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A “Escola De Frankfurt” (do alemão Frankfurter Schule) é a denominação informal para

a escola de teoria social interdisciplinar.

Foi formada por marxistas dissidentes e agregados do "Instituto para Pesquisa Social" da
Universidade de Frankfurt.

A Escola de Frankfurt foi fundada em 1923. Nesse ano, Félix Weil realizou um congresso
acadêmico de sucesso que reuniu os principais pensadores marxistas da época.

Contudo, a fundação do "Instituto para Pesquisa Social" (Institut für Sozialforschung)


ocorreu somente em 22 de junho de 1924.

Era um anexo da Universidade de Frankfurt que estava sob a direção de Carl Grünberg.
Ele dirigiu a instituição até 1930, ano em que assume Max Horkheimer.

Mais tarde, com a ascensão do nazismo, o instituto é transferido para Genebra e Paris.
Em 1935, foi transferido para Nova Iorque, Estados Unidos.

Ali, será acolhido pela Universidade de Colúmbia, até 1953, quando o Instituto para
Pesquisa Social retorna à Frankfurt definitivamente.

Os teóricos da Escola de Frankfurt foram capazes de compartilhar seus pressupostos


teóricos e desenvolver uma postura crítica. Essa postura esteve oposta ao determinismo
comum às teorias positivistas. Foram inspirados por pensadores como Kant, Hegel, Marx,
Freud, Weber e Lukács.

Os “frankfurtianos” também ficaram marcados pela influência marxista, contudo,


consideraram alguns fatores sociais que o próprio Marx não previu.

Sua análise recai sobre a “superestrutura”. Ou seja, os mecanismos que determinam a


personalidade, a família e a autoridade, analisadas no contexto da estética e da cultura de
massa.

Para os estudiosos, as técnicas de dominação seriam ditadas pela Indústria Cultural,


principal responsável pela massificação do conhecimento, da arte e da cultura.

Os assuntos mais recentes e que têm dominado os estudos da Escola de Frankfurt são: as
novas configurações da razão libertadora; a emancipação do ser humano pela arte e o
prazer; a ciência e a técnica enquanto ideologia.
As técnicas físicas de reprodução da obra de arte, bem como sua função social também
são temáticas recorrentes da escola.

A intervenção “Desconforto Seletivo” põe em prática a crítica Marxista sobre as culturas


de massa como ferramenta de manipulação da “superestrutura” por vieses culturais. Pois
atualmente, a cultura de massa - no que tange o cenário cultural da música local - é
predominantemente monótona, e problemática, uma vez que, no cenário regional,
músicas com temas abusivos, e até criminosos viralizam e caracterizam, dessa forma, a
cultura de massa local.

O contraste entre essa cultura de massa atual e a música erudita foi a forma de instigar
essa crítica às pessoas atingidas com a intervenção. Durante o intervalo das aulas do turno
manhã no Centro Universitário 7 de Setembro, será colocada uma playlist com músicas
Eruditas na rádio do Centro Universitário, de forma que todos os alunos do local escutem
a música não habitual – em contrapartida com a cultura de massa.

Playlist utilizada na intervenção ”Desconforto Seletivo ”(disponível no Spotfy).

A principal intenção é a crítica a essa industrialização da cultura em contrapartida com a


exposição da arte (que no caso da música erudita, propões a cultura pela arte e não como
instrumento do mercado), além da reflexão sobre a padronização comportamental e
massificação das pessoas através da manipulação por vias culturais.

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