OS GUERREIROS DE XIEN
suntuosa casa no alto de um precipício, em uma das partes mais
privilegiadas da cidade. Os personagens poderão tentar uma
audiência com ele também no dia seguinte.
a casa de mai pe tsou
Esta casa foi a residência de um grande general do passado,
dizem que muitas figuras ligadas ao governo já viveram nela.
Nem mesmo o burocrata responsável pela cidade mora em um
local com uma vista tão bela e privilegiada. Os personagens
(tanto xiens quanto mohates) poderão tentar ser recebidos na
residência do nobre. É importante que o mestre faça com que
os grupos não se encontrem ainda, para que não iniciem um
confronto. Os dois grupos possuem meios bem diferentes de
adentrar a residência do nobre:
• Os xiens poderão ser recebidos como enviados do Ministro,
sendo assim recepcionados em uma audiência com o nobre, que
lhes falará sobre o “trágico acidente” ocorrido com o famoso
arqueólogo Hou Chuei. Ele estava buscando mais informações
a respeito de algumas ruínas próximas à região, onde compraria
as propriedades na cidade. Para que o explorador pudesse
pesquisar o necessário sem ser molestado, Mai Pe Tsou achou
melhor adquirir as casas e estabelecimentos daquela área para
si, prometendo vendê-los de volta tão logo o assunto estivesse
terminado. Se questionado pelo o que o arqueólogo estava
procurando ou quais foram as suas descobertas, Mai Pe Tsou
falará que acabou investindo muito, mas tendo pouco retorno
no processo. No final, assumiu o grande prejuízo e agora está
disposto a apenas recolher as poucas relíquias que encontrou
a fim de que estas sejam acrescentadas à sua humilde coleção
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(que já deve ultrapassar a casa das centenas). Os personagens
terão que continuar a busca em outro lugar. Se questionado
sobre um neko que trabalharia para ele, informará que
trabalhou por muito tempo com o felino, mas devido a uma
transgressão, seus serviços foram dispensados. Na realidade,
esta informação é falsa; Tsou deseja acabar com Cheng Huan,
pois o neko já descobriu muita coisa sobre os seus planos.
O aristocrata informa que os personagens podem tentar
encontrá-lo em um local no final da Rua dos Ferreiros, pois
este foi o seu último paradeiro.
• Os mohates deverão encontrar um outro meio de entrar
na propriedade de Mai Pe Tsou. Eles não possuem a mesma
influência dos xiens para baterem à porta e aguardar que o nobre
os receba. De qualquer modo, oportunamente, sempre chega
uma carroça ao local trazendo vários barris de vinho e um
dos personagens (essencialmente um dos monges); por não
portar arma alguma e por aparentar ser bastante humilde,
pode ser confundido com um dos carregadores que deverão
levar os barris até a adega. Ele ganha acesso facilmente a esta
parte da residência e, no caminho, consegue ouvir rumores
sobre a briga de Mai Pe Tsou com o seu maior amigo e aliado,
um neko chamado Cheng Huan. Ele teria questionado a
mudança repentina de comportamento de seu chefe, quando
adquiriu uma estátua trazida de Mohat. O personagem
poderá deduzir que talvez o oni esteja influenciando Mai Pe
Tsou. Se o PJ questionar os outros trabalhadores de dentro
da casa, não obterá informações relevantes, pois o assunto
foi proibido de ser discutido. Se perguntados onde este neko
pode ser encontrado, eles mencionam apenas uma rua na
cidade, chamada Rua dos Ferreiros. Seus negócios sempre
acontecem naquela região.
 A ASCENSÃO DE GORIAKI
aguardando ordens e observando o andar das coisas, precisam
garantir que o tempo necessário transcorra para que seu mestre
conclua sua pretensão. Um grupo de soldados já foi até o
local investigar boatos sobre os Vingadores, mas todos foram
atacados e mortos.
Os jogadores podem procurar por pistas nesta arena. Se
vasculharem do lado de fora com um teste de Procurar (CD 20),
encontrarão marcas no chão que denunciam sinais de luta. Caso
entrem na arena, possivelmente escalando os muros (Escalar
CD 10), serão surpreendidos pelos Vingadores de Goriaki,
que chegarão em quatro pessoas. Os vingadores lutarão até a
morte para dizimar os intrusos; caso estejam perdendo a luta,
um deles emitirá um som com uma trompa que avisará para
um quinto e último Vingador correr em auxílio junto com mais
dois simbiontes. Duas rodadas depois, eles chegarão, o reforço
consiste no quinto Vingador e nos dois simbiontes adicionais,
que são tigres atrozes com a bioarmadura shariark de aranha.
Caso os PJs ganhem a luta, encontrarão no interior dos salões da
arena o grupo de soldados mortos e também o corpo do vigia
que guardava o local.
Vingador de Goriaki (Druida 7/Vingador 2): ND 9;
humanóide médio; DV 7d8, 2d10 +18; 64 pv; Inic +6; Desl. 6 m
(com a armadura); CA 21, 12 (toque), 19 (surpreso); Ata corpo-a-
corpo: clava +2 +12/+7 (1d6 +5, decisivo/20x2); Face/Alcance:
1,5 m por 1,5 m/1,5 m; AE: Magias de Druida; QE: Senso da
Natureza, Companheiro Animal, Caminho da Floresta, Rastro
Invisível, Resistir à Tentação da Natureza, Forma Selvagem
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(3/dia), Resistência Arcana (RM 18 contra magias arcanas);
Tendência N; Res Fort +12, Ref +9, Vont +; For 16, Des 14,
Cons 14, Int 13, Sab 16, Car 10; Perícias: Acrobacia +8, Adestrar
Animais +6, Concentração +12, Conhecimento (natureza) +7,
Cura +9, Empatia com Animais +6, Espionar +7, Identificar
Magia +7, Natação +9, Senso de Direção +9, Sobrevivência
+9 (os bônus não estão contando a penalidade por armadura
ou por carga carregada); Talentos: Grande Fortitude, Iniciativa
Aprimorada, Magias em Combate, Rastrear, Reflexos Rápidos,
Vontade de Ferro. Possessões: gibão de peles +3, escudo grande de
madeira +1, clava +2. Além desses itens, os vingadores carregam
400 po. Magias por Dia de Druida (6/5/5/4/2/1): nível 0 – Brilho,
Criar Água, Detectar Magias, Ler Magias, Resistência e Intuir Direção;
1º nível – Acalmar Animais, Antídoto (ver pg. XX), Curar Ferimentos
Ilustração: Claudio Muniz e Marcelo Barbosa - Cores: Fabio Akio Fugikawa
Leves, Fogo das Fadas e Presa Mágica; 2º nível – Cinzas Vivas (ver pg.
XX), Criar Chamas, Enfeitiçar Pessoas ou Animais, Esquentar Metal
e Pele de Árvore; 3º nível – Bomba Alquímica (ver pg. XX), Curar
Ferimentos Moderados, Envenenamento, e Praga; 4º nível – Nevasca e
Pedras Afiadas; 5º nível – Necrose (ver pg. XX). A CD das magias é
13 + nível da magia.
As habilidades especiais de druida devem ser consultadas no
Livro do Jogador, na pg. 33. As habilidades da classe de prestígio,
Vingador de Goriaki devem ser conferidas nesta edição da d20
Saga, na pg. XX.
Tigre Atroz Simbionte (com modelo de bioarmadura
Shariark Aranha): ND 12; animal enorme; DV 16d10+48;
136 pv; Inic +2; Desl. 12 m; CA bioarmadura desligada – 18,
 MISCELÂNEA

Tabela 4: Armas Ningoutai

Arma Dano Decisivo Incremento de Distância Tipo
Lâminas 1d6 19-20/x2 - Perfurante/ Cortante
Chicote 1d6 19-20/x2 - Cortante
Dardos 1d4 x2 10 m Perfurante
Shurikens 2 x2 3m Perfurante
Arco-arcano 1d6/nível ou DV x2 18 m Ver descrição

Essa tabela expressa as características das armas ningoutais. No caso das lâminas, os dados abaixo são de uma formação
básica se nenhum outro tipo de lâmina for escolhida.

Arco-Arcano: Essa opção só pode ser escolhida a partir do 6o tomo 4 - zentai

nível de personagem ou se a criatura tiver de 6 DVs para cima.
Permite criar um arco capaz de projetar flechas de eletricidade,
leva uma rodada inteira para criar o arco e uma ação padrão para
criar cada flecha. Pode ser usada duas vezes por dia para cada
quatro níveis de personagem ou para cada 4 DVs da criatura.
O dano é 1d6 por nível do personagem acima do 6º nível ou
para cada DV de criatura maior que 6 DVs (máximo 5d6). Cada
flecha também consome 100 XP do personagem.
São simbiontes criados para realizar reparos em órgãos ou
membros danificados, mudanças em habilidades ou mesmo
a mudança de aparência. Este tipo de simbionte, como os
ningoutais, não possui nenhuma parcela de inteligência, no
entanto existem casos de Dissonância em alguns sub-tipos.
Eles se mesclam ao hospedeiro de forma interna, alojando-
se no cérebro e desenvolvendo novas ligações nervosas que
possibilitam identificar o que deve ser reparado. Este método
proporciona a recuperação dos sentidos perdidos, como
audição, visão, paladar, olfato e tato. Mesmo membros perdidos
podem ser totalmente restaurados. A aparência é idêntica a das
nineian-dermatos (no caso de membros restaurados). Já no caso
de sentidos, o simbionte altera a área que será restaurada de
forma interna, modificando a aparência normal, que irá adquirir
uma forma similar àquela que a área teria se fosse coberta por
uma bioarmadura, mas com a mesma textura da pele.

A única exceção do emprego destes simbiontes é sua utilização

em zumbis ou seres sem mentes, pois eles não possuem mais as
ligações nervosas necessárias.

Uma vez mesclado a um hospedeiro, não podem ser

retirados. O simbionte se funde, tornando-se um
com o hospedeiro. Também é possível mesclar estes
simbiontes aos hospedeiros dos nineian-dermatos e
onishans, mas isto é muito arriscado e em 90% dos casos
resulta na morte do hospedeiro.

Um dos efeitos colaterais mais incômodos é o aumento do

apetite, o hospedeiro deve fazer uma refeição extra por dia,
ou ficará debilitado, se passar cinco dias sem comer o extra, o
simbionte morrerá, causando infecções gravíssimas (só podem
ser curadas com magias como Desejo ou Milagre), que levarão o
hospedeiro à morte em cerca de uma semana.

subtipos

Cada subtipo foi desenvolvido para uma função específica. É

extremamente arriscado colocar mais de um deles no mesmo
hospedeiro, pois o novo simbionte será detectado como uma
anomalia que será combatida pelo primeiro simbionte.
Ilustração: Claudio Muniz e Marcelo Barbosa

Regra: Quando um segundo simbionte for colocado no

hospedeiro, mesmo que seja o do mesmo subtipo, deve-
se fazer um teste de resistência de Fortitude (CD 20); caso
falhe, o segundo simbionte irá fatalmente morrer. Também
existe 5% de chance do primeiro simbionte morrer levando
o hospedeiro com ele.

Todos possuem custos em XPs que devem ser pagos pelo

hospedeiro no momento da simbiose.

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HQ baseada no Japão Feudal, cenário desenvolvido pela Editora Daemon.