TANATOLGIA A CIÊNCIA

DA MORTE
“VEJO PESSOAS QUE
VÃO MORRER, O
TEMPO TODO. ATÉ
QUANDO OLHO NO
ESPELHO”
TANATOLOGIA FORENSE

CONCEITO
O QUE É A VIDA E O
QUE É A MORTE?
DIAGNÓSTICO DA
CERTEZA DA
MORTE (“SE
HOUVE MORTE?”)
 FENÔMENOS ABIÓTICOS (OU AVITAIS)
IMEDIATOS:
• =INCONSCIÊNCIA
• =RELAXAMENTO
MUSCULAR
• =INSENSIBILIDADE
• =PARADA DA
RESPIRAÇÃO
• =PARADA DA
CIRCULAÇAO (PARADA
CARDÍACA)
MORTE APARENTE
MORTE RELATIVA
MORTE REAL
(CARDÍACA)
MORTE ENCEFÁLICA

(MIDRÍASE)
• MORTE REAL
E
• MORTE
ENCEFÁLICA
 FENÔMENOS ABIÓTICOS (OU
AVITAIS) CONSECUTIVOS:
• DESSECAÇÃO
(“DESIDRATAÇÃO”)
• FENÔMENOS OCULARES
• RESFRIAMENTO
• RIGIDEZ CADAVÉRICA
• LIVORES CADAVÉRICOS
(OU HIPÓSTASES)
• MANCHA VERDE
ABDOMINAL
 FENÔMENOS OCULARES

DESIDRATAÇÃO

OPACIFICAÇÃO
 RESFRIAMENTO (ALGOR MORTIS)

• ‘REGRA’(0,5-1,0º)
• FATORES QUE
INTERFEREM NO
RESFRIAMENTO.

Fonte da gravura:
http://www.sobral24horas.com/2013/
04/cenas-fortes-18-anos-cadaver-
de-menina.html
RIGIDEZ CADAVÉRICA (RIGOR MORTIS)

CAUSA DA RIGIDEZ
• SEQUÊNCIA (LEI DE
NYSTEN-SOMMER)
• DURAÇÃO

• O ESPASMO
CADAVÉRICO
 LIVORES OU HIPÓSTASES
(LIVOR MORTES)
• CONCEITO
INSTALAÇÃO:

FIXAÇÃO
LIVORES OU HIPÓSTASES
 MANCHA VERDE ABDOMINAL

• CAUSA
(SULFOMETEMOGLOBINA)

• SURGIMENTO
• EVOLUÇÃO
DECLARAÇÃO DE ÓBITO:
• =IDENTIFICAÇÃO DO
CADÁVER
• =CAUSA MÉDICA DA
MORTE
• =NATUREZA(“CAUSA”)
JURÍDICA DA MORTE
• =OUTROS DADOS
 CAUSA (MÉDICA) DA MORTE
• CONSIDERANDO-SE A MORTE COMO SENDO UM
“PROCESSO” DEVEMOS DETECTAR, EM REGRA, TRÊS
‘CAUSAS’ SEQUENCIAIS:
• CAUSA A: DOENÇA OU ESTADO MÓRBIDO QUE
DESENCADEOU O PROCESSO DA MORTE. EX. CHOQUE
HIPOVOLÊMICO.
• CAUSA B: ESTADO MÓRBIDO QUE, SE EXISTIU,
DESENCADEOU A CAUSA A. EX. HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA.
• CAUSA C: ESTADO MÓRBIDO QUE DESENCADEOU A
CAUSA B (QUE, POR SUA VEZ, LEVOU À CAUSA A). EX.
ROTURA DE VARIZES ESOFÁGICAS, OU ÚLCERA
DUODENAL PERFURADA, OU ESOFAGITE DE BARRETT.
A CAUSA “C” QUE É A VERDADEIRA CAUSA MÉDICA DA
MORTE.
 CERTIDÃO DE ÓBITO

CÓDIGO CIVL – ART. 9:

Serão registrados em re-
gistro público:
I- Os nascimento, casa-
mentos e óbitos
(...).
=AS TRÊS CERTIDÕES=
 PREMORIÊNCIA/COMORIÊNCIA
MORTE SÚBITA/AGÔNICA;
• PREMORIÊNCIA E
COMORIÊNCIA.
(CÓDIGO CIVIL, ART. 8º)
• MORTE SÚBITA
• MORTE AGÔNICA:
• MORTE NEM SÚBITA NEM
AGÔNICA (?)
MORTE AGONICA POR INANIÇÃO
NATUREZA (OU “CAUSA”) JURÍDICA
DA MORTE:
• MORTE NATURAL
(SVO)
• MORTE VIOLENTA
(IML):
• = HOMICÍDIO
• =SUICÍDIO
• =ACIDENTE
HOMICÍDIO
SUICÍDIO
NECROPSIA OU AUTOPSIA?.
 DESTINO DOS CADÁVERES:
• INUMAÇÃO
SIMPLES
(SEPULTAMENTO),
• IMERSÃO (EM MEIO
LÍQUIDO),
• DESTRUIÇÃO,
• CREMAÇÃO (TEMP.
850 A 1200
GRAUS).
 A “ÚLTIMA VIAGEM”

‘UM DIA, MAIS CEDO OU

MAIS TARDE,
NÃO ADIANTA ALARDE,
TODOS NÓS
A PERCORREREMOS.
INUMAÇÃO E EXUMAÇÃO
CREMAÇÃO
FENÔMENOS CADAVÉRICOS TRANSFORMATIVOS:
1. DESTRUTIVOS:
• AUTÓLISE
• PUTREFAÇÃO
• MACERAÇÃO (SÉPTICA OU ASSÉPTICA)
2. CONSERVADORES NATURAIS:
MUMIFICAÇÃO
SAPONIFICAÇÃO
CONGELAMENTO,
3. CONSERVADORES ARTIFICIAS:
FORMOLIZAÇÃO, EMBALSAMAMENTO E
CONGELAMENTO, ‘CORIFICAÇÃO’
 FENÔMENOS CADAVÉRICOS
TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS:
PUTREFAÇÃO (POR ONDE ELA COMEÇA?)
FASES:
= CROMÁTICA
= GASOSA
= COLIQUATIVA (DURA MESES, PODE
CHEGAR ATÉ MAIS DE ANO )
•= ESQUELETIZAÇÃO (2 A 3 ANOS)
MACERAÇÃO:
 MACERAÇÃO
O QUE É?

POR ONDE SE
INICIA?
PODE SER:
SÉPTICA
ASSÉPTICA
 PUTREFAÇÃO (FASE
CROMÁTICA)

COLORAÇÃO ESVERDE-
ADA (gás sulfídrico +
hemoglobina = sulfohe-
moglobina ou sulfome-
tahemoglobina)
 PUTREFAÇÃO(FASE GASOSA)

DURAÇÃO:
GASES PRODUZIDOS:
• SULFÍDRICO
• HIDROGÊNIO
FOSFORADO;
• AMÔNIA
PODE OCORRER:
CIRCULAÇÃO
PÓSTUMA DE
BROUARDEL
PARTO PÓS-MORTE
PUTREFAÇÃO (FASE COLIQUATIVA)
OSSADAS E CAVEIRAS
 FENÔMENOS CONSERVADORES
NATURAIS : MUMIFICAÇÃO

• CONCEITO

• CONDIÇÕES
AMBIENTAIS IDEAIS
 FENÔMENOS CONSERVADORES
NATURAIS: SAPONIFICAÇÃO

• CONCEITO

• CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
IDEAIS
 FENÔMENOS
CONSERVADORES ARTIFICIAIS

TANATOPRAXIA
• FORMOLIZAÇÃO
• EMBALSAMAMENTO
• CONGELAMENTO
• CORIFICAÇÃO
• FORMOLIZAÇÃO
 CRONOTANATOGNOSE

• DETERMINAÇÃO
TEMPO OCORRIDO
ENTRE A MORTE E A
REALIZAÇÃO DA
NECROPSIA.
 O “ESTATUTO DO CADÁVER”
•“O CADÁVER TEM UM ESTATUTO QUE
LHE É PRÓPRIO, DETERMINADO PELA
TRADIÇÃO E PELA PIEDADE,
BASEADO NO CULTO AOS MORTOS,
MUITO ANTIGO, MAS AINDA ATUAL”
(FRANÇA, GENIVAL VELOSO. MEDICINA
LEGAL 2ª ED. RIO DE JANEIRO:
GUANABARA KOOGAN, 1977)