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Neurociência

Gravura de Santiago Ramón y Cajal(1899) de neurônios no cerebelo de um pombo.

Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso.[1] Tradicionalmente, a neurociência


tem sido vista como um ramo da biologia. Entretanto, atualmente ela é uma
ciência interdisciplinar que colabora com outros campos como
a educação, química, ciência da
computação, engenharia, antropologia, linguística, matemática, medicina e disciplinas
afins, filosofia, física, comunicação[2] e psicologia. O termo neurobiologia é usado
alternadamente com o termo neurociência, embora o primeiro se refira especificamente à
biologia do sistema nervoso, enquanto o último se refere à inteira ciência do sistema
nervoso.
O escopo da neurociência tem sido ampliado para incluir diferentes abordagens usadas
para estudar os aspectos moleculares, celulares, de
desenvolvimento, estruturais, funcionais, evolutivos e médicos do sistema nervoso, ainda
sendo ampliado para incluir a cibernética como estudo da comunicação e controle no
animal e na máquina com resultados fecundos para ambas áreas do conhecimento. As
técnicas usadas pelos neurocientistas têm sido expandidas enormemente, com
contribuições desde estudos moleculares e celulares de neurônios individuais até do
"imageamento" de tarefas sensoriais e motoras no cérebro. Avanços teóricos recentes na
neurociência têm sido auxiliados pelo estudo das redes neurais ou com apenas a
concepção de circuitos (sistemas) e processamento de informações que tornam-se
modelos de investigação com tecnologia biomédica e/ou clínica.
Dado o número crescente de cientistas que estudam o sistema nervoso, várias
proeminentes organizações de neurociência têm sido formadas para prover um fórum para
todos os neurocientistas e educadores. Por exemplo, a International Brain Research
Organization[3] foi fundada em 1960, a Society for Neuroscience[4] em 1969, a Sociedade
Brasileira de Neurociências e Comportamento[5] em 1976 e a Sociedade Portuguesa de
Neurociências[6] em 1992.
Estudos da esquizofrenia com imagens obtidas com o PET Scan[7]revelam uma relação entre uma
menor ativação dos lobos frontais (vermelho) e aumento anormal da dopamina no c. striatum (verde)

Índice

• 1Acerca de nomes e métodos


• 2Neurociência celular e molecular
• 3O cérebro, a mente e os seus problemas
• 4Um pouco de história
• 5Autores
• 6Referências
• 7Bibliografia
• 8Ligações externas

Acerca de nomes e métodos[editar | editar código-fonte]


Observe-se que a maioria dos vocábulos com prefixo neuro podem ser substituídos ou
associados ao prefixo psico, a moderna neurociência tende a reunir as produções isoladas
face ao risco de perder a visão global do seu objeto de estudo: o sistema nervoso, contudo
a complexidade deste, e em especial do sistema nervoso central da espécie humana,
exige o estudo isolado de cada campo e o exercício da inter-relação de pesquisas.

O cérebro de um gato

Existem pelo menos 5 maneiras ou áreas de estudo da relação entre sistema nervoso e
comportamento e/ou sua fisiologia:

1. O espectro animal – diversidade de modelos que a natureza oferece e os padrões


reconhecíveis de comportamento e de estrutura anatômica e bioquímica. Atividade
também denominada Neuroetologia [8][9]
2. As diversas patologias e lesões anatômicas e suas consequências funcionais.
Para deficiência mental, por exemplo, já se conhece pelo menos 300 causas.[10][11]
3. Os estágios do desenvolvimento humano/animal e envelhecimento. Existem
estágios previsíveis de modificação anatômico-funcional e comportamental nas
diversas fases do desenvolvimento do SN humano.[12] [13] [14]
4. Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos, Existe certo consenso quanto a 3
formas básicas de efeito farmacológico de drogas no sistema nervoso. As
substâncias psicoativas podem ser classificadas
como lépticas (estimulantes); analépticas(depressoras) e dislépticas
(modificadoras). É nesse último grupo que se enquadram as substâncias
conhecidas como alucinógenos ou enteógenos.[15] [16]
5. Estudo da mente (psique), a inteligência, capacidade
cognitiva e/ou comportamento (neuropsicologia). Para um grande conjunto de
alterações comportamentais estudadas pela psicopatologia e criminologia ainda
não existe consenso sobre suas causas biológicas e psicossociais. O mesmo
pode ser dito para alterações psiconeuroendócrino fisiológicas da experiência
religiosa ou êxtase religioso e estados alterados de consciência induzidos por
técnicas como meditação e yoga,[17] [18] [19] [20] bem como demais alterações
funcionais do sistema nervoso em a sua interação na cultura estudados na ótica
da neuroantropologia [21]
Múltiplas inter-relações entre esses diversos métodos e possibilidades de estudos são
possíveis, contudo ainda não existe grandes teorias que façam da neurociência uma única
teoria ou método científico com suas múltiplas aplicações práticas na área médica
(Neurologia, Psiquiatria, Anestesia, Endocrinologia, Medicina Psicossomática) ou em
outras ciências da saúde (Psicologia, Fisioterapia, antropologia
biológica, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Ortóptica, Neurortopedia bucal, etc.).
Uma forma distinta de conceber a diversidade de metodologias com que podemos estudar
o cérebro é, como proposto por Lent, 2004,[22]acompanhar, em princípio os distintos níveis
anatômicos – funcionais que a biologia utiliza para o estudo dos seres vivos.
Estabelecendo então: Neurociência molecular; Neurociência celular como níveis de
análise equivalentes as bem estabelecidas disciplinas da bioquímica e citologia;
A Neurociência sistêmica orientada pelos princípios histológicos, estruturais e funcionais
dos aparelhos e sistemas orgânicos; A Neurociência comportamental em princípio
acompanha os níveis de organização básica do indivíduo ou seu comportamento
equivalendo aos estudos da Psicobiologia ou Psicofisiologia e finalmente a Neurociência
cognitiva ou estudo das capacidades mentais mais complexas, típicas do animal humano
como a linguagem, autoconsciência etc. que também pode ser chamada
de Neuropsicologia.

Neurociência celular e molecular[editar | editar código-fonte]


O estudo do sistema nervoso central se dá por meio de diversas perspectivas, estando
presentes desde técnicas de análises comportamentais e cognitivas, até análise de
mecanismo moleculares e celulares.

Serotonina
À nível molecular, existem questões primordiais a serem respondidas como, por exemplo,
mecanismos pelos quais neurônios expressam e respondem às demais sinalizações
moleculares. Outro exemplo da aplicação de análises moleculares na neurociência é
aprimorar o entendimento de como os axônios podem gerar uma rede complexa e
interconectada. Nesse contexto, ferramentas de biologia molecular e genética podem ser
utilizadas para compreender como ocorre o desenvolvimento de um neurônio e quais são
as influências moleculares, diretas ou indiretas, que são capazes de afetar funções
neurobiológicas.
À nível celular, a neurociência visa compreender mecanismos pelos quais os neurônios
processam informações fisiológicas e eletroquímicas. Estas questões incluem o
entendimento e a correlação de estruturas neuronais com suas funções. O corpo celular,
por exemplo, é a região que contém o núcleo do neurônio e, portanto, toda a informação
genética da célula. Os dendritos, por sua vez, são funcionalmente especializados com a
função de recebimento da informação sináptica. Finalmente, os axônios são
especializados na condução do impulso nervoso. Dessa maneira, o entendimento de como
ocorre a neurotransmissão e a sinalização elétrica são de extrema importância para a
compreensão das funções neuronais.
Outra área das neurociências que recebe destaque para aplicação estudos moleculares e
celulares é a investigação direta de mecanismos envolvidos com o desenvolvimento do
sistema nervoso central. Dessa forma, a elucidação de padrões de organização neuronal,
bem como do desenvolvimento de novas células nervosas e da glia proporcionam um
melhor entendimento de mecanismos migratórios das células nervosas, bem como do
desenvolvimento dendrítico e axonal.
Por fim, a modelagem computacional baseada em neuro-genética é uma área em
ascensão para o estudo dos mecanismos celulares e moleculares neuronais, se
embasando nas interações dinâmicas entre os genes que, por fim, irão modulam a
atividade neuronal.

O cérebro, a mente e os seus problemas[editar | editar código-fonte]


Ressonância magnéticaparassagital da cabeça de paciente com macrocefaliafamilial benigna

Além da tarefa ainda não concluída em milhares de anos de pesquisas, especulações,


tentativas, erros e acertos sobre a anatomia e fisiologia do cérebro e de suas funções,
sejam o comportamento/pensamento (psique) ou os mecanismos de regulação orgânica e
interação psicossocial alguns problemas se impõem aos pesquisadores, destacando-se
entre estes os que podem ser reunidos pela patologia.
Ressalte-se, porém, a inconveniência de reduzir a neurociência à clínica e anatomia
patológica como na história da medicina já se fez, e perdermos de vista a possibilidade de
construção de um conhecimento da saúde (não redutível ao oposto qualificativo da
doença) considerando também as dificuldades de aplicação dos conceitos da patologia às
variações genéticas e bioquímicas das espécies e natureza da psique e/ou
comportamento.
Assim esclarecido temos duas estratégias básicas para abordar os problemas da mente-
cérebro e/ou a principal aplicação prática da neurociência na clínica médica:[23][24]
Encefalitemostrada no lado direito do cérebro

O estudo da função nervosa e suas alterações ou seja


O coma, alterações da consciência e do sono; Alterações dos órgãos dos
sentidos, delírios, alterações do intelecto e da fala; Distúrbios
do comportamento, ansiedade e depressão (lassidão,
astenia); Desmaios, tontura (vertigens) e estado convulsivo; Distúrbios da
marcha e postura(tremores, coréia, atetose, ataxia); Paralisias e distúrbios
da sensibilidade e dor (cefaleia e segmentos periféricos); Espasmos, incontinências e
outras alterações da regulação orgânica.
O estudo etiológico das patologias do sistema nervoso
Malformações congênitas e erros inatos do metabolismo; Doenças
do desenvolvimento, degenerativas e desmielinizantes; Infecções por grupo de agentes e
sítio anatômico (meningites, encefalites,etc.); Traumatismo no sistema nervoso central e
periférico; Doenças vasculares (hipoxias, isquemias, infarto hemorragias); Neoplasias
(tumores malignos, benignos por tecido de origem e cistos); Doenças neuroendócrinas,
nutricionais, tóxicas e ambientais;Transtornos mentais e distúrbios do comportamento
Ver também: CID-10 Capítulo V: Transtornos mentais e comportamentais, CID-10 Capítulo
VI: Doenças do sistema nervoso e CID-10 Capítulo VII: Doenças do olho e anexos

Um pouco de história[editar | editar código-fonte]


Se não considerarmos que o conhecimento de métodos de tratamento invasivo
como trepanações das medicinas antigas e pré colombianas; utilização de plantas
psicoativas e outras técnicas de modificação da consciência e anestesia (similares à yoga
e acupuntura) fazem parte da neurociência, podemos tomar como data de criação desta
interdisciplina a publicação de De morbis nervorum em 1735 , de autoria do médico
holandês Herman Boerhaave (1668 - 1738), considerado o primeiro tratado de neurologia.
Pode-se ainda marcar seu início com a descoberta da função cerebral[25] atribuída ao
grego Alcmaeon da escola Pitagórica de Croton em torno de 500 aC, que discorreu sobre
as funções sensitivas deste. Suas observações foram confirmadas por Herófilo, um dos
fundadores da escola de medicina de Alexandria (século III aC.), que descreveu
as meninges e a rete mirabile (rede maravilhosa) de nervos (distinguindo este dos vasos) e
medula com suas conexões com cérebro, cujo conhecimento foi sistematizado e
demonstrado empiricamente, através do corte seletivo de nervos, por Galeno (130-211
aC.).
Para Bear et al[26] o estudo do encéfalo é tão antigo quanto a ciência e entre as disciplinas
que o estudam inclui a matemática, destacando ainda as reflexões de Hipócrates sobre
esse órgão no clássico da medicina, atribuído a ele, "Acerca das doenças sagradas"
(Hipócrates Séc V a.C.).[27]..o homem deve saber que de nenhum outro lugar mas do
encéfalo, vem a alegria, o prazer, o riso, e a diversão, o pesar e o ressentimento, o
desânimo e a lamentação...por esse mesmo órgão tornamo-nos loucos e delirantes, e
medos e terrores nos assombram...Nesse sentido sou da opinião de que o encéfalo exerce
o maior poder sobre o homem... Ressalta, porém que a palavra neurociência é jovem e
que a primeira associação de neurociência foi fundada somente em 1970.

Autores[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Lista de autores de neurociência

Referências
1. ↑ Entry for Neuroscience - Merriam-Webster Medical Dictionay
2. ↑ Cuesta-Cambra, Ubaldo; Niño-González, José-Ignacio; Rodríguez-Terceño, José
(2017). «The Cognitive Processing of an Educational App with EEG and 'Eye
Tracking'». Comunicar (em espanhol). 25 (52): 41–50. ISSN 1134-3478. doi:10.3916/c52-
2017-04
3. ↑ International Brain Research Organization
4. ↑ Society for Neuroscience
5. ↑ Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento
6. ↑ Sociedade Portuguesa de Neurociências
7. ↑ Meyer-Lindenberg A; Miletich RS, Kohn PD, Esposito G, Carson RE, Quarantelli M,
Weinberger DR, Berman KF (2002). "Reduced prefrontal activity predicts exaggerated
striatal dopaminergic function in schizophrenia". Nature Neuroscience 5: 267–71.
8. ↑ Hoyle, G. (1984) The scope of Neuroethology. The Behavioral and Brain Sciences. 7:367-
412 PDFAces.Abr.2015.
9. ↑ Herculano-Houzel S. The Human Brain in Numbers: A Linearly Scaled-up Primate Brain .
Frontiers in Human Neuroscience. 2009;3:31. doi:10.3389/neuro.09.031.2009. PDF
10. ↑ Cavalli-Sforza, L.L.; Bodmer, W.F. The genetic of human populations. San Francisco,
Freeman, 1971 apud: Davidoff, Linda L. Introdução à psicologia. SP, Makron Books, 2001
11. ↑ Vasconcelos, Marcio M. Retardo mental. Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº2(supl),
2004 PDF, consulta em Mar. 2014
12. ↑ Brown TT, Kuperman JM, Chung Y; et al. (25 de setembro de 2012). «Neuroanatomical
assessment of biological maturity». Curr Biol. 22 (18): 1693–1698. PMC 3461087
. PMID 22902750. doi:10.1016/j.cub.2012.07.002
13. ↑ Tau, Gregory Z.; Peterson, Bradley S. Normal Development of Brain Circuits.
Neuropsychopharmacology (2010) 35, 147–168 PDF Aces.Abr. 2015
14. ↑ Stiles J, Jernigan TL. The Basics of Brain Development. Neuropsychology Review.
2010;20(4):327-348. doi:10.1007/s11065-010-9148-4. NCBI/PMC Web. 11 June 2018.
15. ↑ Delay J , Deniker P . Caractéristiques psycho-physiologiques des médicaments
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16. ↑ NICASTRI, Sergio. Métodos de neuroimagem e abuso de substâncias psicoativas. Rev.
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462001000500009&lng=en&nrm=iso>. access on 19 Aug. 2017.
17. ↑ Colom R, Karama S, Jung RE, Haier RJ. Human intelligence and brain networks.
Dialogues in Clinical Neuroscience. 2010;12(4):489-501. PDF Aces. Abr.2015
18. ↑ Sutherland, Stephani. How Yoga Changes the Brain. Scientific American. Mar
2014 Scientific American on-line Aces. Jun 2018
19. ↑ Fallon, James. The Psychopath Inside: A Neuroscientist's Personal Journey into the Dark
Side of the Brain. NY, Penguin Books, 2013
20. ↑ Matthieu Ricard, Antoine Lutz e Rchard J. Davidson. A mente (burilada) do meditador.
Scientific American Brasil ano 13 nº151 Dezembro, 2014 p28-35
21. ↑ Domínguez D, Juan F; Lewis, ED; Turner, R; Egan, GF (2009). Chiao, JY, ed. "The Brain
in Culture and Culture in the Brain: A Review of Core Issues in Neuroanthropology".
Progress in Brain Research. Special issue: Cultural Neuroscience: Cultural Influences on
Brain Function (The Netherlands: Elsevier) 178: 43–6. doi:10.1016/S0079-6123(09)17804-4
22. ↑ Lent, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. SP,
Atheneu,2004
23. ↑ Harrison, T. R. Medicina Interna (8ª Ed.). RJ, Guanabara Koogan, 1980
24. ↑ Robbins - Patologia Estrutural e Funcional R.S. Cotran, V. Kumar, S.L. Robbins, ed. 5ª
edição, Guanabara Koogan, R.J., 1996.
25. ↑ Oliveira, J.W. B. Estudo histórico da neurologia. RJ, Castália, 1980
26. ↑ Bear, Mark F.;Connors, B.W.;Paradiso, M.A. Neurociências: desvendando o sistema
nervoso. Porto Alegre, RGS, Artemd, 2002
27. ↑ Hipocrátes. A doença sagrada in: Cairus, Henrique F.; Ribeiro Jr. Wilson A. Textos
hipocráticos, o doente, o médico e a doença. RJ FioCruz, 2005 Google Livros Aces. Abr.
2015

Bibliografia[editar | editar código-fonte]


• Alexander, Franz G, Selesnick, Sheldon T. História da psiquiatria: uma avaliação do
pensamento e da prática psiquiátrica desde os tempos primitivos até o presente. São
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• Canguilhem, Georges. O Normal e patológico, RJ, Forense-Universitária, 1982
• Foucault, Michael. Doença Mental e Psicologia, RJ, Tempo-Brasileiro, 1968
• Hubel, David H. El cérebro, edicion especial sobre neurobiologia da Investigacion y
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• Kandel, Eric R.; Schwartz, James H.; Jessell, Thomas M. Fundamentos da
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• Lent, Roberto (Ed.). As ciências do cérebro. Numero especial da Rev. Ciência Hoje,
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• McGaugh, J.L.; Weinberger, N.M.; Whalen, R.E. Psicobiologia, as bases biológicas do
comportamento. (textos do Scientific American). SP, EDUSP – Polígono, 1970

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