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ABNT/CEE113

PROJETO ABNT NBR 8029


JUN 2013

Esticador para cabo de aço - Requisitos


APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e
Acessórios (ABNT/CEE-113), nas reuniões de:

28.09.2012 18.10.2012 23.11.2012

21.02.2013 18.04.2013 ---

2) Este Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior


da ABNT NBR 8029:1983, quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida Norma
continua em vigor;

3) Não tem valor normativo;

4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT


quando de sua publicação como Norma Brasileira.

6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ABNT/CB-50 Arlindo Lima Charbel


Edna Malafaia F. da Silva
Belgo Bekaert Arames Alberto Gomes Rocha
Ezio Clamblor Freitas Guillermo Souza Silva
Lasley Trindade de Ávila
Cabopec Marcio Torres
Colaboradora Tatiana Isaltino
Control Union World Group José de Almeida
Richard C. Boyle
Fischer Claudio Furlan
Denis Renato Benatti
Valter Luis Copriva
Fluke Engenharia Fernando Ferraz Alves
Gunnebo Industries Camila Maschietto Canto
Ivan Gomes
IPH do Brasil Ariel Devito
Metalúrgica São Raphael José Eduardo de Sá Ribeiro
Marcos Vaiksnoras
Laert Junior

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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JUN 2013

Neade Antonio de Pádua Tonelli


Marcelo Broglio
Okubo Freddy Okubo
Samuel Arantes
Erison da Rocha
O.V.D.
Wagner Granelli
Petrobras Ana Luísa Orsolini
Fernando da Silva Figueiredo
Jackson da Mota Silva
Juvêncio Vieira Santos
Paulo Sérgio Cruz de Andrade
Ricardo Teles Araújo
Amaury Martins
Quality Fix do Brasil Denis Correa Leite
Enrico Justino de Oliveira Sousa
Swire Oilfield Services Sílvio Silva
The Crosby Group Luke Rivard
Vega Serviços Marítimos José Antístenes de Santana

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Esticador para cabo de aço - Requisitos


Turnbuckle for steel wire rope - Requirements

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objetos de direito de patente. A ABNT não pode ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para
Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113) e, quando da sua aprovação como Norma brasileira, receberá a seguinte
denominação: ABNT NBR 8029

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This design specifies the minimum requirements for turnbuckle for steel wire rope open box, forged or
cast.

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1 Escopo
Este Projeto especifica os requisitos mínimos dos esticadores para cabo de aço de caixa aberta,
forjados ou fundidos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral — Plano geral

ABNT NBR ISO 8539, Acessórios de aço forjado para utilização em elevação com correntes de grau 8

ISO 263, ISO inch screw threads — General plan and selection for screws, bolts and nuts — Diameter
range 0.06 to 6 in

ISO 643, Steels — Micrographic determination of the apparent grain size

ISO 11666, Non-destructive testing of welds — Ultrasonic testing — Acceptance levels

EN 10228-1, Non-destructive testing of steel forgings — Part 1: Magnetic partical inspection

EN 10228-2, Non-destructive testing of steel forgings — Part 2: Penetrant testing

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se o seguinte termo e definição.

3.1
carga máxima de trabalho (CMT)
massa máxima que um esticador está projetado para sustentar em serviços gerais

3.2
esticador
acessório para cabo de aço constituído de corpo roscado internamente e com dois terminais roscados,
com o objetivo de ajustar o comprimento ou a tração do cabo de aço

3.3
resistência à ruptura mínima (MBS)
força mínima que o esticador deve suportar sem que haja rompimento. O esticador deve ser capaz de
sustentar a carga sob a ação dessa força

4 Características dos esticadores


4.1 Material

4.1.1 Corpo

O corpo do esticador deve ser fabricado em aço forjado ou ferro fundido nodular, de modo a atender
aos requisitos de resistência à ruptura mínima conforme em 5.2.
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Para aplicações submetidas a carga dinâmica deve-se utilizar esticadores de grau de resistência B, com
corpo em aço forjado. Neste caso, os esticadores devem ser aprovados em ensaio de fadiga conforme
ABNT NBR ISO 8539.

4.1.2 Terminal
O aço do terminal deve ser produzido por forno elétrico ou de injeção de oxigênio. O terminal deve ser
forjado. Terminais de diâmetro nominal acima de 1 pol podem ser soldados. No estado acabado, como
fornecido pelo fabricante do terminal, o aço deve atender a tensão média na carga de ruptura mínima
especificada de pelo menos 400 MPa, e atender às proporções de fósforo e enxofre de no máximo
0,035 % para análise da corrida e 0,04 % para análise comprobatória.
O terminal quando soldado deve ser submetido a ensaio não destrutivo.
O aço deve ser totalmente acalmado, adequado para forjamento e capaz de ser tratado termicamente
para obter as propriedades mecânicas requeridas por esta Norma.
O aço deve ter granulação fina, com um tamanho de grão 5, austenítico ou ferrítico, ou mais fina,
quando ensaiado conforme a ISO 643. Isto pode ser conseguido, por exemplo, assegurando-se que o
aço contenha uma quantidade suficiente de alumínio ou um elemento equivalente, de maneira a permitir
a fabricação dos terminais estabilizados quanto ao envelhecimento induzido por deformação durante o
serviço; um valor mínimo de 0,025 % (m/m) de alumínio total é dado para fins de orientação.
Dentro das limitações especificadas acima, o fabricante do terminal é responsável pela seleção do aço,
de modo que o terminal acabado, devidamente tratado termicamente, quando necessário, atenda aos
requisitos relativos às propriedades mecânicas definidas nesta Norma para este grau de terminal.
4.2 Construção

Os furos nos corpos dos esticadores devem ser alinhados de forma axial entre si.

O esticador pode ser fornecido com porcas de travamento nas roscas dos terminais quando
especificado pelo comprador.

No cálculo da abertura máxima do esticador deve ser considerado que no mínimo dois filetes de rosca
permaneçam expostos na parte aberta interna do corpo.

O corpo e os terminais do esticador acabado devem estar isentos de defeitos superficiais nocivos,
incluindo trincas.

As roscas internas do corpo do esticador devem ser de um lado à direita e do outro à esquerda.

As roscas dos terminais devem ser à direita em uma extremidade do esticador e na outra extremidade à
esquerda. O comprimento de rosca nos dois terminais deve ser suficiente para que os terminais tenham
contato um com o outro, no meio do corpo do esticador quando os parafusos de travamento não
estiverem sendo utilizados.

4.3 Formato e dimensões

O formato e as dimensões dos esticadores devem ser conforme a Figura 1 e a Tabela 1,


respectivamente.

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ou

a) Olhal-olhal

b) Gancho-gancho

c) Gancho-olhal

d) Manilha-manilha

e) Manilha-olhal
Figura 1 — Terminais de esticadores
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Tabela 1 — Carga máxima de trabalho e dimensões

Carga máxima de trabalho


CMT Diâmetro nominal da Comprime
t rosca e comprimento nto
Grau de resistência A Grau de resistência B interno do
corpo
Olhal-olhal Olhal-olhal
(tol.  6 %)
Manilha- Gancho-gancho Manilha- Gancho-gancho
manilha manilha mm pol A
Gancho-olhal Gancho-olhal mm
Manilha- Manilha-
olhal olhal
0,4 0,20 0,5 0,32 9,5 x 127 3/8 x 5 91
12,7 x 127 1/2 x 5 83
12,7 x 152,4 1/2 x 6 107
0,8 0,32 1 0,63
12,7 x 203,2 1/2 x 8 158
12,7 x 304,8 1/2 x 12 248
15,9 x 177,8 5/8 x 7 121
15,9 x 254 5/8 x 10 204
1,25 0,63 1,6 1
15,9 x 304,8 5/8 x 12 250
15,9 x 457,2 5/8 x 18 407
19 x 203,2 3/4 x 8 135
19 x 254 3/4 x 10 181
2,0 1,0 2,25 1,6
19 x 304,8 3/4 x 12 238
19 x 457,2 3/4 x 18 390
22,2 x 203,2 7/8 x 8 126
22,2 x 254 7/8 x 10 179
2,5 1,25 3,2 2
22,2 x 304,8 7/8 x 12 216
22,2 x 457,2 7/8 x 18 382
25,4 x 203,2 1x8 121
25,4 x 254 1 x 10 175
3,6 1,8 4,5 2,5 25,4 x 304,8 1 x 12 219
25,4 x 457,2 1 x 18 373
25,4 x 609,6 1 x 24 526
28,6 x 304,8 1 ⅛ x 12 210
4,5 1,6 — — 28,6 x 457,2 1 ⅛ x 18 365
28,6 x 609,6 1 ⅛ x 24 510
31,8 x 304,8 1 ¼ x 12 204
5 2 6,3 — 31,8 x 457,2 1 ¼ x 18 340
31,8 x 609,6 1 ¼ x 24 487,5
38,1 x 304,8 1 ½ x 12 170
7,5 3,2 10 — 38,1 x 457,2 1 ½ x 18 323
38,1 x 609,6 1 ½ x 24 470

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Tabela 1 (continuação)

Carga máxima de trabalho


CMT Diâmetro nominal da Comprime
t rosca e comprimento nto
Grau de resistência A Grau de resistência B interno do
corpo
Olhal-olhal Olhal-olhal
(tol.  6 %)
Manilha- Gancho-gancho Manilha- Gancho-gancho
manilha manilha mm pol A
Gancho-olhal Gancho-olhal mm
Manilha- Manilha-
olhal olhal
44,5 x 457,2 1 ¾ x 18 317
10 — 12,5 — 44,5 x 609,6 1 ¾ x 24 469
44,5 x 812,8 1 ¾ x 32 672
50,8 x 457,2 2 x 18 297
12,5 — 16 — 50,8 x 609,6 2 x 24 449
50,8 x 812,8 2 x 32 652
63,5 x 457,2 2 ½ x 18 253
22 — 25 — 63,5 x 609,6 2 ½ x 24 405
63,5 x 812,8 2 ½ x 32 608
76,2 x 609,6 3 x 24 363
31,8 — — —
76,2 x 812,8 3 x32 566

4.4 Proteção superficial

Os esticadores na condição acabada devem ser galvanizados.

5 Propriedades mecânicas
5.1 Resistência à deformação

Os esticadores devem ser capazes de sustentar uma carga de prova de duas vezes a carga máxima de
trabalho (CMT) da Tabela 1, sem que qualquer dimensão fique fora das tolerâncias especificadas nos
desenhos de fabricação do esticador ou a dimensão seja alterada em mais de 1,0 % da dimensão
inicial, após a remoção da carga.

5.2 Resistência à ruptura

A carga de ruptura mínima de cada esticador equipado com seus terminais não pode ser menor do que
cinco vezes a carga máxima de trabalho (CMT) da Tabela 1.

5.3 Resistência ao dobramento dos terminais

Os terminais sem rosca devem ser capazes de serem dobrados em um ângulo de 90º em torno de um
pino de duas vezes o diâmetro nominal da rosca, sem apresentar trincas ou rupturas.

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6 Roscas
As roscas devem ser conforme a ABNT NBR ISO 261, classe 7H/8g, ou ISO 263, classe 1A/1B.

NOTA 1 Formas alternativas de roscas podem ser utilizadas, contanto que a resistência do esticador não seja
prejudicada.

7 Métodos de ensaio
7.1 Ensaio de tipo
7.1.1 Generalidades

Com o objetivo de aprovar o projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação, cada
tamanho do esticador na condição acabada deve ser submetido a ensaio de tipo para demonstrar que
os esticadores possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta Norma.

Para qualquer alteração no projeto, especificação do material, tratamento térmico, método de


fabricação ou qualquer dimensão fora das tolerâncias normais de fabricação que possam levar a uma
modificação das propriedades mecânicas devem requerer que os ensaios de tipo especificados em
7.1.2 a 7.1.5 devem ser executados nos esticadores modificados.

Os ensaios especificados em 7.1.2 a 7.1.5 devem ser executados em três amostras de cada tamanho
do esticador para cada projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação.

Nos ensaios especificados em 7.1.2 a 7.1.5, a carga deve ser aplicada axialmente ao esticador, sem
impacto.

7.1.2 Ensaio de deformação

Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve suportar a carga de prova de fabricação
especificada para o esticador em 5.1. Após a remoção da carga, as dimensões devem estar dentro das
tolerâncias especificadas nos desenhos de fabricação do acessório. Em nenhum caso qualquer
dimensão pode se alterar em mais de 1,0 % da dimensão inicial, após a carga de prova de fabricação
ter sido aplicada e removida.

7.1.3 Ensaio de resistência estática

Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve ter uma carga de ruptura pelo menos igual ao
valor mínimo especificado para o esticador em 5.2.

Este ensaio pode ser executado nos mesmos esticadores submetidos ao ensaio de deformação.

Não é necessário ensaiar o esticador até sua carga de ruptura (CR) real para que as propriedades
mecânicas especificadas sejam demonstradas. É suficiente que sejam alcançados carga de ruptura
mínima (CRM) e que o esticador apresente evidência de deformação.

7.1.4 Ensaio de dobramento do terminal

Três amostras de terminais sem rosca de cada tipo e tamanho devem ser ensaiadas. Os terminais
devem ser dobrados em um ângulo de 90º em torno de um pino de duas vezes o diâmetro nominal da
rosca, sem apresentar trincas ou rupturas.

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7.1.5 Critério de aceitação para o ensaio de tipo

7.1.5.1 Ensaio de deformação

Se qualquer uma das três amostras falhar no ensaio de deformação, o esticador do tamanho submetido
ao ensaio de tipo deve ser considerado não conforme a esta Norma.

7.1.5.2 Ensaio de resistência estática

Se todas as três amostras passarem no ensaio de resistência estática os esticadores do tamanho


submetido ao ensaio do tipo devem ser considerados em conformidade com esta Norma.

Se uma das amostras falhar, duas outras amostras devem ser ensaiadas e ambas devem passar no
ensaio, para que os esticadores do tamanho submetido ao ensaio de tipo sejam considerados em
conformidade com esta Norma.

Se duas ou três amostras falharem no ensaio, os esticadores do tamanho submetidos ao ensaio de tipo
devem ser considerados não conforme a esta Norma.

7.1.5.3 Ensaio de dobramento de terminal

Se qualquer uma das três amostras falhar no ensaio de dobramento do terminal, o terminal do tipo e do
tamanho submetido ao ensaio de tipo deve ser considerado não conforme a esta Norma.

7.2 Ensaios de fabricação


7.2.1 Ensaio de carga de prova

Para o ensaio de carga de prova deve ser aplicada uma força pelo menos igual à carga de prova
especificada em 5.1.

Após remoção da carga, não pode haver defeito visível e as dimensões devem estar dentro das
tolerâncias especificadas nos desenhos de fabricação do esticador. Em nenhum caso qualquer
dimensão pode se alterar em mais de 1,0 % da dimensão inicial, após a carga de prova ter sido
aplicada e removida.

Quando são utilizados processos de acabamento que envolvem risco de fragilização do esticador, por
exemplo, limpeza com ácido ou deposição eletrolítica, a carga de prova deve ser reaplicada na
condição acabada.

7.2.2 Amostragem para o ensaio de carga de prova

Aplicar o ensaio de carga de prova em 3 % do lote dos esticadores conforme 7.1.

Se todas as peças dentro da amostragem de 3 % passarem no ensaio de carga de prova, então todas
as peças do lote podem ser consideradas em conformidade com esta Norma.

Se qualquer peça dentro da amostragem de 3 % falhar no ensaio de carga de prova, então todo o lote
deve ser submetido ao ensaio de carga de prova. Todos os acessórios que passarem no ensaio de
carga de prova devem ser considerados em conformidade com esta Norma.

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7.2.3 Ensaio não destrutivo

Os terminais soldados dos esticadores devem ser submetidos à inspeção com partículas magnéticas,
líquido penetrante ou ultrassom, conforme as EN 10228-1, EN 10228-2 e ISO 11666, respectivamente.

Indicações maiores que 2 mm de comprimento não podem ser permitidas em áreas dos terminais
soldados dos esticadores sujeitos a tensão de tração, em todas as condições de serviços previstas.

Se for necessário esmerilhamento para remover essas indicações, então, após o esmerilhamento, os
terminais soldados dos esticadores devem estar conforme as dimensões e tolerâncias especificadas
pelo fabricante. Uma inspeção final não pode mostrar indicações maiores que 2 mm de comprimento.

8 Verificação das dimensões


As dimensões devem ser verificadas através de instrumentos que tenham exatidão de pelo
menos 0,1 mm.

9 Designação
Os esticadores devem ser designados da seguinte forma:

a) nome;

b) caixa aberta;

c) diâmetro nominal da rosca do terminal e comprimento;

d) comprimento interno do corpo;

e) terminais;

f) proteção superficial;

g) número desta Norma/ano.

EXEMPLO Esticador para cabo de aço, caixa aberta, 3/8 x 5 pol, 91 mm, manilha-manilha, galvanizado, Projeto
ABNT NBR 8029:2013.

10 Marcação
Os esticadores devem ser marcados em seu corpo, com pelo menos as seguintes informações:

a) símbolo ou marca do fabricante;

b) diâmetro nominal;

c) código de rastreabilidade do lote.

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11 Declaração do fabricante ou fornecedor


O fabricante ou fornecedor deve, se solicitado, fornecer uma declaração contendo as seguintes
informações:

a) conformidade com esta Norma;

b) nome e endereço do fabricante;

c) designação do esticador;

d) código de rastreabilidade do lote.

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