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no tempo
I naçôc:s lineares de impulsos deslocados. Esse fato. junta- intuitivo pode ~r tranSformado em uma representação
48 Sinais e sistemas
x(OJ6[n1= {x(O),
n=O
... I
x[-2] &ln + 21
,
O, n~O' • • _o_ ~.~.~.~.~.~.~ _
-4-3-2-1 O 1 2 3 4 n
x(IJ6[n -IJ ~ {X[IJ,
n=l
o, n~1
(el
xi-ti r.{n + 11
Portanto, a soma das cinco sequêndas na figura é
igual a x[n] para - 2 ~ 11 ~ 2. De modo mais geral, ao
incluir impulsos adicionais ponderados e deslocados.
... .-,
• •• -4-3-2 I~'~'~'~'~'~--~
O 1 2 3 4 n
podemos escrever
x(nJ- ... + x I-3J6 [n +3J + xl-2)6 f. + 2J + X [-1}61' + IJ
(di
+ x [O) 6[.)+x [116[. -IJ + x [2J 6[. - 2J
. . [3J6[.-3)+...
- x(1] &{n-1]
x{nJ~
-
L: x(kJ61·-kJ
Esta expressão corresponde à representação de uma se·
quênda arbitrária como combinação linear dos impulsos
(2.1)
(f)
·. . . .o I~.~.~._--
-4-3-2-1 2 3 4
x[2!6{n-21
unitários deslocados 6[n -kl, em que os pesos nessa com·
binação linear são x(k). Como eIemplo. considere x(n] =
u[n], o degrau unitário. Nesse caso. como u[k] = Opara
k < O e u[k] = 1 para k?: O. a Equação 2.2 toma·st: -~.~
-4-3-2-1 o ,....
~.-'~'''I~3'~''~-n
2
.-
u[nJ~ L:6[n-k)
~
de tempo discreto para desenvolvermos a representa· 2.1 e 2.2 está no fato de que ela rtpr~ta x[n] como
1
Sistemas lineares invariantes no tel11Xl 49
uma superposição de versões ponderadas de um con- no lado direito. Na Figura 2.2(d) • reuatamos a entrada
junto muito simples de funções elementares. impulsos detiva x["I. que é o somatório dos componentes do lado
unitários deslocados ó(n - kl. ~ndo que cada um deles esquerdo da Figura 2.2(c). e a saída eletivay{nl. que. por
é diferente de zero (com valor I) em um único instante superposição. é o somatório dos componentes do lado
de tempo especificado pelo valor correspondente de k. A direito da Figura 2.2(c). Portanto. a resposta no instante
resposta de um sistema linear a x(n] será a superposição n de um sistema linear é simplesmente a superposição
das respostas ponderadas do sistema a cada um desses das respostas devido ao valor de entrada em cada ins-
impulsos deslocados. Além disso. a propriedade de inva- tante de tempo.
riânàa no tempo nos diz que as respostas de um sistema
Em geral as respostas hJn] não prerisam estar re-
invariante no tempo aos impulsos unitários deslocados
lacionadas uma à outra para dilerentes valores de k. No
no tempo são simplesmente versões deslocadas no tempo
entanto, se o sistema linear também é invariante no ttmpo.
dessas respostas. A representação por soma de convolu-
ção para os sistemas de tempo discreto que são tanto line- então essas respostas aos impulsos unitários deslocados
ares qUJ1.nlil invariantes no t~po resulta da junção desses no tempo são todas versões deslocadas no tempo umas
dois fatos básicos. das ouuas. Espedficamente, como 6[n - k] é uma versão
deslocada no tempo de 6(n}. a resposta ht[n) r. uma ver·
De modo mais especifico, considere a resposta de
são deslocada no tempo de huI"}; isto é,
um sistema linear (mas possivelmente variante no tempo)
a uma entrada arbitrária x[n). PeIa Equação 2.2, podemos h,[nl =h,[n-kl_ (2.4)
representar a entrada como uma combinação linear de
impulsos unitários deslocados. Considere que h1ln] denQ- Para facilitar a notação. eliminaremos o subscrito em
te a resposta do sistema linear ao impulso unitário desloca- 1Io[n] e definiremos a rnposta ao impulso lmitáriD (ou d mbS·
do fJ {n - k]. Então. a partir da propriedade de superpo· Ira unitária)
sição para um sistema linear (equações 1.123 e I.l24). a
hlnl = h,[nl· (2.5)
resposta Yln} do sistema linear à entrada x(n) na Equação
2_2 r. simplesmente a combinação linear ponderada des- Ou seja.lI[n] é a saída do sistema ur quando ó(n] é a en-
sas respostas básicas. Ou seja. com a entrada x[n} para um trada. Então. para um sistema LIT. a Equação 2.3 torna-se
sistema linear expresso na forma da Equação 2.2. a saída
Yln] pode ser expressa como y[nl ~ -
E x[k]h[n- k~ (2.6)
y(n] ~ -
E x{k]h,[n~
,--
(2.3)
,--
Referim.Q-nos a esse resultado como a soma dt con·
volução ou soma dt fUperposição. C a operação no membro
Portanto, de acordo com a Equação 2.3. se soubermos direito da Equação 2.6 é conhedda como a convolução das
qual é a resposta de um sistema linear a um conjunto sequêndas x["} e h[n]. Representaremos simbolicamente
de impulsos unitários deslocados. podemos construir a a operação da convolução como
resposta a uma entrada arbitrária. Na Figura 2.2. temos
y[nl = xlnl • hlnl· (2.7)
uma interpretação da Equação 2.3. O sinal xIn] é aplica-
do como entrada em um sistema linear cujas respostas Note que a Equação 2.6 expressa a resposta de um
h' l ln], ho("J e h l [n] aos sinais fJ[n + 1l, 6[n1 e 6[n - I J, res- sistema UT a uma entrada arbitrária em termos da res-
pectivamente. são mostradas na Figura 2.2(b). Como x{n] posta do sistema ao impulso unitário. Disso. vemos que
pode ~rescrito como uma combinação linear de 5(n + 1]. um sistema UI r. totalmente caracterizado por sua res·
51") e 5(n- 1). a superposição pennitt:-DOS e50"evt:r ares· posta a um único sinaI. isto é. sua resposta ao impulso
posta a x[n] como uma combinação linear das respostas unitário.
aos impulsos individuais deslocados. Os impulsos indivi- A interpretação da Equação 2.6 r. semelhante à que
duais ponderados e deslocados que constituem x(n} são demos para a Equação 2.3. em que. no caso de um sis-
ilustrados no lado esquerdo da Figura 2.2(c). enquanto tema m. a resposta devida ao impulso xlk1 aplicada no
as respostas a esses sinais componentes são representadas instante ké x[kJh[n-k]; ou seja, é uma versão poDdcrada
.!
50 Sinais e sistemas
la)
xln)
-1
o1 o
(b)
tIoln) Ilt InJ
o o o o o o
(e)
x{-1]&{n+1J
o o
...1....
o o
c:> .. tl.r..
lo o
... ~ ...
o
"
c:>
"
(d)
y[n]
o o o o
Figura 2.2. Interpretação gráfica da resposta de um sistema linear de tempo discreto conforme representado na Equação 2.3. I
I
,I
.1
Sistemas lineares invariantes no tempo 51
~ deslocada (um. 'eco') de h(n). Como antes, a saída total Ao considerar o deilO da soma de ~o em cada
r. a superposição de todas essas respostas. amostra de' saída individual chegamos a outra forma mui·
to útil de visualiur o cálculo de: y(n] usando o somatório
•Exel11l'lo 2.1 de convolução. Em partkuIar. considere o cálculo do valor
de saída cm um instank espeá6co n. Uma forma partire-
Considere um sistema ur com resposta ao impulso
lannenle conveniente de mosoar esse cálculo graficamen-
h{nJ e entrada x[n]. confoJIDe ilustrado na Figura 2.3(a).
Para este caso, como somente x(OJ e xli] são diIertntes de te começa com os dois sinais x[k} e h{n - kJ vistos como
zero, a Equação 2.6 é reduzida a funções de k. Multiplicando essas duas funções, temos a
sequênriaS(k] = x(k]h(n - k] que, a cada instante k, é tida
y(n) ~ x[O]h[n - OJ +x [IJh[n - 1] ~ 0.5h[n]
como uma sequência que representa a conttibuição de x[i]
+ 2h(n - 1]. 12.8) à saída no instante II. Concluímos que a soma de todas as
As stquéodas O.5h(n] e 2h[n - 1] são dois ecos da resposta amostras na sequência de S(k] produz o valor de saída no
ao impulso. Decessários para a roperposição envolvida na instanle II selecionado. Ponanro, para caku1annos y(n)
geração de yl"], Esses ecos são mostrados na Figura 2.3(b). parcJ todos os valores de II, prerisamos repetir esse proc:rdi-
Somando os dois ecos para cada valor de n, obtemos y[n]. menro para cada valor de II. Felizmente, mudar o valor de n
que é mostrado na Figura 2.3{c). tem uma interpretação gráfica bastante simples para os dois
sinais x(k] e h(n - k} como funções de k. Os exemplos se-
guintes ilustram isso e o uso do ponto de vista mendonado
(ai anteriormente no cálculo da soma de convolução.
tl[n]
=
Exemplo 2.2
Consideremos mais uma vez o problema de convolução
visto DO Ex~plo 2.1. Asequênda x[kl é mamada na figu-
ra 2.4(a), enquanto a sequência h(n - k1, com n lixo e vista
como uma função de k. é mostrada na Figura 2.4(b) para di-
~r505 vaJort:S diferentes de: ". Ao traçarmos essas sequêndas,
• usamos o fato de que h[n - k) (vista mmo uma função de k
mm n lixo) é wna versão deslocada e refietida no tempo da
resposta h[k] ao impulso. Em particular, quando k aumenta,
(b) o argumento" - k diminui. expliando a nettSSidade de uma
~nexão no tempo de h(k]. Sabendo disso, então, para lraÇl.r
o.• 0.5h[nl o sinal h[n - k], precisamos somente detenninar seu valor
_~._.~LLt_.o-~. _ para algum valor particular de k. Por exemplo, o argumento n
o 1 2 - k será igual a Ono valor k = n. Portanto, se traçarmos osinal
" h[- k], obtemos o sinal h(n - k] simplesmente deslocando-o
para a direita (por n) se n for positivo, ou para a esquerda se"
for negativo. O resultado para nosso extmplo para os valores
de " < O, " = o, I. 2, 3 e II > 3 é ilustrado na Figura 2.4(b).
Ocpois de tJa9U x(k) e h(1I - k] para qualquer valor par.
" ticuIar de II, multiplicamos esses dois sinais e somamos sobre
os valores de: k.. Para Onosso ~xemplo. para 11 < o. vemos, a
(e) partir da FIgura 2.4, qu~ .r(kl h(n - kl = Opara todo k, já que
os valores cão nulos de x[k) e h(" - k) não se sobl'qlÕem.
2.'
2 y(nJ Consequenttmeme. ytn) =Opara n < O. Para II =O, como o
produro da sequência x{kJ com a sequência h{O - k] toll ape:-
nas uma amostra não nula com o valor 0,5, concluímos que
0.5
~
o 2 , y[OI~ L: x[kJh[0-k]=0.5.
......, (2.9)
FigunI 2.3 la) Resposta ao ~Sll h{n] de um sistema UT e entrada.r [~
O produto da sequência x[k] com a sequênda h(l - kJ tml.
para o sistema; lbl f'eSJXlStls ou 'ecos', O,S.h l~ e 2h ln -11 iKlS valores não duas amostras diferentes de zero, que podem ser somadas
j
ooIos da entrada x[OI =0,5 ex[l\ z 2; leI respJSta arnp/etlI rilt que éa SlJl'liI para obtennos
dos ecos em lbl •
I
!
52 Sinais e sistemas ,
I
• ,.
Exemplo 2.3
--
~
--
~
para
lução dos sinais, representamos na Figura 2.6 o sinal x[k)
seguido por h[-k), h{-l - k] e h[l - k) (ou seja, h[n - kl
para n = O. -1 e +lI e, por último, h[n-k) para um valor
positivo arbitrário de " e um valor negativo arbitrário de ri.
\
Os valores de saída resuJla.01CS estão cm concordânda com A partir dessa figura. notamos que para n < Onão há 50-
todos os valores obtidos no liJ:emplo 2.1. brqx>siçio entre as amostras não nuJas em xIkl e h[n - k].
Ponanto, para n < 0, x[k} h[n -k] "" O para lodos os valores
de k, e por isso. a panir da Equação 2.6, vtmos que y{nl =
(a) O,n <O. Paran 2: O.
2
0.5,
••
_~._ --l_'-L~.>-
o
1 ••_.~ _ _
k
x[k]h[n-kl~
l a'
O.
•
O~k$n
caso comrário
(b)
(a)
x(n] .. o.'\J(n]
!!
LlJ' o• • • •
h(n-kJ. n<O
(b)
-2 o k
h{n] .. ulnI
• 'LU
h(1-kj
-, o • • k
O
• 'UJ
h(2-k] Figura 2.5 Sinais IlnI e hlnJ na Exemplo 2.3.
• ,O 2
• k
Portanto, para n 2: 0,
'L1J
,
h(3-kj
• • O• 2 3
"n-kj. n>3
UL
k y!nl= t a ' •
-
e usando o rcsuJ.tado do Problema 1.54. podemos ~vtt
na Figura 2.3: {ai sinal xl~ II lbl sinal h[n - ~ (como função de k cnm n
Dessa forma, para todo n,
fixo) para divllrsos valores de nln< O; 11 .. 0, I, 2, 3; II> 31. Cada um desses
sinais é obtido pela reflexão ede:slocamento da IBSPOSUl ao impulso uni-
tário hlkl Aresposta rtnl para cada valor de né ohtida multiplicando-sl y!nl= [ 1 a~'] u[n].
os sinais xlij e hln - ~ em lal e lbl e depois somando os produtos sobre
l-a ,,
todos os 'l3kres de l OcjlclIlo para essa exemplo é feito detalhadamBO'
18 no úemplo 2.2. • o sinaly(n) ~ Tq)resentado na Figura 2.7, j
1
Sistemas lineares invariantes no tempo 53
-, o
000
k
•Exemplo 2.4
(d) V~amos mais um extmplo. Considerr as duas sequências
h[1-k)
01 k
x{n]~
II.
O.
le) e
0>0 h[nJ~
,I '
O.
• 0:5n56
caso contrário
o o k
E~ sinais são ilustrados na Figura 2.8 para um valor po_
ln [o_~ sitivo de a > 1. Para calcular a convolução dos dois sinais,
JilllI..... . :~O
t conveniente considerar ànco inttIValos separados de n.
Es~ inlervalos são ilustrados na Figura 2.9.
,-.
y[o] , (' -.' " ) c101
-'-
1-. ~------
o o
Figura 2.7 Salda para o EJ:emplo 2.3.
1
1
54 Sinais e sistemas
E• a.....
(a) :r.(nj
J'InJ=
~ ...
-2-1
--~._. ~.~._.~........
Uil ~~._.~'~'-'~'~'-'---:
0123-45 n
(a) mu . ,
(b) O • k
ulll....
•• .••-li'0r1 2 3 4 s e 7
figura 2.a Sinais a serem con.. . oluldos no Exemplo 2.4.
••
(b) h[n-k}
0<0
k
0-.
Ponamo, n~ inttrvalo.
• le)
J'InJ= I>....·
~
o-~
(2.14)
~
~
IO-~
4<n0lÕ6
Intervalo 3. Paca n > 4, mas n - 6:5 O(isto é, 4 < n:5 6).
-, ...•• ••••••••
x[k]h[n-kJ= a
[0,
, O$k$4
caso contrário
-~.M.~.~ ~.~.~.
0-. O o
~'M'M'~' ~.M.~.M.~.~---;:-
k
~
o-~
• 6<n0lÕ10
y[nl = E''''-'· (2.15)
~
y[nl =
=
•
0 - - 0....'
1 a
1-la-')'
a'Ela-')' = a'-':-"'-:f-
..... 1 1-0-
(2.16)
Intervalo 4. Para n > 6, mas n-6:5 4 (Isto é, para 6 < n:5 10),
. . . . . . . . .r~ . .
r-~
a n-6 n
n>lO
k
,
,
'.
~
I
Agira U Interpretação gráfica da corwolução do Exemplo 2.4.
Jl
Sistemas lineares invariantes no tempo 55
LI
1
1
1\ 4
r
o
-2 -, O • • • • k
Intervalo 5. Para 11-6 > 4. ou, ~quivalentem~nt~. II> 10,
não há sobreposição ~ntrc as amostras não nulas d~ x[k] e
h[n - k], por essa razão, h[n-k]
Y['I = O.
k
Resumindo. ponanto, temos
O. .<0 (b)
2
1- 0"+1
1 o
a--o,*1
4<n:5.6, ~
, j
y!nJ=
l-o
6<n:5.10
..... ;
16 !8
1 14
-3 2 O 2 3
O. 10<n
"
Agura 2.11 lal Sequências x[kl e h[ 11- kJ para o problema de con·
volução considerado no Exemplo 2.5; lb) sinal de saida resultante y(Ji
qu~ é represtDtado na Figura 2.1 O.
Pata c:a1allar a soma infinita na Equação 2.19. podemos usar
YInl
a 16rmll/Q da soma infinita,
~ I
2:>'=-.
_ l-o O<rl<l. (2.20)
Mudando a variável do somatório na Equação 2.19 de k
para r = - J:. temos
o ., 10
" t 2'=t(!f=
Figura 2.10 Resultado da ctrMJ!lJjâo do &emplo 2.4. • k-_ ...o 2
I
1-(1/2)
=2
.
(2.21)
-- .}
~
~-uJJJ
unitário deslocadas e ponderadas. Inruitivamente, por-
tanto, podemos pensar o sistema de tempo discreto como
um sistema que responde a uma ~uência de impulsos
individuais. No tempo contínuo, não temos uma sequên-
cia discreta de valores de entrada. No entanto, como dis-
(e)
cutimos na Seção 1.4.2, ~ consideramos o impulso uni- lC(-~Il(t + 4)6
tário como a idealização de um. pulso que é tão cuno que
sua duração seja irrelevante para qualquer sistema físico
real. podemos desenvolver uma representação para sinais
arbitrários de tempo contínuo em tennos desses pulsos
·-TI-00
idealizados com duração arbitrariamente pequena, ou, de
modo equivalente, impulsos. Essa representação é desen- (d)
volvida na próxima subseção e, logo em seguida. prosse- -~
guiremos de forma paredda à Seçào 2.1 na dedução da
representação por integral de convolução para sistemas D~
LIT de tempo contínuo. 04
~~
Para desenvolver o correspondente de tempo
continuo da propriedade seletiva de tempo discreto
da Equação 2.2, começamos considerando uma aproo
ximação ~em degraus~, x(t), para um sinal de tempo
aU
contínuo x(t), conforme ilustrado na Figura 2.12(a). De
maneira semelhante à empregada no caso do lempo RgI" 2.12 Aproximação em degraus para um sinal de temp)
discreto, a aproximação pode ser expressa como uma coolfnuo.
J
•
Sistemas lineares invariantes no tern~ 51
X(I) ~ lim
.~-
f: x(kt.)ó.(t - kt.)t..· (2.26) Ib)
fid~nt~#. a aproximação de x(t) na Equação 2.25 é essen· Embora essa dedução resulte diretamente da Seção 1.4.2.
cialm.~nt~ exala para todo propósito prático. A Equação incluímos a demoDSnação dada nas ~quações 2.24 a
2.27, ponamo, s~pl~smente r~prtsenta uma idealização 2.27 para ressaltar as semelhanças com o caso de tempo
da Equação 2.25 ao assuminnos li. como arbitrariamente disa~to e. ~m particular, para enfatizar a interpretação
pequeno. Note·se também que poderiamos obter a Equa- da Equação 2.27 como uma reprtseD.lação do sinal x{t)
ção 2.27 diretamente usando várias propriedades bási- como uma 'soma' (mais pred.sammte:. uma int~gral) d~
cas do impulso unitário qu~ obtivm1os na Seção 1.4.2. impulsos deslocados e ponderados.
I
,
58 Sinais e sistemas
(a)
(e) ,
_/1'"
,"", :,. ,
(b)
04
Figura 2.14 lal Sinal arbitrário xlr); lbl impulso 6( (- ri como fim·
(e)
ção de rCOOl tfixo: leI produto desses dois sinais.
--
E X(kA)hM (I~
A interpretação da Equação 2.29 é semelhante
à interpretação da Equação 2.3 para tempo discreto.
(2.29) o
FigaR 2.15 !IltalpeliiÇão gráica da resposta de um sistema linear
de terr\tXl contfnuo confurme expresso nas equações 2.29 e ~.30.
I
1
Sistemas lineares invariantes no tempo 59
ção cada vez melhor d~ x(t) ~, d~ fato, os dois coincidem associado à resposta h,ll) ao impulso deslocado 6(t - TI
quando I!J. --. O. Como co~qu~nda. a resposta a x(I), também i X(T)dT.
denotada yll) na Equação 2.29, deve convergir para y(t), A Equação 2.31 representa a forma geral da respos·
a r~ à entrada efeti.va x{t), como ilustrado na Figura ta dt: um sistema lint:ar de tempo continuo. se, al~m de
2.l5(f). Além disso, como dissemos. para I!J. ·sufid~Dte· ser linear. o sistt:ma laDlbf:m for invariantt: no tempo, t:n-
mente pequeno·, a duração do pulso 66 (t-tâ) não ~ sigo tão h.(t) -= h.(t - T); isto t, a rt:SpOSt..a de um sistema UT
nificativa porque. no que se refere ao sistema. a resposta ao impulso unitário 6(1 - T), que é deslocado da origem
a esse pulso ~ ~nda1mente a mesma que a resposta a t:m T segundos, é uma versão dt:Slocada semelhante da
um impulso unitário no mesmo instame de ~empo. Ou resposta à função impulso unitário 6(t). Novameme, para
seja. como o pulso 66 (1 - kA) corresponde a um imo facilitar a notação. eliminamos o subsaito e definimos a
pulso unitário deslocado quando !:J. --. O, a resposta Ítu (ti mposra ao impulso unitário h(l) como
a esse pulso unitário toma-se a resposta a um impul·
so no limite. Portanto, se h,(t) representa a resposta h(l) - h,(I); (>.3')
no tempo r a um impulso unitário 6(t - r) localizado no isto é, h(t) é a resposta a 6(t). Nesse caso, a Equação 2.31
-
tempo r, então toma-se
y(l) = Iim L .
x(kL\.)h,., (1)1'.. (2.30) 1Y(1) = r: X(T)h(I- T)dT·1 (>.33)
4-0"-<>:1
Quando A --. O, o somatório do membro direito torna- A Equação 2.33, conhecida como integral de ClJnyofu·
-se uma integral. como pode ser vislo graficamente na
ção ou inttgra[ de JUpuposição, é o cornspondtnte de tem·
Figura 2.16. Espedficamente, nesta figura, o rttângu·
po contínuo da soma de convolução da Equação 2.6 e!:
lo sombrtado representa uma parct:1a no somatório do
corresponde à representação de um sistema UT de tempo
membro direito da Equação 2.30 e, quando A ~ O, o
contínuo em tennos de sua resposta a um impulso unitá·
somatório aproxima-se da área sob x{r)h,(t) vista como
rio. A convolução de dois sinais x{t) e h(t) será represen·
uma função de T. Ponanto,
tada simbolicamente!: por
Em seguida, multiplicamos os sinais X(T) e h(t - T). e y(t) A partir dessa expressão, podemos calcular y(t) para t > O:
Seja x(t) a entrada de um sistema Ln' com resposta ao Então. para todo t, y(t) é
impulso unitário h(t). com I
y(t) ~ -(l-,~)u(t),
x(t) = r«u{t). a>O a
O<r<t
x(T)h(t -r) = [,--
O, caso contrário
o
Figura 2.18 Resposta do sistema no Exemplo 2.6 com resposta ao
impulso h(t) = u(t} para aentrada x(tl = e....u(tl.
h'l •
•
Exemplo 2.7
Considere a convolução dos dois sinais a seguir
o
.(1)=
II,
O,
O<t<T
caso contrário'
*1 h(l) = II'
O,
O<t<2T
caso contrário
_----!--'~====- o ,
Assim como 00 Exemplo 2.4 para a convolução de tempo dis·
creto, é interessante considerar o cákulo de y(~ em intervalos
separados. Na Figura 2.19. traçamos x(r) e ilumamos h(t - r)
em cada um dos intervalos de interesse. Para t < O e para
h(!:-T) t> 3T. x(T)h(t-r) = Opara todos os valores de T e, consequen·
ttmeote,y(t) = O. Para os outros valores. o produtox(Tjh(t-r)
_-----.JU,------_I<O_ o ,
está indicado na Figura 2.20. Então, para esses três intervalos,
a integração pode ser feita graficamente, tendo como resultado
O, 1<0
h(t-T)
, '
'r' O<t<T
~Ill---t>O_,
y{t)~ n-t T1 • T<r<2T
-tf+Tt+tTl, 2T<t<3T
O, 3T<t
o
Figura 2.17 Cálculo da integral de convolução do Exemplo 2.6. que está representado na Figura 2.21.
I
*1 (a)
'b >«>1"'-"
o T
.LO t
O<t<T
•
"'--oJ
J\t
(b)
1<0 Kfr)"tt--T)
t - 2T
t O t_Tt~ 1<t<21
O T •
h(t-T)
(e)
~t2T
x(T)h(I-")
t~~
O<I<T
2T<t<3T
----fHc-----------:-.
t - 21
h(t-T) OT2T3T
_2Tt~
Figura 2.21 Sinal y{tl = xUI • h/tI para oExemplo 2.7.
2T<t<3T
0\ ~-----. • •
Exemplo 2.8
t- 2T
Seja Y(I) a convolução dos dois sinais a seguir.
x(t) = r'wHl. (2.3,>
2T
_ lli
"'-'I
t:> 3T
h(~~u(t-3).
I:
r:-
y[n] ~ x[k]h[n - k]~ x[n]' h[n] (2.3')
h[n]~
II.
O.
n=O,l
caso rontrário
o 3
completo seu comportamento de entrada-saída. Particular-
Figure 2.22 Problema de convoluçao considerado no Exemplo 2.B. mente, ao substituir a Equação 2.41 na soma de convolução,
Equação 2.39, encontramos a seguinte equação txplídta
que descreve como a entrada e a saída desse sistema LIT
Para t - 3 ;:: 0, o produto x(r)h(t - r) é não nulo para -- <
r < 0, de modo que a integral de convolução é estão reladonadas:
f _' e"dT=-.2 I
y{n} = x(n} + x {n - 1]. (2.42)
y(t)= (2.38)
Por outro lado. há muitos sistemas não lineares com a mesma
O sinal resultante YU) é representado graficamente na resposta ao impulso 6[n}. isto é. a dada pela Equação 2.41.
Figura 2.22(b). • Por exemplo, os dois sistemas a seguir têm essa propriedade:
2.3 Propriedades dos sistemas lineares o exemplo anterior ilustra o fato de que os sistemas
LIT apresentam diversas propriedades que ounos siste-
invariantes no tempo mas não possuem. a começar pelas representações muito
Nas duas seçóes anteriores, desenvolvemos reprt- especiais que eles têm em termos das integrais e da soma
sentações extremamente importantes dos sistemas LIT de de convolução. No restante desta seção, exploraremos al-
tempo discreto e de tempo contínuo em termos de suas gumas dessas propriedades mais imponantes e básicas.
respostas ao impulso unitário. No tempo discreto. a repre-
sentação assume a forma da soma de convolução, enquan- U1 Apropriedade comutativa
to sua correspondente em tempo contínuo é a integral de Uma propriedade básica da convolução em tmipo discre-
convolução, ambas repetidas a seguir por conveniência: to e em tempocontinuo é que ela é wna operação amtU1ativtz.
e em tempo contínuo
-----
L h[kJxln - k1 (2.43)
e em tempo contínuo
X(I) , h[1) ~ h(II' X(I) ~ J: h[T)Xlt -T)dT. (2.44) A propriedade distributiva tem uma inteJPretação
útil no que se refere às interconexões dos sistemas. Con-
Essas expressões podem ser verificadas de forma immiala sidem: dois sistemas IlT de tempo contínuo em paralelo.
por meio de substituição de variáveis nas equaÇões 2.39 e como indicado na Figura 2.2J(a). Os sistemas mostrados no
2.40. Por exemplo, no caso do tempo discreto, tomando diagrama de blocos são sistemas ur com as respostas ao
r= n- k ou, equivalentemente, k = n - r. a Equação 2.39 impulso unitário indicadas. Essa represenlação gráfica é
uma forma particularmente conveniente de mostrarmos
-
toma-se
os sistemas UT em diagramas de blocos. e ela também
x[n] , h[nl = L x[k]h[n - k] acentua o fato de que a resposla ao impulso de um siste-
~ ---
~-~
L x{n - r]h[r]
= h(n]" x(n].
(2.45)
ma LIT caracteriza completamente seu comportamento.
Os dois sistemas, com respostas ao impulso hl(t) e
hJ(t). têm entradas idênticas, e suas saídas são adiciona-
das. Como
Com essa substituição de variáveis, os papéis de .I(nJ e
Y,II) ~ X(I) , h,(11
h(n) são trocados. De acordo com a Equação 2.45, a saída
de um sistona IlT com entrada .I[n] e resposla ao im-
pulso unitário h[n] é idêntica à saída de um sistema ur
com entrada h(nJ e resposta ao impulso unitário x(n].
Por exemplo, poderíamos ter caJrulado a convolução no
Exemplo 2_4 primeiro refletindo e deslocando .I[kl. de- o sistema da Figura 2.23(a) tem saída
pois multiplicando os sinais x[n - xl e h[kj e. por fim.
somando os produtos para todos os valores de k. y(tl ~ X(I) • h,(~+xll) 'h,(~. (2.40)
De forma semelhante. a Equação 2.44 pode ser ve-
rificada por uma mudança de variáveis, e as implicações correspondendo ao membro direito da Equação 2.47. O
desse resullado em tempo contínuo são as mesmas. A sistema da Figura 2.23{b) tem saída
saída de um sistema UT com entrada .I(t) e resposla ao
impulso unitário h(t) é idêntica à saída de um siste-
y(I) = x(11 ' [h,(I) + h,I'IJ. (2.49)
i
~
64 Sinais e sistemas
,
,,
1
Sistemas lineares invariantes no tempo 65
y[nJ = w[nJ *' h1(n] vez, equivalentes ao sistema da Figura 2.25(d), que per-
= (x[n] *' hJn]) *' hJn]. cebemos ser uma combinação em cascata de dois siste-
mas, assim como na Figura 2.25(a), mas com a ordem do
Na Figura 2.25(b) cascateamento invertida. Consequentemente, a resposta
y[nl ~ xln] • h[n)
ao impulso unitário de uma cascata de dois sistemas UT
não depende da ordem em que eles são cascateados.
=x[n] *' (h,[n] *' hJnll. Na verdade, isso é válido para um número arbitrário de
De acordo com a propriedade associativa, a interconexão sistemas LIT em cascata: a ordem em que são colocados
em séries dos dois sistemas na Figura 2.25(a). r. equiva- em cascata não importa no que diz respeito à resposta ao
lente ao sistema único na Figura 2.25(b). Isso pode ser impulso geral do sistema. As mesmas conclusões se apli-
cam ao tempo contínuo.
generalizado para uma quantidade arbitrária de sistemas
LIT em cascata, e a interpretação análoga e a conclusão É imponame enfatizar que o componamento dos
também são válidas em tempo contínuo. sistemas LIT em cascata - e, em particular, o fato de que
a resposta geral do sistema não depende da ordem dos sis-
Usando a propriedade comutativa jlU1tameme com
tentas em cascata - é espeáfico para sistemas desse tipo.
a propriedade associativa, encontramos outra proprieda-
Em contraposição, a ordem dos sistemas não lineares na
de muito imponante dos sistemas lIT. Especificamente,
cascata não pode ser mudada, de modo geral, sem alterar a
a partir das figuras 2.25(a) e (b), podemos concluir que a
resposta finaL Por exemplo, se tivermos dois sistemas sem
resposta ao impulso da cascata de dois sistemas LIT é
memória, um sendo uma multiplicação por 2 e o outro
a convolução de suas respostas individuais ao impulso.
elevando a entrada ao quadrado e, se multiplicannos pri-
Posto que a convolução é comutativa, podemos calcular
meiro e elevarmos ao quadrado em seguida, obteremos
essa convolução de hl[nj e h1[nj em qualquer ordem.
Ponanto, as figuras 2.25(b) e 2.25(c) são equivalentes yln] ~ 4<'[nl·
e, com base na propriedade associativa, elas são, por sua
No entanto, se multiplicarmos por 2 depois de elevar ao
quadrado, leremos
(a) y[n] ~ 2x'[n).
Figura 2.25 Propriedade associativa da convolução, sua implicação Se um sistema IlT de tempo discreto tem uma resposta ao
e a propriedade comutativa para a interconexão em séries dos siste- impulso h(n] que não é identicamente nula para n:;é O, en-
mas UT. tão o sistema tem memória. Um exemplo de sistema LIT
j
1
;.
66 Sinais e sistemas "
com memória é o sistema dado pela Equação 2.42. A res· (a)
posta ao impulso para ~ sistema. dada na Equação 2.41, é
difermlt dt ztro para n =: 1.
•<·
Tendo como base a Equação 2.40, podemos deduzir i
propriedades semelhantes para os sistemas LIT de ltDlpo •j
contínuo com e sem memória. Em c:spedaL um sistema
LIT de tempo continuo é sem memória se h(l) = O para
t ... O, e tal rntema LIT sem memória tem a forma
(b)
1, ·
·1 ~
\
f - -....~>«I) .'
Ylr) = Kxll). (2.64) >«1)--....
,j
igual à entrada e com a resposta ao impulso unitário igual impulso hj[n] do sistema inverso para um sistema LIT
ao impulso unitário. Nesse caso, as fórmulas da soma de com resposta ao impulso hln] deve satisfazer
convolução e da integral de convolução implicam
x[n) = x[n] , 6[n)
h[n) , h,ln) = 6[n].
Os dois exemplos a seguir ilustram a inversão e a
(2.67) i
,
construçâo de um sistema inverso. \
x(r) = x(r) '6(r).
•
que se reduzem às propriedades seletivas dos impulsos Exemplo 2.11
-
unitários em tempo continuo e em tempo discreto: Con.s:ldere o sistema UT consistindo de um desloca-
mento simples no tempo
j
x[n) = L: xlk J6ln - k) y(l) = x(t - I~). (2.68)
,,
J
j
y[n]~ -
E x[klu[n-kl·
~-
(2.72)
blema 1.44, a causalidade de um sistema linear é equi-
valente à condição de rtpollSO inicüzl. isto é. se a entrada
de um sistema causal é O até determinado instante. en-
Como u[n-k} é Opara n-k < Oe I para n -k;::' O, a Equação tão a saída também deve ser O até aquele instante. im- a
2.72 toma·st portante realçar que a equivalênda da causalidade e da
y[nJ~ t
o-
x[k] (2.73)
condição de repouso midal aplica-~ ~mente a sistemas
lineares. Por exemplo. como disrutido na Srçáo 1.6.6,
o siste:ma y[n] = h[nl + 3 é não linear. No entanto.
Ou seja. esse sistema, que vimos pela primeira vez na Se-
e:le: é causal e, de: fato, sem mem6ria. Por ouno lado, se
ção 1.6.1 (ver Equação 1.92), é um somador ou acumu-
lador que calcula a soma cumulativa de todos os valores x[n] = 0, y[n) = 3 ';It. O, por isso ele não satisfaz a condi-
da entrada até o instante pttsente. Como vimos na Seção ção de repouso inicial.
1.6.2, um sistema desse tipo é invertível. e seu inverso, Para um sistema LIT causal de tempo discreto, a
conforme dado pela Equação 1.99, é condição na Equação 2.77 implica que a representação
y[n] ~x[nl-x[n-II, (2.74) da soma de convolução na Equação 2.39 se toma
que é simplesmente uma operação dt difmnça de primeira
ordrnt. Escolhendo x[l1] == 5[1'1], descobrimos que a resposta
ao impulso do sistema inverso é
y[nJ=
0-
t x[k]h[n-k1 (2.78)
J
68 Sinais a sistemas
h(n = '(1- 1,1 / ",usai paraI, " O(quando o desl<lGlIIlelllO Ponamo. a estabilidade de um sis(~ UI de tempo dis-
no tempO ~ um atraso), mas é não causal para to < O (nes- aeto é completamente equivaleme à Equação 2.86.
se caso, o d~ no t.onpo é um adiantamento, de No (tmpo conÓlluo, obtemos uma caracterização
modo que a saída antecipa valores futuros da. entrada). análoga da estabilidade em termos da resposta ao impu!·
Por fim,. apesar de a causalidade ser uma propriedade se de um sistema LIT. Esped.ficam.erue, se lx(t)1 < B para
dos sistemas, da ~ uma terminologia comum para se rde- todo t, então, em analogia com as equações 2.83 a 2.85,
rir a um sinaL sendo causal se for nulo para n < Oou t < O. segue-se que
A motivação para essa terminologia vem das equações
l.TI e 2.80: a causalidade de um sistema ur ~ equivalente
à sua resposta ao impuJso ser um sinal causal.
iY(l~ ~ II:h(r)x(l-r1d1 ,
•
Suponha que essa entrada seja usada para um sistema Assim como no tempo discreto, se a Equação 2.87 não
LIT com resposta ao impulso unitário h[n). Assim, usan- ~ satisfeita. há entradas limitadas que produzem saídas
do a soma de convolução, obtemos uma expressão para ilimitadas; portanto, a estabilidade de um sistema I.n de
o módulo da saída: tempo conÚD.uo é equivaleme à Equação 2.87. O uso das
equações: 2.86 e 2.87 para testar a estabilidade ~ ilustrado
I>1nj=~ h[kl>1n-k~. (2.83) nos pr6ximos dois exemplos.
D
Como o módulo da soma de um. conjunto de números não ,>
é maior que a soma dos módulos dos números,. segue-se, da Exemplo 2.13
Equação 2.83, que Considere um sistema que apenas desloca a entrada
ly[nll:5 -
2: Ih(kjlx[n- kj.
p.-=
(2.84)
no tempo - em tempo conúouo ou em tempo discreto. En-
tão. em tempo discreto,
-
ly(nj:5 B 2: Ih(kj para todo n. (2.85)
---
A panir da Equação 2.85, podemos conduir que se
a resposta ao impulso é abwlut4mrntt somáwl. isto é, se
conduímos, assim, que os dois sistemas são estávds. Isso
não deve sc=r uma novidade, pois, se um sinal é limitado em
módulo. então o será qualquer versão desk>cada no ttmpo
daquele sinal.
(2.86)
Agora coosidere o arumuJador desaito DO Exemplo 2.12.
Como discutimos na 5eção 1.6.4. este r um !iÍStem.a instávd
então y(n] ~ limitado em módulo e, por isso. o sist~
pois. se aplicarmos uma Oluada constante a um acumula-
é estável. Portanto. a Equação 2.86 é uma condiçio su- dor. a saída aWDt=nta sem limite. 'l'amb&J. podWlOS ver que
fidente para garantir a estabilidade de um sistema LIT esst sistema é instávd a partir do fato de que sua resposta ao
de tempo discrelO. Na verdade, essa condição também impulso uln} não é absolutamente somável:
é uma condição necessária, pois, como mostrado no
2:= Iu(nj~ Lu(nJ==
=
Problema 2.49, se a Equação 2.86 não for satisfeita, há
entradas limitadas que resultam em saídas não limitadas. "- - !
J
Sistemas lineares invariantes no tempo 69
De modo semelhante, considere o integrador, o cor- Ou seja, a resposta ao degrau de um sistema LIT de tfffiPO
respondente de tempo contínuo do acumulador: discreto ~ a soma cumulativa de sua resposta ao impulso
(Equação 2.91). Inversamente, a resposta ao impulso de
y(l) = J:"x(r)dr. (2.90)
wn sistema ur de tempo discreto ~ a diferença de pri.
Este é um sistema instávtl exatamente pela mesma razão meira ordem de sua resposta ao degrau (Equação 2.92).
dada para o arumu1ador, isto ~, uma entrada constante gera De maneira similar, em tempo contínuo, a resposta
uma saída que acscr sem limite. A ttSp05ta ao impulso para ao degrau de um sistema ur com resposta ao impulso
o integrador pode ~r rncontrada ao se supor que x(t) = 5(1), h(l) 1 dada por ,(~ = .(~ • h(I), que !llmbém 1 igual à
e, nesse caso, resposta de um integrador [com resposta ao impulso u(t)J
à entrada h{t). Ou seja, a resposta ao degrau unitário de
wn sistema LIT de tempo contínuo ~ a integral de sua
e
J':I*~dr= r dr ==
Como a rtSpOSla ao impulso não ~ absolutamente integrável
resposta ao impulso, ou
(2.93)
1
70 Sinais e sistemas
Cancelando o fator rl' nos dois membros da Equação 2.100, ao passo que para t < O, y(1) = O por causa da condição de
obtemos rtpouso inidal. Combinando esses dois casos, temos a solu-
ção completa
3Y+2Y=K, (2.\01)
ou
(2.108)
K
Y=S' (2.102)
de modo que •
Y,(t) = K t ", t>O. (1.103)
o Exemplo 2.14 duada diversos pontos importan-
5 tes que dizem respeito às equações diferenciais lineares
Para determinar y.(t). supomos uma solução da forma com coeficientes constantes e aos sistemas que elas re·
presentam. Primeiro, a ~ta a uma entrada.r(t) geral·
Y.(I) ~ Al'. (2.104) mrnte consistirá da soma de uma solução particular para
Substiruindo-a na Equação 2.98, chegamos a a equação diferendai e uma solução homogêoa - isto
é, uma solução da equação diferendai com entrada nula.
As<' + lA" = U(, + 2) = O. (2.105)
A solução homogénea costuma ser chamada de rnposta
A panir dessa equação, percebtmos que devemos tomar natural do sistema. As respostas narurais de drcuitos dê-
s = -2 e que Acll é uma solução para a Equação 2.98 para tricos e sistemas mecànicos simples são exploradas nos
qualquu escolha de A. Fazendo uso desse lato e da Equação problemas 2.61 e 2.62.
2.1 03 na Equação 2.97, obtém-se quea solução da equação di-
ferenda! para r > O é No Exemplo 2.14, também vimos que, para dettrmi-
nar completamente a tdação entre a entrada e a salda de
(2.106) um sistema desaito por uma equação difermdal como a
1
72 Sinais e sistemas
Equação 2.95. devemos espedficar condições auxiliares. inicial ao meio-dia todos os d.i3.5. então esperaríamos ter
Uma implicação deste fato. ilustrada no Problema 2.34. respostas identicas - isto é. respostas que são simplesmen-
é que diferentes escolhas das condições auxiliares levam te deslocadas 00 tempo por um dia em relaçâo ao outro.
a diferentes relações entre a entrada e a saída. Como Apesar de termos usado a Equação diferencial
ilustramos no exemplo. empregaremos amplamente a de primeira ordem 2.95 como veículo para a discus-
condição de repouso inidaI para sistemas descritos por são dessas questões. as mesmas ideias se estendem de
equações diferenctais. No enmplo. como a entrada era modo direto para os sistemas descritos por equações
O para t < O. a condição de repouso inicial implicou a diferenciais de ordem mais elevada. Uma equação dife-
condição inicial ~O) = O. Como disstmos. e conforme.é rencial linear com coeficientes constantes de H-ésm
ilustrado no Problema 2.33. sob a condição de repouso ordem geral é dada por
inicial o sistema dtsaito pela Equação 2.95 é LIT e cau-
sal. J Por exrmplo. ~ multiplicamos a entrada na Equação ..ç... d' y(t) = {--b
LJalt. •. It. LJ It.
d' x(t)
t'
(2.109) .
.'
2.96 por 2. a saída resu!taDle st'ria duas vezes a saída na t-o ar t-o dt
Equação 2.108. A ordem refere-se à derivada mais alta da saída y{l) que
'é importante ressa1lar que a condição de repouso aparece na equação. No caso de N = O, a Equação 2.109
inirial não especifica uma condição de zao inirial em um é reduzida para
ponto fixo no tempo. mas ajusta ~ ponto no tempo de
modo que a resposta seja zero ati qu.t a entrada se tome y(tl=..!..tblt. dtxy). (2.110)
diferente de zero. Ponanto, se x(t) = O para t :S to para o ..... d1
sistema LIT causal descrito pela Equação 2.95. então Nesse caso, y(t) é uma função explícita da entrada x(l) e
y(t) =Opara t:S Ir e usaríamos a condição inidaly(to) =O suas derivadas. Para N ~ I. a Equação 2.109 descrtve a
para obter a saída para I> lo. Como exemplo físico. con- saída implicitamente em. termos da entrada. Nesse caso,
sidere novamente o circuito na Figura 1.1, discutido a análise da equação procede da mesma forma que em
também no Exemplo 1.8. O repouso inicial para esse nossa discussão acerca da equação difereodai de primeira
exemplo corresponde ao prinápio de que, até conectar- ordem no Exemplo 2.14. A solução y(l) consiste em duas
mos uma fonte de tensão diferente de zero ao circuito, a partes - uma solução panicular para a Equação 2.109
tensão do capadtor é zero. Logo. se começarmos a usar mais uma solução para a equação diferencial homogênea
o drcuito hoje ao meio-dia. a tensão inicial do capao-
tor quando conectamos a fonte de tensão ao meio-dia A d'y(t)_o
Lat It. - • (2.111)
é zero. De maneira semelhante. se começarmos a usar o 1<-0 dt
circuito ao meio-dia de amanhã. a tensão inicial do capa- Referimo-nos às soluçôes dessa equação como respostflS
citar no momento em que conectarmos a fonte de tensão naturais do sistema.
ao meio-dia de amanhã é nula.
Assim como no caso de primeira ordem. a Equação
Esse exemplo também nos ajuda a entender por que diferencial 2.109 não define completamente a saída em
a condição de repouso inicial toma um sistema descrito por
tennos da entrada, e precisamos identificarcondiçâes auxi-
uma equação diferenriallinear com coeficientes constan-
liares para determinar completamente a relação entrada-
tes invariante no tempo. Por exemplo. se execulamos wn
-saída do sisU~ma. Mais uma Vet. escolhas diferentes para
experimeDlo em um drcuito, começando a partir do re-
essas condições auxiliares resultam. em diferentes rela-
pouso inicial e depois assumindo que os coeficientes R e C
ções entrada-saída.. mas. na maioria dos casos, neste livro
não mudam ao longo do tempo. esperaIÍarIlOS chegar aos
usaremos a condição de repouso inicial quando lidarmos
mesmos resultados se fizéssemos o experimemo hoje ou
com sistemas descritos por equações diferenciais. Ou seja,
amanhã. Ou seja,. se executarmos experimentos idênticos
se x(l) = Opara t:S too supomos que y(t) = Opara t"::; lo e.
nos dois dia.s. em que um drcuito começa em seu repouso
p<Jnanto. a resposta para t > 'o pode ser calculada a partir
da Equação diferencial 2.109 com as condições inidais
Na ~rda<k. como também I. mostrado no Prob~ 2.l4, se a
oondiçio ink:ia1 pua I Equaçlo 2.951. diftItntt de zero. O ~e dy(to) dN-1y(tol
Da resu111.nt( I. linear por Ulaemento. Ou sei.. I resposta gttaI y(ta)=--=···= N I =0. (2.112)
pode SoU visa. dt!o modo semdhantt i FifUnl 1.43. mmo ii su- dt dt -
pcrpo5il;io di rapcma is CXlDdlçOe:s iniciab isolacks (com .. en-
Sob a condição de repouso inicial o sistema descrito pela
trada sendo O) ( ii resposla i cnlndl com COGdiçio iDiciil O. Isto
é, ii resposta do sisltDa UT aLUaI descrito pd.a Equaçio 2.95. Equação 2_109 é LIT e: causal. Dadas 3.5 condições iniciais
j
Sistemas lineares invariantes no tempo 73
na Equação 2.112. a saída y(r) pode. em prinápio, srr Embora todas ~ssas propriedad~s possam. ser d~·
·
I drterminada pela solução da equação diferendal da ma-
neira usada no Exemplo 2.14 e ilustrada em. diversos pro-
senvolvidas seguindo uma abordagem que comsponde
dir~tamente à nossa discussão das equações diler~nàais,
blemas DO final do capítulo. No entanto, nos capítulos 4 o caso d~ tempo discr~to oferece um caminho alterna·
e 9 desenvolvertm05 algumas ferramentas para a análise tivo. Esse caminho origina·se da observação d~ .qu~ a
dos sist~ UT de tempo contínuo que fatilitam signi- Equação 2.11} pode ser reestruturada na forma
ficativamente a solução das equações diferendais e. em
partirular. Comecem mélOdos poderosos para a análise
e caracr.eriz.ação das propriedades dos siste~ descritos
y(n] ~ -1 [Lb,xln-kJ-
.
ao ""'"
LQ.y(n-kJ
N
.....
I . (2.11»
l
condições inidais qu~ I~vam a dif~reDles relações entrada· bo
-saída. vamos nos conc~ntrar praticam~nte apenas na con· h{n]= ao'
dição de repouso inicial- isto é, se xIn) = Opara " < "r (2.117)
O. caso contrário
então yfnJ = Opara ti < "o também. Com o repouso inirial
Ou seja. a Equação 2,1l6 nada é além de uma soma de
o sistema descrito pela Equação 2.II} é ur e causal.
convolução. Note-se que a resposta ao impulso para ela
tem duração finita. isto é. é diferente d~ lUO somente
durante um intervalo de lempo de duração finlta. Por
Pua uma abordagem detalhada dos métodos de rooluçJo de
equações de diferenças lineares com coeficienteS constantes. ver causa dessa propriedade. o sistema esped.ficado pda Equa·
Fi1tiu Di/fuma EqJUltUnrJ. de LEVY. II.; LESSMAN. F. (Nova yon.: ção 2,116 cosrwna ser chamado de Mtma cmn rt:SpC1SCtJ tJO
Mannillan mc., 1961), ou PitD2 Di/ftrm« EqtIations lUIiI S~ impulsa de duraçãa jiniúI (FIR - Finitllmp.JsL Raponst).
(Englewood Clilli; PreDIic:e·HaIl. 1968). de HILDEBRAND. F.
B. No CapírulD 6... prt:Stmamos OlllrO mtwdo pM;I reso!v« as Embora não sejam necessárias condições auxiliares
toqUaÇÓC'S de diferenças, o qual Úldliu. baswlIe 01 máli5e dos sisle· para o caso N = O, tais condições são necessárias para o
mas linc.treS innr1anttf no tempo que ~o descritos dtsM rOnI101.
Além disso. indlcamos la leitor os problemas que lidam com I caso recursivo ~m que N ~ I. Para ilustrar a solução desse
solução de eqll4lÇÕC$ de diferenças, no 11m deste capítulo. tipo de equação e para compreender um pouco mais o
j
f
74 Sinais e sistemas
comportamento e as propri~des das equações de dife- Conforme indicamos. na maior pane do livro usa-
renças recursivas, vamos e'xaminar um exemplo simples: remos as equações de diferenças reorr.sivas no contexto
de descrição e ~ dos sistemas lineares, invariaDtes
•Exemplo 2.15 no tempo e causais; como coosequmda, a:.ssumittmos a
condição de repouso inida! quase sempre. Nos capítulos
Considere' a e'quação de' difC'fe'nça
5 e lO, desenvolveremos ferramentas para a análise de
1 sistemas de tempo discreto que nos fomecerão métooos
y[n] --y{n-l) = x[n]. (2.118)
2 bastante úteis e efidentes para resolver equações de dife-
A Equação 2.118 tambtm pode' ser expressa na forma renças lineares com coefidentes constantes e para anali-
sar as propriedades dos sistemas que elas descrevem
1
y{n) = x[nl+ - y{n-l). (2.119)
2 2.4.3 Representações em diagrama de blocos de
destacando o fato ck que precisamos do valor privio da saída. sistemas de primeira ordem descritos por
y[n- II. para calcular o valor corrmte. Ponanto, pala rome· equações diferenciais e de diferenças
çar a recuISão, precisamos de uma condição inidal.
Uma propriedade imponante dos sistemas descritos
Por aemplo, vamos impor a condição de I'q)OUSO ini·
ciaI e considerar a enrrada por equações diferendais e de diferenças lineares com co-
efidentes constantes r. que eles podem ser representadas
x[n) =: K6[n]. (2.120) de maneiras bem simples e naturais em termos de in-
Nesse caso. como xln] = O para n :s: -I, a condição de re- terconexões das operações elementares em diagramas de
pouso inicial indica que y[n] = O para n :s: -I. e temos como blocos. Isso é significativo por uma série de razões. Uma
condição inicial y[-l] = O. Começando com essa condição delas é que esse fato fornece uma representação gráfica
inicial podemos encontrar valores ruassivos de y[n] para capaz de ajudar na nossa compreensão do comportamen-
n ~ Oconfonne se: SC':gUe:
to e das propriedades dess~ sistemas. Além disso. essas
1 repr~ntações podem ter valor considerável para a si-
y(0) ~ x(0)+- y{-I) = K. (2.121)
2 mulação ou implementação dos sistemas. Por exemplo,
1 1 a representação em diagrama de blocos que apr~nta
y(1) = x(1)+-y{0) = -K. (2.122)
2 2 remos Desta seçâo para os sistemas em tempo contínuo
1 [1]'
Y(2)=x[2 J+,J'lI)=, K. (2.121)
é a base das primeiras simulações em computadores ana-
lógicos dos sistemas descritos por equações diferendais
e também pode ser direlamente transformada em um
programa para a simulação de um sistema desse tipo em
y{nJ=x[n)+~y[n-l]=[HK. (2.124) um computador digital. Além do mais, a representação
correspondente para as equações -de diferenças de tem-
Comoo sistema espedficado pela Equação 2.118 e a condição po discreto sugere formas simples e eficazes nas quais os
de repouso inicial é LIT, seu componamento entrada-saída
sistemas descritos pelas equações podem ser implementa-
é totalmente caraaerizado por sua ~posta ao impulso. Es-
tabelecendo K = I. vemos que a resposta ao impulso para o dos em hardwtJn digital. Nesta ~o, ilustramos as ideias
sistema considerado neste exemplo r. básicas por tr.ís drnas rC'presmtaçOO em diagramas de
blocos construindo·as para os sistemas causais de primei-
ra ordem introduzidos nos exemplos l.8 a 1.11. Nos pro-
h(nJ=[H uln] (2.125)
blemas 2.57 a 2.60 e DOS capírulos 9 e la. consideramos
• os diagramas de blocos para sistemas descritos por outras
equações dilerendais e de diferenças mais complexas.
Note que o sistema ur causal no Exemplo 2.15 tem
resposta ao impulso de duração infinita. De fato. se N ~ 1 na Começamos com o caso de tempo discreto e, em
Equação 2.113, de modo que a equação de diferenças seja particular. com o sistema causal definido pela equação de
rccurnva. então, usualmeme, o sistema ln' correspondente diferenças de primeira ordem
a essa equaçio, juntamente com a condição de repouso ini-
Cal tem uma ~ ao impulso de duração infinita. Tais yln] + 'J'ln -1] ~ bx[nJ. (2.126)
sistemas comumente são chamados de Jistmw amI rtSpOSIJ1. Q/J Para criar uma representação em diagrama de blocos des-
impulm '" dur"lÔD infinita (llR-lnfini'" Impulse Respoos<). se sistema. note Que o ákulo da Equação 2.126 requer ,
I
1
Sistemas lineares invariantes rtl t~ 75
(a)
><,(lI
"~--~.~éf-~'" ~
(a)
Xl(t) +
(b)
(b)
•
x(tl---.....---~~
•
~ol ---_.~.- - - "'01
(e)
(e)
401 --'''GI--~'''X[n-l1
Agura 2.29 Um possível l)1J1lO de elementos básicos para a re-
Aguo W EJemernos basicos para a representação em dialJama ~ntação em diagrama de blocus do sistema de tempo mntflllXl
de blocos do sistema causal desoito pela Equação 2.126: tal 001 $0- descrito pela EQuação 2.128: tal um $Ornador; lb) mult~tr:ação j:U um
rnador; lbl multiplicação por um coeficiente; lei 001 aua$O unitário. coeficiente; {el 001 diferenciador.
J
76 Sinais e sistemas
uso do somador e do multiplicador por coeficiente romo de y(1) requer uma condição inicial ou seja. o valor de
indicado na Figura 2.29. juntamente com um inkgrador. Y(lo)' é preâsamenle esse valor que o integrador anDaZe-
conforme definido na Figura 2.31. A Figura 2.32 é uma na no tempo to'
representação em diagrama de blocos para esse sistema Apesar de termos ilustrado as construções de
usando esses três elementos. diagrama de blocos somente para as equações de di-
Como os integradores podem ser implementados ferença e diferendais mais simples de primeira ar· :
imediatamente usando-se amplificadores operadonais, :i,
reprtS('ntaçôr$ romo a da Figura 2.32 resultam de forma
dem. esses diagramas de blocos também podem ser ,,
criados para sistemas de ordem mais alta. propor·
donando tanto uma intuição enriquecedora como
possíveis implementações desses sistemas. Exem· ,i
bt, pIos de diagramas de blocos para sistemas de ordem
>«l) + }----r---;~ mais alta podem ser vistos nos problemas 2.58 e 2.60.
o
2.5 Funções de singularidade
Nesta stÇão. examinaremos a função impulso unitá·
-1/a dy(t)
dt
rio de tempo contínuo para compreendermos um pouco
mais desse importante sinal idealizado e apresentannos
,
figUtl 2.31 Representação em diagrama de blocos para o sistema
um conjunlO de sinais relacionados conheddos coleti- ,i
nas eqJações 2..128 e 2.129 USélflOO sanadores. roottiplicações Pllf
vamente como funfÕtS d.t singularidmk. Na Seçâo 1.4.2
coeficientes e diferenciadores. sugerimos que um impulso unilário de tempo conIÍnuo
poderia ser visto como a Idealização de um pulso que é
·su1identernente curto· de modo que sua forma e du- ,
'N ,rrlJL--l'..... *>dT
_~._
ração não rêm consequência prática - isto é. no que se
I
refere a qualquer sistema UT panicular, toda a área sob
o pulso pode ser int~retada como se tivesse sido ins·
tantaneamente aplicada. Nesta seção. dare:mos. primei·
"
!
)
i
I
1
78 Sinais e sistemas
(a) (b)
1 6.-0.0025
,,
... .'.
,
.)
~
..'
,
o0t-----~1.::~~~""'~2 o ~oL---~:,~~õ::::;';;!'!'!!~2- 1
Respostas a xm - 5,,(t) Respostas a xtt) - r,,(t)
(e) (d)
4=0,0025
O,,
O,,
1 2 2
,
1
Respostas a K(t) - 5,,(t)"r,,(t) Respostas a x{t) - r,,(I).r,,(t) .'••.1,
.;
••,<
.~
(e) •
1 I
,
:1,.
.1,
O~ ,,
t
f
O~0------+--=:::::::::::="2 j,
!
J
Rgura 2.34 Interpretação de um mpulso unitário como idealização de um pulso cuja duração é ~suficientemente curta" de modo Que, 00 Que
se refere à resposta de um sistema UT a esse pulso. o pulso pode ser visto COl'lV) terJ:io sido aplicado instantaneamente: lal ~ do sistema (
UT causal descritas pela Equação 2.136 ti entrada 6,,(11 para t1 = 0.25. 0,1 e 0.0025: (bl ~ O:l mesmo sistema a '6111 para os mesmos
valores de t1: (cl respostas a 6,,111- 'tlltl: (di respostas a '"lr,- ',,{tI; (el resposta ao inpulso hltl = e-l'u(t) para o sistema. Note que. para
.!I
"
t1 = 0,25, há diferenças natáYeis entre as respo!tas a esses diferentes sinais: no entanto, confonne t1 se toma ml!l'lOl', as diferenças diminuem,
o todas as respostas convergem para a resposta ao impulso mostrada em (el.
I!
'I
1
Sistemas lineares ioval'iantes no tempo 79
(ai (b)
I -O,OCXl25
1
i,
,,
i
00 0,1
Respostas a x(l) - &,,(t)
0,2 00 0,2
(e) (d)
0,1
Respostas a x(t) = 5..(I:)orjl(t)
(el
1
00 0,1 0,2
Figur.2.3S Encontrar um valor de 6. que seja ·suficientemente pequeno· depende do sistema ln qual estamos aplican:lo as entJadas: tal
lespustas do sistema UT causal descritn pela Equação 2.137 ti entrada ó",ltl para li. _ 0,025, 0.01 e O,OOJ2S: (bl respostas a r",It1; lei respostas
a 661tl* '4,ltl: ld) respostas a '41" • '6(tl: leI resposta ao impulso hltl = r"ultl para o sistema. ~ essas respostaS às da Fig,tra 2.34.
pefmbemos que é preciso usar lITl valor menor de.o. nesse caso Mltes que a ooraçãel ea forma do pulso não temam conseqoêrcia.
2.5.2 Definindo o impulso unitário por meio da em termOS da foona romo um sistema ur responde a ele.
convolução Embora geralmente uma função ou sinal seja definido pela
Como ilustra o exemplo anterior. para um 6. sufi- quantidade que asswne em cada valor da variável inde-
cientemente pequeno, os sinais 6.6.(t), 'to(t), ,,,,(I). óll.(tj e pendente. a importância básica do impulso unitário não é
'4(t)· '4(t) agem todos como impulsos quando apücados o quanto de vale em cada valor de t, mas o que ele faz na
a um sistema m. Na verdade. há muitos outrOS sinais convolução. Portanto, do ponto de vista da análise dos siso
para os quais isso também é verdadeiro. O que esse fato temas Uneam, devemos alternativamente drfinir o impu.lso
sugere é que deveríamos pensar um impulso unitário unitário como um sinal que, quando aplicado a um sistema
80 Sillais e sistemas
m, gere a resposta ao impulso. Ou seja, definimos 6(t) 6(1) dada na Equação 2.138 será aquela à qual nos referi·
como o sinal para o qual ft:mos com mais frt:quênda. No t:Dtanto, a Equação 2.139
é útil para determinarmos algumas das propriedades do
x(t) ~ x(t) "I(t). (2.138)
impulso unitário. Por exemplo. considt:re o sinal f{t)ó(t),
sendo quef(t) é outro sinal. Então, da Equação 2.139,
para qualqut:r x(t). Nt:sst: sentido, sinais como 66,(t), '",(t)
t:tc., que correspondt:m a pulsos cunos com duração cada
r: g{T)f(T)Ii(T)dT ~ g(O)[(O).
,
vez menor t:nquanto 6 - O. componam·se como um (2.140) "
impulso unitário no limitt: por qut:. se substituímos 6(t)
por quaisqut:r desSt:S sinais, então a Equação 2.138 é sa·
Por outro lado, se consideramos O sinalj{O)ó(t), VmlOS que ..,"
tisfrita no limitt:.
Todas as propriedadt:s do impulso unitário dt: qut:
r: g{T)[(O)li(T)dT ~ g(O)[(O).
predsamos podt:nl St:I obtidas a partir da de{rnit;âo oprraciona/ Comparando as t:quaÇÕt:S 2.140 e 2.141, notamos qut: os
dada pela Equação 2.138. Por t:xt:mplo, se x(t) = 1 para dois sinaisl1t)6(t) ef{O)ó(t).st: comportam de modo idêntico ,
todo t, então quando são multiplicados por qualquer sinaIg(t) e depois ",
intt:grados de _ a +-. Consequentementt:, usando essa
I ~ X(I) ~ x(t) " é(1) = 1(1)" x(t) forma da definição opcadonal dos sinais, conduimos que
dt: modo que o impulso unitário tt:m área unitária. nativos na S~ão 1.4.2. (Ver Equação 1.76).
Às vezes ~ útil usarmos ouua definição opc:racio-
nal completamentt: t:quivalentt: para 6(t). Para chegar
2.5.3 Doublets unitários e outras funções de
nt:ssa forma altt:mativa, tomamos um sinal arbitrário singularidade
g(t), t:spt:lhamos para obtt:r g(-t) e depois t:fetuamos a O impulso unitário faz parte de uma classe de sinais
convolução com 6(t). usando a Equação 2.138, obtemos cooherida como funções dt singll.lIlridadt, sendo que cada
uma pode str definida operadonalmente em termos de
seu comportamento na convolução. Considt:rt: o sistema
UT para o qual a saída é a derivada da eonada. isto é, •
qut:, para r = O, resulta )'(1)= dx(n .",
g(O) ~ r: g(T)Ii(T)dT. (2.139)
dt
A resposta ao impulso unitário desse sistt:ma é a derivada
(2.143)
,,
Portanto. a definição operadona! de ó(t) dada pela Equa- do impulso unitário, qut: é chamada daubltt II.nitán·o ul(I).
ção 2.138 implica a Equação 2.139. Por ouuo lado, Tt:ndo como base a representação da convolução para sis-
a Equação 2.139 implica a Equação 2.138. Para verifi- temas ur, temos
cannos, seja x(t) um dado sinal fixamos um tt:mpo t e
dt:.li.ni.m.os ~I) ~ x(t)" ",(I). (2.144)
g(T) ~ x(t - T). para qualquer sinal x(1). Assim como a Equação 2.138
e portanto.
,
r, Dt modo geral u.(!), k > O. é a derivada k-ésima de ó(t)
(2.147)
..,
e, portanto. é a resposta ao impulso de um sistema que
l retoma a k·ésima derivada da entrada. Já que esse sistema
pode ser obtido como a cascata de k diferendadores, temos
•_.1
•
I ",I') ~ ~,II) o ... o '" II).
k. vézes
(2.148)
l,
Assim como o impulso unitário. cada uma dessas
funções de singularidade tem propriedades que podem
Stf deduzidas
S(
de sua definição operacional. Por exemplo.
considerarmos o sinal constante x(t) = 1, obttmos
figura 2.315 Derivada d6.ll.IO/drdo pulso n1tangular mo
tl!Jllr3 1.34.
óttolo da
= J: u)(r)x(r-T)dT= J: ~(T}dT.
= x(t- foI (ver Equação 2.70). obtemos
,i,
fazendo a convolução do sinalS(- t) com "I(t). obtemos sendo que a aproximação se toma mais pr~cisa à me-
que sua d~rivada se compon~ como um dowbltt quando integrador. consigo mesma:
6. -+ O. Conform~ v~rificado no Problema 2.72, dé.ll.(t)/dl
é como representado na Figura 2.36: consiste ~m um U~2(t) = u(t) Ir u(t)= f~oa u(r)dr. (2.154)
impulso unitário em I = O com área +116., s~guido de
Como W(f) é igual a Opara I < Oe igual a 1 para t > 0,
um impulso unitário d~ ár~a -116. ~m I = 6.. isto é.
scgue's~ qu~
J
82 Sinais e sistemas I
~ sinal chamado d~
funfio rampa unitáritl. é ~xibido integradores. Além. do mais. como um diferenciador é o
na Figura 2.37. Além disso. podtm.os obt~r uma definição sistema inverso de um- integrador,
o~radonal para o comportam~nto de u_J(I) ~m convolu-
.,{
,,-
"
representações são exuemamente imponantes. pois nos (b) >'2{n] = x[n + 2J * h[n]
permitem calcular a resposta de um sistema Ln' para uma (e) y1[n] = .x{n]* h[n + 2)
entrada arbitrária em termos da resposta do sistema a um
2.2 Considere o sinal
impulso unitário. Além disso. na Seçâo 2.3, a integral e
a soma de convolução deram-Dos um meio de analisar
as propriedades dos sistemas LIT e, particularmente. um h(n]=(~rllu{n+3]-U[n-lOlJ.
meio de reladonar as propriedades dos sistemas LIT. in-
cluindo a causalidade e a estabilidade. às propriedades Expresse A e B em termos de n de modo que a stguinte equa-
; comspondentes da resposta ao impulso uni~o. Além ção seja válida:
disso, na Seção 2.5, desenvolvemos uma interpretação
1"1....*_1 < k<B
I,
I
textO.
.-
~
Yln)= 2: x(kJ9[n-2k]
h[n] = 26[n + 1] +26[n-1].
entre sua entrada x[n) e sua saída y{n}, sendo 9[n] =
Calcule e represente graficamente cada uma das convoluçães u(nl- u[n - 4].
asegurr (a) Dttennine y{nJ quandoxln) = 6[n -II.
(a) y1[nl =.x{n) * h[n) (b) Dttenniney(n) quando xln) = 6[n - 2].
84 Sinais e sistemas
l
t+ I. O$:c.~ 1 2.16 Det~~ st cada uma das a.firma~ a seguir é ver-
x(t)= 2-t. l<t$2 dadrira ou falsa:
O. caso conttário (a) Se x(n] ::::: O para n < NI ~ h[nl = O para n < N'l'
então x(nJ * h[n] = Opara n < NI + N1 •
h(l) ~ Ó(I + 2) + Ult + I).
(b) S~y[nl :::::xIn] * h[n}. entãoy[n-l] :::::x(n-l) *
2.9 Seja h[.- 1).
2.12
(c) Como S(r) ffiá reladonado com y(1)?
S~ja
y(tl~,-'u(I)'
~
L: Ó(I-3k)
'101 -l s, 1w[o) -I s, • yto)
j
w[n] = -w[n-I}+x[nl;
2
h(nl=[H u[n) S~: !Ir causal.
<'
(a) Encontre o iDttiroA talqu~ h(n)-Ah[n-l) = 6[nJ. y(nl ~ ay(n-IJ+pw{nl.
(b) Usando o rtsU1tado do it~m (a). det~rmin~ a res- A tquação de dif~reflças qu~ relaciona x[1I1 e y(n} ~:
posta ao impulsos[n] de um sistema LIT Sl qu~ é o
sistema inverso d~ SI' I 3
y(n) ~ --y(n -2)+-y(n -11+ x(n).
2.14 Qual(is) das CtspOStaS ao impulso a seguir correspon- 8 4
d~lm) a sistemas ur estáv~l (Os)?
(a) Iktennin~ a e fI
(a) h,(~ = """""(Q
(b) Encontre a ~ ao impulso da conexão em
(b) I<,(t) = "ros(21lu(l)
cascata de SI e s)'
Sistemas lineares invariantes no tem~ 85
(a)
x[n] = allu(n1
h[n] ~ p"u(n]
!a. oe fJ
le)
... .'1ll11
o
-1
... ..n
1 2 3 4 5
2.23 sqa h{t) o pulso trlangularmostrado na Figura P2.23(a)
t ~ja x(t) o tron dt impulsos rtp~tado na Figura
~nl
P2.23(b). Ou S(ja.
0123456789mn~~~~~ n
Figura P2.21 Determint t tsboce y(t) '" xlt) • h(t) para OS seguintes
valores dt 1':
2.22 Para cada um dos pares dt lunções a squir. use a in·
(a) r""4
tegral de convolução para encontrar a resposta y(e) do
sistema UT com resposta ao impulso h(t) para a colJa- (b) T= 2
da x(t). Esboce seus resultados. (c) T'" 3fl
(d) T= I
(a) x(t) = t-'" U(t)!<calcule quando o: $ (J
h(t) = t-Ilru(t) e quando Q = (J).
<a)
(b) xtn = '(1) - 2.(1- 21 H(t- 5)
h(n = ... (1-1)
(c) x(t) e h(l) como mostrados na Figura P2.22(a).
(d) x(!) e h(t) como mostrados na Figura Pl.22(b).
-1
(e) x(t) e h(t) como mostrados na FLgUl3 P2.22(c).
(b)
• (a) ""l
1
2
-2T -T o T 2T 3T
J
86 Sinais e sistemas
2.24 Considere a interconexão em ca5cata dos três sistemas (c) Calcule a convoluçàoxl [n] * .1)[nJ.
LIT. ilustrada na Figura P2.24(a). A resposta ao impul- (d) Convolua o resultado do i~ (c) com x,(n) para
so h,[n] t calrular y[n}.
hJ[nJ = "[IIJ - 11[11- 2]. Z.:z7 Ddinimos a área sob um. sinal de tmlpo contínuo v(t)
como
e a resposta ao impulso global ~ mostrada na Figura
(a)
P2.24(b).
A.. = r: \I(t)dt.
ill1
(a) hlnl = Il)" u[n)
• • • (b) h(n] = IO.81"'[n+21
1 1 (e) hlnJ~lt)"u[-nl
•••• , t • • • •• (d) h(n) = (5)".[3-n]
-10123.567 n
(e) h(n]=(-t)"u[nI+O.OI)"u[n-lj
Figura P2.l4 (~ h(nl~(-t)"u[nJ+II.OI)"u[I-n]
(g) h[nJ=nW*u[n-l)
(a) Encontre a resposta ao impulso III[nJ.
(b) Enoontte a rc:sposr.a do sistema global para a enuada
2.29 A seguir.temos respostas ao impulso dt sistemas LIT de
tempo contínuo. Determine se cada um dos sistemas ~
x[n] ~ 6[nj-6[n - I). causal e/ou estável. Justifique ruas respostas.
(a) h(t) = t 4Iu (t - 2)
2.25 Seja o sinal
(b) hlt) ~'~'13-~
y[nj ~ x[n) • h[nj. (c) lI(t) = t -Jlu(t + 50)
em que (d) h(~=""I-l-~
(e) h(1) =,-<11
(~ hlt) = t"'"I~
(g) h(t) = (2C _ t-'-lOOIIlOO)U(t)
, 2.30 Considere a equação de düerenças de primeira ordem
•••••11
2
I1u
-2-101234
2
1
1• ••••
n
(a) (I) Detennine a saída do sistmla 1\ (r) quando a
entrada t x\ lt) = net)o
(il) ""amin. a saíd;o do sistoma y,(I) quando a
..nada / x,(l) ~ t"vlq·
FigunI P2.31 (ill) Il<tamin. a salda do sistoma y,(I) quando a
enuada é xlltl = on(l) + ~(t). Saldo o
l.l] Considere a equação de dilerenças ~ f3 números reais. MostIt que Yl(t) = O)'.(t)
I + 1Jy,lq.
y[nl-2y(n-ll~x(nl. (1'1.32-1)
(Iv) Agora considere .1.(1) e ~(t) como sinais arbi-
e suponha que trários tais que
j
exemplo para mostrar que o sisttma não é inva·
dy(1) +2Y(I)~ X(I). (1".33-1) riante no tempo.
dI
88 Sinais e sistemaS
(c) Dada a condição awiliar y(11 = lo mostre que o 2.39 Esboce representações em diagrama de blocos para os
sistema é linear por lnaoIlmlO. sistemas ur causais descritos pclas seguintes equações
(d) Dada a condição auxiliar y(l) = O, mostrt que o
diferendai.s:
sistc:na é linear, mas não é Invariante no tmIpO. (a) y(~ ~ - (t)dy(~ldl +....(~
(e) Dada a rondiçãoauxiliary(O) +y(4) =0, mostre que (b) dy{~/dl + 3y(/) =x(~
o sistema é linear, mas não é invarianu: no ttmpo.
2.35 No problema anu:rtor, vimos que a aplicação de uma Problemas avançados
condição auxiliar em um instante fixo (independente- 2.40 (a) Considere um sistema LIT com entrada e saída re-
mente do sinal de entrada) leva o sistema correspon- laàonadas por meio da equação
dente a ser não invariante no tcmpo. Neste problcma.
exploramos o efeito das condições auxiliares fixas na y(t)= J~t-(H"Ix(T-2)dT.
causalidade de um sistema. Considert um sistema cuja
entradax(t) e a saíday(t) satisfaçam a Equação difeKD- Qual t a resposta. ao impulso h(t) para esse sistema?
da! de primeira ordem P2.)3-l. Suponha que a rondi- (b) Iktermine a resposta do sistema quando a entrada
ção auxiliar associada com a equação difuend.al stja x(t) é a mostrada na Figura P2.40.
y(O) = O. Determine a saída do siswna para cada uma
das duas mtradas a squir. ,qt)
(a) XIII) = O, para tOOo t
(b) xl(t) =
l0, t<-1
I, r>-1
Observe que seyl(t) é a saída para a ennadax](r) ey)(1)
----1
dl--, ,---,
é a saída para a entrada ~(t), então yl(t) eYI(t) não são
Figura PZ.40
id~nticas para t < -I, mesmo que xl(r) e xl(t) se-
jil:m idênticas para r < -I. Use essa observação como 2.41 Considert o sinal
a base de um argummto para conduir que o sistema
x[n] = a"u(n).
dado é não causal.
2.36 Considere um sistema de tm1po discreto cuja entrada (a) ~osina1glnl~x[n)-axtn-l).
x{n} e a saíday[n] sejam relacionadas por (b) Use o rtSUitado do item (a) juntamente com as
propriedades de convolução para detenninar uma
y[n) ~ HlY[n-ll+ x[n). sequ~nàa h{nJ de modo que
mostrando que os dois membros da Equação Determine a saíday[n]. (DiC4: O uso das proprie-
P2.43-1 são iguais a dades assodativa e comutativa da convolução
L:J_: x(T}h(u}9(t-r-cr)dTdCT.
pode fad.litar bastante nessa solução.)
l.44 (a) Se
(b) Considere dois sistemas LIT com respostas à amos- x(t) "" O.ltI > TI'
tra unitária hl[nj e h1 [nj. como mostrado na Figura
P2.43(a). Esses dois sistemas são cascateados con· e
fonne a FIgura P2.43(b). Sejax{n} = u[n]. h(t) = O, ltl > T2,
então
la)
1 "1[nJ - (- ~ fu[nl
~"';:;-4"'-'-'-'-------
x{t) * h(t) = O. Itl > T)
para algum número positivo T). Expresse T J em
..... tennos de TI e T2.
(b) Um sistema IlT de tempo discreto tem entrada
,
-, x[n], resposta ao impulso h(nJ e saída y[n]. Se sa-
bemos que h[n) é nulo em qualquer ponto fora do
,, "2[n1"" u[nj +} u[n-1] intervalo No ~ n ~ Nl e xIn} é nula em qualquer
ponto fora do intervalo N1 '5 n '5 Ny então a saída
y[n) é obrigatoriamente nula em qualquer ponto,
1
exceto em algum intervalo N. ~ n $" N, .
(i) Determine N. e N, em função de NO' NI' N1
e N1 •
o 1 2 3 ..
" (ü) Se o ;"te<vaIo N. ~ " 5 N, tem a>mprimen-
to Mil N1 :5 II :5 N) tem comprimento M% e
Ib)
N. :5 II ~ N, tem comprimemo M" expresse
~"l M, em tennos de M k e M%.
(c) Considere um sistema UT com a propriedade de
Figura P2.43 que se a entrada x[n] = O para todo n ~ la, então
a saída y[nI = O para todo n ? 15. Que condição
(i) Calcule y[nJ. Para isso, calcule primeiro w[n] h[n) a resposta ao impulso do sistema h{lI] deve
= x[n}" hl(n) e depoisy[n] = w[n] .. h1 [n]. ou satisfazer para que isso seja verdade?
seja.y[n] = (x[n]' h,ln]]" h1[nI. (d) Considere um sistema IlT com resposta ao impul-
(li) Agora. encontre y[n). primeiro convoluindo so representada na Figura P2.44. Sobre que inter-
h,(n) e h1ln] para obter g[n] = h,[nj· h1[n] e valo devemos conhecer x(t) para determinar y(D)?
depois convoluindo x[n} com 9[n] para obter
h~l
y[n] =x[n]" [h1[n]" h1[njJ.
As respostas para (i) e (ü) devem ser idênticas.
ilustrando a propriedade associativa da con·
volução de tempo discreto.
(c) Considere a cascata de dois sistemas lJT como na
FlgUra P2.43(b). sendo que, neste caso, -2 -1 6 1
Figura P2.44
J
,
f
90 Sinais e sistemas
x'(t)- hm xjt)-xjt- h)
~ h determine a resposta ao impulso h(t) de S.
2.'7 5(ja um determinado sistmIa linear invariantC' no
(li) Düerenciando a inttgral de convolução. tempo com ~ ao impulso h,(I). TC'mos a infor-
(iii) Examinando o sistema na figura P2.4S. mação de que quando a entrada ~ x.(t). a saída é '0(/).
esboçada na Figura Pl.47. ~ dado o seguinte conjunto
de sistemas lineares invariantes no tempo com respos-
tas ao impulso indicadas:
EntrDJ/4 x(t) Reposta ao impulse h(t)
Figura P2.45
(a) x(t) ~ 2x,(~ h(n ~ h,(~
(b) Ikmonstrt a validade das squintes rda~: (b) x(~ ~ 'o(~ - X,(/- 2) h(~ ~ h.(~
(g) Um sist~ de tem{X) contínuo é estável se e so- 2.51 No teno, vimos que a relação entrada-saída global da
mente se sua ~ ao degrau s(t) é absolutamen- cascata de dois sistemas LIT não depende da ordem
te integrável- isto é, se e somente se em que é montada a cascata. Tal fato, conhed.do como
propriedade comutativa, depende tanto da linearidade
como da invariânda do tempo dos dois sistemas. Neste
probltma. üustramos esst: ponto.
(h) Um sist~ de tem{X) discreto é causal se e somen-
(a) Considere dois sistemas de tempo dismto A e B,
te se sua ~ ao degrau s[n] é zero para n < O.
sendo o sistema A ur com ~ à amostra
1.49 No texto, mostramos que se h(n) é absolutamente so- unitária h(n) =' (1I2)·w[nJ. O sistema B, por outro
mávd isto ~ se
lado, ~ linear, mas variante no tempo. Especifica-
mente, se a entrada do sistema B é w[n], sua saída é
O.
x[n]= h[-n]
[
I
;.se
h[-nJI
se h(-n] ~
h(- J O'
n=
°
(hJ
11(0)
-- ........
B
Figura P2.S1
.......r-
A
L;lk+I)a' ~-L;a'.)
l-o da_
Figura P2.5O
2.53 (a) Considere a equação diferencial homogênea
(a) Qual ê a resposta do sistema B à entrada 4}'l(tl +
byl(t), sendo a e b constantes? ~ diy(t)
L; a, ----:;- = O. (P2.5H)
(b) Qual é a resposta do sistema Bà entrada,Mt- T)? ~ d,
92 Sinais e sistemas
Mostre que st sl1 é uma solução da equação então Ar; r. uma solução da Equação P2.54-1, sen-
do A uma constante arbitrária.
(pl.53-1) (b) Parser mais convenimte no momento tzabalharmos
com polinõmios que tml somente polêndas não ne-
então Ar'" é uma solução da Equação P2.53-1. gativas de r. considert a equação obtida multiplican-
sendo A uma constanle arbitrária complexa. do-st os dois lados da Equação P2.54-2 por t':
-
(b) O polinômio p(s) na Equação P2.53-2 pode str fa- N
locado em termos de suas raízes SI..... s, como p(z) =Eai;zN-t' =o. (P2.54-3)
p(s) '"' a,,(s - S.I·I(S - sJ)·J ... (s - $).'. o polinómio p(z) pode str Calorado da seguinte
sendo SI as soluções distintas da Equação P2.53-2 e forma:
(f, suas mldtiplit:id4dt:s - isto é. o número dt vezes p(z) = aO(z-zl)'"l. .. · (z-z)-'.
que cada raiz aparece como soluçio da equação.
Note que sendo Zl' ••.• z, caízes distinlas de p(l).
Mostre que se y[n] = nz.... l. então
", +"J + ... +",=N.
De modo ~raL se", > I. então não só A~ é uma t;ai;nn-kl= d~Z)r" +(n-N)p(z)r"-I.
solução da Equação P2.53-1. mas tambén AI~,
sendo i um número inteiro maior ou igual a zero Ust ose fato para mostIar que se 0, = 2. ouão ramo
e menor ou igual a (1, - 1. Para üusuar este fatO, At; como 8nZ;-' são solll~ da Equação P2.54-I.
mostre que se ", = 2. eneão AtéI r. uma solução sendo A e B constantes arbitrárias complexas. De
da Equação P253-1. [Dica: Mosue que se S é um modo mais geral pode·st usar o mesmo procedi-
número complexo arbiuálio. eneão roemo para mosuar que st 0j > I, então
Logo, a soluçâo mais geral da Equação P2.53-1 é ~ wnasol~ da Equação P254-1 para r::; O. I, .. ~
01- J.7
tr:A/t'l.
;-/ ;..o
(c) Resolva as equações diferenciais homogéneas a se-
guir com as condições auxiliares especificadas:
sendo Afconsrames aIbitrárias mmplaas. (i) y(nJ+h1 n - l l+h'1 n - 2 j=O:
ettVetnos. a.ind.a. outro método. que mostra basicamen- nea e as condições iniciais que a resposta ao impulso
te que h[n] pode ser determinada resoIvendo-se a equa- do sistema deve satisfazer.
ção bomogênea com as condições iniciais apropriadas. Considere agora o sistema ur causal descrito
(a) Considere o sistema inidalmente em r(()Ouso e pela equação de diferença
desaito pela equação
•
La.l'ln-kJ- Lb.xIn-kl
• (P2.SS-S)
I
l'lnJ - -l'ln -IJ ~ x[nJ. (p2.S5-1) ~ ~
2
Expresse a resposta ao impulso desse sistema em ter·
Assumindo que x[n] = 6[n}. quem é y[O]? Qual equa· mos da respona ao impulso do sistema ur descrito
ção hln] satisfaz para n ~ 1. e com qual condição au- pela Equação P2.55·4.
xiliar? Resolva esta equação para obter uma expressão (e) Há um método alternativo para determinar
em fonna fechada para h(nj. a resposta ao impulso do sistema LIT descrito
(b) Considere o sistema ur a ~ inidalmente em pela Equação P2.S5-S. Especificamente, dada a
repouso e desaito pela equação de diferenças condição de repouso inicial, isto r, Desse caso,
I y[-H] = y[-N + 1J = ... ~ y[-II ~ o. '''''.."
l'lnJ-,l'ln-1J - x[nJ+ 2.<{n-ll· (P2.SH) Equação P2.S5-5 rerursivamente quando .1[1:11 =
6[n) para determinar y[O), .... y(M}. Que equações
Esse sisto:na é representado na Figura P2.55(a) como
h[n) satisfaz para n ~ M! Quais são as condições
uma cascata de dois sisttmas ur que estão iDkialmmte
iniciais apropriadas para essa equação?
em repouso. Por mota das propriedades dos sistemas ut
podtmos reverter a ordem dos sistemas na cascata para (I) Usando qualquer um dos métodos desaitos nos i~
obter uma representação alternativa do mesmo sistema (d) e (el, encontre as respostas ao impulso dos sis-
global comonne ilustrado na Figwa P2.55(b). Tendo em temas LIT causais descritos pelas seguintes equações:
vista este fato. use o resultado do item. (a) para deter- (i) y[n] - y[n- 21 x[n] =
minar a resposta ao impulso para o sistema desailO na (ii) Y[I:I] -y(n-2] :::x[n] + h[n-l]
Equação P2SS-2.
(lli) y(n]- y[n - 2J ::: 2x(n) - 3.1(1:1- 4)
(e) Considere novamente o sistema do item (a), com
h[lI) representando sua resposta ao impulso. Mos- (iv) l'lnJ -(,/i12) l'ln -I) +t l'ln - 21 ~ xIn)
tre. verificando que a Equação P2.S5-3 satisfaz a 1..56 Neste problema vamos considetar um procedimento
Equação de diferença P2.55-1, que a respostaY[II} que E o equivalente de tempo conlÍDuo da técnica de-
a uma entrada arlJitrária .1[11] é. na nrdade. dada sm.vol.vida no Problema 2.55. Novamentt, vutmos que
o problema de se determinar a ~ ao impulso h(~
-..-
~la soma de convolução
para t > Opara um sistema LIT iniciab:oente em repouso
l'lnJ- L h[n-m)x[ml (P2.SS-J) e descrito por uma equaçio diferencial linear com coefi-
cientes constantes se rtduz ao problema de St resolver a
(a) equação homogênea com condições iniciais apropriadas.
(a) Considere o sistema LIT inicialmente em repouso e
x[n] descrito pela equação diferencial
~
%[n]
...:.,; z(n]- x[n] + 2x(n-l] ~ y[n]- htn-1]- zln]
dy(t) +2y(/) = xiI). (P2.S6-I)
d/
Suponha que x(t) ::: 45(1). Para determinar o valor
de y(t) ÊmtdiJJtlJmrntt dtpOis da aplicação· do impulso
(b)
unitário. considere a integração da Equação P2.56·1
Y[ol de t = O- a l ::: ()+ (isto é, de ·imediatamente antes"
~ wtn] - jw[n-1]- xlnl 1"'1 rin]- w(nl + 2w(n-1] .:.:.+ até Mimediatamenle depois"' da aplicação do impulso) .
Com isso, chegamos a
-
com x(t) ::: 6(1). Assuma a conctição de repouso EQ,",(tl.
iniàal que, como x(1) ::: O para r < O, implica
d dN- 1 cm que a, são constantes, e ",(t) são as funções
y{0-) ~ 2(0-)_ ... - ---.-f10-)- o. (P2.s....) de singularidade definidas na Seção 2.5.
dt dt -
Aplique a integral em ambos 05 membros da Equa- (f) Enconcre as respostas ao impulso dos sistemas LIT
ção P2.56·3 de r = O- a t = 0+ e use a Equação causais descritos pelas seguintes equações diferen-
P2.56-4 e um argwnento semelhante ao usado no dais:
item (a) para mostrar que a equação resultante i (i) ~+2y(t)=3~+X(I)
satisfeita com
(U) ....s·,+5~+6y(t)=
.. . .
3~+2~+4~+3xlt)
dr dI
(c) Esboce uma representação tm diagrama dt blocos
(a) Mostrt que
de Sr
y(t)= A J~y(r)dr+&(t)+CJ~ x(r)dr. (d) Esboce uma representação em diagrama de blocos
d~ Sr
e expresse as constantes A. B e C em função das (e) Esboce uma representação em diagrama de blocos
constant~ a" a•• bo e b•. de 5 como uma ronwo em cascala da rep~ta·
(b) Mosut que 5 pode ser considerado uma conexão ção em diagrama de blocos de SI seguida da Iq)re-
em cascata dos dois sistmw LIT causais a seguir: sentação em diagrama de blocos de SZ'
(I) Esboce uma representação em diagrama de blocos
dt S como uma conexão em cascata da repre:stD.-
. SI : y,(I) = &.(I)+CJ'- x("T)dr.
1
J
1
96 Sinais e sistemas
ração ~m diagrama d~ blocos d~ Sl squida da r~ (c) No circuitO mostrado na Figun P2.61 (rI, x(1) ~
prtstntação ~m diagrama d~ blocos d~ SI. a tmsão d~ enttada. A tensão y(r) no c:apadtor t
(g) Mostre qu~ os quatro integradora na rtSpOSta dada considerada. como a saída do sistema.
no item (r) podl"JI1 Stt ttduzidos a dois. O diagrama
d~ blocos mullant~ é chamado r~a.lização na Por- (c)
mJl. DirtttJ 11 d~ S, enquanto os diagramas de blocos
(n
obtidos nos itens (c) c são conhecidos como rea- A-2n l-lH
lizaçôcs na FormJl Dima [de s.
>ti} +
Problemas de extensão
2..61 (a) No circuito mostrado na Figura P2.61(a). x(1) ~
a tensão ~ entIada. A lmSão y(t) no capadtor
é considerada como a saída do sistema.
(i) Dt:tennin~ a equação difaend.al rdacionan· Figura Pl.61c
doz(~'y(~.
(i) Detc:nnin~ a equaçào dif~r~ndal relacionan·
(ü) Mosttt que a solução homogmea da equa·
ção difaendal do itl"JI1 (i) tml a forma do x(r) ~ y(r).
KI~ + K1,j-'I· ~que os valores d~ (ü) Mostr~ que a solu91o homogênea da equa·
WI~Wl· ção dif~renda1do item (i) tem a forma
(üi) M..", qu,. ",mo, teosão , , ,orr,m, .ão r'{KlrP' + A;cP'} e espcdfique o valor de Q.
r~ais. então a resposta natural do sistema é (üi) M..", qu,. ,orno, te"';O , , ",mote .ão
senoidaL reais, a resposta natural do sistema é uma se·
noide decrescente.
(a)
2.62 (a) No sistema meclni.co mostrado na Figura P2.62(al,
L= lH
a força xlt) aplicada à massa representa a entrada.
enquanto o deslocamentO y(t) da massa representa
a saída. Dttt:rmine a equação dUacncial rtlaàcJ.
nando ztt) t: y(t). Mostre que a resposta natural
'1=C -lF d~ sist~ma é. pt:riódica.
A-tO
C -lF
=1=
Figura P2.61b
j
y[n]-1Y[n-Il=-D n~l, (P1.63-1) y(~ • g(~ ~ xjlJ.
98 Sinais e sistemas
e então. ao prottSSarDlOS o sinal el~nico y(t) dei!.( Considere agora o sistema Ln' de tempo discreto
modo e depois conveI1~·lo de volta para um sinaJ com resposta ao impulso
.cústico. co~os remover os ecos d(SClgra·
dáveis.
A r(SJKJSla ao impulso ntt'CSSária slt) também ~
um mm de impulsos: ~ sistml.a não é inven:ívd. EnCOnIrt duas mtra-
das que produzam a mesma saída.
2.65 No Problema l.45. introduzimos e examinamos algu-
mas das propritdades básicas das funções de correJa-
Iktmnine as (QuaÇÕ(S algébricas que a S(Qu&ldi! ção para sinais de tempo conlÍnuo. A corresponden1e
de tempo discreto da função de correlação tWl essen-
S. d(V( satisfaz(r e resolva e;sas equaÇÕ(S para S~
dalmente as mesmas propriedades que as funções de
SI e Sl Wl termos de 11•• tempo contínuo. e as duas são extremamente impor-
(b) Suponha que ~ = 1, h l = Y.t e hl = Opcua lOdo i ~ 2. tantes em muitas aplicações (confonne discutido nos
Qual ~ a s(r) Deite caso? problemas 2.66 e 2.67). Neste problema. apresentamos
(c) Um bom modelo para a geração de «os ~ ilustrado a função de correlação de tempo discreto e exam.iDa-
na Figura P2.64. Assim. cada eco sucessivo repre- mos várias de suas propriedades.
senta uma versão realimentada de y(r). atrasada sejam X[IIJ e y[n] dois sinais de ttmpa discreto
por r ~dos e pond(t3.da por Q. TIpicamente. com valores reais. As ftl1lfW dt autoarrnÚIÇiio ;..JnJ e
O < Q < 1 já que «OS su~vos são atenuados. 4'"ln] de x[n1 e y(n), respectivamente. são definidas
(1) Qual ~ a rt$pOSLl ao impulso dc:sse sisto:na? pelas expressões
(Assuma o repouso inidal isto i, y(t) = O
pcua r< O se x(t) = O para t < O.)
(U) Mostre que o sistema ~ (Slável se O < Q < I
q>.[n]~ --
l: x[m+n]x(m]
e instável se Q > I.
+ q>.[n]~ --
l: y{m+n]y(m>
e as fw1f{Õt$ dt com. atlla4JJ são dadas por
•
""""
T
Figura P2.64
q>.[n]~ --l: x[m+n]y[m]
e
(lli) Qual é S(t) neite caso? Construa uma reali-
zação do sistema inverso usando somadores.
multiplicadores por escalas e e!em(1)1OS de
alraso de T segundos.
q>.[n]~ -.-
l: y[m+n]x[ml
(d) Embora tenhamos pautado a discussão anterior Assim como em tempo contínuo. essas funções
Wl termos de sistemas de tempo contfnuo por tem determinadas propriedades de 5imetria. Espe-
causa da aplicação que temos considerado. as mes· áficamrntr. f..[nJ e 9.,[nJ sâo funções pan:s. en-
mas ideias gerais são válidas em tempo discreto. quanto ;..,[nJ = 4t,..r- n).
Ou seja. o sistema ur com ~.o impulso (a) Calcule as sequenrias de autocorrdação para os
sinais x\[n], A)[n}. ~[nl c x.[n] representados na
rlgUtil P2.65.
(b) Calcule as sequências dr correlação cruzada
é mvertÍVd e tem oomo seu inV(t'SO um siskma
LIT com resposta ao impulso 4'q;(n). j -,e j, ij = l. 2, 3. 4.
\
..ii
Sistemas lineares invariantes no tempo 99
sões para ~",.rn] e, (n] em.ltrmos de f ..(n] e Ir(n]. (e) Qual t o valor de
Mostre como ~4'("rt: ~.("] podem ser vistos como
a saída dt: sistt:mas ur lendo como t:ntrada ;.. (n]. Y,(I) = X,(I) * "'j(t). j:<: j
(Faça isso opttificando aplicilamenlt a rtSpOSta no ÍIlStaDle t = 4 para ~ j = 1. 2, 3?
ao impulso dt: cada um dos dois sislcnas.)
O sislmla com resposta ao impulso hj(tl (CIHlOOido
(d) Suponhamos qut: h[n] = Xl ("I na Figura P2.65. t: comojiltroawdD para osinalx;(t) porque a mposta
suponhamos qut: y[n] seja a saída do sistema llT ao impulso é ajustada a .1j(/) para produzir o máxi·
com resposta aO impulso h[n} quando a entrada mo sinal de: saída. No próximo problema, relacio-
x["ltarobtm é igual a Xl ln}. Calc.ult: "q(n] t: !fi. [nl namos o conceito dt: filtro casado ao mnctito de
usando os multados do item (e). função de comlação para sinais de tempo conlÍDuo.
_~._._._.~111t
o
.~ ~
1 2 3
3LJ
_._.~.~.~.~ 'Ifi ...
-, ,\ . ~[nl
-1
o
-1
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"""
1~ t
..:UI'. .. ~~I
1 2 3 " t
-,
-1 O 1 n h,(ll
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~Inl
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~.~.~._.~._._'l~._._.~.
o
r...
5 "
-,
2 3 I
2.66 St:jam hl (t), 1I1 (t) t: h)(t), como rt:prt:sentados na Figura 2.67 A fu1l{do dt aJrrtlação cru.zatlJ1 entre dois sinais reais de
P2.66, respostas ao impulso de três sistemas m. Esses tempo contínuo X(I) e y(l) (
três sinais são conhecidos como [un{õts dr Wa/sh e são
de imponância prática considt:rável porque podem ser
facilmente gerados por ciroJilo lógico digital e porque
a multiplicação por cada um deles pode ser implemen·
~
. -(1)=j+- x(t+r)y(T)dr. (P2.67-1)
j
xl(t) * Irl(t) e yl(t) x)(t) * Ir)(t) o maior possível
eml=4. x{t) for a entrada.
1
100 Sinais e sistemas
(a) x,('t) para quaisque'r dois sinais .,(1) e' v(t). Use-a panI
obter um limite' paray(T).J
(d) A restrição dada pda Equação P2.67-2 simplC'S-
mente fornece uma ponderação para a resposta ao
impulso, já que M apenas muda o multiplicador
o 2 escalar mendonado no item (c). 'Portanto, per-
cebf:mos que a escolha panio.darllara h(t) nos
ii~ns (h) e (e) é casada ao slnalx(t) para produ-
zir máxima saída. Essa propriedade é de extrema
imponânda em diversas aplicações. conforme
mostraremos agora.
, ~ Em problemas de comunicação, frequtnte-
mclle destja-se transmitir wna de um pequeno
Stja que pI!) O pulso original emitido. Mosttt que 2.70 Fazendo uma analogia com as funções de singularidade
de tempo contínuo. podemos definirum conjunto de si-
~,,(O) = ~~,,(l).
nais de tempo discreto. Especificamente. conside~ que
E x[m1
para qualquer sinal x(t). A partir dessa equação. obti-
remos a ~lação e
x[n]*u[nJ=
-
f: g(T)u,(TldT = -g'IO; (P2.6~2)
(a) Calcule
x[n] , /lI ln} = x[n)- x(n - I].
In+k-III
u_,[n) = n!(k -1)1 u{n}. (n.70-2)
Encontre uma -:xp~o para Jtt)uJ{t} análoga à
-:xpressão do item (b) para .f(t)ul(t).
,
102 Sinais e sistemas
(P2.71-2)
(1) S~ x(t), h(/) tg(/) são três sinais, e se x(t) * O(t), Portanto, vemos que a propriedade associativa da
x(t) * h(t) e h(t) * 9(1) são rodos definidos e fi- Equação P2.71-1 e a definição dos inversos llT confor-
nitos, então a propriedade associativa, Equa- me foi dada na Equação P2.71·3 são válidas. desde que
ção P2.71-1, é válida. todas as convoluções envolvidas sejam finitas. Como
(2) Seja h(t) a resposta ao impulso de- wn sIs· este é certamente o caso em qualquer problema práti-
tema LIT. e suponhamos que a resposta ao co, usaremos em geral essas propriedades sem romeno
impulso 9(t) de um segundo s~ma tenha a tários ou ressalvas, Vale notar que, embora tenhamos
propriedade pautado a maior pane de nossa discussão em termos
de sinais e sistemas de tempo contínuo, as mesmas
h(l) , 9(11 = 6(11. (p2.71-3) ressalvas podem ser feitas em tempo discreto [como é
Logo. de (1). paTa todas as entradas x(t) para evidente a partir de (c)).
as quaisx(t) * h(t) e x(/) *9(t) são definidas e de 2.72 Suponhamos que ê..,,(t) represente o pulso retangular
duração finita, as duas cascatas de sistemas re-
presentadas na Figura P2.71 agem como o siso
'*
de altura para O < t ~ 6.. Verifique que