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Aula 00

Epidemiologia p/ concursos de Saúde - 2018


Professor: Marcela Conti

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Epidemiologia p/ concursos de Saœde - 2017
Teoria e exerc’cios comentados
Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

AULA 00: No•›es de epidemiologia geral:


princ’pios, defini•›es, conceitos e classifica•›es

SUMçRIO PçGINA

1. Apresenta•‹o 02

2. Cronograma do m—dulo 06

3. Princ’pios 07

4. Defini•›es 11

4.1 Morbidade 12

4.2 Incid•ncia 14

4.3 Preval•ncia 16

4.4 Letalidade 21

4.5 Mortalidade 22

5. Lista das quest›es apresentadas 39

6. Gabarito 47

7. Refer•ncias Bibliogr‡ficas 48

Curta minha p‡gina no


Facebook e receba dicas e
@profmarcelaconti conteœdos para chegar mais
r‡pido ao seu objetivo!

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1.! Apresenta•‹o

Ol‡, tudo bem?

E a’? Preparado para, de uma vez por todas, alcan•ar seu objetivo
e passar para seu t‹o sonhado cargo pœblico, ser nomeado, tomar posse
e entrar em exerc’cio?
E a partir da’, come•ar a trabalhar, fazer a diferen•a na vida das
pessoas e ainda receber um bom sal‡rio por isso?

Fonte: www.supercms.com.br

Espero que voc• escolha seu sucesso! Isso significa trilhar um


novo caminho. Escolhas iguais trazem resultados iguais. Escolhas
diferentes nos permitem resultados diferentes.
Se voc• ainda n‹o conseguiu passar no concurso, pode estar
gastando muito tempo estudando conteœdos que n‹o sejam relevantes
para a sua prova, n‹o acha?
E tempo, meu querido amigo, Ž um bem que temos que valorizar!
Para passar mais tempo com nossa fam’lia, amigos, viajando, praticando
aquilo que de fato nos torna humanos, nossa capacidade de sonhar e
realizar nossos projetos, precisamos otimizar as atividades do nosso dia-
a-dia.

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Meu nome Ž Marcela Conti e tenho um enorme prazer em


participar com voc• desse caminho atŽ o sucesso! Atualmente, trabalhar
em um cargo pœblico tem muitas vantagens para o servidor, mas poder
atuar em benef’cio da sociedade pode trazer realiza•›es importantes
para n—s enquanto seres humanos, muitas vezes, alŽm daquelas que
podemos imaginar.

Fonte: br.depositphotos.com

Diante disso, meu objetivo com esse material Ž te propor um


atalho para que voc• estude aquilo que realmente Ž importante e mais
cobrado de Epidemiologia em provas de concurso na ‡rea da saœde.
Assim, voc• estar‡ preparado para ocupar seu t‹o sonhado cargo
pœblico e, ent‹o, usufruir daquilo que esse cargo pode te proporcionar!

Maravilhoso, n‹o acha?

Mas, e a’ Marcela? Como ser‡ este curso?

Primeiramente, nesta aula, abordaremos os princ’pios e as


defini•›es b‡sicas relacionadas ˆ Epidemiologia. Nas pr—ximas aulas,
discutiremos outros assuntos, como os mŽtodos de estudos
epidemiol—gicos e os aspectos relacionados ˆ vigil‰ncia epidemiol—gica,
conforme o cronograma que vou apresentar ali na frente.

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Apresentarei v‡rias quest›es j‡ cobradas em concursos, que


ser‹o comentadas conforme o desenvolvimento do conteœdo. Assim
voc•s estar‹o prontos e confiantes no dia da prova!

Ah! Um lembrete super importante!!!

Estarei l‡ no f—rum em que voc• ter‡ acesso exclusivo para tirar


suas dœvidas!

Outra coisinha...

O conteœdo de Epidemiologia Ž extremamente extenso, porŽm


aqui est‹o abordados os t—picos que considero relevante para as provas
aplicadas ˆ ‡rea da saœde.

Como estaremos t‹o pr—ximos durante esse tempo, vou falar um


pouquinho de mim, pode ser?

Sou brasiliense e meus pais s‹o de Minas Gerais. Ent‹o, j‡ viu,


nŽ? Adoro um p‹o de queijo com cafŽ!

Em 2006, conclu’ minha gradua•‹o no curso de Farm‡cia. Logo


em seguida, houve a publica•‹o de um edital para um concurso da
Secretaria de Saœde do Distrito Federal com vaga para farmac•utico.
Estudei para este concurso e fui aprovada! =)

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Na Žpoca, n‹o havia materiais espec’ficos de boa qualidade para


que pudesse estudar. Ent‹o, tive que comprar livros e mais livros, alŽm
de procurar v‡rias quest›es em provas de concursos antigos para
conseguir ter acesso ao conteœdo. Ou seja: foi muito dif’cil encontrar
tudo o que precisava num lugar s—! Opa! Essa Ž mais uma vantagem
dessa estratŽgia de estudo!

Hoje atuo como farmac•utica hospitalar na Secretaria de Saœde


do Distrito Federal. Sou muito feliz em minha profiss‹o e adoro
compartilhar aquilo que j‡ vivi e aprender mais ainda!

Em 2013, fiz mestrado em Ci•ncias da Saœde pela Universidade


de Bras’lia e hoje tambŽm sou professora e coordenadora dos Cursos da
‡rea da saœde aqui do EstratŽgia Concursos!

Enfim, com essa viv•ncia compartilhada, espero te ajudar a


alcan•ar seu sonho! Fique motivado! Voc• vai conseguir!

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2.! Cronograma do m—dulo

AULA SUMçRIO

No•›es de epidemiologia geral: princ’pios, defini•›es,


00
conceitos e classifica•›es

MŽtodos de estudos epidemiol—gicos descritivos e anal’ticos


01
observacionais

MŽtodos de estudos epidemiol—gicos anal’ticos


02
experimentais

Vigil‰ncia epidemiol—gica: conceitos, prop—sitos, coleta de


03
dados e informa•›es

Caso surjam dœvidas, n‹o hesite!

Envie sua pergunta, mensagem ou coment‡rio para que eu possa


esclarec•-los e ajud‡-lo nesse processo. Quanto maior sua dedica•‹o,
maior a probabilidade de que voc• seja aprovado!

Isso Ž realmente importante para seu sucesso!

Ent‹o? Vamos ao conteœdo?

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3.! Princ’pios

Para come•ar, o que Ž a epidemiologia e o que ela aborda?

Epidemiologia Ž:

A ci•ncia que estuda o processo saœde-doen•a em


coletividades humanas, analisando a distribui•‹o dos fatores
determinantes das doen•as, agravos e eventos associados ˆ
saœde coletiva, propondo medidas de preven•‹o, controle ou
erradica•‹o de doen•as, e fornecendo indicadores
(informa•›es) que sirvam de suporte ao planejamento,
administra•‹o e avalia•‹o das a•›es.

ROUQUAYROL e GOLDBAUM, 2003

Analisando a etimologia da palavra:

Epi + demio + logia

(sobre) + (popula•‹o) + (estudo)

De uma forma mais simples:

ƒ o ramo das ci•ncias da saœde que estuda a ocorr•ncia, a


distribui•‹o e os fatores determinantes dos eventos relacionados ˆ saœde
na popula•‹o.

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Os princ’pios mais importantes da Epidemiologia s‹o:

Os agravos ˆ saœde n‹o ocorrem ao acaso na popula•‹o.

A distribui•‹o desigual dos agravos ˆ saœde Ž produto da a•‹o


de fatores que se distribuem desigualmente na popula•‹o.

E por qu•?

Bem, se o fator determinante de doen•a em uma popula•‹o fosse o


acaso, n‹o haveria necessidade de investigar o acometimento das pessoas
em rela•‹o ˆ doen•a estudada.
Por exemplo, o caso do Zika v’rus. H‡ suspeitas fort’ssimas de
correla•‹o entre a infec•‹o por Zika v’rus e casos de microcefalia em beb•s
nascidos de mulheres infectadas especialmente no 1¼ trimestre de
gesta•‹o.
Se os casos de microcefalia ocorressem ao acaso, n‹o haveria a
menor necessidade de investigar essa correla•‹o, j‡ que ela teria ocorrido
ao acaso.
Isso Ž verdade??? Como existe uma suspeita, h‡ mŽtodos
epidemiol—gicos apropriados para investigar essa poss’vel rela•‹o de causa
e efeito.

Entendido?

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OS AGRAVOS Ë SAòDE NÌO OCORREM AO ACASO! EXISTEM


FATORES QUE LEVAM Ë DISTRIBUI‚ÌO DESIGUAL DOS AGRAVOS Ë
SAòDE.

Outros exemplos em que h‡ rela•‹o de causa e efeito:

- tabagismo e c‰ncer de pulm‹o


- falta de saneamento b‡sico e hepatite A
- uso de seringas compartilhadas e infec•‹o por HIV
- uso de corticosteroides e osteoporose

A partir do conhecimento dos fatores determinantes das doen•as, Ž


poss’vel aplicar medidas preventivas e curativas voltadas a alvos
espec’ficos. Essas interven•›es podem resultar em aumento da efic‡cia das
medidas tomadas.
S‹o exemplos de aplica•›es da Epidemiologia:

Descrever as condi•›es de saœde da


popula•‹o

Investigar os fatores determinantes da


situa•‹o de saœde

Avaliar o impacto das a•›es para


alterar a situa•‹o de saœde

Para alcan•ar esses objetivos, Ž necess‡rio tomar v‡rios cuidados em


rela•‹o aos procedimentos e mŽtodos epidemiol—gicos.

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S‹o fatores importantes em rela•‹o aos aspectos pr‡ticos da


Epidemiologia:

Sele•‹o correta da popula•‹o para estudo

Aferi•‹o apropriada dos eventos e a adequada


express‹o dos resultados

Controle das vari‡veis confundidoras

Validade da informa•‹o

Confiabilidade ou reprodutibilidade da
informa•‹o

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4.! Defini•›es

As provas de concurso para a ‡rea da saœde cobram alguns conceitos


fundamentais em Epidemiologia. Alguns DESPENCAM nas provas:

S‹o alguns dos mais importantes:

- MORBIDADE

- INCIDæNCIA

- PREVALæNCIA

- LETALIDADE

- MORTALIDADE

Alguns outros conceitos veremos nas pr—ximas aulas, combinado?

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MORBIDADE

O que significa morbidade?

ƒ um um conjunto de casos ou de agravos ˆ saœde que


acometem um grupo populacional

Pode tambŽm ser definida como a soma de agravos ˆ saœde que


atingem uma determinada popula•‹o.
Sempre que nos referimos ao termo morbidade, devemos pensar em
uma popula•‹o predefinida, com localiza•‹o espacial bem
determinada, assim como um intervalo de tempo e abrang•ncia do
estudo bem claros.
Em resumo, a morbidade se refere aos indiv’duos que se tornaram
doentes num intervalo de tempo.

Marcela, coeficiente de morbidade Ž a mesmo que morbidade?

Olha s—: o coeficiente Ž apenas o nœmero que expressa a quantidade


de indiv’duos acometidos por uma doen•a num intervalo de tempo. ƒ o
dado.
Sua f—rmula Ž:

N¼ de casos da doen•a x 10n


Popula•‹o

O coeficiente de morbidade pode ser subdividido em:

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Coeficiente de
morbidade

Coeficiente de
incid•ncia

Coeficiente de
preval•ncia

Cada um desses coeficientes Ž capaz de representar o nœmero de


casos das condi•›es cl’nicas de acordo com suas caracter’sticas.
Vamos estud‡-los melhor para que fique bem clara a diferen•a entre
os conceitos e as aplica•›es dos coeficientes de incid•ncia e preval•ncia.

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INCIDæNCIA

O que Ž incid•ncia?

Ocorr•ncia de casos novos relacionados a uma unidade de


intervalo de tempo

O que esse dado nos diz?

Bem, a incid•ncia informa quantos entre os sadios tornam-se doentes


ou quantos entre os doentes apresentam determinado desfecho, como
—bito por exemplo.

O coeficiente de incid•ncia Ž calculado da seguinte forma:

N¼ de casos novos no per’odo x 10n


Popula•‹o no per’odo

ƒ muito importante observar que a unidade de tempo pode ser


dimensionada em dias, semanas, meses, anos etc

Marcela, e como posso aplicar os dados de incid•ncia de uma certa


doen•a?

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AGRAVOS AGUDOS s‹o melhor mensurados pela incid•ncia, como:


¥! Sarampo
¥! Coqueluche
¥! Raiva
¥! Dengue
¥! Acidentes of’dicos
¥! Acidentes de tr‰nsito
¥! Rea•›es adversas a medicamentos etc

ƒ a medida mais utilizada da Epidemiologia em investiga•›es


cient’ficas.

ƒ œtil em investiga•›es de:


¥! Etiologia
¥! Progn—stico
¥! Efic‡cia terap•utica de medicamentos
¥! Efic‡cia de medidas preventivas etc

Prev• a probabilidade de novos indiv’duos apresentarem


aquele agravo.

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PREVALæNCIA

Informa o nœmero de casos existentes (casos novos e velhos)


independente de quando surgiram.
Descreve a for•a com que subsistem as doen•as na coletividade.

Como calcular o coeficiente de preval•ncia?

N¼ de casos novos + antigos no per’odo x 10n


Popula•‹o

Se a incid•ncia dimensiona melhor agravos agudos, a


PREVALæNCIA dimensiona melhor os agravos CRïNICOS:

¥! Tuberculose
¥! Hansen’ase
¥! AIDS
¥! Alcoolismo
¥! Parasitoses
¥! Hipertens‹o
¥! Diabete melito
¥! Rea•›es adversas a medicamentos que deixam sequelas etc

A preval•ncia Ž œtil no planejamento e administra•‹o de servi•os e


programas de saœde para disponibilizar servi•os ˆ popula•‹o, leitos,
medicamentos, materiais, procedimentos etc

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Exemplos:

¥! preval•ncia de depress‹o entre pessoas que tiveram Acidente


Vascular Cerebral (AVC)
¥! preval•ncia de focomelia em crian•as cujas m‹es utilizaram
talidomida.

Mas, Marcela, existe uma correla•‹o entre incid•ncia e preval•ncia?

Sim!

Vamos l‡!

CORRELA‚ÌO ENTRE INCIDæNCIA E PREVALæNCIA

O coeficiente de incid•ncia aumenta com o nœmero de casos novos.

QUANTO MAIOR A INCIDæNCIA, MAIOR A PREVALæNCIA!

Para esclarecer um pouco mais, vou fazer uso de uma figura:

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Figura 1: Rela•‹o entre incid•ncia e preval•ncia

Fonte: Secretaria de Estado de Saœde de Santa Catarina

Imagine que a preval•ncia Ž representada pelo conteœdo de um


tanque. Existe um n’vel ÒnormalÓ, ou seja, um nœmero de casos ÒmŽdiosÓ,
ÒconstantesÓ (Figura 1a).

Para aumentar o volume desse tanque, h‡ a entrada de novos casos


em um per’odo de tempo, como se fosse a torneira. Quanto maior a vaz‹o
da torneira (quantidade de volume injetado no tanque), maior ser‡ o
volume interno. Assim, QUANTO MAIOR A INCIDæNCIA, MAIOR A
PREVALæNCIA.
PorŽm, nesse tanque tambŽm h‡ uma perda de volume. Para
diminuir o conteœdo desse tanque, existem duas possibilidades: cura ou
morte, ou seja, ele deixou de ser um caso daquela doen•a, de uma forma
ou de outra.

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Assim, caso a incid•ncia seja maior do que o nœmero de mortes ou


curas da doen•a, h‡ aumento da preval•ncia (Figura 1b). Se for o contr‡rio,
diminui•‹o (Figura 1c). Se forem equivalentes, a preval•ncia ser‡
constante (Figura 1d).
Falaremos no pr—ximo t—pico sobre letalidade, que Ž super
importante para a preval•ncia.

Mais algumas informa•›es importantes sobre a rela•‹o entre


incid•ncia e preval•ncia...
0

As doen•as agudas, que curam ou matam rapidamente, t•m menores


chances de serem detectadas e, por isso, podem apresentar menores
incid•ncia e preval•ncia. Isso pode levar a uma distor•‹o dos resultados
(viŽs).
O coeficiente de incid•ncia Ž um dos fatores determinantes dos dados
de preval•ncia.
Os avan•os nos tratamentos de doen•as cr™nicas promovem
aumento da sobrevida sem curar a doen•a, aumentando o nœmero de casos
na popula•‹o e a preval•ncia da doen•a.
A preval•ncia diminui com o nœmero de curas ou —bitos. A migra•‹o
(sa’da ou chegada de casos novos) tambŽm altera a incid•ncia e a
preval•ncia.

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Qualquer fator que aumente a dura•‹o da doen•a ou da manifesta•‹o


cl’nica de um paciente aumenta as chances do caso ser identificado em um
estudo de preval•ncia.
Os tratamentos inadequados aumentam a preval•ncia.
Para diminuir a preval•ncia pode-se diminuir o nœmero de casos
novos ou encurtar a dura•‹o da doen•a.
Tanto a incid•ncia quanto a preval•ncia s‹o influenciadas pela
qualidade dos servi•os de saœde e do registro das notifica•›es.
Para finalizarmos esse tema, a preval•ncia pode ser expressa como:
produto da incid•ncia pela sua dura•‹o mŽdia, quando a incid•ncia Ž
constante.

Preval•ncia = incid•ncia x dura•‹o mŽdia da condi•‹o cl’nica


avaliada

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LETALIDADE

Essa medida nos permite identificar a gravidade dos agravos ˆ saœde.


Ela indica quantos entre os afetados morrem. Quantos doentes s‹o levados
ao —bito pela condi•‹o cl’nica que apresentam.

Como calcular a letalidade?

N¼ de mortos x 10n
N¼ de casos

Exemplos:

¥! A letalidade da hantavirose no DF em 2003 foi de 48%


(14 mortos entre os 29 casos)
¥! A letalidade por AIDS no Brasil diminuiu depois da
universaliza•‹o do acesso a medicamentos

Como Ž poss’vel observar nesses exemplos, a letalidade pode ser


influenciada por diversos fatores, como:

Fatores ligados ˆ doen•a

Fatores ligados ao hospedeiro

Fatores ligados ˆ qualidade dos servi•os de


saœde

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¥! Se a doen•a Ž grave, a letalidade Ž alta!

¥! Se o paciente/hospedeiro Ž mais sens’vel, maior a letalidade.


Por exemplo, pacientes imunodeprimidos, idosos, crian•as etc

¥! Se o servi•o de saœde n‹o apresenta resolutividade, ou h‡


desabastecimento de produtos, falta de profissionais ou ainda
de dif’cil acesso ao paciente, maior a letalidade!

Marcela, LETALIDADE e MORTALIDADE s‹o a mesma coisa?

N‹o!!!!

Calma a’! N‹o confunda!

A letalidade est‡ relacionada ˆ morte devido a uma condi•‹o cl’nica


espec’fica. A morte do indiv’duo est‡ vinculada a uma causa definida.
J‡ a mortalidade tambŽm est‡ vinculada ˆ morte, porŽm de um grupo
populacional espec’fico, podendo haver diversas causas.

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Por exemplo:

¥! O Amazonas teve redu•‹o de 8,1% na mortalidade infantil no


ano de 2014.

Nesse caso, n‹o h‡ especifica•‹o da causa da morte, mas sabemos


quem Ž a popula•‹o (infantil), em que regi‹o (Amazonas), em um certo
per’odo (ano de 2014).

Compreendido?

Qualquer dœvida, entre em contato pelo f—rum!

Alguns outros conceitos ser‹o abordados nas pr—ximas aulas.

Aproveite agora para tentar resolver os exerc’cios e estudar os


coment‡rios. Em cada uma das quest›es, dou dicas e atalhos legais para
que voc• consiga o m‡ximo de rendimento no dia da sua prova,
combinado?

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01 - (FCC - TRT - 3» Regi‹o MG Ð 2009) Define-se como incid•ncia de


um transtorno, em epidemiologia:

a) o nœmero total de casos de um transtorno na popula•‹o em determinado


per’odo.
b) o nœmero de casos por ‡rea assistida.
c) o nœmero de casos novos de um transtorno em determinada popula•‹o.
d) a rela•‹o entre os —bitos provocados por um transtorno e a renda mŽdia
da popula•‹o.
e) a rela•‹o entre o nœmero de casos novos e o nœmero total de casos de
uma doen•a.

Coment‡rios:

Como vimos, incid•ncia Ž o nœmero de casos novos em uma


determinada popula•‹o em um certo per’odo de tempo. Lembre-se: CASOS
NOVOS!

Resposta: letra C.

02 - (CESGRANRIO Ð CEFET/RJ Ð 2014) Em um hospital, o enfermeiro,


ao analisar a frequ•ncia de ocorr•ncia de novos acidentes de trabalho em
um ano, est‡ considerando uma medida epidemiol—gica de

a) preval•ncia
b) incid•ncia
c) raz‹o
d) risco
e) padroniza•‹o

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Coment‡rios:

Esse Ž exatamente o conceito de incid•ncia.

Resposta: letra B.

03 - (FCC Ð TRF - 4» REGIÌO Ð 2010) A epidemiologia utiliza como


medida de frequ•ncia de doen•as os dados de incid•ncia acumulada, que Ž
definida como:

a) nœmero de casos novos durante um per’odo de tempo espec’fico em uma


popula•‹o sob risco no come•o do per’odo.

b) nœmero de casos da doen•a em uma popula•‹o em um determinado


local e em determinado per’odo de tempo.

c) propor•‹o de doen•a acumulada que tem como consequ•ncia o —bito em


um determinado per’odo hist—rico.

d) tempo de dura•‹o de uma determinada doen•a cr™nica que se acumula


ao longo do tempo.

e) propor•‹o de casos novos de doen•as agudas que recrudescem segundo


a sazonalidade.

Coment‡rios:

Vamos lembrar! As palavras-chave da incid•ncia s‹o: casos novos e


per’odo de tempo, sendo melhor para dimensionar os casos de doen•as
agudas. A incid•ncia acumulada remete ao acompanhamento da popula•‹o
que se apresentava sob risco no in’cio do acompanhamento.

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Assim, podemos eliminar as assertivas:

B- trata de casos da doen•a, n‹o especificando serem casos novos.


C- a incid•ncia acumulada PODE estar relacionada ˆ ocorr•ncia de
—bitos, mas n‹o se trata da Òpropor•‹o de doen•a acumuladaÓ.
D- mais uma vez, a incid•ncia remete ao nœmero de casos e n‹o ao
tempo de dura•‹o de uma determinada doen•a.
E- o aumento sazonal no nœmero de casos, mesmo aqueles casos
novos de doen•as agudas, Ž considerado uma varia•‹o sazonal, e n‹o
incid•ncia acumulada.

A letra A apresenta a defini•‹o de incid•ncia acumulada: nœmero de


casos novos durante um per’odo de tempo espec’fico em uma popula•‹o
sob risco no come•o do per’odo

Resposta: letra A.

04 - (UEG Ð AGSEP Ð 2012) A taxa que expressa a frequ•ncia de casos


novos de uma determinada doen•a ou problema de saœde, durante um
per’odo definido, numa popula•‹o sob o risco de desenvolver a doen•a,
chama-se:

a) coeficiente.
b) epidemia.
c) incid•ncia.
d) preval•ncia.

Coment‡rios:

Mais uma vez, esse Ž exatamente o conceito de incid•ncia.

Resposta: letra C.

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Epidemiologia p/ concursos de Saœde - 2017
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05 - (FUNRIO Ð IF/PI - 2014) A epidemiologia tem contribu’do de forma


consistente para a obten•‹o de respostas a perguntas e indaga•›es
relacionadas a diversos problemas de saœde, como por exemplo, as
doen•as card’acas, as neoplasias, a tuberculose, o diabetes e os traumas.
Quantificar ou medir a frequ•ncia com que os problemas de saœde ocorrem
em popula•›es humanas Ž um dos objetivos da Epidemiologia. Sendo
assim, o conceito epidemiol—gico fundamental que expressa o nœmero de
casos existentes de uma doen•a em um dado momento Ž a

a) incid•ncia.
b) preval•ncia.
c) sobrevida.
d) taxa de mortalidade.
e) consist•ncia.

Coment‡rios:

Este Ž o conceito de preval•ncia. F‡cil, nŽ? Palavras-chave: casos j‡


existentes num certo momento.

Resposta: letra B.

06 - (UFF Ð COSEAC - 2014) Em epidemiologia, a morbidade Ž est‡vel


quando o coeficiente de incid•ncia e a dura•‹o de uma doen•a permanecem
constantes com o tempo. Nesses casos, pode-se afirmar que a preval•ncia
Ž igual:
a) ao produto da incid•ncia da doen•a pela dura•‹o da doen•a.
b) ˆ soma das taxas de incid•ncia anual da doen•a.
c) aos quocientes entre o nœmero de casos de uma doen•a e a popula•‹o.
d) ˆ diferen•a entre casos novos e antigos da doen•a.
e) ˆ incid•ncia acumulada da doen•a menos a mortalidade no œltimo ano.

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Coment‡rios:

Como vimos, em regra geral, se aplicada a amostras grandes:


Preval•ncia = incid•ncia x dura•‹o da doen•a

Resposta: letra A.

07 - (IBAM Ð Pref. Leopoldina/MG - 2010) Quando o enfermeiro do


Programa de Saœde da Familia (PSF) calcula o nœmero de casos conhecidos
de tuberculose de uma popula•‹o definida, num intervalo de um ano, est‡
utilizando o seguinte coeficiente:

a) ( ) mortalidade
b) ( ) morbidade
c) ( ) incid•ncia
d) ( ) preval•ncia

Coment‡rios:

Para definirmos de qual coeficiente a quest‹o aborda, devemos


pensar nos termos-chave:
- Casos novos? Nesse cen‡rio, n‹o! Ent‹o descartamos a medida de
incid•ncia.
- îbitos numa determinada popula•‹o? TambŽm n‹o... Ent‹o n‹o se
trata de mortalidade.
- Nœmero de casos de uma doen•a em rela•‹o ˆ popula•‹o exposta
a adoecer. E a’? Achou que seria ent‹o um coeficiente de morbidade?
TambŽm n‹o...
Esse ent‹o Ž um caso a ser dimensionado pelo coeficiente de
preval•ncia. Por que?

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Bem, porque houve o c‡lculo do nœmero de casos CONHECIDOS de


uma doen•a em uma popula•‹o definida.

Marcela, e o intervalo de um ano? N‹o remete a um momento


espec’fico e sim a um per’odo...
Respondendo ˆ sua pergunta: podemos sim observar a preval•ncia
de uma doen•a em um ano. Nesse caso, um dos mŽtodos a serem aplicados
para verificar a quantidade de casos Ž dimensiona-los na metade do tempo
observado. Ex: coeficiente de preval•ncia de tuberculose em 2015 foi 0,3%
naquela popula•‹o. Esse dado deveria ter sido dimensionado nos meses de
junho ou julho, por exemplo.

Resposta: letra D.

08 - (IDECAM Ð Pref. Duque de Caxias/RJ - 2014) Em uma cidade de


100 mil habitantes, entre os meses de janeiro e mar•o, foram notificados,
junto ao servi•o de vigil‰ncia epidemiol—gica, 800 casos de dengue, sendo
que desses, 8 casos evolu’ram ao —bito (Dados hipotŽticos).
De acordo com as informa•›es apresentadas, alguns indicadores de saœde
podem ser constru’dos. Sobre o(s) indicador(es) epidemiol—gico(s)
poss’vel(is) de ser(em) elaborado(s) com tais dados, assinale a alternativa
correta.

a) Risco relativo.
b) Incid•ncia e letalidade.
c) Mortalidade e letalidade.
d) Mortalidade e incid•ncia.
e) Letalidade e taxa de ataque secund‡rio.

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Coment‡rios:

Esta quest‹o nos informa os seguintes dados:


- nœmero de casos da doen•a num per’odo, que Ž o conceito de
incid•ncia;
- nœmero de mortos dentre os indiv’duos que apresentaram a doen•a,
que nos permite calcular a letalidade.
Marcela, e por que n‹o seria mortalidade?
Bem, voc• se lembra do que conversamos? A diferen•a b‡sica entre
letalidade e mortalidade Ž que para haver letalidade, devemos conhecer a
causa da morte e n‹o apenas o grupo populacional em que houve casos de
—bitos.

Resposta: letra B.

09 - (CESPE Ð TCU - 2009) Saœde e doen•a Ñ esta definida como uma


das dimens›es da morbidade Ñ n‹o seriam conceitos mutuamente
excludentes. Mesmo doente, do ponto de vista fisiol—gico e (ou) org‰nico,
mais ainda na fase prŽ-cl’nica, uma pessoa pode-se perceber saud‡vel,
considerando que seu bem-estar esteja preservado. Excludentes seriam,
sim, os conceitos de saœde e de enfermidade, uma vez que, quando
enfermo, o indiv’duo passaria a perceber alguma altera•‹o do pr—prio
estado de saœde. Dessa forma, somente quando a pessoa passa tambŽm ˆ
condi•‹o de enferma, a saœde estaria ausente, ao menos de forma parcial.
Nesse modelo, denominado gradiente de sanidade, Terris trata das
respostas do organismo aos est’mulos recebidos em diferentes condi•›es,
relacionando as condi•›es de bem-estar ou mal-estar ˆ capacidade
funcional e ˆ doen•a ou ao agravo.

R. Medronho. Epidemiologia. S‹o Paulo: Atheneu, 2009, p. 68


(com adapta•›es).

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Com refer•ncia ao texto acima e a no•›es de epidemiologia em


saœde, julgue o item subsequente.

¥! Incid•ncia e preval•ncia s‹o as principais medidas de morbidade.

Coment‡rios:

Certinho! Como vimos, essas s‹o as duas principais medidas que


dimensionam o nœmero de casos de uma doen•a numa popula•‹o.

Resposta: item correto.

10 - (FUNCAB Ð SESACRE - 2013) A frequ•ncia de casos existentes de


uma determinada doen•a, em uma determinada popula•‹o e em um dado
momento Ž denominada:

a) preval•ncia.
b) incid•ncia.
c) medida de chance.
d) sobrevida.
e) efeito adverso.

Coment‡rios:

Nœmero de casos de uma doen•a + determinada popula•‹o +


momento (e n‹o um per’odo) = PREVALæNCIA.

Resposta: letra A.

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11 - (CESPE Ð MPU - 2013) A respeito dos conhecimentos relativos ˆ


epidemiologia, julgue o pr—ximo item.

A incid•ncia expressa o risco e funciona como medida para doen•as ou


condi•›es agudas, mas pode, tambŽm, ser utilizada para doen•as cr™nicas,
sendo apropriada aos estudos de causalidade, enquanto a preval•ncia
estima a probabilidade de a popula•‹o estar doente no per’odo
contempor‰neo ˆ pesquisa e Ž voltada aos estudos que visam determinar
a carga de doen•as cr™nicas em uma popula•‹o e suas implica•›es para os
servi•os de saœde.

Coment‡rios:

Exatamente! Esse item, apesar de um pouco mais complexo,


apresenta caracter’sticas fundamentais dos conceitos de incid•ncia
(especialmente, doen•as agudas) e preval•ncia (principalmente, doen•as e
condi•›es cr™nicas).

Resposta: item correto.

12 - (CESPE Ð TJ/AL - 2012) Do ponto de vista epidemiol—gico, h‡


fatores que contribuem para o aumento da preval•ncia de doen•as.
Assinale a op•‹o que apresenta corretamente fatores que contribuem para
esse aumento.

a) Imigra•‹o de casos, emigra•‹o de pessoas sadias e imigra•‹o de


pessoas suscept’veis.

b) Melhoria dos recursos diagn—sticos (melhoria do sistema de registro) e


aumento da taxa de cura da doen•a.

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c) Aumento da sobrevida do paciente, mesmo sem a cura da doen•a, e


maior letalidade da doen•a.

d) Menor dura•‹o da doen•a e redu•‹o de novos casos (diminui•‹o da


incid•ncia).

e) Maior dura•‹o da doen•a, imigra•‹o de pessoas sadias e emigra•‹o de


casos.

Coment‡rios:

Esta quest‹o apresenta uma pergunta sobre fatores que aumentem


a preval•ncia de doen•as. Isso significa que, ao identificarmos um item que
reduza a preval•ncia, j‡ poder’amos consider‡-lo errado, combinado?
Vamos l‡!

Dica: imigra•‹o est‡ relacionada ˆ entrada de pessoas, enquanto


emigra•‹o Ž a sa’da de pessoas. Como lembrar? Pensa numa pessoa bem
chata: ela chegou no ambiente em que voc• est‡ (iiiiiiiiiiii - imigra•‹o). Foi
embora? (eeeeeeeeeee Ð emigra•‹o)

a) Imigra•‹o (entrada) de casos e pessoas suscept’veis leva ao aumento


do coeficiente de preval•ncia. Esse item apresenta uma op•‹o de
emigra•‹o (sa’da) de pessoas sadias. Aqui, as pessoas sadias, mesmo que
saiam do cen‡rio analisado, n‹o representar‹o um impacto negativo sobre
a preval•ncia. Item correto.

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b) Ao aumentarmos a taxa de cura da doen•a, h‡ diminui•‹o da preval•ncia


(representado por um cano largo de sa’da de volume daquela figura do
tanque). Item errado.

c) Maior letalidade da doen•a tambŽm leva ˆ diminui•‹o de preval•ncia.


Item errado.

d) Diminui•‹o da incid•ncia da doen•a tambŽm leva ˆ diminui•‹o de


preval•ncia. Item errado.

e) Opa! Emigra•‹o de casos tambŽm levam ˆ diminui•‹o da preval•ncia.


Item errado.

Resposta: letra a.

13 - (CONSULPLAN Ð Pref. Rezende/RJ - 2010) A epidemiologia Ž uma


pr‡tica da saœde pœblica com aplicabilidades diferenciadas, tais como,
EXCETO:

a) Avaliar o quanto os servi•os de saœde respondem aos problemas e


necessidades das popula•›es.

b) Testar a efetividade e o impacto de estratŽgias de interven•‹o que


controlam, previnem e tratam os agravos de saœde na comunidade.

c) Prever tend•ncias.

d) Identificar apenas fatores de risco de forma isolada.

e) Descrever o espectro cl’nico das doen•as e sua hist—ria natural.

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Coment‡rios:

Todos os itens s‹o aplic‡veis pela Epidemiologia, com exce•‹o da


letra D, que afirma ser uma das pr‡ticas epidemiol—gicas identificar fatores
de risco de forma isolada. Isolada???? N‹o!!! O objetivo Ž sempre conhecer
para intervir, prevenir etc

Resposta: letra D.

==0==

14 - (EDUCA Ð Pref. Ibiara/PB - 2012) Dentre os coeficientes


comumente utilizados em estudos epidemiol—gicos, o que melhor traduz a
gravidade de uma doen•a Ž:

A. Letalidade.
B. Incid•ncia.
C. Preval•ncia pontual.
D. Mortalidade espec’fica.
E. Coeficiente de ataque secund‡rio

Coment‡rios:

Como vimos em rela•‹o ao conceito e aplica•›es, a letalidade Ž uma


importante medida para verificar a gravidade de doen•as.

Resposta: letra A.

15 - (ASCONPREV Ð Pref. Afr‰nio/PE - 2012) Define-se letalidade


como:

a) O nœmero de —bitos em um determinado per’odo em uma popula•‹o.

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b) O nœmero de —bitos por uma determinada doen•a em rela•‹o aos que
adoeceram por essa mesma doen•a.
c) O nœmero de —bitos ocorridos em um per’odo de um ano.
d) O nœmero de —bitos em rela•‹o ao nœmero de nascimentos.

Coment‡rios:

Como vimos, a letalidade Ž: nœmero de —bitos tendo um agravo em


saœde como causalidade comparado ao nœmero de casos no per’odo.

Resposta: letra B.

16 - (ICAP Ð Abelardo Luz/SC - 2011) Esta vari‡vel epidemiol—gica Ž


definida como a frequ•ncia de casos existentes de uma determinada
doen•a, em uma determinada popula•‹o e em um dado momento. Trata-
se de:

a) Varian•a.
b) Incid•ncia.
c) Preval•ncia.
d) Mediana.

Coment‡rios:

Nœmero de casos + determinada popula•‹o + momento (e n‹o um


per’odo) = PREVALæNCIA.
Toda vez que imaginarmos um dado Òest‡ticoÓ, que podemos
comparar a uma foto, devemos nos remeter ˆ preval•ncia. Caso seja um
dado din‰mico, comparado a um ÒfilmeÓ, devemos pensar em incid•ncia,
certo?

Resposta: letra C.

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17 - (IMA Ð Pref. Santa Cruz do Piau’/PI - 2014) A epidemiologia visa


ao estudo da frequ•ncia e distribui•‹o dos eventos relacionados ˆ saœde e
a seus determinantes. A respeito desse assunto, analise as afirma•›es
abaixo:

I.! A epidemiologia permite realizar o diagn—stico de saœde de uma


popula•‹o.
II.! O objetivo principal dessa ci•ncia Ž o estudo das epidemias e sua
propaga•‹o.
III.! Estudos epidemiol—gicos n‹o permitem conhecer a hist—ria natural
de uma doen•a.

Ap—s an‡lise das afirma•›es acima podemos concluir que:

(A) Todas est‹o corretas


(B) Apenas I est‡ correta
(C) Apenas I e II est‹o corretas
(D) Apenas II e III est‹o corretas

Coment‡rios:

I- Item correto! A Epidemiologia permite identificar as principais


caracter’sticas de saœde e doen•a de uma popula•‹o.

II- O principal objetivo da Epidemiologia Ž identificar os cen‡rios para


realizar interven•›es que promovam, protejam e recuperem a saœde da
popula•‹o. Item ERRADO.

III - V‡rios estudos epidemiol—gicos permitem conhecer a evolu•‹o e


progn—stico das doen•as. Veremos isso na pr—xima aula. Item ERRADO.

Resposta: letra B.

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Bem, chegamos ao fim desta aula!

Foi —timo compartilhar esse tempo com voc•! E lembre-se de que


estarei l‡ no f—rum com acesso exclusivo para tirar suas dœvidas durante
as nossas aulas!

Grande abra•o e muito sucesso!

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5.! LISTA DAS QUESTÍES APRESENTADAS

01 - (FCC - TRT - 3» Regi‹o MG Ð 2009) Define-se como incid•ncia de


um transtorno, em epidemiologia:

a) o nœmero total de casos de um transtorno na popula•‹o em determinado


per’odo.
b) o nœmero de casos por ‡rea assistida.
c) o nœmero de casos novos de um transtorno em determinada popula•‹o.
d) a rela•‹o entre os —bitos provocados por um transtorno e a renda mŽdia
da popula•‹o.
e) a rela•‹o entre o nœmero de casos novos e o nœmero total de casos de
uma doen•a.

02 - (CESGRANRIO Ð CEFET/RJ Ð 2014) Em um hospital, o enfermeiro,


ao analisar a frequ•ncia de ocorr•ncia de novos acidentes de trabalho em
um ano, est‡ considerando uma medida epidemiol—gica de

a) preval•ncia
b) incid•ncia
c) raz‹o
d) risco
e) padroniza•‹o

03 - (FCC Ð TRF - 4» REGIÌO Ð 2010) A epidemiologia utiliza como


medida de frequ•ncia de doen•as os dados de incid•ncia acumulada, que Ž
definida como:

a) nœmero de casos novos durante um per’odo de tempo espec’fico em uma


popula•‹o sob risco no come•o do per’odo.

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b) nœmero de casos da doen•a em uma popula•‹o em um determinado


local e em determinado per’odo de tempo.

c) propor•‹o de doen•a acumulada que tem como consequ•ncia o —bito em


um determinado per’odo hist—rico.

d) tempo de dura•‹o de uma determinada doen•a cr™nica que se acumula


ao longo do tempo.

e) propor•‹o de casos novos de doen•as agudas que recrudescem segundo


a sazonalidade.

04 - (UEG Ð AGSEP Ð 2012) A taxa que expressa a frequ•ncia de casos


novos de uma determinada doen•a ou problema de saœde, durante um
per’odo definido, numa popula•‹o sob o risco de desenvolver a doen•a,
chama-se:

a) coeficiente.
b) epidemia.
c) incid•ncia.
d) preval•ncia.

05 - (FUNRIO Ð IF/PI - 2014) A epidemiologia tem contribu’do de forma


consistente para a obten•‹o de respostas a perguntas e indaga•›es
relacionadas a diversos problemas de saœde, como por exemplo, as
doen•as card’acas, as neoplasias, a tuberculose, o diabetes e os traumas.
Quantificar ou medir a frequ•ncia com que os problemas de saœde ocorrem
em popula•›es humanas Ž um dos objetivos da Epidemiologia. Sendo
assim, o conceito epidemiol—gico fundamental que expressa o nœmero de
casos existentes de uma doen•a em um dado momento Ž a

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a) incid•ncia.
b) preval•ncia.
c) sobrevida.
d) taxa de mortalidade.
e) consist•ncia.

06 - (UFF Ð COSEAC - 2014) Em epidemiologia, a morbidade Ž est‡vel


quando o coeficiente de incid•ncia e a dura•‹o de uma doen•a permanecem
constantes com o tempo. Nesses casos, pode-se afirmar que a preval•ncia
Ž igual:
a) ao produto da incid•ncia da doen•a pela dura•‹o da doen•a.
b) ˆ soma das taxas de incid•ncia anual da doen•a.
c) aos quocientes entre o nœmero de casos de uma doen•a e a popula•‹o.
d) ˆ diferen•a entre casos novos e antigos da doen•a.
e) ˆ incid•ncia acumulada da doen•a menos a mortalidade no œltimo ano.

07 - (IBAM Ð Pref. Leopoldina/MG - 2010) Quando o enfermeiro do


Programa de Saœde da Familia (PSF) calcula o nœmero de casos conhecidos
de tuberculose de uma popula•‹o definida, num intervalo de um ano, est‡
utilizando o seguinte coeficiente:

a) ( ) mortalidade
b) ( ) morbidade
c) ( ) incid•ncia
d) ( ) preval•ncia

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08 - (IDECAM Ð Pref. Duque de Caxias/RJ - 2014) Em uma cidade de


100 mil habitantes, entre os meses de janeiro e mar•o, foram notificados,
junto ao servi•o de vigil‰ncia epidemiol—gica, 800 casos de dengue, sendo
que desses, 8 casos evolu’ram ao —bito (Dados hipotŽticos).
De acordo com as informa•›es apresentadas, alguns indicadores de saœde
podem ser constru’dos. Sobre o(s) indicador(es) epidemiol—gico(s)
poss’vel(is) de ser(em) elaborado(s) com tais dados, assinale a alternativa
correta.

a) Risco relativo.
b) Incid•ncia e letalidade.
c) Mortalidade e letalidade.
d) Mortalidade e incid•ncia.
e) Letalidade e taxa de ataque secund‡rio.

09 - (CESPE Ð TCU - 2009) Saœde e doen•a Ñ esta definida como uma


das dimens›es da morbidade Ñ n‹o seriam conceitos mutuamente
excludentes. Mesmo doente, do ponto de vista fisiol—gico e (ou) org‰nico,
mais ainda na fase prŽ-cl’nica, uma pessoa pode-se perceber saud‡vel,
considerando que seu bem-estar esteja preservado. Excludentes seriam,
sim, os conceitos de saœde e de enfermidade, uma vez que, quando
enfermo, o indiv’duo passaria a perceber alguma altera•‹o do pr—prio
estado de saœde. Dessa forma, somente quando a pessoa passa tambŽm ˆ
condi•‹o de enferma, a saœde estaria ausente, ao menos de forma parcial.
Nesse modelo, denominado gradiente de sanidade, Terris trata das
respostas do organismo aos est’mulos recebidos em diferentes condi•›es,
relacionando as condi•›es de bem-estar ou mal-estar ˆ capacidade
funcional e ˆ doen•a ou ao agravo.

R. Medronho. Epidemiologia. S‹o Paulo: Atheneu, 2009, p. 68


(com adapta•›es).

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Com refer•ncia ao texto acima e a no•›es de epidemiologia em


saœde, julgue o item subsequente.

¥! Incid•ncia e preval•ncia s‹o as principais medidas de morbidade.

10 - (FUNCAB Ð SESACRE - 2013) A frequ•ncia de casos existentes de


uma determinada doen•a, em uma determinada popula•‹o e em um dado
momento Ž denominada:

a) preval•ncia.
b) incid•ncia.
c) medida de chance.
d) sobrevida.
e) efeito adverso.

11 - (CESPE Ð MPU - 2013) A respeito dos conhecimentos relativos ˆ


epidemiologia, julgue o pr—ximo item.

A incid•ncia expressa o risco e funciona como medida para doen•as ou


condi•›es agudas, mas pode, tambŽm, ser utilizada para doen•as cr™nicas,
sendo apropriada aos estudos de causalidade, enquanto a preval•ncia
estima a probabilidade de a popula•‹o estar doente no per’odo
contempor‰neo ˆ pesquisa e Ž voltada aos estudos que visam determinar
a carga de doen•as cr™nicas em uma popula•‹o e suas implica•›es para os
servi•os de saœde.

12 - (CESPE Ð TJ/AL - 2012) Do ponto de vista epidemiol—gico, h‡


fatores que contribuem para o aumento da preval•ncia de doen•as.
Assinale a op•‹o que apresenta corretamente fatores que contribuem para
esse aumento.

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a) Imigra•‹o de casos, emigra•‹o de pessoas sadias e imigra•‹o de


pessoas suscept’veis.

b) Melhoria dos recursos diagn—sticos (melhoria do sistema de registro) e


aumento da taxa de cura da doen•a.

c) Aumento da sobrevida do paciente, mesmo sem a cura da doen•a, e


maior letalidade da doen•a.

d) Menor dura•‹o da doen•a e redu•‹o de novos casos (diminui•‹o da


incid•ncia).

e) Maior dura•‹o da doen•a, imigra•‹o de pessoas sadias e emigra•‹o de


casos.

13 - (CONSULPLAN Ð Pref. Rezende/RJ - 2010) A epidemiologia Ž uma


pr‡tica da saœde pœblica com aplicabilidades diferenciadas, tais como,
EXCETO:

a) Avaliar o quanto os servi•os de saœde respondem aos problemas e


necessidades das popula•›es.

b) Testar a efetividade e o impacto de estratŽgias de interven•‹o que


controlam, previnem e tratam os agravos de saœde na comunidade.

c) Prever tend•ncias.

d) Identificar apenas fatores de risco de forma isolada.

e) Descrever o espectro cl’nico das doen•as e sua hist—ria natural.

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14 - (EDUCA Ð Pref. Ibiara/PB - 2012) Dentre os coeficientes


comumente utilizados em estudos epidemiol—gicos, o que melhor traduz a
gravidade de uma doen•a Ž:

A. Letalidade.
B. Incid•ncia.
C. Preval•ncia pontual.
D. Mortalidade espec’fica.
E. Coeficiente de ataque secund‡rio

15 - (ASCONPREV Ð Pref. Afr‰nio/PE - 2012) Define-se letalidade


como:

a) O nœmero de —bitos em um determinado per’odo em uma popula•‹o.


b) O nœmero de —bitos por uma determinada doen•a em rela•‹o aos que
adoeceram por essa mesma doen•a.
c) O nœmero de —bitos ocorridos em um per’odo de um ano.
d) O nœmero de —bitos em rela•‹o ao nœmero de nascimentos.

16 - (ICAP Ð Abelardo Luz/SC - 2011) Esta vari‡vel epidemiol—gica Ž


definida como a frequ•ncia de casos existentes de uma determinada
doen•a, em uma determinada popula•‹o e em um dado momento. Trata-
se de:

a) Varian•a.
b) Incid•ncia.
c) Preval•ncia.
d) Mediana.

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17 - (IMA Ð Pref. Santa Cruz do Piau’/PI - 2014) A epidemiologia visa


ao estudo da frequ•ncia e distribui•‹o dos eventos relacionados ˆ saœde e
a seus determinantes. A respeito desse assunto, analise as afirma•›es
abaixo:

I.! A epidemiologia permite realizar o diagn—stico de saœde de uma


popula•‹o.
II.! O objetivo principal dessa ci•ncia Ž o estudo das epidemias e sua
propaga•‹o.
III.! Estudos epidemiol—gicos n‹o permitem conhecer a hist—ria natural
de uma doen•a.

Ap—s an‡lise das afirma•›es acima podemos concluir que:

(A) Todas est‹o corretas


(B) Apenas I est‡ correta
(C) Apenas I e II est‹o corretas
(D) Apenas II e III est‹o corretas

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6.! GABARITO

01 Ð C
02 Ð B
03 Ð A
04 Ð C
05 Ð B
06 Ð A
07 Ð D
08 Ð B
09 Ð Item correto
10 Ð A
11 Ð Item correto
12 Ð A
13 Ð D
14 - A
15 Ð B
16 Ð C
17 Ð B

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7.! REFERæNCIAS BIBLIOGRçFICAS

Brasil. Ag•ncia Nacional de Vigil‰ncia Sanit‡ria. Dispon’vel em:


www.anvisa.gov.br. Acesso em: abril de 2017.

Brasil. MinistŽrio da Saœde. Guia de Vigil‰̂ncia Epidemiol—gica.


Dispon’vel em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Guia_Vig_Epid_novo2.
pdf>

Pereira, MG. Epidemiologia: teoria e pr‡tica. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 1995.

Rouquayrol ZM, Almeida-Filho N. Epidemiologia e Saœde. Guanabara


Koogan. 2009. 6a Ediç‹o.

Santa Catarina. Secretaria Estadual de Saœde. Saœde & Cidadania.


Vigil‰ncia em Saœde Pœblica. Dispon’vel em:
www.portalses.saude.sc.gov.br. Acesso em: abril de 2017.

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