You are on page 1of 24

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Cálculo Diferencial e Integral


(Código ENG 05604)

Professora Dra. Camila Aparecida da Silva Martins


Aluna: Chansislayne Gabriela da Silva

ALEGRE-ES
2018

1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

SUMÁRIO

5. ANTIDIFERENCIAÇÃO ............................................................................... 6

5.1 Notação para Integral de Antiderivadas ..................................................... 6

5.2 Integrais Básicas ........................................................................................ 7

5.2.1 Propriedades da Antidiferenciação ........................................................... 7

5.2.2 Método de Integração por Substituição ............................................ 9

6. A INTEGRAL DEFINIDA ............................................................................ 11

6.1 Propriedades da Integral Definida ............................................................ 18

6.2 Teorema Fundamental do Cálculo ........................................................... 19

6.3 Método de Integração por Substituição ............................................ 20

6.4 Área de uma região plana ........................................................................ 20

Exercícios Complementares ........................................................................... 23

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 24

2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Unidade V – Integração e a Integral Definida

Introdução
Nesta unidade vamos apresentar o conceito de integral. Inicialmente,
será abordada a definição de Integração Indefinida, que consiste no processo
inverso da derivação.
Em seguida, será apresentada a definição de Integral Definida, que é a
integral propriamente dita, e sua relação com o problema de determinar a área
de uma figura no plano . E por último, será apresentado o Teorema
Fundamental do Cálculo Diferencial e Integral, que relaciona a integral com a
derivada.

Motivação: O desenvolvimento do Cálculo Integral foi estimulado, em grande


parte, pelo problema de calcular a área de uma região com lados curvos,
conforme ilustrado na Figura 1 e que será detalhado na definição de Integral
Definida.

Figura 1. Representação gráfica da área sob a curva de uma função.

Observação: A notação de Leibniz, utilizada para derivada, agora será


considerada como um quociente entre duas diferenciais, ou seja:

Nesse caso, .

3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Acréscimo e Diferencial
Acréscimos: Seja uma função. Podemos sempre considerar uma
variação da variável independente . Se varia de a , definimos o
acréscimo de , denotado por , como:

A variação de origina uma correspondente variação de , denotada por


, ou seja, acréscimo de , definido por:

ou

Observe a Figura 2:

Figura 2. Representação gráfica de acréscimos.

Diferencial
Sejam uma função derivável e um acréscimo de .
Definimos:
i) A diferencial da variável independente , denotada por , como .
ii) A diferencial da variável dependente , denotada por ,
como: .
De acordo com a definição anterior, podemos escrever ou

. Assim, a notação , já utilizada para , agora pode ser

considerada um quociente entre duas diferenciais.

4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Interpretação Geométrica
Consideremos a Figura 3, que representa o gráfico de uma função
derivável.
O acréscimo que define a diferencial está geometricamente
representado pela medida do segmento , onde: e ,
conforme ilustrado na Figura 3.

Figura 3. Representação gráfica de uma função derivável.

O acréscimo também está representado pela medida do segmento


, onde: ( )
A reta t é tangente à curva no ponto P. Esta reta intercepta a reta
no ponto R, formando o triângulo retângulo PMR. A inclinação da reta tangente
é definida por . Observando o triângulo PMR, escrevemos:
̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅
Onde: ̅̅̅̅̅ e ̅̅̅̅̅ são respectivamente as medidas dos segmentos e

. Utilizando o fato de que , conclui-se que ̅̅̅̅̅, já que

̅̅̅̅̅.
Observamos que quando torna-se muito pequeno, o mesmo ocorre
com a diferença . Utilizamos esse fato em exemplos práticos,
considerando , desde que o considerado seja um valor pequeno.
Portanto, se for um número qualquer do domínio de para o qual
existe, .

5
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Exemplos:
1) Se , encontre .

2) Seja , encontre .

5. ANTIDIFERENCIAÇÃO
Nas aulas anteriores resolvemos problemas do tipo: Para uma função
, determine sua derivada . A partir de agora vocês irão estudar um
problema relacionado: Para uma função , encontre uma função tal
que . Ou seja, a operação inversa da derivada, que permite
encontrar todas as funções que têm uma determinada função como derivada.

Definição: Uma função é chamada de antiderivada ou primitiva de uma


função em um intervalo (ou simplesmente uma primitiva de , se
, .

5.1 Notação para Integral de Antiderivadas


O processo de antidiferenciação é também chamado de integração
indefinida e é indicado pelo símbolo: ∫
A notação de integral indefinida é denotada por:

∫ ∫

Em que:
é a soma de todas suas diferencias individuais;

∫ d eg

é o integrando da expressão;
é a diferencial que indica a variável de integração;
é a antiderivada da função ;e
é a constante arbitrária de integração.

6
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Observação: A integral indefinida é aquela para a qual não foi definida um


intervalo de valores, portanto, ela é uma função ou família de funções.

5.2 Integrais Básicas

 Polinômios:

Exemplo: Determine a função primitiva da ∫ :

 Trigonométricas:

 Exponencial:

Exemplo: Determine a função primitiva da ∫ :

5.2.1 Propriedades da Antidiferenciação

1ª Propriedade:

∫ ∫

Exemplo: Determine a função primitiva da ∫ .

7
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

2ª Propriedade:

∫ ∫ ∫

Exemplo: Determine a função primitiva da ∫ .

Exercícios:
1) Calcule as antiderivadas a seguir:

a) ∫

b) ∫

c) ∫ √

d) ∫

Integrais Imediatas
a)∫

b)∫ | |

c)∫ ( é constante )

d)∫

e)∫
f)∫
g)∫
h)∫
i) ∫
j)∫
k)∫
l) ∫ ∫

8
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Exercícios
1) Calcule as integrais indefinidas abaixo:
a)∫( )

b)∫ ( √ )

c)∫ ( )
√ √ √

d)∫

e)∫( √ )

2) Encontre a para as funções a seguir:


a)
b)
c)
d)

3) Determine o valor de com base nas informações fornecidas abaixo:

4) Encontre a constante de integração , sabendo que e

5.2.2 Método de Integração por Substituição


 A regra da cadeia para a antidiferenciação:

Para se calcular ∫ utilizando-se somente as regras

básicas, é necessário expandir pelo teorema binomial, multiplicar


por , e então antidiferenciar a expressão termo a termo utilizando a regra da
linearidade. O cálculo requerido será no mínimo, bastante tedioso. Felizmente
há uma forma simples de proceder, denominada “mudança de variável”, de

9
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

para . Observe que, se , então temos ou

∫ ∫ ∫

∫ ( )

O método aqui ilustrado é chamado mudança de variável ou


substituição.
É possível observar que a notação de integral resumiu o que de outra
forma poderia ser um complicado argumento (usando a regra da cadeia) em
cálculos simples. Do mesmo modo que as regras básicas para a
antidiferenciação ã b d “ e d -se as regras básicas para a diferenciação
de á p f e e”, o método de substituição de variável é exatamente a
regra da cadeia “ d de á para f e e”. Esse método de integração é
executado de acordo com o seguinte processo:

 Processo para calcular ∫ pela mudança de variável:


1º Passo: Determinar a parte do integrando que é especialmente
“p em e e” e d que, se ela fosse substituída por uma nova variável,
digamos , então o integrando seria consideravelmente simplificado. Faça
igual a essa parte. A equação resultante deverá ser a forma: .
2º Passo: Utilizando a equação obtida no 1º passo, determine a
diferencial . A equação resultante deverá ter a forma .
3º Passo: Utilizando as duas equações e obtidas no
1º e no 2º passo, reescreva todo o integrando, incluindo , em termos de e
somente.
4º Passo: Calcule a integral indefinida resultante em termos de .
5º Passo: Utilizando a equação do 1º passo reescreva a respeito do
4º passo, em termos da variável original .

10
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Exemplo: Calcule a integral ∫

Exercícios
1) Utilize o processo de mudança de variável e as regras básicas para calcular
as antiderivadas a seguir:
a) ∫
b) ∫
c) ∫
d) ∫ √

e) ∫
( )

6. A INTEGRAL DEFINIDA
O Problema da Área:
Como determinar a área da região que está sob a curva e
limitada pelas retas verticais , e pelo ?

Figura 4. Representação gráfica da área sob a curva.


|
Fonte: Adaptado de Stewart (2015).

Uma ideia é aproximarmos a região utilizando retângulos e depois


tomarmos o limite das áreas desses retângulos à medida que aumentamos o
número de retângulos (semelhante a definição de reta tangente em que a

11
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

aproximação é feita por retas secantes e então tomamos o limite dessas


aproximações).
Exemplo: Utilize retângulos para estimar a área sob a parábola no
intervalo .

Figura 5. Área sob a curva de .


Fonte: STEWART (2015).

Observe que a área de deve estar entre 0 e 1, pois está contida em


um quadrado com lados de comprimento 1. Suponha que seja dividida em
quatro faixas e (Figura 6).

Figura 6. Área sob a curva de dividida em quatro faixas.


Fonte: STEWART (2015).

Aproximando cada faixa por um retângulo com base igual à largura da


faixa e alturas definidas pelo valor da função , nas extremidades
direitas dos subintervalos, temos:

12
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Figura 7. Área sob a curva de dividida em quatro faixas


definidas nas extremidades direitas dos subintervalos.
Fonte: STEWART (2015).

Se R4 for a soma das áreas dos retângulos aproximados, teremos:

( ) ( ) ( )

Observe que a área da região é menor que , ou seja, < 0,46875.


Também poderíamos utilizar os retângulos menores para aproximar a
área de . Neste caso, as alturas assumiriam os valores de nas
extremidades esquerdas dos subintervalos.

Figura 8. Área sob a curva de dividida em quatro faixas


definidas nas extremidades esquerdas dos subintervalos.

13
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

A soma das áreas desses retângulos é:

( ) ( ) ( )

Assim: 0,21875 < < 0,46875. Repetindo esse procedimento com um


número maior de faixas, por exemplo, S dividida em oito faixas com a mesma
largura:

Figura 9. Área sob a curva de dividida em oito faixas.


Fonte: STEWART (2015).

Utilizando retângulos cujas alturas são encontradas com as


extremidades esquerdas ou com as extremidades direitas , ambos,
e se tornam aproximações cada vez mais próximas e melhores à área de ,
conforme ilustrado na Figura 10.

14
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Figura 10. Área sob a curva de dividida em retângulos.


Fonte: STEWART (2015).

Observa-se que ao utilizar 50 faixas a área está entre 0,3234 e 0,3434.


Com 100 faixas a área está entre 0,3283500 e 0,3383500, e com 1.000 faixas
está entre 0,3328335 e 0,3338335. Fazendo uma estimativa, temos que:

Portanto, definimos a área como o limite das somas das áreas desses
retângulos. Isto é:

Desta forma, para definir a área de uma figura plana qualquer ( ,


delimitada pelo gráfico de uma função contínua não negativa , pelo eixo e
por suas retas e , começamos por subdividir ou em faixas
de igual largura (Figura 11).

15
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Figura 11. Área sob a curva de dividida em faixas.


Fonte: STEWART (2015).

A largura do intervalo é , assim, a largura de cada uma das

faixas é: .

Essas faixas dividem o intervalo em subintervalos ,


, , ... , , em que e . Aproximando a
faixa por um retângulo com largura e altura , a área do
retângulo é

Figura 12. Área sob a curva de dividida em subintervalos.


Fonte: STEWART (2015).

A área aproximada de é obtida pela soma das áreas desses


retângulos, que é:

À medida que o número de faixas aumenta, isto é, quando , a


aproximação da área fica melhor.

16
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

Figura 13. Área sob a curva de dividida em faixas.


Fonte: STEWART (2015).

INTEGRAL DEFINIDA
Definição 1: A área da região que está sob o gráfico de uma função
contínua é o limite da soma das áreas dos retângulos:

Em vez de utilizarmos as extremidades dos retângulos, podemos tomar


a altura do retângulo como o valor de em qualquer número no
subintervalo .

Figura 14. Representação gráfica do retângulo.


Fonte: STEWART (2015).

Logo, uma expressão mais geral para a área é:

17
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

INTEGRAL DEFINIDA
Definição 2: Se é uma função definida e contínua no intervalo real
, dividimos o intervalo em subintervalos de comprimentos iguais
. Seja, . Então, a integral definida de , de a até b é:

∫ ∑

Em que:
é o limite inferior de integração;
é o limite superior de integração;
é o integrando;
A soma ∑ é chamada soma de Riemann.

Observações:
 Se o limite existe, dizemos que é integrável em
 Quando é contínua e não negativa em a definição de integral
definida coincide com a definição de área (definição 1). Assim, a
integral definida é a área da região sob o gráfico de de até .

Teorema: Se é contínua em então é integrável em

6.1 Propriedades da Integral Definida


 Sejam e funções integráveis .

1ª) ∫ ∫

2ª) ∫ ∫ ∫

3ª) ∫ ∫ ∫

18
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

4ª) Para todo em , se , então ∫

5ª) Para todo em , se , então ∫ ∫ .

6ª) Se , então ∫ ∫

7ª) Se , então ∫ .

Exemplos:
1) Calcule:

a) ∫

b) ∫ ( )

6.2 Teorema Fundamental do Cálculo


O teorema fundamental do cálculo nos permite relacionar as operações
de derivação e integração.
Se é uma função contínua no intervalo e então:

Ou seja, a integral definida de até de uma função derivada fornece a


variação total expressa pela diferença dos valores da função nos extremos do
intervalo.

Observação: A integral definida é aquela definida em um certo intervalo e


calculada neste intervalo, portanto, ela é um número.

19
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

6.3 Método de Integração por Substituição


Existem duas formas para calcular a integral definida utilizando o método
da substituição. Uma delas consiste em calcular a integral indefinida e então
utilizar o teorema fundamental do cálculo. A outra forma consiste em recalcular
os limites de integração ao fazer a mudança de variável.
Exemplo:
1) Utilize as propriedades da integração definida e em alguns itens à mudança
de variável:

a) ∫ ( )

b) ∫
( )

Aplicação da Integral Definida


6.4 Área de uma região plana
A eg def d ume c me e gu á e “c m ” b g áfico
de entre e .

Cálculo de Áreas

1º Caso: Cálculo da área da figura plana limitada pelo gráfico de , pelas retas
, e o eixo , em que é contínua e

Neste caso, a área é definida por:


20
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

2º Caso: Cálculo da área da figura plana limitada pelo gráfico de , pelas retas
, e o eixo , em que é contínua e

Neste caso, a área é definida por:

|∫ |

3º Caso: Área de regiões entre curvas


A área da região é limitada pelos gráficos de e e pelas retas ,
e . As funções e são definidas e contínuas em e
.
i) e

Neste caso, a área é definida por:

∫ ∫ ∫

ii)

Neste caso, a área é definida por:

∫ * ∫ +

∫ ∫

21
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

iii) e

Neste caso, a área é definida por:

∫ * ∫ +

∫ ∫

Exemplo:
1) Calcule a área A sob o gráfico da função entre e .

Exercícios
1) Calcule a área sob o gráfico de apresentado a seguir:

22
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

2) Calcule a área da região plana limitada pela curva , pelos eixos


coordenados e reta .

Exercícios Complementares
1) Um objeto move-se a uma velocidade de metros por minuto. Qual
é a distância percorrida durante o primeiro minuto? E durante o segundo
minuto?

2) O custo marginal da produção de unidades de certo produto é de

√ /unidades. Se o custo das duas primeiras unidades foi de

, qual será o custo total das próximas sete unidades?

3) Dados da literatura indicam que a relação da massa seca total (g/planta) de


uma cultura com a adição de uma quantidade fixada de fertilizante é
representada por:

Em que é o número de dias após o plantio ou a idade da planta.


Qual foi o aumento de massa seca total entre o eo dia?

23
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. v.1, 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
569 p.

ÁVILA, G. Introdução ao cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2008, 300p.

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e


integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 6. ed. 2007, 448p.

FERREIRA, R. S. Matemática aplicada às ciências agrárias: análise de dados e


modelos. Viçosa-MG: UFV, 1999. 333p.

MUNEM, M. A., FOULIS, A. Cálculo. v.1. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 663p.

STEWART, J. Cálculo. v. 1, 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 664p.

RIBEMBOIM, P. Funções, limites e continuidade. 1. Ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012,


215p.

SIMMONS, F. G. Cálculo com geometria analítica. v.1. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2010. 620p.

24

You might also like