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Elementos do Grupo:
Helton Xavier
Belquice Massinguine
Abner Foia
José
Docente:
Dr. Barros
TURMA “B”
Maio de 2003
PAPEL DAS INTERMEDIAÇÕES FINANCEIRA E
FONTES DE INVESTIMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento económico dos Estados tem se traduzido ou é o resultado dos
investimentos internos como os externos. Já está comprovado que todos estados
para alcançarem um desenvolvimento sustentável precisam de outros estados.
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Poupança diferença entre o rendimento disponível e o consumo
Investimento aplicação de fundos destinados à obtenção de um determinado
rendimento
As empresas de intermediação financeira conduziram a fortes transformações
estruturais que se traduziram, ainda que de maneira diferenciada, nos sistemas
organizacionais e nos processos de trabalho, com concomitantes
consequências ao nível da redução da margem financeira. Em face desta situação
os bancos e as seguradoras a operar desenvolveram estratégias de expansão com
grande influencia sobres os custos e competitividade (por exemplo, através do
posicionamento em novos mercados geográficos, da abertura de novas agências e
da multiplicação de produtos e serviços, alguns de carácter misto “banco-
seguros”), movimento reforçado com os processos de concentração empresarial e
de aquisição de empresas seguradoras por parte da generalidade dos grandes
grupos financeiros.
1
(“Desenvolvimento financeiro e comércio internacional: há uma ligação? Banco de
Mundo WPS 2608, Maio, 2001)”.
capazes de suplantar os problemas decorrentes da assimetria de informações
entre aplicadores e captadores será possível reduzir os atuais elevados custos do
financiamento externo às empresas, aproximando-os dos custos do
autofinanciamento. Será também relevante tanto uma reforma tributária que
diminua a cunha fiscal sobre a intermediação financeira, quanto uma reforma
judiciária que retire o actual viés pró-inadimplência empresarial no Brasil.
Conclui-se da pesquisa de Beck um canal adicional de transmissão do
aperfeiçoamento na intermediação financeira ao crescimento brasileiro.
ACTIVIDADE BANCÁRIA
Assim temos:
(+) Receita financeira
(-) Despesa financeira
(=) Margem financeira
RESULTADO OPERACIONAL
Margem Financeira
(+) Rendas de Tarifas
(-) Despesas Administrativas
Margem de intermediação Financeira diferença entre juros recebidos
(concessão de crédito) e juros pagos (depósitos) pela instituição
(=) Resultado Operacional
Valor residual constitui o preço de compra do bem, acordado no inicio do contrato
e a pagar no termo do mesmo.
Em linhas gerais, podemos dizer: “saber financiar-se é a base do sucesso. O
negócio da renda pode modernizar o seu investimento. O segredo é
simples: escolha o bem, a locadora compra e você vai amortizando a
sua dívida”.
Paga a renda
Vendedor
(fabricante ou
distribuidor)
VANTAGENS:
As rendas entre locadoras e locatário são negociáveis;
Vantagens fiscais tanto para os locatários como para os locadores;
Simplicidade de acesso, e a grande rapidez de resposta e
Facilita a renovação do parque técnico, industrial, imobiliário do locatário.
DESVANTAGENS:
A propriedade do equipamento ou imóvel mantêm-se na locadora durante o
período do contrato, o que à partida limita a possibilidade do dispor do bem
objecto da locação;
Severas cláusulas gerais em caos de incumprimento do contrato;
Tomam-se cada vez mais esbatidas a s diferenças com outros tipos de
financiamento e
As taxas de juros são muitas elevadas que as dos empréstimos bancários.
∞
Conjunto de valores mobiliários pertencentes a uma pluralidade de pessoas,
singulares ou colectivas, em que cada participante será titular de quotas partes
dos valores que os integram (unidades de participação).
Os fundos têm por fim exclusivo a constituição de uma carteira diversificada de
valores mobiliários, permitindo a divisão dos riscos e a rentabilidade das
operações. Por outro lado, os fundos são organismos colectores de poupança, por
outro, constituem veiculo de investimento colectivo.
A SGFI tem por objecto exclusivo a administração, gestão e representação de um
ou mais fundos de investimento da mesma natureza.
Assim, uma SGFI pode gerir mais do que um fundo (sendo normalmente mais
conhecido o nome do fundo do que a da sociedade gestora), desde que sejam
todos mobiliários (com todos imobiliários, nos casos em que tal é permitido).
Deste modo a sociedade vai especializar-se no mercado de capitais, acções,
obrigações títulos de participação.
ACTIVIDADE
A SGFI no acto da sua administração desempenha as seguintes operações:
Valores mobiliários são produtos financeiros, emitidos em conjuntos
homogéneos, que conferem direitos idênticos aos seus titulares, negociáveis no
mercado organizado.
Representa os participantes do fundo (em todas as circunstancias
relacionadas com suas participação);
Selecciona os valores que constituem o fundo efectua (ou autoriza os bancos
depositários a efectuarem as respectivas operações de compra e venda);
Emite os certificados de participação no fundo (determinando o seu
respectivo valor) e autoriza o seu reembolso, e
Mantém em ordem a sua escrita própria e a escrita do fundo.
VANTAGENS:
As vantagens que advém do recurso a SGFI estão dispostas em três planos,
nomeadamente:
RENTABILIDADE
A gestão é assegurada por equipas tecnicamente especializadas e conhecedoras
dos mercados onde actuam.
A dimensão das carteiras permite economia de escala
O participante tem acesso a investimentos e a mercados que não estão ao
alcance do investidor isolado.
SEGURANÇA
A dimensão das carteiras permite uma maior diversificação por títulos e/ou
por mercados dai resultando uma minimização do risco;
A credibilidade e a imagem das instituições depositárias funcionam como uma
garantia para o investidor
Transparência na gestão: o participante é informado de forma assídua dos
actos e operação do fundo.
LIQUIDEZ
∇
As detentoras das unidades de participação em fundos abertos podem, em
qualquer momento requerer o reembolso dos mesmos junto dos depositários.
∑
Os detentores de unidades de participação de fundos fechados podem, em
qualquer momento vende-loatravés da bolsa.
Aqueles em que é possível comprar e vender em qualquer altura
Só em bolsa ou no fim da vida do fundo, é possível receber-se o produto do
investimento.
A possibilidade de se efectuarem aquisições a crédito vai facilitar o acesso ao
consumo de bens e/ou serviços, quer dos indivíduos quer das instituições.
Contudo, para não se entrar em confronto com objectivos macro-económicos,
como é o caso do reforço da poupança e a contenção da inflação, é necessário
regulamentar a actividade desta instituição.
Vejamos, então, qual é a actividade desenvolvida pelas Sociedades Financeiras
para Aquisição de Crédito (SFAC), através de um caso concreto:
A empresa Spacelaser, LDA acabou de receber uma encomenda de 30 monitores
para a mocrocirurgia a laser.
O hospital em causa tinha sublinhado, aquando do acordo de compra, que não
teria capacidade financeira para efectuar um pronto pagamento. No entanto, a
Spacelaser, LDA atravessa momentaneamente um período de dificuldades de
tesouraria e teria toda a conveniência em receber a totalidade do pagamento
duma única vez. Nestas circunstancias, a Spacelaser, Lda estabelece um contrato
com uma SFAC, de acordo com os seguintes termos:
♦ A SFAC paga imediata e totalmente a Spacelaser a dívida do hospital
♦ Este fica obrigado a pagar a SFAC a sua dívida em prestações mensais (mais
juros, evidentemente que constituem, aliás, a remuneração da SFAC;
Concluído, pode dizer-se que a SFAC concedeu financiamento para a aquisição a
crédito de um bem, beneficiando quer o fornecedor (Spacelaser); quer o
adquirente (hospital), a que, tal como lhe convinha, efectuou o seu pagamento na
modalidade a crédito.
Recorrendo a um esquema teríamos:
SFAC: instituição que tem por objecto exclusivo o financiamento ao
fornecedor ou ao adquirente, da aquisição a crédito de bens ou
serviços.
Pode financiar a aquisição a crédito de várias formas através de:
♦ Concessão de crédito directo ao fornecedor ou ao adquirente;
♦ Desconto de títulos de crédito (de letras, por exemplo) ou outras formas de
negociação destes títulos;
♦ Prestação de garantias;
♦ Antecipação de fundos, sobre créditos da SFAC.
Além do financiamento, a SFAC pode ainda realizar gestão de créditos.
VANTAGENS PARA O FORNECEDOR
♦ Realização imediata dos créditos que possui sobre os clientes;
♦ Redução do risco envolvido e implícito de concessão de crédito;
♦ Prestação de serviços conexos nomeadamente a simples gestão de créditos.
VANTAGENS PARA O ADQUIRENTE
♦ Simplicidade e rapidez de decisão;
♦ Reembolso flexível e ajustado a medida da capacidade de gerar meios;
♦ Libertação de meios que, que assim ficam disponíveis para a actividade
corrente.
SOCIEDADE DE FACTORING
As confecções Rainha, Lda uma empresa industrial têxtil e de confecções, acaba
de assinar uma importante contrato de exportação.
Em vez de seguir o processo habitual de enviar mercadoria para o estrangeiro e ir
recebendo gradualmente o seu dinheiro, a confecções Rainha, Lda optou por
outro sistema. Com efeito, celebrou um contrato com a SOCIEDADE DE
FACTORING que se encarregou de fazer a cobrança junto do cliente estrangeiro,
de cobrir o risco de transação e ainda de reembolsar a confecções Rainha, Lda
total e imediatamente, como se esta tivesse realizado uma venda a pronto
pagamento. Este é o caso concreto de transação comercial intermediado por uma
SOCIEDADE DE FACTORING e em que intervém.
♦ Um fornecedor de bens ou serviços (confecções Rainha, Lda).
♦ Um intermediário financeiro (Sociedade Factoring)
♦ Um cliente (neste caso, um comprador estrangeiro).
É exactamente a redução entre o fornecedor e o intermediário financeiro que
interessa aqui focar, pois é entre estes dois elementos que se estabelece o
contrato de Factoring.
Visualizaremos, melhor os intervenientes no Factoring e suas relações através do
seguinte esquema:
O Factoring consiste na tomada por intermédio financeiro (o factor) dos créditos
de curto prazo, que fornecedores de bens ou serviços (os aderentes) constituem
sobre os seus clientes (os devedores).
Repara que, no exemplo anteriormente citado, se as confecções Rainha, Lda
entregassem o produto e aguardasse que este lhe fosse pago gradualmente até
uma certa data limite, estaria a conceder ao seu cliente um crédito a curto prazo.
São estes créditos a curto prazo que são tomados/comprados pelas Sociedades de
Factoring.
Como actuam as estas sociedades:
♦ Prestam um serviço administrativo á empresa, uma vez que cobram do cliente
os créditos tomados e os que gerem de modo especializado (serviço).
♦ Garantem os riscos desses créditos (garantia de crédito)
♦ Pagam antecipadamente ao fornecedor os créditos tomados (financiamento)
MODALIDADES DE FACTORING
Factoring com recurso (o factor assume Factoring sem recurso (o factor assume
o risco de o cliente não lhe pagar e o risco de o cliente não lhe pagar e; não
recorre ao fornecedor/aderente) recorre ao fornecedor).
DESTINATÁRIO
São normalmente as pequenas e médias empresas que não tem em princípio uma
estrutura administrativa que lhes permita agressividade na cobrança e gestão
especializada de crédito. São também empresas em rápido crescimento. Contudo,
o factoring é aplicável a qualquer empresa que tenha uma carteira de clientes
regular.
CONTRATO
O aderente assina um documento em consta o conjunto das obrigações
contratuais, nomeadamente as cláusulas de:
Exclusividade - durante esse tempo no aderente não poderá fazer contratos
com outras sociedades de factoring
Credibilidade - a totalidade de créditos de curto prazo que o aderente possui
sobre o universo de devedores previamente definido, deverá ser entregue ao
factor.
Remuneração do Factoring - o aderente pagará uma comissão de factoring,
que é negociada, dependendo de aspectos como o número de devedores e sua
qualidade, prazo médio de crédito e riscos específicos de exportação.
AS VANTAGENS DE FACTORING (aderente)
âmbito vantagens
No entanto, existem actividade que lhes estão vedadas, como por exemplo:
Crédito na
Financiament modalidade
o concedido de conta
por corrente
instituições concedido
de crédito pela
MOBILIZAÇAO DE POUPANÇAS
Tomando como base o nível de receitas que algumas empresas apresentam, há
que garantir uma boa poupança, pois todo financiamento só é possível quando
houver poupanças ao nível das empresas. Um outro mecanismo resulta dos
intermediários financeiros terem um papel importante na mobilização de
recursos pelos intermediários financeiros permite investimentos em maior
escala. A mobilização de poupanças permite igualmente o aproveitamento de
economias de escala nos investimentos onde estes existem (Sirri e Tufano, 1995).
Este fenómeno dá origem a um aumento da rentabilidade dos capitais investidos.
Os intermediários financeiros reduzem a duplicação de custos na recolha de
informação associada á avaliação de projectos de investimento. As relações de
longo prazo frequentemente estabelecidas entre intermediários financeiros e
empresas podem levar a reduções adicionais dos custos associados á recolha de
informação. As relações de proximidades reduzem assimetrias de informação
atenuando as restrições ao financiamento esterno e melhorando a alocação de
recursos (Sharpe, 1990).
A redução de custos de transação que este papel delegado nos intermediários
permite potenciar o desenvolvimento económico permite também uma
especialização no desempenho de actividades na economia, fenómeno este
associado ao desenvolvimento económico.
PRINCIPAIS CONCLUSOES
O papel das Intermediações Financeiras e as Fontes de Financiamento no
processo de desenvolvimento cingem-se num único ponto, criar condições de
várias formas para que as pessoas singulares e/ou colectivas consigam duma ou
de outra maneira realizar os seus investimentos.
Para chegarmos ao desenvolvimento por nós desejado (neste tema), temos que
procurar ver em que aspectos estes dois factores podem melhor a vida em
qualidade de um povo, pois é, temos que trabalhar com certos indicadores para
não cairmos no risco de ver um dia o crescimento e pensarmos que estamos a
desenvolver.
De uma forma resumida vamos apresentar alguns indicadores que podemos com
os quais medir o que é o tema do fundo deste nosso trabalho (desenvolvimento):
• Quando um PVD nos seus investimentos, conseguir reduzir a distancia (p.ex.
de 20 para 5 ou 7Km), de uma escola, temos um indicador de
desenvolvimento.
• Ter um enfermeiro para cerca de 100 pessoas, um hospital ou centro de saúde
a uma distancia não superior a 5Km, também temos um indicador.
• Se um telefone servir cerca de 100 ou menos pessoas
• Existência de quadros formados e bem distribuídos pelo país
• Elevado número de habitações condignas, etc.
Estes são alguns exemplos de indicadores que devemos tomar como base para ver
se realmente um país está ou não a desenvolver. Nesta nossa abordagem
tratamos mais da questão Microeconómica e não da macro, pois como é do
conhecimento, os sectores que clamam muito do financiamento e precisam de
uma intermediação financeira é o sector Macro-económico, cabendo ao
sector macro a definição de políticas com vista a garantir um bom desempenho
da sua economia.
O sector macro-económico procura mais a regular políticas como: Fiscal
monetária, regulação de procura e oferta e mais. Não tratamos muito da questão
macro-económico, como podemos depreender da informação inserida no
capítulo das Fontes de Financiamento, este sector é que deve criar condições
para reduzir as barreiras mencionadas neste capítulo, de modo a garantir uma
maior intervenção de das empresas no processo de desenvolvimento.
• Verifica-se também a fuga nos últimos tempos das MPEs das formas de
financiamento que envolvem directamente as taxas de juros de mercado (p.ex.
emréstimos bancários), por serem tão elevadas e a busca pelas alternativas
que não fazem uso directo dessas taxas (p.ex. negociação com fornecedores e
cheques pré-datados).
• Utilização de recursos pessoais para cobrir as necessidades de caixa.