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últimas décadas. O assunto é apresentado como tendo sido negligenciado pela teologia
evangélica durante o fim do século 19 e quase todo o século 20. As propostas para a
proporcionariam ao fiel uma intimidade com Deus, mas que teriam sido perdidos pela maior
têm se firmado no tripé composto pela Bíblia, a literatura devocional das mais diversas
Apesar desse movimento de renovação espiritual ser saudado por muitos como um
avivamento legítimo, nos últimos anos críticas foram disparadas contra noções de
1 Jon L. Dybdahl, A busca: o caminho para a satisfação espiritual (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
2012), p. 11-21.
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Cindy Tutsch, Liderança inspirada (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), p. 13-32. O tripé Bíblia,
literatura e psicologia é bem evidente em obras como: Richard J. Foster, Celebração da disciplina: o caminho
do crescimento espiritual (São Paulo: Vida, 2012); Klaus Isller, Desperdiçando tempo com Deus:
espiritualidade ou amizade com Deus? (São Paulo: Naós, 2006); Alister McGrath, Uma introdução à
espiritualidade cristã (São Paulo: Vida, 2008); David A. Seamands, Cura para os traumas emocionais (Belo
Horizonte: Betânia, 1984); Dallas Willard, O espírito das disciplinas: entendendo como Deus transforma
vidas (Rio de Janeiro: Habacuc, 2002); Jon L. Dybdahl, A busca: o caminho para a satisfação espiritual
(Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2012); M. Scott Peck, A trilha menos percorrida: uma nova
psicologia do amor, dos valores tradicionais e do crescimento espiritual (Rio de Janeiro: Imago, 2008);
Thomas R. Kelly, Um testamento de devoção: encontre paz e tranquilidade mesmo na agitação da vida
moderna (Brasília: Palavra, 2012); A. W. Tozer, A vida crucificada: como viver uma experiência cristã mais
profunda (São Paulo: Vida, 2011). Exemplos de obras que vão na contramão dessa tendência, por procurar
derivar a definição de espiritualidade a partir da Bíblia, são os livros de Élben Magalhães Lenz César,
Práticas devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual (Viçosa, MG: Ultimato, 2018); de
Hernandes Dias Lopes, As faces da espiritualidade (São Paulo: Candeia, 2000); e de Henri J. M. Nouwen,
Tudo se fez novo: um convite à vida espiritual (Brasília: Palavra, 2018).
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principais ataques apresentados às propostas mais populares de espiritualidade evangélica
são:
nas religiões orientais, o que seria confirmado pelo uso comum de termos como
um caminho aberto para o controle da mente por entes espirituais malignos, que
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6. O subjetivismo da orientação espiritual divina anularia o papel primordial da
harmonizar a teologia bíblica com uma tradição religiosa com vários conceitos não
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Herbert E. Douglass, Profecias surpreendentes (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 157-188;
Augustus Nicodemus G. Lopes, O ateísmo cristão e outras ameaças à igreja (São Paulo: Mundo Cristão,
2011), p, 162-169; C. Raymond Holmes, The Road I Travel: My Journey Along the Narrow Way
(Hagerstown, MD: Review and Herald, 2011), p. 11-14; Howard Peth, The Dangers of Contemplative Prayer
(Nampa, ID: Pacific Press, 2011); Melody Mason, Ouse pedir mais: a audácia da oração humilde (Tatuí, SP:
Casa Publicadora Brasileira, 2017), p. 258-278; Marcos De Benedicto, “Muitas rotas, um Caminho”, Revista
Adventista, dezembro de 2015, p. 2; Mark L. Finley, “Território proibido”, Revista Adventista, dezembro de
2012, p. 12-17.
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Fernando L. Canale, Princípios elementares da Teologia cristã: a Bíblia substituindo a tradição
(Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2018).
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Roger F. Hurding, A árvore da cura: fundamentos psicológicos e bíblicos para o aconselhamento cristão e
o cuidado pastoral (São Paulo: Vida Nova, 2010).