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RESUMO DE FINANÇAS PÚBLICAS PARA AFRFB

PROFESSOR: ERICK MOURA

RESUMO DE FINANÇAS PÚBLICAS - AFRFB – TÓPICOS 2, 3 e 4


Prof. ERICK MOURA

Pessoal,

Espero que gostem do resumo a seguir e que lhes traga sucesso


na Prova para AFRFB.

No próximo artigo, irei colocar 20 questões comentadas sobre o


assunto.

Qualquer dúvida, por favor, fiquem à vontade para me


encaminhar um email para erick@pontodosconcursos.com.br

Um abraço,

Prof° ERICK MOURA

• Classificação das Receitas e Despesas Públicas segundo a


finalidade, natureza e agente.

RECEITAS PÚBLICAS - CONCEITOS

ENFOQUE PATRIMONIAL
Evidencia a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante
do aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade.
Receitas Públicas – aquelas auferidas pelos entes públicos.

ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
Todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas públicas, em
qualquer esfera governamental.

CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA PÚBLICA – QUADRO SINÓTICO

1 - Quanto à natureza:
a) Receitas Extraorçamentárias
b) Receitas Orçamentárias
2 - Quanto ao poder de tributar:
a) Federal
b) Estadual
c) Municipal

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3 - Quanto à coercitividade ou classificação Alemã ou quanto à


origem:
a) Receitas Derivadas ou Receitas de Economia Pública ou
Receitas de Direito Público
b) Receitas Originárias ou Receitas de Economia Privada ou
Receitas de Direito Privado
4 - Quanto à afetação patrimonial:
a) Efetivas
b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação
patrimonial
5 - Quanto à regularidade ou duração:
a) Ordinária
b) Extraordinária

IMPORTANTE!
1) Somente as Receitas Orçamentárias e Intra-orçamentárias (e não
as Receitas Públicas) são classificadas em Categorias Econômicas, ou
seja, Receita Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Receita
Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital.

2) Quais os principais sentidos do termo Receita Pública ?


AMPLO = simples entradas, ingressos ou recolhimentos de
disponibilidades nos cofres do Estado com ou sem contrapartida no passivo ou
devolução por parte de terceiros.
RESTRITO = entradas de disponibilidades ou direitos, sem existir a
devolução a posteriori, o que faz se incorporar de forma definitiva ao
patrimônio.

DESPESAS PÚBLICAS – CONCEITOS


ENFOQUE PATRIMONIAL
Decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a
forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos,
que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam
provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.
Segundo o Manual da Despesa Pública:
Despesa Pública – aquela efetuada por entidade pública.
ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
Despesa Orçamentária Pública – aquela executada por entidade
pública e que depende de autorização legislativa para sua realização,
por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais,
pertencendo ao exercício financeiro da emissão do respectivo
empenho.

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OUTROS CONCEITOS DE DESPESA PÚBLICA


EM SENTIDO LATO: obrigações a se assumirem quando se adquirirem
bens e serviços por empenhos, a fim de se aplicarem nas atividades que serão
desenvolvidas ou executadas nas diversas áreas de atuação governamental.
EM SENTIDO ESTRITO: consumo efetivo dos bens e serviços que se
destinam às atividades executadas ou desenvolvidas nas diversas áreas de
atuação do governo, ou seja, trata-se de despesa real ou custo efetivamente
incorrido.
Com foco em Finanças Públicas:
É o gasto da riqueza pública autorizado pelo poder competente,
com o fim de socorrer a uma necessidade pública.
CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA PÚBLICA – QUADRO SINÓTICO

1 - Quanto à natureza:
a) Despesas Extraorçamentárias
b) Despesas Orçamentárias:

2 - Quanto à afetação patrimonial:


a) Efetivas
b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação
patrimonial

3 - Quanto à regularidade ou duração:


a) Ordinária
b) Extraordinária

IMPORTANTE!

1) Somente as Despesas Orçamentárias e Intra-orçamentárias são


classificadas quanto às Categorias Econômicas, ou seja, Despesa
Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Despesa
Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital.

2) As despesas correntes, em regra, são despesas efetivas, já que reduzem o


patrimônio líquido estatal.
Exceção se faz para os dispêndios efetuados na aquisição de materiais para a
formação de estoques, pois este fato é permutativo.

3) As despesas de capital, em regra, são despesas não-efetivas, pois não


acarretam decréscimo no patrimônio líquido do Estado.
Exceção: nas Transferências de Capital para outras instituições. Ex.: União
quando transfere, por Convênio, recursos para determinado Município
construir um hospital municipal.

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AGENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL

O que são PROGRAMAS?

Instrumentos de organização da atuação do governo que articula


um conjunto de ações que visam concretizar determinado objetivo
comum estabelecido previamente.

IMPORTANTE!

Classificação que está sendo adotada no PPA do quadriênio 2008-2011:


- Programas Finalísticos: pela sua implementação são ofertados
bens e serviços diretamente à sociedade e são gerados resultados passíveis
de aferição por indicadores, ou seja, cujos resultados sejam passíveis de
mensuração; e
- Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas
Especiais: aqueles voltados para a oferta de serviços ao Estado, para a
gestão de políticas e para o apoio administrativo. (Definição do PPA 2008-
2011).

Secretaria de Orçamento Federal – SOF: entre outras atribuições,


atua principalmente no que se refere à elaboração, à coordenação e à
consolidação da proposta do orçamento federal, o que compreende os
orçamentos fiscal e da seguridade social.
Sua tarefa pressupõe a permanente articulação entre os agentes
envolvidos na missão de elaborar as propostas orçamentárias setoriais
das diversas instâncias da Administração Federal, bem como dos demais
Poderes da União.

A Lei Orçamentária Anual, segundo a CF/88, abrange:

- orçamento fiscal: relacionado aos Poderes da União, seus


fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo poder público;
- orçamento da seguridade social: abrange todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público; e
- orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

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IMPORTANTE!
Nem sempre, um órgão orçamentário - OO ou unidade
orçamentária - UO corresponde a uma estrutura administrativa.
Exemplos de OO's e UO's “virtuais”:
“Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”;
“Encargos Financeiros da União”;
“Operações Oficiais de Crédito”;
“Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal”; e
“Reserva de Contingência”.

OUTROS AGENTES
Quanto às Receitas Públicas, na esfera federal:
Banco do Brasil = agente financeiro da Secretaria do Tesouro Nacional
STN = recolhe o valor arrecadado junto à Conta Única do Tesouro
(Princípio da Unidade de Caixa).
Relembre = Estágios da receita => “PLAR” (doutrina) ou “LAR”
(arts. 53, 55 e 56 da Lei nº 4.320/64).
Previsão - Lançamento - Arrecadação – Recolhimento

• HIPÓTESES TEÓRICAS DO CRESCIMENTO DO GASTO PÚBLICO

Ao longo do século XX, o crescimento das despesas públicas aumentou


de forma considerável, principalmente nos países envolvidos no esforço de
duas grandes guerras mundiais.
No entanto, alguns autores destrincharam tal fenômeno, conforme
veremos a seguir.
AUTOR/CORRENTE CONSIDERAÇÕES
- “LEI DOS DISPÊNDIOS PÚBLICOS
CRESCENTES” ou “LEI DO CRESCIMENTO
INCESSANTE DAS ATIVIDADES ESTATAIS” ou
Adolph Wagner “LEI DE WAGNER”.
- “À medida que cresce o nível de renda em
(corrente clássica) países industrializados, o setor público cresce
sempre a taxas mais elevadas, de tal forma que a
participação relativa do governo cresce com o
próprio ritmo de crescimento do país.”
- no período entre 1910 e 1960, revelou-se que a
relação despesa pública/renda nacional era
Richard Bird elevada, especialmente no caso dos serviços
(corrente clássica) sociais e na conservação do meio ambiente
- 1ª visão das razões do crescimento das
despesas públicas, inicialmente abordado pela Lei de

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Wagner:
* aumento das funções administrativa e de
segurança;
* aumento crescente das demandas
relacionadas ao bem-estar social, principalmente
saúde e educação; e
* maior intervenção governamental no
processo de produção, tanto de forma direta
como indireta.
- 4 causas inter-relacionadas ao crescimento dos
gastos públicos, em razão do aumento das demandas
por serviços públicos:
Gerhard Colm * custo dos serviços públicos;
(corrente clássica) * recursos disponíveis para utilização pelo
governo;
* necessidade de serviços públicos;
* anseio por melhores serviços públicos.
- 3ª visão sobre a Lei de Wagner. Formularam o
seguinte enunciado básico:
“O crescimento dos gastos totais do governo em
determinado país é muito mais uma função das
possibilidades de obtenção de recursos do que da
expansão dos fatores que explicam o crescimento
da demanda de serviços produzidos pelo
Peacock & governo.”
Wiseman - o crescimento do setor público estaria limitado
(corrente clássica) principalmente pelas possibilidades de obtenção
de recursos, mesmo que ocorra o crescimento da
demanda de serviços governamentais
- Essa visão denominou-se “Teoria da oferta de
bens públicos”
- EFEITO TRANSLAÇÃO: Após cessar determinada
situação excepcional, os indivíduos aderem e aceitam
os novos níveis de tributação.
- testaram a teoria de Peacock e Waiseman no caso
americano.
- os níveis de gasto público caíram drasticamente, mas
ficaram em um patamar acima do que existia antes dos
conflitos.
Musgrave & - estes autores renomearam tal efeito de
Musgrave translação para EFEITO DO LIMITE TRIBUTÁRIO.
(corrente clássica) - constataram que durante a Guerra do Vietnã não se
aumentou significativamente a relação entre os gastos
com defesa e o PNB.
- admitiram que o EFEITO TRANSLAÇÃO ou EFEITO
DO LIMITE TRIBUTÁRIO não é uma explicação
definitiva para crescimento das despesas
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públicas.
- Este efeito também ocorre nas fortes depressões
econômicas e nos surtos inflacionários agudos. Aqui a
expansão dos gastos é lastreada pela emissão de
papel-moeda ou poupança forçada.
- algumas explicações para o crescimento das funções
do Estado:
* crescimento da renda per capita e o aumento
da demanda por bens e serviços públicos;
* mudanças tecnológicas;
* mudanças populacionais;
* custos relativos dos serviços públicos;
* mudanças no alcance das transferências;
* disponibilidades de alternativas para a
tributação;
* efeito limite e finanças de guerra; e
* os fatores políticos e sociais.
- 3 hipóteses “polares” sobre como ocorre o controle
do processo de alocação de recursos.
Baer, Newfarmer &
- vitalidade do capitalismo estatal brasileiro: divide o
Trebat
processo de alocação de recursos na economia com:
(corrente clássica)
= empresa multinacional; e
= com o capital privado nacional.
- a alocação de recursos pelo setor público é um
processo que cumpre a racionalidade intrínseca do
sistema de mercado.
- mais notória corrente: PUBLIC CHOICE = a causa
principal do crescimento das despesas públicas se deve
à diversidade que há entre o processo de mercado e o
Correntes neo- processo político.
institucionalistas
- mercado distribui a renda desigualmente.
- processo político distribui votos indistintamente a
todas as pessoas.
- as teorias que analisam o comportamento do
burocrata são neo-institucionalistas => possuem uma
visão endógena.
- os burocratas configuram a organização produtora.
- os níveis de governo, incluindo o Legislativo = setor
William Niskanen patrocinador => fornece recursos programados no
(corrente neo- orçamento para os burocratas.
institucionalista) - burocrata = maximiza o orçamento => burocracia
em um nível de oferta acima do que vigoraria na
solução competitiva.

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OBSERVAÇÃO:
EFEITO TANZI: refere-se à perda real do valor da arrecadação
tributária do governo em épocas de inflação acelerada.
EFEITO PATINKIN: oposto ao anterior. Refere-se ao ganho real para o
governo decorrente do atraso dos pagamentos das despesas
governamentais em épocas de inflação acelerada.

• O FINANCIAMANTO DOS GASTOS PÚBLICOS – TRIBUTAÇÃO E


EQUIDADE

O FINANCIAMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS

STN => libera recursos para os órgãos realizarem as despesas


autorizadas. É em um processo determinado pelo ritmo do fluxo de
arrecadação de receitas do Governo Federal.

Disponibilizam-se os recursos de acordo com o Decreto de Programação


Financeira do Governo Federal, que estabelece:
- limites mensais aos órgãos;
- regras para eventuais contingenciamentos no Orçamento,
baseadas na expectativa de arrecadação.
No início de cada exercício financeiro => inicia processo de programação
financeira de desembolso.

TRIBUTAÇÃO: estuda a forma mais justa e neutra para o financiamento


do gasto público.

Órgãos arrecadadores que atuam no esforço de arrecadação:


− Secretaria da Receita Federal (SRF);
− Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
− e os próprios órgãos executores (Ministérios, Secretarias, etc).

Receitas públicas => classificadas em fontes de recurso que


padronizam os procedimentos de financiamento dos gastos públicos.
IMPORTANTE !
1) Um projeto ou uma atividade podem conter uma ou mais fontes de recurso
para financiar determinado o programa orçamentário.

2) os programas orçamentários são financiados por:


- fontes de recursos do Tesouro (Ex.: impostos); ou
- por fontes de recursos diretamente arrecadados (Ex.: venda de um
serviço).

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IMPOSTO INFLACIONÁRIO:
- Inflação = um imposto aplicado sobre os meios de pagamento.
- incide sobre os meios de pagamento.
- quando os meios de pagamento crescem mais do que o
crescimento da renda no país => surge o imposto inflacionário.
- tal crescimento é decorrente das emissões de papel-moeda
realizadas pelo governo, para reforçar a receita.
- mecanismo importante para o financiamento dos gastos públicos.

Meios de pagamento:
- depósitos à vista no sistema bancário;
- papel-moeda em poder do público.

Seigniorage
- não é necessariamente igual ao conceito de imposto inflacionário
- é fonte de receita que surge na habilidade do governo para
aumentar a receita por meio do seu direito de criar moeda.
- aumento da base monetária por meio da emissão de moeda.
- é produto da expansão monetária pelos saldos monetários reais.

TRIBUTAÇÃO E EQUIDADE

INTRODUÇÃO

Princípios Históricos (fazem valer a concepção de EQUIDADE):


− Princípio do Benefício; e
− Princípio da Capacidade de Pagamento.

Jus imperis:
- compulsoriedade no pagamento de tributos;
- não acarretava qualquer tipo de troca/prestação de serviço.

Princípio do Benefício

- quanto mais benefícios, mais tributos a serem pagos;


- tributo deve ser pago pelos indivíduos de forma proporcional aos
benefícios recebidos do governo.
Ex: Imposto sobre combustíveis.

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Princípio da Capacidade de Pagamento

- em regra, é avaliada pela renda recebida;


- independe do benefício estatal recebido pelo indivíduo;
- não há meios de se medir tal benefício;
- existe para que se possibilite alcançar os recursos.

Critérios para se estabelecer a capacidade de pagamento mais


adequada:
Renda (critério mais consagrado):
- estabelece base individual mais ampla;
- pode usar isenções em razão dos diversos níveis de renda;
- critério incide sobre os investimentos e a poupança.
Consumo = tributam-se apenas os atos de consumo.
Riqueza (ou Patrimônio) = verifica como tributar o indivíduo de
acordo com seu patrimônio.

Devem-se combinar os três critérios para se obter o Sistema Tributário


dito IDEAL. Principais características deste sistema IDEAL: NEUTRALIDADE e
EQUIDADE

EQUIDADE (ou JUSTEZA TRIBUTÁRIA ou TRIBUTAÇÃO COM A MÁXIMA


JUSTIÇA ENTRE OS CIDADÃOS) = igualdade de tratamento tributário.

Equidade horizontal: condições iguais aos que se encontram em


condições similares.
Equidade vertical: desigualdade de tratamento tributário aos
considerados em situação de desigualdade.

• INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Verifica quais fatores serão condicionantes para a incidência ou não do
ônus da tributação sobre os indivíduos produtores e/ou consumidores (enfoque
econômico).
Hipóteses de transferência tributária pelo aumento nas alíquotas:
▪ Para frente: é onerar o consumidor aumentando o preço do
produto.
▪ Para trás: é pagar menos pelos fatores de produção.

Se a oferta e a demanda forem elásticas ao preço => repasse apresenta


dificuldades.

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Se a oferta e a demanda forem inelásticas => o imposto admite sua


transferência tanto para trás (oferta inelástica) como frente (demanda
inelástica).

Produto de demanda elástica: difícil repassar o imposto para frente,


sendo este absorvido pelo produtor, que tenderá a baixar seus custos.
Qualquer tentativa de aumento de preço provocará uma drástica diminuição
nas vendas.
Produto de demanda inelástica: a transferência ao consumidor fica
mais fácil sob a forma de aumento de preços fica mais fácil => não haverá
significativa redução nas vendas do produto.

OBSERVAÇÃO:
CURVA DE LAFFER: as receitas tributárias reais inicialmente crescem à
medida que a taxa marginal de tributação cresce. Ao se alcançar um ponto
máximo, declinam com outros incrementos na taxa marginal de tributação.

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