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Jesus, o Deus que nos livra da condenação.

Texto Base: Rm 8.1-8.


Ednardo Chagas.
Proposição.
Graça e paz meus irmãos, nesta noite nós iremos continuar em nossa serie de
sermões que tem por titulo: É tudo sobre Jesus! Nesta noite nós iremos meditar no
seguinte título: Jesus, o Deus que nos livra da condenação! Que nesta noite meus
irmãos, Jesus possa falar ao teu coração, que Jesus, o Deus que nos livra da tremenda
condenação nos abençoe grandemente com a exposição de sua palavra!

Neste sermão meus irmãos, eu irei abordá-lo em uma estrutura um pouco


diferente do que a que nós estamos acostumados. Esse texto é dividido em duas partes,
por isso nós iremos dividi-lo desta forma, em dois pontos apenas. Nós iremos meditar
um pouco sobre o capitulo anterior ao que nós lemos isso na introdução e logo após isso
nós iremos para o texto propriamente dito.

Neste sermão, pretendo: como já lhes disse na introdução analisarmos Romanos


7 e entendermos algumas problemáticas que encontramos neste capitulo, iremos dividir
o sermão em duas partes como já lhes informei, na primeira parte nós iremos tentar
entender o que Jesus fez por nós, que de antemão já lhes informo: Ele nos libertou da
condenação, e na segunda parte nós iremos meditar a respeito da mentalidade daqueles
que foram libertos da escravidão e também daqueles que foram condenados.

Introdução.

Muito bem, como havia lhes dito, nós iremos entender um pouco o contexto de
Romanos oito e para isso precisamos voltar um pouco os nossos olhos para romanos
sete. Por quê? Por que nós precisamos ir para romanos sete, se o texto que lemos está
contido no capítulo oito? Há algum motivo para isso? Sim meus irmãos, eu vou lhes
explicar o porquê de precisarmos retornar ao capítulo sete.

Paulo começa o texto de Romanos oito dizendo: “Portanto”. Por conta desta
pequena expressão é que necessitamos retornar para o capitulo anterior. Deixem eu lhes
dar um conselho ou uma dica: atentem as pequenas expressões contidas nas escrituras,
as pequenas palavras, as pequenas expressões falam muito a respeito do texto. Neste
caso, a expressão “portanto” é de suma importância.
O “portanto” tem um significado de conclusão. E se é uma conclusão, é uma
conclusão de alguma coisa, como podemos saber que coisa é esta? Voltando um pouco
para o texto anterior. Paulo costuma usar o “portanto” como uma conclusão do
argumento que ele vinha discorrendo, do discurso que ele vinha transmitindo. Então,
sempre que houver este “portanto” devemos nos atentar para o relato anterior. Por isso
entendemos que Romanos oito é uma conclusão do discurso de Paulo em Romanos sete.

O capítulo sete de Romanos é um texto precioso para nós, mas não podemos
negar que este também é um texto muito mal entendido e mal interpretado. Não é a toa
que temos vários e vários comentários distintos em opiniões sobre este mesmo texto,
por que é um texto que gera muita controvérsia para os estudiosos, isso meus irmãos,
não significa dizer que a bíblia é confusa, mas sim que o homem é!

Do verso 1-6 do capítulo sete Paulo irá discorrer sobre a nossa relação, a relação
do crente com a lei e para isso ele utiliza a figura ou a ilustração do casamento, para ser
mais preciso ele ilustra com uma situação do casamento, que é um primeiro marido e
um segundo marido. Do verso sete ao quatorze, Paulo fala de duas coisas: A lei é
espiritual em si mesma, mas o homem (crente) é carnal e vendido ao pecado!

E do verso quinze ao vinte e cinco, Paulo trata sobre dois princípios na vida do
crente após uma experiência frustrante com a lei que são: (1) a lei do pecado e da morte
e (2) a lei de vida, em cristo. Tendo todo este panorama, sobre o capitulo sete de
Romanos, podemos nos perguntar então: onde está a controvérsia deste texto? Onde está
a controvérsia deste capítulo?

A maior controvérsia deste capítulo esta nos versos 7-25 que irão tratar de uma
batalha, de uma luta interna! Ao ponto de Paulo afirmar no verso 24: Miserável homem
que sou quem me livrará do corpo desta morte? Em todo o esse relato, dos versos 7-25,
nós vemos esse grande embate, vemos este conflito interno, querer fazer o bem e não
conseguir, querer obedecer, mas não conseguir.

A pergunta é: quem é que é o miserável homem? Quem está passando por toda
esta angustia, quem está passando por este imenso conflito? Quem é o miserável
homem que esta sujeito a um corpo mortal ou de morte? Esta é a grande discussão.
Alguns, dizem e crêem que aqui, Paulo está tratando dele mesmo! Paulo esta relatando
aos seus irmãos de Roma a sua grande batalha interna.
Já outros argumentam que aqui, Paulo esta utilizando uma figura, mais uma, pois
em alguns versos anteriores ele já usa a figura do casamento, mas Paulo esta usando
essa ilustração de um homem miserável para tratar a respeito da batalha de um homem
que é preso a lei. Paulo está ilustrando o conflito que existe dentro de uma pessoa que
não segue o pendor, ou a mentalidade do espírito santo, mas segue sua carne!

Outros ainda dizem que o homem miserável é o novo convertido, bem, as duas
primeiras opções são aceitáveis, mas esta ultima, de forma alguma, Paulo no verso um
do capitulo sete, diz que fala a homens que conhecem a lei de Deus, então não pode ser
um novo convertido. Não iremos entrar no mérito de quem realmente é este homem
miserável, mas iremos aplicá-lo como uma realidade para nós.

Pois de fato, o que Paulo esta relatando é muito parecido, se não for igual ao
conflito interno que o crente tem quando não consegue compreender a vontade de Deus
e quando não esta seguindo a mentalidade e vontade do espírito santo! Nós somos
homens miseráveis, como Paulo diz! Estamos presos a estes corpos mortais, condenados
a morte! Mas como Paulo diz: Graças a Deus por Jesus Cristo!

Mas ainda não terminou o discurso de Paulo, chegamos então ao capítulo oito!
Nós estamos preocupados, por que somos homens miseráveis e que com nossa carne
somos escravos do pecado que habita em nós e com isto, não conseguimos, de forma
alguma, fazermos a vontade de Deus, nem conseguimos agradar a Deus! O que fazer? A
condenação está sobre nós! Mas o discurso não acaba aqui como já vimos, mas sim no
capítulo oito, o finalzinho do sete e o capitulo oito, são a conclusão para isto!

Entendemos que somos miseráveis, mas se estivermos em cristo Jesus, nenhuma


condenação há para nós! Este é o primeiro ponto da mensagem desta noite!

1 – Jesus nos livra da condenação. (Rm 8.1-4).

Este é o primeiro ponto de nossa mensagem; Jesus nos livra da condenação. Nós
podemos entender uma coisa; de primeira vista: condenação é o contrário de
justificação. Muitas porções da carta de Romanos tratam a respeito da justificação,
talvez, justificação seja um dos assuntos centrais desta epistola, e nós como crentes que
somos já temos em mente o que é a justificação.

Mas, como nós estamos estudando e vendo Romanos, nós precisamos entender,
ou buscar compreender qual o sentido de condenação que Paulo está tratando
especificamente neste texto, a que Paulo está se referindo? A que tipo de condenação?
Paulo esta dizendo que não há condenação, mas essa condenação é somente a da culpa
do pecado? Ou também está se referindo ao poder escravizante do pecado?

Pelo contexto, é fácil de compreender que o texto está falando dos dois: não há
mais condenação: não somos mais escravos do pecado! Não somos mais acusados pela
culpa do pecado, por que Jesus, o nosso senhor nos livrou desta culpa e desta
escravidão! Por isso Paulo afirma com tanta certeza, por isso Paulo afirma com tanta
categoria, não há mais condenação! Somos libertos do poder do pecado e da culpa!

Mas meus irmãos, como será que podemos conciliar isso? Será que de fato
somos livres mesmo do poder escravizante do pecado? Precisamos entender que por
mais que os textos de Paulo, em muito falem de justificação, neste texto especifico,
neste contexto desta passagem, Paulo esta tratando sobre outra benção, a santificação,
em muitas partes da epistola o apostolo fala da benção da justificação, que Jesus tira
nossa culpa, mas aqui ele fala sobre santificação que é um processo de luta contra o
pecado.

O Verso um diz: Portanto, Agora já não há mais condenação, isso nós já vimos,
somos libertos tanto da culpa do pecado, como também de seu poder escravizante, mas
como podemos saber se realmente somos livres destes poderes da condenação? Como
podemos ter a certeza de que Paulo está se referindo a nós? Como saberemos se Paulo
está dizendo que não há condenação para nós? Cristãos desta comunidade?

A parte B do verso que lemos diz: Para aqueles que estão em Cristo Jesus. A
quem Paulo está se referindo? Para quem Paulo está dizendo: não há mais condenação?
Ele responde, não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus, para
estes realmente não há mais nenhuma acusação, para estes, realmente não há mais
nenhuma culpa nenhuma condenação!

Mas o que é estar em Cristo Jesus? Como podemos saber se fazemos parte
desses homens que estão em Cristo Jesus e que não há mais condenação? Estar em
cristo é ser justificado por Cristo! Vimos que a condenação é o oposto de justificação,
aquele que está em Cristo é justificado, por tanto, não há condenação sobre ele! Quão
maravilhosa benção o nosso senhor nos dá, ele nos justifica!

Se formos justificados meus irmãos, o pecado já não pode mais nos culpar, por
que a culpa que tínhamos sobre nós, foi paga por Jesus em sua morte, ele paga a culpa e
assim nos torna limpos, sem nenhuma culpa diante de nosso Deus! Mas estar em Cristo
também é ser dominado pelo espírito santo, estar em Cristo é também tem um caráter
espiritual, sabemos que não somos condenados quando percebemos que em nossas
vidas há uma influência santificante do espírito santo de Deus! Estamos em Cristo!

Como você está? Será que você está em Cristo? Será que você foi justificado e
que a influência do espírito santo está presente em sua vida? E com isso não há mais
condenação sobre você? Você percebe em sua vida uma influência do espírito santo?
Que triste é aquele irmão ou crente que jamais sentiu em sua vida a influencia do
espírito de Deus!

Se meus irmãos, vocês estão em Cristo, comportem-se de maneira que


demonstre a influência do espírito de Deus em vocês, como pode o espírito esta em
vocês, mas vocês não mudam de atitudes? Larguem seus pecados, larguem suas
mentiras, suas loucuras e vivam pela influência do espírito! Estejam em Cristo! Não
estejam somente na igreja, não estejam somente na comunidade, mas sim em Cristo!

Em nossa salvação, a liberdade da culpa do pecado e do poder escravizante do


pecado, ganhamos duas bênçãos, são elas: Justificação e santificação, elas andam
juntas! Esse primeiro verso deixa implícito isto! Quando Paulo diz: não há condenação,
ele está dizendo que tanto fomos perdoados por Deus, como também fomos purificados
por Deus! É Deus quem nos perdoa e também quem nos purifica, por isso não há
condenação para os que estão em Cristo!

Eu espero realmente meu querido irmão, que você esteja em Cristo, esteja
vivendo uma vida segundo a vontade de Deus, eu espero que você tenha sido perdoado
e purificado por Deus, se você ainda não foi, clame ao senhor, clame para que ele torne
sua salvação real para você! Clame para que você possa ver o perdão dele sobre ti, e a
purificação dele em sua vida, vai ser dolorosa, mas no fim, você será livre da
condenação.

Por tanto, dentro desta primeira divisão de nosso sermão, nós já aprendemos
uma primeira coisa muito importante: Jesus nos livra da culpa do pecado e do poder
escravizante do pecado, mas, só somos realmente livres, se formos perdoados por Deus
e purificados por ele, assim estaremos em Cristo e não haverá nenhuma condenação,
nenhuma culpa nenhuma influência de satanás em nossas vidas!

O verso dois diz assim: “por que por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de
vida me libertou da lei do pecado e da morte”. Neste trecho, nós observamos o apóstolo
Paulo falando sobre o Espírito de vida, quem é este? Ou o que é isso? O que é o espírito
de vida? A quem, ou a que Paulo está fazendo alusão? Paulo está fazendo algum
paralelo? Não meus irmãos, Paulo está falando do espírito santo!

O Espírito Santo do senhor é espírito de vida! Em si mesmo o espírito santo é


vida! Nós meus irmãos podemos cair na besteira ou na tolice de desvalorizar o espírito
santo de Deus, podemos cair na cilada de não dar ênfase no espírito santo de Deus por
que de fato a pessoa do espírito santo é o que tem causado muita confusão no meio da
igreja, mas isso não significa dizer que o espírito santo é confuso, mas sim que o
homem é nós não conseguimos compreender o espírito santo!

Mas nós não devemos nos acanhar em relação ao Espírito Santo, por que ele é
vida, é ele quem nos proporciona uma nova vida! É ele quem nos regenera, é ele quem
nos revigora, o Espírito Santo é vida! Por isso meus irmãos, que nós valorizemos o
espírito de Deus, que nós o respeitemos, deixem de falar coisas sobre o Espírito Santo
que ele não é! Passemos a ter temor do espírito do Senhor!

Também não devemos ter medo, o Espírito santo de Deus, que nos dá vida é o
mesmo que age em nossos corações na hora do louvor, na hora da pregação, que o
espírito santo entre em tua vida e tenha total liberdade para agir. Nesta comunidade o
espírito santo tem liberdade para agir, e todos os cultos ele age, por que em todos os
cultos é pregado a palavra do senhor, e isso é ação do espírito, deixemos de pensar que
para vermos a presença do espírito, precisamos ver retété, isso é a presença de satanás!

O verso dois está se referindo há um confronto, Aqueles que estão em Cristo


foram libertos pelo espírito de vida, libertos de que? Libertos da lei do pecado e da
morte! Mas o que é isso? Significa dizer meus queridos irmãos, que nós fomos libertos,
pelo espírito de Deus, por meio de Jesus Cristo, fomos libertos do poder dominante, do
poder escravatorio do pecado! O pecado já não mais tem autoridade sobre nós!

Mas sim o espírito! No verdadeiro crente há um poder operante, no verdadeiro


crente há um poder que trabalha: é o espírito santo! Ele opera em nossos corações de tal
modo que, não queremos mais fazer as vontades da carne, não somos mais escravizados
pelos nossos pecados, mas sim, queremos fazer as coisa de Deus! Como isso é possível?
Como nós, inimigos de Deus, podemos querer a Deus?

Queremos a Deus por que o espírito santo trabalha em nós, por que o espírito
santo opera em nós e nos trás vida, pois ele é espírito de vida! Por tanto meus irmãos,
deixem eu lhes dizer: se você continua em seu pecado, afirmando que é recaída ou que
tu não o consegues largar, eu sinto muito lhe falar, mas não é a lei do espírito de vida
que opera em sua vida, mas sim a lei do pecado e morte! Pois a lei do espírito de vida, ti
liberta do poder escravizante do pecado e você não mais está preso a ele e nem é mais
dependente dele!

Aprendemos uma segunda coisa nesta primeira parte do sermão: O espírito de


Deus nos liberta do poder escravizante do pecado, quem opera em nossas vidas é o
espírito de Deus e não o espírito do pecado e da morte, graças a Jesus por isso, pois isso
só é possível por meio de Cristo, por que isso só acontece a todos aqueles que estão em
cristo Jesus!

O verso 3 diz assim: “Por que aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar
enfraquecida pela carne, Deus o fez”. Aqui vemos a base da libertação do homem! Mas
o texto nos diz que a lei, foi totalmente incapaz de prover esta base, a lei foi totalmente
incapaz de nos prover tal liberdade! Mas como pode isso? A lei não é perfeita por que
foi criada por Deus? Como pode ela não conseguir nos libertar?

Devemos entender que a lei não foi capaz de nos prover a base para nossa
liberdade, não por culpa própria, mas por conta da carne como nos diz o texto, pode
entender esse termo carne aqui, como natureza humana, natureza caída! A lei não pôde
nos libertar por conta de nossa natureza humana depravada e caída! Não por conta de
que ela em si mesma seja incapaz ou insuficiente.

Mas então? Como ficamos? Se a lei de Deus foi incapaz de fazer isso, quem irá
fazer? Como seremos libertos? Graças a Deus pelo seu amor, que imenso amor meus
irmãos que Deus tem por cada um de nós eleitos, o texto diz que aquilo que a lei não
pôde fazer Deus o fez! Deus realizou, Deus concretizou, Deus nos libertou nos livrou
quão imenso e glorioso, insondável e inigualável é o amor de Deus pelos seus filhos!

Como Deus o fez? O texto nos responde na segunda parte: “Enviando o seu
filho, a semelhança de homem pecador, como oferta pelo pecado e assim condenou o
pecado na carne” Aqui é que nós percebemos o amor de Deus por nós! Aqui é que
percebemos que não estamos sozinhos, e que Aquele que nos deu o seu único filho,
como oferta, não nos dará juntamente com ele tudo o que necessitamos?

Como nós somos incrédulos, como nós somos mesquinhos, como nós somos
podres meus irmãos! Deus nos deu seu filho como oferta, ele deu seu filho para morrer
por nós, e ainda temos a audácia de duvidar se o senhor nos sustentará! Ainda temos
duvidas se o senhor estará conosco! Tenha em mente, aquele que deu seu único filho,
estará e nos sustentará até o findar dos séculos! Creia, não seja incrédulo!

O texto nos diz que Jesus veio em semelhança do homem pecador, ele não e
como nós, ele foi tentado, mas não pecou por isso ele pôde nos salvar! Jesus também
nos demonstra o seu imenso amor, se entregando como oferta pelo nosso pecado,
morrendo em nosso lugar, por isso, não desmereça a obra de Jesus na cruz, ele morreu
para ti salvar e não para você ser um crente meia boca e incrédulo!

No fim do verso três e inicio do verso quatro, nos diz:”. E assim, condenou o
pecado na carne, afim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas
em nós, que não vivemos segundo a carne. Mas segundo o espírito”. Foi na carne, que
Deus puniu o pecado, Sabe em quem foi punido o pecado? Foi em nós? De maneira
nenhuma, o pecado é nosso, mas a punição veio em Cristo!

Foi em cristo que veio toda a punição do pecado! Mas ele suportou uma morte
de cruz, uma humilhação e com isto nos concedeu a liberdade da escravidão, ele nos
concedeu a liberdade da condenação, por isso proclamamos em alta voz: Jesus é o Deus
que nos livra da condenação! Jesus sofreu esta punição para satisfazer a lei de Deus,
tudo isso foi satisfeito, não por nós, mas por Cristo!

Paulo encerra dizendo que não vivemos segundo a carne, mas segundo o
espírito! Aqueles que estão em cristo, que foram perdoados, purificados, já não tem
mais nenhuma condenação sobre eles, estes estão livres, e eles, que somos nós, não
vivemos segundo a carne, mas segundo o espírito de Deus, que o santo espírito de Deus,
governe todas as nossas vidas! A segunda parte:

2 – A mentalidade do homem livre da condenação e do homem condenado.


(Rm 8.5-8).

Meus irmãos, ao começar o verso cinco, Paulo continua o raciocínio que ele
começou a traçar no verso quatro, Paulo, como um ótimo defensor da fé, como um
ótimo argumentador, sofista, não quebra seu raciocínio, mas aproveita-o para
desenvolver um assunto de extrema importância. O raciocínio de Paulo se refere
especificamente a dois tipos diferentes de pessoas.

Mas antes de entrarmos propriamente no texto para analisarmos as lições que


Paulo nos trás, me deixem dar uma pequena explicação. Paulo irá tratar sobre duas
classes de pessoas, ou duas classes de mentalidades diferentes. A mentalidade daqueles
que foram alcançados por Jesus, que foram justificados e santificados e será um dia
glorificado, estão livres da condenação e aqueles que já estão condenados.

Mas por que é necessário tratar sobre isso? E qual a relação deste segundo ponto
principal com o primeiro? Há uma relação. Primeiramente nós vimos que Jesus nos
livra da condenação, este foi o nosso primeiro ponto principal desta noite. Há uma
conseqüência implícita nesta verdade do primeiro ponto. Alguns podem pensar, como
vou saber se de fato sou livre da condenação? Eu respondi que é estando em cristo.

Estar em cristo é ser justificado por Cristo e perseguir um caminho de


santificação, mas nós bem sabemos como bons cristãos que somente os escolhidos de
Deus é que serão justificados, somente nos eleitos de Deus é que ele trabalhará com
poder regenerador e santificador, então fica aquele pensamento mais do que comum:
então, se eu for eleito um dia serei chamado. Posso viver de qualquer jeito.

Mas o argumento de Paulo, a partir do verso cinco, quebra totalmente este


argumento. Não, nós não podemos viver como queremos somente por que cremos na
eleição de Deus, aquele velho jargão que diz: uma vez salvo, sempre salvo, não pode
nos fazer viver de forma libertina por acharmos que já estamos salvos, isso é
pensamento de condenado! Um salvo vive como um salvo!

Paulo quebra as pernas dos libertinos que querem usar a doutrina da eleição
divina ou da certeza da salvação para levarem uma vida pecaminosa e libertina, Paulo
diz que aqueles que foram libertos da condenação por estarem em Cristo Jesus, vivem
de modo agradável a Deus e seguem as inclinações do espírito, mas aqueles que foram
condenados seguem o pendor da carne, fazem e satisfazem a vontade da carne!

No verso 5 Paulo começa dizendo: “Quem vive segundo a carne tem a mente
voltada para o que a carne deseja...”. O que Paulo está destacando e deixando bem
claro para todos nós é Aquele que anda segundo a carne permite que sua vida seja
determinada por sua natureza humana pecaminosa e caída! Aquele que é condenado
segue os desejos de sua carne, de sua própria natureza humana!

Aqui meus irmãos, precisamos dar uma atenção. Será meus irmãos que nós aqui
desta comunidade, será meu irmão que você, não está sendo guiado pela sua carne?
Quando Paulo diz: tem a mente voltada para o que a carne deseja, ele está se referindo a
todas as coisas de nossa vida, se nós estamos sendo guiados pela nossa carne, toda a
nossa vida, todas as nossas motivações e todos os nossos esforços estão sendo para a
carne e não para nosso Deus!

Se somos determinados pela carne, o nosso dinheiro gasto, a nossa energia gasta.
As nossas ambições que nos movem estão sendo determinados pela nossa carne, pela
nossa natureza pecaminosa! Pense meu irmão. Será que o que está lhe inclinando, o que
está lhe movendo e lhe levando a fazer todos os atos de sua vida não é a sua natureza
humana pecaminosa, por conseqüência a carne?

Não vivamos segundo a carne meus queridos irmãos! Cuidado, podemos estar
dentro de um templo, podemos estar dentro de uma igreja, podemos estar no meio dos
cristãos, podemos estar na semana de oração, podemos estar orando, jejuando e
louvando a Deus, mas vivendo como condenados! Podemos estar fazendo tudo isso em
vão, e tudo isso que fazemos pode estar sendo oferecido a satanás pela nossa carne!

Não vivamos como condenados meus irmãos, não deixemos que nossa carne,
nossa natureza pecaminosa nos comande, nos reprima, peçamos ajuda ao nosso Deus,
para dia após dia travarmos essa luta contra nossa carne, para que ela não nos domine,
para que nós possamos ser dominados pelo espírito de Deus e não pela carne que é má e
pecaminosa! Que o nosso Deus nos ajude.

O restante do verso diz: “... Mas quem vive de acordo com o espírito, tem a
mente voltada para o que o espírito deseja”. Mas nós temos um contraponto, Paulo faz
uma reversão, uma comparação, bem, aqueles que são dominados pela carne, ou seja, os
condenados, os que não estão em Cristo, desejam as coisas que a carne deseja, mas
aqueles que foram livres da condenação desejam o que o espírito deseja!

O próprio espírito de Deus inclina nossa mente para ele! O próprio espírito de
Deus inclina nossa mente para que venhamos desejá-lo! Nós só queremos o espírito de
Deus, nós só buscamos auxilio no espírito santo, por que ele mesmo inclina nossa mente
para desejá-lo! Nós não o queremos, nós não o amamos, nós queremos seguir é a carne,
nós queremos seguir é nossa natureza pecaminosa, mas Ele, (espírito) inclina nossa
mente para o amarmos, para o desejarmos! Que bom que não está em nossas mãos!

A inclinação que o espírito santo faz em nós, não é uma simples influencia, mas
sim um pendor, que nos arrasta, que nos leva, nos conduz, de forma que, estando
inclinados ao espírito, não há como fugirmos, nós iremos desejá-lo! Paulo, fazendo isso,
essa distinção está lembrando aos irmãos de Roma e a nós, que é impossível um homem
estar dos dois lados! É impossível sermos movidos pela carne e pelo espírito ao mesmo
tempo! Ou somos dominados pela natureza pecaminosa ou pelo espírito de Deus!

Qual a mentalidade que você tem? Qual o poder que ti domina? Qual o pendor
que lhe move? A carne? Se sim, você é um condenado e seu destino é o inferno, e nada
ti livrará de enorme ira, nem mesmo você estar dentro de uma igreja, nem mesmo
participar dos cultos, se você segue a mentalidade da carne, se a carne é seu pendor você
está fadado a ir para o inferno!

Mas se o seu pendor é o espírito, ou seja, se é o espírito que ti move em tudo, teu
destino é o céu, junto com todos os santos, e nada ti separará do imenso e perfeito amor
de Deus, que está em seu filho amado! Nada, satanás pode tentar, pode lançar suas
flechas inflamadas, pode lançar seus dardos envenenados, mas o teu Deus, o nosso
senhor livrará, por que o seu pendor é o espírito de Deus!

Os próximos versos, do 6-8. Relatarão-nos os resultados opostos de cada um


desses homens, ou de cada uma destas mentalidades. Paulo nos mostra o resultado para
aqueles que são movidos pela carne e também o resultado para aqueles que são movidos
pelo espírito de Deus! Que resultados são estes? Como já vimos, são resultados
totalmente opostos!

O verso 6 inicia-se assim: “A mentalidade da carne é morte...”. Isso é muito


claro, e Paulo faz questão de deixar mais claro ainda! Aqueles que tem a mentalidade
segundo a carne, aqueles que são dominados e que tem suas escolhas e suas motivações
controladas pela carne serão acometidos pela morte, esta morte leva a condenação! Esta
morte, ti levará, se você for um destes, para o inferno!

Mas por outro lado, o resultado para aquele que segue a mentalidade do espírito,
como nos diz a parte b do verso 6, é vida e paz! Aqui nós precisamos abrir um adendo
muito breve! Quando Paulo diz que a mentalidade do espírito é vida e paz, será que
Paulo está dizendo que o cristão jamais sofrerá? Será que ele está dizendo que o crente
viverá em completa paz?

Não, de maneira nenhuma, não é por que temos a mentalidade do espírito que
iremos parar de sofrer! Não! Um crente sofre, aliás, crente sofre e muito! Um dos
maiores sofrimentos do crente, é a luta constante com o seu pecado, por que ser movido
pelo espírito santo não quer dizer que nós iremos parar de pecar, mas sim que quanto
mais movidos pelo espírito somos, mais seremos incomodados quando pecarmos!
O crente meus irmãos pode experimentar, sem duvidas uma grande batalha
interna entre o velho homem, a natureza caída e pecaminosa e o novo homem! É claro
que podemos experimentar este conflito, é claro que mesmo depois de crentes podemos
exclamar aquilo que Paulo relata no capitulo sete: Miserável homem que sou! Mas o
que nos difere, é que temos o espírito santo para nos ajudar nesta luta!

O texto continua e Paulo diz que a mentalidade da carne, a mentalidade daquele


homem condenado é inimiga de Deus por que não se submete á lei de Deus e nem pode
fazê-lo. Perceba o nosso contraste, por mais que nós, algumas vezes venhamos a cair em
pecados, por mais que algumas vezes nós venhamos a batalhar contra o velho homem,
nós jamais seremos mais inimigos de Deus! Pois fomos reconciliados pela morte de
Jesus! Mas os condenados são inimigos de Deus!

É por isso que a mentalidade da carne é morte! Eles são inimigos do dono da
vida! É por isso que a mentalidade deles leva a morte, eles são hostis aquele que é todo
poderoso e sustentador da vida! Como haverão de viver? Se forem contra aquele que dá
a vida? Meu sincero sentimento nesta noite, e que você não seja um inimigo de Deus,
que você não seja um inimigo da cruz!

A mente da carne é centrada em si mesmo e em suas maldades, por isso não


pode se submeter a lei de Deus! Os homens que são controlados pela carne, são
normalmente rebeldes, não se submetem a lei daquele que os criou! Será que não somos
assim meus irmãos? Será que temos dificuldades de obedecer a Deus? Será que no fim,
não conseguimos obedecer a Deus por que no nosso intimo somos rebeldes na carne?

O verso oito fecha, e termina de devastar os homens condenados para o inferno!


Paulo diz que aqueles que são dominados pela carne, não podem de forma alguma
agradar a Deus! É oposto! Aqueles que são movidos pela carne querem agradar a si
mesmos, querem fazer suas próprias vontades por que estão submetidos a carne, por
tanto não podem de forma alguma agradar a Deus!

Nesta noite eu ti pergunto meus irmãos, como você está em relação a isto? Você
tem obedecido a lei do teu Deus? Você tem agradado ao seu Deus? Se não, é sinal que a
sua mentalidade é da carne e que você é inimigo de Deus, horrenda coisa é ser inimigo
daquele que criou tudo e todos, horrenda coisa é ser inimigo daquele que é todo
poderoso, tão poderoso, que se juntássemos as forças dos reis mais poderosos da terra,
não chegariam nem mesmo perto do inicio de seu poder!
Mas se sua mentalidade é a do espírito, mas se sua mente é daquele que tudo
criou tudo ficará bem contigo, afinal, se aquele que deu seu único filho, não ti Dara
juntamente com ele todas as outras coisas necessárias? Que o nosso pendor seja o
espírito de Deus! Que o espírito de Deus habite em nossos corações nos movendo para
onde ele quiser!

Conclusão.

Nesta noite nós vimos que Paulo nos ensina duas coisas principais nesse texto
das escrituras! Primeiramente que nós somos libertos, livres da condenação que estava
em cima de nós anteriormente! Se nós estamos em cristo, justificados e santificados,
com certeza seremos livres dessa condenação terrível! Mas se não estivermos em cristo,
já estamos experimentando dela e um dia experimentaremos dela por completo!

Depois vimos que há duas mentalidades: a mentalidade da carne, que é daqueles


que são condenados e que não estão em Cristo! Este pendor nos leva para o inferno!
Nos leva para a morte e nos faz inimigos de Deus! Mas existe a mentalidade do espírito,
que é a eu todo cristão deve ter! A mentalidade do espírito nos trás vida e paz! Paz com
Deus, não somos mais inimigos dele!

Que o senhor, nosso Deus, aplique esta mensagem em nosso coração e que ela
faça diferença em nossas vidas! Amém!

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