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BRASÍLIA - DF
MARÇO/2019
THIAGO SANTOS DA CUNHA
2
RESUMO
3
ABSTRACT
The public works execution schedule depends on the basic and executive project elements,
such as: preliminary studies, definition of scope, projects and budgets. The appropriate work
execution schedule has a positive effect on the execution of the work, avoiding the
applications of safeguards, improper readjustments, canceled works, unfinished objects and
delay in the completion of the works. This work is a case study, following as reference the
work schedule based on the standard curve S used for construction works. In the first
moment, comparing with the reference schedule construction work, and in the second case,
comparing with the work schedule with curve S, including monthly disbursement postponed
to the final months of the contractual term. Its objectives are to present statistical data related
to the illustrative scenario of public works, to know the elements that make up the basic and
executive project, to propose means of identification and conference of schedules for future
public works. Elements to check the planning are described and also the evaluation of failure
consequences in the elaboration of the planning.
4
Agradeço ao Deus, criador dos céus e da terra,
pela oportunidade da vida. Agradeço aos
familiares pelo apoio, em especial minha
esposa Priscyla e minha filha Mirela, pela
ausência durante a elaboração deste estudo.
Meus pais, Ivete e Cleudimar pela educação e
direcionamento durante a caminhada desta
vida. Agradeço ao Orientador pelo
conhecimento transmitido.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 7
2 REFERENCIAL ........................................................................................................................................ 8
2.1. Gestão de projetos .......................................................................................................................... 8
2.1.1. Escopo .......................................................................................................................................... 9
2.1.2. Estrutura Analítica do Projeto – EAP ........................................................................................... 10
2.1.3. Gráfico de Gantt .......................................................................................................................... 10
2.1.4. Curva S e Curva de Gauss ............................................................................................................ 11
2.2 Projeto Básico e Projeto Executivo ................................................................................................. 14
2.3. Sugestão sobre projeto básico pelo Tribunal de Contas da União ................................................ 15
3 METODOLOGIA................................................................................................................................... 24
4 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA.......................................................................................................... 25
4.1. Modelagem .................................................................................................................................... 25
4.2. Identificação das causas dos problemas ........................................................................................ 35
4.3. Análise dos Problemas ................................................................................................................... 36
4.4 Solução ............................................................................................................................................ 38
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 40
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 42
ANEXOS ................................................................................................................................................. 44
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1 INTRODUÇÃO
Falhas nas contratações de obras públicas nunca foi assunto resolvido. A publicação
de legislações, normativos e doutrinas sobre o tema não foi suficiente para impedir obras
canceladas, inacabadas e com prazo de execução atrasado. As falhas são provenientes de
diferentes motivos como por exemplo: erros na elaboração dos instrumentos componentes do
projeto básico e executivo; cancelamento do repasse do recurso; cancelamento do convênio;
cancelamento no contrato (anulação e rescisão); ou cancelamento contratual por episódios
imprevisíveis, extraordinários e extracontratuais.
O projeto básico é indispensável para a contratação de obras, pois contém
informações que caracterizam a obra ou o serviço ou complexo de obras ou serviços objeto da
licitação, e que possibilitará a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo
de execução. Para isso, esse instrumento deverá conter todos os componentes necessários,
além de bem elaborados, em conformidade com as normas técnicas e instrumentos legais.
Um dos itens componentes do projeto básico que poderá ser o causador de problemas
na execução de obras públicas é o cronograma de obra falho. Ferramentas de projeto são
necessárias para o desenvolvimento de um bom trabalho, principalmente a utilização de
estrutura analítica do projeto (EAP), definição de escopo, gráfico de Gantt, curva S e curva de
Gauss.
Ressalta-se que o estudo de caso se limitou a análise de aspectos do cronograma de
obras públicas e seus desdobramentos para a conclusão de objetos contratuais,
contextualizando com obras mantidas pelos sistemas SICONV, PAC e Avançar.
A metodologia aplicada neste trabalho é de estudo de caso, baseando-se na pesquisa
exemplificativa de obras públicas, comparando os seus cronogramas, cláusulas contratuais,
legislação e orientações de órgãos de controle.
Para propiciar um melhor entendimento, o trabalho foi dividido em quatro
seções, da seguinte forma: Na primeira seção, esclarece a referência de gestão de projetos e
dos elementos para a sua formação; na segunda seção, o detalhamento da metodologia para o
estudo de caso, explanando os meios para a sua realização; a terceira seção apontará a
aplicação da metodologia proposta, modelando os dados e aplicando as comparações
necessárias, identificando as causas, analisando os problemas e acrescendo soluções; por fim,
verifica-se a possibilidade de melhoria ou não de tais acréscimos de verificações, frente a
elaboração de projeto básico de obras públicas.
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2 REFERENCIAL
2.1.1. Escopo
9
A técnica mais recomendável para a identificação das atividades de um projeto é a
decomposição do escopo sob a forma de Estrutura Analítica do projeto (EAP). (Dórea, p. 58,
2010)
10
Imagem 01 – Gráfico de Gantt de lançamento de um novo produto (Chiavenato, p. 355, 2016)
11
A curva S é uma curva totalizadora, acumulada, da distribuição porcentual, parcial,
relativa à alocação de determinado fator de produção ao longo do tempo (Lara, 2002).
A curva S pode atrelar o trabalho acumulado ou o custo acumulado, isto é, avanço
físico ou avanço monetário. Outra característica, são as suas concavidades e ondulações, estas
irão refletir as propriedades e particularidades do projeto. A curva S de uma obra de
edificação (construção de prédio de 4 pavimentos) diverge de uma obra de barragem de
minério, pois está atrelada a sua duração total do projeto, valor monetário de seus itens,
sequência de suas atividades.
Demonstra-se que a equação geral da curva S, conforme Dórea (2010) é dada por:
onde:
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(=60%x15) e é nesse mês que a curva S muda de concavidade - é a curva S a 60%. (Dórea, p.
264, 2010)
O coeficiente S está atrelado a particularidade da obra, refletindo graficamente na
inclinação da curva, isto é, desembolso monetário centralizado, em alguns meses, ou mais
descentralizado.
Para alguns valores de I e de S podem ocorrer distorções no comportamento da
curva, o que leva ao planejador restringir o espectro ideal de trabalho (Lara, 2002), conforme
tabela:
Imagem 04 –Curva de Gauss e Curva S para projeto de 20 meses, I=45 e S=2,15 (Dórea, p. 265, 2010)
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2.2 Projeto Básico e Projeto Executivo
Neste tópico serão detalhadas as definições dos termos projeto básico e projeto
executivo, conforme legislação federal, em especial a lei nº 8.666/1993, que institui normas
para licitações e contratos da Administração Pública.
Acrescenta-se que cabe privativamente a união legislar sobre licitações públicas,
conforme a Constituição Federal de 1988:
14
No tocante ao projeto executivo, assim é definido pela Lei 8.666 (art. 6º, X):
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solar, iluminação natural e conforto térmico. Indicação de caixas
d’água, circulação vertical, áreas técnicas etc. Atendimento às
normas de acessibilidade. Ampliação de áreas molhadas ou
especiais, com indicação de equipamentos e aparelhos hidráulico-
sanitários. Detalhes (que possam influir no valor do orçamento).
Indicação dos elementos existentes, a demolir e a executar, em
caso de reforma e ampliação. Especificações dos materiais,
equipamentos, elementos, componentes e sistemas construtivos.
Projeto de Desenhos de implantação com indicação dos níveis originais e
Terraplanagem dos níveis propostos. Perfil longitudinal e seções transversais tipo
com indicação da situação original e da proposta e definição de
taludes e contenção de terra. Memorial com cálculo de volume de
corte e aterro e respectivo quadro resumo de corte e aterro.
Especificação dos materiais para aterro.
Projeto de Fundações Desenhos com locação, características e dimensões dos
elementos de fundação. Plantas de armação e fôrma, com
indicação do Fck do concreto. Memorial com método
construtivo. Memorial com cálculo de dimensionamento de todas
as peças, indicando as cargas e os momentos utilizados no
projeto.
Projeto Estrutural Desenhos em planta baixa com lançamento da estrutura com
cortes e elevações, se necessários. Plantas de armação com
indicação de:
• seções longitudinais de todas as vigas, mostrando a posição, a
quantidade, o diâmetro, e o comprimento de todas as armaduras
em escala adequada;
• seções transversais de todas as vigas, mostrando a disposição
das armaduras longitudinais e transversais, além das distâncias
entre as camadas das armaduras longitudinais;
• seção longitudinal de todos os pilares, mostrando a posição, a
quantidade, o diâmetro, o comprimento e os transpasses de todas
as armaduras longitudinais;
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• seção transversal de todos os pilares, com demonstração das
armaduras longitudinais e transversais (estribos).
Plantas de fôrma contendo indicação de valor e localização da
contraflecha em vigas e lajes, bem como indicação da seção
transversal das vigas e pilares. Indicação do Fck do concreto para
cada elemento estrutural. Quadro resumo de barras de aço
contendo posição (numeração da ferragem), diâmetro da barra,
quantidade de barras, massa em Kg das barras. Memorial com
cálculo das áreas fôrma. Memorial com cálculo do volume de
concreto. Especificações com materiais, componentes e sistemas
construtivos. Memorial com método construtivo. Memorial com
cálculo de dimensionamento.
Projeto de Instalações Planta de situação ao nível da rua com as seguintes indicações:
Hidrossanitárias (água • locais de todas as redes e ramais externos, incluindo redes da
fria, água quente, concessionária;
esgotos sanitários, águas • posicionamento de todos os elementos de coleta e dados das
pluviais, irrigação dos respectivas áreas de contribuição (dimensões, limites, cotas,
jardins e drenagem) inclinação, sentido de escoamento, permeabilidade etc.).
Plantas de implantação com indicação das ligações às redes
existentes, cotas de tampa, cotas de fundo, dimensões das caixas,
cotas das geratrizes inferiores das tubulações, dimensionamento e
indicação de redes existentes e a executar, drenagem de áreas
externas etc. Planta geral de cada pavimento com o traçado e
dimensionamento de tubulações e indicação dos componentes do
sistema, tais como: alimentador, reservatórios, instalações
elevatórias, pontos de consumo. Plantas com indicação de
barriletes e caixa d’água. Plantas de todos os níveis e cobertura,
onde constem as áreas de contribuição, a localização,
declividades, dimensões e materiais dos condutores, calhas, rufos
e canaletas. Desenhos das prumadas e dos reservatórios.
Representação isométrica esquemática das instalações. Desenhos
com o esquema de distribuição vertical. Especificações dos
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materiais e equipamentos. Memoriais com cálculo do
dimensionamento das tubulações, volumes de reservatórios,
barriletes e bombas. Aprovação junto à concessionária local.
Projeto de Instalações Projeto de implantação com as indicações dos elementos externos
Elétricas e Sistema de ou de entrada de energia, com indicação do local dos medidores.
Proteção contra Desenhos com diagrama unifilar. Planta, corte, elevação da
Descargas Atmosféricas subestação rebaixadora, com a parte civil e a parte elétrica.
Plantas com localização de geradores e no-breaks. Plantas de
todos os pavimentos e da área externa com as seguintes
indicações:
• local dos pontos de consumo com respectivas cargas, seus
comandos e indicações dos circuitos pelos quais são alimentados;
• local dos quadros de distribuição e respectivas cargas;
• traçado dos condutores e caixas;
• traçado e dimensionamento dos circuitos de distribuição, dos
circuitos terminais e dispositivos de manobra e proteção;
• tipos de aparelhos de iluminação e outros equipamentos, com
todas suas características e cargas;
• legendas de convenções utilizadas.
Plantas com detalhamento do quadro geral de entrada e dos
quadros de distribuição, mostrando a posição dos dispositivos de
manobra, barramentos e dispositivos de proteção com as
respectivas cargas. Quadro de cargas, demonstrando a utilização
de cada fase nos diversos circuitos (equilíbrio de fases). Projeto
de aterramento, com o local dos aterramentos e indicação da
resistência máxima de terra e das equalizações. Plantas com
localização e tipos de para-raios. Esquema de prumadas. Lista de
cabos e circuitos. Especificações dos materiais e equipamentos.
Memoriais com determinação do tipo de entrada de serviço e com
o cálculo do dimensionamento. Aprovação junto à concessionária
local
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Projeto de Instalações Planta de situação/locação indicando o ramal da concessionária
Telefônicas e de telefone. Planta baixa de cada pavimento, indicando a
Cabeamento Estruturado modulação das caixas de saída, pontos, tubulações, os espaços
destinados a painéis de distribuição, hubs, CPD, servidores, e
Obs.: a depender da infraestrutura para a passagem dos cabos e numeração sequencial
destinação da edificação, dos pontos da rede. Diagrama unifilar da instalação. Diagramas
pode haver projetos para de blocos. Detalhes da instalação de painéis, equipamentos e
outras instalações infraestrutura. Especificações dos materiais e equipamentos.
especiais, tais como Aprovação junto à concessionária local.
circuito interno de
televisão, sonorização,
antenas de TV, controle
de acesso, automação
predial, escadas rolantes,
compactadores de
resíduos sólidos, gás
combustível, vácuo, ar
comprimido, oxigênio
etc.
Projeto de Instalações de Planta de situação, indicando as canalizações externas, redes
Detecção e Alarme e de existentes das concessionárias e outras de interesse. Planta geral
Combate a Incêndio de cada nível do edifício com as indicações de tubulações,
comprimentos, vazões, pressões nos pontos de interesse, cotas de
elevação, registros, válvulas, extintores, detectores de fumaça,
centrais de detecção, acionadores manuais, sirenes de alarme,
indicadores visuais, chaves, hidrantes, rede de sprinkler,
iluminação de emergência, bombeamentos e demais
componentes. Isometria, em escala adequada, dos sistemas de
hidrantes ou mangotinho, chuveiros automáticos, com indicação
de diâmetros, comprimento dos tubos e das mangueiras, vazões
nos pontos principais, cotas de elevação e outros. Desenhos
esquemáticos da sala de bombas, reservatórios e abrigos.
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Especificações dos materiais e equipamentos. Memorial técnico
descritivo e de cálculo do dimensionamento das tubulações e
reservatório.
Projeto de Instalações de Plantas indicando a localização dos principais componentes do
Ar Condicionado e sistema: torres de refrigeração, unidades condensadoras, chillers,
Calefação reservatórios do sistema de termoacumulação, ventiladores etc.
Planta baixa de cada nível do edifício e cortes, com as seguintes
indicações, dentre outras:
• dutos de insuflamento e retorno de ar;
• canalizações de água gelada e condensação;
• comprimentos e dimensões, com elevações de cada tipo de
material utilizado nos ambientes;
• bocas de insuflamento e retorno;
• localização dos equipamentos e aberturas para tomadas e saídas
de ar;
• pontos de consumo;
• interligações elétricas, comando e sinalização.
• Representações isométricas com: dimensões, diâmetros e
comprimentos dos dutos e canalizações; vazões e pressões nos
pontos principais ou críticos; indicação das conexões, registros,
válvulas e outros elementos.
Planta baixa com marcação de dutos e equipamentos fixos
(unidades condensadoras e evaporadoras). Especificações dos
materiais e equipamentos. Memorial com cálculo da carga
térmica. Memorial com cálculo do dimensionamento dos
equipamentos e dos dutos
Projeto de Instalação de Desenhos esquemáticos de planta e corte localizando os
Transporte Vertical elevadores. Desenhos com as principais características dos
(Elevadores e Escadas elevadores, dentre outras:
Rolantes) • dimensões principais;
• espaços mínimos para instalação dos equipamentos (caixa,
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cabina, contrapeso, casa de máquinas, poço etc.).
Desenho da casa de máquinas e do poço, em escala adequada.
Esquemas de ligações elétricas. Desenhos isométricos em escala
adequada. Especificações dos materiais e equipamentos.
Memorial com cálculo.
Projeto de Paisagismo Planta de implantação com níveis. Especificação de espécies
vegetais e de materiais e equipamentos.
Orçamento Planilha de quantitativos de serviços. Composições de custos
unitários. Detalhamento da taxa de BDI e de encargos sociais.
Cronograma Físico- Representação gráfica do desenvolvimento dos serviços a serem
Financeiro executados ao longo do tempo de duração da obra demonstrando,
em cada período, o percentual físico a ser executado e o
respectivo valor financeiro despendido.
Quadro 02 - Elementos do projeto básico de uma edificação (Adaptado da Guia de Projetos e Obras da Justiça
Federal e da Orientação Técnica 01/2006 do IBAOP). (TCU, p.11, 2014)
22
Estudos preliminares
Projetos
Orçamento
Planejamento
Quadro 03 – Precedência dos elementos do projeto básico de uma edificação
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3 METODOLOGIA
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4 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA
4.1. Modelagem
Quadro 04 – Origem das obras pelo SICONV, PAC e Avançar do Governo Federal (PAINEL DE OBRAS,2019)
25
Quanto aos dados relacionados às obras em execução, disponibilizados no painel de
obras, correspondem a 44.628, do total de 107.486 obras. E totalizam investimento
aproximado de R$820,64 Bilhões de reais.
No contexto do Distrito Federal, estão sendo executadas 90 obras, com investimento
aproximado de R$3,71 bilhões, com a seguinte distribuição. Estas obras são oriundas de
recursos da união e dos seguintes programas:
Quadro 05 – Origem das obras no Distrito Federal pelo SICONV, PAC e Avançar do Governo Federal (PAINEL
DE OBRAS, 2019)
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Dos instrumentos preliminares para a elaboração do cronograma físico-financeiro
podemos listar: Projetos e orçamento. Para este estudo será balizado em obras de edificação, e
formação de curva S e Gauss de modo padrão.
Para elaboração dos cronogramas é utilizado equipes básicas para dimensionar o
tempo necessário para conclusão das quantidades estabelecidas em orçamento,
dimensionando por consequência, a quantidade básica de funcionários durante a execução da
obra. Serve de apoio adotar prazos de obras com mesma semelhança para comparar ao estudo
realizado, se existe correlação de prazos. Também são distribuídos os serviços conforme as
atividades predecessoras e sucessoras como o exemplo de Dórea:
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O autor Lara (Lara, 2002) indica coeficientes S de 2,1 e 1,65, respectivamente, para
projeto e obra. Para o coeficiente I, os valores recomendados seriam na faixa de 42% e 56%,
respectivamente. (Dórea, p. 276, 2010)
Ao adotar o coeficiente I igual a 56%, significa que o projeto terá pico na utilização
dos recursos quando obter 56% do prazo percorrido. Bem como será representado a mudança
de concavidade no gráfico da curva S.
O coeficiente S está atrelado à inclinação da curva S e por consequência a
distribuição de recurso mensal.
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Quadro 09 – Curva S (padrão e planejado) e Curva de Gauss planejado -1ª situação
Os contratos administrativos, regidos pela lei 8.666, exigem cláusulas que tratam
sobre sanções administrativas, como meio a penalizar o contratante por falhas na execução
contratual. Exemplifica-se tipo de cláusula relacionada ao atraso de obra:
[...]
[...]
31
Quadro 11 – Distribuição mensal e acumulado - 2ª situação
32
Quadro 13 – Curva S (padrão e planejado) e Curva de Gauss planejado - 2ª situação
Os contratos administrativos, regidos pela lei 8.666, trata de regras para a aplicação
dos reajustes no futuro contrato, conforme art. 40º, XI:
Considerando os reajustes que poderão ser aplicados nos contratos, será analisado a
aplicação desse fator em cronogramas que possuem características de desenvolvimento
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atrasadas quando comparadas com a curva S padrão. Primeiramente, exemplifica-se tipo de
cláusula relacionada ao reajuste contratual aplicado a obra pública:
15. Do Reajuste
[...]
R= I-Io x V
Io
onde:
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Quadro 14 – Aplicação de reajuste - 2ª situação
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além do emprego dos administradores públicos para a fiscalização com qualidade dos serviços
prestados.
Além das indicações propostas pelo TCU, sobre elementos para o projeto básico, o
decreto nº 7.983 de 2013, relaciona informações sobre a presença do cronograma junto ao
projeto básico (art. 12º):
Art. 12. A minuta de contrato deverá conter cronograma físico-financeiro
com a especificação física completa das etapas necessárias à medição, ao
monitoramento e ao controle das obras.
36
E trará impactos para a administração pública quando a apresentação do cronograma
de obras obterem desembolsos tardios ao que estariam em curva S padrão. É elencado pela
aplicação de reajuste financeiro em desconformidade, proporcionando repasse além do
previsto ao contratado.
A inadequada alocação das predecessoras e sucessoras dos serviços de obra de
edificação proporciona a previsão em cronograma em desconformidade com o usual e
tecnicamente recomendado. A alocação indevida é clara até para leigos, quando se depara
com a distribuição inadequada de atividades de pintura no segundo mês de obra quando a
previsão de início das alvenarias seria dada no quarto mês, quando que na realidade, as
atividades de execução de alvenaria devem preceder os serviços de pintura.
Outra prática não recomendada é quanto à alocação de percentuais planejados em
desconformidade com a capacidade produtiva, isso ocorre quando é definido percentual de
execução que são tecnicamente impossíveis de serem realizados, seja pela limitação
contratual (dos exemplos: a) definição de horário de execução em apenas um turno de
trabalho; b) custo do orçamento não prevê custos adicionais com hora-extra; c) canteiro de
obra não suporta elevado número de funcionários), seja por limitação técnica (prazos
executivos estabelecidos por normas técnicas, exemplo, tempo estabelecido para escoramento
de laje, onde não deverá anteceder a retirada dos escoramentos para a execução de
alvenarias), ou por limitações legais (por legislação local é proibido ruído de construção após
determinado horário). Logo as alocações dos percentuais executivos devem assemelhar-se
com a realidade, para que sejam evitados conflitos para serem sanados na execução da obra.
Já a distribuição dos serviços, essa deverá ocorrer em semelhança com as
características dos coeficientes S e I típicos de obras semelhantes. A literatura pondera
coeficientes para serem adotados conforme o projeto, os coeficientes S e I para a elaboração
de projeto executivo de uma obra de edificação serão diferentes dos adotados para a execução
de uma barragem ou a execução de uma linha de transmissão.
Quando analisado o gráfico da curva S, este não deverá apresentar angulação súbita
na sua trajetória, pois irá diferir das características básicas de uma curva de Gauss, onde o
progresso dar-se-á de forma lenta-rápida-lenta do projeto, adquirindo aspecto sinuoso. “Um
indício de planejamento deficiente é a curva S apresentar degraus (pontos de angulação
súbita)”. (Dórea, p. 276, 2010)
37
Aponta-se que através da curva S do cronograma planejado, situação 1, demonstra
diversos degraus: julho/2018, dezembro/2018, abril/2019, setembro/2019. Estes pontos de
angulação súbita é uma forma de conferência nos cronogramas, evidenciando planejamento
deficiente.
A progressividade da execução dos serviços ocorre já que a contratada iniciará por
serviços de baixo preço agregado, com pouca simultaneidade na realização de serviços, inicia-
se pela montagem dos canteiros e demolições. Com o decorrer dos serviços alcança o seu
auge de execução com diversos serviços sendo realizados concomitantes, com equipes de mão
de obra de diversas especialidades e proporcionando elevado percentual de execução, dado,
por exemplo, pela execução de serviços de revestimentos, alvenarias, montagem de
esquadrias, desenvolvimento das instalações diversas. E chegando ao término da obra, a
redução da dos serviços, dada pelos pequenos acabamentos e limpezas.
4.4 Solução
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Um dos reflexos de projetos básico de boa qualidade é o melhor emprego da mão de
obra pública, pois é comum na fase execução de obras, o excessivo desgaste da administração
pública em conferir alterações de projetos, planilhas orçamentárias, planejamento de obras,
demandas para analisar solicitações dos contratados e aditivos contratuais. Sendo ações
necessárias, por seus agentes, para viabilizar a conclusão das obras públicas.
Logo, este trabalho disponibiliza meios para a checagem de um dos elementos
componentes do projeto básico, o cronograma de obra.
39
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quanto ao cumprimento dos objetivos, conclui-se que foram satisfeitos, visto que as
comparações proporcionaram resultados que possibilitam a conclusão de situações em que o
cronograma de obra produz efeitos desfavoráveis para o contratado (situação 1) e
desfavoráveis à administração pública (situação 2). Considerando o valor total da obra de
R$39.592.363,58, produzem impactos significativos no valor contratado, na primeira situação
apresenta impactos de R$ 213.926,71, representando 0,54% e na segunda apresenta impactos
de R$ 468.643,91, representando 1,18%.
As comparações realizadas com base na formação de curva S de referência
proporcionam mecanismos de conferência aos cronogramas que serão utilizados como
modelos em procedimento licitatório. O agente público poderá fazer uso dessa comparação e
ajustar o desenvolvimento das etapas evitando efeitos desfavoráveis para os envolvidos no
contrato administrativo.
O estudo também aponta situação em que o cenário atual das obras públicas
aproxima-se dos efeitos da situação 2, onde o contratado é beneficiado por reajustes anuais
sobre o preço de referência. Os cronogramas, dessas obras, apresentam prazo de execução
superior ao elaborado por base na curva S padrão, por meio de exemplificação, as obras no
contexto do Distrito Federal que estão em execução, possuem média de 4,68 anos, aplicando-
se em média quatro reajustes anuais. E quanto a situação em que as obras já concluídas, no
Distrito Federal, foi obtido média de 2,56 anos, aplicando-se em média dois reajustes anuais.
O presente trabalho demonstrou a importância do profissional técnico nas
instituições públicas, devendo ser criterioso e detalhista em cada etapa da elaboração do
projeto básico e executivo. As informações atinentes da gestão de projetos devem estar bem
claras e organizadas, a fim de que os resultados se mostrem válidos para subsidiar a
minoração dos riscos e para a definição de estratégias, com o intuito de aumentar a
produtividade e eficiência dos processos públicos. Por consequência da melhoria dos
processos públicos será a realização dos objetivos do interesse público.
As principais dificuldades encontradas pelo autor foram as consultas de informações
de obras públicas, mais especificamente total de obras públicas (da união, dos estados e dos
municípios), os seus respectivos investimentos, data de início, previsão da data de término, se
ocorreu aditivos, percentual realizado, recursos empenhados. Das consultas utilizou-se dados
40
exemplificativos, baseados na plataforma do painel de obras, conforme disponibilização de
dados dos sistemas SICONV, PAC e Avançar. Logo por não serem possíveis análises
abrangentes do sistema de obras públicas, torna-se alarmante a situação atual relacionada a
publicidade dos atos públicos, pois a sua divulgação não é abrangente e suficiente para o
acompanhamento da população da totalidade dos recursos públicos empregados, como
também análise criteriosa dos motivos de possíveis atrasos e cancelamentos em obras
públicas.
Como horizonte para futuros trabalhos, cabe explorar o universo de informações das
obras públicas, comparando dados, obtendo informações, extraindo conclusões, e finalmente,
buscando meios para dirimir a ineficiência do sistema público.
Como também abstrair dados de obras de referência, executadas no cenário de obras
públicas, conforme a modalidade da obra (obras de edificação, reforma de edificação,
execução de estação de tratamento de águas e/ou esgoto, execução de barragens,
pavimentação de vias, execução de linha de transmissão, dentre outros), e produzir coeficiente
S e coeficiente I de referência, por consequência produzindo curvas S padrões para os
modelos de obras públicas.
41
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 7.983. 2013. Estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento
de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos
orçamentos da União, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D7983.htm>. Acessado
em 04 de março de 2019.
BRASIL. LEI 8.666. Norma geral para licitações e contratações públicas. 1993.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>. Acessado em 03 de março de
2019.
DINSMORE, Paul Campbell. Gerência de programas e projetos. São Paulo: Pini, 1992.
HELDMAN, K. Gerência de projetos - Guia para exame oficial do PMI. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
42
PAINEL DE OBRAS. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão MPDG.
Disponível em: <http://paineldeobras.planejamento.gov.br>. Acesso em 28 março de 2019.
MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas,
estudo de casos, exemplos. São Paulo: Editora Pini, 2006.
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. São Paulo: Editora Pini, 2010.
43
ANEXOS
44
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)
• É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do
índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do encadeamento
da série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ), mais antiga, com a série
do Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente. Como nos demais componentes
do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado
entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência e divulgado, em média, 10
(dez) dias depois (O INCC é calculado entre o primeiro e o último dia do mês civil).
MINISTERIO DA
CONSTRUCAO DOS CENTROS DE DETENCAO PROVISORIA
JUSTICA E Governo CONTRATO DE Acesso
66086 SICONV 787683 2013 CDP1, CDP2, CDP3 E CDP4 NO SETOR C, COMPLEXO Em execução DF BRASILIA/DF 19/12/2013 31/03/2019 5,28 R$ 133.376.620,69 58,39% -
SEGURANCA Estadual REPASSE Livre
PENITENCIARIO DA PAPUDA, TOTALIZANDO 3.200 VAGAS.
PUBLICA
SEC.ESPEC.DE
CONSTRUCAO DA FEIRA PERMANENTE NA CIDADE Governo CONTRATO DE Acesso
73802 SICONV 804476 2014 Em execução AGRIC.FAMIL.E DO DF BRASILIA/DF 22/07/2014 30/04/2019 4,78 R$ 3.036.080,36 93,07% -
ESTRUTURAL/DF. Estadual REPASSE Livre
DESENV.AGRARIO
INSTIT. NAC. DE
IMPLANTACAO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE AGUA
COLONIZACAO E Governo Acesso
87361 SICONV 839454 2016 NOS ASSENTAMENTOS RURAIS NO DISTRITO FEDERAL E Em execução DF BRASILIA/DF CONVENIO 31/12/2016 31/12/2019 3,00 R$ 4.414.404,75 - -
REFORMA Estadual Livre
RIDE.
AGRARIA
FUNDACAO
IMPLANTACAO DE MELHORIAS SANITARIAS DOMICILIARES Governo Acesso
88470 SICONV 842619 2016 Em execução NACIONAL DE DF BRASILIA/DF CONVENIO 30/12/2016 31/12/2019 3,00 R$ 500.500,50 - -
EM COMUNIDADES RURAIS DO DISTRITO FEDERAL Estadual Livre
SAUDE
MINISTERIO DO
CONTRATACAO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA Governo CONTRATO DE Acesso
96418 SICONV 857205 2017 Em execução DESENVOLVIMENT DF BRASILIA/DF 29/12/2017 31/10/2019 1,84 R$ 1.016.423,84 - -
ELABORACAO DE PROJETO E IMPLANTACAO DE CICLOVIA Estadual REPASSE Livre
O REGIONAL
MINISTERIO DO
Governo CONTRATO DE Acesso
100131 SICONV 866306 2018 PAVIMENTACAO NO DF Em execução DESENVOLVIMENT DF BRASILIA/DF 20/06/2018 20/06/2020 2,00 R$ 461.413,79 - -
Estadual REPASSE Livre
O REGIONAL
MINISTERIO DO
Governo CONTRATO DE Acesso
100140 SICONV 866315 2018 RECAPEAMENTO ASFALTICO NO GAMA Em execução DESENVOLVIMENT DF BRASILIA/DF 20/06/2018 20/06/2020 2,00 R$ 652.080,65 - -
Estadual REPASSE Livre
O REGIONAL
MINISTERIO DO
Governo CONTRATO DE Acesso
106038 SICONV 878330 2018 PAVIMENTACAO NO DF Em execução DESENVOLVIMENT DF BRASILIA/DF 18/10/2018 30/10/2020 2,04 R$ 2.351.010,01 - -
Estadual REPASSE Livre
O REGIONAL
MINISTERIO DA
CONSTRUCAO DO NOVO INSTITUTO DE MEDICINA LEGAL JUSTICA E Governo CONTRATO DE Acesso
106586 SICONV 880280 2018 Em execução DF BRASILIA/DF 28/12/2018 31/07/2021 2,59 R$ 45.110.560,92 - -
DA POLICIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL. SEGURANCA Estadual REPASSE Livre
PUBLICA
AMPLIACAO DO SES NAS COLONIAS AGRICOLAS VICENTE MINISTERIO DAS Companhia CONTRATO DE Acesso
3905 PAC 23236 2009 Em obras DF BRASILIA/DF 13/04/2009 30/12/2018 9,72 R$ 52.283.887,47 - 87,31%
PIRES E SAMAMBAIA CIDADES Estadual FINANCIAMENTO Site
AMPLIACAO DO SAA DO RIO CORUMBA - ADUTORAS E ETA - MINISTERIO DAS Governo CONTRATO DE Acesso
4004 PAC 23420 2011 Em obras DF BRASILIA/DF 14/05/2011 30/12/2018 7,64 R$ 102.696.398,49 - 77,88%
SISTEMA CORUMBA SUL CIDADES Estadual FINANCIAMENTO Site
AMPLIACAO DO SAA DO RIO CORUMBA - ETA E ADUTORA - MINISTERIO DAS Governo CONTRATO DE Acesso
4201 PAC 23947 2011 Em obras DF BRASILIA/DF 14/05/2011 30/12/2018 7,64 R$ 22.763.320,12 - 94,68%
SISTEMA CORUMBA SUL - COMPLEMENTACAO CIDADES Estadual FINANCIAMENTO Site
AMPLIACAO DO SES DE BRASILIA - SETOR HABITACIONAL MINISTERIO DAS Governo TERMO DE Acesso
4435 PAC 24368 2014 Em obras DF BRASILIA/DF 03/02/2014 31/10/2018 4,74 R$ 20.696.529,73 - 4,12%
SAO BARTOLOMEU / JARDIM BOTANICO CIDADES Estadual COMPROMISSO Site
URBANIZACAO DO SETOR HABITACIONAL RIBEIRAO - ARIS MINISTERIO DAS Governo CONTRATO DE Acesso
13762 PAC 47895 2016 Em obras DF BRASILIA/DF 29/06/2016 30/06/2020 4,01 R$ 36.878.703,00 - 43,37%
RIBEIRAO (PORTO RICO) - SANTA MARIA RA XIII CIDADES Distrital FINANCIAMENTO Site
IMPLANTACAO DO SES NOS CONDOMINIOS LA FONT, MINISTERIO DAS Companhia CONTRATO DE Acesso
13944 PAC 48215 2015 Em obras DF BRASILIA/DF 08/10/2015 30/12/2018 3,23 R$ 13.491.938,03 - 74,97%
MANSOES ENTRE LAGOS E NOVO HORIZONTE CIDADES Estadual FINANCIAMENTO Site
IMPLANTACAO DO SES NAS COLONIAS AGRICOLAS AGUAS MINISTERIO DAS Companhia CONTRATO DE Acesso
13945 PAC 48216 2015 Em obras DF BRASILIA/DF 08/10/2015 30/12/2019 4,23 R$ 65.070.599,50 - 9,87%
CLARAS, BERNARDO SAYAO, IAPI E SMPW CIDADES Estadual FINANCIAMENTO Site
MINISTERIO DOS
TRANSPORTES, Governo DISTRITO EXECUCAO DIRETA Acesso
31360 PAC 90031 2015 MANUTENCAO E SINALIZACAO DA MALHA RODOVIARIA - DF Em obras DF 01/01/2015 31/12/2018 4,00 R$ 8.277.187,15 - 63,00%
PORTOS E Federal FEDERAL/DF PELA UNIAO Site
AVIACAO CIVIL
MINISTERIO DOS
TRANSPORTES, Governo DISTRITO EXECUCAO DIRETA Acesso
31456 PAC 90139 2015 ESTUDOS E PROJETOS Em obras DF 01/01/2015 31/12/2018 4,00 R$ 1.394.382,96 - 63,00%
PORTOS E Federal FEDERAL/DF PELA UNIAO Site
AVIACAO CIVIL
AMPLIACAO DO SES DO LAGO SUL E GRANDE COLORADO - MINISTERIO DAS Companhia CONTRATO DE Acesso
4320 Avançar 24180 2011 Em obras DF BRASILIA/DF 01/12/2011 30/06/2019 7,58 R$ 44.162.985,71 - 74,06%
REDE COLETORA E ELEVATORIAS CIDADES Estadual FINANCIAMENTO Site
IMPLANTACAO DO SAA DE AGUAS LINDAS DE GOIAS E RIDE - MINISTERIO DAS Governo CONTRATO DE Acesso
4374 Avançar 24257 2006 Em obras DF BRASILIA/DF 01/11/2006 30/12/2018 12,17 R$ 126.873.139,26 - 76,93%
SISTEMA CORUMBA SUL CIDADES Estadual FINANCIAMENTO Site
CONTRATO DE
MINISTERIO DAS Governo REPASSE E Acesso
7634 Avançar 35671 2013 SISTEMA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EIXO OESTE Em obras DF BRASILIA/DF 29/07/2013 30/12/2021 8,43 R$ 715.136.395,00 - 3,17%
CIDADES Estadual CONTRATO DE Site
FINANCIAMENTO
Prestação de
CONSTRUIR E EQUIPAR MINISTERIO DA Governo CONTRATO DE Acesso
35659 SICONV 705746 2009 Contas DF BRASILIA/DF 30/11/2009 31/01/2017 7,18 R$ 3.480.000,00 95,29% -
RESTAURANTE POPULAR. CIDADANIA Estadual REPASSE Livre
Aprovada
Prestação de
DESENVOLVIMENTO DE
Contas FUNDO NACIONAL
ALTERNATIVAS SUSTENT�VEIS � Acesso
45530 SICONV 737232 2010 Aprovada DO MEIO OSC DF BRASILIA/DF CONVENIO 01/07/2010 20/11/2011 1,39 R$ 311.062,86 27,53% -
PESCA ARTESANAL EM ITAREMA - Livre
com AMBIENTE
CE
Ressalvas
Prestação de
CONSTRUCAO DE UNIDADE DE Contas
MINISTERIO DA Governo CONTRATO DE Acesso
49013 SICONV 744871 2010 ATENCAO ESPECIALIZADA EM Aprovada DF BRASILIA/DF 31/12/2010 31/10/2016 5,84 R$ 4.823.668,82 0,00% -
SAUDE Estadual REPASSE Livre
SAUDE com
Ressalvas
Prestação de Empresa
REFORMA DAS PRACAS DA VILA MINISTERIO DO CONTRATO DE Acesso
57207 SICONV 766085 2011 Contas Estatal DF BRASILIA/DF 30/12/2011 30/06/2014 2,50 R$ 1.085.000,00 81,49% -
PLANALTO. TURISMO REPASSE Livre
Aprovada Federal
Prestação de Empresa
1ª ETAPA DA ILUMINACAO MINISTERIO DO CONTRATO DE Acesso
58560 SICONV 768537 2011 Contas Estatal DF BRASILIA/DF 31/12/2011 31/03/2014 2,25 R$ 542.500,00 57,16% -
ORNAMENTAL DA VILA PLANALTO TURISMO REPASSE Livre
Aprovada Federal
CONSTRUCAO DE UM GALPAO DE
PRE-MOLDADO DE CONCRETO QUE
SUPERINT. DE
DESTINA-SE A ABRIGAR AS AREAS Prestação de
DESENVOLVIMEN Governo CONTRATO DE Acesso
61816 SICONV 778311 2012 PARA OFICINAS E COMPLEXO DE Contas DF BRASILIA/DF 31/12/2012 31/07/2017 4,58 R$ 1.102.259,08 98,42% -
TO DO CENTRO- Estadual REPASSE Livre
CRECHE PARA A PENITENCIARIA Aprovada
OESTE
FEMININA DO DISTRITO FEDERAL -
PFDF
ESTRUTURACAO DA REDE DE
Prestação de
SERVICOS DE PROTECAO SOCIAL MINISTERIO DA Governo CONTRATO DE Acesso
68009 SICONV 791235 2013 Contas DF BRASILIA/DF 30/12/2013 30/03/2017 3,25 R$ 1.270.000,00 86,30% -
ESPECIAL - CONSTRUCAO DE CIDADANIA Estadual REPASSE Livre
Aprovada
CREAS
DISTRITO
BA, DF,
FEDERAL/DF,
BACIA SEDIMENTAR DO SAO MINISTERIO DE Governo GO, EXECUCAO DIRETA Acesso
375 PAC 9489 2011 Concluído BAHIA/BA, 01/12/2011 31/01/2015 3,17 R$ 111.040.000,00 - 100,00%
FRANCISCO FASE II MINAS E ENERGIA Federal MG, PELA UNIAO Site
TOCANTINS/TO,
TO
MINAS
AMPLIACAO DO SAA EM
MINISTERIO DAS Companhia CONTRATO DE Acesso
4318 PAC 24178 2011 SOBRADINHO - RECUPERACAO DE Concluído DF BRASILIA/DF 15/12/2011 10/10/2017 5,82 R$ 1.037.185,80 - 100,00%
CIDADES Estadual FINANCIAMENTO Site
RESERVATORIO DE AGUA
MINISTERIO DOS
MANUTENCAO E SINALIZACAO DA TRANSPORTES, Governo DISTRITO EXECUCAO DIRETA Acesso
31359 PAC 90030 2015 Concluído DF 01/01/2015 30/06/2017 2,50 R$ 34.982.464,63 - 100,00%
MALHA RODOVIARIA - DF PORTOS E Federal FEDERAL/DF PELA UNIAO Site
AVIACAO CIVIL
MINISTERIO DOS
TRANSPORTES, Governo DISTRITO EXECUCAO DIRETA Acesso
31455 PAC 90138 2015 ESTUDOS E PROJETOS Concluído DF 01/01/2015 30/06/2017 2,50 R$ 2.684.384,21 - 100,00%
PORTOS E Federal FEDERAL/DF PELA UNIAO Site
AVIACAO CIVIL
RADIOTERAPIA BRASILIA/DF
MINISTERIO DA Governo Acesso
32205 Avançar 93132 2016 HOSPITAL UNIVERSITARIO DE Concluído DF BRASILIA/DF EXECUCAO DIRETA 05/01/2016 21/07/2017 1,54 R$ 486.645,28 - 100,00%
SAUDE Estadual Site
BRASILIA - HUB