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Colao Eades Dirgha por} Ginsbuny _ Ana Mae Barbosa (org.) fulo oalos |aois : _ENSINO DA ARTE: MEMORIA E HISTORIA SY, B= perspectiva Aw Equipe de realizag8o~ Fag de texto: Adriana Carvano Arijo e Sous: Revsto de prov: racer A. de Olver: Sobrecapa:Sexpi Kon, Pronto: Ricardo Neves, Sergio Kan e Raquel Femandos Abmnches um projeto moderno em acaéo “pioneira” de ensino da arte ~ no Museu de Arte de Sao Paulo Rita Luciana Berti Bredariolli LDedigue! mina vides cnamizando ue bind de mis sma ruponsdbilidade: a integraga da cra com 0 ne ea vibilagao do verdadero encomro eave 0 no¥0 € ‘mortal cian seco respite na intgridade do se proesso red de devenvlsimento esimbolo ct semen do Jaane @ men de arte como laboraorio vive do que ex tee mors expressing em espertenclas arias e eleva sh exprito amano. ABORATORIO VIVO" cupando mil metros quadrados da sede dos Diirios Asociados no ¥o Guilherme Guinke, 0 Museu de Arte de Sto Paulo foi inau~ jo em 2 de outubro de 1947, Seu programa fora elaborado de cdo com as concepedas modemnas de museu', assumindo o cariter m“museu-vivo”,dinémico, voltadod edueaeoartistica-culturalde Bi grande piblico. Este “novo sentido social” do museu inspirave ‘Depotmento de Succ Rodrigues sobre “Clube fy de Arte” do Museu ede Sto Paulo ‘Um museu moder defines como uma insu ign a uma fungH0 89°) snaradac impalsonada por sea relaeionarento com inca privada. Em storia farcon dana macchinacutarle dol’SDD ogg (Museu, Hiss ode una Maquina Cultura doe SOD ate Hoje, Lanfranc Binn, ao elaborar earcterizagio de soa moder, dstaca dis marcos origins primei 13 quando da sberora do British Museum, expand a form-musea” por seu i pic, sburand ns carctritias da Sociedade moviera, burguess "ite": do detorminado pela Revolngao Francesa, responsive! pela compresnsto do Icom "mafqvin eduativa ble” ste padrao de muscu moderne as *musew etal heucato pbc, fos aéeadoe difundido, nda as palavras deste autor, poles insitiqdes none-amiercanas,fmaas como modelo para moses ‘mu apart 8 Pés-Pircra Guerra, Ox musewsnorte-mercaos as demon 1b aspra d burguesia do séeulo xv, diferente dos eurepes, Tonga hia none wei pielpoe no norires ds mvrads das Musas” de iis ws ENSINO DA ARTE: MEMORIA EHISTORIA sun programagao dirigida “especificamente & massa no informada, ‘nem intelectual, nem preparada”. Museu de Arte de Sto Paulo for assim definido e conccbido como o grande redentor de um pais imer s0 em uma “cultura em inicio”. Estabelecer 0 Masp como um museu moderno, voltada para x ‘educaga0 de um grande piblico, era uma preocupagio notével na fala de seus fundadores, organizadores ¢ colaboradores,reiterada desde «| sua inauguragdo plas paginas dos jornais e revistas do grupo Distios Asociados, “porta-vor™ oficial dos eventos promovidos por Assis (Chateaubriand, AAs atividades educativas no Masp tiveram seu inicio antes mes: mo de sua inauguragao', caso, por exemple, do curso de preparagay para monitores’. Em “O Museu como Era”, fcaram registrados os ‘cursos promovides pelo muscu na tentativa de tomé-lo um “org nismo vivo” a fim de “manter o interesse” das “trezantas pessoas” que o froqiientavam. Para cstimular esta freqléncia, o “Museu es- tabeleceu um constante didlogo com piblica”, eriando cursos de historia da arte, de arquitetura, de teatro, de estética, de historia ¢ es ‘ética do cinema, entre outros, sempre acompanhades por “conferén: ins, debates, projegdes, audipdes, recitais, concertos ete.”. Actistay « intelectuais brasileiros e estrangelzos eomo De Ruggero, Silvio D'Amico, Germain Bazin, Alberto Cavaleanti, Deoclécio Redig de Campos, Gilberto Freyre, José Lins do Rego, José Geraldo Vieirs, (Oscar Niemeyer, Heitor Villa-Lobos, Murilo Mendes, Hans-Joachim Koellrentter entre outros, foram alguns dos que passaram pelo Mas promovendo cursos ou palestras. O Masp fora instituldo como “um auténtico museu vivo, um museu-escola, uma casa de cultura CLUB INFANTIL DE ARTE: UMA EXPERIENCIA “PIONEIRA” DE ENSINO DA ARTE NO MASP. entre os cursos organizados no Masp um foi especialmente dedicado As eriangas. Criado pela atriz de teatro de bonecos Suzana Rodrigues. ‘© Club Infantil de Arte, "sociedade dos pequenos amigos do Museu”, 2.1. Bo Bad, Fungo Social do Museu, Habitat, 1, . 17 3A. Chateaubriand, Esplndide Conquista do Espirito Coletivo: @ Museu Vi «que ebit suas ports ao povo de Sto Paulo, O Dicro se Sda Paulo, 10. 4."A primeira preccupacto de profesor Piero Maria Bardi fo forma joven ‘qs pdesiem esclarcero pile sobre quesies de ne. Anes des inauguraga @ ‘Museu de Ae ji ea uma Esco O Mute Come Era, Dire de Sao Pave, p. 3-4 5. Desrito na matéia “Monitores para © Museu de Are assinads por Arlint Siva divulgada pes evista O Crueira 6-0 Museu com Fra, 07st 7. Tero ailizado pels artista eprofessra de ais Hehe de Carvalho, canlemp rea de Suzana Rodrigues ose referers Clu Infill de Ae. A.A Crianga no Museu, © Dilro de io Phy, 3 A LIBERDADE como miéTODO 19 ‘naugurado no dia 5 de abril de 1948, Como eventos de sta aber- , foram realizadas palestras sobre teatro de bonecos ¢ a pega O nfantil de Arte evincidiam com as aspiragdes ¢ conceitos presentes {Hos discursos educacionais, elaborades e difundidos desde o fina: do lo x1x e inicio do Xx, reiterados e intensificados depois da eclo- das Grandes Guerras: 0 anseio por formar individuos integros, icados imielectual, emocional, estétiea & mocalmente, capazes de de forma cooperativa, constituindo, portanto, uma sociedade quilibrada e controlével. Estes objetivos ficam explicitos na fala de i2ana Rodrigues sobre seu trabalho no Club Infantil de Arte. O res gito & individualidade da crianga e a educagdo estética como meio Ede ascenstio moral, permeando atividades voltadas 20 congragamento Goletivo, io constantes de seu texto ¢ refoream a certeza de sua imer- $20 no vértice das idéias modemistas sobre arte e educagao. Propiciar um ambiente adequado para “dar & crianga condigao de se expressar como ela quer”, era ponto bisico da concepgao de trax Iho da diretora do Club Infantil de Arte. O professor deveria manter espeito aquilo que a crianga estivesse expressando, deveria “entrar ‘mundo dela” esta seria a graga do professor de arte. A interferéncia § deve ocorrer quando a crianca estiver se repelindo, caso contri, @ estiver “interessada vivamente no que esté fazendo (...] respeita J deixa ela 14 fazendo™. Para Suzana Rodrigues, @ liberdade de expresso foi um “logue de migica” naqueles anos de 1940 © 1950, as criangas eram “incentivadas a colar copiar desenhos, prin- mente de tampas de caixas de bombons com muitas paisagens de sada a ver com a nossa realidade e 0s nossos invernos"”, ‘estudos centrados no relacionamento entre a evolugao da espé- ‘humana ¢ 0 desenvolvimento infantil so citados pelo professor hhumano, por meio de estudo comparativo entre a evolugdo da es ie € do individuo, foi a responsivel pelo despertar do interesse 4, Rods, lnrovina Conceia «Rita Breda 10, Dapoimento Condo Ris Breall 11, A. Praia, © Lohapatinie yperimental de Pv sprite

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