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FICHA CATALOGRAFICA (Preparada pelo Centro de CatalogasSo-na-Fonte, Camara Brasieira'do Livro, SP) ‘Moreira, José Carlos Barbosa, 1931— masz it l. So Paulo, Saraiva, 1977, 2. Processo evil — cou—s47. 9081) 70441 —347.9(81) (094.98) Alo de Janeiro — RJ ‘Av. Marechal Rondon, 2231 Te 201-7948 JOSE CARLOS BARBOSA MOREIRA Professor de Dircito Processual Civil na Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Procurador do Estado do Rio de Janciro TEMAS DE DIREITO PROCESSUAL OS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA NO SISTEMA DO NOVO C6DIGO DE PROCESSO CIVIL * 20 traduzir o texto italiano, deformara em mais de um ponto @ modelo is iculdades que a redagio brasileira criow para 0 preciso entendimento da norma, Fonte de persistentes er sobretudo, 0 pardgrafo nico do art. 287, que parte d ppreiou como se nele se consagrasse a extensio da auctoritas rei tudieatae A solugdo das questdes prejudiciais, ass a relagdes juridicas di cuja existéncia ou inexisténcia dependa logicamente 0 teor do pronun- a relaglo de parentesco na acio de ali- mentos, 2 divida principal na’a¢do em que se cobram juros, a servidao naquela em que se pleiteiam perdas ¢ danos pelo suposto descumprimento, Nao era essa, a0 nosso ver, a exata inteligéncia do. dispositive. O pardgrafo nico do art. 287 1 \gada material. O que 0 ddecisto proferida sobre a ques ‘mente constituira objeto de julgamento 7 @ seu paraerafo dnico do rejuicits © Colna Dulgada, Pass 2, Referéncis bibliogrficas em J.C. Banwosh. Montinay’ ob, ci or todos, Macnavo ‘Gunursis, “Preclusio, coisa julends, Forgoso reconhecer, entretanto, que a falta de clareza. do texto justi ficava, até certo ponto, as perplexidades hermenéuticas. Nada de estranhar, assi wizadas opinides tendessem a ineluir no ambito da ves iudicata a solucio de questdes prejudiciais, consideradas em si mesmas. 2. © novo estatuto processual civil, muito Touvavelmente, tomou posigao © categérica na matéria. A eficécia preclusiva da coisa julgada ma- vé-se definida no a 474, a cuja redagio se podem fazer restrigoes ida em que se vale, desnecessariamente, 10” 4; 0 sentido ¢ © problema dos iado alhures, em termos perem inspirados na preocupagao de pree) em que foi proposta’ da coisa julgada nfo pode j © preceito € substancialmente idéntico ao que 0 legislador alemao. direta e singela, na 1.8 alinea do § 322. mist", ou seja: “As sentencas s6 podem fazer cots ida em qué se houver decidido sobre a pretensio deduzida na ago ou Se se trata, pois, de processo om que se pleiteiam ali- cata vai formar-se exclusi vida alimentar; se 0 :4 cobrand estes; se pretende ser io, apenas sobre oc diane. Quanto ao réu, caso se do tedesco, nio se con- incidéncia ‘da coisa, jul- Gh. a aguda observacio de Artonio, “Critica “dl Dir Proc: Cis, Yoh. XV, gnda. Empenhado, ao que tudo indica, em dissipar de mancira definitive es 70 da vigencia da lei anterior, teve a cau- t. 469) para dis em termos & aguelas qi se submetem & jogo da lei: “I — os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva ‘da tenga; II — a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da ical, decidida incidente- antlise dos trés incisos revela com A ‘igor, bastaria a alusio ao jd esti compreendido, Com efé deixar de entender idade que o texto & redun- “motivos” (inc. iamente, do exame das quesides — suscitadas pelas x officio — cujo desate constitua pressuposto 16- io: puras qi de ¢ © questdes qu das ainda no campo das premis diciais). cedente) © pedido de redibig Vieg#o formada pelo ‘nao defeituosa a coisa’ sentenca. Ast dicial (de més arentesco, na A solugio das puras quaestiones iuris no se vé contemplada esp ficamente em qualquer dos incisos do art. 469. Nada impor de-vista pratico: ineluindo-se, também ela, entre 08 “motives! sida pela férmula genérica do ine. I. X propée contra 0 Fico ago declaratxia nepa- em relagio a determinado exerci, argtindo jue insta 0 trbuto, O ir scoihe © pee ido, por entender que tal ll ere realmente inconsttucona, A soluezo dessd Guestdo de divito consioia motivo da decisto: sobre dla. nao se : faa ouiro exeresio — e poranto 2 jo focal represia a questfoy eventual c jog por lo, que’ fe para contides 6 devido por X. B) X propoe contra ¥ agio de desp cometeu infracio contratual grave, consistent gado. O pedido é a solucto da ' fem processo posterior, no qual X venka a pl sofrido, poderé 0 éreio judi que no ficou provado o fato da & ©) Em acio de cobranca de juros, propesta por X contra Y, suscita o réu, como argumento de defesa, a questho prejudicial da inexistencia ‘da obsigagio principal. O juiz, contudo, repele 0 argumento, considera pagamento dos jusos pedidos. pal, simples motivo, nfo. re- para cobrar de ¥ examinar a preju ler inexistente a obrigagao principal ticular 0 caso da questo prejudicial (de mé- I do art. 469. A redagto do dispositive & i ia sido preferivel evitar j4 que sobre a prejudicial nao resolve a quesifo, como eta pe percorrer para. chegar 2 julga — e por isso mes- 08 rejeitar 0 pedido, por ent 5. Merece consider to), contemplado ‘Ademais, a0 falar em questo “de pode o texto dar ensejo a equi : $io questies de que o drgto judicial conhece de passagem, por sate da questio pre nece fora da rea coberia

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