O documento discute dois textos sobre o papel do educador e os valores que orientam o processo educacional. No primeiro texto, a autora argumenta que a motivação, fé e entusiasmo do professor são fundamentais e que depende de sua determinação promover mudanças, ignorando outros fatores. Já o segundo texto analisa a história das ideias sobre educação e valores, mostrando que a escola deve adaptar-se constantemente ao questionamento dos valores moral e às mudanças sociais, priorizando a conscientização crítica.
O documento discute dois textos sobre o papel do educador e os valores que orientam o processo educacional. No primeiro texto, a autora argumenta que a motivação, fé e entusiasmo do professor são fundamentais e que depende de sua determinação promover mudanças, ignorando outros fatores. Já o segundo texto analisa a história das ideias sobre educação e valores, mostrando que a escola deve adaptar-se constantemente ao questionamento dos valores moral e às mudanças sociais, priorizando a conscientização crítica.
O documento discute dois textos sobre o papel do educador e os valores que orientam o processo educacional. No primeiro texto, a autora argumenta que a motivação, fé e entusiasmo do professor são fundamentais e que depende de sua determinação promover mudanças, ignorando outros fatores. Já o segundo texto analisa a história das ideias sobre educação e valores, mostrando que a escola deve adaptar-se constantemente ao questionamento dos valores moral e às mudanças sociais, priorizando a conscientização crítica.
Seminários Temáticos – turma 4 Aluno: Marcus Rodolfo Bringel de Oliveira
Trabalho escrito 1
A palestra de Lucia Helena Galvão e o texto do professor Pedro Georgen debatem-
se, ambos, sobre a necessidade e o conflito na busca de valores que norteiem o processo educacional, particularmente sobre o papel do educador. Para tanto, cada um a seu modo, os autores voltam-se para estudos que evocam a função da moral e da ética na formação educacional, postulando, sob seus respectivos embasamentos, diferentes perspectivas que lidam com esse problemática no contexto contemporâneo. Para Lucia Helena, ideias como fé, entusiasmo e motivação são as palavras-chave para entender o papel do professor no mundo contemporâneo, de modo que depende dele a força de vontade para agir de modo transformador na práxis pedagógica. Portanto, aquele que leciona deve voltar-se para sua própria estratégia educativa, revendo seu conteúdo a partir de uma perspectiva engajada na realidade, ao mesmo tempo que individual, pois dependente apenas de sua determinação uma mudança extensiva na realidade educacional. Dessa maneira, a palestrante resume a agência educacional à posição do educador, depositando nele os desafios e os resultados do trabalho, ignorando, de certa forma, o contexto no qual se produzem tais elementos do processo educacional, o que se configura como uma extrema redução do panorama educacional, dos seus elementos e agentes constituintes, bem como da relação inegável da educação com os outros elementos da realidade. Assim, o processo de educação aparece voltado para a simples absorção de conteúdo, estrutura e postura do docente, sem indicar de modo claro a atitude do educando nesse contexto, ou as influências do ambiente e da sociedade na situação educativa. Quanto ao texto do professor Pedro Goergen (2005), em que é realizada uma jornada pela história das ideias, com foco principalmente na questão da educação e sua ligação com os valores, o autor propõe a leitura de várias perspectivas que coadunam a relação da educação com a ideia do valor e da ética, que se liga, a cada tempo, ora à noção individualista, ou à social, ou ao pós-dever, ora à dialética. Tendo por marca inicial de discussão o fim do teocentrismo em direção ao antropocentrismo, no qual as certezas outrora categóricas deixam de fazer parte do divino – e, logo, do axiomático, indiscutível –, a escola, como elemento fundante e formador da sociedade, passa a se ver num embate entre os valores a serem reproduzidos, indicados ou ensinados, situação que implode com o multiculturalismo pós-moderno, em que a incerteza e o relativismo direcionam o trabalho educacional ao constante questionamento da moral a ser assumida seja pelo educador, pelo estudante ou pela instituição de ensino. A ciência passa a ditar, ao menos em parte, a certificação das questões palpáveis da realidade, restando à educação uma necessidade de adaptação constante ao meio, às ideias e aos valores, tornando o aprendizado algo inacabado, que deve priorizar a conscientização e a liberdade críticas, equilibrando os interesses subjetivos e as necessidades sociais.