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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

JHONATA RANGEL FERNANDES SIRQUEIRA – Cód.: 1411236

EXERCÍCIOS: ATIVIDADE EM SALA

Trabalho apresentado à disciplina de Calculo


Numérico Básico no Centro de Ciências
Tecnológicas no curso de Engenharia Civil da
Universidade Estadual do Maranhão para obtenção
de nota parcial referente a primeira avaliação.
Professor: Me Hilkias Jordão de Souza

São Luís

2016
JHONATA RANGEL FERNANDES SIRQUEIRA – Cód.: 1411236

ERROS EM PROCESSOS NUMÉRICOS

Trabalho apresentado à disciplina de Calculo


Numérico Básico NO Centro de Ciências
Tecnológicas no curso de Engenharia Civil da
Universidade Estadual do Maranhão.
Professor: Me Hilkias Jordão de Souza

São Luís

2016
1. INTRODUÇÃO

Segundo Lucia Sousa, professora da ESTV – Escola Superior de Tecnologia e


Gestão de Viseu – pode definir que:

“Um método numérico é um método não analítico, que tem como objetivo
determinar um ou mais valores numéricos, que são soluções de certo problema. Ao
contrário das metodologias analíticas, que conduzem a soluções exatas para os
problemas, os métodos numéricos produzem, em geral, apenas soluções
aproximadas. Por este facto, antes da utilização de qualquer método numérico é
necessário decidir qual a precisão dos cálculos com que se pretende obter a solução
numérica desejada. A precisão dos cálculos numéricos é também um importante
critério para a seleção de um algoritmo particular na resolução de um dado
problema. A diferença entre o valor obtido (aproximado) e o valor exato chama-se
erro”. (SOUSA, 2007, p. 1)

2. ERROS NA FASE DE MODELAGEM

Fase de modelagem é a fase de obtenção de um modelo matemático que descreve


o comportamento do problema que se que está sendo estudado. Ainda de acordo com Lucia
Sousa, para erros na fase de modelagem temos que:

“Um modelo matemático raramente oferece uma representação exata dos fenómenos
reais. Na grande maioria dos casos são apenas modelos idealizados, já que ao
estudar os fenómenos da natureza vemo-nos forçados, em regra geral, a aceitar
certas condições que simplificam o problema de forma a torná-lo tratável”.
(SOUSA, 2007, p. 1)

3. ERROS NA FASE DE RESOLUÇÃO

Fase de resolução é onde há a obtenção da solução de um modelo matemático


através da aplicação dos métodos numéricos.

“Para a resolução de modelos matemáticos muitas vezes torna-se necessária à


utilização de instrumentos de cálculo que necessitam, para o seu funcionamento, que
sejam feitas certas aproximações. Tais aproximações podem gerar erros, tais como:
conversão de bases, erros de arredondamento e erros de truncamento.” (SANCHES,
2007, p. 2)

4. ERROS NA REPRESENTAÇÃO

Erros na representação são comuns quando um programa só trabalha com


determinado número de casas decimais e faixas dos números reais, o que provoca distorções
nos valores.

“O conjunto de números de números reais é infinito, entretanto, a sua representação


em um sistema de ponto flutuante é limitada, pois é um sistema finito. Essa
limitação tem duas origens: a faixa dos expoentes é limitada e a mantissa representa
um número finito de números”. (PILLING, 20 - [?],p. 08)
5. ERROS DE ARREDONDAMENTO

Sempre que usado um modelo numérico, obtemos um valor aproximado do valor


real da solução.

“Quer os cálculos sejam efetuados manualmente quer obtidos por computador


somos conduzidos a utilizar uma aritmética de precisão finita, ou seja, apenas
podemos ter em consideração um número finito de dígitos. O erro devido a
desprezar os outros e arredondar o número é designado por erro de
arredondamento.” (SOUSA, 2007, p. 2)

6. ERRO ABSOLUTO

A diferença entre o valor exato e o valor aproximado, gera o que ficou conhecido
como erro absoluto, mas o valor exato é praticamente sempre desconhecido, daí pode-se
definir uma cota para o erro, para que o valor exato esteja entre o valor calculado e a cota.

“A diferença entre um valor exato x e sua aproximação x’ é dito erro absoluto o qual
denotamos por EAx. Na prática, o valor exato é quase sempre não conhecido. Como
o erro é definido por EAx = | x – x’ | consequentemente também será não conhecido.
Uma solução para este problema é ao invés de determinar o erro determinar uma
cota para o erro. Isso permitirá que, mesmo não conhecendo o erro, saber que ele
está entre dois valores conhecidos.” (PILLING, 2007, P. 10)

7. ERRO RELATIVO

O erro relativo é a relação entre o erro absoluto e o valor aproximado.

“Erro Relativo é definido como o erro absoluto dividido pelo valor aproximado:
ERN = EAN/N’. É claro que EAN só poderá ser determinado se N for exatamente
conhecido; como isso é raro, em cálculos numéricos costuma-se trabalhar com uma
limitação máxima para o erro, ao invés do próprio (indicando-se, então, |E | < ε,
onde ε é o limite)”. (SANCHES, 2007, p. 3)

8. ERRO DE TRUNCAMENTO

Muitas vezes as soluções completas de um problema nos leva a termos um


resultado infinito, que não pode ser completado. Por isso devemos criar um número finito de
operações, daí o nome de truncar a operação. Esse processo causa erro de truncamento, que
em muitos casos é a diferença entre o modelo matemático e o modelo numérico.

São erros provenientes da utilização de processos que deveriam ser infinitos


ou muito grandes para a determinação de um valor e que, por razões práticas,
são truncados. Estes processos infinitos são muito utilizados na avaliação de
funções matemáticas, tais como, exponenciação, logaritmos, funções
trigonométricas e várias outras que uma máquina pode ter. (SANCHES, 2007,
p. 4)
9. PROPAGAÇÃO DE ERRO

A propagação de erros é a soma total dos erros parciais mais o erro no resultado.
Pode ser divido em propagação de erros absolutos e propagação dos erros relativos.

“Propagação dos erros absolutos: seja x’ uma aproximação para x e y’ uma


aproximação para y [...] então temos: soma e subtração: EA(X±Y) =|EAX ± EAY|;
Multiplicação: EA(XY)=|x’EAY + y’EAX); Divisão: EA(X/Y)=|EAX/y’ –
x’EAY/y’²|.Propagação dos erros relativos: Soma e subtração: ER(X±Y)=EAX ±
EAY/x’ ± y’; Multiplicação: ERXY=ERX+ERY; Divisão: ERX/Y=ERX – ERY.
Concluindo, o erro relativo final das operações é obtido a partir da combinação dos
erros relativos da operação adicionado do erro devido ao tipo de armazenamento
numérico (δ) [...] que é dado por δ=10 -t+1 para truncamento e δ= (1/2) 10-t+1 para
arredondamento. Onde t= número de dígitos da mantissa.” (PILLING, 2007, P. 11-
12)

10. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

SOUSA, Lucia. ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO. Disponível em:


http://www.estgv.ipv.pt/PaginasPessoais/lsousa/Teoria_actualMN/Cap%C3%ADtulo%20
1-erros.pdf Acessado em: 16/08/2016
PILLING, Sergio. CÁLCULO NÚMERICO. Disponível em:
http://www1.univap.br/spilling/CN/CN_Capt1.pdf Acessado em: 16/08/2016
SANCHES, Ionildo José. Etal. MÉTODOS NUMÉRICOS. Disponível em:
http://www.inf.ufpr.br/aurora/disciplinas/numerico/apostila.pdf Acessado em: 16/08/2016

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