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IMUNIDADE
Aulas teórico – práticas
TP 15 e 16
EUNICE HENRIQUES
EQUIPA UC IECDAC
2017/2018
SUMÁRIO 2
• Conceito de IMUNIDADE;
• Alterações mais comuns da imunidade;
• Conceitos relacionados com a imunidade;
• Avaliação do cliente com alteração da imunidade;
• Sintomatologia relacionada;
• Intervenções de enfermagem ao cliente com alteração da imunidade;
• Apresentação de caso:
Elaboração de Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções Autónomas de Enfermagem e interdependentes
Resultados Esperados
FINALIDADE 3
Quando o sistema imunitário não funciona eficazmente, o resultado pode ser uma reação
extrema ou uma imunodeficiência.
A SIDA é uma deficiência do sistema imunitário induzida pela infeção por VIH e é
A artrite reumatoide é uma doença crónica, sistémica, autoimune que causa inflamação no
tecido conjuntivo
imunidade
1. Conforto
Avaliar sintomas relacionados como edema, rash, mal-estar, anorexia, dificuldade em dormir
imunidade
2. Inflamação
Estar alerta quanto a formação de abcessos, exsudado purulento, aumento dos leucócitos
imunidade
3. Integridade tecidular
Dados biográficos
Uso de drogas
Atividade sexual
Avaliar a cor, temperatura e hidratação da pele. Pele pálida ou ictérica pode indicar
uma reação hemolítica. A palidez também pode indicar supressão medular acompanhada
de imunodeficiência
Inspecionar a pele para avaliar a presença de rash ou lesões como petéquias, equimoses,
lesões azuladas ou violácea ou lesões indicativas de sarcoma de Kaposi, feridas infetadas,
inflamadas ou não cicatrizadas. Avaliar a localização e distribuição de quaisquer rashes ou
lesões
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
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AUTÓNOMAS
INTERDEPENDENTES
CASO CLÍNICO
AC atacam e
Múltiplas células células T4 destroem o vírus
T4 atacam o vírus estimulam células B
Fagócito ingere vírus a libertar AC
Sistema imunitário com VIH
VIH
sai
ileso
Carga viral
test Infeção
Células TCD4 to 3 months ) sintomática
VIH AC
SIDA
4 6 8 10 12 14
Years
CHRONIC
1. Transmissão de VIH
2. Infeção Aguda por VIH
3. Seroconversão
4. Fase assintomática com ou sem LGP
5. Infeção sintomática
6. SIDA com doença definidora ou CD4<200/mm3
7. Infeção VIH Avançada com CD4<50/mm3
DOENÇAS DEFINIDORAS DE SIDA
Adultos 19
Candidíase oral
Saliva.
Suor.
Lágrima.
Vômitos.
Fezes.
Secreções nasais
Nenhum dos fluidos apresenta concentrações do vírus em quantidades relevantes para que
haja transmissão.
Também não se transmite por Talheres ou pratos, Picadas de inseto, Beijo, Abraço ou aperto
de mão, sanitários ou banheiro público, Piscina pública,Doação de sangue
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM –
HISTÓRIA DE SAÚDE 22
Dados demográficos: género, idade, estado marital, ocupação, residência
Data do diagnóstico VIH / SIDA
História clínica passada e cirurgias
Estado clínico atual
Alergias
História medicamentosa de antiretrovíricos usados e motivos de descontinuidade
Medicação atual, dose, Frequência ( incluindo os sem receita e suplementos)
Imunizações
História familiar
Peso / Altura – Perda de peso
História nutricional
Infeções / cancro
IST e Tratamento, Hepatites e TB
História social, práticas sexuais, comportamentos de risco, práticas sexuais seguras
Exposição a agulhas e sangue, uso de drogas EV, transfusões sangue / Tratamento para hemophilia
Uso de Tabaco, drogas e álcool
Exercicio e repouso – Horas de sono
História ocupacional
Viagens - locais
Mulheres: história ginecológica ultimo teste de Papanicolau
Animais domésticos
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM – 23
HISTÓRIA FÍSICA E PSICOSOCIAL
Peso, Altura, estado nutricional
Pele e mucosas
Avaliação genitourinária
Estado mental
Objetivos
Promover a adesão ao regime terapêutico - HAART, álcool, drogas, tabaco, exercício
Consumo de álcool – Suspensão – associação com Infeção por VHB e VHC e interferência
com TARV
Controle da imunidade
Perguntas / esclarecimento de dúvidas
Avaliação regular do estado de saúde
Vigiar intercorrências
Tratamento de situações que surjam
Profilaxia de infeções (ex: PPJ)
Acompanhamento de TARV - ADESÃO
VIVER COM VIH
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Manter os hobbies
Atividade profissional (9 em cada 10 infetados por VIH são adultos em idade produtiva e
reprodutiva, OIT) – DISCRIMINAÇÃO
Práticas em que não haja absolutamente nenhum contacto entre fluidos orgânicos contaminantes
e “portas de entrada” no organismo
Uso do preservativo mesmo entre pessoas infetadas – Cada pessoa tem diferentes variantes do
vírus e a reinfeção pode acelerar a evolução da doença
VIVER COM VIH 45
A mulher e o VIH
Nutrição
Animais de companhia
Vacinas
São indicadas: Gripe, VHA e VHB e antipneumocócica e reforço do tétano cada 10 anos
Não é seguro efetuar vacinação com vírus vivos – no contexto de VIH podem provocar formas
graves de doença
VIVER COM VIH
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Viagens
Viagens
Países que exigem vacinação contra febre amarela (vacina viva) para autorizar a entrada de
estrangeiros – Em alguns países é aceite declaração médica que comprove situação clínica que
impede vacinação
Número progressivamente crescente de países que exigem teste para VIH, especialmente para
estadias prolongadas – situações de contrato de trabalho
DIAGNÓSTICOS PROVAVÉIS 27
Proteção Ineficaz relacionada com diminuição da função imunitária
Risco de infeção por Alteração da proteção imunitária
Alteração das trocas gasosas relacionada com infeção respiratória
Dor aguda ou crónica relacionada com neuropatia, cancro, infeção ou dispneia
Fadiga relacionada com Infeção VIH e / ou efeitos secundários dos tratamentos
Risco de lesão relacionado com fraqueza, fadiga, sedação ou alteração neurológica
Desiquilibrio nutricional: ingestão inferior às necessidades relacionado com anorexia, náuseas e vómitos, aumento das
necessidades calóricas, diarreia, disfagia, lesões orais
Compromisso da membrana da mucosa oral relacionado com diminuição da função imunitária
Diarreia relacionada com infeção e medicamentos
Risco de deficiente volume de fluidos relacionado com diminuição da ingestão de liquidos e diarreia
Compromisso da integridade cutânea relacionado com infeção, cancro, imobilidade ou incontinência
Isolamento social relacionado com o medo da revelação do seu estado serológico, control de infeção e transmissão viral
Risco de diminuição da auto-estima situacional relacionado com alterações da auto-imagem
Defice de conhecimento relacionado com a falta de experiência prévia com VIH/SIDA e seu Tratamento
Coping Ineficaz relacionado com uma doença progressiva crónica
Padrão de sexualidade Ineficaz relacionado com o medo de transmissão de doença
Coping familiar incapaz relacionado com doença potencialmente progressiva, crónica
Ansiedade relacionada com o diagnóstico, medo e confronto com doença terminal
Luto relacionado com falta de função ou morte
CASO CLÍNICO 28
procedimentos invasivos
Resultados esperados Avaliação Intervenção Justificação Avaliação
Resultados
O doente continua sem Está o doente livre de Promover a integridade A pele é a primeira Mantém-se a pele do
infeções adquiridas no infeções adquiridas no cutânea por linha de defesa do doente intacta e sem
hospital. O doente hospital? Consegue o posicionamento frequente, corpo infeções?
descreve medidas para doente explicar e a mobilização máxima,
manter a integridade demonstrar técnicas de uso de colchão de proteção
cutânea e evitar as manutenção da pele? e
infeções. almofadas de cadeira, a
aplicação de emolientes
para áreas secas e
tratamento imediato de
quaisquer lesões
Ensinar estratégias de O auto-cuidado Consegue o doente
cuidados à pele e de evitar permite uma medida explicar
infeções ao doente de controle em satisfatoriamenteou
situações demonstrar bons
DE: Risco de lesão relacionado com alteração da
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mobilidade, fraqueza, fadiga, alterações eletrolíticas
Os cuidados ao doente e as O doente permanence Identificar as capacidades Algumas Tem o doente alguns
suas necessidades de livre de lesões? e incapacidades do doente. incapacidades défices?
mobilização serão particulares podem
atendidas sem lesões aumentar o perigo
para o doente