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1. Introdução
2. Objetivo
3. Equipamentos
4. Preparação da Amostra
5. Procedimento Experimental
A. Peneiramento Grosso
C. Sedimentação
6. Cálculos
A. Peneiramento Grosso
Para calcular o percentual de solo retido em cada peneira, até a #10, utiliza-se a
seguinte expressão:
MRG
PRG = ×100 onde;
MTSG
PR G → percentual de solo retido em cada peneira
MR G → Massa de solo retida em cada peneira
MTSG → Massa de solo total seca utilizada no peneiramento grosso
A massa de solo total seca para o peneiramento grosso precisa ser calculada para assim se
determinar os percentuais de solo retidos em cada peneira. A percentagem que passa em cada
peneira é obtida mediante o uso da expressão apresentada a seguir.
B. Peneiramento Fino
Para calcular o percentual de solo retido em cada peneira, a partir da #10 até a #200,
utilizamos a seguinte expressão:
MRF
PRF = ×100 onde;
MTS F
PR F → percentual de solo retido em cada peneira
MR F → Massa de solo fino retida em cada peneira
MTSF → Massa de solo total seca utilizada no peneiramento fino
A massa de solo total seca para o peneiramento fino precisa ser calculada para assim
se determinar os percentuais de cada fração em relação ao peso seco total de solo. Para o
cálculo da MTSF utiliza-se a expressão seguinte:
MTS F =
( MTU F ) ×100 onde;
(100 + w)
MTU F → Massa de solo total úmida ou seca ao ar utilizada no peneiramento fino
w → umidade higroscópica da amostra (%)
(MTSG − ∑ MRG )
PPF = [100 − ( ∑ PRF )] × N e N= onde;
MTSG
PPF → Percentual de solo que passa em cada peneira
∑ PR F → Percentual retido acumulado em cada peneira
N → Relação entre o peso de solo seco que passa na (#10) e o peso seco total de solo
∑ MRG → Massa retida acumulada na peneira 10
N ×100 × ρS × L MTU S
P S
=
[ MTS S × ( ρS − 1) ]
e MTSS =
(100 + w)
×100 onde;
P S
→ percentagem de solo em suspensão no instante da leitura do densímetro
ρS → massa específica dos sólidos, em g/cm3
L → leitura do densímetro na suspensão
MTU S → Massa de solo úmido submetido à sedimentação, em g
w → umidade higrocópica da amostra (%)
MTS S → Massa de solo seca em estufa, em g
1800η a
D= × onde;
ρS − ρ D t
D → diâmetro máximo das partículas, em mm
η → coeficiente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g.s/cm 2
a → altura de queda das partículas, com resolução de 0,1cm, obtida a partir da leitura do
densímetro, em cm
ρS → massa específica dos sólidos, em g/cm3
ρD → massa específica do meio dispersor, à temperatura de calibração do densímetro, em g/cm3
7. Resultados
8. Referências
1. Introdução
O peso específico dos sólidos de um solo é o valor médio do peso específico dos grãos
dos minerais que o compõe, ou seja, os vazios não são computados ou considerados. A sua
obtenção é necessária para o cálculo do ensaio de sedimentação e a determinação do índice de
vazios e demais índices físicos do solo.
Este ensaio tem como fundamentação teórica o princípio de Arquimedes, segundo o
qual um corpo submerso num líquido sofre um empuxo vertical cujo valor é igual ao peso do
volume de líquido deslocado pelo corpo.
2. Objetivo
Esse método de ensaio objetiva proceder a determinação do peso específico médio dos
minerais constituintes do solo.
3. Equipamentos
- Peneira 10 (2mm)
- Picnômetro com curva de calibração
- Fogareiro elétrico ou bomba de vácuo para a remoção do ar aderente às partículas
do solo
- Estufa
- Termômetro graduado
- Balança com sensibilidade de 0,1g
4. Preparação da Amostra
5. Procedimento Experimental
6. Cálculos
Para o cálculo do peso específico dos grãos do solo, utiliza-se a seguinte relação:
Ps
γ s = G ×γ w onde G= em que;
(Ps + Pa − Pas )
γ s → peso específico médio das partículas sólidas
G → densidade relativa média das partículas do solo
γ w → peso específico da água na temperatura do ensaio
Ps → peso do solo seco
Pa → peso do picnômetro cheio de água destilada
Pas → peso do picnômetro cheio de água e solo
7. Resultados
Após efetuadas duas determinações, isto é, após se realizar o ensaio no mínimo por
duas vezes, calcula-se a média aritmética dos valores de peso específico encontrados. O
ensaio é considerado satisfatório se a discrepância dos valores encontrados e calculados for
menor que 2%.
8. Referências
9. Relatório e Questões
1. Introdução
Limite de Liquidez
Limite de Plasticidade
O Limite de Plasticidade (wP) é definido como o teor de umidade em que o solo deixa
de ser plástico, tornando-se quebradiço. É a umidade de transição entre os estados plásticos e
semi-sólido do solo.
Experimentalmente, em laboratório, o limite de plasticidade de um solo é obtido
determinando-se o teor de umidade no qual um cilindro de solo com 3mm de diâmetro e 10cm
de comprimento começa a apresentar fissuras quando moldado.
2. Objetivo
Os ensaios aqui descritos têm por objetivo a determinação dos limites de consistência
(de plasticidade e liquidez) dos solos.
3. Equipamentos
5. Procedimento Experimental
A. Limite de Liquidez
B. Limite de Plasticidade
6. Cálculos
w=
P H 2O
×100 ou w=
( P − P ) ×100
h S
onde;
P S P S
P H 2O
→ peso de água
P S
→ peso do solo seco
P h
→ peso do solo úmido
w → teor de umidade (%)
7. Resultados
A. Limite de Liquidez
B. Limite de Plasticidade
9. Relatório
1. Introdução
2. Objetivo
3. Equipamentos
- Balança
- Almofariz e mão com borracha
- Cápsulas para determinação de umidade
- Estufa
- Peneira 4 (4,8mm)
- Molde cilíndrico de 1000cm3, com base e colarinho
- Soquete cilíndrico de 2,5 Kgf.
- Extrator de amostras
4. Preparação da Amostra
1°) Adiciona-se água à amostra até se verificar uma certa consistência do material. É
preciso atentar para uma perfeita homogeneização da amostra de solo.
2°) Compacta-se no molde cilíndrico a amostra de solo em três camadas iguais (cada
uma cobrindo aproximadamente um terço do molde). A cada camada de solo aplica-se 25
golpes distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada, com o soquete caindo a
305mm de altura.
3°) Remove-se o colarinho e a base do cilindro de compactação, tendo-se antes o
cuidado de retirar, com o auxílio de uma faca, o material a eles aderente. Aplaina-se a
superfície do material à altura do molde e pesa-se o conjunto cilindro + solo úmido
compactado.
4°) Retira-se a amostra do molde com o auxílio do extrator e partindo-a ao meio,
coleta uma pequena quantidade de massa de solo para a determinação da umidade.
5°) Desmancha-se o material compactado até que possa ser passado pela peneira n°
#4, misturando-o em seguida ao restante da amostra inicial (para o caso do ensaio de
compactação com reuso do material).
6°) Adiciona-se novamente água à amostra, homogeneizando-a. Repete-se o processo
pelo menos por mais quatro vezes ou mais se necessário.
OBS: No caso do ensaio realizado sem reuso, a amostra de solo compactado é perdida,
não sendo novamente misturada a amostra de solo restante. Deste modo, para o ensaio de
compactação sem reuso, deve-se separar uma maior quantidade de solo (cerca de 10 Kg de
solo seco).
No caso de o ensaio de compactação ser realizado em um outro valor de energia, o
número de camadas, a altura de queda e o peso do soquete, assim como o volume interno do
molde cilíndrico poderão ser modificados, conservando-se contudo os procedimentos
descritos nos itens 1o ao 6o.
6. Cálculos
7. Resultados
8. Referências
9. Relatório e Questões
1. Introdução
σ solo
I .S .C. = x100 (%)
σ brita
Através do ensaio de CBR é possível conhecer qual será a expansão de um solo sob
um pavimento quando este sofrer um processo de saturação e estimar as características do
solo, em termos de deformabilidade e resistência, em condições saturadas. Apesar de ter
caráter empírico, o ensaio de CBR é mundialmente difundido e serve de base para o
dimensionamento de pavimentos flexíveis.
2. Objetivo
3. Equipamentos
5. Procedimento Experimental
A moldagem do corpo de prova para o ensaio de CBR é feita na umidade ótima obtida
no ensaio de compactação e sua execução é semelhante à obtenção de um ponto da curva de
compactação. Deve-se notar portanto, que para a execução do ensaio para a determinação do
ISC, é necessária a realização prévia de um ensaio de compactação, determinando-se assim o
valor de wot, para uma energia de compactação específica (no ensaio do CBR, ou ISC, a
energia normalmente utilizada para determinação de wot corresponde à energia do Proctor
modificado, ou seja, 26 kgf⋅cm/cm). Neste caso, são moldados três corpos de prova na
umidade ótima, utilizando-se 12, 26 e 55 golpes, em cinco camadas, no cilindro grande de
compactação (vide capítulo 9 da apostila de mecânica dos solos). Estas especificações acabam
por promover a compactação dos solos em três energias distintas, as quais correspondem
aproximadamente às energias do Proctor normal, modificado e intermediário.
1°) Coloca-se o disco espaçador no molde cilíndrico, cobrindo-o com papel filtro.
2°) Compacta-se o corpo de prova, na umidade ótima do ensaio de compactação, em 5
camadas, com um dos números de golpes especificados anteriormente, com o soquete caindo
a uma altura de 45cm.
3°) A seguir, com uma quantidade da amostra excedente da compactação, determina-
se a umidade de moldagem que poderá variar apenas de ± 0,5% da umidade ótima obtida no
ensaio de compactação.
II- EXPANSÃO
III- PENETRAÇÃO
Para a etapa de penetração, para cada corpo de prova, procede-se da forma indicada
abaixo:
6. Cálculos
[( h f ]
− hi ) / hi × 100, em que;
(hf – hi) → Deslocamento do topo do corpo de prova até o instante considerado
hi → altura inicial do corpo de prova
σ solo
I .S .C. = x100 (%)
σ brita
OBS: A tensão no solo é obtida dividindo a carga vertical aplicada pelo pistão pela sua
área transversal.
Laboratório de Geotecnia – (071) – 3247-1860 http://www.geotec.eng.ufba.br
As tensões padrões (valores de tensão para penetração em pedra britada), para as
penetrações de 2,5 e 5mm, são de 70 e 105 kgf/cm 2, respectivamente. O valor preliminar do
CBR para cada corpo de prova será o maior dos dois valores encontrados, correspondentes às
penetrações de 2,5 e 5,0mm.
7. Resultados
Com os valores obtidos para os três corpos de prova, traça-se um gráfico contendo na
ordenada o valor do γd de cada amostra e na abscissa o valor do ISC obtido (vide fig. fig.
9.13., do capítulo 9 da apostila de mecânica dos solos). O valor do Índice de Suporte
Califórnia é determinado como sendo igual ao valor correspondente a 95% do γdmax
determinado para a energia do Proctor Modificado. Este valor é utilizado para avaliar as
potencialidades do solo para uso na construção de pavimentos
8. Referências
9. Relatório e Questões
1. Introdução
2. Objetivo
3. Equipamentos
- Peneira #4 (4,8mm)
- Balança
- Permeâmetros
- Destilador e deaerador de água
- Bureta
- Termômetro
- Proveta
- Reservatório dotado de extravasor
- Argila plástica impermeável para vedação
- Tela de arame com malha de 2,0mm
- Anéis de plástico
6. Cálculos
k=
(V × L ) onde;
( t × h × A)
V → volume de água percolada (cm 3 )
t → tempo decorrido em segundos (s)
h → carga (cm)
k 20 = k × C onde;
k20→Coeficiente de permeabilidade à temperatura de 20o.
k→Coeficiente de permeabilidade à temperatura do ensaio.
C→Fator de correção, função da viscosidade da água na temperatura do ensaio.
7. Resultados
8. Relatório e Questões
1. Introdução
Sempre que uma carga, tal como aquela transmitida por uma fundação estrutural é
aplicada ao solo, irá ocorrer uma determinada quantidade de recalque na superfície do terreno,
mesmo se a tensão aplicada é muito menor do que a carga de ruptura estimada. Muitas vezes,
os valores dos recalques admissíveis são de maior importância no dimensionamento de uma
fundação do que o próprio valor de capacidade de carga do solo. Sob tais tensões, os
recalques em areias e pedregulhos ocorrem rapidamente, usualmente antes da conclusão da
obra. Em solos argilosos, contudo, devido aos seus baixos valores de permeabilidade, os
recalques previstos podem levar um longo período para ocorrer (meses, anos, décadas e
mesmo séculos). Estimar a taxa destes recalques com o tempo e o tempo para o qual o
recalque total seja virtualmente atingido, é portanto, um importante fator no projeto de
fundações.
2. Objetivo
3. Equipamentos
1°) Utilizando-se o próprio anel biselado da célula edométrica, o corpo de prova para
o ensaio de compressão confinada deve ser obtido, tomando-se todo o cuidado para que a
estrutura original do solo não seja perturbada (obtenção de amostras verdadeiramente
indeformadas).
2°) Instala-se o corpo de prova entre duas pedras porosas, no edômetro, deixando-se o
conjunto submerso tempo suficiente para que a total saturação do solo seja assegurada. O solo
deve permanecer submerso durante toda a realização do ensaio.
5. Procedimento Experimental
6. Cálculos
∆h
e= (1 + eo ) + eo onde;
ho
e → índice de vazios
∆h → Variação de altura do corpo de prova (acumulada) em um instante qualquer
h o → altura inicial do corpo de prova
e o → índice de vazios inicial do corpo de prova
- Tensão Aplicada:
Carga Aplicada
Tensão vertical (σ v ) =
Área do Corpo de Prova
7. Resultados
hd2
c v = 0,197 × onde h d é igual a metade da altura do corpo de prova (drenagem dupla)
t 50
8. Relatório e Questões
A partir dos dados apresentados no item 9 (Dados de Ensaio), o aluno deverá traçar
duas curvas referentes ao ensaio e determinar a tensão de pré-adensamento, os valores do
índice de compressão (Cc) do solo e do seu coeficiente de adensamento (Cv).
9. Dados do Ensaio
1. Introdução
Toda estrutura a qual é assente em terra descarrega suas cargas no solo o qual suporta
suas fundações. Os acréscimos de tensão causados no maciço pela estrutura irão deformar o
solo, sendo estas deformações didaticamente separadas em três tipos:
2. Objetivo
3. Equipamentos
Ensaio triaxial:
- Prensa de cisalhamento direto que atenda aos mesmos requisitos básicos descritos
para a prensa triaxial.
- Caixa de cisalhamento composta de:
- Caixa porta amostras bipartida, cuja metade inferior é fixa à caixa de
cisalhamento externa.
- Duas pedras porosas utilizadas para drenagem.
- Duas grelhas de aço utilizadas para fixar as partes superior e inferior da
amostra, durante o cisalhamento.
- Parafusos espaçadores.
- Cabeçote para aplicação da tensão normal.
- Dispositivo para aplicação da tensão normal (composto de um braço de alavanca e
jogo de pesos).
- Extensômetros mecânicos ou transdutores de deslocamento para medidas do
deslocamento horizontal e do deslocamento vertical da amostra.
- Célula de carga ou anel dinamométrico para medida da tensão cisalhante.
- Amostrador biselado, de seção quadrada, utilizado para obtenção dos corpos de
prova (tanto em amostras indeformadas quanto em amostras compactadas).
- Equipamento necessário para a determinação da umidade do solo.
5. Procedimento Experimental
Ensaio triaxial
1o) Uma pedra porosa saturada é posta sobre o pedestal da câmara triaxial e o corpo de
prova cilíndrico de solo é posto sobre ela.
2o) O corpo de prova é envolvido pela membrana de borracha para isolá-lo da água
com a qual a câmara triaxial será cheia posteriormente. A membrana de borracha é selada na
base da câmara e no cabeçote do corpo de prova com o uso de o’rings e graxa de silicone.
Entre o cabeçote e o corpo de prova é instalada a Segunda pedra porosa.
3o) A célula é cheia com água e uma pequena tensão confinante á aplicada a amostra
(cerca de 10 kPa).
1o) Talha-se o corpo de prova a ser ensaiado utilizando-se um molde biselado, cujas
dimensões internas são as mesmas da caixa de cisalhamento. Nesta fase, devem ser feitas
determinações de umidade do solo e pesado o conjunto solo mais molde (o peso do molde
utilizado na talhagem do corpo de prova geralmente é conhecido previamente). A amostra a
6. Cálculos
Ensaio triaxial:
Tensão desviatória:
Fp
σd = onde;
A
Deformação axial:
∆H
εa = onde;
Ho
Deformação volumétrica:
∆V
εv = onde;
Vo
Fh
τ= onde;
A
Tensão Normal:
Fv
σn = onde;
A
Deformação volumétrica:
∆H
εv = onde;
Ho
∆l
ε h* = onde;
lo
7. Resultados
Fase de cisalhamento
Ensaio triaxial
8. Relatório e Questões
A partir dos dados apresentados no item 9 (Dados de Ensaio), o aluno deverá traçar os
gráficos representativos dos ensaios triaxial e de cisalhamento direto e calcular os valores dos
parâmetros de resistência do solo.
Para o caso do ensaio triaxial (notar que o ensaio é do tipo CU) deve-se calcular os
parâmetros de resistência do solo efetivos e em termos de tensões totais.
9. Dados dos Ensaios (Os dados para a execução dos relatórios serão
fornecidos pelo Laboratório de Geotecnia Ambiental)