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CONCEITOS1-4
IMPLICAÇÕES
TERAPÊUTICAS DA
VITAMINA D E DO
CÁLCIO EM MULHERES
COM SOBREPESO E
SÍNDROME DO OVÁRIO
POLICÍSTICO1,2
AVALIAÇÃO, TRATAMENTO E
PREVENÇÃO DA DEFICIÊNCIA
DE VITAMINA D: DIRETRIZES
DE PRÁTICAS CLÍNICAS DA
ENDOCRINE SOCIETY5
VITAMINA D, DOENÇA
CARDIOVASCULAR E
MORTALIDADE6
Representação esquemática das maiores causas de deficiência de
vitamina D e de suas consequências potenciais para a saúde
CAUSAS CONSEQUÊNCIAS
Esquizofrenia
Depressão
SOL
Infecções
Filtro solar Vias aéreas superiores (VAS)
Melanina
Latitude X Tuberculose (TB)
Raquitismo
Pré-eclampsia
Cesariana
*Em homens.
Adaptado de: Holick MF, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Jul;96(7):1911-30. Quadro 2
CORAÇÃO VASOS
Efeitos anti-hipertróficos Efeitos antiateroscleróticos
Modulação da contratilidade Inibição da calcificação vascular
Regulação do turnover da matriz extracelular Melhora da função endotelial
Supressão do SRAA
Adaptado de: Pilz S, et al. Clin Endocrinol (Oxf). 2011 Nov;75(5):575-84. Quadro 3
Os estudos clínicos têm em grande parte, mas não de forma consistente, indicado
que as doenças cardiovasculares (DCVs) e a mortalidade estão associadas
à deficiência de vitamina D. Já os resultados de metanálises sugerem que o
tratamento com vitamina D pode reduzir de forma moderada a mortalidade por
todas as causas.6
A maior fonte de vitamina D é a exposição à luz solar, e a produção Homens e mulheres que receberam o equivalente a 3.000 UI de vitamina
dessa vitamina se dará apenas se tal exposição ocorrer das 9 horas D por dia durante até seis anos foram capazes de manter a concentra-
da manhã às 4 horas da tarde, mesmo no verão. No entanto, as pes- ção sanguínea média de 25-hidroxivitamina D entre 40 e 60 ng/mL.1
soas não estão rotineiramente expostas à luz solar nesse horário ou
utilizam filtro solar para evitar danos à pele. Quanto ao filtro, o fator A suplementação de vitamina D de até 4.000 UI/dia em mulheres grávi-
de proteção solar 30 absorve aproximadamente 95% da radiação UVB das mostra-se segura e eficaz para alcançar a suficiência e melhorar
incidente e, assim, reduz a produção de vitamina D na pele na mes- a saúde não só da mãe como também para atingir o bom desenvolvi-
ma proporção. O envelhecimento também influencia a produção pela mento do feto.3 Já as mulheres em lactação também estão em risco de
pele, e uma pessoa de 70 anos de idade apresenta cerca de 25% da deficiência dessa vitamina, assim como seus bebês. Logo, a American
capacidade de produzir vitamina D em relação a um jovem de 20 anos. Academy of Pediatrics recomenda que todos os bebês e crianças rece-
Outras fontes seriam os alimentos, mas poucos contêm vitamina D bam suplemento de 400 UI de vitamina D diariamente. Para que a lac-
naturalmente, e os principais são salmões selvagens, óleo de fígado tante passe vitamina D suficiente para satisfazer os requerimentos do
de bacalhau e cogumelos, desde que expostos à radiação UVB.1 lactente, é necessária a dose de 4.000 a 6.000 UI de vitamina D por dia.1
Por consequência, a deficiência de vitamina D é uma das condições O tratamento efetivo e rápido da deficiência de vitamina D deve ser
médicas mais frequentes no mundo. O organismo deficiente de vita- realizado com 50.000 UI dessa vitamina uma vez por semana durante
mina D não absorve suficientemente o cálcio da dieta, o que resulta oito semanas, o que equivale a tomar 7.000 UI de vitamina D por dia. As
em aumento da produção de paratormônio (PTH), responsável pela recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabo-
remoção do cálcio do esqueleto para manutenção do nível de cálcio logia estão no quadro 4.4
sérico, essencial em atividades neuromusculares e metabólicas. Como
resultado, os indivíduos com deficiência de vitamina D não atingem a Recomendações da Sociedade Brasileira de
densidade óssea máxima devido à remoção do cálcio pelo PTH.1 Endocrinologia e Metabologia para
tratamento da deficiência de vitamina D (<20 ng/mL)
A deficiência de vitamina D também aumenta o risco de fraqueza muscu- 50.000 UI/semana ou 7.000 UI/dia de vitamina D
lar e de queda. Entre os idosos, o risco de queda pode ser reduzido em por 6 a 8 semanas (considerar
Dose de ataque novo ciclo se a meta de 25(OH)D não foi atingida
até 72% com a suplementação dessa vitamina, o que diminui também o após esse período)
risco de fratura.1 Outros estudos também demonstraram que as mulhe- - Adultos: 400 a 2.000 UI/dia
Doses de manutenção
res com maior consumo de vitamina D apresentaram redução do risco (variam de acordo com - Idosos: 1.000 a 2.000 UI/dia ou 7.000 a
de desenvolver esclerose múltipla em 41% e de artrite reumatoide em a faixa etária e com 14.000 UI/semana
44%. As mulheres que receberam suplementação de vitamina D mostra- as condições - Indivíduos obesos, portadores de má absorção
concomitantes) ou em uso de anticonvulsivantes
ram, inclusive, redução de 50% do risco de desenvolvimento de câncer podem necessitar de doses de 2 a 3 vezes maiores.
de mama. Além disso, o risco de câncer de mama e colorretal diminui à
Doses de manutenção de vitamina D recomendadas para população de risco
medida que o nível sérico de 25(OH)D aumenta para 30-40 ng/mL.1,3 de deficiência de acordo com a faixa etária
Já os adolescentes com deficiência ou insuficiência de vitamina D têm Faixa etária Dose diária (UI)
0-12 meses 400-1.000
risco 2,4 vezes maior de desenvolvimento de hipertensão e quatro ve-
1-8 anos 600-1.000
zes maior risco de apresentar pré-diabetes tipo 2 (síndrome metabóli- 9-18 anos 600-1.000
ca) quando adultos.1 Os indivíduos com deficiência de vitamina D têm 19-70 anos 1.500-2.000
aumento de risco cardiovascular mesmo após ajustes por fatores de >70 anos 1.500-2.000
risco cardiovascular comuns.3 Gestantes 14-18 anos 600-1.000
Gestantes >18 anos 1.500-2.000
Lactantes 14-18 anos 600-1.000
Além disso, a vitamina D pode ser fundamental na homeostase do sis- Lactantes >18 anos 1.500-2.000
tema imunológico, na prevenção de doenças autoimunes e na redução Adaptado de: Maeda SS, et al. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(5):411-33. Quadro 4
do risco de infecção.3
Referências: 1. Holick MF. Vitamin D: a d-lightful solution for health. J Investig Med. 2011 Aug;59(6):872-80. 2. Pal L, Berry A, Coraluzzi L, Kustan E, Danton C, Shaw J, et al. Therapeutic implications of vitamin D and calcium in
overweight women with polycystic ovary syndrome. Gynecol Endocrinol. 2012 Dec;28(12):965-8. 3. Pludowski P, Holick MF, Pilz S, Wagner CL, Hollis BW, Grant WB, et al. Vitamin D effects on musculoskeletal health, immunity,
autoimmunity, cardiovascular disease, cancer, fertility, pregnancy, dementia and mortality – a review of recent evidence. Autoimmun Rev. 2013 Aug;12(10):976-89. 4. Maeda SS, Borba VZC, Camargo MBR, Silva DMW, Borges
JLC, Bandeira F, et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014 Jul;58(5):411-433. 5. Holick
MF, Binkley NC, Bischoff-Ferrari HA, Gordon CM, Hanley DA, Heaney RP, et al. Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011
Jul;96(7):1911-30. 6. Pilz S, Tomaschitz A, März W, Drechsler C, Ritz E, Zittermann A, et al. Vitamin D, cardiovascular disease and mortality. Clin Endocrinol (Oxf). 2011 Nov;75(5):575-84.
SEM Comprimidos revestidos com Para o tratamento e manutenção de 533127 FA GUIDELINE ALTA D – Impresso em Setembro/2017
Alta D (colecalciferol) INDICAÇÕES: Insuficiência e deficiência de vitamina D; desmineralização óssea, raquitismo, osteomalacia, prevenção no risco de quedas e fraturas.
CONTRAINDICAÇÕES: hipersensibilidade , hipervitaminose D, hipercalcemia, osteodistrofia renal com hiperfosfatemia. REAÇÕES ADVERSAS: xerostomia,
dor de cabeça, polidipsia, poliúria, perda de apetite, náusea, vômito, fadiga, fraqueza, aumento da PA, dor muscular, prurido e perda de peso. PRECAUÇÕES: insuficiência
renal ou cálculos, doença cardíaca, hipercalcemia, concentrações de fosfato e cálcio. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: antiácidos com magnésio ,
calcifediol ou análogos, cálcio ou fósforo em doses elevadas, diuréticos tiazídicos, alguns antiepilépticos, anticonvulsivantes e barbitúricos. POSOLOGIA: a depender a
contração alvo de 25(OH)D: 1000-2000UI/dia ou 10000-35000UI/semana ou 7000-49000UI/semana ou 50000/semana. MS 1.0043. 1202 . VENDA SOB PRESCRIÇÃO
MÉDICA.SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AOS PROFISSIONAIS HABILITADOS A
PRESCREVER MEDICAMENTOS. euroatende@eurofarma.com.br. *Frase em analogia de que o Laboratório Eurofarma lança vitamina D em alta dosagem no seu
portfólio. Número MS.: 1.0043.1202. Referências: 1) Bula do produto Alta D. 2) Comparativo entre o tamanho do comprimido de Alta D vs comprimido da marca
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