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Ano I - Nº 29 - Fundador/Diretor : Fernando de Abreu

Periodicidade: Diária dias úteis


1 de agosto 2019
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Viseu Dão Lafões defende


referendo sobre regionalização no início
da legislatura
Museu de Lamego viaja pelo Oriente Ficha técnica:

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Abreu
Graça Maria Lourenço de Abreu
Anabela Lourenço de Abreu
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No mês de julho, conti- iconografia, das personagens,


nuámos a nossa viagem evoca- das suas representações e da
tiva do V Centenário da Viagem sua mensagem.
da Circum-Navegação, em “12 As marionetas javane-
Meses 12 Peças” e “12 Meses sas, do espólio do museu, são
12 Livros”, com duas marione- de execução primorosa e
tas javanesas e uma seleção de cuidada, representam figuras
textos sobre a Peregrinação, di- masculinas, suportadas por
rigida Rodrigues Lapa. varas, esculpidas em pele de
Em destaque estão duas animal, ricamente ornamen-
marionetas javanesas ofereci- tadas, de rostos pintados, com
das, ao Museu de Lamego, pelo braços articulados, de cabeça
Comandante Humberto Leitão, inclinada e pés afastados, que
militar lamecense, que exerceu lhe confere um caráter comba-
diversos cargos no Oriente. As tivo. Simbolizam, também, o
marionetas javanesas, uti- confronto entre heróis e vilões,
lizadas no teatro de sombras, a luta entre o bem e o mal.
Wayang KulitI, personificam No livro do mês sugeri-
uma ligação entre a represen- mos uma antologia de textos da
por Rodrigues Lapa, onde são
tação, a história, a literatura e a obra, Peregrinação, de Fernão
apresentados os excertos sele-
religião. De inspiração indiana, Mendes Pinto, incluída na
cionados dos textos de Mendes
as marionetas foram propa- coleção Textos Literários, coor-
Pinto, que seguem a primeira
gadas através dos senhores lo- denada por Manuel Rodrigues
edição, de 1614.
cais, retratam a origem da Ilha Lapa e editada em 1946.
A Peregrinação apre-
de Java e dos fundadores da Nesta obra publicação
senta-nos a vida de Fernão
linhagem Pandawa, Parikesite, dirigida pelo antigo professor da
Mendes Pinto, desde que saiu
neto do único sobrevivente Faculdade de Letras da Univer-
da casa de seu pai, em Monte-
batalha de Bharatayudda. To- sidade de Lisboa, afastado por
mor-o-Velho, as aventuras dos
davia, esta arte sofreu, na In- divergências com o Estado
21 anos que esteve no Extremo
donésia, várias influências, a Novo, transparece uma preocu-
Oriente, onde foi “…treze vezes
partir do séc. XII, com a is- pação pedagógica a nível das
cativo e dezassete vendido…”,
lamização e as rotas comer- notas, bem como do enquadra-
e o seu regresso a Portugal, em
ciais, bem como alterações mento sobre a vida e obra de
1558.
durante o domínio holandês. Mendes Pinto. O livro encontra-
Estas alterações provo- se estruturado em dezassete
caram mudanças a nível da capítulos, com títulos atribuídos
Viseu Dão Lafões defende referendo sobre
regionalização no início da legislatura
O presidente da Comu- “A Beira Alta não tem os presas".
nidade Intermunicipal Viseu mesmos interesses que a Por outro lado, alimentou
Dão Lafões defendeu hoje que região de Lisboa e como tal que "um perigoso sentimento de
um novo referendo sobre re- se juntem as regiões pelos seus abandono por parte de popu-
gionalização deve ser feito no interesses para que a região os lações que se sentem esqueci-
início da legislatura e pediu que possa defender da melhor das e cada vez mais longe de
a legislação seja bem feita para forma”, considerou o autarca decisores políticos".
não se continuar a retalhar o socialista, que reforçou a ideia As futuras regiões ad-
país. de que “primeiro deve-se fazer ministrativas devem, numa
“Não posso falar em o referendo, depois trabalha-se primeira fase, dar prioridade à
nome da comunidade, porque o modelo de regionalização”. gestão de fundos europeus es-
ainda não falámos nisso, mas A Comissão Indepen- truturais e de investimento, ape-
eu defendo o referendo e já no dente para a Descentralização sar de poderem também
início da legislatura, de imedia- defende a criação de regiões assumir competências na cul-
to, porque se for aprovado administrativas em Portugal, tura, agricultura e educação,
agora é para fazer de imediato, para o que prevê a realização defende um relatório da Comis-
não é para fazer no final da le- de um novo referendo, segundo são Independente para a Des-
gislatura, porque isso não tem um relatório entregue na terça- centralização.
interesse nenhum”, assumiu feira na Assembleia da No documento, a Comis-
Rogério Abrantes. República. são considera que na fase de
O também autarca de A Comissão, liderada arranque, que prevê de quatro
Carregal do Sal, no distrito de pelo antigo ministro socialista anos, o governo das futuras
Viseu, explicou à agência Lusa João Cravinho, foi criada em regiões administrativas deve
que a regionalização “tem de 2018 na dependência da As- centrar-se na decisão e coorde-
ser bem estruturada e pensada, sembleia da República para nação de "políticas de âmbito
porque não se pode retalhar ou "promover um estudo aprofun- transversal, reforçando a ca-
continuar a retalhar” o país. dado sobre a organização e pacidade de intervenção nos
“Só o distrito de Viseu funções do Estado aos níveis domínios de ação das atuais
tem câmaras em quatro CIM regional, metropolitano e inter- Comissões de Coordenação de
(comunidades intermunicipais). municipal" em Portugal conti- Desenvolvimento Regional"
Portanto, a legislação tem de nental e centrou a sua análise (CCDR), ou seja, no desen-
ser feita de modo a que seja "nos níveis compreendidos volvimento regional, ordena-
mesmo uma região, que entre a administração central e mento do território e cidades,
abranja uma determinada di- os municípios e freguesias". ambiente e cooperação re-
mensão, não vamos continuar No relatório, o organ- gional transfronteiriça.
uma legislação com CIM”, de- ismo salienta que "nos últimos A criação de um Banco
fendeu. anos o grau de centralismo das de Desenvolvimento Regional é
A CIM Viseu Dão Lafões decisões públicas em Portugal uma das recomendações da
é constituída por 14 municípios, acentuou-se de forma significa- Comissão Independente para a
um deles do distrito de Aveiro, tiva, com a crescente debili- Descentralização, que defende
e, no entender de Rogério tação das entidades da também a constituição de um
Abrantes, “a regionalização administração central presentes grupo de trabalho interministe-
pode passar por regiões mais nas regiões", o que "tem eleva- rial para a reforma da adminis-
abrangentes, como por exem- dos custos do ponto de vista da tração desconcentrada do
plo a junção de dois distritos, ou eficácia, eficiência e equidade Estado.
de zonas que defendam os das políticas e da provisão de
mesmos interesses”. serviços aos cidadãos e às em-
Presidente da Câmara de Mangualde pede
consenso político para a regionalização
O presidente da Câmara “funcionam muito bem, mas
Municipal de Mangualde de- precisam de ser reorganizadas
fendeu hoje à agência lusa que para que a região tenha mais
a regionalização deverá ter re- força para poder exigir o que
ferendo na próxima legislatura, deve e aquilo que merece”.
mas num quadro de consenso A Comissão Indepen-
político entre partidos, Parla- dente para a Descentralização
mento, Governo e Presidente defende a criação de regiões
da República. administrativas em Portugal, decisores políticos".
“Defendo o referendo à para o que prevê a realização As futuras regiões
regionalização na próxima le- de um novo referendo, segundo administrativas devem, numa
gislatura num quadro em que um relatório entregue na terça- primeira fase, dar prioridade à
exista consenso político entre feira na Assembleia da gestão de fundos europeus es-
os partidos, para que esta re- República. truturais e de investimento, ape-
gionalização sirva, especial- A Comissão, liderada sar de poderem também
mente, as regiões com menos pelo antigo ministro socialista assumir competências na cul-
coesão territorial, ou seja, as João Cravinho, foi criada em tura, agricultura e educação,
que estão mais afastadas das 2018 na dependência da As- defende um relatório da Comis-
médias europeias”, assumiu sembleia da República para são Independente para a De-
João Azevedo. "promover um estudo aprofun- scentralização.
Em declarações à agên- dado sobre a organização e No documento, a Comis-
cia Lusa, o autarca de Man- funções do Estado aos níveis são considera que na fase de
gualde, no distrito de Viseu, regional, metropolitano e inter- arranque, que prevê de quatro
assumiu que “a regionalização municipal" em Portugal conti- anos, o governo das futuras
servirá para dotar as regiões nental e centrou a sua análise regiões administrativas deve
com mais eficácia e mais força "nos níveis compreendidos centrar-se na decisão e coorde-
regional”, nomeadamente “a entre a administração central e nação de "políticas de âmbito
região Centro, que ficará muito os municípios e freguesias". transversal, reforçando a ca-
mais forte”. No relatório, o orga- pacidade de intervenção nos
“Eu quero que esta re- nismo salienta que "nos últimos domínios de ação das atuais
gionalização tenha sucesso e, anos o grau de centralismo das Comissões de Coordenação de
para isso, é preciso que haja decisões públicas em Portugal Desenvolvimento Regional"
consenso político, supra- acentuou-se de forma significa- (CCDR), ou seja, no desen-
partidário, que os partidos com tiva, com a crescente debili- volvimento regional, ordena-
assento parlamentar se enten- tação das entidades da mento do território e cidades,
dam nesta matéria. É administração central presentes ambiente e cooperação re-
necessário que o Governo e nas regiões", o que "tem eleva- gional transfronteiriça.
Parlamento se entendam e que dos custos do ponto de vista da A criação de um Banco
o senhor Presidente da eficácia, eficiência e equidade de Desenvolvimento Regional é
República também subscreva, das políticas e da provisão de uma das recomendações da
é importante”, defendeu. serviços aos cidadãos e às em- Comissão Independente para a
João Azevedo disse presas". Descentralização, que defende
acreditar que “se a regionaliza- Por outro lado, alimentou também a constituição de um
ção for feita a esse nível vai "um perigoso sentimento de grupo de trabalho interministe-
servir para reorganizar todas as abandono por parte de popu- rial para a reforma da adminis-
estruturas intermunicipais” exis- lações que se sentem esqueci- tração desconcentrada do
tentes hoje nos territórios e que das e cada vez mais longe de Estado.
Região de Coimbra apoia criação de regiões
administrativas em Portugal
O presidente da Comu- A CID foi constituída em transferência de competências,
nidade Intermunicipal (CIM) da 2018, na dependência do parla- mas vemos com bons olhos
Região de Coimbra, José Car- mento, para “promover um es- uma nova organização adminis-
los Alexandrino, apoiou ontem a tudo aprofundado sobre a trativa do país”, com a criação
criação de regiões administrati- organização e funções do Es- de regiões, como é proposto
vas e recordou que “muitos mu- tado aos níveis regional, metro- pela comissão liderada por
nicípios” rejeitaram a politano e intermunicipal” em João Cravinho, acrescentou o
transferência de algumas com- Portugal e centrou a sua presidente da CIM da Região
petências da Administração análise “nos níveis compreendi- de Coimbra.
Central. dos entre a administração cen- No relatório, a CID
“Essa transferência de tral e os municípios e salienta que “nos últimos anos
competências não é aquela que freguesias”. o grau de centralismo das de-
achamos que devia ser feita”, “Essa proposta é do cisões públicas em Portugal
declarou à agência Lusa José agrado de muitos dos nossos acentuou-se de forma significa-
Carlos Alexandrino, também municípios”, disse ainda José tiva, com a crescente debili-
presidente da Câmara de Carlos Alexandrino, con- tação das entidades da
Oliveira do Hospital, eleito pelo siderando que “uma região administração central presentes
PS, em 2017, para um terceiro forte, com órgãos próprios, é nas regiões”, o que “tem eleva-
e último mandato com estatuto que será o caminho” para o dos custos do ponto de vista da
de independente. Centro e restantes regiões de eficácia, eficiência e equidade
A Comissão Indepen- Portugal Continental. das políticas e da provisão de
dente para a Descentralização Na CIM da Região de serviços aos cidadãos e às em-
(CID), liderada pelo antigo mi- Coimbra, com sede nesta presas”.
nistro socialista João Cravinho, cidade, que engloba os 17 con- Por outro lado, alimentou
defende a criação de regiões celhos do distrito de Coimbra, “um perigoso sentimento de
administrativas em Portugal, mais dois de Aveiro e Viseu abandono por parte de popu-
para o que prevê a realização (Mealhada e Mortágua, respeti- lações que se sentem esqueci-
de um novo referendo, segundo vamente), “houve muitos mu- das e cada vez mais longe de
um relatório entregue na terça- nicípios que aceitaram algumas decisores políticos”.
feira na Assembleia da transferências”, acentuou. Lusa

República. “Não somos contra a

Incêndio provoca três desalojados em Vouzela


Três pessoas ficaram corro de Viseu. “Estão lá os serviços mu-
ontem à tarde desalojadas na Segundo a mesma nicipais de Proteção Civil para
sequência de um incêndio fonte, a casa foi “toda tomada tratarem do realojamento”,
numa casa, em Alcofra, no con- pelas chamas”, que defla- referiu.
celho de Vouzela, disse à agên- graram pouco antes das 17:00, Ao local, deslocaram-se
cia Lusa fonte do Comando no lugar de Mouta, na freguesia 24 operacionais, apoiados por
Distrital de Operações de So- de Alcofra. sete viaturas.
Sistema de voto inclusivo no Orçamento Participativo
de Viseu ultrapassou uma centena de votantes
Votação terminou ontem
e a adesão excedeu as expeta-
tivas. Presidente da Câmara
quer ver esta solução tecnoló-
gica introduzida nas eleições
nacionais O inovador sistema
de voto inclusivo introduzido no
Orçamento Participativo de
Viseu foi utilizado por mais de
100 pessoas, maioritariamente
portadoras de paralisia cere-

voto em cada capital de dis-


trito”, confessou.Recorde-se
que esta edição do Orçamento
Participativo de Viseu, com uma
dotação global de 300 mil
euros, contempla uma verba de
50 mil para projetos na área
temática de Inclusão. As
restantes linhas, Bairros de
Viseu e Jovem Escolar, têm
uma dotação de 250 mil euros
e 50 mil, respetivamente.Foram
apresentadas 176 propostas
numa fase inicial, mas a
votação estiveram 121 proje-
Henriques quer dar a conhecer tos.Até ao início da manhã
bral.Um número animador, de
esta solução tecnológica ao desta quarta-feira, último dia de
acordo com o Presidente da
Presidente da República, para votação, o número de votos es-
Câmara Municipal, Almeida
que o voto inclusivo seja intro- tava perto dos 13 mil, cerca de
Henriques, que esta quarta-
duzido nas eleições na- 5 mil dos quais através da
feira exerceu o seu direito de
cionais.“Gostaria de ver nas plataforma online “Viseu Parti-
voto através desta nova
próximas eleições presiden- cipa”.
solução tecnológica da IBM,
ciais, pelo menos uma mesa de
projeto da FAPPC , instalada na
Biblioteca Municipal de
Viseu.“O número de pessoas
que recorreu a este sistema
constitui uma surpresa muito
agradável e pode ter um efeito
de contágio a nível nacional”,
observou. “Isto é uma conquista
notável e um passo importante
na inclusão das pessoas com
deficiência, sejam portadoras
de paralisia cerebral, surdez ou
cegueira”, destacou.Almeida
Presidente da Câmara deTondela diz que
regionalização não é prioridade
O presidente da Câ- sponder diretamente àquilo centrou a sua análise “nos
mara de Tondela considerou que são os problemas das co- níveis compreendidos entre a
hoje que a criação de regiões munidades e a afirmar este administração central e os mu-
administrativas não é uma poder de proximidade”. nicípios e freguesias”.
prioridade da agenda política “Há muito trabalho a No relatório, o organ-
e social de Portugal, e de- fazer: a reforma do sistema ismo salienta que “nos últimos
fendeu antes o aprofunda- social, um sistema de desen- anos o grau de centralismo
mento do modelo de volvimento económico que das decisões públicas em Por-
descentralização de com- seja mais equilibrado e sus- tugal acentuou-se de forma
petências do Estado central. tentado e a valorização do in- significativa, com a crescente
“Parece-me ser uma terior do país”, sublinhou. debilitação das entidades da
matéria que não está alinhada Segundo José António administração central pre-
com a agenda daquilo que são Jesus, “nos próximos dois sentes nas regiões”, o que
os temas nacionais e que anos, até 2021, as competên- “tem elevados custos do ponto
carecerá sempre de um es- cias que estão a ser negocia- de vista da eficácia, eficiência
tudo que demonstre evidên- das e transferidas deviam ter e equidade das políticas e da
cias”, disse José António muito mais do que transferên- provisão de serviços aos
Jesus, ao comentar à agência cias burocráticas de proces- cidadãos e às empresas”. Por
Lusa o relatório da Comissão sos”, ou seja, “deviam ser outro lado, alimentou “um
Independente para a Descen- verdadeiras descentralizações perigoso sentimento de aban-
tralização que defende a de competências”. dono por parte de populações
criação de regiões administra- Estas é que devem ser que se sentem esquecidas e
tivas e prevê a realização de “a primeira prioridade” e não cada vez mais longe de de-
um novo referendo. “andar a guerrear” em referen- cisores políticos”.
Na sua opinião, a prio- dos acerca da regionalização, Daí que, depois de
ridade passa por “aprofundar acrescentou. analisados os argumentos a
o modelo de descentralização, “Em função da favor e contra a regionaliza-
que nos próximos dois anos evolução desse processo, só ção, defenda que “apenas a
irá ter ainda muitas impli- aí é que se poderá saber se já descentralização administra-
cações, em particular nos estamos num patamar que tiva (criação e instituição de
domínios da saúde, da edu- permita equacionar a eventual regiões administrativas) per-
cação e da proteção social, utilidade das regiões”, con- mite responder de forma in-
áreas que têm de ser cada vez siderou. tegrada” a objetivos como
mais monitorizadas e acom- A Comissão Indepen- racionalizar o processo de
panhadas”, não se podendo dente, liderada pelo antigo tomada de decisões organiza-
estar “a desviar a atenção ministro socialista João Cra- tivas, aprofundar a democra-
para aquilo que não é hoje o vinho, foi criada em 2018 na cia e a governação
tema principal”. dependência da Assembleia democrática, políticas públicas
O autarca social-demo- da República para “promover mais ajustadas à diversidade
crata lembrou que está em um estudo aprofundado sobre territorial existente e melhoria
curso “um processo de des- a organização e funções do da prestação de serviços
centralização que deveria ser Estado aos níveis regional, públicos aos cidadãos.
de efetiva delegação de com- me-tropolitano e intermunici-
petências”, de forma a “re- pal” em Portugal continental e

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