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4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
Participante Representante
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objetos de direito de patente. A ABNT não pode ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para
Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113) e, quando da sua aprovação como Norma brasileira, receberá a seguinte
denominação: ABNT NBR 8029
Scope
This design specifies the minimum requirements for turnbuckle for steel wire rope open box, forged or
cast.
1 Escopo
Este Projeto especifica os requisitos mínimos dos esticadores para cabo de aço de caixa aberta,
forjados ou fundidos.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral — Plano geral
ABNT NBR ISO 8539, Acessórios de aço forjado para utilização em elevação com correntes de grau 8
ISO 263, ISO inch screw threads — General plan and selection for screws, bolts and nuts — Diameter
range 0.06 to 6 in
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se o seguinte termo e definição.
3.1
carga máxima de trabalho (CMT)
massa máxima que um esticador está projetado para sustentar em serviços gerais
3.2
esticador
acessório para cabo de aço constituído de corpo roscado internamente e com dois terminais roscados,
com o objetivo de ajustar o comprimento ou a tração do cabo de aço
3.3
resistência à ruptura mínima (MBS)
força mínima que o esticador deve suportar sem que haja rompimento. O esticador deve ser capaz de
sustentar a carga sob a ação dessa força
4.1.1 Corpo
O corpo do esticador deve ser fabricado em aço forjado ou ferro fundido nodular, de modo a atender
aos requisitos de resistência à ruptura mínima conforme em 5.2.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/10
ABNT/CEE113
PROJETO ABNT NBR 8029
JUN 2013
Para aplicações submetidas a carga dinâmica deve-se utilizar esticadores de grau de resistência B, com
corpo em aço forjado. Neste caso, os esticadores devem ser aprovados em ensaio de fadiga conforme
ABNT NBR ISO 8539.
4.1.2 Terminal
O aço do terminal deve ser produzido por forno elétrico ou de injeção de oxigênio. O terminal deve ser
forjado. Terminais de diâmetro nominal acima de 1 pol podem ser soldados. No estado acabado, como
fornecido pelo fabricante do terminal, o aço deve atender a tensão média na carga de ruptura mínima
especificada de pelo menos 400 MPa, e atender às proporções de fósforo e enxofre de no máximo
0,035 % para análise da corrida e 0,04 % para análise comprobatória.
O terminal quando soldado deve ser submetido a ensaio não destrutivo.
O aço deve ser totalmente acalmado, adequado para forjamento e capaz de ser tratado termicamente
para obter as propriedades mecânicas requeridas por esta Norma.
O aço deve ter granulação fina, com um tamanho de grão 5, austenítico ou ferrítico, ou mais fina,
quando ensaiado conforme a ISO 643. Isto pode ser conseguido, por exemplo, assegurando-se que o
aço contenha uma quantidade suficiente de alumínio ou um elemento equivalente, de maneira a permitir
a fabricação dos terminais estabilizados quanto ao envelhecimento induzido por deformação durante o
serviço; um valor mínimo de 0,025 % (m/m) de alumínio total é dado para fins de orientação.
Dentro das limitações especificadas acima, o fabricante do terminal é responsável pela seleção do aço,
de modo que o terminal acabado, devidamente tratado termicamente, quando necessário, atenda aos
requisitos relativos às propriedades mecânicas definidas nesta Norma para este grau de terminal.
4.2 Construção
Os furos nos corpos dos esticadores devem ser alinhados de forma axial entre si.
O esticador pode ser fornecido com porcas de travamento nas roscas dos terminais quando
especificado pelo comprador.
No cálculo da abertura máxima do esticador deve ser considerado que no mínimo dois filetes de rosca
permaneçam expostos na parte aberta interna do corpo.
O corpo e os terminais do esticador acabado devem estar isentos de defeitos superficiais nocivos,
incluindo trincas.
As roscas internas do corpo do esticador devem ser de um lado à direita e do outro à esquerda.
As roscas dos terminais devem ser à direita em uma extremidade do esticador e na outra extremidade à
esquerda. O comprimento de rosca nos dois terminais deve ser suficiente para que os terminais tenham
contato um com o outro, no meio do corpo do esticador quando os parafusos de travamento não
estiverem sendo utilizados.
ou
a) Olhal-olhal
b) Gancho-gancho
c) Gancho-olhal
d) Manilha-manilha
e) Manilha-olhal
Figura 1 — Terminais de esticadores
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/10
ABNT/CEE113
PROJETO ABNT NBR 8029
JUN 2013
Tabela 1 (continuação)
5 Propriedades mecânicas
5.1 Resistência à deformação
Os esticadores devem ser capazes de sustentar uma carga de prova de duas vezes a carga máxima de
trabalho (CMT) da Tabela 1, sem que qualquer dimensão fique fora das tolerâncias especificadas nos
desenhos de fabricação do esticador ou a dimensão seja alterada em mais de 1,0 % da dimensão
inicial, após a remoção da carga.
A carga de ruptura mínima de cada esticador equipado com seus terminais não pode ser menor do que
cinco vezes a carga máxima de trabalho (CMT) da Tabela 1.
Os terminais sem rosca devem ser capazes de serem dobrados em um ângulo de 90º em torno de um
pino de duas vezes o diâmetro nominal da rosca, sem apresentar trincas ou rupturas.
6 Roscas
As roscas devem ser conforme a ABNT NBR ISO 261, classe 7H/8g, ou ISO 263, classe 1A/1B.
NOTA 1 Formas alternativas de roscas podem ser utilizadas, contanto que a resistência do esticador não seja
prejudicada.
7 Métodos de ensaio
7.1 Ensaio de tipo
7.1.1 Generalidades
Com o objetivo de aprovar o projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação, cada
tamanho do esticador na condição acabada deve ser submetido a ensaio de tipo para demonstrar que
os esticadores possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta Norma.
Os ensaios especificados em 7.1.2 a 7.1.5 devem ser executados em três amostras de cada tamanho
do esticador para cada projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação.
Nos ensaios especificados em 7.1.2 a 7.1.5, a carga deve ser aplicada axialmente ao esticador, sem
impacto.
Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve suportar a carga de prova de fabricação
especificada para o esticador em 5.1. Após a remoção da carga, as dimensões devem estar dentro das
tolerâncias especificadas nos desenhos de fabricação do acessório. Em nenhum caso qualquer
dimensão pode se alterar em mais de 1,0 % da dimensão inicial, após a carga de prova de fabricação
ter sido aplicada e removida.
Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve ter uma carga de ruptura pelo menos igual ao
valor mínimo especificado para o esticador em 5.2.
Este ensaio pode ser executado nos mesmos esticadores submetidos ao ensaio de deformação.
Não é necessário ensaiar o esticador até sua carga de ruptura (CR) real para que as propriedades
mecânicas especificadas sejam demonstradas. É suficiente que sejam alcançados carga de ruptura
mínima (CRM) e que o esticador apresente evidência de deformação.
Três amostras de terminais sem rosca de cada tipo e tamanho devem ser ensaiadas. Os terminais
devem ser dobrados em um ângulo de 90º em torno de um pino de duas vezes o diâmetro nominal da
rosca, sem apresentar trincas ou rupturas.
Se qualquer uma das três amostras falhar no ensaio de deformação, o esticador do tamanho submetido
ao ensaio de tipo deve ser considerado não conforme a esta Norma.
Se uma das amostras falhar, duas outras amostras devem ser ensaiadas e ambas devem passar no
ensaio, para que os esticadores do tamanho submetido ao ensaio de tipo sejam considerados em
conformidade com esta Norma.
Se duas ou três amostras falharem no ensaio, os esticadores do tamanho submetidos ao ensaio de tipo
devem ser considerados não conforme a esta Norma.
Se qualquer uma das três amostras falhar no ensaio de dobramento do terminal, o terminal do tipo e do
tamanho submetido ao ensaio de tipo deve ser considerado não conforme a esta Norma.
Para o ensaio de carga de prova deve ser aplicada uma força pelo menos igual à carga de prova
especificada em 5.1.
Após remoção da carga, não pode haver defeito visível e as dimensões devem estar dentro das
tolerâncias especificadas nos desenhos de fabricação do esticador. Em nenhum caso qualquer
dimensão pode se alterar em mais de 1,0 % da dimensão inicial, após a carga de prova ter sido
aplicada e removida.
Quando são utilizados processos de acabamento que envolvem risco de fragilização do esticador, por
exemplo, limpeza com ácido ou deposição eletrolítica, a carga de prova deve ser reaplicada na
condição acabada.
Se todas as peças dentro da amostragem de 3 % passarem no ensaio de carga de prova, então todas
as peças do lote podem ser consideradas em conformidade com esta Norma.
Se qualquer peça dentro da amostragem de 3 % falhar no ensaio de carga de prova, então todo o lote
deve ser submetido ao ensaio de carga de prova. Todos os acessórios que passarem no ensaio de
carga de prova devem ser considerados em conformidade com esta Norma.
Os terminais soldados dos esticadores devem ser submetidos à inspeção com partículas magnéticas,
líquido penetrante ou ultrassom, conforme as EN 10228-1, EN 10228-2 e ISO 11666, respectivamente.
Indicações maiores que 2 mm de comprimento não podem ser permitidas em áreas dos terminais
soldados dos esticadores sujeitos a tensão de tração, em todas as condições de serviços previstas.
Se for necessário esmerilhamento para remover essas indicações, então, após o esmerilhamento, os
terminais soldados dos esticadores devem estar conforme as dimensões e tolerâncias especificadas
pelo fabricante. Uma inspeção final não pode mostrar indicações maiores que 2 mm de comprimento.
9 Designação
Os esticadores devem ser designados da seguinte forma:
a) nome;
b) caixa aberta;
e) terminais;
f) proteção superficial;
EXEMPLO Esticador para cabo de aço, caixa aberta, 3/8 x 5 pol, 91 mm, manilha-manilha, galvanizado, Projeto
ABNT NBR 8029:2013.
10 Marcação
Os esticadores devem ser marcados em seu corpo, com pelo menos as seguintes informações:
b) diâmetro nominal;
c) designação do esticador;