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Resumo
O mundo corporativo vem passando por mudanças, abrindo espaço para uma
cultura empresarial em que as pessoas trabalham mais horas e mais arduamente a fim
atingir o sucesso profissional e pessoal. O presente trabalho tem como teoria base a
Síndrome de Adaptação Geral. Quanto a metodologia, utilizaremos a técnica da
entrevista. E relativamente aos participantes, trabalharemos com quatro pessoas,
repartidas de acordo o género, as habilidades e idade.
Palavras-chave
Introdução
Nos dias de hoje percebe-se que situações sobre estresse no local de trabalho
vêm expandindo gradualmente, isto porque nos deparamos constantemente com tal
problema provocado nas relações de trabalho nas diversas áreas. As relações sociais em
si, a sobcarga de afazeres tem sido determinantes para o agravamento da situação de
muitos trabalhadores.
Constata-se que, com o passar do tempo, o ambiente de trabalho vem se
transformando e acompanhando o avanço das tecnologias ultrapassando cada vez mais o
nível de capacidade de ajustamento dos trabalhadores. A pressão do trabalho de rotina
tem afectado ainda mais os trabalhadores, pois acaba sendo cobrado não somente no
trabalho como também na vida de uma forma geral em todas suas relações sociais. O
estresse no local de trabalho pode exercer grande influência na forma como o indivíduo
se comporta na sociedade, pode torná-lo agressivo, depressivo alterando seu humor
diário.
De acordo com Selye (1979), esta fase é composta por duas subfases: a fase de
choque que se caracteriza pelo declinio da resistencia à reacção inicial e imediata ao
agente nocivo e a fase de contra-choque que é marcada pela mobilização dos
mecanismos de defesa.
Malagris e Fiorito (2006) referem que existe, ainda, uma quarta fase do estresse
denominada quase-exaustão e que ocorre no momento em que o indivíduo não consegue
adaptar-se ou resistir ao agente estressor. Nesta fase, em virtude da diminuição das
resistências do organismo, poderão surgir doenças, o que torna a produtividade bastante
comprometida, embora em menor escala que na fase de exaustão.
Apesar de Selye ter tido um papel fundamental nesta área, o seu trabalho foi
criticado por ignorar as diferenças individuais ao lidar com as diversas situações
indutoras de estresse e por não considerar os factores ambientais destas situações
(Cunha et al., 2014).
De acordo Lipp (2001) “fascinados pelas reacções idênticas por ele observadas
em pacientes que sofriam de diferentes patologias, denominou-as de “síndrome geral de
adaptação” ou “síndrome do stress biológico” (conhecida como a “síndrome do
simplesmente estar doente”). Tal como concebido por Selye, o stress corresponde a uma
quebra no equilíbrio interno do organismo, ao qual este reage procurando recuperá-lo”
(p:55).
ESTUDOS REALIZADOS
Nesta seção, vamos mencionar três estudos sobres o estresse ocupacional.
O primeiro estudo foi realizado em Brasil por Júlio (2010) O objectivo deste
trabalho foi realizar uma abordagem genérica, mostrando os diversos aspectos do
estresse a que o homem está submetido em seu quotidiano. Neste sentido desenvolveu-
se uma ampla revisão e pesquisa bibliográfica de diversos especialistas ligados a esta
área, através de livros, artigos, revistas. Os resultados mostram que, hoje em dia, é um
fenómeno comum em muitas pessoas e está ligado a agentes externos e internos;
conhecida como “reação de luta ou fuga “ , a resposta fisiológica do estresse pode
determinar tensão, ansiedade e inúmeras doenças, como tivemos a oportunidade de
demonstrar no presente trabalho.
O segundo estudo foi realizado em Lisboa por Silva (2013) Este trabalho teve
como objectivo buscar elementos que caracterizassem e abordassem a construção do
ambiente de trabalho e, a partir deste plano de fundo, responder a questões referentes ao
estresse no ambiente de trabalho, procurando estabelecer causas sociais ou psicológicas.
Ao definir ambiente de trabalho e clima organizacional, foi destacada a construção
histórica e social das relações de trabalho, abordando aspectos relativos a hierarquização
e relações de poder e suas influências positivas e negativas, de acordo com o modelo de
liderança. Também foram definidas questões relativas às situações recorrentes de
estresse e como buscar métodos e formas de prevenção do estresse. Desta forma,
concluiu-se que, através da pesquisa teórica foi possível enumerar fatos que evidenciam
que o ser humano sofre com a busca contínua da evolução empresarial ou industrial e
mostrado ouço interesse em minimizar aspectos relacionados ao estresse.
O terceiro estudo foi realizado em Portugal por Luciano (2010) Este estudo
objetiva aprofundar o entendimento sobre o estresse e suas implicações, abordando o
tema em relação aos seus elementos conceituais, incluindo as tipologias, mecanismos,
fisiologia, principais sintomas, correntes teóricas que orientam as pesquisas na área,
bem como resultados de pesquisas. Como conclusões apresentam-se considerações que
relacionam as manifestações de estresse e suas implicações no quotidiano dos
trabalhadores, ressaltando a teoria e os resultados das pesquisas que serviram de
referência para este estudo.
MÉTODOS
Para a realização desta pesquisa utilizei a metodologia de revisão bibliográfica,
De acordo com Lakatos e Marconi (1996), a metodologia de pesquisa bibliográfica trata
do levantamento, da selecção e da documentação de toda bibliografia já publicada sobre
o assunto, sendo que a mesma foi pesquisada em livros, revistas, monografias, teses,
dentre outros, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto directo com todo o
material já escrito sobre o tema. Com o paradigma qualitativo.
PARTICIPANTES
População: é um conjunto de indivíduos com características comuns, onde se extrai a
amostra.