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Poluição - conceito

Segundo Lei 6.938/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente

Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou


indiretamente:
• prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população;
• criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
• afetem desfavoravelmente a biota;
• afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e
• lancem matérias ou energias em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos.

1
Poluição das Águas

O aporte de substâncias nos mananciais


➔ Origina-se de várias FONTES:
- Efluentes domésticos e industriais
- Escoamentos superficial urbano e agrícola
➔ DEPENDE do tipo de uso e ocupação do solo

Cada uma dessas FONTES possui características próprias quanto aos


poluentes que transportam, como:

- Contaminantes orgânicos
- Nutrientes
- Bactérias
Poluição das Águas
Principais fontes

• Efluentes domésticos
• Efluentes industriais
• Resíduos sólidos
• Pesticidas, fertilizantes e
detergentes
• Carreamento de solo
• Águas pluviais urbanas
• Percolação do lixiviado dos
depósitos de lixo

3
Poluição das Águas
Consequências

• Impactos sobre a qualidade de vida da


população;
• Veiculação de doenças;
• Prejuízos aos usos da água;
• Assoreamento
• Eutrofização
• Agravamento dos problemas de
escassez da água;
• Elevação do custo do tratamento da
água;
• Desequilíbrios ecológicos;
• Degradação da paisagem
4
Impactos das atividades antrópicas nos recursos hídricos

Processos Definição
Contaminação Introdução na água de substâncias nocivas à
saúde e às espécies aquáticas.
Assoreamento Acúmulo de substâncias minerais ou orgânicas
em um corpo d’água.
Eutrofização Fertilização excessiva da água por recebimento de
nitrogênio e fósforo.
Acidificação Abaixamento de pH, pelo recebimento excessivo
de íons H+, dióxido de enxofre, óxidos de
nitrogênio, amônia, dióxido de carbono, dentre
outros.

Fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo


ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas.

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Parâmetros de qualidade da água
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS
temperatura pH coliformes
cor alcalinidade cianobactérias
turbidez acidez protozoários
sólidos suspensos oxigênio dissolvido vírus
sabor DBO bactérias
odor DQO
condutividade nitrogênio ---
--- fósforo ---
--- cloretos ---
--- fluoretos ---
--- metais ---
--- pesticidas ---
Poluição das Águas Impactos do lançamento de efluentes

Um dos principais problemas de poluição dos cursos d’água é o consumo de oxigênio


dissolvido após o lançamento de esgotos.

Situação 01 Imediatamente antes do lançamento

9
Poluição das Águas Impactos do lançamento de efluentes

Situação 02 Imediatamente após o lançamento

10
Poluição das Águas Impactos do lançamento de efluentes

11
Modelo de Streeter-Phelps

1. 2. Zona de
3. Zona de 4. Zona de
Zona Decomposição Recuperação Águas Limpas
de Ativa
Degra
dação

12
1. Zona de 3. Zona de
Degradação Recuperação
•Início: 40% de oxigênio de saturação;
•Início: ponto de lançamento dos despejos; •Término: água saturada de oxigênio;
•Água turva (cor acinzentada); •Água: mais clara e límpida;
•Precipitação de partículas: lodo no leito do corpo •Proliferação de algas que reoxigenam o meio;
d’água; •Amônia: oxidada a nitritos e nitratos (+ fosfatos
•Proliferação de bactérias (consumo de matéria fertilizam o meio, favorecendo a proliferação de
orgânica); algas);
•Redução da concentração de oxigênio dissolvido; •Cor esverdeada intensa (alimento p/ crustáceos,
•Limite da 1ª zona: concentração de oxigênio atinge larvas de insetos, vermes, etc., que servem de
40% da concentração inicial; alimentos p/ os peixes);
•Não há odor;

2. Zona de 4. Zona de
Decomposição Águas Limpas
Ativa
•Início: oxigênio atinge valores inferiores a 40% a concentração •Água: características diferentes das águas
de saturação; poluídas;
•Água: cor cinza-escura, quase negra; •Água encontra-se “eutrófica”;
•Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia, gás •Não é limpa, devido a presença das algas
sulfídrico, etc); (cor verde);
•Oxigênio dissolvido: pode zerar •Água: recuperou-se, melhorou suas
•Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia; capacidade de produzir alimento proteico
•Oxigênio passa a ser reposto: ar atmosférico ou fotossíntese; (piorou no quesito de potabilidade);
•População de bactérias: decresce; •Péssimo aspecto estético;
•Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio p/ os peixes); •Grande assoreamento nas margens;
•Fim da 2ª zona: oxigênio elevar-se a 40% da conc. de •Invasão de plantas aquáticas indesejáveis.
saturação. 13
•Início: 40% de oxigênio de saturação; •Água: características diferentes das águas poluídas;
Modelo de Streeter-Phelps
•Término: água saturada de oxigênio; •Água encontra-se “eutrófica”;
•Água: mais clara e límpida; •Não é limpa, devido a presença das algas (cor verde);
•Proliferação de algas que reoxigenam o meio; •Água: recuperou-se, melhorou suas capacidade de
•Amônia: oxidada a nitritos e nitratos (+ fosfatos fertilizam o produzir alimento proteico (piorou no quesito de
meio, favorecendo a proliferação de algas); potabilidade);
•Cor esverdeada intensa (alimento p/ crustáceos, larvas de •Péssimo aspecto estético;
insetos, vermes, etc., que servem de alimentos p/ os •Grande assoreamento nas margens;
peixes); •Invasão de plantas aquáticas indesejáveis.

•Início: ponto de lançamento


dos despejos;
•Água turva (cor acinzentada);
•Precipitação de partículas:
lodo no leito do corpo d’água; 1. 2. Zona de
Decomposição 3. Zona de 4. Zona de
•Proliferação de bactérias Zona
Ativa Recuperação Águas Limpas
(consumo de matéria de
•Início: oxigênio atinge valores inferiores a 40% a concentração de saturação;
orgânica); Degra
•Água: cor cinza-escura, quase negra;
•Redução da concentração de
•Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia, gás sulfídrico, etc);
dação
oxigênio dissolvido;
•Oxigênio dissolvido: pode zerar
•Limite da 1ª zona:
•Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia;
concentração de oxigênio
•Oxigênio passa a ser reposto: ar atmosférico ou fotossíntese;
atinge 40% da concentração
•População de bactérias: decresce;
inicial;
•Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio p/ os peixes); 14
•Não há odor;
•Fim da 2ª zona: oxigênio elevar-se a 40% da conc. de saturação.
Sistema de Abastecimento de Água (SAA)
Instalação composta por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a
zona de captação até as ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento
coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição.

Pode ser:
• Integrada
• Isolada

Solução Alternativa
Solução alternativa coletiva (SAC): modalidade de abastecimento coletivo destinada a
fornecer água potável, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização
e sem rede de distribuição.

Solução alternativa individual (SAI): modalidade de abastecimento de água para


consumo humano que atenda a domicílios residenciais com uma única família, incluindo
seus agregados.
Sistema de Abastecimento de Água (SAA)

Integrado

Isolado

Solução Alternativa

Coletiva (SAC)

Individual (SAI)
PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade.

Esta Portaria se aplica à água destinada ao consumo humano


proveniente de sistema e solução alternativa de
abastecimento de água.

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• I - água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e
produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem;

• II - água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta


Portaria e que não ofereça riscos à saúde;

• III - padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos como parâmetro da


qualidade da água para consumo humano, conforme definido nesta Portaria;

• IV - padrão organoléptico: conjunto de parâmetros caracterizados por provocar


estímulos sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não
necessariamente implicam risco à saúde;

• V - água tratada: água submetida a processos físicos, químicos ou combinação destes,


visando atender ao padrão de potabilidade;

• IX - rede de distribuição: parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e


seus acessórios, destinados a distribuir água potável, até as ligações prediais;

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Padrões de Potabilidade

• Conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para


consumo humano, estabelecido em legislação específica de modo que a água
a ser consumida não ofereça riscos à saúde.

• Parâmetros de caracterização da água destinada ao consumo humano são


compostos pelos seguintes padrões:

• microbiológico;
• turbidez;
• substâncias químicas que representam riscos à saúde;
• cianotoxinas;
• radioatividade e
• organoléptico.

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1- Superfície de coleta (água de chuva)

6-Tomada direta de
rios, lagos e açudes 2 – Caixa de tomada

4- Poço escavado/raso
3- Galeria filtrante
4- Poço cavado/raso

5-Poço tubular
Captação de água de chuva • Cisterna: reservatório destinado a
receber e conservar as águas pluviais.
• Materiais: pré-moldados de cimento,
• Aplicação em áreas de grande pluviosidade
plásticos PVC ou PEAD, fibra de vidro,
ou em áreas de seca onde se procura
alvenaria e concreto armado.
acumular a água do período chuvoso.
• Modelos paralelepipédicos,
• Importante a instalação de um dispositivo
cilíndricos, cônicos, entre outros.
de descarte das primeiras águas para
• A cisterna deve sofrer desinfecção antes do uso. minimizar a contaminação da água a ser
• A água armazenada, quando for usada para fins armazenada.
domésticos, deve ser previamente fervida ou
clorada.

21
• Importante a instalação de um
• A adução da água precipitada é
dispositivo de descarte das primeiras
realizada pelas calhas coletoras
águas para minimizar a
dispostas principalmente nos
contaminação da água a ser
beirais da cobertura; condutos
armazenada.
fechados e demais acessórios
• Recomenda-se, no mínimo, a
que transportam água à cisterna.
utilização de 1 litro por m2 ou 1 mm
da precipitação para o volume a ser
descartado.

22
• Dimensionamento do volume da cisterna: deve-se conhecer os dados pluviométricos
da região, principalmente a precipitação média anual, mensal ou diária e o número
de dias secos (sem chuva).
• Parâmetros do método de dimensionamento mais usual: seca máxima anual e
demanda de água potável, (consumo per capita e número de pessoas que se
pretende abastecer).

• O volume da cisterna pode ser obtido pela equação: V = P . A . c

• V - volume anual, mensal ou diário de água de chuva aproveitável (m3);


• P - precipitação média anual, mensal ou diária (m);
• A - área de coleta (m2);
• c - coeficiente de escoamento superficial (adimensional).

• Para coberturas de telhas cerâmicas e metálicas utiliza-se o coeficiente de


escoamento superficial (c) variando entre 0,8 a 0,9.

23
• Dimensionamento do volume da cisterna: deve-se conhecer os dados pluviométricos
da região, principalmente a precipitação média anual, mensal ou diária e o número
de dias secos (sem chuva).
• Parâmetros do método de dimensionamento mais usual: seca máxima anual e
demanda de água potável, (consumo per capita e número de pessoas que se
pretende abastecer).

• O volume da cisterna pode ser obtido pela equação: V = P . A . c

• V - volume anual, mensal ou diário de água de chuva aproveitável (m3);


• P - precipitação média anual, mensal ou diária (m);
• A - área de coleta (m2);
• c - coeficiente de escoamento superficial (adimensional).

• Para coberturas de telhas cerâmicas e metálicas utiliza-se o coeficiente de


escoamento superficial (c) variando entre 0,8 a 0,9.

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Exemplo - Calcule o volume mínimo de uma cisterna para atender uma família de cinco
pessoas morando em uma casa 40 m2 de cobertura, considerando-se 6 meses de
previsão sem chuva uma precipitação anual de 800 mm.

Passo 1 – Determinação dos consumos:


• Considerando um consumo per capita de 22 l / hab . dia (uso de água de chuva);
• Consumo médio diário: 22 litros/pessoa x 5 habitantes = 110 litros;
• Consumo médio mensal: 110 litros/dia x 30 dias = 3.300 litros;
• Consumo médio anual: 3.300 litros/mês x 12 meses = 39.600 litros.

Passo 2 – Determinação da capacidade da cisterna:


• Considerar somente o consumo durante o período de estiagem, correspondendo a 6
meses sem chuva.
• 3.300 litros/mês x 6 meses = 19.800 litros.
Passo 3 – Determinação do volume de água possível de captar.
Considerando:
• P = 800 mm = 0,8m (precipitação pluviométrica anual)
• A = 40 m2 (área de projeção horizontal do telhado)
• c = 0,8 (coeficiente de escoamento superficial)
• Então,
• V = P . A . c = 0,8 . 40 . 0,8 = 25.600 L ou 25,6 m3
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Poço escavado manualmente • Raso ou freático

• Diâmetro mínimo usual: 90 centímetros.


• Pode chegar a 5 metros

• Revestimento é recomendado para evitar o desmoronamento das


paredes do poço e a presença de insetos.

• Profundidade: 3 até 20 metros.

• Época adequada para escavação:


período de estiagem.
• Não se deve penetrar no seu
interior sem ter meios de escape
e sem a estabilidade das paredes.
• A escavação poderá ser manual
usando-se ferramentas comuns
como: picareta, cavadeira e
enxadão, ou, também, através de
trados, se o tipo de terreno for
favorável.
26
a) Poços em rochas cristalinas
(aquíferos fissurados) - parcialmente
revestido
• Denomina-se genericamente de
rochas cristalinas aquelas que
permitem a construção do poço com
a utilização de revestimento
somente na parte do capeamento
de solo ou de rocha inconsolidada.
• Nas rochas cristalinas, que possuem
porosidade e permeabilidade quase
nulas, a água é transmitida através
de descontinuidades representadas
pelas fraturas e fissuras, que se
constituem no meio de transmissão
e armazenamento da água.
• São rochas de natureza ígnea,
metamórfica e as sedimentares
muito duras, como os arenitos
muito litificados e calcários.
• Todas estas rochas permitem que as
paredes do poço se sustentem e
drenem a água diretamente para o
27
interior do poço.
b) Poços em rocha sedimentar (aquífero
poroso) - poço totalmente revestido
• As rochas sedimentares são rochas de
baixa coesão com espaços vazios entre os
grãos que a compõem.
• Água armazenada no conjunto de vazios
da rocha, espaço poroso e transmitida
devido à intercomunicação entre os
espaços vazios.
• Devido a estas características, as paredes
dos poços construídos nesse tipo de
rocha desmoronam, por isto estes poços
devem ser totalmente revestidos com
uma coluna constituída por tubos
fechados que protegem as paredes do
poço e tubos ranhurados, ou filtros, que
permitem transmissão de água para
dentro do poço.

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c) Poços mistos com aquífero fissurado e
poroso no mesmo poço - parcialmente
revestido
• São aqueles cuja parte superior perfurada
é constituída por sedimentos, mantos de
intemperismo ou rochas sedimentares
friáveis, e a parte inferior, por rochas
compactas, chamadas rochas cristalinas.
• A parte superior do poço é revestida, com
colocação de tubos de revestimento e,
ocasionalmente, filtros, e a parte inferior,
no domínio das rochas cristalinas, onde o
aquífero é fissural, permanece sem
revestimento, uma vez que essas rochas
permitem que as paredes do poço se
sustentem, drenando a água diretamente
para o interior do poço, após a
perfuração.

29
❑ Corte longitudinal

2 Coagulação 3 Floculação 6 Filtração

5 Flotação com ar
dissolvido

4 Sedimentação

1 Oxidação

7 Desinfecção
Lodos 8 Correção pH
9 Fluoretação
1 Oxidação 2 Coagulação 3 Floculação

O que é: injeção de O que é: dosagem de O que é: mistura


cloro ou produto sulfato de alumínio lenta da água já
similar na água. ou cloreto férrico, coagulada.
para aglomerar ou
Para que: para tornar “coagular” a sujeira, Para que: para
insolúveis os metais formando flocos flocos se
presentes, maiores. misturarem uns
principalmente ferro com os outros,
e manganês e Para que: facilitar a ganhando peso,
otimizar o processo remoção das volume e
de coagulação; partículas suspensas. consistência.
manter o pH em nível
adequado. Onde: na Calha Onde: no
Onde: na Calha Parsall floculador
Parshall
Não é etapa
obrigatória.
4 Decantação OU 5 Flotação 6 Filtração

O que é: separação da O que é: inserção de O que é: retenção das


água e dos flocos microbolhas de ar na impurezas pela
formados e água. passagem em camadas
decantação destes no filtrantes de areia e/ou
fundo do tanque. Para que: para que os antracito.
flocos formados
Para que: facilitar a anteriormente separem- Para que: remover as
remoção dos sólidos se da água e flotem, impureza restantes mais
suspensos. sendo recolhidos por finas.
calhas coletoras.
Onde: no decantador
Onde: no flotador Onde: nos filtros

32
7 Desinfecção 8 Correção de pH 9 Fluoretação

O que é: injeção de O que é: injeção de cal O que é: injeção de


cloro (agente na água dose de flúor na água
desinfectante) na
água. Para que: correção de O que é: para que:
pH para proteger as atender exigência do
Para que: para canalizações das redes e Ministério da Saúde
eliminar os germes das casas contra para combate as
nocivos à saúde e corrosão ou incrustação cáries.
garantir a qualidade da
água nas redes de Onde: em tanques de
Onde: em tanques de
distribuição e nos reservação.
reservação.
reservatórios.

Onde: em tanques de
reservação
33
Calha ou medidor Parshall:
• atua como unidade de
mistura rápida, facilitando
a dispersão dos produtos
coagulantes na água
durante o processo de
coagulação 2 Coagulação
• mede com vazões de
entrada e saída de água.
• Dependendo do pH da
água e das condições
necessárias para o seu
tratamento, pode ser
necessária a adição de um
produto alcalinizante,
geralmente uma solução
de cal. 1 Oxidação

34
7 Desinfecção Eliminar os microrganismos
patogênicos.

• Todos os sistemas de abastecimento de água e as


soluções alternativas coletivas devem prever a
desinfecção, independentemente do modo de captação
(por manancial subterrâneo ou superficial).

• Em épocas de surtos epidêmicos a água de


abastecimento público deve ter a dosagem de
desinfetante aumentada.
7 Desinfecção Cloro: constitui o mais importante entre todos os
desinfetantes utilizados.

Vantagens
• age efetivamente sobre os microrganismos patogênicos presentes na água;
• não é nocivo ao homem na dosagem requerida para desinfecção;
• é econômico;
• não altera outras qualidades da água, depois de aplicado;
• é de aplicação relativamente fácil;
• deixa um residual ativo na água: sua ação continua depois de aplicado;
• é tolerado pela grande maioria da população.

Também usado no tratamento de águas para:


• eliminar odores e sabores;
• diminuir a intensidade da cor;
• oxidante;
• auxiliar no combate à proliferação de algas;
• colaborar na eliminação de matérias orgânicas;
• auxiliar a coagulação de matérias orgânicas.
• AB: O cloro introduzido na água é imediatamente consumido na oxidação da matéria orgânica e
inorgânica. Enquanto esses compostos não forem totalmente destruídos, não ocorrerá
desinfecção e o cloro residual será nulo.
• BB’: O cloro combina-se com compostos nitrogenados, produzindo cloro residual combinado.
São as cloraminas.
• B’C: O cloro oxida as cloraminas formadas na fase anterior, reduzindo os teores de cloro residual
combinado.
• C em diante: completada a oxidação do cloro residual combinado, elevam-se os teores de cloro
residual livre, mais eficaz como desinfetante. 37
Desinfecção

Por aparelhos específicos ou


Radiação solar
Classificação

39
40
41
42
43
Rede Ramificada

6
9 4
11 10 7 5 3

8 2
1

44
Fornecidos pela E multiplicar pelo
Calcular a vazão de
figura valor L de cada
marcha:
trecho

Onde:
P: população total
Calcular a vazão de q: consumo per capita de água
distribuição total: K1 = coeficiente do dia de maior
consumo;
K2 = coeficiente da hora de
maior consumo. 45
Soma acumulada Média das vazões a
das vazões em jusante e montante
marcha

Velocidade
média de
escoament
o no trecho
(m/s);

Diâmetro (mm) do conduto, com


Soma das vazões de base na tabela de pré-
em marcha e das dimensionamento de
vazões de jusante canalizações.
Utilizar a vazão à montante. 46

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