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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. DEPARTAMENTO DE APOIO E CONTROLE TÉCNICO

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SUMÁRIO

1. JUSTIFICATIVA DE EMISSÃO

2. OBJETIVO E APLICABILIDADE

3. NORMAS E DOCUMENTOS SUPLEMENTARES

4. DEFINIÇÕES

5. AMOSTRA

6. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS

7. INSTRUÇÕES OU PROCEDIMENTOS

8. RESPONSABILIDADES

ANEXO A - Formulário de Anotações e Cálculos da Granulometria de Solo Graúdo

ANEXO B - Gráfico de Representação da Curva Granulométrica

1. JUSTIFICATIVA DA EMISSÃO

Este procedimento foi revisado tendo em vista as alterações efetuadas nos itens abaixo
relacionados.

Item Alteração realizada

Anterior Atual
(Rev. 01) (Rev. 02)
00 01 Inclusão da tabela de justificativa de emissão.

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2. OBJETIVO E APLICABILIDADE

Este procedimento tem por objetivo fornecer diretrizes para o controle de qualidade de
material, na execução de maciços de enrocamento, através de ensaios de granulometria de solo
graúdo.

3. NORMAS E DOCUMENTOS SUPLEMENTARES

NBR 6457/86 - Amostra de Solo - Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaio

de Caracterização

NBR 7181/84 - Análise Granulométrica

Especificações Técnicas da Obra

Sistema Operacional 2

Sistema Operacional 8

4. DEFINIÇÕES

O enrocamento é um material de construção empregado em execução de maciços, tais como

barragens e ensecadeiras, com a finalidade de sustentação estrutural, e possibilitar estabilidade
de outros materiais no interior do maciço.

O controle granulométrico do enrocamento é usado para monitorar as fases de escavação,

estoque, transporte e aplicação, para que dentro desse processo, o material não perca as
qualidades geotécnicas exigidas pelo projeto e especificações.

5. AMOSTRA

A amostragem é realizada, normalmente, das seguintes maneiras:

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5.1. Coleta de amostra através de “gabarito quadrado”, de perfil metálico e dimensão

aproximada de um metro. Esta forma, em geral, é empregada quando se faz o controle de
camadas compactadas em espessuras pequenas (< 0,50 m). A quantidade coletada, por
amostragem, é de 400 kg aproximadamente.

5.2. Coleta de amostra através de anel flangeado, em aço carbono, com 2,00 m de diâmetro e
0,50 m de altura. Esta amostragem é utilizada no controle de compactação de camada, com
espessura de 0,50 m a 1,00 m. A quantidade coletada, por amostragem, é de 3000 kg,
aproximadamente.

5.1. Coleta de amostragem através de retroescavadeira. Este procedimento se mostra útil do

ponto de vista da rapidez com que se faz a amostragem. Por outro lado, não se mostra tão
eficiente quanto ao processo do anel flangeado, devido a uma ligeira quantidade de finos que se
perde, quando a retroescavadeira recolhe o material da trincheira e movimenta-o até ao local
desejado. A quantidade coletada, por amostragem, é de 5000 kg, aproximadamente.

6. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS

Caminhão tipo munck.

Caminhão com caçamba basculante, capacidade até 12 toneladas.

Anel flangeado, em aço carbono (Ø = 2,0 m; h = 0,5 m).

Retroescavadeira

Gabarito metálico (1,00 x 1,00 m).

Balança

! Capacidade de 1000 g, precisão de 10 mg;

! Capacidade de 5000 g, precisão de 1 g;
! Capacidade de 200 kg, precisão de 100 g;

Peneirador eletro-mecânico grande (para peneiras quadradas).

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Peneirador eletro-mecânico pequeno (para peneiras circulares).

Estufa elétrica, de regulagem automática entre 105 e 110ºC.

Peneiras (séries U.S.B.S).

! Gabarito quadrado, de ferro arredondado, de 16”, 12”, 8”, 6” e 4”;

! Peneira de seção quadrada (0,50 x 0,50 m) de 3”, 2”, 1 1/2 ”, 1”, 3/4”, 3/8” e fundo;
! Peneira de seção circular pequena nº 4, 8, 10, 16, 30, 50, 100, 200 e fundo.

Lona tipo “terreiro” ou similar.

Padiolas, ferramentas de trabalho manual, trena e nível de bolha.

7. INSTRUÇÕES OU PROCEDIMENTOS

Após a coleta da amostra, de acordo com algum dos processos descritos no item 4, procede-se
às várias fases de selecionamento, triagem e classificação do material, a saber:

7.1. Parte do material retirado da trincheira, formado por matacões com diâmetro superior a
40 cm, o procedimento para definições de diâmetro e peso corretos, é feito através de
mensuramento das três dimensões do material, denominadas a, b e c; sendo a > b > c. Para
determinação de cada dimensão são realizadas no mínimo três medições.

7.1.1. A dimensão intermediária b, será adotada com diâmetro equivalente.

7.1.2. Obtidos a, b e c, determina-se o volume E, conhecendo o valor do peso específico do

material, obtém-se o peso do mesmo.

7.1.3. Da maneira procedida como indicado acima, juntamente com os procedimentos de

pesagem direta e verificação do diâmetro através de peneira, serão determinados os materiais
retidos na malha 16”.

7.1.4. O processo manual de determinação granulométrica será precedido de escovação do

material fino aderente à superfície do material em avaliação.

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7.2. Todo material que passa pela malha de 16”, e é retido na malha de 4”, será pesado e
anotado para cada abertura de malha desse intervalo.

7.3. A partir da malha de 4”, o material que passa pela mesma será pesado, uniformemente
misturado e fracionado em uma amostra representativa. Dessa forma, possibilita uma
classificação mais rápida e menos desgastante para os equipamentos e materiais de ensaio.
Serão separados aproximadamente 500 kg do referido material, e estabelecido um fator que
possibilite a posterior conversão dos pesos parciais para pesos totais da amostra global em cada
peneira envolvida nesse processo. Esse fator, denominado F1, determina-se pela seguinte
fórmula:

Peso total passado na malha 4”

F1=_________________________________ (1)
Peso retirado para peneiramento (500 kg)
do mesmo material passado pela malha 4”

7.4. Quando do tratamento descrito no item anterior, após obter-se a fração de material que
passa pela peneira de malha 3/8”, e seu peso convertido em total da amostra global, procede-se,
então, a um novo fracionamento desse, para possibilitar as vantagens mencionadas
anteriormente. Nesse processo, também é determinado o teor de umidade para conversão do
peso original da amostra global em peso seco, sendo essa faixa de diâmetros do enrocamento, a
única que tal procedimento é efetuado, por ser o peso da água considerável em relação ao peso
seco da mesma. Para possibilitar a posterior conversão dos pesos retidos parciais em pesos
retidos totais da amostra global, nessa fase (peneiras: 4, 8, 10, 16, 30, 50, 100, 200 e fundo),
estabeleceu-se o fator F, determinado pela seguinte fórmula:

Peso total passado na malha 3/8” (ref. amostra global)

F=_______________________________________________ (2)
Peso retirado para peneiramento (1 kg)
do mesmo material passado na malha 3/8”

7.5. Durante a determinação granulométrica, para o intervalo de peneiras que se utiliza a

amostra reduzida e conseqüentes fatores de conversão, o peso retido total (convertido)
determina-se pelas seguintes fórmulas:

Pi = pi . F1 (3)

Pj = pj . F (4)

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onde:

! Pi ou Pj = Peso retido total (convertido), em cada peneira da série em análise;

! pi ou pj = Peso retido parcial, em cada peneira da série em análise;
! F1 ou F = Fatores de conversão de peso;
! i e j = Indicadores da série de malha em análise, sendo para materiais passados nas malhas
4” e 3/8”, respectivamente.

7.6. No processo final de cálculo do peso total (seco) da amostra global, procede-se da
seguinte forma:

Pt = SM + SP + SPi + SPj (5)

onde:

! SM = Somatório de pesos obtidos, por processo manual e por cálculo, do material retido na
malha de 16”;
! SP = Somatório de pesos obtidos do material passado pela malha de 16” e retido na malha
de 4”.
! SPi = Somatório de pesos obtidos de material passado pela malha de 4” e retido na de 3/8”
(convertidos);
! SPj = Somatório de pesos obtidos de material passado pela malha de 3/8” (pesos
convertidos “secos”).

7.7. Para se obter a percentagem de material que passa por uma determinada malha da série
analisada, no ensaio, procede-se da seguinte maneira:

7.7.1. Calcula-se o peso passando por malha, em que:

Ppm = Pt - (Prm + SPra) (6)

onde:

! Ppm = Peso passando pela malha em análise;

! Pt = Peso total (seco) da amostra global;
! Prm = Peso retido na malha em análise;
! SPra = Somatório dos pesos retidos nas malhas superiores à malha em análise.

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7.7.2. Com os dados, do item 6.7.1, procede-se, então, ao cálculo da percentagem de material
passando por cada peneira, da série total analisada, em que:

Ppm
% Ppm = x 100 (7)
Pt

onde:

! % Ppm = Percentagem de material passando na peneira em análise;

! Ppm e Pt = Pesos secos definidos em 6.7.1.

7.8. Apresenta-se, nos Anexos A e B, o formulário para anotações / cálculos e o gráfico para
traçar a curva granulométrica, respectivamente.

8. RESPONSABILIDADES

Os funcionários com funções citadas a seguir deverão pertencer ao Departamento de Apoio e

Controle Técnico.

8.1. Coleta de Amostra / Preparo para Ensaio / Ensaio

Laboratorista de Solos
Inspetores de Solos

8.2. Supervisão

Laboratorista Especializado de Solos

Engenheiro Civil

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