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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
13 SAÚDE E DOENÇA............................................................................... 19
16 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 38
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1 INTRODUÇÃO
Fonte: s2.glbimg.com
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2 PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE DA MULHER
Fonte: lh3.googleusercontent.com
Fonte: www.geraldoresende.com.br
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O câncer de mama é diagnosticado tardiamente em cerca de 60% dos casos e
mudar essa situação é um desafio necessário, pois a detecção precoce aumenta
significativamente a sobrevida das mulheres que são acometidas pela doença.
O câncer de colo, diferentemente do câncer de mama, pode ser prevenido com
medidas de fácil execução e de baixo custo. Mas não basta introduzir a oferta dos
exames preventivos na rede assistencial, é preciso mobilizar as mulheres mais
vulneráveis a comparecem aos postos de saúde. No Brasil, a busca do Papanicolau
parece estar associada a outras demandas de saúde reprodutiva, pois o maior número
de mulheres que realizam o exame estão abaixo de 35 anos de idade, enquanto o
risco para a doença aumenta a partir dessa idade.
A prevenção do câncer ginecológico e fatores de risco, assim como o
diagnóstico precoce e o tratamento requerem a implantação articulada de medidas
como sensibilização e mobilização da população feminina; investimento tecnológico e
em recursos humanos, organização da rede, disponibilização dos tratamentos e
melhoria dos sistemas de informação.
f) Gravidez na adolescência – este problema está associado a questões
culturais, como a dificuldade das famílias em lidar com a orientação sexual dos
adolescentes e aceitação da atividade sexual nesta faixa etária, barreiras para a
anticoncepção; práticas culturais, e também a violência sexual. Na literatura sobre o
tema há estudos que demonstram uma associação importante entre o abuso sexual,
as relações incestuosas e a gravidez na adolescência.
g) Dificuldade de acesso aos métodos anticoncepcionais – os governos
não têm conseguido implantar estratégias adequadas de fornecimento dos métodos
anticoncepcionais para a população. Identifica-se problemas na produção, controle de
qualidade, aquisição, logística de distribuição, manutenção da oferta e capacitação de
gerentes e profissionais de saúde. Isso tem resultado numa oferta assistemática,
insuficiente para atender a demanda e excludente, com maior prejuízo das mulheres
oriundas camadas mais pobres e das áreas rurais. Por outro lado a exclusão dos
homens do processo de anticoncepção reitera os papéis tradicionais de maternidade
a cargo da mulher e impede os homens de assumirem sua responsabilidade paternas.
Uma vez que o único método reversível disponível para a população masculina é o
preservativo, que oferece dupla proteção, sua ausência nos serviços de saúde
aumenta o risco de infecção pelas doenças sexualmente transmissíveis e HIV/Aids.
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h) Precariedade da assistência materna – apesar da tecnologia disponível
um grande número de mulheres não tem acesso ao parto hospitalar, as parteiras
tradicionais não recebem treinamento adequado nem materiais para melhoria de sua
prática em domicílio. Os modelos de assistência são marcadamente intervencionistas
e pouco humanizados, com privilegio da cesárea em detrimento do parto normal. Os
serviços carecem de treinamentos e pessoal capacitado para o trabalho em equipe, o
que resulta na fragmentação do atendimento, aumento dos riscos maternos e
perinatais. A atenção ao puerpério na é uma preocupação do setor saúde e as
mulheres não parecem ter a dimensão de sua importância, procurando os serviços
mais para avaliação das crianças do que para revisão de parto ou orientação ao
planejamento familiar e nutricional. As mulheres em com abortamento incompleto
frequentemente são expostas a julgamentos morais e chegam a receber tratamentos
pouco humanitários ou mesmo considerados como atos de violência institucional,
como curetagens sem anestesia ou longas esperas, sangrando e aumentando os
riscos de morte materna por infecção ou hemorragias.
Fonte: ytimg.com/
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dificuldades de romperam com a idealização do núcleo familiar, considerada a base
da sociedade e por isso intocável; assim como pelas dificuldades pessoais em lidar
com o assunto, seja por incapacidade técnica, por falta de recursos e equipamentos
sociais como abrigos e moradias protegidas, ou ainda por identificação com a vítima,
pois a prevalência da violência doméstica e sexual é tão elevada que frequentemente
encontramos profissionais de saúde envolvidos nestas situações.
Fonte: www.acerteisaude.com.br/
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Acolhimento humanitário em todos os níveis da assistência, buscando-
se a orientação da clientela sobre os problemas apresentados e possíveis
soluções, assegurando-lhe a participação nos processos de decisão em todos
os momentos do atendimento e tratamentos necessários;
Definição da estrutura e organização da rede assistencial, incluindo a
formalização dos sistemas de referência e contra referência que possibilitem a
continuidade das ações, a melhoria do grau de resolubilidade dos problemas
e o acompanhamento a clientela pelos profissionais de saúde da rede
integrada;
Disponibilidade de recursos tecnológicos e uso apropriado de acordo
com os critérios de evidência científica e segurança da clientela;
Capacitação técnica dos profissionais e funcionários envolvidos nas
ações componentes dos programas de saúde reprodutiva para uso da
tecnologia disponível, acolhimento humanizado e práticas educativas voltadas
a comunidade;
Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos;
Disponibilidade de informações e orientação da clientela, familiares e
da comunidade sobre a promoção da saúde reprodutiva, assim como os
meios de prevenção e tratamentos dos agravos a ela associados;
Estabelecimento de mecanismos de avaliação continuada dos serviços
com participação da clientela.
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4 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Fonte: images3.minhavida.com.br
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indicadores de saúde e de qualidade de vida da população assistida.
A Saúde da Família como estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde
tem provocado um importante movimento com o intuito de reordenar o modelo de
atenção no SUS. Busca maior racionalidade na utilização dos demais níveis
assistenciais e tem produzido resultados positivos nos principais indicadores de saúde
das populações assistidas às equipes saúde da família.
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6 EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Fonte: aprece.org.br
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por utilizar sistemas de informação para o monitoramento e a tomada de
decisões;
por atuar de forma intersetorial, por meio de parcerias estabelecidas com
diferentes segmentos sociais e institucionais, de forma a intervir em situações
que transcendem a especificidade do setor saúde e que têm efeitos
determinantes sobre as condições de vida e saúde dos indivíduos-famílias-
comunidade.
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9 COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Fonte: www.sjc.sp.gov.br
10 ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO
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promover a qualidade de vida e contribuir para que o meio ambiente seja mais
saudável;
discutir de forma permanente, junto a equipe de trabalho e comunidade – o
conceito de cidadania, enfatizando os direitos à saúde e as bases legais que
os legitimam;
participar do processo de programação e planejamento das ações e da
organização do processo de trabalho das USF.
11 ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
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12 NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIAPORTARIA Nº 154, DE 24 DE
JANEIRO DE 2008
Fonte: www.unimedlondrina.com.br
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família são uma iniciativa que vai ampliar o
número de profissionais vinculados às equipes do Saúde da Família (SF).
Os núcleos reunirão profissionais das mais variadas áreas de saúde, como
médicos (ginecologistas, pediatras e psiquiatras), professores de Educação Física,
nutricionistas, acupunturistas, homeopatas, farmacêuticos, assistentes sociais,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Esses
profissionais atuarão em parceria e em conjunto com as equipes do Saúde da Família.
O objetivo dos núcleos é ampliar a abrangência e o escopo das ações da
atenção básica, complementando o trabalho das equipes do SF. Podem ser instituídos
dois tipos de Nasf: Nasf 1 e Nasf 2.
O Nasf 1 deve ter, no mínimo, cinco profissionais de diferentes áreas. Cada
núcleo deverá estar vinculado a, no mínimo, oito e, no máximo, 20 equipes do SF.
O Nasf 2 deve ter, no mínimo, três profissionais de diferentes áreas, estar
vinculado a, no mínimo, três equipes do SF e só poderá ser implementado um núcleo
por município.
O município precisa ter densidade populacional abaixo de 10 habitantes por
quilômetro quadrado, de acordo com os dados do IBGE de 2007. Por mês, o ministério
repassará R$ 6 mil a cada Nasf 2 implementado.
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Os Nasf devem:
A Implementação do Nasf
Federal
- Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica;
- Co-financiar o sistema de atenção básica;
- Ordenar a formação de recursos humanos;
- Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e avaliação da
atenção básica;
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- Manter as bases de dados nacionais.
Estadual
- Acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em seu
território;
- Regular as relações intermunicipais;
- Coordenar a execução das políticas de qualificação de recursos humanos em seu
território;
- Co-financiar as ações de atenção básica;
- Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da atenção básica em seu
território.
Municipal
- Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território;
- Contratualizar o trabalho em atenção básica;
- Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento (gestão e
gerência);
- Co-financiar as ações de atenção básica;
- Alimentar os sistemas de informação;
- Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica sob sua supervisão.
13 SAÚDE E DOENÇA
Fonte:www.soduvidas.com
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13.1 Conceitos de Saúde e de Doença
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Tais pesquisas que, normalmente ocorrem com a demanda de assistência
médica especializada, consistem no acompanhamento de um determinando número
de pacientes diagnosticados com a mesma doença, como ocorreu no caso da febre
amarela em que mil pacientes foram observados durante 20 anos.
Neste caso a busca por paciente não é exclusivamente sob demanda, é feita
uma busca de paciente na comunidade.
É possível descartar como objetivo principal deste estudo populacional-
territorial é a medicina preventiva, uma vez que é capaz de analisar a fase “pré-
patologica” evidenciando diversos graus de risco e uma ocorrência de variedade de
estado.
Outros pontos a serem destacados são as taxas de morbidade e mortalidade
geradas com bastante precisão.
C. Fases da história natural em quatro fases
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Nesta fase, encontram-se os processos que ocorrem em época ainda anterior
à resposta biológica inicial do organismo.
Etiologia na fase patológica
Nesta fase, encontram-se os processos que ocorrem no interior do corpo
humano e que e sucedem a partir da resposta orgânica inicial.
Prevenção
A prevenção também se apresenta em duas etapas: primárias e secundária.
Levando-se em consideração que o problema pode ser de natureza coletiva ou
individual, o tratamento deve der diferenciado em função das fases de saúde ou de
doença.
Fonte: projecao.net/
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específicas ou restritas dizem respeito às técnicas para lidar com cada dano em
particular.
Prevenção primária, secundária e terciária
Prevenção primária
As ações primárias são ampliadas em fase anterior ao inicio biológico da
doença, trata-se da “prevenção da ocorrência”. É o caso, por exemplo, de educação
para a saúde.
Prevenção secundária
“Ações ocorrem no período patológico da doença, visando a ‘prevenção da
evolução” na tentativa de fazê-lo regredir, não afastando do seu caráter curativo.
Prevenção terciária
O objetivo da prevenção terciária é atenuar a invalidez e promover o
ajustamento a condições intermediáveis diante das sequelas. Trata-se da
reabilitação.
educação sanitária;
alimentação e nutrição adequadas.
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Terceiro nível - Diagnóstico e tratamento precoce; trata-se da identificação do
processo patológico antes do aparecimento de sintomas. Exemplos das
principais ações são:
exame periódico de saúde;
intervenções médicas ou cirúrgicas precoces.
Quarto nível- Limitações do dano: Como próprio termo indica, significa limitar
as lesões e evitar os retardar o aparecimento de complicações. Neste
momento, já surgiram os sinais e sintomas denunciadores da doença.
Exemplos das principais ações são:
acesso facilitado a serviços de saúde;
tratamento médico ou cirúrgico adequados.
14.4 Sinonímia
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Aconselhadas a grupos específicos identificados por alguma característica
marcante (faixa etária, sexo, ocupação, etc.).
Medidas individuais (ou indicadas caso a caso)
Aplicadas no caso de condições que colocam o individuo em alto risco de
desenvolvimento futuro para a doença.
Modelos para representar fatores etiológicos
Cadeia de eventos
A representação é feita em forma sequencial. É expressa nos modelos simples
nos quais são expressos os eventos mais significativos sendo, por conseguinte,
concisa e clara.
Ênfase na figura do agente das doenças
Normalmente, a representação da cadeia está centrada na figura do agente e
segue a sequência “fonte de infecção-micróbio-indivíduo suscetível”.
Tipos de agente
Diversas são as maneiras de classificar os agentes (biológicos e não-
biológicos, animados e não-animados, etc.), sendo certo que suas características
estão relacionadas à sua capacidade de produzir alterações no organismo humano.
Utilidade do modelo em cadeia de eventos
O valor didático deste modelo é evidente, na medida em que ajuda a
compreender as relações entre os agentes e o homem e confere a noção de que a
prevenção da doença pode ser realizada pelo rompimento de um dos elos da cadeia.
Por outro lado, o modelo não é o suficiente para representar toda a realidade
do processo saúde-doença.
Modelos ecológicos
Tríade ecológica : agente, hospedeiro e meio ambiente
De acordo com esse modelo as características do agente, do hospedeiro e do
meio ambiente deve ser estudadas no caso de agravos à saúde.
O modelo sofre crítica no caso de doenças em que não se conhecem os
agentes específicos e são explicados por um complexo de fatores associados, como
é o caso da doença coronariana.
Dupla ecológica: hospedeiro e meio ambiente
O processo da doença, neste caso, é estudado com base no hospedeiro e no
meio ambiente.
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Utilidades dos modelos ecológicos
A seguinte esquematização se presta a orientar o processo saúde-doença:
A analise do processo da doença.
Os agravos à saúde podem ser investigados em relação a seus fatores
determinantes, localizados no homem ou no meio ambiente.
A localização racional das intervenções.
As ações também podem estar dirigidas ao homem ou meio ambiente.
Seguem algumas possíveis intervenções organizadas em função do
hospedeiro e do meio ambiente a que se dirigem.
Fatores do hospedeiro (o homem)
Fonte:www.suadieta.com.br
Herança genética
Muitas doenças ou predisposições a elas são transmitidas de pais para filhos.
O patrimônio genético é visto como um potencial pré-determinado, que desenvolverá
em função das oportunidades.
Epidemiologia genética
A epidemiologia genética é um campo de estudo em desenvolvimento que se
presta a investigar com maior profundidade a interação entre genes e meio ambiente,
tendo em vista que mesmo diante da possibilidade de resposta do organismo a
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agressões externas, alguns indivíduos postos de maneira semelhante desenvolve
doenças e outros não.
Anatomia e fisiologia do organismo humano.
O organismo humano apresenta resistência às agressões em decorrência de
suas características. Aos mecanismos inespecíficos sobrepõem-se outros, de
imunidade específica, ligada á presença de anticorpos.
Além disso, o processo de crescimento, de desenvolvimento, de maturação e
de envelhecimento das pessoas faz variar a proteção dada pelos mecanismos
biológicos.
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O meio ambiente também desempenha seu papel no processo saúde-doença
e refere-se tanto ao habitat natural quanto ao construído pelo homem
São classificados em:
Ambiente físico
É evidente a influência do ambiente físico para facilitar ou dificultar a vida do
homem. Para comprovar tal afirmativa basta analisarmos alguns exemplos, como: as
grandes secas, inundações e terremotos.
Da mesma forma que o homem tem logrado êxito em controlar alguns dos
fatores físicos, tem gerado consequências deletérias sobre o meio ambiente.
Ambiente biológico
O meio ambiente biológico é representado pelos seres vivos existentes na terra
e podem ser agentes, vetores e reservatórios de doença.
Neste ambiente, o homem também exerce controle, e, assim como, no
ambiente físico apresentar efeitos desejáveis e indesejáveis.
Ambiente social
Este é o componente social dos fatores do meio ambiente (relacionados às
características sociais, econômicas, políticas e culturais).
Tendo em vista que pessoas e até mesmo comunidades não tem o mesmo
nível, ou seja, são desiguais em relação em nível de ocupação, oportunidades de
trabalho, saúde, saneamento ambiental, as medidas curativas e preventivas devem
levar em consideração tais aspectos.
Rede de causas
Outro modelo utilizado é o modelo da rede, segundo o qual é levado em conta
a natureza multicausal dos agravos à saúde.
Se um fato for controlado ou eliminado a tendência é a redução da incidência
da doença. A contrario senso, com a permanência dos fatores a tendência é o
surgimento de novos casos.
Também é possível verificarmos a “competição de risco” que ocorre quando o
fator é controlado ou eliminado, mais outros permanecem, não sendo possível
determinar o resultado.
Múltiplas causas- múltiplos efeitos
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Podem ocorrer também situações em que determinadas ou múltiplas causam
estejam condicionadas a mais um efeito. É o caso, por exemplo, de fumo associado a
gases de veículos a motor, associado à exposição ocupacional a asbestos.
Abordagem sistêmica da saúde
Neste modelo, leva-se em consideração os “sistemas", ou seja, o conjunto de
elementos conectados entre si por alguma forma de relação coerente.
Cabe, neste caso, analise do sistema, bem como suas relações internas ou
externas.
Causas diretas e indiretas dos problemas de saúde
Um mesmo sistema de observação pode apresentar causar direta e indireta.
Normalmente, os investigadores da área da saúde sentem-se mais confortáveis em
indicar causas diretas, ou seja, aquelas localizadas mais próximas aos efeitos.
Descrição do modelo sistêmico
A fim de representar figurativamente são construídos modelos com base no fato
de as causas poderem estar em diferentes sistemas de organização.
A figura que serve de ilustração é composta por vários círculos de diâmetro
progressivamente maiores, sendo que cada circulo constitui um sistema em si mesmo.
De acordo com a visão biomédica ou técnica, quanto mais à busca de
determinantes estiver no centro do circulo/ sistema, maior a redução da explicação do
evento a aspectos biológicos.
Já segundo a visão coletiva, holística ou social, quanto mais distante do centro,
na mesma figura, estiver à explicação mais ela incorpora aspectos sociais.
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15 SAÚDE DA MULHER
Fonte: www.cmbh.mg.gov.br
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Para reduzir a incidência e a mortalidade por câncer de colo do útero, o
Ministério da Saúde desenvolveu o Programa Nacional de Controle de Câncer de Colo
Uterino – o qual utiliza as estratégias de ações educativas e aumento da qualidade
dos serviços prestados pelo sistema de saúde. Seu público-alvo são as mulheres
entre 35 e 49 anos de idade, consideradas como a população de maior risco.
Fonte: observatoriofeminino.blog.br
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impacto psicológico que provoca, visto envolver negativamente as percepções da
sexualidade e autoestima.
A principal e mais efetiva arma que contra ele dispomos é o seu diagnóstico
precoce mediante realização do autoexame das mamas - procedimento que permite
à mulher participar do controle de sua saúde, uma vez que possibilita a identificação
precoce de quaisquer alterações das mamas. As questões referentes à saúde
reprodutiva da mulher convergem para a abordagem sobre o exercício responsável
do seu direito reprodutivo, como forma de vivenciar sua sexualidade e ter liberdade
sobre a escolha de tornar-se mãe ou não.
O Programa de Planejamento Familiar, do Ministério da Saúde, responsável
pelo desenvolvimento das ações referentes ao ciclo reprodutivo, orienta-se
especificamente por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso
igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da
fecundidade, inclusive a esterilização voluntária - permitida tanto para homens
como para mulheres com mais de 25 anos, ou pelo menos com dois filhos, ou quando
há risco de vida à saúde da mulher ou do concepto.
As ações básicas previstas neste Programa preconizam, ainda, que sejam
repassadas informações sobre a anatomia e fisiologia do corpo feminino, métodos
anticoncepcionais, seu funcionamento, vantagens e desvantagens – tudo isto
realizado através de metodologia de práticas educativas e acesso a todos os métodos,
para que a mulher possa fazer a opção que a ela melhor se adeque.
A assistência à mulher durante as fases do ciclo gravídico-puerperal
compreende todas as ações previstas no Programa de Assistência Pré- Natal – o qual
deve ser estruturado com ações clínicas e educativas que visem garantir a saúde da
mulher e de seu filho. Para operacionalizar essa assistência, há uma divisão pautada
nas fases do ciclo: pré-natal (gestação), parto e puerpério (período até 6 semanas
após a gestação).
O objetivo destas atividades relaciona-se à redução das complicações durante
a gestação, que podem resultar em óbito materno e/ou fetal. No Brasil, os coeficientes
de morte materna são considerados incompatíveis com o nível de desenvolvimento
do país. Anualmente, cerca de 3.000 mulheres morrem em alguma fase do ciclo
gravídicopuerperal, o que reflete desvalorização e desrespeito à vida, e baixa
qualidade dos serviços de saúde.
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Fonte: portal.saude.pe.gov.br
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possa sentir-se menos constrangida diante de toda a situação em que está envolvida.
Fonte: www.unimed.coop.br
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desconfortável após a agressão. Às vezes, faz-se preciso realizar sutura do períneo
ou vulva, em decorrência da violência do ato sexual.
Apoio laboratorial - é necessário que a vítima de violência sexual seja
acompanhada para avaliação tanto das repercussões do ato sexual em seu corpo
como da eficácia do tratamento instituído. Periodicamente, devem ser realizadas
pesquisas do vírus da hepatite B e do HIV, e sorologia para sífilis;
Exame de corpo delito – realizado por profissionais de saúde e por peritos
policias, com coleta de sêmen e de outros materiais biológicos ou não, como cabelo,
tecido de roupa e outros vestígios que possam viabilizar a identificação do agressor,
quando este for desconhecido, constituindo-se em provas do crime.
Apesar de todas as condutas implementadas, se a mulher vier a desenvolver
alguma doença decorrente do ato sexual deve ter a garantia de que receberá
tratamento. Questão fundamental é a gravidez indesejada decorrente de violência
sexual. Este é um dos poucos casos em que a lei permite a interrupção da gravidez,
mas é aconselhável que a mulher faça este procedimento com, no máximo, até 20
semanas de gestação; após este prazo pode vir a ter sérias complicações. Caso
decida prosseguir com a gestação, a mulher deve ser encaminhada à assistência pré-
natal. Se não quiser assumir a maternidade da criança, deve ser orientada quanto aos
mecanismos disponíveis para o processo de adoção.
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16 BIBLIOGRAFIA
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