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Introdução
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Origem e factores de difusão
Música
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Japão, no final da década de 1980) davam grande relevo aos aspectos visuais
nos espectáculos que eram criados em palco, performances que tinham muito
de inspirado nas actuações clássicas do teatro Kabuki onde, a partir de 1629 e
durante cerca de 250 anos, as mulheres foram proibidas de participar sendo
todos os papéis desempenhados por homens (Onnagata) usando maquilhagem
extraordinariamente elaborada. Os fãs destas bandas copiaram-nos e
começaram a usar estes designs românticos e clássicos, não só para assistir a
estes espectáculos, como também nas ruas.
Em Tóquio, o estilo Lolita apareceu pela primeira vez em Harajuku (nome
popular para a área ao redor da Estação Harajuku, na Linha Yamanote do
Município de Shibuya, em Tóquio). Esta área é conhecida principalmente como
ponto de encontro de adolescentes que se juntavam perto da estação todos os
domingos para o Hokoten, um evento semanal onde bandas de estilo Visual-kei
actuavam. Harajuku tornou-se famosa nos anos 90 dentro e fora do Japão (a
cantora americana Gwen Stefani, por exemplo, faz referência a Harajuku em
algumas canções e incluiu quatro bailarinas vestidas como "Miúdas de
Harajuku" em segundo plano nos seus concertos) devido ao grande número de
artistas de rua e jovens com roupas extravagantes que se reuniam lá aos
domingos: Lolitas e outros fãs de Visual-kei, Rockabillies e Punks.
Ilustração 3 - Gackt
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Nos finais da década de1990 chegava também ao Japão a influência gótica
vinda da América através de videoclips de artistas como Marilyn Manson e
Madonna e, na Europa, Jean Paul Gaultier apresentava uma colecção de
inspiração gótica. Mas o gótico japonês já conquistara a sua individualidade e
artistas como Boy George e o próprio Manson foram também colher influências
ao visual encontrado nas ruas de Harajuku contribuindo ainda mais para a
divulgação desta forma de vestir extravagante e exótica.
Ilustração 4 - Mana
Cinema
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duas raparigas conhecem-se devido a um anúncio que Momoko coloca
na internet para vender peças falsificadas pelo pai. Momoko acaba por
ajudar Ichigo e ambas tornam-se amigas inseparáveis.
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No entanto, relativamente à prática do Cosplay (Costume Play), muito comum e
parte indispensável dos encontros e eventos destas comunidades de fãs, as
Lolitas (ou Gosurori) distanciam-se desta prática na medida em que, ao
contrário dos cosplayers, que tentam reproduzir o mais fielmente possível a
aparência e o comportamento de personagens de Manga e Anime, as Lolitas
vêem a sua forma de vestir como um estilo ou moda e não como um disfarce e
facilmente se ofendem se a confusão ocorre.
Revistas
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continuasse a ser publicada, embora de forma irregular. Em Fevereiro de
2008 foi lançada a versão em inglês na qual
aparece, no número 4, uma pequena
representação portuguesa.
A G&LB, com mais de 100 páginas e não
sendo um livro de regras para ser uma Lolita,
apresenta sugestões de penteados, truques
de maquilhagem, fotos,
moldes para roupa,
catálogos das principais
marcas, entrevistas com
estrelas musicais do
Visual-kei entre muitas
outras rubricas.
Alguns dos artigos são
Ilustração 9 – G&LB
escritos por designers do
estilo tais como Novala Takemoto, autor de Kamikaze
Girls e outro dos ícones da moda Lolita. Este escritor
Ilustração 10 – e designer foi também autor de uma linha Sweet
Novala Takemoto Lolita para a marca Baby The Stars Shine Bright.
Devido à sua forte expansão a revista tem contribuído
decisivamente para promover, definir e
implantar o estilo a nível mundial.
Ilustração 12 – RUA
MAG
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Internet
Hoje em dia, naturalmente, todas as subculturas urbanas têm uma forte ligação
com e através da internet. A tecnologia facilita o trânsito da informação e numa
“aldeia global” tanto podemos explorar os mais recentes hits musicais como
fazer uma campanha política ou descobrir o que os jovens vestem no outro
lado do mundo. Um estilo tão visualmente “diferente” não poderia pois passar
despercebido na “world wide web”. O estilo Lolita é, por todo o mundo, seguido
por jovens que se juntam em comunidades online onde partilham fotos e ideias
e discutem desde as últimas colecções ao impacto social do estilo. Tratando-se
de um meio de propagação extremo que faz com que “todos tenham acesso a
tudo”, a internet permite o contacto em tempo real com pessoas de todo o lado
e faz com que seja, não só possível, como cada vez mais fácil a existência
destas comunidades internacionais.
O site português que reúne o maior número de representantes desta
comunidade encontra-se em http://eglportugal.forumeiros.com. Este site
apresenta as mais variadas rubricas desde notícias e álbuns de fotos a
sugestões sobre o que deve conter o armário ou o toucador de uma Lolita e,
naturalmente, os links de maior interesse. É aqui também que as Lolitas
portuguesas podem discutir entre si as suas dúvidas sobre questões de estilo,
programar actividades do grupo e expor os seus respectivos talentos sejam
eles culinários (como a cada vez mais popular confecção de Merry Cupcakes),
de costura ou mesmo aqueles considerados mais artísticos como o desenho ou
a pintura.
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Características do estilo Lolita
Novala Takemoto
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Vestir Lolita é uma tarefa árdua. É uma moda cheia de regras e imposições
rígidas que vão do design à qualidade dos materiais e da confecção mas
também à quantidade de peças de roupa e acessórios: vestidos ou saias
compridas e rodadas criando a silhueta de saia de balão que aperta na cintura
e termina no joelho ou ligeiramente acima, vestidas sobre um saiote volumoso,
camisas sem decote com golas arredondadas ou subidas, meias pelo joelho ou
collants, sapatos adequados, geralmente de plataforma (sendo que Vivienne
Westwood é dos poucos designers ocidentais que contribui para a construção
do look deste estilo), abundância de detalhes, estampas e acessórios com
laços, rendas, rosas, pérolas, corações e outros elementos a fazer lembrar as
histórias de Charles Perrault, dos Irmãos Grimm ou de Lewis Carrol.
Mesmo quando estas regras são integralmente respeitadas corre-se ainda
assim o risco de se ser uma Ita ou Ita-Lolita (do japonês itai que significa dor e
no sentido em que se está tão mal vestido que se provoca dor nos olhos, um
conceito nascido também ele no Japão) se não se souber combinar de forma
harmoniosa a profusão de elementos que constituem o estilo. Este
denominativo é também normalmente aplicado a pessoas que querem
pertencer à comunidade mas que ainda não pertencem e que, por não
aceitarem críticas nem conselhos, particularmente dos elementos mais
influentes, acabam por ser postas à margem.
Existem também rapazes a vestir Lolita, tanto os estilos masculinos como
femininos embora estes sejam pouco frequentes na Europa, em geral e ainda
menos em Portugal. No entanto, nas comunidades em que eles existem, são
por norma bem aceites e tratados da mesma forma que qualquer outro
participante ao que não será alheia a grande influência de artistas masculinos
como Mana ou Novala Takemoto na definição e implantação do estilo.
Relativamente a um possível lifestyle Lolita, conduzido por esta ou aquela
forma de pensar, a moda inicialmente não teria qualquer significado. No
entanto, algumas Lolitas ocidentais mais extremistas acabariam por criar
comportamentos e formas de estar associados à moda: viver como se fossem
princesas em quartos cor-de-rosa rodeadas de pequenos mimos e fazer Tea
Partys (festas de chá) com outras Lolitas. Outras Lolitas ocidentais mais
moderadas limitam-se a “lolificar” certos aspectos da sua vida também ao nível
da decoração da casa mas sobretudo através dos locais que frequentam. De
forma geral as comunidades realizam eventos, geralmente mensais, como
encontros em locais apelativos (jardins, casas de chá, castelos, monumentos e
diversos outros locais temáticos), workshops, photoshoots com fotógrafos
profissionais, idas às lojas ou concertos relacionados com a moda, entre
outros.
Sub-estilos
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através da experimentação de novos tons, novos motivos ou novos temas. Isto
levou a uma evolução em vários sentidos e à definição de vários sub-estilos
mais específicos
O que é conhecido hoje como estilo Lolita foi inicialmente apelidado de Gothic
Lolita por ter surgido principalmente nessa vertente. Hoje em dia a
generalidade do estilo tem aspectos muito menos “góticos” e escuros do que
quando surgiu tornando o termo Gothic inadequado para a generalidade e
aplicável apenas a um sub-estilo.
Gothic Lolita
Sweet Lolita
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Classic Lolita
Punk Lolita
Dandy
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Ainda é possível fazer algumas separações mais simples através das cores e
do tema como nos seguintes casos:
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Casual Lolita:É um estilo mais prático para vestir no dia-a-dia e em que,
tipicamente, são combinados acessórios Lolita tais como ganchos de
cabelo, pulseiras, estampas ou meias coloridas com saias, leggings ou
blusas mais vulgares.
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deixarei que Mana o defina:
Ilustração 21 – EGA
Marcas e Lojas
Japão:
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( Manifesteange) Metamorphose (Temps de Fille) (1993) – EGL
Ilustração 25 –
Ilustração 26 – Logo da Conceito da marca Innocent
marca Victorian Maiden World
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Fora do Japão:
Anna House
Rosechocolat
Candy Violet
Usados:
Closet Child
Grand Bazaar
Alice Fururun
Clothing Drop
Portugal:
Améthyste
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Lolitas em Portugal
Mafalda Carvalho
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membros activos cerca de 30 a 40 elementos embora se suponha que existam
em Portugal cerca de 200 interessadas na moda Lolita que, ocasionalmente
vestem o estilo, embora não documentem esse interesse na internet. Entre
estes membros apenas é conhecido um elemento masculino que veste o sub-
estilo EGA.
Certo é que, embora pequena, é uma tribo assaz vistosa e que já é convidada
para reportagens, desfiles e apresentações. A primeira loja de moda Lolita em
Portugal abriu no Porto, pelas mãos de uma das principais impulsionadoras do
movimento em Portugal, Joana Bárbara. A loja ainda recente, enfrenta de
momento os problemas de uma negócio fresco e de nicho pois, apesar de
haver algum mercado em Portugal para o estilo Lolita, as portuguesas
deparam-se na grande maioria das vezes com o problema do factor preço, que
em roupa Lolita e mais que não seja pela multiplicidade de peças e acessórios,
costuma ser elevado.
A maior parte das Lolitas portuguesas activas estão na casa dos 20 anos o
que, eventualmente, lhes dá já alguma maturidade para enfrentarem sem
grande sobressalto os comentários menos informados que as esperam sempre
que saem para a rua vestidas a rigor, os seus Dias de Princesas, como lhes
chamam.
Ilustração 32 – Cartaz do
Japan Weekend Lisboa
Ilustração 31 – Cartaz do
Ilustração 30 – Cartaz de Anipo 1/2
um workshop Lolita
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Para além dos workshops ou tea parties organizados e divulgados pela própria
comunidade Lolita, os eventos em que participam são normalmente os
organizados pela comunidade mais vasta dos fãs da cultura pop japonesa tais
como o Anipop ½, que decorreu no passado mês de Setembro ou o Japan
Weekend que irá decorrer em Outubro e nos quais ocupam um lugar de
destaque.
Apesar de garantirem que cada um olha e veste Lolita de maneiras ou por
razões diferentes e encara o estilo como bem entende, o que estas jovens
parecem ter em comum é o facto de assumirem a roupa que vestem como uma
manifestação de personalidade associada ao prazer que lhes é proporcionado
por esta estética tão ligada à época vitoriana, às reminiscências da infância e
às quimeras dos contos de fadas.
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Conclusão
"A inocência de uma donzela, seu encanto, sua doçura,
E o seu amor pela miséria alheia
Existe dentro de cada um de nós, e as memórias disto,
Transformadas na imagem de um estilo
É E.G.L [Elegant Gothic Lolita]
Com peitilhos, laços e renda em profusão,
Como se fosse uma boneca antiga
Embora possa ser simplesmente uma criação de pura predilecção
Procurei um vestido que vos faça sentir que, de algum modo, possui 'veneno'
E peço-vos que testeis as memórias dos vossos tempos de donzelas."
Mana
Neste texto que Mana usa para definir um dos sub-estilos que criou, o Elegant
Gothic Lolita, podemos encontrar, entremeados no conceito do seu estilo
próprio, alguns dos aspectos mais relevantes do imaginário na generalidade da
comunidade que veste o estilo Lolita nomeadamente pelas referências à
inocência e aos brinquedos que caracterizam a infância.
No Japão de hoje, onde a moda Lolita nasceu e floresceu, é dada ainda mais
importância a uma aparência e comportamento juvenis do que nas sociedades
ocidentais. A cultura juvenil é vendida em tudo, desde pastilhas elásticas até
bandas desenhadas. No entanto, apesar desta clara colagem ao universo
infantil, as Lolitas são absolutamente unânimes na recusa do estereótipo do
romance de Nabokov. A sua atitude é prioritariamente a de se vestirem para si
próprias e não para agradar ao olhar alheio. Até mesmo as Ero Lolitas não
encaram o estilo como forma de chamar a atenção do sexo oposto
considerando-se apenas um pouco menos "modestas" que as Lolitas de outros
sub-estilos. As Gosuroris são geralmente muito reservadas e, embora haja
quem pense que elas procuram atenção, elas procuram uma atenção
específica: a de outras Lolitas. Elas posam para fotógrafos mas reservam a sua
amizade e comentários para outras Lolitas de forma quase exclusiva.
O vestuário Lolita é usado como uma afirmação de independência e liberdade
ou, nas palavras de Novala Takemoto: "Elas preferem permanecer raparigas. É
a forma de resistência delas... Elas não existem para agradar a ninguém, e não
se apoiam em nada."
Uma possível explicação para este facto pode ser encontrada na atitude que a
sociedade japonesa tem ainda hoje para com as mulheres: é na população
feminina que se encontra a maior taxa de desemprego. São também elas quem
aufere salários mais baixos e tem menos promoções. O percurso de vida que
se espera de uma mulher japonesa passa necessariamente pelo casamento
em que acumulam todo o trabalho doméstico com os cuidados com os filhos e,
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muitas vezes, com os pais e sogros idosos uma vez que as dificuldades de
encontrar casa levam a que seja habitual a co-habitação com os parentes mais
velhos. Quando o que o marido ganha não chega as mulheres assumem
trabalhos temporários em part-time e são mesmo discriminadas nos transportes
públicos: no metro de Tóquio existem carruagens "Só para Senhoras" nas
horas de ponta e, apesar da importância que é atribuída ao aumento da
natalidade, as mães solteiras são ostracizadas e as crianças registadas sem
pai tratadas como inferiores.
Concomitantemente, a androginia é privilegiada e os homens japoneses
parecem cada vez menos interessados em conhecer o sexo oposto. Num país
rodeado de tecnologia e inovação, a taxa da natalidade é bastante reduzida e
os casamentos também bastante diminutos.
Embora as Lolitas japonesas pareçam ser aquelas que menos se preocupam
com a definição de um lifestyle associado ao estilo defendendo, ao contrário de
algumas Lolitas ocidentais, que este não tem qualquer significado é, no
entanto, para as jovens nipónicas que esta moda acaba por ser um símbolo da
questão feminina.
No Ocidente, as preocupações das Lolitas parecem incidir mais sobre a
genuinidade e sobre os desígnios das corporações configuradas pelas grandes
marcas que, actualmente, ditam o estilo.
Em qualquer dos casos, a moda Lolita não é sobre homens mas sobre um
universo exclusivo e onírico cuja mensagem para o exterior parece ser: olhe,
mas não toque. Ao vestir o estilo Lolita a mulher está a vestir para si, a
escolher algo que a faz sentir-se bem num mundo alegre e bonito em que não
tem que preocupar-se com mais ninguém além de si própria.
A questão Lolita pode pois ser considerada um fenómeno urbano de grande
vitalidade que, em menos de duas décadas, migrou de um pequeno bairro de
uma grande cidade numa sociedade tecnologicamente sofisticada até atingir
dimensões planetárias, assumindo uma dimensão global que atravessa grupos
sociais e faixas etárias e levando mesmo a que, por exemplo, numa
universidade japonesa tenha sido criada uma licenciatura em moda Lolita ou
que até já tinha sido “decretado” pelos adeptos um International Loliday, um
evento bianual, uma vez no inverno, e uma vez no verão em que todos os fãs e
seguidores da moda se vestem com as suas melhores roupas, sabendo que
milhares de pessoas em todo o mundo estão a fazer a mesma coisa ao mesmo
tempo.
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Bibliografia
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Site, Victoria Dolls - http://victoriasdolls.multiply.com
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Site, Wikipedia, Lolita Fashion -
http://en.wikipedia.org/wiki/Lolita_fashion#In_popular_culture
Site, Sailorettes - http://www.sailorettes.com/
Site, Lolita fashion - http://www.lolitafashion.org
Site,Embaixada do Japão - http://www.pt.emb-japan.go.jp
Blogue, Egl Portugal - http://eglportugal.blogspot.com/
Blogue, Japan Generation - http://japangeneration.blogspot.com/
Blogue, Kaminokeria - http://kaminokeria.blogspot.com
Blogue, Candy and Lace - http://candyandlace.blogspot.com
Blogue, Loliprincess - http://loliprincess.blogspot.com
Blogue, Black Cherie Love, lolita - http://blackcherielove.blogspot.com/
Reportagem, Sapo Mulher - http://mulher.sapo.pt
Reportagem, Antena 3 -http://www.antena3.com/noticias/cultura/moda-lolita-
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Revista, Rua Mag 8 - http://issuu.com/ruamag/docs/ruamag_08
Artigo, “8 Bizarre Subcultures” - http://www.oddee.com/item_96676.aspx
Artigo, “10 Most Bizarre Subcultures” - http://urbantitan.com/10-most-bizarre-
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Artigo, “Os Primórdios do Estilo Lolita” -
http://eglportugal.forumeiros.com/cultura-f22/os-primordios-do-estilo-lolita-
t785.htm
Artigo, KERA, KERA Maniax e Gothic and Lolita Bible -
http://eglportugal.forumeiros.com/cultura-f22/publicacao-kera-kera-maniax-e-
gothic-lolita-bible-t224.htm
Artigo, O Estado de Lolita: Entre o Ocidente e o Oriente -
http://eglportugal.forumeiros.com/cultura-f22/ensaio-o-estado-de-lolita-entre-o-
ocidente-e-o-oriente-t1061.htm
Artigo, Onde há folhos, há uma forma de manter os homens ao largo. (Lolita e
Feminismo no Japão) - http://eglportugal.forumeiros.com/cultura-f22/artigo-
onde-ha-folhos-ha-uma-forma-de-manter-os-homens-ao-largo-lolita-e-
feminismo-no-japao-t1059.htm
Artigo, The Driving Force Behind Lolita and this Site -
http://lerman.biz/asagao/gothic_lolita/research6.html
Artigo, Peep “TV” Show -
http://www.midnighteye.com/reviews/peeptvshow.shtml
Artigo, Gothic Lolita, Primeiro Kansai, depois o Mundo (via Harajuku) -
http://eglportugal.forumeiros.com/cultura-f22/texto-mini-essay-sobre-a-historia-
da-moda-gothic-e-lolita-t83.htm
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