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da Filosofia
O Cristianismo
Os Precedentes do Cristianismo
Jesus Cristo
O Novo Testamento
O Pecado Original
Para resolver o problema do mal, apresenta-se a religião cristã,
dizendo de uma queda do homem no começo de sua história, e afirma
e demonstra esta verdade, bem como o conjuntos dos seus dogmas,
como sendo divinamente revelada. Segundo a Revelação, o homem
não só teria sido criado por Deus no estado de natureza íntegra, mas
também teria recebido a mais, os assim chamados dons preternaturais
- por exemplo, não morrer - e sobrenaturais - como a participação da
própria vida de Deus. Devido ao pecado original, - pecado de orgulho,
de rebelião ademais, a sua própria natureza teria sido ferida. Esta
desordem seria transmitida pelos protoparentes a todos os homens, que
deles descendem por geração. É, deste modo, explicado o ingresso do
mal no mundo, a ignorância, a concupiscência, e todos os sofrimentos
humanos.
Ascetismo e Teísmo
Das precedentes considerações segue-se que ao cristianismo
importa sempre e essencialmente uma vida ascética com respeito ao
mundo. Não porque o sobrenatural oprime a natureza, mas por causa
da desordem introduzida pela queda original na ordem da própria
natureza. Em verdade, a raiz metafísica desta ascética está no próprio
teísmo, e precisamente no conceito de criação. Ascética, não
certamente no sentido da renúncia absoluta aos bens criados; mas no
sentido de que o homem, sendo criatura e portanto dependente
inteiramente de Deus, deve praticamente reconhecer esta sua absoluta
dependência, este seu nada ser por si.
Ascetismo e Cristianismo
Deus quis remir o homem, exigindo, no mesmo tempo, que a
justiça fosse dignamente satisfeita, mediante uma expiação infinita por
parte do Verbo humanado. Esta expiação não dispensava, mas, pelo
contrário, tornava possível a expiação por parte do homem,
precisamente através dos sofrimentos provenientes da desordem
provinda do pecado. Esta ascética tem a sua primeira e perfeita
realização em Cristo, redentor pela cruz. Ele será o modelo e o ideal da
vida cristã, mas será, para o mundo, loucura e escândalo. A todos os
seus seguidores, Cristo ensina a renúncia, como condição
indispensável para a salvação: Se alguém quer vir após mim, renuncie-
se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Aos que aspiram, pois, a
uma perfeita vida cristã impõe a renúncia total aos grandes bens da
terra segundo a natureza humana : riqueza, família, vontade própria.
A Filosofia da Religião
A religião, em especial o cristianismo, não é uma filosofia. No
entanto, a religião está relacionada com a filosofia, que lhe deve
oferecer uma justificação racional. Daí a possibilidade e a necessidade
de uma filosofia da religião, assunto que empolga as várias filosofias
contemporâneas.
A moderna filosofia da imanencia, porém, devido à doutrina
gnosiológica e metafísica imanentista, acaba por destruir a religião, ao
passo que a filosofia racional justifica teoricamente a religião. Em
nossos dias Umberto Padovani expos o pensamento da filosofia
racional sobre a filosofia da religião.
O interesse central do cristianismo não é a filosofia e sim a
religião. No entanto é função da filosofia dilucidar o papel da
razão no ambito da fé. A filosofia da religião nada mais é que a
filosofia aplicada ao fenomeno religioso. A filosofia não depende
da religião em seus princípios primeiros; mas a teologia, ciencia
de Deus, exerce um controle sobre as conclusões filosóficas,
limitando a filosofia negativamente, isto é, limitando a sua
liberdade de se enganar.
Religião
A Religião
Índice
5-) O Cristianismo
Os Precedentes do Cristianismo..............................pg 6
Jesus Cristo.............................................................pg 6 , 7
14-) A Religião..................................................................pg 13
15-) Bibliografia................................................................pg 14
Bibliografia
- História da Filosofia
Padovani, Umberto