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” SACOSDECRAGKO NHFSCOLOGACHIENASNARATICA ‘Seu objetivo é a transformacio de alunos que eréem num fazer tenico em proisionais eomprometidos com oencontro com sua propria bbumanidadee a de outros, onde quer que seres humanos convivam, RereRéncias Bistiocrsricas ALMEIDA, FM. Ser nie como educador uma lstura nomena existent Ade clgumas tematias na prc de proftsionas desde e educa Tese ‘@outorado em Picola), Insist de Picologin da USP Sto Palo, 200. ARENDT, t. A condo humana, Rio de Janeiro: Forense Universita Salamandra; So Paulo: EDUSE 1981 Sobre a humanidade em tempos sombrics: reflexes sobre ‘essing: Homens em tempes sombrios. So Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 1326. BENIAMIN, W. Sobre alguns temas de Baudelaire. In: A medernidade ¢ 0s ‘modernos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975. p. 37-76 (0 narrador, onsideragies sobre obra de Nikolai Lesko In ‘bras Fcahidas. 1 Sto Paulo: Brasllense, 1987, p. 197-221. ‘CRITELLL, D. M.Avaitizdo sentido: uma apreximaro einterpretaco do real eorientagto fenomenoldgca. So Paulo: EDUC: Brasiliense, 1996, (CUPERTINO, C. M. B, rao forma: fnomenoagia de uma ofiins. S80 Paulo: Arte & Cigncia, 2001 HENRIQUES, WM. Supervido: ugar mestizo para aprendizagem cliniaa. Tose ‘@outorndo em Piola), natu de Psicologia da USP So Palo, 200. "MARTINEZ, AM Psicologia ecompromisso soca: desafies para a formagio do prcdlogo. In: BOCK, A. M. Cor.) Psicologia e compromiso soil. S80 Paulo: Corte, 2003, p. 143-160, MORATO, HER SCHMIDT M.L.S.Apeendizagem sigificatvae exerci um grupo de encontro em instiuigio aeadémica. In: MORATO, H.C R (org. Aconselhamentopsicoligin courado na pessoa: novos desfcs 80 Paulo: Casa co Psicsiogo, 1999. p. 117-130, ‘SCHIMDT, M.S. e OSTRONOFE, ¥ I. Ofcinas de eratvidade: elementos para expicitagio de proposta vedio priicas. Ia: MORATO, H. TR (xg, Acomselharentopicyiancentrado na pessoa: noves desis. 80 Puls Casa do Psislogo, 1999, 329-38. METODOLOGIA UTILIZADA EM UMA OFICINA DE RECURSOS EXPRESSIVOS' Luv A. LiueNTHAL Henrierte TooneTn Pena MoraTo [Neste capitulo, mostramos como se norteou a elaboragio de uma (Oficina de Cratvidade: a metodologia wilizada os caminhos seguidos, as paisagens vistas e 0s “personagens" com quem nos encontramos, alm de stuar o contexto dessa caminhada eencontro. As perspectivas ‘adotadas foram a Fenomenologia Existencial ea narrativa. ‘Accompreensio fenomenolégica permite a criagSo de sentido ¢ de conhecimento (Critelli, conforme Silva, 2003). No ambito da ‘pesenga, dois “entes homem” se dio conhecer e perpassam, em sua. ‘convivéncia, suas respectivas formas de ser. Essa é, também, a posicdo do pesquisador. Na pesquisa fenomenol6gica, ele parte integrante do ‘campo investigado, sendo por ele afetado, enquanto 0 afeta. Se, por uum lado, o pesquisador est4 em busca de compreensio, num movimento de abertura, de procura ecriaglo de sentido, o mesmo ocorre com 0 ‘pesquisado, que também busca se conhecer ao ser conhecido, Nesta ‘modalidade de investigacio, « pesquisa acontece, sendo ela mesma a Permit, pela via da questo pesquisada, os caminhos e rumnos pelos ‘TE Tae capil ¢ una veisto modificnds do capalo de Mowaologia da rs: Llc, A Edens: ma possbade de atengo em aio. Tee de Dowtoreds init de Paslogi ee Uniersidade de Sto Poul. io Pela % (RCOSCECHACHORNPSCOLOGINOINASNARRATICR (quais se direcionara j que nada esté definido a prior. Pesquisador ¢ ‘pesquisado vo se dando a conhecer, consticuindo e organizando um ‘espaco de intersubjtividade, que vai permitir o campo da compreensio do pesquisador ‘Quanto perspectiva da narrativa, podemos fazer uma analogia entre o que diz Szymanski (2002) sobre situacdes de entrevista, usando sua abordagem do depoimento de qualquer entrevistado como narraiva de sua histria, A autora destaca a emergéncia de significados, n0s6 references ao contetido da narrativa, como também da relagio interpessosl entre narrador(es) e recothedor(es) da experitnea, da histéria de vida e do ambiente sociocultural do narracor Por essa tien, assim como na clinica a pesquisa que se propée interventiva demand ser compreendida como encontra que pede atengiio e cuidado aquele ‘que ocupa o lugar de recalhedor de experiéncia, 0 pesquisador. ‘Caminhando nessa drecio por outro enfoque, a metodologia do depoimenco como registro da experiénela origina e embasa a possibildade de andlise de uma pesquisa interventiva, De acordo com Schmidt (1990:79), “aqualidade de recolhedor da experiéneia ancora- seno trabalho do pesquisador-escrito,envolvido na busca daalteridade © compromissado com a invengéo da linguagem que comunique 0 encontro -suas vibracées, suas aberturas, seus siléncio.” Desse modo, a execugo deste trabalho significou um recolher de depoimentos € experiéncas, buscando compreensio. A apresentaci do acontecimento ‘ofa fol uma forma de r-contar aos grupos histéria que ees priprios ‘ontaram, de forma que pudessem dela se apropriar com un outro sentida, ‘Adotar um moxiofenomenoligico existencal de pesquisa implica, assim, em compreender que aquile que acantece durante o desenrolat a pesquisa se constitu na relacio sujeito-mundo, sujeitosujeto. Tal relagio somente poderd ser compreendida pela prépria condicio humana de mitua aferacio e interpenetragio. O pesquisador passa a ser narrador da experincia vivida entre ele e os grupos/narradores, considerando-se que, a ele, abre-se como factvel apenas uma das interpretagdes possvels do real; quer dize, “no é uma faganhaIigico- conceitual, mas uma possiblidade de compreensio”, como aponta Criteli (1996:136), ‘Buscamos refletir sobre as articulagdes possiveis entre saide € ‘educago para promoveraformacio/capacitagao de profssionals dessas ‘Cnn PB. Carne fonan014) 7 reas, optando pela oferta de um espago aproximado ao da supervisio ‘le apoio psicoligico, como i havia anteriotmente sido realizado junto educadores de rua (Lilienthal, 1997). Esta seria wma outta possibilidade de iradiante, um passo a mais" rummo compreensio do seu sentido, Sendo a descricio uma forma de contar o que e como se apresentou, foi que a narrativa apareceu como modo possivel para ‘cacaminhar a compreensio. Afinal, método pode ser compreendido,

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