
vedação e de arame farpado em serpentina, cada metro
A unidade de medição deve ser o metro quadrado de rede quadrado de rede de arame em losango ou hexagonal e
de arame de malha hexagonal ou em losango, cuja cada metro de poste de madeira, deve incluir a total
quantidade deve ser calculada segundo a largura prescrita e compensação pelo fornecimento de todos os materiais,
o comprimento entre os postes de tensionamento ou postes incluindo todo o betão, arame de amarração, arame de
de portão, ou o comprimento das tiras usadas para cobrir tensionamento, parafusos, anilhas e porcas, pela escavação
aberturas sob vedações, ou o comprimento usado para a ou furação para postes, colocação dos postes e
cobertura dos portões. espaçadores e a completa montagem da vedação como
especificado e como indicado nos Desenhos. Nenhum
(iii) Arame farpado em serpentina (Sub-item (e)) pagamento separado será feito em relação à aplicação da
pedra e/ou abertura de valas para as redes de arame. O
A unidade de medição deve ser o quilómetro de vedação preço unitário proposto para os postes deve incluir a total
provida de arame farpado em serpentina, sendo cada compensação pela colocação das escoras, dos tipos
serpentina aberta ao seu comprimento máximo efectivo, indicados nos Desenhos.
como especificado nos Desenhos.

(iv) Postes de tensionamento (Sub-item (f)) Item Unidade

A unidade de medição deve ser o número de postes, como 53.03 Portões novos:
se segue:
(a) Folha única (indicar dimensões e tipo) … número (Nº)
(1) Todos os postes de tensionamento colocados conforme
o espaçamento máximo especificado ou a um espaçamento (b) Folha dupla (indicar dimensões e tipo) … número (Nº)
inferior autorizado pela Fiscalização, todos os postes de
canto autorizados pela Fiscalização, e todos os postes de A unidade de medição deve ser o número de portões novos
extremidade. Os postes de portão para portões novos não colocados. No caso de vedações para peões e de
devem ser medidos para pagamento. segurança, o par de portões (folha dupla) deve ser medido
como uma unidade
(v) Postes intermédios e espaçadores (Sub-itens (g) e
(h)) Os preços unitários propostos devem incluir a total
compensação pela obtenção e fornecimento de todo o
A unidade de medição deve ser o número de postes material, incluindo portões, postes de portão, dobradiças,
intermédios e de espaçadores colocados ao espaçamento parafusos, discos, betão e arame de tensionamento, e pela
aplicação dos portões como especificado e como indicado

5300 - 8
nos Desenhos. Não incluirão compensação por nenhum parafusos, porcas de aperto e outros acessórios
arame de vedação ou rede de arame aplicados sobre o necessários, mas excluindo novos postes de portão.
portão.

Item Unidade
Item Unidade
53.05 Desmontagem de vedações
53.04 Deslocação de vedações e portões existentes: existentes .....................................................quilómetro (km)

(a) Vedações: A unidade de medição deve ser o quilómetro de vedação e


portões existentes derrubados e desmantelados segundo
(i) Vedações à prova de gado ............... quilómetro (km) indicação da Fiscalização.

(ii) Vedações à prova de O preço unitário proposto deve incluir a total compensação
animais nocivos ................................. quilómetro (km) pelo derrube de vedações e portões existentes, bobinagem
(iii) Vedações para peões ........................ quilómetro (km) de arames, enrolamento de redes, transporte do material
para os locais indicados e empilhamento do material.
(iv) Vedações de segurança .................... quilómetro (km)
Item Unidade
(b) Portões ................................................... número (Nº)
53.06 Fornecimento de vedações e portões temporários:
A unidade de medição para a transferência de vedações
existentes deve ser o quilómetro de vedação, cuja (a) Vedação à prova de gado .................quilómetro (km)
quantidade deve ser medida pelo comprimento de vedação
permanente que foi levantada com o material obtido de (b) Vedação à prova de
vedações que foram desmontadas noutros locais. O material animais nocivos .................................quilómetro (km)
adicional novo usado durante a recolocação de vedações
existentes deve ser medido conforme o Item 53.02. A (c) Vedação para peões ..........................quilómetro (km)
unidade de medição para deslocação de portões deve ser o
número de portões deslocados. (d) Portões temporários (indicar
tipo e dimensões) … ............................. número (Nº)
O preço unitário proposto para cada quilómetro de vedação
existente transferida ou para cada portão existente (e) Portões temporários com motor ........... número (N.º)
deslocado incluirá a total compensação pela desmontagem
da vedação velha, bobinagem e empilhamento do material A unidade de medição dos Sub-itens (a), (b) e (c) deve
impróprio para reutilização, transferência de todo o material, ser o quilómetro de cada tipo de vedação temporária
incluindo postes e arame e nova montagem da vedação ou construída segundo as instruções da Fiscalização.
do portão na nova posição, bem como pelo fornecimento de
arame de ligação, amarração e tensionamento O material Os preços unitários propostos devem incluir a total
novo usado para a recolocação de vedações velhas deve compensação pelo fornecimento de toda a mão-de-obra,
ser pago ao abrigo do Item 53.02. material novo ou material usado apropriado, levantamento
da vedação temporária e, quando esta já não for
O preço unitário proposto por cada portão deslocado deve necessária, o seu desmantelamento e remoção para outro
incluir a total compensação pela desmontagem do portão e local onde seja necessário.
nova montagem onde necessário, incluindo todas os novos

5300 - 9
A unidade de medição do Sub-item (d) deve ser o número cavilhas com olhal com resina epóxi e todos os custos
de portões temporários fornecidos pelo Empreiteiro. imprevistos.

O preço unitário proposto deve incluir a total compensação


pela obtenção, fornecimento e colocação de portões novos Item Unidade
ou usados, a sua posterior remoção, bem como recolocação
da vedação. 53.08 Abertura de buracos por
A unidade de medição do Sub-item (e) deve ser o número perfuração e detonação de
de portões temporários, com motor, fornecidos pelo explosivos para a colocação
Empreiteiro. de postes e escoras .............................. número (Nº)

O preço unitário proposto deve incluir a total compensação A unidade de medição deve ser o número de buracos para
pela montagem de portões com motor conforme os postes e escoras feitos por perfuração e/ou detonação de
Desenhos, empregando material novo ou usado, e, se explosivos onde a escavação manual ou com equipamento
necessário, desmontar e retirar os portões com motor e pneumático não possa ser feita economicamente.
aplicar de novo qualquer vedação retirada das posições
onde os portões com motor foram montados. O preço unitário proposto deve incluir a total compensação
pela perfuração e pela utilização de explosivos e por todas
as outras despesas relativas ao fornecimento,
armazenamento, transporte e utilização de explosivos.
Observação Geral

Onde for empregue material novo ou usado fornecido pelo


Dono da Obra, por ex., material obtido do derrube de
vedações ou portões existentes, tal material obtido da
remoção de vedações ou portões temporários deve
permanecer como propriedade do Dono da Obra. Do
mesmo modo, o material fornecido pelo Empreiteiro para
vedações temporárias continuará a ser propriedade do
Empreiteiro após as vedações temporárias serem
desmanteladas.

Item Unidade

53.07 Cavilhas com olhal para


ancoragem das vedações a
estruturas ............................................ número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de cavilhas com


olhal fornecidas e fixadas à estrutura.

O preço unitário proposto deve incluir a total compensação


pelo fornecimento e fixação à estrutura das cavilhas com
olhal do tipo indicado nos Desenhos, incluindo, onde
necessário, a furação de buracos, ancoragem e fixação das

5300 - 10
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE incluindo tubos, deve ser revestido conforme a Sub-cláusula
ESTRADAS 5202 (a).

SECÇÃO 5400: SINAIS RODOVIÁRIOS Onde especificado, todo o aço estrutural deve ser
galvanizado conforme os requisitos da norma SABS 763 ou
equivalente para artigos do tipo A1 ou B2, conforme
ÍNDICE aplicável. Os tubos de aço devem cumprir os requisitos da
norma SABS 657 ou equivalente.
5401 ÂMBITO
5402 MATERIAIS
5403 MANUFACTURA DE PAINÉIS DE SINALIZAÇÃO E (b) Parafusos, porcas e rebites
SUPORTES
5404 FACES E PINTURA DE SINAIS RODOVIÁRIOS Todos os parafusos, porcas e rebites de aço devem cumprir
5405 ARMAZENAGEM E MANUSEAMENTO a norma SABS 135, SABS 1143 ou equivalente. Parafusos
5406 COLOCAÇÃO DE SINAIS RODOVIÁRIOS e porcas de alumínio devem ser manufacturados na liga
5407 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO [indicada na norma] B51S ou D65S.
5408 DESMONTAGEM, ARMAZENAMENTO E
RECOLOCAÇÃO DE SINAIS RODOVIÁRIOS Todos os parafusos, porcas e anilhas de aço devem ter um
EXISTENTES revestimento de zinco (galvanizado) que cumpra os
5409 MEDIÇÕES E PAGAMENTO requisitos da norma SABS 763 ou equivalente para
revestimentos em artigos do tipo C1.

5401 ÂMBITO Os rebites ocos [“blind rivet”] usados para fixar os painéis
de sinalização à armação de tubo quadrado devem ser de
4.76 mm de comprimento, manufacturados ou revestidos de
Esta Secção cobre o fornecimento e a colocação de sinais um material que não cause corrosão pela acção
de trânsito permanentes e temporários ao lado e sobre a electrolítica. Para unir partes em alumínio, devem ser
faixa de rodagem, rampas, e cruzamentos em intersecções usados rebites rijos ocos, ou de alumínio.
e nós de ligação e nas posições indicadas nos Desenhos
ou determinadas pela Fiscalização.
(c) Chapa e perfis de aço
Os sinais devem ser de aviso e de informação, do padrão
regulamentar, como detalhado nos Desenhos, e devem ser (i) Chapa de aço
produzidos conforme o Manual de Sinais de Trânsito
Rodoviário da SATCC, excepto onde de outra forma A chapa de aço para sinais rodoviários deve cumprir a
indicado nos Desenhos. norma SABS 1519 ou equivalente e deve ser chapa de aço
galvanizado de 1,4 mm de espessura ou equivalente
aprovada, que foi tratada de ambos os lados com um
5402 MATERIAIS primário de epóxi seguido por um revestimento de poliéster
com silicone. A espessura total do tratamento seco deve ser
(a) Aço estrutural de pelo menos 25μm.

O aço estrutural deve cumprir os requisitos da norma BS Onde seja necessário um sinal rodoviário reflector, a sua
4360 para o tipo de aço especificado ou indicado nos face oposta deve ser pintada com um revestimento de
Desenhos. Onde especificado, todo o aço estrutural, primário cinzento baço e a face frontal apenas com o
revestimento especificado.

5400 - 1
africana], E08 verde-bandeira, B03 castanho-escuro, e
(ii) Perfis de aço G80 branco-nuvem, como detalhado na norma SABS 1091
Os perfis padrão de sinais rodoviários devem ser secções ou equivalente.
de 200 mm com uma espessura de 1,0 mm,
manufacturados com aço macio galvanizado pré-pintado, e (g) Material retro-reflector
devem cumprir os detalhes dos Desenhos.
O material retro-reflector deve ser fornecido nas seguintes
categorias e deve cumprir os requisitos da norma SABS
(d) Chapa de outros materiais 1519 ou equivalente:
(i) Classe I - Material de engenharia retro-reflector, de
Sinais temporários indicadores de trabalhos rodoviários categoria normal [“engineering grade”], com 7 anos
devem ser manufacturados com um material flexível e de garantia.
devem cumprir os requisitos da norma SABS 1555 ou (ii) Classe II - Material de engenharia retro-reflector de
equivalente. Chapa de outros materiais deve ser conforme categoria “super” [“super engineering grade”], com
indicado nas Especificações do Projecto. 10 anos de garantia.
(iii) Classe III - Material retro-reflector da categoria “alta
intensidade” [“high-intensity grade”], com 10 anos
(e) Alumí nio de garantia.

As secções de alumínio devem ser dos tamanhos O material deve ser fornecido com um suporte adesivo
detalhados nos Desenhos, manufacturadas em liga da sensível à pressão ou aplicável a quente, protegido por um
Classe 6063, T.5 e devem cumprir as disposições da revestimento removível. Não se deve sobrepor nenhum
norma BS 1474. material de fabricantes diferentes sem a aprovação da
Fiscalização.
A chapa de alumínio deve ser manufacturada em liga de
Classe 5251, H.3, deve cumprir os requisitos da norma BS
1470 e deve ser de 2 mm de espessura. (h) Postes de madeira para suporte de sinais
rodoviários

(f) Tintas e corantes [paint & inks] Os postes de madeira para suporte de sinalização
rodoviária devem satisfazer os requisitos da norma SABS
Todas as tintas [paints] devem cumprir os requisitos do 754 ou equivalente e devem ser de resistência igual ou
Manual de Sinais de Trânsito Rodoviário da SATCC e superior aos postes de madeira do Grupo B. Os postes
também as normas aqui mencionadas. Todos os corantes devem ser tratados como especificado na Sub-cláusula
[inks] usadas devem cumprir os requisitos da norma SABS 5202 (b). A superfície exposta do corte deve ter duas
1519 ou equivalente. Excepto onde sejam especificadas camadas do preservante aplicável. Quaisquer furos feitos
superfícies retro-reflectoras, a superfície de sinais nos postes de madeira depois do tratamento com creosoto
rodoviários pintados deve ser semi-mate. O brilho devem voltar a ser tratados com duas camadas deste
espelhado a 60 medido conforme a norma SABS 134 ou produto.
equivalente, não deve exceder 50. Não se deve acrescentar
à tinta nenhum diluente. As cores das tintas e corantes
[paints and inks] devem cumprir os requisitos de cores (i) Fita de protecção contra a corrosão
comuns da norma SABS 1519 ou equivalente. Os números
de referência das cores a usar para tintas [paints] são: A fita de protecção contra a corrosão usada entre o
B49 amarelo dourado, A11 vermelho de sinalização, G13 alumínio e o aço deve ser preta, em PVC, com uma
cinzento-escuro, F04 azul da bandeira nacional [sul- espessura de pelo menos 0.25 mm, resistente a raios

5400 - 2
ultravioletas, e com um suporte adesivo. A resistência do
material à ruptura deve ser de pelo menos 3,5 kN/m. A superfície da parte posterior do painel de sinalização e a
sua estrutura rígida devem ser pintadas de cinzento-escuro.
O painel de sinalização e a sua estrutura rígida devem ser
(j) Serigrafia construídos de forma a cumprir os requisitos da norma
SABS 1519 ou equivalente. Deve evitar-se o contacto
A impressão de tinta por serigrafia é permitida e deve ser directo entre o alumínio e qualquer armação de aço que
feita estritamente conforme os requisitos do fabricante de sirva de suporte, colando fita protectora contra corrosão nas
tinta aprovado. partes do painel em contacto com a armação de aço.

(k) Revestimento não retro-reflector (b) Soldagem

Poderá ser usado um revestimento não retro-reflector com Todas as soldaduras de peças de aço devem ser
um período de garantia ao ar livre de 7 anos. Este material executadas conforme os padrões estabelecidos na norma
deve cumprir os requisitos da norma SABS 1519 ou BS 5135. Toda a soldagem deve ser feita antes da pintura.
equivalente

(c) Aço estrutural

5403 MANUFACTURA DE PAINÉIS DE SINALIZAÇÃO


As disposições relevantes da Secção 6700, “Trabalhos em
RODOVIÁRIA E SUPORTES
Estruturas de Aço”, são aplicáveis a todas as estruturas de
suporte em aço para sinalização rodoviária.
(a) Painéis de sinalização rodoviária

Os painéis de sinalização rodoviária devem ser


(d) Peças de alumí nio
manufacturados estritamente conforme os detalhes indicados
nos Desenhos. Devem ser feitos em chapa de aço, perfis
As peças de alumínio de painéis de sinalização rodoviária
de aço e chapa de alumínio ou em peças de alumínio
devem ser ligadas com rebites ocos [blind] ou parafusos
conforme o que esteja especificado nos Desenhos.
de alumínio. Elas não devem ser unidas longitudinalmente.
Quando as peças de alumínio tenham que ser revestidas
Os painéis de sinalização rodoviária devem ser
com material com fundo retro-reflector, este deve ser
manufacturados por um fabricante aprovado de sinais
aplicado com antecedência às peças individuais antes da
rodoviários.
montagem, e ser dobrado em pelo menos 10 mm em torno
dos bordos da face de cada peça. O material retro-reflector
Tanto quanto possível, os painéis de sinalização rodoviária
deve ser aquecido para facilitar a adesão em torno dos
devem ser manufacturados como uma peça única. Quando
bordos e evitar causar danos ao material.
os sinais rodoviários forem manufacturados em mais do que
uma peça, os painéis devem ser montados completamente
Sempre que possível, deve evitar-se a colocação de letras
na oficina antes da entrega, para assegurar que todas as
na união entre duas peças. Se tal não puder ser evitado,
partes e as legendas se ajustam adequadamente em
as letras em questão devem ser divididas em duas partes,
conjunto. As juntas em painéis de sinalização rodoviária
na união.
devem ser providenciadas apenas no local e com os
detalhes indicados nos Desenhos. Quando forem usados
rebites, o seu espaçamento não deve exceder 150 mm, e
(e) Galvanização
as cabeças dos rebites devem ser pintadas na mesma cor
que as peças que estão sendo ligadas.

5400 - 3
Quando seja especificada a galvanização de armações em A preparação de superfícies e a pintura devem ser feitas
aço estrutural e de estruturas de suporte de painéis de como especificado na Secção 5900.
sinalização e armações de suporte de aço, esta operação A superfície de aço estrutural das armações e suportes dos
deve ser feita, sempre que praticável, depois da soldadura. sinais rodoviários deve ser limpa com uma escova de
Onde tal não seja praticável, as secções de aço devem ser arame, fazendo-se depois a pintura como especificado na
galvanizadas antes da ligação e soldadas em seguida. Cláusula 5907.
Todos os cordões de soldadura devem ser cuidadosamente A menos que especificado de outra forma, os sinais
limpos, libertos de material solto e tratados, após o que os rodoviários de alumínio e as armações galvanizadas, com
cordões de soldadura devem ser revestidos com duas excepção de painéis de sinalização rodoviários, não devem
camadas de uma tinta à base de zinco, aprovada. ser pintados. Deve tomar-se cuidado para tratar todos os
furos e bordos resultantes de cortes. A preparação de
A menos que de outra forma seja especificado no Mapa de superfícies e a aplicação de revestimento retro-reflector
Quantidades ou nas Especificações do Projecto, o aço devem ser feitas em estrita observância dos requisitos do
galvanizado não deve ser pintado. fabricante do revestimento.

(f) Suportes de sinalização rodoviária (c) Data de fabricação

Os suportes de sinalização rodoviária devem ser construídos As faces e os reversos dos painéis de sinalização rodoviária
conforme os detalhes indicados nos Desenhos. e a legenda não devem ser pintados mais de seis meses
antes da sua colocação. Todos os sinais rodoviários devem
(g) Observação Geral ser marcados conforme o requerido pela norma SABS 1519
Quando os detalhes para a construção de painéis de ou equivalente.
sinalização rodoviária, a armação dos painéis de sinalização
rodoviária e a sua fixação à estrutura de suporte em aço
não sejam mostrados nos Desenhos, o Empreiteiro deve 5405 ARMAZENAGEM E MANUSEAMENTO
projectá-los e submeter os detalhes à Fiscalização para
aprovação, antes da sua manufactura.
Todos os sinais rodoviários ou partes dos sinais rodoviários
devem ser transportados e manuseados de forma a prevenir
5404 FACES E PINTURA DE SINAIS RODOVIÁRIOS qualquer dano ou deformação.
Todos os sinais rodoviários devem ser armazenados em
(a) Cores, sí mbolos e legendas posição vertical num local resistente às intempéries. Deve
haver espaço suficiente entre os sinais rodoviários, para
As cores da tinta, os símbolos, as legendas e as orlas permitir a livre circulação de ar e a evaporação de
usadas nos sinais rodoviários devem cumprir as disposições humidade. Os sinais rodoviários não devem estar em
regulamentares aplicáveis, bem como os requisitos do contacto com madeira tratada, diesel, sujidade ou água.
Manual de Sinais de Trânsito Rodoviário da SATCC. Quando necessário, os sinais da estrada existentes ou
As cores e as tonalidades devem reger-se pelas cores e recentemente colocados devem ser totalmente ou
tonalidades especificadas no Manual de Sinais de Trânsito parcialmente cobertos com serapilheira ou outro material
Rodoviário da SATCC. aprovado adequadamente ventilado, para encobrir destinos
temporariamente não aplicáveis ou irrelevantes.

(b) Preparação das superfí cies e aplicação de tinta e


de revestimento retro-reflector 5406 COLOCAÇÃO DE SINAIS RODOVIÁRIOS

5400 - 4
(a) Localização Toda a soldadura feita durante a colocação [de sinais
rodoviários] deve cumprir os requisitos para soldaduras
Os sinais rodoviários devem ser colocados nas posições durante a manufactura.
mostradas nos Desenhos ou indicadas pela Fiscalização.

(b) Escavação e reenchimento (e) Pinturas no local

As escavações para a colocação de sinais rodoviários Toda a pintura feita depois dos sinais rodoviários terem sido
devem ser feitas segundo as dimensões mostradas nos colocados deverá cumprir os requisitos para pinturas
Desenhos. Quando as escavações devam ser reenchidas durante a manufactura.
com solo, uma mistura de solo-cimento a 12:1 deve ser
preparada, caso requerido pela Fiscalização. O solo ou a Todos os pontos onde o trabalho de pintura tenha sido
mistura de solo-cimento deve ser compactado(a) a um teor danificado durante a colocação devem ser reparados pelo
óptimo de humidade, em camadas de 100 mm de Empreiteiro à sua própria custa, a contento da Fiscalização.
espessura, no buraco escavado.

Onde os postes ou as estruturas devam ser fixados em (f) Momento de colocação


betão, ou onde devam ser moldadas sapatas em betão,
este, a cofragem e a armadura devem cumprir os requisitos Os sinais rodoviários devem ser colocados imediatamente
das Secções 6200, 6300 e 6400. Os buracos devem ser antes de a estrada ser aberta ao tráfego público, a menos
completamente preenchidos com betão até ao nível que de outra forma definido pela Fiscalização.
mostrado nos Desenhos ou indicado pela Fiscalização. A
superfície superior do betão deve ser devidamente acabada
com inclinação suficiente para assegurar uma boa (g) Observação Geral
drenagem.
Todos os destinos e números de estrada indicados nos
Desenhos podem estar sujeitos a emendas, devendo a
(c) Colocação confirmação dos detalhes ser obtida da Fiscalização antes
que qualquer sinal seja fabricado. Tais pormenores podem
Os sinais rodoviários devem ser colocados como mostrado só estar disponíveis na fase final, devendo o Empreiteiro
nos Desenhos ou como indicado pela Fiscalização. Durante acautelar essas circunstâncias, no seu programa de
a colocação, a estrutura de aço deve ser firmemente fixada trabalho.
e protegida para evitar que se dobre ou danifique durante a
colocação, inclusivamente pelo equipamento usado para a
erguer. 5407 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
Os postes aos quais os sinais rodoviários vão ser fixados
devem estar verticais e os bordos inferiores dos sinais
rodoviários devem ficar horizontais uma vez montados. O Empreiteiro deve proteger contra danos os sinais
Quando se usarem postes de madeira para colocar os rodoviários concluídos, até que eles tenham sido
sinais, todos os furos feitos na madeira devem ser definitivamente aceites pelo Dono da Obra, e deve manter
impregnados com creosoto. os sinais rodoviários até que o certificado de manutenção
tenha sido emitido. Os danos ou defeitos causados por
negligência ou trabalho defeituoso devem ser rectificados
(d) Soldaduras no campo (no local) pelo Empreiteiro à sua própria custa, a contento da
Fiscalização.

5400 - 5
(i) Área menor ou igual a 2 m2 .... metro quadrado (m2)
5408 DESMONTAGEM, ARMAZENAMENTO E RE-
COLOCAÇÃO DE SINAIS RODOVIÁRIOS (ii) Área entre 2 m2 e 10 m2.......... metro quadrado (m2)
EXISTENTES
A unidade de medição deve ser o metro quadrado do painel
de sinalização rodoviária concluído.
Onde indicado pela Fiscalização, o Empreiteiro deve Os preços unitários propostos devem incluir a total
desmontar os sinais rodoviários existentes, guardá-los e compensação pelo fornecimento do painel de sinalização
reerguê-los em novas posições definidas. rodoviária concluído, com armação, suportes de fixação,
cantoneiras, perfis em U, etc., incluindo a pintura,
Quando requerido pela Fiscalização, os sinais devem ser galvanização se especificado, letras reflectoras, símbolos,
repintados ou reparados e novos materiais usados em parte legendas e orlas, fixação do painel de sinalização ao
ou em toda a estrutura de suporte. respectivo suporte, ou à estrutura de suporte suspensa, ou
a uma passagem superior, bem como por quaisquer outros
materiais e mão-de-obra, suportes, parafusos, porcas, etc.,
5409 MEDIÇÕES E PAGAMENTO para a produção dos painéis de sinalização rodoviária,
como especificado.
Item Unidade
O pagamento deve fazer a distinção entre painéis de
54.01 Painéis de sinalização rodoviária com fundo sinalização rodoviária feitos com os diferentes materiais
pintado ou colorido. Sí mbolos, letras e orlas em especificados.
material retro-reflector da Classe 1, quando o
painel é construí do com:
Item Unidade
(a) Chapa de alumínio (de 2 mm de espessura):
54.02 Extras além do Item 54.01 pelo uso de:
(i) Área menor ou igual
a 2 m2metro quadrado……………………………. (m2) (a) Fundo de material retro-reflector da:

(ii) Área entre 2 m2 e 10 m2 ..........metro quadrado (m2) (i) Classe 1 – Material de


engenharia [de categoria
(iii) Área superior a 10 m2 .............metro quadrado (m2) normal] …………………………..…metro quadrado (m2)

(b) Secções de alumínio (ii) Classe 3 – Material


(indicar o tipo) todos os [de engenharia] de
tamanhos ...................................metro quadrado (m )
2
categoria de “alta
intensidade” ….. ..................... metro quadrado (m2)
(c) Chapa de aço:
(i) Área menor ou igual a 2 m2 .....metro quadrado (m2) (iii) Classe 2 – Material de
engenharia de categoria
(ii) Área entre 2 m2 e 10 m2 ..........metro quadrado (m2) “super” ………,,,,,,,,,,,………….. metro quadrado (m2)

(iii) Área superior a 10 m2 ...............metro quadrado (m2) (b) Letras, símbolos e orlas de material retro-reflector
de:
(d) Outro tipo de chapa (indicar detalhes):
(i) Classe 3 - Material

5400 - 6
[de engenharia] de categoria
de “alta intensidade” ………… metro quadrado (m2)
Item Unidade
(ii) Classe 2 - Material de
engenharia de categoria 54.04 Escavação e enchimento
“super”……….. ..........................metro quadrado (m ) 2
para suportes de sinais
rodoviários ................................... metro cúbico (m3)
A área medida para o pagamento deve ser toda a área do
painel de sinalização rodoviária, como medida no Item A unidade de medição deve ser o metro cúbico da
54.01. escavação medida no local segundo as dimensões limpas
das sapatas ou das escavações, como indicado nos
Os preços unitários propostos pagos adicionalmente ao item Desenhos ou definido pela Fiscalização. No caso de postes
54.01 (a), (b), (c) e (d) incluirão a total compensação de madeira não assentes em betão, a área plana do buraco
pelo custo suplementar de fornecer o fundo, símbolos, letras escavado deve ser assumida como 0,15 m2,
e orlas em material retro-reflector, dos tipos especificados independentemente do tamanho real do buraco escavado.
em cada caso.
O preço unitário proposto deve incluir a total compensação
pela escavação, enchimento e compactação do material de
Item Unidade enchimento, pelo depósito em vazadouro de todo o excesso
de material escavado e pelo fornecimento do material de
54.03 Suportes de sinais rodoviários (excluindo estruturas enchimento e respectiva mistura com o cimento.
de suporte suspensas):

(a) Tubos de aço .......................................... tonelada (t) Item Unidade

(b) Madeira (indicar diâmetro e tipo) ............... metro (m) 54.05 Extra além do Item 54.04,
para solo de enchimento
(a) A unidade de medição para estruturas de suporte tratado com cimento:............... .. metro cúbico (m3)
produzidas em tubo de aço deve ser a tonelada do tubo de
aço usado. Parafusos e outros acessórios não devem ser O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
medidos. pelo custo adicional do fornecimento e mistura do cimento.

(b) A unidade de medição de estruturas de suporte de


madeira deve ser o metro de poste de cada diâmetro Item Unidade
usado. Parafusos e outros acessórios não devem ser
medidos. 54.06 Extra além do Item 54.04
para escavação em rocha ..................... metro cúbico (m3)
Os preços unitários propostos devem incluir a total
compensação pela execução e colocação dos suportes de O preço unitário proposto deve incluir a total compensação
sinais rodoviários, incluindo todas as cavilhas, parafusos, pelo custo adicional da escavação em rocha.
rebites, soldaduras e acessórios, em conjunto com a pintura
necessária e a provisão de furos de separação [breakaway
holes] em suportes de madeira. Item Unidade
As estruturas de suporte suspensas para sinais rodoviários
não devem ser medidas e pagas por este item, mas sim 54.07 Desmontagem, armazenamento e recolocação de
pelos itens apropriados da Série 6000. sinais rodoviários com uma área de superfí cie de:

5400 - 7
descarga e empilhamento cuidadoso de todos os materiais,
(a) Até 2 m2 ................................................. número (Nº) como indicado pela Fiscalização. O preço unitário deve
incluir também a compensação pelo restauro do local onde
(b) Maior que 2 m mas menor ou
2
os sinais rodoviários foram removidos.
igual a 10 m2......................................... número (Nº)

(c) Maior que 10 m2..................................... número (Nº) Nota: Betão, cofragem e a armadura de aço para sapatas
A unidade de medição deve ser o número de sinais de sinais rodoviários devem ser medidos e pagos conforme
desmontados, armazenados e recolocados, em cada grupo as disposições das Secções 6200, 6300 e 6400, mas tais
de dimensões atrás indicado. itens de pagamento devem aparecer nesta Secção no Mapa
de Quantidades.
Os preços unitários propostos devem incluir a total
compensação pela desmontagem e armazenamento dos
sinais rodoviários e estruturas de suporte, transporte do
material para uma nova localização, recolocação dos sinais,
e restauro do local onde eles foram desmontados.

O pagamento pelas escavações, pelo novo material e betão


necessários para recolocar os sinais rodoviários deve ser
feito segundo o item apropriado, e quaisquer reparações ou
pinturas necessárias devem ser pagas como "trabalho
extra". Nenhum pagamento separado deve ser feito por
novos parafusos e porcas necessários para tal recolocação,
cujo custo deve estar incluído nos preços unitários
propostos acima.

Item Unidade

54.09 Desmontagem e armazenamento de sinais


rodoviários com uma área superficial de:

(a) Até 2 m2 ................................................. número (Nº)

(b) Maior que 2 m2 mas menor ou


igual a 10 m2 .......................................... ……. número (Nº)

(c) Maior que 10 m2..................................... número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de sinais


desmontados e armazenados em cada grupo de dimensões
atrás indicado.

Os preços unitários propostos devem incluir a total


compensação pela remoção e desmontagem cuidadosa dos
sinais rodoviários, bem como pelo carregamento, transporte,

5400 - 8
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE
ESTRADAS A tinta para marcações rodoviárias deve cumprir os
requisitos da norma SABS 731 ou equivalente para o Tipo
SECÇÃO 5500: MARCAS RODOVIÁRIAS 1, Tipo 2 ou Tipo 4, como especificado nas Especificações
do Projecto. O período de não-aderência da tinta de
marcação de estrada deve cumprir com os requisitos da
ÍNDICE Classe 1 da norma SABS 731-1 ou equivalente.

5501 ÂMBITO A tinta deve ser entregue no local em recipientes selados


5502 MATERIAIS que indiquem o nome do fabricante e o tipo da tinta.
5503 RESTRIÇÕES CLIMATÉRICAS A viscosidade da tinta deve ser tal que possa ser aplicada
5504 EQUIPAMENTO MECÂNICO DE PINTURA sem ser diluída.
5505 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
5506 IMPLANTAÇÃO DAS MARCAS RODOVIÁRIAS (ii) Tinta retro-reflectora para marcações rodoviárias
5507 APLICAÇÃO DE TINTA
5508 APLICAÇÃO DE MICRO-ESFERAS DE VIDRO A tinta retro-reflectora para marcações rodoviárias deve
RETRO-REFLECTORAS cumprir os requisitos da Sub-cláusula 5502 e da norma
5509 “OLHOS DE GATO” (REFLECTORES DE CKS 192.
PAVIMENTO)
5510 TOLERÂNCIAS (iii) Material plástico para marcações rodoviárias
5511 OBSERVAÇÕES GERAIS
5512 MÃO-DE-OBRA OU MATERIAIS DEFEITUOSOS Onde definido nas Especificações de Projecto, o material
5513 PROTECÇÃO termoplástico para marcações rodoviárias deve cumprir os
5514 MEDIÇÕES E PAGAMENTO requisitos da norma BS 3662. O ligante deve ser resina
sintética plastificada e o material deve ser tornado reflector
por meio da mistura, numa proporção de 20 %, em massa,
5501 ÂMBITO com micro-esferas de vidro da Classe A, conforme a norma
BS 6088.

Esta Secção cobre a marcação permanente da superfície de (iv) Cor


estrada com linhas ou símbolos pintados a branco,
vermelho ou amarelo, bem como o fornecimento e a fixação As cores a usar devem ser branco, vermelho ou amarelo
de “olhos de gato” retro-reflectores, como indicado nos vivos.
Desenhos ou como especificado pela Fiscalização. A cor da tinta amarela e vermelha deve ser como
especificado no Manual de Sinais de Trânsito Rodoviário da
Todas as marcas rodoviárias serão marcações padrão de SATCC.
regulamentação, aviso e informação, como detalhado nos
Desenhos e conforme o Manual de Sinais de Trânsito (v) Resistência à derrapagem
Rodoviário da SATCC.
A resistência à derrapagem de qualquer tipo de material de
marcação rodoviária deve cumprir com os requisitos da
5502 MATERIAIS norma SABS 731-1 ou equivalente.

(a) Tinta (b) “Olhos de Gato” (Reflectores de Pavimento)

(i) Tinta para marcações rodoviárias

5500 - 1
Os “olhos de gato” devem cumprir os requisitos da norma sempre em operação a funcionar quando a máquina está
SABS 1442 ou equivalente e devem ser do tamanho e tipo na estrada.
indicados nos Desenhos ou especificado nas Especificações
do Projecto. O Empreiteiro deve, antes do fornecimento,
submeter à Fiscalização para aprovação amostras do tipo 5505 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
de “olhos de gato” que se propõe usar.

As marcas rodoviárias só podem ser aplicadas em


5503 RESTRIÇÕES CLIMATÉRICAS superfícies betuminosas depois de ter passado tempo
suficiente, para assegurar que não será causado dano à
pintura pelos voláteis que se evaporem da superfície.
A pintura de marcas rodoviárias não deve ser aplicada
numa superfície húmida ou a temperaturas inferiores a Antes de aplicar a pintura, a superfície deve estar limpa e
o da Fiscalização, a força do seca e completamente livre de qualquer solo, gordura, óleo,
vento é tal que pode afectar negativamente as operações ácido ou qualquer outro material que possa ser prejudicial
de pintura. para a aderência entre a pintura e a superfície. A superfície
onde a pintura vai ser aplicada deve ser devidamente limpa
por meio de água, escovagem ou ar comprimido, se
5504 EQUIPAMENTO MECÂNICO DE PINTURA necessário.

O equipamento de pintura deve consistir de um aparelho 5506 IMPLANTAÇÃO DAS MARCAS RODOVIÁRIAS
para limpeza de superfícies, uma máquina de pintura de
estradas e todo o equipamento manual adicional necessário
para completar o trabalho. A máquina de marcação de Linhas, símbolos, números ou outras marcas devem ser pré
estradas deve ser capaz de pintar simultaneamente pelo assinalados por meio de pontos de tinta da mesma cor que
menos duas linhas paralelas e deve aplicar a tinta numa a das linhas e marcas finais. Estes pontos de tinta devem
película de espessura uniforme às taxas de aplicação estar intervalados de forma a assegurar que as marcas
especificada. A máquina deve estar concebida de modo a rodoviárias podem ser aplicadas com precisão e em
poder pintar as marcas rodoviárias em qualquer lugar, a nenhum caso eles devem estar espaçados de mais de 1,5
uma largura uniforme com os lados dentro das tolerâncias m. Pontos de cerca de 10 mm de diâmetro devem ser
especificadas, sem que a tinta escoe ou salpique. A suficientes.
máquina deve igualmente poder pintar linhas de diferentes
larguras, ajustando os bicos de aspersão na própria As dimensões e as posições de marcas rodoviárias devem
máquina ou por meio de equipamento adicional acoplado à ser conforme indicado nos Desenhos ou como especificado
máquina. nas disposições regulamentares apropriadas e no Manual
de Sinais de Trânsito Rodoviário da SATCC.
Não devem ser usadas máquinas que aplicam as micro-
esferas de vidro rectro-reflectoras apenas por meio da Depois de assinalados os pontos, deve ser igualmente
gravidade. As micro-esferas de vidro devem ser aspergidas indicada na estrada a posição das marcas rodoviárias
sobre a película de tinta por meio de um pulverizador de propostas. Estas pré-marcações devem ser aprovadas pela
pressão. Fiscalização antes de se iniciarem quaisquer operações de
pintura.
A máquina deve ser provida de luzes de aviso intermitentes
de cor amarela claramente visíveis, que devem estar As posições e os traçados de marcas especiais devem ser
indicados na estrada a giz, e devem ser aprovados pela

5500 - 2
Fiscalização antes de serem pintados. Podem usar-se A tinta comum de marcação de estradas deve ser aplicada
modelos aprovados desde que o posicionamento da marca a uma taxa nominal de 0.42 l/m2 ou como indicado pela
seja aprovado pela Fiscalização antes de se iniciar a Fiscalização e as tintas com marca de fábrica devem ser
pintura. aplicadas às taxas especificadas nas Especificações do
Projecto.
A posição dos “olhos de gato” (reflectores de pavimento)
deve ser marcada na estrada e deve ser aprovada pela A menos que de outra forma indicado pela Fiscalização, a
Fiscalização antes de estes serem fixados nos locais. marcação da estrada deve estar concluída antes que uma
determinada secção da estrada seja aberta ao tráfego.
Cada camada de tinta deve ser contínua em toda a área
5507 APLICAÇÃO DA TINTA pintada.

Os números, letras, sinais, símbolos, linhas contínuas ou 5508 APLICAÇÃO DAS MICRO-ESFERAS DE VIDRO
descontínuas ou outras marcas devem ser pintadas como RETRO-REFLECTORAS
mostrado nos Desenhos ou como indicado pela
Fiscalização.
Onde seja necessária pintura retro-reflectora, as micro-
Onde a pintura é aplicada por máquina, deve ser aplicada esferas de vidro retro-reflectoras devem ser aplicadas por
numa única camada. Antes de a máquina de marcação de meio de uma máquina adequada, numa operação contínua,
estradas ser usada nos trabalhos definitivos, a sua imediatamente depois de a tinta ter sido aplicada. A taxa de
operação satisfatória deve ser demonstrada num local aplicação das micro-esferas de vidro deve ser de 0,8 kg/l
conveniente que não faça parte dos trabalhos definitivos. As de tinta ou outra taxa que seja determinada pela
afinações da máquina devem ser seguidas de novos testes. Fiscalização.
Só quando a máquina tiver ficado correctamente afinada e
o seu uso tenha sido aprovado pela Fiscalização após
testes, poderá ela ser usada nos trabalhos permanentes. O 5509 “OLHOS DE GATO” (REFLECTORES DE
operador deve ser experiente no uso da máquina. PAVIMENTO)

Depois de a máquina ter sido satisfatoriamente afinada, a


taxa de aplicação deve ser verificada e ajustada se Os “olhos de gato” devem ser do tipo indicado nos
necessário, antes de começar a aplicação em larga escala. Desenhos e devem ser fixados nas posições indicadas e
aprovadas pela Fiscalização.
Onde sejam necessárias duas linhas paralelas, as linhas
devem ser aplicadas simultaneamente pela mesma Os “olhos de gato” devem ser fixados por meio de uma
máquina. A tinta deve ser mexida antes da aplicação, resina epóxi aprovada, conforme as instruções do
conforme as instruções do fabricante. A tinta deve ser fabricante, embora isso fique sujeito a alterações do método
aplicada sem adição de diluentes. de aplicação se indicado pela Fiscalização. Os reflectores
devem ser protegidos contra o impacto até que a resina
Onde a pintura é feita à mão, deve ser aplicada em duas tenha endurecido. Antes de fixar os reflectores, a superfície
camadas (demãos), e a segunda demão não deve ser deve ser cuidadosamente limpa como especificado na
aplicada antes da primeira camada ter secado. Como a Cláusula 5505.
maior parte da tinta de marcação de estradas reage com a
superfície betuminosa da estrada, a tinta deve ser aplicada Os “olhos de gato” devem ser protegidos durante a pintura
com uma única passagem da trincha ou do rolo. de quaisquer linhas e a aplicação de quaisquer tratamentos
superficiais.

5500 - 3
As linhas em curvas, sejam contínuas ou descontínuas, não
devem ser segmentos de recta, mas seguir o raio da curva.
5510 TOLERÂNCIAS
Onde se usar material plástico de marcação de estradas, o
fabricante deve apresentar uma garantia aprovada, como
As marcas rodoviárias devem ser pintadas com uma estabelecido nas Especificações de Projecto. Onde
precisão dentro das tolerâncias abaixo indicadas: determinado pela Fiscalização, o Empreiteiro deve retirar da
superfície da estrada marcas pintadas existentes, por meio
(a) Largura de jacto de areia ou outro método aprovado. Não é
permitido o uso de tinta preta ou decapante químico de
A largura de linhas e de outras marcas não deve ser pintura para obliterar marcas existentes, excepto onde for
inferior nem exceder a largura especificada, em mais do ordenado pela Fiscalização, como uma medida provisória.
que 10 mm.

(b) Posição 5512 DEFEITOS DE MÃO-DE-OBRA OU DOS


MATERIAIS
A posição de linhas, letras, números, setas, “olhos de gato”
e outras marcas não deve desviar-se da posição exacta em
mais de 100 mm no sentido longitudinal e 20 mm no Se qualquer material que não cumpra os requisitos for
sentido transversal. entregue no local da obra ou for usado nos trabalhos, ou se
algum trabalho de qualidade inaceitável for executado, tal
(c) Alinhamento de marcas material ou trabalho deve ser removido, substituído ou
reparado como definido pela Fiscalização à custa do
O alinhamento dos limites laterais das linhas longitudinais Empreiteiro. As marcas rodoviárias rejeitadas e a tinta que
não deve desviar-se do alinhamento exacto em mais do tenha sido salpicada ou gotejada no pavimento, lancis,
que 10 mm em 15 m. estruturas ou outras superfícies similares, devem ser
retiradas pelo Empreiteiro à sua custa, de uma forma
(d) Linhas descontí nuas aprovada, para que as marcas ou tinta derramada não
sejam visíveis.
O comprimento de segmentos de linhas longitudinais
descontínuas não deve desviar-se em mais do que 150 mm
do comprimento especificado. 5513 PROTECÇÃO

5511 OBSERVAÇÕES GERAIS Depois da tinta ter sido aplicada, as marcas rodoviárias
devem ser protegidas contra danos causados pelo tráfego
ou por outras causas. O Empreiteiro deve ser responsável
O comprimento dos segmentos e o intervalo entre os pela montagem, colocação e remoção de todos os painéis
segmentos em linhas descontínuas deve ser como indicado de aviso, bandeiras, cones, barricadas e outras medidas de
nos Desenhos. Se estes comprimentos forem alterados pela protecção que podem ser necessárias face a disposições
Fiscalização, a razão entre o comprimento da secção regulamentares e/ou recomendadas no Manual de Sinais
pintada e o comprimento do intervalo entre as secções de Trânsito Rodoviário da SATCC.
pintadas deve permanecer a mesma. As linhas não devem
ser pintadas mais de 3 meses antes da estrada ser aberta
ao tráfego público. 5514 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

5500 - 4
tráfego, mas excluindo a implantação e a pré-marcação das
Item Unidade linhas.

55.01 Pintura de marcas rodoviárias:


Item Unidade
(a) Linhas brancas (contínuas
ou descontínuas) (indicar a 55.02 Pintura de marcas rodoviárias rectro-reflectoras:
largura da linha)……………………………quilómetro (km)
(a) Linhas brancas (contínuas
(b) Linhas amarelas (contínuas ou descontínuas)
ou descontínuas) (indicar a (indicar a largura de linha)…………………quilómetro (km)
largura da linha)…………………………….quilómetro (km)
(b) Linhas amarelas (contínuas
(c) Linhas vermelhas (contínuas ou descontínuas)
ou descontínuas) (indicar a (indicar a largura de linha)………………….quilómetro (km)
largura da linha)……………………………..quilómetro (km)
(c) Linhas vermelhas (contínuas
(d) Letras e símbolos brancos….metro quadrado (m2) ou descontínuas)
(largura de linha Indicada)………………….quilómetro (km)
(e) Letras e símbolos amarelos...metro quadrado (m2)
(d) Letras e símbolos brancos….metro quadrado (m2)
(f) Marcações de “ilhas de tráfego”
(qualquer cor) …………………………metro quadrado (m2) (e) Letras e símbolos amarelos...metro quadrado (m2)

(g) Marcações de lancis (f) Marcações de “Ilhas de tráfego”


(qualquer cor)…………………………metro quadrado (m2) (qualquer cor) …………………………metro quadrado (m2)

A unidade de medição para a pintura de linhas deve ser o A unidade de medição para a pintura de linhas deve ser o
quilómetro de linha para cada largura especificada e a quilómetro de linha para cada largura especificada e a
quantidade a pagar deve ser o comprimento real da linha quantidade a pagar deve ser o comprimento real da linha
pintada conforme as instruções da Fiscalização, excluindo o pintada conforme as instruções da Fiscalização, excluindo o
comprimento dos intervalos em linhas descontínuas. comprimento dos intervalos em linhas descontínuas.

A unidade de medição para pintar letras, símbolos ou A unidade de medição para pintar letras, símbolos ou
marcações de “ilhas” de tráfego deve ser o metro quadrado, marcações de “ilhas” de tráfego deve ser o metro quadrado,
e a quantidade a pagar deve ser a área da superfície real e a quantidade a pagar deve ser a área da superfície real
das letras, símbolos ou marcações de “ilhas” de tráfego das letras, símbolos ou marcações de “ilhas de tráfego”
concluídas. concluídas.

O preço unitário proposto por quilómetro ou por metro O preço unitário proposto por quilómetro ou por metro
quadrado, conforme for o caso, para a pintura de marcas quadrado, conforme for o caso, para a pintura das marcas
rodoviárias, deve incluir a total compensação pela aquisição rodoviárias deve incluir a total compensação pela aquisição
e fornecimento de todo o material e equipamento e fornecimento de todo o material, incluindo as micro-
necessários, bem como pela pintura, protecção e esferas de vidro retro-reflectoras, e o equipamento
manutenção do trabalho como especificado, incluindo a necessário, bem como pela pintura, protecção e
implantação de letras, símbolos e marcações de “ilhas” de manutenção do trabalho como especificado, incluindo a

5500 - 5
implantação de letras, símbolos e marcações de “ilhas” de manutenção do trabalho como especificado, incluindo a
tráfego, mas excluindo a implantação e pré-marcação das implantação de letras, símbolos e marcações de “ilhas de
linhas. tráfego”, mas excluindo a implantação e pré-marcação das
linhas.

Item Unidade
Item Unidade
55.03 Material termoplástico para marcação rodoviária
(indicar detalhes): 55.04 Variações da taxa de aplicação:

(a) Linhas brancas (contínuas (a) Tinta branca…………………………………….litro (l)


ou descontínuas)
(indicar a largura da linha)……...................quilómetro (km) (b) Tinta amarela…………………………………..litro (l)

(b) Linhas amarelas (contínuas (c) Tinta vermelha…………………………………litro (l)


ou descontínuas) (d) Micro-esferas de vidro
(indicar a largura da linha)………………….quilómetro (km) retro-reflectoras……………………………quilograma (kg)

(c) Linhas vermelhas (contínuas (e) Tintas plásticas de


ou descontínuas) marcação de estradas (especificar)………………….litro (l)
(indicar a largura da linha)………………….quilómetro (km)
A unidade de medição para variações na taxa de aplicação
(d) Letras e símbolos brancos….metro quadrado (m2) da tinta e das micro-esferas retro-reflectoras deve ser o litro
e o quilograma respectivamente.
(e) Letras e símbolos amarelos...metro quadrado (m2)
O pagamento pelas variações deve ser feito como
(f) Marcações de “Ilhas de tráfego” especificado na Cláusula 1213.
(qualquer cor)…………………………metro quadrado (m2)

A unidade de medição para a pintura de linhas deve ser o Item Unidade


quilómetro de linha para cada largura especificada e a
quantidade a pagar deve ser o comprimento real da linha 55.05 “Olhos de Gato
pintada conforme as instruções da Fiscalização, excluindo o (Reflectores de pavimento)
comprimento dos intervalos em linhas descontínuas. (indicar o tipo)……………………………..…..número (Nº)

A unidade de medição para pintar letras, símbolos ou A unidade de medição dos reflectores de pavimento deve
marcações de “ilhas de tráfego” deve ser o metro quadrado, ser o número real de tais reflectores, aprovados e
e a quantidade a pagar deve ser a área da superfície real colocados.
das letras, símbolos ou marcações de “ilhas de tráfego” O preço unitário proposto deve incluir a total compensação
concluídas. pela aquisição e fornecimento de todo o material, mão-de-
obra e equipamento necessários, bem como pela respectiva
O preço unitário proposto por quilómetro ou por metro fixação e manutenção como especificado. Deve ser feita a
quadrado, conforme for o caso, para as marcas rodoviárias, distinção entre os vários tipos de reflectores de pavimento.
deve incluir a total compensação pela aquisição e
fornecimento de todo o material e o equipamento
necessários, bem como pela pintura, protecção e Item Unidade

5500 - 6
A unidade de medição deve ser o metro quadrado de
55.06 Implantação e marca rodoviária removida.
pré-marcação de linhas
(excluindo marcações de
“ilhas de tráfego”, letras Item Unidade
e sí mbolos)………………………………….quilómetro (km)
55.09 Remoção de “Olhos de Gato (Reflectores de
A unidade de medição para a implantação de linhas deve pavimento)………………………………………número (Nº)
ser o quilómetro de linhas implantadas e marcadas [para
posterior pintura]. Onde duas ou três linhas devam ser A unidade de medição deve ser o número real de “olhos de
pintadas lado a lado, a implantação das linhas deve ser gato” retirados.
medida apenas uma vez.

O preço unitário proposto deve incluir a total compensação


pela implantação e pré-marcação das linhas como
especificado, incluindo todos os materiais.

Item Unidade

55.07 Restauração da pintura


no fim do perí odo de manutenção…………valor global

O valor global proposto deve incluir a total compensação


pelo restauro local da pintura e pela remoção posterior de
todo o equipamento especial, pessoal, etc., que seja
necessário para a repintura das marcas rodoviárias no final
do período de manutenção. O Empreiteiro será pago aos
preços da proposta para restaurar a pintura das marcas de
rodoviárias.

O restauro durante o período de construção não deve ser


especificamente pago e, para tal, o Empreiteiro deve
considerar uma margem de segurança no seu programa de
trabalho e nos seus preços unitários para pintura.

Item Unidade

55.08 Remoção de marcas rodoviárias existentes,


temporárias ou permanentes, por meio de:

(a) Jacto de areia metro quadrado (m2)


(b) Pintura por cima, como
medida temporária…………………...metro quadrado (m2)

5500 - 7
SÉRIE 5000: TRABALHOS SUPLEMENTARES DE
ESTRADAS
(d) Aditivos
SECÇÃO 5600: BARREIRAS PARA GADO
Não devem usar-se aditivos na mistura do betão sem a
aprovação da Fiscalização, que pode requerer a execução
ÍNDICE de testes antes do seu uso. Caso permitidos, os aditivos
devem cumprir os requisitos da Sub-cláusula 6402 (e).
5601 ÂMBITO
5602 MATERIAIS
5603 CONSTRUÇÃO (e) Armadura
5604 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
A armadura deve obedecer aos requisitos da Secção 6300.

5601 ÂMBITO
(f) Aço estrutural
Esta Secção cobre a construção de barreiras de gado
conforme os detalhes, dimensões e projecto mostrados nos O aço estrutural deve obedecer aos requisitos da Secção
Desenhos, e nos locais mostrados nos Desenhos ou como 6700.
definido pela Fiscalização.
Uma barreira para gado é uma estrutura construída
atravessando uma estrada, projectada para impedir a 5603 CONSTRUÇÃO
passagem do gado, mas permitindo que outro tráfego
passe. (a) Escavação
As vedações e os portões são como referido na Secção
5300. A escavação deve ser feita com dimensões suficientes para
permitir a construção da laje da base com as dimensões
dos Desenhos. A escavação deve ser feita conforme os
5602 MATERIAIS requisitos da Secção 2100. Todas as escavações para
barreiras para gado devem ser classificadas de acordo com
(a) Cimento a Cláusula 2105.

O cimento deve cumprir os requisitos da Sub-cláusula 6402 (b) Cofragem e acabamento do betão
(a).
As cofragens e o acabamento do betão devem ser
conforme os requisitos da Secção 6200. As superfícies
(b) Agregado cofradas devem ter um acabamento da Classe F2 e as
superfícies não cofradas devem ter um acabamento da
O agregado deve cumprir os requisitos da Sub-cláusula Classe U2.
6402 (b).
(c) Betão

(c) Água O betão deve ser da Classe 30/19 e como especificado na


Secção 6400.
A água deve cumprir os requisitos da Sub-cláusula 6402
(d). (d) Armadura em aço

5600 - 1
A armadura em aço deve ser como indicado nos Desenhos
e como especificado na Secção 6300.

(e) Aço estrutural

O aço estrutural deve ser como indicado nos Desenhos. A


pintura de aço estrutural deve ser conforme a Secção 5900
ou como determinado pela Fiscalização.

5604 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

Item Unidade

56.01 Barreiras para gado

(a) Barreiras para gado…………………….número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de barreiras para


gado fornecidas do tipo indicado nos Desenhos.
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
pelo fornecimento dos materiais e construção das barreiras
para gado, mas não deve incluir a compensação pela
escavação do material in situ.

Item Unidade

56.02 Escavação para barreiras para gado

(a) Escavação de material


mole à profundidade
necessária para a construção
da barreira para gado.…………………...metro cúbico (m3)

(b) Extra além do Sub-item


56.02 (a) para escavação em
material duro………………………………metro cúbico (m3)

A unidade de medição deve ser o metro cúbico de material


escavado.

5600 - 2
O tipo de material fertilizante / de melhoria do solo a ser
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE usado deve ser de um ou mais dos tipos a seguir indicados
ESTRADAS ou qualquer outro tipo desse material indicado nas
Especificações do Projecto ou prescrito pela Fiscalização.
SECÇÃO 5700 ARRANJOS PAISAGÍSTICOS E
ARRELVAMENTO (i) Materiais para melhoria do solo, tais como cal
dolomitica, escória básica, gesso, superfosfato e cal
agrícola.
ÍNDICE
(ii) Adubos tais como nitrato de amónia e cálcio, nas
5701 ÂMBITO proporções de 2:3:2 (22) e 3:2:1 (25).
5702 MATERIAIS
5703 ARRANJOS PAISAGÍSTICOS DAS ÁREAS
5704 PREPARAÇÃO DE ÁREAS PARA ARRELVAMENTO (b) Estacas ou pés de relva cuttings
5705 ARRELVAMENTO
5706 MANUTENÇÃO DA RELVA Os pés de relva devem ser frescos, de um tipo de relva
5707 ÁRVORES, ARBUSTOS E SEBES aprovado e com raízes suficientes para assegurar um bom
5708 OBSERVAÇÕES GERAIS crescimento.
5709 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

(c) Sementes de relva


5701 ÂMBITO
Apenas devem ser usadas sementes frescas, certificadas, e
(a) Âmbito os tipos de sementes na respectiva mistura de sementes
devem ser conforme o indicado nas Especificações do
Esta Secção cobre o arranjo paisagístico de áreas Projecto.
designadas e o plantio de vegetação com objectivos A mistura de vários tipos de sementes de relva, para obter
funcionais e estéticos em taludes em corte e aterro, áreas a mistura de sementes prescrita, deve ser feita no local e
com tratamento paisagístico e outras áreas onde tal possa na presença da Fiscalização. O armazenamento e a
ser necessário. identificação das sementes e misturas de sementes de relva
no local da obra é da responsabilidade do Empreiteiro.

(b) Definição
(d) Árvores, arbustos e sebes
Qualquer vegetação declarada como daninha, bem como
qualquer árvore exótica, arbusto, erva, relva ou planta As árvores, arbustos e sebes devem ser das espécies e
aquática que, na opinião da Fiscalização, possa causar tamanhos indicados nos Desenhos ou nas Especificações
quaisquer problemas em áreas especificadas em do Projecto.
determinadas épocas, é considerada como sendo
indesejável. O Empreiteiro deve fornecer a quantidade de plantas
indicada nos Desenhos ou nas Especificações do Projecto
e/ou no Mapa de Quantidades. O Empreiteiro deve notificar
5702 MATERIAIS o Dono da Obra sobre os seus requisitos, com pelo menos
seis semanas de antecipação. Ao receber as plantas, o
(a) Material fertilizante / de melhoria do solo Empreiteiro deve assegurar que as mesmas estão em boas
condições e sem doenças e deve aceitar a completa

5700 - 1
responsabilidade de manter as plantas em boas condições deve ter sido cultivada especificamente com a finalidade de
ao longo da duração do Contrato e do período de produzir tapetes para plantio, regularmente aparada e
manutenção. As plantas devem ser bem conservadas e tratada a contento da Fiscalização.
regadas durante este período e qualquer perda de plantas
por falta de cuidado ou doença durante os períodos de (ii) Tapetes de relva do) campo
Contrato e de manutenção será reposta à custa do
Empreiteiro. Estes tapetes podem ser obtidos de áreas aprovadas dentro
ou próximo do local da obra, onde se encontre um tipo e
Cada planta deve ser manuseada e acondicionada da forma densidade de relva conveniente e um tipo de solo
aprovada para a sua espécie ou variedade, e devem ser adequado.
tomadas todas as precauções necessárias para assegurar
que as plantas chegarão ao local dos Trabalhos em
condições adequadas para um bom crescimento. Os (f) Compostos anti-erosão
camiões usados para transportar plantas devem ser
equipados com coberturas para proteger as plantas da Os compostos anti-erosão devem consistir de um material
acção do vento. Os recipientes que as contêm devem estar orgânico ou inorgânico para ligação de partículas de solo e
igualmente em boas condições. devem ser produtos comprovados, capazes de suprimir a
poeira e formar uma crosta dura. A taxa de aplicação deve
As plantas fornecidas pelo Empreiteiro devem ser ser conforme as recomendações do fabricante. Os materiais
saudáveis, com boa forma, e com boas raízes. As plantas usados devem ser de qualidade tal, que permitam que as
devem ser robustecidas e serem expostas à luz solar sementes de relva possam germinar e atravessar a crosta.
durante pelo menos 6 meses antes da sua plantação na
área de reserva da estrada. As raízes não devem mostrar
nenhum sinal de terem sido cerceadas ou deformadas em (g) Camada de solo superficial (normalmente solo
qualquer momento. As plantas devem crescer bem e estar vegetal)
livres de pragas de insectos e de doenças.
A camada de solo superficial deve consistir de solo argiloso
fértil, obtido de áreas com uma boa cobertura de vegetação
(e) Placas ou tapetes de relva natural, preferivelmente gramíneas. Não deve ter matérias
nocivas, tais como grandes raízes, pedras, lixo, argila rija
As placas ou tapetes de relva devem ser de relva cultivada ou pesada nem sementes de ervas nocivas, que afectarão
em viveiro ou tirada do campo. Ambos os tipos devem ser adversamente a sua adequabilidade para o plantio de relva.
colhidos, entregues, plantados e regados dentro de 36 O solo superficial retirado de áreas infestadas com ervas
horas, a menos que seja autorizado de outra forma pela daninhas deve ser amontoado separadamente.
Fiscalização. Os tapetes de relva devem estar isentos de
ervas nocivas e de doenças. Os tapetes obtidos de um O solo superficial deve ser obtido de qualquer local onde
viveiro devem estar em solo húmido com pelo menos 30 exista material conveniente, quer na área de reserva da
mm de espessura, e se forem obtidos do campo devem estrada, quer em áreas onde se devam executar cortes e
estar igualmente em solo húmido com pelo menos 50 mm aterros. O solo superficial retirado de áreas de empréstimo
de espessura. não pode ser removido desse local para a cobertura da
superfície em outras áreas, pois tem de ser usado para
(i) Tapetes de relva de viveiro reabilitar a própria câmara de empréstimo. A Fiscalização
deve comunicar as suas exigências ao Empreiteiro
Estes tapetes devem ser da variedade de relva indicada relativamente à quantidade de solo superficial necessária e
nas Especificações de Projecto, a menos que o uso de uma às áreas onde ele deve ser seleccionado e retirado pelo
alternativa tenha sido aprovado pela Fiscalização. A relva Empreiteiro. A menos que estabelecido de outra forma, o

5700 - 2
solo superficial deve ser retirado a uma profundidade não áreas na periferia de nós rodoviários e intersecções, bem
superior a 400 mm. Se o Empreiteiro não conseguir como áreas de descanso, devem ser escavadas, enchidas e
conservar o solo superficial como indicado, ele deverá obter compactadas quando necessário, e ajustadas aos contornos
material de substituição conveniente, de outras fontes, à correctos, dentro de uma tolerância de mais ou menos 150
sua custa. mm. Tal trabalho deve ser considerado como sendo de
movimentação de terras e, consequentemente, a medição e
Quando assim especificado, o Empreiteiro deve obter e o pagamento respectivos devem ser feitos ao abrigo da
fornecer o solo superficial das suas próprias fontes fora do Secção 3300, excepto que as quantidades podem ser
local da obra, após tais fontes terem sido aprovadas pela medidas por meio de uma malha de cotas, tomadas em
Fiscalização. intervalos de 10 m antes e depois da preparação, ou então
poderão ser determinadas por meio do levantamento de
O solo superficial deve ser acumulado em montes perfis transversais.
separados à medida que é descarregado dos camiões, não
devendo ser acumulado em montes com mais de 2 m de
altura. Deve tomar-se cuidado para prevenir a compactação (b) Regularização
do solo superficial por qualquer razão, em particular
evitando que os camiões lhe passem por cima. A regularização consiste em trabalhar a superfície do
terreno existente ou previamente preparada, até obter uma
superfície regular, com os contornos finais acompanhando
(h) Estrume de uma forma geral a superfície original. A regularização
deve ser normalmente feita por motoniveladora ou, em
A menos que outro tipo tenha sido aprovado pela áreas mais limitadas ou íngremes, com “bulldozer”. Onde as
Fiscalização, o estrume deve ser estrume puro de curral, operações com máquina não sejam praticáveis, devido a
sem terra, sementes de ervas daninhas ou outro material espaços confinados ou taludes muito íngremes, ou quando
indesejável. Não deve conter nenhuma partícula que não aprovado pela Fiscalização, a regularização deve ser feita
passe por um crivo de 50 mm e deve ser aprovado pela com ferramentas manuais. Quando a regularização for feita
Fiscalização antes de ser entregue no local da obra. em taludes mais íngremes do que 1:3, os sulcos do corte
devem ser paralelos às curvas de nível. Tais sulcos devem
ter aproximadamente 100 mm de largura e a distância entre
(i) Composto (Estrume vegetal) as linhas centrais dos sulcos deve ser de aproximadamente
400 mm. A regularização deve ser feita onde instruído pela
O composto deve ser resultante de um bom processo de Fiscalização, em áreas dentro da reserva da estrada, mas
compostagem, friável e sem sementes de ervas daninhas, fora do prisma da estrada, isto é, normalmente do lado
poeira ou qualquer outro material indesejável. Ele não deve exterior dos topos dos cortes ou dos pés dos aterros, com
conter nenhuma partícula que não passe por um crivo de excepção dos afloramentos rochosos, cuja regularização não
50 mm e deve ser aprovado pela Fiscalização antes de ser será necessária.
entregue no local da obra.
Deve-se deixar as superfícies regularizadas ligeiramente
rugosas para facilitar uma melhor ligação com o solo
5703 ARRANJOS PAISAGÍSTICOS DAS ÁREAS superficial (vegetal) ou o estabelecimento natural da
vegetação.
(a) Conformação / Preparação (grosseira)
Quando for necessário o plantio posterior de relva ou
As áreas dentro da reserva de estrada mas do lado de fora quando determinado pela Fiscalização, as áreas
do prisma da estrada, que necessitem de ser preparadas previamente preparadas (de forma grosseira) devem ser
por meio de movimentos de terras volumosos, tais como regularizadas como descrito acima, dentro de uma

5700 - 3
tolerância de mais ou menos 100 mm, com todas as área da reserva da estrada, todas as pedras soltas com
ondulações seguindo uma curva suave. A tolerância acima mais de 50 mm de dimensão, localizadas em zonas a
mencionada deve aplicar-se apenas a áreas onde as curvas serem ceifadas com máquina, bem como todas as pedras
de nível finais sejam indicadas nos Desenhos. com dimensão superior a 150 mm, localizadas noutras
Durante a regularização, todas as pedras com mais de 100 zonas, devem ser retiradas.
mm de dimensão e todo o material em excesso devem ser
removidos. As áreas que necessitem de ser arrelvadas
devem ser regularizadas de tal modo que, depois do cultivo (c) Áreas que necessitam de uma camada de solo
e da aplicação da camada de solo de cobertura, a superficial
superfície acabada fique aproximadamente 25 mm abaixo
do topo do lancil, valeta, ou pavimento adjacente. Onde as áreas a serem arrelvadas se compõem de material
organicamente impróprio, a superfície deve ser tornada
rugosa, para assegurar uma boa ligação entre o solo
(c) Preços unitários de equipamento superficial e o subsolo. Se necessário, a área deve ser
A Fiscalização estará autorizada a fazer o pagamento pela escarificada como descrito nos parágrafos (a) ou (b) acima.
preparação (grosseira) e regularização como atrás descrito,
com base em preços horários de equipamento. A A camada de solo superficial deve ser colocada sobre as
motoniveladora e o “bulldozer” a serem fornecidos devem superfícies preparadas e regularizada à espessura uniforme
ter, cada um deles, uma potência no volante do motor não necessária. O solo superficial deve ser escarificado por
inferior a 93 quilowatts. Todas as máquinas devem estar meio de ancinho manual ou de “rotavator” ligeiro (máquina
em boas condições. Qualquer tipo de mão-de-obra ou outro com pás rotativas para desagregar solos) e todas as pedras
equipamento necessários devem ser pagos como trabalho devem ser retiradas, tal como especificado para as áreas
extra, como especificado nas Condições Gerais do Contrato. que não necessitam de solo superficial, no sub-parágrafo
(b) acima.

5704 PREPARAÇÃO DE ÁREAS PARA As áreas inacessíveis para colocação de solo superficial
ARRELVAMENTO depois dos trabalhos de construção serem concluídos,
deverão ser cobertas com uma camada de solo superficial e
protegidas contra a erosão durante os trabalhos de
As diversas áreas a serem arrelvadas devem ser construção.
preparadas como se segue:

(d) Fertilização
(a) Ripagem/escarificação do solo
Em todas as áreas a serem plantadas, o Empreiteiro deve
Onde o solo for demasiado duro para ser lavrado com um testar os 150 mm superiores da superfície preparada, para
tractor ligeiro, deve ser ripado/escarificado até uma determinar a quantidade e tipo de fertilizante que será
profundidade de 300 mm antes de ser desagregado pelo necessário para proporcionar condições de crescimento
arado até uma profundidade de 150 mm. adequadas para a relva. A localização da amostra de solo a
testar deve ser indicada nos desenhos (plantas) pelo
Empreiteiro. A Fiscalização deve ter conhecimento dos
(b) Áreas que não necessitam de solo superfí cial resultados dos ensaios. Só depois da aprovação pela
Fiscalização do tipo e quantidade do fertilizante, poderá o
Onde as áreas a serem arrelvadas se compõem de material mesmo ser aplicado. O fertilizante deve ser igualmente
organicamente conveniente, o solo superficial deve ser aplicado sobre todas as superfícies onde a relva deve ser
lavrado a uma profundidade mínima de 150 mm. Dentro da plantada, e depois ser cuidadosamente misturado com o

5700 - 4
solo até uma profundidade de 100 mm, quer mecânica, Os pés de relva deverão ser de uma espécie aprovada e
quer manualmente. Onde deva ser executada a hidro- regularmente plantados à mão ou mecanicamente, a uma
sementeira, o fertilizante pode ser misturado com a polpa taxa de pelo menos 600 kg de pés por hectare. Só de
de celulose e água usada na hidro-sementeira. devem usar pés frescos. Qualquer pé de relva que tenha
secado deve ser rejeitado. Imediatamente depois de terem
sido plantados, os pés de relva devem ter uma rega
(e) Observações gerais abundante e, depois de suficientemente secos, devem ser
compactados com um cilindro agrícola leve.
Depois de uma área ter sido preparada para o plantio de
relva, tal colocação deve estar concluída antes de o solo
formar uma crosta. Onde se verifique a formação de uma (b) Colocação de tapetes de relva
crosta antes de a relva ser colocada, o Empreiteiro deve
soltar a crosta lavrando a uma profundidade de 150 mm, à As áreas a relvar com tapetes ou placas de relva devem
sua custa. ser previamente cobertas com uma camada de solo
superficial (solo vegetal) de pelo menos 50 mm de
espessura, a menos que, onde haja solo conveniente, a
5705 ARRELVAMENTO Fiscalização dispense a colocação dessa camada. As áreas
a serem relvadas com tapetes ou placas devem ser
anteriormente bem regadas, para que o solo esteja molhado
O método de plantio de relva dependerá das circunstâncias até uma profundidade de pelo menos 150 mm durante o
de cada caso, e a Fiscalização decidirá que método deve processo de aplicação das placas. A superfície deve ser
ser usado. Definem-se abaixo algumas regras para os ligeiramente remexida para assegurar uma boa penetração
seguintes métodos: das raízes no solo. Os tapetes de relva devem ser
protegidos para não secar e mantidos húmidos desde a
(a) Plantio de pés (estacas) de relva altura da colheita até à sua colocação.
(b) Colocação de tapetes de relva
(c) Hidro-sementeira A primeira fila de tapetes de relva deverá, onde possível,
(d) Simples colocação de solo superficial (vegetal), ser disposta em linha recta e, se em talude, a colocação
utilizando, onde disponível, solo seleccionado pela dos tapetes ou placas deverá começar pelo pé do talude.
presença de sementes de relva natural (para a Os tapetes devem ser colocados unidos uns aos outros e
germinação). deve haver cuidado para não os esticar nem sobrepor.
(e) Plantio de relva com uma máquina apropriada Onde não for possível um ajustamento perfeito, os espaços
(f) Sementeira manual intermédios devem ser preenchidos com solo superficial
(g) Uso de qualquer outro método indicado nas (solo vegetal). A fila seguinte deve ser colocada de mesmo
Especificações de Projecto. modo, firmemente ajustada contra a fila do fundo com
juntas alternadas e assim por diante até que toda a área
seja coberta. Em taludes íngremes, quando indicado pela
(a) Plantio de pés de relva Fiscalização, os tapetes de relva devem ser mantidos em
posição por meio de um número suficiente de estacas de
A menos que já molhadas, as áreas a relvar devem ser madeira com aproximadamente 300 mm de comprimento e
bem regadas antes de os pés de relva serem plantados, 20 mm de espessura, devendo estas estacas ser cravadas
para assegurar que o solo estará uniformemente húmido até no subsolo até uma profundidade de 100 mm.
uma profundidade de pelo menos 150 mm, quando o
plantio for feito. O Empreiteiro deve regar os tapetes de relva logo após
serem colocados, para impedir uma secagem indesejável.
Logo que a colocação esteja concluída, cada secção deve

5700 - 5
ser ligeiramente compactada com cilindro e abundantemente com um produto anti-erosão, se tal for instruído pela
regada. Fiscalização.

Depois de o solo superficial ter sido colocado, este deve


(c) Hidro-sementeira ser ligeiramente compactado com um cilindro e ser bem
regado, e posteriormente deve ser regado e a relva aparada
Onde for especificado que se faça hidro-sementeira, a sempre que instruído pela Fiscalização.
espessura da camada de solo vegetal deve ser como
indicado nas Especificações do Projecto ou como definido O Empreiteiro não será considerado responsável por
pela Fiscalização. estabelecer uma cobertura de relva aceitável como definido
na Sub-cláusula 5706 (b) quando este procedimento for
Os tipos e as misturas de sementes a utilizar devem ser seguido, mas será responsável pelas consequências de
como estiver definido nas Especificações do Projecto ou, se qualquer omissão de rega, por ervas daninhas ou pelo corte
aí não especificado, tal deverá ser acordado entre a de relva, como instruído pela Fiscalização.
Fiscalização e o Empreiteiro antes de este encomendar
quaisquer sementes que possa querer usar. O Empreiteiro Não se fará nenhum pagamento por arrelvamento para além
deve ser o único responsável por estabelecer uma cobertura do pagamento pela colocação do solo vegetal e pelo corte
de relva aceitável, e qualquer aprovação pela Fiscalização e rega da relva, que serão pagos segundo os preços
das sementes ou misturas de sementes destinadas ao uso unitários propostos, e) por qualquer replantação em zonas
pelo Empreiteiro não o ilibará desta responsabilidade. “peladas” (descobertas), reparações causadas por erosão
ou trabalhos semelhantes, que serão pagos como trabalho
Deve acrescentar-se à mistura de hidro-sementeira um extra, nos termos das Condições Gerais do Contrato.
adubo vegetal, numa proporção aprovada.

A hidro-sementeira deve ser executada com uma máquina (e) Plantio de relva com uma máquina apropriada
de hidro-sementeira aprovada, com uma taxa de aplicação
não inferior a 38 kg de mistura de sementes por hectare, a Este método de colocação de relva deve ser feito com uma
menos que seja estabelecido de outra forma nas máquina para plantio de relva aprovada, que deponha as
Especificações do Projecto. sementes em linhas espaçadas de não mais que 250 mm.
A semeadora deve colocar as sementes aproximadamente a
Quando for necessário o uso de componentes anti-erosão e 6 mm de profundidade e deve compactar ligeiramente o
tal componente deva ser aplicado simultaneamente com a solo. O fertilizante prescrito pode ser distribuído
hidro-sementeira, ele deve ser acrescentado na mistura de simultaneamente com o plantio da relva.
hidro-sementeira antes da aplicação.

(f) Sementeira manual


(d) Simples colocação de solo vegetal
Se aprovado pela Fiscalização, a sementeira pode ser feita
Onde, na opinião da Fiscalização, a plantação de relva ou a à mão. As sementes devem ser uniformemente espalhadas
hidro-sementeira possam ser dispensadas devido a sobre a superfície e em seguida ligeiramente introduzidas
condições climáticas ou outras condições favoráveis, pode no solo por meio de ancinho.
tentar estabelecer-se a relva apenas mediante a colocação
de solo vegetal. Tal solo deve ser escolhido devido à
presença de relva e sementes naturais, e deve ser (g) Outros métodos
recolhido e colocado sempre que possível numa época que
favoreça a criação da relva. Estas áreas devem ser tratadas

5700 - 6
Sempre que definido nas Especificações do Projecto, podem por meios aprovados. Qualquer área descoberta onde a
ser empregados outros métodos de plantio de relva. relva não cresceu, foi danificada ou secou, deve ser
recultivada, plantada, arrelvada ou hidro-semeada à custa
do Empreiteiro.
(h) O arrelvamento de câmaras de empréstimo,
desvios temporários, locais de acampamento, estradas de Todas as áreas relvadas devem ter uma cobertura aceitável
acesso e locais de armazenagem como definido abaixo, tanto no começo como no fim do
período de manutenção.
Antes de qualquer colocação de relva que possa ser
necessária em tais áreas, o encerramento de câmaras de
empréstimo como descrito na Cláusula 3105, a eliminação (b) Cobertura aceitável
de desvios secundários e de estradas de acesso, como
descrito nas Cláusulas 1516 e 5803 respectivamente, e a Uma cobertura de relva aceitável significa que não menos
limpeza de locais de acampamento como descrito na de 75 % da área relvada ou hidro-semeada devem estar
Secção 1300, devem ter sido executados como especificado cobertos de relva e que não ocorra nenhuma “zona pelada”
nas Secções relevantes. que exceda 0,25 m2 em qualquer área de 1, m x 1,0 m.
Em caso de tapetes de relva, cobertura aceitável significa
Nota: Quanto às Sub-cláusulas 5705 (e) e (f), as áreas que toda a área deve ficar coberta de relva viva no fim de
a relvar devem ser preparadas como descrito na Cláusula um período de três meses após a colocação do tapete.
5704 e devem ser completamente regadas depois da
operação completada. Também, se instruído pela
Fiscalização, deve ser aplicado um componente anti-erosão. (c) Perí odo de manutenção

O período de manutenção para a relva deve começar


5706 MANUTENÇÃO DA RELVA quando se tiver obtido uma cobertura de relva aceitável,
como definido em (b) acima, e tem a duração de um ano.
(a) Rega, capinagem, corte e replantação Isto significa que o período de manutenção para a relva
pode começar mais cedo ou mais tarde que o período de
Todas as áreas com plantio ou cultivo de relva devem ser manutenção relativo a outras partes do Contrato.
bem regadas a intervalos regulares e frequentes para Se o período de manutenção da relva terminar antes do fim
assegurar a germinação adequada das sementes e o do período de manutenção de outros trabalhos da estrada,
crescimento da relva, até que a mesma tenha constituído o Empreiteiro deve continuar a cortar a relva nas áreas
uma cobertura aceitável e, depois disso, até ao começo do indicadas pela Fiscalização até ao fim do período de
período de manutenção da relva. A quantidade de água e a manutenção dos outros trabalhos. Para os cortes que sejam
frequência da rega devem ser sujeitas à aprovação da executados após o período de manutenção da relva ter
Fiscalização. Com a hidro-sementeira, o começo da rega terminado, o Empreiteiro deve ser pago ao abrigo do item
pode ser adiado até uma época favorável do ano, mas em 57.07.
todo o caso, a rega deve começar e continuar logo que as
sementes tenham germinado e o crescimento se inicie.
5707 ÁRVORES E ARBUSTOS
O Empreiteiro deve ainda proceder ao corte da relva em
todas as áreas onde a mesma foi colocada, sempre que (a) Localização de árvores e arbustos
instruído pela Fiscalização, até o fim do período de
manutenção. Os pedaços de relva cortada devem ser Os locais onde as árvores e os arbustos devem ser
recolhidos e depositados em vazadouro, se tal for indicado plantados são como se indica a seguir:
pela Fiscalização. As ervas daninhas devem ser controladas

5700 - 7
(i) As árvores e os arbustos devem ser plantados nos (i) Todas as covas devem ter uma secção quadrada.
locais mostrados nos Desenhos.
(ii) As covas para plantas para sebes e para os
(ii) As plantas localizadas no separador devem ser arbustos devem ter pelo menos 500 mm de lado por 600
plantadas numa linha a 1,5 m de distância do eixo do mm de profundidade e os seus centros devem estar
separador, ou como definido pela Fiscalização. distanciados de 1,5 m. Como alternativa, pode ser escavada
uma vala de 600 mm de profundidade por 500 mm de
(iii) Quando as faixas de rodagem estão a níveis largura.
diferentes, as plantas localizadas no separador devem ser
plantadas a 2 m da borda da berma relativamente ao lado (iii) As covas para árvores devem ter pelo menos 600
mais alto do separador ou como definido pela Fiscalização. mm de lado por 700 mm de profundidade.

(iv) Onde a estrada descreve uma curva, as plantas (iv) As covas das plantas devem ser reenchidas com
localizadas no separador devem ser plantadas do lado de terra vegetal seleccionada e aprovada, bem misturada com
dentro do eixo do separador. estrume ou composto (uma pá cheia acrescentada a cada
cova de planta) e, dependendo dos relatórios dos testes
(v) Quando as faixas de rodagem estão a níveis sobre o solo, o tipo e a quantidade necessária de
diferentes e em curvas, as plantas localizadas no separador fertilizante.
devem ser plantadas no lado mais alto, desde que não
impeçam a distância de visibilidade, ou como definido pela (v) As covas devem ser cuidadosamente regadas antes
Fiscalização. das plantas serem colocadas. Onde o solo tenha uma
drenagem fraca, deve colocar-se 150 mm de pedra britada
(vi) Em cruzamentos de auto-estrada sobre outras no fundo da cova antes de a encher com a terra.
estradas ou rios, os arbustos devem ser plantados nas
localizações mostradas nos Desenhos.
(c) Plantio
(vii) Nos muros de testa de aquedutos ou estruturas
semelhantes, as árvores e/ou os arbustos devem ser Antes das árvores, arbustos ou plantas de sebe serem
plantados de forma a indicar as localizações dessas retirados dos seus recipientes para o plantio, devem ser
estruturas. Os locais onde plantar árvores/arbustos devem bem regados.
ser como mostrado nos Desenhos ou como indicado pela
Fiscalização. Imediatamente após ter sido plantada, cada planta deve ser
bem regada com o propósito de assentar a terra. Depois do
(viii) Deve tomar-se cuidado para não tapar sinais de solo ter assentado, deve acrescentar-se terra adicional onde
tráfego (trânsito?) com a vegetação. necessário para trazer o solo substituído na cova a cerca
de 150 mm da superfície, a fim de assegurar que se pode
(ix) Não se deve plantar árvores a menos de 10 m da reter água suficiente na cova em redor da planta. Todas as
linha amarela da berma exterior. árvores devem ser atadas a uma estaca apropriada de
madeira tratada com creosoto, com um diâmetro mínimo de
35 mm, ou outro tipo de estaca adequado aprovado pela
(b) Preparação de covas para as plantas Fiscalização, e firmemente inseridas na terra. A estaca deve
ter mais 300 mm do que a árvore plantada e ficar com
A menos que de outra forma seja prescrito pela uma altura máxima de 1,5 m acima do solo. Depois da
Fiscalização, as covas para as plantas devem estar plantação, a superfície do solo em volta da planta deve ser
espaçadas e ser preparadas como se indica a seguir: coberta de palha ou relva, ou qualquer outro tipo de matéria
vegetal, para minimizar a evaporação.

5700 - 8
(c) Prevenção de erosão

(d) Manutenção Durante a construção o Empreiteiro deve proteger todas as


áreas susceptíveis de erosão, executando todos os
Durante o período de manutenção, que deve ser de doze trabalhos de drenagem temporários ou permanentes
meses após o plantio efectivo de árvores, arbustos e sebes, necessários logo que possível e tomando outras medidas
o Empreiteiro deve ser responsável por regar as árvores, eventualmente necessárias para impedir a água superficial
arbustos e sebes e mantê-los livres de ervas daninhas e de se concentrar em correntes e de erodir taludes, diques
doenças. ou outras áreas.

Qualquer planta de sebe, árvore ou arbusto, que não seja Quaisquer ravinas ou canais de erosão que se desenvolvam
sã ou demonstre crescimento não satisfatório, deve ser durante o período de construção ou durante o período de
substituída pelo Empreiteiro à sua custa, no prazo de um manutenção devem ser reenchidos e compactados e as
mês depois de ter sido notificado pela Fiscalização, por áreas restituídas a uma condição apropriada. O Empreiteiro
escrito. não deve permitir que a erosão se desenvolva em larga
escala antes de efectuar reparações, e todo o dano por
erosão deve ser reparado tão cedo quanto possível e em
5708 OBSERVAÇÕES GERAIS qualquer caso não mais tarde que três meses antes do final
do período de manutenção. Todo o solo vegetal ou outro
(a) Época de plantio material acumulado nas valetas (de plataforma) laterais
deve ser retirado na mesma altura. O solo vegetal arrastado
A relva, as árvores e os arbustos devem ser plantados pelas águas deve ser substituído.
tanto quanto praticável durante os períodos do ano mais
favoráveis para produzir os melhores resultados de
crescimento. O Empreiteiro deve esforçar-se por programar (d) Materiais de marca registada usados para
as suas operações de tal maneira que a relva, as árvores e prevenção da erosão
os arbustos sejam, dentro do possível, plantados durante
esse período. Quaisquer materiais de marcas registadas que possam ser
necessários para a prevenção da erosão a fim de permitir
que a relva natural cresça devem ser, se necessário,
(b) Tráfego em áreas arrelvadas discriminados nas Especificações do Projecto. O método
segundo o qual o material deve ser aplicado, a preparação
O Empreiteiro não deve plantar nenhuma relva até que necessária da superfície, o tipo do material a ser fornecido
todas as operações que possam requerer a utilização de e o método do pagamento devem ser os indicados nas
equipamento de estradas sobre as áreas a arrelvar estejam Especificações do Projecto.
concluídas. Não será permitida a operação de nenhum
equipamento de construção de estradas, camiões ou carros
de rega de pavimento sobre áreas que tenham sido (e) Responsabilidade pelo estabelecimento de uma
arrelvadas e unicamente se permitirá que opere nas áreas a cobertura aceitável
serem arrelvadas o equipamento necessário para a
preparação do terreno, a aplicação de fertilizante, Apesar do facto de a Fiscalização determinar o método de
espalhamento de solo vegetal, rega e corte. Todas as áreas aplicação de relva e o tipo de semente ou relva a usar e
danificadas devem ser restabelecidas pelo Empreiteiro à sua de que a taxa de aplicação das sementes possa ser
custa. especificada ou acordada com a Fiscalização e a frequência
do corte ser ordenada por ela, o Empreiteiro deve ser o
único responsável por estabelecer uma cobertura de relva

5700 - 9
aceitável e pelo custo de replantar ou de hidro-semear de
novo a relva, onde não tenha ficado uma cobertura A unidade de medição da regularização deve ser o metro
aceitável. Contudo, onde, na opinião do Empreiteiro, seja quadrado de área regularizada conforme as instruções da
duvidoso desde início se será possível estabelecer uma Fiscalização, incluindo áreas regularizadas depois de terem
cobertura aceitável, este pode informar a Fiscalização das sido preparadas (de forma grosseira). Dentro do prisma da
suas razões, e a Fiscalização, se concordar com elas, pode estrada não deve ser medida regularização para
ou adoptar outro método de aplicação de relva ou aceitar a pagamento.
cobertura que possa ser obtida, contanto que todos os
esforços razoáveis sejam envidados para estabelecer uma Os preços unitários propostos devem incluir a compensação
boa cobertura de relva segundo o método proposto. Tal total pela regularização das áreas segundo as exigências de
acordo só será válido se confirmado antecipadamente por acabamento especificadas, incluindo o transporte da
escrito, pela Fiscalização. pequena quantidade de material inerente a este processo e
a remoção de pedras e de material excedente. O
No caso de a relva ser aplicada apenas por colocação de pagamento deve distinguir entre a regularização com
solo vegetal, o Empreiteiro não será considerado máquina, que possa ser razoavelmente feito por “bulldozer”
directamente responsável por estabelecer uma cobertura de ou motoniveladora, e a regularização manual.
relva aceitável, mas será considerado responsável pelas
consequências do fornecimento de mão-de-obra que não
esteja em conformidade com as Especificações, ou por falta Item…………………………………………………Unidade
de cuidado adequado.
57.02 Uso de máquina para
regularização ou para
(f) Re-fertilização preparação (grosseira)
do terreno (alternativa ao Subitem 57.01 (a)):
Se for necessário, a Fiscalização pode instruir o Empreiteiro
para levar a cabo um programa de re-fertilização em áreas (a) “Bulldozer”…………………………………….hora (h)
relvadas durante o período de manutenção de doze meses.
O pagamento pela re-fertilização será feito segundo o (b) Motoniveladora……………………………….hora (h)
Subitem 57.03 (e).
A unidade de medição deve ser a hora de facto trabalhada
por cada máquina na regularização ou preparação
5709 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (grosseira) de áreas. O tempo de paragem não será
medido.

Item Unidade Os preços unitários propostos devem incluir a compensação


total pelo fornecimento e utilização das máquinas, incluindo
57.01 Regularização: o custo de combustível, operadores, manutenção, transporte
da máquina para e do local onde deve ser usada, e todos
(a) Regularização mecânica…….metro quadrado (m2) as outras despesas necessárias para executar o trabalho.

(b) Regularização manual……….metro quadrado (m2) Item………………………………………………….Unidade

Nota: Como descrito na “Preparação”, na Sub-cláusula 57.03 Preparação as áreas para relvar:
5703 (a), todas as operações de movimento volumoso de
terras devem ser medidas e pagas nos termos da Secção (a) Ripar/escarificar…………………………hectare (ha)
3300.

5700 - 10
(b) Lavrar…………………………………….hectare (ha) A unidade de medição para a ripagem/escarificação deve
ser o hectare de solo ripado/escarificado. Apenas as áreas
(c) Cobertura com solo vegeta ripadas sob instruções escritas da Fiscalização devem ser
l dentro da reserva de medidas para o pagamento.
estrada, nas seguintes modalidades:
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
(i) Solo vegetal obtido dentro pela ripagem completa, como especificado.
da reserva de estrada ou de áreas
de empréstimo (1.0 km de transporte Lavrar para desagregar o solo será pago ao abrigo do
gratuito)……………………………………metro cúbico (m3) Subitem 57.03 (b) seguinte.

(ii) Solo vegetal obtido de


outras fontes pelo Empreiteiro (b) Lavrar
(incluindo todo o transporte)……………metro cúbico (m3)
A unidade de medição para desagregar o solo superficial
(d) Cobertura de câmaras de (vegetal) por meio de lavra deve ser o hectare de solo
empréstimo com solo vegetal, desagregado e preparado conforme as Especificações.
usando solo vegetal obtido de Apenas as áreas lavradas por instruções escritas da
áreas de empréstimo ou da reserva Fiscalização devem ser medidas para pagamento.
de estrada (1.0 km de
transporte gratuito)………………………metro cúbico (m3) O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
pela desagregação do solo superficial (vegetal) através de
(e) Fornecimento e aplicação de lavra, remoção de pedras, nivelamento e regularização da
fertilizantes químicos e/ou material superfície.
para melhoria do solo:

(i) Cal…………………………………………tonelada (t) (c) e (d) Colocação do solo vegetal

(ii) Superfosfato……………………………...tonelada (t) A unidade de medição deve ser o metro cúbico de solo
vegetal aplicado na espessura especificada ou como
(iii) Nitrato de amónia e cálcio………………tonelada (t) indicado pela Fiscalização, medido no local depois do solo
vegetal ter sido colocado. A quantidade deve ser calculada
(iv) 2:3:2 (22) tonelada (t) a partir da área útil da superfície coberta com solo vegetal
multiplicada pela espessura média desse solo, mas antes
(v) 3:2:1 (25) tonelada (t) da relva ser colocada. Qualquer vegetal colocado além da
espessura média especificada ou prescrita não deverá ser
(vi) Outros fertilizantes e/ou medido para o pagamento.
materiais para melhoria do solo,
se necessário (indicar o tipo)…………………...tonelada(t) O pagamento deve distinguir entre o solo vegetal obtido de
áreas indicadas dentro da reserva de estrada ou de áreas
(f) Amontoamento (reserva) de empréstimo e o solo vegetal obtido pelo Empreiteiro de
de solo vegetal……………………………metro cúbico (m3) fontes exteriores, quando não exista solo vegetal suficiente
nas áreas previstas acima mencionadas. O pagamento deve
ainda distinguir entre o solo vegetal aplicado em taludes,
(a) Ripagem/escarificação em cruzamentos e noutras áreas dentro da reserva da
estrada e o solo aplicad aplicado nas áreas de empréstimo.

5700 - 11
Fiscalização e o material seja amontoado numa área
Os preços unitários propostos devem incluir a compensação aprovada.
total pela escavação e pelo carregamento do solo vegetal,
qualquer custo de exploração ou compensação que possa O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
ser exigido no caso de solo vegetal ao abrigo do Subitem pelo carregamento do solo vegetal, pela colocação no local
57.03 (c) anterior, pelo transporte (excepto para além da de reserva e por qualquer pagamento a Proprietários
distância gratuita), descarga, colocação e espalhamento à privados pelo uso de áreas de reserva (amontoamento).
espessura necessária, pelo nivelamento para obter uma
superfície regular e pela remoção de quaisquer pedras
como especificado, bem como para tornar rugosa (para Item…………………………………………………Unidade
melhor ligação à camada seguinte) a superfície a cobrir
com solo vegetal. 57.04 Colocação de relva:

A distância de transporte gratuito do solo obtido da reserva (a) Plantio de pés de relva
de estrada ou de áreas de empréstimo é de 1.0 km. O (indicar o tipo de relva)…………………………hectare (ha)
preço unitário proposto para o solo obtido ao abrigo do
Subitem 57.03 (c) deve incluir também a compensação (b) Arrelvar com tapetes
total pelo transporte do solo ao local da sua eventual ou placas de relva, com os
utilização. seguintes tipos de relva:

(i) Relva de viveiro (especificar


(e) Fornecimento e aplicação de fertilizante e/ou o tipo de relva)………………………...metro quadrado (m2)
material para melhoria do solo
(ii) Relva do campo (bravia)…….metro quadrado (m2)
A unidade de medição de fertilizante deve ser a tonelada
de cada tipo de fertilizante e/ou material de melhoria do (c) Hidro-sementeira:
solo encomendado e aplicado.
Os preços unitários propostos devem incluir a compensação (i) Fornecimento de uma
total pelo fornecimento do fertilizante e/ou material de mistura de semente aprovada
melhoria do solo, pelo transporte ao local de utilização e para hidro-sementeira………………………quilograma (kg)
pelo espalhamento e mistura com o solo local escarificado
ou solo vegetal aplicado, independentemente do método da (ii) Execução da hidro-sementeira………..hectare (ha)
aplicação.
(d) Plantio de sementes de
relva com uma máquina
(f) Amontoamento (Reserva) de solo vegetal semeadora aprovada……………………………hectare (ha)

A unidade de medição deve ser o metro cúbico de solo (e) Sementeira à mão……………metro quadrado (m2)
vegetal amontoado por instruções escritas da Fiscalização,
onde tal operação for inevitável apesar do planeamento (f) Outros métodos (especificar).
feito. Só o material de facto carregado, transportado e
amontoado nos sítios indicados para depósito será medido, (a) Plantio de pés de relva
e não qualquer material meramente empurrado ou
acumulado em montes junto da área onde é obtido, a A unidade de medição para o plantio de pés de relva deve
menos que tal seja feito com a aprovação prévia da ser o hectare de relva estabelecida com uma cobertura
aceitável.

5700 - 12
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
pelo fornecimento e plantação dos pés de relva, rega, pelo fornecimento da polpa de celulose e pela sua mistura
remoção de ervas daninhas e replantação se necessário, com as sementes e água e com qualquer componente anti-
bem como todas as outras despesas eventuais que possam erosão eventualmente necessário, pela aplicação da
ser necessárias para estabelecer uma cobertura aceitável e mistura, pela rega, remoção de ervas daninhas, re-
manter a relva, excepto o seu corte. sementeira de áreas peladas, e por qualquer outro trabalho,
excepto o corte, que possa ser necessário para estabelecer
e manter uma cobertura de relva aceitável.
(b) Arrelvamento com tapetes ou placas

A unidade de medição para arrelvamento deve ser o metro (d) Sementeira com uma máquina para plantação de
quadrado coberto com tapetes de relva, com uma cobertura relva aprovada
aceitável.
A unidade de medição para aplicação de quaisquer
Os preços unitários propostos devem incluir a compensação sementes de relva, usando uma máquina para plantação de
total pela procura, escavação, carregamento, transporte, relva aprovada, deve ser o hectare de relva com uma
descarregamento, colocação e rega dos tapetes ou placas, cobertura aceitável, onde as sementes foram aplicadas com
pela replantação de áreas secas, pela rega, pela eliminação uma máquina cultivadora aprovada.
das ervas daninhas, pelo fornecimento e colocação de
estacas de madeira e por todas as outras eventuais O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
despesas que possam ser necessárias para estabelecer e por toda a mão-de-obra, material, equipamento, remoção
manter uma cobertura de relva aceitável, exceptuando o seu de ervas daninhas, e todas as despesas eventuais que
corte. O pagamento deve distinguir entre os tapetes de possam ser necessárias para o plantio de sementes de
relva provenientes de viveiros e provenientes do campo relva e estabelecimento de uma cobertura de relva
(relva bravia), obtidos dentro da reserva de estrada ou de aceitável. O preço unitário proposto também deve incluir a
áreas de empréstimo. No caso de tapetes de relva de compensação total pela rega das áreas plantadas até que
campo, o preço unitário proposto deve incluir o nivelamento uma cobertura de relva aceitável tenha sido estabelecida. O
e a regularização das áreas de onde os tapetes são pagamento pelas sementes de relva será feito em
retirados. separado, conforme o Subitem 57.04 (c).

(c) Hidro-sementeira (e) Sementeira manual

(i) A unidade de medição para o fornecimento das A unidade de medição da sementeira manual de relva deve
sementes deve ser o quilograma da mistura de sementes ser o metro quadrado de relva com uma cobertura
especificada. A massa de qualquer polpa acrescentada não aceitável, em superfícies indicadas pela Fiscalização para
deve ser medida. serem semeadas à mão.

O preço unitário proposto deve incluir a compensação total O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
pela obtenção e fornecimento das sementes. por toda a mão-de-obra, materiais, equipamento, remoção
de ervas daninhas, e todas as despesas eventualmente
(ii) A unidade de medição de hidro-sementeira deve ser necessárias para sementeira da relva e estabelecimento de
o hectare de relva estabelecida por hidro-sementeira, com uma cobertura de relva aceitável. O preço unitário proposto
uma cobertura aceitável. também deve incluir a compensação total pela rega das
áreas semeadas até que uma cobertura de relva aceitável
tenha sido estabelecida. O pagamento pelas sementes de

5700 - 13
relva será feito em separado, conforme o Subitem 57.04 O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
(c). pela obtenção, transporte e aplicação da água.

O Empreiteiro deve manter um registo cuidadoso da


(f) Outros métodos quantidade de água usada por ele para a rega da relva,
árvores e arbustos plantados e deve submeter tal
Sempre que outros métodos de arrelvamento sejam informação à Fiscalização numa base diária. Quando
definidos nas Especificações de Projecto, a medição e o ocorrem durante a época normal de crescimento, como
pagamento devem ser como especificado. indicado nas Especificações de Projecto, períodos em que o
valor da precipitação mensal é inferior a 75 % da média
prevista mensal, o Empreiteiro será compensado ao abrigo
(g) Observação Geral deste item pela quantidade de água usada para rega na
mesma percentagem que a precipitação mensal que ficou
Metade dos pagamentos ao abrigo do item 57.04 será abaixo da média das chuvas previstas.
devida quando a plantação, sementeira ou hidro-sementeira
forem feitos, e o resto será devido quando uma cobertura
satisfatória estiver estabelecida. Item…………………………………………………Unidade

57.07 Corte da relva………………………….hectare (ha)


Item…………………………………………………...Unidade
A unidade de medição deve ser o hectare medido de cada
57.05 Rega da relva quando vez que a relva tenha sido cortada por instruções da
estabelecida pela simples Fiscalização.
aplicação de solo vegetal……………………quilolitro (kl)
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
A unidade de medição para rega de áreas que foram por todo o equipamento, ferramentas e mão-de-obra
cobertas com solo vegetal por instrução da Fiscalização, necessários para cada corte de relva e transporte a
mas que não foram semeadas, hidro-semeadas ou vazadouro da relva cortada, ou seja, o pagamento será feito
plantadas com relva, deve ser o quilolitro de água aplicada de cada vez que a relva seja cortada por instruções da
conforme as instruções da Fiscalização e calculada a partir Fiscalização.
do número de carradas de água aplicadas, multiplicado pela
capacidade do tanque usado em cada caso.
Item…………………………………………………Unidade
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
pela obtenção, transporte e aplicação da água como 57.08 Composto anti-erosão
especificado. (especificar)…………………………………quilograma (kg)

A unidade de medição deve ser o quilograma de massa


Item…………………………………………………..Unidade líquida do composto anti-erosão usado com aprovação da
Fiscalização.
57.06 Rega da relva, de árvores e arbustos já plantados,
durante perí odos de seca ocorridos na época de O preço unitário proposto por cada quilograma do composto
crescimento…………………………quilolitro (kl) anti-erosão aplicado por hidro-sementeira ou por aplicação
A unidade de medição para a rega de relva, árvores e directa deve incluir a compensação total pelo fornecimento
arbustos deve ser o quilolitro de água utilizada. do material e pela sua mistura e aplicação (durante a
hidro-sementeira ou por aplicação directa).

5700 - 14
substitutos das plantas que morrerem ou ficarem doentes
durante o armazenamento.
Item…………………………………………………...Unidade
Qualquer fertilizante químico e/ou material de melhoria de
57.09 Árvores e arbustos solo necessário será medido e pago ao abrigo do Subitem
57.03 (e).

(a) Fornecimento de árvores


e arbustos (indicar os tipos)……………………número (Nº) Item…………………………………………………Unidade

A unidade de medição deve ser o número de cada espécie 57.10 Trabalho extra de arranjo
ou variedade de árvore e arbusto fornecido e estabelecido Paisagí stico………………………………quantia provisória
(i.e., que tenha pegado).
A quantia provisória autorizada deve ser despendida ao
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total critério da Fiscalização, para cobrir o custo de trabalho
pelo fornecimento das plantas no local de utilização final, adicional aos itens acordados, o qual pode ser necessário
incluindo reposições para as plantas que possam ficar para a preparação e regularização de áreas, onde seja
doentes ou morrer. usado equipamento com base em preços unitários horários,
por exemplo, o custo de carregamento e transporte de
(b) Plantio e “estabelecimento”: material excedente, estabelecimento da relva apenas
mediante colocação de solo vegetal, reparação de danos de
(i) Árvores…………………………………..número (Nº) erosão depois da aplicação do solo vgetal ou quaisquer
outros itens de trabalho eventualmente necessários, para os
(ii) Arbustos...............................................número (Nº) quais não tenham sido estabelecidos itens de pagamento.

A unidade de medição deve ser o número de cada tipo de O pagamento deve ser feito como especificado na Sub-
árvore e arbusto plantado e estabelecido. cláusula 1209 (f).

Os preços unitários propostos devem incluir a compensação


total pela escavação dos buracos com as dimensões Item
especificadas, pelo fornecimento de solo vegetal, estacas de
madeira, pedra britada, estrume e composto e sua mistura 57.11 Remoção das ervas
em conjunto com algum fertilizante necessário, pelo plantio daninhas em todas as áreas
e renchimento de cada buraco com a mistura de solo vegtal de sementeira de relva e
e de outro solo, bem como pela rega das plantas até ao nas áreas relvadas por
fim do período de manutenção, fornecimento e plantio de simples colocação de
substitutos das plantas que tenham moridoe pela solo vegetal……………………………………hectare (ha)
manutenção das plantas como especificado até ao fim do
período de manutenção, incluindo quaisquer outras A unidade de medição para a remoção das ervas daninhas
despesas eventuais que possam ser necessárias para em todas as áreas de sementeira de relva que tenham sido
execução apropriada do trabalho. Quando o Dono de Obra cobertas com solo vegetal por instruções da Fiscalização
forneça as plantas, os preços unitários mencionados devem (mas que não foram hidro-semeadas ou plantadas com
incluir também a compensação total pela recolha das tapetes de relva), deve ser o hectare.
plantas, sua manutenção enquanto necessário, transporte
ao local de utilização final, e pelo fornecimento de

5700 - 15
O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
pela remoção das ervas daninhas nas áreas prescritas,
conforme as Especificações.

Nota: A medição e o pagamento pelo “transporte a mais”


(além da distância gratuita) devem ser como especificados
no Item 16.02, mas nenhum “transporte a mais” se deve
aplicar ao solo vegetal pago segundo o Subitem 57.03 (c).

5700 - 16
devem ser feitos de acordo com o constante noutras
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE Secções destas Especificações, sejam adiados até às
ESTRADAS operações finais de acabamento previstas nesta Secção.

SECÇÃO 5800 ACABAMENTOS DA ESTRADA E DA As entradas e saídas de aquedutos, as manilhas dos


RESERVA DA ESTRADA E aquedutos e os canais abertos devem ser limpos de todo o
TRATAMENTO DE ESTRADAS entulho, terra, lodo e outro material. O revestimento deve
VELHAS ser limpo de toda a sujidade, lama e objectos estranhos.
Quaisquer acções de arrastar, empurrar ou raspar materiais
sobre a superfície da estrada acabada não devem ser
ÍNDICE permitidas.

5801 ÂMBITO Todos os cruzamentos, intersecções, ilhas de tráfego, lancis


5802 ACABAMENTO DA ESTRADA E DA RESERVA DA e outros elementos que integrem os trabalhos concluídos
ESTRADA devem ser esmeradamente acabados.
5803 TRATAMENTO DE ESTRADAS VELHAS
5804 MEDIÇÕES E PAGAMENTO O Empreiteiro deve assegurar que todas as ervas daninhas
foram retiradas das áreas de reserva da estrada e das
áreas das câmaras de empréstimo. Todas as ervas nocivas
5801 ÂMBITO devem ser queimadas para impedir a disseminação das
sementes e os cepos ou mato cortado devem ser
aspergidos com um herbicida apropriado.
Esta Secção contempla o acabamento e a limpeza da
estrada e da reserva da estrada depois da construção, e a Toda o solo, pedras, pedregulhos e restos de vegetação
escarificação e o tratamento de estradas velhas e desvios cortada resultantes das operações de acabamento devem
temporários. ser depositados em locais (vazadouros) não visíveis da
O Empreiteiro deve ter em atenção que esta Secção não estrada, e onde não possam poluir fontes de água ou criar
cobre o acabamento que deve ser feito ao abrigo das um risco para o gado ou animais selvagens (por ex:
Secções 1700, 3100, 3300 e 5700. câmaras de empréstimo antigas). Todos os outros resíduos,
tais como tambores, pedaços de ferro ou aço, lixo, etc., que
não possam ser vendidos ou reciclados devem depositados
5802 ACABAMENTO DA ESTRADA E DA RESERVA DE em vazadouro aprovado. O próprio Empreiteiro deve fazer
ESTRADA os seus acordos com os Donos das propriedades nas quais
tais materiais devam ser depositados. A deposição deve ser
executada de uma forma asseada e uniforme. Quaisquer
Depois de completar a selagem ou revestimento de câmaras de empréstimo usados para vazamento devem ser
estradas revestidas, ou a camada de desgaste em material acabadas como descrito na Cláusula 3106. Quaisquer
granular de estradas terraplenadas, a estrada e a reserva outras áreas usadas para depósito de materiais devem ser
da estrada devem ser limpas de todo o excesso de terra, configuradas para se harmonizarem com a área circundante
pedras, calhaus, entulho e outros restos de material e permitir o restabelecimento da vegetação. Se a
resultante dos trabalhos de construção e este depositado Fiscalização exigir que seja feito um arranjo paisagístico ou
num local aprovado. Todo o acabamento e limpeza não plantação de relva, estes devem ser feitos conforme o
realizados ou não concluídos como indicado nas Secções disposto na Secção 5700.
das Especificações apontadas na Cláusula 5801 acima
devem ser completados. Esta especificação, contudo, não
significa que o acabamento, limpeza e manutenção que 5803 TRATAMENTO DE ESTRADAS VELHAS

5800 - 1
Item…………………………………………………...Unidade

Todas as estradas velhas, desvios temporários, estradas 58.02 Tratamento de estradas


para transporte de materiais e para a construção, devem, velhas e de desvios
tanto quanto praticável, ser niveladas à cota do terreno temporários………………………………….Quilómetro (km)
original. As superfícies devem ser escarificadas e
fracturadas até uma profundidade de 150 mm, para A unidade de medição deve ser o quilómetro de estrada
promover o crescimento de vegetação. As estradas antigas velha ou desvio temporário tratado.
devem ser reabilitadas como mostrado nos Desenhos ou Qualquer arranjo paisagístico ou arrelvamento devem ser
como indicado pela Fiscalização e devem ser recobertas de medidos e pagos segundo a Secção 5700.
vegetação conforme a Secção 5700.
Onde determinado pela Fiscalização, para prevenir a erosão A construção de taludes, diques ou valas deve ser medida
do solo, os taludes, os diques ou as valas devem ser e paga ao abrigo da Secção 2100.
reconstruídos sobre a estrada velha, com as dimensões
definidas pela Fiscalização. Todas as estradas e desvios O preço unitário proposto deve incluir a compensação total
temporários, uma vez tratados como acima indicado, devem pelo nivelamento e escarificação de quaisquer superfícies e
ser deixados num estado cuidado e asseado. pela limpeza das estradas velhas e dos desvios temporários
como especificado.

5804 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Nenhum pagamento deverá ser feito a respeito do


tratamento de estradas de transporte de materiais e
estradas de construção, para o que o Empreiteiro deve ter
Item…………………………………………………...Unidade feito a indispensável provisão nos seus preços unitários
para a execução dos itens de trabalho relevantes, para os
58.01 Acabamento da estrada e da reserva da estrada: quais tais estradas são necessárias.

(a) Estrada de faixa de


rodagem dupla………………………………Quilómetro (km)

(b) Estrada de faixa de


rodagem simples……………………………Quilómetro (km)

A unidade de medição deve ser o quilómetro de estrada


medido ao longo do eixo. Nenhuma medição separada deve
ser feita em rampas de nós rodoviários.

Os preços unitários propostos devem incluir a compensação


total pela limpeza, regularização, transporte de material a
vazadouro, arrumação e todo outro trabalho a ser feito para
o acabamento da estrada e reserva da estrada como
especificado.

Qualquer arranjo paisagístico ou plantação de relva devem


ser medidos e pagos segundo a Secção 5700.

5800 - 2
----------------------------- -------------------------
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES DE zinco para aço…………………….SABS 679 (Tipo 1 ou Tipo
ESTRADAS 2, Classe II) ou
equivalente
SECÇÃO 5900 PINTURAS
Primário de lavagem
(pré-primário para metal)……….SABS 723 ou equivalente
ÍNDICE
Primário de cálcio-chumbo……..SABS 912 ou equivalente
5901 ÂMBITO
5902 MATERIAL Primário epóxi rico em
5903 OBSERVAÇÕES GERAIS zinco (fornecido em duas
5904 APLICAÇÃO DA TINTA embalagens para mistura)……...SABS 926 ou equivalente
5905 PROTECÇÃO DOS TRABALHOS DURANTE AS
OPERAÇÕES DE PINTURA (b) Camada intermédia (Sub-capas)
5906 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES PARA PINTURA
5907 PINTURA DE AÇO ESTRUTURAL Sub-capa……………….SABS 681 (Tipo II) ou equivalente
5908 PINTURA DE GUARDAS DE SEGURANÇA
5909 PINTURA EM BETÃO (c) Camada de acabamento
5910 PINTURA DE SUPERFÍCIES GALVANIZADAS
5911 MEDIÇÃO DA ESPESSURA DE TINTA Esmalte decorativo para uso
5912 MEDIÇÕES E PAGAMENTO interior e exterior…………………SABS 630 ou equivalente

Tinta de elevado brilho……….684 (Tipo A) ou equivalente


5901 ÂMBITO
Tinta micácea com pigmentos
Ferrosos………………………….SABS 684 ou equivalente
Esta Secção contempla a pintura de aço estrutural, guardas
de segurança, suportes suspensos de sinais de estrada e Esmaltes cerâmicos
outras estruturas, segundo os requisitos das várias Secções (de alta temperatura)……………SABS 783 ou equivalente
destas Especificações que tratam de pintura. Ela não
contempla o tratamento de postes de madeira, que está Tinta plástica para exterior
incluído na Sub-cláusula 5202 (b). (poliacrílico)………………………….….........SABS 634 ou
equivalente

5902 MATERIAL Tinta de borracha clorada…..………………SABS 1413 ou


equivalente

As pinturas devem cumprir os requisitos das seguintes Tinta betuminosa de alumínio…………….…SABS 802 ou
Especificações: equivalente

(d) Outros
(a) Primários
Tintas betuminosas époxi………..……..SABS 801 (Tipo I)
Primários de cromato de ou equivalente

“Tinta de aderência” para

5900 - 1
superfícies em betão……………...CKS 564 ou equivalente revestida com primário para que o retoque de tinta cubra as
áreas danificadas e se estenda numa faixa de 20 mm para
A tinta de emulsão betuminosa deve consistir de uma além de cada área danificada.
emulsão betuminosa estável com um mínimo de 45% de
betume e aproximadamente 5% da fibra aprovada. Quando se deixa envelhecer a camada de primário de
montagem durante alguns meses antes que a camada de
tinta seguinte seja aplicada, deve executar-se uma ligeira
5903 OBSERVAÇÕES GERAIS passagem com lixa ou esfregar com palha-de-aço e em
seguida escovar com uma escova (de cerda) e água limpa.

Nenhuma tinta deve ser aplicada em superfícies que O aço a ser encastrado em betão deve ser inteiramente
contenham contaminantes fisicamente aderentes, tais como pintado até uma distância de 50 mm dentro do betão,
óleo, massa, sujidade, material de marcação, sais solúveis medidos a partir da superfície exterior do betão.
em água, cera, tinta e protectores temporários, ou em
superfícies que contenham contaminantes quimicamente As instruções do fabricante da tinta devem ser estritamente
aderentes, tais como ferrugem, incrustações, escória e observadas.
derrames.
As peças de aço devem ser empilhadas de modo a não
Todas as superfícies a pintar devem estar secas. A menos ficarem em contacto com o chão.
que seja estabelecido de outra forma, as camadas de tinta
subsequentes devem ser aplicadas sobre superfícies de As superfícies antiderrapantes não devem ser pintadas, mas
tinta seca. devem ser tratadas conforme as Especificações do Projecto.

Todos os vestígios de sais solúveis e contaminantes


corrosivos transmitidos pelo ar devem ser completamente 5904 APLICAÇÃO DA TINTA
lavados da superfície a pintar, a qual deve ser secada e
pintada logo a seguir.
A menos que especificado de outra forma, a tinta pode ser
Onde as superfícies devam ser soldadas, a menos que seja aplicada com pincel, pulverizador ou rolo, ou por qualquer
estabelecido de outra forma, nenhuma tinta deve ser combinação destes três métodos.
aplicada a menos de 75 mm da posição da soldadura.
Depois da soldadura ter sido concluída, as soldas e o metal Onde se usarem pincéis, estes devem ter volume e
original adjacente devem ser completamente libertados da comprimento da cerda suficientes para espalhar a tinta
escória e as superfícies devem ser inspeccionadas e numa camada uniforme. A tinta deve ser uniformemente
aprovadas pela Fiscalização. Todos salpicos devem ser espalhada e cuidadosamente pincelada. Se as marcas do
retirados antes de as superfícies serem pintadas. A área de pincel forem visíveis, considerar-se-á que a tinta foi
soldagem deve ser limpa com jacto abrasivo e/ou inadequadamente aplicada, e a pintura não será aceite.
esmerilada e todos os contaminantes, tais como substâncias Em todas as superfícies que não sejam acessíveis para a
derramadas, devem ser retirados antes da superfície ser pintura com equipamento de pintura normal, a tinta deve ser
pintada. aplicada por escovas do tipo de limpeza de garrafas,
borradores de pele de carneiro, ou por qualquer outro
As superfícies que vão apoiar-se em betão ou noutros tipos método aceitável para obter o revestimento adequado de
de pavimento, devem receber todas as camadas de tinta tinta.
prescritas antes da peça ser montada.
As áreas de pintura danificadas devem ser limpas, as Se se usarem métodos de pulverização, o operador deve
manchas de ferrugem retiradas e a superfície novamente ser bastante experiente. Qualquer escorrimento,

5900 - 2
afundamento, áreas finas na película de tinta, falhas de
tinta, bolhas de ar ou pintura escamada, deve considerar-se Se o tráfego circulante criar poeira suficiente para prejudicar
como pintura insatisfatória e será exigido ao Empreiteiro ou danificar a aparência de superfícies pintadas, o
que volte a pintar a superfície com pincel. Empreiteiro deve aspergir com água as vias e bermas
Um purgador (automático) e uma válvula de regulação de adjacentes, à sua custa, até uma distância suficiente de
ar aceitáveis para a Fiscalização, devem ser fornecidos e cada lado do local onde a pintura está sendo executada,
instalados no equipamento utilizado para a pintura por para manter a poeira afastada de superfícies recentemente
pulverização. pintadas. O Empreiteiro deve também, à sua custa, fornecer
e colocar sinais de “CONDUZIR DEVAGAR” e tomar outras
Devem usar-se misturadores mecânicos para misturar a precauções necessárias para impedir o pó e a sujidade de
tinta adequadamente, quando não se usar tinta já aderirem às superfícies recentemente pintadas.
preparada. Antes da aplicação, a tinta deve ser remexida
durante tempo suficiente para misturar completamente o
pigmento e o veículo. A tinta deve ser constantemente bem 5906 PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES PARA A
mexida para manter os pigmentos em suspensão durante a PINTURA
sua aplicação. Todas as películas de tinta devem ser
removidas por filtragem ou peneiração. Se não puderem ser
removidas eficientemente, a tinta e a pintura já concluída Antes de ser aplicada tinta em qualquer superfície, deve ser
podem ser rejeitadas, conforme o critério da Fiscalização. levada a cabo a adequada e especificada preparação da
superfície a pintar, conforme as recomendações dos
A tinta não deve ser aplicada quando a temperatura da fabricantes da tinta.
superfície a pintar não seja pelo menos de 3
ponto de condensação ou quando a temperatura do aço

outra forma prescrito pela Fiscalização. 5907 PINTURA DE AÇO ESTRUTURAL

A tinta não deve ser aplicada em tempo de nevoeiro ou (a) Observações gerais

neblina, quando estiver a chover ou quando a chuva for


iminente, ou quando a humidade relativa do ar esteja acima Esta Secção inclui a pintura de postes de aço de guardas

de 90 %. de segurança, de suportes de aço dos sinais rodoviários e


de armações de aço da face (parte principal) de sinais
rodoviários, onde requerido.

5905 PROTECÇÃO DOS TRABALHOS DURANTE AS


OPERAÇÕES DE PINTURA A preparação da superfície, a aplicação do primário e da
sub-capa devem ser executadas em local coberto, nas
instalações do fabricante. Sempre que possível, toda a

O Empreiteiro deve proteger todas as partes da estrutura pintura deve ser executada nas instalações do fabricante,

contra estragos por borrifos, salpicos e/ou manchas de mas, onde tal não seja exequível, a Fiscalização pode

tinta ou de materiais de pintura. O Empreiteiro será permitir a aplicação da camada de acabamento no local,

responsável por qualquer dano, pintura acidental ou devendo neste caso ser aplicada uma sub-capa nas

contaminação a veículos, pessoas ou propriedades, instalações do fabricante, antes de as peças serem

incluindo plantas e animais, em consequência das suas remetidas ao local dos trabalhos.

operações de pintura, e ser-lhe-á exigido que providencie


medidas de protecção à sua custa para prevenir tais danos. A menos que especificado de outra forma, a protecção
descrita nas Sub-cláusulas 5907 (c), (d) e (e) deve ser

Quaisquer manchas de tinta desagradáveis à vista devem aplicada a todo o trabalho de pintura em aço. A protecção

ser retiradas pelo Empreiteiro à sua custa. contra a corrosão do trabalho em aço exposto a condições

5900 - 3
agressivas ou severas deve cumprir os requisitos das que não tenham tido a aplicação de um primário de
Especificações de Projecto. lavagem. Um cromato de zinco de secagem rápida
conforme a Norma 679 da SABS, Tipo II, Classe II ou
(b) Preparação da superfí cie equivalente, pode ser usado como primário. Em qualquer
dos casos, a espessura de película seca não deve ser
(i) Estruturas novas inferior a 30 µm por camada.

Depois de todos os cortes, furações, soldagens e cravações Quando o aço tenha de ser soldado após a aplicação do
terem sido concluídos, deve assegurar-se que todas as primário, este deve ser deixado por pintar até uma distância
arestas vivas foram uniformemente arredondadas e polidas. de 75 mm da junta de soldadura, a menos que seja usado
Todos os contaminantes fisicamente aderentes devem ser um tipo de tinta especial para soldagem. As soldaduras
removidos, após o que a superfície deve ser tratada com devem ser tratadas conforme as instruções das Cláusulas
jacto abrasivo conforme o padrão de acabamento Sa 2 ½ 5903 e 5907.
da Norma Sueca SIS 05/59/00 ou equivalente. O limite
de perfil do acabamento da superfície deve estar entre 30 e (d) Primeira demão (Sub-capa)
60 µm. O perfil do jacto abrasivo deve ser medido
conforme o Método 772 da SABS ou equivalente e deve Quando as camadas de acabamento sejam aplicadas
respeitar o Código de Boas Práticas 064 da SABS ou localmente, as superfícies revestidas de primário deve levar
equivalente. uma demão de uma sub-capa universal, com uma cor
conveniente, na oficina do fabricante, antes do seu envio. A
A limpeza a jacto abrasivo não deve ser feita durante camada deve ser aplicada logo que o revestimento de
tempo chuvoso ou quando as condições atmosféricas sejam primário tenha secado suficientemente. A espessura da
favoráveis à corrosão. película seca não deve ser inferior a 25 µm.

A menos que a aplicação de primário ocorra dentro de (e) Camada de acabamento


quatro horas após a limpeza a jacto e antes que se
verifique qualquer oxidação da superfície preparada, a Devem ser aplicadas duas demãos de tinta de acabamento
superfície tratada pelo jacto abrasivo, e imediatamente de alto brilho para estruturas (Norma 684 da SABS, Tipo A
depois do jacto, deve levar uma demão de primário de ou equivalente) da cor especificada, de forma a obter uma
lavagem. espessura de película seca não inferior a 25 µm por
camada.
(ii) Estruturas existentes
Quando as camadas de acabamento forem aplicadas
A preparação de estruturas existentes deve ser executada localmente, a sub-capa deve ser ligeiramente lixada e as
no local conforme o Código de Boas Práticas 064 da SABS peças lavadas e limpas de todos os contaminantes. A
ou equivalente. primeira demão de acabamento deve ser aplicada logo que
as peças estruturais estejam secas.
(c) Primário
Quando indicado nas Especificações de Projecto, a segunda
À superfície preparada devem ser dadas duas demãos de camada de acabamento deve ser de uma tinta micácea
um primário de cromato de zinco conforme a Norma 679 com pigmentos ferrosos, da cor especificada, com uma
da SABS, Tipo 1, Classe II ou equivalente. A primeira espessura de película seca não inferior a 30 µm. A menos
camada deve ser aplicada dentro de 12 horas no caso de que seja estabelecido de outra forma, a segunda demão de
superfícies tratadas com primário de lavagem, e dentro de acabamento deve ser aplicada dentro de 48 horas após a
quatro horas mas antes que ocorra qualquer oxidação da aplicação da primeira demão.
superfície, no caso de superfícies tratadas por jacto abrasivo

5900 - 4
A espessura de película seca do sistema total de pintura Esta Secção cobre a pintura de guardas de segurança, se
não deve ser inferior a 110 µm, caso não se use nenhuma tal for prescrito. A pintura de postes de aço de guardas de
sub-capa, e não inferior a 135 µm quando se aplicar uma segurança está coberta na Sub-cláusula 5907 e o
sub-capa. Quando a segunda demão de acabamento for tratamento de postes de madeira de guardas de segurança
pigmentada com minério de ferro, esta espessura deve ser está coberto na Sub-cláusula 5202 (b).
aumentada em 5 µm.
(b) Preparação da superfí cie
(f) Acoplamento de superfí cies
Toda a sujidade, lâminas de ferrugem [incrustações?]
Quando se proceder à junção de superfícies preparadas soltas e produtos de corrosão soltos devem ser retirados
para serem acopladas, ambas as superfícies já devem ter com ferramentas manuais ou eléctricas e toda a ferrugem e
sido cobertas com todas as camadas especificadas de tinta. incrustações devem ser removidas por decapagem química,
Porém, onde tal não for possível, a cada superfície deve ser após o que a superfície deve ser lavada com água. Deve
dado um revestimento abundante de primário e as também fazer-se uma lavagem com uma solução
superfícies unidas, enquanto a tinta ainda está húmida. neutralizante, ou então a superfície ser fosfatada.

(g) Peças colocados “costas com costas” e áreas (c) Aplicação de primário
dificilmente acessí veis
Aplicar duas demãos de primário de cromato de zinco até
As peças colocadas “costas com costas” e as áreas de uma espessura de película seca não inferior a 20 µm por
difícil acesso devem ser totalmente cobertas com as camada.
camadas especificadas de tinta, incluindo as camadas de
acabamento, antes da sua montagem. Depois das camadas de primário terem secado, as guardas
de segurança podem ser transportadas para o local.
(h) Áreas danificadas
(d) Armazenamento no local
As áreas danificadas devem ser tratadas como se segue:
Decapar até se ver metal brilhante e limpar. Dar duas As guardas de segurança revestidas de primário devem ser
demãos de primário e lixar ligeiramente depois de seco. acondicionadas acima do solo sob cobertura e protegidas
Lavar com água e deixar secar. Aplicar duas demãos de contra a chuva e intempéries até serem instaladas. As
tinta de acabamento. guardas de segurança devem ser empilhadas
individualmente e não simplesmente amontoadas, para
(i) Aço estrutural a ser introduzido abaixo da superfície prevenir a corrosão durante o armazenamento. As camadas
do solo de tinta de acabamento devem ser aplicadas tão cedo
quanto possível e não se deve permitir que as superfícies
Todas as partes de elementos de estruturas de aço a com o primário se corroam, em consequência de exposição
serem introduzidas no solo, bem como todos os suportes prolongada a condicionalismos atmosféricos. Qualquer
até à altura de 500 mm, devem levar duas demãos de um guarda de segurança que mostre sinais de ferrugem antes
primário de epóxi betuminoso em vez do primário de da aplicação das demãos de acabamento deve ser
cromato de zinco especificado para outras superfícies. esfregada com palha-de-aço ou passada com lixa fina até
que toda a ferrugem seja retirada, e então recoberta com
um primário de cromato de zinco.
5908 PINTURA DE GUARDAS DE SEGURANÇA
(e) Acabamento
(a) Observação geral

5900 - 5
Antes de se aplicar a primeira demão do acabamento, as A superfície deve ser selada com um selante incolor
guardas de segurança devem ser cuidadosamente lavadas aprovado, que cumpra a Norma CKS 564 ou equivalente, e
para retirar todos os traços de sal e/ou outros materiais em seguida revestida com um primário consistindo de uma
corrosivos transportados pelo ar, bem como toda a sujidade demão de tinta de sub-capa diluída a 50 %.
ou outros agentes contaminantes.
(c) Sub-capa e acabamento
Logo que as guardas de segurança estejam secas, deve
aplicar-se uma demão de acabamento de tinta de alumínio Depois da aplicação do primário, deve ser aplicada uma
conforme a Norma 802 da SABS ou equivalente, ou de um demão de tinta de sub-capa, seguida de duas demãos da
esmalte branco de elevado brilho conforme a Norma 684 tinta de acabamento prescrita.
da SABS ou equivalente, com uma espessura de película (d) Pintura betuminosa
seca não inferior a 25 μm. Dentro de 48 horas isto deve
ser seguido por uma segunda demão, como descrito A superfície deve ser preparada conforme os requisitos da
anteriormente. Sub-cláusula 5909 (a). Antes que ela seque, deve ser
aplicado um primário conforme as instruções do fabricante
Ambas as demãos de tinta devem ser dadas da tinta betuminosa.
preferivelmente antes das guardas de segurança serem
instaladas, mas, onde tal não for possível, a Fiscalização Depois do primário ter sido aplicado, devem ser aplicadas
pode autorizar que as demãos de tinta de acabamento duas demãos de tinta betuminosa à taxa de 0,75 l/m2/por
sejam aplicadas após as guardas de segurança terem sido demão. Não se deve aplicar nenhuma demão de tinta sem
montadas, desde que todas as superfícies de acoplamento que a demão anterior tenha secado completamente, nem se
e os pontos que não são facilmente acessíveis sejam deve aplicar nenhuma tinta enquanto existir alguma
pintados antes. humidade na superfície.

A espessura total da película seca de todas as camadas de


tinta não deve ser inferior a 90 µm. Todos os pontos 5910 PINTURA DE SUPERFÍCIES GALVANIZADAS
danificados devem ser tratados como especificado na Sub--
cláusula 5907 (h).
As superfícies galvanizadas devem ser pintadas como
especificado nesta Secção para superfícies de aço, excepto
5909 PINTURA EM BETÃO que a preparação da superfície e a aplicação de primário
devem ser como se indica a seguir:
(a) Preparação da superfí cie
(a) Preparação da superfí cie
A superfície do betão a ser pintada deve ser limpa de toda
a poeira, partículas soltas, calda de cimento, impurezas e As superfícies recentemente galvanizadas devem ser
outros materiais prejudiciais, e em seguida lavada e deixada completamente esfregadas com um detergente de limpeza
secar. de ferro galvanizado aprovado, para remover todos os
traços de resina do revestimento protector.
A menos que a superfície deva ser coberta com uma tinta
betuminosa, todas as fissuras, buracos e cavidades devem A superfície deve ser bem lavada e esfregada para retirar
ser preenchidos com argamassa ou material de enchimento todos os vestígios de gordura, óleo, sujidade, etc.
(fíler) acrílico.
(b) Aplicação de primário
(b) Selagem e aplicação de primário

5900 - 6
Devem ser aplicadas duas demãos de primário de cálcio- demãos de tinta, reparação de qualquer superfície
chumbo com uma espessura de película seca de pelo danificada, e todos os materiais e equipamento de
menos 25 µm . construção necessários para concluir o trabalho.

A sub-capa deve ser aplicada dentro de uma semana após


o primário.

5911 MEDIÇÃO DA ESPESSURA DE TINTA

A espessura da película seca de tinta deve ser determinada


conforme o Método 141 da SABS ou equivalente.

Pelo menos 90 % de todas as medições de espessura


devem cumprir os requisitos mínimos especificados. A
espessura não deve ser, em nenhum caso, inferior a 70%
da espessura especificada.

5912 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

Item…………………………………………………...Unidade

59.01 Pintura:

(a) (Descrever a
estrutura/artigo)………………………metro quadrado (m2)\

(b) (Descrever a estrutura/artigo)…………número (Nº)

(c) (Descrever a estrutura/artigo)……………metro (m)

(d) (Descrever a estrutura/artigo)………….tonelada (t)

A unidade de medição deve ser o metro quadrado de


superfície pintada. Só a superfície coberta pela camada de
acabamento final deve ser medida.
A unidade de medição também pode ser o número de
estruturas ou de artigos pintados, ou o metro linear de
estruturas ou artigos pintados, ou a tonelada de estruturas
ou artigos pintados. As quantidades são calculadas como
especificado no Item 67.01.

Os preços unitários propostos devem incluir a compensação


total pela preparação da superfície, aplicação de todas as

5900 - 7
SÉRIE 6000

ESTRUTURAS

6100 Fundações para estruturas


6200 Escoramentos, cofragens e acabamentos em betão
6300 Armaduras de aço para estruturas
6400 Betão para estruturas
6500 Pré-esforço
6600 Betão sem finos, juntas, apoios, pinos para electrificação,
parapeitos e drenagem de estruturas
6700 Trabalho estrutural em aço
6800 Tolerâncias de construção para estruturas

6000
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS As pedras deverão ser duras, angulares, naturais ou de
pedreira de uma qualidade tal que não se desintegrem com
SECÇÃO 6100: FUNDAÇÕES PARA ESTRUTURAS a exposição à água ou à intempérie. As pedras devem
estar isentas de solo, argila ou material orgânico. Nem a
ÍNDICE largura, nem a espessura de qualquer pedra devem ser
inferiores a um terço do seu comprimento. Não mais de 10
6101 ÂMBITO % do volume total do enchimento de pedra deverá ser
6102 MATERIAIS composto de pedras com uma massa inferior a 0,5 vezes a
6103 GENERALIDADES massa especificada e não mais de 10 % do volume total do
6104 ACESSO E DRENAGEM enchimento de pedra deverá ser composto de pedras com
6105 ESCAVAÇÃO uma massa superior a 5 vezes a massa especificada. Pelo
6106 FUNDAÇÕES menos 50 % do volume total da pedra de enchimento
6107 UTILIZAÇÃO DE MATERIAL ESCAVADO deverá ser composto de pedras cuja massa exceda a
6108 REENCHIMENTO E ATERRO JUNTO A ESTRUTURAS massa especificada.
6109 ENCHIMENTO DE FUNDAÇÕES
6110 ENCHIMENTO, COM CALDA DE CIMENTO, DE
FISSURAS EM ROCHA (c) Agregado britado

6111 CAVILHAS DE FUNDAÇÕES (BARRAS DE LIGAÇÃO) A pedra britada usada para o enchimento com agregado
6112 REVESTIMENTO DE FUNDAÇÕES britado deve ser originária de rocha sã não alterada,
6113 ESTACAS DE FUNDAÇÕES aprovada pela Fiscalização.
6114 CAIXÕES
6115 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(d) Enchimento com material granular
6101 ÂMBITO
O material usado para a execução do enchimento em
material granular compactado deverá ser material granular
Esta Secção cobre todo o trabalho de fundações que, de
aprovado, com uma qualidade pelo menos igual à do
acordo com os objectivos destas Especificações,
agregado para sub-base.
compreende os elementos da construção abaixo do nível da
superfície da base das sapatas, as lajes de encabeçamento
de estacas ou as lajes de cobertura de caixões, doravante (e) Enchimento com areia
referidos colectivamente como base ou bases, incluindo
A areia usada para o enchimento de caixões deve ser
todos os trabalhos temporários associados. As fundações de
limpa, dura e sem grumos de argila, material orgânico ou
passagens hidráulicas pré-fabricadas não são aqui incluídas,
outro material prejudicial.
mas estão especificadas na Secção 2200.

(f) Aço estrutural


6102 MATERIAIS

O aço das estacas em aço deve cumprir os requisitos da


(a) (Observações gerais norma BS 4360 ou SABS 1431 ou equivalente, BS EN
10113 e BS EN 10155 para a classe de aço especificada
O material usado nos trabalhos permanentes de fundações nos Desenhos.
deverá cumprir os requisitos especificados, para o material
As secções em I e em H devem cumprir com os requisitos
respectivo, na série 6000.
da norma BS 4: Parte 1.

As secções fabricadas devem cumprir os detalhes indicados


(b) Pedra (para enchimento com material rochoso) nos Desenhos e os requisitos da Secção 6700.

6100 - 1
Desenhos, o Empreiteiro deverá notificar imediatamente a
Fiscalização.
(g) Cofragens permanentes (moldes perdidos) de
estacas A Fiscalização terá, tantas vezes quantas considere
necessárias durante o decurso da escavação, o direito de
Os moldes perdidos de estacas deverão ser suficientemente
pedir ao Empreiteiro para realizar investigações adicionais
rígidos para não se deformarem ou danificarem durante o
sobre a fundação e/ou testes ao nível ou abaixo dos níveis
manuseamento e a construção. As cofragens deverão ser
respectivos da fundação, com vista ao estabelecimento de
suficientemente impermeáveis para impedir o vazamento
capacidades de carga e profundidades de fundações
dos componentes fluidos do betão durante ou após a
seguras.
colocação do betão. Onde os moldes de aço contribuam
para a resistência da estaca, eles deverão ter uma
espessura de parede mínima de 4,5 mm e deverão cumprir
(b) Preservação de caudal de água
os requisitos da norma ASTM A 252-68. As juntas
soldadas deverão cumprir os requisitos da Secção 6700. O fluxo de cursos de água e a conservação da vida
marítima e de água doce devem ser sempre mantidos. O
acesso a ensecadeiras, ilhas artificiais e plataformas para
(h) Moldes de estacas cravados execução de estacas deve ser efectuado sem interromper
desnecessariamente o fluxo da corrente no ponto de
Os moldes de estacas cravados deverão ter resistência
atravessamento, a menos que de outra forma especificado.
suficiente para permitir que sejam cravados e não sejam
empenados pela cravação de estacas adjacentes, devendo O Empreiteiro deverá tomar precauções para manter os
ser suficientemente impermeáveis para impedir que a água padrões de qualidade de água. A água contaminada com
se escoe através das paredes do molde durante a silte deverá assentar em reservatórios, antes de ser
colocação do betão. bombada para cursos de água. A água contaminada com
produtos químicos deve ser purificada antes de ser
devolvida ao curso de água ou eliminada de uma maneira
(i) Aplicação de calda (Argamassa) apropriada, como definido pela Fiscalização. O Empreiteiro

(i) Calda de cimento deverá tomar precauções para assegurar que o pH natural,
a condutividade eléctrica e outros indicadores naturais de
A calda de cimento deverá satisfazer as condições
qualidade da água prescritos, não sejam aumentados ou
apropriadas da Sub-cláusula 6503 (g).
diminuídos.
(ii) Calda de cimento de marca registada
Na conclusão do trabalho, materiais escavados em excesso,
A calda de cimento de marca registada deverá ser incluindo materiais escavados de compartimentos de caixões
preparada e usada estritamente de acordo com as e furos de estacas, materiais usados em ensecadeiras e
instruções do fabricante. outros trabalhos temporários, bem como material in situ,
deverão ser retirados e depositados pelo Empreiteiro até ao
nível do leito original ou até ao nível acordado com a
6103 CONSIDERAÇÕES GERAIS Fiscalização ou requerido para o escoamento das águas.

(a) Dados sub-superficiais


6104 ACESSO E DRENAGEM
Deverão aplicar-se as disposições da Cláusula 1216 quanto
a informações fornecidas sobre quaisquer condições sub-
(a) Observações gerais
superficiais que seja provável encontrar.

Se for constatado durante o decurso de trabalhos de


Esta Cláusula cobre a disponibilização de acesso, incluindo
execução de escavação, estacas ou caixões que o solo ou
a construção de ensecadeiras, e drenagem das escavações.
as condições de fundação diferem muito das indicadas nos

6100 - 2
Onde seja desnecessário proporcionar acesso, nos termos Qualquer drenagem ou bombagem de água deverão ser
da Sub-cláusula 6104 (b), o Empreiteiro deverá ser pago feitas de maneira que impeça o betão, ou materiais, ou
separadamente pela drenagem das escavações. qualquer parte deles, de serem arrastados.

Após a conclusão dos trabalhos permanentes, todos os


trabalhos temporários deverão ser completamente
6105 ESCAVAÇÃO
removidos, o terreno nivelado e o local deixado limpo e
arrumado. Onde tal seja impraticável, as partes que não
(a) Observações gerais
foram removidas deverão ser tratadas conforme as
instruções da Fiscalização.
Este trabalho deverá incluir escavações não previstas noutro
ponto destas Especificações que sejam necessárias para
assentar as estruturas, bem como para as escavações
(b) Acesso
necessárias para a demolição, ampliação ou modificação de
Nos locais onde forem construídos aterros ou ilhas artificiais pontes e passagens hidráulicas existentes.
temporários com vista a proporcionar o acesso ao local
A escavação necessária para desvio, condução ou
onde elementos estruturais, estacas ou caixões devem ser
alargamento de cursos de água até 5 m de distância de
construídos, estes aterros ou ilhas deverão ser
estruturas de betão, deverá ser medida e paga ao abrigo
adequadamente compactados com vista a suportar qualquer
do Item 61.02. As escavações além do limite de 5 m
equipamento e material sem assentamento indevido, o que
deverão ser medidas e pagas ao abrigo dos Itens
poderia ter um efeito prejudicial no produto final.
relevantes das Secções 2100 e 3300.
O Empreiteiro poderá utilizar qualquer material por ele
considerado apropriado para a construção das ilhas, mas
deverá ter em atenção que nenhum pagamento separado
(b) Ní veis superficiais acordados para escavações
será feito nos termos dos itens 61.02 (b), 61.21, 61.22,
61.23 e 61.47 (b) por quaisquer obstruções ou material rijo Antes do começo de qualquer escavação, o Empreiteiro

que ocorra no material usado para a construção de aterros deverá notificar a Fiscalização em tempo útil para assegurar

ou ilhas artificiais temporários. que sejam medidas as cotas da superfície do terreno


inalterado, para determinar uma superfície do terreno a
O projecto e construção de qualquer ensecadeira deverão
partir da qual a escavação possa ser medida, e esta
cumprir os requisitos da norma BS 8004. Antes de
superfície deverá ser acordada entre a Fiscalização e o
começar a construção, o Empreiteiro deverá submeter à
Empreiteiro.
Fiscalização desenhos que mostrem detalhes das
ensecadeiras e o método da construção.

(c) Escavação

(c) Drenagem Onde, na opinião da Fiscalização, não seja admissível a


moldagem de betão contra as faces de terra escavadas, ou
O Empreiteiro deverá aplicar métodos de drenagem
onde tenha de se aplicar cofragem, deverá considerar-se
apropriados e eficazes para prevenir a entrada de água em
que as extremidades da escavação, para fins de medição e
escavações e mantê-las secas.
pagamento, são os planos verticais paralelos ao lado
As medidas de drenagem, com excepção da bombagem, exterior do perímetro do elemento para o qual a cofragem
deverão ser mantidas até que o reenchimento da escavação deve ser fornecida, e afastados desse perímetro em 0,5 m.
tenha sido concluído. A bombagem poderá ser interrompida
Onde se encontre material estável apropriado durante a
entre as várias fases da construção, em consulta com a
escavação, aquela parte da vala ou escavação da fundação
Fiscalização.
deve ser escavada às correctas dimensões da base (da
fundação), a menos que de outro modo indicado pela
Fiscalização. A escavação excessiva (“overbreak”) de

6100 - 3
material duro deverá ser reenchida com a mesma classe de
betão que a da base da fundação ou com a massa de (f) Deterioração de escavações de fundação
betão de enchimento especificada ou indicada pela Quando for encontrado ao nível da fundação material mole,
Fiscalização. ou material duro que rapidamente se deteriore quando
exposto, a escavação deverá ser executada até ao talude e
Onde for necessária a demolição com explosivos, o
nível finais imediatamente antes do betão de limpeza ser
Empreiteiro deverá concluir toda a escavação da fundação
colocado.
antes de começar com a construção de qualquer trabalho
Onde o fundo ou os lados de escavações, nos quais
permanente de betão, a menos que de outro modo
deverão ser moldadas sapatas, sejam amolecidos por
aprovado pela Fiscalização.
negligência da parte do Empreiteiro ao permitir que águas
Os pedregulhos, os cepos de madeira ou qualquer outro pluviais ou outras águas penetrem nas escavações, tal
material impróprio escavado, deverão depositados em material amolecido deverá ser removido e substituído por
vazadouro. material de enchimento de fundação como instruído pela

Quando for encontrado ao nível da fundação material duro Fiscalização, à custa do Empreiteiro.

apropriado para assentamento da fundação, o mesmo


deverá ser cortado e reperfilado para constituir uma (g) A segurança de escavações

superfície firme, seja horizontal, em degrau ou em dentado, O Empreiteiro deverá tomar as precauções necessárias para

conforme o necessário. salvaguardar a estabilidade e a segurança das escavações


e estruturas adjacentes.
Onde, na opinião da Fiscalização, for encontrado material
Não deverá ser posta em perigo a segurança de nenhuma
impróprio ao nível da fundação, tal material deverá ser
pessoa nem deverá ser permitida a ocorrência de qualquer
removido e substituído por material de enchimento de
situação que possa resultar em dano de qualquer natureza.
fundação, conforme a Cláusula 6109 e como instruído pela
As medidas de precaução tomadas pelo Empreiteiro
Fiscalização.
deverão cumprir as disposições legais apropriadas.

(h) Inspecção
(d) Classificação de material escavado
Nenhum betão deverá ser aplicado antes que a escavação
Para fins de pagamento, dever-se-á fazer distinção entre a tenha sido adequadamente limpa pelo Empreiteiro e
escavação em material duro e em material mole. Toda a inspeccionada e aprovada pela Fiscalização.
escavação para fundações de estruturas deverá ser
classificada conforme a seguinte classificação: (i) Escavação manual
(i) Material duro Onde as circunstâncias impeçam o uso de escavadoras
Pedregulhos com um volume de 0,1 m3 ou mais; mecânicas e o material apenas possa ser removido com
ou instrumentos manuais, a Fiscalização deve autorizar o
material que não pode ser escavado excepto por furação e pagamento suplementar de tal trabalho ao Empreiteiro, aos
utilização de explosivos, ferramentas pneumáticas ou preços unitários propostos para a escavação manual, caso
equipamento mecânico de desagregação, deve ser a Fiscalização considere que o Empreiteiro não conseguiu
classificado como material duro. evitar a necessidade da escavação manual através de
(ii) Material mole planeamento e medidas de precaução adequadas. O preço
Todo o material não classificado como material duro deverá suplementar da escavação à mão não deve aplicar-se a
ser classificado como material mole. trabalhos menores de acabamento ou de limpeza em
escavações que, fora disso, estejam a ser feitas com
(e) Demolição com explosivos equipamento de escavação de grandes volumes.
Onde seja permitida a demolição com explosivos, ela
deverá ser executada conforme os requisitos da Cláusula
1222. 6106 FUNDAÇÕES

6100 - 4
Em consequência de possíveis variações das condições de O material escavado e o material recuperado de trabalhos
fundação esperadas, as dimensões e os níveis de temporários deverão, se apropriados, ser utilizados para
fundações especificados ou mostrados nos Desenhos reenchimento. O material impróprio para uso como
poderão ter que ser alterados durante a construção. reenchimento, ou além da quantidade necessária, deverá
A Fiscalização tem o poder total e absoluto para ordenar ser depositado em vazadouro ou utilizado como indicado
tais alterações e especificar o nível real de fundação para pela Fiscalização.
cada enchimento de fundação, base (sapata) ou caixão O material escavado não usado para reenchimento ou não
durante a construção. depositado em vazadouro, mas usado na construção de
O Empreiteiro não deverá ter direito a qualquer pagamento aterros ou outras partes do trabalho, conforme indicado pela
adicional em consequência de qualquer variação nas Fiscalização, será pago ao abrigo do item de escavação de
dimensões ou profundidades da fundação além do previsto fundação, bem como do item relevante da finalidade para a
na Cláusula 6115, independentemente da fase da qual seja utilizado.
construção na qual a instrução para alterar as dimensões A distância de transporte incluído para material escavado e
ou profundidades da fundação seja dada. Contudo, se em para material importado para reenchimento deverá ser de
consequência de tal ordem de alteração o Empreiteiro é 1,0 km.
compelido a substituir máquinas e equipamento por outras O material escavado e amontoado deverá ser descarregado
máquinas e equipamento para concluir com sucesso o de modo a não pôr em perigo a estrutura não concluída,
trabalho, a Fiscalização poderá reembolsar o Empreiteiro quer por pressão directa, quer indirectamente por
por um preço justo para imprevistos ocorridos, contanto que sobrecarga no enchimento contíguo à estrutura, quer por
as máquinas e o equipamento originais tivessem sido qualquer outra razão.
adequados para o trabalho necessário, antes da ordem de
alteração ter sido emitida.
Nenhumas bases de fundação, caixões ou estacas devem 6108 REENCHIMENTO E ENCHIMENTO (ATERRO)

ser construídos sem serem autorizados pela Fiscalização. PERTO DE ESTRUTURAS

Cada nível de fundação deve ser medido com precisão,


registado e acordado.
(a) Observações gerais
Deve considerar-se que o termo "nível de fundação" usado
nestas Especificações tem o seguinte significado, em Quando o reenchimento e o aterro são executados, deverão
relação a cada tópico: ser tomadas as seguintes medidas de precaução:
(i) Enchimento de fundação (i) O material de enchimento deverá ser colocado
A superfície do material “in situ” que foi preparado para simultaneamente, tanto quanto possível, aproximadamente à
receber o enchimento. mesma cota de ambos os lados de um encontro, de um
(ii) Bases (sapatas e ensoleiramentos) pilar de ponte, ou parede consoante o caso. Se as
O lado inferior da base. condições exigirem que o reenchimento ou o aterro sejam
(iii) Estacas colocados significativamente mais altos num lado do que no
O lado inferior do alargamento da extremidade inferior, base outro, o material adicional do lado mais alto não deve ser
bulbosa ou cavidade em rocha; a ponta da sapata da colocado enquanto não autorizado pela Fiscalização, e
estaca ou a extremidade mais baixa da estaca, conforme preferivelmente não antes que o betão esteja no lugar há
possa ser relevante. 14 dias, ou até que os testes mostrem que o betão
(iv) Caixões alcançou a resistência suficiente para suportar com
O lado inferior do rebordo (parede). segurança qualquer pressão provocada pelo reenchimento
ou aterro, ou pelo método de construção.
(ii) O material junto a encontros directamente travados
6107 UTILIZAÇÃO DE MATERIAL ESCAVADO no topo pela superstrutura, por ex: estruturas em pórtico,

6100 - 5
deve ser colocado como mostrado nos Desenhos ou como O enchimento dentro de área restrita deverá cumprir os
instruído pela Fiscalização. requisitos da Secção 3300, excepto que deve ser
(iii) O material junto a paredes ou estruturas em pórtico compactado a uma densidade não inferior a 93 % da
não deve ser colocado até que a laje superior tenha sido densidade AASHTO modificada. Para obter a densidade
executada e curada, a menos que de outro modo especificada, o Empreiteiro deverá, onde necessário,
autorizado pela Fiscalização. importar material de qualidade apropriada.

A menos que de outra forma definido pela Fiscalização,


(b) Reenchimento
apenas equipamento de compactação mecânico que é
As áreas escavadas em redor de estruturas deverão ser
empurrado ou puxado manualmente deverá ser usado para
reenchidas com o material aprovado, em camadas
obter a densidade necessária dentro de uma distância
horizontais não excedendo 150 mm de espessura depois da
horizontal de 3 m de qualquer estrutura de betão. O
compactação, até ao nível da superfície de terreno original.
enchimento dos espaços por baixo de vigas de betão que
Cada camada deverá ser humedecida ou secada até ao
são inacessíveis para o equipamento de compactação
teor óptimo de humidade do material respectivo e em
mecânico deverá ser executado segundo métodos
seguida compactada a uma densidade não inferior a 90 %
especificados ou aprovados pela Fiscalização.
da densidade AASHTO modificada, para solos e material
O pagamento de acordo com o item 61.05 para a execução
granular, e não inferior a 100 % da densidade AASHTO
de enchimento dentro de áreas restritas deverá ser feito
modificada, para areias sem coesão, ou à densidade do
apenas quando especificamente previsto no Mapa de
solo circundante, aplicando-se a que for menor, excepto
Quantidades.
que, no prisma da estrada, o material deve ser compactado
a uma densidade não inferior a 93 % da densidade
AASHTO modificada. 6109 ENCHIMENTO DE FUNDAÇÕES

(c) Aterro Se se considerar durante o curso da escavação que o

Antes que o espaço entre a estrutura e o aterro do acesso, material à profundidade de fundação indicada não tem a

ou entre a estrutura e as paredes da escavação circundante capacidade de carga necessária especificada nos Desenhos,

seja reenchido, os taludes do aterro do acesso ou as as escavações devem ser prolongadas ao critério da

paredes da escavação deverão ser modeladas em Fiscalização até que seja encontrado material de fundação

banquetas ou em recortes dentados para impedir a satisfatório. A Fiscalização poderá ordenar que o

ocorrência do efeito de cunha entre a estrutura e o aterro Empreiteiro complete a diferença de níveis com enchimento

do acesso ou as paredes da escavação. de fundação.

A distância entre a face exposta da estrutura e o pé do Onde o enchimento de fundação seja composto de pedra
aterro do acesso ou a parede de escavação não deverá ou agregado britado, o mesmo deverá ser executado
ser, sob nenhumas circunstâncias, inferior à altura da face conforme os requisitos das Especificações do Projecto ou
exposta da estrutura. como indicado pela Fiscalização.
O enchimento de fundação composto de material granular
deverá ser executado em camadas não excedendo 150 mm
(d) Aterro dentro de área restrita
de espessura depois da compactação. Cada camada deverá
A parte do aterro dentro de uma distância horizontal de 3 m ser humedecida ou secada ao teor óptimo de humidade do
das faces verticais e inclinadas em betão, da estrutura, e a material e compactada a uma densidade não inferior a 95
parte entre os pilares de encontros abertos ou a parte % da densidade AASHTO modificada para solos e cascalho,
indicada nos Desenhos, deverão ser consideradas como e não inferior a 100 % da densidade modificada AASHTO
"enchimento dentro de área restrita". para areias não coesivas.

6100 - 6
A massa de betão a usar no enchimento será da classe ou O enchimento das fissuras de rocha com calda de cimento
mistura (dosagem) especificada ou indicada pela deverá ser feito por operadores especializados com
Fiscalização. experiência adequada neste tipo de trabalho.
A menos que de outro modo especificado ou ordenado pela
Fiscalização, o enchimento de fundação executado com
pedra, agregado britado ou material granular natural 6111 CAVILHAS DE FUNDAÇÕES (BARRAS DE

(cascalho) compactado deverá ser definido por um prisma LIGAÇÃO)

com faces verticais. A base do prisma encontra-se no plano Onde necessário, barras/cavilhas de material, diâmetro e
da fundação e coincide com a base de um prismóide comprimento especificado devem ser instalados nas
trapezoidal com faces laterais inclinadas que se estendem posições e dimensões mostradas nos Desenhos ou como
para baixo e para fora a um ângulo de 60 com a indicado pela Fiscalização. Depois de expor, limpar e
horizontal a partir de cada bordo exterior do lado inferior da regularizar a formação de rocha, deverão ser perfurados
sapata até ao nível da fundação. O plano superior do orifícios com diâmetros e profundidades especificados.
prisma está ao nível do lado inferior da sapata. Depois de os orifícios terem sido limpos e pré-molhados,
Um betão de limpeza que cumpra os requisitos indicados eles devem ser enchidos com calda de cimento. No espaço
nos Desenhos, deverá ser colocado por baixo de todas as de 15 minutos após o enchimento com calda, as barras
sapatas, excepto onde seja usada massa de betão de deverão ser cuidadosamente introduzidas nos furos. O
enchimento ou onde autorizado pela Fiscalização que tal cimento e a água na calda deverão ser misturados na
não seja necessário. proporção de 50 quilogramas de cimento para 20 l de
Onde a massa de betão de enchimento seja aplicada sob água, devendo ser adicionado um aditivo expansivo
uma sapata, ela deverá ser colocada exactamente aos aprovado, que cumpra os requisitos da Sub-cláusula 6402
níveis finais do lado inferior da sapata. (e).

As cavilhas deverão cumprir os requisitos da Cláusula

6110 COLOCAÇÃO DE CALDA DE CIMENTO EM 6305.

FISSURAS DE ROCHA
6112 REVESTIMENTO DE FUNDAÇÕES
Onde especificado ou ordenado pela Fiscalização, devem
Onde especificado, as fissuras na rocha por baixo e em ser instalados revestimentos de fundação como a seguir
redor das sapatas deverão ser seladas com calda de descrito. A Fiscalização deverá ter o direito de ordenar o
cimento ou argamassa sob pressão, ou com uma calda de uso de revestimento nas paredes das escavações e nas
marca registada, como especificado. faces inferiores de sapatas e lajes em vez de cofragens e
A proporção cimento-água da calda deverá ser aprovada betão de limpeza.
com antecedência pela Fiscalização. Todas as superfícies a serem revestidas deverão ser
A extensão da fissuração deverá ser estabelecida por meio cobertas com uma tela de revestimento aprovada, para
de testes de água sob pressão. constituir uma camada impermeável limpa. O material
Orifícios com pelo menos 40 mm de diâmetro deverão ser deverá ter resistência suficiente para proporcionar uma
feitos em pontos indicados pela Fiscalização e a calda superfície de trabalho estável e suportar o betão e a
deverá então se bombada para dentro destes orifícios sob armadura sem rasgar. As juntas do material entre faixas
pressões convenientes. A colocação de calda deverá ser deverão ter uma sobreposição de 150 mm e o revestimento
feita em etapas de 3 m até à profundidade máxima deverá ser mantido firmemente em posição por meio de
recomendada. Deverá tomar-se cuidado para evitar fractura pregos, estacas, etc.
posterior das camadas de rocha, devido a pressões Considera-se geralmente que tela de polietileno com uma
excessivas da aplicação da calda. espessura de 0,150 mm é adequada para uso sob as lajes
de acesso e sapatas de fundações de pontes.

6100 - 7
6113 FUNDAÇÕES EM ESTACAS As combinações críticas de carga de dimensionamento que
actuam sobre o lado inferior e sobre o centro da gravidade
do maciço de encabeçamento das estacas, o conjunto
(a) Observações gerais máximo de estacas permissível do maciço de

Esta Secção cobre a construção de estacas em betão ou encabeçamento das estacas e os dados técnicos

aço ou uma combinação destes materiais. necessários para o projecto (dimensionamento) de estacas
e/ou disposições alternativas, deverão ser indicados nos
Desenhos. Os projectos alternativos deverão cumprir as
(b) Localização das estacas disposições da Cláusula 1212 e as prescrições abaixo
estabelecidas.
A localização das estacas, o tamanho mínimo e/ou a
Para os projectos alternativos apresentados, o Empreiteiro
capacidade de carga e o tipo de estaca, em conjunto com a
deverá submeter com a sua proposta de concurso uma
armadura de aço e a classe do betão necessários deverão
descrição detalhada do método de análise usado no
ser como detalhado e especificado nos Desenhos, a menos
projecto das estacas e as disposições de grupos (maciços)
que de outra forma indicado nas Especificações do
de estacas. O comprimento médio da estaca e/ou das
Projecto.
estacas por grupo (maciço) de estacas, no qual se baseiam
as quantidades do Mapa de Quantidades dos projectos
(c) Projectos alternativos para estacas e sua
alternativos, deverá ser indicado em cada caso. O tipo de
localização
estaca proposta deverá ser definido quanto ao tamanho,
materiais e carga de serviço e de rotura.
(i) Submissão
O Empreiteiro deverá ser responsável por e deverá suportar
o custo de refazer projectos e esboços e submeter os
O Mapa de Quantidades orçamentado, submetido para
desenhos de detalhe de qualquer elemento estrutural
projectos alternativos, deverá ser rigorosamente compilado,
afectado pelo projecto de estacas alternativo. Qualquer
de acordo com as cláusulas relevantes de medição e
poupança ou despesa imprevista decorrente da construção
pagamento destas Especificações.
de tal elemento relativamente ao projecto original deverá
Quando os itens de pagamento definidos nestas
ficar por conta do Empreiteiro.
Especificações tenham sido omitidos, isso significa que os
Tal como especificado na Cláusula 1212 para projectos
itens não se aplicam ou que, onde a Fiscalização requeira
alternativos, o Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização,
execução de trabalho ao abrigo de tais itens, ele deverá ser
pelo menos três meses antes de o trabalho começar,
feito sem custos para o Dono de obra. Não deverá ser
desenhos detalhando a localização das estacas e dos
permitida a inclusão de itens de “apenas preço unitário" (só
maciços de estacas, incorporando no seu projecto original
com preço unitário e sem indicação da quantidade).
as alterações julgadas necessárias pela Fiscalização, e
Onde sejam usados itens de pagamento não definidos
desenhos que detalhem as alterações necessárias nas
nestas Especificações, os requisitos de medição e
dimensões e armadura das lajes de encabeçamento das
pagamento para tais itens deverão ser especificados
estacas em consequência da localização das estacas,
detalhadamente pelo Empreiteiro. Na ausência de tais
conforme aplicável.
definições, ou no caso de qualquer ambiguidade, a
Nenhum trabalho de qualquer natureza em estacaria deverá
interpretação da Fiscalização deverá ser final e decisória.
ser começado antes de os Desenhos terem sido submetidos
Excepto em contratos só para execução de estacas ou
e aprovados pela Fiscalização, por escrito.
quando de outra forma seja detalhado nas Especificações
Após a aprovação dos Desenhos, nenhum desvio dos
do Projecto, o Empreiteiro deverá orçamentar o Mapa de
mesmos deverá ser feito sem autorização da Fiscalização.
Quantidades do projecto original, independentemente de ser
Os desenhos de trabalho finais deverão cumprir as
ou não proposto um projecto alternativo.
disposições da Cláusula 1221.
Quando as estacas alternativas falharem no teste de carga
(ii) Projecto
especificado na Sub-cláusula 6113 (u), o Empreiteiro

6100 - 8
deverá ser responsável pelo custo do trabalho necessário Np = número de “unidades" medidas e realmente
para melhorar as estacas e respectiva localização, para pagas num determinado grupo de estacas.
cumprir com os requisitos do projecto.
Nd = número de “unidades" previsto na proposta
para o projecto alternativo no mesmo grupo de
(iii) Base de pagamento
estacas.

Onde as quantidades no Mapa de Quantidades Nb = número de “unidades" aprovadas e aceites

mencionadas na Sub-cláusula 6113 (c), diferem por um realmente instaladas no mesmo grupo de estacas.

lado do número de estacas, e por outro lado, do Lp = comprimento das “unidades" medidas e pagas
comprimento médio das estacas indicado no projecto ou o comprimento a usar no cálculo de quantidades
alternativo de estacas submetido, a Fiscalização deverá que sejam uma função directa do comprimento das
aceitar a quantidade do citado Mapa de Quantidades, “unidades" do mesmo grupo de estacas.
corrigir as quantidades, e ajustar os preços unitários dos
Ld = comprimento médio das “unidades" previsto na
itens de pagamento aplicáveis em conformidade.
proposta para o projecto alternativo do mesmo
Além destas correcções, é justificável que o Dono de obra
grupo de estacas.
utilize um dos seguintes métodos para pagamento das
estacas construídas conforme o projecto alternativo: Lb = comprimento médio das "unidades" Nb de
facto instaladas no mesmo grupo de estacas.
(1) Método 1
Os valores Nd e Ld de cada grupo de estacas para o qual
O Dono da Obra poderá verificar os projectos alternativos,
um projecto alternativo foi proposto, deverão ser fornecidos
calcular as quantidades e ajustar os preços como
pelo Empreiteiro juntamente com a sua proposta para as
estabelecido no primeiro parágrafo da Sub-cláusula 6113
"unidades" respectivas.
(c). O Dono da Obra pagará então pelo trabalho de acordo
com as quantidades realmente medidas. Os valores de Nd, Nb, Ld e Lb de cada estaca a usar nas
fórmulas para determinar a quantidade de um determinado
(2) Método 2
item de pagamento, deverão ser relativos apenas às
O Dono de obra poderá usar as seguintes fórmulas para estacas medidas para aquele Item.
calcular as quantidades ao abrigo dos Itens de pagamento
61.16 a 61.34:
(d) Detalhes a fornecer pelo Empreiteiro

Em todos os casos onde a escolha do tipo de estaca a ser


Np = Nd
usada é deixada ao critério do Empreiteiro, todos os
Lp = Nd. Ld + Nb (Lb-Ld) K para Nd  Nb e detalhes, especificações, cálculos e desenhos das estacas

Lp = Nd. Ld + Nd (Lb-Ld) K para Nd  Nb propostas para utilização pelo Empreiteiro deverão ser
submetidos juntamente com a sua proposta (para
concurso).
Lb
K= para Ld  Lb e
Ld O Empreiteiro deve submeter a seguinte informação à
Ld
K= para Ld  Lb Fiscalização, duas semanas antes que quaisquer estacas
Lb
onde: sejam cravadas ou perfurações sejam feitas:

p = pago, d = projectado e b = construído. (i) Como as estacas e as respectivas cofragens serão


O termo "unidades" significa itens de trabalho instaladas ou os furos serão abertos;
medidos e pagos segundo os respectivos itens de
(ii) Como as estacas e as respectivas cofragens serão
pagamento, tais como pilares, estacas inclinadas,
instaladas ou os furos serão abertos através de
cofragens, alargamentos inferiores, betão, etc.
obstruções identificadas;

6100 - 9
(iii) A massa do martelo (bate-estacas); estabilidade suficiente para permitir a instalação adequada
das estacas.
(iv) O assentamento durante as últimas dez pancadas;
Quando concluída a instalação das estacas, o Empreiteiro
(v) O tamanho esperado da base bulbosa, alargamento
deverá retirar todas as plataformas artificiais construídas e
inferior, cavidade na rocha, etc., se for o caso;
restabelecer o local a contento da Fiscalização.
(vi) Como o betão ou a argamassa irão ser colocados e
compactados no caso de estacas betonadas in situ;
(g) Implantação
(vii) Como a armadura de aço irá ser colocada e
mantida no lugar durante a colocação e a O Empreiteiro deverá determinar as posições das estacas e
compactação do betão no caso de estacas assinalar estas posições com marcos duradouros. Quando o
betonadas in situ; nível a partir do qual o trabalho de estacaria é realizado
estiver acima do lado inferior do maciço de encabeçamento,
(viii) Detalhes de cofragens permanentes (perdidas), se
deverá ser considerada a margem devida para a
for o caso;
compensação da inclinação das estacas, para que as
(ix) O projecto de mistura do betão em juntamente com estacas sob o maciço de encabeçamento estejam na
uma quantidade adequada de cimento e agregado, posição correcta.
para permitir à Fiscalização realizar os testes
necessários.
(h) Superfí cie do terreno para fundação em estacas

Antes de começar qualquer trabalho de estacaria, o


(e) Estruturas e equipamento de instalação de estacas
Empreiteiro deverá notificar a Fiscalização em tempo útil,
As estruturas para instalação de estacas e o equipamento para assegurar que sejam tiradas as cotas da superfície do
usados para a cravação das estacas ou execução dos terreno, de modo a poder ser estabelecida e acordada entre
furos, ou para outros métodos de execução de estacas, a Fiscalização e o Empreiteiro uma superfície média do
deverão estar em boas condição de funcionamento e serem terreno, a partir da qual o trabalho deve ser medido.
submetidos à aprovação prévia da Fiscalização e deverão Quando a fundação em estacas num local é precedida pela
cumprir as disposições legais relevantes. escavação ou pela execução de um enchimento (aterro), a
O Empreiteiro deverá fornecer o equipamento necessário, superfície a partir da qual será feita a colocação das
mecanismos e instrumentos requeridos para as estacas deve ser formada o mais perto possível do lado
investigações e inspecções prescritas. inferior do maciço de encabeçamento das estacas e de

As estruturas deverão ser concebidas para assegurar que acordo com o indicado pela Fiscalização.

as estacas possam ser instaladas nas posições adequadas


e de acordo com o alinhamento e a inclinação.
(i) Estacas em betão moldadas in situ

(i) Armadura
(f) Plataformas para trabalhos de estacaria
A armadura só deverá ser colocada nos furos das estacas
As plataformas para trabalhos de estacaria deverão incluir o imediatamente antes da betonagem. Antes de a armadura
material preparado in situ ou ilhas artificiais, ou qualquer ser colocada na sua posição, toda a lama, água, e qualquer
estrutura (excluindo o equipamento de aplicação) construída material solto ou mole deverá ser retirado dos furos.
para permitir o acesso à posição onde as estacas devem
A armadura de aço deverá ser mantida com precisão na
ser instaladas e para executar as operações de colocação.
posição correcta, sem danificar as paredes do furo ou a
As estruturas de plataformas para aplicação de estacas própria armadura. Deverão ser usados espaçadores para
deverão ser rígidas, e as barcaças ou jangadas flutuantes manter o aço da armadura à distância exigida da face
utilizadas para as operações de estacaria deverão ter interior da cofragem da estaca e da parede do furo da

6100 - 10
estaca, mas sem causar zonas através das quais as águas nenhum dano seja causado à estaca e o nível do betão em
subterrâneas possam penetrar até à armadura. aplicação seja mantido sempre consideravelmente acima da
extremidade inferior da cofragem temporária. O betão deve
A armadura dos pilares não será mostrada nos mapas de
ser geralmente colocado a seco, mas onde tal seja
dobragem do ferro. Apenas o número, o diâmetro, o tipo de
impraticável, deve ser colocado por meio de dispositivo
varões e a sua disposição serão mostrados nos Desenhos.
apropriado para colocação de betão em meio aquático
O Empreiteiro, com a permissão da Fiscalização, poderá
(tremonha ou tubo “tremie”).
substituir os varões indicados nos Desenhos por varões
com diferentes diâmetros e espaçamento e de tipos Devem aplicar-se os requisitos da Sub-cláusula 6407 (c)
diferentes, desde que a resistência seja equivalente. em conjunto com os requisitos seguintes, quando o betão é
colocado debaixo de água por meio de tubo “tremie”:
A armadura deverá ser montada em armações, que devem
ser suficientemente robustas para prevenir a sua (1) A dosagem de cimento não deve ser inferior a 400
deformação permanente durante o manuseamento. No caso kg/m e o “slump” (abaixamento do cone) deve ser tal que
3

de estacas moldadas in situ, as áreas interiores das se possa obter betão da resistência especificada e
armaduras deverão ser mantidas abertas para não restringir densidade desejada.
a colocação do betão. (2) O tubo “tremie” e o funil acoplado devem ser um
Os varões longitudinais deverão prolongar-se acima do conjunto hermético, que não possa ser penetrado pela
ponto de corte no comprimento indicado nos Desenhos, ou água.
40 vezes o diâmetro do varão, se nenhuma dimensão for (3) O tubo “tremie” deverá ter pelo menos 150 mm de
indicada. diâmetro para agregado de 19.0 mm e de diâmetro superior
Poderá ser ordenado o entrançamento dos varões, pelo que para agregados maiores.
o Empreiteiro deverá manter disponível no local aço (4) O betão deverá ser colocado de forma a prevenir a
suficiente, para que possa ser montada uma extensão mistura de água e betão. A extremidade do tubo “ tremie”
adicional da armadura da estaca sempre que necessário. deverá estar sempre envolvida em betão.
A montagem desta armadura adicional deverá ser
(5) A colocação do betão na parte da estaca abaixo do
executada expeditamente e antes que a betonagem de
nível de água na cofragem deverá ser feita numa única
qualquer estaca específica comece. Se tiverem de ser feitos
operação, e deve ser usado o mesmo método de colocação
entrançamentos ou uniões, os varões longitudinais devem
de betão, do princípio ao fim.
sobrepor-se numa extensão de 40 diâmetros de varão, ou
como definido pela Fiscalização. (6) Todos os tubos “tremie” deverão ser

(ii) Betonagem de estacas escrupulosamente limpos antes e depois do uso.

Não se deverá começar a betonagem das estacas antes de (7) Antes de colocar o betão na água, o Empreiteiro
a Fiscalização ter dado permissão para tal. deverá assegurar-se que nenhum lodo ou outros materiais
Excepto em furos (de estacas) com paredes com coesão se acumularam no fundo da cavidade e, onde seja usada
apropriada, deverá instalar-se uma cofragem temporária ou bentonite na perfuração, o Empreiteiro deverá assegurar-se
permanente a toda a profundidade da cavidade, para que não se acumulou no fundo da cavidade nenhuma
impedir que pedaços de material caiam das paredes do furo suspensão de bentonite com uma densidade relativa
para o betão. Quando o betão for colocado onde se usou superior a 1,3.
bentonite durante a perfuração, a cofragem temporária
Sempre que praticável, o betão deve ser colocado duma
poderá ser omitida, excepto no topo da cavidade.
forma que previna a sua segregação.
O betão deverá ser doseado, de modo a ter a resistência
conveniente, mas deverá ser suficientemente trabalhável
para permitir a sua correcta colocação e, onde não se usar
(j) Estacas de betão pré-fabricadas
betão auto-compactável, ele deve ser cuidadosamente
compactado por meios aprovados. A extracção da cofragem As estacas deverão ser de betão armado ou pré-esforçado

temporária durante a colocação do betão deverá ser tal que e devem ser fabricadas, tratadas, guardados e cravadas

6100 - 11
conforme a norma BS 8004, a menos que de outra forma adicional de estaca prolongada corresponde axialmente à
seja especificado. estaca original, dentro dos requisitos de tolerância de
alinhamento estabelecidos na Sub-cláusula 6803 (a).
(i) Fabrico
As estacas poderão ser produzidas numa fábrica ou num A cravação não deverá ser retomada enquanto a extensão
estaleiro de pré-fabricação no local dos trabalhos. O da estaca e o agente de ligação usado não tenham
Empreiteiro deverá assegurar que a fábrica ou o estaleiro alcançado a resistência necessária.
de pré-fabricação se mantém, em qualquer altura
considerada razoável, acessível para inspecção pela
Fiscalização. (k) Estacas de aço

Os requisitos relevantes da Secção 6400 são aplicáveis ao As estacas de aço ocas poderão ser enchidas com betão
trabalho de betão. fabricado in situ e, desde que sejam aplicadas as uniões

A armadura transversal deverá cumprir os requisitos da adequadas entre o aço e o betão com o propósito de

norma BS 8004. transferência de carga, pode considerar-se que o betão


ajuda a suportar a carga.
As estacas deverão ser betonadas numa plataforma rígida
horizontal, em moldes aprovados. Deve-se tomar particular Onde quer que sejam usadas estacas de aço, deve ser-

cuidado para manter a armadura, dispositivos de acoplagem lhes dado um revestimento protector de betume, alcatrão de

e sapatas das estacas na posição correcta. Deverão ser hulha ou resinas sintéticas a contento da Fiscalização, ou

tomadas as medidas adequadas para o levantamento das como especificado. A área da secção transversal do aço

estacas. deverá ser adaptada à agressividade das condições sub-


superficiais, para compensar uma possível redução da
Cada estaca deverá ser claramente marcada com a data de
espessura de parede da estaca causada por abrasão e
fabrico, um número de referência e, a partir da ponta, com
corrosão durante a vida útil da estaca.
marcas de distância em intervalos de 1,0 m.
Só se deverá usar estacas de aço quando permitido pela
As estacas deverão ser curadas durante um período
Fiscalização.
suficiente para desenvolverem a resistência necessária para
suportarem, sem danos, os esforços causados pelo
manuseamento, transporte, armazenagem e cravação. As (l) Cravação das estacas
estacas não deverão ser cravadas antes de o betão na
(i) Estruturas para a cravação de estacas
estaca ter atingido a resistência especificada.
As estacas e as cofragens de estacas deverão ser cravadas
(ii) Manuseamento, transporte e armazenagem
com um martelo (bate-estacas) de gravidade ou de acção
Deverá tomar-se cuidado em todas as etapas de elevação, rápida, ou por outros meios aprovados. As estacas de betão
manuseamento e transporte, para assegurar que as estacas pré-esforçado deverão ser cravadas com um martelo com
não sejam danificadas ou fissuradas. uma massa pelo menos igual à da estaca. Outras estacas

As estacas deverão ser armazenadas sobre piso firme que deverão ser preferivelmente cravadas por um martelo com

não assente de forma desigual sob o peso de pilhas de características de massa semelhantes. O martelo não

estacas. As estacas deverão ser colocadas sobre suportes deverá, durante as operações de cravação, danificar

de madeira, bem nivelados e espaçados, para evitar uma qualquer componente permanente da estaca. As guias de

flexão excessiva. Os suportes de pilares devem ser cravação de estacas deverão ser construídas de maneira a

colocados verticalmente, um em cima doutro. permitir a liberdade de movimento do martelo e devem ser
mantidas na posição correcta, para garantir o suporte
(iii) Extensão de estacas pré-fabricadas
adequado para a estaca ou para a sua cofragem, durante a
As estacas deverão ser prolongados onde necessário, por instalação. Deverão ser usadas guias oblíquas para instalar
meios e métodos aprovados pela Fiscalização. Deverá estacas inclinadas.
tomar-se cuidado para assegurar que o comprimento

6100 - 12
As cabeças de estacas pré-fabricadas de betão deverão ser encabeçamento de estacas até que as estacas dentro de
protegidas com material de acondicionamento resistente, uma mesma zona de influência de re-elevação tenham sido
sendo tomado o cuidado para assegurar que este material recravadas, de acordo com o necessário.
seja bem distribuído e mantido no seu lugar. Um escudo
(v) Bases bulbosas
deverá ser colocado sobre a embalagem de
acondicionamento, e uma protecção de madeira dura ou Onde necessário, devem ser formadas bases bulbosas

outro material não mais espesso do que o diâmetro da (alargadas) após a cofragem cravada ter atingido a

estaca deverá ser colocado no topo. profundidade necessária. A base deverá ser formada
deslocando progressivamente o subsolo circundante com
(ii) Utilização de jactos de água
betão colocado pela acção repetida de um bate-estacas. O
O Empreiteiro poderá empregar jactos de água para instalar tamanho da base dependerá da compressibilidade do
estacas em material granular. A saída do jacto deve ser subsolo circundante, mas não será em nenhum caso de
interrompida antes da ponta da estaca atingir uma diâmetro inferior a 1,5 vezes o diâmetro da estaca.
profundidade de 80 % da profundidade final esperada ou
(vi) Alinhamento de estacas
uma profundidade acordada com a Fiscalização. Depois de
concluído o jacto de água, as estacas ou as suas cofragens Onde a inclinação de uma estaca de betão pré-fabricada se

deverão ser introduzidas até à profundidade, nível ou desvie da inclinação correcta durante a aplicação, a estaca

posição estabelecidas. não deverá ser forçada para a posição correcta. A


inclinação da estrutura guia deve ser ajustada para coincidir
(iii) Sequência de aplicação
com a inclinação real da estaca para impedir o empeno da
A menos que de outra forma especificado ou recomendado, mesma. Onde a verticalidade ou a inclinação da estaca
a sequência para a aplicação das estacas deverá ser aplicada estiver além das tolerâncias especificadas, a
deixada à discrição do Empreiteiro. Contudo, a sequência estaca será classificada como sendo defeituosa.
da cravação das estacas de um conjunto deverá ser
programada para minimizar a criação de blocos de solo
consolidados, nos quais as estacas não podem ser (m) Escavações para estacas

cravadas ou que originem valores de penetração fictícios. A (i) Uso de equipamento de perfuração
cravação de estacas deve começar geralmente no centro do
A perfuração com broca ou bate-estacas (perfuração por
conjunto e estender-se progressivamente às estacas
rotação ou percussão) para abertura de furos para estacas
periféricas, a não ser que de outra forma acordado pela
deverá ser executada tão expeditamente quanto as
Fiscalização.
condições locais o permitirem, tendo em devida conta os
A aplicação de estacas deverá ser levada a cabo de tal serviços ou outras restrições no local.
maneira que não seja causado qualquer dano estrutural,
Os furos deverão ser limpos depois de concluída a
distorção ou alteração de posicionamento a estacas ou
perfuração (por rotação ou percussão), para obter uma
cofragens previamente aplicadas.
superfície limpa e lisa.
(iv) Reelevação de estacas Onde indicado pela Fiscalização, deverá ser instalada uma

Em solos nos quais a aplicação de estacas pode fazer que cofragem apropriada nas zonas dos furos perfurados, onde

estacas previamente aplicadas se reelevem, deverão ser as paredes estejam em perigo de ceder antes da

colocadas marcas de nível precisas em cada estaca betonagem estar concluída.

imediatamente depois da aplicação e todas as estacas que Durante a extracção da cofragem, deverá tomar-se cuidado

porventura se reelevarem, deverão ser cravadas novamente para evitar levantar o betão e danificar a estaca.

até à resistência necessária, a menos que os testes de O uso de água para perfurações por rotação ou por

recravação em estacas vizinhas tenham mostrado que tal é percussão não deverá ser permitido, a menos que aprovado

desnecessário. Não deve ser betonada nenhuma estaca pela Fiscalização.

nem deve ser construído qualquer maciço de

6100 - 13
Não deverá permitir-se que água superficial se introduza no
furo escavado.
(o) Obstruções
(ii) Execução de bases (de estacas) alargadas
Onde necessário, os furos deverão ser alargados ou (i) Definições

expandidos em forma de campânula, para formar uma base (1) Obstruções identificadas
alargada. A terra escavada deverá ser retirada de maneira Obstrução identificada deverá significar qualquer obstrução
a não danificar as paredes do furo. descrita nos Desenhos ou nas Especificações do Projecto
A forma da base alargada deverá ser a de um cone para a qual foi feita previsão de pagamento no Mapa de
truncado cujo diâmetro da base depende da capacidade de Quantidades, em relação à perfuração em obstruções.
carga do material de fundação, mas não deve ser menor (2) Obstruções não identificadas
que duas vezes o diâmetro do furo. O ângulo de abertura Quando esteja previsto no Mapa de Quantidades ao abrigo
do cone entre a face inclinada e o plano horizontal não do Item 61.21 a perfuração de obstruções identificadas e
deverá ser inferior a 60. sejam encontradas obstruções não descritas, tais obstruções
As medidas de segurança deverão ser reforçadas para deverão ser classificadas como obstruções não identificadas
proteger os operários que trabalhem no fundo da escavação e a perfuração de tais obstruções deverá ser paga ao
da estaca. abrigo do Item 61.22, desde que a taxa de penetração seja
(iii) Bases bulbosas inferior à alcançada para obstruções identificadas, quando o
As bases bulbosas deverão cumprir os requisitos da Sub- mesmo método e esforço sejam usados, ou desde que
cláusula 6113 (l). sejam necessários, para a perfuração da obstrução,

(iv) Inspecção de furos executados métodos e esforço adicionais relativamente aos previstos
para obstruções identificadas;
O equipamento para inspeccionar os furos para estacas
Ou
deverá ser fornecido e operado conforme a última
Quando não esteja previsto no Mapa de Quantidades a
modificação ou edição do Código de Boas Práticas Relativo
perfuração de obstruções identificadas mas sejam
à Segurança do Pessoal que Trabalha em Furos Verticais
encontradas obstruções e, depois de recorrer aos métodos
ou Quase Verticais de Pequenos Diâmetros em Trabalhos
especificados na proposta submetida ao abrigo da Sub-
de Engenharia Civil, cuja obtenção é possível através da
cláusula 6113 (d), se verifique ser impossível fazer as
Instituição sul-africana de Engenheiros Civis, ou documento
furações nas posições apropriadas e com as inclinações e
similar.
profundidades adequadas, e o Empreiteiro tenha de recorrer
Imediatamente antes de a armadura ser instalada ou o a métodos adicionais para levar a cabo com sucesso as
betão colocado, a Fiscalização deverá ser informada, com furações para as estacas, tais obstruções deverão ser
vista a inspeccionar os furos das estacas. Quando os classificadas como obstruções não identificadas.
pilares devam ser alargados na base, a escavação deverá (ii) Classificação de materiais
ser inspeccionada duas vezes pela Fiscalização, primeiro Para o trabalho de estacaria, somente a seguinte
para assegurar que foi encontrado material apropriado, classificação de materiais deverá aplicar-se à identificação e
antes que o alargamento inferior se inicie e, posteriormente, descrição de obstruções:
após o alargamento ter sido concluído, para a Fiscalização (1) Matriz
dar a aprovação para a betonagem da estaca. A matriz deverá compreender a parte do material que passa
por um peneiro com aberturas de 50 mm x 50 mm.
(2) Material granular (cascalho) grosso
(n) Embutimento da (ponta da) estaca em rocha O material granular grosso compreende a parte do material

Onde necessário, deverão ser executados embutimentos em (pedras, calhaus, calhaus rolados, etc.) que passa numa

rocha com as necessárias dimensões, em formações abertura de 200 mm x 200 mm, mas não passa numa

rochosas de resistência, qualidade e espessura adequadas abertura de 50 mm x de 50 mm. O cascalho deverá ser

para suportar a carga especificada. obtido de material com uma dureza pelo menos da Classe
R2.

6100 - 14
(3) Pedregulhos O projecto das estacas e conjuntos de estacas e as
Pedregulhos deverão significar qualquer massa de rocha quantidades no Mapa de Quantidades são baseados nos
com uma dureza pelo menos da Classe R2, que passa por dados da sub-superfície constantes dos Desenhos.
uma abertura quadrada com dimensões iguais ao
A Fiscalização determinará a profundidade das estacas à
pedregulho de tamanho máximo especificado no Mapa de
medida que o trabalho progrida.
Quantidades, mas não passa por uma abertura de 200 mm
x 200 mm. Onde ocorram variações nas condições da sub-superfície

(4) Formação rochosa quanto ao material e à altura do lençol freático, a

Uma formação rochosa deverá significar qualquer massa de Fiscalização deverá ser informada imediatamente.

rocha com uma dureza pelo menos da Classe R2, que não Caso o Empreiteiro não esteja convencido que as estacas
passa por uma abertura quadrada com dimensões iguais ao sejam capazes de suportar as cargas especificadas à
pedregulho de tamanho máximo especificado no Mapa de profundidade determinada pela Fiscalização, ele poderá, em
Quantidades. consulta com a Fiscalização, prolongar as estacas para
Quando um seixo for cortado e uma parte dele deixada atingir uma profundidade de fundação adequada. Quando a
embutida na parede do furo, tal obstrução de pedregulho Fiscalização e o Empreiteiro não acordem na profundidade
deverá ser classificada como formação de rocha (rochosa). de fundação, a Fiscalização poderá exigir que o
Para a identificação da rocha segundo esta Cláusula, Empreiteiro:
deverá aplicar-se a classificação da Tabela 6113/1 (no fim
(i) empreenda investigações adicionais sobre a
da Secção).
fundação e/ou colheita adicional de carotes (amostras), de
(iii) Estacas aplicadas por deslocamento de solos e
acordo com as Sub-cláusulas 6103 (a) e 6113 (t)
estacas pré-fabricadas
respectivamente, e/ou

Onde as obstruções dificultem a aplicação de estacas por (ii) aplique uma ou mais estacas de teste e conduza
deslocamento de solos e estacas pré-fabricadas nas um ensaio de carga de acordo com 6113 (u). A
posições e com as inclinações mostradas nos desenhos, Fiscalização determinará as posições de cada estaca de
com os comprimentos adequados e pelos métodos teste. As estacas de teste deverão cumprir os requisitos
especificados na proposta submetida nos termos da Sub- especificados para trabalhos de estacaria.
cláusula 6113 (d), o Empreiteiro deverá recorrer a métodos
adicionais que sejam apropriados para o tipo de estaca. Se,
depois que tais métodos terem sido tentados, a instalação (q) Dados de pilares

bem-sucedida de uma estaca se mostrar impossível, a


Deverão registar-se os seguintes dados sobre cada estaca
Fiscalização poderá ordenar que sejam aplicadas uma ou
aplicada numa ficha prescrita pela Fiscalização:
mais estacas adicionais.
(i) Esforço utilizado para cravar a estaca e a
Todo esse trabalho e as estacas adicionais deverão ser
resistência à penetração ao nível da fundação.
pagos conforme os preços unitários propostos onde
aplicável, ou, onde não aplicável, ao abrigo do Item 61.23. (ii) Descrição do material sub-superficial, presença de
água subterrânea e a qualidade do material sobre o
(iv) Abertura de furos para estacas (por rotação e
qual a estaca foi fundada.
percussão)
(iii) Qualidade dos materiais usados na construção ou
Quando forem encontradas obstruções identificadas ou não
manufactura da estaca, bem como da sua cofragem
identificadas na abertura de furos para estacas, o
permanente, se empregue. Método de colocação e
pagamento pela perfuração das obstruções deverá ser feito
compactação do betão nas estacas moldadas in
segundo os itens de pagamento apropriados.
situ.

(p) Determinação do comprimento das estacas

6100 - 15
(iv) Método de fundação das estacas, ex: bases estaca
bulbosas, alargamento da base, embutimentos em
O Empreiteiro não deverá construir o maciço de
rocha, etc., e as respectivas dimensões.
encabeçamento da estaca antes que a Fiscalização tenha
(v) Carga de serviço máxima da estaca. confirmado, por escrito, que todos os testes de carga
relevantes foram concluídos e as estacas foram aceites.
(vi) Comprimento da estaca e precisão de execução
quanto ao posicionamento e inclinação.

(vii) Dimensões nominais e tipo de estaca. (t) Perfuração para colheita de amostras (Carotagem)

(viii) Comprimento e detalhes de quaisquer cofragens A Fiscalização poderá determinar que sejam feitas
temporárias e permanentes usadas. perfurações para colheita de amostras (carotes) do material
de fundação e/ou do betão no elemento estrutural
concluído. No caso de estacas, a carotagem poderá
(r) Corte/descasque das cabeças de estaca preceder a aplicação da estaca ou poderá ser feita na

As estacas pré-fabricadas deverão ser aplicadas a um nível estaca concluída, como especificado ou como definido pela

de pelo menos 1,0 m acima do nível de corte, e as estacas Fiscalização.

moldadas in situ a um nível de pelo menos 150 mm acima O Empreiteiro deverá fornecer localmente o equipamento de
do nível de corte. O betão em excesso deverá ser retirado construção necessário para a carotagem nas condições
de forma que apenas betão sólido se insira no maciço de acima mencionadas. O equipamento e as técnicas usadas
encabeçamento da estaca. deverão ser apropriados para assegurar a recuperação de

Antes da cabeça de uma estaca ser “descascada”, o plano 100% das amostras. Os diâmetros, as profundidades e os

de corte deverá ser marcado fazendo uma ranhura de 20 comprimentos das carotes deverão estar de acordo com as

mm de profundidade com uma rebarbadeira ao longo de especificações ou as instruções da Fiscalização.

todo o perímetro da estaca. Não se deverá usar O Empreiteiro deverá manter registos precisos da
equipamento pesado de demolição de betão para o perfuração, os quais, em conjunto com as carotes, deverão
descasque de cabeças de estaca. Deverá retirar-se, do ser entregues à Fiscalização. As carotes deverão ser
plano de corte, todo o agregado solto. colocadas na sequência correcta, numa caixa de madeira

O betão deverá ser descascado de forma que a estaca claramente identificada, com tampa.

abaixo do nível de corte não seja danificada, ou, se for


encontrado betão impróprio após na estaca concluída, o
(u) Ensaio de carga
betão danificado ou defeituoso deverá ser removido pelo
Empreiteiro à sua própria custa e substituído por novo betão (i) Observações gerais
bem ligado ao betão existente, ou então a estaca deverá
A Fiscalização poderá ordenar que estacas seleccionadas
ser substituída, como determinado pela Fiscalização.
sejam submetidas a um ensaio de carga. O procedimento
A armadura principal das estacas deverá prolongar-se, pelo para ensaios de carga deverá cumprir os requisitos da Sub-
menos 40 vezes o diâmetro do varão da armadura, para cláusula 7111 (c). Durante o período de ensaio, deverá
além do nível de corte para dentro do maciço de cessar a aplicação de outras estacas que possam afectar
encabeçamento da estaca. Esta armadura deverá ser os resultados do teste.
deixada bem aprumada, a menos que de outra forma seja
Nenhuma estaca em serviço deverá ser usada como estaca
definido pela Fiscalização.
de ancoragem. Quando forem necessárias estacas de
O nível de corte de estacas deve ser o nível indicado nos ancoragem ou ancoragens terrestres para criar reacção,
Desenhos. estas deverão ser colocadas de forma a terem um efeito
mínimo sobre os resultados do ensaio.

(s) Construção do maciço de encabeçamento da

6100 - 16
O Empreiteiro deve fornecer o conjunto de ensaio completo, Se necessário, as estacas defeituosas deverão ser
as máquinas e equipamento, instrumentos e mão-de-obra corrigidas pelo Empreiteiro à sua própria custa, aplicando
necessários para realizar o ensaio e para determinar com um dos seguintes métodos aprovados pela Fiscalização:
precisão o assentamento das estacas sob cada aumento ou
(i) Remover a estaca e substitui-la por uma nova
redução da carga. O mecanismo de ensaio, máquinas, o
estaca.
equipamento e os instrumentos usados deverão ser sujeitos
à aprovação da Fiscalização. (ii) Aplicar uma nova estaca adjacente à estaca
defeituosa.
No prazo de dois dias da conclusão dos ensaios, o
Empreiteiro deverá fornecer à Fiscalização os resultados do (iii) Prolongar a estaca para o comprimento correcto, se

ensaio e gráficos claramente impressos mostrando as apenas defeituosa no seu comprimento.

relações do assentamento versus carga, carga versus (iv) Alterar o projecto para se ajustar às novas
tempo, e assentamento versus tempo. condições causadas pela(s) estaca(s) defeituosa(s).

(ii) Carregamento

A carga de ensaio máxima aplicada deverá ser igual a duas (w) Tempo de imobilização respeitante a estruturas
vezes a carga de serviço especificada ou igual à carga de para aplicação de estacas
rotura, de entre elas a menor.
Só deverá pagar-se tempo de imobilização por estruturas
A carga máxima de serviço deverá ser metade da carga para aplicação de estacas durante horas normais de
máxima de ensaio ou da carga de ensaio que corresponde trabalho, como estabelecido nas Condições Gerais do
ao assentamento admissível, de entre elas a menor. Contrato, pelos períodos durante os quais o trabalho de

O assentamento admissível deve ser como especificado nos aplicação de estacas sofreu uma paralisação na sequência

Desenhos. de uma acção pelo Dono de obra.

(iii) Carga de rotura Logo que as estruturas de aplicação de estacas tenham tido
uma paralisação, o Empreiteiro deverá informar a
A carga de rotura no ensaio de carga de compressão
Fiscalização, por escrito, que pretende reclamar o tempo de
deverá ser a carga com a qual o assentamento aumente
imobilização, devendo também indicar:
bruscamente e desproporcionadamente face à carga
aplicada. (i) os detalhes completos da acção que deu a origem à
reclamação.
A carga de rotura no ensaio de carga de tensão deverá ser
a carga com a qual o movimento ascendente aumente (ii) uma lista das estruturas de aplicação de estacas

bruscamente e desproporcionadamente face à carga relativamente às quais será reclamado tempo de

aplicada ou a carga que produza uma subida permanente imobilização, completa, com data e hora.

de 10 mm no topo da estaca, de entre elas a menor. O período a respeito do qual uma reclamação é
apresentada deverá entrar em vigor no momento em que o
aviso foi entregue à Fiscalização e deverá continuar até que
(v) Estacas defeituosas
a restrição tenha sido retirada e possa ser retomada a
A estaca de ensaio e as estacas representadas por esta actividade normal.
deverão ser classificadas como defeituosas se, nos termos
da Sub-cláusula 6113 (u), demonstrar ter uma carga de
serviço máxima inferior à carga de serviço especificada, ou (x) Verificação da Integridade (homogeneidade) por

exibir um assentamento excessivo. As estacas defeituosas métodos nucleares

deverão incluir também estacas danificados após reparação, Devem realizar-se testes de integridade usando tanto o
estacas com defeitos estruturais, ou estacas que não método nuclear como de neutrões, em todas as estacas
cumprem com os requisitos de tolerância da Sub-cláusula moldadas in situ, após perfuração. O objectivo destes testes
6803 (a).

6100 - 17
é provar que a técnica usada na construção das estacas é menos 50 % da resistência especificada antes do
satisfatória, verificando a existência de estreitamentos do afundamento se iniciar. Os elementos subsequentes deverão
betão nos furos para as estacas, verificando a espessura ser moldados com tempo suficiente para assegurar uma
(de betão) de recobrimento da armadura e verificando a resistência adequada para resistir com segurança às forças
existência de alvéolos, perda de argamassa e segregação aplicadas.
de agregados.
Durante a construção e abaixamento, os caixões devem ser
mantidos rigorosamente na vertical e conservados nas
posições correctas.
6114 CAIXÕES
A posição e a inclinação de cada caixão deverão ser
determinadas precisamente, por medição a cada 2 m de
(a) Observações gerais abaixamento ou depois do abaixamento de cada elemento

Caixões, para os fins destas Especificações, deverão ser ao longo de toda a sua altura, consoante o que for menor.

receptáculos ocos, de betão, inteira ou parcialmente Com vista a eliminar a fricção excessiva, o Empreiteiro
construídos a um nível mais elevado e posteriormente poderá usar bentonite ou um lubrificante semelhante, ou um
baixados por escavação interna e/ou balastro ao nível de sistema de jacto de água.
fundação desejado para formar elementos estruturais de
A menos que de outra forma seja especificado, a
suporte. Os caixões podem ser circulares, rectangulares ou
escavação no interior dos compartimentos dos caixões
de qualquer outro formato e podem conter um ou vários
deverá cumprir as disposições da Cláusula 6105.
compartimentos, como detalhado nos Desenhos.
Em caixões multi-compartimentados, a escavação em
A menos que de outra forma seja especificado, deverão
qualquer compartimento não deverá ser mais profunda do
aplicar-se as disposições da norma BS 8004 relativamente
que 0,6 m abaixo de qualquer outro compartimento,
à construção de caixões.
excepto onde necessário para corrigir desvios.

Os bordos cortantes deverão ser frequentemente


(b) Construção e afundamento / abaixamento inspeccionados ou verificados, para localizar obstáculos, que

Deverá preparar-se uma base horizontal firme na qual a devem ser retirados imediatamente.

extremidade de corte do caixão seja colocada inteiramente O Empreiteiro deverá fornecer todas as amarrações,
na horizontal. O nível da sapata deverá ser determinado e bombas, mecanismos para imersão e outro equipamento
acordado pela Fiscalização e o Empreiteiro e deverá servir necessário para afundar e fundar todos os caixões e deverá
como a superfície de terreno a partir da qual a escavação proporcionar à Fiscalização o uso de fatos e equipamento
no interior do caixão será medida. de mergulho para fins de inspecção.

Os elementos sucessivos do caixão deverão ser de altura O Empreiteiro deverá empregar um mergulhador competente
adequada ou como indicado pela Fiscalização, e devem ser para executar trabalho debaixo de água e deve fazer
alinhados com precisão com os elementos precedentes. adequada provisão para este custo nos preços unitários

Todos os elementos pré-fabricados deverão ter uniões propostos para os itens respectivos.

adequadamente construídas conforme os Desenhos, para Onde o caixão embata numa camada dura inclinada e o
assegurar que elas se ajustam bem em conjunto. trabalho tenha de ser executado abaixo do bordo cortante,

Para a modalidade de construção in situ, todas as juntas de tal trabalho deverá ser medido e pago ao abrigo dos itens

construção das paredes deverão ser reforçadas e deverão relevantes da Cláusula 6115, e, caso não exista qualquer

ser feitas como especificado na Cláusula 6408. item aplicável, tal trabalho deverá ser pago como trabalho
extra.
O elemento mais baixo de cada caixão, que possui os
bordos cortantes, deverá ser curado durante pelo menos Se o Empreiteiro desejar aplicar o método de caixão

quatro dias ou deverá ter atingido uma resistência de pelo pneumático (com uma câmara de ar comprimido) na

6100 - 18
construção, ele deverá fornecer à Fiscalização todos os O Empreiteiro deve fornecer à Fiscalização um registo
detalhes de máquinas, equipamento e método de completo dos tipos do material escavado durante o
construção, para aprovação. afundamento do caixão, juntamente com o nível ao qual
cada tipo do material foi encontrado. Além disso, deverá ser
mantido pelo Empreiteiro e fornecido à Fiscalização um
(c) Fundação registo mostrando a velocidade relativa de afundamento.

Caso o material ao nível da fundação seja inclinado e/ou


irregular, ele deverá, tanto quanto possível, ser cortado tão
(e) Enchimento de caixões
próximo de uma superfície horizontal quanto praticável, até
que todo o bordo cortante do caixão esteja regular e (i) Selagem de betão
firmemente apoiado sobre o material. Sujeito à aprovação
A vedação deverá ser construída de massa de betão da
da Fiscalização, pode ser usado o rebentamento de
classe especificada e deverá ser colocada de acordo com
explosivos com esta finalidade. Se houver recurso ao
as dimensões e níveis mostrados nos Desenhos ou como
rebentamento, apenas cargas ligeiras poderão ser usadas e
prescrito pela Fiscalização.
o caixão deverá ser protegido contra danos através do uso
de protecção adequada. Se esta vedação não puder ser colocada a seco e tiver de
ser colocada debaixo de água, o método de colocação
Se a superfície inclinada for de rocha dura que não possa
deste betão deverá ser aprovado pela Fiscalização. O
ser cortada ou quebrada por quaisquer meios seguros e
Empreiteiro deverá cessar de colocar o betão debaixo de
viáveis, a superfície de fundação deverá ser construída por
água quando já tiver sido colocado betão suficiente para
meio de um calço (em forma de cunha) sólido de betão
impermeabilizar conveniente-mente a fundação.
que preencha completamente o espaço entre a superfície
rochosa e o plano horizontal ao longo do bordo cortante do Depois de o betão ter sido colocado, a vedação de betão e

caixão. Este betão deverá ser da mesma classe que o a cobertura de água por cima dela deverão permanecer

especificado nos Desenhos ou no Mapa de Quantidades sem perturbações durante um período de pelo menos sete

para a selagem de betão. dias, após os quais a água deverá ser bombada para o
exterior do caixão, para permitir a inspecção. Se ainda
A rocha ou o material duro no qual a estrutura vai ser
estiver a entrar água para o interior do caixão, o processo
fundada deverá ser completamente descoberta. A superfície
de selagem aqui especificado deverá ser continuado, até
de fundação deverá ser limpa de todo o material solto antes
que o nível de água dentro do caixão não aumente a um
da inspecção pela Fiscalização, imediatamente antes da
ritmo superior a 10 mm por hora.
colocação da selagem de betão.
Deverão aplicar-se, na colocação do betão debaixo de
Nenhum betão deverá ser aplicado no calço ou na vedação
água, os requisitos relevantes das Sub-cláusulas 6407 (c)
antes que a Fiscalização tenha inspeccionado e aprovado a
e 6113 (i). Para o betão colocado debaixo de água por
fundação. Com esta finalidade, o Empreiteiro deverá drenar
outros métodos que não por tubo “tremie”, o teor de
adequadamente o caixão, para possibilitar à Fiscalização
cimento deverá ser 20 % superior à quantidade necessária
efectuar a inspecção.
para o betão comum da mesma mistura, mas não deverá
Caso um caixão não esteja colocado verticalmente ou na ser menos do que 450 kg/m3 de betão.
sua posição correcta quando tiver atingido a profundidade
(ii) Enchimento
necessária, ou caso se tenha fissurado durante o processo
de afundamento, o Empreiteiro deverá, à sua própria custa, Após a inspecção dos compartimentos do caixão sobre o

executar o trabalho de correcção necessário, a contento da betão de impermeabilização, os compartimentos deverão ser

Fiscalização. cheios de areia. A areia deverá ser suficientemente


humedecida para evitar o excesso de volume.

Os primeiros 2 m de enchimento acima do betão de


(d) Dados
impermeabilização deverão ser descidos cuidadosamente

6100 - 19
para a posição adequada. A areia poderá então ser vertida O trabalho autorizado pela Fiscalização deverá ser pago
a partir do topo e ser suficientemente compactada para conforme as disposições das Condições Gerais do Contrato.
prevenir o assentamento quando o betão de laje de
cobertura estiver a ser colocado.
Item Unidade
O topo do enchimento de areia dentro do caixão deverá ser
acabado ao nível especificado sob o lado inferior da laje de 61.02 Escavação:

cobertura do caixão. (a) Escavação de material mole situado dentro dos


seguintes intervalos sucessivos de profundidade:

(f) Remoção do excesso de betão (i) 0 m até 2 m ................................ metro cúbico (m3)

Quando as paredes do caixão tenham sido construídas além (ii) Entre 2 m e 4 m ...........................metro cúbico (m3)

do devido, o betão deve ser removido até ao nível (iii) Etc., em incrementos de 2 m ........metro cúbico (m3)
requerido sem que seja causado dano ao betão abaixo do
(b) Extra além do Sub-item 61.02 (a)
nível de remoção. A armadura longitudinal do caixão deverá
projectar-se acima do nível de corte ou remoção numa Para escavação em material duro independentemente da
distância de pelo menos 40 vezes o diâmetro do varão da profundidade ...............................................metro cúbico (m3)
armadura.
(c) Extra além do Subitem 61.02 (a)

Para escavação adicional requerida pela Fiscalização depois


(g) Camada de regularização de betão sob a laje de da escavação ter sido concluída .................metro cúbico (m3)
cobertura do caixão
(d) Extra além do Subitem 61.02 (a)
Uma camada de regularização de betão da espessura e
Para escavação à mão .............................. metro cúbico (m3)
classe de betão especificadas deverá ser colocada ao nível
indicado nos Desenhos, na área coberta pela laje de Os limites para os intervalos sucessivos de profundidade

cobertura, incluindo a área dentro do caixão por cima do deverão ser medidos para baixo a partir dos níveis da

enchimento de areia, excepto quando o lado inferior da laje superfície acordados (Sub-cláusula 6105 (b)) até ao nível

de cobertura estiver a ser moldado com cofragem. da fundação acordado (Cláusula 6106).

No caso de escavações necessárias para desvio, condução


ou alargamento de linhas de água, os sucessivos intervalos
(h) Observações gerais
de profundidade para as porções das escavações que
A qualidade da água e a vida marinha não deverão ser de estejam dentro da distância de 5 m de uma estrutura de
modo algum adversamente afectadas, durante as betão, deverão ser medidos a partir dos níveis da superfície
operações. acordada até ao nível da soleira do canal ou linha de água.

A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do


material, medido na posição original antes da escavação. A
6115 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
quantidade de escavação para cada intervalo de
profundidade deverá ser calculada a partir das linhas limite

Item Unidade da base ou fundo e da profundidade da escavação


executada dentro de cada intervalo.
61.01 Investigações adicionais
Independentemente da profundidade total da escavação, a
da fundação ................................... quantia provisória quantidade de material dentro de cada intervalo de

Deverá ser prevista no Mapa de Quantidades uma quantia profundidade deverá ser medida e paga separadamente.

provisória para cobrir o custo deste trabalho. O pagamento suplementar pela escavação à mão, tal como
especificado na Sub-cláusula 6105 (i), deverá incluir a

6100 - 20
compensação total por despesas imprevistas resultantes da 61.03 Acesso e drenagem:
escavação manual de materiais, no lugar da utilização de
(a) Acesso ...................................................... valor global
equipamento de escavação de alto rendimento.
O valor global proposto deverá incluir a compensação total
Nas superfícies de betão para as quais tem de ser
pelo fornecer do acesso, o qual, entre outros, deverá incluir
fornecida cofragem, deve ser medida escavação adicional
a construção de aterros temporárias, ilhas artificiais e/ou
até 0,5 m do lado exterior do perímetro de betão, para
ensecadeiras, a sua protecção, protecção e manutenção,
contar com o espaço de trabalho.
drenagem e conservação das áreas de trabalho secas,
Onde o enchimento da fundação seja executado numa drenagem das escavações no interior do acesso e
escavação, a quantidade do material escavado medido para quaisquer despesas imprevistas relativas a trabalho a ser
pagamento deverá ser o material escavado entre o nível feito debaixo de água.
médio da superfície (do terreno), como descrito na Sub-
75 % do valor global será pago quando o acesso for
cláusula 6105 (b), e o nível da fundação, considerada
construído. Os 25 % restantes serão pagos depois do
como um prisma com lados verticais, como descrito na
acesso ter sido retirado.
Cláusula 6109 ou como prescrito pela Fiscalização.
(b) Drenagem onde não tenha sido
Em nenhum caso deverá ser alguma das seguintes
fornecido qualquer acesso
escavações incluída na medição para pagamento:
………………... valor global
(i) O volume de escavação para além dos limites
O pagamento para este trabalho será feito por meio de um
supracitados.
valor global para cada estrutura ou série de estruturas que
(ii) O volume incluído dentro do prisma da estrada aparecem separadamente no Mapa de Quantidades. O valor
escavado, canais contíguos, valas, etc., para o qual o global deverá ser pago numa base proporcional de acordo
pagamento foi incluído noutro ponto das especificações. com o progresso de trabalho.

Os preços unitários propostos deverão incluir a O valor global proposto deverá incluir a compensação total
compensação total pela escavação em cada classe de pela drenagem por bombagem ou por qualquer outro modo
material, o depósito em vazadouro ou o amontoamento de e por qualquer outro trabalho necessário para manter a
material, o transporte do material escavado até uma escavação seca ou para trabalhar em seco.
distância (transporte gratuito) de 1,0 km, qualquer
escavação adicional que o Empreiteiro possa necessitar
para espaço de trabalho adicional além dos limites Item Unidade

autorizados, regularização e limpeza dos fundos e lados das 61.04 Reenchimento de escavações utilizando:
escavações, e o travamento, escoramento e protecção das
(a) Material de escavação ....................metro cúbico (m3)
escavações.
(b) Material importado ......................... metro cúbico (m3)
Se, após uma escavação de fundação ter sido concluída,
limpa e regularizada para a aplicação de betão, a (c) Solo-cimento .................................. metro cúbico (m3)
Fiscalização determinar que sejam feitas escavações
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
adicionais em virtude de dimensões e/ou condições de
material de reenchimento medido na escavação. A
fundação alteradas, deverá ser pago ao Empreiteiro um
quantidade medida deverá ser calculada a partir das
pagamento suplementar (Subitem 61.02 (c)) pela
exteriores definidas para a escavação segundo o Item
escavação adicional medida, como compensação global por
61.02 e da altura até à qual o reenchimento é executado.
quaisquer despesas imprevistas, além dos custos de
O volume ocupado pela estrutura deverá ser subtraído
escavação normais.
quando se calcula o volume de reenchimento.

A altura deverá ser determinada pela superfície superior do


Item Unidade prisma da estrada ou pela superfície de referência do

6100 - 21
terreno (Sub-cláusula 6105 (b)), consoante o que for mais 61.07 Escavação excessiva na
baixo. escavação em
material duro..................... ….. metro quadrado (m2)
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento e colocação de todos A unidade de medição será o metro quadrado da área
os materiais no interior da escavação, pelo transporte do limitada pelas superfícies exteriores verticais da base.
material dentro da distância de transporte gratuito de 1,0
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
km, e pela preparação, processamento, regularização, rega,
total pelo material de escavação em excesso retirado da
mistura e compactação do material às densidades
escavação, pelo enchimento de betão conforme a Sub-
especificadas.
cláusula 6105 (c), e qualquer camada de regularização de
betão adicional necessária.

Item Unidade

61.05 Enchimento dentro de uma área restrita (extra Item Unidade

além do Item 33.01)……………...metro cúbico (m ) 3


61.08 Enchimento de fundação composto de:

A unidade de medição será o metro cúbico e a quantidade (a) Rocha ............................................ metro cúbico (m3)
será o volume total do material dentro da área restrita como
(b) Agregado britado............................ metro cúbico (m3)
definido na Sub-cláusula 6108 (d). A quantidade não
incluirá o volume de reenchimento, que é medido e pago ao (c) Material granular compactado .........metro cúbico (m3)
abrigo do Item 61.04 acima.
(d) Massa de betão (indicar a classe) .metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
(e) Betão de regularização
total por todo o trabalho adicional necessário pela operação
(indicar a espessura e
na área restrita e pelo aumento da densidade requerido
classe de betão) ………………… metro cúbico (m3)
nessa área.
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do
material aprovado colocado e compactado abaixo das
Item Unidade sapatas, como especificado ou onde indicado pela
Fiscalização.
61.06 “Transporte a mais”, além de 1,0 km

incluí do no preço unitário, de material A quantidade do enchimento de fundação a medir para


pagamento deverá ser o material contido dentro do prisma
escavado e de material importado
especificado na Cláusula 6109 ou a quantidade definida
para reenchimento, enchimento de
pelas linhas exteriores mostradas nos Desenhos ou
fundação e enchimento de
indicadas pela Fiscalização.

Caixões…………………….metro cúbico-quilómetro ........ Os preços unitários propostos deverão incluir a


(m3-km) compensação total pela aquisição, fornecimento, transporte,
colocação e compactação do material.
O “transporte a mais” deverá ser medido e pago como
especificado na Cláusula 1603 e deverá aplicar-se só
àquela porção do material qualificada para pagamento ao Item Unidade
abrigo dos Itens 61.02, 61.04 (b), 61.08 a e (c), e 61.47.
61.09 Instalação no local para
O “transporte a mais” não deverá aplicar-se ao betão usado abertura de furos (indicar o
no enchimento de fundações. tipo de perfuração) …………………... valor global

O valor global proposto deverá incluir a compensação total


Item Unidade pela instalação no local e pela remoção subsequente de

6100 - 22
todo o equipamento especial para as perfurações e pelo A unidade de medição de colocação de calda deverá ser o
equipamento adicional para executar as operações, cujo quilograma de cimento ou outro tipo reconhecido de calda
custo não varia com a quantidade real do trabalho a fazer. utilizado, que tenha sido aplicado na operação.

Este trabalho será pago por meio de um valor global, 75 % O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
do qual será pagável quando todo o equipamento estiver no total pelo fornecimento do equipamento e todo o material, e
local e o primeiro furo tenha sido aberto. Os restantes 25 pela mistura e bombagem da calda para o interior dos furos
% serão pagáveis após todas as perfurações terem sido preparados conforme as instruções da Fiscalização, bem
feitas e o equipamento retirado do local. como pelos testes de pressão de água.

Item Unidade Item Unidade

61.10 Movimentação e posicionamento 61.13 Cavilhas/barras de ligação


do equipamento para (indicar o tipo, diâmetro e
cada perfuração comprimento dos varões, em
a fazer …………..…………………. número (Nº ) conjunto com o tipo de calda) ............. quilograma (kg)

A unidade de medição deverá ser o número de posições A unidade de medição das barras de ligação deverá ser o
para as quais o equipamento tem de ser movido e quilograma de barras fornecidas e fixadas na posição.
posicionado de novo. O número a ser medido deverá ser
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
igual ao número de furos a fazer, conforme o instruído pela
total pelo fornecimento de todo o material e posicionamento
Fiscalização.
e fixação, com calda, das barras de ligação como
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação especificado.
total por todos os custos envolvidos na deslocação e
posicionamento do equipamento.
Item Unidade

61.14 Revestimento de fundação


Item Unidade
(indicar o tipo de material e a
61.11 Abertura de furos sua espessura) ....................... metro quadrado (m2)

(indicar o diâmetro e tipo de A unidade de medição do revestimento de fundação deverá


perfuração). ………………………… Metro linear (m) ser o metro quadrado da superfície de betão revestida.

A unidade de medição deverá ser o metro de furo aberto. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela aquisição, fornecimento e aplicação de todo o
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
material e por toda a mão-de-obra e despesas imprevistas
total pela abertura e limpeza dos furos como especificado.
necessárias para conclusão do trabalho como especificado.
Onde nenhuma provisão tenha sido feita para o pagamento
no Mapa de Quantidades sob os Itens 61.09 e 61.10, o
preço unitário proposto deverá também incluir a
compensação total pelo trabalho classificado ao abrigo
destes itens.

Item Unidade
61.15 Instalação no local
Item Unidade
para colocação de
61.12 Aplicação de calda de estacas ………………………………….valor global
cimento (indicar o tipo de
calda e a finalidade) ............................. quilograma (kg)

6100 - 23
O valor global proposto deverá incluir a compensação total (b) Perfuração por percussão:
pelo nivelamento geral do local de colocação de estacas, (i) 0 m até 10 m ................................... metro linear (m)
pela instalação e remoção subsequente de todas as (ii) Mais de 10 m e até 15 m .......................... metro (m)
plataformas estruturais, jangadas, e todo o equipamento de (iii) Etc., em incrementos de 5 m ..................... metro (m)
construção especial e todo o equipamento para fundação
em estacaria e execução das operações, cujo custo não Os limites dos sucessivos intervalos de profundidade

varia com a quantidade real de estacas colocadas. deverão ser medidos a partir da superfície média do terreno

Este trabalho será pago por meio de um valor global, 50 % (Sub-cláusula 6113 (h)) até ao nível de fundação acordado

do qual será pagável quando todo o equipamento estiver no (Cláusula 6106).

local e a primeira estaca executada. A segunda prestação, A unidade de medição deverá ser o metro de furo, incluindo

de 25 % do valor global, será pagável após metade do a profundidade da base bulbosa formada, quando aplicável.

número total de estacas ter sido executado, e a prestação Deverá considerar-se que a profundidade da base bulbosa

final dos restantes 25 % após todas as estacas terem sido é igual ao diâmetro de uma esfera, cujo volume deverá ser

concluídas e o equipamento retirado do local. igual à quantidade do betão aplicado na base bulbosa.
Independentemente da profundidade total do furo, a
quantidade dentro de cada intervalo de profundidade deverá
Item Unidade ser medida e paga separadamente.
Os preços unitários propostos para perfurações por rotação
61.16 Deslocação e colocação do
deverão incluir a compensação total pela perfuração e
equipamento em cada
depósito em vazadouro do material excedente proveniente
posição para aplicação de
do furo aberto.
estacas ....................................................... número (Nº)
Os preços unitários propostos para perfurações por

A unidade de medição deverá ser o número de posições percussão deverão incluir a compensação total pela

para as quais o equipamento de aplicação das estacas perfuração, fornecimento, instalação e extracção da

tenha de ser movido e posicionado. A quantidade medida cofragem temporária, bem como pelo depósito em

deverá ser o número de estacas executadas mais o número vazadouro do material excedente proveniente do furo

de estacas recolocadas por instrução da Fiscalização, mais aberto.

quaisquer estacas fornecidas adicionalmente para testes de


carga, que não façam parte de um grupo de estacas
Item Unidade
específico.
61.18 Colocação de cofragem temporária
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação para sistemas de aplicação de
total por todos os custos envolvidos na deslocação e estacas por deslocação lateral dos
posicionamento de qualquer equipamento. solos para abertura de furos para
estacas com um diâmetro de …
(indicar o diâmetro), em material
Item Unidade
situado dentro dos seguintes
61.17 Perfuração por rotação ou percussão,
intervalos de profundidade
para estacas com um diâmetro de ...
sucessivos:
(indicar o diâmetro), em material
(a) 0 m até 10 m ................................... metro linear (m)
situado dentro dos seguintes
(b) Mais de 10 m e até 15 m .......................... metro (m)
intervalos de profundidade
(c) Etc., em incrementos de 5 m ..................... metro (m)
sucessivos:
(a) Perfurações por rotação:
Os limites dos intervalos de profundidade sucessivos
(i) 0 m até 10 m ....................................metro linear (m)
deverão ser medidos a partir da superfície média do terreno
(ii) Mais de 10 m e até 15 m .......................... metro (m)
(iii) Etc., em incrementos de 5 m ..................... metro (m)

6100 - 24
(Sub-cláusula 6113 (h)) até ao nível de fundação acordado se projecte acima da superfície média do terreno não
(Cláusula 6106). deverá ser medida nem paga.
A unidade de medição deverá ser o metro de furo, incluindo Independentemente do comprimento total da estaca
a profundidade da base bulbosa formada, quando aplicável. aplicada, a quantidade aplicada em cada intervalo de
Deverá considerar-se que a profundidade da base bulbosa profundidade deverá ser medida e paga separadamente.
é igual ao diâmetro de uma esfera, cujo volume seja igual à Os preços unitários propostos deverão incluir a
quantidade do betão aplicado na base bulbosa. compensação total pelo levantamento e cravação da estaca.

Independentemente da profundidade total do furo, a


Item Unidade
quantidade dentro de cada intervalo de profundidade deverá
61.21 Extra além do Item 61.17,
ser medida e paga separadamente.
independentemente da profundidade,
Os preços unitários propostos deverão incluir a para perfurações por rotação e por
compensação total pelo fornecimento, montagem e posterior percussão para estacas, através de
extracção da cofragem temporária. obstruções identificadas, compostas por:
(a) Cascalho grosso com um conteúdo de
matriz (rocha-mãe) inferior a (indicar a
Item Unidade
percentagem máxima) …………… ................. metro (m)
61.19 Fabrico, fornecimento e entrega de
estacas pré-fabricadas (indicar o (b) Pedregulhos (descrever e indicar o

tipo e o tamanho) ................................ metro linear (m) tamanho máximo). ……………….................... metro (m)
(c) Formação de rocha (descrever e

A unidade de medição deverá ser o metro linear de estaca indicar a classe de rocha) ............................ metro (m)

pré-fabricada entregue e aceite no local, conforme as


instruções escritas da Fiscalização. A unidade de medição deverá ser o metro de furo para

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação estaca aberto através da obstrução identificada, medida a

total pelo fornecimento de todos os materiais, fabrico, partir da profundidade à qual a obstrução identificada é

transporte e entrega no local de uso e manuseamento das encontrada até à profundidade à qual a perfuração normal

estacas pré-fabricadas. por rotação ou percussão pode ser retomada ou um outro


tipo de obstrução identificada seja encontrado.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
Item Unidade compensação total por todo o trabalho adicional e despesas
61.20 Aplicação de estacas pré-fabricadas imprevistas requeridos para a abertura do furo para a
(indicar o tipo e tamanho) em estaca através da obstrução identificada.
material localizado dentro dos
seguintes intervalos de profundidade
sucessivos: Notas:

(a) 0 m até 10 m ....................................metro linear (m) (a) Subitem 61.21(a): O conteúdo indicado de matriz

(b) Mais de 10 m e até 15 m .......................... metro (m) deverá ser a percentagem em volume, de matriz em

(c) Etc., em incrementos de 5 m ..................... metro (m) material contendo cascalho grosso. Quando a percentagem
máxima indicada for excedida, o pagamento pela perfuração

Os limites dos intervalos de profundidade sucessivos através desse material deverá ser feito ao abrigo do Item

deverão ser medidos a partir da superfície média do terreno 61.17. A menos que de outra forma seja especificado,

(Sub-cláusula 6113 (h)) até ao nível de fundação acordado deverá aceitar-se que a percentagem máxima da matriz

(Cláusula 6106). seja de 60 %.

A unidade de medição deverá ser o metro linear de estaca (b) Onde sejam identificadas outras obstruções que não

pré-fabricada aplicada. A parte da estaca pré-fabricada que as constantes do Item 61.21, elas deverão ser descritas nos
Desenhos e/ou nas Especificações do Projecto. A provisão

6100 - 25
para as mesmas deverá ser feita no Mapa de Quantidades, (b) Cofragem temporária para sistemas
em aditamentos ao Item 61.21. de aplicação de estacas por meio
de deslocamento lateral de solos
(indicar o diâmetro e a inclinação) ........... metro (m)
Item Unidade (c) Estacas pré-fabricadas (indicar tipo,
61.22 Execução de perfurações por tamanho e inclinação) ............................... metro (m)
rotação e por percussão para Os preços unitários propostos deverão incluir compensação

estacas, através de obstruções total por todo o trabalho adicional e custos imprevistos para

não identificadas ................................. valor provisório a abertura dos furos para estacas ou para colocação e
posterior remoção da cofragem temporária, ou pela
aplicação de estacas pré-fabricadas, com a inclinação
Deverá prever-se uma quantia provisória no Mapa de
indicada.
Quantidades, para cobrir o custo deste trabalho.
O método de pagamento pelo trabalho autorizado pela
Fiscalização deverá estar de acordo com as disposições
Item Unidade
das Condições Gerais do Contrato.
61.25 Escavação de alargamentos na
base de estacas de … (indicar
diâmetro) ....................................................número (Nº)
A unidade de medição deverá ser o número de furos de
estacas alargados.
Item Unidade O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
61.23 Colocação de cofragens total por todo o trabalho a ser feito na execução dos
temporárias para sistemas de alargamentos.

aplicação de estacas por

meio de deslocamento lateral


Item Unidade
de solos ou para aplicação
61.26 Escavação de bases bulbosas para
de estacas pré-fabricadas, estacas de … (indicar o diâmetro) ............número (Nº)
através de obstruções A unidade de medida deverá ser o número de bases
identificadas ou não bulbosas escavadas.

identificadas …… ............................... valor provisório O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por todo o trabalho a ser feito na escavação das
bases bulbosas mas deverá excluir o trabalho em betão.
Deverá prever-se uma quantia provisória no Mapa de
Quantidades para cobrir o custo deste trabalho.
Item Unidade
O método de pagamento pelo trabalho autorizado pela
61.27 Embutimento de estacas na formação
Fiscalização deverá estar de acordo com as disposições
rochosa (indicar a classe de rocha e
das Condições Gerais do Contrato.
o comprimento de embutimento) ................ número (Nº)

A unidade de medição deverá ser o número de


Item Unidade
embutimentos, cujo comprimento não deve ser inferior ao
61.24 Extra acima dos Itens 61.17, 61.18
comprimento especificado, executados em rocha, cuja
e 61.20 para estacas inclinadas:
dureza não deve ser inferior à da classe de rocha
(a) Furos para estacas de (indicar o
especificada.
diâmetro e a inclinação) ................. metro linear (m)

6100 - 26
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação O arame de amarração e outro aço usado para manter a
total por todo o trabalho a ser feito para o embutimento na armadura em posição deverão ser medidos como aço para
formação rochosa. armadura, no subitem apropriado.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento, entrega, corte,
Item Unidade dobragem, soldagem, soldaduras experimentais, colocação e
61.28 Instalação e remoção de cofragens temporárias fixação da armadura de aço, incluindo todo o arame de
em furos abertos por rotação, para estacas de … amarração, espaçadores e perdas.
(indicar o
diâmetro)…………………….....................metro (m)
Item Unidade
A unidade de medição deverá ser o metro linear de 61.31 Betão moldado in situ em estacas,
cofragem temporária instalada como indicado pela alargamentos das bases, bases
Fiscalização ou mostrado nos Desenhos. Só deverá ser bulbosas e embutimentos em
medida para pagamento, a cofragem temporária instalada rocha (indicar a classe de betão) .metro cúbico (m3)
abaixo da superfície média do terreno (Sub-cláusula 6113
(h)). A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do betão
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação colocado em estacas moldadas in situ, alargamentos de
total pelo fornecimento, instalação e remoção das cofragens bases de estacas, bases bulbosas e embutimentos em
temporárias. rocha. A quantidade deverá ser calculada a partir do
diâmetro nominal da estaca e do comprimento da estaca
desde o nível da fundação até ao nível de corte
Item Unidade especificado, mais a quantidade adicional do betão no
61.29 Instalação de cofragens permanentes para alargamento base e na base bulbosa, consoante aplicável.
estacas de O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
(indicar o diâmetro) ……………...metro linear (m) total pelo fornecimento e armazenamento de todo o
material, incluindo todo o equipamento, mistura, transporte,
A unidade de medição deverá ser o metro linear de colocação e compactação do betão, cura do betão e
cofragem permanente instalada como instruído pela reparação do betão defeituoso. O pagamento deverá fazer
Fiscalização ou mostrado nos Desenhos. distinção entre as diferentes classes de betão.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento e instalação das cofragens Item Unidade
permanentes para estacas. 61.32 Extra além do Item 61.31 para
moldagem de betão debaixo de
água ..............................................metro cúbico (m3)
Item Unidade
61.30 Armadura de aço em
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de betão
pilares moldados in situ:
moldado debaixo de água, sendo a quantidade calculada
(a) Varões de aço macio ............................... tonelada (t)
como para o Item 61.31.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
(b) Varões de aço de alta
total por todo o trabalho adicional, despesas imprevistas e
resistência (indicar o tipo) ..................... tonelada (t)
cimento extra necessário para aplicar o betão debaixo de
água.
A unidade de medição dos varões de aço deverá ser a
tonelada de aço da armadura colocado conforme os
Desenhos ou como autorizado.
Item Unidade

6100 - 27
61.33 Ligação/união de estacas pré- carga de serviço especificada) .......................... número (Nº)
fabricadas para prolongamento ou
acréscimo (indicar o tamanho da A unidade de medição deverá ser o número de ensaios de
estaca) ................................................... número (Nº) carga realizados por instrução da Fiscalização, para cada
carga de serviço especificada.
A unidade de medição deverá ser o número de As estacas de ensaio, mas não estacas de ancoragem e
ligações/uniões em estacas pré-fabricadas, para cada ancoragens, deverão ser medidas como acima especificado
tamanho de estaca. para estacas permanentes. Deverá considerar-se que as
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação estacas de ancoragem e os chumbadores fazem parte do
total por todo o trabalho necessário para a ligação/união equipamento de ensaio ao abrigo deste item.
das estacas conforme as especificações. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por instalação das estacas de ancoragem e
ancoragens onde necessário, pela realização de ensaios de
Item Unidade carga e processamento e submissão dos resultados.
61.34 Descasque/corte das cabeças de
estaca (indicar o tipo e
diâmetro/tamanho da estaca) ............... número (Nº) Item Unidade
61.37 Instalação no local para
A unidade de medição deverá ser o número de cabeças de extracção de carotes ............................. valor global
estaca de cada tipo e diâmetro/tamanho “descascadas”.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação O valor global proposto deverá incluir a compensação total
total pelo fornecimento de todas as ferramentas e pelo pelo estabelecimento no local e posterior remoção de todo
descasque /corte das cabeças de estaca. o equipamento necessário para a realização da extracção
de carotes. Este valor não varia com a quantidade do
trabalho a fazer.
Item Unidade Este trabalho deverá ser pago por meio de um valor global,
61.35 Instalação no local para ensaio de 100 % do qual será pagável quando o equipamento tiver
carga de estacas .....................................valor global sido instalado na primeira posição e a perfuração tiver
começado.
O valor global proposto deverá incluir a compensação total
pelo estabelecimento no local e posterior retirada de todas Item Unidade
as máquinas e equipamento especiais necessários para 61.38 Deslocamento do equipamento e
conduzir os ensaios de carga em estacas. Este valor não sua montagem em cada posição
varia com o número de ensaios de carga a serem onde deverá ser feita extracção
realizados. de carotes ............................................. número (Nº)
O pagamento por este trabalho deve ser feito por meio de
um valor global, o qual será pago na totalidade depois do A unidade de medição deverá ser o número de posições
equipamento de ensaio ter sido completamente montado e o para as quais o equipamento de perfuração deverá ser
primeiro ensaio de carga ter sido iniciado. deslocado e nas quais terá de ser montado.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação

Item Unidade total pelo custo do deslocamento e montagem do

61.36 Ensaios de carga em estacas equipamento.

(indicar ensaio de
compressão/ tensão,
Item Unidade

diâmetro/tamanho e

6100 - 28
61.39 Perfuração para extracção de depois de metade do número total de caixões tiver sido
carotes (indicar o diâmetro) em: concluída, e a prestação final de 25 % depois de todos os
(a) Betão .................................................metro linear (m) caixões terem sido concluídos e o equipamento retirado do
(b) Formação da fundação: local.

(i) independentemente da dureza .....metro linear (m)


Item Unidade
(ii) com uma dureza de … (indicar
61.42 Cofragem de caixões (indicar
a dureza) ..................................... metro linear (m)
classe de acabamento) ........... metro quadrado (m2)
A unidade de medição deverá ser o metro linear de furação
executada. A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação cofragem, e só a área de cofragem em contacto com a face
total pela perfuração, recolha e acondicionamento das acabada do betão deverá ser medida. Cofragens para
carotes, manutenção dos registos de perfuração, juntas de construção deverão ser medidas para pagamento
fornecimento de caixas de acondicionamento, fornecimento sob “acabamento de superfície da Classe F1”, mas deverão
e instalação de cofragens, e reenchimento dos furos com ser medidas apenas as juntas de construção indicadas nos
argamassa. Desenhos ou prescritas pela Fiscalização.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento de todos os materiais, montagem do
Item Unidade cimbramento e cofragens, construção dos moldes, execução
61.40 Tempo de mobilização para a de entalhes, listéis, chanfros e travamentos para juntas de
estrutura de aplicação de construção, tratamento dos moldes, todos os acessórios,
estacas ........................................................ hora (h) bem como o desmonte e retirada das cofragens depois da
realização do trabalho. O pagamento por cofragens deve
A unidade de medição do tempo de mobilização para a ser feito só depois da cofragem ter sido desmontada e o
estrutura de aplicação de estacas deverá ser o número de acabamento da superfície aprovado.
horas durante as quais a estrutura de aplicação de estacas
estiver mobilizada, nos termos da Sub-cláusula 6113 (w).
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação Item Unidade
total por todos os custos fixos pela estrutura de aplicação
61.43 Armadura de aço para caixões:
de estacas, que não estejam ligados à sua operação e à
(a) Varões de aço macio ..............................tonelada (t)
quantidade de trabalho feito.
(b) Varões de aço de alta resistência
(indicar o tipo) ………………… .............. tonelada (t)

Item Unidade
A unidade de medição para varões de aço deverá ser a
61.41 Instalação no local para
tonelada de aço de armadura colocada, conforme os
construção de
Desenhos ou como autorizado.
caixões ……………. ................................ valor global
Aço de amarração, ou outro tipo de aço usado para
posicionar o aço da armadura deverão ser medidos como
O valor global proposto deverá incluir a compensação total
aço de armadura segundo o subitem apropriado.
pelo estabelecimento no local e posterior remoção de todas
Os preços unitários propostos deverão incluir a
as máquinas e equipamento especiais necessários para a
compensação total pelo fornecimento, entrega, corte,
construção dos caixões. Este valor não deverá variar
dobragem, soldagem, juntas de soldagem experimentais,
consoante o número de caixões construídos.
colocação e fixação do aço, incluindo todo o arame de
Este trabalho deverá ser pago por meio de um valor global,
amarração, espaçadores e perdas.
50 % do qual será pago quando todo o equipamento estiver
no local e o primeiro caixão tiver sido construído. O
segundo pagamento, de 25 % do valor global, será pago

6100 - 29
Item Unidade seguintes intervalos de
61.44 Betão moldado in situ em profundidade sucessivos:
caixões e em camadas (a) 0 m até 5 m ............................................... metro (m)
(betão) de impermeabilização (b) Mais de 5 m e até 10 m ............................ metro (m)
(indicar classe de betão) ... .............. metro cúbico (m3) (c) Etc., em incrementos de 5 m .................... metro (m)

A unidade de medição para betão moldado in situ deverá Os limites dos intervalos de profundidade sucessivos
ser o metro cúbico do betão colocado. As quantidades de deverão ser medidos a partir da base horizontal fixa (Sub-
betão nos caixões deverão ser calculadas a partir das cláusula 6114 (b)) até ao nível de fundação acordado
dimensões indicadas nos Desenhos ou autorizadas pela (Cláusula 6106).
Fiscalização, e do comprimento (altura) do caixão desde o A unidade de medição deverá ser o metro de afundamento
nível de fundação até ao nível de corte especificado. A do caixão.
quantidade do betão na selagem (camada de Independentemente da extensão de caixão afundado, a
impermeabilização) deverá ser calculada conforme as quantidade para cada intervalo de profundidade deverá ser
dimensões indicadas nos Desenhos ou autorizadas pela medida e paga separadamente.
Fiscalização. Os preços unitários propostos deverão incluir a
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação compensação total pela colocação e manutenção em
total por aquisição e fornecimento de todos os materiais, posição, extracção de água, bombagem, colocação de lastro
armazenamento do material, fornecimento de todo o e lubrificação lateral do caixão e por todo o trabalho relativo
equipamento, mistura, transporte, colocação e compactação ao afundamento do caixão que não seja pago por qualquer
do betão, impermeabilização, cura do betão e reparação de outro item.
betão defeituoso. O pagamento deverá fazer distinção entre
as diferentes classes do betão.

Item Unidade
Item Unidade
61.45 Bordos de corte para caixões 61.47 Escavação para caixões:

com (indicar diâmetro/ tamanho).......... número (Nº) (a) Escavação em material brando dentro dos seguintes
intervalos de profundidade sucessivos:

A unidade de medição deverá ser o número de caixões (i) 0 m até 2 m .................................. metro cúbico (m3)

providos de bordos de corte, independentemente do material (ii) Mais de 2 m e até 4 m..................metro cúbico (m3)

de que foram construídos. (iii) Etc., em incrementos de 2 m .........metro cúbico (m3)

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação (b) Extra além do Subitem 61.47 (a)

total pelo fabrico, fornecimento, entrega e instalação do para escavação em material duro,
bordo de corte completo, bem como pela sua ligação ao independente da profundidade .....metro cúbico (m3)
caixão. Quando o bordo de corte for de betão e forme parte
do elemento de fundo, o preço unitário proposto deverá Os limites dos intervalos de profundidade sucessivos
incluir a compensação total por todo o trabalho adicional deverão ser medidos para baixo, a partir da base horizontal
necessário para concluir o elemento. fixa (Sub-cláusula 6114 (b)) até ao nível escavado no
interior do caixão.
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do
Item Unidade
material, medido na posição original antes da escavação. A
61.46 Afundamento de caixões (indicar
quantidade de escavação para cada intervalo de
o diâmetro/tamanho) através de
profundidade deverá ser calculada a partir da área global do
material situado dentro dos
caixão em planta e da profundidade da escavação
executada dentro de cada intervalo de profundidade.

6100 - 30
Independentemente da profundidade total da escavação, a descascada) e pelo depósito a vazadouro do betão
quantidade do material dentro de cada intervalo de removido.
profundidade deverá ser medida e paga separadamente.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela escavação no material classificado, Item Unidade

depósito ou amontoamento do material, transporte do 61.50 Ensaio de integridade nuclear

material escavado à distância de 1,0 km, regularização do em estacas moldadas in situ:

fundo da escavação, extracção de água, bombagem e (a) Construção de estacas de

extracção do material que escoe para o interior do caixão calibração com 5 m

antes da selagem (impermeabilização). de comprimento e diâmetro


de indicar o
diâmetro) .............................................. número (Nº)
Item Unidade (b) Instalação de tubos de aço de 65
61.48 Enchimento do caixão ................... metro cúbico (m3) mm de diâmetro interno nas
estacas ........................................................ metro(m)
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de areia (c) Execução de ensaios de integridade, usando:
colocada acima do betão de selagem nos compartimentos (i) O método nuclear ........................... número (Nº)
do caixão. (ii) O método de neutrões ................... número (Nº)
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento e colocação da areia, transporte do A unidade de medição do Subitem (a) deverá ser o número
material dentro da distância de transporte gratuito de 1,0 de estacas de calibração construídas. A unidade de
km, e compactação do material como especificado. medição do Subitem (b) deverá ser o metro do tubo de aço
de diâmetro interno de 65 mm instalado. A unidade de
Item Unidade medida do Subitem (c) deverá ser o número de ensaios de
61.49 Descasque das cabeças de integridade realizados por cada método.
caixão (indicar o tamanho do Os preços unitários propostos deverão incluir a
caixão) ................................................... número (Nº) compensação total pela aquisição e fornecimento de todos
os materiais, máquinas de construção, equipamento, mão-
A unidade de medição deverá ser o número de caixões de de-obra e despesas imprevistas para a execução dos furos,
cada tamanho cujas cabeças foram descascadas. execução das estacas de calibração, instalação dos tubos
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação de aço e realização dos testes de integridade prescritos,
total pela remoção, regularização (da superfície completos como especificado.

Quadro 6113/1
Classificação das rochas (quanto à dureza)

Descrição da dureza Resistência à


compressão
Classe Descrição Ensaios de campo indicativos
não limitada
(MPa)
O material esmigalha-se com pancadas firmes (moderadas) com a
extremidade aguçada do martelo de geólogo e pode ser descascado
R1 Rocha muito branda 1a3
com uma faca; é demasiado difícil cortar uma amostra triaxial à mão.
Recusa de ensaio SPT.

6100 - 31
Descrição da dureza Resistência à
compressão
Classe Descrição Ensaios de campo indicativos
não limitada
(MPa)
Apenas pode ser raspada e descascada com uma faca, pancadas
R2 Rocha branda firmes da extremidade aguçada do martelo de geólogo provocam 3 a 10
marcas de 2 mm a 4 mm nos provetes (amostras).
Não pode ser raspada ou descascada com uma faca; um espécime
Rocha de dureza
R3 segurado na mão pode ser quebrado com a extremidade de um martelo 10 a 25
média
de geólogo, com uma única pancada firme.

R4 Rocha dura 25 a 70
Deverão ser realizados ensaios de carga pontuais para distinguir entre
R5 Rocha muito dura 70 a 200
estas categorias. Estes resultados poderão ser verificados por meio de
Rocha extremamente testes de resistência à compressão axial.
R6 > 200
dura

Classificação segundo a Comissão para a Carotagem, Secção Sul-africana, Associação dos Geólogos de Engenharia: “Guia de
Carotagem para a Engenharia de Rochas”, Boletim da Associação de Engenheiros Geólogos, Vol. XV, Nº 3, 1978.

6100 - 32
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS A madeira, o aço estrutural e os andaimes usados deverão
estar livres de defeitos que possam prejudicar a estabilidade
SECÇÃO 6200:ESTRUTURAS DE SUPORTE / do cimbramento. Os macacos de elevação, dispositivos,
CIMBRES, COFRAGENS E grampos e outros acessórios deverão estar todos em boas
ACABAMENTOS DE BETÃO condições de trabalho e serem de concepção e resistência
adequados.
ÍNDICE
(c) Cofragens
6201 ÂMBITO
6202 MATERIAIS (i) Tábuas com encaixe macho e fêmea
6203 OBSERVAÇÕES GERAIS
6204 PROJECTO (CONCEPÇÃO) As tábuas com encaixe macho e fêmea deverão ser de
6205 CONSTRUÇÃO madeira bem seca, que não empene, não distorça nem
6206 REMOÇÃO DE ESTRUTURAS DE SUPORTE / cause descoloração do betão. A largura das tábuas deverá
CIMBRES E COFRAGENS ser como especificado nos Desenhos ou no Mapa de
6207 SUPERFÍCIES COFRADAS: CLASSES DE Quantidades ou como prescrito pela Fiscalização. As tábuas
ACABAMENTO devem ser fornecidas em comprimentos não menores que 3
6208 REPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES COFRADAS m.
6209 SUPERFÍCIES NÃO COFRADAS: CLASSES DE
ACABAMENTO (ii) Moldes de aço para superfícies expostas
6210 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
Para as classes de acabamento da superfície F2 e F3, os
6116 ÂMBITO painéis individuais deverão ser montados com rigidez
suficiente e fixados de modo a não deformar ou ressaltar
Esta Secção cobre o projecto, fornecimento e montagem de durante o manuseamento ou sob a pressão do betão
todas as estruturas de suporte/cimbres e cofragem usados fresco.
na construção do trabalho definitivo. As superfícies dos moldes que irão estar em contacto com
Esta Secção também descreve as classes de acabamento o betão deverão estar limpas, isentas de depósitos ou
superficial em superfícies de betão cofradas e não cofradas. matéria aderente, arestas ou salpicos que provoquem
irregularidade e defeitos na superfície de betão, não
devendo também apresentar amolgadelas ou empenos.
6117 MATERIAIS

(iii) Moldes para formação de espaços vazios


(a) Observações gerais

Os moldes para formação de espaços vazios usados no


Os materiais usados na construção de estruturas de trabalho permanente deverão ser sujeitos à aprovação da
suporte/cimbres e cofragem deverão ser adequados à Fiscalização.
finalidade para a qual são necessários e ser de qualidade Onde sejam requeridos moldes para formação de espaços
compatível com o padrão de trabalho especificado. O tipo, vazios, de um formato especial, os respectivos detalhes
classe e estado do material deverão ser submetidos à deverão ser especificados.
aprovação da Fiscalização. Os moldes deverão ser fabricados de material que não
verta, não rompa nem se danifique durante o decorrer da
construção e deverão ser construídos de modo a ajustarem-
(b) Estruturas de suporte/Cimbres
se para evitar a perda excessiva do componente de
argamassa do betão através de escoamento pelas juntas.
As unidades deverão ser suficientemente rígidas para não

6200 - 1
se deformarem durante o manuseamento ou sob a pressão cumprir os requisitos das Cláusulas 6303 e 6305. Em caso
do betão fresco. algum deverão ser usadas guias encurvadas.
Para moldes de aço macio em forma de espiral (forma As guias usadas deverão ter um diâmetro de pelo menos
helicoidal), a espessura do metal deverá ser como se indica 25 mm.
a seguir, a menos que de outra forma seja especificado:

(1) Moldes não cintados 6203 OBSERVAÇÕES GERAIS

- 0,6 mm para diâmetros até 600 mm. Não obstante a aprovação dada pela Fiscalização ao

- 0,8 mm para diâmetros entre 600 mm e 800 mm. projecto e desenhos preparados pelo Empreiteiro para

- 1,0 mm para diâmetros entre 800 mm e 1000 mm. estruturas de suporte / cimbres e cofragens e a sua
aceitação pós-construção, o Empreiteiro deverá ser o único

(2) Moldes cintados responsável pela segurança e pela adequabilidade das


estruturas de suporte/cimbres e cofragens e deverá segurar

- 0,6 mm para diâmetros até 800 mm. e manter segurados o Dono da Obra e Fiscalização contra

- 0,8 mm para diâmetros entre 800 mm e 1000 mm. qualquer tipo de perdas, reclamações ou danos a pessoas

- 1,0 mm para diâmetros entre 1000 mm e 1200 mm. ou propriedades, que possam resultar ou ser consequência

- 1,2 mm para diâmetros superiores a 1200 mm. do projecto, construção, uso e manutenção das estruturas
de suporte e cofragens e contra qualquer tipo de

A espessura especificada para moldes cintados deverá reclamações, exigências, procedimentos, danos, custos,

aplicar-se a tubos cintados interiormente com cintas encargos e despesas respeitantes ou relacionados com

(braçadeiras) de madeira ou equivalentes. As braçadeiras essas operações.

deverão estar em espaçamentos não superiores a 2 m e a Para trabalhos em, sobre, abaixo de, ou adjacentes a

não mais que 1,0 m da extremidade de cada unidade. As qualquer via-férrea que seja controlada por uma Autoridade

braçadeiras de madeira em cruz deverão ser compostas de Ferroviária, o Empreiteiro deverá cumprir, entre outros, os

elementos com secções transversais de pelo menos 50 mm requisitos da preparação e submissão dos desenhos de

x 50 mm. estruturas de suporte e cofragens, bem como da submissão

Todos os elementos ocos para moldes de vazios deverão de certificados de construção adequada, conforme a

ser providos de um furo de drenagem com 12 mm de Especificação relevante da Autoridade Ferroviária.

diâmetro em cada extremidade. Depois ter montado as estruturas de suporte/cimbres e


cofragens, e antes da colocação do aço da armadura e/ou

(iv) Moldes para chanfros e entalhes do betão, o Empreiteiro deve inspeccionar essas estruturas
de suporte e cofragens. As dimensões deverão ser

Os moldes de madeira usados para formar chanfros e verificadas, o desnivelamento da superfície deverá ser

entalhes em superfícies expostas devem ser feitos de corrigido, e prestada atenção especial à adequabilidade e

material novo, a menos que de outro modo autorizado. ao aperto de todos os parafusos, amarrações e
abraçadeiras, bem como à solidez das fundações.

(v) Barras (ou guias) de elevação para cofragens O Empreiteiro deverá avisar a Fiscalização com pelo menos

deslizantes 24 horas de antecedência da sua intenção de betonar, para


permitir à Fiscalização inspeccionar todos os detalhes do

As guias de elevação, placas de base e os acopladores trabalho concluído. Contudo, antes de notificar a

deverão ser bastante fortes para suportar a carga de Fiscalização, o Empreiteiro deverá assegurar-se que o

projecto sob quaisquer condições de operação sem empeno trabalho cumpre as especificações, sob todos os aspectos.

nem distorção e sem causar dano ao betão. As guias que As secções em betão com dimensão inferior a 200 mm não

devam ficar permanentemente embebidas no betão deverão deverão ser moldadas com cofragens deslizantes, a menos
que autorizado pela Fiscalização.

6200 - 2
Quando nenhuma provisão tenha sido feita no Mapa de (c) Cofragens
Quantidades para a utilização de cofragens deslizantes, o
(i) Observações gerais
Empreiteiro poderá, em carta de aditamento à Proposta,
submeter um valor global que represente uma economia do
As cofragens devem ser projectadas para serem
custo da utilização de cofragem deslizante, relativamente à
suficientemente rígidas para assegurar que as tolerâncias
cofragem convencional. O valor global proposto deve ser
dimensionais especificadas podem ser conseguidas sob a
acompanhado por preços unitários para os Itens de
acção combinada do peso próprio, cargas mortas e cargas
pagamento 62.07, 62.08, 62.09 e 63.03, tudo conforme
impostas, bem como das cargas adicionais resultantes da
as Cláusulas 6210 e 6310.
velocidade de betonagem, da espessura da camada de
betão moldado numa operação de betonagem e do método
de colocação e compactação.
6204 PROJECTO
(ii) Cofragens deslizantes
O Empreiteiro deve ser responsável pelo projecto de
(a) Observações gerais
cofragens deslizantes. Antes da fabricação ou transporte de
cofragens deslizantes e qualquer equipamento adicional
O projecto e desenhos do Empreiteiro para as estruturas de
para o local, o Empreiteiro deverá submeter desenhos do
suporte/cimbres e cofragens deverão cumprir, entre outros,
conjunto completo da cofragem deslizante à Fiscalização
todos os requisitos legais.
para aprovação. Os desenhos deverão mostrar os detalhes
A Fiscalização poderá requerer que o Empreiteiro lhe
dos moldes, estruturas de elevação/deslizamento, escadas
submeta para consideração e aprovação o projecto e os
de acesso, plataformas suspensas, guardas de segurança e
desenhos das estruturas de suporte e cofragens de
membranas de cura, bem como detalhes dos macacos e
qualquer estrutura. O Empreiteiro deverá submeter os seus
respectivos posicionamentos.
critérios de projecto, cálculos e desenhos de detalhe dos
O Empreiteiro deverá ser solicitado a submeter à
elementos de suporte e cofragens à Fiscalização, pelo
Fiscalização antes de a moldagem deslizante começar, um
menos 14 dias antes da aprovação da Fiscalização ser
manual de instruções no qual sejam descritos
necessária.
detalhadamente as técnicas de deslizamento e elevação,
procedimentos de elevação, métodos de manutenção do
(b) Estruturas de suporte/Cimbres
nível das cofragens, procedimentos a adoptar para evitar a
aderência do betão aos moldes e um método para
O Empreiteiro deverá fazer a sua própria avaliação do
desmoldagem no caso de aderência, a instrumentação e
esforço de carga admissível no material de fundação e deve
monitorização da betonagem deslizante e a correcção da
projectar as sapatas e estruturas de suporte para evitar
verticalidade, torção e nivelamento.
sobrecarga, assentamento diferencial e um assentamento
Os painéis de cofragem deverão ser inclinados de forma a
geral inaceitável. Na avaliação da pressão de carga
criar um ligeiro afunilamento, sendo os moldes ligeiramente
admissível, deverá tomar-se em devida conta o efeito da
mais largos no fundo do que no topo.
absorção de água pelo material de fundação.
O afunilamento deverá ser projectado para produzir a
No projecto da estrutura de suporte, deverá também ter-se
espessura de betão especificada ao nível médio de
em consideração a redistribuição da carga que poderá
elevação do molde.
ocorrer devida ao efeito da temperatura, força do vento,
O espaçamento dos macacos com as suas barras de
pré-esforço de estruturas curvas e inclinadas, fase de
elevação deverá ser projectado para que a carga morta do
construção, inundações e entulho.
sistema de cofragem deslizante, a carga de atrito, e a
Deverá dar-se particular atenção para providenciar
massa dos materiais, pessoal e equipamento sejam
travamento transversal e diagonal, bem como limitadores de
distribuídas equitativamente e dentro da capacidade
flexão [rib stiffeners] em apoios cruzados.
projectada para os macacos usados.

6200 - 3
6205 MONTAGEM excessivo. Não se deverá usar para esta finalidade papel,
tecido ou material semelhante.
(a) Estruturas de suporte/Cimbres A construção de cofragens deverá permitir a montagem
precisa e a desmontagem (descofragem) fácil, sem
As estruturas de suporte à construção/cimbres deverão ser choques, perturbações ou danos ao betão moldado. Onde
montadas conforme os desenhos aprovados incorporando as necessário, a montagem das cofragens deverá permitir a
alterações requeridas pela Fiscalização. remoção ou libertação de moldes laterais,
O Empreiteiro deve tomar providências para evitar a independentemente dos moldes da superfície inferior ou do
deterioração das fundações durante o decorrer da intradorso dos elementos moldados.
construção. Os suportes metálicos, amarrações, ganchos e acessórios
As estruturas de suporte deverão incorporar características embebidos no betão deverão ser retirados até uma
que permitam o ajustamento do alinhamento das cofragens profundidade não inferior à da cobertura especificada para a
para neutralizar o assentamento e deflexão esperados sob a armadura. Não deverá ser usada qualquer amarração com
acção da carga. arame (na cofragem).
Todas as quinas externas deverão ser chanfradas por meio
de moldes em cunha fixados nas arestas da cofragem, para
(b) Cofragem formar chanfros com 25 mm x 25 mm. Os ângulos
reentrantes não necessitam de ser chanfrados, a menos
(i) Observações gerais que especificado.
Onde se usar poliestireno ou material semelhante,
A cofragem para tabuleiros de ponte deverá ser montada susceptível de ser danificado, ele deverá ser revestido com
aos níveis calculados a partir da informação dada nos uma superfície dura no lado a ser betonado. O material
desenhos para os trabalhos nas estradas e para as pontes. duro deverá ser suficientemente resistente para assegurar
Os níveis deverão ser adaptados para ter em conta a pré- que a qualidade de trabalho requerida pode ser alcançada.
curvatura especificada bem como a deflexão e o Onde especificado, todas as fixações dos elementos da
assentamento esperados para os cimbres e cofragens uma cofragem deverão ser providas de cones truncados
vez completamente carregados. Os níveis deverão ser recuperáveis, entre as extremidades da manga e a face da
estabelecidos e verificados a intervalos não superiores a cofragem para assegurar que as extremidades da manga
2,5 m. não ficam expostas na superfície de betão. Os cones
Para montagem da cofragem, o Empreiteiro poderá, sujeito deverão ter uma profundidade mínima de 15 mm.
às disposições da Cláusula 6202, usar qualquer material
adequado e compatível com a classe de acabamento da
superfície e tolerâncias dimensionais especificadas, para o (ii) Cofragens para superfícies expostas
elemento em questão.
A cofragem deverá ser suficientemente rígida para manter Os moldes e as tábuas deverão ser colocados de modo a
os seus elementos na sua posição, forma e perfil correctos formarem um conjunto uniforme e regular, alinhado com o
e deverão construídos de forma a se ajustarem para que o eixo principal do elemento e perpendicular a ele, a menos
betão possa ser colocado e compactado sem perda ou que de outra forma seja aprovado ou definido pela
derrame excessivos do componente de argamassa do Fiscalização.
betão. As juntas entre membros contíguos deverão, após
As juntas entre elementos contíguos de cofragens deverão calafetagem, cobertura com fita ou selagem, ser tratadas
ser bem ajustáveis e, onde necessário, as juntas deverão para evitar que deformações, manchas e marcas
ser calafetadas, isoladas com fita ou vedadas com uma inapropriadas sejam transmitidas à superfície de betão.
junta selante apropriada, tudo sem qualquer pagamento Os pontos de fixação com parafusos e os pontos de
extra caso ocorra ou possa vir a ocorrer um vazamento escoramento deverão ser definidos de modo que fiquem de
acordo com a simetria das chapas e tábuas de cofragem.

6200 - 4
As cabeças dos parafusos e rebites que irão estar em movimentos ascendentes entre 10 mm e 100 mm. Contudo,
contacto com a superfície moldada deverão ser do tipo é preferível o uso de macacos hidráulicos ou pneumáticos
“cabeça embutida” e deverão ser tratadas para impedir a ligados, que sejam reversíveis e movidos por uma bomba
formação de marcas na superfície de betão. eléctrica, e que possam içar a uma velocidade uniforme. Os
A cofragem em juntas de construção deverá bem fixada macacos deverão ter controlos independentes para
para impedir a formação de degraus nas superfícies de regulação da verticalidade e horizontalidade. O sistema de
betão, nas juntas entre etapas sucessivas de construção. elevação deverá assegurar que o conjunto de cofragem
Onde forem especificados frisos salientes ou reentrantes, as deslizante poderá ser uniformemente içado.
juntas de topo, em esquadria e meia esquadria deverão O uso de sistemas de elevação que funcionam sem guias
ficar bem acabadas. de elevação deverá ser sujeito à aprovação da Fiscalização.
Todo o equipamento deverá ser cuidadosamente testado e
(iii) Cofragens para juntas abertas inspeccionado antes da instalação e deverá ser mantido em
boas condições de trabalho ao longo de toda a operação de
A menos que de outra forma especificado, os requisitos de deslizamento.
cofragens para juntas abertas deverão aplicar-se só a casos O Empreiteiro deverá manter no local uma adequada
onde a distância entre superfícies opostas de betão seja reserva de máquinas, equipamento e materiais, para
igual ou inferior a 150 mm. assegurar que a betonagem deslizante pode prosseguir sem
As cofragens para juntas abertas deverão ser construídas interrupção.
para produzir um acabamento de superfície da Classe F1
para superfícies não expostas ou um acabamento de (2) Instrumentação e monitorização
superfície da Classe F2 ou F3 correspondente ao
acabamento de superfície plana dos bordos das superfícies O Empreiteiro deverá fornecer e instalar instrumentação
de betão. O material usado e a montagem da cofragem apropriada na plataforma deslizante, fundações e faces
deverão permitir a sua remoção completa para formar a laterais da estrutura para controlar a altura, verticalidade,
junta aberta. horizontalidade e torção a distâncias regulares. O
Nenhum solvente deverá ser usado para retirar cofragens, a equipamento usado, a sua utilização e a frequência de
menos que aprovado pela Fiscalização. registo das leituras deverão ser aprovados pela
Fiscalização.
(iv) Aberturas e sulcos em paredes O Empreiteiro deverá ser responsável por toda a
monitorização e deverá assegurar que os registos de todas
As aberturas e sulcos em paredes deverão ser as leituras e medições feitas são arquivados
providenciadas apenas onde indicado nos Desenhos ou sistematicamente e estão sempre disponíveis para a
autorizado pela Fiscalização. Os aros para aberturas Fiscalização e para quem controlar a operação de
deverão ser rígidos e firmemente seguros na sua posição, deslizamento.
para impedir o seu deslocamento. Os orifícios temporários A menos que de outra forma especificado, a verticalidade
devem ser feitos de modo a não criarem um padrão da estrutura deverá ser controlada com um aparelho de
irregular em relação ao resto da superfície de betão alinhamento laser ou com prumos ópticos, e a
executada. horizontalidade dos moldes deslizantes com um sistema de
nível de água com pontos de controlo colocados em
(v) Cofragens deslizantes posições estratégicas.
A altura e a verticalidade deverão ser controladas a
(1) Máquinas e equipamento intervalos não superiores a quatro horas. As leituras
deverão ser imediatamente colocadas em gráficos. Quando
A menos que de outra forma indicado nas Especificações a estrutura estiver mais de 10 mm fora da vertical, a
do Projecto, será aceitável um equipamento de elevação Fiscalização deverá ser notificada imediatamente.
para cofragens deslizantes que funcione gradualmente com

6200 - 5
(3) Supervisão O Empreiteiro deverá avisar a Fiscalização com uma
antecedência de 24 horas sobre a sua intenção de começar
Durante todo o período da operação de deslizamento, um a betonagem deslizante. A Fiscalização não deverá permitir
elemento competente que conheça bem a técnica de o começo do deslizamento antes que o conjunto de
deslizamento e os métodos de construção do Empreiteiro, cofragem deslizante esteja totalmente operativo e estejam
deverá permanecer de serviço na plataforma deslizante e no no local o “stock” completo de todos os materiais
controle das operações de deslizamento. necessários para a betonagem deslizante, bem como as
máquinas e equipamento de reserva.
(4) Construção O Empreiteiro deverá assegurar que a velocidade do
deslizamento é tal que o betão no fundo da cofragem
A estrutura de elevação deverá ser montada com folga adquira a resistência suficiente para suportar o seu preso
suficiente entre a parte inferior dos membros cruzados e o próprio, bem como as cargas que possam ser aplicadas
topo da cofragem para permitir que a armadura horizontal e sobre ele nessa altura, e que o betão não adere às
os itens embebidos sejam correctamente instalados. Deverá paredes dos moldes.
ser acordado entre o Empreiteiro e a Fiscalização um A operação de betonagem deslizante deverá ser contínua,
procedimento de controlo, para assegurar que toda a sem quaisquer interrupções até que a altura total da
armadura é colocada. A todo o instante deverá existir estrutura tenha sido atingida, e deverá ser ajustada e
armadura horizontal acima do nível do topo do painel de organizada, de forma a manter uma velocidade média de
cofragem. deslizamento de 350 mm por hora.
Deverão ser providenciadas guias para assegurar que a
armadura vertical pode ser correctamente colocada, e (6) Interrupções
mantida a espessura especificada de recobrimento em
betão sobre a armadura. Quando as operações de deslizamento se atrasem mais de
Quando as guias de elevação do macaco devam ser 45 minutos, o Empreiteiro deverá impedir a aderência do
recuperadas, deverão tomar-se as precauções adequadas betão em processo de presa aos painéis da cofragem,
relacionadas com a sua remoção sem causar dano ao aliviando os moldes ou movendo-os ligeiramente de 10 em
betão. 10 minutos ou, em alternativa, onde sejam usados macacos
Onde as guias de elevação do macaco coincidam com reversíveis, abaixando os moldes 10 a 25 mm. Sempre que
aberturas ou sulcos de parede, deverá ser providenciado ocorram interrupções, deverão ser formadas juntas de
suporte lateral adequado, para prevenir o seu empeno. construção de emergência e tratadas conforme a Cláusula
O equipamento e o material deverão ser distribuídos nas 6408. Antes que a betonagem seja reiniciada, o molde
plataformas de trabalho para que a carga seja deverá ser ajustado para se adaptar bem ao betão
equitativamente distribuída sobre os macacos. endurecido para impedir a formação de irregularidades
Deverão colocar-se placas de protecção nos topos dos (pequenos degraus) na superfície de betão exposta.
moldes, junto às paredes exteriores, para impedir o betão Quando a betonagem deslizante é recomeçada, deverá
de cair para o exterior. tomar-se cuidado para impedir o betão fresco de se
Deverá limpar-se regularmente a estrutura, os moldes e as descolar do betão antigo.
plataformas e acautelar-se a acumulação de betão
redundante sobre os mesmos. (vi) Cofragens permanentes
O Empreiteiro deverá tomar todas as precauções para evitar
a contaminação do betão por derrame de óleo ou por Os moldes para a formação de espaços vazios deverão ser
outras causas. seguros na sua posição a intervalos regulares para prevenir
a sua deslocação e torção durante a betonagem. Estes
(5) O processo de deslizamento moldes vazios deverão ser apoiados em blocos de betão
pré-fabricados ou estruturas rígidas de aço soldadas, tudo
sujeito à aprovação da Fiscalização. As escoras que

6200 - 6
seguram os moldes para a formação de vazios deverão ser Tabela 6206/1
ligadas à cofragem e aos suportes cruzados [travamentos?] Remoção de estruturas de suporte e cofragens -
da estrutura de suporte (cimbramento). Estes moldes não Cimento Portland Comum
deverão ser amarrados ou suportados pela armadura. Dias
Estruturas de suporte e
As chapas de fibrocimento deverão estar apoiadas de modo
Tempo Tempo
cofragens para:
que a chapa se estenda numa direcção paralela à das
normal frio
fibras de asbesto.
1 Faces laterais das vigas, 1 1,5
(vii) Preparação de cofragens paredes e pilares sem
carga
As superfícies dos moldes que deverão estar em contacto 2 Intradorsos de lajes e 4 7
com o betão fresco (húmido) deverão ser tratadas para vigas 10 17
assegurar a não-aderência do betão aos moldes e a fácil a) Vãos até 3 m 14 24
libertação do betão durante a desmoldagem. b) Vãos entre 3 e 6 m 21 30
Os produtos descofrantes deverão ser aplicados c) Vãos entre 6 e 12 m
estritamente conforme as instruções do fabricante e deverá d) Vãos com mais de 12 m
tomar-se todas as precauções para evitar a contaminação
da armadura, esticadores de pré-esforço e ancoragens. Na
selecção de agentes descofrantes, deverá dar-se a devida
Quadro 6206/2
atenção à necessidade de manter uma cor e aparência
Remoção de estruturas de suporte e cofragens -
uniforme ao longo de todas as superfícies expostas de
Cimento Portland comum de endurecimento rápido
betão.
Dias
Antes de o betão ser colocado, deverá remover-se toda a
Estruturas de suporte e
sujidade e matéria estranha dos moldes e humedecer estes Tempo Tempo
cofragens para :
completamente com água. normal frio*

1 Faces laterais de vigas, 0,5 1

6206 REMOÇÃO DE ESTRUTURAS DE paredes e pilares sem

SUPORTE/CIMBRES E DE COFRAGENS carga


2 Intradorsos de lajes e 4
2
As estruturas de suporte e cofragens não deverão ser vigas 10
5
retiradas antes de o betão ter alcançado a resistência a) Vãos até 3 m 18
10
suficiente para suportar a sua própria massa e quaisquer b) Vãos entre 3 e 6 m 28
18
cargas que possam ser-lhe impostas. Deverá assumir-se c) Vãos entre 6 e 12 m

que esta condição requer que a cofragem permaneça no d) Vãos com mais de 12

lugar apósm o betão ter sido colocado, durante o período de


tempo mínimo apropriado indicado nas Tabelas 6206/1-
* Podem usar-se períodos mais curtos para secções
6206/3, a menos que o Empreiteiro possa provar, a
com espessuras superiores a 300 mm
contento da Fiscalização, que períodos mais curtos são
suficientes para cumprir esta condição. Nesse caso, a
cofragem poderá ser retirada depois de períodos de tempo
mais curtos acordados com a Fiscalização.

Quadro 6206/3
Remoção de estruturas de suporte e cofragens -

6200 - 7
Cimentos com mais de 15 % de escória de alto-forno ou de 6207 SUPERFÍCIES MOLDADAS: CLASSES DE
cinzas volantes ACABAMENTO
Dias
Estruturas de suporte e
(a) Observações gerais
Tempo Tempo
cofragens para:
normal frio
Para além de cumprir as tolerâncias especificadas na
1 Faces laterais das vigas, 2 4 Cláusula 6803, o acabamento da superfície em superfícies
paredes e pilares sem de betão moldadas, deverá cumprir também os requisitos a
carga seguir indicados.
2 Intradorsos de lajes e 6 10
vigas 14 24 (b) Acabamento de superfí cie da classe F1
a) Vãos até 3 m 21 28
b) Vãos entre 3 e 6 m 28 36 Após ter sido feito o trabalho de reparação dos defeitos
c) Vãos entre 6 e 12 m superficiais conforme a Sub-cláusula 6208 (b), não será
d) Vãos com mais de 12 m necessário nenhum tratamento adicional da superfície “tal
como descofrada”. Este acabamento é necessário em

As estruturas de suporte e cofragens deverão ser superfícies moldadas não expostas.

cuidadosamente removidas sem expor o betão moldado a


danos, perturbações ou choques. (c) Acabamento de superfí cie da classe F2

O tempo poderá ser considerado como sendo "normal"


quando as temperaturas atmosféricas adjacentes ao betão, Este acabamento deverá ser equivalente ao obtido mediante

medidas com um termómetro de máxima e mínima, não o uso de painéis e tábuas de madeira com arestas

descerem abaixo de 15C, e como "frio" quando as quadrangulares talhados até à espessura correcta, ou

temperaturas, medidas de modo similar, descerem abaixo placas de contraplacado ou chapas de aço, dispostas de

de 5C. Quando as temperaturas mínimas estiverem entre forma regular. Este acabamento é destinado a ser deixado

estes valores, o período após o qual a cofragem pode ser como moldado, mas os defeitos superficiais deverão ser

retirada deverão estar também entre os períodos corrigidos conforme a Sub-cláusula 6208 (b). Embora

especificados para o tempo normal e frio. sejam permitidas irregularidades superficiais pequenas e

Qualquer período durante o qual a temperatura permaneça descolorações ligeiras, irregularidades grandes e manchas e

abaixo de 2C deverá ser desprezado no cálculo do tempo descolorações severas deverão ser eliminadas onde

mínimo que deve decorrer antes que os moldes sejam indicado pela Fiscalização.

retirados.
Em estruturas contínuas de betão armado, os cimbres e (d) Acabamento de superfí cie da classe F3

cofragens de suporte não deverão ser retirados antes que o Este acabamento deverá ser obtido primeiro pela criação de
betão aplicado em último lugar tenha atingido a idade um acabamento de superfície da Classe F2, com marcas de
mínima apropriada dada na Tabela 6206/1 ou a resistência juntas formando um modelo regular aprovado para se
mínima apropriada. Quando a estrutura for construída por ajustar com a aparência da estrutura. Todas as saliências
etapas, os cimbres e as cofragens de suporte deverão ser deverão então ser retiradas, as irregularidades reparadas e
retirados como especificado ou autorizado. a superfície esfregada ou tratada para formar um
Em estruturas de betão pré-esforçado, os cimbres e as acabamento liso com textura, aparência e cor uniformes.
cofragens de suporte deverão ser retirados depois de ter Este acabamento da superfície é necessário em todas as
sido aplicada a força total de pré-esforço relativa à superfícies moldadas expostas, a menos que seja
respectiva etapa da construção, a menos que de outra especificado um acabamento da Classe F2.
forma especificado ou autorizado. Salvo indicação em contrário, poderão ser usados moldes
de aço para moldar superfícies com um acabamento de
superfície da Classe F3.

6200 - 8
não foi prejudicada, e em caso de resultado negativo do
(e) Acabamento de superfí cie moldada com madeira ensaio, a estrutura deverá ser total ou parcialmente
reconstruída, à custa do Empreiteiro.
Este acabamento deverá ser o obtido usando tábuas de
Onde o betão tenha sido danificado por aderência ao painel
madeira de encaixe macho-fêmea, dispostas segundo um
de cofragem, o betão estalado e solto deverá ser retirado;
modelo regular aprovado. Este acabamento é destinado a
ou, onde o betão fresco se descolou nas juntas de
ser deixado como descofrado, mas os defeitos superficiais
construção, a fractura deve ser raspada imediatamente dos
deverão ser reparados conforme a Sub-cláusula 6208 (b) e
dois lados da junta até uma profundidade de pelo menos
grandes rebarbas cortadas onde indicado pela Fiscalização.
50 mm. As cavidades então formadas deverão ser
reparadas como acima descrito.
(f) Protecção das superfí cies

(c) Raspagem das superfí cies


O Empreiteiro deverá assegurar que as superfícies de betão
permanentemente expostas são protegidas de marcas de
Se o acabamento das superfícies moldadas expostas não
ferrugem, derrames e manchas de todas as espécies bem
cumprir os requisitos de uniformidade de textura, aparência
como de outros danos, durante a construção.
e cor, o Empreiteiro deverá, quando assim instruído pela
Fiscalização, raspar as superfícies expostas de toda a
6208 TRATAMENTO (REPARAÇÃO) DE
estrutura ou de qualquer parte dela, como a seguir
SUPERFÍCIES MOLDADAS
especificado.
A superfície deverá ser saturada com água durante pelo
(a) Observações gerais
menos uma hora. A raspagem inicial deverá ser feita com
uma pedra de esmeril (carborundo) média-grossa, em que
A Fiscalização e o Empreiteiro deverão chegar a acordo
uma pequena porção de argamassa, com uma dosagem de
quanto a qualquer tratamento correctivo a ser dado após as
cimento e areia igual à do betão a ser reparado, é usada à
superfícies terem sido inspeccionadas imediatamente depois
superfície. A raspagem deverá continuar até que todas as
da descofragem, o qual deve ser executado sem demora.
marcas de cofragem, saliências e irregularidades tenham
Nenhuma superfície poderá ser tratada antes de
sido removidas e uma superfície uniforme tenha sido obtida.
inspeccionada pela Fiscalização.
A pasta produzida pela raspagem deve ser deixada no
lugar. O acabamento final deve ser executado com uma fina
(b) Reparação de defeitos de superfí cie
pedra de esmeril (carborundo) e água. Esta raspagem
deverá continuar até que toda a superfície tenha uma
Os defeitos superficiais, tais como pequenas áreas
textura regular e macia e uma cor uniforme. A superfície
alveolares, cavidades produzidas por amarrações de
deverá então ser lavada com uma escova para retirar os
moldes, grandes vazios isolados, arestas quebradas, etc.,
restos de pasta e pó.
deverão ser corrigidos com argamassa que tenha um traço
Onde as superfícies de betão formadas com cofragens
de cimento e areia igual ao do betão a reparar.
deslizantes necessitem de tratamento para atingir o
Para a reparação de áreas grandes ou profundas de
acabamento de superfície especificado para o respectivo
alvéolos e outros defeitos poderão ser usados métodos e
elemento, logo que as superfícies abaixo da cofragem
técnicas especiais aprovados, tais como argamassa aplicada
sejam expostas, o betão deverá ser afagado com talochas
pneumaticamente, calda de cimento aplicada à pressão,
revestidas de borracha até ao acabamento desejado.
ligantes do tipo epóxi, etc.
Onde, na opinião da Fiscalização, a extensão de áreas
alveolares ou de outros defeitos é de tal grau que existe
6209 SUPERFÍCIES NÃO MOLDADAS: CLASSES DE
dúvida sobre a eficiência do trabalho de reparação, o
ACABAMENTO
Empreiteiro deverá, à sua própria custa, executar um ensaio
de carga de acordo com a Sub-cláusula 6414 (b), para
(a) Acabamento de superfí cie da classe U1 (grosseiro)
comprovar que a segurança estrutural do elemento reparado

6200 - 9
Este acabamento da superfície é necessário nas zonas de
6210 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
tabuleiros de ponte ou de passagens hidráulicas que devem
receber um revestimento betuminoso ou de betão ou que
Item Unidade
devem ser cobertas com material de reenchimento (de
escavações).
62.01 Cofragens para
Onde a colocação e a compactação do betão tenham sido
proporcionarem acabamento
concluídas como especificado na Cláusula 6407, a
de superfí cie (indicar classe
superfície superior deverá ser trabalhada (desbastada com
um gabarito à secção transversal requerida e vibrada com de acabamento como F1, F2,

uma régua vibradora, para compactar a superfície F3 ou moldada com madeira)


completamente e trazer argamassa para a superfície, para…(descrição do elemento
deixando a superfície ligeiramente grosseira, mas duma
ao qual se aplica) .................... metro quadrado (m2)
forma geral ao nível requerido.
Item Unidade

(b) Acabamento de superfí cie da classe U2 (plano) 62.02 Cofragem vertical para
proporcionar acabamento de

Este acabamento da superfície é necessário em passeios superfí cie (indicar classe de

laterais, nos topos de muros de ala e muros de suporte, acabamento como F1, F2, F3

nas bermas de betão expostas e áreas não revestidas em ou moldada com madeira)

tabuleiros de ponte, bem como nas soleiras de passagens para…(descrição do elemento

hidráulicas. ao qual se aplica) .................... metro quadrado (m2)

Deverá primeiramente dar-se à superfície um acabamento


de superfície da Classe U1 e depois de o betão ter
Item Unidade
endurecido suficientemente, este deverá ser acabado com
62.03 Cofragem horizontal para
talocha de madeira até uma superfície uniforme isenta de
proporcionar acabamento de
marcas. Para superfícies antiderrapantes tais como em
superfí cie (indicar classe de
passeios e tabuleiros de ponte, deverá dar-se à superfície
acabamento indicado como
um acabamento com escova. As rugosidades assim
F1, F2, F3 ou moldada com
produzidas deverão ter cerca de 1,0 mm de profundidade,
madeira) para… (descrição do
aparência e largura uniformes e devem ser perpendiculares
elemento ao qual se aplica) ..... metro quadrado (m2)
ao eixo do pavimento.

(c) Acabamento de superfí cie da classe U3 (liso)


Item Unidade
62.04 Cofragem inclinada para
Este acabamento da superfície será necessário em áreas de
proporcionar acabamento de
suporte e nos topos das guardas de betão. Deverá
superfí cie (indicar classe de
primeiramente dar-se à superfície um acabamento da
acabamento como F1, F2, F3
Classe U1 e depois de o betão ter endurecido
ou moldada com madeira)
suficientemente, este deverá ser afagado com uma talocha
para…(descrição do elemento
de aço até se obter uma superfície lisa e dentro das
ao qual se aplica) .................... metro quadrado (m2)
tolerâncias dimensionais especificadas na Sub-cláusula
6803 (h).
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado, e só
É permissível a passagem com pedra de esmeril
se medirá a área real de cofragem em contacto com a face
(carborundo) depois de o betão ter endurecido, mas em
acabada do betão. Cofragens para as diferentes classes de
caso algum deverá ser permitido o reboco da superfície.
acabamento deverão ser medidas separadamente.

6200 - 10
Cofragens para juntas de construção deverão ser medidas elemento ao qual se aplica e
para pagamento ao abrigo o acabamento de superfície da posição) .................................... metro quadrado (m2)
Classe F1, mas unicamente as cofragens para juntas de
construção obrigatórias deverão ser medidas para A unidade de medição deverá ser o metro quadrado da

pagamento. área de betão moldada.

Os preços unitários propostos deverão incluir a As superfícies moldadas antes da construção da superfície

compensação total pela aquisição e fornecimento de todos final para conclusão da junta deverão ser medidas segundo

os materiais necessários, montagem das estruturas de os Itens 62.01, 62.02, 62.03 ou 62.04, conforme aplicável.

suporte/cimbres e cofragens, construção dos moldes, O preço unitário proposto deverá incluir a compensação

execução dos entalhes, frisos, chanfros e terminais de total pela aquisição e fornecimento de todos os materiais

juntas de construção, tratamento e preparação dos moldes, necessários, construção da cofragem e posterior remoção

todos os parafusos, porcas, amarrações, escoras e prumos, de todo o material de dentro do espaçamento da junta, bem

a desmoldagem e remoção das cofragens depois da como a mão-de-obra, equipamento e despesas imprevistas.

conclusão do trabalho, toda a mão-de-obra, equipamento e O pagamento por cofragens para juntas abertas só deverá

despesas imprevistas, bem como raspagem e tratamento da ser feito depois dos moldes e do material de enchimento

superfície. Será feito o pagamento de 80 % do montante terem sido completamente retirados e tenha sido obtida a

devido pelo trabalho de cofragem quando a cofragem tiver aprovação do acabamento da superfície.

sido retirada e o pagamento dos 20 % restantes após


aprovação do acabamento da superfície do betão.
Item Unidade
Nota: Entende-se por cofragem vertical e cofragem
62.07 Estabelecimento no local
horizontal a cofragem cuja inclinação da superfície acabada
para operações de
em relação ao nível horizontal seja, respectivamente, maior
cofragens deslizantes ............................. valor global
e menor do que 40. Cofragem inclinada será a cofragem
descrita como tal no Mapa de Quantidades.
O valor global proposto deverá incluir a compensação total
pelo estabelecimento no local e subsequente remoção do

Item Unidade sistema completo de cofragens deslizantes, máquinas e

62.05 Cofragem permanente: equipamento especiais e outras despesas para o trabalho

(a) Para formar vazios de (indicar de deslizamento, cujo custo não varia com o quantitativo

diâmetro/tamanho de vazio) real de trabalho de deslizamento feito.

em… (descrição do elemento Este trabalho será pago por meio de um valor global, 75 %

ao qual se aplica) .................... metro quadrado (m2) do qual serão pagáveis quando o sistema de cofragens

(b) De… (descrição do material e deslizantes, máquinas e equipamento estiverem totalmente

elemento ao qual se aplica) .... metro quadrado (m ) 2 instalados junto do primeiro elemento estrutural, e os 25 %

A unidade de medição deverá ser o metro quadrado da restantes serão pagáveis depois de todo o trabalho de

área de betão moldada com cofragem permanente. deslizamento ter sido concluído e os itens acima citados

Os preços unitários propostos deverão incluir a retirados do local.

compensação total pela aquisição e fornecimento de todos


os materiais necessários, instalação da cofragem, mão-de-
obra, equipamento e despesas imprevistas.
Item Unidade

Item Unidade 62.08 Transporte e instalação do


62.06 Cofragem para formar juntas sistema de cofragens
abertas (descrição do deslizantes em (descrição
de cada estrutura) ............................... número (Nº)

6200 - 11
A unidade de medição deverá ser o número de estruturas
até às quais o sistema completo de cofragens deslizantes
tem de ser transportado e instalado em posição, pronto
para ser accionado.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por todos os custos envolvidos na desmontagem,
transporte e instalação do sistema completo de cofragens
deslizantes.

Item Unidade

62.09 Betonagem com cofragens

deslizantes para (descrição de cada

estrutura e classe de acabamento

da superfície para as superfícies

expostas indicadas)....................................metro (m)

A unidade de medição deverá ser o metro de altura de


cada estrutura moldada por cofragens deslizantes. A
quantidade medida deverá ser a altura real de cada
estrutura moldada pela técnica de deslizamento.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo deslizamento, instrumentação e monitorização,
manutenção do sistema completo de cofragens deslizantes,
máquinas e equipamento, fornecimento, instalação e
recuperação das guias de elevação, acabamento, reparação
e tratamento das superfícies de betão, formação das juntas
de construção de emergência, e toda a mão-de-obra,
equipamento e custos imprevistos.

6200 - 12
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS

(d) Acopladores ou ligadores mecânicos

SECÇÃO 6300: ARMADURA DE AÇO PARA


As propriedades de tracção determinadas numa amostra de
ESTRUTURAS
ensaio com um comprimento máximo de 610 mm, que
consiste em varões para armadura ligados topo a topo por

ÍNDICE meio de um ligador mecânico, deverão cumprir com os

6301 ÂMBITO seguintes requisitos:

6302 MATERIAIS
6303 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS (i) Quando testada de acordo com os requisitos

6304 DOBRAGEM DO AÇO DA ARMADURA relevantes da Cláusula 5.3 da Norma SABS 920 ou

6305 ESTADO DA SUPERFÍCIE equivalente, as propriedades de tracção da amostra de

6306 COLOCAÇÃO E FIXAÇÃO ensaio deverão evidenciar uma melhoria de pelo menos 10

6307 RECOBRIMENTO E APOIOS % em relação aos requisitos da Cláusula 3.7 da Norma

6308 SOBREPOSIÇÕES E UNIÕES SABS 920 ou equivalente.

6309 SOLDADURA
6310 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (ii) Quando a amostra de ensaio é submetida a uma
carga igual a 0,58 da força de tracção (para deformação
elástica) mínima especificada do varão, o alongamento

6301 ÂMBITO medido no comprimento não deverá exceder o alongamento


teórico calculado para um varão com o comprimento de 610

Esta Secção cobre o fornecimento e a colocação de aço mm, baseado numa tensão de 0,58 da tensão mínima

para armadura em estruturas de betão. (para deformação elástica) especificada do varão e um


módulo de Young de 200 GPa.
O Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização certificados
6302 MATERIAIS de ensaio de uma entidade reconhecida confirmando que os
ligadores de tracção utilizados cumprem os requisitos
(a) Varões especificados.
Todos os ligadores mecânicos usados deverão ser sujeitos
Os varões de aço deverão cumprir os requisitos da norma à aprovação da Fiscalização.
SABS 920 ou equivalente. Por cada remessa de aço para
armadura entregue no local da obra, o Empreiteiro deverá
submeter um certificado emitido por uma autoridade de 6303 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS

ensaio certificada para confirmar que o aço cumpre os


requisitos especificados. O aço para armadura deverá ser empilhado acima do solo

O tipo de varão necessário deverá ser indicado nos e, em ambientes agressivos, deverá ser armazenado sob

Desenhos pelos símbolos R, Y ou Z conforme a norma cobertura.

SABS 82 ou equivalente.

6304 DOBRAGEM DO AÇO PARA ARMADURA

(b) Malha de aço soldado


O aço para armadura deverá ser cortado, ou cortado e

A malha de aço soldado deverá cumprir os requisitos da dobrado, às dimensões mostradas nas tabelas (esquemas)

norma SABS 1024 ou equivalente. de dobragem e conforme a norma SABS 82 ou equivalente.

6300 - 1
Nenhum corte com chama de varões de aço de alta Quando os varões salientes devam ficar expostos aos
resistência deverá ser permitido, excepto quando autorizado. elementos atmosféricos por um período indefinido, eles
À excepção do abaixo descrito, todos os varões deverão deverão ser adequadamente protegidos contra a corrosão e
ser dobrados a frio e a dobragem deverá ser feita danos e deverão ser devidamente limpos antes de serem
lentamente, por meio de uma pressão regular e constante, definitivamente embebidos no betão.
exercida sem movimentos súbitos nem impactos. Em elementos que são moldados com cofragens
Se aprovado, será permitida a dobragem a quente de deslizantes, deverá usar-se espaçadores em escada
varões de pelo menos 32 mm de diâmetro, contanto que [spacer ladders], para colocação e fixação da armadura da
eles não dependam de trabalho a frio para a sua parede, em intervalos indicados nos Desenhos ou como
resistência. Quando a dobragem a quente for aprovada, os prescrito pela Fiscalização. Os espaçadores em escada
varões deverão ser aquecidos lentamente, até uma deverão consistir de duas barras com 3,7 m de
coloração vermelho-cereja (não excedendo 840C) e comprimento, com ligações de 4 mm de diâmetro soldadas
deverão ser deixados arrefecer lentamente ao ar após a a elas, de forma a parecer uma escada de mão. As
dobragem. Não se deverá permitir a têmpera com água. ligações deverão ser espaçadas em distâncias múltiplas do
Os varões para armadura já dobrados não deverão voltar a espaçamento da armadura horizontal da parede, e deverão
ser dobrados no mesmo sítio sem autorização. ser usados para segurar a armadura horizontal. As
sobreposições (nas ligações dos varões) da armadura
horizontal deverão estar dispostas alternadamente para
6305 ESTADO DA SUPERFÍCIE assegurar que nenhuma parte de duas sobreposições em
quaisquer quatro camadas consecutivas está no mesmo
Quando o betão é colocado à volta do aço da armadura plano vertical.
e/ou de cavillhas de fundação, o aço da armadura e/ou as
cavilhas deverão estar limpos e isentos de lama, óleo,
massa, tinta, ferrugem solta, limalha de ferro ou qualquer 6307 RECOBRIMENTO E APOIOS
outra substância que possa ter um efeito químico adverso
sobre o aço ou betão, ou que possa prejudicar a resistência O termo "recobrimento" neste contexto deverá significar a
da ligação (aderência). espessura mínima do betão entre a superfície da armadura
e a face do betão.
A espessura mínima de recobrimento deverá ser como
6306 COLOCAÇÃO E FIXAÇÃO indicado nos Desenhos. Quando não for indicada espessura
de recobrimento, o recobrimento mínimo executado deverá
A armadura deverá ser posicionada como mostrado nos ser pelo menos igual aos valores apropriados mostrados na
Desenhos e deverá ser firmemente fixada na posição Tabela 6306/1.
(correcta), dentro da tolerância dada na Sub-cláusula 6803 O recobrimento será aumentado pela espessura esperada
(f), sendo amarrada com arame recozido (ou queimado) de de qualquer tratamento superficial, ex: quando o betão é
1,6 mm ou 1,25 mm de diâmetro, ou por grampos calcado com um arbusto ou quando são executados
apropriados ou, quando autorizado, por soldadura por entalhes ou estrias. [rebates]
pontos [tack welding]. Se forem usados agregados porosos, deverá providenciar-
Quaisquer blocos de recobrimento ou de espaçamento se recobrimento adicional, de acordo com as instruções da
necessários para suportar a armadura deverão ser tão Fiscalização.
pequenos quanto compatível com o seu uso e de um Os blocos ou os espaçadores de recobrimento necessários
material e configuração aprovados. para assegurar que o recobrimento especificado é obtido,
O recobrimento de betão sobre as extremidades salientes deverão ser de material, forma e concepção aceitável para
de amarrações ou grampos deverá cumprir as a Fiscalização.
especificações do recobrimento de betão sobre a armadura, Os blocos de espaçamento de betão deverão ser feitos com
detalhadas na Tabela 6306/1 (no final da Secção). agregado de dimensão máxima de 5 mm e deverão ser da

6300 - 2
mesma resistência e fonte de material que os do betão uma temperatura entre 240C e 280C e apenas se
circundante. Os blocos deverão ser produzidos em moldes poderão usar eléctrodos de baixo teor de hidrogénio.
especialmente fabricados e o betão compactado sobre uma As juntas de soldadura experimentais deverão ser feitas no
mesa vibradora e curado debaixo de água durante um local em circunstâncias semelhantes àquelas que irão existir
período de pelo menos 14 dias, tudo a contento da durante a execução de juntas de soldadura pelo soldador
Fiscalização. que será responsável pela execução das juntas de
As amarrações betonadas em blocos de espaçamento não soldadura.
deverão inserir-se no bloco mais do que metade da sua Poderão usar-se outros métodos de soldadura, ex: de
profundidade. resistência, mas sujeitos à aprovação pela Fiscalização e ao
O Empreiteiro deverá fornecer suportes como mostrado nos seu desempenho satisfatório em soldaduras experimentais.
Desenhos, ou, onde eles não sejam detalhados nos Uniões soldadas deverão ser soldaduras de elevada
Desenhos, onde quer que a Fiscalização exija que eles resistência e a sua resistência deverá ser avaliada por
sejam instalados. Os suportes deverão ser suficientemente ensaios destrutivos em amostras seleccionadas pela
robustos e fixados firmemente, para que não possam girar Fiscalização.
ou mover-se. Os suportes deverão ter resistência suficiente
para desempenhar as funções necessárias, tendo em conta
entre outras, as cargas temporárias, tais como o peso dos 6310 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

trabalhadores e do betão fresco, bem como forças causadas


por vibradores e outros métodos de compactação do betão.
Item Unidade
63.01 Armadura de aço para:

6308 SOBREPOSIÇÕES E UNIÕES (a) (Descrição da parte da


estrutura à qual se aplica):

As sobreposições, as uniões, os entrançamentos e os


acoplamentos (ligações por meio de ligadores mecânicos) (i) Varões de aço macio ………………… tonelada (t)

deverão ser aplicados só pelos métodos especificados e (ii) Varões de aço de alta

nas posições mostradas nos Desenhos, ou como resistência (indicar o tipo) ....................... tonelada (t)

autorizado. (iii) Malha de aço soldada .......................quilograma (kg)

(b) Etc., para outras estruturas ou partes de estruturas


6309 SOLDADURA
A unidade de medição para varões de aço deverá ser a
A armadura deverá ser soldada só onde indicado nos tonelada de aço para armadura (colocada) no lugar
Desenhos ou como tiver sido autorizado. conforme os Desenhos ou como autorizado.
A soldadura de topo por arco eléctrico [flash butt welding] A unidade de medição da malha de aço soldada deverá ser
deverá ser feita apenas com a combinação do brilho, calor, o quilograma de malha de aço soldada (aplicada) no local,
decomposição[upsetting] e têmpera a contento da cuja quantidade deverá ser calculada a partir da área da
Fiscalização, e só se deverão usar as máquinas que malha usada, conforme os Desenhos ou como autorizado.
controlem este ciclo de operações automaticamente. Amarrações, suportes e outro aço usado para posicionar o
A soldagem de arco metálico da armadura deverá ser feita aço da armadura deverão ser medidos como armadura de
de acordo com a Norma BS 5135 e com as aço ao abrigo do Subitem apropriado.
recomendações dos fabricantes do aço para armadura, Os preços unitários propostos deverão incluir a
sujeita à aprovação pela Fiscalização e ao desempenho compensação total pelo fornecimento, entrega, corte,
satisfatório de soldaduras experimentais. O aço de alta dobragem, soldadura, juntas de soldadura experimentais,
resistência enrolado a quente deverá ser pré-aquecido a colocação e fixação da armadura de aço, incluindo todo o
arame de amarração, espaçadores e perdas.

6300 - 3
Item Unidade
63.03 Espaçadores em escada para
Item Unidade
… (descrição de parte da
63.02 Ligadores mecânicos (indicar estrutura à qual se aplica) ...................... tonelada (t)
tipo de ligador e diâmetro de
varão indicado) ...................................... número (Nº) A unidade de medição de espaçadores em escada deverá
ser a tonelada de aço aplicada, conforme os Desenhos ou
A unidade de medição deverá ser o número de ligadores como autorizado.
mecânicos para cada diâmetro de varão instalado. O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação total pelo fornecimento, entrega, corte, dobragem,
total pelo fornecimento de todo o material, preparação e soldadura, colocação e fixação dos espaçadores em
alteração das extremidades dos varões a unir e por todas escada, incluindo todo o arame de amarração, espaçadores
as ferramentas, equipamento e mão-de-obra necessários e perdas.
para conclusão do trabalho.

Tabela 6306/1
Recobrimento mínimo de betão sobre a armadura

Recobrimento mínimo (mm)

Descrição do elemento estrutural/superfície à qual o


Condição de exposição Classe de betão
recobrimento se aplica

20 25 30 40 50

1. MODERADAS 1.1 Superfícies protegidas pela super-estrutura, i.e. lados de)


vigas e partes inferiores de lajes e outras superfícies)
Superfícies de betão acima com pouca probabilidade de serem humedecidas por)
do nível do solo e condensação ) 50 45 40 30 25
protegidas contra 1.2 Superfícies protegidas por uma cobertura impermeável ou)
condições alternadamente cofragem permanente com pouca probabilidade de serem
húmidas e secas causadas ) submetidas a intempéries ou a corrosão )
pela água, chuva e NA NA NA 30 30
1.3 Superfícies fechadas )
salpicos de água do mar.
1.4 Estruturas/elementos permanentemente submersos )
NA 30 30 30 30
1.5 Estruturas ferroviárias:

(i) Superfícies de elementos pré-fabricados não em NA 55 50 50 45


contacto com solo
NA 50 40 35
(ii) Superfícies protegidas por cofragem
permanente, provavelmente não submetidas a
intempéries ou corrosão

(iii) Superfícies em contacto com balastro

6300 - 4
Recobrimento mínimo (mm)

Descrição do elemento estrutural/superfície à qual o


Condição de exposição Classe de betão
recobrimento se aplica

20 25 30 40 50

(iv) Todas as outras superfícies

2. SEVERAS 2.1 Todas as superfícies expostas )


2.2 Superfícies nas quais ocorre condensação )
Superfícies de betão 2.3 Superfícies em contacto com o solo ) NA 50 45 40 35
expostas a chuva forte e 2.4 Superfícies permanentemente sob água corrente )
condições alternadamente 2.5 Estruturas ferroviárias:
húmidas e secas NA NA NA 30 30
(i) Superfícies de elementos pré-fabricados não em
contacto com solo
NA 30 30 30 30
(ii) Superfícies protegidas por cofragem permanente
provavelmente não submetidas a intempéries ou
corrosão NA 55 50 50 45
NA 50 40 40 35
(iii) Superfícies em contacto com balastro

(iv) Todas as outras superfícies

2.6 Estacas moldadas “in situ”: 50 50 50 50 50


(i) Moldagem húmida contra cofragem 75 75 75 75 75
(ii) Moldagem húmida contra solo )
(iii) Moldagem seca contra solo )

3. MUITO SEVERAS 3.1 Todas as superfícies expostas de estruturas num raio de


Superfícies de betão 30 km do mar ) NA NA NA 60 50
expostas a água agressiva, 3.2 Superfícies em rios poluídos por indústrias )
salpicos de água do mar ou 3.3 Estacas moldadas in situ, moldagem húmida contra
NA NA NA 80 80
a uma atmosfera salina cofragem

4. EXTREMAS 4.1 Superfícies em contacto com água do mar ou com água


Superfícies de betão industrialmente poluída ) NA NA NA 65 55
expostas à acção abrasiva 4.2 Superfícies em contacto com condições pantanosas )
da água do mar ou de água
muito agressiva

6300 - 5
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS equivalente.

(iii) Cimento Portland comum 15 ou cimento Portland


SECÇÃO 6400: BETÃO PARA ESTRUTURAS de presa rápida 15, que cumpra os requisitos da norma
SABS 831 ou equivalente.

ÍNDICE
(iv) Cimento resistente aos sulfatos, mas unicamente
onde mostrado nos Desenhos ou definido pela Fiscalização.

6401 ÂMBITO
(v) Em elementos ou unidades em betão pré-esforçado
6402 MATERIAIS
não será permitido o uso de cimento Portland de alto-forno.
6403 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS
Poderá usar-se uma mistura 50/50 de cimento Portland
6404 QUALIDADE DO BETÃO
normal e granulado moído de escória de alto-forno apenas
6405 MEDIÇÃO DE MATERIAIS
se autorizado nas Especificações do Projecto ou pela
6406 MISTURA (AMASSADURA)
Fiscalização, por escrito.
6407 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO
6408 JUNTAS DE CONSTRUÇÃO
6409 CURA E PROTECÇÃO
(b) Agregados
6410 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS
6411 COLECTORES E CONDUTAS Tanto o agregado grosso (pedra) como o agregado fino

6412 CARGA APLICADA (areia) deverão cumprir os requisitos da norma SABS 1083

6413 BETÃO PRÉ-FABRICADO ou equivalente, sujeito ao seguinte:

6414 QUALIDADE DOS MATERIAIS E DA MÃO-DE-


OBRA (i) A retracção por secagem tanto do agregado fino

6415 DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DE BETÃO como do grosso, quando testados conforme a norma SABS

ESTRUTURAL EXISTENTE 836 ou equivalente, não deverá exceder os seguintes

6416 MEDIÇÕES E PAGAMENTO limites:

(1) Para uso em betão pré-esforçado, tabuleiros de

6401 ÂMBITO ponte em betão, e pilares esbeltos, a retracção tanto do


agregado fino como do grosso não deverá exceder 130 %

Esta Secção cobre o fabrico, transporte, colocação e ensaio da (retracção) do agregado de referência.

do betão usado nos Trabalhos onde é especificado betão


simples, reforçado ou pré-esforçado. (2) Para uso em outros membros de betão armado, a
retracção do agregado fino não deverá exceder 175 % e a
do agregado grosso 150 % da (retracção) do agregado de
6402 MATERIAIS referência.

(3) Para uso em infra-estruturas (fundações) volumosas


(a) Cimento de betão e muros de testa e de ala de betão não simples,
O cimento usado para o betão deverá ser qualquer um dos a retracção tanto do agregado fino como do grosso não
seguintes: deverá exceder 200 % da (retracção) do inerte de
referência.
(i) Cimento Portland normal ou cimento Portland de
presa rápida (i.e. endurecimento rápido), que cumpram os Onde haja qualquer dúvida sobre as características de
requisitos da norma SABS 471 ou equivalente. retracção de agregados, o Empreiteiro deverá submeter um
certificado emitido por um laboratório aprovado, com as
(ii) Cimento Portland de alto-forno, que cumpra os características de retracção do agregado.
requisitos da norma SABS 626 ou

6400 - 1
A retracção por secagem de provetes de betão feitos a A água deve estar limpa e livre de concentrações
partir de cada uma de três misturas de betão necessárias prejudiciais de ácidos, álcalis, sais, açúcar e outras
para a preparação dos provetes para a (determinação da) substâncias orgânicas ou químicas que possam prejudicar a
resistência à compressão e resistência à flexão, não deverá durabilidade e a resistência do betão ou do aço embebido.
exceder 0,04 %. Os testes de retracção por secagem O Empreiteiro deverá comprovar a conformidade da água
deverão ser realizados de acordo com a norma SABS 1085 por meio de ensaios conduzidos por um laboratório
ou equivalente. aprovado. A água utilizada para o betão deverá cumprir os
requisitos da Cláusula 7113 a menos que de outro modo
(ii) O índice de lamelação (achatamento) do agregado aprovado pela Fiscalização. Para betão armado e pré-
britado como determinado por TMH 1 Método B3, não esforçado o teor de cloreto da água de amassadura não
deverá exceder 35 %. deverá exceder 500 mg/l quando testada de acordo com a
norma SABS 202 ou equivalente.
(iii) Os agregados não deverão conter qualquer
quantidade prejudicial de materiais orgânicos, tal como
ervas, madeira ou materiais semelhantes. (e) Adjuvantes

(iv) Onde haja algum perigo de uma determinada Não se deverá usar adjuvantes no betão sem a aprovação

combinação de agregado e cimento dar origem a uma da Fiscalização, que pode exigir que sejam realizados

reacção nefasta álcali-inerte, essa combinação deverá ser ensaios antes dos adjuvantes serem usados, para

testada de acordo com o método de ensaio descrito na comprovar a sua adequação.

Cláusula 7105 e, onde o resultado apontar para tal Os adjuvantes, se o seu uso for permitido, deverão cumprir

reacção, o agregado ou o cimento ou ambos devem ser os seguintes requisitos:

substituídos, para que possa ser obtida uma combinação (i) Os adjuvantes deverão ser usados apenas na forma

aceitável. líquida e deverão ser diluídos na água de amassadura por


um misturador mecânico capaz de distribuir o adjuvante em

(v) O módulo de finura do agregado fino não deverá quantidades com uma precisão de até 5 % da quantidade

variar mais de ±0.2 do módulo aprovado. necessária.


(ii) Todos os adjuvantes deverão cumprir os requisitos
da norma ASTM C494 ou AASHTO M194 e deverão ser de
(c) Pedregulhos uma marca e tipo aprovados.
(iii) Os agentes insufladores de ar (tensioactivos)
Os pedregulhos usados no betão deverão cumprir os
deverão cumprir os requisitos da norma ASTM C260 ou
seguintes requisitos:
AASHTO M154.
(iv) Os adjuvantes não deverão conter quaisquer
(i) Os pedregulhos deverão ser limpos, duráveis e
cloretos.
inertes.

(e) Membranas (ou agentes) de cura


(ii) O valor do ensaio do agregado ao esmagamento
não pode exceder 25 %.
As membranas de cura deverão ser testadas de acordo
com a norma ASTM C156 e deverão cumprir os requisitos
(iii) A massa de cada pedregulho deverá estar entre 15
da norma ASTM C309, excepto que a perda de água até
quilogramas e 55 quilogramas.
72 horas (após a amassadura) não deverá exceder 0,40
kg/m2. Apenas deverão ser usadas membranas de cura
(iv) Nenhuma dimensão de cada pedregulho deverá ser
aprovadas.
inferior a 150 mm ou exceder 500 mm.

6403 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS

(d) Água
(a) Cimento

6400 - 2
Material deteriorado, contaminado ou de qualquer forma
O cimento armazenado no local da obra deverá ser mantido danificado, não deverá ser utilizado no betão. Tal material
sob uma cobertura que providencie protecção adequada deverá ser removido do local sem demora.
contra a humidade e outros factores que possam provocar a
deterioração do cimento. 6404 QUALIDADE DO BETÃO
Quando o cimento é fornecido em sacos, estes devem ser
empilhados juntos e bem arrumados, a uma altura que não (a) Observações gerais
exceda 12 sacos e dispostos de modo a não estarem em
contacto com o chão ou as paredes, e poderem ser usados O betão deverá cumprir os requisitos de resistência do
pela mesma ordem segundo a qual eles foram entregues na betão ou da mistura de betão prescrita, conforme
obra. especificado nas Sub-cláusulas 6404 (b) e (c) seguintes.
O cimento a granel deverá ser armazenado em contentores O teor alcalino total (equivalente Na2O) do betão deverá
impermeáveis projectados de modo a impedir a formação de ser limitado, tendo em conta o grau da reactividade como
qualquer ponto morto, devendo o cimento retirado para o especificado na Cláusula 7105.
uso ser medido em massa.
O cimento não deverá ser armazenado durante mais do que (b) [Classes de] Resistência do betão
oito semanas sem a permissão da Fiscalização, e diferentes
marcas e/ou tipos diferentes da mesma marca de cimento O Empreiteiro será responsável pelo projecto da mistura do
deverão ser armazenados separadamente. betão e pelas proporções dos materiais constituintes
necessários para a produção de um betão que cumpra os
(b) Agregados requisitos a seguir especificados para cada classe de betão.
A classe de betão é indicada pela resistência característica
Os agregados de diferentes dimensões nominais deverão à compressão de cubos de 28 dias , em MPa, e pela
ser armazenados separadamente e de maneira a evitar a dimensão máxima do agregado grosso na mistura; p. ex.,
ocorrência de segregação. A mistura de materiais diferentes betão da classe 30/38 significa betão com uma resistência
e a contaminação por matérias estranhas deverão ser característica de cubos à compressão de 30 MPa após 28
evitadas. Deverá cobrir-se os inertes expostos a um dias e um agregado grosso com a dimensão máxima de 38
ambiente marítimo, para os proteger da contaminação pelo mm.
sal. A dimensão do agregado deverá ser seleccionada de
Quando o betão for misturado no local, os inertes deverão acordo com a norma SABS 1083 ou equivalente.
ser armazenados em baias com uma laje de betão com 3 A resistência característica à compressão de cubos de
m de largura, construída em volta do limite exterior da área betão (classificado por classes de resistência) deverá ser
de amontoamento do agregado, para evitar a contaminação qualquer resistência à compressão a partir de 15 MPa, em
durante o processo de descarregamento e de elevação do incrementos de 5 MPa até 60 MPa, conforme indicado nos
agregado. Os inertes deverão ser descarregados na referida Desenhos ou no Mapa de Quantidades, ou como possa ser
laje de betão. As baias de armazenamento deverão ter uma prescrito pela Fiscalização. As resistências preferidas são
base de betão com uma espessura de 150 mm. 15, 20, 25, 30, 40, 50 e 60 MPa.
O teor (dosagem) de cimento para qualquer classe de
(c) Capacidade de armazenamento betão não deverá exceder 500 quilogramas por metro
cúbico de betão.
A capacidade de armazenamento providenciada e a Onde, por razões da durabilidade ou outras considerações,
quantidade de material armazenada (quer seja cimento, o betão é indicado pelo prefixo “W”, p. ex., Classe
agregados ou água) deverá ser suficiente para assegurar W30/19, tal designação significa um betão que tem um
que nenhuma interrupção do trabalho ocorrerá por qualquer teor de cimento não inferior a uma razão água/cimento não
falta de material. excedente aos limites especificados nas Especificações do
Projecto.
(d) Material deteriorado Em tais casos, as resistências características de cubos à
compressão deverão ser:

6400 - 3
(i) As resistências características especificadas, à ajustamento necessário no teor de cimento. Esta informação
compressão, de cubos de 28 dias, ou deverá ser submetida à Fiscalização.

(ii) Uma resistência característica dos cubos à (c) Betão de dosagem prescrita
compressão, correspondente à proporção máxima
indicada de água-cimento, ou O Empreiteiro deverá submeter para aprovação amostras de
cada componente do betão, conforme as disposições
(iii) Uma resistência característica dos cubos à apropriadas da Secção 7200 e da Subcláusula 6404 (b).
compressão, correspondente ao teor de cimento As misturas nominais para betão de dosagem prescrita,
indicado. quando nenhum requisito de resistência tenha sido
estabelecido, deverão ser as indicadas no Quadro 6404/1.
Antes de começar com qualquer trabalho em betão no local, A classe do betão é indicada pela proporção dos
o Empreiteiro deverá submeter, para aprovação, amostras componentes na mistura e pela dimensão máxima do
dos materiais constituintes do betão e uma informação agregado grosso na mistura, p.ex., betão da Classe
sobre as proporções de mistura que ele propõe usar para 1:7:7/38 deverá significar betão com uma dosagem
cada classe de betão indicada no Mapa de Quantidades. prescrita numa proporção volumétrica de uma parte de
Quando ocorra qualquer modificação nas origens dos cimento/(para) sete partes de areia/(para) sete partes de
materiais, dimensões dos agregados, ou qualquer outro agregado grosso e com uma dimensão nominal de 38 mm.
componente do betão, o procedimento acima mencionado
deverá ser repetido. (d) Exsudação
As amostras submetidas deverão ser acompanhadas de
evidência que elas cumprem os requisitos para os diversos O betão deverá ser constituído por materiais apropriados e
materiais especificados. A informação sobre as proporções numa proporção tal que a exsudação não seja excessiva.
de mistura deverá ser acompanhada de evidência que
demonstre que o betão feito desses materiais, nas
proporções propostas, terá as propriedades especificadas.
A evidência deverá ser na forma de:
(i) um relatório sobre os resultados dos ensaios, que
deve ser fornecido por um laboratório aprovado; ou

(ii) um relatório de entidade reconhecida sobre o uso


prévio e experiência acerca dos materiais.

As proporções reais de mistura usadas, bem como


quaisquer modificações em relação às mesmas, deverão ser
sujeitas à aprovação da Fiscalização, mas tal aprovação
não irá, de nenhum modo, libertar o Empreiteiro da sua
responsabilidade de produzir o betão com as propriedades
especificadas.
O Empreiteiro fica informado (avisado, advertido) que a
qualidade de cimento poderá variar consideravelmente de
remessa para remessa e por isso necessitar de
ajustamentos no teor de cimento das misturas. Para
assegurar uma qualidade uniforme do betão, o Empreiteiro
deverá obter do fabricante os dados quanto à qualidade
relevante (relevantes deveriam ser os dados?) de cada
entrega de cimento, com a intenção de determinar o

6400 - 4
Tabela 6404/1 Tabela 6404/2
Dosagens nominais Valores de abaixamento do cone de Abrams (slump)
Máx
Dosagem Min
Tipo de
Componente ou construção
propriedade slump slump
1:7:7 1:5:5 1:4:4
(mm) * (mm) *

Betão
Cimentopré-esforçado
(quilograma) 50 75 50 25
50
Rebordos
Quantidadedetotal
betão
de e elementos 0.46 0.33 0.26
agregado (m3)
pré-fabricadas 75 50
Max quantidade total de
água (l)em grandes volumes 62 46 37
Betão
Resistência média à
Sapatas de betão
compressão, armado,
estimada, aos 100 25
28 dias (MPa) 8 17 24
estacas betonadas “in situ”
(excepto estacas moldadas com 125 50
betão seco), lajes, vigas e
pilares

* Onde sejam usados vibradores de alta-frequência, os


valores indicados deverão ser reduzidos de um terço.

(e) Consistência e trabalhabilidade (f) Teor em sulfatos

O betão deverá ter trabalhabilidade apropriada sem o O teor total em sulfatos solúvel na água da mistura de

emprego excessivo de água, para que possa ser facilmente betão, expressa como SO, não deverá exceder 4 % (m/m)

compactado nos cantos da cofragem e à volta da armadura, do teor de cimento da mistura. O teor em sulfatos deverá

cabos de tensão e tubos, sem segregação do material. ser calculado como o total dos vários componentes da

As medições do abaixamento do cone de Abrams (slump) mistura, usando os seguintes métodos de ensaio:

obtidas segundo o método de ensaio descrito no Método - Cimento: SABS 741 ou equivalente

D3 de TMH-1 no betão usado nos Trabalhos deverão estar - Agregados: SABS 850 ou equivalente

incluídas dentro dos limites especificados na Tabela - Água: SABS 212 ou equivalente

6404/2.
(g) Betão bombado

Onde a bombagem do betão for aprovada pela Fiscalização,


a mistura de betão a ser bombada deverá ser projectada
para que:

(i) o abaixamento não exceda 125 mm;

(ii) sejam usados agregado bem graduado e adjuvantes


apropriados, sempre que necessário, com a intenção
de melhorar a facilidade de bombagem da mistura;
e

(iii) a capacidade de retracção não seja excessivamente


mais elevada do que a de misturas de betão
normais.

6400 - 5
6405 MEDIÇÃO DOS MATERIAIS A determnação do volume de agregado fino deverá ser
testada no princípio e a meio de cada etapa de betonagem
(a) Cimento e deverá ser feito um ajustamento ao volume medido para
se obter o verdadeiro requerido.
Quando o cimento for fornecido em sacos padrão, deverá O agregado fino deve ser ensaiado para a adição inicial e a
admitir-se que os sacos contenham 50 quilogramas. Todo o meio termo em cada etapa de betonagem, e deve ser feito
cimento retirado de contentores de armazenamento e de o ajustamento ao volume do lote, para obter o volume real
sacos parcialmente usados deverá ser medido em massa, requerido.
com uma precisão de (até) 3 % da massa requerida. A medição de cimento em recipientes de medição não será
permitida e a medição em volume deverá ser planeada de
(b) Água modo a usar-se de sacos de cimento completos (inteiros?).

A água de mistura para cada amassadura deverá ser 6406 MISTURA (AMASSADURA)
medida em massa ou em volume, com uma precisão de
(até) 3 % da quantidade requerida. A quantidade de água (a) Observações gerais
adicionada à mistura deverá ser ajustada para contar com a
humidade dos agregados. A amassadura do material para betão deve ser conduzida
por um operador experimentado. A menos que de outra
(c) Agregados forma seja autorizado, a amassadura deverá ser executada
com um misturador (betoneira) mecânico de um tipo
Excepto quando indicado de outra forma nesta Cláusula, aprovado, que seja capaz de produzir uma distribuição
todos os agregados para o betão definido segundo a classe uniforme dos ingredientes em cada amassadura.
de resistência, deverão ser medidos separadamente em
massa, com uma precisão de (até) 3 % da quantidade (b) Carregamento da betoneira
requerida.
Sujeito à aprovação da Fiscalização, agregados para betão A sequência de carregamento dos ingredientes na betoneira
definido segundo a classe de resistência poderão ser deverá ser sujeita à aprovação pela Fiscalização e, a
medidos em volume e pela quantidade de cimento que é menos que de outra seja indicado, deverá manter-se a
aumentado, à custa do Empreiteiro, em 25 quilogramas por mesma sequência de introdução dos ingredientes.
metro cúbico de betão, além da quantidade que teria sido O volume do material misturado em cada amassadura não
necessária caso o agregado tivesse sido medido em massa. deverá exceder o volume recomendado pelo fabricante da
Os agregados para betão de dosagem prescrita tal como betoneira.
especificado na Sub-cláusula 6404(c), poderão ser
medidos separadamente em volume. (c) Mistura e descarga
Como especificado na Subcláusula 6404 (c), os inertes do
betão de mistura aprovada podem ser medidos O tempo de amassadura deverá ser medido a partir do
separadamente pelo seu volume. momento em que todos os materiais estão no tambor até
Os recipientes para medição em volume deverão ser ao começo da descarga.
enchidos sem compactar, bater ou consolidar o material O tempo de amassadura dos materiais deverá ser de 90
(além da consolidação natural durante o enchimento do segundos e apenas poderá ser reduzido se a Fiscalização
contentor), e devem ser rasados ao nível dos seus bordos estiver convencida que um período de mistura mais curto
mais elevados. produzirá betão com a mesma resistência e uniformidade
Qualquer ajustamento do volume deverá ser feito por meio que betão amassado durante 90 segundos. O período
de recipientes suplementares de tamanhos apropriados. Não reduzido de mistura, contudo, não deverá ser inferior a 50
deverá ser permitido qualquer ajustamento de volume por segundos ou ao recomendado pelo fabricante, consoante o
meio do enchimento incompleto de recipientes até marcas que for mais longo. Um dispositivo apropriado de controlo
nas suas faces interiores. de tempo deverá ser apenso (adaptado?) ao misturador

6400 - 6
para assegurar que o tempo de mistura mínimo dos sido dada. Se a betonagem não tiver começado dentro de
materiais foi cumprido. 24 horas após a aprovação ter sido dada, deverá ser obtida
A primeira primeira amassadura a ser feita, começando nova aprovação da Fiscalização.
com uma betoneira limpa, deverá conter só 2/3 da As operações de betonagem deverão ser executadas só
quantidade necessária de agregado grosso, para prover ao durante as horas com luz do dia, a menos que tenham sido
(para providenciar o, para fazer face ao) "revestimento" do preparados planos de iluminação apropriados e a iluminação
tambor do misturador. artificial esteja pronta pelo meio-dia. Não deverá ser
A descarga deverá ser executada de forma que não ocorra permitido que os trabalhadores façam turnos (de trabalho?)
segregação dos materiais na mistura. O misturador deverá duplos e o Empreiteiro deve providenciar uma equipa nova
ser esvaziado completamente antes que seja recarregado para os turnos nocturnos.
com materiais novos. A colocação e compactação do betão deverão ser sempre
executadas sob o controlo directo de um supervisor
(d) Manutenção e limpeza da betoneira experimentado.
Uma vez que a operação de betonagem tenha começado, a
Se a betoneira tiver parado de trabalhar durante um período mesma deverá ser executada num processo contínuo entre
superior a 30 minutos, deverá ser completamente limpa, juntas de construção. O betão deverá ser colocado no
com particular atenção a ser dada à remoção de quaisquer prazo de 60 minutos após o início da amassadura. Estes
materiais acumulados no tambor, no carregador, e em volta tempos poderão ser prolongados pela Fiscalização quando
das lâminas ou pás. Lâminas ou pás desgastadas ou tiver sido usado um retardador de presa. Todas as
inclinadas (dobradas) deverão ser substituídas. escavações e outras superfícies de contacto de natureza
Antes que qualquer betão seja amassado, as superfícies absorvente, tais como cofragens de madeira, devemrão ser
interiores do misturador deverão ser limpas e todo o betão molhadas, mas não deverá ser permtido que fique água
endurecido deverá ser retirado. livre sobre estas superfícies. A cofragem deverá ser (estar)
limpa no interior.
(e) Betoneira de reserva A qualidade da água, vida marinha ou qualquer outro
ambiente sensível não deverão, de modo nehum, ser
Quando sejam betonadas secções onde é importante que a adversamente afectados.
betonagem prossiga sem interrupções, um misturador de
reserva deverá ser mantido em condições de acorrer (b) Colocação
(continuar (a betonagem)) com um aviso de 15 minutos,
caso o misturador em serviço (se) avarie. Sempre que possível, o betão deverá ser depositado
verticalmente na sua posição final. Onde sejam usados
(f) Betão pronto tubos de descarga, o seu comprimento e inclinação deverão
ser tais que não causem segregação, e devem ser
Quando betão pronto seja entregue no local, os requisitos empregues reguladores de descarga apropriados na
da norma SABS 878 ou equivalente deverão ter prioridade extremidade mais baixa, para minimizar a segregação. A
sobre os requisitos especificadas nesta Secção, caso ocorra deslocação do betão por vibração em vez de (por)
alguma contradição. colocação directa, apenas deverá ser feita quando aprovada
pela Fiscalização.
6407 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO Deverá tomar-se cuidado na betonagem de tabuleiros de
ponte da espessura substancial, para evitar a formação de
(a) Observações gerais camadas de betão, devendo a espessura completa ser
colocada duma só vez (numa só passagem?). O betão
O betão deverá ser transportado e colocado duma forma fresco não deverá ser colocado contra o betão que foi (já
que evite segregação ou perda de materiais constituintes ou está) colocado há mais de 30 minutos, a menos que tenha
contaminação do betão. sido exectada uma junta de construção ou utilizado um
O betão não deverá ser colocado em qualquer (nehuma) (adjuvante) retardador de presa.
zona dos Trabalhos antes da aprovação da Fiscalização ter

6400 - 7
A bombagem do betão deverá ser sujeita à aprovação da (d) Compactação
Fiscalização. Não deverão ser usados tubos de alumínio
com esta finalidade. O betão deverá ser completamente compactado por meios
Em betão simples com uma espessura não inferior a 300 aprovados durante e imediatamente após a aplicação.
mm, se aprovado, podem ser incluídas pedras grandes Deverá ser cuidadosamente trabalhado contra a cofragem, à
(pedregulhos), para substituir até 20 % do volume total de volta dos varões da armadura, cabos, tubos e acessórios
betão, contanto que: embebidos e nos cantos, para formar uma massa sólida
isenta de vazios.
(i) os pedregulhos sejam uniformemente distribuídos em O betão deverá ficar livre de alvéolos e planos de
todas as partes do betão; fragilidade, e as camadas sucessivas da mesma etapa de
betonagem deverão ser cuidadosamente ligadas uma à
(ii) nenhum pedregulho tenha uma dimensão superior a outra.
um terço da dimensão mais pequena do betão em A menos que de outra forma permitido pela Fiscalização, o
qualquer plano, e betão deverá ser compactado por meio de vibradores. Os
vibradores internos deverão ser capazes de executar pelo
(iii) cada pedregulho seja rodeado de pelo menos 75 menos 10.000 ciclos por minuto e os vibradores externos
mm de betão. pelo menos 3.000 ciclos por minuto. Deverão estar
disponíveis vibradores de reserva suficientes, para o caso
(c) Betonagem debaixo de água de (ocorrência) de avarias.
A vibração deverá ser realizada por trabalhadores
A betonagem debaixo de água só deverá ser permitida em experientes, devendo evitar-se o excesso de vibração, que
circunstâncias excepcionais onde não seja viável extrair a resulta em segregação, água superficial e perdas. Quando
água do local antes de o betão ser aplicado. Nenhum betão forem utilizados vibradores internos, deverá evitar-se, tanto
deverá ser aplicado sob água corrente. quanto possível, o contacto com a armadura. Não se deverá
Debaixo de água, o betão deverá ser colocado por meio de submeter o betão a perturbações por vibração dentro de 4
tremonha (“tubo-tremie”). Os detalhes do método proposto a 24 horas após ter sido compactado.
pelo Empreiteiro deverão ser submetidos com antecedência Sempre que a vibração seja aplicada externamente, a
para aprovação. A colocação por baldes de despejo pelo concepção da cofragem e o posicionamento dos vibradores
fundo ou por conduta (tipo pipeline) também será deverão ser tais que assegurem uma compactação eficaz e
considerada em certas circunstâncias. a ausência de manchas superficiais.
Durante a betonagem por “tremie”, o tubo deverá ser Deverá dar-se especial atenção à compactação do betão
mantido sempre cheio de betão para evitar a entrada de ar nas zonas de ancoragem, atrás das placas de ancoragem e
e de água no tubo. Quando o tubo-tremie é carregado, em todos os lugares onde ocorram elevadas concentrações
deverá ser usada uma válvula corrediça (de guilhotina?) de cabos ou varões da armadura.
aprovada. Uma vez que a betonagem por tremie tenha Onde a colocação e a compactação do betão sejam difíceis,
começado, a extremidade do tubo de descarga deve ser poderá usar-se uma mistura de betão contendo agregado
mantida bem abaixo da superfície do betão. Caso esta de dimensão mais pequena, mas apenas com a aprovação
selagem seja quebrada, o tubo-tremie deverá ser levantado da Fiscalização e depois de se ter projectado e ensaiado tal
e tapado antes que a betonagem recomece. Não será mistura.
permitida a distribuição de betão por movimento lateral do
tremie.
A mistura de betão a ser aplicada debaixo da água deverá (e) Requisitos respeitantes a cofragens deslizantes
ser especialmente projectada e aprovada para a finalidade
em causa, para assegurar um bom fluxo de descarga, Quando forem utilizadas cofragens deslizantes, deverão
plasticidade e coesão. Em regra, será necessário aumentar aplicar-se os seguintes requisitos adicionais:
as dosagens de cimento e areia, relativamente às das (i) O Empreiteiro deve tomar todas as medidas
misturas normais. necessárias para assegurar a continuidade das operações.
Deverão ser providenciados toda a iluminação suplementar

6400 - 8
e equipamento de reserva para a mistura, elevação, sapatas e não posteriormente, mesmo quando outra classe
colocação e compactação devem ser fornecidos e todos os de betão esteja a ser usada.
materiais necessários para concluir cada estrutura deverão
estar prontos (disponíveis) no local antes da betonagem (b) Preparação das superfí cies
começar.
(ii) O betão deve ser deposto na cofragem em camadas Quando o betão tenha sido colocado e enquanto ainda
uniformes para que o nível da superfície superior (do topo fresco, a película superficial e todo o material solto deverão
da superfície) do betão não difira mais do que 250 mm ser retirados, sem perturbar o agregado, por meio de um
entre quaisquer dois pontos da (na?) cofragem. Além disso, jacto de água auxiliado por uma ligeira escovadela, para
o nível superior do betão na cofragem nunca deve ser tão expor o agregado e deixar uma superfície sólida
baixo que possa causar instabilidade estrutural na cofragem. (limpa,sã?), irregular. Onde tal não seja possível, a película
A plataforma de trabalho deverá ser mantida limpa e superficial deverá ser removida após o endurecimento do
nenhum betão que tenha secado parcialmente poderá ser betão, por meios mecânicos apropriados ao grau da dureza
varrido para dentro da cofragem. do betão, de forma a expor o agregado e deixar uma
(iii) O betão deverá ser compactado durante e superfície sólida (limpa, sã?), irregular. A superfície assim
imediatamente após a colocação. Deverá tomar-se cuidado tratada (tornada áspera, irregular,) deverá ser lavada com
para não danificar ou perturbar o betão previamente água limpa para retirar toda a “leitada de cimento”, sujidade
colocado. Para assegurar uma boa ligação entre camadas e partículas soltas.
consecutivas (seguidas, sucessivas?), não deverá decorrer Poderá usar-se agentes retardadores de presa apenas
mais de uma hora entre a colocação de camadas mediante a aprovação da Fiscalização.
sucessivas, excepto quando tiver sido utilizado um
adjuvante (retardador de presa) aprovado, em cujo caso o (c) Colocação de betão fresco em juntas de
intervalo poderá ser alterado de acordo com tal construção
circunstância (facto).
(iv) O abaixamento (“slump”) do betão pode ser de até Quando for aplicado betão fresco seja colocado no mesmo
150 mm, caso o método de deslizamento aprovado assim o dia em que a junta de construção foi moldada, ele deverá
exija. ser colocado directamente contra a superfície da junta de
construção.
6408 JUNTAS DE CONSTRUÇÃO Quando a betonagem recomeça um dia ou mais depois da
junta de construção ter sido moldada, deverá ser seguido o
(a) Observações gerais seguinte procedimento:
(i) A junta de construção deverá ser mantida
A betonagem deverá ser executada continuamente até às constantemente molhada durante um período de pelo menos
juntas de construção indicadas nos desenhos de trabalho ou seis horas. A superfície deverá estar num estado de
como aprovado, excepto se, devido a uma emergência (tal saturação seca superficial (não faz sentido em português,
como a avaria do equipamento de mistura ou a ocorrência talvez: a superfície deverá estar húmida mas sem água
de condições meteorológicas adversas), a betonagem tiver livre; o betão junto à junta deverá estar saturado, mas a
de ser interrompida. Nesse caso, deverá ser executada no superfície deverá estar seca), quando a colocação do betão
local da interrupção uma junta de construção, da maneira tiver de recomeçar.
que menos prejudique a durabilidade, aparência, e o (ii) Qualquer (toda a?) sujidade, água excessiva e
funcionamento adequado do betão. partículas soltas deverão ser retiradas antes da betonagem
A menos que de outra forma indicado nos Desenhos, ser recomeçada (reiniciada).
deverá marcar-se (assinalar-se) na cofragem, por meio de (iii) Para juntas de construção horizontais, deverá
anteparos (marcas) de argamassa, a posição exacta das colocar-se, junto ao plano da junta, uma camada de betão
juntas de construção horizontais, de modo a obter juntas da mesma classe, com 25 mm de espessura, enriquecido
verdadeiramente horizontais. através da redução do conteúdo de agregado grosso em 25
As partes iniciais dos pilares, paredes resistentes e escoras %, imediatamente antes da betonagem.
nas fundações deverão ser integralmente betonados com as

6400 - 9
(iv) Para juntas de construção verticais, o betão fresco
deverá ser colocado contra uma superfície preparada (g) Cura do betão a vapor (unidades pré-fabricadas).
debacordo com a Subcláusula 6408 (b), que esteja num
estado saturado, mas com a superfície seca. O método de cura adoptado deverá ser sujeito à aprovação
Resinas epóxi especialmente projectadas para ligar betão da Fiscalização e não deverá causar manchas,
velho (antigo) ao novo deverão ser usadas em juntas de contaminação ou estragos na (à?) superfície do betão.
construção, onde assim especificado. A preparação da O período de cura deverá ser contínuo durante pelo menos
superfície da junta de construção e a aplicação da resina sete dias para o betão feito com cimento Portland normal
epóxi deverão ser (feitas) estritamente conforme as ou cimento Portland normal 15, com cimento Portland de
recomendações do fabricante e as instruções da endurecimento rápido ou cimento Portland de endurecimento
Fiscalização. A marca e o tipo da resina usada deverão ser rápido 15; e pelo menos 10 dias, se for usado cimento
sujeitos à aprovação da Fiscalização. Portland de escórias ou uma mistura 50/50 de cimento
Portland e granulado de escória de alto-forno moído.
Quando a temperatura do betão descer abaixo de 5C,
6409 CURA E PROTECÇÃO estes períodos de cura mínimos deverão ser alargados pelo
período durante o qual a temperatura do betão esteve
abaixo de 5C.
As cofragens deverão ser mantidas em posição durante os Quando for usada cofragem deslizante, o betão deverá ser
períodos de tempo apropriados indicados na Cláusula 6206 protegido contra o tempo (clima?) e contra secagem rápida,
e, logo que praticável, todas as superfícies de betão por meio de uma saia de 4 m de largura fixa ao perímetro
expostas deverão ser protegidas da perda de humidade por inferior da cofragem e suspensa sobre a plataforma de
um ou vários dos seguintes métodos: trabalho. A saia deverá ser de serapilheira em meses
quentes, de Verão, e de lona ou outro material apropriado
(a) Conservar as cofragens no lugar durante o período no Inverno. A saia deverá ser lastrada no fundo para evitar
de cura completo. a sua deslocação (movimentação, ondulação,etc.? em
condições ventosas.
(b) Encharcar as superfícies expostas com água, O betão deverá ser curado por meio de pulverização com
excepto quando as temperaturas atmosféricas sejam baixas, água, para o conservar constantemente molhado durante os
isto é inferiores a 5C. períodos acima indicados ou até que uma membrana de
cura seja aplicada. A rega do betão deverá ser por meio de
uma barra de aspersão, fixa ao longo de toda a extensão
da cofragem deslizante. A barra de aspersão deverá ser
(c) Cobri-las (Cobrir as superfícies expostas) com areia ligada a um sistema apropriado de distribuição de água de
ou esteiras feitas de um material retentor de humidade, e elevada pressão. A rega deverá ser interrompida quando a
manter a cobertura permanentemente molhada. temperatura ambiente descer abaixo de 5C, e o
Empreiteiro deverá tomar cuidado para assegurar que a
(d) Borrifar constantemente toda a área das superfícies água não causará erosão à superfície do betão fresco.
expostas com água (só em superfícies onde a cobertura
com areia ou encharcamento sejam impraticáveis). 6410 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS

(e) Cobrir com uma folha impermeável ou de plástico, (a) Tempo frio
firmemente presa nas extremidades.
Não se deverá colocar betão em períodos de temperaturas
(f) Usar uma membrana de cura aprovada, aplicada decrescentes, quando a temperatura ambiente descer
conforme as instruções do fabricante, excepto quando a abaixo de 7C ou em períodos de temperaturas crescentes,
superfície tenha de ser posteriormente impermeabilizada, quando a temperatura ambiente for inferior a 3C. Quando
revestida, ou tratada com argamassa projectada, casos em o betão for colocado em (durante?) temperaturas
que este método não poderá ser usado. ambientes abaixo de 5C, a temperatura do betão não

6400 - 10
deverá ser inferior a 10C, para o que deverá ser permitido Nenhum colector e conduta, além dos indicados nos
o aquecimento da água e/ou do inerte. O Empreiteiro Desenhos, deverá ser embebido no betão sem a aprovação
deverá fazer todos os preparativos necessários para da Fiscalização. O espaço livre entre tais colectores ou
aquecer o material. A água e o agregado aquecido deverão entre tais colectores e qualquer varão da armadura deverá
ser misturados primeiro e o cimento deverá ser ser de pelo menos 40 mm ou a dimensão máxima do
acrescentado em seguida, mas só enquanto a temperatura agregado mais 5 mm, consoante o que for maior entre eles.
estiver abaixo de 30C. A espessura de recobrimento de betão sobre os colectores
Não se deverá permitir que a temperatura do betão e fixações (acessórios) deverá ser de pelo menos 25 mm.
colocado desça abaixo de 5C, antes de o betão ter As extremidades de todas as virolas usadas para fixar
alcançado uma resistência de pelo menos 5 MPa, e o cofragens deverão ser bem acabadas segundo os detalhes
Empreiteiro deverá ser responsável por todas as medidas indicados nos Desenhos. Quando não forem dados
de protecção necessárias para este fim. Todo o betão quaisquer detalhes nos Desenhos, as virolas deverão ser
danificado por congelamento ou pela formação de gelo no cortadas (para trás?) numa extensão de pelo menos a
betão deverá ser removido e substituído pelo Empreiteiro à espessura de recobrimento especificada, os orifícios
sua própria custa. preenchidos com argamassa e o acabamento nivelado com
a superfície de betão.
(b) Tempo quente

Quando a temperatura ambiente exceder 30C durante a 6412 (APLICAÇÃO DE) CARGA APLICADA
betonagem, o Empreiteiro deverá tomar medidas para
controlar a temperatura dos ingredientes do betão, para que
a temperatura do betão colocado não exceda 30C, a Nenhuma carga deverá ser aplicada a qualquer parte de
menos que de outra forma determinado pela Fiscalização. uma estrutura até que tenha expirado o período de cura
Tais medidas incluem a rega, com água, dos montes de especificado, após o qual a aplicação da carga só será
agregados, para promover o arrefecimento por evaporação permitida quando aprovada pela Fiscalização. A decisão da
e, onde exequível, colocando à (protregendo com) sombra Fiscalização será baseada no tipo de carga a ser aplicada,
os montes de agregados e a área onde a betonagem é da idade do betão, da grandeza da tensão induzida e da
executada. A cura deverá começar imediatamente depois de sustentação da estrutura.
o betão ter sido aplicado, para evitar uma perda excessiva Nenhuma estrutura deverá ser aberta ao tráfego até que os
de humidade. cubos de ensaio feitos (com?, a partir)do betão proveniente
de todas as partes da estrutura tenham alcançado a
(c) Medidas de precaução no caso de (para?) resistência mínima à compressão especificada aos 28 dias.
utilização de cofragens deslizantes

Durante as operações de deslizamento em tempo frio, só a 6413 BETÃO PRÉ-FABRICADO


água, ou a água e o agregado, deverão ser aquecidos para
assegurar que a temperatura do betão não desça abaixo de
10C, até que ele tenha alcançado uma resistência de 5 Esta Cláusula aplica-se a todos os elementos de betão
MPa. armado e pré-esforçado, com excepção de estacas de
Durante o tempo frio, a velocidade de deslizamento deverá betão pré-fabricadas, passagens hidráulicas e colectores, já
ser apropriadamente (adequadamente) reduzida para que (desde que?) eles são (sejam) tratados
assegurar a resistência suficiente do betão que sai do fundo separadamente noutro lugar destas Especificações.
da cofragem. Todos os elementos pré-fabricados deverão ser
manufacturados conforme os requisitos especificados para
elementos betonados “in situ”, na medida em que tais
6411 COLECTORES E CONDUTAS requisitos sejam relevantes. Adicionalmente, deverá aplicar-
se o seguinte:

6400 - 11
(a) O Empreiteiro deve tomar todas as medidas de de lotes de betão, com base em carotes, para aceitação
segurança e precaução necessárias durante o completa ou condicional, não deverá ser permitida. Deve
manuseamento e a erecção (montagem, instalação?) de ser chamada a atenção do Empreiteiro para a Cláusula
elementos pré-fabricados e para assegurar a estabilidade 7208. Se a Fiscalização considerar que os requisitos de
dos elementos nas respectivas posições, antes que eles controlo do processo por parte do Empreieiro foram
sejam fabricados (ligados entre si, moldados uns aos satisfeitos, a Fiscalização poderá decidir à sua discrição
outros,etc.). usar os resultados de ensaio do Empreiteiro na avaliação
do betão.
(b) Quando os elementos (pré-fabricados em) de betão
pré-fabricados não tenham sido fabricados (produzidos) no (b) Procedimento no caso de não conformidade com
local, o fabricante deverá manter e pôr à disposição da os requisitos
Fiscalização os registos completos de todas as misturas de
betão e ensaios de resistência relativos aos elementos Qualquer lote representado por cubos de ensaio que não
moldados . O Empreiteiro deverá notificar a Fiscalização conseguem cumprir (que não cumpram; que falhem no
com antecedência sobre as datas nas quais os elementos cumprimento) os critérios especificados para a resistência
irão ser betonados (moldados) para que possam ser feitos característica deverá, em princípio, ser rejeitado, mas (ou?)
preparativos para inspecção e ensaio dos elementos pré- a Fiscalização poderá, à sua discrição, permitir que sejam
fabricados. realizados os seguintes ensaios para decidir se o betão
poderá ser aceite a um preço (pagamento?) reduzido:
(c) Para fins de identificação, todos os elementos
deverão ser marcados com tinta e letras visíveis, com o (i) A Fiscalização poderá permitir que os elementos ou
número do elemento indicado nos Desenhos ou como unidades em questão sejam curados durante um período
acordado, e com um número de identificação relativo aos adicional que não exceda 56 dias. Depois disso o
registos de fabrico. As letras, etc. deverão ser posicionadas Empreiteiro deverá extrair carotes conforme a norma SABS
de forma a que não sejam visíveis quando o elemento 865 ou equivalente, e a Fiscalização avaliará essas
estrutural estiver colocado na sua posição final, na estrutura amostras conforme a norma SABS 0100 - Parte II ou
concluída. equivalente.

(d) Todos os elementos pré-fabricados que se (ii) Quando a Fiscalização assim o indique, dverão ser
encontrem lascados, fissurados, empenados ou de qualquer realizados ensaios de carga em verdadeira escala, conforme
forma danificados numa extensão em que tal dano, na a norma SABS 0100 - Parte II ou equivalente, para
opinião da Fiscalização, prejudica o seu aspecto, função ou determinar se determinada estrutura ou elemento poderão
integridade estrutural, deverão ser rejeitados ou, quando ser deixados na posição. O custo de tais ensaios deve ser
assim permitido, reparados a contento da Fiscalização. por conta do Empreiteiro independentemente dos resultados
respectivos.
Em todos os casos em que tenha sido fornecido betão que
6414 QUALIDADE DA MÃO DE OBRA E DOS não cumpra os requisitos de resistência, o Empreiteiro
MATERIAIS deverá empreender imediatamente a acção correctiva
necessária, alterando as proporções da mistura para obter a
(a) Critérios de conformidade com os requisitos resistência necessária.

Inspecções e controlo de qualidade de rotina serão feitos (c) Ensaios encomendados (ordenados?) pela
pela Fiscalização, tal como especificado na Secção 7200. Fiscalização
Os critérios de conformidade com os requisitos
especificados para a resistência à compressão característica Quando os ensaios de rotina dos cubos de betão não são
aos 28 dias deverão ser como especificado na Cláusula realizados no local da obra pela Fiscalização, esta poderá
7205 para completa aceitação, e como especificado na instruír o Empreiteiro para mandar ensaiar os cubos de
Cláusula 7207 para aceitação condicional. A re-submissão betão que foram feitos pela Fiscalização, num laboratório de

6400 - 12
ensaios aprovado, devendo o pagamento de tais ensaios armazenamento dos materiais, fornecimento de
ser feito conforme as disposições da Secção 7100. equipamento, mistura, transporte, colocação e compactação
do betão, formação das inserções, juntas de construção
(excepto juntas de construção obrigatórias?), juntas de
6415 DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DO BETÃO retracção, cura e protecção do betão, reparação de
EXISTENTE superfícies defeituosas e acabamento das superfícies de
betão como especificado. O pagamento deverá distinguir
Quando for necessária a demolição parcial para a extensão entre as diferentes classes de betão.
de trabalho em estruturas existentes, deverá aplicar-se os
três primeiros parágrafos da Cláusula 2214. Adicionalmente, Item Unidade
deverá aplicar-se o seguinte: 64.02 Produção de elementos de betão pré-fabricados
(descrição do elemento com
(a) O Empreiteiro deve tomar muito cuidado para referência ao desenho) ........................... número (Nº)
assegurar que a armadura necessária para a ligação ao
trabalho de extensão não é cortada ou danificada no A unidade de medição deverá ser o número de elementos
processo de demolição. Caso a armadura seja cortada, ou, completos ou de unidades de cada tipo e tamanho na
caso na opinião da Fiscalização, a armadura tenha sido posição (aplicados, colocados, montados, instalados, etc.),
danificada em extensão tal, que ela não irá desempenhar nos Trabalhos.
adequadamente a sua função, o Empreiteiro deverá instalar, O preço unitário proposto para cada elemento pré-fabricado
à sua própria custa, varões do mesmo diâmetro que o(s) deverá incluir a compensação total pelo trabalho de betão,
varão(ões) cortado(s) ou danificado(s), tudo a contento da cofragens, amardura de aço e pré-esforço, tal como
Fiscalização. necessário para a produção do elemento completo,
excluindo apenas o pré-esforço em relação ao betão
(b) Só deverá ser usado equipamento de demolição moldado “in situ” subsequentemente à colocação dos
operado manualmente, para a demolição do betão onde elementos pré-fabricados, para o qual o pagamento
seja necessário trabalho de extensão. separado do pré-esforço é indicado noutro lugar do Mapa
de Quantidades.
6416 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
Item Unidade
Item Unidade 64.03 Transporte e instalação
64.01 Betão moldado “in situ”: (montagem, etc.) dos elementos
(a) (Indicar classe de betão e de betão pré-fabricados
parte da estrutura (apresentar a descrição do
ou uso )……………………………metro cúbico (m ) 3
membro e a massa
(b) Etc. para outras classes de aproximada)……………………………..número (Nº)
betão e outros usos ou partes
da estrutura .................................... metro cúbico (m3) A unidade de medição deverá ser o número de elementos
de betão pré-fabricados, de cada tipo e dimensão, colocado
A unidade de medição para o betão moldado “ in situ” em posição.
deverá ser o metro cúbico do betão no local (aplicado). As O preço unitário proposto para cada elemento pré-fabricado
quantidades deverão ser calculadas a partir das dimensões deverá incluir a compensação total por todo o trabalho,
indicadas nos Desenhos ou como autorizado. Não deverá custos e equipamento necessário para o transporte,
ser feita qualquer dedução no volume medido para o levantamento e colocação em posição dos elementos de
pagamento pelo volume de quaisquer varões da armadura, betão pré-fabricados.
inserções e colectores ou condutas com menos de 150 mm
de diâmetro embebidos no betão. Item Unidade
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 64.04 Ligação das novas
total pela aquisição e fornecimento de todos os materiais, superfí cies de betão às

6400 - 13
antigas, com epóxi ................... metro quadrado (m2)

A unidade de medição deverá ser o metro quadrado da


nova superfície de betão unida à antiga por meio de um
ligante de resina epóxi aprovado, como estabelecido nas Item Unidade
Especificações. 64.06 Demolição de betão existente:
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação (a) Betão simples em:
total pela preparação das superfícies, pelo fornecimento e
aplicação do ligante epóxi e por chanfrar (pelo (i) (Indicar o elemento) ...................... metro cúbico (m3)
chanframento, pla chanfradura???) o betão nas juntas
visíveis, tudo completo como indicado nos Desenhos. (b) Betão armado em:

Item Unidade (i) (Indicar o elemento) ...................... metro cúbico (m3)


64.05 Extra além dos Itens 61.08,
61.31 e 64.01 para o uso de A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de betão
cimento resistente aos simples ou armado demolido por cada elemento ou parte
sulfatos no betão ......................... metro cúbico (m ³) dele quantificado separadamente no Mapa de Quantidades.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do betão total por todo a mão de obra, máquinas e equipamento
produzido com o cimento resistente aos sulfatos e colocado necessários para demolir o betão existente e pelo depósito
conforme os detalhes dos Desenhos, ou como instruído pela do produto da demolição em vazadouro aprovado. O preço
Fiscalização. unitário proposto deverá também incluir a compensação
O preço unitário proposto deverá ser extra além (sobre?) total por qualquer medida necessária para assegurar que
de cada um dos preços unitários propostos para os Itens nenhuma porção de entulho seja vertida em rios e para que
61.08, 61.31 e 64.01, e deverá incluir a compensação total algum entulho que tenha caído em rios seja recuperado.
por todos os custos adicionais de aquisição, fornecimento e
utilização de cimento resistente aos sulfatos no betão.

6400 - 14
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS (c) Armadura contra a rotura na ancoragem[ bursting
reinforcement] (Armadura de reforço na/da ancoragem)
SECÇÃO 6500: PRÉ-ESFORÇO
A armadura de reforço da ancoragem é a armadura
ÍNDICE necessária nas zonas de ancoragem e zonas adjacentes
para resistir às tensões induzidas no betão pela(s)
6501 ÂMBITO ancoragem(s).
6502 DEFINIÇÕES
6503 MATERIAIS (d) Cablagem
6504 EQUIPAMENTO
6505 DADOS TÉCNICOS A cablagem é o cabo/tirante, em conjunto com os
6506 SISTEMA DE PRÉ-ESFORÇO dispositivos de ancoragem, embaihamento e todos os
6507 DESENHOS PREPARADOS PELO EMPREITEIRO acessórios adicionais.
6508 PRÉ MOLDAGEM
6509 PRÉ-TENSIONAMENTO (e) Tensão caracterí stica
6510 PÓS-TENSIONAMENTO
6511 PERDA DE PRÉ-ESFORÇO A tensão característica do aço de pré-esforço é a tensão de
6512 MEDIÇÕES E PAGAMENTO tracção garantida pelo fabricante abaixo da qual não
deverão situar-se mais do que 5 % dos resultados de
ensaio numa (de uma?) população estatística.
6501 ÂMBITO
(f) Ducto
Esta Secção cobre os materiais, equipamento e trabalho
necessário para pré-esforçar elementos de betão Ducto é o vazio formado para alojar o(s) cabo(s) de pré-
(estrutural) estruturais. esforço e poderá ser formado por perfuração, ou pelo uso
bainhas ou por de carotes extraíveis.

6502 DEFINIÇÕES (g) Pré-esforço

As seguintes definições são aplicáveis a estas Pré-esforço é a tensão induzida no betão por meio de
Especificações: cabos tensionados.

(a) Ancoragem (h) Betão pré-esforçado

A ancoragem é o dispositivo que compreende todos os Betão pré-esforçado é o betão estrutural no qual as tensões
componentes e materiais necessários para conservar a internas efectivas são induzidas por meio de cabos
força num cabo de pré-esforço tensionado e transmitir esta tensionados.
força ao betão da estrutura.
(i) Betão Pré-tensionado
(b) Reforço de ancoragem
Betão pré-tensionado é o betão pré-esforçado em que o
O reforço de ancoragem é a espiral e outro reforço que faz cabo é colocado sob tensão antes de o betão ser aplicado.
parte da ancoragem e é necessário para fortalecer a
(aumentar a resistência da) ancoragem e/ou ajudar na (j) Betão Pós-tensionado
transmissão da força do cabo de pré-esforço para o betão.

6500 - 1
Betão pós-tensionado é o betão pré-esforçado em que o
cabo é tensionado depois de o betão ter endurecido.
(q) Protecção de (contra a) aderência
(k) Tracção ou Pull-in [Pull-in]
A protecção contra a aderência é o revestimento ou bainha
Tracção (ou pull-in) é o encurtamento elástico do cabo de colocada num cabo para o impedir de aderir ao betão
pré-esforço causado pelo movimento relativo entre a circundante.
ancoragem ou componentes da amarração (coupler) devido
à acção de assentamento e aderência [seating and gripping (r) Acoplador
action] durante ou imediatamente depois da transferência.
O acoplador é o dispositivo que compreende todos os
(l) Relaxamento [Release] componentes necessários para unir (ligar) dois cabos.

O relaxamento consiste no encurtamento elástico (s) Deflector


especificado do cabo na ancoragem, obtido antes ou
durante a transferência. Deflector é o dispositivo usado para desviar o alinhamento
de um cabo no interior de um elemento estrutural.
(m) Bainha
(t) Extensão de transmissão
A bainha é o tubo ou invólucro envolvendo o cabo de pré-
esforço e que temporária ou permanentemente permite um Extensão de transmissão é o comprimento do cabo
movimento relativo entre o cabo e o betão circundante. necessário para transmitir ao betão, via tensões de
aderência, toda a força acumulada no cabo.
(n) Cabo de pré-esforço (ou apenas “cabo”)
6503 MATERIAIS
O cabo é o aço de pré-esforço consistindo em varão,
arame ou cabo de aço individualmente colocados, ou em (a) Observações gerais
varões, fios ou cabos de aço colocados num ducto, todos
eles tensionados para transmitir pré-esforço a um elemento Todos os materiais e sistemas de pré-esforço usados no
de betão. pré-esforço de elementos de betão estrutural deverão ser
sujeitos a aprovação pela Fiscalização.
(o) Tensionamento
(b) Aço de pré-esforço
Tensionamento é a acção de transmissão e regulação da
força aplicada num cabo por meio de equipamento de (i) Observações gerais
tensionamento (de aplicação de uma força de tracção) e de
medição. O tipo de aço de pré-esforço deverá ser designado
conforme os requisitos da Subcláusula 6503 (b).
(p) Transferência O Empreiteiro deverá manter registos adequados de todas
as análises de materiais e certificados dos ensaios dos
A transferência, no caso do betão pós-tensionado, é a lotes de aço de pré-esforço usado nos Trabalhos. Quando
acção de transferir a força de tensionamento do requerido pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá apresentar
equipamento de tensionamento (macaco) à ancoragem. certificados de laboratórios de ensaio reconhecidos que
A transferência, no caso do betão pré-tensionado, é a certifiquem a conformidade do aço de pré-esforço com os
acção de transferir a força do(s) cabo(s) sob tensão ao requisitos especificados.
betão.

6500 - 2
Quando o aço de pré-esforço estiver disponível em vapor ou água quente. Não deve ser praticada a dobragem
comprimentos (extensões?) sem soldaduras (comprimentos de varões na porção roscada
de produção) e extensões com soldaduras (tamanhos Arame e cabo de aço de pré-esforço deverão ser
padrão), os lotes entregues no local deverão ser claramente fornecidos em rolos com um diâmetro suficientemente
etiquetados para fins de identificação. grande para assegurar que o arame e cabo de aço sejam
Em nenhuma circunstância deverá o aço de pré-esforço ser rentavelmente endireitados (vão ficar satisfatoriamente
submetido, depois do fabrico, a outro tratamento a quente direitos?).
que não o previsto nestas Especificações.
(v) Condições da superfície
(ii) Varões
O aço de pré-esforço deve ser limpo, sem imperfeições ou
Os varões de aço especial de elevada resistência defeitos, e sem quaisquer películas e matéria prejudiciais
trabalhados a frio para betão pré-esforçado, deverão que possam prejudicar a aderência à calda de cimento ou
obedecer no mínimo aos requisitos da norma BS 4486. ao betão. Uma película de ferrugem não é necessariamente
O tipo de aço de pré-esforço deverá ser indicado conforme perigosa e poderá até melhorar a aderência. Ela poderá,
os requisitos da Cláusula 4.2 da norma BS 4486, p.ex., BS contudo, aumentar a fricção entre o cabo de pré-esforço e
4486-RR321230 para varão de aço duplamente nervurado o tubo.
com 32 mm de diâmetro e com uma resistência A profundidade das imperfeições ou concavidades na
característica de 1230 MPa. superfície de aço de pré-esforço não deverá exceder 0,1
mm para arame com um diâmetro até 8 mm inclusive, ou
(iii) Arames e cabos de aço de sete fios (arames) 0,2 mm para varões ou arame (?) com um diâmetro
superior a 8 mm.
Arames de aço e cabos de aço de sete arames para betão Os cabos poderão ser limpos com escova de arame ou
pré-esforçado deverão obedecer no mínimo aos requisitos passando-os por uma caixa de pressão contendo pó de
da norma BS 5896. carborundo. Soluções solventes não deverão ser usadas
O tipo de aço de pré-esforço deverá ser indicado conforme para limpeza sem a aprovação da Fiscalização.
os requisitos das Cláusulas 14 e 20 da norma BS 5896 O aço de pré-esforço deverá ser entregue no local
para arame e cabo de aço respectivamente, p.ex.: devidamente protegido contra danos e corrosão. Tal
(1) Arame BS 5896/2 17707-PE-relax 1 para um protecção ou o uso de um inibidor de corrosão, quando tal
arame liso de 7 mm de diâmetro da Classe 1 de seja permitido pela Fiscalização, não deverá ter nenhum
relaxamento, com uma resistência característica de 1770 efeito prejudicial sobre o aço ou betão nem prejudicar a
MPa; e aderência entre eles.
(2) Cabo “super” BS 5896/3 1860-12.9-PE-relax 2
para um cabo de aço de 12.9 mm de diâmetro da Classe 2 (vi) Galvanização
de relaxamento, com uma resistência característica de 1860
MPa. Não deverá usar-se aço de pré-esforço galvanizado, a
menos que especificado. Em nenhuma circunstância deverá
(iv) Direitura o aço de pré-esforço ser submetido à galvanização depois
do fabrico.
Os varões de pré-esforço entregues no local deverão ser
bem direitos. Apenas pequenos ajustamentos poderão ser (vii) Soldadura
feitos para endireitamento, os quais deverão ser feitos
manualmente, no local, a uma temperatura superior a 5C e O aço de pré-esforço usado no betão estrutural pré-
sob a supervisão da Fiscalização. Quando for necessário o esforçado não deve conter soldaduras. Quando o aço for
aquecimento dos varões, tal deverá ser feito por meio de fornecido em comprimentos padrão, as soldaduras deverão
ser cortadas e entregues à Fiscalização.

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forma aprovado pela Fiscalização, a espessura do metal de
(c) Ancoragens e acopladores bainhas de aço não deverá ser inferior a 0,4 mm.
As bainhas metálicas devem ser entregues no local
As ancoragens e os acopladores a usar no betão pré- devidamente protegidas contra danos e corrosão. No
esforçado deverão cumprir os requisitos da norma BS 4447 momento da incorporação no elemento da estrutura, a
e deverão ser de um tipo provado e aprovado, construídas bainha deverá estar livre de limalha ou ferrugem solta,
com material durável, inteiramente isento de imperfeições e lubrificantes e matéria nociva.
não deverão danificar, alterar ou torcer o cabo de pré- Não deverão ser usadas bainhas galvanizadas, a menos
esforço de forma que provoque uma redução da resistência que especificado.
máxima à tracção. Eles deverão resistir, sem rotura e/ou A não ser que especificado doutra forma, o diâmetro interno
deformação excessiva ou relaxamento da força nos cabos da bainha deverá ser pelo menos 10 mm maior do que o
de pré-esforço, à ressitência à tracção dos cabos no seu diâmetro do cabo de pré-esforço. Para cabos verticais e
estado limite. O valor característico para ancoragens e onde os cabos devam ser introduzidos em bainhas
acopladores, determinado conforme a norma BS 4447, não moldadas, a secção transversal do tubo (bainha) deverá ser
deverá ser inferior a 90 %. pelo menos três vezes a secção transversal do cabo.
As ancoragens deverão distribuir eficazmente a força no
cabo ao elemento estrutural, e os esforços e tensões (e) Suportes de(a) cablagem
resultantes localmente no elemento deverão estar
suficientemente limitados para prevenir danos. A menos que Suportes de aço de armadura ou do aço estrutural bem
de outra forma aprovado pela Fiscalização, todas as fixados para evitar a sua curvatura sob acção da carga,
ancoragens e acopladores deverão ser providos com (de?) deverão ser usados para suportar a cablagem. Os apoios
um reforço de ancoragem. da cablagem deverão ser rígidos e bem fixados na posição
Os calços (cunhas) e os interiores dos cilindros ou cones correcta por meio de soldadura ou meios mecânicos
deverão estar limpos para permitir a livre circulação e o equivalentes para resistir às forças da gravidade e de
perfeito ajustamento dos calços (cunhas) dentro do espaço flutuação.
cónico. A malha da armadura normal não deverá ser utilizada para
As roscas dos varões, porcas, ancoragens e acopladores suportar cablagens.
deverão ser devidamente protegidos contra danos e Os apoios para cablagens externas deverão ser de
corrosão. A protecção deverá ser retirada no último configuração e material especial, para assegurar uma baixa
momento e as roscas adequadamente lubrificadas antes do fricção e impedir o cabo de pré-esforço ou partes dele de
uso. abrir sulcos na superfície. As placas de apoio deverão ter
uma curvatura com o raio requerido, para evitar que o cabo
(d) Bainhas de pré-esforço ou parte dele se apoie sobre o bordo da
placa e devem incorporar dispositivos para assegurar que
As bainhas deverão ser estanques à calda de cimento e de os varões, os arames e os cabos de aço individuais fiquem
um material e configuração que as forças de aderência apoiados (assentes) separadamente na chapa.
possam ser transferidas da calda de cimento ao betão
circundante. As propriedades do material da bainha deverão (f) Espaçadores de cabos de pré-esforço
ser tais que não seja induzida qualquer corrosão ao aço de
pré-esforço. A bainha deverá ser suficientemente flexível Os espaçadores usados no interior dos tubos (bainhas)
para aceitar a curvatura necessária sem formar dobras, e para separar varões, arames ou cabos de aço do cabo de
bastante forte para manter a sua secção transversal e pré-esforço deverão ser de um tipo reconhecido e aprovado
alinhamento e resistir a danos causados pelo e fabricados com material que não provoque a corrosão do
manuseamento, transporte, amarração e contacto com aço de pré-esforço.
vibradores durante a betonagem. A menos que de outra
(g) Calda de cimento/Argamassa

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% em volume, três horas depois da calda ter sido
(i) Materiais misturada, e a exsudação (refluimento) máxima não deverá
exceder 4 %. Adicionalmente, a água separada (refluída)
Adicionalmente aos requisitos da Subcláusula 6402 (d), a deverá ser reabsorvida dentro de 24 horas.
água não deverá conter mais de 500 mg de iões de cloreto (4) A resistência à compressão de cubos de 100 mm
por litro de água. feitos de calda/argamassa e curados em câmara húmida
Apenas o cimento Portland normal que cumpra os requisitos durante as 24 primeiras horas e, em seguida, em água a
da norma SABS 471 ou equivalente, e cimento Portland 20C, deverá exceder 20 MPa aos sete dias.
normal 15 que cumpra os requisitos da norma SABS 831
ou equivalente deverão ser usados. A temperatura do (h) Agentes protectores para cabos não ligados
cimento deverá ser inferior a 40C, e o cimento deverá ser (embebidos?)
armazenado conforme os requisitos da Subcláusula 6403
(a). O material usado para protecção permanente de cabos de
O agregado fino deverá consistir de grânulos de sílica, pré-esforço não ligados (embebidos) deverá ter as
calcário finamente moído, trasse ou areia muito fina. O seguintes propriedades:
agregado utilizado deverá passar através de um peneiro de
0.600 mm. O uso de agregado fino deverá ser sujeito à (i) Deverá permanecer livre de fissuras e não deverá
aprovação da Fiscalização e deve ser restringido à tornar-se frágil ou fluido no intervalo de
calda/argamassa para tubos com um diâmetro superior a temperaturas entre - 20C a 70C.
150 mm. O conteúdo de agregado na calda/argamassa não
deverá exceder 30 % da massa do cimento. (ii) Deverá ser quimicamente estável durante toda a
O uso de adjuvantes deverá estar sujeito a ensaios que vida da estrutura.
tenham mostrado que o seu emprego melhora as
propriedades da calda/argamassa, p.ex., aumentando a (iii) Deverá ser não-reactivo com os materiais
trabalhabilidade, reduzindo a exsudação (refluimento), a circundantes, isto é com o betão, cabos de pré-
entrada de ar, ou expandindo a calda/argamassa. Os esforço, envolvimentos ou bainhas.
adjuvantes deverão estar livres de qualquer produto capaz
de danificar o aço ou a própria calda/argamassa, tais como (iv) Deverá ser não-corrosivo ou inibidor de corrosão.
halóides, nitratos, sulfitos, sulfatos, etc. A quantidade de
adjuvante a usar deverá estar de acordo com as instruções (v) Deverá ser impermeável à humidade.
do fabricante.
(vi) Deverá ser suficientemente forte para resistir à
(ii) Propriedades da calda de cimento/argamassa abrasão causada quando um cabo de pré-esforço
pré-revestido com o material é inserido na bainha.
A calda de cimento deverá ter as seguintes propriedades:
(1) O teor de iões de cloreto não deverá exceder 750 (vii) Não deverá ter retracção apreciável ou aumento
mg por litro. excessivo de volume.
(2) A viscosidade da calda de cimento medida de
acordo com a Subcláusula 7111 (b) para cablagens (viii) Deverá ter uma viscosidade adequada à temperatura
horizontais deve estar entre 500 e 2500 cP e para ambiente ou necessitar apenas de um pré-
cablagens verticais entre 400 e 1500 cP. A viscosidade da aquecimento moderado para possibilitar a injecção.
calda/argamassa 20 minutos depois da mistura, não
deverá exceder 2500 cP e 1500 cP para cablagens (i) Ensaios
horizontais e verticais, respectivamente.
(3) A exsudação (refluimento) a 20C medida de O aço de pré-esforço, as ancoragens e acopladores, e a
acordo com a Subcláusula 7112 (b) não deverá exceder 2 calda/argamassa deverão ser ensaiados de acordo com os

6500 - 5
requisitos da Subcláusula 7111 (b). Os ensaios deverão ser devendo ser entregue à Fiscalização um diagrama de
executados com as frequências indicadas pela Fiscalização. calibração. Os dispositivos medidores de carga deverão ser
calibrados com uma precisão de ±2 %.
6504 EQUIPAMENTO A extensão dos cabos de pré-esforço deverá ser medida
com uma precisão de ±2 % ou ±2 mm, consoante o que
(a) Observações gerais for mais preciso, e a força de tracção (pull-in) e o
relaxamento com uma precisão de ±2 mm.
Todo o equipamento usado deverá estar em boas condições
de operação (funcionamento) e adequadamente mantido. (c) Equipamento para a calda

(b) Equipamento de tensionamento e de medição (i) Misturador

O equipamento de tensionamento e de medição deverá ser Apenas deverão ser usados misturadores mecanicamente
tal que a força no cabo de pré-esforço possa ser operados, de um tipo capaz de produzir elevada turbulência
estabelecida com uma precisão de ± 2 % durante qualquer local, embora transmitindo apenas um movimento lento ao
etapa da operação de tensionamento. corpo (à massa restante, ao resto, etc.) da calda.
A menos que de outro modo autorizado pela Fiscalização, o O misturador deverá estar equipado com uma tela (rede,
equipamento de tensionamento deverá ser movido a divisória, anteparo) com orifícios não superiores a 1,0 mm e
electricidade (eléctrico) e capaz de aplicar gradualmente deverá ser capaz de produzir constantemente calda com
uma força controlada sem induzir esforços secundários uma consistência coloidal.
perigosos no cabo de pré-esforço, ancoragem ou betão.
A força exercida no cabo de pré-esforço durante o (ii) Agitador
tensionamento deverá ser medida com um dinamómetro de
leitura directa ou obtida directamente de medidores de Quando a capacidade do misturador for insuficiente para
pressão (manómetros) montados no sistema hidráulico, encher completamente o tubo adutor com calda, deverá ser
para determinar a pressão nos macacos. usado um agitador.
Os manómetros deverão ter mostradores concêntricos, que Só se deverá usar agitadores mecânicos que sejam
cumpram os requisitos da norma BS 1780. Os mostradores capazes de manter a condição coloidal da argamassa de
deverão ter um diâmetro não inferior a 150 mm e os enchimento durante os processos de armazenamento e
manómetros deverão ser usados dentro do intervalo de 50 injecção. A calda deverá ser enviada até à estrutura pelo
- 90 % da sua capacidade total à máxima pressão de agitador, e o sistema deverá ser capaz de fazer a re-
serviço. circulação da calda, da bomba de novo (novamente?) para
Quando forem usados aparelhos medidores de pressão que o agitador.
não usem glicerina, um amortecedor de choque ou similar
deverá ser acoplado para proteger o aparelho contra (iii) Equipamento de injecção
qualquer aumento súbito de pressão. Deverão igualmente
ser previstas ligações em T para o acoplamento, quando A bomba deve ser do tipo de deslocamento positivo (pistão,
necessário, de dispositivos de medição suplementares. parafuso sem fim ou tipo semelhante), capaz de exercer
No circuito hidráulico, só se deverá usar ligações auto- uma pressão constante de pelo menos 10 bars em cabos
selantes. Onde o tubo de pressão está ligado ao macaco, (cablagens, bainhas?) completamente cheios de calda e
deverá instalar-se no circuito uma válvula de ruptura deverá incorporar um dispositivo de segurança para impedir
(válvula de corte; válvula para o caso de rotura do tubo). o aumento da pressão acima de 20 bars. A bomba deverá
O equipamento tensionamento deverá ser calibrado antes estar equipada com um manómetro e ter uma válvula que
da operação de tensionamento e, depois disso, a intervalos possa ser fechada sem perda de pressão no cabo (na
frequentes, como indicado pela Fiscalização, com um bainha).
aparelho de medida (manómetro) padrão ou anel de prova,

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A bomba deverá ser capaz de injectar a calda com um serão expressos em percentagem da resistência
ritmo que produza uma velocidade da argamassa no cabo característica.
(na bainha) entre 6 e 12 m por minuto.
Todas as ligações nos tubos e entre o tubo e o cabo (e) Alongamento (Extensão)
deverão ser herméticas. Só se deverá usar uniões de
baioneta, de rosca, ou de tipo semelhante. O alongamento por cabo ou grupo de cabos de pré-esforço
sob a força de tensionamento máxima, em conjunto com o
módulo de elasticidade (E) no qual se baseou. O
6505 DADOS TÉCNICOS relaxamento a ser alcançado em cada ancoragem em
serviço, bem como a força de tracção para a qual a
Deverão ser fornecidos nos Desenhos os seguintes dados previsão foi feita.
técnicos de elementos estruturais pré-tensionados e pós- O Empreiteiro deverá mostrar nos seus desenhos o
tensionados necessários (o que é necessário?) para o alongamento esperado baseado no módulo real de
Contrato: elasticidade do cabo de aço (cordão) de pré-esforço e a
força de tracção (pull-in) prevista no calço, bem como
(a) Traçado dos cabos de pré-esforço qualquer provisão para colocação de calços.

Um diagrama mostrando o traçado de cada cabo ou grupo (f) Perdas de pré-esforço em cabos de pré-esforço
de cabos de pré-esforço tanto no plano horizontal como no
vertical, em conjunto com as coordenadas horizontais e As perdas levadas (tomadas) em conta no projecto, pelas
verticais, e as equações da curva do centróide do(s) causas abaixo enumeradas, serão ser dadas como se
cabo(s) de pré-esforço, quando for (desde que seja) segue:
relevante.
(i) Perda por atrito
(b) Sistema de cabo de pré-esforço
A fórmula usada para a determinação a perda por atrito do
O projecto deverá ser baseado no sistema indicado nos cabo de pré-esforço/bainha em conjunto com os valores
Desenhos, mas o Empreiteiro poderá usar qualquer sistema adoptados para o coeficiente de atrito (μ) causado pela
adequado que satisfaça todas os requisitos especificados, curvatura, e o factor de desvio (k) causado pelo
sujeito à aprovação da Fiscalização. deslocamento não intencional do traçado especificado.

(c) Tensionamento dos cabos de pré-esforço (ii) Deformação elástica de betão

Detalhes completos relativos ao tensionamento parcial dos O factor elástico que, quando multiplicado pelo esforço
cabos de pré-esforço, a etapa durante a qual os cabos (força?) de compressão no betão adjacente ao cabo de
deverão ser tensionados, e a sequência de tensionamento a pré-esforço, dará a perda causada pela deformação do
serem seguidos. betão.

(d) Força de Tensionamento (iii) Fluência do betão

A força máxima de tensionamento e a força efectiva nas O factor de fluência que, quando multiplicado pelo esforço
ancoragens em serviço depois da transferência, bem como (força) de compressão no betão adjacente ao cabo de pré-
o correspondente nível de esforço no aço de pré-esforço, esforço, dará a perda causada pela fluência do betão.
para cada cabo ou grupo de cabos. As forças serão dadas (iv) Retracção do betão
em unidades MN (MegaNewtons), e os níveis de esforço

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A perda de esforço, em Mpa, causada pela retracção do detalhados, comprovação de uso prévio bem sucedido,
betão. certificados de desempenho de um laboratório de ensaios
(v) Relaxamento do aço de pré-esforço independente certificado e cálculos que substanciem a
adequação do sistema. O Empreiteiro deverá fornecer tal
A perda de esforço em MPa a um nível de esforço de 70 informação dentro de duas semanas após ter sido solicitado
% da resistência característica do aço de pré-esforço, a fazê-lo ou dentro de um prazo acordado com a
causada pelo relaxamento do aço de pré-esforço. Fiscalização. Se, depois de analisar toda a informação, a
Fiscalização não estiver convencida que o pré-esforço do
(g) Ancoragens elemento estrutural pode ser executado satisfatoriamente
com o sistema de pré-esforço proposto pelo Empreiteiro, a
As posições onde poderão ser usadas ancoragens dos tipos Fiscalização reservar-se-á o direito de ordenar ao
os laços ou mecanismos de prisão. Empreiteiro que use um sistema que seja ajustado
(adaptado?) ao trabalho e que esteja prontamente
(h) Armadura de reforço disponível para o Empreiteiro.
Apenas pequenas alterações às dimensões concretas
A armadura de reforço do sistema de pré-esforço no qual o indicadas nos Desenhos poderão ser consideradas para
projecto foi baseado. acomodar o sistema de pré-esforço seleccionado. Allteração
significativas motivadas pelo sistema de pré-esforço
(i) Contra-flexa proposto pelo Empreiteiro e que (o qual) esteja em
desacordo com o sistema de cabos de pré-esforço
A contra-flexa (para compensar a deflexão) a intervalos não especificado na Subcláusula 6505 (b), deverão ser
superiores a 0,25 vezes o comprimento do vão. consideradas projectos alternativos e tratadas conforme o
especificado na Cláusula 1212.
(j) Resistência do betão à compressão durante a
transferência 6507 DESENHOS PREPARADOS PELO
EMPREITEIRO
A resistência à compressão a ser alcançada pelo betão no
elemento estrutural relevante, antes da transferência poder Todos os desenhos preparados pelo Empreiteiro e
ser efectuada. submetidos à consideração da Fiscalização deverão cumprir
os requisitos da Cláusula 1221.
O Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização, pelo menos
6506 SISTEMA DE PRÉ-ESFORÇO dois meses antes da data em que pretenda começar com o
trabalho de pré-esforço, desenhos que detalhem a
Todos os sistemas de pré-esforço a usar serão ser sujeitos disposição e o traçado dos cabos de pré-esforço
à aprovação da Fiscalização. Os concorrentes são individuais, os suportes da cablagem, alterações à
aconselhados a obter a aprovação do sistema de pré- armadura normal e à de reforço, nichos de ancoragem,
esforço que pretendem usar, antes da submissão das suas sequência de tensionamento, cargas de tensionamento e
propostas. alongamentos, bem como os requisitos para controlo das
Dentro de um mês após adjudicação da proposta ou dentro operações de tensionamento. Para o sistema de pré-esforço
de um período acordado com a Fiscalização, o Empreiteiro finalmente seleccionado, os dados técnicos que estejam em
deverá submeter detalhes completos relativos ao(s) desacordo com a informação dada nos Desenhos, deverão
sistema(s) de pré-esforço, materiais e equipamento que ser indicados nestes Desenhos. Cada cabo de pré-esforço
pretende usar, bem como relativos aos métodos que se deverá ser individualmente numerado para identificação.
propõe adoptar no pré-esforço e operações relacionadas. Quando requerido, o Empreiteiro deverá apresentar os
A Fiscalização, de acordo com o seu próprio critério, poderá cálculos sobre a variação da força no cabo de pré-esforço
pedir informação adicional, na forma de desenhos ao longo do comprimento do cabo, o alongamento esperado

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e os esforços tranvesos (bursting forces) na zona de Os resultados de ensaios relativos a todos os aspectos do
ancoragem. trabalho deverão ser enviados à Fiscalização imediatamente
Depois da aprovação pela Fiscalização dos Desenhos e após estarem disponíveis.
cálculos preparados pelo Empreiteiro, nenhuma alteração Quando a Fiscalização requerer que sejam realizados
das forças, esforços e alongamentos neles indicados deverá ensaios em elementos estruturais concluídos, nenhum
ser permitida, sem autorização da Fiscalização. elemento ao qual os testes se referem deverá ser enviado
O trabalho de pré-esforço não deverá ser iniciado antes de para o local até que os ensaios tenham sido
os respectivos desenhos terem sido aceites pela satisfatoriamente concluídos e os elementos aceites pela
Fiscalização. Fiscalização.
O Empreiteiro deverá incluir nos preços unitários propostos
todos os custos relacionados com o fornecimento de (c) Fabrico
informações, realização de cálculos e preparação e
submissão dos Desenhos. Contudo, nenhuma provisão Antes do trabalho começar, os detalhes do fabrico e fases
necessita de ser feita para o custo da verificação, do trabalho a executar deverão ser submetidos à
empreendida pela Fiscalização, dos Desenhos e cálculos do Fiscalização para aprovação. Depois da aprovação,
trabalho que não seja qualificado como um projecto nenhuma modificação deverá ser feita aos métodos ou
alternativo. sistemas sem aprovação da Fiscalização.
Os projectos alternativos deverão cumprir os requisitos da O Empreiteiro deverá assegurar que a contra-flecha
Cláusula 1212 e as disposições relevantes desta Secção. especificada seja incorporada na cofragem. A grandeza da
contra-flecha indicada nos Desenhos deverá ser sujeita a
alteração dependendo do programa de construção do
6508 PRÉ-FABRICAÇÃO Empreiteiro, devendo o Empreiteiro, antes do fabrico, obter
por escrito da Fiscalização indicação sobre o aumento ou
redução da contra-flecha. Este procedimento deverá
(a) Estaleiro de pré-fabricação no local igualmente aplicar-se nos casos em que nenhuma contra-
flecha tenha sido especificada.
Sujeito à aprovação pela Fiscalização, o trabalho de pré- A elevação e a sustentação dos elementos pré-fabricados
fabricação poderá ser feito em qualquer local seleccionado deverão ser feitos só nos pontos marcados e preparados
pelo Empreiteiro. nos diversos elementos.
Antes de o local de pré-fabricação ser estabelecido, o Os elementos pré-fabricados que não tenham sido
Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização planos que totalmente tensionados (de uma só vez) ou sujeitos a todas
demarquem o local e detalhem a sua disposição para a as etapas de tensionamento, ou que contenham cabos de
execução dos Trabalhos, em conjunto com um diagrama de pré-esforço tensionados mas não tratados com calda de
fluxo das etapas de construção e armazenamento. cimento, não deverão ser manuseados sem autorização da
Fiscalização.
(b) Fabrico fora do local Quando os elementos com cabos tensionados, mas não
tratados com calda, sejam manuseados, deverá ser exercido
O Empreiteiro deverá notificar a Fiscalização, com controlo para precaver contra possível escorregamento do
antecedência, das datas em que o tensionamento dos cabo na ancoragem.
cabos de pré-esforço, a moldagem dos elmentos estruturais Os elementos de betão pré-fabricados e pré-esforçados
e a transferência serão empreendidos. deverão igualmente cumprir os requisitos da Cláusula 6413.
Dentro de sete dias após a transferência, o Empreiteiro
deverá submeter à Fiscalização um certificado com a(s)
força(s) e alongamento(s) obtido(s) no(s)cabo(s) de pré- 6509 PRÉ-TENSIONAMENTO
esforço, bem como os registos da resistência dos cubos à
compressão e idade do betão na transferência.

6500 - 9
Durante o período entre o tensionamento e a transferência, pré-esforço deverá ser executado com uma rebarbadeira de
a força no cabo de pré-esforço deverá ser inteiramente alta velocidade. Não será permitido o corte com chama.
mantida por quaisquer meios seguros. Na transferência, o
afrouxamento da tensão deverá realizar-se lentamente para
minimizar qualquer choque que possa afectar adversamente 6510 PÓS-TENSIONAMENTO
o comprimento de transmissão do cabo.
No método de pré-tensionamento em linha, chapas de
demarcação suficientes deverão ser distribuídas a todo o (a) Armazenamento, manuseamento e protecção
comprimento da “cama” dos cabos para assegurar que os
cabos rectos são mantidos na posição devida durante a Durante o armazenamento, o trânsito e a construção e
betonagem. Quando várias unidades são fabricadas em depois da instalação, as bainhas, o aço de pré-esforço, as
linha, elas devem poder deslizar na direcção do seu ancoragens e os acopladores deverão ser protegidos contra
comprimento para permitir a transferência da força do cabo a corrosão, dano ou deformação permanente. A forma e a
ao betão, ao longo de toda a linha. extensão da protecção necessária dependerão dos factores
No sistema de moldes individuais, os moldes deverão ser ambientais e do tempo até à aplicação da protecção contra
suficientemente rígidos para oferecer a reacção à força do a corrosão permanente, e deverá ser a contento da
cabo de pré-esforço sem distorção. Fiscalização. sob condições severas de corrosão como em
Quando possível, o mecanismo para prender em baixo ou zonas costeiras, áreas húmidas e molhadas e sob
em cima cabos deflectidos, deverá assegurar que a parte condições agressivas, os materiais deverão ser guardados
em contacto com o cabo estará livre para se mover em alpendres (barracas?) abrigados de intempéries. Todos
segundo o alinhanhamento do cabo de pré-esforço, para os materiais deverão ser acondicionados fora do contacto
que as perdas por atrito sejam eliminadas. Se, contudo, for com o solo e enquanto armazenados não deverão estar
usado um sistema que desenvolva uma força de atrito, esta expostos ao à intempérie.
força deverá ser determinada por meio de ensaio e feita a Quando o aço de pré-esforço tiver sido guardado durante
correcção devida correspondente. um período prolongado e houver evidência da sua
Para cabos de pré-esforço simples, o deflector em contacto deterioração, o Empreiteiro poderá ser instado a comprovar
com o cabo deverá ter um raio não inferior a 5 vezes o por meio de ensaios que a qualidade do aço não foi
diâmetro do cabo para o caso de fio de aço, ou 10 vezes o significativamente prejudicada e que o aço de pré-esforço
diâmetro do cabo para o caso de um cordão, e o ângulo ainda cumpre os requisitos destas Especificações.
total de deflexão não deve exceder 15. Deverá providenciar-se protecção apropriada às
A transferência da força do cabo para o betão deverá ser extremidades roscadas de barras.
efectuada em conjunto com o relaxamento das forças de Depois da fabricação, os terminais da cablagem devem ser
prisão abaixo e acima, de acordo com um método cobertos com um envolvimento protector, para impedir a
aprovado. entrada da humidade no ducto.
Não se deverá efectuar a transferência antes de ensaios de Quando o cabo de pré-esforço tiver que ficar sem estar
resisitência à compressão demonstrarem que o betão de tensionado durante um período prolongado depois da
determinado elemento estrutural alcançou uma resistência à instalação, deverão ser tomadas precauções para proteger o
compressão pelo menos igual à resistência à compressão cabo de pré-esforço contra a corrosão. Os agentes
indicada nos Desenhos. O comprimento de transmissão é inibidores de corrosão, os óleos ou materiais semelhantes
afectado pela resistência do betão e a modificação usados para lubrificação ou para providenciar protecção
necessária da resistência do betão na transferência deverá temporária, deverão ser tais que possam ser completamente
ser feita em conjunção com a Fiscalização. removidos antes de ser efectuada a protecção permanente.
Os cabos de pré-esforço deverão ser cortados à face, com
a extremidade do elemento estrutural e as extremidades (b) Execução
expostas cobertas com uma camada espessa de material
betuminoso ou resina epóxi aprovados. O corte do aço de

6500 - 10
Todo o corte de aço de pré-esforço deverá ser executado A instalação de cabos de pré-esforço não deverá começar
com uma rebarbadeira de alta velocidade ou por um antes dos requisitos da Cláusula 6507 terem sido
método aprovado pela Fiscalização. O corte por meio de cumpridos.
chama não será ser permitido. O cabo, bainha ou carotes removíveis deverão ser
Deve ser tomado cuidado para impedir o aço de pré- correctamente instalados no traçado especificado e mantidos
esforço e as ancoragens de entrarem em contacto com firmemente sguros na posição correcta, tanto vertical como
faíscas provenientes de cortes com chama ou de soldaduras horizontalmente, em intervalos apropriados para a sua
nas imediações. rigidez e de forma a não serem deslocados durante a
Quando possível, todas as barrass, fios ou cordões de aço betonagem, quer pelo peso do betão quer pela força de
tensionados numa operação, deverão ser retirados do impulsão (flutuação). O espaçamento dos suportes dos
mesmo lote de aço de pré-esforço. O varão ou cabo cabos deverá assegurar, além disso, que o cabo de pré-
deverão ser etiquetados com um número de referência, para esforço possa ser instalado num traçado suave, sem dobras
facilidade de identificação e para mostrar qual o lote de aço (pregas, arestas, angulosidades) e dentro da tolerância
de onde foram retirados. especificada na Subcláusula 6803 (g). As bainhas de
Quando as barras, os fios ou os cordões de aço de um cabos deverão ser suportadas e mantidas em posição por
cabo de pré-esforço não forem simultaneamente meio de suportes de aço de armadura distintos, com um
tensionados, deverão ser usados espaçadores conforme as diâmetro não inferior a 16 mm. Os varões transversais
recomendações do sistema de pré-esforço ou, na sua deverão ser soldados aos varões verticais ou deverão
ausência, conforme as indicações da Fiscalização. assentar em apoios soldados aos varões verticais. O
Os varões deverão ser providos em ambas as extremidades espaçamento dos suportes verticais não deverá exceder 1,0
com tubos de pelo menos 10 mm de diâmetro, para a m
injecção de calda de cimento ou agentes de protecção. Os As carotes removíveis não deverão ser revestidos com
extremos dos tubos de injecção deverão ser dotados de um produtos para facilitar a sua extracção, excepto quando
grampo, válvula ou dispositivo capaz de resistir a uma aprovado pela Fiscalização.
pressão de pelo menos 15 bars sem perda de calda ou do A menos que de outra forma seja indicado nos Desenhos, o
produto de protecção. traçado do cabo de pré-esforço até uma distância de 1,0 m
Tubo de ventilação com um diâmetro de pelo menos 25 da (live?) ancoragem e/ou acoplador deverá ser recto. O
mm deve ser aplicado em cada ponto de elevação, eixo do cabo de pré-esforço deverá ser disposto
mudança da secção transversal da bainha, bem como nas perpendicularmente à superfície de carregamento da sua
posições intermédias indicadas nos Desenhos ou requeridas ancoragem e firmemente seguro na sua posição para não
pela Fiscalização. Os tubos de descarga devem estender-se se mover durante a betonagem. As ancoragens externas
até pelo menos 500 mm acima do betão e deverão cumprir deverão ser assentes numa camada fina de argamassa
os mesmos requisitos para tubos de injecção. para se apoiarem uniformemente sobre a superfície de
As conexões com bainhas e uniões em bainhas deverão ser apoio do betão, e o eixo do cabo de pré-esforço deverá ser
estanques à calda, mediante uniões de bainha e fitas de perpendicular à superfície de apoio da ancoragem.
selagem especiais. Em cabos ligados, o comprimento da fita A menos que de outra forma seja indicado nos Desenhos, a
de selagem não deverá exceder seis diâmetros de bainha. espessura mínima de recobrimento de betão da superfície
Onde forem usadas mangas de sobreposição, deverão ser exterior da bainha ou do suporte de cabo deverá cumprir os
providenciadas sobreposições iguais sobre cada extensão requisitos da Cláusula 6307, excepto que, para bainhas, o
da bainha. As uniões em bainhas adjacentes deverão ser recobrimento não deverá ser inferior a 50 mm.
espaçadas de pelo menos 300 mm umas das outras. O espaçamento entre os cabos dependerá da dimensão dos
cabos e deverá ser tal que o betão possa ser devidamente
(c) Instalação colocado e compactado.
Imediatamente antes da betonagem, o Empreiteiro deverá
inspeccionar as bainhas para controlo da sua

6500 - 11
estanquicidade à calda e deverá selar todas as secções
danificadas e suspeitas. A sequência de tensionamento a ser seguida deverá ser a
Os cabos de pré-esforço externos deverão ser instalados indicada nos Desenhos e/ou em desenhos preparados pelo
com os mesmos padrões e precisão especificados aqui para Empreiteiro nos termos da Cláusula 6507. O Empreiteiro
os cabos internos. Os cabos devem ser provisoriamente deverá fazer provisão nos seus preços unitários propostos,
apoiados a intervalos regulares, ao longo dos comprimentos para todos os custos adicionais em que ele possa ter que
rectos entre os apoios permanentes. Os suportes devem incorrer em consequência de ter que tensionar
compor-se de armaduras rigidamente colocadas e fixadas à completamente apenas alguns dos cabos, em qualquer
superfície do betão. etapa ou momento.
Onde seja requerido o tensionamento parcial de cabos de
(d) Resistência do betão pré-esforço, o trabalho deverá ser realizado conforme os
detalhes dos Desenhos ou como especificado. O
A aplicação do tensionamento total em todos ou em alguns Empreiteiro deverá, nos seus preços unitários propostos,
dos cabos de pré-esforço não deverá começar antes da fazer provisão para todos os custos adicionais em que ele
resistência c do betão à compressão ter atingido o valor de possa ter que incorrer em consequência de ter que
35 MPa ou o valor indicado nos Desenhos, consoante o tensionar parcialmente alguns ou todos os cabos de pré-
que for maior. esforço, em qualquer etapa ou momento.
A resistência do betão à compressão deverá ser
determinada em cubos moldados e ensaiados de acordo (iii) Montagem do equipamento e precauções de
com a Subcláusula 7106 (a), que foram curados nas segurança
mesmas condições que o elemento estrutural a pré-
esforçar. O número de cubos de betão necessários para O equipamento de tensionamento e o de medição deverão
esta finalidade deverá ser acordado com a Fiscalização. ser montados para o tensionamento exactamente da mesma
Quando, inicialmente, todos ou alguns dos cabos de pré- forma que quando preparados para a calibração.
esforço devam ser parcialmente tensionados, o O Empreiteiro deverá tomar todas as medidas de segurança
tensionamento não deverá começar antes do betão ter necessárias para evitar acidentes causados pelo mau
alcançado a resistência compressão indicada nos Desenhos. funcionamento ou falha de qualquer parte do equipamento
ou material e deverá aceitar a responsabilidade total pelos
(e) Tensionamento danos causados a pessoas ou a propriedade (bens?), em
consequência disso.
(i) Preparação
(iv) Atrito
Dentro de duas horas após o betão ter sido colocado, o
Empreiteiro deverá demonstrar que as bainhas estão livres A Fiscalização poderá exigir que o Empreiteiro realize
de obstruções, que as carotes removíveis podem ser ensaios de atrito em cabos de pré-esforço específicos e
retirados e, onde o projecto o permita, que todos os cabos reveja as extensões teóricas relevantes para compensar a
de pré-esforço estão livres para se mover nos respectivos discrepância entre os valores adoptados no projecto e os
ductos. Toda a água nos tubos deverá ser expelida com ar resultados de ensaio. O pagamento por estes ensaios
comprimido e os cabos resguardados até que o deverá ser ao abrigo do Item 71.02.
tensionamento se realize. Onde aplicável, deverá ser considerada uma margem na
Antes do tensionamento se inicie, os moldes laterais e carga de tensionamento para compensar a perda por atrito
outros elementos limitadores deverão ser libertados no macaco e na ancoragem.
(soltos?) ou retirados para dar ao elemento estrutural a
liberdade de se deformar sob a força induzida. (v) Tensionamento

(ii) Sequência de Tensionamento

6500 - 12
O tensionamento deverá ser executado sob a supervisão de registam as leituras no manmetro e os alongamentos
um técnico experimentado no emprego do sistema e intermédios a intervalos regulares.
equipamento de pré-esforço e nos métodos de Deve considerar-se que a etapa final de tensionamento foi
tensionamento a serem adoptados. satisfatoriamente realizada quando todos os seguintes
O tensionamento não deve começar sem que a Fiscalização requisitos tenham sido cumpridas:
tenha sido avisada de cada operação de tensionamento e
tenha dado a sua aprovação ao início do trabalho. (1) Os cabos de pré-esforço foram tensionados à carga
Ao técnico e aos operadores deverá ser fornecido um exigida.
programa enumerando (contendo, discriminando, etc.) a (2) O alongamento medido nos cabos de pré-esforço
sequência do tensionamento dos diversos cabos de pré- individuais está dentro do intervalo de ± 6 % dos
esforço e uma ficha de registo mostrando as leituras alongamentos teóricos.
teóricas, forças nos macacos, alongamentos, cargas de (3) A variação média entre os alongamentos medidos e
tracção e de relaxamento (soltura e tracção; desengate e os teóricos em todos os cabos de um mesmo
tracção?), para cada operação de tensionamento. A ficha elemento estrutural é inferior a ± 3 %.
de registo deverá conter, além disso, espaço para introduzir (4) O relaxamento e/ou a tracção estão dentro de uma
a informação correspondente registada e observações feitas aproximação de ± 2 mm dos valores teóricos.
durante o tensionamento. Quando requerido, deverá anexar-
se, à ficha de registo, um gráfico das cargas de Quando as condições acima mencionadas não são
tensionamento e/ou medidas de leitura versus extensões satisfeitas individual ou colectivamente, o Empreiteiro deverá
teóricas, devendo as extensões reais medidas para cada informar imediatamente a Fiscalização e obter uma
incremento de carga ser lançadas no gráfico. Deverão ser orientação (decisão?) quanto ao procedimento a ser
submetidas à Fiscalização, dentro de 24 horas após a seguido.
conclusão de cada operação de tensionamento, cópias No caso do atrito do cabo de pré-esforço ser demasiado
completas das fichas de registo e dos gráficos. elevado, o Empreiteiro poderá, sujeito à aprovação pela
O Empreiteiro deverá notar que os alongamentos deverão Fiscalização, injectar um lubrificante aprovado na bainha,
ser considerados como uma medição indirecta da carga de depois de ter primeiro distendido o cabo.
tensionamento e deverão servir como um controlo da carga O custo das medidas correctivas e correcções (de
de tensionamento aplicada. reparação e correcção) e do afrouxamento e re-
Os extremos salientes de todos as barras,, fios e cordões tensionamento de cabos de pré-esforço, que foram
de aço deverão ser claramente marcados para a medição ocasionadas por falha das operações na satisfação (no
precisa do alongamento, relaxamento e tracção . cumprimento) dos requisitos acima mencionados, deverão
Antes do tensionamento ser iniciado em cabos de pré- ser por conta do Empreiteiro.
esforço externos, deverá aplicar-se uma pequena carga a Depois de o tensionamento ter sido aceite pela
cada cabo, a começar pelo cabo mais elevado. A carga Fiscalização, o Empreiteiro poderá cortar os cabos de pré-
deverá ser suficiente para eliminar qualquer folga e evitar o esforço atrás da ancoragem, como descrito na Subcláusula
entrelaçamento (emaranhamento?) dos cabos de pré- 6510 (b).
esforço.
A carga do (aplicada no) macaco deverá ser aumentada (f) Protecção permanente e ligação de cabos à
até aproximadamente 5 a 10 % da carga final a aplicar no estrutura
macaco, para eliminar a folga do cabo de pré-esforço e
determinar a posição zero para medição do alongamento e (i) Observações gerais
verificar os dispositivos de fixação (garras de fixação?),
bem como a posição e o alinhamento dos macacos. A Depois do tensionamento, todos os cabos de pré-esforço
carga deverá então ser aumentada gradualmente até à deverão receber uma protecção permanente contra danos
máxima força de tensionamento especificada, enquanto se mecânicos e corrosão.

6500 - 13
Os cabos de pré-esforço internos deverão ser protegidos e ligação (ao elemento estrutural), deverão ser removidos
ligados ao elemento estrutural com calda de cimento ou, mediante lavagem do tubo com água ou com uma solução
quando permitido pela Fiscalização, com calda de cimento e inerte, ou por qualquer método aprovado aprpriado.
areia. Onde a ligação não seja importante, a protecção (4) Após conclusão do acima mencionado, qualquer
poderá ser efectuada mediante o uso de betume, fluido excessivo deverá ser expulso dos ductos por meio de
compostos derivados do petróleo, resinas epóxi, plásticos e ar comprimido ou deverá ser deslocado pelo agente de
produtos semelhantes, todos cumprindo os requisitos da protecção ou pala calda de cimento, conforme aplicável.
Subcláusula 6503 (h) e sujeitos à aprovação da Quaisquer obstruções, fugas ou factores que de algum
Fiscalização. modo possam afectar a protecção permanente ou a ligação,
Os cabos de pré-esforço localizados exteriormente à secção deverão ser imediatamente reportados à Fiscalização.
estrutural (isto é, os cabos de pré-esforço externos)
deverão ser revestidos com um massa de betão denso, (iii) Mistura
argamassa densa ou material suficientemente estável e
duro, tudo sujeito a aprovação. O revestimento deverá ser (1) Agentes de protecção
da espessura mostrada nos Desenhos. Onde a ligação do
cabo ao betão estrutural seja requerida, tal deve ser A mistura de produtos de protecção deverá ser feita
realizado ligando o invólucro (revestimento) de betão à estritamente de acordo com as instruções do fabricante.
estrutura, com aço para armadura, como detalhado nos
Desenhos. (2) Calda de cimento
A protecção e a ligação dos cabos de pré-esforço deverão
ser efectuadas até sete dias após o tensionamento final dos O agregado, se usado, e o cimento deverão ser medidos
cabos, ou como especificado nos Desenhos, mas não em massa, e a água em massa ou em volume.
devem realizar-se sem ter sido obtida a aprovação prévia A razão massa água-cimento, em massa, deverá ser tão
da Fiscalização. baixa quanto possível dentro do intervalo entre 0,36 a
Depois da protecção permanente ou a ligação terem sido 0,45, e deverá ser compatível (consistente, coerente) com
concluídas, as ancoragens deverão ser revestidas de os requisitos de fluidez da Subcláusula 6503 (g).
(envolvidas em) betão ou argamassa ligado(a)(s) ao betão Quando for usado um adjuvante, ele deverá ser dissolvido
velho com resina epóxi concebida com esta finalidade, ou numa porção de água da mistura, antes da água ser
devem ser completamente cobertas de um material acrescentada à calda de cimento.
resistente à corrosão. A protecção providenciada deverá, em Deverá começar-se amistura pela adição de dois terços do
qualquer caso, evitar a entrada de água ou de agentes cimento à maior parte da água de mistura, e, se usado um
agressivos. adjuvante, este será pré-dissolvido em parte da água de
mistura, sendo, finalmente adicionado o resto do cimento. A
(ii) Preparação de ductos mistura deverá prosseguir durante não mais do que quatro
minutos, depois dos quais a calda e cimento deverá ser
Antes de protecção permanente e/ou ligação de cabos ser agitada de forma contínua a uma velocidade lenta, ao longo
efectuada, devem ser tomadas as seguintes precauções: da operação de injecção.
Quando for usado agregado na mistura de calda de
(1) A cablagem deverá ser verificada quanto a cimento, a palavra "cimento" no parágrafo precedente
obstruções, por meio de injecção de água ou de ar deverá ser substituída pelo termo " componente
comprimido. cimento/agregado".
(2) Os ductos não revestidos que irão ser enchidos com
calda de cimento, deverão ser lavados com água para (iv) Injecção
molhar o betão.
(3) A protecção temporária ou os lubrificantes que (1) Observações gerais
sejam incompatíveis com a protecção permanente ou a

6500 - 14
A injecção de agentes de protecção permanente ou de Durante a aplicação da calda, deverão ser feitos cubos de
calda de cimento não deverá começar antes de ter sido 100 mm para ensaiar conforme a Subcláusula 6503 (i).
concedida aprovação para o início do trabalho. Enquanto a calda estiver a ser vazada no molde do cubo,
Antes de a injecção começar, todo o ar deverá ser expulso as superfícies laterais do molde deverão ser ligeiramente
do equipamento de injecção e mangueiras e todas as socadas para permitir a saída de qualquer ar retido.
ligações verificadas quanto a estanquicidade ao ar. Deverão ser tomadas precauções para não descarregar a
A injecção deverá realizar-se a partir da ancoragem ou calda de cimento, que se escape, para vias-férreas,
acoplador, consoante o que estiver situado na extremidade estradas públicas, cursos de água ou propriedade privada.
mais baixa do cabo. Se ocorrer uma obstrução durante a aplicação de calda,
A injecção de calda deverá prosseguir sem qualquer esta deverá ser interrompida antes de a pressão máxima de
interrupção até que o cabo tenha sido completamente aplicação ser alcançada. O ducto deverá ser imediatamente
enchido e isolado. limpo com jacto de água e desobstruído.
A aplicação de calda não deverá ser executada em tempo
(2) Agentes de protecção muito frio, quando a temperatura ambiente (do ar) descer
A injecção de agentes protectores deverá ser feita abaixo de 5C. Deverá ser tomado cuidado para que os
estritamente conforme as instruções, e com o equipamento tubos estejam completamente livres de gelo antes de
especificado pelo fabricante. começar a aplicação de calda em tempo glacial (muito frio).
(3) Calda de cimento
Imediatamente depois da mistura, bem como durante a
injecção, a fluidez da argamassa deverá ser testada 6511 PERDA DE PRÉ-ESFORÇO
regularmente conforme a Subcláusula 6503 (i).
A injecção deverá ser contínua e a uma velocidade de 6 a Qualquer elemento estrutural que tenha perdido toda ou
12 m por minuto. Logo que a argamassa com a parte do seu pré-esforço devido a falha ou mau
consistência original flua dos tubos de purga intermédios, os funcionamento de qualquer parte do componente de pré-
mesmos deverão ser sucessivamente fechados. A injecção esforço, poderá ser rejeitado pela Fiscalização e deverá ser
deverá continuar até que a calda que flui do orifício de retirado dos Trabalhos, a menos que as medidas correctivas
purga final seja da mesma consistência que a da calda aprovadas tenham sido executadas com sucesso no
injectada. Nesta fase, esta purga deverá ser fechada e a elemento. Nenhum pagamento será feito em relação a tal
pressão final ou uma pressão de 5 bars, consoante a que trabalho correctivo ou perda sofrida pelo Empreiteiro nesse
for maior, deverá ser mantida na coluna de argamassa sentido.
durante cinco minutos, antes de se fechar a válvula na
extremidade de injecção. 6512 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
Todas as aberturas de purga deverão ser mantidas
encerradas e apoiadas verticalmente até que a calda tenha Item Unidade
assentado em definitivo. Em cabos verticais, um tubo 65.01 Pré-esforço de cabos:
alçado com funil deverá ser fixado à ancoragem superior,
para assegurar que a água separada se desloca para cima (a) Cabos de pré-esforço
e não irá permanecer no cabo. longitudinais .................... meganewton-metro (MN-m)
Se um agente expansivo for usado na mistura de calda, os
tubos de purga deverão ser reabertos depois da aplicação (b) Cabos de pré-esforço
da calda para libertar qualquer porção de água separada, transversais ..................... meganewton-metro (MN-m)
após o que deverão ser novamente fechados.
A menos que um adjuvante retardador de presa seja usado (c) Cabos de pré-esforço
na mistura de calda, a calda de cimento não usada no verticais ........................... meganewton-metro (MN-m)
espaço de 60 minutos após a mistura deverá ser
descartada.

6500 - 15
A unidade de medição deverá ser o meganewton-metro que imprevistas necessários para a conclusão do trabalho como
é calculado como o produto da resistência característica em especificado.
mega pascais do aço de pré-esforço pela área da secção O acoplador deverá incluir o conjunto completo, composto
transversal do cabo em metros quadrados e o comprimento pela ancoragem incorporada na construção da primeira
do cabo em metros entre as faces das ancoragens. Em etapa e a parte a ela acoplada.
caso de ancoragens de leque e de laço, o "comprimento do O preço unitário proposto para ancoragens de leque ou laço
cabo de pré-esforço" deverá incluir o comprimento do cabo deverá excluir o custo da porção do cabo que forma o laço
formando o laço ou leque. ou o leque.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela preparação e submissão dos
Desenhos, fornecimento, armazenamento, manuseamento e
protecção de todos os materiais (excluindo ancoragens e
acopladores), fabricação, apoio e instalação dos cabos; Item Unidade
lubrificação, protecção permanente e ligação dos cabos, 65.03 Extra além do Item 65.02
pela utilização de todo o equipamento, bem como por todo para tensionamento
o trabalho e despesas imprevistas necessários para concluir parcial dos cabos de
o trabalho como especificado. pré-esforço .................................. mega newton (MN)

Item Unidade A unidade de medição deverá ser o mega newton, que é


65.02 Ancoragens e acopladores: calculado tal como para o Item 65.02.
(a) Ancoragem na extremidade de O preço proposto deverá incluir a compensação total pelo
aplicação da carga ...................... mega newton (MN) uso de todo o equipamento, bem como por todo o trabalho
e despesas imprevistas necessários para o tensionamento e
(b) Ancoragem na extremidade ancoragem dos cabos de pré-esforço à força parcial
morta ............................................mega newton (MN) especificada.

(c) Acoplador na extremidade de aplicação


da carga ...................................... mega newton (MN)

(d) Acoplador na extremidade


Morta…………………………….mega newton (MN)

A unidade de medição deverá ser o mega newton, que é


calculado como o produto da resistência característica em
mega pascais do aço de pré-esforço pela área da secção
transversal do cabo em metros quadrados, efectivamente
ancorado ou acoplado.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento, armazenamento,
manuseamento, fabricação e protecção da ancoragem ou
conjunto de acoplagem completos, reforço da ancoragem,
construção dos nichos para ancoragens ou acopladores,
tensionamento, ancoragem e/ou acoplamento, corte das
extremidades dos cabos de pré-esforço, utilização de todo o
equipamento, bem como por todo o trabalho e despesas

6500 - 16
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS (f) Conjuntos de ferragens para suportes de
electrificação.
SECÇÃO 6600:BETÃO SEM FINOS, JUNTAS,
APOIOS, PARAPEITOS,
DRENAGEM DE ESTRUTURAS E 6602 BETÃO SEM FINOS
CONJUNTOS DE FERRAGENS
PARA SUPORTES DE (a) Materiais
ELECTRIFICAÇÃO
O cimento, Os agregados e a água deverão cumprir os
ÍNDICE requisitos da Cláusula 6402.
Todo o agregado, qualquer que seja a dimensão nominal,
6601 ÂMBITO deverá ser monogranular, classificado conforme a norma
6602 BETÃO SEM FINOS SABS 1083 Parte II ou equivalente.
6603 JUNTAS EM ESTRUTURAS
6604 APARELHOS DE APOIO PARA ESTRUTURAS (b) Classes de betão sem finos
6605 PARAPEITOS, GUARDAS E PASSEIOS
6606 DRENAGEM DE ESTRUTURAS O betão sem finos deverá ser classificado pelo prefixo NF
6607 CONJUNTOS DE FERRAGENS PARA SUPORTES (no-fines) e a dimensão do agregado a ser usado. Assim,
DE ELECTRIFICAÇÃO a Classe NF 19 significa um betão sem finos com um
6608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO agregado com dimensão nominal de 19,0 mm.
O volume de agregado por 50 quilogramas de cimento para
cada classe de betão deverá ser como detalhado no
6601 ÂMBITO Quadro 6602/1.

Esta Secção cobre: Quadro 6602/1


Volumes de agregado
(a) o fabrico e a aplicação de betão sem finos usado
nos Trabalhos;
Agregado por 50
Classe de cimento
quilogramas
(b) o fornecimento e a instalação de todas as juntas
permanentes que irão permitir o movimento relativo entre NF38 0,33 m3
elementos estruturais contíguos;
NF19 0,30 m3

(c) a construção, fornecimento e instalação de apoios NF13 0,27 m3


para estruturas;

(d) a construção de parapeitos, guardas de segurança e


(c) Dosagem e mistura
passeios em estruturas;

O cimento deverá ser medido em massa ou em sacos


(e) a construção e/ou a instalação de trabalhos de
completos de 50 quilogramas cada um e o agregado
drenagem tais como orifícios de escoamento, tubos de
deverá ser medido em volume em caixas de medição ou
drenagem e caixas de drenagem, blocos de betão sem
carrinhos de mão aprovados.
finos, tela (revestimento) filtrante e valas de drenagem em
O agregado deverá ser humedecido ou molhado antes de o
betão;
cimento ser adicionado. Quando forem usados misturadores
de tambor (betoneira comum), cerca de 20 % da água
deverá ser vazada no tambor antes do agregado e do

6600 - 1
cimento serem introduzidos. O tempo de mistura no tambor
deverá ser cerca de 45 a 50 segundos.
A quantidade de água adicionada deverá ser somente a 6603 JUNTAS EM ESTRUTURAS
indispensável para formar um argamassa lisa que adira e
cubra completamente todas as partículas do agregado, e (a) Materiais
que esteja apenas suficientemente húmida para assegurar
que, nos pontos de contacto do agregado, a argamassa (i) Observações gerais
fluirá livremente para formar um pequeno filete e unir o
agregado em conjunto. A mistura não deverá conter mais Todos os materiais usados na formação, construção e
do que 20 litros de água por cada 50 quilogramas de selagem de juntas permanentes, bem como todos os
cimento. conjuntos de juntas de dilatação patenteadas ou feitas à
A mistura deverá ser feita num tipo aprovado de misturador medida, deverão ser sujeitos à aprovação da Fiscalização.
mecânico, mas pequenas quantidades poderão ser Quando requerido pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá
misturadas manualmente. submeter certificados de ensaio emitidos por um laboratório
de ensaio aprovado e independente, para confirmar que os
(d) Colocação respectivos materiais cumprem os requisitos especificados,
ou um certificado do dono da patente ou projectista
O betão sem finos deverá ser colocado de acordo com o certificando que o item manufacturado obedece sob todos
procedimento aprovado pela Fiscalização. Deverá ser os pontos de vista às especificações relevantes do produto.
colocado na sua posição final até 15 minutos após a
mistura. (ii) Materiais de enchimento (Fíler) para juntas
O betão deverá ser suficientemente trabalhado para
assegurar que encherá completamente o espaço a ser O fíler para juntas deverá consistir de folhas ou tiras dos
betonado e que as partículas de agregado adjacentes seguintes materiais, que cumpram os requisitos das
estarão em contacto umas com outras. Deverá ser evitada especificações relevantes a seguir enumeradas:
a socagem excessiva e o betão não deverá em
circunstância alguma ser vibrado. (1) Fibra de madeira prensada impregnada de betume
ou corticite impregnada de betume - Especificação Federal
(f) Protecção dos Estados Unidos HH-F-341F ou Especificação AASHTO
(g) M-213.
Todo o betão sem finos deverá ser protegido dos elementos
atmosféricos e da perda de humidade. A protecção contra a (2) Corticite impregnada de resina - Especificação
perda de humidade deverá ser realizada por um ou vários Federal dos Estados Unidos HH-F-341F.
dos seguintes métodos:
(3) Espumas flexíveis de polietileno, poliuretano, PVC
(i) Manter a cofragem no lugar. ou polipropileno expandidos - Especificação AASHTO M-
(ii) Cobrir as superfícies expostas com serapilheira ou 153.
outro material aprovado, mantido continuamente
húmido. (4) Espumas rígidas de polietileno, poliuretano ou
(iii) Cobrir as superfícies expostas com telas de plástico. poliestireno expandidos – Norma BS 4840 ou BS 3837.
Poderão ser usados outros materiais de enchimento para
O betão sem finos colocado durante o tempo frio deverá ser juntas, se aprovado pela Fiscalização, depois de lhe terem
devidamente protegido contra a geada (formação de gelo) sido fornecidas as especificações e informações completas
durante pelo menos três dias. pelo Empreiteiro.

(iii) Selantes

6600 - 2
Os selantes termoplásticos aplicados a quente deverão O material de apoio deverá consistir de material
cumprir os requisitos da Especificação Federal dos Estados compressível, de largura e forma correctas, para assegurar
Unidos SS-S1401B, da Norma BS 2499 ou da que, após a instalação, estará em compressão aproximada
Especificação AASHTO M-173. Os selantes deverão ser do de 50 % e que o selante pode ser moldado à profundidade
tipo betume borracha que contenha um mínimo de borracha especificada.
natural ou sintética de 20 %. Os materiais de apoio dos selantes deverão ser compatíveis
Os selantes termoplásticos aplicados a frio deverão cumprir com o selante usado. Material contendo betume ou
os requisitos da Especificação Federal dos Estados Unidos produtos voláteis não deverá ser usado com selantes
SS-S156. Os selante deverão ser do tipo betume borracha termo-endurecidos de cura química.
que contenha um mínimo de borracha natural ou sintética
de 20 %. (vi) Chapas de cobertura
Os selantes termo-endurecidos de cura química deverão
cumprir os requisitos da norma ASTM C-920 ou BS 4254. As chapas de cobertura de aço deverão ser em aço da
O IRHD (Grau Internacional de Dureza de Borracha) final Classe 43A que cumpra os requisitos da norma BS 4360,
do selante deverá ser de 20 ± 5. ou em aço da Classe 300W que cumpra os requisitos da
Os selantes de silicone deverão cumprir os requisitos da norma SABS 1431 ou equivalente. A galvanização deverá
Sub-cláusula 7112. cumprir os requisitos da norma SABS 763 ou equivalente.
Poderão ser usados outros selantes se aprovado pela Os parafusos/pinos de ancoragem deverão ser em aço
Fiscalização, depois de lhe terem sido fornecidas as inoxidável da Classe 302 S.21, que cumpra os requisitos
especificações e informações completas pelo Empreiteiro. da norma BS 970 Parte 4.

(iv) Vedantes (b) Juntas fechadas e juntas abertas

Os vedantes de água deverão ser de borracha natural ou (i) Observações gerais


de PVC flexível, e do tipo especificado ou indicado nos
Desenhos. Onde quer que poliestireno, ou material semelhante
Os vedantes em borracha natural deverão cumprir os susceptível de se deteriorar, seja usado para formar juntas,
requisitos da norma CKS 388. ele deverá ser alinhado com uma superfície dura no lado a
Os vedantes em PVC flexível deverão cumprir os requisitos ser betonado. A superfície dura deverá ser suficientemente
da norma CKS 389. resistente para assegurar que a junta e as superfícies
podem ser formadas sem defeitos.
(v) Material acessório
(ii) Juntas fechadas
(1) Primários
As juntas fechadas deverão ser formadas com exactidão, às
Quando deva ser usado um primário em conjunto com o dimensões indicadas e com o material de enchimento (fíler)
selante, ele deve ser da marca reconhecida prescrita. especificado nos Desenhos. O fíler deverá ser seguro na
posição correcta para não se deslocar durante a betonagem
(2) Inibidores de colagem ou depois disso, caso o fíler deva permanecer
permanentemente na junta.
Fitas de polietileno, papel revestido, folha metálica fina, ou Quando a remoção do fíler for necessária, ela deverá ser
material semelhante, poderão ser usados quando forem feita antes da instalação da junta de marca registada.
requeridos inibidores de colagem.
(iii) Juntas abertas
(3) Material de apoio do selante

6600 - 3
As juntas abertas deverão ser executadas com exactidão, existente e receber um acabamento superficial da Classe
às dimensões indicadas nos Desenhos, e todas as arestas U2.
vivas externas chanfradas ou arredondadas para pelo
menos 5 mm. A face do betão contra a qual o betão fresco (v) A cura deverá ser conforme o método (f) da
é colocado deverá ser tratada atempadamente com um Cláusula 6409.
inibidor de colagem aprovado.
(vi) Após três dias, o espaçamento entre os rebordos
deverá ser alargado às dimensões requeridas por meio de
(c) Remates/rebordos de betão em juntas corte em ambos os lados, com lâminas paralelas de
diamante. A profundidade do corte deverá ser tal que um
Os remates/rebordos de betão formando as orlas de juntas ressalto seja formado ao longo do bordo inferior do corte,
de dilatação deverão ser construídos como se segue: no qual o elemento de selagem possa ser apoiado.

(i) Após o betão no elemento estrutural ter endurecido (vii) As arestas vivas expostas do rebordo deverão ser
suficientemente, as extremidades salientes do aço da desbastadas a um chanfro de 10 mm.
armadura deverão ser dobradas para ficarem ao nível da
superfície de betão no entalhe formado. (viii) Depois da junta ter sido selada, a superfície de uso
dos remates/rebordos deverão ser tratadas com um
(ii) Antes do revestimento de asfalto ser colocado, o primário betuminoso, a contento da Fiscalização.
entalhe no betão deverá ser preenchido com agregado A menos que de outra forma seja especificado, não deve
britado de granulometria extensa bem compactado, areia ou permitir-se que o tráfego passe por cima da junta antes que
argamassa pobre. O Empreiteiro deverá assegurar que as o betão no remate/rebordo tenha atingido a idade de pelo
superfícies de betão do entalhe e o aço da armadura não menos 10 dias.
sejam contaminadas com agentes betuminosos. O A menos que de outra maneira seja indicado nos
revestimento de asfalto deverá então ser aplicado Desenhos, o betão usado na construção dos
continuamente sobre a junta. remates/rebordos deverá ser da Classe 40/13 e deverá ter
um “slump” (abaixamento) não inferior a 50 mm e não
(iii) O revestimento de asfalto deverá ser serrado com superior a 75 mm.
uma lâmina de corte de diamante, numa largura Os rebordos/remates de betão deverão ser construídos sob
correspondente à largura do remate/rebordo em betão e supervisão directa de pessoal experiente e competente.
todo o material deverá ser retirado do entalhe do rebordo.
As superfícies de betão deste entalhe deverão então ser (d) Juntas de dilatação tipo tampão
tornadas rugosas para expor o agregado e deixar
preparadas superfícies sólidas e irregulares. O aço da Os sistemas de juntas de dilatação tipo tampão deverão ser
armadura deverá nessa altura ser dobrado, fixado e construídos conforme os detalhes dos Desenhos e as
colocado como mostrado nos Desenhos. especificações e instruções das respectivas licenças.

(iv) As superfícies de betão preparadas dos entalhes, (e) Selagem das juntas
deverão ser tratadas com um ligante de resina epóxi
aprovado, imediatamente antes dos rebordos de betão (i) Observações gerais
serem betonados. Os rebordos de betão opostos, separados
por uma tira de material de enchimento de juntas, deverão Juntas seladas deverão ser impermeáveis ao longo de todo
ser moldados simultaneamente, conforme a Sub-cláusula o comprimento da junta, incluindo a altura total do lancil, a
6408 (c), e compactados com vibrador. O rebordo deverá menos que de outra forma seja prescrito nas Especificações
ser acabado e alinhado com o revestimento em asfalto do Projecto.

6600 - 4
A menos que os vedantes estejam equipados com um Os selantes termoplásticos aplicados a quente não deverão
sistema de encaixe impermeável eficaz para união de ser vazados nas juntas quando a temperatura da junta
secções, todas as juntas em vedantes de água deverão ser estiver abaixo de 10C. A temperatura de segurança de
coladas ou fundidas, para ter uma resistência à tracção de aquecimento não deverá exceder a temperatura de
pelo menos 50 % relativamente ao material não provido de vazamento especificada em mais do que 10C.
junta. Em intersecções e modificações bruscas da direcção, Os selantes de dois componentes termo-endurecidos por
os vedantes devem ser unidos com peças de ligação pré- reacção química não deverão ser aplicados depois da
fabricadas. expiração do período de aplicação útil especificado, o qual
Quaisquer restrições na largura da junta e na temperatura começa assim que a base e o activador do selante sejam
no momento da instalação do selante ou da selagem misturados.
deverão ser indicadas nos Desenhos. Na ausência de tais
restrições nos Desenhos, e a menos que de outra forma (iv) Vedantes
seja especificado, a instalação deverá ser executada apenas
dentro do intervalo de temperaturas entre 5C e 30C. Os vedantes de água deverão ser instalados com
segurança e precisão nas suas posições, para que não
(ii) Preparação das juntas sejam deslocados ou deformados durante a construção.

Onde necessário, as juntas deverão ser serradas em (f) Juntas de dilatação patenteadas
ocasião propícia, para evitar que os bordos se lasquem ou
desagreguem. (i) Observações gerais
Após o material de enchimento (fíler) temporário ter sido
retirado ou o betão em excesso ter sido removido, as faces O uso de qualquer tipo de junta de dilatação deverá ser
interiores da junta devem ser escovadas com escova de sujeito a aprovação. Os concorrentes deverão obter a
arame ou limpas com jacto de areia para retirar toda a aprovação do tipo de junta de dilatação que pretendem
“leitada” de cimento e contaminantes. Em seguida, a junta usar, antes da submissão das suas propostas.
deverá ser limpa e soprada com ar comprimido, para retirar
todos os vestígios de pó. Não se deverá usar solventes (ii) Dimensões
para remover contaminantes das superfícies de betão ou
superfícies porosas. O Empreiteiro deverá prestar atenção às dimensões globais
O Empreiteiro deverá assegurar que os primários são das juntas de dilatação e às dimensões limitantes da
aplicados só em superfícies que estão absolutamente secas. parcela da estrutura de betão que deve acomodar as juntas.
O primário deverá ser aplicado estritamente de acordo com Nenhuma alteração ao betão que será visível na estrutura
as instruções do fabricante. A menos que de outra forma final ou rearranjo significativo das ancoragens de pré-
especificado, o primário deverá ser aplicado dentro do esforço serão permitidos para acomodar juntas de
intervalo de temperatura de 10C e 40C, e o selante dimensões excessivas.
deverá ser aplicado depois do período de cura do primário, Todas as juntas a serem instaladas obliquamente deverão
mas dentro do período em que o mesmo permaneça activo. ser dimensionadas com precisão, para assegurar a
conformidade com os requisitos da Sub-cláusula 6603 (g).
(iii) Selantes A menos que de outra forma especificado, as juntas de
dilatação patenteadas deverão incluir o conjunto completo
Os selantes deverão ser aplicados estritamente de acordo da junta de dilatação, atravessando toda a estrada, lancis,
com as instruções do fabricante por uma pessoa experiente passeios e separador, e deverão abranger o os remates e
no uso do tipo de selante em causa. Deverá evitar-se a as peças de cobertura do parapeito, bem como o sistema
acumulação de ar e a formação de vazios no selante. O de drenagem para drenar a própria junta de dilatação.
selante deverá ser acabado com um aspecto limpo e à
profundidade especificada. (iii) Projecto e fabrico

6600 - 5
Nenhuma junta de dilatação ou parte dela deverá ser
A junta de dilatação deverá ser projectada para resistir aos instalada antes da construção da superfície final, a menos
movimentos, deslocações e rotações especificadas nos que de outra forma aprovado.
Desenhos em conjunto com as cargas descritas no código A junta de dilatação deverá formar uma superfície nivelada
de boas práticas adoptado para o projecto da estrutura sem com a superfície de estrada em ambos os lados, e o desvio
exceder em qualquer elemento o requisito do seu estado transversal e ao longo da junta de dilatação deverá cumprir
limite último de utilização. Qualquer reforço do elemento de os requisitos da Sub-cláusula 3405 (e) e da Sub-cláusula
suporte, necessário para resistir às forças transmitidas pela 3405 (f) quanto à regularidade da superfície medida com a
junta à estrutura, deverá ser por conta do Empreiteiro. régua comum.
Os movimentos, as deslocações e as rotações Na conclusão da instalação das juntas de dilatação de
especificadas, deverão ser suportados sem prejuízo da marca registada (pantenteadas), o Empreiteiro deverá
eficiência ou da qualidade da transitabilidade sobre a junta. submeter à Fiscalização um certificado do fabricante ou do
A junta deverá ser à prova de vibrações, resistente ao fornecedor das juntas, comprovando a aceitação da
desgaste mecânico e outras formas de abrasão, bem como instalação. Apesar da emissão de tal certificado, ele não
à corrosão. Ela deverá ter boas características de deverá ilibar o Empreiteiro da sua responsabilidade ao
transitabilidade, ser altamente resistente à derrapagem, abrigo do Contrato. O pagamento pela inspecção das juntas
silenciosa, e de construção impermeável ou ter dispositivos e emissão do certificado pelo fabricante ou fornecedor será
para o escoamento de água, detritos ou impurezas que se feito ao abrigo do Item 71.02.
acumulem na junta. Deverá ser de uma construção que
facilite a inspecção, a manutenção e a reparação. 6604 APARELHOS DE APOIO PARA ESTRUTURAS
À parte o aço inoxidável, todas as superfícies de aço
deverão ser preparadas de acordo com os requisitos da (a) Materiais
Sub-cláusula 5907 (b) e ser revestidas com uma camada
galvanizada que cumpra os requisitos da Parte I da norma (i) Observações gerais
SABS 1391 ou equivalente para uma cobertura com Zn 150.
Todas as superfícies expostas pulverizadas com zinco Quando solicitado pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá
deverão, no espaço de quatro horas, ser cobertas com um submeter certificados de um laboratório independente
selante apropriado para uso com zinco e com a camada aprovado, para mostrar que os respectivos materiais
subsequente. Deverão ser aplicadas em seguida duas cumprem os requisitos especificados, ou um certificado do
demãos de tinta de borracha clorada com uma espessura dono da patente ou projectista garantindo que o item
total da tinta seca não inferior a 150 µm. Elas deverão ser manufacturado cumpre sob todos os pontos de vista as
de cores diferentes. especificações de produto relevantes.
Antes do fabrico das juntas, o Empreiteiro deverá submeter A menos que de outra forma aprovado, todos os materiais
os desenhos de detalhe de cada junta de dilatação para usados para fabricar os apoios deverão cumprir os
aprovação, conforme os requisitos da Cláusula 1221. requisitos da norma BS 5400 : Parte 9.2.
As juntas de dilatação entregues no local deverão ser
devidamente identificadas para mostrar claramente a (ii) Cartão alcatroado
sequência e a posição da sua instalação.
O cartão alcatroado deverá ser de 3 camadas e cumprir os
(g) Instalação das juntas de dilatação requisitos da norma SABS 92 ou equivalente para cartão
alcatroado do Tipo 1.
As juntas de dilatação patenteadas deverão ser instaladas
apenas por sub-empreiteiros especialistas aprovados. As (iii) Elastómero
juntas de dilatação patenteadas instaladas deverão ter uma
garantia de 15 anos por escrito. O elastómero usado no fabrico dos apoios deverá ser
borracha natural ou borracha sintética.

6600 - 6
A borracha natural deverá cumprir os requisitos da norma Os requisitos de resistência de argamassas de marca
BS 1154 para a dureza IRHD especificada. deverão estar de acordo com a Sub-cláusula 6604 (a) (vi)
A borracha sintética deverá cumprir os requisitos da norma (1) ou (2), conforme seja relevante.
BS 2752 para a dureza IRHD especificada.
(b) Charneiras em betão
(iv) Chapa de aço inoxidável
As charneiras em betão deverão ser construídas de acordo
A textura da superfície de deslizamento da chapa de aço com os detalhes mostrados nos Desenhos.
inoxidável usada em conjunto com PTFE Não deverão ser executadas juntas de construção na área
(PoliTetraFluorEtileno ou Teflon) para formar superfícies de de estreitamento (garganta) da charneira. Onde seja
deslizamento de baixo atrito deverá ser igual ou melhor do necessária uma junta, ela deverá ser executada como um
que 0.2 µm de Ra de acordo com os requisitos da norma entalhe abaixo da garganta e nivelada com o topo da malha
BS 1134. superior da armadura. A largura do entalhe deverá ser
ligeiramente superior à da garganta.
(v) Cavilhas e parafusos de aço inoxidável Deverá tomar-se cuidado para eliminar a formação de
fendas de retracção dentro da garganta.
O aço inoxidável usado para o fabrico de cavilhas e Durante a construção, deverão ser providenciados o
parafusos de ancoragem deverá cumprir os requisitos da travamento e os suportes adequados, a contento da
norma BS 970 : Parte 4 para o aço 316S16. Fiscalização, para evitar movimento de rotação na garganta,
desde o início da moldagem até à conclusão da estrutura
(vi) Argamassa que incorpora a charneira. Durante o decurso da
construção, a charneira não deverá ser submetida a
O leito de argamassa para o assentamento dos apoios condições que provoquem esforços de tracção na zona da
deverá ser composto de uma areia aprovada e cimento ou garganta.
resina epóxi, ou poderá consistir de uma argamassa de Aquando da conclusão dos elementos estruturais que
marca patenteada, aprovada. A argamassa deverá cumprir incorporam a charneira, o espaço em volta da garganta
os seguintes requisitos de resistência: deverá ser preenchido e selado com um material
compressível aprovado.
(1) Argamassa de areia-cimento
(c) Cartão alcatroado
A resistência à compressão aos 7 dias de cubos de 150
mm feitos desta argamassa e curados em câmara húmida Cartão alcatroado, usado como tiras de apoio deverá
durante as primeiras 24 horas e posteriormente em água a consistir de pelo menos em três camadas.
20C não deverá ser inferior a 1,5 vezes a tensão média Onde forem especificadas telas lubrificadas, o cartão
de contacto sob o apoio, ou inferior a 15 MPa, consoante o alcatroado deverá ser saturado com óleo de motor usado e
que for maior. em seguida abundantemente polvilhado com pó de grafite
antes de ser colocado na superfície de apoio.
(2) Argamassa de areia-resina epóxi
(d) Aparelhos de apoio elastoméricos
A resistência à compressão de cubos da argamassa curada
não deverá ser inferior a duas vezes a pressão média de (i) Dados técnicos
contacto sob o apoio, ou inferior a 20 MPa, consoante o
que for maior. Os seguintes dados técnicos para os aparelhos de apoio
elastoméricos serão fornecidos nos Desenhos do projecto,
(3) Argamassa de marca patenteada devendo também ser fornecidos nos desenhos preparados
pelo Empreiteiro para submissão à Fiscalização:

6600 - 7
Na altura da conclusão do fabrico dos aparelhos de apoio,
(1) Cargas e deformações de projecto o Empreiteiro deverá submeter a um laboratório
independente certificado, para ensaio, apoios seleccionados
As combinações de carga de projecto críticas e as rotações pela Fiscalização, ou apoios especialmente manufacturados
e os deslocamentos horizontais co-existentes para cada para servirem de amostras como previamente autorizado
aparelho de apoio ou cada grupo de aparelhos de apoio pela Fiscalização.
idênticos. Poderão ser utilizadas as instalações de ensaio do
fabricante ou fornecedor, se tal for aprovado, e com a
(2) Dimensões e construção do aparelho de apoio condição de que os ensaios sejam realizados na presença
As dimensões e a construção do aparelho de apoio deverão da Fiscalização.
ser indicados por: A Fiscalização deverá determinar que ensaios devem ser
L x B x n (t) realizados, e os ensaios deverão cumprir os requisitos
onde: apropriados da Sub-cláusula 7111 (a). O pagamento destes
L = comprimento transversal do apoio, em mm ensaios será feito ao abrigo do Item 71.02, para aparelhos
B = largura do apoio na direcção do vão, em mm de apoio danificados e para aparelhos de apoio de amostra.
t = espessura das camadas individuais de Cópias dos resultados dos ensaios e certificados dos
elastómero, em mm ensaios supracitados deverão ser submetidos pelo
n = número de camadas de elastómero. Empreiteiro à Fiscalização em tempo útil, para possibilitar à
As chapas de aço deverão estar encerradas numa Fiscalização avaliar a informação antes de os aparelhos de
camada de elastómero de 3 mm de espessura. apoio serem instalados.
As tolerâncias dimensionais dos apoios deverão cumprir os
(3) Dureza e tipo do elastómero requisitos da Sub-cláusula 6803 (h).
Antes de os aparelhos de apoio serem despachados para o
A dureza IRHD e o tipo de elastómero, isto é, da borracha local dos Trabalhos, cada apoio, com a excepção de apoios
natural ou sintética, da qual os apoios especificados de grande volume, como previsto nas Especificações do
deverão ser manufacturados. Projecto, deverá ser submetido simultaneamente a uma
carga vertical igual a 150 % da carga máxima de projecto,
(4) Identificação e a uma distorção tangencial igual a 150 % do valor
máximo de projecto. Os aparelhos de apoio deverão ser
Cada aparelho de apoio deverá ser identificado por um inspeccionados visualmente pela Fiscalização ou seu
número. representante, não devendo, em nenhuma etapa deste
teste, apresentar alguma fissura visível a olho nu ou
(ii) Aparelhos de apoio alternativos quaisquer outros defeitos. O custo deste teste deverá estar
incluído no preço unitário proposto para o Item 71.01.
Quando forem propostos aparelhos de apoio alternativos A Fiscalização poderá instruir que um apoio de cada
pelo Empreiteiro, eles deverão ser projectados conforme os entrega seja aberto por corte, com o propósito de uma
requisitos da norma BS 5400 Parte 9.1 para as cargas e avaliação visual da boa ligação e espessura adequada das
deformações indicadas nos Desenhos. camadas.
Quando for proposto um apoio composto por um tipo de
borracha diferente do que é especificado, o apoio deverá (e) Aparelhos de apoio patenteados
ser novamente projectado para ter em conta a variação da
dureza e/ou do tipo de borracha. (i) Observações gerais

(iii) Inspecção e ensaio Esta Cláusula cobre os apoios feitos por encomenda e os
apoios de marca registada, excepto apoios elastoméricos.
Aparelhos de apoio combinados, consistindo de um conjunto

6600 - 8
de um apoio elastomérico em conjunção com um
componente de deslizamento de baixo atrito ou um (2) Identificação
componente mecânico, são igualmente cobertos por esta
Cláusula. A identificação de cada aparelho de apoio por meio de um
O concorrente poderá basear a sua proposta em qualquer número, dados sobre o grau de liberdade de movimento
aparelho de apoio que cumpra os requisitos especificados, (apoios fixos, multi-direccionais ou unidireccionais) e o tipo
contanto que a sua eficácia tenha sido verificada através de de apoio (esférico, elastomérico em panela, etc.) deverão
ensaios e de uso prévio bem-sucedido. Evidências disso, figurar em cada apoio.
bem como informação sobre a durabilidade e a adequação
dos aparelhos de apoio para o uso especificado, deverão (iv) Projecto
ser submetidas à apreciação da Fiscalização.
Detalhes da garantia do produto deverão ser submetidos Os aparelhos de apoio deverão ser projectados de acordo
juntamente com a proposta. com os requisitos e as recomendações da norma BS 5400
Parte 9.1. Além disso, deverá ser observado o seguinte:
(ii) Desenhos e aprovação
(1) A pressão média na área do elastómero não deverá
Antes do fabrico do aparelho de apoio, o Empreiteiro ou o exceder 25 MPa na situação do estado limite último da sua
seu representante devem submeter a seguinte informação à funcionalidade, a menos que de outra forma seja prescrito
consideração da Fiscalização: pela Fiscalização.

(1) As especificações do fabricante, contendo (2) A pressão média de contacto máxima e a pressão
informação detalhada dos padrões de projecto, materiais, máxima no bordo da camada de assentamento de betão ou
fabrico e dados técnicos. argamassa não deverão exceder, respectivamente, 0,5 e
0,6 vezes a resistência característica à compressão de
(2) Desenhos que cumpram a disposição da Cláusula cubos de 28 dias na condição de estado limite último de
1221, mostrando os detalhes da construção e instalação do funcionalidade, a menos que de outra forma seja prescrito
apoio. pela Fiscalização.

(3) As propriedades de atrito baseadas em testes (3) A almofada do apoio deverá ser de dimensões que
actuais efectuados sobre os materiais relevantes. se ajustem ao espaço livre para a sua instalação. Não
serão permitidas alterações de vulto nos elementos
(iii) Requisitos técnicos contíguos.

Os seguintes requisitos técnicos serão fornecidos nos (v) Construção


Desenhos do projecto, devendo também ser fornecidos nos
desenhos preparados pelo Empreiteiro para submissão à A menos que de outra forma seja especificado, deve ser
Fiscalização: observado o seguinte:

(1) Cargas e deslocamentos de projecto (1) A espessura do disco de elastómero não deverá ser
inferior a 0,066 vezes o seu diâmetro.
As cargas verticais máximas e mínimas e as cargas
horizontais coexistentes, bem como a carga horizontal (2) Apenas lubrificantes aprovados deverão ser usados
máxima e a carga vertical coexistente. nas superfícies de deslizamento de PTFE (Teflon).
Os valores máximos em cada direcção dos movimentos
reversíveis e irreversíveis e a rotação em torno de cada (3) O aparelho de apoio deverá ser dotado de selagens
eixo. herméticas para evitar a entrada de pó ou matéria

6600 - 9
prejudicial nas partes móveis. As selagens deverão ser de os requisitos da Parte I da Norma SABS 1391 ou
um tipo aprovado e suficientemente resistentes para equivalente, para revestimento do Tipo Zn 150.
durarem mais de 50 anos.
(vi) Inspecção e ensaio
(4) O aparelho de apoio montado deverá ser fornecido
com cavilhas de travamento ou tirantes soldados ou A Fiscalização poderá requerer a realização de ensaios
enroscados, para segurar temporariamente as partes móveis para verificar a conformidade do componente com as
em posição e garantir que nenhum movimento relativo especificações e/ou o seu desempenho satisfatório sob as
indesejável irá ocorrer antes ou durante a instalação. cargas de projecto. O pagamento por estes ensaios será
feito ao abrigo do Item 71.02.
(5) O aparelho de apoio deverá estar encaixado em Os certificados de todos os ensaios realizados deverão ser
placas adaptadoras, ou ser de uma construção que facilite a submetidos à Fiscalização.
sua remoção da posição de instalação sem danos a O Empreiteiro deverá avisar a Fiscalização pelo menos sete
qualquer parte do apoio ou do material circundante, após o dias antes da montagem final dos aparelhos de apoio, para
elemento estrutural relevante da estrutura ter sido levantado possibilitar à Fiscalização inspeccionar os apoios na fábrica.
15 mm ou a altura especificada. Em caso algum deverão os aparelhos de apoio ser
desmontados e montados novamente no local, excepto
(6) As ancoragens e os parafusos de fixação deverão quando tal seja uma particularidade inevitável do
ser do material especificado. procedimento de instalação, caso em que a desmontagem,
a instalação e a nova montagem deverão ser feitas sob a
(7) A protecção contra a corrosão de todas as supervisão de pessoal qualificado.
superfícies de aço expostas, com excepção da chapa de Trabalhos de reabilitação, alteração ou reparação de
deslizamento de aço inoxidável, deverá compreender o aparelhos de apoio deverão ser executados apenas na
seguinte tratamento: fábrica ou numa oficina aprovada para trabalhos de
engenharia.
 Preparação das superfícies com jacto abrasivo, a
um acabamento igual ao acabamento Sa3 da (f) Pinos/Cavilhas e guias
Norma Sueca SIS 05 59 00 ou equivalente.
 Pulverização das superfícies com zinco, para Quando forem usadas cavilhas e guias em conjunção com
cumprir os requisitos da norma SABS 1391 Parte aparelhos de apoio, elas não deverão dificultar ou impedir a
I ou equivalente, para revestimento do tipo Zn remoção dos componentes.
150.
 Revestimento das superfícies pulverizadas com (g) Armazenamento e manuseamento
zinco, dentro do espaço de quatro horas, com um
selante compatível com o zinco e com as Os aparelhos de apoio deverão ser, permanentemente,
camadas subsequentes de tinta. guardados sob cobertura e fora de contacto com o solo,
 Aplicação de uma demão de tinta de borracha afastados da luz solar, calor, óleos e produtos químicos
clorada com um mínimo de 75 µm de espessura nocivos aos apoios. Os aparelhos de apoio não deverão ser
de película seca e de uma cor que difira da cor empilhados de uma forma ou sobre uma superfície que
da camada final de tinta. possa causar a sua distorção.
 Aplicação de uma camada final de tinta de Os aparelhos de apoio deverão ser manuseados com
borracha clorada com um mínimo de 75 µm de cuidado para assegurar que eles não sejam sujeitos a
espessura de película seca, de cor cinzenta cargas de impacto ou quaisquer outras condições que
escura. possam ser prejudiciais.
 As superfícies em contacto com o betão deverão
ser pulverizadas com zinco de forma a cumprir (h) Instalação

6600 - 10
pagamento pela inspecção dos apoios pelo fabricante ou
As superfícies de betão de elementos que irão receber fornecedor e pela emissão do certificado deverá ser feito ao
aparelhos de apoio, deverão cumprir os requisitos da Sub- abrigo do Item 71.02.
cláusula 6209 (c). O revestimento da superfície não será
permitido em circunstância alguma. 6605 PARAPEITOS, GUARDAS E PASSEIOS
Antes do leito de argamassa ser construído, a superfície de
betão deverá ser “descascada” para expor o agregado e (a) Materiais
deixar uma superfície irregular sólida. A ligação do leito de
argamassa com a superfície de betão deverá ser feita (i) Betão
conforme as recomendações do fabricante e as instruções
da Fiscalização. Todo o trabalho em betão deverá ser executado de acordo
A menos que de outra forma indicado nos Desenhos, os com os requisitos das Secções 6200, 6300, 6400 e da
aparelhos de apoio deverão ser instalados num plano Cláusula 6603.
horizontal e deverão estar inteiramente em contacto com as
superfícies do betão e do leito de argamassa. (ii) Aço estrutural
Para acomodar as irregularidades do intradorso e o
encurvamento no caso de elementos pré-fabricados, o O trabalho em aço estrutural deverá cumprir as disposições
elemento deverá ser baixado sobre uma camada fina de da Sub-cláusula 6702 (a).
argamassa no topo do aparelho de apoio. O elemento
estrutural deverá então ser escorado até que a camada de (iii) Argamassa
argamassa tenha endurecido para formar um calço.
Os aparelhos de apoio deverão ser instalados com A argamassa deverá cumprir os requisitos da Sub-cláusula
precisão, à cota, alinhamento e orientação especificados, 6604 (a).
tudo dentro das tolerâncias de construção estabelecidas na
Sub-cláusula 6803 (h) e nos detalhes indicados nos (b) Parapeitos em betão
Desenhos.
Quando o aparelho de apoio tiver chapas de deslizamento Os parapeitos em betão deverão ser fabricados in situ, ou
compridas, estas deverão ser rigidamente apoiadas para pré-fabricados ou uma combinação dos dois, como indicado
impedir a sua distorção sob o peso do betão fresco e das nos Desenhos. Onde possível, os elementos pré-fabricados
cargas de construção. deverão ser colocados com a superfície não moldada para
Antes do aparelho de apoio ser incorporado na estrutura, baixo ou para fora.
este deverá ser limpo para retirar todas as substâncias Os parapeitos em betão deverão ser construídos depois da
nocivas e matéria aderente, após o que deverá ser remoção da estrutura de suporte (cimbres) e da realização
envolvido num tela de polietileno e assim selado, para do pré-esforço, mas não antes do tabuleiro da ponte ter
impedir a entrada de argamassa e/ou calda de cimento sido medido com exactidão, para determinar os
para o aparelho de apoio no decurso da construção. alinhamentos e cotas finais.
Depois da instalação, a tela envolvente de polietileno As condutas de serviço em parapeitos e blocos deverão ser
deverá ser retirada, o aparelho de apoio e o espaço em fixados e moldados na posição correcta, de acordo com os
seu redor cuidadosamente limpos e as cavilhas de requisitos da Cláusula 6411 e os detalhes mostrados nos
travamento retiradas, como prescrito pela Fiscalização. Desenhos.
Aquando da conclusão da instalação de aparelhos de apoio Os tubos e acessórios a usar na construção das condutas
de marca registada, o Empreiteiro deverá submeter à de serviço deverão ser tubos rígidos de PVC e acessórios
Fiscalização um certificado do fabricante ou do fornecedor com juntas de borracha flexíveis que cumpram os requisitos
dos apoios, comprovando a aceitação da instalação. A da norma SABS 967 ou equivalente. As extremidades das
emissão de tal certificado não deverá ilibar o Empreiteiro da condutas deverão ser providas de bujões de madeira
sua responsabilidade ao abrigo deste Contrato. O cónicos apropriados, para impedir a entrada de sujidade,

6600 - 11
betão, etc., nas mesmas. Dois fios de arame de aço Deverão ser fixadas placas numeradas nas posições e
galvanizado com um diâmetro de 2,5 mm deverão ser segundo o método de fixação indicados nos Desenhos.
enfiados em cada conduta. Os fios deverão prolongar-se 2
m além de cada extremidade e serem calçados firmemente (ii) Números pintados
com os bujões de madeira. Os orifícios de inspecção das
condutas de serviço deverão ser construídos conforme os A superfície sobre a qual os números serão pintados,
detalhes mostrados nos Desenhos. deverá ser preparada de acordo com os requisitos da Sub-
Nenhum pagamento separado será feito para condutas de cláusula 5909 (a). O fundo deverá ter pelo menos duas
serviço de serviço em parapeitos e blocos de remate e os demãos da tinta prescrita. As letras e os números deverão
preços unitários propostos para os parapeitos e blocos de ser conforme os detalhes indicados nos Desenhos e
remate deverão incluir a compensação total pelo deverão ser escritos com um escantilhão nas posições
fornecimento e a instalação de condutas de serviço prescritas.
completas com bujões, arame de enfiamento e orifícios de
inspecção. (iii) Números moldados em betão

(c) Guardas de segurança em aço Os números nas pontes deverão ser colocados e moldados
de acordo com os requisitos indicados nos Desenhos. A
Todas as peças de aço deverão ser manufacturadas espessura mínima de recobrimento de betão sobre a
conforme os requisitos da Secção 6700. armadura de aço por trás dos números não deverá ser
Uma camada de assentamento de argamassa, não inferior a inferior à espessura de recobrimento prescrita para o
10 mm de espessura, deverá ser aplicada por baixo de elemento estrutural em questão.
todas as bases em chapas de aço, cobrindo toda a área da
chapa. Os lados da camada de argamassa deverão ser (e) Passeios em betão
cuidadosamente chanfrados a 45. Todos os espaços
abertos entre os parafusos e os lados dos orifícios na Após a realização do pré-esforço e a remoção da cofragem,
chapa de base deverão ser cheios com calda de cimento. deverão ser construídos os passeios e os lancis, mas não
As peças de aço que devem ser envolvidas em betão ou antes do tabuleiro da ponte ter sido medido com precisão,
em argamassa (ou calda), deverão ser inteiramente para definir os alinhamentos e cotas finais.
pintadas a uma distância de 75 mm no betão ou A área do tabuleiro da ponte, anteriormente betonada,
argamassa (ou calda), e deverão ser limpas de toda a deverá ser preparada como especificado na Cláusula 6408,
ferrugem solta, rebarbas de aço, óleo ou outro material que para receber o betão do passeio.
possa prejudicar a ligação entre o betão e o aço. Os moldes deverão ser montados com precisão segundo os
Toda a peça de aço deverá ser pintada na oficina e no alinhamentos e cotas finais, devendo ser firmemente
local da obra, conforme as disposições da Secção 5900. mantidos na posição correcta durante a colocação do betão.
As superfícies que ficarão inacessíveis depois da montagem Deverão ser colocados tabiques nas extremidades das
das unidades, deverão ser pintadas antes da montagem secções, para assegurar que as juntas entre secções
começar. Se requerido nos Desenhos ou no Mapa de adjacentes serão realmente perpendiculares à superfície do
Quantidades, as peça de aço deverão ser galvanizadas e betão e com ângulos rectos relativamente ao bordo da
pintadas. A galvanização deverá ser feita depois do fabrico, estrada ou com o respectivo ângulo oblíquo em relação ao
de acordo com a norma SABS 763 ou equivalente, para eixo do tabuleiro na junta de dilatação.
artigos do Tipo A1. Depois da remoção dos moldes, as superfícies expostas
dos lancis e dos remates deverão ser esfregadas e
(d) Números para estruturas acabadas de acordo com os requisitos das Sub-cláusulas
6208 (a) e (c) e 6209 (b). Todos os bordos deverão ser
(i) Placas numeradas arredondados a um raio de 20 mm, a menos que de outra
forma indicado nos Desenhos.

6600 - 12
Os blocos deverão ser da classe de betão sem finos
(f) Requisitos de acabamento de superfí cies de prescrita e terem as dimensões requeridas, devendo ser
Betão colocados previamente ao reenchimento.
O betão sem finos deverá cumprir os requisitos da Cláusula
Todas as superfícies de betão moldadas deverão ter um 6602.
acabamento de superfície da Classe F3, como especificado
na Sub-cláusula 6207 (d) e todas as superfícies de betão (c) Tela filtrante de fibra sintética (geotêxtil)
não moldadas deverão ter um acabamento de superfície da
Classe U3 conforme a Sub-cláusula 6209 (c). A tela filtrante de fibra sintética deverá ser do tipo e classe
indicados nos Desenhos ou nas Especificações do Projecto.
(g) Blocos de transição A tela filtrante deverá ser colocada como mostrado nos
Desenhos e deverá ser protegida contra a luz solar e contra
Os blocos de transição deverão ser construídos de acordo danos mecânicos durante o armazenamento e a instalação.
com os detalhes mostrados nos Desenhos. A tela deverá cumprir os requisitos da Sub-cláusula 2104
(a).
(h) Remates/rebordos
(d) Agregado britado em drenos por trás de muros
Os rebordos em balaustradas deverão ser construídos (de suporte)
conforme os detalhes dos Desenhos.
O agregado britado usado em drenos deverá cumprir os
requisitos para agregado de dimensão nominal de 19,0 mm
6606 DRENAGEM PARA ESTRUTURAS como especificado na norma SABS 1083 ou equivalente. O
agregado britado deverá ser envolvido em tela sintética
(a) Orifí cios de escoamento, tubos e valetas de geotêxtil e colocado conforme os detalhes mostrados nos
drenagem Desenhos ou como instruído pela Fiscalização.
A tela deverá cumprir os requisitos da Sub-cláusula 2104
Os orifícios de escoamento não deverão ser colocados a (a).
menos de 40 mm de qualquer varão de armadura e
deverão ser cuidadosamente limpos e mantidos limpos.
Os tubos de drenagem deverão ser do material prescrito 6607 FERRAGENS PARA SUPORTES DE
nos Desenhos, e a superfície interior deverá, aquando da ELECTRIFICAÇÃO
conclusão, estar lisa e limpa.
Se for indicado nos Desenhos, deverá ser executada ao O Empreiteiro deverá fornecer e instalar nos tabuleiros das
lado do lancil uma valeta de lancil em betão moldado in pontes conjuntos de ferragens para os suportes de
situ, segundo os detalhes fornecidos. O trabalho em betão electrificação dos Proprietários de Linhas Férreas. Os
deverá ser executado conforme as disposições da Secção conjuntos de ferragens deverão compor-se de
6400 e a valeta de lancil deverá ter um acabamento de caixas/tomadas não oxidáveis, completos, com parafusos
superfície da Classe U2, como especificado na Sub-cláusula de aço inoxidável e chapas de aço macio. As
6209 (b). A valeta de lancil deverá ser ligada ao betão do tomadas/encaixes, os parafusos e as chapas deverão ser
tabuleiro da ponte de acordo com as disposições da manufacturados conforme os detalhes mostrados nos
Cláusula 6408. Desenhos. O Empreiteiro deverá instalar as caixas/tomadas
no tabuleiro da ponte, nas posições e modo indicados nos
(b) Blocos de betão sem finos Desenhos.
No final da construção do tabuleiro, o Empreiteiro deverá
assegurar que as roscas dos parafusos e as
caixas/tomadas estão limpos e que os parafusos podem

6600 - 13
ser apertados nas caixas/tomadas. O Proprietário da Linha Item Unidade
Férrea fornecerá e instalará os suportes respectivos numa 66.04 Instalação de juntas de dilatação de marca
fase posterior. patenteada:

(a) (Descrição da junta medida


6608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO por metro)........................................... metro linear(m)

Item Unidade (b) (Descrição da junta medida


por número) ............................................ número (Nº)
66.01 Betão sem finos, moldado “in situ”metro cúbico (m3)
Deverão aplicar-se mutatis mutandis as disposições da A unidade de medição deverá ser o metro linear de junta
Cláusula 6415, Item 64.01 concluída de cada tipo de junta instalado ou o número de
juntas completas de cada tipo de junta instalado.
Item Unidade Os preços unitários propostos deverão incluir a
66.02 Peças pré-fabricadas compensação total pelo fornecimento de todos os materiais
de betão sem finos não cobertos pelo Item 66.03, transporte, manuseamento e
(indicação da classe do armazenamento, toda a mão-de-obra, equipamento,
betão e descrição da peça) ....................número (Nº) execução dos entalhes, bem como pelas despesas
imprevistas necessárias para a instalação da junta de
A unidade de medição deverá ser o número de peças dilatação completa, conforme as instruções (ver Notas 1 e 2
completas de cada tamanho e tipo aplicadas nos Trabalhos. no final da Secção).
O preço unitário proposto para cada peça de betão pré- O preço unitário proposto deverá ser final e compulsivo,
fabricada deverá incluir a compensação total pelo independentemente do tipo ou marca de junta finalmente
fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, instalada.
equipamento e cofragem necessários para a execução da
peça completa como mostrado nos Desenhos, bem como Item Unidade
pelo transporte e colocação da peça na sua posição. 66.05 Juntas de dilatação:

Item Unidade (a) (Descrição da junta medido


66.03 Juntas de dilatação de marca patenteada: por metro)......................................... metro linear (m)

(a) Valor do custo primário (b) (Descrição da junta medida


permitido para a compra e entrega por número) ............................................ número (Nº)
das juntas de
dilatação ................................. valor do custo primário A unidade de medição deverá ser o metro linear de junta
de dilatação concluída de cada tipo de junta instalado ou o
(b) Percentagem sobre o valor número de juntas concluídas de cada tipo de junta
do custo primário para instalado.
encargos e lucro .............................. percentagem (%) Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento de todos os materiais,
O pagamento pela compra e entrega das juntas de transporte, manuseamento e armazenamento, toda a mão-
dilatação de marca deverá estar de acordo com as de-obra, equipamento, execução dos entalhes, bem como
disposições das Condições Gerais do Contrato (ver a Nota pelas despesas imprevistas necessárias para a instalação
2 no final da Secção). da junta de dilatação completa, conforme as instruções (ver
Notas 1 e 2 no final da Secção).

6600 - 14
Item Unidade final para concluir a junta aberta deverão ser medidas ao
66.06 Juntas fechadas: abrigo dos Itens 62.01, 62.02, 63.03 ou 62.04, consoante
aplicável.
(a) (Descrição da junta e espessura Os preços unitários propostos deverão incluir a
do material de enchimento compensação total pelo fornecimento e aplicação do inibidor
da junta para juntas medidas de colagem e todos os materiais não pagos pelo Item
por metro quadrado)…………. metro quadrado(m ) 2
66.08, bem como pela mão-de-obra e despesas
imprevistas necessárias para concluir a junta aberta como
(b) (Descrição da junta e espessura prescrito.
do material de enchimento da
junta para juntas medidas Item Unidade
por metro linear)................................metro linear (m) 66.08 Selagem de juntas com:

A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de (a) Selante (descrição da junta,
junta fechada, calculada a partir da área superficial da selante e dimensão) ......................... metro linear (m)
junta. Quando a junta fechada tiver 150 mm ou menos de
profundidade, a unidade de medição deverá ser o metro (b) Junta selante (descrição da
linear de juntas fechadas, medidas ao longo do eixo das junta, junta selante
juntas. As superfícies de betão moldadas antes da e dimensão)...................................... metro linear (m)
construção da superfície final para concluir a junta selada,
deverão ser medidas ao abrigo dos Itens 62.01, 62.02, (c) Vedante (descrição da junta,
63.03 ou 62.04, consoante aplicável. vedante e dimensão) ........................ metro linear (m)
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento e aplicação do Nota da tradução: o texto apenas refere o termo “sealant
material de enchimento de juntas e por todos os materiais (a)”, não fazendo qualquer referência ao termo “seal (b)”
não cobertos pelo Item 66.08, bem como por toda a mão- A unidade de medição deverá ser o metro linear de selante,
de-obra e despesas imprevistas necessárias para concluir a junta selante ou vedante de cada tipo instalado.
junta fechada como prescrito. Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento de todos os materiais,
Item Unidade moldagem ou corte do betão com a forma e dimensões
66.07 Juntas abertas: necessárias, toda a mão-de-obra, equipamento e despesas
imprevistas necessárias para selagem completa da junta
(a) (Descrição da junta para juntas conforme as prescrições, bem como por todo o desperdício
medidas por metro de materiais (ver a Nota 2 no final da Secção).
quadrado) .................................. metro quadrado (m2)
Item Unidade
(b) (Descrição da junta para 66.09 Aparelhos de apoio de marca patenteada:
juntas medidas por metro
linear) ................................................metro linear (m) (a) Valor do custo primário permitido
para a compra e entrega dos
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de apoios ..................................... valor do custo primário
junta aberta, calculada de acordo com a superfície da junta.
Quando, contudo, a profundidade da junta aberta for 150 (b) Percentagem do valor do
mm ou menos, a unidade de medição deverá ser o metro custo primário para encargos
linear de junta aberta medida ao longo do eixo da junta. As e lucro.............................................. percentagem (%)
áreas de betão moldadas antes da construção da superfície

6600 - 15
O pagamento pela compra e entrega dos aparelhos de (b) (Descrição da charneira
apoio de marca patenteada, completos com parafusos e/ou medida por número) ............................... número (Nº)
cavilhas de ancoragem, deverá ser feito de acordo com as
disposições das Condições Gerais do Contrato. A unidade de medição deverá ser o metro linear de
charneira completa de cada tipo de charneira manufacturado
Item Unidade e instalado ou o número de charneiras completas de cada
66.10 Instalação de aparelhos de tipo de charneira manufacturado e instalado.
apoio de marca patenteada: Os preços unitários propostos deverão incluir a
(descrição de cada tipo compensação total pelo fornecimento de todos os materiais,
e classe) .................................................número (Nº) incluindo cofragens, manufactura das charneiras, transporte,
manuseamento e armazenamento, selagem das charneiras,
A unidade de medição deverá ser o número de aparelhos toda a mão-de-obra, equipamento e despesas imprevistas
de apoio completos de cada tipo e classe instalados. necessárias para instalar as charneiras completas como
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação detalhado.
total pelo fornecimento de todos os materiais não cobertos
pelo Item 66.09, construção da camada de assentamento, Item Unidade
transporte, manuseamento e armazenamento, toda a mão- 66.13 Tiras de apoio
de-obra, equipamento e despesas imprevistas necessárias (descrição do material e número
para instalar os aparelhos de apoio completos como de camadas).............................. metro quadrado (m2)
detalhado.
O preço unitário proposto deverá ser final e compulsivo, A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
independentemente do tipo ou marca do aparelho de apoio área de apoio coberta com o material especificado,
finalmente instalado. independentemente do número de camadas colocadas.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
Item Unidade total pelo fornecimento de todos os materiais, transporte,
66.11 Aparelhos de apoio manuseamento e armazenamento, toda a mão-de-obra e
(descrição de cada tipo por despesas imprevistas necessárias para instalar as tiras
e classe) .................................................número (Nº) ou faixas de apoio, completas como detalhado.

A unidade de medição deverá ser o número de aparelhos Item Unidade


de apoio completos de cada tipo e classe instalados. 66.14 Pinos/cavilhas e guias
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação (descrição de cada tipo) ........................ número (Nº)
total pelo fornecimento de todos os materiais, incluindo
parafusos e/ou cavilhas de ancoragem, construção da A unidade de medição deverá ser o número de
camada de assentamento, fabrico dos aparelhos de apoio, pinos/cavilhas e guias de cada tipo instalado.
transporte, manuseamento e armazenamento, toda a mão- O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
de-obra, equipamento e despesas imprevistas necessárias total pelo fornecimento de todos os materiais, incluindo
para instalar os aparelhos de apoio completos como parafusos de ancoragem, manufactura de pinos/cavilhas e
detalhado. guias, transporte, manuseamento e armazenamento, toda a
mão-de-obra, equipamento e despesas imprevistas
Item Unidade necessárias para instalar os pinos/cavilhas e guias
66.12 Charneiras de betão: completos, como detalhado.

(a) (Descrição da charneira medida Item Unidade


por metro linear)................................metro linear (m) 66.15 Parapeitos em betão ..................................metro (m)

6600 - 16
A unidade de medição de parapeitos em betão deverá ser o (b) Números pintados ................................... número (Nº)
metro linear de parapeito de betão completo, conforme os
Desenhos. Os parapeitos em betão deverão incluir todo o (c) Números moldados em betão ................. número (Nº)
trabalho acima do nível superior do passeio ou, onde não
seja colocado num passeio, acima do topo do betão do A unidade de medição deverá ser o número de placas
tabuleiro da ponte, muros de ala ou muros de retenção numéricas de ponte fornecidas e instaladas, ou o número
(testa) e também incluirá os lancis e rebordos que de números completos pintados nas estruturas, ou o
constituam uma parte integrante do parapeito de betão. número de números completos moldados em betão. Um
O preço unitário proposto para parapeitos em betão deverá número de ponte poderá consistir de uma combinação de
incluir a compensação total por todo o betão, cofragens, letras e dígitos, como p. ex., B1533.
condutas de serviço, arames de enfiamento e acessórios. Os preços unitários propostos deverão incluir a
Os preços unitários deverão excluir apenas o custo do aço compensação total pelo fornecimento e instalação das
de armadura, o qual será medido e pago segundo outro placas numéricas, ou pela preparação da superfície e
item de pagamento. pintura dos números, ou pela moldagem dos números em
betão, e por todo o material, mão-de-obra e equipamento
Item Unidade necessário a este respeito.
66.16 Guardas de segurança em aço
(descrever o tipo) ........................... metro linear (m) Item Unidade
66.19 Tubos de drenagem e orifí cios de escoamento:
A unidade de medição de guardas segurança em aço
deverá ser o metro linear de guarda de segurança (a) Tubos de drenagem:
completa, conforme os Desenhos.
O preço unitário proposto para guardas de segurança em (i) (Indicar tipo e dimensões) ................ metro linear (m)
aço deverá incluir a compensação total por todo o trabalho
de aço e protecção contra a corrosão, incluindo (ii) (Indicar tipo e dimensões) ...................... número (Nº)
amarrações, parafusos/cavilhas de ancoragem, argamassa
de assentamento, etc., como necessário para montar as (b) Orifícios de escoamento:
guardas de segurança.
(i) (Indicar tipo e dimensões) ................ metro linear (m)

Item Unidade (ii) (Indicar tipo e dimensões) ...................... número (Nº)


66.17 Blocos de topo ....................................... número (Nº)
A unidade de medição deverá ser o metro do tubo/orifício
A unidade de medição de blocos de topo de ponte deverá de escoamento ou o número de tubos/orifícios de
ser o número de blocos de topo completos, construídos escoamento de cada tipo e tamanho, concluídos.
conforme os Desenhos. Os preços unitários propostos deverão incluir a
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação compensação total pelo fornecimento de todos os materiais,
total por todos os materiais, mão-de-obra, equipamento e manufactura e instalação dos tubos e execução dos furos
outras despesas imprevistas necessárias para construir os de escoamento.
blocos de topo completos como especificado, excluindo
apenas o aço de armadura. Item Unidade
66.20 Sarjetas
Item Unidade (descrição de cada tipo) ........................ número (Nº)
66.18 Números para estruturas:
(a) Placas numéricas.................................... número (Nº) A unidade de medição deverá ser o número de sarjetas de
cada tipo instalado.

6600 - 17
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação A unidade de medição deverá ser o número de rebordos
total pelo fornecimento de todo o material, manufactura e completos construídos conforme os detalhes mostrados nos
instalação das sarjetas. Desenhos.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
Item Unidade total por toda a mão-de-obra, equipamento e materiais de
construção necessários, pelo enchimento dos entalhes com
66.21 Tela filtrante de fibra sintética (geotêxtil) betão ou material de enchimento apropriado para rebordos,
(Indicar o tipo e descrição) ....... metro quadrado (m2) pela colocação de juntas de selagem com 20 mm x 20 mm
entre o bloco de topo e o bloco de transição, pela chapa de
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de tela cobertura de aço completa com parafusos de ancoragem e
filtrante instalada como especificado, incluindo a por todas as despesas imprevistas necessárias para
sobreposição especificada. construir os rebordos completos.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento, corte e instalação da tela filtrante, e Item Unidade
pelo desperdício de material. 66.25 Blocos de transição de betão
(indicar a extensão) ............................... número (Nº)
Item Unidade
66.22 Valetas de drenagem em betão A unidade de medição deverá ser o número de cada
(indicar as dimensões) ..................... metro linear (m) tamanho de blocos de transição de betão completos,
construídos conforme os detalhes mostrados nos Desenhos.
A unidade de medição deverá ser o metro linear de valeta O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
de drenagem em betão, de cada tipo de secção, concluída. total por toda a mão-de-obra, equipamento de construção,
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação materiais e todas as despesas imprevistas necessárias para
total pelo fornecimento de todo o material, mão-de-obra, construir os blocos de transição.
equipamento e outras despesas necessárias para concluir o
trabalho. Item Unidade
66.26 Fornecimento e instalação de conjuntos de
Item Unidade ferragens completos para suportes de
66.23 Agregado britado em electrificação
drenos ............................................ metro cúbico (m )
3

(a) Conjuntos de ferragens simples .............. número (Nº)


A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
agregado britado colocado na posição especificada, (b) Conjuntos de ferragens duplos ............... número (Nº)
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos ou instruído
pela Fiscalização. A unidade de medição deverá ser o número de cada tipo
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação de conjunto de ferragens completas instaladas na posição
total pela aquisição, fornecimento e colocação do agregado correcta conforme os detalhes mostrados nos Desenhos.
britado e pelo seu envolvimento com geotêxtil de fibra Os preços unitários propostos deverão incluir a
sintética, como especificado. compensação total pela aquisição e fornecimento de todos
O geotêxtil será ser medido para pagamento segundo o os materiais, fabrico, transporte e armazenamento, e toda a
Item 66.21. mão-de-obra, equipamento e materiais de construção
necessários para instalar os conjuntos de ferragens como
Item Unidade especificado.
66.24 Rebordos em balaustradas ....................número (Nº)
Notas:

6600 - 18
(1) O custo da formação da(s) junta(s) abertas não
deverá ser incluído nos preços unitários propostos para os
Itens 66.04 e 66.05, visto que o pagamento por este
trabalho deverá ser feito ao abrigo do Item 62.06.
(2) Não deverá ser feito pagamento separado pelo
fornecimento e/ou instalação do material de selagem em
juntas de dilatação de marca patenteada ou entre rebordos
de betão ou sintéticos.
(3) A medição e o pagamento por passeios em betão
(incluindo lancil e ressalto) deverão ser feitos conforme as
Cláusulas 6210, 6310 e 6415.

6600 - 19
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS (c) Parafusos, porcas e anilhas

SECÇÃO 6700: TRABALHO ESTRUTURAL EM AÇO Os parafusos e as porcas comuns deverão ser do tipo
usado para transferir forças por tensão de tracção, tensão
ÍNDICE de compressão e tensão de corte, sem se considerar
qualquer acção de fricção. Os parafusos e as porcas
6701 ÂMBITO comuns deverão cumprir as normas SABS 135, SABS 136
6702 MATERIAIS ou SABS 1143 ou equivalente.
6703 CÓDIGOS DE BOAS PRÁTICAS As anilhas para parafusos e porcas comuns deverão
6704 DETALHES DE EXECUÇÃO cumprir os requisitos da norma SABS 1149 ou equivalente.
6705 FABRICO E MONTAGEM Os parafusos, porcas e anilhas de elevada resistência por
6706 INSTALAÇÃO fricção deverão cumprir os requisitos da norma SABS 1282
6707 ENSAIOS ou equivalente.
6708 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Poderão também ser usados outros meios de fixação por
fricção aprovados, semelhantes ao acima mencionado.
6701 ÂMBITO
Esta Secção cobre o fabrico, transporte e montagem das (d) Rebites
peças de aço estrutural de estruturas de pequena
dimensão, p. ex., pórticos de sinalização rodoviária. Ela não Os rebites de aço macio deverão cumprir os requisitos da
se aplica a estruturas de aço mais importantes, tais como norma SABS 435 ou equivalente. Os rebites de elevada
pontes metálicas, que serão cobertas nas Especificações de resistência à tracção deverão ser manufacturados de modo
Projecto onde for necessário trabalho desta natureza. a que possam ser inseridos com precisão e as suas
cabeças satisfatoriamente formadas, sem prejuízo das
propriedades físicas do aço.
6702 MATERIAIS
(e) Consumí veis de soldagem
(a) Aço estrutural
Os eléctrodos de soldagem deverão cumprir os requisitos
O aço estrutural deverá cumprir com os seguintes da norma SABS 455 ou equivalente.
requisitos: A qualidade, o manuseamento e o armazenamento de todos
Aço macio: BS 4360, Classe 43A; ou os artigos de consumo deverão ser de forma a alcançar as
SABS 1431, Classe 300W. propriedades desejáveis do metal soldado.
Os consumíveis de soldagem usados deverão ser
Aço de alta resistência: BS 4360, Classe 50B; ou apropriados para produzir solda de metal que irá produzir
SABS 1431, Classe 350W. todos os provetes de ensaio de soldaduras metálicas, como
especificado na norma BS 709, tendo resistência mínima à
As dimensões e as propriedades de secções de aço tracção (no estado elástico) e resistência mínima à tracção
laminado deverão cumprir as prescrições apresentadas nas no estado limite não inferiores às do metal de origem.
Tabelas de Aço Estrutural publicadas pelo Instituto de
Construção em Aço da RAS ou equivalente. (f) Certificados de ensaios

(b) Tubos de aço O Empreiteiro deverá submeter certificados de ensaios, tal


como requerido pela Fiscalização, do aço estrutural e
Os tubos de aço deverão cumprir os requisitos da norma parafusos de ancoragem que serão usados.
SABS 657, Parte I ou equivalente.

6700 - 1
6703 CÓDIGOS DE BOAS PRÁTICAS 12 mm ou que o diâmetro do furo, consoante o que for
mais pequeno.
O projecto de qualquer trabalho, quando assumido pelo Os furos para dispositivos de fixação até 25 mm de
Empreiteiro, deverá cumprir os requisitos da norma SABS diâmetro, não deverão ter mais do que 2 mm além do
0162 ou equivalente. diâmetro do dispositivo de fixação e os furos para
dispositivos de fixação mais grossos não deverão ter mais
do que 3 mm além do diâmetro do dispositivo de fixação.
6704 DETALHES DE EXECUÇÃO Os furos para parafusos do tipo fricção deverão ser
conforme a norma SABS 094 ou equivalente.
Quando os detalhes de execução não tiverem sido Todas as rebarbas deverão ser removidas dos furos antes
fornecidos nos Desenhos, o Empreiteiro deverá preparar os da montagem.
seus próprios desenhos de execução conforme as
disposições da Cláusula 1221. Os desenhos de execução (e) Juntas em compressão
deverão ser aprovados e assinados pela Fiscalização, antes
da manufactura de qualquer item. As superfícies adjacentes de juntas dependentes do
contacto para a transmissão da carga, deverão ser
cuidadosamente preparadas para que toda a área destinada
6705 FABRICO E MONTAGEM a suportar a carga esteja em contacto, como especificado
na Sub-cláusula 6803 (j).
(a) Observações gerais
(f) Secções ocas
Todo o aço estrutural, tanto antes como depois do fabrico,
deverá estar dentro das tolerâncias especificadas na Sub- A menos que a protecção contra a corrosão seja
cláusula 6803 (j) e deverá ser liso, direito (a menos que providenciada por outros meios, o interior de qualquer
seja requerida outra forma) e sem torções. secção oca deverá ser fechada para prevenir a entrada da
humidade. Quando um elemento oco fechado seja perfurado
(b) Marcação do aço para um parafuso ou pino, deverão ser tomadas medidas
de precaução para impedir a entrada de água para o
Em todas as etapas de fabrico, todo o aço estrutural com interior do elemento. Os orifícios de ventilação para a
excepção do de Classe 300W e Classe 43A, deverá ser galvanização deverão ser selados depois da galvanização
claramente marcado com a respectiva classe, por meio de ter sido concluída.
um sistema de marcação conveniente.
(g) Alinhamento de furos
(c) Corte
Todos os furos correspondentes a parafusos ou pinos
O aço devera ser cortado com serra, com tesoura, aparado deverão estar exactamente alinhados para que os
rente, ou cortado com chama. dispositivos de fixação possam ser inseridos livremente nos
As extremidades deverão estar livres de quaisquer defeitos elementos unidos, em direcção perpendicular às superfícies
ou distorções e todos as rebarbas, chanfraduras e defeitos em contacto. Pequenos movimentos para alinhar os furos
semelhantes deverão ser eliminados. não deverão distorcer o metal ou alargar os furos.

(d) Furos para dispositivos de fixação (h) Soldagem

Os furos para dispositivos de fixação não deverão ser A soldagem deverá ser feita conforme os requisitos da
formados por corte com chama. Poderão ser feitos furos norma BS 5135.
com punção em elementos leves, não mais espessos que

6700 - 2
As técnicas de soldagem deverão evitar a torção indevida e Sempre que possível, a aplicação de rebites deverá ser
minimizar os esforços de retracção. feita com equipamento pneumático.
Toda a escória deverá ser retirada. Os elementos fixados com rebites deverão ter todas as
Quando necessário para alguns tipos de soldaduras: partes firmemente unidas e alinhadas antes da cravação de
rebites. Cada rebite, uma vez cravado, deverá encher
(i) o fabricante deverá possuir um certificado de completamente o furo de cravação e ter uma cabeça bem
procedimentos de soldadura válido de acordo com a norma formada ou, se embutido, encher completamente a
SABS 044 Parte III ou equivalente para juntas de soldagem chanfradura do furo.
de Classe B, e a soldagem deverá ser feita por um Todos os rebites soltos, de cabeça excêntrica, mal
soldador qualificado, de acordo com a norma SABS 044 formados, queimados ou de qualquer forma defeituosos,
Parte IV ou equivalente; ou deverão ser retirados e substituídos.

(ii) o soldador deverá possuir um certificado válido da (l) Alisamento


sua competência, de acordo com a norma SABS 044 Parte
V ou equivalente, para o tipo especificado de soldadura. Todo o trabalho fabricado em aço deverá ser alisado com
Todas as soldaduras estruturais deverão ser juntas de perfeição, para não apresentar qualquer ponta aguçada. Os
resistência total. ângulos agudos deverão ser arredondados para um raio de
pelo menos 1,0 mm.
(i) Fixação com parafusos
(m) Prevenção contra a corrosão
As partes unidas deverão ser firmemente apertadas. Onde
necessário, deverão ser usadas anilhas cónicas para cada (i) Pintura
cabeça de parafuso e porca, para transferir o esforço de
compressão a toda a sua superfície. Quando os furos para Antes da remoção do local de fabrico, as peças de aço
os parafusos tiverem folga maior do que a normal, deverão deverão ser pintadas como especificado na Secção 5900.
ser colocadas anilhas sob as cabeças de parafuso e Quando as camadas de acabamento devam ser aplicadas
porcas. no local da obra, a pintura de origem deve incluir a
O comprimento de cada parafuso deverá ser tal que, depois aplicação de uma sub-capa como especificado na Secção
do aperto, pelo menos uma espiral de rosca completa se 5900.
projecte através da porca para o exterior e pelo menos uma O aço galvanizado não deverá ser pintado, a menos que a
espiral de rosca completa (além da espiral final) permaneça sua pintura seja especificamente requerida nas
livre entre a porca e a cabeça do parafuso. especificações.

(j) Fixação por parafusos do tipo fricção (ii) Revestimentos metálicos aplicados à pistola

O uso de parafusos de aperto por fricção deverá ser Onde seja requerido o revestimento metálico de superfícies
conforme a norma SABS 094 ou equivalente. Onde forem de aço por meio de pistola, tal deverá ser feito conforme os
usados tipos equivalentes de parafusos de aperto por requisitos da Parte I da norma SABS 1391 ou equivalente.
fricção, eles deverão cumprir os requisitos da norma SABS O tipo de metal usado deverá ser como especificado e, a
094 ou equivalente para dispositivos de fixação menos que de outra forma especificado, o revestimento
equivalentes e deverão ser instalados de acordo com os metálico deverá cumprir os requisitos do Tipo Al 150 ou do
requisitos apropriados da norma SABS 094 ou equivalente. Tipo Zn 150.

(k) Aplicação de rebites (iii) Galvanização

6700 - 3
Quando for necessária a galvanização de peças de aço
estrutural, os elementos deverão ser galvanizados por (d) Correcções
imersão a quente. Aos elementos estruturais de aço deverá
ser dado um revestimento de 85 µm ou outra espessura Punções, equipamento de levantamento e itens semelhantes
especificada, conforme a norma SABS 763 ou equivalente não deverão ser usados para levar à posição correcta
e às chapas e faixas de aço, um revestimento da Classe membros impropriamente fabricados. Um grau moderado de
M, conforme a norma SABS 934 ou equivalente. corte e mandrilagem poderá ser levado a cabo para corrigir
Todas as porcas, parafusos e elementos roscados, deverão pequenos desajustamentos se, na opinião da Fiscalização,
ser galvanizados por imersão a quente conforme os isso não for prejudicial para a aparência ou resistência da
requisitos apropriados da norma SABS 763 ou equivalente estrutura. A abertura de furos com maçarico não será
para os elementos do Tipo C1 ou C2. permitida sem aprovação escrita.
As extremidades cortadas e as pequenas áreas danificadas
deverão ser reparadas por meio da aplicação de uma tinta (e) Reparações de pintura e pintura no local
rica em zinco ou por aplicação de zinco à pistola.
As reparações de pintura e a pintura no local deverão ser
efectuadas conforme as disposições da Cláusula 5907.
6706 MONTAGEM (no local)
(f) Aplicação de calda
(a) Observações gerais
A calda deverá ser vazada por baixo e em volta das
Onde especificado, os detalhes do método de montagem chapas da base de pilares depois da peça de aço ter sido
deverão ser submetidos à Fiscalização para aprovação. finalmente verificada quanto ao alinhamento e altura e
Todo o aço estrutural deverá ser armazenado, transportado, depois de ter sido obtida aprovação da Fiscalização para
manuseado e montado de forma que não seja submetido a proceder com a aplicação da calda. As chapas da base de
tensões ou danos indevidos. pilares deverão ser suportadas pelas porcas de topo e de
A montagem sobre tráfego não é permitida, devendo ser fundo e por cunhas de aço. A superfície por baixo do aço
providenciado um desvio temporário para o tráfego. deverá ser cuidadosamente limpa e ficar livre de pó e de
A verba para a acomodação do tráfego será paga segundo óleo, e o betão deverá ser cuidadosamente lavado com
os itens apropriados da Secção 1500. água para deixar a superfície limpa e húmida.
A calda deverá ser uma pasta de ligante hidráulico
(b) Segurança durante a montagem aprovado, sem retracção e com boa fluidez. A calda deverá
ser preparada e aplicada estritamente de acordo com as
Durante a montagem de uma estrutura, os elementos em recomendações do fabricante e as directivas da
aço deverão ser amarrados, fixados ou seguros de qualquer Fiscalização.
outra maneira, para fazer face de maneira adequada a Deverão ser usadas cofragens estanques para a calda
todas as cargas de montagem. fluida, e todas as arestas vivas deverão ser chanfradas. O
acabamento da superfície deverá ser das Classes F2 e U2
(c) Alinhamento consoante aplicável.

Cada elemento de uma estrutura deverá ser alinhado logo


que possível após a montagem. Os elementos da estrutura 6707 ENSAIOS
não deverão ser ligados definitivamente, até que elementos
da estrutura suficientemente grandes tenham sido alinhados, (a) Realização de ensaios pela Fiscalização
aprumados, nivelados, e temporariamente fixados para
impedir o seu deslocamento durante a montagem ou o A Fiscalização poderá nomear um laboratório de ensaios
alinhamento do resto da estrutura. certificado para inspeccionar os Trabalhos e realizar os

6700 - 4
ensaios que ela considere serem necessários para o número de estruturas ou de elementos de aço
comprovar a conformidade com as especificações. Quando permanentes montados. Quando a unidade de medição é a
requerido, amostras de ensaio de soldaduras deverão ser tonelada, a massa dos resíduos de aço causados por
preparadas pelo Empreiteiro, sem encargos. puncionagem, perfuração, raspagem de bordos, fresagem
O pagamento por estes testes deverá ser feito ao abrigo do ou aplainamento, ou recortes em metal não deverão ser
Item 71.02. deduzidos, e a massa de rebites, parafusos, porcas,
anilhas, cordões de soldagem ou suportes temporários não
(b) Controlo do processo deverá ser acrescentada. No cálculo da massa de aço,
deverá usar-se a massa nominal por unidade de
As soldaduras deverão ser regularmente inspeccionadas e comprimento ou área, ao passo que as tolerâncias e outros
testadas pelo Empreiteiro nos termos das suas obrigações desvios permissíveis deverão ser ignorados.
relativamente ao controlo do processo, como descrito na Os preços unitários propostos deverão incluir a
Cláusula 1205. Tal deverá incluir a inspecção visual de compensação total pela preparação dos detalhes de
soldaduras para assegurar que não ocorrem nenhum corte construção quando não sejam fornecidos nos Desenhos, o
em excesso, comprimentos desiguais, porosidade, ou fornecimento de todos os materiais necessários, fabrico,
evidência de fractura e que foi conseguida a fusão completa controlo do processo, carregamento, transporte ao local,
dos metais. Em áreas duvidosas, se considerado necessário descarregamento, e erecção. Eles devem também incluir a
pela Fiscalização, deverão ser retiradas amostras, que inteira compensação por todas as porcas, parafusos,
contenham solda e material original adjacente, e ser polidas anilhas, rebites, cortes, resíduos, e qualquer suporte
e examinadas, devendo o furo ser reparado. temporário necessário para o transporte e montagem.
Pelo menos 30 % das soldaduras deverão ser examinadas O preço unitário proposto deverá ainda incluir a
por meios ultra sónicos ou radiográficos. Se mais de 5 % compensação total pelo fornecimento e aplicação da calda
das soldaduras examinadas mostrarem resultados especificada debaixo e em redor das chapas de base de
insatisfatórios, deverão ser realizados exames adicionais pilares de aço, pela procura e fornecimento de toda a mão-
cobrindo todas as soldaduras. Deverão ser submetidos à de-obra, equipamento de construção, ferramentas e
Fiscalização certificados da verificação confirmando que as materiais necessários, bem como pelos resíduos, cofragens
chapas e as soldaduras de aço cumprem os requisitos da para a calda e remates para obter o acabamento de
norma SABS 044 Parte III ou equivalente. superfície requerido para a calda por baixo e em redor das
Deve considerar-se que o custo dos ensaios está incluído chapas da base de pilares em aço.
no preço unitário proposto para o Item 67.01, Aço
Estrutural. Item Unidade
67.02 Parafusos de ancoragem:

6708 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (a) (Descrição de cada conjunto,


e indicar classe/tipo de aço,
Item Unidade diâmetro e comprimento) ................... quilograma (kg)
67.01 Aço estrutural:
(b) (Descrição de cada conjunto,
(a) (Descrever a estrutura/elemento) ............ tonelada (t) e indicar classe/tipo de aço,
diâmetro e comprimento) ........................ número (Nº)
(b) (Descrever a estrutura/elemento) .............. metro (m)
A unidade de medição deverá ser o quilograma de
(c) (Descrever a estrutura/elemento) ...........número (Nº) conjuntos de parafusos de ancoragem instalados ou o
número de conjuntos de parafusos de ancoragem
A unidade de medição deverá ser a tonelada ou metro de instalados.
estruturas ou elementos de aço permanentes montados, ou

6700 - 5
Os preços unitários propostos deverão incluir a Nota: O pagamento pela pintura deve ser feito ao abrigo
compensação total pelos materiais, fabrico, manuseamento, do Item 59.01.
transporte e instalação dos conjuntos de parafusos de
ancoragem, incluindo a protecção contra a corrosão.

Item Unidade
67.03 Protecção contra a corrosão:

(a) Pulverização (Pintura à pistola) com metal:

(i) (Indicar o tipo de metal e espessura ou o


símbolo do tipo
de revestimento) .............................. tonelada (t)

(ii) (Indicar o tipo de metal e espessura ou


símbolo do tipo de
revestimento) ..................................... metro (m)

(iii) (Indicar o tipo de metal e espessura ou


símbolo do tipo de
revestimento) ..................................número (Nº)

(b) Galvanização por imersão a quente:

(i) (Indicar a espessura ou símbolo do tipo de


revestimento de zinco)..................... tonelada (t)

(ii) (Indicar a espessura ou símbolo do tipo de


revestimento de zinco)....................... metro (m)

(iii) (Indicar a espessura ou símbolo do tipo de


revestimento de zinco)....................número (Nº)

A unidade de medição deverá ser a tonelada ou o metro de


estruturas ou elementos de aço protegidos contra a
corrosão, ou o número de estruturas ou de elementos de
aço protegidos contra a corrosão. As quantidades são
calculadas como especificado no Item 67.01.
Os preços unitários propostos deverão ser extra, sobre os
preços unitários do Item 67.01 e deverão incluir a
compensação total pela aplicação da protecção contra a
corrosão especificada, incluindo a preparação da superfície,
materiais, mão-de-obra, ferramentas, equipamento e todas
as despesas imprevistas necessárias.

6700 - 6
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS indicadas nos Desenhos. As tolerâncias dimensionais que
não se relacionem com as dimensões principais e das
SECÇÃO 6800:TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO PARA secções transversais, deverão ser mostradas nos Desenhos.
ESTRUTURAS
(d) Ní veis (Cotas)
ÍNDICE
O nível de qualquer estrutura ou elemento estrutural deverá
6801 ÂMBITO ser o nível da superfície superior ou inferior, como possa
6802 DEFINIÇÕES ser relevante, em relação a um nível de referência
6803 TOLERÂNCIAS estabelecido no local.

(e) Regularidade da superfí cie


6801 ÂMBITO
A regularidade da superfície é a forma de uma superfície
Esta Secção cobre os requisitos relativamente às tolerâncias em referência a uma régua de 3 m (ou gabarito, no caso
de construção aplicáveis às diversas estruturas e elementos de superfícies curvas) colocada sobre a superfície.
estruturais. A tolerância da regularidade superficial é expressa como a
distância que a superfície testada se pode desviar
6802 DEFINIÇÕES relativamente a uma régua (ou gabarito, em caso de
superfícies curvas) colocada sobre a superfície.
Excepto quando de outra forma especificado, os seguintes
aspectos da construção aos quais as tolerâncias se 6803 TOLERÂNCIAS
aplicam, deverão ter a interpretação a seguir indicada:
As tolerâncias abaixo indicadas deverão ser os desvios
(a) Posição máximos admissíveis das dimensões, níveis, alinhamento,
posições, etc., especificados, mostrados nos Desenhos das
A posição de uma estrutura ou elemento estrutural deverá estruturas ou elementos estruturais.
ser a localização horizontal do (s) seu(s) eixo(s) e/ou
centro(s) em relação à planta geral dos Trabalhos, como (a) Fundações
mostrado nos Desenhos.
(i) Estacas
(b) Alinhamento
Posição .............................................. 0,167 vezes o diâmetro
O alinhamento de uma estrutura ou elemento estrutural da estaca, ou 100 mm,
deverá ser o alinhamento do(s) seu(s) eixo(s) em relação consoante o que for maior
à planta geral dos Trabalhos, como mostrado nos Dimensões externas:
Desenhos. O desvio do alinhamento correcto deverá ser Estacas pré-fabricadas ............................... + 25 mm - 5 mm
medido em graus.
Estacas moldadas in situ ......................tolerância a mais não
(c) Dimensões principais e das secções especificada, tolerância a menos 0 mm
transversais
Nível da cabeça da estaca: nível médio
As dimensões principais e das secções transversais de uma da cabeça da estaca
estrutura ou elemento estrutural deverão ser as dimensões cortada/descascada ................................................ ± 25 mm
relativas à largura, comprimento, altura, espessura, etc., as
quais, colectivamente, determinam a sua forma e são Verticalidade ou inclinação ............................................... 1,5

6800 - 1
Rigor de desempeno: Espessura ................................................ + 25 mm - 15 mm
Para estacas pré-fabricadas, o desvio máximo permitido
relativamente à linha recta é de 5 mm para estacas até 3 Níveis:
m de comprimento e 1,0 mm mais por cada metro adicional Nível médio de lajes, sapatas, etc. .......................... ± 25 mm
de comprimento de estaca.
(c) Pilares, paredes, pilares de ponte, encontros, etc.
(ii) Caixões
Posição ........................................................................ 10 mm
Posição do topo do caixão ........................................10 % da
menor dimensão exterior do Alinhamento:
caixão, medida em planta. Alinhamento de paredes, pilares
Verticalidade ..................................................................... 1,5 de ponte, encontros e grupos de pilares ................. 2 minutos

Dimensões: Dimensões:
Dimensões principais de paredes,
Espessura da parede ................................. + 25 mm - 5 mm pilares de ponte e encontros ................................... ± 25 mm

Dimensão exterior da secção Espessura de paredes, pilares de ponte


transversal, circular, e encontros e dimensões de secções
rectangular ou quadrada ...........................................± 25 mm transversais de pilares:
Tolerância para mais .................................................. 25 mm
Nível: Nível superior da cabeça do caixão
cortada/descascada: Tolerância para menos ............................................. 3 % das
dimensões especificadas
Desvio máximo do nível médio .................................± 25 mm dentro do intervalo de 5 mm a 25 mm

Desvio máximo de qualquer nível individual .............± 50 mm Níveis:


Nível médio de pilares, pilares de ponte, paredes,
Enchimento de fundação: encontros, etc. acabados ou cortados/descascados ± 10 mm
Nível médio do topo do enchimento ........................ ± 25 mm Verticalidade:

(b) Sapatas, maciços de encabeçamento de estacas, (i) Utilização de cofragens


lajes de cobertura de caixões, etc. comuns .......................... 1 para 400. Máximo 25 mm
(ii) Utilização de cofragens
Posição ........................................................................ 15 mm deslizantes ..................... 1 para 200. Máximo 50 mm

Alinhamento: Regularidade da superfície:


Alinhamento de elementos individuais ................................. 5
(i) Utilização de cofragens comuns ....................... 3 mm
Alinhamento de elementos que, (ii) Utilização de cofragens deslizantes .................. 6 mm
em conjunto, determinam o
alinhamento da estrutura ........................................... 1 minuto (d) Super-estruturas de pontes e passagens
hidráulicas
Dimensões: Posição ........................................................................ 10 mm
Dimensões principais em planta ...............................± 25 mm

6800 - 2
Alinhamento: (i) No plano horizontal:
Super-estrutura como um todo .................................. 1 minuto
0,5 mm por metro de comprimento da viga, dentro do
Dimensões: intervalo de tolerância de 6 mm a 15 mm.
Dimensões principais em planta ............................. ± 25 mm
(ii) No plano vertical:
Espessura de placas, largura e altura de vigas:
Tolerância para mais .................................................... 15 mm (1) Vigas em I: 2 mm por metro de comprimento
da viga dentro do intervalo de tolerância de 6
Tolerância para menos ..............................................3 % das mm a 20 mm.
dimensões especificadas (2) Outras vigas: 1.0 mm por metro de
dentro do intervalo de 5 mm a 15 mm comprimento da viga dentro do intervalo de
tolerância de 3 mm a 20 mm.
Regularidade da superfície (qualquer
superfície, excepto a superfície Encurvamento:
superior do tabuleiro): ................................................... 3 mm
O intradorso de vigas adjacentes quando colocadas lado
Tolerâncias de superfícies de tabuleiros de ponte e a lado no tabuleiro da ponte, não deverá em nenhum
passagens hidráulicas: lugar diferir de mais de 2 mm por metro de comprimento
de viga, dentro do intervalo de tolerância de 6 mm a 20
 Deverão aplicar-se as tolerâncias especificadas
mm.
na Cláusula 3405 para a base, quanto ao nível,

inclinação, secção transversal e regularidade


O comprimento de vigas pré-fabricadas antes de
superficial. A regularidade superficial deverá ser submetidas a esforço, deverá ser ± 0,1% do comprimento
testada com régua. total, dentro do intervalo de tolerância de ± 5 mm a ± 20
mm.

(e) Vigas pré-fabricadas Regularidade da superfície ............................................ 6 mm

Deverão aplicar-se as seguintes tolerâncias a vigas pré- (f) Aço de armadura


fabricadas, adicionalmente aos requisitos estabelecidos na
Sub-cláusula 6803 (d) para a super-estrutura: Excepto para os requisitos abaixo indicados, nenhuma

 A largura do intervalo entre vigas contíguas não tolerância é dada para a colocação do aço da armadura. O
aço, contudo, deverá ser fixado de uma forma cuidada e
deverá exceder duas vezes a largura do intervalo
precisa, que seja compatível com as boas práticas de
nominal especificado indicado nos Desenhos, ou
execução de trabalho e com a integridade estrutural do
a largura do intervalo nominal mais 40 mm,
elemento da estrutura. Especificamente, os seguintes
consoante o que for menor, e a largura total requisitos são aplicáveis:
entre as vigas mais distantes, na extremidade do

tabuleiro da ponte, deverá estar dentro da largura (i) Aço submetido à tracção

especificada ± 40 mm.
A posição real do aço submetido à tracção não deverá

 Desempeno e encurvadura: o desvio da linha desviar-se da posição devida para além duma distância que
reduza a altura útil efectiva, em mais de 2 % da altura total
prescrita medido sobre o comprimento total da
do elemento, ou 10 mm, consoante o que for maior.
viga não deve exceder o seguinte:

6800 - 3
(ii) Espessura de recobrimento em betão
Os apoios para estruturas deverão ser instalados dentro de
A espessura de recobrimento, em betão, do aço da uma tolerância de 5 mm relativamente à posição indicada
armadura não deverá, em nenhum lugar, ser inferior à nos Desenhos e de uma tolerância de 2 mm relativamente
espessura especificada. ao nível requerido.
As tolerâncias dimensionais para apoios elastoméricos
(iii) Espaçamento entre varões deverão cumprir os requisitos da norma BS 5400 Parte
9.2.
O espaçamento entre varões paralelos estreitamente
espaçados, especialmente em vigas e pilares, a menos que (i) Diversos
de outra forma especificado, não deverá ser inferior à
dimensão máxima do inerte usado no betão. (i) Chanfraduras

(iv) Dobragem do aço da armadura Os moldes usados para formar chanfraduras deverão estar
dentro de uma tolerância de 1,0 mm da dimensão da
Deverão aplicar-se os requisitos da norma SABS 82 ou secção transversal, e o chanfro real no betão não deverá
equivalente quanto às tolerâncias dimensionais para corte e variar em mais de 3 mm das dimensões especificadas.
dobragem do aço da armadura, sob condição que os outros
requisitos estabelecidos nesta Cláusula deverão igualmente (ii) Lancis, cumeeiras/ressaltos superiores (em
ser cumpridos, mesmo que as tolerâncias referidas na paredes), passeios, guardas de pontes, parapeitos,
norma SABS 82 ou equivalente não sejam excedidas. etc.

(g) Pré-esforço Os elementos (peças) deverão ser construídos dentro de


uma tolerância de ± 5 mm para todas as dimensões. O
As bainhas para os cabos de pré-esforço deverão ser alinhamento não deverá desviar-se do alinhamento exacto
colocadas e mantidas na posição correcta dentro das em mais de 10 mm em nenhum local, nem deverá desviar-
seguintes tolerâncias: se em mais de 5 mm do alinhamento exacto sobre
Na direcção da largura do elemento: qualquer extensão de 5 m.

Em elementos até 200 mm (j) Tolerâncias de fabrico e montagem de elementos


de espessura (altura em vigas) ............................. ± 20 mm de aço estrutural

Em elementos com mais de 200 mm (i) Observações gerais


de espessura (altura) ............................................. ± 10 mm
As tolerâncias de fabrico e de montagem em quaisquer
Na direcção da espessura/altura do elemento: dimensões de elementos de aço estrutural deverão ser de ±
Em membros até 200 mm 2 mm. Os furos para uniões deverão ser executados por
de espessura/altura ................... ± 0,025 x espessura/altura perfuração ou percussão e alinhados como especificado nas
Sub-cláusulas 6705 (d) e (g), respectivamente.
Em membros com mais de 200 mm de
espessura/altura............................. ±0,01 x espessura/altura (ii) Secção transversal
dentro do intervalo de
tolerância de ± 5 mm As tolerâncias em dimensões de secções transversais de
a ± 25 mm. perfis laminados deverão ser como especificado nas
Tabelas Técnicas de Aço Estrutural, publicadas pelo
(h) Apoios Instituto da Construção em Aço da RAS ou equivalentes.

6800 - 4
(k) Tolerâncias de fabrico e de construção para
(iii) Desempeno estruturas de reforço do solo

Um elemento estrutural, antes da instalação, não deverá (i) Painéis individuais em betão:
desviar-se da forma recta (ou da forma especificada) mais
do que o seguinte: Regularidade superficial:
 Para elementos sujeitos compressão e vigas, um Quando testado com uma régua

milésimo do comprimento entre pontos de 1,5 m, o desvio não deverá


exceder 5 mm.
lateralmente travados.
Dimensões principais ................................................. ± 5 mm

 Para outros membros, dois milésimos do


(ii) Paredes concluídas:
comprimento total, mas não excedendo 25 mm.

(iv) Comprimento Regularidade superficial:


Quando testado com uma régua de 3 m,

O comprimento de um elemento não deverá desviar-se do o afastamento não deve exceder 20 mm.

seu comprimento prescrito mais do que o seguinte: Nenhum ponto da estrutura deverá, verticalmente, estar fora
da posição mais de 10 mm por metro de altura da

 Para elementos submetidos à compressão, estrutura, com um máximo de 50 mm.

limitadas em ambas as extremidades para apoios,

± 1,0 mm

 Para outros elementos, + 0 mm, - 4 mm

Para elementos tais como asnas e elementos em treliça


(vigas ou pilares), as tolerâncias acima mencionadas
deverão aplicar-se aos elementos no seu conjunto.
Os comprimentos de partes componentes deverão ser tais
que o elemento estrutural possa ser devidamente montado,
com a precisão requerida.

(v) Superfícies de apoio

Onde seja requerido que duas superfícies de aço estejam


em contacto para transferir forças de compressão, a folga
máxima entre as superfícies de suporte de carga não deve
exceder 1,0 mm quando os elementos em contacto estejam
alinhados.

(vi) Precisão da instalação

As peças de aço não deverão estar fora de prumo, em


nenhum comprimento vertical, em mais de 5 mm ou de um
milésimo do comprimento, consoante o que for maior.

6800 - 5
SÉRIE 7000
ENSAIOS E CONTROLO DE QUALIDADE

7100 Ensaios de materiais e qualidade de execução


7200 Controlo de qualidade

7000
SÉRIE 7000: ENSAIOS E CONTROLO DE QUALIDADE (f) Métodos de ensaio prescritos pela “Southern African
Bitumen and Tar Association” (Associação de
SECÇÃO 7100: ENSAIOS DE MATERIAIS E Betumes e Alcatrões da África Austral
QUALIDADE DE EXECUÇÃO (abreviadamente SABITA).

Além dos métodos de ensaio padrão acima mencionados,


ÍNDICE podem ocorrer nestas Especificações referências a
especificações padrão ou métodos de ensaio de outras
7101 ÂMBITO entidades, bem como descrever-se métodos de ensaio
7102 MÉTODOS DE ENSAIO quando não existam métodos padrão aceitáveis.
7103 CUSTOS DE ENSAIOS
7104 RECOLHA E SUBMISSÃO DE AMOSTRAS Observação: Poderão existir diferenças significativas
7105 ENSAIOS DE AGREGADOS entre vários métodos de ensaio, em particular quanto a
7106 ENSAIOS DE BETÃO esforços de compactação especificados por diversas
7107 ENSAIOS DE SOLOS, CASCALHOS E Autoridades e quanto ao Limite Líquido executado usando
AGREGADOS BRITADOS PARA equipamento e métodos AASHTO e BS. O dispositivo de
TERRAPLANAGENS E CAMADAS DE Limite Líquido AASHTO deverá ser usado em todos os
PAVIMENTO ensaios respeitantes a estas Especificações. Todos os
7108 ENSAIOS DE ALCATRÃO, BETUME E ASFALTO ensaios CBR se referem a material compactado à máxima
7109 ENSAIOS RELATIVOS A ESTABILIZAÇÃO densidade seca obtida usando o esforço de compactação
QUÍMICA AASHTO Modificado (AASHTO T-180, ASTM D1557 ou
7110 ENSAIOS EM PAVIMENTOS TMH 1 (Ensaio A8).
7111 ENSAIOS ESTRUTURAIS
7112 ENSAIOS EM SELANTES DE SILICONE Em todos os casos, fica implícito que quando se faz
7113 ENSAIOS EM ÁGUA DE CONSTRUÇÃO referência a uma das normas acima mencionadas nestas
7114 CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS Especificações, se remete para a última alteração ou
7115 MEDIÇÕES E PAGAMENTO revisão em vigor na data do fecho do concurso.

7103 CUSTOS DE ENSAIOS


7101 ÂMBITO
(a) Controlo do processo

Durante o progresso dos trabalhos devem ser conduzidos O custo dos ensaios realizados pelo Empreiteiro no
ensaios sobre materiais e qualidade da execução do quadro das suas obrigações ao abrigo da Cláusula 1205
trabalho, para assegurar a conformidade com os para fins de controlo do processo, incluindo a colheita de
requisitos das especificações. amostras, restabelecimento do local onde as amostras
foram colhidas, e todo o equipamento de ensaio, mão-de-
Alguns procedimentos de amostragem e de ensaio não obra, materiais, etc., deverá ser incluído nos preços
cobertos nas outras Secções das Especificações por unitários propostos para os diversos itens de trabalho
referência aos métodos padrão mencionados na Cláusula fornecidos e não será pago separadamente.
7102 seguinte, são descritos nesta Secção.

(b) Apresentação de certificados


7102 MÉTODOS DE ENSAIO
Quando for exigido nestas Especificações que as
propriedades de materiais ou de produtos manufacturados
Todos os ensaios deverão ser conduzidos conforme os cumpram especificações publicadas por uma Autoridade
métodos padrão a seguir especificados, por ordem de de Normalização, o Empreiteiro deverá, quando instado a
precedência, a menos que de outra forma indicado no fazê-lo, apresentar certificados do fabricante confirmando
texto: que os materiais ou os produtos fornecidos cumprem as
especificações relevantes. O custo do fornecimento de
(a) Especificações da “American Association of State tais certificados deverá ser suportado pelo Empreiteiro.
Highway and Transportation Officials” (Associação
Norte-Americana de Especialistas Rodoviários e de
Transportes, abreviadamente AASHTO). (c) Ensaio de materiais e produtos cobertos por
certificados
(b) Especificações da “American Society for Testing and
Materials” (Sociedade Americana de Ensaios e A Fiscalização deverá ter o direito de colher amostras e de
Materiais, abreviadamente ASTM). ordenar ensaios a serem feitos sobre produtos e materiais
relativamente aos quais possam ser necessários
(c) Especificações do “British Standards Institute” certificados de conformidade, como descrito na Sub-
(Instituto Britânico de Normalização, abreviadamente cláusula (b) acima. O Empreiteiro deve ser pago aos
BS). preços unitários apropriados se tais ensaios estiverem
previstos no Mapa de Quantidades e, se não existirem
(d) As séries Métodos Técnicos para Estradas (TMH) e preços apropriados, tais ensaios deverão ser classificados
as séries Recomendações Técnicas para Estradas como trabalho extra ao abrigo da Cláusula relevante das
(TRH) publicadas pelo Comité de Autoridades de Condições Gerais do Contrato, desde que tais ensaios
Estradas Estatais, África do Sul. revelem conformidade com as Especificações, devendo,
no caso contrário, o custo ser suportado pelo Empreiteiro.
(e) “South African Bureau of Standards” (Agência Sul-
africana de Normalização, abreviadamente SABS).

7104 COLHEITA E SUBMISSÃO DE AMOSTRAS

7100 - 1
Quando, nestas Especificações, o Empreiteiro for (b) Determinação da insolubilidade ácida
solicitado a submeter amostras de materiais ou misturas à
aprovação da Fiscalização antes da sua utilização nos Uma amostra do agregado fino com uma massa
Trabalhos, o emprego destes materiais ou misturas sem a aproximada de 1,0 quilograma deve ser secada e pesada.
aprovação escrita da Fiscalização deverá constituir uma A amostra deve ser tratada com uma quantidade
transgressão por parte do Empreiteiro, que deverá ser adequada de uma solução a 6 N de ácido clorídrico, para
responsável pelas consequências de tal transgressão. reagir com todas as partículas da amostra solúveis em
Todas as amostras deverão ser submetidas com ácido. Quando a reacção estiver concluída, o resíduo
antecedência suficiente para a realização adequada de deverá ser retirado da solução por filtração (papel de filtro
ensaios. Whatman Nº 4), lavado com água, passado através de um
peneiro de 0,075 mm, secado e pesado. A massa do
A aprovação pela Fiscalização de quaisquer materiais ou resíduo insolúvel retido no peneiro de 0,075 mm, expressa
misturas não deve isentar de modo algum o Empreiteiro em termos de percentagem da amostra total, deve ser
da sua obrigação de fornecer materiais, misturas e reportada como sendo o teor não solúvel em ácido.
qualidade de execução que cumpram as Especificações.

Todas as amostras para ensaio deverão ser colhidas de (c) Teor em água livre
uma forma aleatória ou como prescrito pela Fiscalização.
Quando especificado ou indicado pela Fiscalização, O teor de água livre do agregado deverá ser determinado
deverão seguir-se métodos de amostragem aleatória conforme o Método 855 da SABS ou equivalente. Métodos
estratificada. Nos ensaios de trabalhos executados em de ensaio rápidos aprovados pela Fiscalização poderão
camadas devem ser usados métodos de amostragem também ser aplicados.
aleatória estratificada para a obtenção das porções de
amostra e para determinação dos locais de ensaio in situ. Poderão usar-se adaptações adequadas do método acima
mencionado para determinar o teor de água livre do
O método de colheita de amostras deverá ser como agregado britado grosso.
especificado nos métodos de amostragem e ensaio
apropriados. Os métodos de amostragem descritos em (d) Volume de agregados finos
TMH5 deverão aplicar-se quando nenhum outro método
esteja disponível. O volume de agregados finos deverá ser determinado de
acordo com o Método 856 da SABS ou equivalente.
A Fiscalização deve ter total acesso aos Trabalhos para
fins de colheita de amostras. O Empreiteiro deverá prestar
toda a ajuda necessária para a colheita de amostras e (e) Determinação do efeito da areia na
deve ser responsável pelo restabelecimento de camadas necessidade de água de uma mistura de betão
de pavimento ou outras estruturas nos pontos onde as
amostras foram colhidas. Deverá estar incluída, nos A necessidade de água é definida como a quantidade de
preços unitários propostos para os diversos itens de água por metro cúbico de betão necessária para se obter
trabalho testados, a compensação total pela prestação de um abaixamento (“slump”) de 75 mm num betão com uma
assistência na amostragem e pelo restabelecimento dos quantidade óptima de pedra britada com uma dimensão
locais onde as amostras foram colhidas, não devendo nominal de 19 mm.
fazer-se nenhum pagamento adicional a este respeito.
São necessários os seguintes materiais:
A Tabela 7104/1 (no fim da Secção) fornece linhas de
orientação relativamente à submissão dos materiais no - Cimento Portland normal
que respeita ao tempo e à quantidade de material - Agregado britado com uma dimensão nominal de
necessários para ensaios, aprovação e projecto da 19 mm
mistura. Uma vez que o prazo indicado nesta Tabela não - Areia ou mistura de areia a ser testada.
contempla folgas para possíveis rejeições e submissão de
materiais alternativos, o Empreiteiro deverá submeter (i) Método:
qualquer material duvidoso logo na fase inicial ou em
conjunto com materiais alternativos, para minimizar 1) Determinar a densidade relativa (Rsa) pelo
qualquer atraso na aprovação final. Método 844 da SABS ou equivalente e os
módulos de finura (MF ou em inglês: FM =
O Empreiteiro deverá notar que quaisquer amostras fineness modules) da areia ou mistura de areia.
submetidas directamente ao laboratório da Fiscalização
para aprovação deverão ser enviadas com uma carta de 2) Determinar a massa volúmica compactada
acompanhamento assinada pela Fiscalização. (CBD = compacted bulk density) do agregado
de 19 mm pelo Método 845 da SABS ou
equivalente. Determinar também a densidade
7105 ENSAIOS DE AGREGADOS
relativa do agregado britado (Rst).
(a) Observações Gerais
3) Determinar a quantidade necessária de pedra
britada (S = stone) por metro cúbico de mistura
Os agregados devem ser regularmente testados pelo
(em kg/m3) de acordo com a fórmula:
Empreiteiro como parte do seu controlo do processo
enquanto estão a ser produzidos ou transportados para a
S = CBD (0,975 – 0,1FM).
obra e a ser usados ou armazenados.
4) Estimar a necessidade de água (W = water) da
Os métodos de ensaio apropriados deverão ser os
mistura (em l/m3). Poderá usar-se 220 l/m3 como
indicados na Cláusula 7102 ou quaisquer outros métodos
um ponto de partida.
de ensaio relevantes autorizados pela Fiscalização.

7100 - 2
valor de referência para determinar a reactividade
5) Determinar o teor de cimento necessário (C) potencial aos álcalis.
para a mistura (em kg/m 3), usando o teor em
água (W) conforme obtido em (4) e uma (ii) Critérios
proporção água: cimento de 0,59.
Os critérios propostos provisoriamente para o método de
6) Determinar a quantidade de areia necessária ensaio acelerado de prismas de argamassa devem ser os
(SC = sand content) da mistura (em kg/m3) de prescritos na Tabela 7105/1.
acordo com a fórmula:
Tabela 7105/1
SC = 1 - (C/3140 + W/1000 + S/Rst)
Critérios para ensaios de prismas de argamassa
7) Decidir o tamanho da mistura (amassadura)
aplicável ao equipamento disponível e calcular Critérios Limite Interpretação
as quantidades da mistura em relação às
quantidades calculadas por metro cúbico. Não <0.08 A reactividade aos
produzir uma mistura de menos de 10 litros. álcalis não é prejudicial
Percentagem
8) Preparar a mistura e determinar o abaixamento de expansão 0.08 A reactividade aos
(“slump”) pelo Método 862 da SABS ou linear após 10 mas álcalis é prejudicial e o
equivalente. Se o abaixamento não chegar a dias <0.20 agregado está a
75 mm, repetir o ensaio com quantidades expandir-se lentamente
ajustadas de cimento, água e areia. Uma boa
regra a ter em conta é que uma modificação de 0.20 A reactividade aos
10 l/m3 no teor de água ou duplica ou reduz a álcalis é prejudicial e o
metade o abaixamento. agregado está a
expandir-se
9) O teor de água que produz um abaixamento de rapidamente
75 mm será então a quantidade de água
necessária para a mistura. <0.10 A reactividade aos
álcalis não é prejudicial
10) Com vista à obtenção de resultados repetíveis, Percentagem
devem manter-se constantes tanto quanto de expansão 0.10 A reactividade aos
possível os seguintes parâmetros: linear após 12 álcalis é prejudicial e o
mas
dias <0.25 agregado está a
- Temperatura do material expandir-se lentamente
- Tempo de mistura
- Origem do cimento e da pedra
0.25 A reactividade aos
álcalis é prejudicial e o
agregado está a
(f) Método de ensaio acelerado para determinar a
expandir-se
reactividade potencial de agregados em
rapidamente
presença de alcalis

(i) Método
(iii) Interpretação
Três prismas de argamassa deverão ser preparados
conforme os requisitos da ASTM C 227-90. Os prismas Para agregados que se insiram no grupo com uma
deverão ser retirados do molde após 24 horas e imersos expansão lenta, a alcalinidade por m3 de betão não deve
em água num recipiente fechado, colocados numa estufa exceder 2,8 Kg de um equivalente Na2O.
e mantidos a uma temperatura constante de 80C. Após
24 horas na estufa, os prismas deverão ser colocados Para agregados que se insiram no grupo com uma
num compartimento à temperatura de 23C, onde os seus expansão rápida, a alcalinidade por m3 de betão não deve
comprimentos são medidos com um comparador vertical exceder o valor de 2,1 Kg de um equivalente Na2O por m3,
(um tipo de indicador métrico de deformação) com uma dependendo da reactividade.
precisão de 2 µm, antes de qualquer arrefecimento
significativo ter lugar. A diluição e o efeito paliativo de adjuvantes dilatadores
nos cimentos hidráulicos, tais como escórias (quando
Esta leitura será considerada como a leitura inicial ou permitido no betão estrutural) e cinzas volantes, devem
leitura zero. Depois da leitura inicial ter sido feita, os ser considerados na interpretação dos resultados.
prismas são imersos numa solução 1 N NaOH mantida a
80C. Esta solução é guardada num recipiente plástico
que feche hermeticamente e seja suficientemente grande 7106 ENSAIOS DE BETÃO
para os prismas ficarem completamente imersos. Usa-se
o plástico, uma vez que a solução cáustica corrói o vidro e (a) Determinação da resistência à compressão
o metal. Os prismas são medidos em cada dia útil durante
um período de 14 dias a uma temperatura ambiente de O procedimento para amostragem, preparação,
23C, e a sua expansão linear é calculada. Calcula-se armazenamento, cura e teste de cubos de ensaio deve ser
então a expansão média dos três prismas em cada dia. de acordo com o Método D1 dos TMH1.
Quando nenhum dos valores se desvie mais de 15 % da
média, a repetibilidade é considerada satisfatória. A Onde instruído pela Fiscalização, será obrigatória a
expansão média após 10 ou 12 dias é tomada como o compactação de provetes de betão nos moldes por meio
de uma mesa vibradora. O método de compactação deve
ser o seguinte:

7100 - 3
(f) Cura de cubos de betão para obter um
(i) Betão plástico desenvolvimento acelerado de resistência
(55C/20 horas)
Encher o molde até metade e vibrá-lo e remexê-lo bem
nos quatro lados com uma colher de pedreiro apropriada, (i) Âmbito
para remover bolhas de ar. Parar a vibração assim que
um brilho húmido aparecer à superfície. Encher o molde e Descreve-se um método para cura de cubos de betão a
repetir o procedimento, mas parar quando novamente um 55C durante 20 horas, com o intuito de pré-estimar a
brilho húmido aparecer à superfície. resistência à compressão aos 28 dias para efeitos de
controlo da qualidade:
(ii) Betão seco
(ii) Equipamento
Segue-se idêntico procedimento, excepto que o molde é
enchido em três ou quatro camadas em vez de em duas. São necessários os seguintes apetrechos:
A vibração é parada em cada camada, quando aparecer
um brilho húmido.  Instrumentos para preparar os cubos de betão
conforme o método D1 dos TMH1;
 Folhas plásticas de 180 mm x 180 mm;
(b) Consistência  Serapilheira para cobrir as amostras;
 Um “banho-maria” adequado com um termóstato
A metodologia descrita no Método D3 dos TMH1 deverá para manter a temperatura constante a 55C ± 1C,
aplicar-se relativamente ao ensaio de abaixamento [Cone com um sistema de circulação e capacidade
de Abrams], e o método descrito em BS 881 (Parte 104) apropriada.
relativamente ao ensaio VêBê.
(iii) Método
(c) Teor de ar
 Preparar o número necessário de cubos de betão
conforme o método D1 dos TMH1 e cobrir
O teor de ar do betão acabado de misturar deve ser
completamente a superfície exposta dentro do molde
testado pelo método D5 dos TMH1. Os ensaios de
do cubo com pequenas folhas plásticas e em
[determinação do] teor de ar devem ser conduzidos nas
seguida com serapilheira molhada. Mantê-lo coberto
mesmas amostras de betão das quais foram moldados os
durante 3 horas ± 15 minutos.
cubos para os ensaios de resistência à compressão aos
28 dias.
 Colocar os cubos de betão nos respectivos moldes
no “banho-maria”, de tal modo regulado, que não
(d) Extracção e ensaio de carotes permita que a temperatura desça abaixo de 54C.
Registar a hora exacta a que cada cubo é colocado
Quando, nas secções de betão que não conseguiram na água e deixá-lo na água a uma temperatura de
cumprir as Especificações, for necessária investigação 55C ± 1C durante 20 horas ± 15 minutos.
suplementar através da extracção e ensaio de carotes de
betão, dever-se-á extrair e testar carotes de 100 mm ou  Retirar os cubos da água, nos seus moldes, e em
150 mm. O procedimento de amostragem e de ensaio a seguida retirá-los cuidadosamente dos seus moldes.
ser seguido deverá estar de acordo com a publicação Deixar arrefecer os cubos durante 2 horas ± 15
“Ensaio de Resistência de Carotes de Betão - Relatório minutos em água a 20C ± 5C.
Técnico Nº 11” da Sociedade de Betões, publicado pela
Sociedade de Betões da Grã-Bretanha.  Ensaiar a resistência à compressão dos cubos pelo
método D1 dos TMH1.
As instruções deste relatório deverão ser seguidas para
determinação da "resistência potencial estimada", que (iv) Cálculo da resistência à compressão
deverá ser comparada com a resistência de cubos aos 28
dias especificada para cada tipo de betão. As correcções A resistência dos cubos à compressão é calculada de
à verdadeira resistência das carotes para ter em conta o acordo com método D1 dos TMH1. Para calcular a
excesso de porosidade, o aço incluído e a razão resistência à compressão esperada aos 28 dias, deverá
comprimento / diâmetro das carotes, devem ser como ser determinada para cada tipo de betão, por técnicas de
indicado nesta publicação, e como determinado pela correlação, a razão entre a resistência à compressão aos
Fiscalização, de acordo com esta publicação e qualquer 28 dias e a resistência de cubos de endurecimento rápido.
outra fonte que ela considere apropriada.
Para efeitos do trabalho inicial, deve mencionar-se que a
A decisão da Fiscalização quanto ao grau em que o betão, pesquisa feita mostrou que a resistência dos cubos
representado pelas carotes testadas como descrito acima, tratados e testados como descrito acima, será
cumpre os requisitos, bem como quanto às propriedades e aproximadamente 0,58 vezes a resistência à compressão
adequabilidade do betão, será final e vinculativa. aos 28 dias de cubos de betão preparados com cimento
Portland normal (para resistências entre 30 e 65 MPa).
Para cimento de endurecimento rápido, o factor
(e) Ensaio de resistência à flexão (módulo de correspondente é de 0,59, e para PBFC [Portland Blast-
ruptura/ rotura) Furnace Cement] é de 0,66.

O procedimento de amostragem, preparação das vigas de


ensaio, cura, armazenamento e ensaio, bem como moldes 7107 ENSAIOS DE SOLOS, CASCALHOS E
a usar, deverão estar de acordo com o Método 864 da AGREGADOS BRITADOS PARA
SABS, ou equivalente. TERRAPLENAGEM E CAMADAS DE
PAVIMENTO

7100 - 4
(a) Observações Gerais
A densidade relativa aparente só é necessária para a
As amostras de solos, cascalhos e agregados britados fracção inferior a 4,75 mm.
para terraplenagem e camadas de pavimento devem ser
colhidas conforme os métodos descritos nos TMH5, e os (i) Definições
respectivos ensaios deverão ser realizados conforme os
métodos definidos em 7102 e sujeito às seguintes São aplicáveis as definições apresentadas nos métodos
disposições adicionais: B14 e B15 dos TMH1.

(i) Todas as determinações da densidade no campo


deverão ser feitas conforme [a variante] C (radiação (ii) Equipamento
directa) do Método A10 (b). O método A10 (a) poderá ser
usado onde assim indicado pela Fiscalização. O método (1) Para a fracção superior a 4,75 mm
de referência será o método A10 (b), excepto quando o
material for de tal natureza que, se o método radioactivo Os mesmos utensílios que os necessários para o Método
for aplicado, ocorrerão perturbações que irão afectar os B14.
resultados. O aparelho de radiação deverá estar
devidamente calibrado, devendo ser apresentado à (2) Fracção inferior a 4,75 mm
Fiscalização, quando solicitado, um certificado de
calibração válido, emitido por um laboratório reconhecido.  Um picnómetro de 2 litros.
A Fiscalização poderá insistir na recalibração a qualquer  Uma balança com uma capacidade de pelo menos 5
momento. quilogramas e precisão de 0,5 g.
 Uma bomba de vácuo capaz de manter uma pressão
(ii) A densidade aparente dos agregados britados reduzida de 100 mm de mercúrio.
deverá ser determinada como especificado na Sub-  Um “banho-maria” capaz de manter uma temperatura
cláusula 7107 (c). de 25C ± 1C.
 Uma estufa de secagem, controlada por termóstato e
(iii) No caso de material estabilizado quimicamente, a capaz de manter uma temperatura de 105C a
determinação do teor óptimo de humidade e da máxima
110C.
densidade seca deverá ser concluída dentro do período
 Uma pipeta de 25 ml.
indicado na Tabela 3305/1 [sic], e a densidade no campo
 Um peneiro de 0,075 mm.
deverá ser determinada dentro de 24 horas após a
compactação ter sido concluída.
(iii) Método
(iv) O teor de humidade a um grau de saturação
especificado (Sr) deverá ser determinado como se segue:
(1) Fracção superior a (ou: acima de) 4,75 mm
(A densidade aparente (Gs) do material deverá também
O mesmo que o Método B14.
ser determinada com esta finalidade).
(2) Fracção inferior a (ou: abaixo de) 4,75 mm

 X w 1000   Depois de esquartejada, o volume da amostra deverá


W v = Sr  -  ser 40 % ± 5 % do volume do picnómetro.
 Xd G s 
 Lave a amostra cuidadosamente para retirar a
fracção inferior a 0,075 mm e embeba a amostra em
onde água durante 24 horas ± 4 horas.
Wv = teor de humidade do grau de saturação
 Depois de a amostra ter sido embebida, transfira-a
especificado (%)
para um picnómetro limpo.
Xw = densidade da água (kg/m3)
Xd = densidade seca do material no campo (kg/m3)  Adicione água destilada à amostra no picnómetro até
Gs = densidade aparente do material (kg/m3) que o picnómetro esteja cheio até aproximadamente
Sr = grau especificado de saturação (%). três quartos. Retire qualquer ar existente na amostra
submetendo a amostra a vácuo parcial (pressão de
ar equivalente aproximadamente a 100 mm de
(b) Densidade seca global relativa aproximada mercúrio) durante alguns minutos. Isto pode ser feito
unindo o picnómetro directamente a um aspirador ou
a uma bomba de vácuo, ou usando um balão de
A densidade seca global relativa aproximada do material vidro. Alguns solos borbulham com impetuosidade
base deverá ser determinada como se segue: quando sujeitos a pressão de ar reduzida casos em
que a pressão deveria ser aumentada. Coloque o
picnómetro e conteúdo no “banho-maria” a uma
 Retirar da amostra a fracção inferior a 0,075 mm e
em seguida dividir a amostra em fracções de temperatura constante de 25C ± 1C e deixe-o estar
+4,75 mm e -4,75 mm. durante aproximadamente 20 minutos até que o
conteúdo do picnómetro esteja a essa temperatura.
Com uma pipeta, encha o picnómetro até à marca
 Para a fracção superior a 4,75 mm a densidade seca
global e a absorção de água são determinadas com a água destilada a 25 C. Seque o picnómetro
segundo o Método B1 dos TMH1. rápida e cuidadosamente, e pese-o.

 Com cuidado, despeje a água sem verter nenhuma



Nota da Tradução: Aparente equívoco no original, pois não existe fracção da amostra. Seque o picnómetro com o seu
nenhuma Tabela 3305/1 na totalidade destas Especificações.

7100 - 5
conteúdo até massa constante numa estufa, entre P1 = percentagem que passa através do peneiro de
105C e 110C e pese-o. 4,75 mm
P2 = percentagem retida no peneiro de 4,75 mm.
 Limpe o picnómetro, encha-o de água destilada a
25C, seque o exterior e pese-o.
(v) Requisitos gerais
 Registe os resultados de determinação de massa
numa folha de dados conveniente. A temperatura padrão é considerada como sendo 25C.
Se o ensaio for realizado a qualquer outra temperatura, tal
deverá ser indicado ou a densidade relativa ajustada para
(iv) Cálculos uma temperatura de 25C.

(1) Fracção superior a 4,75 mm A densidade relativa do material retido no peneiro de


4.75 mm também pode ser determinada usando um
 Calcule a densidade seca global relativa (25C) picnómetro. O volume do picnómetro não deverá ser
com uma aproximação de 0,001 g/cm3 pela seguinte inferior a 2 l (o volume ocupado pelo agregado deverá ser
fórmula: 40 % ± 5 % da capacidade do picnómetro).

Gbc = a/(b-c) O picnómetro pode ser um recipiente para densidades


relativas com uma tampa de vidro perfurada, ou um balão
onde de vidro volumétrico, ou qualquer outro recipiente de vidro
a = massa da amostra seca na estufa ao ar equipado de um meio adequado que garanta que pode ser
b = massa da amostra saturada com a superfície enchido a um volume constante.
seca, ao ar
c = massa da amostra saturada com a superfície Quando a dimensão das partículas dos grãos menores
seca, em água a 25C. que 4,75 mm estiver largamente distribuída, o ensaio
poderá não ser repetível e mais amostras deverão ser
- O ensaio deve ser repetido se os resultados testadas.
duplicados não coincidirem, com uma margem de ±
0,005. Registe o resultado com uma precisão de A densidade relativa aparente (25C) da fracção superior
0,001 g/cm3. a 4.75 mm não é requerida, mas, se necessário, pode ser
calculada pela seguinte fórmula:
- Calcule a percentagem de água absorvida (Pwa)
(massa) pela seguinte fórmula: Gac = a / (a - c).

Pwa = 100 (b - a)/a


(c) Densidade aparente
- Registe o resultado com uma precisão de 0,1 %.
A densidade aparente de agregados britados deverá ser
(2) Fracção inferior a 4,75 mm determinada como se segue:

- Calcule a densidade relativa aparente (25C) com (i) Equipamento


uma precisão de 0,001 g/cm3 pela seguinte fórmula:
 Uma balança com capacidade de pelo menos
Gaf = (A - E) / [(D - E) - C - A)] 5 quilogramas, com uma precisão de 0,5 g.
 Um picnómetro, por ex., um frasco de boca larga com
onde um rebordo plano e liso.
A = massa da amostra e picnómetro secados na  Um “banho-maria” controlado por termóstato capaz
estufa de manter uma temperatura de 25C ± 1C.
C = massa da amostra saturada e picnómetro cheio  Uma estufa de secagem capaz de manter a
de água a 25C temperatura entre 105C e 110C.
D = massa do picnómetro cheio apenas com água a  Um termómetro graduado de 0 a 100C.
25C  Toalhas.
E = massa do picnómetro limpo e seco.  Solução de “Teepol” (detergente) a 10 %

- O ensaio deverá ser repetido se os resultados


duplicados não coincidirem com uma margem de ± (ii) Método
0,005. Registe o resultado com uma precisão de
0,001 g/cm3.  Tome entre 3.000 g e 4.000 g de material obtido de
um furo para determinação de densidade na estrada.
- Calcule a densidade seca global relativa (25C) da De preferência, deveria usar-se todo o material
fracção inferior a 4,75 mm pela seguinte fórmula: obtido do furo. Se for demasiado para um
picnómetro, deverá ser usado mais de um
Gbf = Gaf / (Pwa. Gaf/100 + 1) picnómetro.

- Calcule a densidade seca global relativa (25C) da  Seque o material na estufa entre 105C - 110C até
amostra total menos a fracção inferior a 0,075 mm, massa constante.
pela seguinte fórmula:
 Certifique-se que o picnómetro está limpo e
Gbt = 100 / (P1/Gbf + P2/Gbs) determine a sua massa em conjunto com a de uma
placa de vidro marcada.
onde

7100 - 6
 Coloque a amostra seca no picnómetro e determine a (d) Determinação da durabilidade do agregado
massa do picnómetro, placa de vidro e amostra em
conjunto. (A amostra não deve exceder metade do Este método de ensaio proporciona uma medida da
volume do picnómetro.) capacidade de um agregado resistir à degradação quer
durante a construção, quer sob diferentes condições de
 Adicione água limpa a 25C ao picnómetro até que serviço. Fornece também dados adicionais relativos à
esteja cheio até aproximadamente três quartos. qualidade do material e à possível alteração de
Acrescente três gotas da solução de “Teepol” propriedades específicas, susceptível de ocorrer na
(detergente) a 10 % na água, feche o picnómetro e estrada e ser prejudicial para o seu desempenho.
agite-o bem durante um ou dois minutos.
(i) Definição
 Encha o picnómetro até junto à borda com a água a
25C e coloque-o em “banho-maria” controlado por Os valores do ensaio do Moinho de Durabilidade
termóstato, a 25C. Deixe-o sem perturbação durante (Durability Mill) representam a massa de material seco
30 minutos ou durante o tempo que for determinado que passa pelo peneiro de 0,425 mm depois do
pela Fiscalização. tratamento, expressa em percentagem da massa seca
original da amostra. O valor do Índice do Moinho de
 Retire o picnómetro sem sacudir ou chocalhar e Durabilidade (DMI) é tomado como o produto do valor do
coloque-o sobre uma toalha estendida. Encha-o com Moinho de Durabilidade mais elevado de qualquer
água a 25C e cuidadosamente deslize a placa de tratamento e o Índice de Plasticidade mais elevado de
qualquer tratamento.
vidro lateralmente sobre a sua borda. Assegure-se
que não ficaram retidas quaisquer bolhas de ar por
baixo da placa de vidro. Seque o conjunto do (ii) Equipamento
picnómetro e placa de vidro cuidadosamente e
determine a massa do picnómetro cheio mais a placa  Um “Moinho de Durabilidade” que deve estar de
de vidro. acordo em todas as suas dimensões essenciais com
os desenhos mostrados na Figura 7101 [no final da
secção]. A máquina deve compor-se de um cilindro
 Retire o conteúdo do picnómetro, limpe-o e encha-o
de aço impermeável, fechado numa extremidade,
da mesma maneira com a água a 25C. Seque e
com as dimensões internas de 250 mm de diâmetro
determine a massa do picnómetro cheio de água em
e 264 mm de comprimento. O cilindro está equipado
conjunto com a placa de vidro.
com uma tampa removível e uma junta impermeável
e está montado num suporte rígido, de tal modo que
possa rodar em torno de um eixo central numa
(iii) Cálculo
posição horizontal. Um ressalto em aço, projectando-
se 80 mm no interior do cilindro e com 264 mm de
 A densidade aparente do material é calculada como comprimento está soldado ao longo de uma geratriz
se segue:
da face interior do cilindro. O ressalto deve ser de tal
espessura e ser montado de tal forma que seja
 (b- a)  rígido. A máquina deve ser movida por um motor
Densidade aparente do material =   1000
 (d- a) - (c- b)  capaz de manter uma velocidade uniforme de 60
rotações por minuto.

onde  Uma carga abrasiva de seis esferas de aço com um


a= massa do picnómetro + placa de vidro diâmetro aproximado de 46 mm e uma massa de
b= massa do picnómetro + placa de vidro + 410-455 g [cada uma]. A carga abrasiva total deverá
material ser de 2600 g ± 50 g.
(b-a)= massa do material apenas
c= massa de picnómetro + material + água +  Balanças
placa de vidro  com capacidade até 20 quilogramas, com uma
d= massa de picnómetro + água + placa de precisão de 5 g - para preparação de amostras
vidro  com capacidade até 5 quilogramas, com uma
precisão de 1 g - para análise granulométrica
Notas:  com capacidade até 100 g, com uma precisão
de 0,01 g - para ensaios de limites de Atterberg.
(i) Nenhum produto químico além da solução de  Peneiros, como indicado no Método A1 de TMH1.
Teepol poderá ser acrescentado à água.  Uma estufa com um intervalo de temperaturas entre
40C e 110C ± 5C.
(ii) Nenhuma sucção poderá ser aplicada à água para  Equipamento para ensaios de limites de Atterberg
retirar o ar. conforme os Métodos T-89 e T-90 da AASHTO ou
Métodos A2, A3 e A4 dos TMH1.
(iii) A temperatura da água deverá ser de 25C ± 1C  Recipientes de secagem capazes de conter até 10 lt
e nenhuma outra temperatura poderá ser usada. de líquido.
 Um esquartejador (dispositivo para dividir o material
(iv) Quando forem usados dois picnómetros, a em amostras representativas).
densidade aparente deve ser calculada a partir da média  Uma garrafa para lavagem com água destilada.
ponderada dos dois resultados.  Escovas/pincéis
 Uma escova de cerda dura
(v) Quando a absorção de água exceda 1,0 %, o
 Um pincel de cerda suave, com 50 mm de
período de imersão do agregado será prescrito pela
largura.
Fiscalização.
(iii) Método

7100 - 7
 Obtenha uma amostra representativa não inferior a peneiros. Esta operação deve ser executada
20 quilogramas e seque-a a uma temperatura que gradualmente para não danificar o peneiro de
não exceda 50C. A amostra global deveria 0,425 mm.
normalmente ser de material com menos de
37,5 mm, mas se existir agregado de maior  O material lavado retido no peneiro de
dimensão, este deveria ser britado para passar pelo 0,425 mm deve ser transferido para um
peneiro de 37,5 mm e reintroduzido na amostra após recipiente de secagem separado.
a secagem. A britagem de qualquer agregado de
maior dimensão deve ser registada quando se  Quando toda a amostra do Moinho de
relatarem os resultados. Durabilidade tenha sido lavada através do
peneiro de 0,425 mm, as fracções grossa e fina
 A amostra global deve ser reduzida a 15 quilogramas mais os resíduos de lavagem devem ser
± 1.0 quilograma por meio de esquartejamento. A colocados na estufa e secados entre 105C -
amostra deverá continuar a ser esquartejada até se 110C até massa constante.
obter quatro sub-amostras representativas, cada uma
pesando 3,750 quilogramas ± 250 g. Se estes limites  Os finos secos devem ser preparados como em
de peso forem excedidos, então as sub-amostras T-87 da AASHTO ou TMH1 (Método A1) para
deverão ser recombinadas e esquartejadas de novo. ensaios de limites de Atterberg.

 Cada sub-amostra deverá então ser claramente  A massa total dos finos preparados é registada
marcada para evitar confusão durante os ensaios e então esquartejada, para obter uma amostra
posteriores (por ex: A, B, C e D). representativa com aproximadamente 100 g
para o ensaio. A massa real dos finos testados
(1) Sub-amostra A (Amostra de Referência) é registada, e a fracção que passa em
0,075 mm (Y) é obtida por análise húmida (isto
É uma amostra de referência para ensaios padrão de é, pelo Método T-87 da AASHTO ou pelo
granulometria e de limites de consistência de Atterberg, Método A1 dos TMH1). A massa de finos que
segundo os métodos A1, A2, A3 e A4 de TMH1. passa no peneiro de 0,075 mm é então corrigida
para a massa real usando o factor de correcção
(2) Sub-amostra B (Moinho com Esferas e Água) X:

 Coloque a amostra num recipiente de Massa total de finos


tamanho conveniente e meça 2,5 l de água. Use onde X =
água suficiente para cobrir a amostra e permitir
Massa de finos usada(Y)
que fique imersa durante uma hora. O resto da
água deve ser conservado para lavar a amostra então, a % real que passa no peneiro de
no “Moinho de Durabilidade” antes do ensaio. 0,075 mm =

 Depois da imersão, decante a água Y


excessiva e misture com o resto dos 2,5 l para Massa da amostra100w
fins de lavagem.
Os finos restantes são usados para os ensaios
 Lave a amostra embebida para dentro do de limites de Atterberg pelos Métodos T-89 e T-
“Moinho de Durabilidade”, usando toda a água 90 da AASHTO ou A2, A3 e A4 dos TMH1.
restante do primeiro passo e assegure que toda
a amostra é transferida sem perda de partículas  A granulometria da fracção grossa e
finas. fina deve ser registada em conjunto.
 Junte as seis esferas de aço à (3) Sub-amostra C (Moinho Seco)
amostra e água no “Moinho de Durabilidade” e
feche-o com a tampa à prova de água.  Coloque a amostra seca no Moinho
de Durabilidade seco tendo o cuidado de
 Ligue o Moinho de Durabilidade durante 10 escovar todo o pó e finos para dentro do
minutos (isto é, 600 rotações a 60 rotações por moinho.
minuto).
 Introduza as seis esferas de aço, feche a tampa
 Depois da conclusão das rotações o e faça girar durante 10 minutos (NB: não
aparelho é levado à posição vertical e a tampa adicione água a esta sub-amostra).
aberta. As esferas de aço são enxaguadas e
limpas na água do moinho e retiradas.  Depois do ensaio completado, o
moinho [cilindro] deve ficar na posição vertical
 Um recipiente de secagem capaz de durante cinco minutos para permitir que o pó
conter até 10 l de amostra e água de lavagem é assente e então retira-se a tampa.
colocado sob o cilindro do moinho.
 Retire e escove as esferas de aço.
 Um peneira de 0,425 mm protegido por um
peneiro de 2,0 mm é colocado no recipiente de  Cuidadosamente, escove a amostra
secagem. seca do cilindro e guarde, para uma
granulometria seca da fracção retida no peneiro
 Incline o cilindro do moinho para que de 0,425 mm. É recomendada uma
a água passe pelos peneiros para o recipiente. granulometria seca especialmente para
Usando o mínimo de excesso de água possível, materiais sensíveis à humidade, tais como
lave a restante amostra passando-a através dos

7100 - 8
rochas sedimentares argilosas (“mudrocks”) e
alguns calcários (“pedocretes”).
(c) Calibração do distribuidor no campo
 A fracção que passa no peneiro de
0,425 mm deverá então ser tratada tal como a (i) Equipamento
sub-amostra anterior para determinar os limites
de Atterberg.  4 recipientes de 10 l com um diâmetro
de aproximadamente 350 mm
(4) Sub-amostra D (Moinho com Água)  balança com capacidade de 15
quilogramas e precisão de 1,0 g
Segue-se o mesmo procedimento que para a Sub-amostra  luvas de amianto
B, excepto que não se colocam as seis esferas de aço.  solvente para limpar os recipientes
para reutilização
(5) Resultados
(ii) Método
O valor do Moinho de Durabilidade deverá ser calculado
para as sub-amostras B, C e D, como sendo a massa do  Marque cada recipiente claramente no
material seco que passa pelo peneiro de 0,425 mm fundo e determine o seu peso.
expressa numa percentagem da massa seca original da
sub-amostra.  Assegure-se que o ligante e a barra
de aspersão estão à temperatura correcta de
O índice do Moinho de Durabilidade deverá ser calculado aspersão.
como o produto do valor mais elevado do Moinho de
Durabilidade para qualquer dos tratamentos (B, C ou D),  Coloque um recipiente sob cada uma
pelo valor mais elevado do índice de plasticidade. das extensões da barra de aspersão e dois
recipientes sob a parte principal da barra de
Notas: aspersão.
(i) A massa das esferas de aço deverá ser verificada  Os recipientes devem estar sobre
periodicamente em relação com eventuais perdas devidas apoios convenientes (por ex., tijolos), para que
ao uso. três bicos possam aspergir directamente para
dentro de cada recipiente.
(ii) Se for necessário verificar a fracção que passa no
peneiro de 0,425 mm, para uma maior [garantia de]
 Os bicos adjacentes aos lados dos
precisão antes do tratamento das sub-amostras, deve
recipientes deverão ser rodados de forma que o
utilizar-se uma técnica de peneiração a seco. Deveria
ligante não seja derramado fora dos tambores
alcançar-se uma variação de menos de 3 % entre as sub-
amostras.
 Abra a barra de aspersão e verta
entre cinco e oito litros de ligante em cada
(iii) É importante que o mesmo operador execute todos
recipiente. Deve tomar-se cuidado para
os ensaios de análise granulométrica e de limites de
assegurar que o ligante está à temperatura
Atterberg para cada sub-amostra.
correcta e é aspergido à pressão especificada.
(iv) A fracção grossa deverá ser secada durante a
noite até massa constante e retirada da estufa para o  Pese os recipientes e calcule a variação [de
ensaio de granulometria segundo os requisitos dos TMH1. massa].
Qualquer material adicional que passe pelo crivo de
0,425 mm deverá ser acrescentado aos finos secos.
Poderá ser necessário um período de 48 horas de
secagem dos finos. 7109 ENSAIOS RELATIVOS A ESTABILIZAÇÃO
QUÍMICA

7108 ENSAIOS DE ALCATRÃO, BETUME E ASFALTO (a) Ensaio de teor de ligante (cimento)

(a) Ensaios descritos nas Especificações Padrão O método de ensaio usado para a determinação do
para alcatrões, betumes e emulsões betuminosas conteúdo de ligante (cimento) de solos, cascalhos ou
agregado britado misturado com um agente estabilizante
A Fiscalização terá direito de ordenar que o Empreiteiro químico deverá ser indicado pela Fiscalização e poderá
mande testar materiais por um laboratório aprovado, para ser qualquer método de ensaio reconhecido pelo Dono de
comprovação da conformidade com todos ou alguns dos Obra como aceitável.
requisitos especificados, e os resultados de tais ensaios
deverão ser submetidos directamente à Fiscalização pelo Quando o conteúdo de ligante (cimento) for determinado,
laboratório de ensaios, com cópias ao Empreiteiro, se deve dar-se o devido desconto para a presença no
solicitado. material não estabilizado de MgO (óxido de magnésio) ou
CaO (óxido de cálcio) ocorrendo naturalmente, o que
O custo de tais ensaios deverá ser suportado como afecta o resultado de tais ensaios. Se o desvio padrão do
especificado na Sub-cláusula 7103 (c). conteúdo natural de CaO mais MgO do material não
tratado exceder 0,35%, qualquer determinação do
conteúdo de ligante de cimento deverá ser ignorada.
(b) Determinação da espessura da película de
ligante Os furos de amostragem devem ser aleatoriamente
espaçados transversal e longitudinalmente sobre a área a
A espessura da película de ligante em misturas asfálticas ser testada, ou como determinado pela Fiscalização e, se
deverá ser determinada como descrito nas TRH8. o material for misturado in situ, as amostras deverão ser

7100 - 9
recolhidas no topo e no fundo de cada furo. O número  esquartejador ou separador de amostras
mínimo de amostras por ensaio deverá ser 10. (aberturas de aproximadamente 25 mm são em
geral suficientes)

(b) Ensaio com retalhos de lona para determinação Pode também usar-se a técnica de redução de amostras
da taxa de espalhamento do ligante (cimento) em cones e quartos.

O método seguinte deverá ser usado para a determinação (iii) Preparação de amostras de solo
da taxa de espalhamento de um estabilizante químico
quando forem utilizados distribuidores a granel.  O ensaio é executado com 2 Kg de
material com dimensão inferior a 19 mm. Todo o
Pelo menos 10 pedaços de lona limpos, cada um deles material de maiores dimensões é britado para
medindo 1,0 m x 1,0 m, devem ser colocados bem passar pelo peneiro de 19 mm.
esticados sobre a estrada em locais seleccionados em
relação ao percurso do distribuidor. Depois do agente  Secar a amostra na estufa a 105 -
estabilizante ter sido espalhado pelo distribuidor, os 110C.
retalhos de lona deverão ser cuidadosamente levantados
e todo o material que esteja sobre os retalhos transferido  A amostra é posteriormente reduzida
para um recipiente (para cada retalho) e pesado. A massa a quantidades de 300 g por meio de
total do agente estabilizante em cada remendo é então esquartejador ou pela técnica de redução a
registada e a taxa média de aplicação determinada. Em cones e a quartos e colocada em recipientes
vez de pedaços de lona, podem ser usadas bandejas plásticos de 150 ml (ou maiores).
metálicas para recolher o agente estabilizante.
(iv) Método
(c) Ensaios de uniformidade de mistura em  Uma vez que a maior parte dos
camadas estabilizadas quimicamente materiais requerem entre 2 e 5 % de cal, é
aconselhável preparar seis provetas com
Quando requerido pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá percentagens de cal de 1; 2; 3; 4; 5 e 6 da
determinar a uniformidade da mistura em camadas massa de solo seca, isto é 200 g solo + 2; 4; 6;
estabilizadas quimicamente, por meio de ensaios de
resistência à compressão não confinada, usando um 8; 10 e 12 g de Ca (OH)2. Isto assegurará, na
método aprovado. maioria dos casos, que a percentagem de cal
necessária possa ser determinada numa hora.
O Empreiteiro deverá atempadamente fazer os
preparativos necessários para colheita de amostras,  Pese a cal com 0,1 g de precisão e
conforme os requisitos do método a usar. acrescente-a ao solo.

 Misture o solo e a cal seca.


(d) Ensaio do consumo inicial de cal
 Sature ligeiramente em excesso as
Este ensaio é conhecido como o “ICL (Consumo Inicial de amostras com água destilada. O material deverá
Cal) de material granular” e testa o material de construção ser considerado sobre-saturado quando os
no seu conjunto (britado para passar num peneiro de 19 poros do material estiverem cheios de água e se
mm). possa observar água livre à superfície da
mistura. As partículas superficiais não
(i) Objectivo necessitam de ficar completamente submersas.

O objectivo do ensaio ICL de material granular (cascalho)  Mexa durante 30 segundos de 10 em 10


é o controlo do pH no solo estabilizado com cal e cimento minutos.
para permitir a possível formação de minerais de cimento,
em particular silicato de cálcio hidratado, e para a  Após uma hora, meça o pH inserindo
alteração apropriada ter lugar. Recomenda-se que o o eléctrodo de pH suavemente num buraco feito
estabilizante a usar durante a construção (ou o seu no material com uma espátula, com uma
equivalente mais próximo) seja igualmente usado para profundidade de aproximadamente 20 - 30 mm
realizar este ensaio. e cobrindo cuidadosamente esta parte do
eléctrodo com o material. Bata no copo
(ii) Equipamento delicadamente para assegurar o contacto entre
o eléctrodo e o material. O medidor de pH deve
 balança (precisão: 0,1g) estar equipado com um eléctrodo de vidro
 medidor de pH (precisão: 0,02 protegido tipo “Hyalk” e normalizado com uma
unidades) solução tampão que tenha um pH de 12.
 seis provetas plásticas (150 ml, altas)
 espátula ou faca de modelagem  Registe o pH de cada uma das misturas de
 panos macios solo/cal/água. A percentagem mais baixa de cal
 proveta de vidro (200 ml) à qual o pH permanece constante é o conteúdo
de saturação de cal do material granular
 água destilada
analisado. Deve observar-se que, como o pH da
 estabilizante a usar
mistura de cal-solo-água é dependente da
 garrafa de jacto (para limpar os temperatura, o valor real do pH de saturação
eléctrodos) não será constante, mas a temperaturas
 estufa de secagem (105 - 110C) normais ele será da ordem de 12,4.
 termómetro (precisão 0,5C)

7100 - 10
(v) Registo de resultados determinada segundo a marca até à qual a cunha pode
ser inserida sem levantar a régua.
São registadas, com aproximação de 0,5 %, as
quantidades de cal necessárias para produzir o pH
máximo na mistura de solo/água/cal conforme indicado (c) Utilização da régua rolante para medir
pelo pH da mistura. Dado que o pH depende da irregularidades superficiais
temperatura, esta também deve ser registada. Esta
percentagem de cal é considerada como o ICL (Consumo O equipamento e o método de execução deste ensaio
Inicial de Cal) do solo. deverão estar de acordo com o Método ST3 dos TMH6.

(vi) Interpretação

A quantidade de cal correspondente ao ICL, quando 7111 ENSAIOS ESTRUTURAIS


adicionada no campo, será suficiente para permitir que se
realize a modificação completa mas será pouca se algum (a) Ensaios em apoios elastoméricos
estabilizante (estiver disponível) para reacção de
cimentação ou pozolânica. A cal necessária para produzir (i) Observação geral
resistência a longo prazo tem de ser cal adicional à
necessária para satisfazer o ICL. Os ensaios em apoios elastoméricos devem ser
conduzidos conforme a Parte 9.2 da Norma BS 5400, e os
Nota: Actualmente, a maior parte dos ensaios de ICL são apoios devem cumprir os requisitos de ensaio
executados com cal hidratada (Ca(OH)2). Pode especificados na referida norma.
argumentar-se que onde o cimento Portland ou as
misturas de cal e escória ou de cimento e escória sejam (ii) Ensaios de compressão e resistência ao corte
propostos para a estabilização, o ensaio de ICL deve ser
executado com o agente [estabilizante] proposto. Quando os ensaios de compressão e de resistência ao
corte são conduzidos em amostras de apoios ou apenas
num número limitado de apoios de uma remessa, os
7110 ENSAIOS EM PAVIMENTOS valores de resistência determinados pelos ensaios devem
situar-se num intervalo de 20 % em relação aos valores
teóricos.
Os seguintes ensaios devem aplicar-se a pavimentos
quando especificado:
(b) Betão pré-esforçado: Ensaios de aço de pré-
 profundidade da textura (rugosidade) esforço, dispositivos de ancoragem, uniões
 régua (3 metros) (ligações) e calda de cimento
 régua rolante
(i) Observação geral
(a) Determinação da profundidade da textura Quando assim determinado pela Fiscalização, o
(rugosidade) Empreiteiro deverá tomar providências para que amostras
dos materiais que pretende usar nos Trabalhos sejam
A profundidade da textura (rugosidade) deve ser testadas por um laboratório independente. O custo de
determinada por meio do método da “mancha de areia”, testar o aço de pré-esforço, ancoragens e uniões
como descrito no Método ST1 dos TMH6. (ligações) será pago como especificado na Sub-cláusula
7103 (c). Os ensaios de controlo da viscosidade e do
refluimento da calda de cimento serão considerados como
(b) Ensaio com régua para irregularidades parte das obrigações do Empreiteiro de acordo com as
superficiais em superfícies com uma textura Cláusulas 1205 e 7208 do controlo do processo e não
grossa serão pagos separadamente.
Quando as irregularidades superficiais são medidas em O material representado por amostras que não cumpram
superfícies com uma textura grossa, tais como pavimentos os requisitos especificados deve ser removido e
de betão (hidráulico) texturado (estriado), camadas de substituído por material conveniente.
pavimento de agregado britado, bases de cascalho
natural, asfalto com gravilhas incrustadas, selagens e (ii) Ancoragens e dispositivos de ligação
outros revestimentos semelhantes, deve seguir-se o
seguinte procedimento: As ancoragens e os dispositivos de ligação deverão ser
testados conforme os requisitos da Sub-cláusula 6503 (c).
Preparar uma cunha metálica de 100 mm de comprimento As ancoragens e os dispositivos de ligação deverão ser
e 50 mm de largura com um declive de 7,5 na horizontal montados de acordo com a sua aplicação prática no local
para 1,0 na vertical e afunilada em bisel (com 50 mm de onde todos os componentes necessários para a
largura). Gravar marcas paralelas espaçadas em ancoragem deverão ser usados, mas excluindo as
intervalos de 7,5 mm na face inclinada e numerá-las para tubagens.
indicar as posições onde a cunha tem uma espessura de
1,0 mm, 2,0 mm, etc. (iii) Aço de pré-esforço
Onde forem medidas as irregularidades superficiais, a O aço de pré-esforço deverá ser testado conforme os
régua de 3 m, que deve ter cantos em ângulo recto (de requisitos da Sub-cláusula 6503 (b). Se qualquer
arestas vivas na base, deve ser colocada na estrada e a elemento ensaiado (provete) não cumprir os requisitos
ponta da cunha inserida por baixo da régua pela parte da especificados para o aço de pré-esforço do aço, o material
frente, na posição em que a irregularidade superficial deve representado pela respectiva amostra não deverá ser
ser medida. A dimensão da irregularidade deverá ser usado sem testes adicionais, e deve ser substituído por

7100 - 11
material que satisfaça as especificações, caso os testes  Três horas depois da calda de cimento ter sido
adicionais confirmem que aquele material não cumpre as misturada, o recipiente deverá ser aberto e a água
especificações. livre (resultante do refluimento) despejada. A placa
deverá voltar a ser colocada no recipiente com a
(iv) Calda de cimento ponta do parafuso B apontando para baixo e deitada
água na calda de cimento com um aparelho de
A fluidez da calda de cimento deve ser medida com um medição até que o nível de água toque na ponta do
cone de fluidez, um aparelho de imersão ou viscosímetro. parafuso B. O volume de água acrescentada deve
O instrumento deverá ser calibrado com precisão num ser determinado com precisão ao mililitro e
laboratório acreditado para que a viscosidade especificada designado como ΔV.
para a calda de cimento possa ser controlada
satisfatoriamente.  A percentagem de refluimento deverá ser calculada
pela seguinte fórmula:
Os procedimentos para a realização do ensaio de cone de
fluidez para medição da fluidez da calda de cimento
 V - rV 
deverão ser os seguintes: % Re fluimento= 1 - ( B ) x 100
 VA 
 A menos que de outra forma seja indicado, o cone de
fluidez deverá ser como mostrado na Figura 7102 (no
(c) Ensaio de carga em estacas de fundação
fim da Secção).
A cabeça da estaca de ensaio deverá ficar exposta para
 Imediatamente depois da calda de cimento ter sido
verificação da posição e da inclinação. Quando
misturada, o cone de fluidez, previamente molhado,
necessário, a cabeça deve ser cortada mais abaixo para
que é mantido firmemente com a sua borda superior
expor toda a extensão de uma ligação da armadura
numa posição horizontal, deverá ser enchido com a
principal, devendo ser betonada uma laje de
calda de cimento até ao nível indicado pelo ponteiro
encabeçamento apropriada para aplicação de uma carga
previamente ajustado, enquanto o orifício de fundo é
axial à estaca. Como alternativa, a cabeça poderá ser
mantido fechado com um dedo.
cortada perpendicularmente ao eixo da estaca e a carga
aplicada directamente à estaca.
 Logo que o volume necessário de calda de cimento
(± 1750 ml) seja atingido, o dedo deverá ser retirado A carga de ensaio deve ser aplicada no topo da estaca
para permitir que a massa se escoe livremente pelo com um macaco hidráulico. Quando se usar mais de um
orifício do fundo. Deverá usar-se um cronómetro para macaco para aplicação da carga, todos os macacos no
determinar o tempo de escoamento para esvaziar o circuito deverão ser activados pela mesma unidade de
cone, com aproximação ao segundo. bombagem. O(s) macaco(s) deve(m) ser colocado(s) de
modo a assegurar que a carga é aplicada axialmente.
 As leituras obtidas durante a mistura da argamassa
devem ser comparadas com os tempos determinados A carga aplicada deverá ser calculada de acordo com a
no laboratório para argamassas da viscosidade pressão hidráulica que está sendo controlada por dois
especificada. manómetros no circuito. Os manómetros deverão estar
calibrados em divisões não superiores a 2 % da pressão
O refluimento (exsudação) da calda de cimento deverá ser máxima aplicada, e o seu limite de medição não deve
medido num recipiente metálico ou de vidro com um exceder 150 % da pressão máxima. O(s) macaco(s) e os
diâmetro interno aproximado de 100 mm e uma altura manómetros deverão ser calibrados por um laboratório
aproximada de 120 mm. Os níveis da calda de cimento e acreditado não mais de quatro semanas antes de os
da água no recipiente devem ser controlados com uma ensaios começarem.
placa metálica na qual dois parafusos ajustáveis A e B
estão fixados. Ver detalhes do aparelho na Figura 7103 A deflexão da cabeça da estaca deverá ser medida com
(no final da Secção). duas réguas de medição e dois extensómetros com
mostrador. As réguas de medição deverão ser fixadas à
Os procedimentos para determinar o refluimento estaca e colocadas diametralmente opostas dos dois
(exsudação) da calda de cimento deverão ser os lados da estaca, devendo os extensómetros ser
seguintes: similarmente colocados, mas numa linha diametral
perpendicular à linha onde as réguas de medição foram
 Os parafusos A e B na placa metálica devem ser montadas.
ajustados e fixados para que a distância das
extremidades mais baixas dos pernos ao fundo do Deverão fazer-se medições de nível nas réguas de
recipiente seja aproximadamente de 100 mm e medição, que serão transformadas numa marca de nível
107 mm respectivamente. Os volumes VA e VB do numa régua semelhante, colocada a uma certa distância
recipiente aos níveis respectivos das posições dos da estaca de ensaio. As três réguas de medição devem
parafusos deverão então ser determinados com estar calibradas em milímetros e o instrumento de
aproximação ao mililitro. medição do nível deverá ser capaz de fazer leituras a 0,5
mm, com uma aproximação de 0,1 mm.
 O recipiente deverá ser enchido com calda de
cimento acabada de misturar até um nível em que a Os extensómetros deverão ter um alcance de 50 mm, e
calda apenas toque a extremidade inferior do perno devem estar marcados em divisões de 0,1 mm para
A. A placa metálica deverá então ser retirada e o permitir medições de 0,05 mm. As hastes dos
recipiente hermeticamente fechado para evitar a extensómetros devem apoiar-se numa superfície metálica
evaporação. O recipiente deve ser armazenado a trabalhada à máquina ou de vidro.
uma temperatura de 20C e protegido de quaisquer
vibrações durante o ensaio.

7100 - 12
Os extensómetros devem ser suportados por uma ou mais Prepare provetes de pasta de cimento de 25,4 mm x
vigas mantidas à sombra. Os suportes das vigas deverão 25,4 mm x 76,2 mm conforme as especificações ASTM
ser colocados de forma a limitar o efeito dos movimentos C-719. Usa-se uma superfície serrada como superfície de
do solo em redor da estaca de ensaio sobre as leituras de ligação. Cubra com o selante 50,8 mm do bloco e deixe
deflexão. 12,7 mm livres em cada extremidade do provete. O
selante deve ter 9,5 mm de espessura e 12,7 mm de
A carga de ensaio deverá ser aplicada em incrementos de largura. Cure o provete durante sete dias ao ar a 25C ±
20 % da carga de trabalho especificada até uma carga de 1,7C, e durante sete dias em água a 25C ± 1,7C.
ensaio máxima igual a duas vezes a carga de trabalho Submeta o selante à deformação conforme o especificado
especificada ou a última carga de ensaio, consoante a que em ASTM C-719. A taxa de compressão ou de ductilidade
for mais pequena. deverá ser de 3,18 mm por hora. Um ciclo é definido como
o período da extensão até uma largura de 25,4 mm e
Um incremento de carga não poderá ser aplicado antes do retorno à dimensão inicial de 12,7 mm.
movimento de abaixamento ou elevação ter estabilizado a
uma taxa não superior a 0,10 mm durante 20 minutos, sob
a carga aplicada. 7113 ENSAIOS EM ÁGUA DE CONSTRUÇÃO

Depois da aplicação das cargas ter sido concluída, deve


ser mantida a carga de ensaio máxima até que o (a) Ensaio de resistência à compressão
movimento seja inferior a 0,2 mm dentro de um período de
24 horas. A carga deverá ser retirada em decréscimos de A resistência média aos 28 dias de três cubos de
20 % da carga de trabalho especificada, a intervalos não argamassa feitos com cimento Portland normal e com a
inferiores a 20 minutos. água a testar, deverá ser pelo menos de 90 % da
resistência de três cubos semelhantes feitos com água de
Depois da carga ter sido retirada, as leituras em ambos os pureza conhecida.
extensómetros que registam o movimento da estaca
devem ser registadas com uma precisão de 0,1 mm, a Deverão ser realizados ensaios adicionais para assegurar
intervalos de 5, 10 e 20 minutos, e depois a cada 30 que o tempo de presa do cimento não é adversamente
minutos até que a carga seja mudada. A recuperação final afectado por impurezas.
deve ser registada 24 horas depois da carga de ensaio
máxima ter sido retirada.
(b) Critérios para impurezas inorgânicas
Durante o ensaio, a estaca deve ser carregada até 100 %
da carga de trabalho especificada, devendo então a carga A água usada para fabricar o betão deverá cumprir os
ser retirada. Depois disso, deverá ser carregada à carga critérios da Tabela 7113/1, a menos que de outra forma
de ensaio máxima, após o que a carga de ensaio deve ser aprovado pela Fiscalização.
retirada.

Tabela 7113/1
7112 ENSAIOS EM SELANTES DE SILICONE
Critérios para impurezas inorgânicas na água usada
Os ensaios seguintes são aplicáveis em selantes de no fabrico de betão
silicone, como determinado na Sub-cláusula 7102 (e).

(a) Ligante/selante para argamassa de cimento


Características Critérios Método
Três briquetes, preparados conforme as especificações
AASHTO T-132 e curados em câmara húmida durante pH 4.5 - 8.5 SABS 113
pelo menos 28 dias, são serrados a meio, limpos e
secados até massa constante numa estufa a uma Sulfato Betão armado e
temperatura de 110C ± 5C. Depois de arrefecerem, eles betão pré-esforçado: SABS 212
são colados com aproximadamente 0,25 mm de selante 400 ppm
de silicone e ensaiados com grampos que cumpram as Betão simples:
especificações AASHTO T-132. São submetidos a esforço 1000 ppm
a uma taxa de carregamento de 7,62 mm/minuto.
Cloretos 500 ppm SABS 202
(b) Período não-aderente Condutividade 330 mS/m -
@ 25C
Prepare os provetes num molde com uma superfície que
exceda a do peso de latão abaixo descrito, e que tem Total de sólidos Betão simples:
6,35 mm de espessura. Coloque um peso de latão de 30 g dissolvidos @ 3000 ppm SABS 213
com as dimensões de 41,28 mm x 25,4 mm x 3,18 mm 180C Betão armado:
numa tira de polietileno aplicada à amostra após o período
1500 ppm
de cura especificado. Depois do peso ser retirado, a tira
de polietileno é igualmente retirada puxando-a a um Carbonatos e
ângulo de 90 relativamente à mistura e a uma taxa de bicarbonatos de 1000 ppm SABS 841
progressão de 25,4 mm em cinco segundos. Nenhum alcalinos
material deve aderir ao polietileno, enquanto estiver na
condição de não aderente. Açúcar Negativo SABS 837
Impurezas 300 ppm (aplicável Requisito de
(c) Deformabilidade e adesão orgânicas se pH <5) oxidação
química

7100 - 13
71.01 Ensaios especiais em apoios
elastoméricos (150 % de carga
7114 CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS vertical e 150 % de distorsão
de corte) como descrito na
Sub-cláusula 6604 (d) ………………. número (Nº)
Para os fins desta Secção, os ensaios são classificados
da seguinte forma: A unidade de medição deverá ser o número de apoios
elastoméricos testados como descrito.
(a) Ensaios normais (ordinários ou comuns) são os
ensaios continuamente realizados pelo Empreiteiro, com O preço unitário proposto deve incluir a compensação
regularidade, nos termos das Cláusulas 1205 e da Secção total pela realização do ensaio por um laboratório
7100, para os quais nenhum item de pagamento aprovado, bem como pela substituição dos apoios que
especifico foi considerado, e que incluem, entre outros, os poderão ter sido eventualmente danificados durante as
seguintes: operações de ensaio).

(i) Ensaios para determinação das propriedades de Nenhum pagamento será feito relativamente a um ensaio
todos os materiais naturais tais como, entre outros, especial, caso o ensaio indique que o apoio não cumpre
areia, pedra, água, solo e cascalho, fornecidos pelo as especificações.
Empreiteiro para utilização nos Trabalhos.

(ii) Ensaios em materiais naturais processados, tais Item Unidade


como agregados para betão, asfalto e revestimentos
superficiais, comprados ou produzidos no local da 71.02 Outros ensaios especiais
Obra pelo Empreiteiro. solicitados pela Fiscalização:

(iii) Ensaios para determinar as propriedades de a) Custo dos ensaios ……..…. total do custo primário
produtos tais como betão e asfalto, etc., produzidos
especialmente pelo Empreiteiro para utilização nos
Trabalhos, ou comprados a produtores comerciais ou b) Taxa sobre o custo primário …... percentagem (%)
a Sub-empreiteiros.
O pagamento dos ensaios especiais solicitados pela
(iv) Ensaios em elementos de construção Fiscalização nos termos da Cláusula 7114 será feito
concluídos tais como aterros, camadas de pavimento, conforme as provisões das Condições Gerais do Contrato.
estruturas de betão, etc., para confirmação da Não se fará pagamento por nenhum ensaio especial, caso
conformidade com as propriedades especificadas. o ensaio indique que as especificações não foram
cumpridas.
(b) Ensaios especiais são os ensaios que têm de ser
realizados pelo Empreiteiro apenas a pedido específico da
Fiscalização, e incluem os seguintes: Item Unidade

(i) Ensaios em produtos comerciais, tais como 71.03 Fornecimento de equipamento de ensaio:
cimento, cal, tinta, produtos betuminosos, tubos,
válvulas, sifões e apoios de pontes. Os requisitos são (a) Réguas de medição rolantes …….….. número (Nº)
especificados parcialmente ou em conjunto, por meio
de referência a especificações de uma entidade de (b) Máquina de extracção de carotes
normalização reconhecida. (Carotadeira) ………….… ................... número (Nº)

(ii) Ensaios especiais em estruturas ou elementos A unidade da medição deverá ser o número de cada item
de estruturas para determinar a sua eficácia, para cujo fornecido. A régua rolante deverá cumprir os requisitos do
pagamento foi feita provisão clara nas especificações Método de Ensaio ST3 dos TMH6. A máquina de
e no Mapa de Quantidades. extracção de carotes deverá ser de um tipo aprovado
capaz de extrair carotes com diâmetros de 100 mm e
(iii) Qualquer ensaio solicitado pela Fiscalização 150 mm em betão e asfalto respectivamente. Deverá ser
puramente com objectivos de controlo de aceitação. provida dos acessórios necessários para perfuração.
Tais ensaios, contudo, não serão classificados como
um ensaio especial se o ensaio for solicitado porque o Os preços unitários propostos deverão incluir a
Empreiteiro descurou a realização de ensaios compensação total pelo fornecimento do equipamento no
suficientes ou apropriados nos termos da Cláusula local da obra, pela sua disponibilização e uso no local da
1205, com vista a submeter à Fiscalização a obra durante o tempo que for necessário. Depois do
aprovação do resultado de materiais ou trabalhos trabalho ter sido concluído, e sujeito às disposições das
concluídos. Condições Gerais do Contrato, deverá reverter para o
Empreiteiro como sua propriedade.
O pagamento será feito ao abrigo dos itens de pagamento
da Cláusula 7115 apenas no respeitante a ensaios Nota: Fornecimento de equipamento de ensaio para uso
especiais. O pagamento dos ensaios normais deverá estar pela Fiscalização:
incluído nos preços unitários propostos pelo Empreiteiro
para os itens de trabalho com os quais os ensaios normais  Exceptuando o equipamento indicado no Item 71.03,
se relacionam. esta Especificação não prevê o fornecimento pelo
Empreiteiro de equipamento de ensaio para uso da
Fiscalização, mas, quando necessário, deverá ser
7115 MEDIÇÕES E PAGAMENTO feita provisão para tal nas Especificações do
Projecto, devendo ser descritos os itens de
Item Unidade pagamento relevantes.

7100 - 14
7100 - 15
Tabela 7104/1

Quantidades e prazos para submeter os materiais a aprovação


e projectos de mistura

Submissão para aprovação da Submissão para aprovação da qualidade


qualidade apenas e projecto da mistura
Material Uso
submetido proposto Prazo mínimo
Prazo mínimo
Quantidade permitido para
permitido para Quantidade mínima
mínima a ensaio,
ensaio e a submeter
submeter aprovação e tipo
aprovação
de mistura

8 semanas para 150 quilogramas de


Agregado 50 quilogramas
2 semanas estruturas e agregado de cada
grosso para de agregado de
estradas de dimensão para cada
betão cada dimensão
betão classe de betão

Revestimentos 50 quilogramas 50 quilogramas de


2 semanas 2 semanas
(superficiais) de agregado de agregado de cada
betuminosos cada dimensão dimensão
Agregado
britado 100 quilogramas de
50 quilogramas
Misturas de 8 semanas agregado de cada
2 semanas de agregado de
asfalto dimensão
cada dimensão

Base ou sub-
8 semanas
base em 3 semanas 200 quilogramas
50 quilogramas (estabilização)
agregado
britado
150 quilogramas de
Agregado fino 50 quilogramas cada tipo proposto
2 semanas 10 semanas para uso para cada
para betão de agregado de
cada dimensão classe de betão
15 quilogramas 150 quilogramas de
Pó de pedra Misturas de cada tipo proposto
2 semanas de agregado de 8 semanas
e/ou areia asfalto para uso
cada dimensão
15 quilogramas
Lama asfáltica 50 quilogramas de
de cada tipo
ou selagem 2 semanas 6 semanas cada tipo proposto
proposto para
com areia para uso
uso
Sub-base 200 quilogramas 8 semanas
Cascalho 4 semanas 200 quilogramas
e/ou base de cada amostra (estabilização)
Outros
materiais ex: Como
Como prescrito pela Fiscalização
tinta, cimento, especificado
aditivos, etc.

7100 - 16
7100 - 17
Figura 7101: Moinho de Durabilidade

Figura 7102: Cone para o ensaio de escoamento

Figura 7103: Aparelho para determinação do refluimento da calda de cimento

7100 - 18
SÉRIE 7000: ENSAIOS E CONTROLO DA QUALIDADE Para não alterar os riscos do Empreiteiro ou os riscos do
Dono de Obra, os métodos estatísticos de avaliação
SECÇÃO 7200: CONTROLO DA QUALIDADE deverão ser estritamente cumpridos em todos os casos
em que eles sejam usados, e as decisões baseadas nesta
avaliação não deverão ser alteradas. Deverá ser uma
condição deste Contrato que a validade teórica dos vários
ÍNDICE métodos estatísticos de avaliação seja aceite e que a
validade das decisões tomadas com base nesta avaliação
7201 ÂMBITO não possa ser discutida com base em teoria estatística ou
7202 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO: GENERALIDADES no risco específico ou implícito de um dado fornecedor, ou
7203 DEFINIÇÕES por razões de enriquecimento.
7204 REQUISITOS GERAIS
7205 PROCEDIMENTOS
7206 CONTROLO DE MAIS DE UMA PROPRIEDADE 7203 DEFINIÇÕES
7207 ACEITAÇÃO CONDICIONAL
7208 CONTROLO DO PROCESSO PELO Para os fins desta Secção os seguintes termos e
EMPREITEIRO símbolos deverão ter os seguintes significados:
7209 ENSAIOS E INSPECÇÕES DE ROTINA PELA
FISCALIZAÇÃO
(a) Lote

Um lote é uma porção razoavelmente grande de trabalho


7201 ÂMBITO ou quantidade de material que é avaliada como uma
unidade para efeitos de controlo de qualidade, e
Esta Secção descreve o esquema usado para a seleccionada para representar o material ou o trabalho
determinação, por meio de ensaios e medições e produzido basicamente pelo mesmo processo e
aplicação de métodos estatísticos de avaliação, se certos essencialmente com os mesmos materiais.
requisitos definidos nas Especificações respeitantes a
propriedades de materiais e qualidade de execução estão
sendo cumpridos. (b) Amostra aleatória

Ela cobre também os requisitos respeitantes ao controlo a Uma amostra aleatória é um grupo de "n" medições de
ser exercido pelo Empreiteiro para monitorizar a ensaio em "n" pontos ou locais de ensaio separados ou
qualidade do seu trabalho e materiais, bem como os em "n" porções de amostra obtidas do lote duma forma
ensaios e inspecções de rotina a serem realizados pela imparcial.
Fiscalização.
A amostragem aleatória deverá significar uma
amostragem casual estratificada, a menos que tal seja
7202 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO: GENERALIDADES inconsistente com o contexto.

Certos requisitos e valores limites são estabelecidos nas


Especificações relativamente às propriedades de (c) Média da amostra (xn)
materiais e qualidade de execução a serem fornecidos.
Deverão ser realizados ensaios e medições para controlo
xn é a média aritmética de um grupo de "n" resultados de
das propriedades relevantes da qualidade da execução e
ensaio que constituem a amostra.
materiais fornecidos, devendo os resultados de tais
ensaios e medições ser avaliados com base nos critérios
prescritos para a conformidade com os requisitos
(d) Desvio padrão da amostra (Sn)
especificados.
O desvio padrão da amostra Sn é definido por:
Sempre que possível, os critérios de aceitação deverão
ser determinados por meio de princípios estatísticos
descritos nesta Secção. Sempre que impraticável e
quando não tenham sido prescritos quaisquer critérios de
avaliação estatística, os requisitos e valores limites
especificados deverão ser totalmente cumpridos.
onde xn é a média da amostra
Apesar da conformidade das propriedades avaliadas por
estes métodos estatísticos, os materiais ou o trabalho
x é o valor de uma porção de amostra
submetidos serão rejeitados quando outras propriedades
individual, isto é, o resultado individual de
(que não são controladas por métodos estatísticos) não
um ensaio ou medição.
consigam cumprir os requisitos das Especificações, ou
onde haja outras causas para a rejeição, tais como
n é o tamanho da amostra, isto é, o número
qualidade de execução obviamente deficiente ou
de resultados de ensaios ou medições
propriedades demasiado variáveis, sinais visíveis de fraca
individuais.
qualidade de execução, bem como considerações
semelhantes que constituam motivo suficiente para
rejeitar o trabalho sem ensaios adicionais.
(e) Limite de especificação (Ls)
A Fiscalização deverá ter o direito de avaliar
separadamente qualquer porção específica de um lote se, É o valor limite de uma propriedade de qualquer produto,
na sua opinião, revelar desvios significativos quando fora do qual não é permitido que se situe mais do que
comparada com o resto do lote. uma percentagem especificada (φ) da população de
valores representando uma propriedade aceitável de um

7200 - 1
produto. O limite de especificação poderá ser um simples propriedades do primeiro e segundo conjunto de
limite inferior Ls, ou um simples limite superior L’s, ou um resultados de ensaio não diferirem significativamente.
limite duplo composto por um limite inferior Ls e um limite
superior L’s.
(l) Factor de redução de pagamento (fr)

É o factor pelo qual o pagamento aos preços unitários do


(f) Limite de aceitação para a média da amostra (La) Contrato deverão ser multiplicados para calcular o
pagamento por trabalho condicionalmente aceite.
É o valor limite de uma propriedade do produto, dentro do
qual a média da amostra se deverá situar para o produto
ser aceitável.
7204 REQUISITOS GERAIS
Para uma especificação de limite inferior, este limite de
aceitação é designado por La. Para uma especificação de (a) Determinação da dimensão do lote
limite superior, este limite de aceitação é designado por
L'a. Para uma especificação de limite duplo, os limites (i) Camadas de construção da estrada
inferior e superior são designados por La e L'a.
O tamanho do lote deverá ser normalmente uma secção
(trecho) compactada num processo onde foram
essencialmente usados os mesmos materiais e
(g) Limites de aceitação para resultados
equipamento de construção. Onde a produção seja numa
individuais (Le) base contínua, um lote deverá significar normalmente o
produto do trabalho de um dia e não deverá exceder o
São os valores limites de uma propriedade do produto, produto do trabalho de dois dias completos. Contudo, a
dentro dos quais os valores da amostra representando um Fiscalização poderá definir um lote de qualquer tamanho
produto se deverão situar para o produto ser aceitável. inferior quando:
Os valores limites dependerão do tamanho “n” das  as propriedades sob investigação manifestam
amostras e poderão ser um limite inferior Le, um limite uma variação local anormal dentro do tamanho
superior L'e, ou limites duplos Le e L'e. normal do lote;
 uma área é manifestamente de uma qualidade
diferente da restante;
(h) Aceitação condicional  o volume da produção é muito elevado.

É a aceitação de um lote a pagamento reduzido em vez (ii) Betão


da sua rejeição. A aceitação condicional deverá estar
sujeita às disposições da Cláusula 7207. O tamanho do lote deverá ser determinado pela
Fiscalização, dando a devida atenção às dimensões e tipo
de estrutura na qual o betão é colocado, à parcela
(i) Valores anormais (atípicos ou “outliers”) específica da estrutura e à quantidade total de betão
aplicado num dia. Por isso as dimensões dos lotes em
Quando, numa amostra, um ou vários resultados de estruturas de betão podem variar consideravelmente, e,
ensaio diferem significativamente dos outros valores em particular no caso de pequenas estruturas, poderá ser
obtidos, esta diferença poderá ser atribuída a uma causa necessário combinar amostras de betão da mesma classe
específica, devendo neste caso tal resultado de ensaio provenientes de estruturas diferentes, desde que o betão
ser considerado como um valor anormal ou atípico tenha sido obtido da mesma central de betão e tenha sido
(“outlier”) e ignorado na avaliação do lote. aplicado no mesmo período.

Para determinar se um resultado de ensaio é um (iii) Outros casos


resultado anormal, deverá ser adoptado o método
indicado na Sub-cláusula 7204 (d). Noutros casos, como por exemplo em materiais
amontoados, onde a definição de um lote nos termos da
Sub-cláusula 7203 (a) não se aplica directamente, a
(j) Primeira submissão Fiscalização determinará os tamanhos do lote consoante
as circunstâncias próprias de cada caso.
A submissão de um lote para aprovação será classificada
como uma primeira submissão quando submetida pela
primeira vez ou quando submetida pela segunda vez com (b) Amostragem aleatória
base num segundo conjunto de resultados de ensaio que
deverão ser considerados como uma primeira submissão Quando qualquer lote é testado, seja um lote de
nos termos da Sub-cláusula 7204 (e), por as propriedades dimensões normais ou uma secção isolada, que mostre
do primeiro e do segundo conjunto de resultados de claramente uma variação anormal das propriedades em
ensaio diferirem significativamente. análise, todas as amostras deverão ser colhidas segundo
um modelo aleatório estratificado. Com esta finalidade
deve usar-se tabelas de números aleatórios aplicáveis
(k) Ressubmissão localmente, ou deverão seguir-se as instruções explícitas
dos TMH5 se nenhum equivalente local aplicável existir.
A submissão de um lote para aprovação pela segunda
vez deverá ser classificada como uma ressubmissão no
caso de a mesma ser considerada como uma (c) Tamanhos de amostras
ressubmissão nos termos da Sub-cláusula 7204 (e), se as

7200 - 2
Para fins de controlo de aceitação, a Fiscalização Quando um lote tiver sido aceite condicionalmente ou
determinará, com antecedência, o tamanho "n" da tiver sido rejeitado, a Fiscalização poderá concordar com
amostra. Quanto maior for a amostra, mais fiável será o a sua ressubmissão para aprovação se:
resultado, e nenhuma amostra poderá ser de tamanho
inferior aos referidos na Cláusula 7205. (i) tiver sido retrabalhado e a Fiscalização considerar
que se fez uma tentativa adequada para melhorar as
propriedades que eram inaceitáveis;
(d) Valores anormais (atípicos ou “outliers”)
ou
Os resultados dos ensaios devem ser analisados para
descobrir eventuais anomalias (“outliers”). Onde haja (ii) quando, na sua opinião, há razões técnicas
razão para acreditar que um resultado de ensaio pode ser válidas para tal.
erróneo, ele deverá, se possível, ser reavaliado por meio
de testes adicionais e, se houver evidência razoável que Em ambos os casos, deverá ser colhida uma amostra
sugira que o resultado de ensaio é anómalo, o mesmo nova, e um novo (segundo) conjunto de resultados de
deverá ser considerado como um resultado anormal, ensaio determinado.
rejeitado e substituído por um resultado de ensaio
recente. O primeiro e o segundo conjunto de resultados de ensaio
deverão então ser comparados um com o outro, para
Quando não for possível repetir um ensaio ou reavaliar determinar se as suas propriedades diferem
um resultado de ensaio, deverá usar-se o método abaixo significativamente.
descrito para identificar resultados anormais:
Quando, na opinião da Fiscalização, ocorra realmente
Calcule o valor de To através da fórmula: uma diferença significativa, a submissão do lote deverá
ser considerada como uma primeira submissão e avaliada
como tal, e só o segundo conjunto de resultados de
x - x n ensaio deve ser usado para este fim.
T =
Sn Quando, na opinião da Fiscalização, nenhuma diferença
onde significativa ocorra, a submissão do lote deverá ser
xn = média aritmética considerada e avaliada como uma ressubmissão. Quando
Sn = desvios padrão da amostra um lote é ressubmetido, deverá ser avaliado na mesma
base que uma primeira submissão, excepto que o
xo = valor do resultado do ensaio que difere
conjunto original e o segundo conjunto de resultados da
mais da média. amostra deverão ser combinados para fins de avaliação.

Compare o valor de To com o valor de T para o valor


aplicável de "n", da Tabela 7204/1. 7205 PROCEDIMENTOS

Tabela 7204/1
Valores críticos Os procedimentos de avaliação estatística descritos
abaixo aplicar-se-ão às correspondentes propriedades do
produto, para fins de controlo de aceitação.
Nº de observações Valores críticos
(n) (T)
(a) Cotas da superfície de aterros e de camadas
4 1,46 de pavimento
5 1,67
6 1,82 No mínimo 50, mas, de preferência, mais medições de
7 1,94 nível deverão ser feitas segundo um modelo aleatório
8 2,03 estratificado, de cada lote de camada concluída, devendo
9 2,11 então ser determinadas as cotas respectivas. Os valores
10 2,18 anormais deverão ser identificados e analisados.
11 2,23
12 2,29 Considerar-se-á que o lote cumpre os requisitos
13 2,33 respeitantes aos níveis de superfície se, antes de se fazer
14 2,37 qualquer trabalho de reparação, pelo menos 90 % das
15 2,41 medições de nível revelam um desvio das cotas
16 2,44 especificadas inferior à tolerância H90 especificada nas
17 2,47 secções respectivas, relativamente a cada camada.
18 2,50
19 2,53 Os pontos isolados, onde as cotas da superfície se
20 2,56 desviam dos níveis especificados mais do que a
tolerância Hmax apropriada, deverão ser corrigidos de
Se o valor absoluto de To for maior do que T, então xo é forma a trazer o desvio para dentro da tolerância H90.
um valor anormal (“outlier”).

(e) Ressubmissão (b) Espessura das camadas de pavimento

7200 - 3
Pelo menos 30, mas de preferência mais medições de A quantidade de cimento na mistura do material,
espessuras de camadas do pavimento deverão ser determinada colhendo 50 amostras por lote e testando-as
determinadas segundo um modelo aleatório estratificado, como especificado, deve estar incluída nos seguintes
para cada lote de camada de pavimento concluída. As limites:
espessuras de camada poderão ser determinadas por
meio de medições de nível feitas exactamente no mesmo (1) O teor médio de cimento não deve ser menor do
ponto, antes e depois da construção da camada, mas que 91 % do teor de ligante especificado.
poderão ser acrescidas com medições de espessura
feitas por meio de furos abertos na camada. No caso de (2) O teor de cimento poderá ser menor do que 70%
camadas de asfalto, a Fiscalização poderá requerer que do teor especificado em não mais do que 12 das 50
as determinações de espessura sejam feitas apenas por amostras.
meio de medições em carotes extraídas, caso em que o
número mínimo de carotes por lote será 20 em vez de 30. Os requisitos de uniformidade da mistura deverão aplicar-
se apenas com a condição de a variação destes
Resultados anormais (“outliers”) deverão ser identificados, ajustamentos estar abrangida nos limites especificados na
ignorados e, se possível, substituídos. Sub-cláusula 7109 (a).

Considerar-se-á que o lote cumpre os requisitos para


espessuras de camada se: (e) Teor de ligante de asfalto (misturas
betuminosas)
(i) pelo menos 90 % de todas as medições de
espessura feitas antes de se fazer qualquer correcção de (i) Método
espessura, forem iguais ou superiores à espessura
especificada, menos a tolerância D90 especificada na Tome pelo menos quatro amostras de asfalto de forma
secção respectiva; e aleatória e determine o teor de ligante. Examine os
resultados e substitua qualquer valor anormal (“outlier”)
(ii) a espessura média de camada do lote não for como especificado.
inferior à espessura especificada, menos a tolerância
(ii) Análise
Dmédia.
Determine a média de amostragem e avalie o lote usando
Os pontos isolados onde a espessura real é menor do
os seguintes critérios:
que a espessura especificada menos a tolerância Dmax
deverão ser corrigidos de forma a ficarem dentro da O conteúdo de ligante de misturas de asfalto não deverá
tolerância D90. desviar-se do teor de ligante especificado em mais do que
os valores indicados nas Tabelas 7205/2 e 7205/3.

(c) Compactação relativa de camadas de


pavimento Tabela 7205/2
Limites de aceitação para teores de ligante betuminoso
Pelo menos quatro determinações de densidade relativa
deverão ser feitas no caso de camadas de leito do Desvio máximo da média de
pavimento e pelo menos seis no caso de todas as outras amostragem do teor de ligante
camadas de pavimento, segundo um modelo aleatório. Tamanho da
amostra especificado (% de ligante)
Depois dos eventuais valores anormais terem sido
analisados e repostos, a conformidade com os requisitos (número) Misturas de granulometria contínua e
de densidade especificados deverá ser verificada como aberta
indicado na tabela 7205/1 (no final da Secção).
2 0,37
3 0,33
A média de amostragem xn deve ser igual ou maior do 4 0,30
que o limite de aceitação (La) para a média de 5 0,28
amostragem indicada no Quadro 7205/1, e nenhum 6 0,27
resultado singular de ensaio deverá ser menor do que o 7 0,26
limite de aceitação (Le) de valores singulares. 8 0,25

(d) Teor de cimento de camadas estabilizadas e


Tabela 7205/3
uniformidade da mistura
Limites de aceitação para teores de ligante betuminoso
(i) Método
(pág. seguinte)
Tome 50 amostras segundo um modelo aleatório e
determine o seu teor de cimento. Analise os resultados
para procura de (eventuais) resultados anormais e
substitua-os se houver.

(ii) Análise

Como descrito na Sub-cláusula 7109 (a), os resultados


dos ensaios deverão ser ajustados para fazer face à
presença de minerais no material a ser estabilizado, que
possam afectar os resultados dos ensaios.

7200 - 4
Desvio máximo de qualquer resultado
singular de ensaio, do teor de ligante Ls - B
Tamanho
da amostra especificado (% de ligante)
onde
(número) Misturas de granulometria contínua e B = valor aplicável dado na Tabela 7205/5.
aberta
2 0,54
3 0,58 Tabela 7205/5
4 0,60
5 0,62 Factores de aceitação para resistência do betão
6 0,64
7 0,65
Tamanho da
8 0,66 A (MPa) B (MPa)
amostra (n)

3 0.5 3.9
(f) Betão: resistência de cubos à compressão aos
4 1.1 4.2
28 dias
5 1.4 4.5
6 1.7 4.7
(i) Método
7 1.9 4.9
8 2.1 5.0
Tome pelo menos o número mínimo de amostras indicado
9 2.2 5.2
na Tabela 7205/4, segundo um método aleatório e
10 2.3 5.3
prepare cubos para ensaio.
11 2.4 5.4
12 2.5 5.5
13 2.6 5.6
Tabela 7205/4
14 2.7 5.7
15 2.7 5.8
Tamanhos mínimos da amostra para
ensaio de resistência do betão (estrutural)

Tamanho mínimo da 7206 CONTROLO DE MAIS QUE UMA


Volume do lote (m3)
amostra PROPRIEDADE

Quando se controla mais do que uma propriedade do lote


0 - 20 4 , o lote deverá ser aceite se todas as propriedades
21 - 40 6 cumprirem os requisitos especificados, mas se uma ou
41 - 70 9 mais propriedades não cumprirem os requisitos, o lote
71 - 100 12 será rejeitado, ou poderá ser condicionalmente aceite,
101 - 150 14 sujeito às disposições da Cláusula 7207.
> 150 16

7207 ACEITAÇÃO CONDICIONAL


Teste-os para determinação da resistência à compressão (a) Observações Gerais
de cubos após 28 dias.
Quando um lote é rejeitado ao abrigo de um método
estatístico de avaliação descrito nesta Secção, mas os
(ii) Análise resultados de ensaio são tais que o lote cumpre os
requisitos para a aceitação condicional a seguir
Analise os resultados para descoberta de eventuais especificados, a Fiscalização poderá aceitar o lote
valores fora do normal (“outliers”) e despreze-os, caso condicionalmente, isto é, o lote poderá ser aceite com
haja algum. Os resultados serão então avaliados segundo pagamento reduzido em vez de completamente rejeitado,
os critérios abaixo indicados. Um lote cumprirá os desde que:
requisitos da resistência característica se satisfizer os
seguintes requisitos: (i) a aceitação condicional seja do critério exclusivo
da Fiscalização e não uma opção que possa ser exercida
(1) x ≥ Ls + A pelo Empreiteiro ou um direito que ele possa reclamar;

onde (ii) o lote seja aprovado quanto a todos os outros


x= valor médio dos resultados dos ensaios à requisitos não avaliados por um processo estatístico de
compressão de cubos aos 28 dias avaliação;

Ls = resistência característica especificada na (iii) o Empreiteiro tenha a opção de remover e


indicação da classe do betão (ver a substituir à sua custa o trabalho condicionalmente aceite,
Cláusula 6404) por trabalho que cumpra os requisitos de aceitação para
pagamento completo;
A = valor aplicável dado na Tabela 7205/5
(iv) a aceitação condicional e o pagamento reduzido
correspondente se apliquem apenas a respeito do
(2) Nenhum resultado individual de ensaio deve ser trabalho e propriedades enumeradas na Sub-cláusula
mais baixo do que o valor 7207 (b) seguinte.

7200 - 5
O lote poderá ser aceite condicionalmente, sujeito às
(b) Propriedades às quais se aplica a aceitação seguintes condições adicionais:
condicional
(1) No que respeita à compactação relativa das
A aceitação condicional poderá ser aplicada relativamente camadas de pavimento, ao teor de ligante betuminoso do
às propriedades de estruturas listadas na Tabela 7207/1 a asfalto e à resistência à compressão dos cubos de betão,
seguir. não mais do que um resultado de ensaio poderá não
cumprir os requisitos de resultados de ensaio individuais.
Tabela 7207/1
(2) No que respeita ao teor de cimento (ou cal), o teor
Propriedades às quais se poderá aplicar a aceitação de ligante poderá ser inferior a 70 % do teor especificado
condicional em não mais que 13 casos.

(ii) Caso 2
Propriedade Estrutura
O lote cumpre os requisitos para os resultados de ensaio
(i) Base ou revestimento de asfalto individuais, mas não os requisitos da média de
(ii) Camadas estabilizadas amostragem.
Compactação quimicamente
relativa (iii) Camadas misturadas em O lote poderá ser aceite condicionalmente na condição de
central e aplicadas com que a média de amostragem xn se situe dentro dos limites
pavimentadora de rejeição Lr dados na Tabela 7207/2.

Teor de ligante
Base ou revestimento de asfalto
betuminoso Tabela 7207/2

Teor de Limites de rejeição (Lr e L'r) para a média de amostragem


Camadas estabilizadas
cimento (ou (xn)
quimicamente
cal)

Limites de
Resistência à
compressão de Todo o betão estrutural (excepto Propriedade Estrutura rejeição (Lr e
cubos aos 28 pavimentos de betão) L'r)
dias
(a) Camadas Lr = (La - 2.000)
estabilizadas % de
quimicamente compactação
Nota: A aceitação condicional não deverá aplicar-se a conforme a relativa
Compactação
camadas de agregado britado de granulometria extensa relativa Secção 3500
(contínua), mas, onde a compactação a 88 % da Lr = (La - 1.000)
densidade aparente seja especificada e não possa ser (b) Base ou % de
alcançada, a Fiscalização pode aceitar a camada ao revestimento de compactação
pagamento ao preço unitário para compactação a 86 % asfalto relativa
da densidade aparente, com a condição de que a camada
cumpra os requisitos para este padrão de compactação. Todo o betão
Força estrutural
As mesmas disposições deverão aplicar-se mutatis compressiva (excluindo Lr = 0.85 La
mutandis onde a densidade especificada de 102 % da no cubo betão de
densidade AASHTO modificada não tenha sido pavimento)
alcançada, mas se tenha alcançado de facto 100 % dessa
densidade.
Lr = (La - 0.200)
Teor de % de ligante
(c) Critérios de aceitação condicional
ligante Asfalto
betuminoso L'r = (L'a +
Em termos de processos de decisão relativos às
(%) 0.200) % de
propriedades às quais a aceitação condicional se aplica,
ligante
dois requisitos deverão aplicar-se sempre, a saber, um
em relação à média de amostragem (xn), e um em relação
Teor de Camadas
aos resultados de ensaio individuais xn. Um lote poderá
cimento (ou estabilizadas Lr = 0.80 La
ser condicionalmente aceite quando cumpra apenas um
de cal) quimicamente
dos dois requisitos de aceitação, desde que ele cumpra
os requisitos de aceitação condicional em relação ao
segundo requisito. Há, por isso, sempre dois casos:

(i) Caso 1
(d) Determinação do factor de redução de
O lote cumpre o requisito para a média da amostragem, pagamento (fr)
mas nem sempre o requisito para os resultados de ensaio
individuais.

7200 - 6
Quando um lote é condicionalmente aceite, o pagamento Quando os itens de pagamento são incorporados nas
será reduzido multiplicando os preços unitários propostos Especificações do Projecto ou foram alterados no Mapa
para os itens em questão pelo factor de redução de de Quantidades, o factor de redução do pagamento deve
pagamento fr, como estabelecido abaixo. rá aplicar-se aos itens de pagamento correspondentes
aos itens acima mencionados.
O factor fr é determinado como se indica a seguir em
Quando um lote é condicionalmente aceite relativamente
relação aos dois casos estabelecidos na Sub-cláusula
a mais do que uma propriedade, deverá calcular-se o
7207 (c) acima.
factor de redução de pagamento de cada propriedade,
devendo ser aplicado o factor que der origem à maior
(i) Caso 1
redução.
O lote cumpre os requisitos para a média de amostragem,
mas nem sempre os requisitos para os resultados de
7208 CONTROLO DO PROCESSO PELO
ensaio individuais.
EMPREITEIRO
fr é sempre tomado como sendo igual a 0.85.
Deverão aplicar-se os requisitos da Cláusula 1205
(ii) Caso 2 relativamente à obrigação do Empreiteiro de instituir e
implementar um sistema de controlo para monitorizar a
O lote cumpre os requisitos para os resultados de ensaio qualidade do trabalho e materiais fornecidos.
individuais, mas não os requisitos da média de
amostragem (xn). Para os processos de produção contínua de betão e de
asfalto, a Fiscalização poderá ordenar ao Empreiteiro que
Para aceitação condicional a um limite inferior alargue o sistema de monitorização acima mencionado,
introduzindo um sistema de controlo de processos para
monitorizar as diversas propriedades a serem
 x n - Lr  controladas. O sistema específico a ser aplicado deverá
f r = 0.67 + 0.3   ser sujeito à aprovação da Fiscalização, e deve chamar-
 La - Lr  se a atenção do Empreiteiro para os sistemas descritos
nas TRH5, que serão normalmente consideradas
Para aceitação condicional a um limite superior apropriadas.

O Empreiteiro deverá tomar medidas imediatas para


rectificar qualquer desvio dos requisitos especificados
 L ’r - x n  indicado pelo seu sistema de controlo de processos, e a
f r = 0.67 + 0.3  
 L ’r - L ’a  Fiscalização terá o direito de inspeccionar e de receber
todos os detalhes de ensaios e procedimentos de ensaio,
para se certificar que o Empreiteiro está a implementar
(Ver a Sub-cláusula 7202 para as definições dos
um sistema de controlo de processos adequado.
símbolos).

7209 ENSAIOS E INSPECÇÃO DE ROTINA PELA


(e) Aplicação do factor de redução de pagamento
FISCALIZAÇÃO
O factor de redução de pagamento deverá ser aplicado
aos seguintes itens de pagamento conforme aplicável e
A Fiscalização inspeccionará e testará regularmente os
descrito nas Especificações:
materiais e o trabalho concluído para verificação do
cumprimento dos requisitos especificados e, onde
(i) Camadas estabilizadas quimicamente
aplicável, serão usados os diversos processos de
avaliação. As frequências de ensaio e as dimensões das
Itens 34.01, 34.02, 34.03, 35.01, 35.02, 35.05 e 35.06.
amostragens e dos lotes para ensaios de rotina deverão
ser consoante o critério da Fiscalização.
(ii) Base e revestimento de asfalto
Todas as secções de trabalho concluído deverão ser
Itens 42.01, 42.02 e 42.03.
submetidas à Fiscalização para inspecção e ensaios de
rotina e o Empreiteiro não deverá cobrir ou executar
(iii) Betão
qualquer trabalho sobre secções de trabalho concluído,
antes de ser informado pela Fiscalização sobre o
Itens 64.01, 64.02 e 64.03.
resultado dos seus ensaios e inspecção. O Empreiteiro
deverá organizar a submissão de trabalho para ensaio de
Não se deverá aplicar nenhuma redução a itens de
uma forma que dê à Fiscalização oportunidade razoável
cofragem, armaduras ou tensores.
de realizar as suas inspecções e testes.
(iv) Observações Gerais

7200 - 7
Tabela 7205/1

Limites de aceitação para compactação

Mínima densidade média para os seguintes tamanhos de amostra Resultado mínimo de ensaio singular para os seguintes tamanhos de
Densidade amostra
Camada Unidade de medida
prescrita
4 5 6 7 8 9 4 5 6 7 8 9

90% Dens. AASHTO Mod. 90,1 90,4 90,6 90,7 90,9 91,0 86,4 86,2 86,0 85,9 85,8 85,7
93% Dens. AASHTO Mod. 93,1 93,4 93,6 93,7 93,9 94,0 89,4 89,2 89,0 88,9 88,8 88,7
Leito do pavimento 95% Dens. AASHTO Mod. 95,1 95,4 95,6 95,7 95,9 96,0 91,4 91,2 91,0 90,9 90,8 90,7
100% Dens. AASHTO Mod. 100,1 100,4 100,6 100,8 100,9 101,0 96,4 96,2 96,0 95,9 95,8 95,7

95% Dens AASHTO. Mod. 95,1 95,4 95,6 95,7 95,9 96,0 91,4 91,2 91,0 90,9 90,8 90,7
Sub-base 96% Dens. AASHTO Mod. 96,1 96,4 96,6 96,7 96,9 97,0 92,4 92,2 92,0 91,9 91,8 91,7
97% Dens. AASHTO Mod. 97,1 97,4 97,6 97,7 97,9 98,0 93,4 93,2 93,0 92,9 92,8 92,7

100% Dens. AASHTO Mod. 100,1 100,4 100,6 100,7 100,9 101,0 96,4 96,2 96,0 95,9 95,8 95,7
Base de cascalho
98% Dens. AASHTO Mod. 98,1 98,4 98,6 98,7 98,9 99,0 94,4 94,2 94,0 93,9 93,8 93,7
97% Dens. AASHTO Mod. 97,1 97,4 97,6 97,7 97,9 98,0 93,4 93,2 93,0 92,9 92,8 92,7
Base de agregado
britado 102% Densidade aparente 102,1 102,4 102,6 102,7 102,9 103,0 98,4 98,2 98,0 97,9 97,8 97,7

Base e revestimento (97 - % vazios na


100% mistura) % da 100,1 100,3 100,5 100,6 100,7 100,8 97,1 96,9 96,8 96,7 96,6 96,5
de asfalto
densidade teórica

Bermas e camada 93% Dens. AASHTO Mod. 93,2 93,6 93,8 94,0 94,2 94,3 87,9 87,6 87,4 87,2 87,0 86,9
de desgaste 95% Dens. AASHTO Mod. 95,2 95,6 95,8 96,0 96,2 96,3 91,4 91,2 91,0 90,9 90,8 90,7
BIBLIOGRAFIA

ESPECIFICAÇÕES E MÉTODOS DE ENSAIO

1 Associação (Norte-)Americana de Especialistas Rodoviários e de Transportes


(AASHTO – American Association of State Highway and Transport Officials)
2 Sociedade (Norte-)Americana de Ensaios e Materiais (ASTM – American Society
for Testing and Materials)
3 Instituto Britânico de Normalização (BS – British Standards Institute)
4 Especificação de Coordenação Padrão (CKS - Standard Coordination Specification)
5 Norma de Engenharia Alemã (DIN - Deutsche Ingineur Norme)
6 Gabinete Sul-africano de Normalização (SABS - South African Bureau of
Standards)
7 Associação de Betumes e Alcatrões da África Austral (SABITA - Southern African
Bitumen and Tar Association)
8 Instituto Sueco de Normalização (SIS - Swedish Standards Institute)
9 Métodos Técnicos para Estradas (TMH – “Technical methods for highways”)
10 Recomendações Técnicas para Estradas (TRH – “Technical recommendations for
highways”)
11 Normas Federais Norte-americanas (“US Federal Standards”)

8000 - 1
FONTES DOCUMENTAIS

Os documentos sobre especificações e métodos de ensaio das instituições AASHTO, ASTM, BS, CKS, DIN,
SABS, SIS e US Federal referidos neste documento podem ser obtidos das seguintes fontes::

1. Gabinete de Normalização do Botswana “Botswana Bureau of Standards”


Private Bag BO48
Gabarone
Tel +267 351420
Fax +267 324064
E-mail bobs. standard@info.bw

2. Gabinete de Normalização do Malawi “Malawi Bureau of Standards”


PO Box 946
Blantyre
Tel +265 670488
Fax +265 670756
E-mail mbs@malawi.net
Telex 44325

3. Gabinete de Normalização das Ilhas Maurícias “Mauritius Standards Bureau”


Moka
Tel +230 433 3648
Fax +230 433 5150

4. Instituto Nacional de Normalização e Qualidade de Moçambique (INNOQ)


CP 2983
Maputo
Tel +2581 303822
Fax +2581 303658

5. Gabinete Sul-africano de Normalização “South African Bureau of Standards”


PBag x191
Pretoria
0001
Tel +2712 428 6925
Fax +2712 428 6928
E-mail info@sabs.co.za

6. Gabinete Sul-africano de Normalização (na Namíbia)


PO Box 1797
Windoek
Tel e Fax +92641 243502

7. Gabinete de Normalização da Tanzânia “Tanzania Bureau of Standards”


Ubongo Area
Morogoro Road
Dar-es-Salam
Tel +255 514 3298
Fax +255 514 3583
E-mail tbs@costech.gn.apc.org
Telex 41667 tbs tz

8000 - 2
8. Associação de Normalização do Zimbabwe “Standards Association of Zimbabwe”
PO Box 2259
Harare
Tel +2634 882017
Fax +2634 882020
E-mail sazinfo@samara.co.zw

Os documentos sobre especificações e métodos de ensaio da SABITA podem ser obtidos de:

1. SABITA
PO Box 6946
Roggebaai
South Africa
8012
Tel +2721 421 2577
Fax +2721 425 1279
E-mail sabita@iafrica.com

Os documentos TMH e TRH podem ser obtidos de:

1. “Department of Transport (Publications Department)”


(Departamento de Transporte / Sector de Publicações)
PO Box 415
Pretoria
South Africa
0001
Tel +2712 309 3310
Fax +2712 328 5102

8000 - 3
Associação (Norte-)Americana de Especialistas Rodoviários e de Transportes (AASHTO)

M 85 Cimento Portland normal


M 140 Rega de impregnação betuminosa
M 153 Material de enchimento para juntas
M 154 Agentes de incorporação de ar
M 173 Selante termoplástico aplicado a quente
M 194 Aditivos para betão
M 213 Material de enchimento para juntas
M 216 Cal para estrada
M 240 Cimento Portland de alto-forno

T-87 Método de ensaio dos limites de Atterberg


T-89 Método de ensaio dos limites de Atterberg
T-90 Método de ensaio dos limites de Atterberg
T-132 Ensaios de selantes
T-180 Método de determinação da densidade máxima seca

8000 - 4
Sociedade (Norte-)Americana de Ensaios e Materiais (ASTM)

A-252-68 Cofragem de estacas [pile casings]

C-156 Agentes de cura


C-260 Agentes de incorporação de ar
C-309 Agentes de cura
C-494 Aditivos para betão
C-719 Ensaios de selantes
C-920 Aplicação térmica de selantes curados quimicamente
C-227-90 Método de ensaio para a determinação da reactividade de agregados aos álcalis

D-36 Ensaios de betume (ponto de amolecimento)


D-244 Ensaios de betume (ensaio de teor de ligante)
D-1557 Ensaio de densidade máxima seca
D-4402 Ensaios de betume (viscosidade dinâmica)

8000 - 5
Instituto Britânico de Normalização (BS)

BS-162 Trabalhos sob linhas eléctricas


BS-470 Chapas de alumínio
BS-709 Soldagem / soldaduras
BS-812 Fílers para asfalto
BS-881 Teste VêBê
BS-970 Aço inoxidável
BS-1134 Chapas de aço inoxidável
BS-1154 Borracha natural
BS-1474 Perfis de alumínio
BS-1721 Extintores
BS-1780 Instrumentos de medição de pressão (Manómetros)
BS-2499 Selante de juntas
BS-2752 Borracha sintética
BS-3662 Tinta plástica para marcações rodoviárias
BS-3837 Material de enchimento para juntas (espumas rígidas)
BS-4254 Selante de juntas
BS-4360 Aço estrutural
BS-4447 Ancoragens e ligações
BS-4486 Aço de construção de alta resistência
BS-4840 Material de enchimento para juntas (espumas rígidas)
BS-5135 Soldagem
BS-5400 Apoios de ponte
BS-5896 Arame de aço
BS-6088 Micro esferas de vidro retrorreflectoras
BS-8004 Estruturas

EN 10113 Aço estrutural


EN 10155 Aço estrutural

8000 - 6
Especificação de Coordenação Padrão (CKS)

CKS-82 Perfis de aço


CKS-176 Aquedutos em chapa metálica ondulada
CKS-191 Material retrorreflector
CKS-192 Pintura retrorreflectora para marcação de estradas
CKS-388 Vedantes de água em borracha natural
CKS-389 Vedantes de água em PVC borracha
CKS-437 Aquedutos em chapa metálica ondulada
CKS-564 Selante (“Tinta”) para superfícies de betão
CKS-592 Arame farpado do tipo “serpentina”

8000 - 7
Norma de Engenharia Alemã (DIN - “Deutsche Ingineur Norme” )

DIN-52013 Ensaios de betume (ductilidade e recuperação elástica)

8000 - 8
Gabinete Sul-africano de Normalização (SABS)

SABS-044 Procedimentos de soldadura


SABS-064 Limpeza com jacto abrasivo
SABS-094 Furos para parafusos do tipo fricção
SABS-0100 Carotes de betão
SABS-0142 Instalações eléctricas
SABS-0162 Projecto de obras / códigos de boas práticas
SABS-05 Tratamento de madeira
SABS-82 Aço para armaduras
SABS-92 Feltro de protecção de cobertura (apoios de ponte) [bridge bearings]
SABS-113 Ensaio de pH (água)
SABS-134 Tinta
SABS-135 Parafusos e porcas
SABS-136 Parafusos e porcas
SABS-141 Ensaio de espessura de tinta
SABS-202 Conteúdo de cloreto (água)
SABS-212 Conteúdo de sulfato (água)
SABS-213 Total de sólidos dissolvidos (água)
SABS-227 Tijolos
SABS-307 Betume de penetração
SABS-308 Rega de impregnação (ou de colagem)
SABS-309 Emulsão betuminosa
SABS-435 Rebites
SABS-455 Eléctrodos de soldadura
SABS-457 Postes de madeira
SABS-471 Cimento Portland normal
SABS-533 Tubos
SABS-538 Tratamento de madeira
SABS-539 Tratamento de madeira
SABS-548 Emulsão betuminosa
SABS-558 Tampas de caixas de visita
SABS-626 Cimento Portland de alto-forno
SABS-630 Camadas de acabamento (pintura)
SABS-634 Camadas de acabamento (pintura)
SABS-657 Tubos de aço
SABS-673 Tratamento de madeira
SABS-675 Arame
SABS-677 Tubos
SABS-679 Primário (pintura)
SABS-681 Camada de Sub-capa (pintura)
SABS-684 Camadas de acabamento (pintura)
SABS-723 Primário (pintura)
SABS-731 Tinta para marcação de estradas
SABS-741 Conteúdo de sulfato (ligantes do tipo cimento)
SABS-748 Primário
SABS-749 Primário
SABS-754 Postes de madeira
SABS-763 Galvanização
SABS-772 Limpeza com jacto abrasivo
SABS-783 Camadas de acabamento (pintura)
SABS-791 Tubos
SABS-801 Tinta epóxi alcatrão

SABS-802 Camadas de acabamento (pintura)

8000 - 9
SABS-824 Cal para estradas
SABS-831 Cimento de endurecimento rápido / de presa rápida (OPC15)
SABS-836 Ensaio de agregado
SABS-837 Teor de açúcar (água)
SABS-838 Ensaio de equivalente de areia
SABS-841 Carbonatos e bicarbonatos de álcali (água)
SABS-844 Ensaios de densidade relativa
SABS-845 Baridade compactada
SABS-848 Ensaio de índice de polimento de pedra
SABS-850 Teor de sulfato (agregados)
SABS-855 Teor de água livre (agregados)
SABS-856 Massa volúmica de agregados finos
SABS-862 Ensaio de abaixamento do cone de Abrams (betão)
SABS-864 Ensaio de resistência à flexão (betão)
SABS-865 Resistência à compressão (carotes de betão)
SABS-878 Mistura de betão pronto
SABS-912 Primário (pintura)
SABS-920 Aço para armaduras
SABS-921 Tubos
SABS-926 Resina epóxi rica em zinco
SABS-927 Lancis
SABS-934 Galvanização
SABS-967 Juntas de borracha para tubos
SABS-986 Passagens hidráulicas (Aquedutos)
SABS-1024 Malha de aço soldado
SABS-1058 Blocos para pavimento
SABS-1077 Selante para juntas
SABS-1083 Agregado
SABS-1085 Areia
SABS-1091 Tinta
SABS-1143 Parafusos e porcas de aço
SABS-1149 Anilhas
SABS-1223 Tubos
SABS-1260 Primário
SABS-1282 Parafusos e porcas com aperto por fricção
SABS-1350 Barreiras de segurança
SABS-1373 Rede de malha tipo diamante
SABS-1391 Galvanização
SABS-1413 Camada de acabamento (pintura)
SABS-1431 Aço estrutural
SABS-1442 Reflectores de pavimento (“olhos de gato”)
SABS-1500 Instalações eléctricas
SABS-1519 Pintura
SABS-1555 Delineadores
SABS-1580 Rede de arame

8000 - 10
Associação de Betumes e Alcatrões da África Austral (SABITA)

Manual 3 Métodos de ensaio para betumes modificados com borracha


Manual 8 Manual de segurança de betumes

8000 - 11
Instituto Sueco de Normalização (SIS)

SIS 05/59/00 Limpeza com jacto abrasivo

8000 - 12
Métodos Técnicos para Estradas (TMH)

TMH-1 Métodos padrão para ensaio de materiais de construção de estradas


TMH-5 Métodos de amostragem de materiais de construção de estradas
TMH-6 Métodos especiais de ensaio para estradas

8000 - 13
Recomendações Técnicas para Estradas (TRH)

TRH-3 Revestimentos superficiais para estradas rurais e urbanas


TRH-5 Conceitos estatísticos de controlo de qualidade e sua aplicação na construção de estradas
TRH-8 Projecto e uso de misturas de asfalto a quente em pavimentos

8000 - 14
Normalização Federal Norte-
americana (US Federal)

HHF-341F Material de
enchimento para
juntas
SS-S-1401B Selante termoplástico
aplicado a quente
SS-S-156 Selante termoplástico
aplicado a frio

8000 - 15

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