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Plenitude dos Tempos

A VOZ DAS MENSAGENS


GRUPO PLENITUDE DOS TEMPOS
S. Paulo, fevereiro/ 2018

1. INTRODUÇÃO
“Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a
terra?” (Lucas 18, 8). Este é o ponto principal da nossa reflexão e é
por ele que nos devemos guiar.

Diante da realidade em que vivemos, é mais fácil se alienar, como se


isto não tivesse nada a ver conosco e dar a resposta que isto é para
daqui a 200-300 anos. É a atitude do avestruz. Entretanto o ateísmo,
a apostasia geral, a maldade extremada, o reinado dos 7 vícios
capitais, a ganância exacerbada nos colocam numa neblina tão
espessa, que a luz do Espírito Santo não chegam mais até nós e aí
nós vivemos nesta confusão generalizada de ideias, onde não se sabe
mais onde está o certo e onde está o errado.

São Nilo no século 5º e São Gregório Magno, santo, Papa e Doutor da


Igreja, no século 7º já nos davam as características do Fim dos
Tempos. Diziam que nestes tempos obscuros seria tirado da Igreja o
dom do discernimento entre a esquerda e a direita, entre o bem e o
mal. E é exatamente o que nós estamos vivendo, querendo todos ter
razão e se acusando mutuamente. Nós estamos tão confusos que não
enxergando mais a verdade, nos atrapalhamos e nos colocamos na
triste condição de não conseguirmos mais receber a ação divina na
nossa vida individual, familiar e social.

Na viagem que o Papa João Paulo II fez a Fulda, na Alemanha, em


1984, disse ao jornalista que lhe perguntava sobre a situação da
humanidade, que não há mais como evitar a catástrofe geral (Grande
Tribulação), porque a situação é tal que a humanidade não tem mais
condições de se erguer por si, só com uma intervenção divina. O
Papa dizia naquele tempo que o que se podia fazer era aliviar e
diminuir o que iria acontecer, mas não se poderia mais evitar.

É o que Deus, na Sua Sabedoria infinita, no Seu poder absoluto, e na


Sua Misericórdia infinita, irá fazer para salvar todos os que ainda
possam ser salvos.

Protegerá os justos, purificará os que aceitarem ser purificados e


respeitará o livre arbítrio dos que fizeram a outra opção.
O Paraíso terrestre, deixado aos nossos progenitores, cheio de tudo o
que era necessário, foi transformado pelo pecado num planeta onde
não há mais condições de viver. Tudo está contaminado: o ar que
respiramos, o alimento que comemos, a água que bebemos…, em
lugar de eles serem instrumentos de vida, são instrumentos de
morte, através das contaminações que nos levam às doenças, às
epidemias… e à morte.

Deus já começou a Sua obra de restauração há tempo e conforme a


Sua pedagogia, sempre escolhe pessoas simples e humildes, muitas
vezes crianças, para mostrar aos incrédulos que é ELE que está
agindo e não um ser humano. E mais ainda, dá o entendimento
destas coisas aos simples e puros de coração e nãos aos sábios,
poderosos e importantes.

No tempo de Jesus havia um Sinédrio inteiro, sacerdotes,


estudiosos… em suma pessoas culturalmente sábias e preparadas,
mas Jesus escolheu Pedro para ser o chefe da Sua Igreja, um simples
pescador, e assim foi com vários apóstolos. A mesma forma foi usada
ao logo da história da Igreja. E agora, para a parte final, Deus tinha
escolhido a pessoa mais humilde para ser a capitã do exército divino
e para esmagar o inimigo, Maria Santíssima, a Filha predileta do Pai,
a esposa do Espírito Santo e a Mãe de Jesus.

Ela há mais de 180 anos começou a obra de preparação do exército


divino. Apareceu em todos os lugares, para que ninguém pudesse
dizer que não sabia. Comunicou que Ela tinha trazido Jesus na
primeira vinda d’Ele à terra e que agora estava preparando o Seu
retorno. Serviu-se de muitas pessoas, sempre simples e humildes;
milhares de manifestações prodigiosas e milagres extraordinários
para provar que aquela era uma obra d’Ela.

Mas como dizia Jesus no Seu tempo na terra, “Muitos tem ouvidos,
mas não ouvem; tem olhos, mas não vêem”, agora acontece o
mesmo. Nossa Senhora aparece, fala, chora, chora até lágrimas de
sangue, mas os corações de pedra preferem negar tudo.

Este é o resultado da dessacralização e da apostasia, indicada na


Bíblia como o maior sinal de que o retorno de Jesus está próximo.

O que trataremos em seguida, tem a finalidade de nos mostrar que


tudo o que for acontecer no tempo de Deus, é para nos preparar para
acolher a volta gloriosa de Jesus como justo Juiz.
Lembramos mais uma vez que os fatos proféticos estão sempre
condicionados à nossa conversão, às nossas súplicas, jejuns e
penitências… mas a situação é tão ruim, que não dá mais para
eliminá-la totalmente, somente amenizá-la. É o que convidamos os
leitores desta apostila a fazer, unindo-se fervorosamente ao exército
mariano e divino.

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