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MENLO Nee UM GUIA DE MODELAGEM DA INFORMACAO DA CONSTRUCAO, PARA ARQUITETOS, ENGENHEIROS, GERENTES, CONSTRUTORES [oa] Tats); 1-f0) <7 Ne ]e) 13) AW Wa We Ye * We a auld KATHLEEN gael allay MANUAL de BIM Os Autores Chuck Eastman é professor nas faculdades de arquitetura e computagao no Georgia Institute of Technology, Atlanta, e diretor do PhD Program da Faculdade de Arquitetura. Paul Teicholz, professor emérito da Universidade de Stanford, fundou o Center for Integrated Facility Engineering (CIFE) na Universidade de Stanford, em 1988, e dirigiu o programa por 10 anos. Rafael Sacks, professor associado em engenharia estrutural e gestdo da construgéo do Technion- Israel Institute of Technology, fundou e dirige o Laborat6rio de BIM no Israel National Building Research Institute. Kathleen Liston é consultora de tecnologia e cofundadora de uma empresa de software de simulago de construgiio, Common Point Technologies. Equipe de tradugao: Cervantes Gongallves Ayres Filho Kléos Magalhies Lenz César Jinior Rita Cristina Ferreira Sérgio Leal Ferreira ote, sy = s 0 pao M294 Manual de BIM [recurso eletrénico] : um guia de modelagem da informagao da construcdo para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores € incorporadores / Chuck Eastman ... [et al.] ; [tradugéo: Cervantes Gongalves Ayres Filho ... et al.] ; reviséio técnica: Eduardo Toledo Santos. — Dados eletrdnicos. — Porto Alegre : Bookman, 2014. Editado também como livro impresso em 2014. ISBN 978-85-8260-118-1 1, Arquitetura — Representago gréfica. 2. Modelagem da informagao da construgdo. I. Eastman, Chuck. II. Titulo. CDU 72.012(035) Catalogagdo na publicago: Ana Paula M. Magnus ~ CRB 10/2052 CHUCK PAUL RAFAEL KATHLEEN EASTMAN TELCHOLZ SACKS LISTON MANUAL de BIM UM GUIA DE MODELAGEM DA INFORMACAO DA CONSTRUCAO PARA ARQUITETOS, ENGENHEIROS, GERENTES, CONSTRUTORES E INCORPORADORES Revisio técnica Eduardo Toledo Santos Professor Doutor da Escola Politécnica da Universidade de Sao Paulo Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade de Sao Paulo Coordenador do GT Componentes BIM da Comisséo Especial de Estudos sobre BIM (CEE-134) da ABNT Verso impressa desta obra: 2014 2014 Obra originalmente publicada sob o titulo BIM Handbook: A Guide to Building Information Modeling for Owners, Managers, Designers, Engineers and Contractors ISBN 9780470185285 Copyright © 2008 by John Wiley & Sons, Inc. All Rights Reserved. This translation published under license. Gerente editorial: Arysinha Jacques Affonso Colaboraram nesta edigdo: Coordenadora editorial: Denise Weber Nowaczyk Capa: Marcio Monticelli (arte sobre capa original) Preparagio de originais: Aline Grodt Leitura final: Renata Ramisch Editoragéo: Techbooks Reservados todos os direitos de publicagdo, em lingua portuguesa, 2 BOOKMAN EDITORA LTDA., uma empresa do GRUPO A EDUCAGAO S.A. Ay. JerOnimo de Ornelas, 670 — Santana 90040-340 — Porto Alegre — RS Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070 E proibida a duplicagao ou reprodugao deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrénico, mecAnico, gravacdo, fotocépia, distribuigéo na Web e outros), sem permissao expressa da Editora. Unidade Sao Paulo Ay. Embaixador Macedo Soares, 10.735 — Pavilhio 5 — Cond. Espace Center Vila Anastécio — 05095-035 — Sao Paulo — SP Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333, SAC 0800 703-3444 — www. grupoa.com.br IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Apresentagdo Nos iiltimos anos, tanto 0 conceito quanto a nomenclatura que hoje conhecemos como BIM — ou Building Information Models e Building Information Modeling — envolveram- -se consideravelmente com o conhecimento profissional e a inddstria para justificar um manual. O resultado é este livro, que atende totalmente aos requisitos esperados de um ‘manual, tanto em relacio A amplitude da cobertura como & profundidade da exposicao. No entanto, nem o conceito nem a nomenclatura do BIM s4o novos — no datam de 2007, de 2002 ou de 1997. Os conceitos, as abordagens e as metodologias que hoje se identificam como BIM tém cerca de trinta anos, e a terminologia do Building Information Model esté em circulagio hé pelo menos quinze anos. A seguir, fago um breve apanhado da histéria do BIM; pego desculpas aqueles cujas contribuigées eu possa involuntariamente ter menosprezado. O exemplo mais antigo documentado que encontrei sobre o conceito que conhece- ‘mos como BIM foi um protétipo de trabalho, o “Building Description System”, publicado no extinto Jornal AIA por Charles M. “Chuck” Eastman, nessa época, na Universidade de Carnegie-Mellon, 1975. O trabalho de Chuck incluiu nogées BIM, agora comuns, como: [Projetodo por] "...definir elementos de forma interativo... derivaindo] segées, planos isométricos ou perspectivas de uma mesma descrigdo de elementos... Qualquer mudanga no arranjo teria que ser feita apenas uma vez para todos os desenhos futuros. Todos os desenhos derivados da mesma disposicao de elementos seriam ‘automaticamente consistentes... qualquer tipo de andlise quantitativa poderia ser ligada diretamente & descrigéo... estimativas de custos ou quantidades de material poderiam ser facilmente geradas... fornecendo um tinico banco de dados integrado para andlises visuais e quantitativas... verificagéo de cédigo de edificagdes ‘automatizado na prefeitura ou no escritério do arquiteto. Empreiteiros de grandes projetos podem achar esta representagdo vantajosa para a programacdo e para os pedidos de materiais.” (Eastman, 1975) Pesquisa e desenvolvimento comparéveis foram realizados ao longo dos anos 1970 ¢ inicio de 1980 na Europa, especialmente no Reino Unido, em conjunto com os primeiros esforgos de comercializacdo dessa tecnologia (veja a seguir). Durante 0 inicio da década de 1980, este método ou abordagem foi mais comumente descrito nos Estados Unidos vi Apresentacéo como “Building Product Models” (Modelos de Produtos da Construgio) e na Europa, es- peciaimente na Finlandia; como “Product Information Models” (Modelos de Informagdes do Produto) (foi usado o termo “produto” para distinguir essa abordagem dos modelos de “processo”). O préximo passo l6gico na evolugao da nomenclatura foi decompor o termo duplicado para “produto”: “Building Product Model” + “Product Information Model” se fundem em “Building Information Model” (Modelo da Informagio da Construgio). Em- bora o alemio Baulnformatik possa ser traduzido dessa forma, seu significado mais usual esté relacionado a aplicagio geral de tecnologia da computagéo e informagao (information anid computer technology — ICT) para a construgdo. Entretanto, o holandés Gebouwmodel foi usado ocasionalmente dos meados ao final de 1980, em um contexto que, sem divide, poderia ser traduzido para o inglés como Building Information Model no lugar da tradugao literal “Modelo da Construgio. primeiro uso documentado do termo Building Modeling, em inglés, ~ no sentido em que é usado hoje — foi no titulo de um artigo de 1986 de Robert Aish, entao com a GMW Computers Ltd., fabricante do lendério sistema de software RUCAPS. Aish, que est hoje com Bentley Systems, estabelece nesse artigo todos os argumentos para 0 que hoje conhecemos como BIM e a tecnologia para implementé-lo, incluindo modelagem 3D, extragéo de desenho automético, componentes inteligentes paramétricos, bancos de dados relacionais, faseamento temporal dos processos de construgéo e assim por diante (Aish 1986). Aish ilustrou esses conceitos com um estudo de caso aplicando o sistema de modelagem de edificio RUCAPS para a renovago gradual do Terminal 3 do Acroporto de Heathrow, em Londres (hé, na minha opinido, um pouco de ironia histérica no fato de que, aproximadamente vinte anos depois, a construgéo do Terminal 5 em Heathrow frequentemente seja citada como um dos exemplos de casos “pionefros” dessa tecnologia). De “Modelo da Construgdo” tornou-se Building Information Model, para 0 qual 0 primeiro uso documentado em inglés apareceu em um artigo de G.A. van Nederveen & F. Tolman em dezembro 1992: Automation in Construction. (van Nederveen & ‘Tolman, 1992). Assim como a nomenclatura ¢ os esforgos de P&D centrados no meio académico, 0s produtos comerciais que implementavam a abordagem BIM (sob qualquer dos apelidos comerciais na época) também tém uma longa histGria. Muitas das fungOes do software e dos comportamentos atribufdos & geragio atual das ferramentas de modelo padrdo, como Allplan, ArchiCAD, Autodesk Revit, Bentley Building, DigitalProject ou VectorWorks, tam- bém foram os objetivos de projeto de esforcos iniciais de software comercial, como: a verséo briténica do RUCAPS (citado acima) para Sonata ¢ Reflex; outra verséo britanica do Oxsys para BDS e GDS (este dltimo ainda esta disponivel como MicroGDS); uma versio francesa, que incluiu Cheops ¢ Architrion (0 espirito que vive em BOA); Brics (um sistema Belga que forneceu a principal tecnologia para Bentley's TriForma), o sistema de modelagem da companhia americana Bausch & Lomb (1984); os esforgos de Intergraph com Master Architect, além de muitos outros. ‘Assim, considerando minha primeira tentativa de popularizar o termo (Laiserin, 2002) e tornd-lo consensual entre os fornecedores (Laiserin, 2003), a nomenclatura-base de Building Information Modeling jé havia sido criada ha pelo menos dez anos, ¢ seu con- ceito estabelecido mais de quinze anos antes (com indmeras demonstragées ao longo do caminho, principalmente nos esforgos finlandeses que culminaram no Projeto Vera por ‘Tekes, a Agéncia Nacional de Tecnologia da Finlandia). Este livro, como seria de esperar de qualquer obra escrita por varios autores, contém ‘mais de uma definigdo de BIM — de orientado a processo a orientado a produto e da prética do construtor a uma definigdo de BIM pelo que nfo é BIM. Permitam-me acrescentar ainda mais duas definig6es minhas: uma, mais ampla e analitica do que o assunto abordado neste manual, ¢ outra, mais simples e funcional do que o método do manual. Apresentacéo A definigo mais ampla de BIM como processo é totalmente independente de soft- ‘ware para a implementagio e, portanto, fora do escopo deste livro. Dessa forma, apresen- to apenas citagées (Laiserin, 2005, 2007). No entanto, o campo do software comercial “BIM-ready” ou “BIM worthy” para projeto e andlise tem ampliado e amadurecido tanto desde a década passada, que acredito que agora & possivel e vale a pena propor alguns princfpios répidos e préticos para a qualificacdo de aplicagdes de BIM. Para isso, sugiro 0 seguinte: que a certificagdo IFC (pela International Alliance for Interoperability, IAI e/ ou a iniciativa buildingSMART) seja considerada uma condigéo relevante, mas ndo necess4- ria, do “BIM-ness” para qualquer projeto, anélise ou software colaborativo. A certificagao IFC pode ser complementada, conforme necessério, por requisitos locais, como suporte para o objeto espacial GSA ou em conformidade com a Norma Nacional de BIM nos Esta- dos Unidos, ou com o Code Checking View (Cédigo de Verificagao) IFC em Cingapura. O ponto & que, embora possa haver varios caminhos para o BIM-ness, muitos dos quais nfo precisam ser conduzidos por meio da certificagéo IFC, com certeza o importante 6 que todo 0 aplicativo de projeto ou de anélise certificado por IFC tenha alcangado o requisito BIM-ness para ser considerado BIM-ready, BIM-worthy ou ainda apenas o simples BIM. ‘Apesar das distingSes semfnticas entre as varias definigdes de BIM, algumas pessoas trabalham sob a influéncia de que cu — ou outro fornecedor de software de projeto — “cunhei” o termo e/ou “originei”, “desenvolvi” ou “introduzi” o conceito ou a abordagem por volta do ano 2002. Nunca reivindiquei tal distingdo, ¢ acredito que o registro hist6rico recém-descrito mostra que a Modelagem da Informacao da Construgao no foi uma ino- vagao atribuida exclusivamente a algum individuo ou entidade. Em vez de “pai do BIM”, como alguns companheiros bem-intencionados, mas en- tusiasmados em excesso, costumam rotular-me, prefiro o epfteto “padrinho do BIM”, no sentido de que um padrinho é um responsével adulto por uma crianga que ndo é sua. Se alguém merece o titulo de “pai do BIM”, certamente é Chuck Eastman. De seu pioneiro sistema prot6tipo de 1975 a seu texto de 1999, Building Product Models (Eastman, 1999 — que melhor abordou o assunto até a escrita deste manual), Chuck dedicou um quarto de século para definir os problemas ¢ avangar nas solugées, além de mais uma década conti- nuando a avangar as fronteiras da Construgéo, da Informagao e da Modelagem. Em 2005, tive a honra e o privilégio de ser coprodutor e coanfitrido junto a Chuck (e do programa de doutoramento na Faculdade de Arquitetura, Georgia Institute of Tech- nology) da primeira conferéncia académica sobre BIM (Laiserin, 2005). Essa conferéncia contou com fornecedores de software de projeto e de analise, bem como com os principais profissionais da 4rea, como Vladimir Bazjanac, do Lawrence Berkeley National Labora- tories, ¢ Godfried Augenbroe, da Georgia Tech. Para complementar nossas palestras de abertura, Chuck ¢ eu tivemos a sorte de participar da conferéncia de encerramento do palestrante Paul Teicholz, agora emérito da Stanford University e fundador do Center for Integrated Facility Engineering (CIFE —o qual se tornou o principal defensor da Virtual Design and Construction, uma abordagem que considero de ponta na automagao BIM). A correspondéncia, apés a conferéncia, entre Paul, Chuck ¢ eu proporcionou o impulso necessério para este manual. ‘No decorrer da produgao deste manual, Chuck e Paul envolveram mais dois colabo- radores formidéveis, Rafael Sacks e Kathleen Liston. O trabalho de doutorado de Rafacl, na Technion de Israel, tratou de Construgdo Integrada por Computador e Modelos de Dados de Projetos, areas em que posteriormente colaborou com Chuck Eastman (es- pecialmente em relagao & engenharia estrutural dos sistemas de concreto armado e pré- -moldado). Enquanto buscava seu doutorado na Stanford/CIFE, Kathleen foi coautora de artigos fundamentais sobre simulago de cronograma de obras, ou CAD-4D, ¢ pas- sou a comercializar essa tecnologia BIM na bem-sucedida startup de software, Common Point, Inc. Apresentagéo ‘Tudo isso nos traz de volta a esta obra. Seria dificil imaginar um quarteto mais bri- Thante de autores neste campo, ou alguma equipe mais adequada para realizar uma tarefa como 0 Manual de BIM, Seu trabalho seré reconhecido como definitivo e o mais compe- tente sobre o assunto durante muitos anos. Agora, coloco o leitor nas mos competentes de meus amigos e colegas, Chuck, Paul, Rafael e Kathleen —e seu chef d’ouvre —-0 Manual de BIM. JERRY LAISERIN WOODBURY, NEW YORK NOVEMBRO DE 2007 Qs AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer As seguintes pessoas pela generosa assisténcia em documentar o ini- cio da hist6ria do conceito de BIM e de sua terminologia: Bo-Christer Bjdrk, Hanken Uni- versity, Finland; Arto Kiviniemi, VTT, Finland; Heikki Kulusjarvi, Solibri, Inc., Finland; Ghang Lee, Yonsei University, Korea; Robert Lipman, National Institute of Standards and ‘Technology, USA; Hannu Penttila, Mittaviiva Oy, Finland. Ms REFERENCIAS Aish, R., 1986, “Building Modelling: The Key to Integrated Construction CAD,” CIB 5" International Symposium on the Use of Computers for Environmental Engineering Re- lated to Buildings, 7-9 July. Eastman, C., 1975, "The Use of Computers Instead of Drawings,” AIA Journal, March, ‘Volume 63, Number 3, pp 46-50. Eastman, C., 1999, Building Product Models: Computer Environments, Supporting Design and Construction, CRC Laiserin, J, 2002, “Comparing Pommes and Naranjas,” The LaiserinLetter™, December 16, Issue 16, http://www.laiserin.com/features issue15/feature0 php Laiserin, J, 2003, “The BIM Page,” The LaiserinLetter™, http://www.laiserin.com/ features/bim/index.php Laiserin, J, 2005, “Conference on Building Information Modeling: Opportunities, Challenges, Processes, Deployment,” April 19-20, http://www.laiserin.com/ laiserinlive/index.php Laiserin, J., 2007, “To BIMfinity and Beyond!” Cadalyst, November, Volume 24, Number 11, pp 46-48. van Nederveen, G.A. & Tolman, F,, 1992, “Modelling Multiple Views on Buildings,” Auto- ‘mation in Construction, December, Volume 1, Number 3, pp 215-224. Prefdcio Este livro trata de uma nova abordagem para o projeto, a construg&o e o geren- ciamento de instalagdes chamada de Modelagem da Informagao da Construgiio — BIM (Building Information Modeling). Ele fornece um conhecimento profundo das tecnologias BIM, das questdes comerciais e organizacionais associadas & sua implementaco e dos impactos profundos que o uso efetivo do BIM pode propor- cionar a todos os membros da equipe de projeto. O livro explica como o projeto, a construgao e o funcionamento dos edificios com 0 uso do BIM diferem da execugio das mesmas atividades da forma tradicional, seja em papel ou de forma eletr6nica. O BIM est comegando a mudar a maneira como vemos 0s edificios, como eles funcionam e as formas de construi-los. Ao longo do livro, usamos de forma intencional e consistente o termo “BIM” para descrever uma atividade (identifi- cado como building information modeling) em vez de um objeto (building infor- mation model). Isso reflete nossa crenga de que o BIM nao 6 uma coisa ou um tipo de software, mas uma atividade humana que envolve mudangas amplas no processo de construgdo. ME POR QUE UM MANUAL DE BIM Nossa motivagéo para escrever este livro foi fornecer uma refer€ncia completa e consolidada a fim de ajudar estudantes e profissionais da indGstria da construgao a aprender sobre esta nova € interessante abordagem, sem interesses comerciais como alguns outros guias tém. Hé muitas verdades e mitos nas percepgoes geral- mente aceitas a respeito do estado da arte da tecnologia BIM. Esperamos que o Manual de BIM ajude a reforgar as verdades, a acabar com os mitos e a orientar nossos leitores para implementagdes bem-sucedidas. Alguns bem intencionados tomadotes de decisées e profissionais do setor da construgéo tiveram experién- cias de adogao do BIM decepcionantes, pois seus esforgos e suas expectativas estavam baseados em equivocos e planejamento inadequado. Se este livro puder ajudar os leitores a evitar essas frustragdes ¢ custos, j4 teremos sucesso.

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