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Prezados alunos, mais uma vez a equipe do Curso Mege, em apreço aos
seus alunos, disponibiliza e-book com fundamentos para recurso das questões
DPC-ES.
Nossos professores, desde a finalização da prova, já vem analisando e
recebendo retorno de candidatos, seguidores e alunos, tendo, portanto, se
direcionado no sentido de prestar apoio a eventuais questões obscuras, dúbias ou
incorretas, em relação ao gabarito preliminar apresentado pela banca examinadora.
Aos candidatos que desejam interpor recursos, portanto, selecionamos as
principais questões que se mostraram atacáveis de maneira pertinente, bem como
a sugestão de questionamento e fundamentação do recurso.
Importante notar que o esboço apresentado deve servir de norte à elaboração
individual dos recursos, sob pena de indeferimento por parte da Banca em caso de
cópia textual do apresentado.
Informamos, ainda, conforme indicado pela Banca Examinadora, nos termos
do disposto no Edital de Abertura do certame, o candidato poderá interpor recurso
contra o gabarito no site do Instituto Acesso. 2
Para tal deverá acessar a ÁREA DO CANDIDATO, escolher RECURSOS e
clicar em “Recuso contra o Gabarito Preliminar da Prova Objetiva”, no período das
9h do dia 15 de julho de 2019 até as 9h do dia 17 de julho de 2019.
Boa sorte e bons estudos,
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DIREITO PENAL
QUESTIONAMENTO
FUNDAMENTAÇÃO
FUNDAMENTOS
QUESTIONAMENTO
FUNDAMENTAÇÃO
A banca apontou como correta a alternativa de letra “d”, em que pese a
correção deste item, há uma importante divergência quanto a alternativa “a”, uma
vez que existe uma forte corrente doutrinaria, capitaneada por José dos Santos
Carvalho Filho, que entende pela impossibilidade de tombamento “de baixo para
cima” (tombamento de bens federais por Estados e tombamento de bens federais e
estaduais por Municípios).
Nesse contexto, consagrado autor afirma que não é possível o tombamento
de bens públicos dos Entes “maiores” pelos Entes menores. O tombamento deve
seguir a lógica da supremacia do interesse: o interesse nacional (bens federais)
prevalece sobre o interesse regional (bens estaduais) que, por sua vez, se sobrepõe
ao interesse local (bens municipais). Aplica-se, por analogia, o art. 2.º, § 2.º, do
Decretolei 3.365/1941, que consagra a hierarquia desses interesses na
desapropriação. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito
administrativo. 18. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. p.765.)
Diante do exposto, segundo renomado autor, a questão apresenta como 7
correta também a letra “a”, assim por haver duas alternativas corretas, s.m.j deve
ser anulada, como medida de correção.
QUESTIONAMENTO
A banca apontou como correta a alternativa de letra “a”, a qual indica que
somente o item III está errado, todavia, ao se analisar o item V, podemos verificar
que há uma inconsistência na afirmação, tendo em vista que, não se pode afirmar
que um princípio é implícito pelo simples fato de ser aplicável à administração
pública e este princípio ser próprio de outro campo do direito, a título de exemplo
citemos o princípio da razoabilidade, em que pese ser aplicável no âmbito
administrativo e ser um princípio próprio do direito Constitucional, uma vez que foi
desenvolvido no direito americano, trata-se de um princípio expresso, tendo em
vista que está explicitamente previsto no art. 2° da Lei 9784/99, conforme podemos
verificar a seguir:
O princípio da razoabilidade nasce e desenvolve-se no sistema da common
law. À parte a sua origem remota na cláusula law of the land da Magna Carta de
1215, o princípio surgiu no direito norte-americano por meio da evolução
jurisprudencial da cláusula do devido processo legal, consagrada nas Emendas 5.ª
e 14.ª da Constituição dos Estados Unidos, que deixa de lado o seu caráter apenas
procedimental (procedural due process of law: direito ao contraditório, à ampla
defesa, entre outras garantias processuais) para incluir a versão substantiva
(substantive due process of law: proteção das liberdades e dos direitos dos
indivíduos contra abusos do Estado). Desde então, o princípio da razoabilidade vem
sendo utilizado como forma de valoração pelo Judiciário da constitucionalidade das
leis e dos atos administrativos, consubstanciando um dos mais importantes
instrumentos de defesa dos direitos fundamentais.
Para se verificar que se trata de um princípio explicito, vamos observar o
referido art. 2° da Lei 9784/99:
QUESTIONAMENTO
FUNDAMENTOS
__________________________________________________________________
CRIMINOLOGIA
QUESTIONAMENTO
__________________________________________________________________ 12
DIREITOS HUMANOS
QUESTIONAMENTO
FUNDAMENTAÇÃO
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A assertiva “a” encontra-se correta e as demais incorretas em razão das
condicionantes/restrições apresentadas serem falsas. No entanto, pode-se
argumentar, em recurso, que o objeto da questão é pertinente ao direito
internacional público, e não aos Direitos Humanos. Vale destacar que a Convenção
de Viena sobre o Direito dos Tratados, concluída em 23 de maio de 1969, não
consta do edital.
QUESTIONAMENTO
FUNDAMENTOS
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DIREITO CIVIL
QUESTIONAMENTO
FUNDAMENTOS
__________________________________________________________________
MEDICINA LEGAL
QUESTIONAMENTO
FUNDAMENTOS
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