You are on page 1of 127
Flivia Cesarino Costa O primeito cinema Fspeticulo, narragio, domesticagio azougue editorial 2005 enti Sepotaha (cas aSlvo Denpasar) ome step catn etd Cais we Geni aca lopped tug ns om Ct Cao pene coma epic. nar, deseo Rola ug sl 305. 286900 iss RSG nes: 1 Tab 535 co. 71489 COW DLA) ‘ereamupecenbe Apmsenigo, por Acido Machado 7 Agencies 15 Tntrdugio 17 © peineio cinema 29 Alps coments sobre ahistoiograin 71 spetculo, argo, domestica: Alps crceinca do pee cinema 109 441 spec ¢ nis cnema de tage ge de moa 112| 42. Acquntio da automa do plano 125 43° O papel do comenudor 137 461 Procedmentos de montane mag no primi cinema 42 45. Armitun de Seo emio-Reeo: a anadades 192 Comeniin fis 217 otiogafa 215 Fmognfa cada 240 Indice onomistico 249 Apresentagao ‘Adindo Machado! (0 mundo comemorou em 1995 o primeiz centenino do cin. sma, Hi mais de cem anos, 05 iemios Louise Auguste Lume feram rojetar no Salem Indien do Grand-Café de Pars, uma colec3o de ima © pons fotorifca animadase essa projeco fo cnsiderada, por grande parte dos historadoces, a primera exiigio publica de cinema ¢, por extensio, 0 marco de mascimento dessa ate, Como qualquer outro marco, odo cinema ao deca deter um valor puramente smc, que de um ponto de its histrico goose ele & abit. Hoje se sabe que os imdos Max e Emile Stadanowsky na Alemanha ¢ Jean ‘Acme Leray nos Estados Unidos ji promowiam projegdespiblicas de ‘nem (incisive sess pagas) muito antes dos primeicos expects ores dos Lumiéreconternplarem a chegds do tem na estagso de La Cota, pars no falar do quinetoscOpio de Tomas A. Faison, uma es- pécie de cinematigrafo em versio individual (porém explorido em sala piblica semelhantes is dos modemos Mipersmas), que ji exis pelo menos doit anos antes da mitolégca primera sesso pansiense ‘Mas o cinema no pode se redzido apenas a miguinas de peo eso, imagens anima e sess pleas. Na verdade, a sua hstria ‘omnes ee ese ee Bprtcns CR We ‘Slot pana do xe (ree asap re), Ae ie ea img Soe ee pe nk se Gone 8 Open cinema compreende algo mais que as pesquisas cienifcas de laboratrio ou investimentos na tea industrial ela inci também um universo mais cexitico de manifestagSes paraculturss, onde se incers ainda 0 smediunismo, a fantasmagora (as projesies de fantasmas de um Robertson, por exemple, wrias modadades de espetculos de massa (os presidgtadores de fea e queemesss, ota dca de Reynaud), 6 fabricantes de bringuedos e adomos de mesa ¢ até mesmo chara ties de todas a espécies. Conforme Léo Saurage demonstra em seu iconocasta L‘afare Lamite Sauvage, 1985) as hist do cinema pecam porgue so em gen iris por grupos (08 por sun infisénc) inceressados em promoveraspectoss6cio-polticos particulres (uma ‘certs concep industrial de nema qu, tov, 88 se iemps-a partie da segunda década do séoulo XX), quando nto se fzem velculos de propaganda naional-chauvnist,peilegando os seus ineentoes. Mas flo & +6: tas historias do cinema slo sempre a historia de sua positidade técnica, a hiséra das teoris ciemificas da pecepcio dos aparelhos destinadas a operar a anise/siatese do mosiment, ceyas entetano a toda uma acumulcio subterrinea, uma vontade -milenae de inert no imaginiri. A eta que fiz Ande Basin do lvzo de Sadoulsobee as orgens do cinema, apesar de su indisfacivel ideahimo, & uma exceso colina, Diz Brin (1983: 24): “Os fant 208,04 minieos 8 pioneizos desinteressados, capaves, como Bernard Pali, de botar Fogo em sua casa por alguns segundos de imagens tremelurentes, no sio cenit ou industri, mas individuos pos- suid pela smaginagio” ‘i observon Comoll (1975: 51) que no hi texto de bisa do cinema que no se desacerte todo na hora de extabelecer uma data de rascimenta, um limite que poss servi de marco para dizer: aga 6o- ‘mega o cinema. Sadoul e Deslndes, autores dos vohumes mais tespei- tados sabre a inven tenica do cinema, asinalam como signet ‘vos part ainvencio da forografa por Nispce © Daguerr, os expen Aproentgio 9 ents com a petsisténcia cena por Phau, o® exerccos de de composigo do movimento por Mazey ¢ Maybe, até a resido mais _ssemitica ds ii descoberts nm nico aparelho por bls como Euison, Skladanowsky, Leroy e Lamidee (Sadoul, 1946; Deslandes, 1966). Nas, asim fazendo, eles esto privilegiando algumas ds ten cas constinutnas do cinema, justamente aguelas que se podem datar cronologcamente, Oui técnica entretanto, como éo esa da camera abrcrae sew mecanimo de produc de perspectva, bem como a de composigio/simtese do movimento, ou ainda as diversas formas de ‘xpeticulos bazeads na projegio de sombrs, na crago de mundos ‘iennise ma materalzagio do imaginiio perdem-se na noite do tem a. Ji no século X, pelo menos, 0 matemitico € ast’noma drabe Al iaven ava estudad wirios procedimentos que hoje chamariamos de cinemarogeiicos. Plato (1973: 105-109), na clebre metifora da cavern, descreve minuciosimente © mecanimo imaginrio da sala cexcura de projeg, enquanto Lucréio (1962: 138), em De natura rerum, esto pot rota de 30 AC, ise eefee a alguma espéce de lispostivo de andise/sintese do movimento, um peé- {puns casos um diretorapareg como fotégrafo ou vice-versa, confor- ime a fontebibliogrfica utizads. As informapBes entre parénteses parecem abreviadas, mat podem ser encontadas na sua foema com ‘pleta na float ctaca que existe no final deste volume, onde apa ecem também as traduges liters ds tos dos filmes, 2 O primeiro cinema (Quando a Exposigio Universal de Pai fo inaugurada em 14 de abril de 1900, os ios Lamiére stam patrocinando demonst- Bes pblcas do seu Cinematégmfo e do processo de fotografia em cores que tinham inventado. Eles promoverum a apeesentaco de um inematdgaf pgante que projetaa 15 fmese 15 fotografas em cores ‘numa tea de 21 m de lagura por 18 de alu instal no Charnps- posicio dvesificaa, estes novos ambientes eram, rm get grandes epdsitos ou armazéns adaptados para eibie filmes para o maior nie mero posivel de pestoas, em geil de poucns recursos: os sign? ‘heatro niko deans. Hea leas istics, abafados€pouco conforti- ves, onde muta vezes os espectadors vam os filmes em pé, se a Toto estvesse complet. Mas aise ofercia a diversio mais barsta do moment: ingsetsocustava 5 centavos de dla ~ ow um nique, aio seu nome. Os nikelodeons foram adotadosimedixtamente plas opuagdes de baso poder aqusitivo que habia os bairos oper is cidades noete-americ Fizeram sues nstantineo,eniquecen Ado pequnos e grandes exbidores ese esplhando por todos os Estas ‘Ct Roe Si His min, i PCa 1p 30 princi cine 6 Unidos, e marcam o inicio de uma atividade cnematogrifca verdad renteindistal, Sua expansio tra grandes mudangas na composgio do pio do cinema eas formas de produsin, comerciazasio e exbi- ode les, asin como nos métodos de epresentaglo, |A explorio na demands de filmes causada pels expansio dos nickelodeons forgou wma reorgunizagio da produgio. As companhis pradutors de filme dividiram se nos diferentes setores da produgio «© ofganizaram se industrialment, adotando uma esrutura hier ca centrzada. Esta especializagio subsiuia 0 que Charles Musser denomina “sistema colborstvo"™ do periodo do vaudevie. Antes de 1907, empresas como a Edison, a Vitagraph ea American Muoscope {& Biograph produsiam filmes num sistema de tabalho regdo pela parcena. Em gral, doit reaizadoresdvidam 0 trabalho de operagio de miqinas © de cnfecgo dos flmes (0 que toema a discussio da tutors nos primicos filmes de ma tarefaparsculsmente complica <4). Est sistema foi extinto com 0 aumento na produ de filmes logo depois deste primciro perada, Também a comerilzagio dos filmes se alter a paride 1907. Sugieam os dstsbuidores de flees, uma vee que o antgo sistema de venda direta foi substituido pelo alge A especialzagio na trea de ditsbuigio era mais urna parte «da industealzago do cinema (Os nickslodeonssurgram inclmente como forma de diversion ino controlada pelos poderes insitucionais, Robert Ske comenta que 0 fato de estes locas deexbigo trem se tansformado em populosos centos de divers, apesr de ainda nfo dscpinados pels insu (es, comegou ase tomar um problema visiel: © gue ainda mt morc muita gente not dst esubibios eispetos da ede © mis cides pequenss de populagSoabatada he ah nt nh agi ee 2 Optic cinema ce a de que o# rbhadowes iigentestnham encontrato uma ent pia de eneetenimento e infornao — uma fote no supevisaa eno aprovada pelagic plas esos, plo excos «pelos profesores, que eriam de gual edssemszadoes da cu tum note amescna oil (Os nickelodcons pareciam conter uma energiabruta que pode ri se tomar peigosa part uma sociedade tio conservadora quanto 2 No meio do lrido de un it movinentada sum dito ope, rides de homens e mulheres, mocas desacompanhadas © chant ‘lo supervisionadas exnaaram cities ldo, ena rum eat alam de out Notes da sala deespeiculs,a pees impres so que na x de tanga, de ae pada, de chiro de sane « de compo aio Invade. escurido era woul, excetuando-se atl € 0 fase de ar proto debi do ea FE evidente que quando estes ambientes comegarim ase ml plcar no mesma ritmo de seus lice, eles comegaram a chamar 2 tengo do “homens e mulheres da asse média que serviam as inst tuiges de controle socal ~ a igre, of grupos de reformadores l- ‘guns segments da imprens ¢, poe fim, a pois" Tor Gunning lembra-nos que a fsionomia das diverdes populires & deteminada pels presses ccicas de grupos defensores da moraldade e que, no ‘eso do cinema, aresposta habitual éaautocensura!” Naguea conju ete St, Op Ce ‘Staten eat Op ep 3 ‘hake Sea Opp oe Cantng Debt ol mitt dont ds me mcg ono Pan anata Sebo Ean Musee p90 ‘ura, eesposta dae companhinsproditoras A ameacas de fechamento dos cinemas ¢ de langamento dos flmes a0 limbo das diversies nio ecomendads fo a riso de wm Sng de auo-reguamentaco, em 1908: a Motion Pictures Patenss Company. Mas a MPC sina tam: ‘bém objetvos comercnk:pretndia monopolar as atvidades de pro dug, diatribe ebigio de fimes nos Estados Unidos. Gunning ddemonstea qu, com a MPPC, a ndistria do cinema queria vobretudo sssentar sun atviade “sobre sida bases econdmicas, pecisndo ara isso aumentaro prego dos ingrestos €conteqientemente o peeco do augue de lms. Para, nha de arias lasses médias “tan formando 0 cinema no divertimento de todas a¢ cases soci”, no mais no chamado “teatro de operivios”. Em 1909, a MPPC. Propagandeara seus filmes como “divertimentos mors, educativos € oe" A apaigio dos nickelodeons marca, portant, o inicio do fim as forrnas de tepresentasio caracerstcas do primeio cinema, Se 0 tempo dos primero filmes compreendia 2 dominincia do espeticulo na dlica entre atagia © naritiva,o periodo seginte (le 1906 a 1915) “teptesenta a verdadcia narativzagho do cinema, culminando ‘com a apargio dos longas metragens, que refoerulam eadicalmente 0 formato das vaciedades"® Esta trnsigio se completa em 1914. E55 8 parr dai que, nos Estados Unidos, 0 flne toma a forma de ura narrative “perfetmente compreensve sem nenbuma ajuda exterior 4s imagens que desi na tla" Se antes o cinema se digi a uma plats predomin pobre, opericiae urbana, os anos 1908 e 1909 podem ser entendidos| como o que Gunning considera" igem de um esorgounifeado pars ate classe mde pra o cinema A indstra do cinema peecsava “hn Guning “Del ne opi te dem Op. pT 2m Gning Te Conc cas Op Capt Tom Gm "Dare gn ae dei Op Cp ‘consegue“resptabilidade soca”, eazendo os fies para pesto das “radiges bunguesas de representacio". Dai a muliplcagio das ten tatvas dese adaptar para as tlas romances, peas de teato e poemas Famosos” (© problema & que estas tentatvas de contar hits desembo- ‘aram em filmes que © piblico alo entendeu. O cinema, cujaestéica ‘extra até eno baseada em Fontes como 0 “vaudevile, 0 burs, 08 ‘conto infantis, at histas em quadenhos e as cangBes populares favorecia mat “os efeitos esptaculares ou a ages Fiat do que as mativages pricolégca” indvidais que apareciam nos deamas bur uses precaavam ser repeesentadas na tela Uma das formas de resolver este problems fo a tentatva de se apeeeigor 0 uso da mon ‘agem para representa, na linearidade dos fies, a simutaneidade de dus stuagbesafttadas Os primeiosexemplos de montage parle- la aparecem por volta de 1907. "Em 1909 a montagem paralelatnha se tomado dominante ms sinagbes de slvamento-no-tim- mito c tnha deslojido quase completamente 0 anigo formato dos filmes de persepicio™” (© papel de D. W. Gift Foi crac nest periodo de tansica, de mada na linguagem, apéso primeto cinema, entre 1908 191, Seu tribuho, como demonstra Tom Gunning, foo de responder 20 ‘tn aed pase cm ta Se Hon ‘Shatter cn cone o pesos tema poor ean © farce dy wos sms ps Me or 9, + ‘ah nt pen a i a oom ‘Ban occ ite suse ipl ls 9 Ena poem wom dope "em Cte ce cm, pci pode de ang" aL ama, spun saeen Tp see mime 2 Alps coment sobre itp 8 teéricos da estéics",conectando estas priticas com o todo socal que as" Um dos exemplos que Comolli forecia para demonstra a ri sabes de sua ria era. questo do lasep, Ele lembrava que a ideolo- ia das “pimeias vezes" aparecia sintormaticamente quando Jean Mitry nalava ans exemplos de se: Para Miryo doe da cabesa de MEkés «sm Lome a te decantcoue Star Flr, Ms, 1902 tambon ce slo alarme de incéndio em Lifaf a American fireman (Edison, Porte 1903) eram puramente descrivos, enquanto que “oct como a conhecemos 6 apareceu em 1913, notadamente em Judith of Bethaba” Giograph, Grifith, 1913). No flme de Grif eeu possrel encon rear, “pea peimeiz ve um soe no apenas “descitva” mas ji “ex pressvo”, © que © elevava “i altura de signo".” Segunda Comoll, ‘Mir comet um er “4 opor[o ep coma] simple fa de amento 10 [crewpcomo] mio de expres laa ala de ign a0 nega 10 imei est etait. © resto conceit de ep asim como os conceitos relatives 2 outros dapositivs expressivs usados no cine ‘ma, ea cegido por uma normatvidade implica no texto de Mit, cujas palveastormavam evidente alguma diiculdade em adm ambigidadese retocessos do terreno hitrco no ul se fa 0 cine ‘ma ea prépiahistria deste cinema. Para Com, buscara ger do“ tl como 0 conhecemos reso apne mento da cna de contrat onde ava as condi a ice 5 cinematogfica, em prove de una se autinoma de proce “Ln ee eco pgs, oe ag "ea iy, shige ool aim, Toe es ores, Ets vere, 116 ctor fal Com ean ee ce epecs ei Sec Op ca 3p 47 Siete etn i ec sin ech rents tlemeos que uma vex mventos,stematealnenaiads oc algum pioncie (a pita po iso mesmo acetate tem alo a ver com aqulas ds insets postrons), sera no st meio dae de ura er ports, daponincs euiirves nivel itemponiaete” ‘Dames mancin, Comolli eicava ox conedtos de Mit sobee 0 traveling a profundiade de campo, afirmando queer estes disposi tivos como procedimentos unicamente téenicos, “cortando-os dap tia sgnifcante da qual eles era nilo apenas Eitores, mas também eto, implica construc “om objet arhikirice pe, com exceySo de pequenos austes menores(aperfcigoamentos tecnico) crculaia e ime em flim, sempre néntico asi mesmo.” A partis desta séie de artigo, surgiram viros eetudos qu ten ‘eam dir continidade ao exame dos problemas que Comolli tinh spontado, Gaudreau © Gunning afiemam que o$ resultados de wa andl to impactante no demoraram a apaecer, pois alguns anos pois aparecerm muitasrelees que tentavam evitr os eros da historiopafia lssica, propondo basiamente que 10 einen dos pineios tempos apesenta formas dncutvs et has a cinema que x instinconalizo api 1915 (.) eo pode et ado po nos gue eno nem extsim ainda 3 As nocmas que ‘ia sec xpi pra dic cnet & (.) gage inemateifin ) ao apresentiva, em ‘tims ane, apes de wn dubia, mas do qu un inate do ign SUES Ton ttn cats rn ay ‘Sed Goh Tm Coming Ln dn isn sina” Op Gp 3. Alguscomentinos obee astongraia #3 _Areformalasio das pesgu 28 sobre o primezos anos do ci- ‘ema results em um n0¥0 am Diente de erica tera, mas to mow impulko também porque 08 novos pesquisadores pueram rt ceso a um material que no est ‘adlsponivel no tempo dos histo Um drat de ips ends Sadocesclssicos: a Paper Print ‘snssadre resend fan pate, Colleton da Biblioteca do Con parr do megane fm wo ithio gresso. dos Estados Unidos, em ‘Deals au imrmcperaty — €est0 dos Etalos Unidos, (por Kemp Nw ator enaficn Washington Em 1940, um funcionirio {4 Biblioteca do Congreso descobiu dento de um cof, cn feha dura ele teve que artebent,virosrolos de teas de papel sobre as “quis se va copinda uma série de Fotografias Eram registos de apyright aque logo se revelrium mito importantes No final do sculo XIX nao sisi nenhuma leilagio de direitos autoris que protegesse coisas ‘So noras quanto os primeitos fies. As companhis produtora de filmes quenam evita, pork, qu seus Fes fosiem prsteadose expo sadosdegalments, jf que esta er una pitca comam moe época Em 1894 a Cia Edson comegou a fier longa ius de papel fotog fico, onde copiava cada fotograms dos filmes de quinetoscépi, para poder registro, em tols, como conjuntos de Fotografias indica. sta pritica fot adotada por outras compashias para registrar ses i ses, Durante of anos seguntes, até 1912, cerea de cinco mil desses ros que pasaram ase chamar paper rit (cps em papel — foram registrados na Biblioteca do Congress, guns continham filmes in teios, outos apenas as partes importantes "Nos anos 1950, as fpr rings comegarum a despertae maior inte resse, pois boa parte dor filmes registrados alas inham desapareco 1 Opin ines em sus verses em ntrato de peat antes que puessem ser copiados cer ceuide Esse e6pias em papel eram, portant, a iat verses sobreviventes de filmes hi muito tempo destidos. Em Hollywood, ‘um téenicoeeoeconadoe de flmes, Kemp Niver,comegou a recupert estes filmes, eefotografindo cada forograma das cps em papel (ue cle havia previamente eestaurado) num filme de 16 mm, financiado pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences Desa forma, Niver colocava dsposigio dos pesqisadores a posibidade dese pensar histria do cinema no mais a par de anotgSes ou Tembrangas, como Fizeram Ramsay, Jacobs, Sadoul ¢ Mir, mas com base em estos ‘ists do filmes, bem mais elogientes” {Um outro aconteciment importante para consoldaso de um eformulagio na deg das pesquias sobre o cinema anterior a 1915 foi o Simpésio de Brighton. Essa reuno hstrica foi realizada logo aps 0 34" Congresio Anual da Fa (FederacZ Internacional dos Ar (quivos de Filmes) em 1978 rm Beton, Inglaterra. Neste congresso, pessuisadrescanquivistas debateram juntos novescritxos de datagio, ‘denifcagio © preservagio para os primeitos flim, principalmente 1s ies de fiegio do pesiodo 1990-1906 Para Thomas Eluesser, 0 "Rac deeded Tam ing, DU fi ne Oi Aion [Nao ia Tea opp a Cc ey of Mas Pro Peete uP ga a Cn So ak One Oot re “pum See sing ce oto on ae, het, Pat Spe John fs tea Ry en ao Caen, Gori Cea, Dri {pe om nde oe oy nny pan ra onl cua peti Ge nin yeas Perm pe ings spans dee ann cao deme oh Rage ln (Gaye, Be, FEAF 2 ds ech Apne comestison ste shor 85 Simpésio de Brighton foi um “sintoma de que of aruivos de flees ‘stavam sentindo uma necessidade urgente de prevervat € tornaeaces- sivcis os matrisrelativos 20 primero cinema”. A prprntelessio coatsibuiv para fomentar estas dscussBes, porque necesitiva cada ‘vez mais de “material de arquivo auténco, pata seus programas pol. tics, documentisios bingrificos e educativos”, Era cada ver mais necessira a “nteracionalzasio das pesquisat¢ 4 colaboracio ente anqvsts © pesquisadores” que pudessem encontrar “formas mas coniveis para identifica, iterpetare periodizar filmes”, fagmen tos de filmes e material no flnica2* O encontr de Brighton secvia ara se repensarem estes temas, As eeunides que aconteceram em Brighton foram importantes por das des Em primeo lug, er provavelmente a primeira vez que se fia uma dscusdo sstemiticaererddeiraente coletiva sobre (os primeiros fies de um ponto de wists ridcalmente diferente ds biti clssicas do cinema. O que estava em questo era no mais as primeiras manifestagdes de uma tendéncia posteriormente hhegeminica, mas sim as caractersicasaparentemente animals dos filmes do periodo 1900-1906. Uma ver que o& prieitos filmes ape sentavam elementos estranhos aos procedimentos que seriam aotados depois, 0 desafio para esta nova hstria do cinema era, segundo a8 palaves (mais recenes) de Judith Mayne, “dae conta tat da familia ‘dade como da estranhera” destes filmes, uma rez que “a primco cinema desfaniariza nossos hibitos cinemitcoe”® O Simpéio de Brighton também fo importante porque des oportunidad para que alguns dos teéricos mais importantes do primeito cinema dsctissem, “Pin eFC Lei Hist Sn Me Aco “hom oer) Ear noms pene Nera Lon BFL p 2 oth Na, "reg he mae mo Le ie Hale fe «at iN Hace i Prone ea tS 1% Opmmein cinema pelt primeira ver, Formulagies resultados de pesquisas que vinham Sesenvolvendoisoladamente havia trés ov quato anos. Europeus € ‘norte-americanos compurlharam preocupasses € mostraram sus d- ‘veegéncias. Muito, como Burch, Musser e Gaudeeault raziam rfl 6s incadas a partie dos filmes de Porter, que a mitologa das hist- fia do cinema tnha definido como 0 aador da contnuidade “Tom Gunning propde que cera caracteristicas dos filmes do peviodo configuravam o que ee chamou de “esl no continuo". A resstncia a conceber um ime como um todo que compreende vitios panos afore ligcio com sistemas eepresentativos provenientes di cultura popular da épca, ainterpelagio constante do especador pelo ator do ime, as abrupt elptesente 0s panos, a montagem eepet- dda das cons (encavalamentos, 0 panos erados como tabla aleg- rieos fora de qualquer lia narriva € a mistura de encenayBes € fe fesse acometida dado que Gaodreaut chama de “sindrome de Tom Ging. “Te Cnn Attire Ey ln 9 Speci th Ar Gate isMretieg pte arcu wc beset poe ad 92 Opameiecneme Muto se discus desde entio sabre a exstincia (ou no) de um sistema primitivoarticulado, como propuha Burch Alm diss, ast res coma Buudry © Met tnham trabalhade, nos anos 70, para enn der 0 cinema enquanto aparto deolgco ¢ foenecer wm modelo de apeeentio dor filmes por um sujctohipotéco dante de uma ing gem estaeleida. Nas para entender © primeio cinema (¢ se pier ‘or se rigorosos, qualquer cinema), seria necessra uma compresn- slo histrca de seu contest, pois s6 assim suas “anomalias” pode am ser entendidas como algo a mais do que desvio da norma, Em 1984, Gunning dia que 08 ‘pontosextios no discusoflmico reve- Jam peecisamente gue ahistra do cinema no pode ser comcebida de corde com modelos exiticos de coeténcaeincoerénca em regio a ‘um idea (reqlentemente nio especifndo) de continsidae clssi- posto por uma cadeia de planos, ariculndo de forma a construi um ‘spago eum tempo homoggneos. Estes Himes convocam o espector 2 entrar am mundo imaginio, onde narratva se desenvolve de focaa automa enito-referente- Uma sri de procedimentes, como fos diposivos da montagem invsivele a proibigio de olhar para 2 divegio do expectador, ata no tentido de dsfarcar as marcas de ‘enuncagio a presenga rica do espectador. Neste perodo, os fmes so mensagens finaizadas no momenta de ssa prod, o que permi- te que o projecioniss durma ou vi comer um sanduiche enquanto a Aiegese leva o especeador pela mio, Els esto iseridos num mercado de massa. Bum cinema dominado agora por uma forte tendéncia areago, que esteutua ours configurago da mensagem outa expe séncia de recep, spetiuo,eamsio 113 (© quc acontee entre ees dois periodos? Ji vimos qu entre 1906 ¢ 1915 hi uma pressio pela nartviade, provocada por vixos fatores, entre des 0 aumento da lcratvdade do cinema, a organiza- ‘lo da atividade cinematogrife (de prodcio ede exibigie) em mol des industry, a inchatio de aowss fasas de publica, 2 tendéaca 3 ‘moralzaglo tanto dos temas tats pelos flmes quanto dos ambien tes de exibigio, e« tetaiva de aang de obras da cultura burg sa clssica€ rexpetivel & lnguagem do cinema. Os enredos nara ‘vos, que ji tinham aparecido nos filmes de persegigho do peviodo do ‘rimeizo cinema, entre 1903 ¢ 1906, encontram difculdades de sees: tubelecer na antigo formato das varedades. Hi vets tenatvas dese construire narativas através do encadeamento de planos ¢ de um two diferente de dispostivos que jé exists no period do primero ‘nema ~panotimias, rated eps, es, ce, tomadassubjes vis — com Fungo mis expetacular do que narra. Neste periodo Inteemedisio os filmes enfentam pecblemas para estrurwa elatos de manci a tormi invisivel 0 processo de sua propria produsio, isto 6 pra apagar suas marcas de enunciagSo. © movimento entre espeti- culo e narigi comesa a pendee para o Indo da narra, se bem que, como afirma Gunning, © sistema de atagSes tenha sobrevvid, de certs forma, nas “aldades, pada, noe cantores 20 viv, aimeros de sauder e apresentages de orquestas que coexisiam, subord ‘nado A apeesentgio notuma do longa meagem, nos mie pales dos anos 1920". André Gadel Tom Gunning tentarim entender a dia centre espetieulo e naragio no periodo do pimeiro cinema e também ro perodo de transicio, criando conceitos que pudessem dar conta deste proceso, Enquanto Gaudet defende a exténca de um rame Tin Going “The Gm of Att En in Spc ad oie, inne Ee, En Ces ieee Nara Lad, FL, 14 Opimeio cinema ke matrjdo no prieeiz cinema (opostoaum eegime de narrcio pos. terior), Gunning prope aida de um stem de are. Plo fato de tecem trabalhad juntos e desenvovido sus teoras em estreita cola borago, seus conceitos se interpenetrm, mas nko slo o8 mesmos* ‘Quand fal em regime de sora, Gaudeeault est se referindo a vuma forma de diegese mimética, isto €, uma forma de rlato cuo onganizador nfo & aqudle tpico contador de histras, mas sim uma spc de encenador. Gaudeeaultcria este conceito dentro de uma teoria da arratva cinematogrifc, tl para explicar © primeico cine mamas qu também funciona fora dee. Gunning por sua pare, era 4 ‘ogo de cinoma de atrarerpensand em uma forma no nareativa (ou pouconarratit}, mas elaionando-a com um contexto cultural especi fico 0 da vraa do século XIX para o XX — que se prolong para fora do texto filmic Apes de manterem uma 00a de intersesio, os dois conceitos petencem a tora de imbitos diferentes. Querem dat com ta das quldades mio narativas do primeeo cinema, mas o coneeito de mostraslo fue parte da teria nareatoligica de Gaudreau, enquan~ to 0 conceito de atagdes pertenceria mai a uina xpécie de hist cultural do primeico cinema que o peéprio Gunning vase incumbi de ‘exbogat. ‘too dep ee i 1 “om es ec ee TEER Rie iio i aor dps nes.) O pei ninco ‘enn pt bina Renter 14 Eel cero ps de sry sr meas onde ee ‘ig no naan am pn (rt anand peesPeSe 19,797 spetielmamo 115 Gaudreau quer entender como se configura naratva cine- matogrifia, partindo de outras formas naraivas mito mais vehas do que o cinema, mas que entrar em su comporigiro relat cinico © o relato escrtur. Assume de suida a posiglo patna de que toda teansmissio de um eelato ¢ fis por aguém. Poranto, toda trans io de um relat, seja pela imitagSo de uma aslo (imese, sca pelo selao de um aardor (Qigese simples) & die. Quem rata 0 ito pode fz-lo de duas formas: mobilizando os servigos de imitadores 1 08 servigos de um narrador. Se relat 0 fatos por meio de init 8es,"o poet se expime pela intermedia de personagens” agin: teats aqui de diegese mimética tipica do eelato cnico. Se relata os {aos por meio da naeragio,o poet permanece narra: tta-se ago rade diqusendo mimic, sto 6, degese iemples, mais carsteristia do seato escrital’| (© movimento ea palavas dos “persomagens em ato” nas ence snagBes parece acontecerautomatcamente mas na verdade tem regent. Por essa rio, é preciso designar ext instncia narativa por tum nome diferente de “earador”, pos se tata de diegese mimetics, Como é visivel, os personagens agindo, a multidio se movendo, Anabelle dancando, o mir batendo na pris, 0 muro sendo demolido 4o primeira cinema no se incivem exatamente deteo de narativas Neste senso, Gaudreau prope cham de “mostador” “esta en tide tec, equivalente do aarradorfandamencado lito) exci, «que seria esponsivel pela comunicagia do relato cinco”, e entende ‘por “most” “uma histéna que consist em mostrar petonagens que ago mais do que em dior se pepe Por sconder satis de persomagens em to, este mostrador nos que tansmite todo 0 movimento d pisagem. Ese rveling inte rompido quando uma armaiha dos asaltates —um pedago de ma ‘din atesvessid nos tos — obiga 0 trem a para. O cenio dentro as ente demasiado amplo € to e menos realist num abi rem, pelo contri, é mais estiizado e menos realist, vel para se parecer com o interior de wm ‘ragto, Este contrast no deve set tomado como um defo, como Fara urn historadoreisico Hi, sto sim, duasatrages: a encenagio waudeviesca de uma sinuagio que envolve os pasageitos, com ames fs deamaios€ tudo 0 as, e a exbigio da vertigem que result do owimento do trem. Alm disso, eae flme também segue um eo cstlo de flmagem bastante comum na época e que faz parte dati the do mostrador peoflmico: © grinde ditanciamento das pessoas fimds, vistas sempre em plano ahertos.O astamento que a cimers prime pee namo 151 ‘meme drat de ton, por gure mantém com religio aos atres & tio acennudo que nia & poss ilentifiar com clareza os personagens No plano final do le, é muito Ai perceber que os bandos eso sendo press e mais ainda de tinguitoslades dos homens da ei Noel Burch lebea como a precria continsdade entre a toma ds, mantda muitas vezes apenas pela presengaconrinuada dos pe. sonagens de plano a plano en anda mais ameayada por esta pita Cor eet, quem assiste hoje Te eviction (Hepworth, 1908) uma nic teri dificukdade para entender ques sio os despejados quem & 41 polcs. © distnciamento mantido pela cimera dos primeitos 6 ies impedia que se visser com clare os rostos dos at tando a individual na caracterizaeo psicolégica dos persona ens ito & a sua personaliza. Mas este nfo er de gulkuer for ‘ma, um objetivo persegido pelos primeitos relizadores. Certamente hava casos em que esta dficuldade na viewalzago das faces tomava se problemitia Eo caso de The fr ld Bograph, outubro 1904): 0 fie tem uma cena de perseguich toda feta de planos gers, mas 0 152 O poi cinema eazador do fine optow por inser um phno midi, no final dela para mosttaroespanto dos persepres dante do fito de que 0 pet Seguido traia em sua cesta no a crianga desaparecida, mas um porguiaho-dainda. Este plano écolocado na cade de quads da pee Segui com a Fungo de reiteraro que o plan geal i havia most bo de Forma pouco visive, _Apesar dete id realizado no final do peiodo do primeio c= ‘nema, contemporineo portanto sos filmes de Gifth ma Piogrph, The dank robbery (ONahoma Mutoscene, 1908) mantésn and as particle riddles que estamos aqui descrevendo Tem ma longa drag, acom- ‘panhandoo aumento da comprimento dos filmes que se deu nagules fino. Faz um uso repeido de panorimicas para tenguadrarstuayies de mosimento homens ecavalos~solugio peeferve, nagueles tem ‘os, i montage. Dominaen 0s planos geri, nos ais ators & Fgu- ‘antes formam um grupo indistint de dees e perseguidores, pric palmente nas cenas externas, que slo mais numerosas. Hii muitos ex ‘alos es, Fura. Todo isso contsbu para que vamos, nest mis- trade cidos, polcins © marginais, um Gnico personagem coetiv: 4 muldo exasperd A substingo gradual dese ator coetiv e difiso por indvduos pemonalzads édescrit por Charles Musee em"“The Changing Stats Df the Film Actor” Ele nos informa que, até 1904, ators de teatro, atores no profissionais © pessoal da produsio se revezavam diante tds eimeras Dangirns, cles amestrados ou as ondas do mar eram temas que mantinharn 0 mesmo sats no cinema, Os ators 6 come {aram se fornar importantes com o8 Flmesnarratvos. Na primeira poca, ier filmes es um tbalho ocasional para atores que preisvam ‘de um dish extr € que parciparam anonimamente ds prods Chae nee "Te Ching fie Fl een ene) fer Had Ti fe amy oa Pop pe FD Papel mars 159 (Quando a prolifera dos middodons aumento a demand de filmes exigindo uma especiaizagso di produgho cinematogrifica, of ‘stiios comesaram a requir @ tbl intensivo dos toes, in tusve pando sans que os enconjasem opts por trabalhar em algo tho despresivel como o cinema. Apenas a partie de 197, com a ‘wansposigio de romances e pegs de teato para anaratva do cine- ima, ques angaram as bases do star tom através da hitearpizagio {dos personagens em principais eseeundcos ea correspondent df ‘enciago sari O que earctriza 0 primceo cinema é, a conto, lua hierarquzagSo minima entre aoees, duds a hicraizasio poco charade personagens £ cutoso observar que mexmo not cao een gue a cera se rovcona mais eto dos ators ~ ues tomariam ati ais nh Alnzados ~ no hi incremeato do gras de peronalago dento da ges, ji que estamos ainda em pleno cinema de argées. Neste sean co, 0 ator edge dcctamente udincia, numa abord sem que bem cacti ds primi les. go pesonagem ~se & ue se pode flr eiment em pecroagem —nerpela o obser. voor da cena ~ a cimera, poranto o espectador ~estabelecendo com o pico uma reso dit. De fato ator que aparece neses fies sabe que esti seado aberrado mesmo guando em poses rocuritas El edge a0 expect num elo que G ning chara de “onfeontagio exibi- ionists © ator otha para a dtesio da cimery, faz mimics e cara de seboche, buscando 2 cumpliilade do espectidor quando riiclariza "um tetceiropersonagem ou canvocaatengio do pblica come acon tect, por exemplo,nos imeros migcos de Mékés FE Les oar antes, © miso io 6 nos interpelaenquanto espectadres, mas htraimente 154 Opsineociems se aproxima de ns, pats que possamos ver melbor a carta de baraho| que ele vai submeter is sus transfoemagies mgicas. That fatal reece (Hepworth, Fitchamaon, 1905) é um filme com estrturs de prs: igi. Um velho pega sma pera num garote, misarando um p que parece ser apé ou pimenta em run comida. Para revidar, 0 garoto en tra no quasto do velho © espa a mesma substinia por tod a pare, ‘pulveezando-a em su cna, em sus roupas eer seu Tengo. Enquan- to prepart sua vnganga 0 goto fz mimicas para a cimer,imitando 4 futua reagio do velo o8 espitos que ele espera The causa: Ea interpelago tpica do cinema de aagSes Quando o velho comes cipitrar violentmente, vai destruindo rado que est pero, comecan do pelo seu proprio quarto e depois pela rua, quando desta ojs © ‘os ambientes por ande passa, como se seus expires fossem pequenos terremotos. Os prejudicados, como acontece nas perseguigdes, ¥T0 Forman umn grupo que o persegue pels ruas, ma ilo consepue ev tar outros esptros.\histra termina com um grande esiro final que fa © propio personagem expldire desaparecet Segundo Noel Burch, hi também voyeursmo no pesiodo, que foi produrid uma ste de mes do tipo "buraco de fechadura’ em “qv personagens voyeurs exp a vida aa por intermédio de instr rmentos pics ou buricos de fechadira, como acontece por exemplo com A seats freien Biogaph, 1908)-Nest fe uma espos tia ‘procua pelo mardo epiando pea fechadua das ports de um hotel, an enconteio , conseientement, castigo, Para Butch, est tipo de Gime, que estrurera uma sénie de planos subjeivos, “impica um importante passo na diesSo da idensifcacio do espectador com a “Tom Gunning, por sua vez, afrma qu estes primeits voyeuts 0 completamente diferentes das personagens voyeurs do cinema * Net eh Lomi infin Op Cp 2 etc 155 slegtico posterior, porque mostram, com suas mimics, que compa: ‘ham com o espectadr o praver de ridicularzar 0 que estio vendo, cigindo-se diretamente i audiéncln. Or “Flmes de buraco de fecha ura” envolvem voyeurism, mas “o expects ao qual eles se di em esti sinda longe do especador voyeur da filme narttivo clssico, quel testermusha invisivel que assiste sem ser observad pelos hab ‘antes do mundo do fime, segura no Bolamento da euro da sala [He projegol”.* © cinema de atrages epousa sobre reconhecimen to da presensa do espectador, pore € antes de tudo um ato de exbi ‘0 de um espeticulo visirel. O voyeurismo explcto nos primeitos filmes tem esta caractristica de expeiéncia quise coletiva, pois © piblico a quo atorinterpelado se dige nunca ¢consierado como observador soit & neste sentido que se pode afirmar a existéncia de uma espe de pablico coletvizado no primeto cies; um pb «0 no voyeur, pelo menos, um pibico que io mantém a umunidade figasen afravow ® woo ‘use tw "ueuoriodaud sep onb soandsoad seu 908 pS 1s ns 9 van go sop soSuedesop 2 soSmaymainu sauouu oop ‘soobejumuy “sooStusoysuen sepa se eztsaiee9 amb souanyp soupumapenbu op ssiueynsss souejd 2p sussinuow sew sapepmunuoasop sowuonboay sep rSuosaid rudard pd no oaneney oxy 2p woups sme yd ‘sooteusou sep epezqnse apepytant: ed sepesdip> opis 11 upod suaqar sas 9097, © 2mn64 2p ‘oped op su FINO sour us usnquma owoo> spy 9p sou su seuDde ou squerbay, foe “unftauou ap seanoy sido ssa zesed pimp nog ayesouorsy eouyd owo> ,osmnund cupen, 0 ayauape oy _£,o88enl yp oy wu auumele ap samneaunydhs munyqoad mo ead “rane ana sew ‘ssdeuosiod sous So 9 our OU 0 309 ‘sud y apy ums, osoosd ow pecan sypoypd a onbuod oupssaou 12 os] opssdumSugDs ep fry ou anno 9 oSauea ow Hm SIE HOP soupus pd 2p voualssa v aude ummm sgssudamuqos s ab nonesuo> of sou shoe wo rzznposd samy anb srgsaxduaGos op suuazayp soda 9¢ 9 esos ap sepered ap sod 2104 Sop e409 ap ‘eed ,oogeidonns spb, wn ge noo sayy anboef 22 9702 ss ruessaad our © arb 9 ose “oeSenysod ep ansnaadinos 9p fos © mus auyy eats a6 ab 298 rpea Y 2p ap sul we lumpod onb ‘sogssndusss sep eed yoyo ep onmeaenqoqos © tisjoaus anbiod ‘osoupeqest stew epure osss00ad wa sod supy weg sopssadurpagos erzyun waquan Spy eRROD KAN un wo> sepribsuos sauRroNE ssojrouMW HP UATY 11 opine oman eta een nym ee som ce see ae ARON prin ieee ase er CD gen AT seswedn senna sr ta eoueu 9 sepeun sep soon wn 1 wos epost aman! a» opyssssu © nb sr conod un gus ae-eanuy ann, © zxpanur wsnb af anb cna sums aug oman op aprEpPSOd EN SUABPUE sp MUAPED ‘eu eared aid mum asian an wns gunn © 2 ‘esean sud ep mud w cnc © suo. Sodap "ose to suoosead aepmtsshona ep sue, 9p cue, op sak ‘ump ruseuoors pod 2 gu ann uN PES YD fp vrdts © mzodns ogy — senno #8 cw WSSE— uN 52 copes sone wun 2d naneu ob “One| YER tt “epee eo ype 9 opSnunegns no oxSumeap “ora ep soxpry 20d easop esau ep seprnposd opts 20 we suapod wou 9 ‘soauebu sop wean 9 a09 ap ou oxaySu0>| tam sod “apepas eu ‘eepranpaad urea jopsmunsqns xed sepesed, sy wusiquow wmjoauo Sxpyy ap SUE #oU sR) sUOBONAT FE POO nb syemuepeapaap nosswouop spiny seboef yg61 wa ops 2oaed 2 angry 40d ope gun oanoa ossioal op aud rua seuade apuodssio> pepins eu ‘ruup op seugiy syd anausansmexs opnadaa‘oypon 21 mer sours sexmund equi roman 19 slodap sp 80, ope 178 Opeimeoceme Ao mesmo tempo, como mostra Torn Gunning, odo trabalho be Melis, recortando ¢ colando of filmes, preocupado em manter © fuxo da aro dentro da continidade do quado, tow a montagem de seus flines de transfoemagio realmente ivisivel,inchsive part 08 histovadores lsc: [Ps cia) mostra que or psiniosrealizadre estvam reo pakdos com quests que taiconalente Se penou qué eles gros ‘da precisa cotiuidade de ao entre pedaos e plas, Nos Fimes de Mais exes pags sto ttados de mo a manter vm fhoxo e um smo de auagio que uma mera prada de cimers pda const Enquano a montage cliscapostesive pode er 1” apenas sneafoicaeate, Sexignda como “montagem invisi tsias “montagens por sbstnilo” sio quate litesimente ivisi- ‘ris, tendo passa despercebidas para a maoria das pesos, ms ‘ima ito décadas™ [A patie do que foi exposto, & nccessinio, agora, que fagamos ‘uma diferenciaglo entre plan e quad, Enquanto 0 plane supte ua ‘mesma tomada, que pode ot no ter 0 mesmo enquadramento, 0 gua td supe, nversamente, a manutengo do enquadramesto mas tn bm a possbidade de virias tomadas E nesse sentido que pode mas entendera nose da ntonomia do quadre eaborada por Burch, Para de do cle, essa autonomia do quadro implica a continui tenquadramento, mis lo necesaramente do plano Eineresantenotar que enquanto as descontinidades das pr nein montagens entre plano (de Angus diferentes so incomods ‘eate explicis, as trucagens internas ao plan se disimalaram a pont de nio poder imped uma sé de cca & excessiva teat dos on Gem Pe Gane Fee The Taco Op 9 sped aeragio 19 primeiros fimes e3 fila de uma expeesio “rerdadirament cinema togeifica” nests Snes Aunidade do ponto de vist, essencial i tea Tiago das trucagens especiicamente cinematogrifias dos primis filmes, aimentou a visio teleolgica da existéncia de uma fase “primi tivamenteteatalizada. Nese sentido, Gunning explce: ‘A unidade do pooto de vit da iso de uma uni de temo eactrsie do teat, quand, de ite a subse ci uma nese do tempo que é epeciicamente cinema, O enguadrament a composicso méisian, vido pelos hitoriadores come sign de sexaiadeprimitiva,evelr-se como uma uso consid concen- ‘ement para dessa a tens do el poses cnemilco et cus. , plo menos com ceos historians, node eta.” A partic do que foi exposto devemos repensar a afrmasio pro- ‘isda que fzemos, de qu, pars Gaudreau toda montagern € arr ‘0 porque manipula 0 tempo original do pina. Na verdade teiames «que diferenciae de alguma forma 2 montagem para o espeticuo,obje- tivo do cinema de atagBes, ea montagem pars 0 deseavokimento de uma mara, Que dizer, © que tmara a montgem nara ou | 0 objaivo (ou projet) qu condiona 0 process tcnico que, rosso ‘mod, a montager na vedade & Concordand com Gadel, Tor Gunning diz que uma vez que 0 objetivo das rucagens é asia ape sertagio de uma ato, mantendo um certo ipo de recionamento ‘explicit einterpeaive como espectadr, e mantel oengadeamento, mais do que o eelato de wma hist, estamos aqui ldando com um ‘mostrdor eno com um natadoe” Este mostrar se preocupa coma res, filme foi mostrdo com sucesso nos vaudeviles «partir de maio bic, uma demands asosa por imagens forogrifca, mas eels fifi define precisamente 0 ge fi um fie ser conse rado ma boa ou mi reconstiuigio. Quando Sigmand Lubin langou 2 teconstitigio dt tuta entre Cosbertt e Fitzsimmons, chamows de Reprodstion othe Corbet Fats fh (Lin, 1897, des chro fo pripio tno do fle que se wataa de wma reconsivigio. so mola de angio dos atores-utadores sntou os aficionados, de ta rmovdo que numa exibigio do filme em Lie Rock (PUA) tram de fet contidos pela polcia® Essa reagio do piblico india que hava hades ae Tere Cn Op Ge 1943 he Mss Th Eg of Cn pp 390315 uma cer heterogenidde nos ivi de mitags, Sendo gu al sas erm acitas, cuts ni, De gut ancy, esa zona nin. ‘ene fio efor o terreno pico das ates. Tereno rm «ue se daca, ji nagules anos, cris de ealsmo e de encen io alex que tena edo amido de Lie Rock ten sido ‘menos o fit dese tarde ua tage ai carci deelamen. tos de verossinhang da reconstingo E eridete que a questo do reakso, subjacent a xs nos discuss, tem sido tatads por wma nid de tics, dese an tes mesmo deo cinema nase Nio temo, por is, quer peer So deabrca um tema to compleva, Queremot apni nds hi ern rte 0 ques cone como emo a vid do slo «0 ques conser hoje como reason eit da epesntaglo cinematogific Parece-nos que hoje a chamada verosimithanga depende do apagamento das dfeengas (expt) entre os egistos em foco(fato fos) pela ia da narrato, Nese sentido, é0 eto da nace que ‘acterizar uma feo ou um documento, porque tanto um com jutro so formas murativas. Segundo André Gaudeault, em ver de ‘mantermos um de costas para © outro, precisimos accitar que documentina ¢ fcglo se encataim Pata el, 0 aparlho,cinemato rico “fcciona” toda vez que “funciona” tansformande fcgio ou lo ficeo em narrates, que podem ser, sim, maison menos deer volrdas”* Em ous conteto,fando sobre documentinos basi ros recente, 0 cinessta Artur Omar delende esa mesma posiio, 20 afirmar 0 eariter aeeativo de qualquer documentiio, Pasa cle “0 documentito tal como existe hoje é um subpradute da fcgH0 nae- ratva, sem conter em si qualquer aparsta formal eestético qe The AGrenite Gamage tien pp permita cumprir com independéncia seu hipotétio programa mini ‘mo: documentae"” Em Pair (Roberto Rossin, 1946) o diets italiano fee prece ee cada um dos seis episSdios Biccionais do filme de trechos documentos, que tram da situa da Tila no final da Segunda Guerra As cena de fcgo so feitas em locagSesautnticas (as cide es cec-destruidae pela gers), portanto similares A que aparece ‘os techos nfo fcconais. Apesar da mistra, tomames 0 fle eomo ‘um eto ficial: Rabe and Mand) at Cony Idandaibém cont, como ii vimos,cenas tomas em locagesautentics Hi no filme techos ‘quase que excisivamente documentcis, como no caso da panori- ‘rica que mostra © parque visto de cima. Q estauto de iso deste segundo filme néo é porém, igual 9 do pimeio. Interests, just ‘mente, comentar a mancra como as aualidades contrbuerm para man ter o ertatto diferencia dos primeirs filmes. x tipos de registros flmicos: document, reconstinigdes © Repes. mos alguns exemplos de mes em que aparecem esses ts Vejamos em primeito lugar, exemplos de filmes constiteidos exclus- ‘amente de cenas documents, Sees of the areca ofthe uteont (dain, 190 «Sash on Brags Gabe, for deal ade Viera, 1900) mostram cenas reais tomadas em setembro de 1900, quando um fuacio destruia a cidade de Galverton, 0 Texas. Vrias eompanhis roditorasenviaram parti seus operadotes, logo em seid i cats trofe, Nestes filmes, 0 que sew melancoia da pasagem desta. So era possivel repstearacontecimentos teas que fossem previsies, Ene &0 caso da mSrbida flmagem da execugio de uma eefanta que outs homens efi condenada morte, mn Eltron am lephant Edson, 1903), O filme & um curioso registro de wm tempo onde a Aint Top Ai fie ‘Bleoctange Aleit ao, nae tint ‘Baga mt tells dot de ame cm Lane Prk Gong Ind kei eu novdd, : bl gue nunca ambi doe po deres produtivos © destrutivos da ciéncia : sis Pr es a et pe ps sevor sage imprevsngs ov imposter de seen ment ind Esco expt nd ns ne de reportage dep cxismfse exci Em satin Crore pamronStry Pron Eon, Toe, 1), Pee nec cena oe ron em paoriact dha exten dis prone o mann do presente Minky fxn com una cs da ere ta plane de coon ir wfemec nits pn dee conan note fine tte ies tea pone a coa ner fnqirtaresde vided to apenas ort etre um cine dade clei como esl de mt, o ue tener txcigo mam opel Una sre deme fi soe 9a Stu de Nekinly tora a Epos de Bt odes ia 22 princi cine *ixcome Gates hen 107) sito mor, 0 dscuso do present Expose wn dans do tendo, chor do cone inne” "he Enea it pores tno onal ie mi sxccenr¢ pms dumentnin, mane cancers do tema dene, A Belo no & mato sap od mari for sin gs toad a xl i ofc de ge. So Maser, ore ea, como ee estan um ne to lnmeni orgy) acd com gue o element dene Temenos ot um peaeagem nies do comentaoe Mtrn suc eanmalmente strana conferinas seals. © fe cum epi de parade oie so meio tempo em Gp combina tera de eretes procedenca, mtr cas {Et con donee nee im ci eco dha ie de apse, parodando ais rmlnica dos eos Se em, eed personage neon cam os us Tilgnie mnt or ema sic peta 203 Aifculades stuagies vesatrin e estate, bem pouco harmon fas com aidla ques far do turismo” (Outros filmes usavam tomidas documentiias como pano de undo de narativa ficiomis, aprovatando feu axpecto de autenici- dade. Fo aso de Th unne worker (Biogaph, Dobson, 1906) As ce ‘nas deamiticas deste filme acontecem em eeidio, aun ceninio que imits 0 interioe de um tinel. Tis cenas sio anteceis por planos fetos na entrada de um rine verdadeio, onde o ator se mistura aos ‘eahalhadors reas. Essestitimos no perdem a oporunidade de ae ‘ar para. cimera e fazer palhaads, consid uma ata parte antes que se desenole 0 drama icon Certos fies apresentam reconstinigdes que fancionam eomo raatrao, pan integra os programas dos vadevilese dos trates Bate of Mania Bay Vitagraph, 1898) repro com barquinhos de pa pel sobre um tangue de gua (jus por punhados de polvor que ‘explodem) a batlha em que o almirante nort-americano Dewey st vitorioso nas Filipinas em conto com of expands, O evento era ‘ecentetinha ocorido duas semanas antes O Ft fo argamente no ticiado pelos jornais e, desu forma, era abordad também pelos sig ‘nos vsuais do cinema. $6 que, neste caso, o filme joga com 2 artificildade, construindo umn momento mais emblemitco do que Proprimente narativ. my 1898, as tenses entre Estados Unidos e Espana por causa de Cuba aumentaam a demands por fimes sobre guerra, que neste ‘eo Funcionavam como uma expécie de cncjomnal™ Quando o avio ort-amercano Maine fo afundado no porto de Havana, 0 evento feve repercusto intemacional e foi reproduzida até por Mis, que ‘Thea Eee), arty Cm Spar Frame Nara O13 ‘RM imi ery a ea ee 204 O pincers claborou vitios filmes mostrando sua vero fantistica do evento ‘estes flees pdms verapenas am, Vist suman dr Mane" Sar Film, Méls, 1898), em que o artista liza ators restdos com exc fandros num cenino de fundo do ma, com a sobreposiio das ia term de pees vivos num aqui, ‘O sucesso dos filmes que representavam a guera deve-se mio apenas i agua fideidade repeesemaiva deste filmes, mas tambim 4 popularidade do asunto. Como explca Robert Alen, a hostidade ‘conte a Espanta por causa de Caba er apenas “o aspecto mus vis ‘le pasivel de exploragio visual de um complexo de quests po fica inter-racionads, que eram debatidas com alarde em revists, jornais e campanhas eetoris ene 1897 e 1900”. Sepundo cle, 0 txpansionismo americana ent uma inesgotvel fonte de interes po pula que o cinema capitiava eciando o ambiente exitco € top: fl dos combate, stm, o cinema também aproveitow como asst ‘aslo militar norte-americana nas Filipinas, entre 1899 1901, para Constrisatagbes fica espetculres:" (Outre guerra importante explrada pelo primeir cinema fi 2 queers dos heres, entre bitnicose nativos de orgem holandess a ‘Aca do Sal. Vitis flmes brinicos e americanos reprogram 0 conflta, Muitos operadores cheganim a ser andados para o local © Fimaram batalhss ¢ paisagens reais Wo KL. Dikson foi um dees ‘operadores, mas nenhum dos flnes que ele Fez da ert part a Biograph, sobresiveu.”" certo que parte do sucesso destes filmes veio de sus capaci ede ulza fotografia em movimento pararepesentar os fitos.Como teplica David Levy, quid Sines de guerra aareceram em 1897, tes “Cn The hte Ten Op pp. "Ene Ge Schlep og Bw Wr Fi Fos Jaan ete), Pre rs Op Cx 37 peta ag 205 os oma revista nha tecnologia para product com pre So e nitide a fotografia. Hls sé pod fazer impresses de Foto _afias em meia-tinta,produsindo wma expécie de molde wal sobre (© qual se desenbavar as dustades. David Levy também considera que as atuaidades filmadas em ambientes externos, como as Feconsisgdes de guerns, bedeciam a uma “esttica da teporcagem” «que prvilepuvadngulos e posiges de cimers hem diferentes dague- les usados nos esis, e ue podam captar © movimento diagonal 1 em profndidade de objets e pessoas. Para ce, este estilo teria levado a formas de decupage que procuravam um certo efeto de ‘continue muito peéximo daquee que impershoje no eels ci snemiogrifica™ ‘Musser fem posgio diferente sobre a continuidade que Levy vé ‘nesses filmes. Estulando as formas de exibiio dos primeios filmes, cle considera que, no aso dos tata, continuilade era reakzada fora dos filmes, pelos exibidores, que a cada sesso defini alters ses na montage dos planos, muitas vezesintercalando planos documentos com filmes de Res0.ou com plas de lanterna magica (Os exbidores definium também os elementos marasvos que pods am ligar as wiris partes esbidas em seus espeticulos.™ ‘Comentamos aqui as amadades reconsiidas porque su exis ténciaevidenciaagul gue comsiderimos como o trago definior dos Primeios filmes, sejam eles fcgdes, recomstinigbes ou eegistros de Fatos reais: hibridsmo e a referinciasintertextais A cttca tradicional tem expicado o suceso de The great tain _rebberypelaperfeicio peemonitniane modo como consti o suspense de sua marativa, ufiizando tGenias de montagem ¢ elementos tipicos Dn Ly. Th ae Tn Rb pigs scons te fl se mca Op Cx, Che Mee, "The Tel YP, Op yp 26 Opmmein cima 4s tn pri pn “hte ne tn pps de gsr tm posta Sinden Cire ct espero Sun o ria, 0 ne Sho eit comm presente per do weer 8 ‘Sento como aac or mieddon a como Un “Condonmentine slum rime vena cm Poerinoepo “Snes ero ne de rem poptios 0 Ha Ta Sh sa const = pace do oa fo ca tots ase don ces pct ede um oncom Tema cal questa et enzo pc coma odo me O fie er most genet os wae ma 05 Hat Tae alpmas zs pre por panorama aos de tengo ena» dao do espetre fra o pecaoe Scum ppel de pasar eps iad ao. O eae {hamid consider come dcontinn, eran ov inaeqsn shoes Mut us ego porate por the nif pocesa de eifenn erocrnal do pl ce Show go pina ste km poo ese ane an oon! pa cna J ie ii ‘No contexto scin-culural do princizo cinema 0 temo ataidade designa uma forma particular de cealsmo, que nio & nem exclasiva mente fcconal, nem exchsivamente documentiia, nem exclusiva ‘mente cnematogriia, E uma forma de representagio qu lik com tum repertnio de sefeindas caltuaisamplas ~ compartihalo por rma como of jonas as revistsdustradas 0 flhetins, 0 teat, 0 ‘ore, o muse de cera fete a prpia Fotografia dramatizando 0 hae ne “Th Tne Gen SII Op tg. 181 pede ego 207 real de manciaespetacula: Vanessa Schwartz etud «dni par ticular que esse tipo de represemago assum ma Pais da vieada do seulo,onde as astuatie designavar nado o que tetrativa aia como. uu “teatro do real inspirado nas russ". Nessa pcs, Pas representa & modemizago através da priprareonpnizago dt cidade, onde se destacam a visbldade das amplas avenidase a vida pulsante que passa por elas Esse teato do real esti nos jonas, que funciona. ‘como reprodusdes vrais do ceniio wana dos bulevares. Fst no fothetim ena suns descres sensacionalts da reidade soci Esti ‘Fotografia, que aparece como metifors dis imedticidade, que o Jornal nio consegua tamsmitic. © real teatalizado (ou espetacul ‘zndo, como preferimos cham & mostrdo ao mesmo tempo como limpressionante e acessvel a0 cidadio comum. As “aualidades ‘econsiuidas” do cinema no so, portant, ings, mas fazer par- te de um procedimento mais ample generizado, compatihado pe- los meios de comunicasio em sun globakdade Richard Cringe aborda este mesmo perodo na Gri Bretanha, procurindo estender aia de um cinema de rages, proposta por Gunning, para um contexto 20 mesmo tempo especie fa Igterc dos anos 1890) mais amplo, qe abarca as eessoinciae deste repime de representago em textos e mis eontempotineas a0 primeiro c nea, que compariham wm repertrio comm." Crange pesquisa algumas caractrisias dos pimceos fimes e ds revsasistrads, ‘ncontrando uma série de correspondéncias entre seus mados de se resenaslo. Assume, asim, a dein de que 0 modo de representacio Raby anu pany iss ys ek Li ca coer ier tn as an rh Pe pa Tl Cage "ng ey ti ae ain te apc te Dm 208 O pment Ge uma mi 8 pode ser neni co a te op em ao Sura e conta cnco tps de pacamos ene 0 pes fcr ae Em pine hp on lies cm mas em pevtemances singe apace co tet don ond 3 ISpéncapermonee de otoranas tesa 0 coments, ‘Tite pricy da pn or onto iron de ree “Lninum torenet mera poise bo Sos a reser mara ot ert, deo © tebe gifs O ses es ets ee er ma t= to eemeo (enviar mostra) com 0 permanente (oo Susman paleo fe} Em spin gro cote Foemente ‘Pevensie: tnkase a um pio de eam qu es tt itn ode dominada por un "conga do tapos fom de eros «pga rie No od ert, 2 tm pe eeu ons ¢ de eprom de bene Cone com sneconalon fu ects desc de pes ford ith mem nove tcl cuss) Em vec iar Crag comenta que anc de monger fra conesponr Cremp de peo tempo dco a mgm rondo Conan eon Aare comas revi peas mc ‘Shim forma de letor med apse do ong e conf as inpectes cor os sects Os 8 ee reduce 2 Chara comespodénc, Apuee nor place mlncos ds pe trees ins eno ennyameno esate feeds ss € otrager da feria ‘© gunto peso &0 qu nos inte: + aide, Os ppameios fimes dm a marca fccondizante do enguadramento, me tho 40 caparem eventos ala fisciomas. Mas, a0 mesmo tempo, SIO pists documentisios do evento flmado, Esta duulidade, para ‘Grange, no precisa se reslvida, ela & um tag defiidor do pimeio cinema e vai quafiar © que estamos chamando aga de atalidades | | | i ipa 200 ‘Crangle mostra que 0 cinema & descrito mas revista dt época como ‘uma miguna ao mesmo tempo mantshosaeasombrosa, pore pro due ceistros reais da vida, “Parte de sua natureca maavifiosa diva portantodesua abide de era represents realists deur tempo ‘maravilhoso"™ Nesse sentido, at anaes so, antes de mais nada, lum representagio espetaculrzads do real ~ enterido entio como “progresso, “moderidade”, "velocidad, “mulidio”, ambiente ut- Dano. A dferenga entre o documento de hoje e as analdades dos primeiros tempos parece resid, portanto, no ito de que as atuaida- {es no so maraivas, isto &, sua narrasio & primordalmente espets cult. Nas revstas, a ambigidade se di pelo encavalamento dest das fungBes: fegio © exibigio do tel. Hi uma fccionalzagio de realdades curiosas ow exéticas, trazidas pelos relatos de viagem € peas reportagens [Na Inglaterra dos anos 1890 que 4 modemizava a preocup ‘fo recorrente, vise nas mis ny, segundo o mesmo ator, conse- sir fazer com que o mundo ganhasse sentido, que a cidade ese seu Inbicinto iuminado © que o ciao deciftasse os enigmas do rogses- so tecnogico. rangle ajuda-nos a entender os primo filmes como ‘encarmagdes ambiguas de uma mesma promessa efemers:retratie & id real transformando-a em espeticulo maravlhoso. F provivel que essa dulidade zedatvl tenha possibilitado 10, ‘nema se tansformar em agente efetiva de mudana social ede cons- trusio da subjeividade moderna, aginda num periado de tinsigio ‘entre duas trades represenatvas. Engeanto permaneceu neste f= reno amu, o cinema fez com que estes dois mados, um nacente ‘outro em dedi, dalogusem. Insp fide ern Benjamin, Tor Gunning firma que 0 que define inicio do cinema & mas do que outs co +5 aparecmento de uma nova percep. Com efit, eta mdanca Rahn Cong Op C8 210 O pinocinm perceptiva, ambigea € atormentaa,instivel ¢ singular, vive 90s pr freios filmes e parece te pesistido por algum tempo mais. Com 0 caclarecimento do “regime de absoreo diegtica’, este logo poueo ‘comportido foi de certa forma domesticado e pass para tum eps so plano Comentérios finais, Procuramos fazer aqui uma descro do peimeza cinema, oci- lzando suas peitca filmes dentro de seu contexto histica « co rmentando algumas de suas cracteritics. © objetiva fo tent mos- tear em gue ete cinema difere do cinema naraiv posterior. Come ‘amos alguns dos processos que levi & transformario do cinema {de expetiulo em cinema marativ, pelo jogo ene os regimes difeen tes, mas no necesaramente opostos, de “confront exbicionsta” de “absorgio depts”. Todava, um grande nimero de quests que mereceram desdobramentoficaram de fora deste trabalho, pe ‘manecendo como promessa de futur esudos. Uma dee €a aun «a de controle moral sabre os fies até a surpimento de um sox mento de autoceasuea em 1908, com a cragio ds Motion Pictures Patents Company, em resposta ace stages dsferdos contro cinema pbs ete 208 Estalos Unidos. Durante o perodo do primeira cine ‘ma, os relzadores mo unham verpoaha nem medo de exprimi, em seus filmes, preconceitos étnicos, sci, sexs proissionais, ner de ridicubezar as figuas de autordade. Os flmes depreiavam ii ‘rants (chinese, latinos, jadcus, eaves), eidicularizavam mulheres € exiiam retatos pouco edificantes de padres, polis da prea justia. Tal fla de esenipulos no era censurada porque o cinema era uma atvidade marginal, tanto econdmica quanto eulurlmente, es tundo fora das atvidades consderadae recomendives, saudives © familares,Incilmeate, neahum organismo iastiucionalzado dic 212 O pinot plinava de mancitaexpiita © comteido, os asuntose as formas de represenagia do novo dvertiments, que se desenvolvia fora doa: cance das norma cultusis dominantes. guns filmes revlam essa Alinimicalaramente Le tp landetn (Sta Fil, Malis, 1905) mos- tea uma patrua polis que invade uma easa de jogos clandestina, DDixadossozinhos pelos ogadoes, que fogem pela janels, 0 poi sib nsal-sema mesa de apostas e comegamaogar: Em How thy rob men Chass Biograph, McCutcheon, 1960), wm lr aac um ci valli nas ruas de Chicago, mas na fig deixa ca um pouco do dinhecoroubado sobre w pobre asstada, que permanece dexmaindo, {Un poll passa por ai em seguid erouba a reto do dinheiro, sem dara menor atengo 3 ima, {pte de 1908 todo o eaforga das empresas einematogrifcas norte-amercanas ~ onginizadas na MPC ~ e de snsuigdes de con roe ignas a elas (como 0 Conselho Nacional de Exame de Filmes Cinematgrifcos, composto de respeitives eres flanedpicos, ed ‘acionais © eigisos e que censurva os flmes) era 0 de associa 3s strutueas formais do cinema uma retérica moral e um objetivo feducatvo e edificant. Vile a pona, portanto, pesquisr 0 processo pelo qui a peocurs de respetubiidade cultural do cinema coincids ‘om o despertir dis hegemania do filme narivo, esltando no pro- ‘cesso que estos chamando de domesticasio. (© period da domed é aque em que o ner trazd para dentro das fdas (pasando de marginal a doméstico) para dentro «a vid soca civizadse conteolada peas elites (passando de selva {gem a domadc). Nese tjeto, soe muanas deisivas em suas fot- ras de repeesentagi, Usindo 0s termos de Gunning, é 0 tempo em que 0 “mendigo das ates” — que ecoThia nas euas, como material de trabatho, tudo que Ihe interessava ~ vai sendo substtuido pela “aete com pedigree” umn cinema que faz alate de sua (alsamente) bre filiagdo Comes Sis 283, ‘Também mio foi tatada agi com o detlhamento que mesece- "a a questo da temporidade dos primeirs fimes, Enquanto cine ‘ma nareatvo contdise sobre uma progessio temporal, 0 cinema de tages se far através de uma sucessio de momentos que repsem ima espécie de present diate recottado, As sutpresas, apa bes e desspariges, choques © sustos caracteristicos do primeira cinema nto deixam deslchar uma representagio do tempo como progressio nartativa, Taso € visvel aoe filmes de MEIGS. A infinade de trucagens ‘que cle utiliza apontam para uma importante caracteistica de seus filmes: o trabalho ldico com aida da simukaneidade © da progres ‘io, Seo cinema comesavaa se enciminhar para osintagma lnearzado, © cinema de Mélis ede alguns de seus contemporineos peemanece numa espéie de fusio reorcida do temp, como se sts seins representissem 0 emaranhamento de miltiphstinhas tempor. As sapargdes surpress desses filmes eevelam uma instabilidade tpi do cinema de stapes. eapaciade de Mélés manipula imagetica- ‘mente o tempo, consrundo duagdesFantistica podria ser entendida até mesmo como uma forma de critica dis continuidades eonvenco ‘ais ineares. Como aiema Pier Jorn, 0 mésito de Métis & que le consegie pesturbar a is de unidade, da eiténcia de um centro, de lum desentoir nico. Mas deste establkddes medida que us rrucagens tevelim modifiapses futwantes eatee pos estveis tas como homem/mulher, presente /ausente, inteito/em pedagos: em sua, solypam as ientiades: “cada core interno tem o sentido de lum incertera de identidade que reenva 20 conjunta do filme (que ‘Ao tem nenhuma estrturanaretn), repowsando sobre a meters identdase mutate mes como os de Méls ¢o cinema de ari geo, “tein cb Gage Mi i Mable ie Ms) lie Lior dp maggie Pn Ren 1 214 Opomeiceemt es em ge talkez poss, no iit, er eneios como eas 4 {ia da seqiénci de fotogramas como repeoduszo automitica da temporalidade do mundo eel Ness sentido, Tom Gunning considers que © cinema de ar ges por suas mutipas rupees tempor limits ao tempo pe ‘sent, pontlhad de momentos de surpres. Enquant a temporaidade ratatva se fax como "progressio temporal vetoriizada", que vai de tum agoaparaum dpa temporadade dos tres se faz como sce so deum agraparaum autre agora |A represenagio diferenciada da terporaidade no cinema de ateagdes eno cinema naratvocoloca em foc umainfinidade de que tes. Seria possivel pensar na estabelecimento de uma representasio expec de Thomogéaea e progresiva do tempo também como uma espécie mest deste instantesintercambives,selvagens eambiguos? Seri «que a representago do tempo no cinema de args pode nos ier algo sobre as mudangasperceptiras que aconteciam na viata do sé clo? Sera postive interpretar a temporaldade narrativa ¢ a texporaide ds atrages como dus respostas eens Squelasen- sao de deslent dante én morte fotogeafada pelo instantineo, que ‘eomentamos no comego do lio? Sio quests que podem serie de inspitagio para novos tabalhos ‘neon Te ie Lowes ot 198.9 Te Bibliografia st biigrafaincopoea texts importantes sobre 0 sunt que foram pubbatos aps a pnmeea elo deste I, em 1995, e serve para ‘venta pesquisa ds intresadoe sobre o tema do prime cinema ABEL, Richa “Scenes of Domestic Life in Eatly French Cinema, Si, ‘olume 30, nme 3, vedo 1989, gp.28, ABEL, Retard. "The Pet of View Shot from Space © Story in Sete iy Puthé Flas". Andsé GAUDREAULT (ed), Ce gu de ro in La recat uridine og 73%. ALLEN, Robert. "Conta The Chasee Theory, in Joa FELL (et), Fle Beis Grit, op 105-115. Pablo antes em Wide Ange sla 3, ‘meso 1, 1979, Blame, John Hopkins Univesity Press ALLEN, Robert. "Feom Exhibition to Reception: Reflections on the Auuience Fm History”, Sone, volume 31, nimero 4, seen 1990, pp.347-386. ALLEN, Rober “The Archeology of Fm History, Wile Am Volume 8, ‘amber 2, Balamoe,Joht Hopkins Univesity Press, 198, pp 12 ALLEN Robert. "The MomesinVauevie Hitoncal Context ofthe Movies 2 Popol Entertsinment, Tino BALIO (8), Te Amerie Fl Inde, 97.82 ALLEN, Robert “Vieope/Cnemaogeaphe: Intl ates of American im Indust rate FELL ed), Fl Bor if 150, Pbiad anes em Jarl the Unio Fb sation Vl 31, Number 2, Spin 1979 ALLEN, Robert Motion Peta Ein n Mahan 196-1912 Beyond ‘the Niklodeoa Jon FELL), Fd Before Cinfith pp 162175. 26 O pie cinma abla antes Cinema oul vue 18, mero 2, pramevera 1919, p25. ANDRE, Janes et Mii. “Le re det protons Iumineses dans Ia piston extolige fag (1895-1918) Roland COSANDEY, Andsé GAUDREAULT, Tom GUNNING (eds), Une iention da ibe Cinta des promi tmp et region - An Imeton of be Det Reload Zar Cinema p44. ARAUJO. Vice de Pa A a pi do ame ras, Debates, 116) Sto Paulo, Pepectia, 1976 y ARAGYO, Verte de Pats, Sai, ci einemas de Sx Pao, Debates, 163) So Paulo, Pespecta, 198, AUMONT, Jacques. "Griffith: the Feame, the Figure”, in Thomas ELSAESSER (ed), Far Cinema: Spas Frame Nari o@ 348.389 Publicado antes esn Raymond BELLOUR (ed, Le daa amen, shame 1, Pas, Fammason, 1980. AUMONT, Jacques; Andee GAUDREAULT ech MARIE ee Liste du ine oles apes Clic Lange et anges, 19) Pas, Pablietons dea Sorbonne, 198, Comune: apesertadas no co- \equio “Problmes et sods de Thaoze du cinema” no Cnsse Cale! nematode Ceti Salle, 1725 agosto 1985 [BALIO, Tio ed), The Ama Fie edu equa iio esta pesca “eligi 1979, Maton, University of Waconia Press, P85 -BALIO.Tinn “A Nove Spams Sal Business, 194-1908" in Tino BALIO (el, The Amarin Fl Indy 08356. BARNES, John. “Pioneers of Cinematography ia Brighton’, in Roger HOLMAN (ed), Cinema 1900-1906, p95 9. [BARNES Jon Pines of th iti Film, 1898; The Riso te Php, el, (he Begining: of the Cinema in England 1894-1901, volume 3, ondon, Bishopepate Pee Limite, 98. [BARNES Jon. The Rio th Cicer Brita: ae Yer 1897, es (The Beganingy of the Cinema ia Eaglad 1894-1901, volume 2), London, Bshopegate Press Lined, 1983, [BARNOUW Enc The Magis an th Cina, New York/Onfonl, Onfot ‘ivesiy Pes, 98 [BARTHES Roland et ai. Anal Eurmral da Narn ed (Novas Pes ects de Comuncaco,), Petpet, Voss, 1971 [BATLLORI Joan M. Megue. "Lys et es cues epagnls contre 'e cinéma”, in Roland COSANDEY, Aadé GAUDREAULT, Tom (GUNNING (ed), Ue tention dah Cinta des prem tempt lion An Imenion of tb Desi? Region and Early Cinemas 220. [BAUDRY, Jean-Louis “Cinema: fie wckgcospehados plo apardho dbase” (ado de Vs Dats in ama XAVIER ors), Age ina de, 9381-39, BAUDRY, Jean-Louis. “Le disposi approches meétaperchologiques de impression eel, Common, Poche tina ties 23, Pati Seu, 1975, 956-72, [BAZIN, And, Oulate gue anima, Septme Ae 6) Pais, Les Faitons dh Cet, 1987, BENJAMIN, Waltz “A obra de ate ma ees dau eeproduio niin Eduardo GEADA (or), Eiita de nna pp15-¥. [BERNARDET, Jean-Claude, “Aczediam os besitos nos seus mos? O ‘nea ease esas ogens in Pretec do Muni de So aul, O drei demir p 175.187, Pua depois em Jean Claude BERNARDEET, Hing cis do dma bare mtd ¢ oda, Sto Pa, Annable, 195 (ColesoE. 2 BERNARDINI, Aldo. "Les Caos et aenement dy cinema en Tali Promotion et comudle"in Roland COSANDEY, Andee GAUDREAULT, Tom GUNNING (eds), Un inentioe di dahe? (Canim des prams temps gion Am Isto of te Davi Reon ad Bark Cinema, pp 1 BOWSER, loo. "Prepanton foe Beghor ~ The American contbuton” in Roger HOLMAN (el), Cima 1900-1906, pp 3.22. Pubic tesco "Tnrtton au peje et La ins Loach, Le cana des pense ep (190-190) ime eta por Ad GAUDREAULD, mero 2,a8emn 1979, Psp, pp. 723) BOWSER en. "Sent chon: Refi Ey Cine Wiliam SLOAN (el). Cindi fl Lira Cataag pp. 11-17 218 O pinion BRETEQUE, Frangois de a, “Les fils hagiogaphiques dans le cinéma des peemices temps”, in Roland COSANDEY, Andsé (GAUDREAULT, Tom GUNNING (ds), Une mention di diab? Cinta deren top et religion - A Insertion ofthe Dail Rfoe nd Earl Cinema, pp 121-130 BURCH, Noel “Fs Insttatonal Mode of Representation and the Soviet Response” Otel 1, eno 1979, 9p. 7-96 [BURCH Noel "“oterventon de M, Noe Buch au Syposum de Pighton in 1978, Session 4", 2 Rogee HOLMAN (63), Cine £909, 1906, volume 1 gp 61-76. BURCH, Noe. “Passion, pours: Ia linasiztion”, Communications, "Eaceition et in, meso 38, Pac, Seu, 198, pp. 30-50. [BURCH Noel. "Porte or Arbivalce” in Roger HOLMAN Cina 1300-1906, wlene 1p. O1-113. Publica antes Se, volume IX nme 4, veeno 1978197, gp 91-109) ‘BURCH, Noe. lage de infin (ea pra espanol de Francisco ‘nas, Madd, Edcones Cite, ign Imagen, 6) 1987 CERAM, C We Arcola (eadurdo para o anc por sibel Hildebrand, Plo, 1966 CCHANAN, Micha. “Etonomic Conditions of Early Cinema in Thomas TEISAESSER (ol), Far Cinema Spae-Frame Nara 9p 174188 Publicado antes em Rogee HOLMAN (ed), Cinema 190-1906, vl sme 1 pp. 115128, CCHANAN, Mal Td hat ihe priory and ah arf ema Bria, Leadon Bown Henle, Rowledge and Kegan Pau 980 (CHARCONNET-MELLES, Mace George © Anne-Marie QUEVRAIN. “Aiki et For un aveni poles machands usin?" Nadine [MALTHETS. MELIES MELIES (), Mélanie du setae inate pp 222-298, (CHARNEY, Lene VanewaR SCHWARTZ. Gem and fenton of Madre “Li Beskley/ Lot Angle/ Lendoa, Univesity of Calfoia Press 199% Palco cm poral como O daumae amen dada meena So Pao Cora & Nuh, 2000 Comenti Sis 219 COMOLLI, Jean-Louis, “Techie et idologie:caméca, perspective, profondeu de champ, Cab di anima Pans, Eitons de LE, ‘nimero 20, julho 1973, pp. 51-57 e nine 231, aostosetemben 1971, pp 42-9. ‘COSANDEY, Roland Fanos ALBERA (a), inna sans Frnt 15761 1918 mays Ars Bander 1898.988, Aspects deena dans le cinéma mona: repesentions archi, Puen et eception / Inemaiondityin Wo Cinema: Repesentations, Mark, lnuences, And Reception, Lausane/ Québec, Payot Blanche, 195, (COSANDEY, Roland; Andeé GAUDREAULT, Tom GUNNING (ds) Une ition die? Cinema eprom tem engin An heeton the Desi Religion aed Ear Cima, Actes dh ler Colloque Teteatnl de Dori, eau Musée des ciation et Unive Laval en juin 1980/ Proceedings ofthe It Intemational Conference ‘of Dom el at he Musée de civaation ae Université Laval, Jue 1990, Quitee/Lausanne, Les Peesies de L'Universitt Laval/ ations Payot Lavan, 972 ‘COSTA, Miva Ceasina “Buch Beouageém de eu ema” senha eo Edin: Couns i en ee nome, de Noo Burch, Eaciones Cade, Mado evita Ings ie 1, abel 1994, Campinas, Eators da Uncamp, pp. 132-133, COSTA, Flivia Cesar, “O princi cineina: considergBes sobre a tempore dos pais Se, Cadre Sbjtrce, volume 3, mimero 1, mayo /agosto 195, Sp Paulo, Nileo de Estudos € Pesquisas da Subjenvidade / Progeama de Estdoe Pr Grauaos em Pico Clincs du PUCSP,pp.4-58 COSTA, Piva esa, Aner da marae bar: emp madera mo pr mare cna (1895-1907), se de dod, Ponta Unive Catia, Sto Paulo, 200 CCRANGLE, Richard "Astounding Actuiy and Life any Fil and dhe Thstatsd Magazine in Bet”, comunicao aeesena em 17 de junto de 1994, o Terceo Cog Intemactnal Domitor, deo do “Cinema Tues 100", ead de 13419 dejo de 1994 a "New York Unive eno Museum of Meer Ax, publ 2) Opamemeioena [DAVAN, Daniel "0 cgi do cinema cision Bduato GEADA (one), Essa desir, p. 97-115. Pubbendo antes como “The Ts tor Code of Casi, Fil Quart, volume 28 nimeso 1, extn 1974, pp. 2231 DDESLANDES Jayucs, Hise compar du inma ene I,Delacieatique au cnémarogrphe 14-1896, Touma, Casteman, 36, DETFLBAUN, Mahl (4). ‘Tm a te Art ad Elation of th film, ‘New York, Dose Pulcations, 197. _ DETELBAUM, Marshall. “Simei Patening nthe Laide Fs” in "oh FEL (ed), File Bre Gfith pp 29-310. Palicad anes em Wide Ang vole 3 ime 1, Halioe, Joka Hopkins University Pres, 1978 zl ‘DOUALIER, Fans “Reminiscence of an Early Motion Pactre Operator", {6/6/1950 n acall DETELBAUM (ed), “Image” he Arad Erato te imp 2325, EISENSTEIN, Segue “Métods de menage’ (radio de Graa Bastos 1 pd versio ingles de Jay Ley, ms Fl Tor, Harcour Brace nd World, Nov lore, 1989), in Edaedo GEADA on), Estas do cinema, p50. ELSAESSER, Thomas (el). Send Life Grman Ciroma Fit Deas (Fi Cala Tanston) Arstetan, Aster Univesity rss 1996 [ELSAESSER, Thomas ediado corn Adam BARKER). Ear) Cinema Spa rame-Narratie, Leeda, Bish im nit, 1990, ELSAFSSIR, Thorns, “Ealy Gems: Pom Linear History 0 Mass Media Archaclogy” (Gener ntoduction), in Thomas ELSAESSER (8), Ear inom Spe Frame Nera pp TFLSAFSSER, Thomas. "Early Germas Cinema Audiences, Sle and Paeaigns Sen ome 3, mero 2 veo 1992, pp.205.214 ELSKIND, Andtew H. "She Banked ia Her Stocking or, Robbed of Vee All Mutoscopes Old and New”, (SIX, 1/3/1976) i Marshall, DEUTELBAUM (el), “Ima” on th Art and Eroition of oe Fi, rp26-31 FELL, John Lf), Fil Bore Grif, Berkley/Los Sngeles/London, ‘nvesy of Caio Press, 983, Comers 234 FELL, John. "Arcuabon of Spl Relatonships in Designated Fm 1900- 1906", in Rogee HOLMAN (ed), Crome 1900/7906, pp 163-16, able antes como “Lacan des pont putas dans cei ims dea pce 1900-1906", Les cab de noma, Le entra des premiers temps (1900-1906), (aimero edtado por Andeé GAUDREAULT, nimero 2, amezno 1979, Pespgman, pp 81-87 FELL, John L. “Calle Neate Roots: Popular Emectnments and the Bch of Film Narate", ia ay LEYDA (el), Bre Halpin Tir: The iiry Amarin Fl, 30-4 FELL, Joa "Move, Michie an Melodrama: The Site of Film Naeive {i 1907" njohn 1. FELL ed), Fl Bare Gfith pp 272273, Pb ‘ado anes cm Fite Quart, oun 33, eto 3, pave 198 FELL, John L Fan and te Narate Tradition, Norman, University of (Okihoma Pes, 1974, FIELDING, Raymond. “ales Tous Ute inthe Pe-t910 Motion Ptr” in John 1, FELL (et), Fd Before fit pp 116-130, Publ ido anes em Jarnalo Huey 3, Souths Inston, 1957 FRAZER, John. “Le cabisme ele ena de Geos Male” in Madeline MALTHETE-MELIES (ed), Mtr et de massance de potas inimatypue 157-167. GARTENBENG, Jon. “Las movements de cima dans les fms pits at Elson et Bigagh", Ler ais de a cnomathiue, Leven des rei temps (1900-1906) mero 29, veo 1979, Pepenan, ppl 7b depois com “Camees Movement Edson and Bagh i, 19001906", em Cina fur whine 9, mer 2 pina 1980, Evanston, eer Rogee HOLMAN (el), Cinema 1900-1906, ppte9-ta (GAUDREAULT, And) Cun dann ci Leaping a ini props, Pans, Mens Klick 1988. GAUDREAULT, Ande). Ler ck del aiemahiue, Le cma des remis temps (1900-1906), ner 2, ewes 17, Pesan, GAUDREAULT, Andeé e Denis SIMARD. “L'éctanéité dx cinema des roms temps: bdan et perspecnses de acchehes” Jean A. GILL, {m2 Opomecen Michte LAGNY, Michel MARIE, Vincent PINEL (ds), Ler rine prema in fra gp 1528 GAUDREAULT, Ando Franco JOST. Lense dematpphigne: Cinéma tril, Ske "Cinéma Pas, Nation, 90 (GAUREAULT, Ant eTom GUNNING. "Le cinéma des premier temps ‘un défi a Thistoie ds cinéma?” in Jncgues AUMONT, André (GAUDREAULTe Michel MARIE (ds), Lise cd cinéma ells are 99968. (GAUDREAUET, Ande eat Budd Zon volume nies Mont, Demi, jules 19. (GAUDREAULT, Anda. "Brug, musique et comments aux bts di cna’ Pa, vole 13, ima 2, ye 1985, Chiou, Uae (u Ques 8 Cicouin, pp.2529. GAUDREAULT, And. “Ce que je voi de mon cing. ou Te regastant ‘egide”,in Andee GAUDREAULT (ed), Ce gue je tis dons mo tae. La ropsmtaton du rgard das le inima des premiers tmp, post. GAUDREAULT, André. “De ‘arevée @un tan’ a ‘The Lonedale ‘Operator une taetoie 4 parcousi, in Jean MOTTET (el), DAW. Gniehpp.44-71 GAUDREAULT, Ande. "Fs Nucraiv, Naraton: The Cinema of the “Lamiéte Broth” n Thomas ELSAESSER (), Bar Gnome Spar ‘Frane Nerate pp 68-75 Pla antes como "i, nation Jecanma des res Last” Ini rlume aie 1, Pais, Elitons Anaeph 1984 GAUDREAULT, Andeé. "La Passion da Chast ane forme, un genet, un scouts", i Roland COSANDEY, Aadeé GAUDREAULT, Tom [GUNNING (i), Ue into di dle Cina des premiers temps tlie Ae uve te Dal Ragin and Ear Com 9910, GAUDREAULT, Ande, "Les dour dt flique. Sor nassance de montage pci” Ler card cinomahiguy Lina des preiets temps (19001900, mero 29, eno 1979, Perpignan, pp 88-07. Pblicado rm como "Detours in am Nari the Developrent of Cess-Cuting", Cima Jornal volume XIX, nimeso 1, oon 1979, 9p38$9,em Roger HOLMAN (et), Cinema 9900/1906, p 18 200; em Thomas FLSAPSSER (el), Ear) Cooma: Spat Fram [Narn 9.133180, GAUDREAULT, Ande "Melts et la aaistance du epetacle inmanographsque, Ler cai dee emathine, Cink et Hse, Histoire du Cinéma, nme 3836, 1982, Pepgnan, pp.13 183. GAUDREAULT, Ande. “Mess et degesis chez Plton", Rerwe de Mpg de Moraes jane-asgo 1989, Pas, 997992. GAUDREAULT, Ande. "Nimes dpi t cinema”, Rees Sémitigus/ ‘Sennen slum V. nme aus 1988, Toon, Astecaton Canadienne de Semsoriqu,pp.3245, GAUDREAULT, Ande. "Nacation et onstraton a cinéma, Hs Cate, Cinema, 2 1984, Pats, Unsesaé de Pas VIL, pp 87-98. Em ‘ngs puicado em Jarnal of Film ard Vide volume 9, eine 2, pamavect 1987 GAUDREAULT, Ande. “O comentadoe do cite dos primes tem os", Renist mages imo 4 ai 1995, Campinas, Eton da Unicanp, 392.98 (GAUDREAULT, Andel “Showing and Teli Image and Weal in Ealy Cine’, Thomas ELSAESSER (i), Bar} Cinema Spe Frm Nara p74 281, (GAUDREAULT, Andel. “Teepora an Naren ty Cea (2895 1908) John FELL (ed), Fide Bre Gif, pp 31-52, Pubicade anne em Rages HOLMAN fe), Cinema 1900/1906, pp.201-218ecom> "Temporal et nara linea des remit ps (1495-1908 Eade Liters, volume XII, 1, Qube, Pres de Unive Lael abel 1980 GAUDRFACET, Ande. "The lent of Cop Las and Is Eee (0001906 Thomas FLSAFSSER (), Each Cinema Spa Fame [Naratin pp.14-122 Pub antes em Fameorh 29,985, ‘amo “La eangressoa des ls da copy aux dbus du cna: cxasiqunces pus et segs tice”, Flhagy ier 28, Pan, 1988, 81-9, GAUDREAULT, Ande, "Theitalité et nari drs Yoeue de Geos ‘Mails in Madeeme MALTHIRTE MELIES (Meret mason hu pas cnemar hig pe3P-21. GAUDREAULT, Andee fay der aoe donna. (ollborago de ‘Gesrmin LACASSE e Jean Pie SIROIS TRAHAN), Québec, Nuit Blache Ede, 1956. (GAUDREAULT, Andee. Du Sti filmi ted rs etce de aul Recor) led, Pans, Médias Klacksek, 198 GEADA, Buse (ng). Bec do cna (Colegio Ante © Sociedade), Lites, Dom Qusto, 1985, GENETTE, Geral. “Frontera da marta! in Roland BARTHES ti, “Anil etatural da marti pp. 251-27, Publicado antes co omnes du ct”, Communica, analyse scene dit mero 8, Pars, Seu, 1966 (GtL Jean A Michee LAGNY, Michel MAREE, VincenePINEL (ee), La re proms ae da nina fais, tas do cléqu inesmaconal {a Sorbame Nouvelle 45 6 de novembeo de 193, Pars, Presses tel Subonne Nowe, 195, GUNNING, Tom, “"Forografas amends’ coors do esqueci fur Ao cinema” in smal Nave (6). Cinema wo Sa Rio de Jane, oea Imago, 1996. Publicado antes como “Anima Pictures “alesof Cinemas Fongoten Fue”, Midian Quarter Reve, The Movies: Cente Isue - Part One (nero eta por Laence GOLDSTEIN e Ira KONISBERG), rolume 34, aimero 4, oxo 0 1995, Ann Arbor, University of Michigan, pp. 464-185. GUNNING, Tom. "The Whole Wo win Reach’ Tae Images wont Borde” in Roland COSANDEY, Frngos ALBERA (es), Coxima as Froties 1896-218 Imag Ar Bader, GUNNING, Tom, "Those Denva wah 2 Very Fine Camels Hat Br "The aig of Fl Gente”, Ini, Sarl noon Se gore a ind, imedo 2, owano 1995, 9p. 4.6 GUNNING, To “A ge nade do ema das cxigns Tom Geni, plea sus to ama Navies, Hato Morea Feo Rams Reva Iman mer ago 1954, Campinas Una, pp 112121 GUNNING, Tom.“ Tal of Tao Padogie: Actos and Roles, Dercines and Dsguiss cn Fatima, le and Novel”, The Vaket Ligh Trg, Fruillade andthe Peach Ser, aimero 37, pavers 1996, Aus, Univesity of Texas Pes, 1996, pp. 3036. GUNNING, Tom. "Ae Esthetic of Astonisent: Eady Fla and the Tncredlous Spectator & Tax niet 34, 1989, Aust 9p 31-45, Publieado em portugués como “O cinema das ones spectaor incr", Reva Iman. 5, ast 1995, Campi, ioe da Uni, pp. 5241. GUNNING, Tee. "An Unseen Energy Swallows Space; The Space in Fly Fm and ts Raion to Amen Avan-Gaade Fin John FELL (cd), Fil Bre Gino 385-6. GUNNING, Tom, “Before Documentary: Eady Nonfcton Fl and the ‘View Aesth, Unchartad Teion: Enon Ea Notion Pil, Aster, Saching Neds Feemaseum, 997 (GUNNING, Tom "Caazy Machines in he Gate of Poking Pas: Machi Gas and the Ongias of Ameican film Comedy pp. 87-108 ¢ "Response to Pie and Cate” pp. 120122, in H, JENKINS ¢ Kf KARNICK eds), Clans Holand Comedy (AF il Reade), New ‘York, Routed, 195, GUNNING, Tom. "Dela famed opium 2 hate da sme eos ‘mor et conception da sepibme at dns le anéma primi anes” {in jean MOTTEY fed), DIV-Grifih pp 7250 GUNNING, Tom. “Early Amesican Fla in John HILL Pamela GIBSON es), The Ord Guide Fl Stn pp. 255-271. GUNNING, Tom. "Enigmas, Undentanding, ad Furthes Questions: Fay ‘Cinema Reseatch in its Second Decade Since Brighton”, Peritene of Vision, The Jounal ofthe Fin Fay of the Cty Univer of New York, Fars Cinema - From Oxigins to 1913 (nimeroeditado por “Tom Gunn amex 9, 1991, Nova York, pp 4. GUNNING, Ten. “mn History an Fam Anas The nda lm in the Course of Tan”, Wide gi volume 12, nimer 3, Baltimore, Jhb Hopkins Unversity Pas pho 1990, p19. 126 © pei cinema ONNING, Tom. “Heard Ovee the Phone: The Lonely Vil andthe De Lorde Tatiion of the Teron of Teshnology”, Sen, volume 32, meso 2, vero 1991, pp. 184196 GUNNING, Tom. in Your Fae: Pysiognony, Photography, and the ‘Gooste Mision of aay Fl”, MODERNISM madi, wo 4, sine 197, Bios, Johns Hopkins Univesity Pes, pp 1-2. GUNNING, Tom “ean Mit: 1904-1988", Cinema oural, vehume 28, mes, oono 1988, pp. 17-18, GUNNING, Tom “Now-Contimity, Contin, Discmsinny A Theory ‘of Genres Ea ime Toa ELSASSER ed), Bar Cinema ‘Space Frome Nera, pp 8694, Publicado anes em Is volume 2, mero I Pass Eaitons Aleph, 1988 GUNNING, Tom, “Notes apd Queries About he Year 1913 an lm Sse ‘Nata Sines and Desp Staging”, 1895, Année 1913 en France (edicio de Thiery Lefebere Lauteat Nannon’), Outubro 1983, pp 195.4, SING, Tom “Now You See lt Now You Dont The Tempordiy of The Cinema of Attactons, Te Vet Ligh Tr, mimeo 32, 000 198, Asin, Uneven oF Teas Press pp. 12 GUNNING, Tom “Pasion Paya Paimsest The Nature of the Text in the History of Early Cinema”, sn Roland COSANDEY, André GACDREAULT, Tom GUNNING (eds), Une inention di dil? Gnd es promis ep gion - A Iveco of te Dest Reon and Banh Cinema, W211. GUNNING, Tom “Phantom Inuges and Moder Mnifestaions:Spint Phowgrapy, Mage Theater, Fk Fl and Photography’ Uncany in Pwnce PETRO (ed), Faire Imag Frum Plography to Vide (anes of Contepocisy Cte, 16) Boog, ana Univesity Pees 9p. 271 GUNNING, Tam. “Présence da narteur este des fl Bina de Gait in Jean MOTTET (ed), DUP-Gritoh 12617, GUNNING, Tom, “Peimtve Cinama - A Frae-ap or The Tock on Us" in Thomas FLSAESSER (ot), Hanh Cinema: Spa rame Norra, oun 1p. 95-103.Pblicado ames er Cin oun lune 8, riers 2, invemo 1980, Evanston, Society foe Cinna Sabes, pp 312 GUNNING, Tom. *Symposiam: Cinema 1900-1906, Session 2, Tom Gunning, Ute Stats" Roger HOLMAN (et), Cima 1900.1906, volume 1, pp 451 (GUNNING, Tom, “The Cinema of Attractions: Eady Fi, Spectator andthe Avant Gare" in Thomas ELSAESSER (ed), Ear} Cinema Spe Frame Nari, pp.56462. Plc aes en Wide gh vl Ime 8 ero 3/4, Baltimore, Jn Hopkins University Pes, tone 1986 GUNNING, Tom. “The Non-Contimnus Ske of Ea Film 190.1906, ‘fn Rogec HOLMAN (el), Cm 1900/1906 pp 219-229 Pablo nes como “Le se non coatin d cina des peemsers temp, Ler ales del emai, cna des peers tps (190.1900, (aimero ediado por Andeé GAUDREAULT), niet 29, sverno 1079, Perpignan, pp 24-34, GUNNING, Tom. “The Whole Towns Gasking: Fay Cinema and the ‘isl Expeince of seni”, Te ab ornaf Citi ome 2, mimers 2, 1994, pp 189-20, GUNNING, Tom "The Wied as Ober Lesson: Cacma Audiences, Vi Clare and he Se. Lous Wo Fa, 1918", Fil Hy, volume 6 ieee 4,198, pp 422-48, GUNNING, Tam. "Tacing the India Bod: Photography, Detectives, and Easy Cacma” it Leo CHARNEY e Vania R. SCHWARTZ. Gina ad the Ieton of Moder ile. 158. GUNNING, Tom “Weaving a Naretve: Spe and Fennec Backgsound in Gof Bograph Fs, ip Thoms ELSAESSER (), Ear Gena Spas Frame Naan, 34347, Pblca ates on Qurter eof Fil Stade evern 198 (GUNNING, Tom. "What [Sew fom the Rest Window of the Hn des Foes Deamatiqus orth Sor Pint of View Fs ole Ande GAUDREAULT el), Ce queens danrmoe i. Larrea dt ard dans sma depron 8, GUNNING, am DIF. Giant Oro Amon Fle Te rs Yin t Bap Cog, Cen Than Pas. 91 vc pes ope 4 rrr —C bers Sean parser Inags am sb te 994, So Da Tame dons ee es pl ae ds ga GUNNING. Ur Spe er Sit Fe Fo tReet “eit, (teat 1 2p ipera,Cne Uta este /Depen of Conpuaie Lacan / Unter of Cetus 198 Plata dg co “Fete Kae tobe aU Speh o Benen a Te So {919% tle 1 ene 27, p20 HAGAN “Ee ed yD" Roger HOLS (el) cm 069 2198 Paes "ame {Sener semen ep Lei scent Lc {fs em ee (0-10 ny vem 7, Pee, mae RAGAN, Jon, “Simlatous Acton a Fl 19001906 a Roge TOLMAN eh Ca 20006 29028 Pst ec “each La ais ect pecan ep (90-110) roe 197, Pepe meen HANSEN Nu “Arm of Gc Spin, Comanein ‘ol ut Li's Comes Obra Rs Fi ses ee Ie En: Ls ube Pc et eo 2, pos 9%, och pn Unvesy ep5 HANSEN mam ‘ec ithe lp Resued Be on Conn Maas CHARS ert CNSR Coan nd of Maden ip 24 HANSEN Ne “Reon Cem and Erne The le Pome the Lan a Techy Ne Gomes 4 res, pn Foe omens fn 29 HANSEN, Min. "Eady Cena, Lat Cinema: Permutations of the Publi Sphere", Sone, volume M, nimero 3, ton 1993, pp. 197-240. HANSEN, Minam, "Eady Cinema: Whose Public Sphere, in Thomas EELSAESSER (ed), Ear Cinema Spar Frame Nara py 28 246 HANSEN, Mita, “Pleasure, Ambiaence,Idetifetion: Venting an Female Spectstoship”, Cinema Joural, 25, mero 4, vero 1986, pp. 632, HANSEN, Minam. “The Mass Production of the Senses: Case Cinema Popular Modems, MODERNISM? deni, 2 (195, 6. HANSEN, Minam.Babe/aed Baby: Spat Amerie Set Fl digi, (2. reimpressio, 1994), Cambridge/London, Haevacd Universi Pres, 1991, UAUSER, Amol. Hsia sual de Kinser de art segunda ein Sto Pao Eitra Mestre Jou, 1972. HENDRICKS, Gorton. “The History of Kinetoscope”, in Tino BALI) (ed), The Ameri Fi Inds, pp. 4-56 HENDRICKS Gordon. "The KinewscopeFall Motion Pee Prodacton”, info FELL ed), Film Byre Gnfth pp. 1621. Pablcado antes em Gordon HENDRICKS, Te Kips New York, 1966 HILL, Jol e Pamela C. GIBSON (as), Th Osfrd Ge Fil Seni, ‘Oxford, Oxford University Pes, 198, HOLLYMAN, Bumes St Passe “Aleander Blacks Pinae Plas: 193 1194 inJotn FELL (ed), Fide Balch pp. 246-28, Pleads antes em Cinema Journal, volume 16, ime 2, Evanston, Scie) fot Cinema Seas, Spring 1977, np. 2633 HOLLYMAN, Bumes St Pack. “The Fin Pus Shows: Susi, Tens 1841919, n Jon FELL (ed), Fle Be Gif pp 188-195, HOLMAN, Roger). Cinema 1900-196: te Anabil Sta bythe National Fi Ard (Lmon) an te Iteration eration of Fit Aries (LAP, 2vohumes, Bruel, Beiges FIAF, 982 [Volume fBeighton postu, 197 Volume 2 Anal Faography tion ums), 1900-1906, edtado por Andeé GALDREAUIT] HOLMAN, Roges “Les contemporint ang de Mabie om Madeleine NALTHETE MELIES ad), Manan de pts amar, pp 7-1 JACOBS Lewis Te Rit of the Amaral A Catal itary (Seis in Calta & Comsrniatie), New Yr, Teaches College Pres, 1967 (edi em 1939. JENKINS eK B KARNICK, ed, Casal Hollaoad Coma 430p. (AFT Fm Reader), New Yoo, Rouge, 1995. JENN, Pierre. “Le cinéma selon Georges Melis", in Madeleine MALTHETE-MELIBS (ed), Med main dtc cindat- phi 9931-18 [REIL Chars, "Fram the manger to the eros The New Testament nace adhe ution of ate rere” Roland COSANDEY, And GAUDREAULT, Torn GUNNING (eds), Une ienin di dhl? Gini des prams tmp gin A Ise of te Desi Reon aed Ear Cima, 99. 11212 KEIL, Chas, “Primitive No Move: aly Caras Academic Coming of ge" esea de Ear Cinemax Spa Frame Naratie ea pot Thomas Flseser, The Emegane of Cina de Chales Maser, The Transmation of Cinema de Eee Bowser, Pron of Visio, The Journal of the Fm Hcy ofthe Cay Vases of New York Easy ‘Cinema - From Ongins to 1913 (aime etado por Tem Gunning), ‘mero 9,981, New Yr, 107-15, ETL, Chae. Stel Engines nd Cardboard Rodkes The Sus of Fiction ‘nd Nonscon in Ely Cre, Pesite of Vii The Journal of the Em Fact of the Gay University of New Yod, Ea Cinema From Origine t0 1913 (aimer edtado por Tom Gunning), meso 9, 1991, New Yor, p37. KERN, Stephen. The Care of Time and Spa 1880-1918, 1 eco, empresio 1994, Cambndge, Harran University Pres, 1983. KINDEML Gotham “The Demise of Kincmasclor Technologic, Lez, Economic and Aasthetc Problems in Eady Color Cinema Som", (Cinema Jura ohue 2, neo 2, Evanston, Soe Toe Cinema Saides,pemivera 1981, p31 KING, Nocman. “Reiew Ae: Noe! Barth, Life ds Shadowy, Thora ‘hscter with Adm Bark), Ear Cina: Spa Fame Nara, tly Cinema: Pimtives anu ior", Sen, wore 33, eto I, rmavera 1992, 9.10108, KING, Norman. “The Sound of Sens, Se, okie 25, mer 3 io. funbo 1984, pp215 KIRBY, Lynne "Male Hysteria and Eat Cinema", Camera Obsce, 17,io 1988, johns Hoptins Unseety ress, Rochester, pp. 11213 KIRBY, Lyme: Parl racks: Te Rasa and Sit Cinema, Dan, Dike Univer Pres, 196, KOMATSU, Hirose Fances LODEN, “Mastsing she Mute Image The Role ofthe Benshisn Japanese Cinema, ni Le bonmenteur de wes animes, nimezo 2, out 19%, pp.335t KOMATSU, Frosh, "The Lune Cnématogrape andthe Peodcton of ‘he cinema in Japan in the eat peso, Fly Hier, Value 8, ppail-38, ISSN. 1892-260 KOMATSU, His "Questions Regankng the Genesis of Nontion Fi in Daoumetary Bo; pubic caline KONISRERG, In. "Cave Panning athe Cinema", Wide Ang, volume 18, nimero 2 (abel 1996), Movies Before Cinema Part (Edo ‘convo: Scott MaeDONALD), Johns Hopkins Unvesiy Pres, pore [NOVACS, Katherine Sigee “Georges MBs and the fie in Jon FELL (cd) Fil bie infil p. 244.257, Pubic antes em Cinema Jara volume XV, mero 1, Evanston, Soe for cinema Stade, uno 1976, pp L13 KULESHOX, Le Khor ofl: Writings by Lav Kalesos (gino © ‘etohao por Ronald Levaco), Besteley/Los Angee, University of Calor Press, 1974 LLACASSE, Getmain, “De Passions en Passions ecm des buts a Québec" i» Roland COSANDEN, Andeé GAUDREAULT, Tom GUNNING eds), Leitso dt diab? Cina de promis mp ‘© reign An Ieee of the Del Religion and Ear Cinema evar LETTE, Liga Chapin de Mores © foco narra: ou 2 polémica em tomo da di. So Pal, Editors Avia (SE Pcp) 199 LEVY, David. "The Fake Tesi Robbery les eeportages simul, les ‘ection ete fanaa adic” (rao de Ani Moneney Ae Gees), Lesa de noma Le ma des poems temps (100-1906), (admeto editado por Andeé GAUDREAUET), -nimezo 25, vero 197, Pesan, pp 42-56. Publicado depois oma “Re-consted Newstsls, Reenactment nd the Amncas Naeative Fm’ ia Rges HOLMAN (od), Cinema 1900-1906, pp243 26. LLEVA, jy (8). Baie Halbnond: Tarn ofthe Contry Arca ln, New ‘Yor, udson Hills Pass Ames Fedetion of Aes, 1987 LOUGHNEY, Puck G “Inthe Beginning Was the Wont: Six Pre-Goffith ‘Motion Pte Sena, Thomas ELSAFSSER ed), Ea Cinema Space Frome Narra pp 2-21. Pubeo antes In, lune 2 mez 1, 1984 LOWRY, Edw. “Edwin | Hadley: Teaeling Fl Exhibioe, in John FELL el), Fl Bre Gif pp 11-145. Pb aes em Cinema real, clue 28 mer 3, Feast, Society Fo Cinema Stabe, vedio 1976. MACHADO, Adda. “0 ve esa inguin Rare USP, Dos Pave gn ier 16, So Pl, Ueda de to Pano dezebo/ inno fevereo 1992-193, p. 17 MACHADO iad, rt i, 2259, Pe, So Palo, Beastiense, 190 MACHADO, Aino, le ep: ama intrada tas 2 eiio ‘nia, evista camped, So Palo, 1988, dalog MACHADO, Aina imagens probimar derepresnta Fae, o> lame 2, nie 1, So Pal, Eu, Jane Junho 1989, pp. 62.81 MACHADO, Adindo, Mana imatndi ods dar patio tabi ted, 315p, Sia Paulo, Eta da Unwed de Sto Paul, 1993. MACHADO, And, Priinmar pica (Coe Campo Imai), Campi, Papin, 197, : MALTHETE, fcgucs. "Mais et a coulew i Madeleine MALTHETE ELIF ed) Métro maison dtc anima, pp 185- 197 Paticado anes como "Cale, clons, colons ds ital", esi de cinmatbigu, Ciné Hae, Hite da Cassa, mero 35/36, 198, Pepin, pp 156-89. MALTHETE, Jacques. “Méhés, tchaicen du collage” ia Madeleine MALTHETE.MELIES (ed), Mero la maitnce du peace Sinimatersphiar, pp 169-184. Publicado anes coo “Les collages ns ssa fs Lar cabs de anomie, Ciné Hist, Histoire da Cann, imeco 35/36, 1982, Perpignan pp. 145158. MALTHIETE, Joqus “Mephisto ees dhimes eigen cher Path, im Roland COSANDEY, Andeé GAUDREAULT, for GUNNING (els), Uninet dh able? inka des promis temps religion An Insertion the Del Regen and Ear Cems p23. MALTHETE MELIRS, Madeleine (ed). Métro de mata dr pte ‘mtg, Paes, Kuck, 184. Comune pets no colin “ME et ls eaisance du spetil cnematoraphiqu” realizado ao Centre Calta Items de Ces Sle, de 6 16 8 agosto de 1981, MALTHETE-MELIES, Madeleine. “Lice Drei de is (1899) Leroi dea inomahigne, Ca et asi, Hsin, mero 35/36, 198, Pepin, pp 14668 [MANNONI, Laurent “George Wilde Bes eta eommercaiaton de 1a chonophotographie” in Jean A. GILL, Mle LAGNY, Michel MARIE, Vine PINE es) Lari primis nme ma foi ‘asd coliquo itemacionl da Soe Nowell 45.6 de nore ro de 1993, Pats, Prses dela Serbs Nowe, 1995, pp 3951 -MANNONI, Laue. "Une fese de 1896 La bike as bois, Catia, ‘hen 10, oxono 1996 Pans, Cnemacqe Fase pp 17-123, MANNONI,Lautet, Legrnd a del amie ct elo alg de ca (peficio de David ROBINSON), (Catlestion “if See “Ciné” Par Nath, 1995, [MANNONI Lae Th si sms dd tre map nina, (Colectons del cnemathiqu Fanci), Pans, Edens dea Reson hes muses easorase, 1995, 24 O panes MARIE, Me “Lascine des fata ogni in Adee GAUDREAULT (equ dan mn ind. Larson du gar dan ints promis amr pp 15. [MAYNE Ju "Female aration, Women’ Cinana”, Naw German Cig, rnimero 2425, utono/invemo 1981-2, Milwaukee, Univesity of ‘Wisconsin, pp 15517 [MANE ih "The Woman atthe Keyhole: Womens Cinema and Feist Cis”, New German Crit, ero 23, primavera ero 1981, wake, Unser of Wisconsin, p27. MANNE, Judith “Unconesing the female bods in Jay LENA, Before Haljwo Taf the Cnty Amr Fn op O07 MANNE, Judith. Cinema and Spat, te. Seine Series), London! ‘Now Yor, Rowedge, 1993. [MAYNE Jui Th Wma ae Kae emir ad Wormer Cinema (Theor of Repeentiton and Dience, genera eto Teresa de [aces Boomangion /incanapali nda University Press, 1990 MENAMARA, Beoks. “Scene Design andthe Eaty Fl nap LEYDA ‘Bee Hljwent Tara the Contry American Film pp. 16 MIET2, Chetan. O signe imaged pane «nema (radsSo “Amonio Duco), 3p. (Henzonte de Cinema, 4), Lisboa Livros Hoszone, 1980. AMTRY, Jean. "Le monage dns es ls de Goons Miso Maden NALTHETE MELIES (cd), Mle o lx watsonce dspace imtearpga, pp. WAS. NATRY, Jean, Esehigue ef psholege du cits, 2 vols, Pas, Faitions Univeninies, 1968 AMOITRY, jam, Hise du sina = Art indi, Vale £2 1895-1904 Eacyelopédi univesite), Pasi Eons Unvestais, 1967 MOTTET, Jean (el), DIV. Gfils Collage Internationa, 3359. Pas, Publications de La Sobonne/ Paions LHaemaran, 2984 MUSSER, Chutes Hioahi KOMATSU."AdGed Anracton Bens Seach, Wie Age some TX, Naber 2, Bale John Hopkins Univers Pret 1987, pp 72:90. Comeci ais 235, MUSSER, Chars. “Another Lola the "aes Theory", Sain Vina Communication, joural of he Soc foe the Anthropology of Visa CCommanication, wlume 10, ime 4, outona 1984, pp. 24-44, Philadephia, Annenberg Sco! Pres (Uawerity of Pena. MUSSER, Che. “Eaty Cinema of Edin Por in Roger HOLMAN (Cinema 1900-1906, 1982, pp 2651-28, Pablo anes rn Cine Jura cue XIX, ane 1, oxtono 1979, Eraston, Society fie Cinema Sulit p13, tambien como “Les dbus Ewin S Poste eadusio de Andeé Mocecy © Andeé Guu), Lr cas ea rmathigue, Le ina des premiers te (1901906). ime 2. savemo 1979, Perpignan, pp. 127-151, [MUSSER Chas "Les Passion eles Mystics dea Passion aux Etats-Unis (4880-1900)" (eaduido do inglés por Jean Chitemvert¢ Ande Gandeeal in Roland COSANDEY, André GAUDREAULT, Tom [GUNNING (eds), Ue iment dit Cima ds premio emp gine Imei he Del Religion and ar Coma, 4586 "MUSSER, Chutes. “Passions andthe Passion Ply Theat, File and Religion i America, 180-1900", Fin istry, volume 5, 1993. 419486. MUSSER, Curls. “Pr-Chssial Amencan Cinema: Is Chang Modes of Film Production’, Pesene of Visio, Te Journal ofthe Fil Faculty ‘of the City University of New od, Ely Cama - om Origins to 1913 nmeeo ead po Tom Gunning! imi 9, 191, New Yor, pm 4608. MUSSER, Chas "Rethinking Eady Cinema Cinema of Atteactons and Nata’, The Ye Jornal of Crim soe 7, mero 2, 794, pp. 203232 MUSSER, Chas “Symposium: Cinema 19001906, Sesion 3, Chas Masser, Unie Stes", in Rogee HOLAAN (i), Cine 1200-1906, volume 1 9p. 5-6, MUSSER, Chases “The AmeianVingrph, 157-101: Survval and Scie ina Compete Instr" non FELL (el), Fl Bye Grit op. 2.66 Publicado antes em Cinema Jorn, volume 22, aime 3, Evanston, Soir foe Cine Satis, pomavea 1983, pp. 446 236 Opti ceume MUSSER, Chae “The Changing Stas of the Fm Actor ay LENA, elie Halon Torna Th Contry Anerson Fl, 51-62- MUSSER, Chul "The Great Trin Robbery &e Other Primary Works”, ‘eat qu acpi o volume td cle en VHS The Moni Bag, New York, Kio ltemasanal Corp, 1994 MUSSER, Charles “The Nickelodon Ea Begin: Essig the Famewor for Hollywood's Mode of Repeeentson”, a Thomas BLSAESSER (ed), Ear) Cinema Sp Frame Narain 256213. Publica ates co Framer out 1988 [MUSGER, Ges "Te Teel Gene 193-190 Mowing Towa Ficcona ‘Nara’, in Thomas ELSAESSER (ed), Ear) Cinema Spa Fram Narain ps 12132 Pease is slame 2, ime 1,198 | MUSSER, hd ig th Nida Ed Pera ie ion Mari Campa (he UCLA Fimand Tein Arche Sais in Hiss, inn dT), Beles, Univensty of Calories, 199 MUSSER, Chis. Highlas Mavi Piss Lau H. Hosea the Fstior Em of Taek Eshbiton, 1880-1220 (a collocation with Cao Neon) Paneton, Pace Univer Pass, 191, |MUSSER, Chas. Th Emerg of Cinema The America Siren 1907.3" ‘(ioey of the Aman Cinema, vl I Chas HARPOLE, tor fer), New York/ Toronto /Onfod, Chases Serbs Sone/ Caller Nacilan/Maxell Macriln, 1990 ‘NEMSKORI, lta. “In the Hepaning, 196-1911" Joba FELL ed), Fi Bair iif 758 Pica anes cm Wd and Tae His othe Hungarian Cinema Bslapest, Coron Press, 1968 NIVER, Kemp, Ear Matin Piste Te Paper Pit Calton i te Lirary of Cong, etd por Boe Benge, todo de Esk Bans), ‘Washington DC, Libary of Congress; Moson pita, Broads, ae Recorded Sou Dison, 1985 NOWELL SMITH, Geoffey (68), The Osfrd Haury of World Cinema, Oxfod, Onfonl Uniesty Press, 1996 (OMAR, Anhur. Oantdacimenticn, pomonamene, Revita Vag ero 6 agota de 1978 Comers fans 237 (OUDART, Jean Pier. La sua", Cahir da ing ier 21, abe 1969, 1p. 363% mero 212, mio 1969, pp. 555 PEARSON, Rober. "Eady Cara” in Gooffiey NOWELL SMITH ed), “The Orso His of Weld Cinema pp 13-2, PEARSON, Robert "Teasitonal Cinema” Geotrey NOWELL SNATH (eh), The Oxi Harry of Wald Cinema pp 42. PETERSON Jeane Wind Ptr: Tele Fibs and te Lar of Esti, 1890-1920, PAD Dissection, Deptt of Engish, Unie of (hicag, 16 November 1998 POLAN, Das. "How Fl 0 Be Ra Oneret le eogacl a spectatu in Andié GAUDREAULE el) rut de mo nd La meprettion lignans ia de prams op 94538 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SAO PAULO, Secrets Municipal de Calta, Departmen do Patino Hsin O de «meni Patino Nhe idalania So Pao, Degatanene do Patino Histo, 1992. PUISEUX, Hane. “Un vorage travers This un eee sci des ams de Mes" Madeleine MALTHETE-MELLS (ed), Mads ede ivan de pea inmate pe2835. (QUEVRAIN, Ane Mane “A a dcounete de Mais Le yorage dans ba June (1902) Las ais dee aroma, Cin et ise, ise {Cinéma I, timer 35/36, 1982, Perpignan, pp. 116, SADOUL, Geos! "Enish Infence of the Work of Eatin § Porte” (ead por Yvonne Temp), Holand Quart wane 3 (947 1948), nimero 3, utono 1947, pp 1:50, Beckley /Loe Angeles, Unies of Caloris Pest. SADOUL, Geonmes. Georges Mis 259. (Cnéma Fasjour a, 1), Pan Eons Seghes, 1961 SADOUI, Geog. lite a iin, Teme Lentini 1822 1877, segura eo revise arena Pts, es Eins Deo, 1988, SADOUL, Georges. Hira do cnoma mandi (xd de Sania Sls Gomes) 2 vis, Sto Paula, Lea Maras Eos, 1963, SADOUL, Georges. Las Lame, 1p. (Cia ayuda, 2), Pa, Edison Sher, 1964 ‘SALT, Bae. “Ely Geran me: Te Slistis Comparative Content” “Thomas ELSAFSSER (el), Th Sed Lyfe German Cinema Fit eas, ater Union Press, pp 225.236, SALT, Bary. lm Form 190-190", Thomas ELSAESSER (ot), Ear Cinema: Spa Frame Newt 3-44 Publica ares Sigh aed ‘Sud ylune 4, ime veto 1978, pp. 146153,e mbm com> “elution ofthe Fin Form Up to 1906", Roger HOLMAN (et), nema 1200} 1906, 9p. 281-26. ‘SALT, Bary. "The Early Developnent of Fm Form Jon FELL 2), Film Bore ith pp 284-258. SALT, Bary. Fl Sik ad Tahal: History nd Anais so mend (pameia edie 1989), Landon, Staeword, 1992. SSANTAFLLA, Lia Caldas iar, So Paul, Rao Soi, 1982. SANTAELLA, ea Poe uma easicagto da Inguagem visual”, Fas, ‘wane 2, mer 1, io Paulo, Ee, ani unio 1989, pp. 47 SAUVAGE, Le Lire Lami nga rar bs rigid ini, (ols30 “Le cnn e on hse”), Pas, Eons Pee Lherminis, 1985. SCHWARTZ, Vanesa R. "Cinematic Speentoshi before the Apps “The Pi Tate foe Rely in Fire ie Pats, in Leo CHARNEY Vines SCHWARTZ (es), Cinema and the eto of Mader Lf (ti for pblizad em poms como O cam ea nen da ide madera, So Paso, Cosa 8 Nai 200. SHIVELBUSCH, Wolfe he Ray Jorn Trained Travelin th 17° ‘Conary, ranted from german by Anselm Hollo, 213p, New York, Use Pes, 197 SINGER, Ben. “Female Power in the Seal Quen Melodeama: The Btlogy oF an normaly”, Camera Oban Fens ad Fn story Speci Iusue Edo Lea Jabs & Patce Peto), meso 22, neo 1990, Roches, johns Hephans Unierty Pros, pp. 91-129 SINGER, Ben. “Fiton Tieins and Nara Telly 191-18", Fl Hider, sohime 5, aime 4,193, pp 489 04 SINGER, Pen "Manhatan Nickelodeon: New Data on Aniences and Tish”, Coma Jounal, volume 38, aime 3, pamasera 19S, pe 58 Comes Sis 299 SINGER, Ben. “Modernity, HyperStimulus andthe Rise of Poplar Entrunment” Leo CHARNEY ¢ Vanessa R, SCHWARTZ Ciena ad te eention of Mosern Life pp. 72 9. SINGER, Ben "See", a Geothey NOWELL-SMITH (6), The Osfrd Haar if Wadd Crema, op. V0 SKLAR, Robert: Hate zoaal d divma americas (radusio de Octivio Mendes Cade). So Pao, Era Cal, 1978 SLOAN, Wan ed). Gratin fm brary ate New Yor, The Maseum of Modeen Ar, 1984, ‘SOPOCY, Marin “James Willanson:Amencan View a Roges HOLMAN (Cimon 1900/1296, 1982, pp. 297-329, Pubiad ase Cinema Jena, eaten, Soe foe Cem Sis, ton 1785 nbn omo "Un inna avec marcus permis ls satis de aes A Wilumson, Las abide a onematigs, Le cinéma des peers temps (100-190, (aimezo edtado por Amié GAUDREAUTD, rime 29, emo 1979, Perpignan, pp 108-136 SPEHR, Paul "La peodction cnémargeapigue ia Biograph, ene 1900 1906", Lacie de inmahiguy, Le cin des premiers eps (1900-196) mer 29, invexno 1973, Perpignan, pp. 152150. Pb cdo depos como “Fle Making atthe American Muroscope and ograph Company 1900-1906” em Rogge HOLMAN fed) Cinna 1900-1906, pp.321-329 ecn.Quatr Jara the Lily of Cones, o-outon 1980 SPEHIR, Paul C Tie Moves Ba, Mang Moti in New Jong 1887-1920, New York, Morgan Pees, 1977 SSTREREL, Bisabeth Grote. “Inger Ionogeapy of Anglo-Roee Wie Fim Footage n John FELL ed), Fal Bye Gfith pp. 258.503, Prbleado anes ein “Pamieve Popugande The Roce War Fans”, Sigh ard Sound, volame 4, neers 1, Lenn, BEI, sem 176 1977, pp. 4547, SUTHERLAND, allan T. "The Yorkshire Piast” in John FELL el), Fil Bere Grfith, 9 9298 bea anes em Sigh ad Soe, ‘volume 4, mer 1, London, BF ein 1976-1977, pas SL 246) Opie cin ‘TOULET, Emmanolle “Avignon: panorama du cin mond di 1895 4 1915", Pui Dossier Les Pet) nimero 2, jane 1986, 45- 47, Pais, Nouvelles Eainons Opt, ‘TOULE, Fmumanulle. "Cinema at the Univeral Espesion”, Posie of Vision, The Jounal of he Fin Fac of he Cty Univer of Nes ‘York, Ealy Cinema ~ From Origins © 1913, nimero 9, 1991, New York, pp. 10236 TSIVIAN, Yun, "Cone Bans on Religious Subjects Rusia Fin Roland COSANDEY, Andsé GAUDREAULT, Tom GUNNING (eds), Ue anton d diab? Cina promos temps reo“ An Inentins the Del Religion and Early Cinema, pp 1-8 TSIVIAN, Van, “The Tago in Rosin”, Espriment, volume 2, pp.307 335, TSIVIAN, Ys, “Yevgtn Bau’ in Goftey NOWELL-SMITH (ed), The sr Hier f World Cinema 9.16016, TSIVIAN, Vu. ar Gina in Rasa and tC! Repo, Chicag, Univers of Chicago Pas, 1994 LVARDAC,A, Nichols Saget Sen Teal Origins of Bark Flm: Daxid Garrick to DAV. Git, New Yor, Du Capo Pes, 5/8 WALLER, Gregory A. “Sting Motion Piru i the Prenichlodeon Peso: exon, nck, 1897-190", The et ght Trg nino 5, pimavers 1990, pp.1228 \WILLIANS, Alan. “The Lumaee Orunizaton and Documentary Reais, ‘n John FELL (ed), Fl Be Gift, pp 158.161 WILLIAMS, Rosi. Drea Wd Mane Cansampstin i Late Nite Contry Fs, Bec, University of Clorna Pres, 1982. [XAVIER a expend cnn, Ie colegio Ate Cla, 5), Reo Ae Janie, Eicdes Geal/Fmbafilne, 1983, [XAVIER mal. DUG naam de cma Ect Ral, $9) So Pao, Basse, 1984, SAVIER uml O dca coma opandadee a an prin Cea, |) Ro de ani Pare Tere, 197 [AVIER, Isa, Stim artes am oko moder, (Debates, 42 So Paulo, Perspect 1978 Filmografia citada On mpo de dro indo spina, Arena Anan 8 @pmcwntert Cre ony ‘mec Nacpe ad Biggh Wane Kecmeopa Cp ‘Company EIA, 233" a Fate eine A eae 199) (Gnade de Ante) Bapakermr 5) (Bano ma) dion Mansi Compiny ELA, 17 Sai Lame, Fang 52" Forfa por KL Deki Wilien Font pr Lows Lamite Hes. bee Whoa Moore ef Mai ide 1598) Arma prin dane de 895 (Naa dane Nas) (A ingdaserpeninde Aambele)——_Anesc Vinggh Camps EU, 16" "Etion Minny Caapans HUA.29 Prado pr} sha Mckoae ser. Fompatab pre WK Dene Wilam Sth ese. sa aaa Whit Moc Rarer 1858) (Lae od) Ameen Ving Company ELA 3S Pred por Sat Bikon ta Hhekon com oles Chen Ihe do selnor do peo do i), fempregaton da Vitgrih e amigos (Cie Urania) Are ing te 98) (cheated em urd Gta) Sete anion Fong SP ogi por Lows Laie Avro asap (0) (Wit peleecp) Geog bent eh G10" Fag por Sah Cenk pm fe Te) (Prenat 3) don Nant Company BUA, Format poe Ee S Porte Gk oe eet 190) Bape po) Tedaon Nonaienaag Comp EU, Fong por mes Wie eWaan Di mi 890) (Demolgin dum mn) Soot Lae, Fang (120 Feigao poLoas Lame eperanpati 09 (lena ng don epados cndes tio) gga ass GA. 24 inp or Caer Hage Dragnet ang) (Dngfesateeinds 950 Sein 4) Elomi e190) (Eremesdownelfne) Een Nanri Company, EUS, a Feng or ston Porn eb lar Soh Buin Cobptprme Aer Pra) (ence Can. com panne “agente de Abu) aon Manaficsag Company, EUA Font por Ea S Pore pe mn) (Gaon dew eels mots) epwor Mancusi Copan GB, v9 ip por Cac Hepworth Bory hacer) (Craton at com ots) RW Pa SY ge eo 1885 (Ahead pos) on Nemfcang Coren EU" ena or anes Whi € Wala Hoe Finer ar 9) (énono arabs) UAmcecan Moscone abd Biogas omg por A Weed Fre magn (913 Damamgoner sem) ato Company BUA nb rag 9) (hee de mument dn6) Seog Alert Sth GB, 136° omg poe A. Sah Hgearna909 (Pea po) Amencan Matorcope ad Blograph Compan. UA Fong por GW Bner Hoty erin ce 0) (Como ces taen pat em Che ») American Muoscope snd Biograpk Compan. £08.25 Prod por Wace NeCitheon, ‘og poe Adee Maron ear NY. ag S Sr (io de 1905) (tenor ote Nova os, da Rak aaa) Amencan Mtoscope aad Bigsaph Compan UA. SUP Fogaio por. W Bese bb Bata 119) (hth de Beta American Mutoxcope and Bigsiph Company EU Dino por We Gat Lame ar 5, (Ommaoemeo) Si te Fea Fong porLons mice Fimopasacinds 26, Limba) (Otome dacitgude bench Sef, Fangs Dini or Ger Mas Larabie asi 108 (teem) a Fe Pg 34 hg pr Laven Nout Lasin2) vein SF, Fang $01" Di rong Ms Lak ir taf 0) (sas ds ears regain) Bono wo Compan La G8, 14 Lenin) (© mins) Sac gt ia poe Gon ME Leper) (espero remebo) abe es gs inp or Se de Chore Levy deena) (age ats mpi Se Fi Fg 706 Dingo por Gece a Leptdmbs( 99 (Ceminsctndetao) Surfin Page ing or George: Mas aera 0909) (scat wr de aro) Seem Fee 20° ing or Geng MER Lion Amn fran 08) (vith eam bombo ames) ion Manag Company UA, ogi por dein Pores ati be A090) (Perio lps) hon Mant Company UA Frog por Eden S Ponte Mary oe mig ran a pare (079 (Oseeatede Mary jae ou banque {Geog Albert Sesh GE, 96" Fomprafigo por A. Sih ta x Ga Sout) Mindat hoe (Ogee Meine em cin Amesican Mutoicope and Brrr Company ELA, omg por CK LDikson Netoemb 1909) ©penine American Mtoscope and Biograph Conspng BUA. Prado por Willce MeCucheon © Fan aoa Foal poe A.B Weed ‘Nig ba ete de 1896) (seamen de Nae) Sree Lami Fad Forfa p Alene Promo in indo por Robe Rani Prams da dN) (Panam dee Ri 0) man epi (9) (Pano sine dasa on Nanticrng Carpe BUA 2” Fong eid Poe we Fo a0, (Pacem do B60 Fas) Ametican Nutoscope and Broreph Compan UA. 2 Parker) (Pn bc dutch} Copy UA, Dingo por Wale NeCaceon Print. (Fegan pet) American Mutoicope and Biogagh Company EU Prod por Wace McCue ogi por AE Weed Reasons caw (Reprodagio da lta eae Corbett « Fimo) ‘Sip Lan Ning Company, PUA Rahn Rae05 (Revco msi) Pad Nout Red R309) (Stho pb Rove Hepat Nana Conga 8, Did poe Cea Hepworth Lewin Ragas Da) (erage em Dove) Bet Ace 3 nga 268 al Many Cag md go de (Rabe Mand em Coney and dion Manabe Carp, EUA, Proto © gmt por Edwin S Pore Sno (mien) aoe Naf Company, ELA, Foogzafi por WK. L. Dison € Wk Fe Seer eon estrone ‘emo de 190) (Cent dor eco rit» pai do on Sigma Labia NaneeringCompn, ELA Fg Bi Sth Sepa 9) (dua dsp) Edo Manuf Company, EUS, Fong por Wikia ee Saeco Pai, Gaeta fat ee Geo 1 (Procannd coron nm sd Ru Broadway em Gales) Sensing Compas EUS 1 Pron poe Sot cone Alert si 246 Opamain cinema Smad fom mp1 (indo um pealog> em Jee) Edson Manabcang Company, EUS, re Prodzio ¢ fpf por Bain §. Sera ba 908 (Fema) Suri, emg #32" rei or George Mes Su ib de 095) (itd) Sat amie, Fans," Forget por Lt Laie Sinker 95) (Sede Sankey qb ops) Spates Concept e Cig Reells Sap) Pepto) \Wiltansons Kemstopraph Compu, cars ono or Janes Wilson Toad mrs 8) espa pooch Snutcsng Company, GB, Dip pr Levin Piahannon Pace (©rorbodobnco) tae Nana Nancie Company, Tie aat(1) (ane ene ‘Waser: Kiemogaph Compan, caro Fong or anes Wise Teh ner) (asco eto dba) Sind abe Mutiny Compe, BUA" eG css 87) (Au ene Cotsen) esiope Company Aumont Raber eens es Corde apr afi 98) (apm de eons pra Eps) ion Monering Comp LA, ‘Rog por dein Per Tein) (ose) epnorh Naafecmang Company, ‘Tafa ee 08 squmesasie) Amencan Mutoscope and Biogaph Compan. EU opal oc Wer | | | Deg ede 1905 (© mina vendor de spas) son Nantsting Company UA, Produtide« trie por Bdvin § oc ‘Tegeesertnyoeedei 4905) (© grande oato do wem) Edson Manuiting pany, ELA, oar Foogatao por Eda § Ponte Teele Ray Mampi 09) (© sao ao Expresso da Nontaha Rocks) Amencia Mutoscope and Biopraph Company UA 619" Produ por Fa Mason, a do porG.W Ber Depa) (ekprmnies son Naatcsnng Company, EUS, Fogo poe ain S Pore Tiebrat09 (cepacia) Amenean Motoicope and Bic Company UA 66 loge 247 Poem 01) (Ospesdente sande Eon Manueteing Campa ELA, w Fomgatio por Edwin. Por ‘TPP f Ober) (Apso de Catode Oberg) den Mu, EUS op por Wii Pal, did or Henry. Vincent, padi por chad Holamane er Eases ‘Trem (Asse sade) don Minfcrsing Company. BUA, Feet por ain § Ponte Teese arp a909 (Asn quo Brggh con) AAmencia Nuoscope and Blogg Company UA, 16 Prarid por Wlie NcCuteon topo por AE. Weed ‘Tre mbraiubo- sores 10) (Ossubntoes America Mutoscope and Bioraph Conan BUA, 18 Dingo por Wace Cohen, gti por Weed, anza or Fri isone/ouW MCuhoa. ts Jol Tun © prove ilo de Mecunteon 248 O pomei cms ‘esmsrt 06) (reper do ined American Alutorcope and Biography Company ELA, 10 Dan pot rics Dosa ‘Thess Da ute Dad) (Gnas fanitaDancochoro nbn) Sgr abn Mfg Company BUR Tinton man 09) (minreosotete) American Mutorcope and Biogeph Company BUA, he me aa 96) (Gistexra amen) cn Mami Comps UA Prana pr Eda SPorere Wile Ncube fa ox Ein S. i Tape) (Fem, om, 0 Bho do Bas) Amencan Motoicope and Biograph Compan UA, 736" Feng pox Bly Bite Unb ahemeini to) (To frh ase de cea) Enon Manchin Company ELA, vr isi por in one Tai (eter dopa Tets) aoa Nanuet, Company UA, Dio por Edin Pore Vie meme Mam) (vi sob "Nie" Sarin, Fee 6 Reza por eons is indice Onomistico Alb, Richard 169 Alen, Robes 4,193,204 Arai bey dae 12) Arable pening da 2% ‘ema, Thomas 39,73 Arve da an are ls Cat As 20 rough atop Atak on a Cina ison algae n mer 116 Barun, Ee 97 Bate of Manta Bay 293 ‘Bazin, Ande 8102 Danja, Wier 209 Bier, Bal 31, 48,16 Black, Alexander 94,96 Bowser, Eien 4,45 Burch, Nod 4 67 68 68, 7, 92, 109, 126, 134, 135, 138, 40, 14, 14, 5,151,154, 168, 170,178,291, Burglar ote ref 129,130, 135,140 Carts iat Les 1A IAB (Chana, Michael 99 250 O pimein nem Cir panorama of beter 1ST Gok fe 31 Comolli Jean-Louis 8,109,808, 82, 145 Coppola 36 Crane, Racha 207,208,208 Denelion dex mar 126, Deslandes,Jasqes 839, 72 Depart poaching are 38 Dewey 203 ‘Dekion, Wiliam Kennedy Lae 37,127,204 Diora le Se nage 15 aly ens 21, 34, 108 Eizo 7,19, 3,35, 37,38, 39,40, 4,48, 5661, 73,74, 83,98, 16,19, 120,125, 126,129,134, 183, 147, 196 157, 158, 183, 184,187,194, 200,201 Eira an ephat 20,201 lsese, Thomas 84 Esato of Cove ath panorama of Auburn Prion 20,202 Expoe 4 mtr car 18 Exodar ab aie 16 ding the des 28 Fel Jt 93,94, 164 ing, Raymond 29,30 irene ate 124 Frm the manger oe 170 Gammon, Fank 39 Garter, Jon 156 160 Gaumoat 2 Grandma renga 6189 Goff, DW 18, 48, 64,6568, 71,78, 14,77, 8, 89, 96 108,108,119, Indice nomic 251 134,135,197, 152, Grice Samson 27 Guning, Tr 15, 4, 49, 51, 5, 56,62, 68,9, 89, 2, 86,91, 92,105,110, 13,114, 19,120,121, 12,125,155, 154, 157, 150, 165,171,175, £74, 179,18, 185,190,207, 09,212,218 Hale, Googe 29 Hansen, Nea 108,105, 106,107,108 Heise, liam 37,116, 133 Hepworth Oecd 18, 151, 154, 185, Hogarth, Wiliam 135,157 Hollman, Burnes 94,96 Hoag jai 162 How thy rob mein Cogs 12 Intior NY. aby, 188 Stet t 42° Sot 120,162 oobs, Lewis 774,38, 95,84, 88, 89,97 Jenin, Fans 39 it of Beta Kei, Chas 170,195 Kaleshos, Lev 89 La tiie 1,162 List mae foe 131 Lisronar arid Le melon 1h Le ripe donee 212 Levy, David 2,204,205 ey ay 108 Fone ate de cotcone 3,81, 61 Lief at Ameri froman 7,888, 8,186 Las in he ips Lovee, at 15,136 Lacs 56 are 7,8, 10,23, 2,303, 4,41, 43,4447, 527,186,120, 126127, 128, 148,10, 165,192,195 ‘Machado, Ain 7, 18,99, 100, 102,108,128, Makhte, Jacques 176, 177 ‘Mary Jane mish or don ol ath part 15, 187 ‘Maya, adh 5 MeCurcheoa 19, 50, 162, 191,212, ‘MK at bame 127 McNamara, Brooks 7 Malis, Gorge 82,55, 74,75, 76, 78,81, 91,97 102, 103,121,131, 18, 153,16, 164,165,107, 173, 15,175,196, 177, 78, 180, 181, 186, 192, 195, 208,212,213 Mee, Chistian 52,92 Mary, Jan 71, 76,77, 78, 80,81, 82 B4, 168 Musser, Chases 35,36 42,51, 58, 8 $5, 56,886, 86 8889, 90,91, 94, 96, 123,127, 185, 36, 137, 40, 152, 198, 194, 198, 202,205,206, ‘Nes! 182,133,186 Niagra ses 127 Nise, Kemp 83, 84 Pia 30 Paorama de ie di NGL 62 Porrama of elas by ight 120,157 Param of flaios big 120,57 Park tra de sores 189 Perma 191 Phong frat rok 62, 1S Portes, Ewen 9,31, 48,58, 56,74, 75,16, 77, 78, 86, 87, 88, 89, 90, 91,96, Inte omomico 258 123,129,134, 149,157, 167,177,184, 167, 201, 202,206 Peso ie 12, 18,20, 21, 22,23, 32, 38,34, 38, 56, 44 48,51, 52,59, 34,55, 36,5963, 64, 6, 0,10, 7, 73, 18 85, 87, 90,91, 92, 96,98, 99, 10,101, 102 10,106,107, 18,19, 110,11, 12,113, 114,15, 121, 120,197, 12,14, 145,152 153,15, 10,16, 67,168,170, 171,173, 174,18, 185,18, 19, 190,193,195, 196, 204,06, 207,208 211,213, Raf, Norman 39 Ramsae, Tex 74, 76,8, 9 Reproastion of th Coke Fiteinmns ft 198 Rese by Rover 15 wlio Rai, La 189 Rossel, Roberto 200 Roagh sata Deer 16 ue ad Mandy at Coe dad 158, 184,185,200 Sado, Georges 846,71, 75, 76, 84, 89 Sandee 37 Sando, Bagene 37 Sana, aca 15,31 Somes of he areas fom th astro 158,200 Sehwars, Vnesa 207 Sear or wid 158 Searing noe on Briabway, Glaentn, fo dea nde 27,200 Sipntie dane 136 Sima oy mesg 129,130 Smith, GAL 75,16, 76,9, 91, 127,185,189 Sora bina 131 Sora dan 129, 3 Spare roe, Le 16, 161 ‘Spohr Pal 193 Pe St a Stanly breaking he se 23 Sp ig 8 “Tha fatal more 14,11, 192 ‘The hak robb 152, 160 The bg wo 180,181 Th ol bank ae 147,149 “The Cab Fiteginmons fit 197 “he Earepeon re aire 47, 188, 149, 167, 202 Th ek 151 Thou sens The 9 the Clerk 167, 188 "Theres ain aber 1,53, 77,162,185, 205 "Th bolo te roeky mountain esre3,150, 158 “The hipaa 84 The at ad 151,158 The mre presidents $8 ‘Te paso ply of Obrammega 19,120,146 The snags 38 he soy tha Bight 19,2) ‘The nba 7, 88,16 “Th une rks 13 he ado and he omy ma 187 The whole Dam family andthe Dav deg 128, 183, Tiree American beasties 129, 183 Ton, Tom, he per som 134,13 Tout, Emmanuelle 23, 25,29 136,137,139 Uk Js at he mig pare show 19 (On Tm) cae 11, 188, 185 ‘anda, Neola 73,74 eros, Drign 97 isi marie i "Main"204 aap tres Pimple L186 Ince onemisaco 25, Whi, James 37,123 ‘Wht, Anabel 37 Waka, umes $9, 75, 76,7, 89, 10,18 Save, femal 15,66, ce 16,177

You might also like