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ray as = Ww | HOTELA investimento contribui pa qualidade de vida dos pacientes desempenho do corpo funci Itens ergonomicos que garantem fa Varvitria te amnbioniss Ses recog de nformagso cece Late America 11 Fira internacional Teresa pars iborstsrion Anuines, cacmnogs + Conwoie de Qusiade PVOP wi Beneficios em dobro Investimentos em hotelaria refletem nao s6 na qualidade de vida dos pacientes, como também na produtividade, na atenco e no bem-estar da equipe clinica, garantindo melhores resultados no atendimento Foi principalmente nos titimos dez anos ‘que 0s hospitais brasileiros passaram a in- vvestir na hurmanizagao do atendimento e apos- tar nos conceltos de hotelaria para amenizar ‘a estada do paciente. De fato, a hotelaria hos- pitalar, surgida nos Estados Unidos na déca- da de 1970, tem ajudado na diversificagéo do “ambiente de cuidados @ satide, oferecendo ao doente um conforto proximo ao que encon- traria em cua casa e no aconchego familia. E f grande adesio dos hospitais aos preceltos 's0 deve ao fato de comprovadamente influen- ‘larem nos resultados de tratamentos, Entretanto, muitas vezes se esquece que ‘as pessoas tratadas néo so os dnicos a re- ‘ceberem e serem infiuenciados pelos bene- fécios do atendimento humanizado e da infra~ ‘estrutura de hotelarira. A ideia também con- tribul para a disposicao dos médicos, enfer- ‘meiros e demais colaboradores da insttuipao, ‘pessoas direta ou indiretamenteligadas ao tra~ tamento de doencas, atendimento e resuita~ dos. “A hotelaria hospitalar esta voltad para uma continua busca de exceléncia, concii- ‘ando 0 objetivos do hospital com 0 ato de hospedar. Em muitos momentos, existe pro- ccessos que se cruzam, ou que podem ser im- ppactados pela propria interagao existente en- tre as areas", diz Marcelo Boeger, presidente da Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospita- lar e mestre em Hospitalidade, que tambem ‘coordenae leciona cursos de pos-graduago de "Gestio da Hotelaria Hospitalar” do Hospi- tal Albert Einstein, na capital paulista. Autor de trés livros do mesma segmento, recente- ‘mente langou a obra "Hotelaria Hospitalar’ Booger explica que quando uma insttuie ‘co passa a investir em servigos de hotelaria Indiretamente contribu para oaperfeigoemen- to do corpo funcional e na melhora do ambi- ente de trabalho, "Preparar emocionalmente (8 colaboradores no contato com o cliente re- flete na padronizacdo de servicos e em toda estratégia ce atendimento”. Ele aponta que no total de hospitais brasileiros, apenas 30% ‘aproximadamente investem nesse conceit. O cocente lemibra que a maioria dos fun- clonarios presentes em uma instituicio ocu- ‘pam cargos pequenos, como: copeira, agen- {2 Ge manutencio « higiene, atendentes, etc. © ue mo possuem, ne maioria dos casos. plano de carreira. A instituigéo, ao investi na profissionalizacao desses organizadores in- ccentiva a sua capacitagdo e autoestima, e con- ‘sequentemente influencia posttvamente no atendimento, "Devemos favorecer a formagao dos profissionais das areas de apoio. O pre- pparo emocional é uma destas competéncias” Para ole, hospital além de contribuir para a formagéo intelectual das pessoas, assume a responsabilidad de garantir o melhor ser- Vigo prestado, tomzando a intemiacéo, ou con- sulta, um ato de total profissionalismo e exce~ lencia em atendimento, “Em entidades que ‘aderiram a0 concelto ha servicos reals pres- tados, nos quais o cliente é respeitado e tem ‘oppbes de consumo. Assim o paciente vira um entusiasta da marca e a recomenda para aqueles que conhece’. ‘O marketing positive também & assim uma das contribuigdes da hotelaria hospitalar, pois ‘aumenta o numero de clientes e diminulio tem- po de atendimento ou de internacao. Para 0 profissional da sade essas questées S80 es- ‘senciais, pols ele passa a atender com maior ‘seguranga. Ha maior disponibilidade de equi- pamentos e os pacientes ficam propensos a boas explicagdes dos sintomas. “O médico Marcelo Bove, prekdero da Sociedad Brae Hotelaa Hespaar e meste em hosoitaldade wut podera encontrar clientes menos predispos tos a reclamar’, explica Boeger, que comple- menta que a aplicag0 dese conceit tam- bém influi nas pesquisas de satisiagao, pois ‘antes, quando néo exista a preocupacio com © bem-estar, os hospitais nao sabiam se os pacientes estavam ou no “contentes” com o ‘atencimento. As reclamagaoes ainda ocorrem ‘em instituiedes que néio empregam 08 con- cceltos de hotelaria. “Multos clientes nao en- Ccontram um setor para trar duvidas ou recta- mar de algo. Perdemos a oportunidade de re- solver seus problemas enquanto ainda estéo Jnternados”, conclu. ESPAGOS HUMANOS: A humanizagao segue como tema central da hotelaria hospitalar, ¢ para uma instituigde apli- ‘carla deve levar em conta 0s requisltos que vao alér do atendimento e que influenciem no bem- estar do médico e do paciente. Os servicos prestados, como erxoval, gastronomia diversi- ficada e lazer também so levados em conta, ‘Como também as areas de descanso para os profissionais, que devem estar bem dispostos na hora de atender. “Sao varios os culdados ecessérios. Muito maiores que a propria es {etica. Na area de gastronomia hospltalar, se deve alinhar os padres pretendidos entre nu- triconistas e a expectativa dos clientes, consi- derando halbitos e gostos. O erxoval, a higiene @ a velocidade no atendimento gerardo fick ‘encia para todos”, pontua Booger. ‘Seguindo as orentagées,o nsttuto do Cn- cer do Estado de So Paulo (CESP) optou por realizar um trabalho especial com fantoches, a fim de huranizartantonas éreas de atendimento ‘quanto funcionais. Desenvolvido pela Associa~ 80 Arte Despertar, estimula 0 exercicio dos “bons pensamentos” e extingue a sensacéo de esiresse surgida com a rotina do trabalho e in- temapao. “Os bonecos conectam pacientes, ‘2companhantes ¢ profissionais da sade com ‘25 suas memérias de infancia,interigam pen- ‘samentos com um outro tempo e uma outra re-

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