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Faculdade Integrada de Pernambuco

Campus Saúde - Unidade Caxangá

Amanda Lima
Beatriz Lins
Grasielle Oliveira
Luziane Borba
Rodrigo
Taynara Laranjeira

IDENTIFICAÇÃO DE CARBOIDRATOS.

Relatório de aula prática laboratorial,


produzido pelos acadêmicos do 1º período
e curso de Odontologia, submetido ao
Prof. Dr. Jailson Oliveira da Silva, para
composição da ME1 da disciplina de
Bioquímica básica com valor máximo de
__pontuação.

Recife, 28 de Setembro de 2018

Introdução
Carboidratos ou hidratos de carbonos são compostos orgânicos, constituído por
carbono, hidrogênio e oxigênio em uma proporção de 1:2:1, que geralmente seguem
a fórmula empírica [C(H2O)]n. Os carbonos tem duas funções importantes; armazenar
energia e fortalecer a estrutura das células.
Os carboidratos são poliidroxialdeído e poliidroxicetona, ou substâncias que liberam
esses compostos por hidrólise. Para a identificação de um aldeído e uma cetona,
basta observar onde se encontra a carbonila. Se a carbonila estiver na extremidade
da cadeia, o monossacarídeo é um aldeído derivado, denominado “ aldose”. Se a
carbonila estiver em qualquer outra posição da cadeia, o monossacarídeo é uma
cetona derivada, denominada de “cetose”.
Os monossacarídeos são carboidratos com de átomos de carbono entre 3 e 7. São
solúveis em água e não sofrem hidrólise. Devido à alta polaridade, os
monossacarídeos são sólidos cristalinos em temperatura ambiente.Os
oligossacarídeos são a união de duas a dez monossacarídeos. A ligação entre os
monossacarídeos ocorre por ligação glicosídica, formada pela perda de uma molécula
de água. O grupo mais importante são os dissacarídeos, formados pela união de dois
monossacarídeos. Os polissacarídeos são carboidratos grandes, às vezes
ramificados, formados pela união de mais de dez monossacarídeos ligados em
cadeia. São insolúveis em água.
Os sacarídeos cujo grupo hidroxila ligado ao carbono anomérico está livre, possuem
a capacidade de reduzir íons metálicos em meio alcalino. Os açúcares capazes de
reduzir tais agentes são denominados açúcares redutores. O amido é constituído por
dois outros polissacarídeos diferentes: “amilose” e “amilopectina”. Estas podem sofrer
reações de complexação, com formação de compostos coloridos.

Objetivo
Fazer a identificação de polissacarídeos em solução a partir da reação colorimétrica
com a utilização de LUGOL.
Fazer a identificação da presença de açucares redutores em diferentes amostras
utilizando o reagente de BENEDICT.

Metodologia
Matérias: oitos tubos de ensaios;
Quatro béqueres;
Quadro pipetas graduadas;
Uma pera;
Água destilada;
Solução de amido a 1% ;
Solução de glicose a 1%;
Solução de sacarose a 1%;
Reagente LUGOL;
Reagente de BENEDICT;

Método: Primeiramente foi adicionado a água destilada, a solução de amido a 1%, a


solução de glicose a 1% e a solução de sacarose a 1%, cada solução em um béquer.
Foi enumerados os tubos de ensaios de 1 a 8. Com o auxílio de uma pera e uma
pipeta graduadas, foi succionado 2,0 mL:
● de água destilada e colocado aos tubos 1 e 5;
● de solução de amido a 1% aos tubos 2 e 6;
● de solução de sacarose a 1% aos tubos 3 e 7;
● de solução de glicose a 1% aos tubos 4 e 8.
Em seguida, foi anotada a cor inicial.
Após foram adicionadas três gotas de LUGOL aos tubos 1, 2, 3 e 4.
Analisado e anotado o resultado.
Aos tubos 5, 6, 7 e 8 foram adicionadas 1,0 mL do reagente BENEDICT.
Após adicionar o reagente os tubos foram para a incubação em banho-maria por 5
minutos em 100ºC.
Analisado e anotado o resultado.

Resultados e Discussão
Tubo Coloração

1º momento 2º momentos
(Amostra) ( Amostra + LUGOL)

1. Água destilada Transparente Amarelo claro

2. Amido a 1% Transparente Violeta

3. Sacarose a 1% Transparente Amarelo claro

4. Glicose a 1% Transparente Amarelo claro

Tubo Coloração

1º momento 2º momento 3º momento


(Amostra) (Amostra + BENEDICT) (Amostra pós-incubação)

5. Água destilada Transparente Azul claro Azul claro

6. Amido a 1% Transparente Azul claro Azul claro

7. Sacarose a 1% Transparente Azul claro Azul claro

8. Glicose a 1% Transparente Azul claro Laranja escuro

Conclusão :

Referências De acordo com o teste do Benedict:


verificou-se como uma ferramenta interessante para a identificação de açúcares
redutores devido à capacidade destes açúcares de reduzir os íons de cobre
advindos do Benedict e formar compostos com cores como vermelho e marrom que
são bem distintas do azul claro inicial do reagente. De acordo com os testes, as
amostras desconhecidas 1, 2 e 3 são respectivamente: sacarose, glicose e amido.

De onde se conclui que a glicose possui poder redutor notável, a sacarose pode
conter vestígios de glicose e frutose em sua solução, além destes compostos
também poderem ser obtidos a partir da sacarose por hidrólise e, o amido apesar de
possuir uma extremidade redutora, não é capaz de formar o óxido de cobre I de cor
marrom avermelhada quando na presença do Benedict.

Observa-se, também que para o teste reativo de Benedict aos tubos contendo
glicose e frutose, e as amostras desconhecidas 8 verificou-se a alteração da cor,
passando de azul claro para coloração vermelho-tijolo após aquecimento em fogo.
Esse tipo de observação confirma o caráter redutor dessas substâncias, apontando-
os como monossacarídeos. Já para os frascos contendo amilose e sacarose, assim
como os tubos C e D, o resultado foi negativo para esse tipo de teste, revelando o
caráter não-redutor dessas amostras. Compreende-se , portanto que o amido sendo
um açúcar deveria apresentar uma coloração avermelhada. No entanto não há
alteração da cor ao adicionar o reagente de Benedict porque o amido é um
homopolisacarídeo não-redutor, e enquanto não houver hidrólise não haverá reação
por isso a cor permanecerá azul original a do reagente.

Teste do Lugol:

Os dois fatores que determinam o desenvolvimento de coloração quando o iodo


interage com os polissacarídeos são o comprimento e a ramificação da cadeia
sacarídea. A coloração é desenvolvida devido ao aprisionamento do iodo no interior
da cadeia de amilose. Na presença do amido e de íons iodeto (I-), as moléculas de
iodo formam cadeias de I6 que se alocam no centro da hélice formada pela amilose
contida no amido. A formação desse complexo amilose-I6 é responsável pela cor
azul intensa, engendrada, por sua vez, a partir da absorção de luz na região do
visível das cadeias de I6 presentes dentro da hélice da amilose. Quanto maior a
ramificação da cadeia, menos intensa será a coloração desenvolvida, visto que a
interação entre o iodo e a cadeia será menor.

No amido, a coloração é mais intensa pelo fato de a cadeia de amilose ser maior e
menos ramificada [4], [6].

Para esse procedimento, os resultados obtidos para cada um dos frascos são
verificados na tabela 3.

Tabela 3: Resultados obtidos para cada um dos frascos após a adição da solução
de lugol.

REFERÊNCIA

Carboidratos <https://pt.wikipedia.org/wiki/Carboidrato> Acesso em 25 ago. 2018


MARZZOCO, Anita., TORRES, Bayardo Baptista., Bioquímica Básica, 2ªed., Rio de
Janeiro, 1999.

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