You are on page 1of 24

Gosto de Português – 5.

º ano Propostas de resolução


Exercício n.º 1 | pp. 7-8 Alternativa 2: Ao chegar à América, o Dunas adaptou-se bem,
arranjou um emprego e viveu lá muitos anos.
A. Expectativas perdidas: O narrador fica sem o seu sol, o que signi-
Quando ocorre? Tempo indefinido: “um dia”, depois de o pai da Inês fica ficar sem o seu companheiro, que possivelmente o alegrava e
ter regressado de Angola. orientava.
Qual é o acontecimento desencadeador? A mãe da Inês oferece-
-lhe uma cadelinha, Bruna. B.
Quem é a personagem principal? Era um papagaio chamado Jacob. Informação essencial: “A Quinta das Lágrimas está ligada ao
Quais são os principais acontecimentos? Jacob foi aprendendo a romance de amor mais forte e mais trágico da História de Portugal.
chamar e responder pelas crianças da casa.; Jacob nunca se calava.; Por isso mesmo foi escolhida para cenário de uma aventura. Mas
Chegou uma cadelinha a casa.; O Jacob repetia tudo o que ouvia.; A quando tomámos a decisão, pareceu-nos indispensável pedir autori-
Bruna fazia tudo o que o papagaio mandava.; As pessoas da família zação aos donos, pois o mais certo era termos que “introduzir bandi-
mandavam calar o Jacob. dos” naquela linda casa e dar vida a peripécias que envolveriam
Onde ocorre? Na casa da família da Inês. pancadaria e talvez até tiroteios. Apresentámos o problema aos
Como acaba a história? Jacob passou a chamar-se Caladinho. donos, José Miguel Júdice, que nos recebeu de braços abertos e ado-
rou a ideia porque, segundo nos contou, passou ali parte da infância
B. e viveu com os irmãos e os primos as mais fantásticas aventuras no
Lago: “No meio desse jardim havia um lago redondo, sempre cheio jardim, na mata, nos esconderijos secretos que existiam na casa.
de folhas. No centro do lago havia uma ilha”; Além disso, tanto ele como os outros elementos da família se sentem
Ilha: “muito pequena, feita de pedregulhos, e onde cresciam fetos. especialmente ligados à vida e à morte de Inês de Castro. Tudo o que
E no centro da ilha estava uma estátua”;
contribua para que os episódios do romance continuem inesquecíveis
Estátua: “era um rapaz feito de bronze”;
lhes parece bem. Foi com grande entusiasmo que apoiou o projeto,
Dia/ação: “E durante o dia o Rapaz de Bronze não se podia mexer e
fazendo questão de ser ele próprio a levar-nos lá em visita guiada. E
tinha de estar muito quieto, sempre na mesma posição, porque era
assim foi.”
uma estátua.”;
Noite/ação: “Mas durante a noite ele falava, mexia, caminhava,
Palavras-chave: Quinta das Lágrimas; romance; amor trágico; vida;
dançava, e era ele quem mandava nos jardins, no parque, no pinhal,
morte; Inês de Castro; aventura; autorização; bandidos; linda casa;
nos pomares e no campo.”
José Miguel Júdice; adorou; fantásticas aventuras; episódios
Descrição (exemplo de resposta):
No meio de um vasto e verdejante campo de ervas rasteiras, salpi- inesquecíveis.
cado pelas inúmeras flores amarelas, sobressai a despretensiosa
árvore. Seu singelo tronco castanho, muito direito, suporta uma fron- Reescrita do texto (exemplo de resposta):
dosa copa arredondada, deixando trespassar, por entre o emara- A Quinta das Lágrimas foi escolhida para cenário de uma aventura.
nhado de ramos e as pequenas folhas verdes, o céu azul que se prolonga Mas quando tomámos a decisão, pareceu-nos indispensável pedir
a perder de vista. autorização aos donos. José Miguel Júdice adorou a ideia porque,
segundo nos contou, passou ali parte da infância e viveu com os
Desafio irmãos e primos as mais fantásticas aventuras. Tudo o que contribua
Sensação visual: “As borboletas esvoaçavam, mais tontas do que para que os episódios do romance de Inês de Castro e D. Pedro con-
nunca, por todo o lado.” tinuem inesquecíveis lhe parece bem. Foi com grande entusiasmo
Sensação olfativa: “O cheiro das flores”. que apoiou o projeto.
Sensação auditiva: “– Borboletinha, anda cá.”
Desafio
C. “ficaram sentados ao pé do lume” – Onde é que Hansel e Gretel
“No sábado…”: 3 – Notícia ficaram sentados?
“Porto, 18 de agosto…”: 1 – Carta “quando chegou a hora do almoço, cada um comeu o seu bocadito
“Resumidamente,…”: 5 – Sumário (resumo) de pão” – O que é que cada um comeu quando chegou a hora do
“– Dr. Rodrigues…”: 4 – Entrevista almoço?
Cartaz: 6 – Texto publicitário “E como ouviam os golpes do machado, sabiam que o pai estava
“Jogos Olímpicos”: 2 – Texto de enciclopédia perto” – Como é que eles sabiam que o pai estava perto?
“não era o machado” – O objeto que produzia aquele som era o
Desafio machado?
Quem? Os nossos atletas paralímpicos. “era um ramo que o pai tinha amarrado a uma árvore morta e que o
O quê? Venceram o campeonato europeu. vento balançava de um lado para o outro” – O que dava origem
Onde? Em Portugal. àquele som?
Quando? Ontem. “depois de ficarem assim durante muito tempo, os olhos fecharam-
Como? Não respondido na notícia. -se-lhes de fadiga e adormeceram profundamente” – Por que razão é
Porquê? Não respondido na notícia. que ele adormeceu?
Continuação da notícia (exemplo de resposta): “já era noite escura” – Quando é que eles acordaram?
O título de campeões da Europa, na categoria Pares BC3, foi con-
quistado pelos portugueses Armando Costa, Luís Silva e José Macedo, C.
ao vencerem na final a equipa grega por 7-2. Ideias principais:
O campeonato encontra-se a decorrer no pavilhão multiusos de
Ao sair da escola, segui um cãozinho. O cãozinho estava com ar de
Guimarães, desde o dia 16 de junho, e prolonga-se até ao dia 22. É a
quem se tinha perdido, estava sozinho e isso fez-me muita pena. […]
terceira competição de carácter continental organizada por Portugal
Como o cãozinho não tinha ar de ter assim tanta vontade de vir
e conta com a participação de 135 atletas, entre os quais 11 portu-
comigo, devia estar desconfiado, ofereci-lhe metade do meu pãozi-
gueses, em representação de 23 países.
nho com chocolate e o cãozinho comeu o pãozinho com chocolate e
pôs-se a abanar o rabo de um lado para o outro e chamei-lhe Rex,
como num filme policial que tinha visto na quinta-feira passada.
Exercício n.º 2 | pp. 9-10 Depois do pãozinho, que o Rex comeu quase tão depressa como o
teria feito o Alceste, um colega que passa a vida a comer, o Rex seguiu-
A. -me todo contente. Pensei que seria uma boa surpresa para o meu
Exemplos de resposta: pai e para a minha mãe quando chegasse com o Rex a casa. E depois,
Alternativa 1: Chegado à América, o Dunas ficou, durante alguns hei de ensinar o Rex a fazer habilidades, ele guardaria a casa e tam-
dias, a trabalhar numa oficina de barcos, mas não gostou e decidiu bém me ajudaria a apanhar os bandidos, como no filme de quinta-
voltar à sua terra. -feira passada.

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 1 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Pois é, tenho a certeza de que não vão acreditar em mim, quando Provérbio 11 – Este provérbio refere que o mês de março é típico
cheguei a casa, a minha mãe não ficou lá muito contente por ver o pela instabilidade do tempo, oscilando entre o frio e o calor.
Rex, não ficou mesmo nada contente. Convém dizer que foi um
bocado culpa do Rex. Entrámos na sala de estar e a minha mãe che- Comportamento humano:
gou, deu-me um beijo, perguntou-me se tudo tinha corrido bem na Provérbio 2 – De acordo com este provérbio, é nas situações mais
escola, se não tinha feito disparates e depois viu o Rex e pôs-se a delicadas e difíceis que os verdadeiros amigos se conhecem.
gritar: “Onde é que encontraste esse animal?”. Eu lá comecei a expli- Provérbio 3 – Segundo este provérbio, a ganância de querer ter
car que era um pobre cãozinho perdido que me ajudaria a prender mais do que é possível pode levar a perder o pouco que se tem.
montes de bandidos, mas o Rex, em vez de ficar sossegado, saltou Provérbio 4 – Todos os filhos têm a probabilidade de virem a ser
para uma poltrona e começou a morder na almofada. E era a pol- pais. Deste modo, segundo o provérbio, deveriam ter o mesmo com-
trona onde o meu pai não tem licença para se sentar, exceto se hou- portamento que um dia esperam dos seus próprios filhos.
ver convidados! Provérbio 9 – De acordo com o provérbio, por muito cuidado que se
tenha ao mentir, mais tarde ou mais cedo, acabará por se descobrir a
Síntese: Dei de comer ao cão. / O cão ficou feliz. / Dei-lhe o nome de verdade.
Rex. / Levei o cão para casa. / Achei que os meus pais iam gostar da Provérbio 10 – O provérbio passa a mensagem de que é sempre
surpresa. / Queria ensinar-lhe habilidades. / A minha mãe não ficou preferível dizer a verdade, por mais dolorosa que seja.
satisfeita. / O Rex saltou para a poltrona mais importante de casa e
roeu-lhe a almofada. Desafio
Reescrita do texto (exemplo de resposta): Significado: “permissivo” – tolerante, que aceita comportamentos
À saída da escola, segui um cãozinho que parecia perdido, porque que outros reprovariam; “gentil” – delicada, amável; “empe-
tive pena dele. Dei-lhe metade do meu pão com chocolate para lhe nhado” – esforçado, dedicado.
dar confiança e o cão, que chamei de Rex, ficou contente. Depois de
ter comido, o Rex seguiu-me até casa. Eu queria fazer uma surpresa aos C.
meus pais e fazer habilidades com ele. Quando cheguei a casa, a minha Palavras simples: “Rosada” – rosa; “açucarada” – açúcar; “Borra-
mãe não ficou nada satisfeita ao ver o Rex, pois, ainda por cima, ele lheira” – borra; “garrafeira” – garrafa; “ratões” – ratos; “dentadas”
começou a morder a almofada da poltrona mais importante da casa. – dentes; “clarão” – claro; “trancada” – tranca; “afilhada” – filha;
“dourado” – ouro; “toucado” – touca; “Dançando” – dança; “Real”
Desafio – rei; “varinha” – vara; “decorrer” – correr.
Problema: A Rita leu todos os livros de aventuras da biblioteca dos pais.
Solução encontrada: A Rita montou uma rede de contactos para Desafio
troca de livros. Por ordem: hipo, crono, biblio.
Passos dados: 1.º – Pedido de ajuda à Paula. / 2.º – Troca de livros
com várias pessoas. / 3.º – Abertura da rede a toda a gente.
Conclusão: Muitas pessoas ficaram com livros para ler.
Exercício n.º 4 | pp. 13-14
A.
Exercício n.º 3 | pp. 11-12
Sensações
A. Visuais Auditivas Olfativas Tácteis Gustativas
2.ª estrofe: Faz uma associação entre o peito de uma mulher e o bosque bosque bosque casa mar
nome atribuído à parte superior do pé, que é curva e arredondada. casa casa casa flor casa
3.ª estrofe: Faz uma associação entre a palavra “carpintaria” e flor mar flor mar
“Serra”, que é um instrumento de trabalho usado na carpintaria. Na céu céu mar
nuvem
verdade, “Serra da Estrela” é um local geográfico.
mar
4.ª estrofe: Faz uma associação entre a palavra “prego” (que é uma
peça metálica e que pode apanhar “ferrugem”) e o nome que se dá Justificação: A palavra “bosque” sugere uma sensação visual por
a um pequeno bife dentro de um pão. causa da diversidade de espécies existentes e pelas cores da vegeta-
5.ª estrofe: Faz uma associação entre a palavra “andorinhas”, que ção. Também provoca sensações auditivas originadas pelos sons dos
voam nos céus, e a expressão “céu da boca”, que se refere à parte animais e do bater do vento nas árvores. Além disso, devido à grande
superior da boca, o palato. variedade de cheiros emanados pelas diversas plantas, provoca sen-
6.ª estrofe: Faz uma associação entre o significado de sumo (líquido sações olfativas.
para beber), essência do fruto, e “Sumo Pontífice” (Papa), o mais
A palavra “casa”, pelo conjunto das atividades lá realizadas, desperta
importante representante da Igreja Católica.
todas as sensações.
7.ª estrofe: Faz uma associação entre a palavra “peixe-espada” e
A palavra “céu” pelas diversas tonalidades que pode apresentar des-
“guerra”. Na verdade, o “peixe-espada” é um tipo de peixe, chamado
perta sensações visuais. Sugere ainda sensações auditivas provocadas
assim pela sua forma parecida com uma espada, objeto usado na
pelo trovejar.
guerra.
A palavra “nuvem”, pela associação ao algodão, desperta sensações
visuais.
B.
A palavra “mar” provoca todas as sensações: visuais, pela sua cor;
Tempo:
auditivas, pelo barulho das ondas; olfativas, pelo cheiro a maresia;
Provérbio 1 – No início do outono é importante começar a preparar
tácteis, pela temperatura da água; gustativas, pelo sabor a sal.
a casa para o frio do inverno. Assim, o provérbio aconselha a preca-
ver as dificuldades.
B.
Provérbio 5 – O início da primavera é um período do ano em que há
muita chuva. O provérbio indica que há situações inevitáveis. Lugar Objeto Tempo Ação Agente
Provérbio 6 – O luar do mês de janeiro é o primeiro do ano, logo,
Na sua profissão percorria
nesse ano, ainda não houve outro com que pudesse ser comparado. as ruas à procura do entregar
Portanto, é o mais bonito até à data. Segundo o provérbio, o mesmo ruas cartas --- carteiro
endereço dos destinatá- correio
se verifica com o que se faz pela primeira vez. rios.
Provérbio 7 – O mês de junho, ao ser o mês do início do verão, O céu tingia-se de cores
fim da entarde-
período das colheitas, corresponde a uma época com pouca chuva, alaranjadas, a caridade --- --- ---
tarde cer
pelo que a abundância de chuva nesta altura pode colocar em risco diminuía.
os proveitos (alimentos/rendimentos) para o resto do ano. Ritmadamente, os remos
Provérbio 8 – O provérbio diz-nos que neste mês o frio faz a sua cortavam a água e leva- água barco --- remar atleta
aparição no verão. vam-no à vitória.

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 2 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Desafio O que fazem e quando: umas escondem-se de dia e aparecem ao
Conclusão: …tem espinhos. início da noite, outras escondem-se nas grutas.

C. Desafio
Significado:
Semelhanças Diferenças “andar à deriva”: O Marco sentia-se confuso e perdido.
Tempo/ Texto 1 (T1): “Já estavam Sons T1: “Ao longe, o vai-e-vem “agitado as águas”: Se a Fátima não lhe tivesse chamado a atenção.
ação todos a dormir.” regular das ondas sobre a
“assentado os pés na terra”: Ele não teria tomado consciência da
Texto 2 (T2): “A noite vai praia parecia a respiração
alta e a cidade dorme.” do mar”; realidade.
“Portadas de janelas bate-
ram enlouquecidas. Caíram C.
latas de prateleiras. Esca- Propriedades curativas: Grupo 5.
queirou-se uma jarra no Habitat do unicórnio: Grupo 7.
lajedo da cozinha.”
T2: “Uma voz distante
Carácter mitológico do chifre: Grupo 2.
canta uma canção” Valor material: Grupo 6.
Apresentação do objeto mágico: Grupo 1.
Precau- T1: “Portadas de janelas Batismo do produto mágico: Grupo 4.
ções bateram enlouquecidas” Reconhecimento da sua importância: Grupo 3.
(falta de cuidado)
T2: “o pai corre fechos,
Texto informativo (exemplo de resposta):
persianas, / vai trancar o O unicórnio é um animal mitológico que vive em florestas densas,
portão que dá para a rua” parecido com um cavalo e que possui um chifre invulgar. Segundo as
lendas, o seu chifre é um objeto mágico que protege o ser humano,
Sonho/ T1: “Já estavam todos a tendo o seu valor sido reconhecido por pessoas com grande prestí-
sono dormir.” (só ele estava
gio, como o Papa Clemente e o rei Francisco I de França. O pó
acordado)
T2: “mas os meus sonhos / extraído desse chifre foi denominado Bezoar, sendo-lhe atribuídas
não cabem na casa e então propriedades curativas. Dado este seu valor, conta a lenda que houve
saio / para riscar a noite quem tivesse trocado um castelo por esse pó.
com o fio de luz”
Desafio
Ordem das frases: 1 – Chovia torrencialmente quando saiu de casa.
Desafio / 2 – Ana levava o seu guarda-chuva preferido. / 3 – De repente, uma
Adivinha: É o relógio, porque a “perna mais comprida” refere-se ao rajada de vento levou-lho pelos ares. / 4 – Então, correu para debaixo
ponteiro maior, que marca os minutos, e a “outra”, que é mais de um toldo e esperou que a chuva passasse.
pequena, diz respeito ao ponteiro que marca as horas. Além disso, o Síntese (exemplo de resposta): Como estava a chover torrencial-
relógio trabalha sempre sem parar. mente, a Ana levava o guarda-chuva. Porém, o vento levou-lho pelos
ares e ela abrigou-se num toldo.

Exercício n.º 5 | pp. 15-16


Exercício n.º 6 | pp. 17-18
A.
Exemplos de resposta: A.
1.º parágrafo: “inesperado” – imprevisto; “começara” – tinha ini- (1) Atitude de grupo: “Parecemos carneiros de formigas”
ciado; “levada” – transportada; “Mas” – porém; “viajar” – andar; (2) Poluição: “largar fumaradas de gasóleo queimado”
“mundo além” – planeta fora; “entontecida” – atordoada; “verti- (3) Civismo: “Não há respeitinho por ninguém”
gem” – excitação. (4) Liberdade: “um pássaro numa gaiola”
2.º parágrafo: “raptor” – captor; “donzela” – menina; “vaga- (5) Egoísmo: “O que importa é arranjar um lugar sentado”
bundo” – vadio; “emigrar” – partir; “companheiros” – colegas; (6) Autoconfiança: “sabe que tem sempre lugar”
“sedentários” – que não se deslocam; “receavam” – tinham medo; (7) Servilismo: “Há um grupinho que se encarrega de lhe marcar o
“morava” – habitava; “leiva” – terra. assento”
3.º parágrafo: “ferrara o bico” – tinha trincado; “morena” – casta- (8) Impacto físico: “Muito alto, sempre bem vestido, de cabelos
nha; “mais gordos” – maiores; “percebia” – entendia; “levava con- compridos e encaracolados”
sigo” – transportava no bico; “entrara” – penetrara; “sarça” (9) Liderança: “nunca está calado”
– matagal; “embora fossem boas horas” – apesar de estar na altura. Mensagem (exemplo de resposta):
Reescrita do texto: A generalidade dos alunos sai da escola de forma pouco ordeira,
Os bagos de trigo nem tiveram tempo de ver o que tinha aconte- sem regras de civismo, pressionados com a necessidade de serem os
cido, tão imprevisto foi o desaparecimento da Sementinha, que ainda primeiros a apanhar o autocarro e arranjarem um lugar sentado.
tinha iniciado gritos ao sentir-se transportada pelos ares fora. Porém, Porém, há um que não tem este comportamento, não por o conside-
pensou logo que iria andar de avião por esse planeta fora; e calou-se, rar inapropriado, mas por saber que tem o seu lugar reservado por
embora se sentisse atordoada com a excitação do voo. um grupo de alunos de quem é líder e que o venera pelo seu carisma.
O captor da nossa menina era um rouxinol vadio, que deixara par-
tir os colegas de viagem para as terras da África e da Ásia, ficando B.
por ali como professor de Música dos pássaros que não se deslocam, Exemplo de resposta:
que tinham medo do inverno. E, como lhe faltasse de comer no bos- Eu penso que a narradora acha que a mãe faz demasiado pelos
que onde habitava, vá de o procurar na terra do António Seareiro. outros. Para ela, mais compreensiva do que a sua mãe só a Senhora
A verdade é que ele não sabia por que razão tinha trincado a dos Anjos.
Sementinha castanha, quando tinha ali outros bagos maiores. Só Na minha opinião, o pensamento da narradora não é o mais indi-
entendia agora que a transportava no bico e que já passara a orla do cado, já que devemos auxiliar os que necessitam de ajuda. Porém,
seu bosque, procurando o matagal onde fizera o ninho, apesar de devemos ser criteriosos na forma como o fazemos.
estar na altura de começar a lição de canto.
Desafio
B. Sentido da frase: Em situações adversas, quando passamos por
Como são: umas são jovens e bonitas, outras muito idosas. momentos complicados, devemo-nos lembrar de que há outras pes-
Onde vivem: umas vivem nas rochas, outras na floresta e outras soas com dificuldades maiores.
junto ao mar; outras nas nascentes, outras debaixo da terra, nas Opinião (exemplo de resposta): É importante relativizar os proble-
cavernas da montanha. mas, enfrentá-los e não desmoralizar.

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 3 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
C. Desafio
Exemplo de resposta: Exemplo de resposta:
Atitude da menina: A menina começa por não responder à mãe e Opinião: A poesia transmite a mensagem de que a solidariedade
continua a jogar no computador. No fim, acaba por ceder. acaba por ser recompensada.
Causa: A menina estava entusiasmada e empenhada no jogo de Comparação do poema com a lenda de S. Martinho: Ambos os
computador porque ainda não tinha conseguido resolvê-lo. textos referem que S. Martinho, quando vê uma pessoa desabrigada
Atitude da mãe: A mãe insiste em chamar a menina para jantar. e sem nenhum tipo de proteção contra o frio e a chuva, generosa-
Consequência: Ela tem de responder senão come empadão de arroz mente lhe dá a sua capa. Na história que conheço, contudo, S. Mar-
de couves pré-cozinhado, de que não gosta. tinho não desce do cavalo nem dá toda a sua capa, rasga metade
Opinião: Na minha opinião, a atitude da menina não é a mais ade- com a sua espada e dá-a ao homem que encontra na estrada. No
quada, já que apresenta um comportamento obsessivo, ignorando as poema, refere-se que deu a capa a uma criança, mas a história refere
um homem. Os dois textos falam na mudança de tempo repentina:
indicações da mãe. A menina deveria ver aquele jogo como um diver-
deixou de chover e o sol surgiu, daí hoje em dia chamarmos verão de
timento que não condicionasse as suas atitudes.
S. Martinho a uns dias de tempo bom, no início do inverno.
Desafio
Exemplo de resposta:
Opinião: Na minha opinião, os pombos revelam inteligência ao ajus- Exercício n.º 8 | pp. 21-22
tar o momento de trabalho às condições climatéricas.
A.
exceto – exceção extinto – extinção correto – correção
Exercício n.º 7 | pp. 19-20 À exceção de dinheiro, nada me falta.
Há animais que correm risco de extinção devido à atitude dos homens.
A. A Carla fez a correção do exercício que tinha errado.
Assunto da primeira estrofe: Há uma origem para tudo o que acentuar – acentuação perder – perdição agredir – agressão
existe. A estrofe remete para o ciclo da água. Durante a escrita devemos ter cuidado com a acentuação das palavras.
Opinião (exemplo de resposta): Na minha opinião, não é fácil per- A minha perdição são os chocolates.
A agressão do jogador foi penalizada pelo árbitro.
ceber a origem de tudo o que existe, já que resulta de uma sucessão
ótimo – otimizar culpado – culpar ameno – amenizar
de acontecimentos.
Para otimizar o fim de semana convém acordar cedo.
O advogado de acusação tentou culpar o réu pelo roubo do quadro.
B. Para amenizar o ambiente, o Rui contou uma anedota.
O narrador descobriu que, por causa dos livros que lia na biblioteca, cobrar – cobrança mudar – mudança poupar –poupança
ler o fazia sonhar e imaginar.
A cobrança das cotas aos sócios foi feita esta semana.
A mudança no tempo foi repentina.
O que aprendeu com as personagens dos livros que leu A poupança nos tempos atuais é difícil mas importante.
Personagem Ação Justificação
João Pateta Aprender a não fazer tra- Fazer travessuras pode
vessuras conduzir-nos ao ridículo. B.
Peter Pan Aprender a sonhar O sonho pode levar-nos a Conjuntos de palavras escritas corretamente: assustar – assentar
conhecer outras realida- – apressar / obsessão – paralisação – condução / justiça – preguiça
des. – magriça.
Gata Borralheira Aprender a dançar A dança faz-nos esquecer Conjuntos de palavras com algumas escritas incorretamente:
os problemas. puresa – beleza – framboesa / viajem – pajem – margem / travessura
Bela Adormecida Aprender a amar O amor vence todas as – doçura – formusura / espaçosa – frondosa – saboroza / manuten-
barreiras.
ção – atenção – detensão / sucessiva – defensiva – inofenciva
D. Quixote de La Mancha Aprender a lutar Devemos lutar sempre Correção das palavras: pureza; viagem; formosura; saborosa;
por aquilo em que acredi-
tamos.
detenção; inofensiva.

Desafio
No texto, “Cresci” significa que o narrador se tornou mais adulto e
Palavras completas: desembolsar; correção; gentileza.
aprendeu a ser uma pessoa melhor.
C.
Desafio Frases escritas corretamente: Ontem, os meus pais partiram para
Exemplo de resposta: férias. / Assim que acordarem, a Carla e a irmã tomarão banho. / Há
Opinião: Na minha opinião, as fadas só aparecem aos seres vivos dois dias, os avós da Joana visitaram o Museu. / Alguns alunos da
mais puros, inocentes e com capacidade de fantasiar, a ponto de turma B, na semana passada, representaram a escola, nas Olimpíadas
acreditarem na sua existência. de Matemática. / Logo que puderem, os atletas treinarão no estádio
novo. / Eles dormirão na casa nova, quando fizerem a mudança. / Os
C. professores decidiram fazer um passeio, na semana passada.
Palavras associadas ao poema “O cavalo de Troia”: morte, vio- Conclusão: A terceira pessoa do plural termina em -am quando o
lência, artificial, falsidade, agitação, guerra, crueldade, destruição, verbo está no pretérito perfeito e em -ão quando está no futuro do
cidade, terror. modo indicativo.
Palavras associadas ao poema “Desfilada”: paz, calma, vida, ver-
dadeiro, inocência, verdade, liberdade, bondade, criação, campo, Desafio
harmonia. Adivinha: É o ananás.

Opinião sobre os temas de que


Comparação entre os poemas
falam

Ambos falam de cavalos: um, de um Na minha opinião, a guerra é a pior


Exercício n.º 9 | pp. 23-24
cavalo de madeira, utilizado para coisa que pode acontecer, uma vez
enganar um povo, o que originou que destrói o país e a população que A.
guerra, terror, tristeza, morte; outro, nele habita. A liberdade traz felici- Graves: desejável; fóssil; túnel; réptil; flexível; fácil; possível; Aníbal;
de um cavalo de verdade, que trans- dade. Estar em contacto com a Natu- dócil; Setúbal.
mite liberdade, paz, harmonia, felici- reza é muito bom, torna-nos mais
dade. calmos e felizes.
Agudas: manual; papel; funil; caril; anel; mel; mural; peitoril; moral;
mil; arrozal.

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 4 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Conclusões: longas, formato do nariz, que é um pouco achatado, e boca rasgada,
1. As palavras graves terminadas em “-l” são acentuadas grafica- com lábios ligeiramente finos. No entanto, também têm diferenças.
mente na penúltima sílaba. Por exemplo, o formato do rosto é diferente, pois o do pai é mais
2. As palavras agudas terminadas em “-l” não são acentuadas alongado, enquanto o do filho é mais arredondado. Os olhos do pai
graficamente. são mais rasgados, os do filho são maiores e mais abertos. O cabelo
do pai é castanho e o do filho é loiro.
B.
1. Falsa: A afirmação é falsa, porque as palavras “ninguém”, “porém” B.
e “também” não são graves, mas sim agudas e por isso devem ser Plano geral: praia fluvial.
acentuadas graficamente. Todas as palavras agudas terminadas em Plano de fundo: horizonte e campo.
“-em” têm que ter um acento agudo. Céu: céu azul; pequenas aves pretas.
2. Verdadeira: A afirmação é verdadeira uma vez que as palavras Vegetação: campo verdejante; árvores de fruto frondosas; arbusto
“órfão”, “órgão”, “Cristóvão” e “acórdão” estão acentuadas corre- pequeno.
tamente, pois são palavras graves terminadas em ditongo nasal Plano intermédio: zona de praia.
“-ão”. Jovens: rapaz em calção de banho; rapariga em biquíni; ambos
3. Verdadeira: A afirmação é verdadeira uma vez que as palavras usam boné e jogam com raquetas.
“papéis”, “chapéu” e “constrói” estão acentuadas corretamente, 1.º Plano: pessoas num barco.
pois são palavras agudas terminadas em ditongo oral aberto. Pessoas: um homem está a pescar, sentado no barco, com um boné
4. Verdadeira: A afirmação é verdadeira visto que as palavras “pai”, vermelho de pala longa, camisa azul por cima de uma t-shirt branca.
“sarau” e “mau” não são acentuadas graficamente, pois são pala- Tem cerca de trinta e poucos anos.
vras agudas terminadas nos ditongos “-ai” e “-au”. Sentada no outro banco do barco, está uma menina loira de tranças,
com um vestido verde-claro e chapéu azul. Está a ler um livro.
Desafio Barco: de madeira e com remos.
Diferença de acentuação dos pares de palavras: Todas as pala-
vras acentuadas são esdrúxulas e as que não têm acentos são graves. Descrição (exemplo de resposta):
A acentuação determina a classe das palavras e o seu significado: as A ilustração retrata um ambiente de lazer, em que pessoas se
acentuadas são nomes e as não acentuadas são verbos. divertem a passar o tempo. No plano de fundo, vê-se o céu azul, sem
nuvens, onde algumas aves voam. Um campo verdejante e algumas
C. árvores de fruto frondosas dão sombra a um carro. Ao lado direito
1.º grupo de palavras: Outras palavras: apaixonado; encaixotar; também há um arbusto pequeno.
rebaixar. No plano intermédio, na zona de praia, vê-se um rapaz em calção
2.º grupo de palavras: O som [ch], a seguir ao ditongo “-ei”, de banho, a jogar raquetas com uma rapariga em biquíni. Ambos
escreve-se com X. Outras palavras: portuense; deixar; desleixo. usam boné.
3.º grupo de palavras: O som [ch], a seguir ao ditongo “-ou”, Em primeiro plano, vê-se um homem a pescar, sentado no barco.
escreve-se com X. Outras palavras: afrouxamento; trouxada; Usa um boné vermelho, de pala longa, uma camisa azul, vestida por
frouxidão. cima de uma t-shirt branca. Aparenta ter trinta e poucos anos. Sen-
4.º grupo de palavras: O sufixo “-ense”, indicador de origem, tada no outro banco do barco, está uma menina loira, com tranças,
escreve-se com “s”. Outras palavras: portuense; olhanense; ilhavense. um vestido verde-claro e chapéu azul. Está a ler um livro.
5.º grupo de palavras: O som [z] entre vogais e após a letra “i”,
quando não acentuado, escreve-se com “s”. Outras palavras: riso; Desafio
preciso; siso. Exemplo de resposta:
6.º grupo de palavras: O sufixo “-oso” escreve-se com “s”. Outras Visão: verdejante, luminoso, azulado.
palavras: raivoso; gostoso; apetitoso. Audição: ruidoso, musical, melodioso.
7.º grupo de palavras: Os adjetivos agudos, que indicam a caracte- Olfato: perfumado, cheiroso, aromático.
rística da pessoa que pratica a ação, escrevem-se com o sufixo “-az”. Tato: macio, áspero, quente.
Outras palavras: tenaz, sagaz, pertinaz. Paladar: doce, amargo, saboroso.
8.º grupo de palavras: O sufixo “-agem” escreve-se com “g”.
Outras palavras: bagagem; viagem; coragem. C.
9.º grupo de palavras: O som [ês], que indica a nacionalidade, ter-
Plano geral
mina com “s”. Outras palavras: escocês, irlandês; chinês.
Diversão na piscina
Situação 1 Situação 2 Situação 3 Situação 4 Situação 5
Desafio
Adjetivos no grau superlativo absoluto sintético: grossíssimo; jogar à bola lanchar escorregar apanhar sol mergulhar
altíssimo; estreitíssimo; pequeníssimo. para a piscina
Regra ortográfica: Todos os sufixos “-íssimo” se escrevem com “ss”. Plano de pormenor
Espaço

água da pis- relvado escorrega relva borda da pis-


cina junto à piscina cina
Exercício n.º 10 | pp. 25-26
Objetos
A. bola vermelha pacote de escorrega azul toalha de ----------
sumo com banho
PAI/FILHO
palhinha e
Semelhanças Diferenças bolo
Rosto Cabelo Rosto Cabelo Pessoas
- cor dos olhos - curto - rosto arredon- - castanho (pai) /
(castanho claro) - encaracolado e dado (filho) / rosto louro (filho) dois jovens rapariga loira menina de rapariga sen- rapaz de cal-
- sobrancelhas meio despenteado afunilado (pai) magros de de cabelo biquíni roxo tada de ções castanhos
finas - olhos grandes e cabelo escuro preso, em pé biquíni,
- nariz achatado abertos (filho) / em calções de e de fato de morena,
- lábios ligeira- olhos rasgados banho banho azul cabelo escuro
mente grossos e (pai)
boca rasgada Descrição (exemplo de resposta):
A ilustração retrata momentos de diversão, na piscina. Há vários
Descrição (exemplo de resposta): jovens, praticando diferentes atividades: dois deles jogam voleibol,
Pai e filho têm algumas semelhanças, especialmente na cor acasta- na água cristalina; uma menina está de pé, na borda da piscina, a
nhada dos olhos, desenho das sobrancelhas, que ambos têm finas e lanchar; uma outra menina está a divertir-se, lançando-se do

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 5 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
escorrega para a água da piscina, uma outra está a apanhar sol, dei- Esquema:
tada numa toalha, no relvado, perto do escorrega. Há, ainda, um Tempo Uma tarde.
outro jovem a mergulhar na água azul da piscina. Espaço Junto às colmeias.
O relvado que circunda a piscina retangular está verde e estende- Personagem principal Pai.
-se por todo o espaço visível. Uma cadeira vermelha, de plástico ou
Personagens secundárias Mãe e filho.
de madeira, está colocada perto do topo da piscina. A menina está a
Situação desencadeadora O pai cai sobre a colmeia.
lanchar e tem um sumo na mão, com uma palhinha para beber. Uma
Peripécias O pai tenta espreitar pela entrada da colmeia.
bolsa cinzenta está junto da toalha laranja da menina.
O pai desequilibra-se e cai sobre a colmeia.
A colmeia parte-se e as abelhas, atordoadas,
Desafio voam viradas ao pai.
Exemplo de resposta: O pai corre pelos campos.
Ambiente: festa infantil. As abelhas perseguem-no.
Algumas das abelhas conseguem picar o pai.
Verbos (ações): dançar; cantar; lanchar; rir; divertir.
O pai entra em casa aflito com as picadelas.
Adjetivos (objetos): (balões) coloridos; (mesas) amarelas; (fanto- A mulher leva o marido, de carro, ao hospital.
ches) engraçados; (fitas) azuis; (brinquedos) interessantes. Desenlace O marido promete à mulher e ao filho não voltar
para as colmeias sem equipamento de apicultor.

Desafio
Exercício n.º 11 | pp. 27-28 Narrador: Pessoa que conta a história. Pode fazer parte da ação da
história ou não.
A. Justificação: Escolhi esta opção, porque o narrador tem a função de
Exemplos de resposta: contar a história, podendo ou não participar nos acontecimentos que
Peripécias: O avô leva a neta até ao recreio da sua escola. / O avô narra.
apresenta à neta as crianças que estavam a brincar. / A neta entra nas Personagem: Quem participa da ação da história e também de
brincadeiras das crianças. / Jogam ao arco, ao pião e ao prego. / A quem se fala ao longo da narrativa.
neta explica às outras crianças que na época em que vive já não brin- Justificação: Escolhi esta opção, porque a personagem atua e parti-
cam assim na escola. / Uma das crianças oferece-lhe os brinquedos, cipa no desenrolar dos acontecimentos da história.
para que os possa levar para o futuro. / Começa um temporal e um Tempo: A época, mês, dia em que a ação se desenrola; em resumo,
raio cai no recreio da escola. / O avô e a neta regressam ao jardim quando se passa a ação.
onde estavam. / O avô e a neta conversam sobre o que se passou. / A Justificação: Escolhi esta opção, porque a ação se desenrola sempre
neta combina com o avô levar os brinquedos que trouxe consigo num determinado tempo, que pode ser identificado através de
para a escola. expressões que vão surgindo ao longo da narrativa.
História:
Numa tarde de domingo, em que o sol brincava às escondidas no C.
céu acinzentado, o avô António passeia, juntamente com a sua neta Título – O seu a seu dono
Espaço – Parque de campismo na serra.
Maria, no jardim da casa que já era da família há cem anos. As flores
Tempo – Numa manhã de primavera.
coloriam os canteiros e ambos conversavam. A Maria tinha sete anos
Personagem principal – Uma família (pai, mãe, filho e filha).
e adorava o avô, com quem dava longos passeios e de quem ouvia
Acontecimento desencadeador – No passeio pela serra descobrem
bonitas histórias.
uma gruta. Entram e veem objetos de arte sacra.
De repente, o sol esconde-se e começa a chover fortemente. A
Peripécias – Tiram fotografias aos objetos e registam as coordena-
trovoada estala por cima das cabeças de avó e neta e um raio cai
das do local no GPS. / Dirigem-se a um posto da GNR local e apresen-
numa das árvores perto deles. Sem se aperceberem, ambos são
tam a sua descoberta. / A GNR confronta as imagens com o banco de
transportados para o tempo em que o avô era criança e a neta,
dados dos objetos roubados. / A GNR descobre a proveniência dos
Maria, brinca com ele como se fossem amigos de longa data.
objetos. / A GNR, usando as coordenadas do GPS, recupera os objetos.
Mas a hora de ir para a escola chega e o avó e neta, agora amigos
Desenlace – Os objetos, depois de identificados, são devolvidos aos
da mesma idade, lá foram para a escola, que era muito diferente da
locais de onde tinham sido furtados.
da Maria: carteiras de dois alunos, em madeira escura, escrevia-se
com canetas de tinta, que precisavam de ser molhadas num tinteiro, História (exemplo de resposta):
usavam lousas de pedra preta para fazerem as contas, não havia O Parque estava mais bonito do que nunca. A vegetação cobria a
máquinas de calcular nem computadores, mas todos os meninos serra de amarelo e lilás, parecia um quadro. A primavera surgia com
estavam muito quietos e atentos, na aula, respeitando o professor. toda a força, por causa das últimas chuvas seguidas de dias e dias de
Um toque longo e alto anunciou o intervalo – todos saíram da sol. A família Pedrosa tinha saído de carro, nessa manhã, à procura
sala, depois de o professor dar autorização, e foram para o recreio, dos cheiros e cores da Natureza na primavera. Pedro, o pai, e Joana,
onde se divertiram a jogar à bola e a brincar às escondidas. Um grupo a mãe, eram adeptos da vida saudável, e queriam educar os filhos,
brincava com carrinhos de madeira e pequenos comboios. A Maria Maria e Francisco, mostrando-lhes as vantagens do contacto com a
pensou que tudo era muito diferente mas divertido e desejou brincar Natureza.
assim na sua escola. Alegres e curiosas, as duas crianças queriam descobrir coisas,
Mas, de repente, já estavam no jardim da casa, de novo, o sol a faziam perguntas sobre nomes de árvores e aves.
brincar com as nuvens e a trovoada tinha desaparecido – regressaram – Pai, como se chama esta árvore? É tão lida, com todas estas
ao presente. cores – perguntou o Francisco.
A Maria nunca se esqueceu das brincadeiras do tempo do avó e – Bem, esta árvore é um carvalho. Tem folhas caducas, pois caem
ensinou-as aos seus colegas, mostrando-lhes um carrinho de no outono, e um fruto que se chama bolotas – respondeu o pai.
madeira, que tinha trazido consigo. De repente, viram uma entrada quase tapada, foram até lá, com
“ar de detetives” e descobriram que, dentro, havia espaço para
B. andar de pé – os tetos eram altos – e veem que o chão estava bas-
Exemplos de resposta: tante limpo. Continuaram a andar, agora à luz de uma lanterna, que
Peripécias: Uma tarde, o pai tenta espreitar pela entrada da colmeia. tinham encontrado pousada no chão.
/ O pai desequilibra-se e cai sobre a colmeia. / A colmeia parte-se e as – Pai, pai, olhe o que está ali ao fundo. O que é aquilo? – pergunta
abelhas, atordoadas, voam viradas ao pai. / O pai corre pelos cam- a Maria.
pos. / As abelhas perseguem-no. / Algumas das abelhas conseguem Ao fundo, estavam vários objetos de arte sacra: quadros antigos,
picar o pai. / O pai entra em casa aflito com as picadelas. / A mulher esculturas de santos e da Sagrada Família, cálices em ouro e prata,
leva o pai, de carro, ao hospital. um sacrário, candelabros diversos, candeeiros de teto, em cristal, e
Desenlace: O pai promete à mulher e ao filho não voltar para as vários outros objetos misturados. Ficaram surpreendidos. As crianças
colmeias sem equipamento de apicultor. queriam tocar nos objetos, mas os pais não deixaram.

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 6 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
– Não toquem em nada, meninos – disse a mãe. O pai vai tirar Solução para o problema (como preservar a espécie): criação de
fotografias e vamos sair daqui o mais depressa possível. zonas protegidas, proporcionando refúgios adequados; reintrodução
À pressa, tiraram várias fotografias dos objetos e saíram logo de da sua alimentação natural (corço, veado e javali); pagamento aos
seguida daquele lugar, que pensaram ser um esconderijo para uma pastores de indemnizações pelas baixas nos rebanhos devido a ata-
quadrilha de ladrões. ques comprovadamente atribuídos ao lobo.
Marcaram no mapa o lugar exato onde estavam e decidiram voltar Resultado: Aumento do número de lobos.
para o carro. Registaram no GPS as coordenadas e regressaram à Texto informativo:
pequena vila perto do parque de campismo. O lobo ibérico é uma subespécie do lobo-cinzento. O seu habitat
A primeira coisa que fizeram foi dirigirem-se ao posto da GNR para espalha-se pela Península Ibérica. Antigamente havia muitos espéci-
participar a ocorrência. A polícia agradeceu e disse-lhes que iriam mes nesta zona mas, hoje em dia, está em vias de extinção, pensa-se
imediatamente para lá. que haverá, na zona norte de Portugal, somente 300 lobos.
Dias depois, leram a notícia de que a GNR tinha apreendido todos Este baixo número é devido à perseguição feroz feita pelo Homem,
os objetos e identificado os locais de onde tinham sido roubados – nas últimas décadas, e à diminuição do seu alimento, causada, sobre-
igrejas do norte do país – e já os devolvera. A família ficou contente tudo, pela destruição do seu habitat, porque cada vez se abatem
e os filhos continuam a pedir aos pais para acamparem mais vezes e árvores, estão a destruir a floresta que lhe dá abrigo.
fazerem mais passeios pelo parque. A preservação desta espécie passa, portanto, pela criação de zonas
protegidas e bem guardadas, para não haver mortes desnecessárias,
Desafio assim como pela criação de refúgios adequados à espécie. A juntar a
Sequência: 1 – Uma jovem passeia, numa cidade. / 2 – Vê um clarão estas medidas, a reintrodução da sua alimentação natural, como
e mostra-se surpreendida. / 3 – O clarão é um disco voador que corço, veado e javali poderão contribuir para reforçar a sua preserva-
pousa numa rua. / 4 – De dentro sai um ser extraterrestre e ela vê-o. ção. Uma outra medida que poderia ajudar seria a introdução de um
Desenlaces possíveis: 1.º – Como não conseguem comunicar um pagamento aos pastores, indemnizando-os pelas baixas nos reba-
com o outro, cada um vai para o seu lado. / 2.º – O extraterrestre nhos, por causa da necessidade de sustento dos lobos, uma vez que
estende a mão à jovem e convida-a a subir a bordo. A menina foge a alimentação disponível não é suficiente para a sua subsistência.
com medo. / 3.º – Afinal o extraterrestre era o irmão a fazer experiên- Então, se estas medidas fossem implementadas, certamente que
cias com o seu novo brinquedo. esta espécie podia reproduzir-se e, deste modo, deixar de estar em
perigo de extinção.

Desafio
Exercício n.º 12 | pp. 29-30 Palavras e expressões: primeiro; em segundo lugar; a seguir;
depois; finalmente.
A.
C.
Exemplos de resposta:
Exemplos de resposta:
Árvore selecionada: Pinheiro
1.º momento – palavras relacionadas com o tema: refeições;
Espécie: Família – pinaceae; género – pinus.
legumes; cereais; nutrientes; dieta; ementas; laticínios; vitaminas;
Origem: Hemisfério Norte.
proteínas; batatas.
Utilização: Mobiliário, construção, celulose.
2.º momento – Regras alimentares: equilibrada; moderada; sau-
Raiz: Aprumada e profunda.
dável. Conservação e preservação: refrigeração; congelação;
Tronco: Coberto por uma casca espessa, rugosa, de cor castanho-
fumeiro; salva. Variedade: fruta; legumes; cereais; água; peixe. Ori-
-avermelhada e profundamente fendida.
gem dos alimentos: animal; vegetal; mineral. Importância para a
Folhas: Persistentes, em forma de agulhas agrupadas aos pares, com
vida humana: sobrevivência; energia; saúde.
10 a 25 centímetros de comprimento. 3.º momento – planificação do texto:
Flores: Tem flores masculinas e femininas que se encontram juntas
no mesmo pé. As masculinas estão dispostas em inflorescências dou- Introdução (breve
radas, com forma de espiga, agrupadas lateralmente nos ramos lon- apresentação do refeições, nutrientes, dieta, ementas, proteínas.
gos do terço inferior dos raminhos novos. As flores femininas estão assunto)
dispostas em inflorescências terminais. Desenvolvimento Regras alimentares: alimentação equilibrada, moderada e
(exposição do saudável;
Fruto: Pinhas de 8 a 22 cm de comprimento e de 5 a 8 cm de lar-
assunto) Conservação e preservação: refrigeração, congelação,
gura; são quase simétricas. Têm cor castanha, quando estão fumeiro e salva;
maduras. Variedade: fruta, legumes, cereais, água, peixe;
Texto informativo: Origem dos alimentos: animal, vegetal, mineral.
O pinheiro pertence à família “pinaceae” e ao género “pinus” e é Conclusão (breve
Importância para a vida humana: sobrevivência, energia,
originária do Hemisfério Norte. Tem uma raiz aprumada e profunda, resumo do assunto
saúde.
sendo que é formada por uma parte mais grossa, que tem a função apresentado)
de fixar a árvore no solo, e outra, que são as raízes secundárias, por
onde se alimenta.
Desafio
O tronco é coberto por uma casca relativamente grossa, rugosa,
Animais: golfinho/tubarão.
de cor castanho-avermelhada e com rasgos profundos.
Semelhanças: vivem em mares temperados; a tonalidade da pele, a
As suas folhas parecem agulhas, são longas (entre 10 a 25 cm), posição dos olhos e a barbatana dorsal são semelhantes.
aparecem em grupos de duas, unidas pela base, e são persistentes. Diferenças: mamífero/peixe; dócil/perigoso; interage com os huma-
No que diz respeito às flores, também se encontram juntas no mesmo nos/ataca os seres humanos.
pé e são masculinas e femininas. As masculinas parecem espigas
amarelas e dispõem-se pelos ramos longos, lateralmente, na zona
dos ramos mais jovens e tenros. As flores femininas estão nas zonas
terminais dos ramos. Exercício n.º 13 | pp. 31-32
A árvore dá fruto, as pinhas, de cor acastanhada, quando estão
maduras (esverdeada, quando estão verdes). Têm entre 8 a 22 cm de A.
comprimento e 5 a 8 cm de largura e uma forma bastante regular, Palavras corretamente escritas: faísca; egoísmo; cheiinho; órfão;
mais largas na base, junto ao ramo. saída; sótão; têxtil; irmã; proibido; põe, raiz; juiz; juíza; distraiu.
Frases (exemplo de resposta): Vi uma faísca a sair da tomada. /
B. Um dos piores defeitos do Rui é o egoísmo. / Estou cheiinho de sono.
Exemplos de resposta: / O Pedro é órfão de pai. / Toma atenção ao toque de saída. / O sótão
Problema: Espécie em perigo de extinção. lá de casa é muito escuro. / Existe muita indústria têxtil em Barcelos. /
Causa: Perseguição pelo Homem; diminuição do seu alimento; des- A irmã da Joana comprou um carro novo. / É proibido fumar em
truição do seu habitat. espaços públicos. / – Ó Pedro, põe a mesa! / A raiz daquela árvore é

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 7 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
muito grande. / O tio da Mariana é um excelente juiz. / A juíza absol- carne.; Preferes carne? / Qual foi o resultado do jogo?; Que resul-
veu o arguido de todos os crimes praticados. / O António distraiu o tado! / Arruma a sala, por favor!; Arrumaste a sala?
Manuel durante a aula inteira.
B.
B. Exemplos de resposta:
Opções corretas: fizeram; quis; fiz; pusesse; fizesse; fazemos; dize- Grupo de ações: 3+9+7+8 – O Afonso gosta de ler, jogar no com-
mos; quiseste; puseste-a; fizemos-te; quisemos. putador, ir à praia e ver televisão com a família.
Grupo de ações: 6+11+5+12 – A Beatriz gosta de ir ao cinema,
Desafio comer maçãs, ir às compras com as amigas e conversar.
Exemplo de resposta: Grupo de ações: 2+1+4+7 – A Emília adora pintar, praticar atle-
“-oso”: trabalhoso, saboroso, queixoso. tismo, nadar e ir à praia.
“-ez”: mesquinhez, desfaçatez, sensatez.
“-izar”: dinamizar, organizar, realizar. Desafio
“-eso”: indefeso, obeso, preso. Exemplos de resposta:
“-eza”: leveza, pobreza, realeza. Pedido 1: Anda brincar, jantar e dormir a minha casa.
Pedido 2: Por favor, traz-me os calções, os chinelos, os óculos e a
C. touca.
Pedido 3: Se vais ao supermercado, importas-te de comprar queijo,
C U M P R I M E N T O F H G L fiambre, bolachas e leite?
O G Q E D S A S M H A L E O S
M R E V S I N T O D I C B C M
C.
Frases: A Sílvia vê, atentamente, as manobras fantásticas do amigo
P T Y A Q G T U C X A I M W Y
porque quer aprender. / Nessa manhã, o Bernardo, que é um grande
R R Y E S T O F A R Q N Q R Z atleta, foi até lá para se divertir. / Ele pensa participar no concurso,
I X C V B N M A L K J T H G F que tem participantes de várias nacionalidades. / Os pais do André, que
M D S A P O I R Y U T O R E W têm receio de que ele se magoe, não gostam da modalidade, pois tem
E Q W E R T U I O P L K J H G alguns riscos.
N S A C O N S U L A R R A D F
Desafio
T A S O I U E E A U J M N V E
Frases corretas: Teresa, o gelado estava delicioso. / O grupo de amigos
O T R N N B M W C N A U E I O foi ver um filme no cinema. / Diana e Miguel, vocês comeram no
M R G S E Y I O X S E I O L N parque?
C Z C E M B C O S E R C A E I Frase corrigida: A Teresa comeu um delicioso gelado.
O R T L X U K L M W E P A Ç O
Justificação: Não podemos separar o sujeito do predicado com uma
vírgula.
N R I H I L P Y C B N A M E A
Frase corrigida: Meninos, vamos ver um filme?
S E R O D S B W O M A S E R U
Justificação: A seguir ao vocativo coloca-se sempre vírgula.
O M F A D G J L Z E I S Z V E Frase corrigida: A Diana e o Miguel foram comer no parque.
L Q U I C O N C E L H O W M L Justificação: Não podemos separar o sujeito do predicado com uma
A P O I E G H A R V Z G A K I vírgula.
R A R I B N M F R J L O A E H

Frases (exemplo de resposta):


Exercício n.º 15 | pp. 35-36
1. Quando chego à escola cumprimento sempre os meus colegas. / O
comprimento da minha régua é de 20 centímetros. A.
2. O edifício consular de Barcelona fecha às 5 horas. / Para me conso- Frase: Os guarda-chuvas novos partiram-se, com o vendaval.
lar como um chocolate. Regra: Palavra composta por um verbo e por um nome ou adjetivo:
3. Levei o carro a estofar os assentos. / Comecei a estufar a carne só o segundo elemento vai para o plural.
cedo para ficar tenrinha. Frase: Os amores-perfeitos são as minhas flores preferidas.
4. O concelho de Ílhavo tem umas praias muito bonitas. / O conselho Regra: Palavra composta por um nome mais um adjetivo: ambos os
do avô levou-o a mudar de vida. elementos vão para o plural.
5. O meu telemóvel custou cerca de cem euros. / Sem o telemóvel Frase: Gostamos muito de chupa-chupas de morango.
carregado, não lhe posso ligar. Regra: Palavra composta por dois verbos: só o segundo elemento vai
6. Ando a aprender a coser botões. / Já pus o feijão a cozer. para o plural.
7. O paço era um edifício muito antigo. / O meu passo era rápido Frase: Nas quintas-feiras temos quatro horas de aulas.
para chegar lá mais depressa. Regra: Palavra composta por um numeral mais um nome: ambos os
8. No verão sinto sempre muito calor. / A fivela do meu cinto elementos vão para o plural.
estragou-se. Frase: Quando nós tivemos os acidentes, os prontos-socorros vieram
rapidamente.
Desafio Regra: Palavra composta por um adjetivo mais um nome: ambos os
Vogais em falta nas palavras: candeeiro; voo; ameixieira ou amei- elementos vão para o plural.
xoeira; saem; magoo; caem. Frase: Estes quadros de Picasso são obras-primas.
Regra: Palavra composta por um nome mais um adjetivo: ambos os
elementos vão para o plural.
Frase: Os paraquedas abriram e os saltos foram fenomenais.
Exercício n.º 14 | pp. 33-34 Regra: Palavra composta por um verbo mais um nome no plural:
apenas o determinante vai para o plural.
A. Frase: Nas autoestradas, há um limite mínimo e máximo de
Frases pontuadas: Francisco, está com atenção!; Francisco, estás velocidade.
com atenção? / A Inês é uma aluna excelente.; A Inês é uma aluna Regra: Palavra composta por uma palavra invariável em número mais
excelente? / O Renato é bom aluno?; O Renato é bom aluno. / Rosa- um nome: só o segundo elemento vai para o plural.
lina, vai buscar o dicionário.; Rosalina, vais buscar o dicionário?/ A
água da piscina está quente!; A água da piscina está quente./ Diogo, B.
já foste à biblioteca?; Diogo, vai à biblioteca. / Não, obrigado, prefiro Ilustração 1: levaram; ficou; estava; foi.

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 8 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Ilustração 2: resolveram ir; precisam/precisavam; optou; comprar; Naquela tarde, o Miguel saiu da escola a pensar ir para casa, pas-
decidiu-se. sando pelo jardim público, de que ele gostava muito e estava todo
Ilustração 3: estiveram; adora; comprou; gosta; comeu; acabou. florido, no início da primavera.
Já no jardim, a caminho de casa, o Miguel apreciava a beleza da
Desafio natureza, as lindas cores das plantas em flor, os verdes diversos que
Grupo de palavras só do género masculino: golfe, dilema, quilo- transformavam aquele espaço num lugar lindíssimo.
grama, telefone, sistema, aroma, problema, teorema, sofá, tele- De repente, um cão com uma pata ensanguentada atraiu a aten-
grama. ção do jovem, com um latido sofrido. Imediatamente, o rapaz aproxi-
mou-se do cão, sem medo e curioso. Reparou, então, num ferimento
C. numa das patas dianteiras. Então, carinhosamente, o menino pegou
Sequência das formas verbais: foram (11); prometeram cumprir no bichinho ao colo, atravessou o jardim e dirigiu-se para casa.
(10); foi (2); havia (18); fazer (8); é (13); dedicar (20); visitar (6); somos Logo que o rapaz lá entrou com o animal ao colo, a sua mãe per-
(21); conhecemos (22); há (16); pertencemos (14); temos feito (17); guntou o que tinha acontecido com o cãozinho. Mostrou-lhe a pata
tem (5); optámos (1); iremos iniciar (19); ficará (7); entreter (9); acom- ferida. Assim que a mãe se apercebeu do ferimento do bichinho,
panhar (4); estamos (12); começar (3). disse ao filho para irem ao veterinário. Este examinou-o cuidadosa-
mente e viu que tinha um golpe profundo e longo na pata.
Texto (exemplo de resposta): Depois de o cãozinho ter sido devidamente tratado pelo veteriná-
Ontem, cerca das 4 horas, tomámos uma decisão importante. rio, o menino convenceu a mãe a levarem-no para casa. Chamaram-
Todos foram unânimes e prometeram cumprir acordo. Foi uma deci- -lhe Trufas.
são difícil, mas necessária. A partir desse momento, muito trabalho
havia para fazer. Não é fácil dedicar duas horas duma manhã de
Desafio
sábado para visitar os residentes no Lar de Idosos. Somos dez cole-
Explicação da diferença de sentido: Na primeira frase há uma
gas, que já nos conhecemos há muitos anos. Pertencemos à mesma
ideia de consequência e na segunda há uma ideia de causa.
turma desde o 1.º ano. Ao longo deste tempo, temos feito alguma
Frases (exemplo de resposta): O João gosta de ler livros, portanto
atividade de voluntariado. Este ano, como uma de nós tem uma avó no
vai frequentemente à biblioteca municipal. / Como o João gosta de
lar, optámos por esta ação. Assim, já na próxima semana iremos ini-
ler livros, vai frequentemente à biblioteca municipal.
ciar as visitas. Cada um de nós ficará responsável por entreter e
acompanhar um pequeno grupo. Estamos todos entusiasmados e
ansiosos por começar.
Exercício n.º 17 | pp. 39-40
Desafio
Opção: houvesse / poderíamos reservar A.
Exemplo de resposta:
Onde? – Minho – praia – na orla do mar
Exercício n.º 16 | pp. 37-38 Quem? – Miguel (pai) – Lina (filha) – Kika (cadela)
O quê? – Passear e brincar para exercitar a cadela.
Texto: Num final de uma tarde de sábado do mês de outubro, o frio
A.
intenso fazia com que todos ficassem em casa, à lareira, mas o
Palavra destacada – referente: tua – cágado; mim – raposa; tu –
cágado; a – raposa; lhe – raposa; a – raposa; tuas – raposa; te – Miguel e a sua filha, Lina, quiseram levar a Kika à praia. As praias do
raposa; eu – cágado; minhas – cágado; eu – cágado; teu – raposa; Minho são ventosas, nesta época do ano, mas essa tarde estava
nosso – cágado e raposa; nosso – cágado e raposa; meu – raposa; calma, nada mexia e a Kika, que era muito enérgica, precisava de
Lá – festa. atividade. Corria na orla do mar, saltando e molhando-se, mas não se
importava.
B.
Adição: 12 / 4 / 6 (A Inês não só tenciona encontrar os colegas mas B.
também ir ao cinema); Causa: 2 / 14 / 15; Tempo: 5 / 9 / 13; Fim: 3 Exemplos de resposta:
/ 8 / 11. Final 1 – A tripulação é salva por outro barco.
Frases (exemplo de resposta): (Contraste) Eu adoro chocolates Desenlace: …um barco de recreio, que passava perto da zona de
mas não os posso comer. / Eu treinei tanto para a maratona, porém naufrágio, aproximou-se do local e lançou boias, às quais os pescado-
não consegui chegar ao fim. / O teste correu-me bem, contudo não res se agarraram, sofregamente. Levados para bordo, cobriram-se com
tive a nota que queria. (Adição) O Carlos foi ao cinema e levou a mantas e beberam um café bem quente, que lhes trouxe novo vigor.
irmã com ele. / A Ana faz ballet e também toca piano. / O Ronaldo Os tripulantes da lancha de recreio levaram-nos para terra, onde
não só joga bem com os pés, mas também com a cabeça. (Causa) foram socorridos mas, antes, os pescadores agradeceram aos donos
Dado que tinha muita pressa, vesti a primeira camisola que tirei da da embarcação.
gaveta. / Uma vez que íamos para a praia, levámos os bonés postos. Final 2 – A tripulação é resgatada por um helicóptero.
/ Visto que esta manhã era dia de aulas, não pude ficar acordado até Desenlace: …. e, no meio da aflição, os tripulantes do barco naufra-
tarde. (Tempo) Logo que chegue a casa, tiro estes sapatos descon- gado tentavam manter-se à superfície da água, mas a ondulação era
fortáveis. / Mal receba a tua mensagem, vou para a porta. / Quando demasiado forte. De repente, um helicóptero da guarda-costeira
chegares, telefona-me. (Fim) Peço a palavra na sala, com o objetivo aproximou-se, com grande barulho de motores. A superfície da água,
de dar a minha opinião. / Para estar feliz tenho que estar próximo das apesar da ondulação, recebia o vento provocado pelas hélices. Lenta-
pessoas da família. / A fim de ganhar mais dinheiro, tenho dois mente, foram lançadas cestas, para onde os náufragos se puxavam, a
empregos. custo. Depois, foram içados para o helicóptero.
Tudo acabou bem, não houve mortes, mas o susto foi terrível.
Desafio Final 3 – A tripulação usa os barcos salva-vidas e consegue che-
Pronomes: 1.ª frase – lho; 2.ª frase – no. gar à praia.
Desenlace: … e, no meio da atrapalhação do incidente, o coman-
C. dante mantinha o sangue frio, dando ordens para que todos se sal-
Sequência textual: 2 – “Já no jardim…”; 3 – “De repente…”; 4 – vassem. E assim foi: depois dos barcos salva-vidas lançados à água,
“Imediatamente…”; 5 – “Então…”; 6 – “Logo que…”; 7 – “Assim um por um, todos os marinheiros saltaram. O último foi o coman-
que…”; 8 – “Depois de…”. dante, que não deixou de olhar para trás, enquanto se afastava, em
Registo de palavras: cão – bichinho, ele, animal; casa – lá; mãe – direção à costa, vendo o barco que comandou durante anos desapa-
lhe; veterinário – este. recer, lentamente, nas águas revoltas e procurar um lugar para lá
História (exemplo de resposta): ficar para sempre.

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 9 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Desafio música fez-lhe lembrar a última e inesquecível semana, passada na
Palavras para iniciar uma história: Era uma vez…; Um dia,…; praia. Foram tempos magníficos e quando tudo aconteceu.
Certa tarde,…; Há muito tempo,… Comparação entre os dois textos: O segundo texto fica mais rico
Palavras para terminar uma história: Finalmente,…; Tudo se e compreende-se mais facilmente.
resolveu quando…; Deste modo,…; Por fim,…; E assim,…
B.
C. Exemplo de resposta:
Exemplo de resposta: Versão 1:

manhã de pri- Certa manhã de primavera, com o sol quentinho Peripécias


Quando?
mavera e o céu sem nuvens,…
Encontra pessoa estranha durante um passeio ao anoitecer, pela floresta.
um ciclista circulava, ofegante porque a subida Essa pessoa pede-lhe o dinheiro que leva consigo.
era muito íngreme. Era um homem dos seus Está acompanhado por uma bonita jovem, que fica apavorada e grita.
trinta anos, bem constituído, cabelo louro e O ladrão, assustado, foge.
Quem? ciclista
encaracolado. Vestia um fato de treino escuro e
Desenlace
levava um capacete de proteção. O esforço que
fazia era visível. Conta a história aos amigos e diz ser o herói porque lutou com o ladrão e este
fugiu.
Aproximou-se, com alguma dificuldade, da
estrada perto berma da estrada, que se localizava junto de uns
Onde? Versão 2:
de pinhais pinhais com pistas de ciclistas, onde alguns atle-
tas costumavam treinar.
Peripécias
O ciclista, pálido e cada vez mais ofegante, a res-
O jovem está em casa, a descansar e ouve um barulho estranho.
pirar com dificuldade, tentou apear-se da bici-
Receoso, vai ver o que é e encontra um menino de 8 anos, de cócoras, no vão
cleta de competição e encostar-se a uma das
desmaia e cai das escadas do prédio, ferido.
O quê? árvores. O tronco rugoso e cheio de sulcos pro-
da bicicleta Aproxima-se e ajuda-o. Leva-o para casa, trata dele e dá-lhe de comer.
fundos do pinheiro pareceu dar-lhe algum con-
forto, por segundos, mas caiu por terra, Desenlace
desmaiado.
A mãe chega a casa e faz o jantar. Jantam todos e o menino fica lá em casa.
A falta de líquidos e um grande cansaço provo-
desidratação e cado pelo esforço enorme da subida tão íngreme
Porquê?
cansaço parecem ter sido as causas do desmaio. Ficou
Desafio
por terra, caído sobre um dos ombros. Introdução: espaço, tempo, personagens.
Desenvolvimento: elemento desencadeador, peripécias.
Ao fundo, na curva da estrada que iniciava a
subida, surgiu um jipe da guarda-florestal.
Conclusão: desenlace.
O guarda Xavier, sempre atento, viu uma bici-
cleta caída e mais alguma coisa que lhe pareceu C.
guarda-flores-
um corpo. Acelerou e, rapidamente, chegou Exemplos de resposta:
junto do pinheiro, onde estava caído o corpo do Sequência das ações: 1. Chegar/Estacionar; 2. Passar; 3. Comprar;
tal encontra-o
Rui, o atleta.
Parou a viatura, saiu e aproximou-se do corpo.
4. Fotografar; 5. Jantar; 6. Assistir ao espetáculo; 7. Ver; 8. Regressar;
– Ouve-me? Está a ouvir-me? – perguntou ele, 9. Deflagrar; 10. Avisar; 11. Extinguir.
na esperança de acordar o atleta. Não recebeu História:
nenhuma resposta. No verão, no Minho, há muitas festas tradicionais, quase todos os
Imediatamente posicionou o corpo, como tinha fins de semana. E todos gostam. Há barulho, há muitas pessoas a
aprendido num curso de suporte básico de vida, passearem nas ruas e a música invade todos os lugares.
Como? e telefonou para o 112. A família Lima foi à festa numa vila pequena. Chegaram, de carro,
transportado
A ambulância chegou em 10 minutos e os enfer- logo depois do almoço mas não foi fácil estacionar, porque já havia cen-
para o hospital
meiros prestaram os primeiros socorros ao atleta,
ainda no local. De seguida, transportaram-no
tenas de pessoas a passearem, à espera do cortejo tradicional, onde
para o hospital. todas as freguesias estão representadas com os seus trajes e atividades.
De seguida, passou a procissão. Era o ponto alto da tarde e já havia
Examinado e tratado logo que chegou, facil-
examinado e
mente os médicos chegaram à conclusão de que
pessoas sentadas em cadeiras de dobrar, à espera do espetáculo.
tratado Pelas ruas, passavam jovens e velhos, todos contentes, todos ale-
tinha sofrido uma desidratação.
gres, todos a falarem alto, numa excitação de festa.
O Rui ficou internado um dia. Logo que saiu,
quis encontrar-se com o guarda Xavier para lhe
Enquanto esperavam pelo cortejo, o pai perguntou:
regresso a casa agradecer pessoalmente ter-lhe salvado a vida. – Quem quer algodão doce? E quem quer farturas?
Regressou a casa e, a partir daquele dia, treinava – Eu quero farturas – disse o Jorge. Mas a Maria, a irmã, disse que
sempre com amigos, para evitar situações iguais. preferia algodão doce. A mãe quis pipocas.
Entretanto, aproximava-se a hora do cortejo. Procuraram um lugar
bom, de onde pudessem ver o cortejo e a procissão e tirar algumas
Desafio fotografias para mais tarde recordarem o momento.
Segmento textual 1: Apresentação das personagens. Passou o cortejo, cheio de carros alegóricos, que representavam
Segmento textual 2: Apresentação do espaço. diferentes atividades: como se fazem os cestos, como se produz o
Segmento textual 3: Apresentação do tempo. vinho, como se colhe o milho….e, depois, a procissão, com as crian-
ças a representarem anjos e santos, com roupas coloridas. O pai tirou
muitas fotografias.
Cansados, já no final do dia, procuraram um restaurante para jan-
Exercício n.º 18 | pp. 41-42 tarem e se prepararem para uma noite cheia de diversão.
O restaurante era pequeno mas agradável. O empregado chegou e
A. informou que só tinham dois pratos:
Sequência das expressões: de trabalho; e por entre os reflexos dos – Hoje servimos bacalhau assado no forno, com batatas e legumes
raios de sol; de uma tarde que se prolongava; intenso, que se fazia ou lombo de porco grelhado.
sentir; suave e fresca; e inesquecível. – Pedimos duas doses de cada, acham bem? Depois dividimos. –
Reescrita do texto: O sol desaparecia lentamente no horizonte e o propôs a mãe.
dia de trabalho chegava ao fim. Pela janela do carro, e por entre os – Está bem. – concordaram todos.
reflexos dos raios de sol, o Roberto via as pessoas regressarem a casa, Jantaram bem, descansaram e prepararam-se para a noite. Com-
cansadas. Eram 7 horas de uma tarde que se prolongava. O calor praram os bilhetes para o espetáculo – era o cantor favorito da mãe.
intenso, que se fazia sentir, diminuía e uma brisa suave e fresca O pai não gostava tanto e o Jorge e a Maria estavam tão cansados
entrava pelo vidro entreaberto. Ligou o rádio para se entreter. Aquela que queriam voltar para casa. Mas lá ficaram todos a ver o espetáculo.

10

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 10 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Agora só faltava o fogo de artifício, que todos diziam que era fantás- – Então, Jorge, vamos lá ao trabalho, ainda temos escola hoje. –
tico. E foi! Belo, lindo, espetacular! Milhões de pequenas estrelas de disse ele.
várias cores caíam do céu, acompanhadas de música! Durou dez – Desculpa, amigo, dormi mal e distraí-me com o pássaro. O Rufus
minutos e todos pararam para ver. nem se mexeu…
No final, regressaram a casa. As crianças, cansadas, adormeceram – Está bem. Só nos falta escolher a música para a entrada dela na
no carro, mas o pai e a mãe conversaram toda a viagem. sala. O que achas se pedirmos ao Zé para tocar piano… podia ser
Já quase a chegarem, viram um clarão enorme a sair de uma casa. “Parabéns a você”, todos sabem e a surpresa seria maior…
Imediatamente telefonaram para os bombeiros, que chegaram num – Boa ideia! Está combinado. Vai ser uma grande surpresa para
instante. O fogo foi controlado e a família, finalmente, pôde ir para ela. Telefono eu ao Zé?
casa e descansar. – Está bem.
Foi um dia inesquecível! A manhã passou depressa e a hora de sair da escola chegou. Os
dois amigos reuniram-se e foram para casa. Só tinham uma hora
Desafio para finalizar tudo, ajudar a mãe com os doces, sandes e balões – a
Exemplo de resposta: Rita iria ter uma surpresa muito grande! E foi! Quando entrou na
Ações: conversar; comer; beber; relaxar; conviver; ler; apanhar (sol); sala, arregalou os olhos, abriu a boca e… ficou feliz. Adorava a
observar. família.

Versão 2 (gato jovem, enérgico, agitado, ágil, rápido, saudável):


De um salto, Rufus levantou-se, arqueou o corpo, arreganhou os
Exercício n.º 19 | pp. 43-44 dentes e atirou um “fusssssss” baixo e prolongado. Mas esta posição
durou pouco: esticou o corpo, em estado de alerta, já preparado
A. para se atirar. O Jorge tentou acalmá-lo, sem êxito, aos saltos pelo
Exemplo de resposta: quarto, soltando “archs” e “fusss”, o gato estava incontrolável. A sua
Barco Mar agilidade era enorme, saltava alto, pulava para cima dos móveis,
• Veleiro, com uma vela alta e • Água muito azul e transparente.
arranhava tudo por onde passava, na ânsia de apanhar o pobre pás-
esguia. • Peixes de várias cores. saro, que não sabia, quando entrou, onde se ia meter. O Paulo ainda
• 7,20 metros de comprimento. • Ondulação ligeira. tentou ajudar, mas saiu arranhado numa mão. Depois de várias ten-
• 4 camas. • Reflexo dos raios de sol. tativas, os dois amigos lá conseguiram abrir a janela e expulsar a
• Branco, com uma risca azul a todo
pequena ave que causou toda aquela perturbação.
o comprimento.
• Escadas laterais. Já em sossego, o Paulo disse:
– Ó Jorge, temos que decidir qual a música que vamos pôr quando
Início da história: a tua irmã chegar.
Era verão e o calor apertava. Pedro, o velejador, como era conhe- – Por mim, era o “Parabéns a você”, não achas bem?
cido entre os amigos, tinha decidido fazer uma viagem de uma – Claro, ela vai gostar – respondeu o amigo. E agora vamos
semana, pelo mar, até uma ilha paradisíaca. embora para a escola, já começa a ser tarde.
Ele tinha um barco, um veleiro de sete metros de comprimento, Um ao lado do outro, lá foram, rua abaixo a falar sobre a festa e
com quatro camas, muito bem equipado. A cozinha tinha todo o como se iriam divertir.
equipamento necessário: fogão, frigorífico pequeno, micro-ondas,
um pequeno lava-loiça e alguns armários, onde ele guardava os Desafio
géneros alimentícios e água. O barco tinha um mastro, localizado no Exemplos de resposta:
centro, com uma grande vela, que dava um impulso enorme à veloci- Pré-História: Objetos encontrados numa caverna, muito enferruja-
dade, quando o vento dava de feição. dos, que foram vendidos, em separado, por quem os encontrou, em
Partiu de manhã, para aproveitar a claridade e o mar azul, a perder vez de terem sido entregues às autoridades: as setas foram usadas
de vista, calmo, a refletir os raios de sol, como ele gostava. A brisa para praticar tiro ao alvo, por uma pessoa que não sabia nada sobre
leve insuflava a vela e o barco ganhava velocidade. De lá de cima, via História; a marreta comprada pela mesma pessoa foi destruída à pri-
os peixes a nadarem, com as caudas a dobrarem para fazerem voltas meira martelada; o cobertor foi comprado por um colecionador,
e controlarem a direção: grandes e pequenos, médios, largos e estrei- exposto num lindo quadro, na parede de uma vivenda e admirado
tos, brilhantes e coloridos. Ficava fascinado. por todos.
De repente, alguma coisa passou a correr por cima do seu pé. Idade Média: Escudo, elmo, espada, luvas de aço, punhal – rouba-
Seguiu o movimento e viu um rato grande e cinzento a esconder-se dos de um Museu, por uma famosa quadrilha, foram vendidos a um
debaixo das cordas que estavam na popa do barco. milionário louco, que os usavam em festas, na sua casa.
Atualidade: O computador e o telemóvel “viajaram no tempo”,
B. com um jovem cientista, e foram parar à Idade Média, onde causa-
Exemplos de resposta: ram medo, inicialmente, e fizeram com que o cientista quase mor-
Versão 1 (gato idoso, bonacheirão, dorminhoco, pesado, lento, resse queimado, acusado de feitiçaria.
com má visão, adoentado):
Rufus, de início, levantou uma pata para o apanhar, mas o pássaro C.
esvoaçou pelo quarto, ganhando altura, e por lá permaneceu uns Exemplo de resposta:
segundos. Quando? Manhã
Já idoso e bonacheirão, com uma visão má e lento pelo peso Quem? Um adulto e um jovem
ganho em anos de preguiça, o dorminhoco do Rufus permaneceu Onde? Cidade
deitado no quentinho da cama. Parecia, até, que o esforço feito para O quê? Encontrar
levantar a pata o tinha esgotado. Bem, a idade avançada tinha-o Porquê? Situação de desespero
feito desenvolver uma doença nas articulações que lhe causava dor a Como? Encontra homem sentado na berma da estrada, junto de um
cada movimento. O pássaro, que parecia ter-se apercebido das fra- carro com o capô aberto; o carro está avariado; pergunta-lhe o cami-
quezas do gato, aproximava-se dele, pairando-lhe perto da cabeça. nho; conduz para a cidade e leva-o a uma garagem
E foi o Jorge que decidiu fazer alguma coisa: abriu a janela para Desenlace? Leva o filho à escola e ainda chega a tempo à reunião,
que o pássaro atrevido pudesse sair e voar pelos céus. O Rufus pen- porque o cliente dele também se tinha atrasado devido ao trânsito.
sou que tinha sido uma boa ideia – afinal, o pássaro também tinha
direito à sua liberdade. Sempre tinha sido preguiçoso mas, se isto História:
tivesse acontecido nos seus tempos de jovem, a história teria sido O Diogo e o Pedro saíram de casa, numa manhã de chuva, em
outra, ai isso teria… direção à escola. O Pedro estudava na escola secundária, tinha 14
Mas o Paulo não tinha ido ali por causa do pássaro, ele tinha ido ali anos, não era muito alto mas era um rapaz bonito. Usava os cabelos
para dar os últimos retoques na festa da amiguinha. muito curtos, o que fazia com que os seus olhos, grandes e azuis,

11

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 11 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
ganhassem mais expressividade no seu rosto. Era meigo e inteligente sabe, encontrar o companheiro da sua vida. Afinal, já estava na hora
e um dos melhores alunos da turma. de constituir família e ter filhos… Por outro lado, a sua sede de aven-
O Diogo era o pai do Pedro e, desde que chegaram, todos os dias tura provocava-lhe algum nervosismo.
o conduzia à escola, que ficava a caminho do seu escritório. Voou, voou, subia, descia, dava voltas, algumas piruetas e sentia-
Nesse dia, a cidade estava caótica, com um trânsito terrível, muitos -se livre, ganhando céus. Olhava para o solo e ficava orgulhosa de si.
engarrafamentos provocados pela chuva torrencial que caía. O Diogo Tantos quilómetros percorridos! Resolveu pousar e descansar um
conduzia com mil precauções, mas a chuva não deixava ver muito pouco. Pousou no ramo de uma árvore. Sentiu sede e fome: procu-
bem. Ainda não conhecia muito bem a cidade, tinham chegado há rou comida, catando o chão para encontrar pequenos animais.
dias mas o trajeto para a escola e para o seu escritório não eram Quando a sede apertou, ergueu o pescoço e procurou água.
difíceis.
A fila de carros estava parada, todos buzinavam porque iriam che- B.
gar atrasados a empregos e compromissos. Exemplo de resposta:
Quando viu outros carros saírem da fila e meterem por ruas secun- Sequência das palavras: pensativa; envergonhada; nervosa; ino-
dárias, o Diogo pensou que poderia fazer o mesmo, para ganhar cente; desentendida; surpreendido; divertido; atrevido; bem-disposta.
tempo. Disse ao filho:
Adjetivo Verbo Nome
– Pedro, vou sair da fila e meter por esta rua, pode ser que chegue-
mos mais depressa. Hoje tenho uma reunião importante e não quero pensativa pensar pensamento
chegar atrasado. envergonhada envergonhar vergonha
– Está bem, pai, pode ser uma boa ideia. Eu também não quero inocente inocentar inocência
chegar atrasado. desentendida desentender desentendimento
Virou à direita, por uma rua estreita e começou a subir. Depois teve surpreendido surpreender surpresa
que virar para a direita, outra vez, e lá seguiu em frente. Foi dar a divertido divertir divertimento
uma zona totalmente desconhecida, com quase nenhum trânsito e atrevido atrever atrevimento
casas degradadas. Não se via ninguém na rua. Estavam perdidos, não
bem-disposta dispor (bem) (boa) disposição
conseguiam encontrar o caminho de volta. Cada rua levava-os para
mais longe do centro da cidade, por lugares cada vez mais ermos. O Desafio
Pedro começou a sentir medo.
Correspondência: Expressou o seu contentamento – Alegria;
– Pai, onde estamos, esta zona é quase deserta e eu estou a ficar
Parou e olhou para todos os lados – Indecisão; Cobiçou o que
com medo. Estamos perdidos, não estamos?
era do amigo – Inveja; Sentiu um calafrio na espinha – Medo.
– Acalma-te, filho, eu não sei onde estamos, mas vamos sair daqui.
Olha ali, parece uma pessoa e um carro parado – disse, esperançado.
C.
Vamos parar, a pessoa pode precisar de ajuda… Bom dia, precisa de
Exemplos de resposta:
ajuda?
– Oh! Obrigado, o meu carro avariou. Precisava de ir para a cidade Espaço: Numa pequena cidade do centro do país.
e arranjar um mecânico. Pode-me dar boleia? – pediu, educada- Tempo: Época de Natal (noite de ceia). Está a nevar.
mente, o homem. Personagens: Homem e uma família.
– Claro, entre para trás, por favor. Como se chama? Situação desencadeadora: Um homem está sozinho na noite de
– Pedro Sousa, muito prazer. Natal, cheio de frio e de fome. / Espreita pela janela de uma casa,
– Tem o nome do meu filho. Eu sou o Diogo Capela, trabalho na onde uma família confraterniza à mesa. / Vento bate na janela. / Um
Siversol. dos filhos vai à janela e vê o homem a espreitar.
– Conheço muito bem, o meu sobrinho trabalha lá – respondeu. Peripécias: O filho fica a olhar para o homem que lhe sorri. / O filho
– Sr. Capela, conhece esta zona? Nós estamos perdidos, não con- regressa à mesa e relata o sucedido. / O pai levanta-se, vai à porta e
sigo encontrar o caminho. chama o homem. / O homem explica que se encontra sozinho. / O
– Siga em frente e, já a seguir, vire à esquerda, vamos dar quase ao homem refere que já passou vários Natais em família, mas desde que
centro. Para onde quer ir? perdeu o emprego, a mulher e os filhos emigraram, tendo ele ficado
– Queria levar o meu filho à escola, primeiro. Depois vou para a para cuidar dos poucos pertences que tem na aldeia (animais e algu-
Rua Estêvão Domingues. E você? mas terras de cultivo). / O pai convida o homem a entrar para cear.
– Eu vou consigo, há lá uma garagem e peço para virem buscar o Desenlace: O homem passa um Natal feliz com aquela família e tele-
meu carro. fona para a sua.
Tudo acabou bem e o Pedro teve um dia de aulas muito bom.
Quando chegou ao escritório, o Diogo recebeu a mensagem de que História:
o seu cliente estava atrasado por causa do trânsito e chegaria a qual- A cidade estava em silêncio e quase deserta àquela hora. As famí-
quer momento. lias, reunidas nas suas casas, faziam os últimos preparativos para a
ceia de Natal. Todos se riam e contavam pequenas histórias de outros
Desafio Natais ou que tinham acontecido durante o tempo em que alguns
Sentimentos: deceção – sentimento de desilusão, desencanto; membros da família se não viram.
veneração – sentir respeito, adoração; autoconfiança – ter con- Lá fora, na cidade calada, a neve caía cobrindo de branco os
fiança em si próprio; desdém – sentir desprezo, sobranceria; sereni- pequenos pontos escuros que ainda se viam. Estava frio, tanto frio
dade – estado de sossego, calma, tranquilidade. que nem os animais abandonados se atreviam a andar pelas ruas –
escondiam-se em tocas, todos enroscados, procurando que o calor
do seu corpo não se escapasse.
Exercício n.º 20 | pp. 45-46 André, um homem dos seus cinquenta anos, com um sobretudo
escuro e comprido, boné claro e ar perdido e triste, surgiu de uma
A. ruela e parou, quando viu a rua iluminada com as luzes natalícias.
Palavras e expressões: “visível orgulho”; “não penso noutra Não sabia para onde ir. Tinha acabado de se levantar de umas horas
coisa”; “com um bocejo”; “coisas desagradáveis”; “do que me de sono mal dormido, para esquecer a fome e a tristeza por nada ter
aborrece”; “despertaria inveja”; “delícias que desfrutava”; “lançar- que comer nem teto para se abrigar. Desalentado, seguiu pelo pas-
-me à aventura”; ”Há cada animal!”. seio e parou na primeira janela de uma casa baixinha e pequena.
Dentro viam-se pessoas a jantar, à volta de uma mesa farta, cheia de
Texto (exemplo de resposta): iguarias de Natal.
E chegou o dia da partida. A cegonha preparou tudo com amor e De repente, uma rajada de vento quebra a quietude da noite e um
carinho e lá partiu. Estava contente e, ao mesmo tempo, receosa, ramo bate no rosto do homem e na janela por onde espreitava,
porque uma viagem é sempre uma viagem e pode oferecer alguns fazendo algum barulho. Daniel, um dos filhos, olhou pela janela e viu
perigos. O seu contentamento justificava-se porque sabia que ia ver o rosto de André a olhar para ele e a sorrir. Ficou comovido e triste.
coisas novas, novas paisagens, conhecer outros amigos e, quem Voltou para a mesa e disse:

12

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 12 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
– Pai, mãe, está ali um homem a olhar pela janela. Não deve ter uma visibilidade a larga distância, do mar, a fonte luminosa que pos-
casa e parece estar com fome. Tem uma cara tão triste… suem é constituída por lâmpadas elétricas, com feixes de luz concen-
– Como é o que viste, filho? – perguntou a mãe. trada de grande potência e lentes poderosas. Os feixes de luz correm
– Ouvi um barulho e olhei para a janela. Ele estava a olhar para nós paralelos à superfície do mar e são de luz branca, para maior lumino-
e sorriu para mim. Podemos convidá-lo para comer connosco? – sidade. Podem estar fixos ou serem intermitentes.
pediu o rapaz. Durante o dia, são visíveis pelas cores vivas, nomeadamente, listas
Os pais entreolharam-se. Não sabiam bem o que fazer. Por um brancas e vermelhas ou verdes. As cores têm um significado especial,
lado, queriam fazer o que o filho pedia, por outro tinham receio, não que mostra a localização do farol, para que os marinheiros não se
conheciam o homem. Mas venceu a solidariedade. O pai levantou-se enganem.
dirigiu-se à porta, abrindo-a. Além de serem visíveis de noite e de dia, a longas distâncias, tam-
– Boa noite, entre – disse para André. bém têm uma sinalização sonora, – a ronca – que emite sons em dias
Daniel nem queria acreditar que ainda houvesse pessoas tão boas. de nevoeiro.
Sorriu, de novo, agradeceu e entrou. Tirou o sobretudo e aqueceu as A fim de que os sinais luminosos sejam entendidos pelos marinhei-
mãos, esfregando-as uma contra a outra. ros, há um código internacional.
– Boa noite a todos, eu chamo-me André. Obrigado por me aco- Em síntese, o grande objetivo destas construções redondas e altas
lherem na vossa noite de Natal. é facilitar a navegação, tornando-a mais segura, quer de dia quer de
– Sente-se e coma – disse Daniel. A sua família? noite.
– A minha família está em França. Eles emigraram, há um ano, e
eu fiquei cá para tomar conta dos nossos haveres, mas as coisas cor- Desafio
reram mal e eu fui roubado, perdi tudo. Ainda não tive coragem de Texto informativo: O cágado de barriga amarela apresenta marcas
lhes dizer e, por isso, saí de casa. castanhas e amarelas na sua carapaça. Tem placas lisas sobre a con-
Jantaram e conversaram muito. No fim do jantar, a mãe pegou no cha. Pode andar ao longo da margem do rio ou lago, ou nadar com
telefone e disse ao André: movimentos alternados. A sua pata esquerda dianteira avança,
– André, telefone à sua família. Conte-lhes tudo, eles vão des- quando a direita retrocede.
culpá-lo e aceitá-lo.
E assim foi.

Desafio Exercício n.º 22 | pp. 49-50


Formas verbais: ralhou; escrevera; saltou; pintou; sentaram-se; cor-
rera; nadámos; fizemos. Outras formas verbais possíveis: entu- A.
siasmou-se; partiram; resolveram… Informação secundária: Frigorífico – “faz barulho”; “Ora um
motor”; “Qual o truque?”; “simples” / Torradeira – “Usa-se tam-
bém, nas mesmas condições”; / Máquina de café – “Os amantes de
café são exigentes! Por isso mesmo assistimos à multiplicação dos
Exercício n.º 21 | pp. 47-48 tipos de máquinas de café” / Moinho de especiarias – “clássico”;
“figura já nos antiquários como objeto dos tempos passados…”.
A. Reescrita dos textos:
Apresentação do tema: “auditórios muito numerosos”; “ouvir Frigorífico – O frigorífico tem dentro um motor em funcionamento.
facilmente”; “foi eletrificada”. A trabalhar liberta sempre calor. Contudo, neste caso produz frio…
Exposição da informação: “microfone apropriado”; “cordas […] Aproveita-se o facto de a evaporação de um líquido estar sempre
metálicas”; “variações do campo magnético”; “impulsos sonoros”; associada a um arrefecimento, e de o número de “frigorias” assim
“altifalante”; “cordas de nylon”; “microfone de contacto”. obtidas ser maior que o número de calorias produzidas pelo motor.
Síntese do assunto: amplificar som; microfone; tipo de cordas. Torradeira – A mais simples das torradeiras é uma grelha que se usa
Parágrafo final: O som da viola pode ser amplificado utilizando um ao lume. Usa-se também um disco de amianto sustentado por uma
microfone. Este microfone é diferente consoante a guitarra tenha rede metálica. A torradeira moderna é elétrica, equipada com um
cordas metálicas ou de nylon. termóstato e com um pequeno dispositivo mecânico. Não só a cor-
rente deixa de passar na resistência quando as torradas estão doura-
B. das, mas ainda estas saltam para fora do suporte.
Palavras e expressões: “reconstruir os movimentos dos astros”; Máquina café – A máquina de café doméstica é composta por um re-
“abóbada celeste”; “aparelho de projeção”; “imagens”; “céu artifi- cipiente de fundo perfurado que contém o café moído. A água a ferver,
cial”; “pormenorizadamente explicadas”; “vertentes de astrono- lançada sobre ele, recolhe o seu aroma e desce para o fundo da máqui-
mia”; “visitas de estudo”; “recreativa à científica”. na. Nos cafés usam-se ainda as máquinas designadas por “expresso”.
Parágrafo inicial: O planetário é um espaço que permite observar Moinho de especiarias – Os pequenos moinhos para moer especia-
os astros e compreender melhor o Universo. rias fazem parte, desde o século XIV, dos utensílios da cozinha. Havia,
no entanto, preferência pelo almofariz. A partir do século XVIII, o
Desafio moinho de especiarias servia para moer café. Hoje em dia, o moinho
Sequência do texto: 1 – O salmão reproduz-se em águas correntes de manivela foi destronado pelo moinho elétrico.
e de fundo pedregoso. / 2 – Vive os primeiros três anos de vida em
rios. / 3 – Vai para o mar. / 4 – O seu corpo transforma-se. / 5 – Pode B.
atingir 25 kg. / 6 – Em adulto, regressa ao rio em que nasceu para se 1.º Texto: A introdução do pêndulo no funcionamento dos relógios
reproduzir. / 7 – A maior parte dos salmões que regressa morre. veio dar-lhes maior precisão.
2.º Texto: Um relógio de cuco funciona com pesos e, em horas pre-
C. viamente definidas, o cuco aparece e produz o célebre “cucu”.
Texto informativo (exemplo de resposta): 3.º Texto: O despertador é um relógio que emite um ruído acen-
O farol tuado a uma hora previamente definida.
Os faróis são construções que se destinam a contribuir para assinalar
zonas de costa e servirem de referência para os barcos que estão no mar. Desafio
São estruturas geralmente elevadas, apesar de terem uma altura Palavras-chave: A elevada solubilidade da calcite, em meios ácidos,
variável, que depende do tipo de costa em que estão implantados. Se torna as rochas calcárias particularmente vulneráveis a processos de
estiverem em zonas baixas (praias, por exemplo), são edifícios mais dissolução pelas águas da chuva ácidas (ricas em dióxido de car-
altos, para se imporem pela sua visibilidade a distâncias grandes, em bono), ou acidificadas por interação química com a matéria vegetal.
alto mar; se tiverem sido construídos em zonas altas (arribas), são Esta característica é responsável por um importante conjunto de
edifícios mais baixos, visto que a altura natural do terreno já os torna, expressões geomorfológicas típicas das regiões calcárias, generica-
naturalmente, visíveis. mente designadas por modelado cársico. Entre estas, as mais conhe-
As torres são uma fonte luminosa, de noite e, ao mesmo tempo, cidas e porventura mais espetaculares, são as grutas calcárias, tantas
um ponto de referência durante o dia. Como têm como finalidade vezes decoradas com impressionantes estalactites e estalagmites.

13

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 13 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
C. Desafio
Texto 1: Síntese (exemplo de resposta):
O primeiro registo de um desporto semelhante ao futebol atual O carvão provém de um processo que tem milhões de anos, no
nos territórios bretões vem num livro de 1175, fazendo referência a qual a matéria vegetal acumulada no chão é compactada. Esta compac-
um jogo em que habitantes de várias cidades inglesas saíram à rua tação provoca a expulsão da água e, com o passar do tempo, forma-
chutando uma bola de couro para comemorar a expulsão dos dina- -se uma massa sólida de carvão.
marqueses. A bola simbolizava a cabeça de um invasor.
Durante muito tempo só os ingleses jogavam futebol. No século
XVI, o jogo era muito violento, chegando a haver muitos assassinatos Exercício n.º 23 | pp. 51-52
devido a rivalidade entre equipas.
Em 1700, foram proibidas as formas violentas do futebol. O des- A.
porto aproximou-se do que é agora. Em 1710, várias escolas inglesas Exemplo de resposta:
adotaram o futebol como atividade física. Ganhou novos adeptos e As duas fotografias retratam uma paisagem que abrange uma
com a difusão do desporto pelos colégios do país, o problema passou área de habitação e montanha. Na fotografia tirada de dia, veem-se, em
a prática de diferentes tipos de regras em cada escola. Duas regras de primeiro plano, muitos arbustos verdes e dois tufos arredondados, um
diferentes colégios ganharam destaque na época: um jogo só com o deles com tons amarelados e outro verde-claro. Também se vê a copa de
uso dos pés e o outro com o uso dos pés e das mãos. Cria-se, assim, uma árvore, que parece ser um pinheiro, no lado direito da fotografia.
o futebol e o râguebi, em 1846. No plano intermédio, veem-se casas concentradas no que parece
Texto 2: ser uma localidade. No plano de fundo veem-se montanhas sem
Há relatos de um desporto muito parecido com o futebol, mas grande elevação e o céu azul com bastantes nuvens dispersas.
violento, praticado na Idade Média por militares divididos em duas Na fotografia tirada no fim do dia, os arbustos não são visíveis,
equipas: atacantes e defensores. Eram permitidos socos, pontapés, exceto a copa da árvore, que se destaca no recorte do céu. No plano
rasteiras e outros golpes violentos. Alguns jogadores morriam durante intermédio, veem-se muitas luzes das habitações e, em plano de
a partida. Cada equipa era formada por 27 jogadores, com funções fundo, o recorte das montanhas, céu ainda azul, com algumas nuvens
diferentes: defesas, médios, avançados e guarda-redes. avermelhadas junto do local onde o sol se põe. A parte do céu junto
Nessa época, em Itália, apareceu o “gioco del calcio”, jogo prati- das montanhas está muito clara, quase branca.
cado em praças, com 27 jogadores de cada equipa, que deviam levar
a bola até aos dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da B.
praça. Os participantes levavam para o campo as suas rivalidades Exemplo de resposta:
pessoais e ficavam violentos. Ao centro observamos uma secretária virada para o exterior, com
Pesquisadores acham que este jogo saiu da Itália e chegou a Ingla- um monitor pousado. Na janela existem cortinas brancas, abertas,
que deixam passar a luz. No lado direito do quarto está um beliche.
terra por volta do século XVII, ganhando regras diferentes. O campo
No canto inferior direito da imagem, vê-se a cama inferior do beliche,
deveria medir 120 por 180 metros e ter balizas nas duas pontas. A
coberta por uma colcha vermelha. A parte de cima do beliche tem
bola era de couro e enchida com ar. Começou a ser praticado por outra cama, com roupas claras. À esquerda, na parte inferior da ima-
estudantes e filhos da nobreza inglesa, mas foi-se popularizando. gem, encontramos um móvel de madeira com um vaso pousado em
cima. Na parte esquerda superior da imagem, verificamos a existên-
Ideias que se repetem: Desporto jogado com uma bola de couro;
cia de um espelho e, ao fundo, uma estante.
jogo muito violento no início (Idade Média); a partir do século XVII/
XVIII, começou a ganhar regras, a ficar organizado e sem violência; Desafio
fica popular ao longo dos séculos XVIII e XIX. Exemplo de resposta:
O meu equipamento de Educação Física é constituído por umas
Ideias que dão informações adicionais: Texto 1: desporto ado-
sapatilhas brancas, com riscas laterais, em diagonal, azuis. São muito
tado por vários colégios e escolas com atividade física; Texto 2: des-
confortáveis e fortes. O meu fato de treino é de uma malha bastante
porto praticado por estudantes e filhos da nobreza; Texto 1: cada
forte e fresca, boa para a transpiração. É azul-escuro e tem uma risca
colégio ia estabelecendo as suas regras, com predomínio de dois
lateral vermelha. Tenho várias t-shirts brancas, de algodão, confortá-
tipos: uma dá origem ao futebol e outra ao râguebi; Texto 2: apre-
veis e com um pouco de elasticidade.
senta as regras do futebol.
C.
Ideias que não coincidem: Texto 1: origem do jogo – Inglaterra;
Exemplos de resposta:
Texto 2: origem do jogo – Itália, chegando à Inglaterra no século XVII.
Imagem 1: Veem-se dois prédios, numa zona com árvores e relvado,
com a fachada pintada de amarelo. A entrada de um deles está pin-
Planificação do texto:
tada de um de tom de vermelho escuro e tem quatro janelas circula-
Os primeiros registos de um jogo similar que res, dispostas em altura. O prédio do lado esquerdo tem janelas
Apresentação do tema
hoje é o futebol: Idade Média, na Europa. rasgadas. O prédio do lado direito tem janelas rasgadas, mas tam-
O futebol

Algumas regras praticadas naquela época. bém varandas de sacada exterior.


O jogo na Itália e na Inglaterra – diferenças e Imagem 2: Veem-se dois andares, mas uma das varandas está aberta
Exposição da informação
semelhanças. e vê-se, dentro, uma carpete de cor clara e uma parte de um sofá.
Evolução do jogo através dos tempos. Imagem 3: Uma sala de estar, com um sofá avermelhado e um can-
Síntese do assunto Dois jogos distintos: futebol e râguebi. deeiro de teto com abajur do mesmo tom. Na parede alaranjada do
lado esquerdo, está um armário baixo, comprido e, por cima, uma
Texto informativo (exemplo de reposta): televisão de ecrã plano. Por cima da televisão, está um armário muito
Os primeiros registos conhecidos sobre um desporto que tenha comprido, com portas de abrir e puxadores. Esta mesma parede tem
semelhanças com o que hoje em dia chamamos de futebol remon- uma coluna branca, que vai do chão ao teto. A seguir à coluna, está
tam à Idade Média, finais do século XII, na Inglaterra. Na Itália, tam- uma pequena mesa de apoio, com objetos em cima e ao lado, um
bém é referido um desporto com o nome de “gioco del calcio”, que armário de prateleiras, alto.
tinha 27 jogadores de cada lado e cujo propósito era levar a bola até Imagem 4: Um braço do sofá de cor avermelhada e uma mesinha de
uns postes que existiam no topo de cada lado do campo. apoio, de madeira escura, com dois porta-retratos em cima.
Faz-se referência à prática de um jogo similar, entre militares e em
que era permitido algum tipo de violência, como socos, rasteiras e Texto descritivo:
golpes violentos. A introdução de violência no jogo inglês fez-se mais Em destaque, na primeira imagem, veem-se dois prédios, numa
tarde, no século XVI, mas no início do século XVIII, foi proibida a zona com árvores e relvado. Os prédios têm a fachada pintada de
violência e as regras tornaram-se mais parecidas com o que são hoje amarelo. O que parece ser a entrada de um deles está pintado de um
em dia. Também se tornou mais popular porque foi introduzido nas de tom de vermelho escuro e tem quatro janelas circulares, dispostas
escolas, como atividade física. Como foram adotadas duas regras em altura. O prédio do lado esquerdo tem, em cada andar, duas jane-
diferentes (uso exclusivo dos pés para tocar na bola e outro uso de las rasgadas. O prédio do lado direito tem janelas rasgadas mas tam-
mãos e pés) foram criados dois jogos: o futebol e o râguebi. bém varandas de sacada exterior.

14

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 14 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Na segunda imagem, observando do exterior para o interior, vê-se Desafio
um plano aproximado da anterior. Veem-se dois andares, mas uma Exemplo de resposta:
das varandas está aberta e vê-se, dentro, uma carpete de cor clara e A primeira imagem mostra a mão de um bebé, com a pele muito
uma parte de um sofá. lisa e esticada. É uma mão gorducha e pequenina. A segunda mostra
Na terceira imagem, em destaque vê-se um pormenor de um dos a mão de um adulto, mais esguia e ossuda, com alguns pelos. Por
apartamentos, que é uma sala de estar, com um sofá avermelhado e último, vemos a mão de um idoso, magra e enrugada, muito ossuda
um candeeiro de teto com abajur do mesmo tom. Na parede alaran- e com algumas deformações ósseas. Os sulcos na pele são mais pro-
jada do lado esquerdo, está um armário baixo, comprido e, por cima, nunciados e notam-se manchas castanhas.
uma televisão de ecrã plano. Por cima da televisão, está um armário
muito comprido, com portas de abrir e puxadores. Esta mesma parede
tem uma coluna branca, que vai do chão ao teto. A seguir à coluna,
está uma pequena mesa de apoio e, sobre essa mesa, há alguns obje- Exercício n.º 25 | pp. 55-56
tos. Ao lado, um armário de prateleiras, alto.
Na quarta imagem, vê-se um braço do sofá de cor avermelhada e A.
uma mesinha de apoio, de madeira escura e, em lugar central, dois Exemplos de resposta:
porta-retratos. Posição: A favor
Razão 1: Proibir não é boa estratégia.
Desafio Razão 2: A moderação não faz mal, o excesso faz.
Exemplo de resposta: Razão 3: Há doces à venda fora da escola.
O local onde gostaria de passar férias é perto da praia, porque eu Razão 4: A escola é um lugar para educar.
gosto muito de sol e água. É uma pequena vila na costa alentejana, Reforço da posição: Juntamente com os doces, há muitos outros
com casas de um só andar, caiadas de branco e com molduras de alimentos à venda, que podem ser uma opção saudável. Devem ser
azul à volta das janelas e portas. Tem vários restaurantes, porque no feitas campanhas educativas sobre o consumo exagerado de
verão há muitos turistas. A comida é fantástica, com muitos peixes açúcares.
grelhados e caldeiradas, como eu gosto. A praia tem um areal grande Texto de opinião:
e a areia é muito branca e limpa. Há algumas barracas, na praia, que Quando me perguntam qual é a minha opinião sobre a venda de
se podem alugar. A água do mar não é muito quente, mas a praia doces e chocolates na escola, posiciono-me sempre a favor, pois
não tem ondulação muito forte e pode-se nadar à vontade. nunca achei que a proibição fosse uma boa estratégia de educação.
Costumo dizer, para defender a minha posição, que não é proi-
bindo que se consegue alguma coisa, mas sim estabelecendo regras
e explicando por que razão elas existem.
Exercício n.º 24 | pp. 53-54
Por outro lado, acho que não é necessário cortar na quantidade,
A. mas comer uma vez por semana, por exemplo, um chocolate, não é
Exemplos de resposta: grave. Além disso, se os alunos quiserem mesmo comer doces e cho-
Vocabulário selecionado: empenhado, participativo, dinâmico, colates, podem comprá-los fora da escola, numa pastelaria, por
calmo, falador, ajuizado, divertido, simpático, interessado, curioso, exemplo. A escola é um lugar onde se pode reforçar a educação dos
preguiçoso, pontual. jovens.
Para finalizar, eu acho que, se nós estivermos informados sobre as
Texto descritivo: consequências de comer doces e chocolates em excesso, podemos
Na minha turma, há 30 alunos com personalidades bastante dife- fazer a nossa escolha e evitar o que é mau. Eu gosto de estar infor-
rentes, mas todos somos empenhados e muito participativos durante mado e de conhecer as regras, para poder fazer a minha escolha.
as aulas, porque somos curiosos e interessados. O nível de motivação
é alto, visto que todos querem tirar boas notas, ser bons alunos. B.
Apesar de ser uma turma com bons resultados, há alunos diverti- O que quer a mãe? A mãe quer vender a vaquinha.
dos e faladores, contudo sempre pontuais e obedientes. Que justificação apresenta? Precisa de dinheiro.
Em resumo, penso que todos são simpáticos e ajuizados, mas dois O que pede ao filho? Pede ao filho para vender a vaca no
ou três são menos dinâmicos e um pouco preguiçosos. mercado.
Que conselhos lhe dá? Aconselha-o a não contar a ninguém que a
B. vaca é muito velha.
Exemplo de resposta: A tua opinião: Na minha opinião, é uma atitude desonesta.
O Trufas é um cão muito dócil, mas dorminhoco e pachorrento. É A justificação para a tua opinião: Não acho justo que a mãe
meigo e brincalhão. Tem o pelo curto, liso e sedoso e pernas longas. queira enganar as outras pessoas.
Os seus olhos são castanhos. É um animal de porte médio e foi visto
pela última vez à beira do rio Lima. Desafio
Expressões para introduzir a defesa do ponto de vista: Na
Desafio
minha opinião,…; Parece-me que…; Acho que…; Discordo… por-
Correspondência: arrogante – altivo / ingénuo – inocente / dinâ-
que…; Penso que…; Concordo com…
mico – ativo / irrequieto – agitado / tímido – envergonhado.
C.
C.
Exemplos de resposta:
Exemplo de resposta:
Assunto: Uso de telemóvel na escola / sala de aula.
Apreciação Global
Tomada de posição: Depende.
Razão 1: Receber e poder comunicar com a família em caso de
Quem é? Cristiano Ronaldo. necessidade.
O que faz? Jogador de futebol.
Onde vive? Em Madrid.
Razão 2: Perturba o funcionamento das aulas e distrai.
Reforço da posição: Uso de telemóvel sem som, durante as aulas,
Como é? arrumado na mochila.
Estatura – É bem constituído, musculoso, com ar atlético, ombros largos e cin- Texto de opinião:
tura estreita. É bastante alto. Nota-se que trabalha os músculos diariamente, pois Muitas vezes tenho conversado com os meus colegas, professores
não se veem gorduras. Tem cerca de 30 anos. e pais sobre o uso de telemóvel na escola e a minha posição tem sido
Fisionomia – Tem um rosto bem definido, arredondado, cabelos escuros, curtos
sempre um “depende”.
mas ligeiramente mais compridos no topo da cabeça. Os olhos são castanhos e
expressivos, as sobrancelhas grossas e ligeiramente arqueadas. A boca não é Costumo dizer que sou responsável e sei quando não o posso usar:
muito rasgada, tem dentes brancos e certinhos e um sorriso bonito. O nariz é durante as aulas, sobretudo. Por outro lado, sei que, quando o tele-
pequeno e bem desenhado. móvel de algum colega toca, durante as aulas, eu fico zangada, por-
Maneira de ser – Bom profissional, carácter humilde, bem-disposto, comunica- que me distrai e a professora interrompe a aula para repreender o
tivo, divertido, responsável, solidário, compreensivo e bem-educado. meu colega. Se por um lado houver alguém que queira entrar em

15

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 15 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
contacto urgente connosco, pode deixar uma mensagem e nós ouvi- Desafio
mos depois, no intervalo. Por outro lado, claro que é um descanso T (interrogativa total): Gosta de…? / Para onde…? / Com quem…?
para mim e para a minha família saber que podemos comunicar ao Prefere… ou…?
longo do dia. Alguns colegas têm o telemóvel em cima da carteira, P (interrogativa parcial): Por que razão…? / Qual o motivo para…?/
mas eu sou contra isso, o aparelho devia estar na mochila ou no Qual é a sua opinião sobre…? / De que forma…?
bolso, para não termos a tentação de olhar e ler as mensagens que,
a maior parte das vezes, não têm importância e são de colegas ou
amigos.
Por tudo isto, eu digo “depende” – a escola (ou o professor) deve
Exercício n.º 27 | pp. 59-60
estabelecer regras sobre o uso e deve zelar para que sejam
A.
cumpridas.
Espaço: Nas escarpas do cabo da Roca.
Tempo: Na época dos últimos glaciares.
Desafio
Situação desencadeadora: A chegada do mensageiro.
Correspondência: Expressar a opinião – No que se refere a…
Personagens: Os ursos (principais) e o mensageiro (secundária).
acho que…; Relativamente a… penso que… / Apresentar razões –
Um dos motivos para pensar assim é…; A razão para pensar desta B.
maneira é… / Reforçar a posição – Em resumo,…; Por todos estes Verbos na 1.ª pessoa: “Levantara-me”, “cheguei”, “encontrei”,
motivos,… “Tirei-a”, “li”, “Parei” “aproximei-me”, “espreitei”, “Olhei”, “achei”,
“conseguisse”.
Pronomes pessoais: “(Levantara-)me”, “(ensino-)te”, “(aproximei)-
-me”, “(fez-)me”, “eu”, “gritou-(me)”, “invadiu(-me)”.
Exercício n.º 26 | pp. 57-58
Pronomes ou determinantes possessivos: “minha”.
Intervenção do narrador na ação: “Tirei-a e li”; “Parei a olhar a
A.
folha”.
Palavras/expressões adequadas: De quem é o guarda-chuva que
ficou na sala? / Para quem é este ramo de flores? / Quais são os sapa-
Desafio
tos que compraste? / Por quanto ficou a reparação da bicicleta? / Com
Caracterização da personagem: Jorge é uma pessoa de idade
quem foste ao cinema? / Há quanto tempo abriu a exposição? / Por
avançada, já avô, serena e observadora. É uma pessoa simpática por-
quem foi dita esta frase? que todos o cumprimentam e carrega consigo uma nostalgia dos
tempos em que os filhos eram pequenos.
B.
Exemplos de resposta: C.
Há quantos anos estes livros estão na estante? Personagens principais: Um cão e um gato.
1. Tempo
Desde quando estão estes livros aqui? Personagens secundárias: A velha, os filhos, os netos, o Génio, a
A quem dou estes livros? menina, o pai.
2. Pessoas Quem guardou o livro? Espaço: Casebre, gruta, clareira iluminada, saída da gruta.
Tempo: Indefinido (“Um dia”).
Para onde vão estes livros? Elemento desencadeador: Foram enxotados do casebre, após a
3. Lugar
Onde guardo estes livros? morte da velhota.
4. Posse De quem são estes livros?
Peripécias: 1. Cheios de fome e frio, foram para uma gruta. /
2.  Encontraram e falaram com o Génio das Cavernas. / 3. Foram
Por que escolheste esse livro? transformados um no outro. / 4. Foram adotados por uma família.
5. Causa
Qual a razão para teres escolhido esse livro? Desenlace: Arranjaram uma nova dona e tornaram-se muito
De que modo arrumo estes livros? amigos.
6. Descrição
Como disponho os livros na estante?
Desafio
Desafio Tipo de narrador: Narrador participante – “Sentia-me”, “comi”,
Frases: Onde fica a paragem do elétrico? / Aonde vão os teus cole- “percebo”, “fiquei”.
gas esta tarde, Luísa?
Justificação: O advérbio onde deve ser utilizado quando se relaciona
com verbos e orações que sugerem ausência de movimento (perma-
nência). Neste caso, utilizou-se o verbo ficar. A preposição a em
Exercício n.º 28 | pp. 61-62
aonde deve ser utilizada somente quando essa palavra está relacio-
A.
nada com verbos e orações que sugerem movimento. Neste caso,
Rei: Bondoso, leal e justo. Tinha o defeito de ser muito desconfiado.
utilizou-se o verbo ir.
Criado: Intriguista.
Conselheiro: Traidor e desleal. Não olha a meios para atingir fins.
C.
Ganancioso.
Exemplos de resposta:
Relação entre as personagens: O criado do rei vem-lhe contar ao
Apresentação do motivo da entrevista: nome; proveniência – ex.: ouvido a conspiração do Conselheiro. Por sua vez, o Conselheiro não
Escola X; Jornal Escolar/Site da escola. gostava do rei e conspirava assassiná-lo.
Perguntas sobre a origem familiar do entrevistado: nome dos Implicações no decurso e desenlace da história: Como o rei tem
pais e avós; proveniência do pai; motivos para o pai ter vindo para a poder sobre o Conselheiro, pode castigá-lo, se o que ele disse se
Península Ibérica; antecedentes para o casamento dos pais; familiares provar ser verdade. Por outro lado, o rei também tem poder sobre o
a quem devia subserviência. criado e pode dar-lhe benefícios por este o ter alertado.
Perguntas sobre o conflito entre os elementos da família de D.
Afonso Henriques: morte do pai; regime do condado; relação com B.
a mãe; relação com o primo; finalidade para agir. Exemplos de resposta:
Atitude do rei D. Afonso VII: reação e datas: motivos do rei; rea- Menino: só se ria; a água caiu toda em cima do menino; o menino
ção à atitude do rei; duração do cerco; organização militar; datas riu-se ainda mais; o menino ficou todo molhado e sujo; riu-se ainda
importantes. mais.
Quem era e qual foi a atitude de Egas Moniz: cargo desempe- Outras pessoas e avô: protestavam contra a chuva; a chuva caía do
nhado; relação com D. Afonso Henriques; como reagiu durante o telhado para o chapéu do avô; o avô também se começou a rir; um
cerco; atitude tomada; motivações para o seu comportamento; con- camião salpicou toda a gente de lama.
sequências da sua atitude. Consequência das ações: todos se começaram a rir.

16

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 16 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Texto: de areia” – como a paisagem do deserto é constituída sobretudo por
Apesar das reações inicialmente pouco positivas das pessoas à areia, existe uma sensação de imensidão, de infinito, tal como existe
chuva e todas as suas consequências, as pessoas acabaram por se quando olhamos o mar. / “A lã com que me visto / parece de cache-
deixar contagiar pela alegria do menino. col” – A pele do camelo consiste numa adaptação às condições cli-
Por exemplo, quando começou a chover, as pessoas ficaram zan- matéricas do deserto e assemelha-se a um cachecol na forma e no
gadas, mas o menino riu-se, mesmo tendo ficado todo molhado e facto de lhe crescer até ao topo do pescoço.
sujo. Depois, quando a chuva caía do telhado para o chapéu, o avô 2. Recursos expressivos: Metáfora (as duas primeiras) e compara-
acabou por se rir por causa da alegria do menino. E quando um ção (a última).
camião salpicou toda a gente de lama, o riso do menino fê-los esque- 3. Enumeração 1: o camelo tem duas bossas + tem boas patas
cer o incidente desagradável. Enumeração 2: o pelo do camelo protege do frio + protege do
calor
Desafio Enumeração 3: a comida do camelo é simples: bebe (não tem
Consequência da atitude da feiticeira: Por causa da Feiticeira das copos) + come pouco (não tem pratos)
Águas Turvas, os lagos ficavam sujos, uma vez que esta convencia as
Sentido dos últimos versos: A palavra “camelo” é muitas vezes
fadinhas, que deles tratavam, a não cumprirem as suas funções.
utilizada no sentido figurado para designar alguém pouco inteligente
Muito provavelmente, a consequência da atitude da feiticeira para o
ou ignorante.
lago da fadinha da história foi este ter ficado sujo e turvo como os
outros.
Desafio
C. Comparação: “… preta e branca / como a pelagem de um panda.”
Neto: ir com a avó comer um gelado; andar de mão dada; jogar às Sentido: Por vezes, usamos roupas contrastantes, pretas e brancas.
cartas com o avô que lhe ensina truques; brincar com os primos e o O pelo do panda é normalmente branco no tronco e na cabeça e
avô; ouvir histórias contadas pelos avós; conversar e receber rebuça- preto nos membros.
dos; contar segredos.
Avó: comer gelado com o neto; andar de mão dada com o neto;
contar histórias antigas ao neto; conversar com o neto; dar rebuça-
dos ao neto; ajudar o neto; sorrir para o neto; mandar o neto tomar
Exercício n.º 30 | pp. 65-66
banho; gostar do neto tal como ele é.
A.
Avô: brincar com os netos; contar histórias antigas ao neto; conver-
sar com o neto; dar rebuçados ao neto; ajudar o neto; sorrir para o Ação: O menino jogou com Ação: O bichinho-de-conta
neto; gostar do neto tal como ele é. o bicho-de-conta como se enrolou-se.

Bicho-de-conta
Primos: brincar com o avô e o primo e falar em coro, sempre que o fosse um berlinde.
Criança

avô lhes diz que é um pirata. Sentimentos: O menino Sentimentos: O bicho-de-


Sentimentos: afeto, carinho, amor, compreensão, tolerância, deve ter ficado muito con- -conta não deve ter ficado
dedicação. tente por brincar com o seu nada satisfeito por andar a ser
novo berlinde. atirado de um lado para o
outro.
Desafio
Conclusões: … vou à praia. / … não acertei no Euromilhões. Palavra conta: operação matemática / papel em que vem impresso
o valor a pagar / ter cuidado, cautela / esfera com um furo onde pode
ser passado um fio, utilizada em colares e outros acessórios.
Exercício n.º 29 | pp. 63-64
B.
A. “vozes na Terra”: "estranhos ruídos", "explosões de guerra", "gri-
Enumeração: “Um lobo; / Uma gaivota; / Um cão; / Uma ovelha; / tos e gemidos".
Um porco; / Um camelo; / E… / Um peixe!”. Sentimentos: medo, angústia, aflição.
Justificação: Enumeram-se vários animais, um por um. “sons… bons”: "chuva a cair", "meninos a rir", "grilos a cantar",
Personificação: “o conselho dos nomes coletivos”. "vento a soprar".
Justificação: O conselho é uma reunião típica dos seres humanos. Sentimentos: serenidade, alegria, felicidade.
Neste caso, a reunião é realizada por nomes coletivos que surgem “voz… da mãe”: chama pelos filhos.
personificados, ou seja, com características humanas. Sentimentos: amor, carinho, respeito.
Nomes coletivos: gaivota – bando; cão – matilha; ovelha – rebanho; Possível razão: O som da voz da mãe é destacado numa estrofe,
porco – vara; camelo – cáfila; peixe – cardume. porque é único e incomparável, não pertence a nenhuma categoria.
É especial.
B.
Silêncio/verde: alegria, brilho, colorido, crescimento, calma, beleza, Desafio
paz, saúde, vida, renovação. Sentido da poesia: Com esta metáfora, a autora pretende transmi-
Silêncio/negro: revolta, morte, abandono, tristeza, escuridão, suji- tir que um poema se faz com palavras cheias de sentimentos e que
dade, destruição, perda, opacidade, consternação. têm sentido por si próprias.
“Não saiba nunca”: O desejo expresso no verso destacado é o de
que nunca nenhum incêndio destrua a vida existente na floresta. C.
Mãe (1): Estrofes 2, 4, 6 e 8
Desafio Filha (2): Estrofes 1, 3, 5 e 7
Recurso expressivo: Metáfora/Personificação. Receios: Da noite escura / das ondas do mar e que as gaivotas se
Justificação: Na 1.ª estrofe, há uma associação comparativa entre o
afoguem / da trovoada / dos insetos e outros animais.
ato de namorar, que implica beijos e carícias, com o comportamento
Soluções: A luz do dia regressa brevemente. / O mar é bonito e as
da abelha quando poliniza uma flor, que dará sementes. Na 2.ª
gaivotas tiram prazer dele. / A casa está protegida e a trovoada está
estrofe, o sorriso é uma expressão facial tipicamente humana que
longe. / Enfrentar a vida sem receio.
neste caso é personificada num ouriço. Quando cai da árvore e se
Relação mãe / filha: Filha muito dependente dos ensinamentos e
abre, apresenta um rasgo similar ao sorriso, revelando a castanha lá
dentro. proteção da mãe, que a orienta e estimula a ultrapassar os próprios
receios.
C.
1. Significado das expressões: “cantil gigante” – é uma expressão Desafio
que aponta para a bossa do camelo, que o ajuda a suportar as condi- Ideias: só se pode amar verdadeiramente o que se conhece.
ções difíceis do deserto, reservando água para quando falta. / “mar Sentimentos: amor e respeito.

17

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 17 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Exercício n.º 31 | pp. 67-68 desmontar, porque não queria uma companhia agressiva, queria uma
companhia carinhosa e que me fizesse feliz.
A. Não desamimei e decidi construir um pássaro. Pensei que esse pás-
Exemplo de resposta: saro podia levar os meus sonhos para o alto mas ele voou tão
O Tobias ficou curioso e quis saber coisas sobre as experiências que depressa para os céus, que nunca mais o vi. E fiquei, de novo, sozi-
tinham vivido: nho. E triste.
– Olá, eu sou o Tobias. Como te chamas? No entanto, uma manhã, acordei feliz e inspirado. Pus mãos ao
– Clarisse – disse uma pequena migalha, a um canto da pasta. trabalho e…
– Já estás aí há muito tempo?
– Há umas semanitas. A Márcia, a dona desta pasta, trouxe um Como será a próxima invenção? O Sr. Omar vai inventar e cons-
pão com manteiga mas deixou-me cair, enquanto comia. Eu fiquei truir um gato, que pode fazer-lhe companhia, é carinhoso, de vez em
contente porque tenho passeado com ela. quando faz “miau”, não dá trabalho e está sempre à espera dele, em
– Por onde tens andado? – perguntou interessado o Tobias. casa.
– Olha, pelo parque, quando ela vai passear, na sala de aula (e
tenho aprendido bastantes coisas sobre geografia) e pelo recreio. O que lhe acontecerá? O Sr. Omar vai dar vida ao gato, ele vai abrir
Também na casa dela. os olhos, espreguiçar-se, soltar um “miau”, arquear as costas (como
– Gostas? os gatos fazem), saltar para o chão e passear à volta das pernas do Sr.
– Claro, Tobias. Mas eu prefiro estar aqui, no recreio, a vê-los jogar. Omar. Vão ser os dois muito felizes e viver muitos anos. O gato vai
No outro dia, ouvi o Matias dizer à Márcia que gosta muito dela. E chamar-se Mico e vai ser o melhor amigo do Sr. Omar.
perguntou-lhe se ela queria namorar com ele… hi… hi…
– Que giro, Márcia! Eu vou estar por aqui durante uns tempos e Desafio
podemos conversar e ver coisas, juntos. Esta pasta parece-me muito Exemplo de resposta:
interessante.
Lendo,
B. lendo,
Exemplo de resposta: o livro vai acabando
Destino e sendo lido.

Quem perdeu o autocarro Falando,


que passou aqui falando,
e ia para o lugar as coisas vão andando
para onde eu queria ir e sendo esclarecidas.
e em que te encontrei?
Contando,
Quem escreveu a carta contando,
que eu recebi a história vai crescendo
e que li no café e a menina adormecendo.
ao dobrar da esquina
em que te encontrei? Dançando,
dançando,
Quem abriu a janela o grupo vai ficando
da sala engraçada cada vez mais alegre.
e muito divertida
que pertence à casa
em que te encontrei? Exercício n.º 32 | pp. 69-70
Desafio A.
Exemplo de resposta: Identificação dos prefixos:
Diz-se que o andebol é uma modalidade desportiva muito interes-
sante e que tem muitos adeptos, pois é relativamente fácil de jogar, inutilizar intolerância desligar irregularidade
apesar de exigir boa condição física. Os jogadores podem utilizar os rever injustiça refazer desigualdade
braços ou as mãos para se apoderarem da bola, batendo nela com a desculpar deslealdade desajustar incapacidade
mão aberta, de qualquer lado e também bloquear o caminho do desfazer desonestidade desatar incapacitar
adversário com o corpo. No entanto, não se pode arrancar a bola do
desocupar irresponsabilidade reler reter
adversário com uma ou com duas mãos, nem bater com o punho na
bola que o jogador adversário tenha.

C. Prefixo Significado Outros exemplos


Exemplos de resposta: re- repetição reencontrar, reinventar…
Eu sou o Omar e fazia marionetas, mas nunca as mostrava às des- negação descrença, desconsolo…
crianças. Inventava-as somente para realizar os meus sonhos. Aos i- negação irracionalidade, irreal…
poucos fui-me rodeando de uma estranha família, pois as minhas
marionetas não eram como as outras, elas tinham vida própria. A
minha magia fazia-as viver depois de as construir. B.
A primeira vez que consegui esta façanha, foi quando criei uma Conjunto/intensidade: -ada. papelada, criançada, trovoada, amarelada
bonequinha apaixonada e lhe coloquei duas pedrinhas minúsculas no chuvada
coração – essas pedrinhas, como por magia e sem que soubesse Origem: -ês. dinamarquês, francês português, holandês
antes, criaram uma faísca, que fez piscar e brilhar os olhinhos dela. Qualidade: -dade, -oso. capacidade, cuidadoso, atencioso, receoso
Mas as faíscas também produziram fogo, incendiaram-se e queima- estudioso
ram esta bonequinha. Fiquei muito triste porque me apaixonei por Profissão: -eiro. livreiro padeiro, engenheiro
ela de imediato. Aumento: -ão. garrafão homenzarrão, canzar-
Depois, decidi criar outras marionetas e pensei que um cão podia rão
fazer-me companhia e tornar-me mais alegre. Criei-o e ele parecia Diminuição/pequenez: -eiro, ribeiro casinha, livrinho
tão real que começou a ladrar e até ameaçou morder-me. Tive que o -inho(a).

18

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 18 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Desafio pensar Eu penso que isto está certo.
Prefixo: "sobre-" Significado: para além de, acima de. refletir Este teste não reflete o que tu sabes.
Sufixo: "-ense" Significado: originário de, proveniência. memorizar Não te preocupes que eu memorizo o teu número de telemóvel.

C. vestir Eu visto um casaco grosso porque hoje está frio.


lavar Eu lavo sempre as mãos antes de almoçar.
Palavra a partir da
Palavra Processo de formação proteger As leoas protegem as suas crias.
qual se forma
cauteloso cautela derivada por sufixação dirigir Eu dirijo o carro com muito cuidado.
irresponsável responsável derivada por prefixação partir A mãe parte em fatias o bolo do aniversário.
descuidado cuidado derivada por prefixação cortar A Paula corta uma rosa para a dar à mãe.
inseguro seguro derivada por prefixação
subir A Ana sobe de elevador até ao 5.º andar.
desajeitado jeito derivada por prefixação e sufi-
xação tropeçar O Rui tropeça muitas vezes porque não aperta bem os atacadores.
esforçado força derivada por prefixação e sufi- Como me doem os pés, calço os sapatos mais confortáveis que
calçar
xação tenho.
insensível sensível derivada por prefixação
tristonho triste derivada por sufixação
Desafio
descontente contente derivada por prefixação distrair cair atrair sair
felizardo feliz derivada por sufixação Presente do
indicativo,
portagem porta derivada por sufixação distraem caem atraem saem
3.ª pessoa do
irresponsavelmente responsável derivada por prefixação e sufi- plural
xação
Pretérito perfeito
inseparável separar derivada por prefixação e sufi- do indicativo,
xação distraiu caiu atraiu saiu
3.ª pessoa do
desagradável agradar derivada por prefixação e sufi- singular
xação Pretérito
imperfeito do
indicativo, distraía caía atraía saía
Outras palavras derivadas por: 1.ª e 3.ª pessoas do
Prefixação: anormal, desatento, percorrer, ultrapassar, triângulo… singular
Sufixação: aprendiz, calmamente, caseiro, ternura, pessimismo…
Prefixação e sufixação: aluado, infelizmente, desfasamento…

Exercício n.º 34 | pp. 73-74


Desafio
Irracionalidade: i + racional + dade A.
Desabitado: des + habitar + ado Exemplos de resposta:
Desonestidade: des + honesto + dade Divertir-se: Os meninos divertiram-se a valer.
Esquecer-se: A menina esqueceu-se do guarda-chuva no autocarro.
Sentir-se: O senhor sentiu-se mal no trabalho.
Magoar-se: O menino caiu e magoou-se no joelho.
Exercício n.º 33 | pp. 71-72 Pentear-se: As meninas pentearam-se cuidadosamente.

A. B.
Ficar (1): Como é que ficaste assim? / Fiquei assim porque não pus Verbos:
protetor solar na praia. Aquelas férias foram inesquecíveis. Da janela do meu quarto via-
Dançar (2): Já alguma vez dançaste esta coreografia? / Sim, dancei, -se, lá ao longe, a praia e o azul acinzentado do mar. As águas calmas
mas há muito tempo.
pareciam estradas flutuantes e deixavam refletir a esplendorosa luz
Jogar (3): Ontem, jogaste matraquilhos? / Não, não joguei.
do sol. A praia, àquela hora do dia, estava ainda deserta e o garrido
Colocar (4): Colocaste o livro na prateleira correta? / Não, coloquei
das listas das barracas condizia com as cores do mar. Podia ouvir-se o
no carrinho.
Abraçar (5): Abraçaste a avó, antes de ela partir? / Sim, abracei-a som das gaivotas que procuravam afanosamente alimento nas areias
com muito carinho. molhadas da maré baixa. Não tardava que a maré voltasse a subir.
Regra: Os verbos regulares da 1.ª conjugação, na segunda pessoa do Lá em casa, o cheiro das torradas pairava no ar e fazia abrir o ape-
singular do pretérito perfeito do modo indicativo, terminam em tite. Era hora do pequeno-almoço. A mãe, azafamada, chamava
“-aste” (sem “-s” no final). todos com alegria e entusiasmo. Aproximava-se a ida para a praia.

B. Desafio
Frases: Eu já meço um metro e meio. / Aguarde, que eu desço con- Verbos: Dá a pata! / Apanha a bola! / Deita-te no chão!
sigo. / Peço muitas desculpas. / Eu não ouço bem, fale mais alto, por
favor. C.
Conclusão: Os verbos “medir”, “descer”, “pedir” e “ouvir” têm a Exemplo de resposta:
particularidade de se escreverem com “ç” na 1.ª pessoa do singular Naquele tempo não havia telemóvel. Um outro objeto que tam-
do presente do modo indicativo. bém não se utilizava, era o computador, que estava a ser usado pelo
homem ruivo, sentado no chão do lado esquerdo. Um jovem que
Desafio estava sentado no centro da caverna, via televisão – não havia, nesse
Forma verbal correta: Nestas férias, tu cresceste. / Ficaste do tama- tempo, televisores nem havia auscultadores. A mulher, que deve ser a
nho da tua irmã. mãe da família, está sentada atrás do homem que tem o telemóvel
na mão, estava a dar biberão ao bebé, mas nesse tempo não se
C.
usava. Também não se andava de sapatos, sobretudo de tacão alto.
Exemplos de resposta:
A jovem do lado esquerdo comia um gelado, mas naquela altura não
falar A Rita fala baixo para não acordar o irmão.
se fabricavam gelados. Também não se faziam patins, que ela usava.
beber O Rui bebe o café muito forte.
O homem loiro tinha uma máscara de mergulho na mão mas,
sorrir Sempre que vê a mãe, o bebé sorri de alegria. naquela altura, mergulhava-se sem máscara.

19

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 19 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Desafio Desafio
Presente do indicativo (1): faço; chega; digo. Dom Afonso Henriques
Pretérito perfeito do indicativo (2): dissemos; fiz; chegámos. vestia armadura
Pretérito mais-que-perfeito composto (3): tinha feito; tinham e não se queixava
dito; tinham ido. de a roupa ser dura.

Exercício n.º 35 | pp. 75-76 Exercício n.º 36 | pp. 77-78

A. A.
Verbos: Naquele dia chovia torrencialmente. Então o António cho-
G H S D G Y K F S G O L P F Z A rava. De repente, o tempo mudou e o rapaz sorriu. / Quando acor-
E R T G C V B S M A Q J O I E D dou, nevava intensamente. Passado pouco tempo, o sol aqueceu e a
B E R T S E R R A Q R Y U O P F neve derreteu. / Ontem trovejou e eu assustei-me porque a luz faltou
e tudo escureceu.
W E R T Y U I O T O I T E S S R
B N M H A R Q U I P É L A G O O
B.
A S D F F H K P L M G D S A U T Frases completas: A Rita tomou banho. / Ela vestiu um vestido. /
T G F A S C T U H M B S A E F A A seguir, bebeu sumo e comeu pão. / Depois, deu um beijo à mãe.
V B N E B A N D A L P J H G S T
Ç J U I O R V D E S A E G D S E
Desafio
Formas verbais: A Maria é uma jovem inteligente. / O Diogo fica
M U L T I D Ã O E I U C D G K F
surpreendido com a notícia. / Os alunos continuam entusiasmados
Q A S E H U M J K I I S E P O I com o livro. / As crianças parecem felizes. / O céu está nublado. /
B F D G J M I P O B Z A Q D T U Todos permanecem preocupados com o desaparecimento do gato.
C O N S T E L A Ç Ã O W E R Y I
C.
Nomes coletivos: 2. serra; 3. matilha; 4. cardume; 5. constelação; Os tentáculos do polvo
6. frota; 7. arquipélago; 8. multidão. Um braço tinha agarrado o prato
Outros nomes coletivos: enxame (conjunto de abelhas); alcateia um braço tem apanhado o pão
(conjunto de lobos); pinhal (conjunto de pinheiros); equipa (conjunto um braço tem rapado o molho
de desportistas). um braço tinha afastado o cão

B. um braço tinha espremido o gato


Conjuntos de nomes próprios: Pereira, Rocha, Pimenta, Oliveira / um braço tem esticado a mão
Rosa, Teresa, Ana, Paulo. um braço tem esfregado o olho
Conjuntos de nomes comuns: ovos, farinha, manteiga, açúcar / um braço tinha enxotado o cão
areia, bandeira, praia, toalha.
Nomes que tanto podem ser comuns como próprios: Rocha – um braço tinha empilhado ovos
rocha; Pimenta – pimenta; Oliveira – oliveira; Figo – figo; Rosa – rosa; um braço tem enchido tigelas
um braço tem ensopado nelas
Silva – silva; Leite – leite.
os sapatinhos novos
Desafio
um braço tinha amarrado o burro
Nomes comuns: a liberdade; a honestidade; a lealdade; a justiça; a
um braço tem assado o gato
alegria; a satisfação; o contentamento; a felicidade.
um braço tinha dado um murro
num polvo muito chato!
C.
1. Adjetivos: A Teresa é mais alta do que a Helena. / Os olhos dela
Desafio
são maiores do que os da Sara, mas mais pequenos do que os da Frases complexas: Quando eu cheguei, ele já tinha chegado. /
Ana. / A Ana é mais nova do que a Teresa. / A boca da Helena é Quando os meus pais telefonaram, nós já tínhamos saído. / Quando
pequeníssima. / A boca da Teresa é maior do que a da Helena, mas nós chegámos, a festa já tinha começado.
mais pequena do que a da Sara. / A Sara é a mais jovem. O cabelo
dela é mais comprido do que o da Teresa, que tem o cabelo mais
curto de todas.
Exercício n.º 37 | pp. 79-80
Expressão Grau do adjetivo
mais alta do que comparativo de superioridade A.
Advérbios: rapidamente, lentamente / facilmente, dificilmente / leal-
maiores do que comparativo de superioridade
mente, deslealmente / necessariamente, desnecessariamente / feliz-
mais pequenos do que comparativo de superioridade mente, infelizmente / dignamente, indignamente / corretamente,
mais nova do que comparativo de superioridade incorretamente / regularmente, irregularmente / alegremente, triste-
mente / pobremente, ricamente.
pequeníssima superlativo absoluto sintético
Frases (exemplo de resposta):
maior do que comparativo de superioridade Ele gastou dinheiro desnecessariamente.
a mais jovem superlativo relativo de superioridade Nós visitamos os nossos tios regularmente.
Eles abraçaram-se alegremente.
mais comprido do que comparativo de superioridade
Lentamente, os dois amigos aproximaram-se.
o mais curto (de todas) superlativo relativo de superioridade
B.
2. Da esquerda para a direita: Sara, Teresa, Helena e Ana. Advérbio de negação (1): Não vemos programas com histórias vio-
3. Novas afirmações (exemplo de resposta): A boca da Sara é a lentas, na televisão. / O bebé não chora quando tem a chupeta. / Não
maior de todas. / O cabelo da Ana é o mais longo das quatro. / A brinques com coisas sérias.
Helena é a que tem os olhos menos expressivos. / A Helena é tão Advérbio de afirmação (2): Sim, acho que tens razão. / Certa-
magra como a Teresa. mente que já viste o mar. / Realmente, esse filme é interessante.

20

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 20 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Advérbios de quantidade e grau (3): O Rui é o mais alto dos Desafio
irmãos. / Ela come pouco. / O Jorge é bastante simpático. Pronomes pessoais: A avó ofereceu-me o livro que eu lhe pedi e li-o
Advérbio interrogativo (4): Onde fica essa rua? / Quando fazes num instante. / A nós também nos deu livros. A avó sabe que gosta-
anos? / Como vieste para a escola? mos de ler. Somos como ela. Devoramo-los!

Desafio C.
Frases com advérbios: A Patrícia conhece bem o caminho para 1. Essa é a tua bicicleta nova? – Não, a minha está na garagem. Esta
casa. / O Tiago vê mal ao longe. é do meu irmão.
2. Aqueles são os teus primos do Norte? – Não são esses. Estes são os
C. filhos dos meus tios mais novos.
Advérbios: 3. Esse gelado é uma maravilha. O seu sabor é delicioso! – Aquele
Felizmente, amanhã o tempo vai melhorar. Podemos ir cedo fazer que comi ontem também era bom.
um piquenique no parque da serra. Lá, há boas condições para des- 4. Aquela loja tem roupa muito desportiva. As nossas mães é que
cansar e brincar descontraidamente. não gostam. – Elas preferem a outra de estilo mais clássico.
Como o meu irmão, que ainda é bebé, já deu ontem alguns pas- 5. Este blusão que trazes é quentinho? – É. Comprei-o na mesma loja
sos, pode tentar dar mais alguns devagar e deixar de gatinhar. Na do teu.
6. As minhas notas foram fantásticas. E as tuas? – Foram as mesmas
idade dele a minha irmã já andava melhor. Eu é que comecei a andar
que no período passado.
tarde.
7. O tal rapaz de que te falei anda no 5º G. – Eu sei. O vosso primo é
Aliás, se tudo correr bem, será um dia fantástico. Eu já estou
da turma dele.
ansioso por ir. Perto desse sítio há um arvoredo e, detrás, fica um
8. Estas raquetas são leves. E essas? – São boas. São as tais de que te
lago onde cuidadosamente podemos tomar um bom banho. Mais
falei.
adiante, há uma pequena barraca que vende gelados.
Desafio
Advérbios com valor de: Em Roma faz como os romanos.
Ralham as comadres, descobrem-se as verdades.
lugar tempo modo
Cada um sabe as linhas com que se cose.
lá, perto, detrás, adiante amanhã, cedo, ontem, felizmente, devagar, des-
já, tarde contraidamente, melhor,
O olho do dono engorda o cavalo.
bem, cuidadosamente Até ao Natal um saltinho de pardal.
Quem brinca com o fogo, queima-se.

Desafio
Advérbios:
– O senhor é de Bragança? Exercício n.º 39 | pp. 83-84
– Metade sim, metade não.
A.
– Como explica isso?
Quantificadores numerais multiplicativos: duplo, dobro, triplo,
– É que, quando de lá saí, pesava 40 quilos e agora peso 80 …
quádruplo, quíntuplo. Quantificadores numerais fracionários:
metade, (um) terço, (um) quarto, (um) quinto, milésimo, (um)
décimo.
Exercício n.º 38 | pp. 81-82
B.
A. Cardinais: cem – 100; dezoito – 18; setecentos – 700; cinquenta –
Determinantes possessivos: 50; dezassete – 17; quinhentos – 500; quatrocentos – 400; mil
O meu pai tem quarenta anos e é mecânico. A minha mãe é da – 1000.
mesma idade e trabalha no escritório dos nossos tios. Os meus Multiplicativos: quíntuplo – por 5; duplo – por 2; cêntuplo – por
irmãos são todos mais novos do que eu. O Pedro, o meu irmão mais 100; décuplo – por 10; quádruplo – por 4; sêxtuplo – por 6; óctuplo
novo, tem 8 anos. Ele gosta muito das aulas de Educação Física e a – por 8; triplo – por 3.
Fracionários: milésimo – por 1000; quarto – por 4; centésimo – por
atividade favorita dele é o ciclismo. As nossas bicicletas (eu também
100; meio – por 2; quinto – por 5; sexto – por 6; décimo – por 10;
tenho uma) foram prenda de Natal dos nossos avós. Eles têm uma
terço – por 3.
loja excelente e os seus produtos são de primeira qualidade. A minha
irmã Joana, que tem nove anos, também gosta de andar de bicicleta,
Desafio
mas a sua preferência é brincar com as amigas, no jardim da nossa
Numeral multiplicativo de 12: duodécuplo.
casa. Numeral fracionário de 12: duodécimo.
Primeira pessoa Terceira pessoa
C.
Singular Plural Singular Plural Quantificadores numerais cardinais: um, dois, três, quatro, cinco,
meu nossos seis, sete, oito, nove, dez.
minha meus sua seus Relação: Em cada estrofe, a contagem de números começa a partir
nossa nossas do segundo quantificador numeral cardinal da estrofe anterior.

Desafio
B.
Frases com quantificadores numerais: Do total da herança já ven-
Imagem dos jovens junto à pastelaria: Preferes aqueles bolos ou
deram a quinta parte. / Fui ao supermercado e comprei um quarto de
dos da outra pastelaria? / Prefiro os outros. Não quero comer os mes-
quilo de fiambre. / Apenas um terço dos alunos colaborou no projeto
mos de ontem. / Está bem, também acho que esses bolos são da turma.
melhores.
Imagem dos jovens no passeio: Estes são os outros amigos de que
te falei. / Ai sim?! Esses são os que andam no karaté? / Sim, são os
tais. Exercício n.º 40 | pp. 85-86
Demonstrativos
A.
Determinantes Pronomes Preposições simples: Após o almoço, as duas amigas foram pas-
aqueles (bolos); outra (pastelaria); tais; estes; esses; os mesmos; os outros sear. / Desde setembro que não vejo a Maria. / Perante tal situação, a
outros (amigos) Diana preferiu calar-se. / A Sofia, sem pensar, gastou o dinheiro e

21

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 21 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
ficou sem nada. / Eles foram de bicicleta até ao centro da cidade. / Desafio
Com os amigos ou sem eles, o Pedro diz que vai para a praia. / Eu Frase 1: Eles leram-no. Regra 1: Quando a forma verbal termina em
não estou contra essa ideia, até sou a favor dela, mas falamos sobre “-m”, acrescenta-se “n” ao pronome pessoal o, a, os, as.
isso mais tarde. / Todos foram passear, exceto a Andreia. / Nós fica- Frase 2: Nós vimo-lo. Regra 2: Quando a forma verbal termina em
mos aqui até a festa acabar. / A pastelaria fica entre a loja de infor- “-s”, cai esta consoante e acrescenta-se “l” ao pronome pessoal o, a,
mática e a porta de saída. / Não se vai por aí para a casa dela, vai-se os, as.
pela outra rua. / Segundo informações, a casa dela fica neste prédio.
C.
B. Reescrita do poema:
Não fiz uma casinha
Preposições contraídas das estrofes: “numa”; “da”; “ao”; “no”.
de chocolate,
Possibilidades de resposta:
nem a tapei por cima
em de a por com um tomate.
o / os no / nos do / dos ao / aos pelo / pelos
a / as na / nas da / das à / às pela / pelas
Não lhe pus uma janela
de rebuçado
um / uns num / nuns dum / duns --- ---
e nem uma porta
uma /umas numa / numas duma / dumas --- ---
de pão torrado.
este / estes neste / nestes deste / destes --- ---
esta /estas nesta / nestas desta / destas --- --- Não lhe pus um chupa-chupa
esse / esses nesse / nesses desse / desses --- --- na chaminé;
essa / essas nessa / nessas dessa / dessas --- --- a fazer de neve,
aquele / naquele / daquele / --- --- nem açúcar pilé
aqueles naqueles daqueles
aquela / naquela / daquela / --- --- A minha casinha
aquelas naquelas daquelas bem saborosa…
outro / noutro / nou- doutro / dou- --- --- não a comi ao almoço.
outros tros tros Não sou tão gulosa!
outra / noutra / nou- doutra / dou- --- ---
outras tras tras Frases negativas: 2. O Paulo não lhe escreveu um poema. / 3. Nós
não lhe telefonámos esta tarde. / 4. Ele não me disse isso ontem. / 5.
Desafio Ele não o incomoda? / 6. Nós não lhe pedimos esse favor. / 7. Tu não
depressa / sempre / agora / devagar a compraste no mercado. / 8. Não te proponho um acordo. / 9. Ele
não a ama. / 10. Os meus pais não o encontraram na pastelaria. / 11.
C. O médico não os atendeu cedo. / 12. Elas não o ajudam.
Preposições simples: Gostas de leite com chocolate? / Estou sem
forças! / Em julho, tenho férias. / Na conferência, falara sobre a con- Desafio
servação da Natureza. / O gato está deitado sobre as almofadas. / Frases corretas: Amanhã dar-lhe-ei um abraço. / Far-lhe-ei a comu-
Sob aquela mesa, está um lindo tapete. / Nós vamos até Braga. / Ele nicação o mais rápido possível.
Correção das frases incorretas: Lê-lo-ei depois de jantar. / Comê-
vai a Londres. / Coimbra fica situada entre Lisboa e o Porto. / Ele foi a
-lo-emos mais tarde.
casa e já volta. / Desde pequena que gosto de ler.

Espaço Tempo Ausência Movimento Associação Assunto


sobre (6) em (4) sem (3) a (9, 11) de (2) sobre (5)
sob (7) desde com (2) de (12)
Exercício n.º 42 | pp. 89-90
até (8) (12)
entre (10) A.
Quem tem duas caras? A porta de casa.
Qual se ri? Uma. Qual chora? A outra.
Desafio Quem está aconchegada? A de dentro.
Preposição: “a Lisboa”; “A brincar”; “a ler”. Quem sente o calor da lareira? A de dentro.
Determinante artigo definido: “A Maria João”; “a minha prima”; Quem sabe o que há para jantar? A de dentro.
“as verdades”; “a biblioteca”; “A Teresa”; “a minha melhor”. Que cheira as coisas boas? A de dentro.
Quem vê as coisas boas? A de dentro.
Quem dorme à chuva? A de fora. Quem gela? A de fora.
Quem recebe os golpes do vento? A de fora.
Exercício n.º 41 | pp. 87-88 Quem bate sempre três vezes? O carteiro.
Quem não bate nenhuma vez? Os ladrões.
A.
Frase 2 (A Inês e o Afonso deram um abraço à mãe.): A Inês e o B.
Afonso deram-no à mãe. / A Inês e o Afonso deram-lhe um abraço. / Sujeitos compostos: Nós, o Zé e o Hélder… / Tu e o teu irmão… /
A Inês e o Afonso deram-lho. O Carlos e o primo… / A turma C e a turma E…
Frase 3 (Eu contei uma história à Joana.): Eu contei-a à Joana. / Sujeitos simples: O grupo de amigos… / O rancho… / A turma…
Eu contei-lhe uma história. / Eu contei-lha.
Desafio
Frase 4 (O jornalista transmitiu as notícias aos telespectado-
Vocativo (exemplos de resposta): Meninas e meninos, venham
res.): O jornalista transmitiu-as aos telespectadores. / O jornalista
cá! / João, lê o texto em voz alta! / Come devagar, António! / Deem
transmitiu-lhes as notícias. / O jornalista transmitiu-lhas. a vossa opinião, Pedro e Zé!
B. C.
Frase 2 (Os turistas visitaram o museu.): Os turistas visitaram-no? Exemplo de resposta:
/ Quando o visitaram? / Porque o visitaram? Verso com o verbo: Predicado:
Frase 3 (Vocês viram o filme?): Viram-no? / Quando o viram? / A criança joga a bola. joga a bola.
Onde o viram? A bola leva um pontapé. leva um pontapé
Frase 4 (O carteiro entrega a encomenda.): O carteiro entrega-a? O pontapé acontece no jogo. acontece no jogo
/ Quando a entrega? / Onde a entrega? O jogo conduz à vitória. conduz à vitória

22

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 22 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
A vitória provoca o grito. provoca o grito combateram os Árabes. Eles combateram-nos.
O grito foi solto pela multidão. foi solto pela multidão construíram castelos e fortalezas. Eles construíram-nos.

Os Cristãos
A multidão faz barulho. faz barulho fundaram vários reinos. Eles fundaram-nos.
O barulho é um som. é um som mandaram emissários ao Papa. Eles mandaram-nos ao
O som tem um ritmo. tem um ritmo Papa.
O ritmo é próprio da música. é próprio da música cumpriram os preceitos da religião católica. Eles cumpriram-nos.
A música origina a dança. origina a dança
A dança motiva o abraço. motiva o abraço Texto informativo (exemplo de resposta):
O abraço dá alegria. dá alegria A Península Ibérica foi habitada por diferentes povos, desde muito
De cada dia cedo. O primeiro povo conhecido foram os Iberos, daí o nome da
Península, e chegaram cá por volta do século VI antes de Cristo.
Em que a bola e a criança
Vários outros se lhes seguiram. Os Romanos marcaram um período
Dão um salto para a esperança! Dão um salto para a esperança
muito importante. Chegaram no século III antes de Cristo. Tinham
um exército muito bem treinado e numeroso. Vestiam armaduras, usa-
Desafio vam um elmo na cabeça e um escudo no braço. Tinham boas armas
Predicados: …há excelentes pastéis de nata. / Não havia luz em e organização, por isso conquistaram o território. Além disso, tinham
casa,… / Houve muitos motivos de preocupação,… / …não há teste. uma cultura superior à dos povos invadidos e impuseram facilmente
a sua língua. Construíram estradas que ligavam as principais cidades
e impuseram o seu sistema e leis. Dominaram por 400 anos.
Outros povos estiveram na Península, não a tendo marcado tanto.
Exercício n.º 43 | pp. 91-92 Depois, vieram os Árabes, também conhecidos por Muçulmanos
ou Mouros, que se vestiam de maneira diferente mas também tinham
A. uma cultura avançada: acrescentaram novos vocábulos à língua que
tinha derivado do latim (língua dos Romanos), tais como “alga-
Predicado rismo”, “almofada”, “alface” e “Algarve” e introduziram novas plan-
tas (laranjeiras) e técnicas de cultivo (nora, canais de irrigação dos
Complemento terrenos). Usavam uns turbantes na cabeça e vestiam túnicas largas e
Verbo Tempo e modo dos verbos
direto longas. A sua religião era a islâmica, diferente da religião católica pro-
fessada na Península.
O Luís compra muitos livros. Presente do indicativo O povo que cá vivia, na altura, já tinha a sua religião – a católica –
comprara muitos discos. Pretérito mais-que-perfeito do e combateram os Mouros. Para se defenderem, construíram castelos
indicativo e fortalezas, além de terem fundado vários reinos. Cumprindo os pre-
comprou flores. Pretérito perfeito do indicativo ceitos da religião católica, mandaram emissários ao Papa.
A Inês viu um amigo. Pretérito perfeito do indicativo A Península Ibérica é, assim, resultado da invasão de vários povos e
tinha visto um cão. Pretérito mais-que-perfeito com- culturas.
posto do indicativo
via um gato. Pretérito imperfeito do indicativo Desafio
O preferem um sumo. Presente do indicativo Pronomes: lho = lhe (rapaz) + o (gelado) / lha = lhe (amiga) + a
Afonso e preferiram um bolo. Pretérito perfeito do indicativo (fotografia)
o Rafael
preferiam um gelado. Pretérito imperfeito do indicativo
Ela trouxe a mala. Pretérito perfeito do indicativo
trará a camisola. Futuro do indicativo
Exercício n.º 44 | pp. 93-94
traz a bicicleta. Presente do indicativo
A.
B. Palavras de sentido idêntico: bastante cansada – fatigada / tran-
Expressões com função de complemento indireto: O Rui (1) quilo – sossegadamente / interessado – empenhado / amedron-
disse às colegas/amigas para elas (2) telefonarem ao Renato para ele tada – assustada / sincera – verdadeira / entroncado – robusto /
(3) comunicar aos colegas que a professora tinha ficado zangada por detalhada – pormenorizado / fiel – leal.
se terem portado mal. O Rui acha que devem (4) obedecer à profes-
sora. (5) Agradar à professora vai ser um objetivo da turma e ela vai B.
(6) sorrir-lhes, toda contente. Falar: dizer; dialogar; conversar.
Caminhar: andar; deslocar-se; passear.
Desafio Consertar: reparar; restaurar; arranjar.
Ele cumprimentou-a. – complemento direto. Felicitar: saudar; cumprimentar; congratular.
A Maria disse-lhe que gostava de ir à praia. – complemento Tragar: engolir; comer; ingerir.
Exercitar: praticar; treinar; ensinar.
indireto.
Desafio
C.

vestiam armaduras. Eles vestiam-nas.


satisfeita feliz infeliz morar habitar desabitar
usavam elmo e escudo. Eles usavam-nos.
Os Romanos

conquistaram regiões da Península Ibérica Eles conquistaram-nas. organizar ordenar desordenar agradecido grato ingrato
aos Celtiberos.
impuseram o latim aos povos conquistados. Eles impuseram-no.
C.
introduziram um sistema de construção de Eles introduziram-no. Exemplos de resposta:
estradas.
Continuação da história:
invadiram a Península Ibérica. Eles invadiram-na. A Cláudia saía de casa, todos os dias, ainda o sol não tinha rom-
professavam a religião islâmica. Eles professavam-na. pido. Como estava frio, mesmo antes de abrir as janelas, pegava no
Os Árabes

não impuseram a sua língua aos povos con- Eles não a impuseram. casaco grosso e lá partia, muito ensonada.
quistados. Era uma rapariga calada, tímida e frágil. Raramente olhava para as
introduziram vários conhecimentos científi- Eles introduziram-nos. pessoas com quem se cruzava. Com ar doentio, magra, olhos morti-
cos na Península.
ços e movimentos lentos, pousava a pesada sacola no chão do eleva-
usavam turbantes na cabeça. Eles usavam-nos. dor em que descia e esperava que este parasse.

23

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 23 12/19/13 9:17 AM


Gosto de Português – 5.º ano Propostas de resolução
Certo dia, ao entrar no elevador, encontrou um idoso que se deba- Explicação da minha escolha: As palavras que escolhi não são for-
tia com dificuldades para se manter de pé, estava com tonturas e madas a partir do radical das palavras simples apresentadas.
muito debilitado. A Cláudia olhou para ele e pensou que também se
sentia assim, débil e sem forças e deixou-se estar no canto dela, sem B.
olhar para o pobre senhor. Mas ele tossicou e tentou sorver um Dizer: disse, dissesse, diziam, diz, digo.
pouco de oxigénio, com visível dificuldade em respirar. A Cláudia Pôr: pôs, pus, puseram, ponho, põe.
apercebeu-se da situação e pensou “Meu Deus, se ele se sente mal Trazer: trouxesse, trago, trouxe, traz, trazia
aqui, o que vou fazer? Será que ele não tem ninguém que o ajude?” Querer: quis, queria, quisesse, quer, quiseram.
Mas nada disse e esperou, a olhar de esguelha para o pobre velhinho. Frases (exemplos de resposta):
Ainda o elevador não tinha descido os 9 andares, já ela pensava O Pedro disse-me que tu és irmã dele.
que não podia deixar o velhinho sozinho. Perguntou-lhe, a medo: Se a Rosa dissesse isso, seria uma mentira.
– O senhor precisa de ajuda? Eles diziam sempre a mesma coisa.
– Obrigado, menina. Eu moro… sozinho… e vou para o hospi- O José diz que a Maria teve uma nota muito alta, no teste de
tal,… estou muito mal. Quase não … posso respirar. – disse, a custo. matemática.
– Eu posso levá-lo. Eu vou consigo. Como se chama? – Quando digo alguma coisa, quero ser ouvida, meninos.
– Chamo-me… Pedro Sousa. A Marina pôs os óculos em cima da mesa.
– Não fale mais. Eu pus os meus óculos na secretária.
Saiu do elevador, a ajudá-lo, dando-lhe o braço. Sentiu-se forte e – Meninos, puseram os livros nas prateleiras?
saudável, em comparação com o estado do velho senhor. Eu ponho sempre a minha mochila no armário.
Chamou um táxi e foram para o hospital. O Sr. Sousa ficou inter- O Rodrigo põe o capacete sempre que anda de bicicleta.
nado mas, todos os dias, recebia a visita da Cláudia. Quando ele teve Se ela trouxesse o irmão, eu ficava toda contente.
alta e saiu do hospital, levou-o para casa e tratou dele. Nunca mais se Eu trago bolinhos para o lanche.
sentiu preguiçosa, sentia-se bem e uma jovem cheia de força. Ela trouxe bolachas para lanchar.
O Mariano traz os filhos à festa?
Nova versão: Eu trazia um casaco, mas não sei onde o pus.
A Cláudia saía de casa, todos os dias, ainda o sol não tinha rom- Eu quis ficar em casa, por isso é que não vim à festa.
pido. Como estava calor, mesmo antes de fechar as janelas, pegava Ela queria ir, mas não pôde.
no casaco fino e lá partia, muito desperta. Se ela quisesse ir à festa, podia ter ido.
Quem quer pipocas?
Era uma rapariga faladora, extrovertida e robusta. Frequentemente
Elas não quiseram vir à festa?
olhava para as pessoas com quem se cruzava. Com ar saudável,
forte, olhos vivos e movimentos rápidos, pousava a leve sacola no
Desafio
chão do elevador em que descia e esperava que este parasse.
Conceito-chave: abraço
Certo dia, Cláudia saiu de casa ainda o sol não tinha nascido, para
Palavras da mesma família: abraçar, abraçado, braçadeira, abraça-
uma corrida pelo parque, para se manter em forma. Gostava de cor-
mento, abraçador, abracinho…
rer sozinha porque ia ouvindo música. Gostava de alguns grupos de
rock e o ritmo da música fazia-a manter o ritmo da corrida. Sentia-se
C.
forte e saudável. Também fazia por isso, pensava ela.
Sopa de letras:
Estava uma manhã fria, um ar gélido mas não chovia. Queria cor-
rer quarenta e cinco minutos e, depois, voltar para casa, tomar um A B E L H Ã O B N Ç C S E F A E R S C P
duche, o pequeno-almoço e ir para o trabalho. De repente, a meio da Z E R H i U O P O Y H B P M R O D A R E
corrida sentiu uma ligeira tontura, tropeçou e quase caiu, mas equili-
R O L P E D E S T R E j E G F E I L E D
brou-se a tempo. Parou um pouco e encostou-se a uma árvore. Outra
O V G Y E E W D S O Z A D U I M A G A R
tontura, esta mais forte. Pegou, a custo, no telemóvel e telefonou
para a Teresa, a sua melhor amiga. D R A D E F G I R D V X A E E P I A O E
– Teresa… estou no Parque, perto do lago… estou a sentir-me E I B B N I O M A O A A L E V E N R M G
mal… chama uma ambulância, por favor. A B E L H U D O P P I P A O O D E R R U
Não desligou, o telemóvel caiu-lhe das mãos porque ela tinha des- R O L I U I A V A I T R R S T R A C O L
maiado. Ficou meio encostada à árvore, com o corpo ligeiramente
A A H E E M I E T A F V F S T A N B N H
descaído para o lado direito.
P R E R F O G L G R V F D A E R Y I O O
Alguns minutos mais tarde, com a sirene a apitar, aproximou-se
uma ambulância. A sua amiga já chegava a correr, toda preocupada. E O I O L B H G V B E S I S Z A C A S A
Foi transportada para o hospital e tratada – estava sem tomar o D A R A E I C C J H L K S A L E I R O A
pequeno-almoço e tinha falta de açúcar no sangue, foi por isso que A M O B I L I A R I O E I O U L K J H G
desmaiou. L L A E R A E S X Z W A S A L I N A P P
– Teresa, obrigada pela ajuda, se não fosses tu, teria sido difícil
O I P E D R E I R A L K J H G F D E I A
encontrarem-me. És uma boa amiga. – disse ela, quando se
recuperou.
Palavras da mesma família: abelha – abelhão; abelhudo; abe-
– As amigas são para as ocasiões, Cláudia. Mas nunca mais saias
lheiro / móvel – mobiliário; mobilar; imóvel / pé – pedalar; pedal;
de casa sem tomares o pequeno-almoço e não corras sozinha. Nunca
pedestre / pedra – pedreira; empedrar; pedregulho / roda – rodar;
sabemos o que nos pode acontecer. Eu também gosto de correr, e
rodear; rodopiar / sal – saleiro; salina; salgar.
moro a 5 minutos da tua casa… Liga-me e vamos as duas.
E assim foi, dali para a frente. Desafio
Flexão verbal/verbo: Se eu vir o teu tio, dou-lhe o teu recado. –
Desafio verbo ver / Quando eles vierem, eu telefono-te. – verbo vir.
Palavras de sentido idêntico: prodigiosa – significativa / ponde-
rou – pensou / De súbito – repentinamente / ofegante – exausto.

Exercício n.º 45 | pp. 95-96


A.
Palavras que não têm origem no mesmo radical: dente –
sedento, ardente / sol – solidão, soldado / arte – artigo, artéria /
noite – noivo, noivar / olho – demolhar, molheira.

24

CGP-5_20132723_SONLINE_P01_24.indd 24 12/19/13 9:17 AM

You might also like