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Atividade Pontuada 2 (2º bimestre)

Aluno: Franco Pessini

1) A Indústria 4.0 propõe uma integração do espaço real com o virtual,


conectando sistemas digitais, físicos e biológicos em seus processos
industriais. Essas inovações, que tiveram início na primeira década do
século XXI, tornaram necessário o surgimento de novas competências
nos trabalhadores e, também, novas profissões. Logo, é muito
importante que os gestores busquem capacitar seus colaboradores para
operar as novas tecnologias que são desenvolvidas cada vez mais
rápido e que precisam de um conhecimento atualizado. O gestor
também deve estar atento na hora de agregar pessoas devido às novas
profissões (Ex.: analista de IoT) e aos novos modelos de ensino (Ex.:
modelo de ensino dual alemão que prioriza um currículo desenvolvido
em parceria entre universidades e indústrias). Além disso, o gestor deve
promover o compartilhamento do conhecimento organizacional
possibilitando o desenvolvimento de vantagens competitivas
sustentáveis.

2) Organizações tradicionais operam de maneira linear, com uma


quantidade limite de recursos, enquanto as organizações exponenciais
trabalham com um modelo de negócio que se pode reproduzir
repetidamente em grande quantidade e com alto ganho de
produtividade. Outro ponto importante: as organizações mais antigas
têm uma estrutura empresarial que ainda é baseada fortemente em
hierarquia, centralização de poder e tem baixa tolerância para risco. Já
uma organização exponencial carrega consigo, desde o seu nascimento,
uma cultura de descentralização de poder e que valoriza a
experimentação e a autonomia. Além disso, uma empresa exponencial,
deve saber usar os ativos já existentes para não depender de
investimentos gigantescos como fazem as organizações tradicionais.

3) VUCA (volatilidade, incerteza, complexidade e ambigüidade). Com o


surgimento constante de novas tecnologias e novos modelos de
negócios fazem com as empresas enfrentem desafios cada vez maiores
para vencer no mercado e se destacar da concorrência. Por isso,
compreender cada um dos termos e saber interpretar como eles se
aplicam no contexto organizacional é muito importante para que as
empresas possam definir estratégias que minimizem os efeitos do
mundo VUCA. A capacidade de se adaptar às mudanças e de trazer
inovação para a organização são duas grandes características que as
empresas devem buscar nos seus gestores. Afinal, eles serão os líderes
responsáveis em transmitir ao restante de suas equipes as habilidades
necessárias para se adaptarem em ambientes complexos, o que
permitirá que a companhia aja com mais eficiência diante de
dificuldades.

4) Soft skills são as habilidades humanas que, geralmente, são reflexos da


nossa personalidade e de nossos valores. Podem também ser
chamadas de habilidades comportamentais ou interpessoais, já que
estão relacionadas à comunicação, inteligência emocional e
relacionamento com pessoas. Hard Skills são as habilidades técnicas
que você adquiriu durante a vida, que foram aprendidas, que podem ser
ensinadas e também quantificadas. São ressaltadas no currículo, afinal,
é através delas que os recrutadores avaliam se uma pessoa é
qualificada para ocupar determinada função ou cargo de trabalho.

Com a evolução do mercado de trabalho, as habilidades técnicas deram


lugar às habilidades humanas. Isso quer dizer que as hard skills, que
antes eram um diferencial, agora são essenciais em um currículo. São
as soft skills que distinguem dois profissionais com a mesma formação
acadêmica, por exemplo.

O primeiro passo no desenvolvimento de soft skills deve estar focado na


incorporação das mesmas dentro da cultura organizacional. A
valorização da união, a capacidade do diálogo e da reflexão a respeito
do trabalho em equipe e a abertura à empatia devem fazer parte de uma
composição da cultura organizacional que sustenta e proporciona o
desenvolvimento de soft skills nos profissionais. O segundo passo,
igualmente desafiador, está na mensuração e acompanhamento das soft
skills. Embora se trate de traços da personalidade, a sua mensuração é
possível, desde que feita de maneira contínua e contextualizada de
acordo com as características de cada profissional. A constante troca de
feedbacks contribui para que o colaborador consiga perceber quais são
seus pontos fortes e a serem desenvolvidos. Com um gestor fazendo
avaliação na rotina de trabalho e detectando em quais situações o
colaborador tem um melhor desempenho, dessa maneira será mais fácil
trabalhar as soft skills.

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