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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Grupo de Desenvolvimento Humano em Nutrição - GRUDEH

Docente: Renato Moreira Nunes

Discente: Genaina Bibiano Vieira

A Relação Terapêutica- Empirismo colaborativo em ação

O terapeuta cognitivo comportamental busca aumentar o grau de autenticidade,


afeto, empatia e uma consideração positiva. Por isso, o empirismo colaborativo é
direcionado para a promoção na mudança cognitiva e comportamental.

Existe um desafio entre a relação do terapeuta e o paciente, no qual se deve


aprender a construir relações mais eficazes. Portanto, para se escolher este tipo de
terapia cognitiva comportamental, o profissional deve ter a capacidade inata de entender
o outro e de discutir tópicos emocionais como sensibilidade, gentileza e serenidade.

Empatia é a capacidade de intuir o que o outro está sentindo e pensando.


Existem alguns pontos principais a serem observados, que são: o momento que irá
aplicar a empatia; como expressar tal situação; como abordar o paciente e não ser
invasivo nas emoções do paciente. Às vezes, é mais eficaz o terapeuta fazer perguntas
que ajudem o paciente a enxergar novas perspectivas do mundo.

Autenticidade é uma demonstração para mostrar a empatia. O terapeuta


autêntico oferece formas construtivas aos pacientes, mas não tenta esconder a verdade.
Como por exemplo: encontrar os pontos fortes que os ajudarão a enfrentar melhor os
desafios da vida.

Empirismo colaborativo é uma essência da aliança de trabalho, aonde o objetivo


é focar nos problemas com intuito de resolvê-los. As soluções que devem ser tomadas
são: planejar e criar estratégias práticas para a dificuldade do indivíduo.

Durante o tratamento, o terapeuta também pode precisar injetar energia,


animação e um senso de esperança na terapia, especialmente quando o paciente está
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severamente deprimido ou uma lentidão psicomotora. Para isso existem alguns atributos
da relação terapêutica que podem promover o ensino e treinamento efetivo, tais como:
ser Amigável; Envolvido; Criativo e Orientado para ação.

Humor na teoria cognitiva comportamental pode ser usado, com intuito de obter
efeitos positivos na habilidade do paciente de reconhecer suas distorções cognitivas,
expressar emoções saudáveis e experimentar o prazer. As razões para utilizar o humor
são: trazer uma humanização na aliança terapêutica; romper padrões rígidos de
pensamentos e comportamentos; combater sintomas e enfrentar o stress.

Flexibilidade e sensibilidade são essenciais para que o terapeuta esteja em


sintonia com as diferenças individuais. Existem três domínios principais ao personalizar
a aliança terapêutica:

* Questão situacional- aceitar como o paciente se apresenta com determinada


situação\problema e tentar atender suas expectativas.

* Questão sociocultural- ser imparcial e respeitoso em relação ás diferenças histórias de


vida, ás crenças e aos comportamentos. A primeira recomendação é ser reflexivo; a
segunda ação é fazer um esforço para melhorar seu conhecimento sobre as diferenças
socioculturais; e uma terceira recomendação é examinar seu ambiente de trabalho
quanto ás possíveis influências que possam deixar o paciente desconfortável.

* Diagnóstico e sintomas- a doença, tipo de personalidade e conjuntos de sintomas


influenciam no relacionamento terapêutico. As estratégias para lidar com a doença são:
Identificar problemas em potencial; Não rotular o paciente e Empenhar-se pela
serenidade.

A Transferência é um método para avaliar os esquemas e padrões associados ao


comportamento, pode-se usar este conhecimento para melhorar a relação terapêutica e
modificar alguns padrões. Já, a Contratransferência é quando o terapeuta consegue
transferir suas ações. Uma boa maneira de identificar o processo é reconhecer emoções,
sensações físicas ou respostas comportamentais que possam ser estimulada de acordo
com sua cognição; por exemplo: ficar com raiva, tenso, sentir-se entediado no
atendimento, aliviado quando o paciente chega atrasado.
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Conclui-se que a relação terapêutica no âmbito do empirismo colaborativo é


definida como uma busca do profissional aos problemas do paciente, e tentar solucionar
os obstáculos. Podendo aplicar o reforço positivo, humor durante a terapia,
acomodamento do paciente em seu consultório, empatia, flexibilidade, afeto pessoal e
também saber discernir as diferenças socioculturais e situacionais.

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