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Universidade do Grande Rio

Curso: Teologia
Disciplina: Psicologia Social
Atividade: Ap3
Nome: Cleuber Alves dos Santos

A personalidade e atitude e as habilidades sociais.

A leitura dos conteúdos propostos, incluindo o vídeo sugerido, despertaram a atenção para as
habilidades sociais. No meio corporativo essas habilidades ganharam muita importância nas
últimas décadas por conta de fatores como a competitividade e a agilidade, que são elementos
que potencializam o sucesso (ou o fracasso) de uma empresa. Esses fatores estão diretamente
relacionados às competências desenvolvidas pelos profissionais, que inclui tanto as de cunho
técnico, como capacitação, conhecimento e treinamento, como as comportamentais, ligadas ao
relacionamento interpessoal e habilidade para o trabalho em equipe.

Os números do mercado de trabalho dão conta de que mais de 80% das demissões de
profissionais ocorrem por razões comportamentais. O blog da 99Jobs¹ divulgou uma lista com
os 11 motivos mais comuns, onde 9 são de motivação comportamentais. Entre esses destacam-
se, para a reflexão proposta nesta atividade a dificuldade com o trabalho em equipe, a
comunicação (relacionamento) interpessoal e os conflitos constantes. Diante desse cenário,
pode-se afirmar que, se as competências técnicas são fatores de empregabilidade, as questões
ligadas personalidade, a atitude e as habilidades sociais (falta ou deficiência) impulsionam o
profissional no sentido contrário, gerando custos altos custos para as empresas com as
demissões e reposições de profissionais, além dos custos sociais e instabilidades naturais
ligadas ao desemprego.

O ambiente profissional expõe os deficit trazidos ao longo da formação do indivíduo e que as


relações sociais desenvolvidas ao longo ao longo da vida não produziram o efeito esperado.
Questões ligadas a formação da personalidade do indivíduo o acompanham até a idade adulta
sem a devida e necessária atenção. O ambiente familiar parece falhar em algum momento, seja
na sua tarefa de observar os primeiros indicadores de hereditariedade ou talvez na promoção de
um ambiente familiar onde haja qualidade nos relacionamentos. O componente social é
fundamental na estruturação da personalidade.
A dificuldade com o trabalho em equipe na vida profissional, apontada como uma das causas
de demissão, demonstra, na verdade ser uma consequência da deficiência nas relações sociais
como um todo. Além da família, os ambientes religiosos, caracterizados pelos seus processos
que estimulam seus fiéis a relacionarem-se com o sagrado, leva os indivíduos a olhar para as
suas deficiências e buscar trata-las. Essa é uma excelente contribuição desse importante grupo
primário. Nesse aspecto, mesmo pessoas sem interesse no desenvolvimento da fé, por uma
questão de aprendizado social, alcançariam grande avanço ao participar de uma comunidade de
fé. Esse contato, poderia conduzir a uma mudança de atitude e comportamento, em que pese
toda a complexidade envolvida nessa questão.

A conclusão que se chega, tomando como paradigma a vida profissional, é de que nenhum
preparo é mais importante para ganhar a vida do que a habilidade social. Não que seja o maior
valor que devemos carregar como indivíduos, mas ela se constitui um diferencial para o alcance
do ápice em qualquer área. Afinal, ninguém chega sozinho a nenhum ligar. Vale citar a história
do personagem John Daily (O Monge e o Executivo, 2004), que no topo da carreira profissional,
como executivo de uma grande empresa, se vê diante algumas crises e é desafiado a buscar uma
espécie reaprendizado conceitos e valores fundamentais para a vida participando de um
pequeno grupo de relacionamento temporário. O indivíduo sempre precisará aprender, com
tudo e com todos; e quando achar que sabe muito, não perder a atenção consigo mesmo, suas
atitudes e comportamentos.

Referências Bibliográficas:
¹ http://passanorh.99jobs.com/conheca-os-11-motivos-mais-comuns-de-demissao-e-como-evita-los/ - acesso em
25/05/2018
HUNTER, James C; O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança. Editora Sextante, Rio
de Janeiro. 2004.

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