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Processos Criativos na

Improvisação Musical

Bruno Gageiro Luchesi Soares


Acadêmico do curso de Música/ UFRGS.

Orientação: Profº Dr. Felipe Kirst Adami


A PESQUISA
 A pesquisa tem como tema as diferentes abordagens do
processo criativo na improvisação musical;

 Tem como objetivo compreender como se dá esse processo


criativo estudando as abordagens do improvisador, analisando-
as, relatando-as e elucidando possíveis caminhos para
pesquisas futuras que se aprofundem cada vez mais no âmago
do processo criativo na improvisação musical.
METODOLOGIA

 Levantamento de dados .

 Entrevistas com músicos improvisadores.


PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

 A pesquisa bibliográfica focou-se na investigação acerca do


conceito de improvisação musical e sua ocorrência prática;

 A partir da revisão de bibliografia podemos definir


três aspectos inerentes à improvisação musical.
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

1. A improvisação como composição em tempo real sendo ela


a prática de criar uma música sem nenhum elemento ou
estrutura definida;

2. Como parte de uma estrutura musical na qual é reservada


uma seção para improvisação com elementos pré-definidos;

3. Como atuação individual ou em grupo.


PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
 A partir de Bailey (1993), também pode-se estabelecer
algumas tendências em relação à atuação em grupo e individual
nesta prática:

1. Quando a improvisação é feita em grupo existe tendência a


utilizar estruturas pré-definidas e focar a improvisação em
um ou dois parâmetros musicais principais como harmonia
e/ou melodia;
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
2. Quando feita de maneira individual, tende a ser tratada mais
como composição em tempo real, utilizando como material
improvisatório todos os parâmetros musicais, um plano de
estrutura e uma elaboração motívico/temática mais
consciente.
ENTREVISTAS
 Em uma segunda parte da pesquisa, foi realizado um
questionário cujas perguntas dois professores do
Departamento de Música, que trabalham ativamente com a
improvisação musical, responderam;

 As entrevistas tinham por finalidade compreender melhor os


seus processos criativos no ato da improvisação.
QUESTIONÁRIO
1. Da onde vem o material da improvisação?
2. Quais parâmetros você usa de maneira consciente e quais você
deixa livres?
3. Improvisar sozinho ou em grupo altera a sua maneira de pensar?
4. Você trabalha com estruturas pré-definidas?
5. Quando você trabalha com improvisação livre a maneira de
pensar é mais intuitiva ou o tratamento possui um rigor
semelhante ao da improvisação estruturada?
6. Como você lida com o(s) tempo(s) na improvisação?
7. Na sua opinião, o que faz um improviso ser bem sucedido?
RESULTADOS

Revisão de
bibliografia

-Composição
tempo real
(elementos não
Entrevistas pré-definidos)
-Seção (elementos
pré-definidos)
-Individual/grupo
RESULTADOS

Semelhanças Divergências

Ambos os O ponto de partida


entrevistados
possuem Pensamento mais técnico-
estratégias de musical, buscando alcançar
estudo; um domínio técnico que o
permita improvisar com
liberdade
Pensam a atuação
em grupo como um
Abordagem mais intuitiva,
diálogo entre os enfatizando a importância das
integrantes da vivências fora do campo técnico-
improvisação musical específico da
improvisação para alimentar o
processo criativo
RESULTADOS
 Apesar de pensamentos bem distintos ambos alcançam fluidez
e domínio nas práticas improvisatórias em que atuam;

 Essa característica se dá por uma organização do processo,


mesmo que por caminhos distintos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Fica em aberto para pesquisas futuras o aprofundamento de
cada tipo de abordagem improvisatória.

 Como um músico adapta e/ou altera seu processo criativo de


acordo com o contexto e a proposta musical?

 O que implicaria na improvisação sair da zona de conforto de


abordagem e de estudo?
OBRIGADO.
Bruno Luchesi.
Brunogl_soares@hotmail.com
REFERÊNCIAS
 BAILEY, Derek. Improvisation: Its Nature And Practice in Music.
Boston: Da Capo Press, 1993.

 Grove Dictionary of Music and Musicians, 2001

 BERLINER, Paul Franklin. Thinking in Jazz: The Infinite Act of


Improvisation. Chicago: University of Chicago Press, 1994.

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