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(Gooch responsive Mart Raber, CRB 10/652) Lenio Luiz Streck HERMENEUTICA JURIDICA E(M) CRISE Uma exploragao hermenéutica da construgao do Direito A rari DO ADYOGADO ators (Leni Le Steck, 1999 Rosane argue Bote Pei rico dagramaso de aldo natognde 7 Volar aro Ceara cape extn oto emer cm an tp ae Legendre ies desta eo reservados por ‘Wrath de ogo a Tone /tax O51) 2253911 smal vadvovenetcombr Internet redo come Impress no eal / Print in Beas anda as used enhetedrrubam sc sorte io rancor erento tudo, quer ite ue ht mos dis comeyo ache! na Sera nda que nto os deacon conta ERAcuo ZEPEDA Asgradecimentos que se iment © presente lvro ¢ resultado de projeto de pesquisa ppuocinado pels UNISINOS- Universidade de Vale do Ric dos Snot, através do Curso de Mestrado em Die toy ligedo 20 Centro de Cieneiss Juridleas Socks ‘Ngzadego tambsem o apoio recebido da Diego da Cen. tro Prot Joss Bemando Ramos Bocir, Ditton: Clovis Gorezevak, Pro-Dirtor Administrative, © Foran Miller Neto, ex Dcctor. Tombem foram importantes 2igune interiosutores, com Albano Marcas Pepe (Ree iify'e os mevs skunos de discipina Hermeneutics Js Side, do Curso de estado em Direito. Um especial agence ao carina pegs dor Das ‘Eimordes Woyse, Dlsiat da UNISINOS, cu partic patio no projets fo de fundamental pontine E para Rosane e Malu, que sabem por que. © autor desenvolve em se lira elementos central para ma heemengutica jorgica que sirva de vetor ede moldure para todo ® debate sobre a mdanca de paradigms no wniversojuridica Here. ‘eatin perde aqui seu sigificado de rotina e de eapa formal que ‘nha reforgor a splicagio conservadora da dogmatic jurdien. Her. Ione passa os remeler a uma ova matris de resold, em {ue se posen desenvolver toda critica a0 direito vigenteetadoesfor Spina contraguo de sm horzonte novo pars penarmos os funda Shentos do conhecimento judi. ‘Quem acompanhou 0 nascimento do paradigma hermenéutco sem muitos pass 0 desenvolvimento da hermenutica css Sich se dedsox empolgar pelo novo traido pela filosofia hermenés tia de Heidegger e pola hermentutcshilosaies de Gadamer de sn Indo, e quem se apeotsndou nas tori contempordneas do signif ado e da linguagem « nas diversas diregdes desenvolvids pelas Siscusaeslingistens eda pragmética, de outro lado, pode svaliat S que o autor conseguie articular no seu lvro, a part da Hlosoia Sta de linguagem, a exploragto da construgio Go direito ‘Nao €simplesmente repetr 0 autor quando se procure ver na sua hermengutis crea 9 nstrumento de ruptura Go abjetvismo Ingenuo em que se funda toda construgso jridica‘na aa vio positivist, partindo da relagSo suetorbjeto na fundamentago do Eonheclmento. A grande novidade da obrs de STRECK not los para Ltr tuad alm dos ntlogias ngénuas gun gee sustentn ‘ogni jure te eee Ie do, assim, umn rrenuncivel carter ideolegco. ‘Somente quando percebemos que tdo se funda na lingusgen, aque direto¢lingwagem, que seu funcionamento desliza sobre pres Stposteslingtices, € que camecamos a prceber os contornge da profundainovagio que fez pas a clncia = losolia do diet ¢ para a hermenésticsjridcs essa obra surpreendente Mas o autor nov leva um passo ndiante com ele nos stua dante do. destio mas criativ no direto, » hermenéstic soft anos leva a uma resolugio da crise da representagso através da Superacio das teorias da conaciéncia. Todo conteddo epstemico do direto até agora era aprorentado através de mallplas sles teria epistemologias juridicas "baseadas nas teorat da repre Senlaglo e-orentadas na fudamentagso, no eaquema da religio ujetoobjeto. 'LENIO STRECK nos remete a um universo em que a hermenéutice se rere mundo price, 9 mando da pré-compreeneto, cn Ques ‘Sempre somes no mundae nos compreendemos como set-no-mundo 4 partir e na estraturaprévia de sentido £ ela que nos carregs © & dia que surgimos engsnntoestrtura que nos precede etods fer Ss consciéncia chege tarde com sia pretensso Ge fandar A lingua. fem toma-re a o mo especulatvo s partir do qual se determina 3 [ingiistcidade de to o nosso comhesimento. ‘Uma ver estabeecda fal mate lings que 0 mesmo tem oa rastenta, na gual noe movemos e de quem mines somos Proprietirios, temos as condighes pars a insaurasio do dilogo. {Todo conhecimentojuridico 6 stuado inovadoramente pelo autor qundzo dessa mat Evnesse contesto que o livro passa a defini sua forma e sua dlinsmicaintoma.E no'quadeo da matiz hermensutco ingen {que ent ford que scr compreendida a condigao esencial do direito ‘a's Flag com a sociedade, So assim a soso para rua crise se {presenta com um potencil de constant revisioesjstamento. ‘Actte do diets crise de kindamento, « STRECK nos mostra isso através da critica do poradigma que nistentou o dieito ate ‘gor, introdusindo o paradigma hermenéuticolingstico em que situa o dirt ea todee os gue com ele trabalhacy, no siersa do Seto e da comprevnso (© dizeito nto trablhe com objeto, no opera com normss ob- {etiendassnto se confronts com poseossconpuladas em cols net Thangje«linguagem como instrutsentalrigido de retdrica,O direito ‘Se ruttenta na pelavesplena, produ sentido, daloga ma Cua Gay dende gut a herfentuiea nos mostow que "Somos um fe © autor néo nos apresentasimplesmente as teoras da com preensio da inerpretagioe fisofes como Heidegger e Cadamer, {ue eta, entre outros, na base de sua dscussto. Ele lta porencon- {fae um caminho para 9 problema da hermenéutca juries que Sircule no discurte contemporineo. Ble sabe da torts da floss {ie conssteem clear expresses inghsticas e manter ima vio Satire o todo de nose compreender, que tambm ¢astacompreensio attocrtien. Mas, para al dma simples questo linguistic, o autor res cobniolugerpropriamenteflosfice = que #4 guested senilo ¢do Siguifado gue se etablee, nab desde um set Sereno ¢ Ascyrso dogmatic, mas asus hitrilade como wm aot to B desse acontecimento que nos fala» hermeneutca exstenci] {quando fala na hist do ser.» partir dein que podermos com: Dreender os limites da interpreta e, a0 anes efapo, Bs cond foes da filosofis hermendutica que nos dias bases pare 3 hhermentutica filoséfica, em que aprendemos a escutar aquilo “que [para slém de ns, para slém do que queremos ¢ fazemos, acontece Porto Alege, janeiro de 1999, ERwitbo Sten, Sumério Aposntgt rr Rlrts Gre Notas nots 1 A Modernidde tra no Bas papel do Delo es romesss 2.0 Batado Demo de Dit a (desfuncinaidade do Dio ‘ox bacon represetados pl paradgn do modo model) de ‘Produ de Dro do paraiga eptersigco da Hono da 5: Aniosrecepe da vege ngs no model interpretative ‘igor to Bsa 31) Resin de pracgrs eopia ce 9 bento comm is doe ists come hortonte de eto du sogmatisjurticn 4 Dogme «esi jrdc: odo «0 nfo do enti comum ro otters do slat (aguante) do imagine dos uate, 5. A fetching do dscurso eo dscuro da ftihizago: dogmas, furs, cue use nerpetce dae BIA fetchzoto do Sacro jd eo btu Sali doe 52 O procs de r)predurio do serio ais «a baa ‘secant praia” ou de como grin ride sind no Spero o paradigms da foo de connie 58. O et npg ea nerd sete ou de esna 3 se tes oni ee tlrpased “ 532. Aslcuns (opis) do Dito 533.06 principio gern do Diet. 1534. As tants de erp hereniticsnormativa etlana c= ecru gs eyes 885. hemmentuticne dogs ide no Bras as diversas ‘heratissnerpretqt de canto wader 1 ” Bea yo a8 {6A flash lingusgem ode como tad como com" Clo” 1K pm feta de Aritlen 0 nanvent da metaisce £216 fing cminho sto sxulo X= connade dati ‘ean es ages 8 Duh dao daca em 7. Hamane-erde-Humbolt "pine" gt ingsinico - a fies {ndneriana do solo XIX» ngnge come neuro Somundo Saute oo (}ouiment da linge. Perce eeu projet emit = ‘Primiiade scan dade cercidade Os camino pars 9 inveto a Flt pl inguger ure singer ono shorn do und, 82.0 broke senaiopapmaice de Chas 3a 9. Aviron ing loi «9 rompimento com a metals 08 de Coming uma ori co gue sneer oa 51 tonatig e's vt ings cao contigo ‘ose par ovompimets com aslia dx enact 92. generat do gio ingisico 95, Nam verdade emp enem verdad ssl’ hemeniea ‘Smo oeablecinens dar congo do mundo 10. interpreta do Dirt nitro da vege giaen {1A sate hementutn Mose: rind cami prea Sond ais res 10128 Semin urn 1012 A hemenuts fests inmpovtin de Heidegger «Gada 1013. & hementuts arisen gadamenana 9 ea stata do Deo 1032 Hemet reece una quai sesmdia 103. Ahermnttesjrdico-fssfonso rompinent herent com 2Sothersincnorenvne ce Sep 1 Hermendate jaca (re caminhando na dso de novos ‘pardipmas oposite TIT Amademade seu legates 112 O labor ogni un nor) forma de viet do abu? 113 Dogten Hermentten A tarfn da ao) erties do Diets. 11.4 Hermentca rd a rlevan do beione de sent froporconsde els Costas prinapoiogin sas Keb pratense) pi wo 1° 158 1 Apresentagiio Lo LU STRECK faz 9 auténtic esa do Disit neste lives aque tenho a honra de apreseiar. Adela, fendmeno uridiconele SPpresenta como forg vive, come ui plano da reaidade social que Pbrieso mesmo se pode der que o rian da linguagem do Aur, Salta e livre, asim se manifesta porque referida 8 esa forge viva, pena de movimento ‘Muito se excreveu, e ainda se esreve, nesta sltima década do sécuo, a propSaito da cise do Diet, apreentada agors, definida. Thome ebobetudeenre non branlaror- ob foo arcu vale Air como cv do Per adc inogivel a exstinia dessa crise. No podemos deixar de apotny ldo, as evidenie Umar de queen pslar ct S200 Direto" nto 6, onginaiamente dele serio de que o produ, ‘Estado. Vivetnos, nests lima dads, sob dliberado procesto de niraqurcimento do atado, patrocinado pelos governs neoliberis {lobaizantes des Presidents Collor e Cardono. O Ename das pro- posta fristradas de reforma constituconal pretendidas pelo prime ove daquclas logradas pelo segundo evidenca » identdade de ‘Valores nos programas de um ede outro, Ors, btida a Iragiizagto Go Estado, todos ot seus prodtos passam a exibir au marcas dessa fraglizagéo.O Distt que imeditamente conhocemos © aplicamos, posto pelo Estado, dele dizemos ser "posto pelo Estado no apenas org seus lextor so escitos pelo Legislative, mas amb porgae shan noma so prods po judi ps Em segundo ugar, compre observar que a rgiizagso do Poder Judicdro Stende a interests bem marealos dos Exccalivos fortes, ue ae nultern de projelos deadabrados de wna aida transporgso, oj dos quadtos do privado para os do public, do individualism possessive, Perso pedermos airmar que se de om lado o capital. ‘ho jaro padece do temor da contestagao socal executives js MoiterosEaitres, Sb Paulo, Abe La dbl seasiacarain yl terreus el “owt menionado a bigeats civ por Lea sec ea tn Ce B no tem pejo de violar as Constitigdes ede violentar a exiggncias eharmonia entre os Poderes A America Latina tem sido prfusa e fenerozs em exemple ‘6 desconfortoprovocado por ess crise coloea 03 estudiosos do Direlt so o deaf do descobrimento de caminhos que conduzem producto de ustice material, mo tinimo a sma reticzagso do Dirt. Ek sex ri te ris ne a, pentane fando pela anaise da inguager,especaimenteda"viragem ings. tin da flosofa até alcanga,intessamente também, a temiica © { hermentatic figs, sue sbem o caminho para uma hetme- soutien juridia rte, no Boyo da qusl se poe ent dinamisme uma ‘auto erica do Dieta. e ‘Visualzada como procesto de produgSo de sentido, ain tagio apresent-seentdo como ponto de porida desde’0 qual nao pens aces ¢ fits, mas também se pote empreender a const {Eo de uma rondo emancipatirin para © Dscito.O Direte,notese etn, ¢ um dscuro constifutive na medida em que designa/atribai Significndos a ftose palavra, como mostra CARLOS CARCOVA ‘Aconcepgio da interprets de outa forma, toma quando a qualfico de aogratica Spenas a umn nova hermenéutics, masa um nove conjunto de pos. SBilldades de produ de justia materi ‘Da inportnca deste oro, Necsstamos de novas thas, vol- tadas reconstrugdo de conceltos, eters prncipos,ndispensé- ‘eis 8 muperagio da crise =o livro de LENIO LUl2 STRECK abre Caminhos que devem,necesatlamente, ser percoredes. "iradents,janeieo de 199 [Enos RonenTo Grav u ose aS Notas introdutérias [As prosentes reflexdes protendem discutir a crise do Dirito, do Estado € da dogmitin juries, un reflencs ra sociedad, Com feito, preparado/engendrado para o enfrentamento des confites Interindividuals,o Direito a dogmatic juridica (que o instrumen- tallza)ndo conseguom atender as especficidades das demandas or Bnadas de uma sociedade complexa e conflituoss (. E. Faria). O paradigma (modelo/modo de produgio de Diteto) iberal-indivi- Sualistienormativisia etd exgotao, O crescimento dos direitos tran Sindividuals e a crescents complexidade social (re)elamam novas posturas dos operadores juridices, Data necessidade de (re)iscutir as préticasdiscursivas/argu- ‘mentatvas dos juristas a partir do questionamento das suas condi shes de produgso, circulagdo e consumo. Isto porque, como diz Veron, “entve a ligbes de Marx, uma é mister nio abandonar: ele nos ensinow que, se se souber olhar bem, todo produto traz 0s tag0s do Sistema produtivo que 9 engendrou. Esses tragos Id est3o, mas m0 ‘ho vstos, por invisivels’. Uma certaandlise pode torn’ los visivels: ‘que conslte em postulat que a natuean de wn produto s6¢iteligtoel nt elas vegas socas de seu engendramento” ‘O enorme fosso existente entre o Direto © a sociedade, que € Inttuido e institute da/dessa crise de paradigm, retrata a inca- ppacidade historia da dogmdtia juridica (discurso oficial do Direito) fm lidar com a realidade socal. Afinal,o establishment jurileo-dog- miticobrasieio produz doutrna ejurisprudéncia para que po de ‘Pas? Para que e para quem o Divelt tem servido? ‘Esse hiato¢ a crise de paradigma do modelo liberal-individua- lista-normativista retrtam'a Incapacidade historca da dogmatica juridica em lidar com os problemas decorrentes de uma sociedad dispar como a nessa. Na Verdade, tais problemas sto deslocados no « palo discurso dogmatico, estabelecendo-se uma espécie de wanspa- réncia discursiva, Pode-se dizer, a partir das ligoes de A. Sercovich, ‘que-o discus dogmatico dominant € transparente porque as Se ‘quéncias discursivas remetem dicetamente realidad’, celta as wntos itn ma 18 condigies depron do sent do dscur, A eat fendmeno podemos ‘Tominaga iscurso ri, € ver, nraes do Se Gano dopnice ae pam w or Yotn coo sro umnrerenea sisi a codes scons gue a engndaycoa Saini condghodet fone oma propre nara Paree, pos, da premio de ge ae prices argumenttvas do jc, dn Bogen forica dav ccoan de Dito a0 ‘Sntubotncadas pelo que se pode denominer de sentido comm teorico dan js ou compo jaridico (Warat Sourdeu) © qual in ‘Srese no contented cre fo mee de Diet de cao ier nde Sida ane ers do modelo Gominante) de Dict (od mado de produgie de Dire) inte inettuide por uma otra crs, ge onominads/usbalhada como crs do poradgra osteoid isd conscinen, sind pre)dominante no mode fazer here ida no interior do camo rico vigorante ne Bras Into porque ts pret ermenéuteointerpretativas vigora- tes hegemonic no campo da operaconlidade elu a dou nae urapradenca sins esto preseediotomia seit ota, “preter lo tas sagem inguin cunt pragma ot lige oer onteporenentnt, nde a eagho paca ser tet ‘jst Dito de ot modo, nace ure bral,» inguagem finde tem um carter seen wna feces ue trp Intro sieo oat enfin ume eapeie de nsrument oy viele tor decasennso “crrte exgeses” dos txt eg ‘Dia necsidade da eorayso de uma een hermendutca Jura tational ainda (otements) seen no pri Iefhote da flofe da comssbnieatnves dom aporesaprosimst “or dase (worn gral do igifengi) © 8a hermenduten Hose om tse nade, pea qual horzonte do sentido € dado pela compreenet (leidepge) ener que poe ser compen” an stern i in ne eat ric) nga ‘Sipe gaa erie sane ses Ns i SS erence eget Sree SOTA se mbt pi lvoe care Seis wa Ee ‘etme esas apa parr o popes ws Stow Stas dre See atone or cone pata eum engi Se norman Sir gee ee tay Es dll ec re cane a ener er aoe Foe tity ere dt fate Ea oh 16 Ten at ido 6 linguagem (Gadamer), onde a linguagem nio € sinplesmente Shes: rote aes erature e onda sepa os Surgir o sentido, por aso, 0 processo de producto do sentido (daquilo que & sentdo/pensado) apreendido pelo sult) do discursojurkica, sua {frculagao e seu consumo, ndo podem ser guardados sob um herme: {ico segredo, como se sun holding fosse uma sbadia do medieve. Isto porque 0 que rege 0 processo de interprelagdo dos textos legals S20 Es suae condigoes de produgSo, as quals, devidamente difusas e ‘SeultaGdas"aparecem’ como se fossem provenientes de um “lugar Virtual’, ou de um “lugar fundamental” Ora, as palavras da let no ‘ho tnivocas;sfo, sim, plurivoces, questo que 6 proprio Kelsen ja dtectara de hi muito. Por sto, €necessario dizer que, pelo processo interpretativo, ndo decorrea descoberta do"univoco" ou do ‘correto™ sentido, mas, sim a pradugto de um sentido originado de um procsso de omprecnaio, onde sneto, a partir de uma sitacio hermendutea, fz tuna fusto de horizontes a portir de sua historiidade. N3o ha interprata- {0 Sem relagio social ‘Procurasse demonstrar,enfim, que a lel € o saber do Direito constituem im nivel de relagbes sitabolicas de poder (Warat). Con Sequentemente, visando a superar # crise de paradigm de dupa face antes delineada,faz-se necessivio um trabalho de interrogacao sobre © discurso juridico,vtlizando a let e-o saber contra eles mesmos, fazendo deles um lugar vazio, onde 0 sujeto necessariamente N30. sue (ou necessite ser) um transgressor, mas, sim, o protagonista que Tegitima a democracia (Warat) Buscendo apresentar um ferramental para a interpretagao do Direito, eleva nolar que o fio condutor destasreflexdes € metodo Fenomenologic, visto, a partir de Heidegger, como “interpretagao ‘ou hermendutica universal & dizer, como revisio critica dos temas ‘entraistranamitidos pela tradigio flosofic através da linguager ‘como destruigio ¢ revalvimento do chao lingtistico da metafis ‘eidental, mediante 0 qual € possivel descobrir um indisfargivel projeto de analiticn da lnguagem, mua imediata proximidade com a [Protis humana, como exist faticdade, onde linguagem ~ © 52m fido, a denotacso no €analisada num sistema fechado de relerén- clas, mas, sim, no plano da historicidade. Enquanto baseado no ‘metodo hermenduticorlingaistico, o texto procura nao se desligar de ‘rstncia concrete, nem da carga pré-ontologica que na existent jt ‘Vem sempre anteipada ran tano ve tin, Elda. A geste mf na ffi. Um stad models seseggons Foto Alogi, Movin, 3s pp 3008101 1. A Modernidade tardia no Brasil 0 papel do Direito e as promessas da modernidade ~ da necessidade de uma critica da razdo cinica no Brasil No momento que o mundo é varrido por uma fustigante onda neoliberal, & inexorével que a questio da funcio do Estado e do Direit ej (re)ecutid, assim como as condicbes de possibilidades da reaizacio da democracia e dos direitos fundamentais em paises recentemente sados de regimes autoritéris,carentes, ainda, de uma Segunda transgio (Guillermo O'Donnell) O (dominante) discireo ‘neoliberal atzavessado/impulsionado pelo fendmeno da democra Gla delogativat adjudicr sonidos em nosso cotidiano,tentando con- Vencer-nos de que a modernidade acabov. Pois &justamente neste Contexto que estas reflexdes se inserem, buscando a construczo de tum discurso que abordecrticamente o papel do Dielto, do discurso jurico ea justificagao do poder oficial por meto do discurso jr 0 em face da problemstica da relagie: Direito-Estado-Dogmatica Juries Pata as elites brasileiras, a modemidade acabou. Tudo isto pa- rece estranho © 20 mesmo tempo paradoxal. A modernidade nos Tegou 0 Fstado, o Direito eas instituigdes. Rompendo com o med vo, © Estado Moderno surge como um avango. Em um prime & Segundo Donel tanto de rps aloes par goveos dete Insgoes democrats eo slo de pverno das prsienes eine cn vane Iminents de regresso ao autour, é dle avangar pare conslidoko ate ected eemer Science eat gemartan, Seine craererysiaaierrncnsuaze te m ecitan tate St aca oat Eeciratss mgr craaiopratc momento, como absolutista¢ depois como liberal, mais tarde 0 Bs- tao transforma-se, surgindo 0 Estado Contemporaneo sob as suas mais Variadas faces. Essa transformegd0 decorre justamente do cir Famento das contradigdessociais proporcionadas pelo iberalismo Lemibra Pereira e Silva’ que esse Estado intervencionista nio & uma ‘oncessio do capital, mas «nica forma de socedade capitalist prese- tus, necesserimente mediante empenho na promo de daminulgo des ‘esigualdades sociccondmicas. A ampliagao das fungses do Estado, tornando-o tutor esuparte da economia, agora sob conotagz0 publi- ‘a, prestarte a abjtives contraditrios: a defesa da acumulagao do ‘aplal, em conformidade com os propésitos da classe burguessa, ¢ a protege dos inteesses dos trabalhadores.” Além disto, € bom frisar que 0 intervencionismo estatal taminém se constitu em defesa do capital contra as insurreices opersrias, opondo-se a slusio de Sgualdade de todos os individuos diante da let" ‘Nessa linka, vem bem a propésito 0 dizer de Boaventura de Souza Santos, para quem esse Estado, também chamado de Estado Providéncia ou Soca foiainstituigdo politica incenteda nas soceda- des capialistas para compatiblizar as promessas da Modernidade ‘com 0 desenvalvimento capitalists, Este tipo de Estado, segundo os ‘eoliberas, foi algo que pessou, desapareccu, e o Estado simples- ‘mente tem, agora, de so envugar cada vez mais, Para os nealiberas, 5 le Feri, Rena © madd rata ara 8 Pel, 18, em, idem, Ver tatm Carvaons, Modesto Dire Eni. to Pal, Revit ds busi 9p. 7 Sabre Estado Social sum ce uns anf, ver: Gaca-Pelay, Mae {insist Ede open Mad Alan Eton 19 Cope: 1s Jons Kamés Fa pros Ua asic le erties eae Sel ‘to de sta Mate, Eva ot 1997 ea, Reto Get Ts do ‘sde Cidadanin ¢ Poser Palio ma Moderne. Porto Alegres Lvtaria do Ado {5,199 Sempre Sam rpatar ur Reps de Weimar tse experimen ‘ose rma Cnc Cra Sci npg dxdt stn srs A etre mene eum nuh Ba sabres rat america io ‘wean berg de dos so ‘Gh don iebuladves Gn Europa scidentl( pronnsam dos tabaadoret ‘Sie pr sisi, an» a on a Sis Ano Stent) Em contaparida ator nypacor dae pols eyecare intsram nos Estados Unido no anos trina, exquanto na Europa or tabahadores Une Tanlkin Renenlons Bee A cee ataarpencn, Cana” Eaite Ra iirpp sess 20 ‘omplemente 0 mestre portugués, ele (0 Estado) é agora, uma ins ‘ude anarénies, porgue€ uma entdade nacional e tudo o mais sts globalizado AX plobalizas80 neoliberal-pér-modetna colaca-e jutamente como o\contapanto das poise do wore sae parece cone 8 ove face/roupagem do Capitalism infemacional. Nese sonst, ‘Arruda Je? cham 9 steno para o fato de que estamos dante de tim frenesitedrica e pric representado pelos discursos apocalip. {cos antimoderos,cnde a globlizagto neoliberal € vista Como s ‘énimo de modernaayso.Naverdade, crescent, o ue mo cenido Compose mode lars sat du be bre ‘literal gue ttl de guardar deta com a fiw poe mera, ii como eae sit de lore premodern peigo pare 6 paradoxes origi- nnitios da sociedade repleta de conflitos @ contradigdes acabarn sendo, exatamente dliluldes no interior desse corpus denominado por Warat de sentido comm trio do saber junidic. Segundo Warat, 0 sonido comum teria & instrumentalizado pot uma racionalidade positivist, que atua como fetiche de sua razi0 ‘mena nem Estado, nem sociedade, nem contato, Nem Bz, al como ‘ho este ent leds os ros eo bos Ea sai fern ‘Sendo oareabougo erico pars possibldade de sustentaracrigem “envencionl do Etado edo poder, possiblitando, asim, romper om ts meting a 0 mi ue dav porte a0 poder até enso. Repete-se nas cores contratuslistas 0 que [rcorrera Com soften, mediante o rompimento da possbiidade a es manent, “Também nio se pode deixar de registrar que 0 nominalismo, por sn posture de ptura eenientamente, pro sey afi de ues wi nam ‘ominalista, Embora Bos parte dela poses ser enquadrada na amp {ae do conceit di erate Mora om una concepeio aie ita ndo ¢possvel enquadror nese categoria autores como Spinoza { Huseer. © priprio Locke, scent, for mals conceitualista do que hominalisa, Em contrapartida, flosdfos como Hobbes, Condiac © BS Cie Umberto 0 Sgn Lise, Editorial Prsengs, 173.16, ie, Wain Sr © rd Hedi Lente Hae, Por Alege 1 Che. Ferzater Mora José. Dicioniri de flosafie. S80 Poul, Martins Fonte, 1954 resus Memento) Cre an Berkeley faciimente podem ser enquadrados como nominalists. Na Serie eusvel concu este, alar de um nominalisme mo ‘red, im nominallno gyageredo eum nario no, roe guardam em comum ada de gue “alo vst ends ate Be iets tncen)e gue ad existe entdades concrete (individ. ‘Es diferenas pores and se tate de indcor gue fang Ten 8s ‘ipoctas oad abstr “kiddin de que um conceito€ algo individual e particular, lem bra Smithy i etava presente boa de Ota, ode 9 Concetta ea vsto como uma "intengéo da alma, como una coisa ‘Singur, pordm capaz dese referra diversas coisas, conferindoshes tine unidade de sigiicagio. Como dina proprio Ockham, “qual Aer univer in con single en ¢ rival nto Por SIgncaci, porque ele € 0 signo de multas coisas” Tamm em ike it univerea ea vit como uma a prc rl universal no pertncem 3 eisténcia eal das coisas; mas 30 ifvengdes e atu’ do entendimento feilas por ele Para o se propa uso, e concerns apenas a signos, slam palavtas ou Gas Fatgvrs slo gers, como or dito, quando Usadas como signos de {deine gers € so assim apicivels nderentemente a multe coisas stcdares,E idias sia gerls, quando sfo pests como repre Fontativas de multas coisas particulars: mas a universaidade nao ence hs proprias cles, queso todas elas paticulares em sua PS enim aqclo aleravetdeiesque em sua signi, Sho gers if Berkeley introduz a novidade de que essa idéia que repre- sent as demats seine asemelnam nso pode ser abstain de suns aracteristca particulars. A abtrags, com efeito,€essencial na Sarcepcto loeLeana das Ideas univetas: Palos se foram gras So sre fete signs de eas gris das se tornam Gerais 20 se ‘pear dele © creunsincis de tempo e de Tuga © qualquer trleas idles que possum determinéla a eaza ou Agua exsttnca Por fe mero dsbstragio, ela so fella capaces de representar mais {aiotduoe do que um, cada um dos quai, tendo nele uma conor Inidade ese ia estat, (como o chamamos) desaeppecie™ Fc in non etn sa mae ree ere ert eas igis costes ea pera at ‘er uma combs supp, dolendendo que sobre ela se nto podem m2 Tan St E certo, pois, que a importincia do nominalisme nko deve ser esprezad, Nesse sentido ertatr Mora fala das varias tendncas blots contemporiness que expictamente podem aer classic das como nominalstas. Cita para tanto, Est von Aster, que defer dea omominalisino (Principio der Erkennischre des Nominal, 41813), com oposite &teora dos univeraaie de Fuster). Mate ainda, Nelson Goodman e Quine, que defenderam sm "nominalisme cons: trative” (Staps Toward a Cntracige Nominal), dizendo nao sere Gitar em entidades abetratas, embora seconhecendo os problemas leaza decloragio.™™ ‘De qualquer srt, 6 relevante ressltar que as posturas nom ralistas “nas suas vriadas concepgdese verlag ~trowteram rele untscimas contibee para» discussie ds Tinguagon. 0. hugar privileiado que deram&linguagem e sua posgse contra & eis {ncla'e universaietornaramae importantes instrumentos e/0t ‘ontribatos pars rompimento com ov duaismasmeafico-esencils fas As pontas nominslinas, asim como a8 conceals, passam™ 2 dar tim tstamento absolutemente difrenciado 8 lingweger, ¢ dizer, retiramna da ebscuridade para qual fl relegada pela me- tfc cca, NS € emer air ese send, qua fees ominalistassbren os cainhos para 0 triunfo da ciagem ingtica Scorrda nest fal. ao 'No’século XVII, com a filosoia de Hume (ctcismo), toma corpo um (outro) pensamento de carsterantimetefisico. nto porae Se eesa parte de un obra gue nos intressa = Hume neg a reidade abjetion da caueldade, do mando e do sujet. O ponto de partida de ‘Home ma classifica de tudo equlo que sed a conhecer como Sendo de dols pos: impresses, questo t= dados fomecidor pelor Senidos, eas ieies, que sto representaies da memdrio dma: {inaglo eresltam das impresedes como sunt cOpias modificadas [Redes podem ser acociads por semelhangas, comtigakdade es Fpoaletemprl¢wiaiade, fe deena prt da eto isda assoclgio de ideias-nainvestigagto Acerca do Entendimen. to Hiumano, A teora de Hume representa um avango em rlagso 8 tese de Locke, pela qual s mente & como ua folks de papal em branco, em que sb impressos caracteres por intermeédio dos meca nismos da eaperizncia senavel.£ possvel dizer, nto, a partir de Hume -cja fee fol aproveltada por flfososligados 26 empsrsmo lbgico ~ que as palavias 6 tém significado na medida em que se referem # fatos concrelos, Dal decors eliminagto de todos ot Concstor da metafisic, pois estes pretondem referrse a resides Farle Mor, op. pS, emendiaareai Caee 13 enters 9 ‘Co embra Correa enor io abla ds queem He 14 uma negagio da existenia do se, de todos modos hd a negacso de garantie absolutes de que o pensomento concida com ost. Na fonoia de Hume, nico que resulta, ndo seguro, sero pradente, {Eacttar que as alemagOes ue de alguna mancirx podem conectar Se'Com slguma experienc pssade oferecem probabiigades de presses que fagam eficesaterefa humana. Iso tudo, convenes Efprebabldede™ Isto acsbova por colocar por terra concelto de Dus eas garantis da 12230. “Su sea, a meafsca ou a ontologiacissicas, existent desde co século IVa, evavam mais um duro goipe com a losofa humes fa Into por, assim cmos extava caro nas posgGes nominal {is em Flume’ ‘Uma visio nove da linguagem aparece (ainda mais) evidente em Humboldt, que empreenle ma lute por ma compresnsso da Unidade da vids da linguagem. Pata cl, lnguagem & unidade tm opesgso a0 espritoindividval objetivo, porse certamente ‘ids um fala 0 seu Idioma, ponémn ao mesmo tempo ¢ introdurido pela idioma em wa comanidade idiomatic, Por otra lado,» line agen nil como uma uidde em pu da dam jsto-bjeto isto porque nfo desobrimos 0 mundo nem seu sentido Indpendentomerte da Iinguagem, uma vex que propesmente a lin. {guagens nfo slo um meio para expors verdade js conhecide eno Inuilo mais pare descobrit a anterormente desconhecida, Ou se}, Com Fhumbold =e observese a relevancn dato no contesto em que Srp" linguagem spurece como n condo depose de na ‘sto da toads do mundo. A'sbsteagao.e a anlise de palavas ¢ ‘oprasisoladas, como se fax na dissecagso.centifce, names eslare ‘cord ess folalidade. Quando Humboldt final entre slingagem ome a sintse de materia e forma, vernonia» Kant, mas ao'mesmo tempo 9 llrapass, isto porque Kant vara exntodo'e conhecnento uma sintese do meltipll a muliplicidade do contetide da ints Ssensvel é levadaunidade por agho expontines do sujlto e pensa. dda una, Ess sintesekantane ¢ guitdse peasiblitada por priscpios [prioriticos da unidade, os concitos puros de entendimento, sur {Eidos da unidade transcendental do puro "eu penso” Entetano, se £EmKanto conhecimento se connuma, como stntese do multplo no {utza,exprimindo-se portant ingistcamente na proposio, Ham. boo Elem coon ngusticosne qual uma detelmhags formal we jute fone signerede comtetd de um conc fondo com pe {Sse peaaments anos pare determine tego de ponsament 04 Sein inserto em detrminado conteto lings, refran0Tado da 33 Ge Reale, Giovani e Annes, Dra tri dl enamine y et a he {fea Val Bl rmancismo sts hoy. Bacio, Herd 198, emeduiuiin nro core linguagem or ela comprecdit, Tambien aqui encontra novament, tsteveraCoreth,portm agora com relagio so aconecimento ings tic problema da compreensio do particular no todo de um con- texto de sentido e de signicagso, hzmeneuticaments important, Registra, incisive, que ha ia sobrevatoriagio da lng tem Humboldt ohomemve cm sabes elute aco a Tinguagem «ls apreseta ‘De frie, ainda com Coreth > que “esta vision nueva delle sage, tan orgiario como total, que aparece en Hamann, Herder ‘lomboldt, spenass fue conocida en su tempo en me importncia Flossie, que no fue valorada totalmente. Se ha sludido ya repel lament aa raratragedia que hay enel echo de que por tna parte in gram flosofi de aquela pac, el ideaismo transcendental que vavde Kant ¢ Hegel, no hay2 recogido estos plantiamentos, no se haan hecho expresamente del lenguage tn problems y no hays Configurado und flosofia del lenguage, y due por oto lado 3 upon hacia una comprension mds profunds del engage, {an autentesy jestifeada como fundamentalmente fac, ha estado ‘muy leon de slcanzar el nivel BlosSico del ideslismo especslativo, 1 prncipalmente no ha legada, ms allée los plantmentos, 3 un “Acerrolio sistematco,y por so tompeco_a na valoracion pen, Us ilsoia dl lenguage ged al margen del peneamientoiosstico ‘A importinca de Humboldt, Hamann'e Herder™ vem bem restaltada por Cadamer, que ds especial énfase a0 primeito. Com leita, diz Gadamer, em Verdade ¢ Mtodo que Humboldt o ci {dor da medema flosoia da inguagem. Dal dizer que se se quer realmente fazer jstiga a Humboldt, € conveniente protger se da ‘xcesiva ressondnea prods pela investigngto lnganien com: parade pels psicologa dos povor a gue ele mesma abriscaminho, Entrtant, emt Humboldt nde eats completamente deslocadoo pro- blema da "verdade da palava"-Quonde Humbold investiga a tal 5 Ce Cort hire de hermetic a. utes fundamen hermes ta ope 9" taba ver Heder, J". nun aoe elegy del Tgunge: Ble siti Mlle, 95; Humble W. won etre lege rss, Penn WO oy Sb nes ee ate et yee yi ef dor pina shad oso 23 Che Cort, Hira dee emt, 2 Gadus sever ue Heder Humboldt colacaram em ao angie {Gracie eign do homem «anaram srcvance ‘endures Modan, BonsSgueme, 938, vol pS ed 2 Ce Gadamer op, Vol pp ab 5 122 ‘ene Sra tps emptica da eet d guage humans noo faz ra pensar ta pecliaridadeindividal dos povon.Pelo conta, pata ele existe um nexo indissoluvel entre inaividuaiidadee nature Ex'humana,E perce sentmento da individuslidade, aeescenta Ga ‘imer que eats dada sempre uma intuigo de sma ttaidade. “Acs atese humboldtana acerca da inguagem serve de ponto de partida pars Gadamer Este relevante aspect vem bom definido fo capita 34 de Verdae e Méindo no subtle "e linguagem Como experiéncia do mando” onde Gadamer diz que 9 verdadeio Signi para o problems da hermenésticn se encontra no deseo. iimento de Humboldt daacepeign del lenge como acepeign del ymundo Para Gadaine, Humboldt reconhsceu'a esencia da lingua Jr na realizagao viva de fala, ¢ dizer, na energa lings, rom Bemio, com ino: com 0 dogmatimo dos gration Partindo do Exneeio da forgs que guia fodo 0 pensamento sobre a linguager, Fumboldt poe oem temivém em un modo especial na questo ds forigem da linguagem, até entao baseada nas concepcSes teolOpicas. {8 posque cetanha a possiiidade da existncia de mundo sem Tinguogem como se a Linguagem pudesse ter aparcido em sigur merece gui lugar. Nesse sentido, Cadsmer concorda com Flumbolat na sentido de que a linguagem & humana desde seu co- nego. Tal conatatago hambaldians nao somente modifica o sentido ‘So problema da orig da linguagem,sendo tambbem abase de ua [ntiopologia de larg sleance. “Reoncordéncis de Gadamer™ com Humbol também reside no {to este ier que alinguagen no &somente una ds gualdadeshst Ines que paste o hoes pr estar no mundo sends tens qe le ‘homens et seu estar no mundo &decorrnte de sua consid is fin Sou estar ano mundo s6 tem sentido segundo sus insergao Tingstica nesse mundo, que explica a fase de Humboldt, de que Inguagem € uma visto (epeibs) de mundo, Com ito, osabio de ‘Tegel (assim Gadamer se refere a Humboldt) quer dizer que a lin- jusgem afirma frente 90 individuo pertencente a uma comunidade ingstica uma especie de existencin mutonama, © que introdu2 20 individ, quande este crescenela, em ma determinads relagto como mundo com um determinado compartanento 3 respeito dele. Mais importanete ainda ¢ dizer de Humboldt de que s knguagem ‘io afirna una existencia auténoma do individuo frente ao ound fala através dele Isto porque o mand ss ¢ mundo enquanto vem 9 ilnguagen (palzra: a lingagem somente tem sua verdadeira xi 5 jem idem, pI. Ver também, Olio p26 ese ami eri in) Ce 123 téncia no fate de que nela se apresenta (tem acesso) 0 mundo, Ter ‘mundo, em Humboldt, astevera Gedamer, significa relaclonar-se com o mundo, onde a mundavidade origindria signin a prapri guise eldadeorigindia do ser-no-mundo 8 tio St 8. Saussure e 0 (re)nascimento da lingiiistica. Peirce e seu projeto semiético - primeiridade, secundidade e terceiridade. Os caminhos para a invasao da filosofia pela linguagem. Rumo 4 linguagem como abertura do mundo Vos a agora qu, le dos etiosembvonéieacridos em scion attr on sdclo OX que ores condergval mero de pesqlsae de hater ngdstcd onde Humboldt "mor the saeco fd sta diane, hay ‘Sais provi de Codamr. Habermas tambon fundamental ‘hpordncia a Humboldt Nese sentido, Valverde diz que oevo- Ion, pos dx concep hambolduane, ¢ que agora mas do ee wid Howes ds Roghagem havens Qué Bist de oma Tilt fin, na sce inguagem i, mal arses scr nua Parsments Siar contbuigfes de Pic, na virda deste stout ede Saumur, que, em 1916 com a publican de se ab iRoxpor sus lane degre gated motos com reper tes Bxtaorindias no defrrer do Salo XX Enquanto Pee, nos Eitdoe Unidos camavs seu ttade sore os apos om gral Semitic, Sushre, na Europa tratowo como Semilagis: Como ‘eomog; hd deren lads as tseaPelecanate suey. ‘eanan Be qualquer tore € importante err que or Waal do {er rose san ov dant dot conceit’ que embue « fonda Conan, at ento sinda dominant epi eee em prmeecs SES Someta ae gene reer Sec eae chee me ieee aerate eee aces ‘ieee Rio loner Tempo Brsiir, 1990, 43 (go no signal). Soe tae hcmm yr f ope Gredos, 1955, p. 58. een ‘ee Hermentuc nica im) Cre “125 A semiologia fol concetuada por Saussure como sendo uma ciéncia que estida a vida des sigmos no seo da wide social, Hosa Slenciaersinard‘em que consstem os signos, que leis oF regen. A lingaitce nao ¢ endo wma pare desea ccna perl as le que 2 Semiologa descobrir serto aplicivels linguistic eta se achard ‘inclads um dominio bem definido no conjunto dos fatos humans. Ssussure desrvolve sua teria semioldpie a partir de umn modelo bilateral, que compreende tts termos:o sgno'e seus constitsntes, gnificantee significado. © signo linglistco € comperado s wns {otha de pape e suas duns faces onde'o pensamentoé 0 anverso ¢ © som a ¥ezo; nose pode coriar um sem coma, 80 mesmo tempo, ®outto.Une-se um coneetoe uma imagem actstca, enso uma coisa uma palavra Aimagem actin no 6 o sm materia, coisa pura. ‘mente fisica, masa impress (empreite) pstguica desse som sto &, 1 representago que dele nos di'9testemunfo de nossos sents, tal imagem ¢ sensorial, se chegamos »chamd-la "material € 50: ‘ente este sentido, e por oposigao ao outa temo da sssocag8o, Conceito,geralmente mats asta, acrescenta ‘Assim, para.o metre genebrino (idem), signo & a combinagio do coneetoe da imagem sestienr mas, No uso corent, eae frm designs geralmente a imagem sciatica spenss, por exemplo sma palavra “arbor, ete” Enquecese que se chomamos a thir sign, € omenteporgseexprime 0 conceta “srvore de tal maneita que & {ain da pars sensorial miplica 9 do total O igo ingustico sau de quatro caratritc 4) primeio, a aritsredade, porgue o ago que une o Se 40 So éabitdro, Nao héimanéncia entre aos. NOo I qualqaer elo ‘ontelgico-estencaist, do cunho metaisico, entre ae 0 Sa Sau. Stre alerts paraofato de que a palavraabitarie requer uma obser ‘acho: nlo Se deve dara ela de que o significado dependa da livre scolha do que fal ot sep significant €abitério‘em rlag80 39 Signiiendo porque no tem neni ogo nara na relidade: Ale. fesse que Stussure nunca disse que @ atbitariedede ene Se e So tivesse sid iavengao sua Isto porque Locke disia que as palavtas Significam por imposigi pertetamente aaitraia, No funde, 0 que Saussure fee fol repetrs Gonvencionaidade exstete nos sgnos Bie Snape, Fein Cur dling gral Traducto de Antonio Chel, Jest Fal acs edo Biotin. Sto Put, Cl 98: pp 4 sp "Jaan di gue ene estos que nia seve sls de Hex ene do Crt par sac ¢ Sen eo nga Yale Bight Wt 126 tm ened enemas sree haath as se pepe ce a ee, ie ge poles nen oe Sn cM a rare de ee ace haa cope Ade pgs fee oar bce ovarase pire mae pen se ac cra ic ee teal sree seeps sear ega aan caer eens a a i ae eee Peel le apa ee 2 7 Hae excel oar cre pment inet ‘Tingun tm sisters de sgnosabedron¢ conversions toes estén inset ning omen ome Sato i no urd nti Com organics pose apts © Bally X'SShohaes qu Winey tm ras na pent esta» ngs me cate Sloresimtlrds doign urn conreneiénas¢inaferene, CE Joba op ean HeemendicJrien cn) Ce 7 4o tempo: representa uma extensio, ¢ essa extensio ¢ mensurivel ‘numa 56 dimensio, € dizer, uma linha. Este principio, segundo Saussure, € evident, mas parece que sempre se negligenciow enut ‘irl, sem divida porque foi considerad demasiadamente simples; todavia, ele ¢ fundamental, e suas consequencias slo incaleulaveis; sua importincia ¢ igual 3‘da primeira lei. Todo 0 mecanismo da Tingua depende dele. Por opocigdo a0s signlficantes visuals, que podem oferecer complicagoes simultineas em varias dimensde, 0s Eignificantes acdsticas dispdem apenas da linha do tempo; eeus ele ‘entos se apresentam um apds outfo; formam wma eadein, Esse ‘ardter aparece imediatamente quando os representamos pela excita substtuimos a sucessio do tempo pela linha espacial dos signos rificos “Muitos colocam Saussure como_o fundador da Semistica; ou- tuos, como precursor. Winfried Noth assevera que a contribulgto de Saussure para uma teria geal dos signos fot somente de carater ‘menor. Isto porque ele nfo disse muito sobre os signos néo-lingde- tices e alo Se preocupou com questdes tas como 2 tipologia geral dos signos. No entanto, continua Noth, sua influéncia histiea na Ssemi6tica foi considerdvel em dois aspectos: na heuristics e na site: itica da semiotic; na primeira, a idéia de Saussure da linguistica como patron géncale da temiologia tem sco muito influent na tra- Aighoestruturalistasemiolégica. Com esta diretra, sistemas de sig- ros nio-lingistices tm sido analisados de acordo com principe si, para false de uns preslraustragéo acerca da conver: inca ene a fos anaitea e's continental, Rory demonstra ‘Smo tas slogons apontam pare a mesma diregio, ¢ dizer, a8 das MirmagGesatteriore sto maneiras de der que munca tens gue mos Eolas fred ingunge, murs apecnder a raldade sem a mi0 det deer inguin Ou sc os Goi slogan 380 maneiaa de dizer que deremas user dso regent parece ealiade lier que tudo € una consrugto soil € firma que nossasprtcns lings esto to unidos @uttas priicas socal que nossas desercbes da natura, como a de hos esmos, sero sempre ima angie de noses necesidades social; por outro ado, daer gue toda { aprecnsio € uns questi lingistice eguivale a afirmar ge 180 {entos conhesimento do tipo que Berend Russe, na traigso do tmpirismo britinico, chamou de “conkesimento direto™ Desse ‘moto, se juntarmos os dois sagan obteremos a afimagao de que {odo nos conciment ¢onhacenta a part de desrgS ue re tm adeuaas pare nsssproptites sca arenes" “el stirmagto, conti 9 fissolo norteamericao (idem), € antimetafsca no sentido lato do terme ‘etait em que Heide {er diese que todo pafonismo ¢platonico: Nesse sentido, o plato Fimso prope livrarae da sociedad, do vomes, da convenga0 woltar2e sta plus Porém, arescenta, e 0 dos slopes acima 80 Correos enlc'ndohé una piyss se conhecida,¢ dcr, a dstingso somos phys convengaonaturez,desapeece pela meomaaz80 ge derapurete dstrngso aparencs-ealtede De frsar, sempre ainda com Rorty, que énecessrio que tenho: mos lao ques butcs na qual se empeniou Pats, e dizer ntento dir da aparéncia§ nature ininecs da fealidade,€ vi. Desde 0 Sécuto XVI on fildofos tem sugerido que € possvel que nunca ce Ry, rt pp 4 idem ise 138 ei Late Sct conhegamos realidade, porque uma bares entre nos eela,um ‘tu de aparcncias,produdo pela inteagio do sujetoe do objet, {irs conatiuig de nossosGrgios sensorial ou nossas ments ¢ ‘Tamera em gue as coias si em s mesmas. A partir de Herder © ‘Humboldt os fsofs tem suger que a inguagem constitu ssa barrel, que nossa lnguagem impoe tos objets estegoras que po dem nlo ser hes intrnseas, Justamente cm reapeito a0 vew de Sparéncias € gue os progmatstas responderam a tese de filsofos See, dizendo que nao € necestrio modalizr o conhecimen- fo atendose 4 vio, Nio hs neceasidade de conceber 0s rgios Snsoas Ou a mente como inermedisios entre um olho mentale Seu objeto. Isto porque, em contraparida, pademes pensar a ambos Como instruments pora manipularo objeto. Os pragmatistas isis fem nos modos mio aclares, no repreeenaclonas de descrever percepgio sensorial, © pensamento es linguagem, porque querem Pomplr a disuingio ene conhecer cosas ess ls, Desse modo, se ‘Mo hi conhechnento diveo,se do hé nenhum conhecimento que hio se di partir de uma sttude oraiona endo nao ha nada que Scpossa saber aceren de algo que nfo sejam suas relagdes com outras Colas Insists em que hs ma diferenga entre a ordem essed no felaclonal ea ordestcognoncod elaional ¢recriar inevitevelmente ‘tpisuemsikantians'¢ 0 que Heidegger chamos de taigao ont teoldgicn™ custo de que sponta antec sei ue variants ou tina espécie de ideslimo lingistic,Hsto de que {eran wat mare’ de mgerr que realmeste nao ht ma acer {de que falar antes de que gente comece a folsr, que os objeto sto Sicatos de lingungens Rouy respond que oanczncaim rao pe tim david que leva eistndortores esl antes da existe des Stunciadoe cece ds mesmas (droves ¢ esr). Entetanto, fate ‘cous existéncia anterior no serve pata dae sentido a pergunta “ue ‘Soa drvores ear etrelas parte de ss felagoes cor outas coisas parte de nossos emunciadge acerca dels?” Do mesmo modo tm ‘inde ajuda dar sentido a afrmagso eétice de que as Srvores © tb estcly tem essencies no relacionai, intinseas, que podem Star ali mas am de nossa compreensio, Se essa informaseo fer sentido dro, temos que eta em condigdes,assevera Rorty, de {Her algo mais acerca do gue extd mate alam de nossa compreensio, {do que estamos privados. Caso contra, teremos que “argarcon lo cod ent incogeoeible de Kant” ements Judcen ei) Cre B89 9:1, A consituigio de uma razio lingtifstica como condicio de ‘possibilidade para o rompimento com a fllosofia {a consciéncia [A conscéncia lingistica da filosofi comes ¢ florecer, com maior énase, na segunda metade do sseulo %X.A passagem da flosofia da consiénca para silosofia do linguagem segundo Ha- termas, raz vantagens objetivas, slém de metas, oma vez que tle nostro crt portico onde pensaento metas se choca com antinfisic lato onde o dealemo €contrapesto eo materi tno, oferecendo ainda possiblidade de ateca om problema que & oldvel em termos metaisics, que ¢ 0 da individuaidade. De resto, diz Habermas, na critica 8 flosofia da conscincie mescl-se tima gama diferenciads de mativos: Quem escola astoconscincia como ponto de partida para a andise da auto veferénca do sujeto cognoscente era levedo discatr deste a époce de Fiche, a sepuinte abjegso: autoconsien {Sa no pode serum fendmeno origina, pois a espontaneidade da ida conecente nfo conseyuesusumitafarma de cbjeto 400 a qual tl devere ser subsumida pare que pudesse ser detectada no mo Sento cm que o sujelto se dcbruga sobre si mesmo 3) Beste # epoca de Frege,’ lica em semntca deram un duro golpenaconcepeto da tora do objeto que reslta da entrain oncetusl da lonaia da conscénci.bto porque os tos do sujeto Sivenciador, agente e sentenciador,somente podem refenit we #0. Jer ion rina a ula ce edo te {sbogo de wim objeto representado nto faz jus 2 estrutura propos ‘Sonal dos ertados de colssspensadon eenunciados. ) Onaturaliemo duvida,além disso, que ea possvel tomar a conscincin some base, como alg incondicional origindro: fot preciso fazer uma concordanca entre Kant e Darwin. Mais tarde Serecerameae Yeceitas categoria por inermiédlio das teria de Freud, Piaget Saussure, que esesparam ao dualismo des conceitos fundamentis da flosfia da consent Ay Taisconsderagbesereservastveram que aguardar a guina da lingdintca para encontrar um slo metodo ime, Eta deve 8 Sha exstincia's umyafstamento 6 mareado por Humboldt - em relagdo& ida tradicional de acordo com a qual a linguage dvera Sr presenta egundo 0 reel da subordinapio de nome a sbjeos¢ ompreenida como um instrumented comnicagio qu permanece fora ‘lo conte das pensamentos. A nova compreensio dalinguager, ‘sinhadatranscendentalmente,obtém relevinels paradigmatic gr 140 ea St «2s, principalmente, 4s vantagens metédicas que exe, face a uma Fcsafia do sujcit, culo acess be tealidades da consciéncia¢ Ine tavelmenteintrospectiva™ Para os limites pretenses desta reflexdes,érazodvel fiat, om Blanco, que a viragem lingasties (iro inglstico, na expres fe Rorty,guinada igure, na expresso de Habermas ou ainda, reo tavotaingulstce, na cepa de Manfredo Olea), ecoeeu sob és Frentes: 2) Friniro, pode ser aro 0 neopostivism légico ox empl- rismo logco, que buscva a construgio de inguagens Heats. Inicio fom a denorninagio de Cirulo de Viena, na decada de 20, sendo SGhlick Camap os seus membros mats destacados. Tambeém par Eiparam do movimento Nagel, Moris e Quine lem dos expocntes Place, Frege e Witgenstein iratstis) Ge poritivistas Topicon sustentavam a iéla de que o conheci- mento pode sor obscurecido por certas perplesidades de natureza ‘Simtatente ingen Des modo, reduzind a hlosofia epste ‘hologie «estas semis, afirmam que a missao mais importante Evldsofia deve relizarse t margem das especulagies metalisice, fhuma busta de questionamentos etritamente linguiticos. O igor “iscursiv passa sero pradigma da cgnca; sem rigor ingolstico ‘Mo ha Gen; fazerciacia€ trade numa linguagem rigorosa os ‘ados do mundo, iat €,elaborse ums linguagem mais rigoresa que ‘inguagem natiral Nests termos linguogem, Segundo Carrap,€ tn sistema de sone, de habitos prods mediante os 6rgaos €or fesponentes, como proposito\de serie de omunicagso-entre a8 pessoas, pretendendo infer em seus ats, decides e pensamentos ‘linguagem abores, desta, todos os sistemas e mies de comun= aga independente do matesal que wtlizam. Por ssa ve, 9 ing fem alada'é mais importante e/na maioria das vere, constitse se de qualquer outa inguagem, no sentido de que se aprende {saute lingungens com o subsiio da linguagem flada ers oseopouitiviamo, a inguagem, como defiido acima, seria «objeto semitca, Assim como Saussure, tabatha 0 sign = en tendile como unidade de andiise do sistema lingusica = numa te Inpio. bianca, © signo, por sua vex, mantem tres pos. de o/vinulagSor siti, onde a relagdo corte entre os signos endntca, quando 9 relagio/vinculago € entre o sgno e 0 obyetos Slesignados epragmatin na lag do signo como usustio. Assim, Ce Habers Pn or Msi, pc PPS. es 3 concitunie de neoponivinm ioe suse iplcagte senda em Wert, ‘a Alfe ©Dietine as Lingusgom opp Peep Hectic oe) Cae 141 no plano da sintaxe, primeira “parte” da semistcs, €possvel dizer ‘que, do ponto de vista juridico, uma expressio ert sinfaticament ‘bem ford quando o enunciado acerca de una aso encontrese ‘eonticamente modalizado. }é-a-maneia pela qual ss palovras se aplicam aos objetos¢ estado pela semantic. Su proeupacio pois, coms verdade dos enanciados. A verdade oper, assim, como Eondigfo de sentido, sendo que ur enuncido nto seri semantca- rents signifcativa se no for empircamente verncavel, Neo tem Sendo os enunclados que extrapolam az froneias So plano fac, ‘A condigao semantia de sentide pressupoe estar efetividada a con- dic snttica dens sentido. A jrngo das das concigSes de sentido pode ser denominada de condigio positivsta de sentilo. A partir da Eoncepgio semantica de verdade tomate sem sentido os enunciae dos que mio posniem referéncinempinca, Os curios de organza: {o posltvista das linguagens centificas dergualificem os danbitos {dcoldpicos de signticago. Com isto, pretendem os neopostivstas redusit a significagso a0 campo referencia, construindor dessa ma. nei, o mito do referent puro." ‘No campo do Dirt, a andlisesemintica encontra-e enrsizada tanto no normativismo kelseiano coma no realism de All Rose, Kelson considera a possiblidade de efetuar um processo de verf- cagdo quando 0 conteido de uma proposicto jurtdin correspond 30 conteddo da norma, Para ele, oo enunciados da ciencia uridica teria um sentido semintio -asjeitos Be condigtes de verdade = na medida em que afirmam validade de uma novma. Os snbites de Waldade das normas sriam os referentes das propesigtesjridca. Tal proceso de veriicacio proposte por Keen implica um proceso de Cisteago dos conteddos das normas, nfo sendo, na verdade, tmais que uma das formas de operavidade erelorcoepistemolegico das fungder de fetichzagso das normas, O conteide das norms ump fungbessoias que em nada se referem ws ios pltonicas acerca dos contetos signfcatives que possam sr vistoe come cle mentos provenientes da natureza, Alf Kose, ao seu turno, tabalhe com a nogdo de vigéncia, encontrivel nas decisoes juditals, vistas ‘ome fon socal A norma €vigente uando aplcada pels trbu- zais.O relismo friice norte americana (Cohen) tambem aplica Cendigo aemintce de sentido As normas dca caece ei rifeagao. As sentengas substituem as normas, porque estes possucta orrespondencia fics. Ora, dis Werat,socontengas slo normas,¢ ‘io fatos. Come normas, elas envolvem sim complexo jogo de per Suasdoe mlifeagio muito mais aut, pols eserotpam sestidos no em ide 42 ra justia posiges, mas pas - Bram sstema'scopoltce visto como um tse ‘Date ponto desta acentua Severo Rocha® que estas concep- es eplstemeloglesproprias do neopostviso lopico,dentiear- Soe enca com a lingungem. parr de uma atade reduconsta Glue pena a linguagert como um estrature textual auto-suficient, Exoindo © Sgutieato no interior do propo sistema por e Sriado,execemt a6 urs cnas de produsao da signfcego, Tal Sencepsie afomatizante de semitca€ligads, sss a uma os0- fincenlisn, que bedece a a concepftoonvoogica da verdade, fonde as fungios persussias dat linguagens nao terlam enum

ce Blanco, op ot 9 27 ements 151 gem. Hum compromisio ontolgico preso em toda linguagem, pela semantizagio do mesmo. Este mundo que encontrar ne in. uagem nos afasta dos perigos de uma flosofia da conslénca, mt possivl no interior de oss mundanizago lings ‘) En lingungem que o sujtosurgeaparete core: como sujeito faa, como sujeito da enunclagdo como suet que entende Ingen don outros. ‘d) Ena linguagem gue ocorte a ago. No 86 a linguagem tem vocaglo representativa, declarativa ou constatatva; ambeon existe t sto rez de nguagem qu consis ingunge crn ¢ tia, assim como as priease os interesses com a linguagem. rend nelituaent ure se O venti dog hem rimeto lugar, porque a linguagem fem necessariament rn Cont Ponente significative para uma Comunidade de usuario sem Fito funciona; em seguro hig, inguogem pode cies novos an dos na medida que abre novos caminhos a0 sentido, Nomesr, adj fivaré em cert sentido, cian 9.3 Nem verdade empirica ¢ nem verdade absoluts: 2 hermendutica como 0 estabelecimento das condigBes do mundo ‘A viragem lingostico-pragmticae hermendutica da fosoia pe em neque, segundo Haberinay asia de fundamentact, rom Fendo com uma flsola da consléncia‘ligada ao mocelo de cone ‘iment orientado.na percepeto e na repreentagio dos objetow, No iar do sto salto Galpin) qe cna vector (objevisme), emerge, agora, a ida de rn conhecimento me inguistcamente efeerdo 4 ago. O conhecimento 6, portant, s indo, de antem, no contexto de um pron interoubftiva, Neto camente medida’ Desse modo, na medida em. ue Mos Iibertamos das ontlogas, € dizer na medide om que parsers «no screitar na postdade de ue o mundo psa sr entfendo com inde endencia da tinguagen, on Gow o mundi possa ser conheci ical Trente através de um enconto nfo linguatico,e que o mundo posse Ser conhecido como ele itrinsscamente,comagemos » perceoer {raga 8 viagem lingdltca da osfia edo nascimento a tadigto 2 en Biden, pp.277 6278 2 Ce ae ign Pltpie ltt nd nee i: Moe ‘utc a mute Hand frat mato 188 pp. 9-9 yd Olives Resecat op. p pen hermenduticn® - que “os diversos campos de filosofie, que antes ram determinados a partir do mundo natural, poderamh set mle Plicados a0 nfinitoatzves a infnitvidade huskana, A hrmentce ert asa, eta nce verdade que season ented cle, ier dizer no & nem ua verdad emp, muna erdade ssa ua trade gue se estate dente das eondgee hnmanas ica linguagem. A hermenutica¢ assim, a consagragio da nitude" ‘Airagem (revival) ngustice do pensamento ilosice do século XX vai se centalzar ustamente “na ese fundamental de que € impossivel flosofar sabre igo sem losofar sabre linguaper, tua vez gue esa momento necesiroconaitutivo de td «dua {quer saber humano, deal modo que formulagto de conhecisentos tntersubjeivamentevalidos exgerellexdo sabre su infrvesrutura lingbistca™ Passose, enfin, & ineronabilidade da mediog30 in tia, onde a hermenduticn © & pragmsticn passam » ocupar 9 Eentro do paleo, na felis expreesbo de Carino = or ao," aceso a algo nunca ¢direto objetvante, 0 acesso 4 algo pela mediagSo do sigeficado e do sentido. (-) Nao existe ceo i coisas sem a mediagio do significado. Entio, se nbo existe cess Ss conas sem a mediagso do sigificado, no podemnos com preender as cosas sem que tehamos un modo decompreender Que 5companha qualquer tipo de proposigioe este modo de compreen- der exatamente este como que nustenta a estutura fundamental do fmunciado assrttico algo equa alo, algo como alg. Esta expres. Sho revela que nda temo acesco aor objet asim como eles 80, ‘es sempre de um ponto de vista, partirde uinacliveger,weadera Enquant adr, a treore enuanta Sore. Isto & mecdiageo do signi ead ‘Conceber a linguagem como totalidade, 6 dizer, entender que rio hs mundo sem mediagso do significa, signca romper com 2 concepgio de que hi utn sjeto cognoscente spreendendo om objeto, mediante um istumentochamado linguagem. Moree ssi, 38 Enguanto hermentut, radiant 4 supra da metalic, que, om #8 Segrio da tae roplacio ds temporsdnde Eentoe rcclaca spe Se verade abst, eo signa para erence tone pose 2 lipnade G2 Oven, Manes op. tp 2 i he Stein xd Aparna cement, Porto Alege Eiprs, 3986, Beer Olein, Reset oc p13. 2H he Cano, Manoel Mara Actes de intrpg, Lion, Ea, Prsengs spat = 2 Ci St Eo A cami det one pcan pi 86. 152 ea Ferment on ae 153, © cogito cartesiano?™ e todas as formas de "eu" puro, desindexado de ndelassignificantes, Da superada(?) relaglo sujelto-objto passa-se ‘relagi sujito-sjito, 50 copa perience 9 trai metfs: a eatosujt-bet interretada one icon uni, av cter, dim petnga do Dasa set Hema ofr verde cme eval Soa pny o0- Because anes hem crc So ‘ist no conor au Remeber oe p82 que acer “Deces ‘eigen difrengy gue eat care ot eo et pare aula a lao TeBePepe un doi ejlas seu stetvadoco objeto contetide sebvamente 0 ‘Sielono com fo nose rush represeagin se Co recomecmente de ‘Se presen: Em outes eon mo has vor ute, verse 0S mesmo © {eu te prc vt gw ene agro as ‘im egies 80 copio’ Aos ols de Heldepger, a subjetvidade ¢ o resultado ‘celta pels ua penamntse scl do eer cmtlgien fora prose ‘date'Ze Ob uel ate Fane »florda So copa’ e' shal do maar Squcnets do Sr Porque Deares nso sucgou © Ser do st, 0 sm 0 ‘SSpioe ving penton cetera jconntado porno mundo equ por ‘onbeqGench, intl fer a domo pela twanscendenca divin pars at Procuat {Site lio ete oe es resting exert 2 interrogate fce do enendiment agai expressed no sentido ‘de quo plosanahenbeatie bao no mt dn dosti fur ‘SESE Soabo aditonat e dominate conta sigorndo 0 pragma pastemalpcy jcsSS nn rlgae sete seman sagen Teese pele ahectan wm segs horccomeneal af fo mor ‘Rena pda gues dopa juracaetnde por modes Je nepal ‘despa o Dieta 154 lana St 10, A interpretagao do Direito no interior da viragem lingiiistica [No dmbito da interpretasto da el, naguilo que tradicionalmente chamnamos de hermenssca uric, € precisa chamar a steno (Jot jurists) para 0 fo de que “nda no temos mais um sigficante Drimeiro que se buscava tanto em Arat6eles"™ coma'naIoade Me Ela comoTainda eo Kant, sgrficante primeiro que nos daria. fatania de que os concefos cn gral rmetem tn nico signif Sido" Gal porque um rampiento com esa tradigto do pena ‘mento jurdico-dogmatco ¢ dif eno se faz sem tanhuras°A fecuse Ge uma coneepgtometatisia do Direto nko se fas oem pro- Hemas, O'mesio ocr, als, coma afimmacio des concept Grr que hs uel Srdadea em si mesma do Dio coma oe 8 {Spee ser eapad em su interes pl seta uo conbecinent ei sedate ka tro etree racial deine deduto, em ue Be termas do Drea rao, isto ms chara leis da nature, seria ‘prenias como suns coal aque se acer pelo acon # Tartr de princi autocodentes etabclcides priors ee captande {Susanna adn d oda oc eraes da neestgai soln {2 fine fur sa bacandoa a exegese ds testo legate Ser tio, no deen de ser Cojorte=* 2 yg voangen ad) gg rales vu nt ian ‘a pa um eo sem aad gual na ent tan so meso temp asa ‘altcoingunics sa otloistundamantal de HelSegr A perp gue bce ‘Sn ese has ce Tania f Mola snltelingusiess quota Hey ft aed genta ang, cia a tains porn ter ct dear age pre w sr mune Sens utente sem oe Jorma oni heal camer se pesamos sce mas prin ‘mont meme par um pean stead quem tom pcre ern {Sere pend frens ona, enon un adh sdtqonda rman {inde Tugendhat de cada smn fr” Cle, Sey, Edo. oo de Sa fonamentapo ems cf 98 2 et rao, Ramla Eatin Fat Ae LAPM Etre, 1985, 3. Pe aarguee Neto op P28 ements jr in) Coe 155 Nesse sentido, para a elaboragSo de uma critics 20 discurso dogmticejuridce dominant, so imprescindiveis-multo mas por Saaproximagoes do que por suas dfereniacbes as contribulges dag diversas correntes linguistico-losdlicas (Wittgenstein, Austin, Habermas, Rorty 30 para citer algsmas) graas as quals a Pergunta pelas condigbes de possibiidade do conhecimento eonfidvelcarac Retatico da lofts moderna, transforma-se na pergunta acc das desde pose te soango intoabjticamete aides re Jette mano, que signca dizer que ‘do existe mundo foalnen- {elindependete da linguager, ou sua, no existe mando que nao Scjeexprimivel na lingwagem = ‘Nessa linha de aprosimacSo lingistico-los6fico-hermenéut- «x Yat lene gue no hszote da flee renal en teddo no problema ds intexpretagio, hs ama linhagem que pode ser feconhecka, procedendo de Scieirmacher, Dilthey e Nictsche © FHorecendo tm Heidegger, Gadamer, Ricocur, entre outros, e que Encontra pontos de aproximagso com as reflexes de Apel, Haber sas, Foutault e Deetla 'No ambito do Direita, o grande contsbuto € do ditito anglo- saxdo, ormente na cra de Harte seus polemlzadores (Raz; Dwor- in) Ne teona de Hrs dingmica das normas somente pode ser Eaplctadaataves da anise das chamadasreprassecundaris (od jollenio, mudang,reconheciment), que permitem a justinicago e ‘Bistencia do stone Jurldico, Para Haro dirltoposeui uma zona ‘Se texture aberts que permite a livre manifestagto do poder dise- Sno i petra crea por Derk ue etd Te o Dieito sempre proporciona ima boa resposta, f que 02, So gr, escreve 9 continuidade de ume historia, uma especie de Tonance esto em contnuldade, onde a boa resposta seri aquela {ue melhor enfrentasse a dupla exgéncin que se mpoe a0 jue, {acer com que 1 decisto ae harmonize © melhor possvel com 3 jubtgpradéncie anterior e-a0 mesmo tempo a atualize Gustique) Tentbrmea moral politica da comunigade” Lamego®™ assevera que SSimodo com Hist intelus prcblemaica hermendutea, através dem ponto de vista intem, tem a vantagem de economia” una Ge Ole, Reinet ep. i P13 2 Ver Vato, Gann sign de Miran, Pari Ed. La convert, 198 ae ee ce eee adars eff ac Whee MSs a, BE Satnordes ie p39, =” comer pars tnt, Rocha Lonel Severo, pels ¢ dems S80 Lee olde Ed Obie 958 p Fe ces tameg, pc ph 156 ‘en Sr sie de eflexdesantropoldgicas e sobre a teoria do conhecimento @ 4a ago que a questao evidentemente coenvolve. Mas também Hast ‘io distinguia iniclalmente entre modos de conhecimento egraus de comprometimento, no sendo claro se.0 ponto de vista interno se refere A primeira ou 8 segunda ordem de questoes © em que termos faz. Num momento posterior, Hart vem reconhecer a insuficioncia ‘ea ambigtidade da dictingo entre pontos de vista externoe interno fea distinguir a perspectiva de membro do grupo do analista da pritica social” Js Dworkin, continua Lamego (ibidem),"distingue 0 ponto de vista do observador (panto de vista externo) do ponto de ‘Vista do partcipante (ponto de vista interna), ordenando fs enn: ciados da Jurisprudéncia a este segundo panto de vista, E assim, a5 ppsturas“hermenéuticas” de Dworkin e Flat consubstanciarse-am, fm diferentes graus de inernalidade que cada umm stribui 0s enn ‘dos da Teoria do Diteto:absolutamente interno ein Dworkin (0 panto de vista do partiipante), moderadamente internos (de um onto de vista cognitive-interna ou hermenéutico, do analist da pritica social) em Hart” [Embora esses avangos, somente gragas&hermenutiesfiloséhica (Gadamer; Ricoeur) é que a antiga tensdo entre a dogrmstica juridica fea sociologia ver a ser superada, na medida em que a linguagem ¢ fos textos, € dizer, a enunclagto,sio colocades no centro das discus $0e52° Os contrbutos da hermeneutia hlesotiea para 0 diito ta ‘em uma nova perspectiva para a hermenduticajurdica, essumindo grande importdnca as obras de Heidegger e de Gadamer. Com ete fo, Heldegger, desenvolvendo a hermeneutica no nivel ontologico,™ trabalha com'a idéia de que 0 Horizonte do sentido ¢ dado pela Piece wean oes eee eee can AERTS pp Sg a Same ea a se espa pean apr one gece acpi RS Bae oes Soap ea rte tmnt te enn Ee $i gpchitend mec Lgeaa uncheck a soot tan nts arena je aa thr Sega Lise Penftantgeefhedenten ose ine ew merece pga ag rh SEEN in Serengeti hoe See Enel nee cata ene umn nc ly es ny ee SEE poise ie omic eer ce ny Secale dare Ge a Or ane eee arm: Cel? cra eae leh al ce Seanad eae Ree cee metas in Ce 157 ™ ‘Estudos de semictica juridica calcados na semitica peitcana| silo desenvolvidos também por Denis Joly Brion em diversas obras, ‘como “The paradox of principles and the critique of pragmatism (1956), Postmodern Lav! The judicial function of principles pastiche 5 iam, ot ered aii “161 (1994), Rhetoric and the law of enterprise (1952), The chaotic Inde- {erminacy of tort aw: between formalism and nihilism (1995) “André Jeon Armas ntrodusis a interdscplinariedade ho dis- careo emigtico (ou semiologice). Seu projeto pretende mostrar {om ua aproximagio so conceto de ado jurdics pases neces: Samente por um estudo dos sistemas jurdicos considerados como discurto. 6 Direto se exprime por palavras, gest, expresses en30 pode exists sem eles. © Direito tem come suport a lingua que se Eonatitl em discarso, Por discurso,entende @ lugar onde se ma {esta e transform sobre um suport ingelstico, ui unlverso carte fdo. de sentido, oma sequéncin composts por um conjunto de {tabathos na qual a let nie & mais do que 0 ponto de chepade: 0 “iscurso do Diceito se forma a partir do disearso da lei eda juris prudéncis. A produgso dente diccurso pressupoe um pono de che- {nda que se expresa como Dirito postive. Odiscurtojurdico dado fo cits desvinculado de sua fonte de produgto, que € 0 grupo ‘dominante da sociedade,sendo instrumento de poder deste grupo, Das necssdade de se descobrir exes deologie nacrits no discurs0 ‘Asim a histria € 8 condigho prévin Pars que o ene sejam ser-no-mundo, Nao um cntraposgt ene sta eatjeoe sim, a ‘isso enve unos a partir de tua toricilde, © existed “jet” ¢ tim existe Natrico, enguanto serno-mundo, onde © "objeto" nao € construido pelo “coger tampouco €reletido na conscience Sim se deavela pls linguagem: O desvelamento do ser de um ente Fess. porate dee exit qe acne na ra ingaltticamenteapreendids. Quem compreende no term una men tet ranco, come una fui ses [stem desde sempre, uma previa compreensio das coisas e do mindo, |i tem (sempre) uma pre-compreenaio, algo previo que vem com 0 ents, como city: ‘or vighante do ser ‘Desde sempre sjito da compreensio ses jogado no mun do, dentro do gual a suas condigben de possibidade est deinidas {ese deiner cotidianarente) na pela linguagem. O sueito da Sompreensi rcebeolegadoda tradigeo exe epad €compulsseo; fo hi possbiidade de' ele renunciar, Como fem dis Heidegger, 2 radigao no os entegs 3 coergio da passado do irevogavel Fide idem, p35 636, 5 Gi liege Sere Ten, pp. 88180188, 180 es LS ion “Transmit diorer, significa por na Nberdae do dogo com agullo que jt To. Porto forte erica de Cadamer & ingenuldade do icrcsmoy que pensava que o sujeito cognoscent, como uma tmonada psiguice poli fiat ine aos fats da astra, re)contan- doves desnuldadon ‘Vese) asi, 8 importincia que Gadamer atribui 8 tadicSo, entendida'como'9 objeto de nossa (pré}eompreensto. O legedo da {Tadicdo vem ange staves da linguagem, eujo papel, como sev, €Cenial/ primordial na teoia gadamestann A lingoagem no € 30: ‘mente umtmeios mais dentre autros, ize sendo que guarda uma Telagto especial com a comunidade potenial da Yazdo;¢ a Tazo 0 Gatien comuncatvamente ta inguagem (Hon pad ‘Hibguagem nto € um mero ato, © sim, principio no qual descansa { nverslidade da dient hetmeneuica Por evidente, destor ier quea radi ted un dmensio linguistic Tradigso 6 tranamissao. 1K Gperiencia hermenuticn, diz o metre, tem dita telagio com tradigf. esta que deve anur’ experinci. A tradigio no € um SSmoplesacontecet que se possa conhecere dominar pels expencnca, Senfo qué linguage no radgho fala port mesma O trans {tido continua, nostra novos sspecoesignifientvos em viele da ontinaglo histrca do acontecer. Ataves de sua atallzago na Somprecsso, os textos ntegramm em wn auténtco scontocer. Toda Stlieago na compreensto pode entender ast mesma como uma possibiidade histories do compreendido. Na fiitude histoica de Fossa exstenca, devernos ter conscienca de que, depois dens ‘utios entenderio cada vez de maneira diferente. Para nossa expe. flenca hermeneutics, €Inquestionivel que s obra mesma €8 que ‘esdobra a oua plenitude de sentido na medida em que se va ans formando's sua compreensio. Por outro lado, a historia €somente tuna seu signifieado # que segue se astodeterminando de forma Inceasante. Por ist, alent Gadamer a redugdo hermenduia@ pio 0 ninco pntou gue a dtinca temporal eum hinap de tod 2 ompreenso uc went pose satvare cone we de meio apropi {iS pros perm tartan & pcs ern queso e adeno et sew ‘Spies cultura, om sue onineri em seus ease ten oto fue cm ras verde do prada Ena containment Ferment propteanttgiament, eno epsmolopcamene- qc astm chro tempo ds soap Sia que permite sb ® A fast tem lugar constan- tementeno dominio de tradigio, uma ver que € ela que a velho © © novos crescem funtos para ina validade replete de vido, som Que Sim ou outro chepucm & destacarseexplicitamente por ai mesmos. Porém, seem realidade no esstem explictaments estes horaontes ue se destacom une dos autos, por gue, pergunta Cada, fla: shos entio de fusdo de horzontes,© mio da formagio eum hon onte nico que val remontando sus frontera a dicegho das profindidades da traigio? ‘Colocar esta questo implica admitr a peculiaridade da situa- «ona qual a compreensio se converte em trea iets, admit we necessiocheparaelaborar ents stuayso coma hermensutca. ‘Todo encontro com 9 tadigso realizado com cansiénca istics experimenta por si mesma a relagio de tensto entre texto presente ‘Saree hermonbutin consist etd, explicn © este sles, em no Senta eta toned em ua aesiniago genus, i, em deseolla fonscentemente Por esta razdo€ que ocomportamentahermenttico ‘sts obrgado a projetat um horizon histrico que se dstinga do presente“ A constencia bistria éconsiente de un propria afer: [aade e por isto destacs 0 horizonte da traigio com respelto 8 Proprio, ‘SFR serio, vee cue Pal. Do txts a. Peto, RES 4/4 106 182 Por it, acrescenta Gada, o projto de um horizonte hist co 6 portant, uma fase ou um momento na ealzagio da com: preenido, eno se consoida na auto-alienagso de sna conscincia sssad, senko que se recpera no propria horizon compreensiv@ fo presente. Na teliasto da ompreendo, tm ugar wma verdad. ‘fasta horidntis que com o proto do horieante Historic, leva Sabo simaltaneamente a sua stperagio. A ess realizagio conto inca desea fsto€ que Gadamer 84 o nome de “arf da coscla hatrco-ftuat™ (Wrkungagehihtliche Bewnssten)- que, em mete ug, comin de sma sang hermeneten ™ 0 fszerseconsconte de uma situagho € uma tare que em cada 330 se reveste de uma difuldade propria. O conceto de stasso se Cracteriza porque slguém ndo be encontra frente a ela portanto ‘io pode ter umn saber objetivo dela. Se sté nea, este slguém se tncontra sempre em wa stag cj huminag & uma taeta que ‘io pode sor desenvolvida por inter. Isto vale para ssituagso {que os encontramos frente tadicSo que queremos compreender R'iuminagso da stuacao acerca ds relexao total sobre # historia ‘etal também oo pode ser comets. Esta impossibiidade nfo ¢ ‘eteto da tllexdo, ots, sim, fa parte de nossa histrildade. Set Wstérico, diz Gadaonery quer dae mio se eagotar munen no saberse, porque toto seberseprovés de um dado histone préeio®™ A fasto de Fonontes se dé pela apcagio O ato deiterpretor imple um pro dagao dein novo fet, mediante adit deste gue tree {4s Bara adiqao de sentido decorre da consciénci historco-fetal fo qual ointrpree ests possuido. sto porque ha umn carter cons trutvista na historia Rpt hacen mann bert inde ot nertc ¢ [ese nesmo nomen gue sue pa mato autres, cpecaimene Habeas © ‘over ame penn cone fool tru wna nna cee mais all ee gs edn ctu pode ‘iment uma tensfo ou distancls que ponte a tomada de consclenia hesterica ‘ten, Arn mms Stipa stance com seu ood drs ‘ecard ceaugmen, Ot ite ers ot pr ul its ead en ie ns ld me ca a 5 Stung hemendutica“e uma expe de agar que cada invenigador sin steaves os nsramestos terion gue tr 3 uposso pare « port dee Okt {Bet avsnghe docs temic” Cle St Apoiman och 3 Se Gadamer,Vordady Mod ops pp. 877,378 632 Hermeniea unieaoin) Coo 183 “oda scompreensio hermenéuticapressupde uma inser proceso de transmis da tradigSo. Hé um movimento antecpat Flo da compreensto,cuj condgto ontliice €o ciculo hermendutcn. Para Cadshes,€ ds tolidade do mundo da compreensdo que re Salta una pre-compreensio que abre sm primeitoacesso de ntl Gio; # precompreensio. constitut um momento. essencial do Kevin esmersteo«¢inponsvel no inrpetedespreenderse da crcuardade da comproenstos™ Esse circu hermeneutico fare fw em letdgges prinds de una tung comm, os fige 8 tadigio em gora e 8 do nosto objeto de interprelagdo em pattculr, cestabelecendo a ligacio entefnalidade e universaida- Ee Cente teorlae prin (Bleicher Heidegger). Dat Gademer™ falar 6 can novo significado de creo hermeneutic parti de Heldeg. fee 8 estruturn circular da compreensao se menteve sempre, a {Eris anterioy, dentro do masco de uma relagao formal entre o ind Yidual eo global ou seu tellexo subjetivor a antecipagiointuitiva do Conjunto esa explicltagto posterior no caso concreto, Segundo este {orla,o movimento icular no texto era osilante eeava supersdo zn plsos compreensio do mesmo. A teona da compreensio cul hhava.em um ato adivinhatoro que dava aceseo diveto 80 autor ea partir dai espungia do texto tudo 0 que era estranho chocants ee Se ee ‘conn tem, ep ea cee cee antennae peace eal alae SSoresciee Show ie Serene ee ‘Eetrcrero, oe tenha inmugurado 0 fato do més perme homens No hoiaonte da Se er stone meena oe seg eal yee "Eve dizer tne uma eacua que ‘grapeades doberE Tne osecenquapio a tod seu sentios ie Sein, Eri Compre ei eres tang ange Yas Ne bas ee eae ee ‘Eeus'Yaties ars quem 'A cae hementut se een een ee eniite adenvammcareennte ‘how sel defeonotmieio hoo te Sree ehase del modelo mein de Se omer era pee ene CContrariamente iat, Heidegger reconhece que a compreensto do texto esta determinada permanentemente pela movimento antecip=- tSrio da prescompreensio. O que Heidegger asim deserve nao ‘eno a teefa de concreszagS0 da conslencia historia Tratase de dlescobrr os propriay prevengoes « prejuizos™ e realizar a com. preensio desde constiencia historic, de forma que detect © NS. Eireamente diferente e a aplicagso dos métodos histérices alo se Timitam a uma confirmagio das propriashipoteses ou antecipaces, cone Por derradsito, que deve ser ressltado na tora gadameriana 0 prado da lingusgem e a conribuigio para 0 avango do que se ‘onencio chamar de giro lingstico da flosofiaocoria no século SX Ele mesmo reconhece a prosimidade de sues toes com a> CO feniesorginiias da flosofa anal, ustamente pelo papel que 3 innguagers devempenha tanto na herieneuesfilesoien como na bernolice, esse sentido, dase ele que ‘fre la rte a Ta semanten {glojona Nevada a cabot toes de Wilgenscen la crits Ta Sscripcin storia propia de a fnomenlog,letada cabo por medio Sea huterbcelngistcn pera como consecuenca de ell, por aio de 1s conscionca hermtutic, ise age as com un oergncia™ = 10.1.3. A hermendutcn juritiea gadameriana 'taefaeton do Diet Como const src sensi hermentuticajuridice, Gadamer rompe com guslguse possbilidade Ge um saber reprodutivoscerea Go Direito, Disque é time figio Snsustenvel a concepea de que ¢ possivel oimérpete se equipsrar ao leitor origins, lozendo, aqui Sina cxtica tanto a Schekrmacher como a Savigny, que ignoros 4 tenaio entre sentido furdicoorigindri eo atsal. Contemporane ‘enter forte police com Eno Bet, que sstene pss Sade dun seta stone do texto que goantiraoncontra do sentido trignirio ea iteno doer. Pars sa worn, Bet Baca tm espago Iiermediio entre o elemento objetivo eo subjetivo de tod a come preensio. Formela todo um conjnto de principio hermenéaticos, Sra ponto cnt 6 sstonomia do seid do texto, Cater finer qua ntrpretago beans se assem erento pica 4 Slisermai: Ness endo, por ls ue Het niente superar Cle Godamer, Veal y Mado oct pp. 3710372 ‘ion: arson, 1B esp ipa neyo 282 Hence) Cone ~ 185 ‘0 reducionismo psicoldgico, por muito que conseba sua tarefa como 4 recanstrugao do texto espiitual de valores econteddes de sentido, ‘hao consegefandamentar esse auténtica projet hermensutico mais {do que através de uma eepécie de analogin com 3 interpretaggo psicologica, redargue e mesire alemdo, acrescentandlo que, com isto, Fett segue Seheletmacher, Boeckh, Croce outros. F surprendente- ‘mente, aduz, Betti considera gue, com este psicologismo estrite de unko romntico et assegueda a ebeividade da compreensio, ue considera armeacada por todos aqueles que, de braces com Hei Icgger considerem erines esta volta 8 subjetividade da intengio.™ “Gadamer acentua que a interpeetacto da let € uma tarefa cxat va. Os diverss prineipos que deve aplicar, por exemplo, o da ana Togia, ou ode Suprie as lacunas da lei, ou em ultimo extrema 0 principio produtivo implicado na mesma sentenca, isto é, depen ‘dente do caso jurldicocancreto,ndo representam somente problemas metodologicos, sendo que entyam a fundo na materia juridica mes- ‘ma. Evidentemente, uma hermenduticajuridica ndo pode contentar fev seriamente em empregar como. padrio_ de interpeetagso.0 Principio subjetivo da ldcia inengao originsrias do legislador. Fm Fuultos casos, no pode eviler ter que aplicarconceltosabjetivos, por ‘exemple, oda idelajuridica que se expressa em uma lei. Aparente- ‘mente € prdprio de profanos imaginar a aplicagao da lel a um caso ‘concrete como proctsso logico de submmissdo do particular para 0 geral O positivismo legal, que pretende reduzir a Fealidade juriica 50 Direito positiva ea sua correta aplicagio, sofre dura critcas do ‘estrealemo, a ponto de dizer que tal concepgio acerca do Direto ‘io tem, atualmente, nenhur partidario. Isto porque, continua Ca- amer, a distncia entre a generalidade da lei ea situagao Juridica concreta que projeta cada caso particular é essenclalmente insupers- ‘el. Aparentemente, nem sequer bastaria pensar, em uma dogmatica deal, que a forga produtora de direto inerente a0 couo particular std predeterminada logicamente, no sentido de que caberia imag ha ima dogmtice que contvesde 20 menos potencialinente todas as verdades juridicas em um sistema coerente. A simples idéla "de ‘uma fal dogmética completa parece absurda, e isto sem levar em conta que, de fato, a eapacidade criadora de diveito de cada caso ests ‘constantemente preparando a base a novas codificagdes,"™™ ‘Para Gadamer a situagso hermenéutica € similar para o histo- riadore para o jurist: frente a um texto, todos nos encontramos em tuma determinada expectativa de sentido imediata, Nao hs acesto 5 Gl Gadamer Veda y Métal a.c idem idem p61. = imediato 20 objeto histrico, capaz de proporconar-nes obetiva- tents se lugar de valoragso-Sa ha valor hstrico quando o passa. Soe entendido em sua continvidade com o presente, e€ isto 0 gue {ealzaojurita em seu taba prstico-normative. Fara a posi {Ende de uma hesmenduticajridca,¢ ensencal que all vince por {gual todos ox membros da comanidade. A tree da interpreta {nsiate em concretar ale em cada caso, nto & na sua apleagao™™ ‘A compreensio como mola mesta do intrpretar aparece na iscusio acerca da hermentutcajuriiea gadamerlana como fazen- ‘do parte do conteido universalzante do seu projet hermendutico, 0 diter gue omoelo ke hormentutca fra stem mostra ton. mt endo, Assim, ads Gadamer, uando o juz e sabe legtima Go para realizar 8 complementagio do direto dentro da fungio jude e frente a0 sentido original de um texto legal o ue fiz 9 Ie de todos os mados em tare gualuer fra de compreente. Da, Matha unidade das disciplinas heementuticns recupern se direto fe'se reconhece a consciencisexposts aos efeitos da Ristria (Wir ongagechhticies Besussin com ola arta hermendutcs, tanto na fo ftlogo como na do historiador. O tendo da splicagio ~ que “parece em fods forma de compreens3o = no quer dizer aplicagdo Posterior de uma generalidade dade, compreenida primeifo em s feama, «ui caso Concreto,complementa Gadamer ela € mais bem {primeira comprensio verdadeta da generalidede que cada texto dado vem a ser para nds. A compreensig ¢ uma forzna de eeitoy © Se abe as mesa como efetualconclai>™ "A pats do projto hermentutico de Gadamer,épossivel dizer com Feemandes-Largo, gue # hermentuiefurdon @ tm proesta de Stsorever a conden rot do interpret e nao uma oferta de crn ot ‘nado ens. Esse interpret un sujet integrado em sm meio Ctrl e em ua tadito, fora da gual do é imagindvel ter acesso Slum testo determinado. Nido cae sitware fora do ambiente colt {al nem de uta cade iterpretativa do texto. Porém, simultane. Iente, esse mujeito no ext atedo indefectivelmente ma ompreensio, pois entender € sempre sma autude de sberira ¢ Sntetsnla 9 go crador e complementirio do passado. Ne lnc [urtica munca se estan ufioemente que sntrpreioto ma nove Ista das normasjrdins gue cada caso ser une hao epic, ay ‘sssim como seo dirito recabrasse 9 seu vigor cada ver que ¢ apt ‘ada ov comprida. Etamivem, continua Largo, quando a herment tes fala de tcigto ede eetualidade histrtn hs que se entonde la 2 Frm ide pp. 98405. ernest i Ce 187 como uma tensto¢ dilética entre o pertencer a ess histra © 2 “istincia com reopeto & mesma, E nao se diga que a hermentutica ‘nha a favorecer um conservadorismo, tue fasto de honzonte arg passagem a algo sempre imprevisivel e nove. Em altima anal Se,acrescena»continvidadena adic cbvigaré a ua justificaao Glalogada,contoledaeconfrontada com exea mesa trai o gue fvci quelguer esulladoe crcunscreve a en da compreencso le gtima. sto sera mais coreto que se sandr, com om bragos cr Zados, 2 uma metodologia que talver nov condura a resultados eficazes, porém, quem controle (ssa) metodologia?™ A resposta, di Largo que a tadigaoreclamada por Gadamer ge basting dels dle uma repetigtoprodutivarelacionada a0 ato ongindio de cr Entrlanto, ee techaca o recurso habitual imbricggo de geiaidas des entre interpret e ear. que o modelo gadameriano preten- ‘de6uma apresentaga do texto historco de ums manera inovador a minima fdeldade 2 letra‘de um fexto nao € goranie de sua (conjeta compreensto.O que & necessirio pretender & dizer o mes. 1a que dise texto com “inhas palavree,anvemata Gadamer © ‘Aiguns autores, como Konrad Hesse, parindo de Cadaner, propoem novos horizones paras hermeneutic furdice Para Hess, fteor da norma somente se complementa no ato interpretative. & oneretizagio da norma pelo interprete vai pressupor Compre) ume ompreensto destar essa compreensio preseupée uma pré-com preensio. Assim, gademerianamente, Fetse™ mostra conto 0 mo. 38 Gada, in Le proline hermentiqu, apd Largo, op. ct, p. 98, pegunte “auen er equ het ecard esta Acasa prone Ven os ‘peor? No forge nn ur nova ad cro lee ance piece ‘Spit Lag san qu mcneloped en atin eee tad c ora cmrie cts alse steno dices i au qu Ce po remediate sma A stool ato Hers» epee se etre sn, ove Soe Peed comprovade se aplcim 3s ese smatraenransceenta su ur Coma contape. inna macs pete ‘Senta perania metadata, que drva emp i apap gan {Edo reatpador Em vide dm aida qo smi connns Seas ‘Nemes a et, 20 conan torical ma mecestogs, ‘ela gue tnt mss campo ssn a canes depend mas Jo ese Irene qu do cx dod to madam lo sigs ere [nae aslo meta Cle Fema ang opel bp. 38 Bede idem 28 le Hse Konya, Est de ec cnn Mai Cet de stain eeteci 1p, G74, oe, Kove een eto ‘tah est tl Mo ele Nt os 188 Ti et mento da précompreensto determina o processo de concttizagio: "'caneetsagso pressupoe a compreensio do conteudo da nora & oncretizar, qual aio eabe denvincular sem da pre-compreensdo do inéepree nem do problema conereto a soluciona, O interpreta ‘io pode capt oconteudo da norma desde o ponto de vits que Srquimédicesitundo fora da exstencia Misti, sen unleamente dete concrete stuago hia na ual se encore, cae eaborego {ematordade) conformou seus habits ments, condirosande ses onhecimento e seus preuizos.O interpretecompreende 0 conted- ‘dada norma a partrde dma precompreensio, que €a que vai Ine Permitircontempar a norma desde certs expectativas, fare uma [icin do conjantoe perlar um primeir proto, ainda necesited dle comprovasse, coreg e revisdo atv da progressive spron ‘mao & con por parts dos proetos em cada caso revisados, com 9 ‘que unidade de sentido ea claramentefxada, Dada esta presenga «19 prejuizo em toda comprecnsso, trats-se de nose limitar# exe cutir an antecipagdes da pre-compreensio, senda, pelo contro, onscinte des mesmes e explicandovas, reapondendo asim 0 pr meio comando de toda interpretaio: protegerse contra 0 arbitio das ideas e a estreitera dos habites de pensar imperceptivels ¢ “ivigeo ther “para as cols mesmas" A feta assim colocada da fundamentacio a pré-compreensto &, sobremodo, uma torts da teovia consttucional que, por sua vet, ndo-€ dscrcional se ela € ‘btida com vista ordem constiucional concrete, em continuo dar ‘tomar, confirmada e covrgi pele price do ca concreo,sduz ‘omestre slemao. Acrescentese, or eelevante, ue o metodo propos: torpor Hesse, chamado de “concreist",guaida sites com. “imetica ordice normativo-estruturane:capitaneada por J.) Co mes Canotlho 102, Hermenéutica versus ertica: uma questio secundsria Nesse plano de superagio do paradigma epistemoldgico da fi- losofia da conscincia, ue tanto pode se feita via pragmatics Itica como pela ontologia hermenéutica (com vantagens para a Segunda evapssend»pomica Habermas Gadarer a6 por ‘que 6 possivel dizer que a5 teses mais se aproximam do que 2° listinguer (E-Stein)-€relevante acentuar que tanto a hermensuticn Nese en, ver Seber, Poul Rian, Ahermenfutia conditional iste ‘ment para mplemenags de una nova Sogn jrda Ie Bouin BE, hoa 74 187 pp SOS armenia Juris ei) Cre 189 ‘como a critica podem ser pensadas a partis do ato detflexto Neste Gcbate tio bem delineado por Bleicher as posigbes podem ser dlemarcadas da seguinte mancita: 0 fissofa hermencutisr(mGtogo hermengutico) procura medion a tradigdo ¢dinigiese,consequente. ‘mente, o pasado, no esforg de determina a sua importance para fo presente rmnotutice ois (metodo doieio) es vrada Para 12 taro e pare reaidade em mvdanga em veo da sua mers inter pretgio. Assim acentua © autor, a primera assent sua base de stentacso na existenca de win “convenvo de apoio" dado pela © através dalingagemy of novos conhecimentos alo adguitidas com base nos preconceitos que se submetem aos processos de aprend {gem durante a “usao de horizontes™ Este elemento tranetendental Encontao seu coreelativo na fungio desempenhada pelos interes- Ses Valores estabeleidos pela comuncageo; 0 “interes emane! wor’, por exemplo, esd subjacente 3 erica do. presente © 8 [Emectpagio de uma socedade lite. Ja a hermendticecrten, con: tinue @caracteriada pelo uso de diretizes formas, ito & pela dei reguladora de um verdedcio consenso. Enquanto esta abordager, ‘pot muito bem frmada que elvesse im termes copnitvos, se Inentou da esperangs, como prego papa por pretender alge melhor do que aqulo que se pode encontrar no presente, a hermentulica filosfia da exstencla basia-se na lingdagem e a tradigio = 3 expensas da sua ontlogizago, conch Timportante referit que Flabermas,embora as cricas que dirge a CGadamér, tom profunda respeto ela posto hermencuticn, cade ‘dow superior que & andi itigeystenene goer jenomenag Ito Porque a hermenéutcainttoduz uma dimensto da anlise da lingua. er que fata na obra do ultimo Wittgensvin,é dizer a historede fer Eogia, ademats, a autovelleidade da teora godameriana, Muito emnbora isto, Habermas vat dizer que a perspectiva hermenda: fia, no sentido que Gadamer Ihe da, tom seins limitagSes pra a9 titncias sciais Ainda que a aotosellexio hermenutica tents em Consideragio a transcendéncia dos jogos de linguagem particular, ino le uetement ngs. En contapti, Cdame® ss ime a posigt de que nao podemos "wanscender 0 dislogo do que somos. Habermas discord, dzendo que a conscinciafermenba tea permaneceincompletaenguanto no inclur a relexdo soe os limites da compreensiohermenéutca™ Percebe-e, assim, que Ho bermas rita & preenaso de Cadamer de universalidade da com: Preensio hermenéutica,sustentando. que ht algo. para son do ialogo que nés somow Gade, a seu tor, susenta que ete idlogo constitul 0 limite de nossa compreensio! Aliés, Gadamer Indaga a Habermas sabre o que este pode querer dizer quando fala {de uma posiga fora da linguagem e da tradigto. & possvel flat 2 partir de uma pesiggo fora do que Habermas identifica como uma fonscitnca lingisticamente constituida? Por tudo isto, Gadamer are: sta que Habermas sobrecalaran os poders da reflex eda mci. possivel ‘que fis faculdades possam ser libertas de qualquer ideologia ow pre= ‘conceito? Como se sabe, Habermas defende a idéia de que 9 cons cigncia emancipatdria é livre da tredigio, da autoridade © da sbedinca, Em contaposigio, Gadamer va dizer que ndo pode he- ‘Yer comunicagso nem reflexso sem assentiment anterior ‘As convergencias entre Gadamer e Habermas s80, com certez, ‘muito maiores que suas diferenciagdes. Ricouer é um dos corifeus dessa tese. Na discussio acerca da “universalidade da hermenéut ‘a’, Ricouer fea com Gadamer, pois acredita que toda a filosola & hhermenutica. Discorda de Gadamer no pormenor, eno no fun ‘mental, qual sea, no plano da reeigao da dicotomi entre verdade © ‘método, que impede Gadamer de “fazer justiga a uma critica da ‘deologia como expressdo moderna e pos-marsista da abordagem cxitca 7 Acrescente-se, ainda, que a parte da polemica Habermas. ‘ete muios dos hemes testa emt do pean tmnt et ‘Stoo tro qu coniera ers su “eng entncptan, Coulee (or peste luminol rscladelaapenaie ar ese ange Rsistotramscenddas, ou stents Se efi pel dan ctneme sores “ins eens cas ewe eat epicentre teas eee a SERS CSSVeanl cpr Maman ete Satna SSE SSLEghm ne eee h SE a cin a ase ea ee prs maa como alg paral, como slg uc decors a Mas na pp to ee ate is ee ata ae ee caine rae ees Seer Sion ie eas ee ewe cee ere, Sete te Rent om g pas eine at ea isin i i a a ar, ‘odin densa Trad. Aine Panta Rede aes: Relate Dara seas erent ii sm) Ce 191 Gadamer,observamos que nem # hermenéuticn, nem artic, deve SGandona ocurderproprd das sues releindngs, mas, sim, aproveitar ‘Teapacidade daqecla de descrver os esratuces de reconstiuigso dacbmunicai perturbada, mostrando Ss cencla humans que se dominio subjetvo esta prévestraturado pela tadigfoe que elas mes- {hos ccupam um fuga Fistrico determinade, bem como aprevetar ‘Teapucade do crea de desvelar este contento perturbedo, acu ond a patologiaseinicando para om contexto future ideal Bestare, Epos! devtacar a interag enre duas adie fsa Itament dita cjo rfl observa sea seguinteobservagi0 de Ficouer como el ambito objectual de in Investigacion social est Sinbolicamente prestraturado, como ee bite queda antcedente- smente constitu por las actividades interprettivas de sus miem Trew eenfico stil slo puede toner acces ls objets Soiaes por ‘ide Snnoesthen ow entoninient interpreta” ‘Nao hi duivdas que s hermenéutca gedameriana contém ele- iments fortementeciticos- Com sito, conforme Stein, © metodo Ulsletico.eo metodo hermentutico, peinelro partindo da oposi80 to segundo da mediagao, constituem momentos neceséris na Pro Suche de racionalidade desta mance operant indsoledmente tomo elmentas de unt nade. E neste sentido que a crftca das deo- fogias como éproposta por Marte basicamente todo seu projeto de {ica da econo pois, opera com o instrumental hermenéut- yainda gue reslte»imprestto de ques oposigio se renova Inde- finidamente®™ Alem do mai, come js dito, as pesicbes nao so tncudentes (Bubner (Pilosphi tire Zell Gedanten esas) € Ricouer UnterpretagdoeIdcloie e Do Texto 8 Agi), por exer, procuramn a conciligio dae tenes)" Assim, “a stn posites da JE Cea venta cherie me ra eee ee eon tl em Rican Ferma, gen, Bea rca Par a cries de pein Bebe erat etlace prone. de teconbeceno das coals Batre» qu eh submetia oda a compres: sRSLSntr hcecenaredi ae cope angele ES ae eae poo io sta sual a comancgke mane fbi» ir de ua eA ava merase fons us thene Sphiahem siecle gamete are ome 192 “en La Sr reflest, a possi critica ea pos hermentatic, em plena rash, quando ‘i um fom nr consiergtoe reiice © momento scentuado pla ‘Sutra rt no esa itcramente area de meio Com prevnaio hermeneutics nao lin oda 9 insti re "Tamim Fernandes-argo compacta com adele de que a her- smenguticaapresenta ma dimensio de cria ideolggica a mesma {que relamatva Habermas = porem no & contra a interpreta his {Gria, sono contre uma tora da ciéncla de indole autdnoma € fechada, Umaemancipasio absolute ¢onipresente parece a Gadamer ‘como “funesta vision dela flsota ideaise, pos a ontologla da finitade humana destores pa peteraio de tnidage fore de om ‘contest histrio e tadiional importante refer, como acréscimo, que Palmer™ demonstra jue a experiencia hermiencutca daltice, porque os fates deste tito s6 podem ser colhidos quando a experincia for concebida nao como conaciencia que percebeobjetos, amas como compreenado que “rnconra uma negeivdade que alorge ehumina a autocomproensto; ingle, porque nto nos € porsvel compreeder» importanca {que sto tem enquante nto concebermos a inguagem ciccunscita 20 orizonte ds “ingusticiade, € ontologica, porgue revels o er dor tea, no @ ate como se cle fosse um bjeto emt face de uma inter subjetividede, mas, sim, porque a comprensso es lingaagem, Om logleamente, orevelam “Gadamer, quando indagado acerca de como funciona a inter pretago etica © com rela a quem ertca critic, responde que [e'tem ito da hermentutice de que esta se orients somente 40 frtendimento ao scordo(Einestanini)e que por ins subvalora 9 Fong critics que nossa rasso assume no contexto socal. Penso que {sto fala, acent. It popu todo o process de entendiment Vers: ie ln. ae a le ag tne Ee in Plan s"cnd unm que teconaea uta na coma um ‘Stra ¢poratnie Savery mos como erguandoS sia mane ua rie {Sel lepine” forts HES Es, 2/4 pp ise eS) Tame cnouarUncrnsi, le Bako dr, Eton So dot fiber w eomentateTrabie, Cabral Ea {Gea 1997 pitt dem, Sein Dials ¢ Hermetic yt Fr, es A ‘Sic! Iouecoaiado tnut,Pepai, Voss, 199 p. Cela {Te Rogerio Hrmenuie Die: ohare aes Wor do Dio eo es. fons jt ant rar Sul EDUNISC, 199, Blecher, dems Hedkmon, ‘Sci Paine, inp. 28 sp Bute, Ripe Phlanphie thee Zl in Glenn fc Hermeneutic ant bull ge, CMS tS) 0 vl pp 374 apd Sa Homedics in Cree 193, tindigung) sone algo implice wna compro erie, e no hi mar TiS aS pt jad ue dec mean) se pena teas ques eae com eprt objeiv. A hermentutice sine pret ‘et enc rnin ere i mor oneal dagen no gual decent dscns (Rede. Tor cura lado, hcitica de que a hermendutiea de Cadamer & ‘ealsa “Roberto iyra Py no Bes, emborareconhecendo 0 seu ‘ale, assim a ela se refer € necessinitemponder que @ et Tintin erica, por sire rates Uma delas reside no fato de que é produtiva © ndo reprodutiva (como queria E- Bett), ist €, 2 tese [adameriana de que ¢ impossive reproduie 0 sentido da norma {texto jridico-normatva) scents ona profnde dain, como a reprodcira mitima de Hrilit de qu ¢ posse! bar eduts wees ta meson Sgus dora! Ao lado dst, tragos fortes do teorcxtica da Kemetic de Gadsmer idem m0 at de qu, «part da er tmendutce heideggeriana,rompe com qualquer posrbiidade de {Beollmo evealismo.O interpret no et fore da tra eet. Se, na flosfi da conacincia, se digia que 0 sujito cognoscente pode ‘a, deforma raconal, determiner © objeto, com Gadamer ocore 0 ‘ormpimento com a quesbo epistemolopica sjeto-bjto, wma fe © sujito nao uma ménada,e sim, 0 sete ele sua Poss Bidade de sermo-mundo, lee suas cireunstincas, enim, «ele © ‘ua cadelasignifeante, Daf Gadamer dizer, homenageando Lacan tm seus Keine Seren, qu alinguagem nao £m primer ago gua {eo insu fl sin sql polo qual oii € flo. ‘Nowe trio agumenta contri heron de gu, coma é'na tadigdo que surge a pré-compreeneio, © que a tadigao {Gara Gadaner.o evento hermentta se consi no tr ala do dito na {radio} seria tradzida por uma lnguagem sistematiamente is {orca (Habermas) abe rednrgit que o aspectocrlco (da her ‘menGutica) surge de situago hertendulica em que esto nterprete fda fusio de horizontes que ocorre entre 0 txto/reslidade © 0 interprets porque ne liguagem gus surges api. Sem ea ASQ {s80Tsto fea em clara na propria flag que Gadamer faz Com a ‘Tornede Babel Ov, dito de outro modo, com JoRo Francisco Dua. 5 Gadamer, Hermentuca, op. ip. 25 628. Fe tee tains Semone dence) “Copan ies uci de am pt A ua ls pr a oa Ness stv, net Feseur bv eo an op ot. 3 Cader HG. Lda ee ge yop dl mand, Conterii ce Sone Universe de Meee eR Roseleck Cae. Poste Semon ni aan ate pp. 18 ps 194 te Je" pelo castigo divino os homens que estavam constrindo a torre comegaram fala inguns diferentes 0 que thes mporsibliton 2 comuiniagio ¢ conseqdentemente a interptetagao consensal do ‘undo .econjugegao da agaa na qual estaram envolviden “Assim nese sentido ate od herme- néuticn de’ matra heldegge ue teabaha com a ela de que oinconsciente ets estrturado como Tinguagem = & possivel dizer que sem linguagem nia ht eidade. No mito da Torre e Babel, torre arealidade-tornou-te imposevel de ser ergida. Ito porque, ubizando a rade rea imaginaro-sim- bslico,osimbicoapacidade de simbolizagio pela plavra) ocore somente com a ligwagem =? Pela para ios di enta de ade, Ie sobre oval i sempre vest der que sepa sina. A "Snolizagi sempre recs, oma consegue‘abarca”ineramente eal sempre implica ume dvidasmbolica no quads, no redimida (Zizek). O veal 0 impossvel dese simboizar signficativamente SSomentechegamos algo como algo tes als ees) (Heide ee) 29 chegamon sage enquant algo, enquanto simbolizado, seh 25 VerDate, Jodo Frances Ou ride So Palo, sans, 1954.27. 2 ana Lacan «relic smi ela pelo pode de nomen 0 eon Ese poder de mame io sutra propia percep “0 perp do ham 8 oe manterse sera deus san. ment & pl nominaio que 9 homes psn cr sein Se nen peo ae fain reads; nar as hsan dimers temporal © cb, rant matte {ett came uma sparen So st humana, um ple de meso, 2 ‘Sti enteata ua cen permanant de sper atavel do emporur ele ‘lee rl olor on sas prc Earn ae ‘nme #o fem do sijelo. A neminso cnt um pace, Pela gua de ftjetes means tempo concn em feenincr@ mera ce Se eo ‘Rta io enowina como 0 Gonee di trio fo no Pari ree ‘Splce fnainporanics pico "acon spon nls se tender seb ene ‘elzehacmerto a hand mondo sig nthe perenpv use poss ‘Sere garb Ca taanjcgan © Sidi Livo fe narod ‘ret en ei dpi Rio de Jiro, Zaha, 1985, pS raider nerpeat n omar ohsinent do comreedid,mas sim, deanna Sas poubidade profess ne compreaner A tre inl ate mene uc Heeger SAS, ‘Stctara de igo como enqul) sgn 6 pore gues compres fn ‘Sess conde Ec nga of a Hg Se iain i tend mite sp a “195 ‘corn ind Oe do que ese algo (também) estratura de nossosenunciados Stein. SALE ES impossvel de ser dito/expressado/compartilnado, Por adeno om Gadamer “repita-se- ser que pode ser compreendido Cingungem. Es como diz Hetdegger a linguagem € a casa dose Ines fon ron ingugar aon sme een da {Bformedios dizer da Impuagem munca se ansfrmet em mecnismo; 2 Iinguagent lz noo bomen 9 homem sorente fla na medida da Cotvenientecorrespondancie 3 nguagemy esta correspondenci, no Rtonto, 0 mado autetco de o kom petencer clare do sr, pe ‘EBamonte,ra medida em que a linguagem fla, fla nela reside nel Por sitimo, despregando-nos de qualquer ortodoxia, razo4vel armor que, nese Mas, quando fa um ape 8 tansformasa0.2 31 'Tese dooce Feuerbach (Os Hissofos apenesinterpetaram de di Yersos mods o mundo, 0 que importa €tansforméto)™ nde aire Ido da pica heron, ate do que isto, na Inrodugdo Crea [Te Eaoomin Polen, pode-se perceber ma nitda stuacdo herme: ‘atin (Mar dé ager proepiado 3 hermendutien, dz E. Stein) {Juendo faz actin econdenia Burgess, para, Pati dela, come freender os modos anteriores de producto. ‘Alls, om relagao a0 apelo que Marx faz 4 transformacio, 0 proprio Heidegger respons Marx com uma pergunta:“Tierprear Tino madiar?* Desue mero, com o mesmo Duarte Jr € poss Nel dizer nese linha aproximativa, que, se de um lado, 0 mundo, pata min, Greunscrevece Agila que pode ser captado por minha Eonsclenci, © minha consldncin spraende a8 ‘oisas” através da Lnguagem gue emprege © que ordens a minke realidade, por outro Ind a tealldade sect Sempre um produto da daltin, do fogo exis temte entre a meterialidade do mundo e sistema de signiicaglo Ulizado pera orgenizé-l. ‘ito We outto modo, s,fenomenolagicament, 9 coisas sto, :mas nig existem no eenide de soa exstenia (pare Heidegger, exis tEnciando signifi cimplesmnente ser rea pedrase, mestno Deus, info tem extends no seatida do term; somente se inierpretando os Seresexistem’) se somente © Homem existe, sendo que s exstncia Smo in nt ees coogi ah ete hares mer aehea: Gs een gehts weeee oer sina mney het ‘ln cuanda conten det fata omen de a stons en cua eer eee ees Eames 196 a a Se 6 um poder eae esse iad como itrumeno possivl, « panir de Heidegger, dizer que o homem compreende ‘sTecisas quai descobre pars que servem e compreende & pro: prio quanto descobre o poder tse sempre chegamos algo como {igo lato €alingungemt raz em 3 tum duplo elemento, o elemento iogicformal que munfesta ss cols na linguagem,e 0 elemento price de nose experiencia de mundo anterior linguagem, ma [ue nfo se expreasa tendo viainguagemy e ete elemento 0 como e Tago hermeneutic se nao exist experiéncia sem que sla medida pel linguagemy se 9 mundo @ 0 conjanto ordenade de tudo agullo {ie tem’ nome, eo que ente para ohomem tem um nome, eaqulo Ghenio tomnome no existe, Rao pode sr pesado, ndo exist como {El repeindosse o enigma da origem do discurso humano.no fend. inno terporane gre do homam no er Grn {Enso verb) © end, pos a linguagem a poesia primordial na gual S'povo diz o ser, 5 ¢ fato que algo ocr, mesmo que disso nfo Sabumos, de um pont de vitta fenomenolagicos6 exstré patie ovmomento que dessefatotivermos céneise, como 0 mundo € ‘endrio pare otnomiem, ae nenhum sjesto se sntepe & um end, ‘ive cendrio provavelmente nfo existe, mesmo porgue, se exist {Quen o sabe) ce, Fnalmente, ato significa dizer que © mundo Eiteindependente de nose de noso conecimento eto € rst ‘frm sigh ca anda rmagis que ore no mundo a partir de sua interpretegohnomeso. Marx'nieinventou 0 modo de produgio el, a parr de seu topos hermentutico, © concettuou, nomeou. Apart dal. incorpo: Aovsinbolizado pela economia e pela politic, passou a ser far de {ranaformagio 40 mundo. Assim também Marx no inventou/criou 1 lua de cases, ‘Mutat, mutandis, € © que ocorte cam 0 conceita de sentido ‘omun trio dou juris, Cunado por Warat 0 agit dos jurists, modo de fzer-Ditlto do jurist a) asi, esta) i as bru ‘rs do lmagindrio dos urstas, ndependentemnte de Warat odio (ercontinuata diz); porém, &' paride seu hngresso-no- mundo, € 55 Ver Dosey opt pp.20 ss Reese ainda aceon sinltaneteri mf ead o ers mem encanta soma pases Eigangem Iocan Hilo, Heleqger suit» gor eget im seid ‘at para e“oligdeweutronerademante det "pr do IR? i ae pull vet Cen pig ‘eri att manfestments psn en td eu pradgma do scree Si lembra Steiner George Heeger Lisbon. Publiasées Dom Guise 1990, p.3E 2 ver pn an, Enc Jot Bs. la, pr gut Taste Cabra comStaine, gut Heme in) Coe 197 dizer past de sun apreenso como (tus) sentido comum terico {Gentido omam teorco nomeado como (ces) sentido comur to {iy puscou a servi de elemento de ertcn e de transforma do penvifmento visio de mundo dos juts e, conseqentemente, de Bin pris ctidlana, Despciendo screscenar,destart, que 9 seh- {ido Zomum tric somente sentido coma tic para um o sabe, pure guem cdma, para qm, partir de ne staago hermente Tes fs uma uso de hotntc eo aprecde enquant ta. A contraro Seni 0 sentido comm tericonio exist para quem no 0 come preende (e'o interpreta) como sentido comtum teoric” Enfimy de Terma mas simpli, €como.a questdo que envlve oto da ‘ein om Ft piles to ht. O moo emo paa ‘em scrdita nek Tor derradcio, nfo se pode ignorar que “en Heidegger a inter- pretacon ese dsirollo dels posbigades aberas que exsten Bivel Dasein El conprenr ss “erentorno" su fundamertacton reside enue roi de modo qua interpreacion edie en este {nttp dea comprenetn. Pode deci ue ln nterpretacin eta prejda eno previamenteposeldo,prevamente visto y lo previa rene cad", hs podems dcr que hy interpetctn in Supe qos, como” no ny eli juries sin elscion social” que Acmnonsta, sacledade, 0 sspecto dialticocritico da hermenéutlea ‘devcunho gadameniano-heideggeriana 103. A hermenéuticajurfdico-ilosética e 0 Reonceitos-ent-si-mesmos-das-normas” eo crime de "porte ilegal da fala" Interpretar 6, pois, hermenéutia,e hermendutics & compreensio ec através dessa compreensio se produ o sentido (Sinngebung) "Las ‘cosas quedan at interpretadas o explicitadas cuando las entiendo en {ante que tales cosas ¥ no por el hecho de oftecerseme a la Vista i tampoco por usarlas. Por eso, la presensia de las cosas ‘como tales’ fe In aparicion del sentido. La interretacion lace sugir el semi ‘Cuando los entes del mundo han sido comprendides, decimos que tienem sentido (Sinn), aunque lo cemprendida no es el sentido sino Jos mismos ents. Asi, pues, sentido.es aquello en To que se apoya Ja comprensibilidad de algo’ Heidegger). Como tal, no hay que ima _gnarse que el sentido est fltando sobre as cosas, mi encerrado els 5 Cle Femander Largo cits» 198 en St cal tesoro escondido"™* Ou soja, nfo hS um sentido escondido na forma/texto, ue possa ser alcangado de forma essencialista ta poco ha um eentdo imanente,inerente, como uma espécie de elo {fundado/fundante) que liga 0 significant ao significado, como um ‘objeto que possa ser buscado, através ce um processo interpretati- Vorobjelivante, pelo sujito cognoscente, O gue ocorre ¢ qu, deste ‘Spre 0 ceujeldinterpretante® est inserido no mun, em tm mundo lingdisticomente constfuido, de onde € impostel « emergéncia de um ‘ogito deshrdevad de tadigao. Somente compreenddendo € que pode "Besse modo, no mbit da hermengutlajridea trio sensw™®, hi quese ter claro que a hermentutca os facta entender o dveito Conf "am desplegue mutuo del supuesto de hecho y del caso Fal nls categoria de simaltaneidad como dice W. Hatsemer, Pot lo Immo, ete autor concluye que, en ver de hablar de norma, debe. amoy hablar de comprectidy dae norma por elsujte,pucs es ahi ‘donde ee dae fendmeno jude, La comprension eo efectundo por un individuo en un tempo’ ‘Consequentemente,€ necsro que se (ie provito desta viragem lngulatcn flosafieae dese giro ontologee™ propicado peithermettutica, que €justamente& raptura com as concepyoes otalscas atraves da mediaglo da inguagem: °o fat de nos no {eros simplemente acesso aos objeto a signfcado, mas via Sgmiicado num mundo Mstrico deterinado, nama caltara deter Iminada, foc com que sestrutareligca mance dé conta tntere do cone eto de que do podemos dar conta pela andlse Logica de too ‘ proceso de conhecimento™>™ Sa Feminde arg, pct p45. (gf) 2 a tage de esto peda ui aprofundarents acerca da hermentuicn faire nn rcpt ame) pels ae Sobre emu, ve, Cm (pat Skee» bahar du hEameneien Hosen, conan Ros, ested ‘Era Diss eneplde ere opt Constar tan Miller, Pech Det. ng, sce net eo tr oc Ft Alege, Binder tag p98 5 Consare eminde Lago op 13 ig nti nj cg eat ‘nace maida homentio fe eifnen e medac del engunge. Ee igs dl net ma errands") pr a fare hres sel or recon cram emo se seme al acs Slope termencutce es oben une onto {sts ya mate meet tmen ue en gus et) Stn Dale ¢ Hemant, op. megan tn Ce 199 esse modo, fazer hermenéutica juridice€ realizar um processo de compreensio do Direito. Fazer hermenéutica ¢ desconfiar do ‘mundo e de suas certezas, ¢ olharo direito de soslao, rompendo-se Com (uns herme(n8u)tice jridicntradcionel-objetifvanteprisione- ‘a:do (idealist) paredigma epistemalogico da flosofia da consclén- ‘la Com (ss) noua) compreotstohermenButcn do Dirt recupertse0 Snide pssioe-de-un-eterminado-texto no @ re-construgo do texto ‘dono de um sigmiemnte primordial fundante. Assim, por exemplo, rio hf um dispositive constituclonal que sja,em sie par si mesio, ide eficicla conta, de efledia lmitada ou de eficicia plena. A efi- ‘feta do texto do dispositive adviré de um trabalho de adjudicagio ‘de sentido, que sera feito pelo hermeneuta//intérprete, “Talver por acreditar em sentidas prior’ ou em werdades apo- fnteas,€ que os aplicadores do Direit,inseridos na jé delinesda crise de paradigma de dupla fac, “consigam (ee)produzir decisdes fem se darem conta das repercussBes socials ¢ da propria funclo ocil dele = jurists =e do (des}eumprimento do texto da Constitul- (Ho. Nio se dio conta do devi histrca, da conscibncaexposta as ites ‘a hisuira(Wirkungsgechichtiches Bewussein ede sua situagiohementu> tea, ou sea, nao tom a compreensto prévia, « anteipacdo do sentido do ‘ue sei, por exempla, a uno social do Direto edo Estado). Vejase, a ropssitedisto, que, enquanto milhdes ce pessoas ni tém o minimo atendimento médico, o governo gastow, para salvar o Banco Bame- Findus, o montante de 6 bilhoes de reals, afora outros 20 bilhoes {astos com outrasinstituigdes bancirias. O Poder Judicsrio, quando {nstado ase pronuncia acerea da interpretagao do art 196 da Cons tituigso Federal, que reza que "a saude um direlto de todos e dever do Estado. nogou (e tem (56)negado) efetividade a esse direto.”" 5 No can com Aid prev de nmi. Adogi ingro m thera do ein, hands par ni, pram Snort sve dle Ene, Seo amassed gn jr, eso pid do Ex fag iets ce get contact pa, events gue ende at {etd Contigo Federal de quea snd € uk deve do Estado, aos pode ee rein us ope i ll ingrown ‘uo nfo uric, mas no o confit socal, mediante 9 atice 30 desocs” Imono ideologue dice ata a ashe dogmates = Fenae fe). Repatese ASSattospibiidade dont 196 ds CF gs RESP nS7S1C7AG) 0 leno do "GS espns cnet decide pla SSnconte Je remedon munsnie ‘netic © Stfnegando a suiopbeabidde de art 96 rene que imente ‘ine crs wns mana dat da Conti nat man pag Ins pee orem no oom ae aster ES 200 Tena St [Argumento usado para neger o direito: a interpretagio “correta" do fart 196 da CF que, consoante a doutrina dominante, é uma norma rogramitica (#2) =ngo leva a0 entendimento de que o Estado tenha P'obrigagio de atender os pedidos de remédios, e atendimentos ‘édicos, pois, onde, no art. 196, esté escrito dever, mio se pode ler ‘obrigagio jarica ‘Do acirdio que decidiu a questi juridica acim, fica a impres- ‘io de que os jurists aereditam na existénca de um conceito-em-si- mesmorde-aplicabilidade-de-normas, produto de. uma relagio "Significant significado-imanente-fundante. Parece que a lingua em, € dizer, 0 discurso Juridica interpretante, sere apenas como ‘strumento leeeira cots) para "buscr-encontay” "0" sentido que fi tua sobreo testo “originrio™.. Gragas a isto, no Smbito do imaginario dos juristas (eentide comum tedrico), hé Sempre "o sentido” e no “apenas sentidos possivels!™ No plano da dogmstica juridica isto Sbmente e toma possivel porque ela mesma estabelece, paradigma- fica eepistemologicamente as reas interpretativas que servitao de base paraa produgso do sentido de um texto juridico, Para fazer isto, (Q dogmatica uridia tradicional esconde a relevante circunstncia de qe "a dscurso juritico es el discurs del sjecicio del poder y por nudes ude entifin a aqullos que pueden praducil, configurando la dar apa dee de couplet om eit intent, No iste ue ‘Stonatcoad eget aneom dpio Abo os futon €enferdo © [Soir arvatitar opi toms Seies petite one Gite) "Sham dome oro vs anos pe om reac interpreta ‘do antes cad art 196d Consign Feder jase oapave de strane Seat Raesnai se do Tbs arene ay Carn de tind quam et ever do Endo (e186 CE a 9), Som Efe dtr Jose bec, an qu i is see ii 0 iia‘prpn €urderane nie sino ta prctte come eculnina ve que 8 Sad pe oes’ decshton stains Avan dom melon dete ‘Sion pyrene psa odie ue pd. ni ee ‘edna murto maroc peo eguamo, Redoismo ¢ eerste, Conue, © ‘rcoeimeig de ian montero pire tons Sn sade de ‘Sea cran ost aliennent cantar, pss que regs ema mesmo of ‘mam Ve ps tanto Ubu, Esa Response o xado pa ade do (Bn eX Cogs nace de Do fm, Deen de co ei, ver parecer do Minato Pico no Pros C1980 da aw Ptr d Jk ts Founda Cal de Pas, osx aes Shae do Isr de Ore Tun de Olvera Maina, Sandprovinento# edie drone pron neesind do medio Inert fe TA Ebi rpm ls oman tren pte armen in in)Cre 201 oc de atria Srgano y onenando las rlacionesreciproas de os protctoes dees discus del por entre de ets cone resto de is nonce actuntesonrelcin una determinade isto sacl con [B'motacon det discusojuric. (.) Em otras palabras, al decide ‘fulénes pueden decir el discurso juriica se requiere decidir quie es pe dei gut cons dro eon eon de a produc del "Ves, pot, que s dogmstca (rejprdur-se nesse emaranhado discursive, [relconatiuindorse 3 partir da instiuigto de um fala Sutorizads (Bourdieu) Sobre um Sgniicado de base que € 0 texto formative“ adjudia-se um sentido que confortao discurso domi. Sante A dogmatic jurdie tua, asin, como (intermediadors, 1. endo shermentutia (no sentido de Hermes). 8 nio se fala do texto juridio,devidamenteinerrogado ¢ mhediado pela consciencia ins ‘ida no! devi hstrico, mas, sim, do sentido’ que a esse texto foi “ado, de forma objtificante, pelo intrprete. Por ato necessrio Shamar a atenglo dos operadores interprets para 0 fato de que, fesse proceso de (interimediagto, pelo qual a dogmatcn jurdiea (ce)predus os discursos de verdade, ates"murce so resulted de ‘rita olde etand snculados ua pice comunitari rgentanda fm trna de una sbjetedade epetfcn dominant, Nenkun omen pro srinciaegtimamente paleoas de verdade se nao & flo (recone) Se lima comidae “entific, deen monastiio dos dbs ™ Fe justamente desse monastrio de ssbios que emana a “fla autorizada” que (e)produr 0 habitus do campo juriica. Os cto, enfin, aqueles que podem fslar/dizer-lereo-Direit, receber 0 tro (0 sepron la ora de Homero) de que faln Bourdieu Est Sssim (plenament)autorzados' fer inclusive, extorsbes de se {ido"e abusos signficaivos. F quem se rebelat, quem fiver 08. Sadia ‘de desalar esse processo de cinfnamerto dicusio, enim, {quem tentar entabular um cont-discurco, um Gscurso cific, tes: onde(s) pelo (hediondo) crime de port ea ala 35 cna, Reade oman de up epistemic. Edw Ppt dg pos Res A ‘PU ara, Lig Alot. nod ela diet Ip. pp. atl de gor na dara as isis pil de maniac ivoire Indie pol interna cosas on dropesss qeinepamo diem Ce Eaeinan yc 5% Yer uri, Pere: A oni sanguin, SP, US, 1986, pp 9,68 202 en Se claro qu ete process de producto da "ala autorizada'exige de parte dos operadores jridicon uma especie de cumplicidade Btica (War Veron e Santas). sso € ponivel apenas see quae” [o'o publicoalva(comumidade jure) Peconhece quem exetee 9 Glickda simbolca do discurso como padendo exercela de pleno Sitios °A lngungon de eutordade govern sb condo de contr com Scolaboragto daqcis quem gov, ou soja, gras essstenca des ‘necantomos sci cpus de produit ta cumple, fdas por sua Tex no dgcnhecinena ue coctitoprncpo dete quar et ride" 'No mesmo diapasio, torna-e evident que esse processo 20, mesmo tempo, complexo¢ sofsticada, Nos pticns dos operadores juridicos aso ocorre de forma difusa, través de uma (in)perceptivel (e'constante)produgso de standards signiieativos, destinados 20 Scnouimo da comunidade jridea, Desse modo, com aparécie da te dose seta do tent puri mediante wing de artes ds tipoe busca te mens legis, fo eprito d leislador da rato essen ie Diet ety ena ened exstencia deur legion racial, con troem-se, paraasoando Unberto Ec, “simalecros de enunetgaes", que nada maisato do que o resultado ce uma rede de iegBes que se Poe Sse de fi de verdade, no snterion qual no ets em tao a valdade do enunciade, mas verdade da enuncag80 no Reis respeito sus cota de verosimilnanga.” 5 Nese sent, ver Bourdon pip. 27 Che Ec, Unter, rsa Ss Pl, Petepecivs, 188, pp. 186 segs ents tne Ce 203 11. Hermenéutica juridica e(m) crise: caminhando na direcdo de novos paradigmas = aportes finais TLA. A modemidade, su legado e seu resgate ‘A modernidade “props uma dupla posibilidade para a huma nidade Porm delay» Fealzaga da rasdo sera odesenvalvimen- to universal para um sistema socal ue concrtizasseo principio da “TguadadefSrmal reves da crescent redugio das dnigualdades ris no mundo moderno, Tal nio acontcet Ao contaso,o ue ‘eorreu fa pos moderndae aprofundor a irconaidde, aumentar a ‘ierena sacs consoldr rates cada vez mats leads. Fl i80.9 {Que cs homens moderosfzeram da sua histéia. ArazH0f0\ ‘ida’ no sentido de ser derpida de sua vocacao huranizadora Oslegados da modernidade longe etao de seem realizados no Brasil O Ditto, como sim desses principals legados - rst como instrament de tansformagso soil e no como ole as mangas ‘Sel formalmentecncontrow guasida a Consitigto de 1988. forma desseveculo de aceso 8 fgualdade prometida pela modersi- dade ft a inaituigao do Estado Democttico de Drete, que, pore, longe est de ser eetivado.f despiciendo dizer que o Estado Social ‘Providéncia ainda) nio ocorrew no Brosl-O propalado were tte, ro Brasil foe 6) um simelacro.O Fstado intervelo na economia para concentrarrguezas. O Diet, por sua vez, fol (e conta on) utlizado para sustenaressa isto" (secrets) do Estado, na medida em que ete entendido em sua Fangio (meramente) ofde- ado /absenttsta ‘O que existe, pois, & uma imensa divide social a ser resgatada Conserando-se que s formula do Estado Democrdtco de Direto Gectina-se,justamente, pers lastumentaizar 0 Direto como um Gene, Tae Dts, mine roves I Die dence peer ‘erent ries) Coe 205 campo prise na conten ds ios sci meant o des ‘eed i foc de dete do Poder Breve do tps ina firic clevendese em conta gues maior dos rts Pres ns Consign snds nf se ettaram eposiel amar Eres dopa fren em sstactsad po eesvacto el Sess aos creo te obstacle tt near Sobre do pil 728 pints, dominates te tes res om perdi ‘Sinetron e Dra ‘este prmaénc flamed opr ges fs fs Sn emi fe Ses a ul rough ues tt coe wna etm eae ute inp nett bee us nc ituenaiad por ‘inca oma de mar eta Fors tomes auc tepensor' dogmtenfrdca, Com eto, inseraa ‘mune re" de pebeiprath que swe t (ae jtnceatiode™ do Bictore fareshnenads or um cmpe ra ncins como uncom near do glo gperalor fertcg Conese’ Scntmpas caste seu og 9 Seg Jara en ser tala om ane especie Seat Feta epomido® pelos operadores alicosengenda uma x ie denne de Ahan gue pode or extdn de cmt Se ais cavne Pele sor, aia o Corse par Maome gu, pr sae cersre soe Abita ooeitin bergberminate nick Mao deco ls fsenertopceInsincamente,oeseriS6 Meas decane webchase Bate, Moone neon coms pauvre dates o que disera Abdus: Ete ato ecandlan oe Bantacundores potas picts Abas near ig de falar em nome de Ala. : ‘Nis Ri cet en fazer una analog desta estria com o gue ecrrene eosin ds rts jurdes Asin como pesonagem Slolta io inka concen de seu pov ee cee papel os ‘operadores jurdicos também no conhecem as suas posabidades ‘Emmi de pout dp mn. Em sn esa poo wonton ds area espns epgenidoe pelo Feri rem desire “de Abdula™ Consideram que sua Isto e senor ods apenas reac semids pe mente dados/adjudkados atnbuids por aqueles que tm o pion, = oda sme fens rasa rad gra decode pokes ecards matt si cg, rate ena de Vapor ut sca ue ee ee ee ee ‘rhiae iR alp tn a e 206 a at St ine, «fala eutoriada! Nao se consideram dignase-dizero-verbo, Perderam a fem st mesmos. Como Srfaoscietifcas,esperam que 6 processo hermenéutico Ines aponteo caminhorda-verdade, ose, 1 Feoretainterpetagso dle Enfim,experam 8 fal-alada eve. Iagiosda-verdade! Parece,enfim, que se relaz, no campo juriico, a metéfore do contrato soca, de frgho hoBbesiana, Frente a0 texto juridio ns Invsea ‘borbsre" alge do tipo estedo de nturers texto em ace dds qual o operador do Diteto deve fazer» opgio pela “ilzagio dlogmaticotnterpretativa, mediante delegasao do process here teutico interpreativo em favor de una especie de Levins heeme- éutico, que dete o slepron, Dito de outro modo, 2 dogmaica Jandicaclocaooperador do Digeto frente a0 segsine dilema” oar bhava bard nseguranc) de um mando represetado porters Jr Sco plaice que (eclamane seme, 0 mand da “sequranca heme ‘utc raprecentado plo consnsoforgadofextoguid qua dognatica ‘ple 3 dnpongdo dos saitos, Como na metora do contrat {ciao jriataseabe por deegaro se “dieto & produczo do sen- {ido cand weladoy desse modo, agrantemente aqulo que, no [mista da compreensiohermensutco jurdie, pode-se denominar ‘de "diteito so devid process enuneiatvo 112. 0 labor dogmatico: uma (nova) forma de divisio do eabalho? © que vimos anteriormente ocorre porque, no fundo,relaz-se no campo jurdico" uma noon forma de diotsto (social) do trabalho {Guridicoy os hermeneutas = que possuem a fala autorizada no eee semanas mae compete er SEER re ee meatan amon rae Scooieeh surmendtreranies enemas irc eon rah eto ws et mete corey te meses roe cea ee Rome nium es Sena are boas Cee een canine a LF———™—— Ss eee Nt han aero Epics idee mateo rae as hee een on) roe cre engi en vi mo pt mech ee ee ue ee Reatitaateatnats Segal an ae Sulit nee a ingen tine nac's cote’ lets itera nec pd inertia Ripe sttr erent Gite Senn sp ter oe wep Sgr tt Fc Sacre ta antansran sina peers ei ed ae er Fat nti ar eet ec Eee Se ara neo bee ean nb mee Bp ale eset Sasa cea spa etn aoe jogs tec pendence Cot et as trae ce fire Rhett rau: teens ingress em ts oa ‘Gen dee a agin eee oe spo aie Beri er stents Supls ess cw eis le ae tgs in parr ts at Se terse acy ea caw mune pee ‘manceaabsatamete imperatives permanertisrsnem om cope emer Ripe mune rece ae St le ee Bees cetarer ich in sn ptr er Sie peepee fdr roa io oa se Svertiips lane M bee pti. De cecn onan PO darn andar Carpi Etre Pontes, 183 2 ce Remade Largo,op i pp. 8598 208 Lena Sek permancntemente (retain setts, Desse modo razosvel afemae {ue este proceso em que se da/ produ o sentido deve ser asnmido Emo.incorivel “hevidencis, a difculdade enfrentada pelos setores ligados 8 cstica do Dire ¢jstamenteentender/in ir no extabelecmento So sentido dessa produio discursive, Como contrapertid, than. {fe por ui caminho inverea, a dogmatca juridiea tradicional, Ut Sandee de uma mcalinguagem produsida partir Go campo Fe egavemente excondee se poses Ge producto do endo, E's a0 nego una vex que isto for parte Ge aun pica interna ~ ange o seu desderat, que &justamentecolocr tm sis. ‘utse-produte 4 diaposigao do “mercado janice, sem orgens (to ‘dais e sem vinculagbes(ideldgies). Esce produto ~uma especie de SPacote significant’ (Veron) -celocado 8 daposigso da comunidede {frie contm em seu boo um discureo cup condigto de verdade Walidade¢justament parece de que os sevtdes ao sure, & lizer conics por dete da vesisade scjurden, no interior da ‘hal, consequentement, a tarela Cdesintoresadal) do hermeneta SS resumes tazer esse (coretosunivoco) sentido a lume, como uma ‘verdade tevelada! ara tanto, como se eativesse de posse da eda [lesa da hermenéutcs,o nterprete fal (sempre) de um lugar fundamental Deum lugar virtual De um nfo-lge, De um lugar fdeal(zade). A-histrico. Atemporl! 113. Dogmatica e Hermenéutica: A tare da (azdo) critica do Direito ‘Detectar/entender/influr (nesse process & tarefa que se im- poe B erftica do Direito. Toma-se indispensivel denunciar que 05 Eentidos das normas(entendidas aga sempre como textos juidicos), fa fol expressio de Entelman, nao estao organizados por regras texprestas,e sim, dlelegados por uma regra de formacig destina ‘istribuir 9 poder mediante'a distribulgao da palavea." Para acla- Doragao de umn discutso crtico, torna-seindispensivel neger a inege bnlidade dos pontos de paride (Peeraz Jr) no qual se assenta 0 diseurso logmtico, Cometendo infdelidades dogmaticas,hé que se tr claro, [por exemplo, que, no campo da aplicablidade das normas consti Eionais,nio ha um dispostivo que sea, em si mesmo, programatico fou de efcicia conta ou limitad, como quer o discurs juridico-do- Ininante, Ors, um dispositive terd-ou no determinadn eficscia 3 5 Cle Eninan op tp 103 ments en Ce 209 artic do process de produgto de sentido que exsurgics do procesto Fermentuico que dependeré do jogo de forcas qu se tesvaré no respective capo jrdio Ease processo de produgao do sentido "ptepao proceso de crculagto e do consumo Gesse mesmo senda sointerior da comunidade ordi. “Erazosvel sfirmar, em conseginci, que toda ver que um jai “dena de aplicar" um dispositive naquilo ue ele tm de injusto significa os olhos do respective compo urdico=nBo eum /nao Spies laenquanto produto de um dar sentido realizado pela herme eatin A partf dist, © ponivel dizer que detamy de existir julgamentos Se-scordoscom-s let" "emrdesacordorcom alt até org texto noma de lr“ nl oto nts rommr; ets @ contra peo interpete no decorer do processa de Coneretizagio do dreito. Paratrzeando Lacan. possivel dase geo gue vvenca como Ie) oe» preach ‘necniomos silico Ae (ama vez spreendida enguanto reads. Ae, zee, simbolicsmenteestrutorada) monea & “em-simesm, ‘nunca ela mesma’, porque somente se apresenta/aparece para nt ‘ediante sue simbollnglo (pela lingungem), Ito tem esquecer a ‘Advertnca de que ‘nunca se sabe o.que pode acontecer com uma tealidade ate 0'momento em que se'8 reduzia definiivamente a Increver ce numa linguogem™ 5 ‘Arnaud, Andreean, © Dine todo pole Flas. Trad. de Wanda Capeler © Sets roe a Tate er i ew ed ate onan, Pin SET Gee aap ae ae a Sumac! Gomes ee ci arn in Setar io ns eect hee Tia sMeeeet mae ee es OIE Siar adits yd Sane us Lr ete dec Naat nfl i Sree etme ra sata ca gh acs Rieter ond cea” eats ee as demarcate Wine Se ihowiemene ms 2 Mr ic tn halt, ex A Duran Bern Wp lind 06 210 ‘an at St Em decorénca, quando o ui profere um julgamento conside- rade como em conraiedade lena realidade ests proferindo urn julgamentoconta-agulo-que-e-doutrina--ajurisprudéncia estabe Ieceram como abitdio™jardicamente prevlecente do sentido daquele testo normativ (ou que, mulls veze, a partir de Scbe neihler>= podemos chamar de consento extorguido), mediante 0 inexorivel proceso de produgto-constrgio-adjudicngto de sont do, que ocore pelo proceso de simbelizayto (pea pairs). Em ines, com Carcova, € neces ter em conta que © Dic to deve ser entendido como na pratica das homens que se expresta tm um dlecurso que & mats que plavras,€ tami comporamen- tos, simbolos,conhecimenton expressads (sempre) ae fla igua {em Bo que lel mands, mas também o que os julacs interpreta, Gs ndvogados argumentam, aa partes dedaram, 08 tedtioe prod fem olegsadoressancana oom dutinadores cream Enum, um dscurso constttvo, uma ver ue designa/strlbui sign Fieados a fatose plavren.”™ preciso terem mente enretantacircunstinca de o dscurso Juric carecer de autonomia na medida em que o Dre 6, sim {eneamente, um sista aberto e fechado. A partir do diseuso jut dico e por intermedto dele, €pessvel, confor Entelman,contolar Insttulges socials. O que no se pode, em ultima inst, € con troaro discurso jurdico desde o (proprio) discursojurdico, endo desdeesiratuasfndants da formaeao octal estonch de ues tae gue tteapasamy em muito, eo dacurvojridicaecjasriculagdes comm tle sho miltipias.Ejustamente esta multipicidade que detsminars os variados gras de autonomiae incldéhciareguladora que 3 Ine {incl adit poss no entexto de uma formagto socal determi hada" Isto slgifica dizer que, para que acorram aiferagoes no Aliscurso dogmatic, ¢ preciso profuse profundas modiieagbes no {ano jure e nagullo que se constitu ose habit, 0 ual no omo tem repsta Bourdieu, nem atbitétio nem scienia. ‘Cada socedade tem win campo urico que s engendra. Por conseguinte, ese capo urdico, » exemplo do gue Warat denomina ‘de sero comm tedrico dos jurstas, sera o cpus que sustentars Nie marsamos aq a quar racteriniea susan do gpa abieae dade, imatibidne, mutase chineardade he Ve sicbenler, Flivo Beno Fenomenslgi heen. I: Fxomeneit sgkrmence 1 Crean Copa (org) amateurs 38. 5 Ge Cireova, Cares Mara ers rls alert: crits ove Dec si Bc i Er eA Ui Ft rt Co ‘© modo libera-individualista-normativst de produ do Dirt, soldan- ‘dovas fleuras decorrentes do abismo que existe entre o discurse jindico e 8 (deficitsra)estrutura social E dizer, o habitus no fica bdstrito ao campo furitce; penetra por todas as frestas do modo de produsio da diceto, Como decorréncia, a dogrndticajurdica teré 0 feu papel definida no processo de efetivagao (ou na) dos direitos fem canformidade com 0 modo de produgao do Direito vigente em ‘nossa sociedade, que, por sua vez srs instrumentalizado/sustenta- do pelo respecivo campo juridico, no interior do qual ocorre 0 Pro ‘esto de producto, cirulagio e consumo do discursojuridico, que fespondelrs) pela aticulagto de insttulgoes e priticas no contexto ‘das quais ocorre o processo de formlagSo da lel, em um primeiro ‘momento, da produgio do sentido dessa mesma lel, em um Segundo ‘momento, e,em momentos subsequentes, de sua aplicaga0 coidiana pelos tunis, onde estes momentos atuam dialeticamtente ‘Com isso se explice a cris de aradigma de dupa face denunciada ‘no decorrerdestas reflexSes 0 "mercado" brasileiro de Direito gerou ‘demandas/expectativas que nfo tém mais condigoes de ser atendi- {das pelo modo liberal individualista-normativista de producto de Direlto. Tal modo de produsdo 6, ao mesmo tempo, instituntee int tuido dee por um dado campo juriico, que sustenta as préticas dog naticojuricas que nfo permitem a relizagio dos direitos socias fundamentals Assy en ric «0 hats por ele prod {ido no se constituem, 4 evidénci, como (meres) reflexos do modo ‘de praugi de Direito prevalecente, impulsionsdo pelo e impulsiona- ‘dor do devie histrico social, Dito de outro modo, 0 campo furdic 6, também, produto das relagSes de forgas que operam no Interior da propria dogmaticajurtica es Smee thers Se pra de Deo aetna Eiis Dumccltze de Dieta undo et niniade de dicton por rater Taro Gano cama as ase pre © ovo mid de patio de Die eh ose es Beni dei ong ic ap (Smalls de campo de apcato deo iageenst" bom com ie epee meena rt ort df do mage or rel de seo pica, nde outs ust ue ends 3 ‘Tementos nl demnertias de Brin mere ma capen de tur es [ualade na nmpengo ete deegan eNews cue So Die do Esa ‘Bos mimes, Asescttaria ge sore So Justo, mermene pla mpl ‘ho din is Semis smi vince contrasts ‘SEente gue eponts prs gsc dese novo mold rds de Duca Romper com este paradigina antigarantista de dogmstica jut ica 6/08 ulrapasear oe obstéculos que impedem 0 resgate das promessas da stodemidade, & fara gu se ime 208 jursies°™ {izr, em outas palavras, que ha, hoje, “uma valorizagto das cate forasjuridcas(zberania) indo a6 para compreender a atribulcoes [islas do aparto estat, mas como também para apontar no Dire to sass peusven para supers a crise de legilimidade atinnte 20 Estado Pvovidenca®™” Ou sea, como dito, Dieito ndo pode ser ‘sto como uina mera instrumentalidade (formal). Divito postive hho deve ser confundido com positiviamo juriico € tampa po- {Temos color como sinOnimoe's dogmstcsjriica eo dogmatism jurideo. sto porgue, como bem demonstra Arruda Junior? "o Dieito posit fogrou um estatuto filwafico ea mateiz do postivismo Firdico em suse prmissa orginais Ss mais geras, Por Sua vex, © [ireito postive ¢ expreseto da racionalizagSo da vida moderna, © responde 8 tendéncia ds sociedade industal difereniagso de vS- Tins esferas dn vida, dente as quai a irdic, Se, por um lado, 9 ogmtica Juridica €-o corpo snetevalzador do Estado. moderno {Gominagio racional Legal, por outro lad cla ndo esgotao conceto {noderno de Ditto, arulando-se na ideologia positivist A tran Iutagio da utopia postvita em ideologts conmervadora nao ¢ ja Tals absoluta (por subsungio tot). Lins compreendo. dltea yermite situa de ancra mas apropinda 0 hstorctade da dogmatin Furic, no que ela pode apesentar de dogmatism (ow rao insrune 5p open ene ag see oe eli tae ea antes ot pe a Sa alle pan ee ces ete iSite i eater raceeare Segue os goer ss tic Trunicpsil etaduas, federal, revels Eau Piguie seminrerian seme Se URRS errata eca cat Soi ee meee arene rt ethos wear eeceemeetenme creer ‘Pecan earth et ‘Crianga e do Adolescente e Lei de Execustes Pens (@ acrescento, pram ‘das dita: Sie ad ind er hak eaten ee rec, ae me ee is nga ti mt mabe a bance een on) Ce 213 tal) ede tenia paraaemancipacso. Assos como &inaceltve a identidae, fom mato reforada por (juritas) tradicional e ltrnatoos, entre dogma fio uric e postoismo, do mesmo modo parece improcedente a opesiglo * devem ser ‘haminadés ao lado dos principles supremos da constitugso mate: aL Tom o prince constitutions eras aratrstiens que reform 1 Spcanlidae da Const. Relevante, ademas, registra 40 de"Alexy para quem os direitos fundamentaisconstitoemse de Princpice donde st retiram regras adstitas que, como mandados de [timizagao, vale, nm jtzo de ponderagdo, quando ftcaejrid- ments realizavels, 4) Desse modo, a violaglo de um principio™ passa a ser mais grave quea transgressdo de uma regra juridica (no dizer de Bandeira Sa ratrmoe ria mcmote eer» pce free eery andi oman tt Pence tests oan ‘eg, 1988, p. 231. _ 7 Be en ch to ede Bnei wxntcs os meeps gta deo roma ERR Bemis Son pe jas rar Sh eeeee Re ee eee Content ct es sires Be oe defn Mn, oe ate Sere ma mana inne cosmetn amsymue mrs eae cg, sre nts [en Oe cee SSSR et ae ea epic cater aremree aan, Hee SA Sas san cence ere mess casino ne ones Sea aga ee 216 ‘i Sr ‘de Mello) rpresentando a violagto de um principio constitucinal na ‘uptura da prdpri Constituiao, tendo essa inconstituclonalidade conse {ilencins mito mais graves do que a violago de wm simples dispositic, fhesmo constitcional (na acepgie de Souto Malor Borges), tudo porque -e nio deveria haver qualquer novidade nisto™= todos 0: Lipasitios conttuctonais sto oincultios ¢ 12m efedcla, podendo-se Sfiemar, com Cenotlho, que hoje no hi norms (texts jar _gramaticas. As assim denominedas "normas progeamstics {que Ihes assinalava a doutrina tradicional: "simples programas”, exortagbes morais’,"declaragdes,"sentencas polticas" ete, jut camente desprovidas de qualquer vinculariedade; ds norma: progra Imatca €reconhecdo hoje un valor jurdico constitucionalmente into todos restantspreetos da Constitig. A positividade juridico-cons- Uitucional das assim denominadas normas programdticas significa, ‘segundo o mestre portugués, fundamentalmente o seguinte1) vine ulagio do legislador, de forma permanente, 3 sua reaizagio (impo- SigHo constitucional; 2) como diretivas materais permanentes, eas ‘inculam positivamente todos os drgios cancreizadores, devendo estes tomélas em eonsideragzo em qualquer dos momentos da ai Vidade concretizadora_(leislagao, execugso, jurisdigao), 3) como limites negatives, justificam a’ eventual censura, sob forma de SE eter b's pe ‘de qos se tat de Uma “inconateuctonshiade {Gils Newe senilo vem bem a propéato 0 dizer de Osimo Daan, segunda Gul mo enlonntancr cho nnn cnatoainno ra Fre Ses mma ge sens eee eek ‘pute pepsin (vr ny eet oestrone eat do Tebines eae Seis edee Ceuta cass Se ‘Rinku oar pats acerbic) Setose ‘al ero ms Colga Ce satnen goo perooe gta peda as ‘Sormate ode bite constuclna tse depos de One ist Sh ‘Sloan ¢ atte af me Se he pat ar ate pt ri Seater ti ge ostnnndecrt ern tu se de ndenaent utc fea oir ‘Specs, quando a chamede questo federal tha surgi por oes de aiuan jplomenid os ques ptun nepts degen pct cnt {Fe eet meter ate ane aes ope Fein nee pi nero ‘Se princi jure Ret es Trina m7, pp tod 217 inconstitconalidade, em relagho aos aos que as contrarian. No plano ds hermenéotice, como sim contrapento 9 teora tradicional {ue (ainda) adota a classfcagio dos dspositivesconstitucionas em frogramsticos, de eliciia Himitada, contida ou plena, € possvel {ize que nio ha um dispositive contitacional que, em simesmo, sejaprogramsico ou de cicicialimitada ou plena © texto consti: Clonal é/seriagsilo que o processa de produgso de sentido exabe- fecer como oarbitdsic jrilamenteprevalecete «) Sendo o texto constitucions,em seu todo, drigentee vinew- Intvo, €imprescingivel trem conte 0 fato de que todas as norma (Cextos) infaconsitcionas, para teem validade, ever pasta, ne Seesariamente pelo processo de contaminacsoconstitilonal (bho Ge imersdo, se se quiser usar expresso canada por Licbrna, ox fiteagem consttuconal, no dasr de Clove). O ule e 0 operador jutidito lato sna) somerte et sujet le enquant ods, quer dizer {cere com contd material da Constuipla. No ae deve olvida om Fersjli que eltivarment iil delinear um enodelo gaa {sta em abstiatole twadsir seus princpioe em normas consttuce- nals dotadas de claidade e cepazes de desea, com relativa Certeza, as normas interiors que se apartem dee. Mai il acres Cent, modclar a tcncas legisatvasejudiias adequdas para ssogurarelevidades tos princpios contiticionis os Direitos FFundamentisconsagrados por els. nto porque, como bem stra Che Cano). Gare. Dil Conta a Coimbra, Alesina, 1969, ISE Boma op cp, cece gu aude cnn 3 ‘erent yeas oat pi pps ‘etn oct pl erro lade te ps 8 freteJ o ‘ec Ye com rpet s Cosuo egretartne aphcAalande¢ cil at fromaticdade de cone, cstumam evadinse ao cumprimenta Ou obey Shs Seiggare procs coccinea” Qui ‘ie. Fraol Lg Dio como sistema de grins. nO no om Die ‘Puc Oberle Rte (org) hort Alegre, Leta 4 Adeop, 1997p. 9P ge) Sobre graniamo, wr tambon Catena, Spi. Eto de Died Leper aranpe pent Toro Alegre Lira do Ado, {999. Dspcendo femur gue ns Aleman,» Veracrnpoforme Asean € {stun can inde lindas hermetic faze de alc dco Contingent sashes, infarc rss Cone ‘on Sto Paulo Sratva, 1998, Conrale de Comsitucionaliade, Sto Pos, Saraiva, 1 pr nen coe one Si Pi Bi «© meste italiano, em uma perspectiva “gprantista" do iret, “ods a ditits fundamentals eno a6 0s direitos soca ¢ os deveres sitivos por eles impostos a0 Estado, mas também os direitos de Fiserdade'e as correspondents proibigdesnegativas que limitam a inervengio daguele"oquislom dfnculos de sstbnca nde for, {que condiconam a validade mbstanil das normas prodzidas ¢ ‘primem, ao mesma fempa ov fins para que est orlentado esse Inedero siicio que 60 Pao Consitucional de Divito.” pate ‘esta otica garanista,expica Feral joi etéaujeito somente lida, tt cocrnte com a Consiga: "A interpre taco judicial da lel é sempre um juizo sobees propria Ie eatvae tnentc'h qual o jaz tom 0 dever © responeablldade de escolher Somente os significados vidos, sel, slgmfindos qu so) com [ato com 8 normas substance © com os diets fundamen por Gh estabelecidos” Fazer sto, segundo 0 meses taliano,€ fazer a Interpretato de conforms 2 Consitug, e quando o contrac ¢ Insane, € deve do jus (ow do Tribune) declare facontitucoal Portanto, conclu, no ¢ uma sujeigto 8 Tel de tipo aritieoeincon- dlictona, mas sim sjegdo, antes de mats nada, & Consttugo, que Srnpoe as tibunals 6 ox juizes a erica das eis invalids por meio {2 ua rentrpotgio om setae constiaconal Ginterpretagso confor ‘me) ous sua deninca por inconsitcionalidade (nvaligade ttl). 0 Ae -prselnnte-qu ogni vitro bo pnt aad es Se cheese ener SILO ace a Ses Si! ei ee ee ar centigrade Biae iio es anos om tho Suds Seite depres ge dn Sal ese ‘Wal ofrecer rendre Svein war's ae RSet erate a ti Eidbenrnt i's peste pla le B'S pet eae la area Cott Catto dsl dee SEIT i uc ute ores tl, open Et is er th sb Sf eS Be ecu aman te a fina a end to cepa Pl Conti ove de es Gentle Cees ean oma et Ereotiaihjomaltinie ayer gneiss ‘ps Se ps ide a ements im ae 219 outro modo, 0 garantismo néo significa um retorno a um "Estado ‘Bom’ que jd houve. Nos palses avancados da Europa, beneficiaries 4 wellere state, isso ate seria possivel. No Brasil, ao contrdro, onde 0 Estado Social fol unm simulacr, 0 gavantismo pode seoir de importante ‘mecanismo nd constragio das condioes de possibiidadesparaorsgate das pramesss da modernise ) neste sentido que assume importina CConstituigdo. A exstncia da Constitigo,di2 Hesse, em primetro Tagruato de us fora momma Quant ma onder ‘onstitclonl correspond as resldades da stuagdo historic, quan- tomalor€s dposiq de reconhecer os contesdos da Const Somo obrigatios e quanto mais firme a determinagdo de atualizar ses contedos tambem contra resstinci, tanto mals e mals se- {foro aguela amangas poderdo sor evtadas ou rechagadas.*" Conse- {fuenteent, ao lado de uma sperleglidade formal (a Constiuao Soto norma primaria da produgsojuridics),«paraeticidade mate al das mores constitcionai onda xigeei d conformidade sus {acid ods os sas do Estado e des padres plicos com as normas¢ principe herarquconotesupeires da Coneitugio*" "Como se ‘iu anterirmente, quando de abordagem do garantsmo (lade ome questo primi eigen como quest sted), interpreta. {lo cenforme a Consituign constvurse em mecanisna de fands- Rental Importincia para 2 "constituSonalzagio. dos textos normative inraconsitcionas. A Verfssungshonjorme Ausegung, mas do que um metodo/modo de interpret, um principio const ‘hina, justamente em face daforga normativa da Const, no dizer de Hesse" para quem, “segundo esse principio. ma fet nao deve ser declarada mula quando ela pode se interpretada em conse ‘sincla com a Constitugho. Esa canaondncia este nfo #6 eno, {quando a lei sem a consideragaa de pomtos de vista unico const ‘do cado acid, a Ciara, unanimidade tiando os presapats da tiie Pena ae reattach ate concen cln a cunts do Dre prop So ‘i Gerace de BE igo ch Styne ‘otal Rar bes, Newion Bs de Usk a ‘Ce Hen, Konrad mtn de dro coaicoal op. itp SO. Sobre ‘ssa, Ca) Camen © More, Vi. Pde ‘ona Chima, Cobra Ear, 19 pp ee pe rc Cacti, Gaes Dt Cn Comin, Aled, 16» Ge Hessen tp 220 Ta Smt tucionais, dite uma interpretacio gue é compativel com a Cons- tituigdo; ela pode também ser produzida por um contedde da Cons tituigio, No quadro da interpretagio conforme a. Constituig30, horas constifucionals 880, portanto, nio s6 "normas de exame’, ‘as tambem “normas mateisis” para a determinagao do conteddo de les ordingeas” hh) Algado categoria de prinefpo, a interpretagio conforme & Constituigio & mais do que Prinlpio, & wm principio inamente da CConsttug, até porque nao hé made mais imanente a wma Constituigo fio gue « obrigacdo de que tados os textos normative do sistema sejam Interpretados de acordo com ela. Desse modo, em sendo um principio tina) ozs ¢ ibs no pem Go)ngar epic ‘Ho, sob pena de vielagio da pr6pria Constituigto.*" Conseqitente- fente, no campo da operacionalidade do Ditelto, no momento em {gue alguém alegar/requerer a apicagso do principio da interpreta Ro conforme e nto for stendido, js estars apto a interpor recurso ‘Xtiaordingrio constitucional, uma vez que jd estaré atendido o re- ulsito do prequestionsmento, Ou seja, em sendo a interpretagto SBaforme (Verusugnskonforme Auslegung) um principio imanente, & Grete subjetivo da parte que - em sendo efetivamente hipotese de Seu cabimento- 0 juiz, 0 tibunal superior ou o Supremo Tribunal aplign cdo princi porgu oe prinspos sf eons §) Para que se imprima a forga normativa 3 Constituiglo ~ en- tendida em sus totaligade politico princlpiologic -, tomas rele- tvante-a observes do basilar principio da proporcionalidade ™* 7g, pact da inert contre Const te opi tee Spree an ee Eats pic erpeaceaor ‘ht Geter tants em volo verdo agement do proceed 5 eae nat Snag Cia oral de Jamin do Su any Tonal guclesabelces inte de pons micino de anoe parts conctano de urs, {ie dlc en creda om » Conta ae em conor ‘35, Sina! Soe gence duals); em aes avert doa da eri) Cen sn qe ss ote ase ‘its, ot sus eran, devenda ser lig,entretamt, em confrmiade cm ® {essen tai — ricods poperonslidde, bors no xp omalentns Cone tad os Cartage ster) ors vm end nen peloSaprens ‘Salt dees cofone poe oa nacre eSuea de Pdo Heredia orien om) Case “221 Pierre Muller entendequeo principio da proporconalidade 6a regra fundamentals que devem obedoce ante ot que exercem quanto os {que padecem o'poder. Asim, hi violagto de principio da propo ‘onulidede, com ocorrencia de arbitrio, toda vez que os melos des. {inedos a reslizar umn fim no sho por si mesmos eproprindos c/o {ndo a desproporg entre meicee fim €pariclarmenteeviden- {620 prinspis da proporconalidade (Werhbismasiget)pretende, Ssim, insur ne dizer de Gene, a telagdo entre fim © melo, cone frontanda o fim ¢0 ndamento de uma intervengao cm os ellos desta pare que se tore possvel un controle do excesso (ene er tmnsiontroll): Uma ineonstucionaidade vai acorrer quendo ma Theda ¢ excesiva,inustiicvel, ou sea, quando ndo eabe na ‘oldu da proporcionalidade (klaus Stee) O principio da propor Clonalidae 6, desse modo, a exemplo do principio da Vertsunge- fonforme “Auctegung, um principio. Imanente "A Contituiho, {mena um novo malo de Dio gu ¢ sta Deo {tco de Dire. Tabatha se, com esse principio, com uma especie de janice material: propria do dsiocnhentedo'palo de enolodo Executive e do Legislative para Judicislo, sem que sto abale © principio de sepaagho (iberal) de-poderes” Aliso principio da proporconaidate pode vir abragado 8 Veassungekojorme' Aue ung, movendovse, destart, em dire contra aos que entender Wolada a separagio de Poderes, uma vex que, a0 ives de deprimir 4 missdodo legislador ow a sua obra normativa, busca jorspraden- ‘Gslmentefortalecesa, porguanto na aprecagso de ume inconsit Sdonalidade "0 aplicador" da. lei, "adotando. aquela posigio Hermenéutica, tude faz para preserva a vaidase do conte vol #80 poston regs normative pelo seu respctiva auton 20 lado, a ConstitigSo no tem somente a tarefa de ‘0 futuro. Tem, igualmente, a relevante fungSo de pro- Savor Forme Mende. Act do rua equ o rina ‘Sparado de Poder vas igh de Canons “Por un ad sera de ‘Sermon pcs do lplasr e- smbo de preva nh sc incompates| ‘ctonas conten ede eos undaménta ora espe prograsp tbe ono sigs gue sess oma se {edie pla Conta prema ners apex tars do cone oui ‘Son fer ptnen mam arsenide pace Ce Cath ‘rors ie Dmgeee Vinca do Lapa Comb, Cates Ed. Iie pp 27303 Seb prince cnaiocinae ven tambem acre © Tb Confort Faeale» Beonerinens snc Pincay Cortona Se Lae he fea P3868 teger os dicttos js conqustados.Deste modo, mediante a wtiizago GF prncpiologa consituctonal (expista ot implicit), @ pose! {Smbeter alerts fl por matin police eens, qu, leislando ‘nr contonto da ogramatcdade contin, etira fou tena re tran) conguista d scidade, Vejose esse ventido, a importante de- ‘Galo do fribunal Costtucionl de Portage, que apicaw a causula {de “probigo do retroceso soca’ nerente/imanente 90 Estado Democratic e Social de Dirt portir do momento em qu Estado ‘unpre ttl ou parcaent) stares conttucanamente impstas re eller am Uv ilo pet coottcoal ete dea te onsite ou dla de consist apenas) nama brig postive, are Se {raafrmarou par tmbenoer u igo negation O Esty ue sion abide auar peda salto a ei soaps tar Sirigao a shore de stentar conte realizado dada drt sca” Na meta em ques reaper epsilon aunt eta seta tat nts ssbin Henmmat femeeteibas ete sme Dibner in Wants ne Sete eee dhe to eee ean Sci cl iE ‘ape ri ceed riaa oa HEUER Sttanestn inertoneantien paar Speen ee ce eat ae mith Each come Rates eles Sa i chine Caullons inane ters eee oss Cog de semeupinn vt ea ee Upstantean tee tocnssen ea il Bont Bat Spates fe al nie pease etsae rn Reagan ts Se Gari sens er modern, poste Dat Sones eee sencialmente. Qualquer texto sempre objet relaional que se cons. itu no decurso de um jogo hermeneutic, ou see, dos objetivos ¢ propésito que com lee através dele se vim. NBo haul neni lnteiordade de essénca,e nenhume priridade de corencie Dito © conn Vato, 1nd mote cielo pp 18-2. Jh Habermas, ‘sz s Soma herent cn aan de ai de jinguagem. no ‘Se perquntar plo conhecmento puro, evese pergunar apenas pels vad 96 {Geheiment oe Gerigiroconkecmento sm modo oue, uate meson ‘sprincpios pocedinenta A pocedmentalzagi at come fant eed ‘ism onde erst ne fh socal vigensa¢pratcamente vere etna teompreto cae eons omer” ‘masa hementatis. Taube, Cabral Eos, 997, pp 70 segs 226 ‘da é sempre funcional: gue sez sobre um texto ¢inseparel de quem ‘0 diz, dos propésitos com gue o faz edo momento em gue tal ocore 1) No mito da interpretagfo da Ii, naquilo que tradicional mente chamamos de hermeneutics, € preciso chamar ae ins) part 0 fat de. que "née nao temos mals um Scant primeis, que se buscava tanto em Aristotles como na fe Media, como ainda em Kant significant primeito que 80s daria a garantia de que cs conceit em eral remetem wm nico Signi (tein), Bs! por que um rompimento com asa fradis0 aS pencamento furdicortoginatico € Sic eno se asset ara: "A fecusn de wna concepeao metafisca do Direito nao se faz sem problemas, O mesmo ocore ais, com a afrmacto dessa concepeto Gren qe unm esti verde em 3 mesma do Delo como que} de ser cptae em sua infresa poset do contacto sea ‘medanf um tia stant acolo deta em ie mormas do ireto ran, isto as chamadas lis da natures seria Uprecndias como entices coves. a qu se cera pelo Tacoin & rir de prncpos nuto-vidente eltleids a prions sj captando {sr eatin adn de od ac eraes da eestigagd soit {do fenbmono furidn oauscandna na expe ds tests lea > rer tiie, ndo dee de cr confor” (Marques Neto). 2) Compreendenclo que interpretar 6 compreender eque somen- tepela compreensia & que ¢ possvel interpreta, no se poe flay na texetincia de uma hermentutierconsitucional stricto sensu ito &, como tina disipina autonome. Admite existencia de uma hermendutica Cconstitucional especfica seria admit, também, a existéncia de uma Ihermenéutiea do dielto penal, do dielto processual, ete. O processo, de interpretagao da Constituigao tem, sim, uma série de especie ‘dades e pecullaridades, uma vez que a Constituiglo - entendida ‘como espago garantidor das rlagGes democraticas entre o Estado € Sociedade e como 0 espago de mediagao eico-poitica da sociedade Co topos hermentutica conformador de toda @ processo interpreta- tivo do restante do sistema juridico, A especficiaade de uma herme- ‘éutica constituconal esté contida tZo-somente no fato de que © texto constitucional (compreendendo nele as regeas e os principies) ce Gro, Mans ar, Aen de inert, ion BP, {ogi Sabet, rege de Stefan Con Lisboa, Enal Mesenga, 155, pene emer in) oe deve se autosustentar, enquanto os denis textos normative, de ‘Sinhoinfaconstitacional,devem se interpretados em conform ‘decom aqusie Como bem diz Ivo Dantas" interpretagio const tclonal de aer feta levando ae em conta 0 sentido exposto os princpios findamentais cnsagrador na Let Maior. Acrescent-s, Einda dizer de Baracho.= para quem a interpretaaoconttucon {em prints pps do Ditto Conshiucona,eneetanto nao aban ddonando of fundamentot da interpretagso dale, utizados pels ‘Teoria Geral do Divito, pelos magitrados 03 ela administasso 115, A nova postura hermendutica:instrumento (ferramenta) para a exploragio hermenéutica da construcio juridica [Necessariamente tis posturas csico-hermenduticas no pres cindem de um darse conta da superagao da dicotomia sujelto-objeto iparadigma epistemologico da sofa da consciéncia) fare gue se toma possivelatraves do primade da linguagem, que encanto terreno ¢lastro seguro naqulio que se convencionow shamar de® ragem lngticn que se estabclceu nest sulo. Assim 1. As palavras da lei so constituidas de vaguezas, stbigaida- des, enfim deincertezassignfientves. Sto, pola plurivaces Nao posiblidade de busear/recolher o sentido Andante, origin, pal tnevo, objtificante,univoco correo de im text judi. Bast, pata tanto ler a Constitulgso Federal ox qualquer cieposiive de ut {Escigo para peceber as maltplas possiblidades intrpretativas que Sse abrem 20 usurio/operador do Dirt, I. Na medida em que o projeto neopositivstafracassou em sua tentativa de construir uma linguagem rigorosa/tenica epics, a se- mica (ou 3 semtolgi) apart de aa vertente pragmatic (io. sofia pragmética ov flosofia da linguagem ordindela), teabalha com (0s mUliplos usos ou jogos que fegem 0 linguajar, prvilegiando 0 ‘8 Che. Dantas pct 80. Deis de apontar a eleva da princpgh stl ait kts tu or noma ‘ne er anon "ue Stevo ue Po une tad deci n9 assum. Asim pean improves Por pate oe itgisadare, asminstradorese magisradon em rari Seno etarert cottumaor ‘sie Ropes tn inspec Pao, spcalmene do ° Ce. arch, Jone Aledo Oli Teoria gral docostitconlsmo, hy Re te iformaa apt rata Senda Federale 29 ae, 228 ‘ann Soa ee is coe entrant ga ae igri eps ny Seto cg gees Pcl Pans Png ec tte ernie yc Said range raat ana ae te cs awe pnt mse ge inane Smite ties ner fon ore site sie selec ees tema desenvoivido pela teoria da argumentacio jurtdica, a partir de cece ng ore gh ns ate ire forgery hers Ay eran erm Bel Bee em an See ie i oes IL Ament lose pad cain ut gma do ue isto, pode ln sete jure, isto porque “0 desenv Tojo a Alsat anal lngtes tem fondusico sg pragmatic encanta perspetion hermeneutics a gue mais seramen- Felon tonaio «relagho intersubjetie © 4 comunidade Hstria como sujet des diersos proceso comatose lngisties”* Sua apro- “iagio com a serlotica etna assungbo da linguagem como fot Iidade, aba rompeno com 0 peradigma epistemolgio da floss da Conscdnca, Asim, na medida em que nfo hé mais como susten felago sujeto-objeto propria da filosofia da conslénia, partes, Inexoravelmente, na diegio dat intesubjetiidades Insts 2 uma ‘lag sujet 1V, 0 process interpretive dominante no mbito de nossa dog matin jurice etd assetado ems um paradigma metafisio objet {Gren nein do ilo pee nerpetave depend sempre je um sult que va e relcionar com ee txtosjridico-normat. ‘oe eos fatos sociis como se ets fst prt de um und ext ors jurista/inteprete dss pdeste ive e conscientemente ‘clean Js ¢Catna, Adel. Ren dip y tin citi en KO. ‘Ap ln El penser skin contomporsnc, oct p18 ‘Cam Skin ¢ pose! afimar gue parr de reli objeicant 0 juste ‘justin my er foredomundo"© paadigma epistles da lsat de fo Dies ets ures, Fenimore sai.) pre, nim, (relonsirt.€iusdo pensar -e aqui paafraseio Heidegger quando fala da obra de arte» que € 2 nossa descrigso, enquanto atvidade subjetiva, que faz figura as colsas, para depois projetslas.™ A par= tir do linguistic turn, intérpreteealguém js inserd ~ desde sempre ‘a linguagem, da qual o abjetoinexoravelmente faz parte VII. Sem essa dcotomia sujeito-objetoe superados os duals: ros proprio da tradigio metafisicacliasicn, ointrprete, a0 inter pret, somente 0 faz ou pode faztlo.a’ pari dos pre juzae {Greconcetes) oriundos da fradgfo, na qua ents jogedo. No ht hn in nara, own etd, contr Raine de Cong Bes? cement ts Seno Warns ae 8 ver para tanto, Hldeger, Marin. rg dr dear Usb, Wate losld Contempornes “Eater 1990p 2 230 ‘ant Set ‘mais um sujito(intérprete) isglado, contemplando o mundo e defi- hindo-o segundo o seu cogita.™ Ha, sim, uma comunidade de sujei- {tos em interagdo, Como bem lembra Lamego, ao salar (Uerspringen) sobre o mundo” (Heidegger) da filosofia reflexiva, « hermeneutica, filosética opoe o nosso iretivelestar-no-mundo (Dder-Wele-sein) ra constituigao do conhecimento. 1X. 0 intésprete,desse modo, pecebers 0 “obsto" Guridico) como fenquanto) ago, que somente € aproprivellinguistieamente J's compreensao desse objeto" somente pee ser feita mediante as Condigoes proporcionadas pelo seu horizonte de sentido, oj ‘Ss alg somente pode ser compreendido como linguagem gust ‘Sle fem e nea ext mengulhade. A linguagem noo, pois im ‘bjeto, um instrumento,enfim uma ferent cosa que se interpe entre o auto ¢ 0 objeo. Quando o jurists interpreta ele nao se ‘loa diate do objet, separado deste por “esta tercera coisa" que a lingwogems na erdade, lest desde sempre jgado ma lingusiciade ‘esd mundo do qual a0 mesmo tempo fazem parte ele (Sujeto) ¢ 9 Chjeto(o Ditto, os textos juridicon, as norms ste). & site de [omar gue le interpret est for eu separado do objeto pel lnguage, ‘lena Dito de outro mod: com inf le no ae considera coro: dltor do realidade (da socedade). A sociedade (o Direto) € (ers) Sempre o Outro (do latin sens, que sg 0 Outro"). X. Also cardter scundrio que tem sido dado & inguagem sth entre as casas profundas do chamado "malestar da modern dade conforme acentua Lima Vaz" uma vez que 'a vemos subme {ida am pgonteno proceso de ntrumentalaaga cao avo parece ser ‘sua reduge 3 clausura da estruturasemiatca «3s regrat da ests {ura semintica,formando-so-somente objeto dlaponvel de consi Imo! tGeico,ieologio, midistico © outon. A lingungem deixa de er, assim, 4 manifetagio a naturesa espntual do pensamento e ‘dose inate dinamismns que lang irresistivelmente oRomem a 02 {lo Sento absouto.Tornade objeto istramento,aTnguagem perma. see rrante no deseto do nio-setido, Dela retin oat0 do dizer Eutentico, a prolagho da Palavra (logos = verbum) come dafania do Partner, Cle Reacher op le ot {Ci Var, Hegde ins, Saco da ngge, fe Bo op tas tC 21 Ser. O que resta é apenas o discurso sem fim sobre © sem-fim dos ‘bjetoe da carénca edo deseo" XI. O proprio Gadamer™ reconhece 4 prosimidade de suas tess om oh chrente oiinrin do Flosfd ana, jstamente elo papel que.» lingagem desempenhs tanto na hermenéutcs Fosiea como na semistca, Ness fentido, disse ele que entre la ertce aa semantics angloajone leds cabs a tres de Wittgenstein {la rt a Ta desericin Ratorca propia de a fenomenoloi, leads « ato por medi dela tort lingua pre como consecaecia del, por medi dela consiencia hermes, exist algo st como a conte. gene XIL. Como contributo stricto sensu 3 hermentutiea Juridica, Ge sicoldgica, cedargue o meste alemio, arescentando que, com isto, ti segue Scheleimacher, Boeckh, Croce e outros. XIIl. Gadamer acentua que a interpretagio da lei é uma tarefa criativa. Parte da Auslegung para Sinngebung. Os diversos prin pis que deve aplicar, por exemplo,o da analogia, ou o de super as ‘Cle, Galamer, Hernenatica como flosfia pric IL rene lt dela ‘Bren BB, Al pila ano s p'4 Sabres apron Ente hermentutn «pages ams) Praca Vl iz qe Wo ‘i at ocr ssc lng erences cn a oe ee mt a “atlanta temp mgs grees Se coats nao comico Coe, ‘iad Mario Jor Torna, © Glappchel Bator, BE. he Gatamer, Vad y Mad Ip. 6 232 Tan Sc Incunas da eon em atin extreme o principio produtiva implica: dona mesma sentenga, sto 6, dependente do cas jurdicaconereto, tao vepresentem somone protiomte metdalgcor, condo que enon & ‘ando'na mali faridica mesma, Evidentemente, ona hermentutica juriica nfo pode contentarse seriamente em emprepat, como P {rao de interpretagso, 0 principio subjtivo da ela e intent o india do leilador. Em muitos casos, no pode evita er que apar Evneeitosebjetves, por exempo, oda iesjridin quest expresea tem uma ek. Aporentomente proprio de prfanos imeginar a apc da {ste um cao conv como proceso lic de submis do particular para € geal O positvisma legal, que pretende redusia realidad urea ‘e'Diret peatve «sus corres aplicagho, softe dura eins do este alemie, a0 pont de dizer que tal concepgao acerca do Diceto ‘io tem, atualmente, nenum partido Into porque, continaa Ga. ‘Samer distancia entre a gneraldae dale ea stugan rin concrete {ue projet cada caso pertelar € essecialent insuperde. Aparent ‘mente, nem sequerSastara pensar, em uina dogmstica ides) que a forga produtors de dieito inerent a0 caso particular ests predeter- minada logicamente, no sentido de que aberiamagina ma dog. initienque contivesse ao menos Potencalmente todas verdades juridices em um sistema cocrente"A simples idee de uma tl dog Initia completa parece absurd, e nto sem levar em conta que, de fato, a capacidade eniadora de direlto de cada caso ests constant: mente preperando base a novss codificagdes (VM, 613) XIV. Para Gadamer, a situagio hermenéutica ¢ similar para 0 historiado e para o jurista frente a um texto todos nos encontramnos ‘emma determinada expectativa de sentida imediata. NBO acess0 lmediato ao abjeto histerico, capaz de proporcionar-nos objetiva- tmente seu lugar de valoragio. 2 hi voor hitérco quando 0 parsedoé ‘ntendido emt su continuade conto presente, e ito 0 que reniza & Jurca em sew taba prtico-normatige. Para a possibilidade de wma hermenutca juries, €essencial que a lel vine por igual a todos ‘9s membros da comunidade. A tarefa da interpretagio consiste em ‘oncretar ale em cada caso isto é na sua aplicaglo. (MCI, 395-405) XV. A compreensio como mola mestra do interpretar aparece ra discussso acerea da hermentutica juridica gadameriana’ como fazendo parte do conteddo universalizante do Seu projelo herme- ‘éutico, 20 dizer que o modelo da hemenéuticajuridica se tem mos- trado efetivamente fecundo. Assim, para Gadamer, quando ojuiz se sabe legitimado para realizar 8 complementagio do direito dento ements ain) Ci 233 a fangiojudiciol frente ao sentido original de um texto legal. 0 {ef 0 gue defodos cs modes tom Tugarem qualquer forma decom. recsi, Dasa velha unidade das disciplinas Rermenétiasrecupe: Fivseu dieto se ae reconhece a conacincia da historia fetal oo, Sito de outs maneita, a consiénci exposta a0 efeitos da historia (Winiungsgeschictiches Rewnsein) em toda trefahermenestic, an: torna do flelogo como nado historiador. O sentido da aplicago- {gue aparece em toda forma de compreensdo~do cuer dizer apiica™ Sho posterior de uma generaldade dada, compreenaida primeira em Sittesma, a um case Concreto; ela é mats bem a primeite compres Sko verdadera da generalidade que cada texto dada vem ser para ‘i. A compronto a forma ea, © se ste as mesma COM etal. (VN, pss) XVI.O intérprete do Direlto ¢ um sujeto inserido/jogado, de forma inexordvel, em um (melolambiente cultural-histoico, ¢ dizer, fem uma tradigio. Quem lnterpreta € sempre um suelto hist6rico ceoncreto, mergulkado na tradigio. Para ter acesso a um texto (e ompreendé-lo), & impossoe! ao intérpretefzilo como se fosse una Imdnade psiquica,wilizando o cogito herdado da ilosofa da consciencia. 0 Interpret 6 deade sempre, infegrante de wm mundo linguistic, Entre= tanto, como bem lembra Femandez-Largo, simultaneamente, esse Sujeto/intérprete ago esté atado indefectivelmente a uma com- preenalo, pols entender & sempre uma atitude de abertura © ante- Exla a algo criador e complementitio do passado. Na cifncisjuricr ‘unos se ressllardsuficientemente que a interpretago€ una nova lettura {las normas rics gue cada caso ser unsa nova alia, algo asi como seo direito recobraste 0 seu vigor cada ver que & aplicado 0 ‘umprido. E também, quando a hermengutica fala de tradigio e de ‘efetalidade histica, hd que se entendéla como uma tensio e dia- Tetica entre o pertencer a essa histra e a distincia com respeito 8 mesma, E nia se diga que a hermenéutica venha a favorecer um conservadorisme, ji que a fusto do horizontes dard passagem a algo Sempre imprevsie e novo. Em iltima anise, acrescent, a continu dade na tradigio obrigaré a uma justficagSo dialogada, controlada ' confrontada’com essa mesna tradigdo, o que exciui qualquer te sultadoe circunscreve area da compreensio legtima. Isto sera mais orreto que se abandonar, com os bragos cruzados, a uma metodo logia que talvez nos conduza a resultados efiazes, porém, quem controlaa (essa) metodologia? A resposta, diz Largo, éque a tradigho ‘eclamada por Gedamer se baseia na idéia de uma repetiio prod tiva relacionada ao ato originsro de ciagso. Entretanto, ele rechaga «recurso habitual & imbricago de genialidades entre intérprete © “riador. O que o modelo gadameriane pratende & ume apresentao So texto histrco se ums maneira inovadora: a méxima fdelidade Sie ute nt € gra de sun onetagompeetaso® G gue cneceretio pretender ¢ dizer o mesmo que disse otxto com Sondnhae palavras,srremata Gadamer PL, 9453) XVI. As tess gadamerianas tim sido fecundas para a forma: «fo do(s) metodo(s)concretista(s) da interpretagio do Direto, Nesse Sendo, Konrad Hesse, patindo de Gadamer, propoe novos hor ontes paras hermendaic urea. Para Hesse tor de normale {a} somentssecomplementa no ato interpettee. A concretieagso da orm pel inpete vl pressor compre) una compreensso Partindo de Gadamer, Hesse®™ mostre como 9 momento de précon [reeds determina 0 process de conerelizaga concTelizgho pres pe a compreensio do conteddo do texto juridico a concrebsan, = ual nfo cabe desvincular nem da pré-compreensso do interprete ‘tem do problema conereto a solcionar_ interprete nfo pode cap taro contesdo da norma dese o pento de vista guase erquimedico Stsado fora da exténca histria,sendo unicamente dade cr. fret stuign strca na qual eenconre, eu eatoragt (matured) onformou sexs hibitos ments, condcionendo sus conhecnentas ees utzs. interprets compreende o conte da norma a parti de ‘ima précompreensdo, que é 4 que vai Ihe permitr contemplar 3 350 cre rl het ot em un "enquverpti”cet ¢ 1 fr ete i atta aed stage real nce aie» te ama fern (Be gerenmpde, Ea compere reat otxo fats norma oe} Epos enna cera en ee esta ores Seeipiest cemsiauie aden recent ltd td lo ur ear Ocoee ue rene intelectiva ques hermenduticaclissca havin cbservado que sa dente oan oui ur cps Spohn ie Sesto ate teeteumes Suis baseless pee fee thous een pars oti cau da prea oe cone carob © wet ser ns, ot nce, Basan a ‘Ge Sunvedes Medes Intype foal el dees y domes Te esas. An fh dee 1996, Universidad Intemacional de Andalucn, Fundacin El Netty 238s he Hee, Er pe ent op it eta ti Cin 235 norms desde certas expectatvas, fazer uma idéia do conjunto e per- Far ue primeiro projeto, ainda necessitado de comprovagao, co ‘fo e revisdo atraves da progressiva aproximacio a coise por parte ‘dos projetos em cada caso revisados com o que a unidade de sentido fica clarsmente fixada, Dada esta presenga do pré-juizo em toda ‘compreensio, trata-se de nao se limitar a executar as antecipagdes da precompreensio, condo, pelo conrari, consciente das mesias ‘eexplicando-s, respondendo assim ao primeiro comando de toda fnterpretngSo: protegerse contra o arbirio das ideias a esreteza dos habitos de pensar imperceptiveise dirigiro olhar “para as cosas ‘mesmes"- A larga asso colocada de fundamentago da pré-compreensao £,sabremedo, wna tarefa da teoria consitucional que, por sua vez, no & tdiscrciona eeu € abide com vista &ondem consttucinal concrete, mt ontinuo dar e tama confrmad e cori pel pritioa do caso concrete, ‘sduz 0 mestre alemdo. No mesmo sentido, a "metddica juridica nor: ‘mativovestruturante"capitaneada por |J. Gomes Canotilho. XVIIL. N5o hé dvidas que a filosfia hermenguticacontém cements fortemente crftcos Com efito,conforme Stein’ 0 mE {odo diaitica e'0 método hermendutico, © primero partindo da ‘porigio, eo segundo, da mediags, constitaem momentos neces. ‘oe na produ de racionalidade ¢ desta mancira operam indisso. Iawelmente como elementos de wa unidade:€ neste sentido que erin das ideologias, como ¢proposta por Marx ebasicamente todo Su projet de crtien da economia paca, pera como nstrument frementstic, ainda que reslte 8 inpresedo de que opongho se renawa indefinidamente XD{.A experiéncia hermenéutica€ dialética, como bem sustenta| Palmer,S* porgue os frutos dessefato so podem ser colhidos quando 'sexperiéneia for concebida nio como consciéneia que percebe obj tos, mas como compreensio que encontra uma negatividade que ‘larga e ilumina a sutocompruensso. Gademer, quando indsgedo ‘certs de coma funciona a interpretagio critica e com relagto a quem ‘rtica ocritio, responde que se tem dito da hermenéutica de que ‘esta se orienta somente a0 entendimento © a0 acordo (Eioestndis) ‘eque por isso subvalora a fungao critica que nossa #4240 assume no ‘contexto social. Penso que isto ¢ falso, acentua. Isto porque todo © 5 Tye mo tS, Em, alti rn, am cnn Semen de aseer Po sige CAPM, 97 pp 103 Ss Vee Palmer op 28, 236 ei Sek processo de entendimento (Verstindigung) sobre algo implica ume Comprovacio eriica,e ngo hd melhor entico dos préjuieos que # dliscussio (Auseinindereizung) sobre preblemas resis que se leve 8 ‘abo com espirito objetivo. A hermenéuticaensina precisamente que {odo erica resulta ertendo no processo vital do aconteciment Ow fae Tizagto dialogica no qual descana e se Funda todo diseurso (Rede) "” XX A hermendutica 6 cxtica porgue ¢produtiva (Sinngebung) ‘no reprodutiva (como queria E- Bett ito a tese gadameriana de {ue imposivl reproduce osenta do text justico ascent se fm una profunda daltica, como a reprodusit maxima de Her elit de que impessvel banharse duns vezes na mesina dun do Ho, Via hermentutica, ompese com qualquer possfidade de ea. limo e realism. O intuprete no ett fore hse fecal Na {los da conslncns dia uo suet gnascente pode, de forma ‘racine. determinar o objet; com Cadamer, est rele suelo € Tompidalulrapassada, pos osujto nao & wine mona, sim ose € Glee sua postldde de sernrmundo, lee suas crcnstncas, ef, flee stn cadets sgnficate® Dai Gadamer dey, homenagenndo can em seus Kline Scher, qe ingurgem em primers agar pul qu nd faa im ail oe gua 0 indo € aldo XXL Tomna-se secundéria, destate, a polémica hermentutica terse crit nto porque, 20 argumenfo contrrio 8 hermengutica ‘de gue, como € na tadgio que surge a precomprcersio,€ sea teat (pra Gadamer, evento ermenéuico se consi nr fla a to na rad) sera teeei por uma linguager sistemat ‘mente distorida(labermas) abe redarge que supecto cco (Ga hermenéutca) surge da sang Hermettulcn ew qe et oe preteedafust de horcnts gue Score ene textorediade¢ 0 cote: Hemant tp. 28, vest pa fated gue 3 buna do endo ogi dea teat oe ae to ere FeleB ters um Scie ae impel cess [esd com econ gntcada ort Ri queer trea ds oonree oe ef alone ling a on ite om ‘prt Ce Rete, iia Caminon eden Sates Erconts mads {rier endef ran n'y. pg) cyto nl Su gene fan Wa ‘Besa "Alingua hme gee ine a nan vale do mands ec ements ree Cie nr < rete, uma vex que é na linguagen que surge a aie. Sem ela no hs (50 nto fica bum claro na propria moll que Gadamer fz com & ‘Tote de Babel Ascim, nese sentido ate pela pronimidade/ rele {Ho da hermentutca de mates heldeggeriana coma psicandlise Exhiana, que trabatha com a idéia de que 0 inconscente ests esratufad come ingungem pone ter uesem gunn to feild No mit'da Fore de Babes forte a Fede (r rouse impassivel de ser eregida, Ito porgue, utlizando a trade Tealimaginari-simbolio, 0 mbélico (apacidade de simbolizagio pela palavra) corte scmente com a lnguogem"" Pela palavra no Ersdd conta de tudo, O que sobra¢o real a sempre tim resto de feal que escapa 8 simbulizago. A simbolizago sempee facasa, jamail conseyte“abares” inteiramenteo rea, sempre implica uma {Efida simbdlin nko quitads, nto redimida (Zieh). O rel €0 ime possiel dese simbolizatsigniictivamente. Somente chegamos @ igo como algo (evs als tows) (Heldegger) 50 chegumos tage er ‘tani lg, expuntosinflaad, Sod qu ese algo € ambi str fre de nosso enunciados (Sein). O eal & 0 smpossivel de ser dito/expressndo/compartitnad, Por tudo sto em Gadamer =e tase «ter que pode ser compreendigo € linguagem. E, como diz Heidegger.» linguagem cana do ser 20, cama herent ere ey au n ia questo que exsurge da polemic acerca da XI Tese sobre euetbach,uma vex que ne proprio Mare a Iirduto a Cris de EzonomisPafca& posivel perceber manta sitagSo hermenéu tie Gvlarx dt win ager privilegiado 8 hermendatica, diz E Stein ‘quando fora critics § economia barges, pate, parti dela, com Frecnder os modos anteriores de produgio}. Xl, Desse modo, fonomenologicamente, a5 coisas so, mas ni exter no sentido de sa exstnci (para Heidegger, exstinca ‘uo significa simplesmente ser resl ss pearas€, mesmo Devs, 30 {em ehistencla no renido do terto, se somente se interpreta 08 Sores exlstem); seo ser se fz palava.ecria o mondo com mundo {Co homem coma home, so ser cia, 20 dat senbide= 50 0 5 Gada, HG, La dei de lenge» Is emer del mundo, consi ie 0a Verne Je Hele, RE Keenan Fenn Sree’ 8 Boon, Pd BH, pp. gs {econ ts 39) 4 Ver an den Parente, 3 tr de Hegge fr Marin He See Tne tron 3h ee Fs Cea EB hp 238 en Sk hhomem existe, sendo que aexistincia & um poder ser, onde as coisas so tlizadas como instrumento; sea partir de Heidegger, €possivel dizer que o homem compreende as corsas quando descobre pars que Serve e compreende a's proprio quando descobre 0 poder ser, se Sempre chegamos 2 algo como algo isto 6, a linguagem traz em st tum duplo elemento, o elemento logico formal que manifesta a= col Sas na linguagem, e 0 elemento pritico de nossa experiencia de ‘mundo anterior 2 Iinguagem, mas que nio se expressa sendo via Tinguagem,e este elemento € 0 camo'e o logos hermenéutic; se n80 existe experiéncia sem que se mediada pela linguagem, sea mundo 0 conjunto ordenado de tudo aquilo que tem nome, € 0 que existe para o homem tem im nome, e aquilo que nio tem nome nao existe, ‘io pode ser pensado, no existe como tal, repetindorse 0 enigma 4a origem do discurso humano no fendmeno da temporalidade do igresso do homem no ser (no principio erao verb), e Sendo, pots, 2 linguagem a poesia primordial na qual 0 povo diz o ser (Duatte Jt) se 6 fato que algo ocorre, mesmo gue disso no saibamos, de um pponto de vista fenomenologico 86 existirs a partir do momento que fesse fatotivermos cincia como o mundo é cenario para 0 hor ‘mem, se nenfium sujeito se antepoe a um cendrio, esse censrio pro ‘aveimente nao existe, mesma porque, se existir, quem o sabera? B.Encarnagia); se finalment, ito significa dizer que o mundo exis. te independente de és © de nosso comhecimento, endo € raze ‘far que citer erlico da hermendutca exsrge jstamente da trans formagio que ocorre no mundo a partir de sua interpretagtopromeagte “Marx nia inventou 0 modo de produgio; ele, a partir de seu topos hhermendutico, 0 conceltueu, homeo. A partir dat, incorpora: 4d /simbolizado pela economia e pela politica, passou a ser felor de transformagio do mundo. Assim também Marx nao invertou/eriou a Tuta de classes..8 como 0 canceito de sentido comusm tedrico dos juristas, cunhado por Warat: 0 agir dos juristas, 0 modo-de-fazer Dr Feito dos juristasé(r) asim, esti(va) ls nas brumas do imaginério dos jurists, independentemente de Warat t-o dito (e continua 8 diz); porém, €a partir de seu ingreso-no-mundo,é dizer, a parti ‘de sua apreensio como (caus) sentido comum te6rico (sentido co ‘mum feérico nomeado como (tas) sentido comm tedrico), passou 4 servir de elemento de critics e trans-forma-cao do pensamento/¥i- ‘So de mundo dos juristase, consequentemente, de sua prstica cou a. Despiciendo aerescentar, destarte, que o sentido comnum teérieo somente € sentido comum teirico pare quem o sabe, para quem stieno-mundo, para quem, «parti de uma stuagao hermeneulie, fz a Justo de horizontes ee aprene enquanto tal. Acontari sens, sentido ements tien) Cre 239 ‘comum trio no enste para quem nlo 0 compreende (eo inter frets) com sentido comm tric. Eni, de forma mais simplist, Pismo a questo que envolve 0 mito da caverna em Pltao: para {gto nso hd mito. mito s6€ mito para quem acredita rele XXIV. Nose pode ignorar que em Heidegger a interpretagio€ o desenvolvimento das possblidndesaberas que existem no Dae. OSompreender & um yor em torno, ea sua fundamentagao reside Srv ut tor previo", de modo.que a iterprtagdo se decide nesta Shtcelpagto fa compreensdo. “Ast pedemos decir que no hay interpre incon sn supursto, oma mo ay relscion fra sn lain sci ‘que demoratra,ksaiedade, espectodaticoctico da hermentutca ‘eno gadaerino heideggeriano. XXV.Interpretar 6, pois, compreender. Somente pela compreen- sito €que & possivel interpreta A antologia hermentutica da com basela-sena tradigSo, na qual reside a pré-compreensio. £ [partir dela que o intérprete partra para realizar 0 processo herme- ratio, dentro do qual, desde logo, € necessério isa, jé esté(va) inser. A tradigSo, dla Gadamer, nso € algo que subjiga nossa mente, seta algo trazido 8 luz por nés mesmos, ue parirpuros do Ionller da trig ¢ cominuamos determinand-a deste nds mesms, Esse virands = que ¢histérico - somente ¢ possivel pela lingwagem, hha qual eu e 0 undo estamos “Fundidos em unidade origindri XXVI. A compreensfo, condicto de possibilidade para a inter- pretagio, pressupoe uma antecipacio de sentido, a integragio da parte que deve ser compreendida em um canjunto preconcebido. A Eompreensio 6, pois, um processo de aproximasto em desenvalvi inento, Este procesto se desenvolve no tempo, pondo em jogo o individuo (Dasen) com sua historia vital e 0 contexto das tradigoes ‘Socials (pré-compreenste). Como no se est falando de contempla- {i (de tm sujet rene um objeto, como no peradigma da flea {irda conscgneia),e sim no desenvolvimento de uma aproximacio, {que se produr de forma circular, o sujlto e 0 objeto se sproximam, En um processo de compreenso, um a0 outro, e se pressupvem ‘mutuamente nos diferentes nivels de aproximagao, Este movimento, ro dizer de Hassemer,exciuh 8 possibilidade de que se mega e se ‘comprove a compreensio correta (0 conhecimento verdadeltc). Ja {que rs eintletis nfo esto reciprocamente em uma relagto ding fhica de aproximacio, a 'verdade” nie pode ser aedaequatio ret et 75 Cie, Fomanden Lang, pcp. 240 en Siok inteletus; & um fendmeno de didlogo, de consenso e de proced XXVI. Como condigio de posibilidade para a interpretagio, compreensto abre possbilidades pera evitar/ullrapacoear ® obe- Siéncn pasiva& autoridade de traugho, As imencves de cin dlade “erica devem ser somadar a0 exqucma ontologico. do hermendutiesfilosoice, para cantrut uma resposta 20 problema epistemoligico do Direto. Proposigbes sobre o Diritosiu sempre tna nova tnterpretaio adiionade &tradigio de interpretacoes re entes (anteriores), a5 guais oportunizam uma atitode critica em felagdo & interpretagio{eentide) ja dado” As eclhas interpretations tisponteets ojsta so lites pla taco, porn, ao S80 seat iment determnaas por la E posse dizer, asim, sue un repos ‘equa pra a questi intrprelaten do Diretio reals pando fads ‘trem ta rela dntce com a ertouade tic’ A tradigao nao "os amar a uma via que possa dar uma resposta certs pars todas 3 quests colocadas Els os limites para a decisho. Apos sta imlagso ae entra a tarefa da cratividaee da rig citi, para, asim, cnstuir tm Sentido (uma decisto)adequada.** XVII No camo uri silo que se cama de enti co- ‘mum tebico, que abarca a crise de paradigma de dupla face retro- tspecificada, encabrefengata 0 sentido de cernovmundo do jurisa ‘sim, ses coisas do existem (para nos) fors da menifetags0 como linger ne proce de ntrpretah uri, presque fn) aque nao tem a Compreensio do fendmena "sentide comum feorico ¢ {ses de paradigms", o sentido comum teorco no euste como Sentido comum tedrico¢ tampouco existe a crise de paradignas po exatamente a ese de pags que The sped oars a0 0h do {Jerdmeno,impedind-Ihe«possbiade des destear a ente terete. tes Dito de outro modo, se ser que pode ser compreendido ¢ hngua: fem, ha que se possuir (procenso de apropriagio) (da linguagem emo cng dt ponbidad para odessa sr dofenbmeno ppaa ohomem. Sen linguagem, nao hi sr portant, om aHnguage de Froderizer 0 fondmena du crse de paadigma de dupa face tenquanto brécompreesi) este ender) no ingest no nie de compreensto fo jurist, Ou sea algo que nose pole dizer ndo existe (pars no) te Gr Le de dtc, opp. sper, ee ai dient na rh eco ama Mi Lepore Paes, pp 898 feet) omentum 241 como esse algo. Fxste (no sentido de sua existéncia) somente para fqueles que possuem a linguagem para poder dizélo. XXIX. Sendo o Dain estado de estar aberto 8 (vlnersve) ma rifestagho de/dos entes, 0 Interprete do Direito = porque Dascin = Seve estar aberto 8 inexorivel manifetagSo dos ens. to somente fede corer se acer Das, at se estiver em condigoes de ocupae [norada da linguagem de poder dizer (e portanto, romper) coma ‘bscuridade/nautentcidade provocada pelo sentido cosmum ten 0 (habitus dogmaticas). Poder fala/momear (ou destacar, sande 3s as de Cadamer) 0 sentido comm tebica (ose, os pré-cor Eltoe gue produsen snaentendides) deer tamed suetcede, Stapendondo eles dor préconctos, ssa suspensi06/torna son ‘igh de possi lade de ocupar a casa do ser. XXX. Como o Dasen tem como condigio de possibilidade a sua ‘compreensio do ser, sentido do/ desse ser somente pode ser inter pretado a partir da compreensio prévia (antecipacdo de sentido), ue se assanta nos préjulzos (préconcetos). Mergudhado no sentido omar fedrice, que funciona come uma espécie de “asa fomada”,ojurista pss a ser rofim dessespré-julzas, onde o-problema-deestar-nosentide Ennun-tSrco nem segue se presenta como prolewa. Sem a saspen- $0 dos préjulzose, consequentemente, sem confronté-los/fundlos ‘om ui horizonte de sentido citcn, © intérpreteestaré incorrendo mum seu inautntco, repetitive, psioogiad © deserts sizado. es fig eet ment aan ip atte eae tr Haare gic eekrevammay macs Junie de vie tadicnal- ica no senda coms tearca meine need cath ae cular ln eae aca amo, ver Heidegger, Ser Tempo api ab kt op. wea) i 242 ‘aa St te di 0 Direto a partir de uma aqusicto de um.grundo j-falado, onde a ‘alder dos preconceitos nto form destecadoe™ (e devidamente sts- ensos) XXL. A autenticidade da interpretacto exsurgieé da possibil ‘dade de oarista/interpreteapropriarse deste compreendido. Aapro- pris do campreendido passa a ser @ sua condigao de possblidade Se poder fazer uma Interpretagio que supere o contedido reprodu tor/reprodutivo e objetifieanterepresentado por este habitus dogma Hews que 0 sentido comm tegrico dos juristas. O poder apropriarse a chave para escancara as portas do mundo inauléntco do Dire, ‘is mliplas possibilidades de desvelamenta do XXVIL.A apropriagto do compreenido pressupde a epreensto «do sentido comm tesco como sentido comm teri, tomnando-se {mum sem sentido propria questao desve nfo poder apropriar se, tina vex que somente € potevel apropriogso de algo enquant Slgo, sto porque como bem diz Heidegger, aula que € comprerndldo {jhcestoc apt deo seu “enquanto talon ser dit explistamente! Simente asim € que & possivelchegara um sentido uric). XXXII, No interior do sentido comum te6ricoo ser se apaga, se ilu, Dak que a ndo-fungio social do Direit, portanto a sua (no) Insergto na horizonte de sentido proporcionade pelo Estado Demo- critica de Direito, corre porgue o Direito (campo juridice),com- Dreendido a partir das condigdes de possibilidade de sua exstencla qua padanec enna mney desert er en SSRI rs che gat enema ‘gurcnrnds ofits tn Sana ur ncaa const Sipe penal pipn pcsgr rm ecead Ponies iba’ nce sean ann Sake Stes aerosol dear Sf beens ‘SSE Fara le up ela Sen Femade smn! ncaa pratima dae sie ie EoRinocieye cated Seapine re eal ec SSSI prendre ‘Sia fySege urea oops ser ase ‘fant ol she ace ci Metin amas lela er itiementiS ssp spe «.portanto, partir das posibiidades do interpret ser-no-mundo ¢ Eoveomoe-putros, eriese om meio uma infiiade de Dasins Snnutencos(allenados da contig Mt). Em conseqenci,oJurista {az Dtato repetindo 0 Diteto strats dos préconcelios lo sspenses, sem petingscia a0 mundo sti, feando, assim, impossbitado de penetar nease mundo j falado it. XXXIV. Como no hé mundo se no exist Dasein e 0 mundo 6 existe se compreendido/interpretado, ¢ possivel dizer que, se 2 CConstituigio Federal estabelece que o Brasil se constitui em um Es- tado Democritico de Direito, colocando a disposigio dos jurists os Instrumentos para 4 sua implementacio, dizer, a Fungo social do Estado, ese ea, # Constitulgdo Federal nfo ¢aplicada, entdo(nesse sentido) nfo héDetein. Isto porque a fungio social do Estado, traduzide pela aplicabilidade do texto da Constituigao ndo esd signi Feeda, com o que nio esti no mundo (do qual @ Dasein & condiao de Possibldad), no €ser-no-mundojuridic, wma vez que 0 Dastin 6 ‘esté ne mundo como compreensio, XXXY. Esta “auséncia” da compreensto (mundo significado) ‘corre porque os jurists, de forma snautnticn, (anda) inerpretam 0 fexto consilucional com ox préjufzes adoindosyorgindrios de um campo Juri proprio do modelo de Dieta forjado no paradigma liberalindii- ‘ualiste-normativista de Direito. Obsacultzande esta fusdo de horizons (que propciari wm dizer etic) estéo(oelho)paradigma epistemlégico ie flosfa da consenci, na interior do qual o medo-de-interpeta ainda fst ealendo em uma perspectioa monica, na gual o sujet etd frente ao cuando se faa em fa au Cini re 0 i ‘Rou pms de demarcate eter ‘tr drm) cont una insert di ts rg ‘Efe pats amino par que dese stad econmicts onfrmadorzewanaformderas no oman eanomic sole clu de mode ‘Sehr prs masonic otc ner canoe se Sno {demote socal 8) sepresenn uma nian costtuconal parte 6 leynador cor demas Glas sone medidas qu vise alanan 0 ed Co tier ge tines nn ppg do tle sal coe Str tne com ice dental nied nora oo ‘vedo do prinpn do demscracie econ ancl eet) pes Como Fentmont i prctenades ern now cdo plos menos fon cto e eene ged aman eesti Patina era Maer Estado eo Dirt, partes da premisa de shlee stado Deacritice de Dro 244 Tes Sk objeto a ser intrpretade.Resistem os jurstas&reviravoltalingistica- pragmdtica-ontologica, pela qual 0 Sujito nao é algo que se cont oe a um objeto entendido com simples-presenca. © Dasein jd ¢ Eempre e constitutivamente relagao cam © mundo. © Dasein nd0 6 Sjelto individual, mas sim, relacionado com o mundo (desde sem- re) que o constitu (Vattimo). O sujeito (see-no-mundo) ni € puro, Contemplando, de forma desinteressada, 0 objeto. O mundo nem ‘Sequer seria acesevel se no tivestemes ma pre-compreensso dele ‘como toalidade de significados (idem). XXXVI A doutina ea juriaprudéacia predominantesestabele ‘em ohorizontedo sentido do unsta» parr do qual le compreen ders deforma bjesificante ou descbjtieante 0 Direlto,€ die, thetafscamente ot nio-metaiicamente. Ese harizonte de sentido € inept dela hermentutc" ito 6 inte d sentido sentido flim do proceseoinerprtativ, Formas, assim, 0 tmagintlo foseldgice dos jurists, entendido como um depésito contendo Erode de signcages do interior do qual ojurista/operador do Direite dito ipo de Dretioeo modo de inerpretar/opicar Diets rue quer pare aeoledae, Esse conunto de representa est perm. ll de rai plc am d'un a jnspradencie tram sine so a perspection de wm model era Indios snot de otro, como que wolizendo ese (0) model, hbo paradigms epstomolegce da flog da coca. Grats {ato arta ecoforma com au que ¢ pret aceren do Dieta I se insurge contra es fats aad Submerg, ps, no mao de ua frag nant, nd pulse tora um pes. Sua con igh de ser-no-mundo, de ser com os-outroa, ua COmpreene80, fim, o sew Dani, feam, dese modo, prejudicadon XXXVI Deste modo, se hs uma inefetividade dos dispositivos da Consituiio ese os operadores juridicos, mergulhados na crise Barzan de pla ace coin ong a ung wl do rit, creunsinca pu eowmetetranaparce das pratensis tai lade ui do uo de De, oman duties resultados dos julgamentos doe Tribunals € dese perguntar, or ‘xonplo onde ents 0 er da auto-apliablidade dos dlepositives de. finidores dos diretos egarantiosfundamentas (at. 5 par. 9) da fungio social da proprisdade (art 5, XXII), do mandado de ijn. 80 como instrument de dar eficicin enormas do sistema, da sade emo dieto de tds edever do Estado, ede tantos outros direitos ‘fo cumpridos? Ora, as posibligades de ser do Dssein revel 0 meta ti Cie 285 set dos entes, ¢ leva ao estado de situago hermenéutis,provo- "Endo lender da lg (Vain Aa ve fad nga do Reser realidad fc imped de sparc, estar, se 0 Se clrdo Dic enfin, oinrprete, sho pose o ingusjar da ‘apture com o paradigm da dupla Tac, fet tmposstiiado de con render onto of) novos) modes) de Diet, como rage lngis= Tex qc lhe prporconar t posiidade de tnterreterfromear © no hero eto O serratus, isto &«compreendo do gue sa 2 reed cd uptra paradigm, somente pode ser leagadeatngio ela pore dteladoe do ompimet! Pare poserdizr-a-rutatar Paradigmlic, a inguagem (con do ser descent) €condigto de Ponsblidade ou sf cjursta somente vai flare dizer o ser (da Foptura) ne medida om gue ost edser sel fenquanto tal) Deve pos, ter condigtes de nomeblo, como na surgencla geginaria da lingua fem para'o omen. Como bem acentia Stein "os, qu dzenos 0 Edeemos prime esutroueds sa inguagen uy outro modo dccolocarmos 0 problema do circuo hermenéutico heideggeriano: 6 Tnensageiro deve vir da mensagem. Mas, ele deve também j tense diigido XXXVI, A pr-compreensio do jurists inserido no sentido co mum jorico& condo de posiblisade dest Jurist) ser-no-mun fo. Fundando ‘ste horiznte - que The dio. seu sentido de Sernosmundo -com o horizante de um der erica (tr horizon, diz Gadamer signin no etar Inia so que ex mats prin der, ‘nas sim, poder ser alem), jar conformaré uma nova compresnalo Cin te no piso seg nuttin, eum nove Snide que peaslitars a aplcago concregio do texto juriaco, Scordo com'os cbetives 0 chnones do Estado Democrtico de Brett que funciona coma a nova linguagem (condigto de poss. billdade) «qual, no se fundir com o (velho) horizonte orkundo da tradi (etd comum teria) proporiona 0 deselr do ser do (Gaga) ene esta rca esa nse no mud) ‘peels reo ng hed advent do Eade Dect Gt eee eat rc os seen crime dhe Pease Eee memset vray Sal pee ce rc 246 tev LS 200XIX, Como modo de chegarmos a um sentido ¢ antecipado sempre por umm sendo que ¢ trazido pelo Desein, a compresnsto ‘cs sentido & que pertré a elaboragho do diseurso (ertio), “Staves da superagto dos pre-concltosadvindos do imaginsrio {Scolbgico do untae. Do confronto do horizonte de sentido (ad do do sentido antecipade) com o horizonte (do interpete) capaz de tere (dizer/ nomen /ouspender)aqueles pré-conceios@ gu cx {Gin seto esinbolzedo. oid pela fo de hoot. A= [erpretgi de una norma/text, esi, nao" ssi“ se” so pore ftcdae do Det oe construe (gindria da socked) esjurslas. Da a pergunts: a realidade” do Dito (ou da doged- {ica urdica) € “esa ou aquela™ ou a "realidade” pode ser outa, 9 par de novo edo prouridon/ aude? sent ie frais adequodo a ser atibuido a at 196 da Constituigo Federal ¢ {Tra pel Sopror ibunal de ute, que neg pia Uispositvo sob o tngumento de sa “programaticidade, gu ue ie aajudiado pelo Tribunal de Jostga do Estado de Santa Catarina, [encom noe legs or pees Para o mest ale, 08 prj Signor «Vein Vr dso sao Se Esl Slaton de tadoe oe moSenfar ques parent determi ‘ante O problema ne senten no que seat eit dos pula Pare ‘a mde ern pou nut or dengue Pues nies ds [ned Caco cae que on re-cncetoe stor we funda ert quale Dsseir- modo pratico de ser no mundo (Stein) - € condigio Ue possiblidade, Into porque, epitase, nso hd interpretasio sem ‘Guethsj relagio social. Assim, em existindo um dispositivo como 0 EE 16 do Codigo Penal que somente concede uma redusto de pent ‘guele delingsente que, por vontade sua, paga/indeniza a vitima ites do recebimento da dendncia, hi uma pergunta que se impoe fom coninuaraplicendo ambos os dispositions, sem considerar iodo, frontal e inexorgelmente, principe de isonomia constituional? XLIV. No plano da priticajuridica (doutrna e jurisprudéncia dominantes) no ha (ainda) una resposta para a questo acima.®™ rset contami co ener dos ue causa prejizon a uma nfinidade de pessoas (como a snega- Eo Ge impesten, cs delitos conta sneio ambiente, etc) e com EXiremo ngor os delitos cometidospelas camadas pabres da soceda. e/Como'o fart, 0 estellonat, © apropringo indcbita, et Isto pporgue'o texto do art. 34 em tela to Jor devidamenteinterepad, Eompuade, questoado funda ono texto da Constitugtoe cm 0 propio Clgo Penal. Tapouo for intrrgada 8 Iz da reli stil Erourgoniee ecorrete de sus plead, Neo se pode olvidar, com Gadatmer, qu compreonsto comers a onde alg hos iterpela. Eta ¢ 1 condito hermentutcn suprena’. Ora, ae exstir 9 necessiia {nterrogagio do texto paras raliaagio da fasto de horizontes entre tentorfo co horlzante de sentido do interpre, exsoreis ima "5 to porque conform Gade, o8 pe concsite opines pévias qe capa ‘concn ds tmerpete tow econ Sun Sapte nguant ta ete SESH cn Sd gra meine dann res [hmv nalanendor se stings dave sence omen na pespeicompreeh ‘lore’ por ques homie de opr cm ae a Manoa py ‘star ape plana © gue na Sermenichcearterr (romantamo) Hen 3 Iaguo otc eon eu sigue areca (VM. 3 30) Impostas iobendiclnoe pl sialon. Observese que ena oar enieinderzaio sons soa 4 ctabace uma ate ma ver uc © ita pce ve songador eek fio ce se pagans doce Ions ds denn yor s devolve / rests do prefs no score ome Sete pret Chae sus uns sta eae: un ak ‘Sent roe io efor qualquer prize face por hemp, da Nps {St nt no Sao dew senopgto, que em 0 Condo de pea oF tenes aon colts dn tcedade © simples pgament os forclaents ‘fodseno, porated ering crime 250 Teva St interprtagio standardizada-obetificante (inauténtica), produto da mer beet do fat norms mola pels prutsondeutrinrin¢ [ureprudnctsaprendidos ereproduldos deforma descontextua licada, «partir Ge um habitus preelaborado pelo sentido comms teorio, que estabelace 0 modo-de-fazer interpreta © Dito. XLV. Ista sgplin dizer que os digpostvos legais do exemplo cm questo (or Sida Lei 9209, ar 19d Codigo Penal eo prinepio {Ss nomi "art. 5 da Constitugao Federal) 30 assim (nal co. prendis eto inaténtin) porate so vstos como objeto, como {ctvessem wma exstencia propi, como se (os texts jurdico nor Tatvos)fossem autOnomos, descontectads do striatal repre {onade por un soiedate dope, no interior da qual 0 brag longo © csado do Direito Penal ating somente ns camadas pobres da po" Blaglo, Ito ocree no plane do sentido comm teérico porque» Tnterpeiagto toma um aspecto de cotidianeidade/fomiiercdad ro interior da qual somente perguntamos sobre algo que deman tmaergots Peano i dei orm qu i expe regan Jo ipo porque io frum’, “0 que 60 Poder judicisn' “por que 6 jue tem o poder de julgar, "ul o papel do advogado na soci. Sade’, "por que o forum ests localizade naquela rua eo em outa Ste: Tai tos fazem parte de nosea rele de soto, sustetada pela Sosaaeatruturn preva de sentir Fazemos esses aio, como tantos futros de nosso cotidano, porgue trazemos conosco im desde Sempre, que nada tem a ver com “relagdes de causaidade”. Tis {questoesfazem parte de nossa situagio (prévia) de estarmos ita: dlseneste-mando. Jno iret, seo ai do risa toma ti) ors de {ehdtneadelamiariedede interpreta do texto juridic-narmatico Stora premaldada (prt S-porter one 0 Dase merguha numa te de tmonimat (jurico) sue aia a sngularidade de ua extn” {Penta pasando vner a reptigio de sentido postos, dependents do content histrcofetuale som ancesiri berturn para Conroe. Si, qu € condo de possbidade por a interpreta, XLV. Enfim, é relevante ressltar que as presentes reflexses pretendem contribuir para a construgso das conigBes de possbil- {ade de uma nova maneira de compreendet 0 Direito. Oa sj, «389 (nova) hermentutica, rompendo com a idéia da subsungio do caso sob uma regra que the corresponde e da possibilidade da autonomia, ddo texto, deve ser vista ndo como um emaranhado sofisticado de ppalavras, mas, sim, como uma ferramenta metatebricaetransmetodolég a ser aplzada no procsso de desconstrugdo do universo cnceitual ett in im) Cre 251 rocedimetal do eifiijuriico, nacido no pradigma metafsc, que 0 Fre oun pelo; oe do jardiga pstmt da [sofa conscience submtélohe mangas gu ht ta Tempo Foes pases lirics _ndo mais mealcas "nos poem 9 disposi. Hementtin € experince B vida esto nosso desi: pices rho mundo da vida 252 Bibliografia ‘Aga Joe Mauris, laf dd Umer dale i Ageia Roberto AR. Dit, poder < pret. Sto Pao: Alle meg, 190. ‘Ney abet Tari de vce demote Made Certo de Etios Con ‘eens, 135 ‘los, Aloe Call Esa gaurd rate. Sto Paulo: Brass, Se Ande, Cian Joe, Hemant rin Bl So Ps: Reta oe ‘Ade, Li Ido darters. So Pa: Ace, Andre, Vera Ragin erica de. 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