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rele

Um relé é um interruptor acionado eletricamente. A movimentação física deste


"interruptor" ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do relé,
criando assim um campo magnético que por sua vez atrai a alavanca responsável pela
mudança do estado dos contatos. O relé é um dispositivo eletromecânico ou não, com
inúmeras aplicações possíveis em comutação de contatos elétricos. Servindo para ligar
ou desligar dispositivos. É normal o relé estar ligado a dois circuitos elétricos. No caso
do Relé eletromecânico, a comutação é realizada alimentando-se a bobina do mesmo.
Quando uma corrente originada no primeiro circuito passa pela bobina, um campo
eletromagnético é gerado, acionando o relé e possibilitando o funcionamento do
segundo circuito. Sendo assim, uma das aplicabilidades do relé é utilizar-se de baixas
correntes para o comando no primeiro circuito, protegendo o operador das possíveis
altas correntes que irão circular no segundo circuito (contatos).

A mudança de estado dos contatos de um relé ocorre apenas quando há presença de


tensão na bobina que leva os contatos a movimentarem-se para a posição normal
fechado (NF) ou normal abertos (NA) quando esta tensão é retirada - este princípio
aplica-se para relés tudo ou nada. Em diversos países a nomenclatura NA e NF são
encontradas como NO (Normal Open) ou NC (Normal Closed).

Disjuntor

Disjuntor é um dispositivo eletromecânico que permite proteger uma determinada


instalação eléctrica contra sobre-intensidades (curto-circuitos ou sobrecargas).

Sua principal característica é a capacidade de poder ser rearmado manualmente quando


estes tipos de defeitos ocorrem, diferindo do fusível, que tem a mesma função, mas que
fica inutilizado depois de proteger a instalação. Assim, o disjuntor interrompe a corrente
em uma instalação elétrica antes que os efeitos térmicos e mecânicos desta corrente
possam se tornar perigosos às próprias instalações. Por esse motivo, ele serve tanto
como dispositivo de manobra como de proteção de circuitos elétricos.

Atualmente é muito utilizado em instalações elétricas residenciais e comerciais o


disjuntor magnetotérmico ou termomagnético, como é chamado no Brasil.

Esse tipo de disjuntor possui três funções:

 Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito)


 Proteção contra curto-circuito - Essa função é desempenhada por um atuador
magnético (solenóide), que efetua a abertura do disjuntor com o aumento
instantâneo da corrente elétrica no circuito protegido
 Proteção contra sobrecarga - É realizada através de um atuador bimetálico, que é
sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por
um determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor

As características de disparo do disjuntor são fornecidas pelos fabricantes através de


duas informações principais: corrente nominal e curva de disparo. Outras características
são importantes para o dimensionamento, tais como: tensão nominal, corrente máxima
de interrupção do disjuntor e número de pólos (unipolar, bipolar ou tripolar).

Contatores

Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente,


construídos para uma elevada freguência de operação. De acordo com a potência
(carga), o contator é um dispositivo de comando de motor e pode ser utilizado
individualmente, acoplados a reles de sobrecarga, na proteção de sobrecorrente. Há
certos tipos de contatores com capacidade de estabelecer e interromper correntes
de curto-circuito. Basicamente, existem contatores para motores e contatores
auxiliares.

OBS: Os contatores para motores e os contatores auxiliares são basicamente


semelhantes. O que os diferencia são algumas características mecânicas e elétricas.

Contatores para motores

Os contatores para motores tem as seguintes características:

 Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes ( principal e


auxiliares)
 Maior robustez de construção
 Possibilidade de receber reles de proteção
 Existência de câmara de extinção de arco voltaico
 Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do
contator.
 Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada
 Possibilidade de ter a bobina do eletroímã secundário

Contatoresauxiliares
Os contatores auxiliares são utilizados para aumentar o número de contatos
auxiliares dos contatores de motores para comandar contatores de elevado
consumo na bobina, para evitar repique, para sinalização

Os contatores auxiliares tem as seguintes características:

 Tamanho físico variável conforme o número de contatos


 Potência da bobina do eletroímã praticamente constante
 Corrente nominal de carga máxima de 10 A para todos os contatos
 Ausência de necessidade de relê de prteção e de câmara de extinção

Os principais elementos construtivos de um contator são:


 Contato Principal
 Contato Auxiliar
 Sistema de Acionamento
 Carcaça
 Acessórios

Contatos Pricipais
Os contatos principais tem a função de estabelecer e interromper correntes de
motores e chavear cargas resistivas ou capacitivas.
O contato é realizado por meio de placas de prata cuja vida útil termina quando
essas placas estão reduzidas a 1/3 de seu valor inicial.

Contatos Auxiliares
Os contatos auxiliares são dimensionados para comutação de circuitos auxiliares
para comando, sinalização e intertravamento elétrico.
Eles podem ser do tipo NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) de
acordo com a sua função.

Sistema de acionamento
O acionamento dos contatores pode ser feito com corrente alternada ou corrente
contínua.
Acionamento: Para esse sistema de acionamento existem anéis de curto-circuito
que se situam sobre o búcleo fixo do contator e evitam o ruído por meio da
passagem da CA por zero.
Um entreferro reduz a remanescência após a interrupção da tensão de comando e
evita o colamento do núcleo.
Após a desenergização da bobina de acionamento, o retorno dos contaos principais
(bem como dos auxiliares) para a posição original de repouso é garantido pelas
molas de compressão.

Carcaça
A carcaça dos contatores é constituída de 2 partes simétricas (tipo macho e fêmea),
unidas por meio de grampos.
Retirando-se os grampos de fchamento do contator e sua capa frontal é possível
abri-lo e inspecionar seu interior, bem como substituir os contatos principais e os
da bobina.
A substituição da bobina é feita pela parte superior do contator, através da retirada
de 4 parafusos de fixação para o suporte do núcleo.

Funcionamento
A bobina eletromagnética quando alimentada por um circuito elétrico forma um
campo magnético que se concentra no núcleo fixo e atrai o núcelo móvel.
Como os contatos móveis estão acoplados mecanicamente com o núcleo móvel, o
deslocamento deste no sentido do núcleo fixo movimenta os contatos móveis.
Quando o núcleo móvel se aproxima do fixo, os contatos móveis também devem se
aproximar dos fixos, de tal forma que, no fim do curso do núcleo móvel, as peças
fixas imóveis do sistema de comando elétrico estejam em contato e sob pressão
suficiente.

O Comando da bobina é efetuado por meio de uma botoeira ou chave-bóia com


duas posições, cujos elementos de comando estão ligados em série com a bobina. A
velocidade de fechamento dos contatores é resultado da força proveniente da
bobina e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido
contrário.
As molas são também as únicas responsáveis pela velocidade de abertura do
contator, o que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendo alimentada ou
quando o valor da força magnética for inferior á força das molas.

Vantagem do emprego de contatores

1. Comando á distância
2. Elevado número de manobras
3. Grande vida útil mecânica
4. Pequeno espaço para montagem
5. Garantia de contato imediato
6. Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para contator

Montagem dos contatores


Os contatores devem ser montados de preferência verticalmento em local que não
esteja sujeito a trepidação. Em geral, é permitido uma inclinação máxima do plano
de montagem de 22,5 em relação a vertical, o que permite a instalação em naivos.
Na instalação de contatores abertos, o espaço livre em frente a câmara deve ser no
máximo de 45mm.

Normas de indentificação dos contatos dos contatores


A normalização nas identificações de terminais dos contatos e demais dispositivos
de manobra de baixa tensão é o meio utilizado para tornar mais uniforme a
execução de projetos de comandos e facilitar a localização e função desses
elementos na instalação. A identificação é feita por letras maiúsculas nas bobinas
com apenas um enrolamento.

Bobinas para contator com um enrolamento


Identificação de terminais em componentes de acionamento (contatores)
para circuito auxiliares

A identificação é feita por (2) dígitos compostos pelo algarismo de origem de


localização e pelo algarismo sequêncial de função.
Os algarismos de localização são contados em sequência, começando de 1. A
identificção numérica apresentada nas figruas 4 e 4ª, aplicam-se a contatos
abridores e fechadores.
Exemplo de Categoria Aplicações Serviço Normal Serviço Ocasional
Aplicações . .
Ligar Desligar Ligar Desligar
Aquecedores Manobras Leves;

Lâmpadas Carga ôhmica ou


Incandescentes AC1 pouco indutivo 1 X In 1 X In 1,5 X In 1,5 X In
Lâmpadas
Fluorescentes
Compensadas

Guinchos Comando de
Bombas motores com rotor
Compressores AC2 Bobinado. 2,5 X In 1 X In 4 X In 4 X In
Desligamento em
regime normal
Bombas Serviço normal de
Ventiladores manobras de
Compressores AC3 motores c/ rotor 6 X In 1 X In 10 X In 8 X In
de gaiola.
Desligamento em
regime normal
Pontes Rolantes Manobras pesadas

Tornos Acionar motores

com carga plena


Comando
AC4 intermitente 6 X In 6 X In 12 X In 10 X In
(pulsatório);
reversão a plena
carga, marcha e
parada por contra
corrente.

Defeitos dos contatores

Já sabemos que os contatores são dispositivos de manobra mecânica acionados


eletromagneticamente, utilizados como dispositivos de comando de motores ou
como dispositivos de proteção contra sobrecarga, se acoplados á relés. Neste
tópico, estudaremos os defeitos mais comuns que acontecem nos contatores e os
problemas causados nos circuitos elétricos por eles comandados.

Defeitos mais comuns

Defeitos---------------------------------------Causas

Linhas de comando longas (efeito de "colamento" capacitivo) contatos soldados

Corpo estranho no entreferro


Anel de curto-circuito quebrado
Bobina com tensão ou frequência errada
Superfície dos núcleos (móvel e fixa) suja ou oxidada, especialmente após longas
paradas
Fornecimento oscilante de contato no circuito de comando
Quedas de tensão durante a partida de motores

Fusível de comando queimado


Relê térmico desarmado
Comando interrompido
Bobina queimada
Contator não liga
Contator não desliga
Faiscamento excessivo
Contator zumbe
Relê térmico atua e o motor não atinge a rotação normal (contator com relê)

Intabilidade da tensão de comando por:

 regulagem pobre da fonte


 linhas extensas e de pequena seção
 correntes de partida muito altas
 subdimensionamento do transformador de comando com diversos
contatores operando simultâneamente
 fornecimento irregular de comando por:
Botoeiras com defeito
Chaves fim-de-curso com defeito

Relê inadequado ou mal regulado


Tempo de partida muito longo
Frequência muito alta de ligações
Sobrecarga no eixo

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