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ae — -° Caminhdo otutiga Diasil USO E MANUTENCAO LN 180 PREZADO CLIENTE Este manual foi elaborado com 0 propésito de familiarizé-lo com 0 uso e manutengéo de seu veiculo, além do que descreve e ilustra as inovagdes técnicas que caracterizam este produto FNM. A duraco, melhor desempenho, economia e rendimento de seu veiculo dependerd exclusivamente da maneira e regularidade da assistencia a ele dispensada. As instrugdes contidas neste manual representam 0 minimo de conhecimento que V. deve possuir para executar as operacdes de manutengao e lubrificacao de seu veiculo, entretanto, para as operagdes que requerem ferramentas ou equipamentos especiais. recomendamos fazé-las nas oficinas autorizadas FNM, as quais dispoe de meios de pessoal especializados ‘para prestar assisténcia técnica de acordo com as instrugdes da Fabrica. Chamamos a sua atengdo para a importancia das Operagoes Periédicas de Lubrifi- cagéo © Manutenc3o, as quais devem ser efetuadas empregando-se os lubrificantes recomendados e nos periodos determinados. ‘FABRICA NACIONAL DE MOTORES S/A Divisdo de Literatura Técnica Caninhida-Agtiga-Dauasil INDICE Identificagdo do vetculo Caracteristicas principais Comandos e instrumentos Normas para os primeiros 3000 Km Uso do veiculo Preparagao do velculo para longa inatividade Lubrificagéo do motor Substituiebes do dleo lubrificante do motor Lubrificagéo geral Tabela de lubrificantes aconselhados Tabela de fluidos aconselhados Esquema geral de lubri Manutengao do motor Distribuicéo Sistema de alimentagao Sangria do sistema de alimentacao Sistema de arrefecimento Conjuntos mecanicos: Embreagem Caixa de mudancas Arvores de transmissao Eixo traseiro Suspensao Servo-direcao hidraulica Redas dianteiras Pneus Sistema de freios Freio de estacionamento Sistema pneumético de freio Instalagao elétrica: Baterias Alternador Motor de partida Faris Esquema da instalagdo elétrica Pag. 40 11 14 14 16 16 16 17 18 19 20 24 27 30 31 et) 35 35 36 37 38 a 46 47 47 48, 49 50 Fig, 4 — Camino FNM 180 IDENTIFICAGAO DO VEICULO Fig. 2 — Nomero do motor: gravado no lado esquer- do do bloco do motor. Fig. 1 — Numero do chassi: Fig. 3 —Plaquete de identificagéo: colocada_no aps fixo do motor, lado direito, F Caminhkds ctutigoa Prasil CARACTERISTICAS PRINCIPAIS MOTOR Tipo : FNM 120.50 Ciclo Diesel, de injecao direte donee. 4 tempos Numeros e disposicao dos cilindros . : 6, em linha Diametro e curso dos émbolos . i 95d .... 125 x 150 mm Cilindrada total 11050 ¢m3 Relacéio de compressao co naneasll es epee outepaea Regime maximo de rotacio Srnec -.s.. 2000 rpm j Poténcia maxima a 2000 rpm ........ ceceeeeetecseeeress 180 CV (SAE) i 160 CV (DIN) j Conjugado maximo a 1200 rpm 23 ea os SE 67 kgm (SAE) 62 kgm (DIN) Bloco do motor em liga leve, contendo as camisas dos cilindros removiveis e facil- mente substituiveis. Cabecote em trés blocos. Arvore de manivelas apoiade sobre 7 mancais e munida de antivibrador. Os contra- pesos fazem parte da préprie arvore. Mancais da arvore de manivelas dotedos de casquilhos de ago com bronzinas delgadas de metal antifriccao. Embolos de liga leve com 3 anéis de segmentd vedadores (um dos quais cromado) e 2 andis de segmento raspadores Bielas de aco forjado com buchas de bronze no ‘pé e casquilhos removiveis de ago com bronzinas delgadas de metal antifricc4o, na cabeca. Distribuicéo: Motor com valvulas na cabeca, comandadas por meio de hastes e balancins. Arvore de distribuicgo lateral, comandada por engrenagens cilindricas com dentes helicoidais. Alimentagao por injecao direta: bomba de injecao com émbolos, de débito regulavel. t Bomba de alimentacao mecanica, auto-regulavel. Filtro de combustivel equipado com dois elementos filtrantes, em série. Ordem de injegdo: 1— 4 —5 —6—3—2 Partida por motor de partida elétrico, de 24 V. Arrefecimento por circulagéo de agua movimentada por bomba centrifuga. Ventilador. Radiador. Termostado situado no circuito da agua, a saida dos cabecotes. a ee, a, Lubrificago por presso, com bombe de engrenagens, comandadas por uma engre- nagem montada na perte anterior da 4rvore de manivelas. Filtro de dleo tut icante. © motor é sustentado por 4 suportes eldsticos: os dois suportes posteriores sdo providos de roletes que permitem o deslizamento do motor para a frente, a fim de facilitar a sua retirada EMBREAGEM Monodisco, a séco, com comando hidraulico. CAIXA DE MUDANGAS Quatro marchas normais e quatro multiplicadas. Marcha a ré normal e mul As 2", 3" e 4° velocidades sao obtidas por engrenagens helicoldais de engrena- mento’ constente e luvas deslizantes. Na tampa traseira ¢ montado o freio de estecionamento. ARVORES DE TRANSMISSAO Duas arvores: uma entre a embreagem ¢ a caixe de mudances, outra entre 8 caixe de mudangas e o diferencial. EIXO DIANTEIRO Perfil em “I" em ago de alta resisténcia com capacidade de carga até 6000 kg. EIXO TRASEIRO Carcaca em chapa de aco estampada com capacidade de carga até 11000 ka, totalmente flutuante. Semi-arvores desmontaveis sem necessidade de retirada das todas. Uma s6 velocidade, com dupla reducao SUSPENSAO DIANTEIRA Com feixes de molas simtelipticas. SUSPENSAO TRASEIRA Gom feixes de molas semi-elipticas, com dois estégios de flexibilidade, mediante feixe de molas principal e auxiliar. DIREGAO Caixa de direcdo mecanica com servo-direcao hidraulica. FREIO DE ESTACIONAMENTO A tambor, aplicado na transmissao, com sapatas semi-envolventes nos dois sentidos de rotagao e tambor de grande diametro, com area de freagem de 330 cm2, coman- dado por alavanca manual. FREIO DE SERVICO Sistema completo a ar comprimido, com circuito independente, um para as rodas dianteiras e outro para as rodas traseiras. Area de freagem Veiculo 2 eixos Veiculo 3 eixos Dianteira 1240 cm? 1240 om? Traseira 1930 om2 3860 cm? Total 3170 cm2 5100 em2 CG Loeledi Grete, DB au PNEUMATICOS E RODAS Pneumaticos 11.00 x 22", com 14 lonas. Rodas em ago fundido, com aros 7.5 x 22”, desmontéveis, sendo as dianteiras simples € as traseiras duplas. Opcionalmente poderéo ser usados pneumaticos 10.00 x 20", com 16 lonas, rodas & aros 20° QUADRO DE ESTRUTURA DO CHASSI Longarinas em aco, de perfil em “U” estampadas. Travessa dianteira desmontavel. CABINE Avencada, em chapa de aco, com isolamento térmico e acustico, dotada de dois confortaveis bancos, um para 0 motorista outro para o ajudante. Opcionalmente a cabine vai dotada de 2 camas. A fixacao da cabine ao chassi é feita por meio de suportes elésticos. Eira sintética, com prévia protegéo antioxidante € estofamento geral em tecido plastico. EQUIPAMENTO Quadro de instrumentos completo, com velocimetro, odémetro, indicador de tem- peratura, indicador do nivel de combustivel, manémetro de ar, interruptores, buzina elétrica, etc. Para-sol duplo, limpador de para-brisas duplo com acionamento e ar comprimido. SISTEMA ELETRICO O sistema elétrico funciona com tensao de 24 volts. Alternador 410 W — 24 V. Duas baterias de acumuladores de 12 V, com capacidade de 140 amperes-hora cada uma, Motor de partida de 6 CV e 24 V TANQUE DE COMBUSTIVEL Localizado lateralmente ao chassi, no lado direito, com capacidade de 150 litros. AGUA Radiador eect Ae 11 litros Motor Vapmecn geass Ha we 2ONLIRBE LUBRIFICANTE. Nivel maximo 24 |itros Nivel minimo 18 litros Filtro de ar . ne ve vite 7 eafare 2.5 litros Carter do motor ..... 6.566006 Bomba de injecéo_ 0.5 litros Caixa de mudancas 0.0.2... 8 [itros Carter do diferencial 85 litros Carter das engrenagens da diregao _. 2. litros Graxeiras (ver esquema geral de lubrificagao). 15 kg FLUIDOS Comando da embreagem . 5 ee cess 05 litos Servo-direcao raulica . . obae 45 los Conetrhiie-Apatiga-Duasil CONSUMO Consumo em litros de combustivel, a Blane carga para cada 100 km om condigées normeis) ............. x 28 Consumo em litros de combustivel, com reboque, a lens carga, para cra 100 km (em condigdes normais) .. 40 Consumo de lubrificante, do veiculo a plena carga, para cada 100 km ..... 0,400 kg CAPACIDADE DE SUBIDA Rampa maxima VELOCIDADES Velocidade maxima .............05 RELAGOES DE TRANSMISSAO Eixo traseiro com relagao Marcha 18 2° 3 ae Ré Eixo traseiro com relagao Marcha qs as Ré Eixo traseiro com relagao Marcha 1 2s 4s Ré DISPONIVEIS 1 2 8,75 Lenta 9.4 km/h 16.5 km/h 30,8 km/h 50,0 km/h 10.0 km/h 2 7,243 Lenta 11.4 km/h 20,0 km/h 37,3 km/h 60,6 km/h km/h : 6,048 Lenta 13.7 km/h 23,8 km/h 446 km/h 725 km/h 14,7 km/h (180 N e 180 N3) 80 km/h (180 C e 180 C3) 67 km/h (180 L) 96 km/h. Répida 12.5 km/h 21.8 km/h 408 km/h 67,0 km/h 13.5 km/h Rapida 15.2 km/h 26.4 km/h 49,4 km/h 80,0 km/h 16.3 km/h Répida 18, km/h 31,6 km/h 59,0 km/h 96,0 km/h 19,5 km/h Todos tipos de veiculos podem ser dotados de qualquer uma destas relacdes no eixo traseiro. em funcao da conveniéncia do servico a ser executado. Caminhdao ctntiga Pnasil Fig. 5 — Dimensdes do chasst DIMENSOES EM mm 100n | 1e0c | 180 | 190 Ns A. Distancia entre eixos 4260 | 3480 | 5035 | 4260 + 1360 | 3480 + 1360 B_Comprimento 7500 | 6255 | 9752 8985 © Largura 24s0 | 2490 | 2490 2490 B Br manne (oon 2673 | 2673 | 2673 2673 E Bitola dianteira 1986 | 1986 | 1986 7986, F Bitola traseira 1792 | 1792 | 1792 1792 G Balanco dianteiro tors | 1675 | 1675 | 1675 H_Balango traseiro 4565 | 1100 | 2202 1690 I Distancia entre o para- choque dianteiroeaparte | 2215 | 2215 | 2215 2215 traseira da cabine J Distancia entre o plano superior do chassie o | 1749 | 1749 | 1749 1749 teto da cabine K Distancia entre 0 3° e 0 22" eixo | Altura minima do solo 300 | 300 L 300 300 =, = = 1360 Chconeinaheiis- Anat licer Draail PESOS EM Kg Eixo dianteiro Péso bruto permissive! a Eixo plena carga® traseiro Total 15000 | 15000 | 15000 | 22000 | 22000 | Eixo tiameira | 3210 3210 3320 3160 3240 Péso do chassi Eixo ‘com cabine traseiro | Total Carga _maxima permissivel sobre o chassi” 1690 1630 1830 2890 2660 10100 [eaee maxima especificada de tragao | 40000 | Péso bruto maximo especificado para © eixo dianteiro eon. Péso bruto maximo especificado para 0 @ixo traseiro 41000 * Limitagdes em fungao da “Lei da Balanga” 180 N — Caminhao FNM, passo 4260 180 © — Caminhdo FNM, passo 3480 180 L — Caminhado FNM, passo 5835 180 N3 — Caminhao FNM, passo 4260 + 1360, 3° eixo 180 C3 — Caminhdo FNM, passo 3480 + 1360, 3. eixo A FNM reserva-se o direito de alterar. sem prévio aviso, as especificacdes téonicas de seus produtos. a es re, a 2) 3) 4) 5) 8) 2 8) 9) 10) 11) 42) 13) 14) 45) 16) 17) 18) 19) 20) 21) COMANDOS E INSTRUMENTOS Fig. 6 — Painel de instrumentos Buzina Comutador das luzes indicadoras de mudangas de direcdo (luz alta e luz baixa dos fardis) Botéo de partida Valvula pneumética para acionamento do limpador do para-brisa esquerdo Interruptor da luz do painel Interruptor do plafonié Valvula pneumatica para acionamento do limpador do péra-brisa direito Velocimetro Odometro Indicador do nivel de combustivel Luz indicadora da mudanga de direcao Indicador da pressio do dleo (manémetro de dleo lubrificante do motor) Manémetro de ar comprimido Luz indicadora de luz alta do farol Termémetro. Tampa do alojamento do porte-fusiveis Indicador de carga do alternador Indicador de baixa pressio no sistema de freio Indicador de luzes Gsbo de comando manual do acelerador e parada do motor ‘Comutador geral do sistema elétrico, luzes de cidade e faréis. C. Lehed Greti, B au NORMAS PARA OS PRIMEIROS 3000 km Para permitir um ajustamento gradativo das varias partes méveis do veiculo e em particular do motor, hé necessidade de se observar um periodo de amaciamento durante 0 qual nao devem ser exigidos dos érgaos esforgos muito grandes. Durante os primeiros 3000 km 6 necessério ndo superar as velocidades abaixo, nem exigir do motor esforgos elevados mesmo dentro das feixas de velocidades permitidas. Durante éste periodo, é importante, um rigoroso contréle de temperatura. Nas marchas rapidas (km/h) Km Percorridos até 1000 de 1000 até 3000 AO MOVIMENTAR © MOTOR Estando 0 motor frio, antes de pér o veiculo em movimento, deixar funcionar o motor durante alguns minutos. com 0 veiculo parado, para permitir 0 aquecimento do 6leo e a sua circulacao facil, de modo a lubrificar todas as partes méveis. COM © VEICULO EM MOVIMENTO Nao manter por longo tempo as velocidades maximas acima indicadas. Nao acelerar a0 maximo, Tirar de vez em quando o pé do acelerador. Durante os primeiros 1000 km evitar freades bruscas e prolongadas. 10 C. Loededi Graté, 7 aU USO DO VEICULO ANTES DE ACIONAR O MOTOR deve-se verificar: 1 — O nivel da agua no radiador. 2— 00 nivel do dleo no carter do motor (as marcas superior e inferior feitas na haste de verificacdo indicam respectivamente os niveis maximo e minimo recomendados). 3 — O nivel do combustivel no reservatério. Caso 0 veiculo tenha permanecido inativo durante longo tempo, é necessério efetuar @ sangria das tubulacdes de alimentaco. de acdrdo com as instrugdes contidas a pagina 27, NA PARTIDA DO MOTOR 1 — Introduzir a fundo a chave no comutador geral do sistema elétrico. 2— Premer 0 pedal do acelerador 3 — Premer 0 botéo de partida. Se 0 motor no pegar com rapidez normal nfo se deve in: ir, para néo descarregar initilmente as baterias, proceder as verificagdes necessérias. Sendo normal a partida. solta-se 0 botdo t40 logo o motor tenha adquirido impulso suficiente; em seguida, gira-se para a esquerda o pomo do cabo de comando manual do acelerador @ tira-se 0 pé do acelerador até que 0 motor atinja uma rotagaio moderada, mantendo-se tal regime por tempo suficiente para que se dé o aquecimento normal do 6leo e seja assegurada ima circulagdo regular do lubrificante. DURANTE O FUNCIONAMENTO DO MOTOR 1 — Caso se observe irregularidade no funcionamento do motor, 6 necessério sangrar as tubulagdes de injecao, seguindo as mesmas normas aconselhadas para o caso de longa inatividade 2 — Observar os manometros: a) 0 manémetro de dleo, com o motor em regime normal, deve marcar uma Pressao nao superior a 4,5kg/cm? (com o motor frio) e néo inferior a 2,5 kg/em? (com o motor quente); b) 0 mandmetro de ar comprimido deve marcar uma presséo de 5,5 kg/em?, no devendo descer abaixo de 4,5 kg/em2, 3 — O indicador luminoso (luz vermelha) deve apagar-se logo que 0 motor entre ‘em funcionamento, indicando assim, que o alternador carrega regularmente as baterias. 1 C Selec Fret, DB a ANTES DE POR O VEIGULO EM MOVIMENTO 1 — Assegurar-se de que os pneuméticos estao com a pressio adequada 80 libras por polegada quadrada (5,6kg/em2) nos dianteiros € 90 libras por polegada quadrada (6,3 kg/em?) nos traseiros. 2 — Verificar se a pressao de ar comprimido para os freios atinge, pelo menos, a 4,5.kg/em? (geralmente, para atingir esta presséo, é suficiente o tempo empregado no aquecimento do motor). DURANTE A MARCHA DO VEICULO 1 — Verificar freqientemente a temperatura da agua. Para o bom funcionamento do motor a temperatura deve estar compreendida entre 80 e 90°C. Quando ultrapassa 90°C, passer para uma marcha mais reduzida, até se restabelecer a temperatura normal 2 — Evitar manter 0 pé sébre o pedal da embreagem. 3 — As posigdes da alavanca de mudencas, para as diversas marchas, 880 apre- sentadas na figura abaixo, Nas subidas, néo deixar cair muito 2 rotagéo do motor, passando marcha inferior sempre que o esfOrgo requerido tender a reduzir 2 velocidade. Para engrenar a marcha @ ré, é necessario vencer a resisténcia exercida pela mola dé reacao, durante a passagem da alavanca de mudancas da posicao central para a direita. 5 — Nas descidas longas, reduzir a0 minimo a alimentagao do motor (tirando 0 pé do pedal do acelerador) ou aplicar o freio motor quando equipado, SD § — Nao descer ladeiras em pon- to morto ou com o veiculo debreado. o> 7 — Durante os primeiros 3000 km de percurso com motor névo ou recentemente retificado, é prudente nao fazé-lo funcio- nar protongadamente a plena carga. Fig. 7 — Posigbes da fanca de mudancas 12 USO DOS FARGIS Os nlimeros 1 © 2 marcados no comutador geral do sistema elétrico indicam as Posicdes da chave para o comando das lampadas auxiliares e principais dos farsis; com a chave do numero 1 acendem-se as luzes de emprégo em zona urbana; no nimero 2 acendem-se as luzes principais a serem usadas em estrada aberta. Para obter a mudanga da luz alta para a baixa, ou vice-versa, acionar para cima a alavanca 2 (da fig. 6) localizado na coluna da direcéo, Se a parada do veiculo for de breve duracao, ¢ conveniente deixar o motor funclo- nando, a fim de evitar partidas muito freqientes, prejudiciais as baterias. Estando o ‘veiculo parado. freé-lo com o freio de estacionamento. i Quendo for necessério parar o veiculo em estrada com rampa muito acentuada, é aconselhavel engrenar @ 1! marcha. PARADA DO MOTOR Para desligar 0 motor premer 0 botao de parada do motor 20 (da fig. 6). Depois de Perado o motor, para desliger 2 lampada de aviso de baixe tensdo do alternedor, tar a chave do comutador geral RETIRADA DA AGUA Para retirar a dgua do motor, abrir a torneira situada no lado esquerdo do bloco. Para retirar a agua do radiador. abrir a torneira existente em baixo do mesmo. Nap esquecer que para obter um esvaziamento répido @ completo, tanto do motor mo, do radiador, & necessério abrir também 2 tampa do bocal de ebastecimento do iador. 13 ae ee PREPARAGAO DO VEICULO PARA LONGA INATIVIDADE 1 — Retirar 0 dleo combustivel do interior da bomba de injecdo, pois a permanéncia do mesmo no interior da bomba, durante 0 periodo de inatividade, forma um sedimento resinoso que pode provocar a corrosao dos émbolos, das valvulas etc. Ap6s esta operacdo, adicionar ao dleo contido no reservatério de combustivel e no carter da bomba 5 a 10% de dleo anticorrosivo. Nestas condigdes, pdr o motor em funcionamento durante 15 minutos aproxima- damente. Em seguida, retirar a tampa da bomba e pulverizar as molas com leo para motor contendo 5 a 10% de dleo anticorrosivo. Montara tampa e pulverizar, com a mesma solucao, a parte externa da _bomba. Desta forma 6 assegurada a protecao da bomba durante 0 periodo de inatividade. 2 — Retirar a agua do motor € do radiador. 3 — Esvaziar 0 reservatério e 0 filtro de ar comprimido. Efetuar a limpeza dos filtros de combustivel e de lubrifi 5 — Retirar as baterias de acumuladores e guardé-las em local protegido. As baterias inativas devem ser carregadas todos os meses. A fim de evitar 0 apodrecimento dos pneumaticos (sem retirélos), € necessério limpé-los € manté-los elevados do solo (para isso apdiam-se 0 eixo’dianteiro e 0 traseiro sObre cavaletes de madeira). Se, pelo contrario, forem retirados os pneuméticos, ¢ necessario limpé-los culdadosamente, recobrir de talco as camaras de ar e recolocé-las nos pneus. Depois, onto, guarda-los em local escuro e fresco, porém nao amido. 7 — Introduzir nos cilindros, através do furo dos injetores, algumas gotas de dleo ¢ fazer o motor gitar algumas voltas a fim de que 0 dleo lubrifique toda a superficie das camisas. 8 — Proceder a limpeza geral do veiculo e cobrir de graxa antioxidante as partes metélicas ndo pintadas. LUBRIFICACAO DO MOTOR Antes de usar 0 veiculo, verificar 0 nivel do dleo no carter, tendo sempre presente que ésse 6leo nao deve ficar abaixo do nivel minimo, nem ultrapassar © nivel maximo. 14 Fig. 8 — Abastecimento de éleo (ubrificante do motor No caso de motor névo ou recentemente retificado, a substituigao completa do leo do cérter deve ser efetuada em intervelos inferiores ao normal, como esta indicada na pagina ‘As pressdes do éleo com o motor quente devem ser as seguintes: Pressio maxima em regime maximo 4,5 kg/em2 Presséo minima em regime maximo 2,5 kg/em? Presséo minima em regime minimo 1,0 kg/em2 Notando-se, durante a marcha do motor, que 0 manémetro indicador da presséio do 6leo lubrificante indica um valor que ndo € 0 prescrito, torna-se necessério ajustar a valvula reguladore da seguinte maneira: — tetirar a porca-cega de protecdo, apertar ou afrouxar o parafuso de regulagem da valvula, a fim de aumentar ou diminuir a presséo; caso persistir 0 defeito observado, © excluida a possibilidade de se tratar de defeito do manémetro ou avaria de pecas no motor, desmontar a valvula e verificar se esté engripada ‘ou se alguma impureza impede seu fechamento. Lavar a valvula com gasolina ou querosene ¢ limpar a sua sede. Remontala depois de banhada em 6leo e assegurar-se de que funciona livremente. Regular o apérto da mola e fixar a porca-cega de protecao, FILTRO DE OLEO LUBRIFICANTE O dleo de lubrificagao do motor 6 totalmente filtrado pelo filtro de dleo lubrificante. A pressao maxima do dleo 6 controlada por uma vélvula reguladora ligada & tubu- lagéo de saida do referido filtro. Apés 2 filtragem, 0 6leo segue pela via principal, passa pela valvula reguladora de pressao, chegando aos condutos internos, os quais conduzem o leo aos diversos pontos a serem lubrificados, Quando © elemento do iro se apresenta obstruido, uma valvula desvia o dleo diretamente para o motor, nao se dando portanto, a filtragem. Em vista disso, torna-se absolutamente imprescindivel substituir 0 elemento do filtro de dteo 2 cada 10000 km, pois a obstrugao do mesmo nao é denunciada por qualquer variacéo da pressao. ornetnch co bativo- Dade! SUBSTITUICOES DO GLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR 1. substit entre 500-1000 km 29 ‘substitui aos 5000 km 3 substituigao: aos 10000 km Dai em diante, substituir o dleo cada 10000 km LUBRIFICACAO GERAL A lubrificagao dos diversos érgaos do veiculo deve ser executada de acérdo com © esquema geral de lubrificacao. E aconselhado_o emprégo dos lubrificantes de melhor qualidade existentes no mercado, a fim de se obter bom funcionamento de todos os orgaos do veiculo e prolongar 20 maximo a vida das pegas sujeitas a desgaste. TABELA DE LUBRIFICANTES ACONSELHADOS PARTES A LUBRIFICAR OU A ABASTECER TIPO DE LUBRIFICANTE ADEQUADO ie Carter do motor leo lubrificante para motores Diesel Bomba de injecao da Série 3, MIL-L-45199 (SAE 40) Filtra de ar =a Caixa da’ direcao Oleo lubrificante para transmissdes, Caixa de mudancas tipo_extrema pressao MIL-L-2105B Carter do diferencial (SAE 90 e API: GL-5) Cubos das rodas Graxa para rolamentos NLGI-2 Arvore do ventilador Cruzetas das juntas universais Gartos deslizantes das arvores de transmissao Conduites dos cabos dos comandos Ponteiras das barras de direcdo Comando de caixa de mudancas a‘ Pinos de articulacao da suspensao Graxa para chassis Multi purpose Eixo de comando da embreagem Alavancas regulaveis de comando das: sapatas do freio das rodas 16 Cuminhito-Aytiga-Duasil TABELA DE FLUIDOS ACONSELHADOS Reservatério da servo-direcdo Oleo mineral para circuitos hidréulica licos de alta presséo. tipo A Reservatdrio do comando da embrea- Fluido para sistema hidraulico tipo gem SAE 70.R.1 NOTA — Para o bom funcionamento do motor e para assegurer a durac&éo dos 6rgaos de injecao, usar sdmente dleo combustivel de densidade 0,830 @ 0,870 & temperatura de 15°C, com teor de enxéfre inferior a 1.5%, livre de acidez mineral, tendo indice Diesel superior ou igual 2 58 e viscosidade inferior a 2 Engler, 8 temperatura de 50°C. No motor deve-se empregar 6leo com detergente. Na falta désse tipo de leo, seguir as normas abaixo: — se 0 motor tem usado dleo com detergente, pode-se juntar o dleo comum para recompletamento do carter; — se 0 motor esté funcionando com éleo comum, nao deve ser abastecido de 6leo com detergente, porque éste dissolve e pée em circulagdo os residuos depositados nos varios drgéos do motor; — para poder usar dleo com detergente, depois de um breve periodo de uso de éleo comum, é necessério esvaziar 0 cérter com 0 motor quente e enché-lo de dleo para lavagem ou de dleo com detergente; acionar ‘© motor para obter uma lavagem completa, escoar o dleo, substituir o elemento do filtro e reabastecer 0 motor com dleo névo; — se foi usado durante muito tempo dleo comum, antes de usar dleo com detergente, é necessdrio desmontar e lavar 0 motor, a fim de eliminar as residuos que poderiam danificé-lo. 7 a pe eee CAMINHOES FNM 180 LUBRIFICANTES E FLUIDOS Gare) | wm! BR | & Motor ee Lubrax Castrol Brindilla | Ipilube Dalvac Rimula Ussa Oil | | Bomb ijetore superior | 440-400 CAD 03 $0. 1340 cr LAS || Fito se ar Gis’ | SAE 4d SAE 40 sac4o | saeao | she4o SAE 40 SAE40 | || ceixa de Mudancas Cérter do Diferencil Antic | Maxtub | Lubrax Castro Eso | Ipimgerot | Mobiube shell Mutigoar Caine do ivecto. Ute co AWS | Hypoy.8 | Gear Di % HD Spirax Lubricant Caixa Angular oi 80 80 SAE 00 KE 0 X90 2 90 Ho 80 i subos das Rodas wore do Ventilador dnt Universais || Gartos Deszontes wt Bardaht e Mult Concuites dos Comendos purpose | Grea Luz Purpose | Isatier | Mobiigease | — Retinex Multfak | | Articularées da Diregaio Lubricant cP Grease Grease NO2 MP A No2 Pinos Mestes Nez H Artculagao dos Comandos ao Atelerador = to Frei = de Embreagem = da Caixa de Mudengas Reseretrio da Sero- Eso | Flido pare Texaco. Diregao Hidrdulica DUB Moxlub es | Automatic | Transmisdes | Mobi Shall ‘Automatic Fesevatio ca Direedo ATF zi 70 Trangmision| Autométcss | ATE Bonax | Transmission Hidéutca ZF Type A Fluid tpionga 200 7.8 Fluid ATLANTIC | BARDAHL BENDIX | IPIRANGA WARNER LOCKHEED sorattria do Sistem Fluide | Promax Fiuido | Fluide HO Fluido p/ fdrdueo doComendo | “aito"AD | Fluidosp/ | = - patatreios | Ipvango | — Frelce 2 da Embreagem paateelos | Freios Hiarauticos | para freos Heavy Outy HD | HD Ficraticos ESQUEMA GERAL DE LUBRIFICAGAO 1 14 15 16 26 8 2530 31 27 4 18 OPERACOES PERIODICAS DE LUBRIFICACAO 1 — Trocar 0 leo do motor 2 — Trocar 0 dleo do carter da bomba injetora 3 — Limpar e trocar o dieo do filtro de ar 4 — Verificar ¢ completar 0 dleo do motor 5 — Verificar 0 Gleo do cérter da bomba injetora 6 — Completar 0 nivel de dleo do avango da bomba injetora 7 — Trocar 0 dleo da caixa de mudangas 8 — Trocar 0 dleo da servodiregao hidréulica § — Trocar o dleo do diferencial 10 — Trocar o fluido hidrdulico da embreagem Hi — Engraxar os rolamentos das rodas 12 — Completar o nivel do dleo do diferencial, 13 — Completar o nivel do dleo da caixa de mudangas 14 — Completar o nivel do dleo da caixa de direcao idraulica 15 — Completar o nivel do dleo da servo-diregao 16 — Completar 0 nivel do dleo do dispositivo hidréulico da embreagem 17 — Lubrificar os pinos dos feixes de molas L 18 — Lubrificar os pinos dos feixes de molas 19 ‘8 bragos de articulagao da diregao 20 ‘8 arvores de transmissio 21 — Lubrificar os elxos de tirante dos freios traseiros 22 — Lubrificar as alavancas de freio 23 — Lubrificar as alavancas e a luva da embreagem 24 — Lubrificar 0 mecanismo do frelo de estacionamento 25 — Lubrificar a alavanga da caixa de diregao 26 — Lubrificar os pedais e respectivos tirantes 27 — Lubrificar 0 castelo da alavanca de mudangas 28 — Lubrificar os feixes de molas 29 — Lubrificar as dobradigas das portas PB] — Lubrificar @ arvore do ventilador =z Lubrificar as polias auxillares do sistema de ventilacao Cusinhio-Astigo-Tuasil MANUTENGAO DO MOTOR CONJUGADOS DE APERTO Determinados parafusos e porcas devem ser apertados com chave dinamométrica a tim de se obter um apérto adequado, evitando danificé-los, bem como as pecas que por éles sao fixadas Os valores dos conjuntos de apérto so os seguintes Elementos m.kg ftlb Parafusos de fixagéo do entivibrador 45 2— 33 Porcas dos prisioneiros de fixagdo dos garfos retentores dos injetores 6— 65 43 — 47 Porcas dos parafusos das bielas 23 — 25 166 — 181 Porcas dos prisioneiros das capas dos mancais da arvore de manivelas 23 — 25 166 — 181 Porcas dos prisioneiros dos cabecotes 29 — 31 210 — 230 Parafusos de fixagao do volante do motor 28 — 30 203 — 217 Porca dianteira da arvore de manivelas 40 — 45 290 — 325 Porca da arvore da bomba d agua 12 — 15 90 — 11 Porcas e parafusos de fixagao do coletor de escapamento 33— 4 24 — 29 Porcas de fixactio do carter do dleo do motor 2.3 — 28 17 — 20 Parafusos de fixagao das pas do ventilador 18 — 22 19— 16 Parafusos de fixacdo das tampas de inspegéo dos tuchos 13 — 15 10 — 14 CABEGOTES DO MOTOR Antes de montar os cabegotes, assegurar-se de que o plano superior das virolas das camisas dos cilindros sobressaiam do plano do bloco do motor da medida prescrita de 0,063 a 0,141 mm. As porcas de fixacao dos cabecotes devem ser apertadas gradativamente, obser- vando-se a ordem indicada na figura abaixo. Como medida de seguranca, as porcas devem ser reapertadas apés o periodo de amaciamento no caso do motor névo, ou apds 200-250 km nos outros casos (an- tes do apérto, afrouxar as porcas a fim de evitar leituras falsas pro- vocadas pela resisténcia inicial). Fig. 9 — Ordem de apérto das porcas de tixecéo dos cabecotes. Para efetuar essas operagdes, ¢ necessério retirar os carteres dos balancins e 0 coletor de admissao. Ao monté-los novamente, assegurarse da eficiéncia da vedacéo dos referidos drgsos e, em caso de necessidade, regular a folga entre as hastes das valvulas © os parafusos de regulagem. 19 Cameinhiia-Autiga-Drasil DISTRIBUIGAO Para a verificagao da calagem da distribuicao devem ser obedecidos os seguintes dados: Valvulas de [Inicio da abertura — 10° antes do PMS admissao. LFim do fechamento — 50° depois do PMI Valvulas de [Inicio da abertura — 38° antes do PMI escapamento LFim do fechamento — 3° depois do PMS Os dados acima referem-se a verificagao efetuada com o motor frio e com a folga de contréle de 0,80 mm entre as hastes das vaivulas © os parafusos de regulagem. ‘Apés a verificacio da calagem da distribuicao, a referida folga deve ser regulada para 0,20 mm (folga de funcionamento). PMI Fig, 10 — Diagrama ds distribu contrble de 0.80 mn Fig. 1 — Regulagom da folga da vaivula com folga de Entretanto, se foram substituidas as juntas de vedacao dos cabecotes, aconselha-se a usar a folga de 0,30 mm durante os primeiros 1000 km ou durante o amacimento do motor em banco de prova. Apés éste periodo, a folga deve ser novamente regulada para 0,20 mm_(folga de funcionamen- to), por ocasifo do reapérto das por- cas dos prisioneiros dos cabegotes. Para a regulagem da folga, atarra- char ou desatarrachar o parafuso de regulagem, depois de ter afrouxado a respectiva porca de travamento, que deve ser reapertada apés a operacac. ‘A ordem de injecao nos cilindros é a seguinte (a partir da frente do motor) —5—6—3-2 A cada 10000 km desmontar o dis. trolar e, se necessério, regular a fol- ga entre as hastes das valvulas ¢ os parafusos de regulagem (folga entre as valvulas e os balancins), usando, para isso, um calibrador de folga apropriedo. A conservacao das sedes das vél- vulas depende da boa ajustagem da referida folga. SE ee, CALAGEM DA DISTRIBUIGAO | — Para efetuar a verificacao da calagem da distribuicdo com 0 motor montado no chassi (sem retirar as engrenagens de comando, nem o compressor de ar) é suficiente: 1 — Regular para 0,80 mm a folga entre o balancim e a valvula de admissao do cilindro n= 1 2 — Girar a arvore de manivelas até que a marca AA. gravada no volante do motor, coincida com 0 traco gravado no eixo de simetria da janela de inspecao, estando o ci dro n° 1 em fase de admissao. Para verificar se © cilindro n° 1 esta realmente em fase de admissao, basta gitar de um Pequeno Angulo a drvore de manivelas: a valvula de admissao deve se mover. Fig. 12 — Marcas de referéncia no volante do motor. pera calagem da distribuicto: 1 —Janela de inspecéo 2— PMS — Ponto morto superior dos émbolos dos cilindros 1 ¢ 6 3— AA — Abertura da valvula de admisséo do cllindros n° 4 — AMP — Avango ds injec8o nos cilindros 1 © 6 4{ame) 7S 3 — Girar a arvore de manivelas no sentido oposto e, em seguida, no sentido normal a fim de controlar que a valvula de admissao do cilindro ne 1 inicie sua abertura 10° antes do PMS. isto é, quando a marca de referéncia AA coincidir com 0 traco gravado na janela de inspecao. Observe-se que 10° correspondem a 4,5 dentes da coroa do volante do motor. 4 — Se a valvula de admissao do cilindro n° 1 esta corretamente calada ¢ inutit proceder a outras verificagdes. Resta apenas regular a folga entre a valvula e o balancim para 0,20 mm (folga de funcionamento). ll — Para efetuar a calagem da distribuicao apés a revisto do motor ou depois de retirar as engrenagens de comando, deve-se proceder da seguinte forma: 1 — Girar a arvore de manivelas até que o dente do pinhao de comando da distribuigdo 1 que apresenta a marca 0 fique na posi¢ao indicada na figura 13. 21 Fig. 13 — Calagem da distribuigao (1.» fase) 2 — Montar a engrenagem intermediaria de comando da distribuicéo 2 de tal Maneira que os dois dentes que apresentam a marca 0 compreendam entre si o dente 0 do pinhao 1 (ver figura 13). 3— Montar o compressor de tal maneira que sua engrenagem conduzida de comando 4 apresente o dente com a marca 2 na posic&o indicada na figura 13. 4 — Girar a arvore de distribuicdo de tal maneira que o rasgo da chavéta fique na posicao indicada na figura 13, 5 — Montar na érvore de distribuigéo a engrenagem condutora de comando do compressor 3 de tal maneira que os dois dentes que apresentam a marca 0 compreenda entre si o dente 2 da engrenagem conduzida 4. Fig. 14 — Calagem da distribuigso (2.* fase) 22 Caminhdc ctntiga Truasil 6 — Sem mover a érvore de manivelas. girar a arvore de distribuigéo até que a Chaveta fique na posicéo indicada na figura 14. Nesta posicao, o dente da engrenagem conduzida ficara deslocado de dois dentes em relacao ao eixo do furo existente no centro da parte superior da chapa dianteira do motor. 7 —Monter na atvore de distribuicdo a sua engrenagem de comando. Em se- guida, girar @ arvore de manivelas em sentido contrario ao de rotagao dos Ponteiros do reldgio, a fim de verificar se os dois dentes 0 da engrenagem intermediaria 2 compreendem entre si o dente £ da engrenagem de coman- do de distribuicdo 5, Se isto ndo se der, conclul-se que houve um engano na execugéo das operagées anteriores. Torna-se entdo necessdrio desmontar a engrenagem de comando da distribuicao, girar a arvore de manivelas (no sentido de rotac4o dos ponteiros do reldgio) até que o pinhdo e a engrena- gem intermediaria fiquem na posi¢ao indicada na figura 13 e verificar as demais operacdes executadas Fig, 19 — Galagem da distribuieao (9. fase) ll — Havendo necessidade de retirar 0 compressor de ar, deve-se proceder da seguinte forma, a fim de facilitar a remontagem: 1 — Girar a arvore de manivelas até que 0 cilindro n° 1 esteja em fase de iecéo (a marca AMP, gravada no volante do motor, deve coincidir com 0 traco gravado no eixo de simetria da janela de inspecao e as valvulas devem se encontrar fechadas). 2 — Em tal posigao, o rasgo de chaveta A da rvore “do compressor deve assumir a posicao indicada na figura 16, isto 6, a marca de referéncia B na tampa traseira do compressor Fig. 16 — Marca de referéncia no compressor de ar 23 Jc kao patina Banal deve estar diametralmente oposta ao rasgo de chaveta da arvore. Para efetuar esta verificagdo, retirar 0 acoplamento do lado do compressor. 3 — Retirar 0 compressor e submeté-lo as operagdes necessérias; em seguida, colocar a drvore do compressor na posicao indicada na figura 16 e proceder a remontagem do compressor. NOTA — Na desmontagem, por serem as engrenagens dotadas de dentes helicoidais, a arvore do compressor gira de um pequeno angulo em sentido contrdrio ao de rotacao dos ponteiros do relégio, em relacao ao observador colocado diante do motor. Em conseqiéncia, por ocasido da remontagem, 6 necessdrio girar 0 eixo do compressor no mesmo sentido de um mesmo angulo, 4 — Depois de efetuado 0 acoplamento da bomba de injecdo, controlar a coin- cidéncia dos tragos gravados na bomba e no seu dispositivo de avanco automético, estando 0 cilindro n.° 1 em fase de injecao (a marca AMP em coincidéncia com o traco gravado no eixo de simetria da janela de inspecdo). SISTEMA DE ALIMENTACAO A alimentacao obtida por meio da bomba de alimentacao, da bomba de injecdo € dos injetores. Para o bom rendimento do motor, 6 necessario observar rigorosamente as prescricées } apresentadas neste capitulo. BOMBA DE ALIMENTAGAO ,,, SS eventuais irregularidades observadas no funcionamento da bomba de alimenta- } 40 podem ter varias origens, por isto, sempre que necessério é bom proceder da seguinte maneira: WW NY es GES AS SS Fig. 17 — Seco da bomba de alimentacio Se ea — assegurar-se de que as porcas das conexées da tubulacao de alimentacdo este- jam bem apertadas e que a bomba manual esteja bem aparafusada de forma a nao permitir infiltragéo de ar: = ea © filtro da bomba de alimentacéo e. se necessério. lavélos em dleo Diesel; —retirar a valvula de escapamento e a de admissao e limpé-las cuidadosamente com 6leo Diesel; — verificar se 0 émbolo € 0 corpo nao apresentam fissuras: — antes de remontar a bomba, lavar cuidadosamente as varias pecas com éleo Diesel limpo; : —verificar 0 estado da arruela de vedacio da cuba do filtro; se necessério, substitute. FILTRO PRINCIPAL DO COMBUSTIVEL Fig. 18 — Seco do filtro principal de combustivel © filtro principal de combustivel é dotado de dois elementos filtrantes. A cada 10000 km aproximadamente retirar a cuba do 1. filtro e lavélas com Diesel. Nao lavar o elemento filtrante. Substitui-lo, quando apresentar sinais_ mento, Apés a 3.° substituicao do elemento filtrante do 1° filtro, substituir elemento do 2. filtro. Ao montar o filtro, encher as cubas com dleo Diesel e procec na bomba manual de alimentacao. O combustivel deve jorrar livre furo de sangria, 25 Ci ace Z, be DB: 7 BOMBA DE INJECAO ‘Apés prolongado periodo de uso. certificar-se de que 0s parafusos de fixagéo do acoplamento da bomba de injecdo nao se afrouxaram e as marcas de referéncia para a Calagem nao sofreram deslocamento em relagao & posigao de montagem, Estando a marcagao AMP, gravada no volante, em coincidéncia com 0 eixo de sime- tria da janela de inspecdo e estando o émbolo do cilindro n° 1 no fim da fase de compressao, a bomba de injecdo esta perfeitamente em fase com o motor se a marca: Gao gravada sébre a bomba coincide com a marca feita no dispositive de avanco. Nesta situaedo, estando em acéo e em regime méximo o dispositive de avango automatico, 0 inicio da injegao em cada cilindro ocorre 34° (24° de avanco fixo e 10° de avanco automético) antes que 0 respectivo émbolo atinja o PMS, na fase de compressao. Constatando-se que as marcagdes estdo deslocadas, afrouxar os parafusos de fixagao e levar a luva da junta de acoplamento @ posi¢ao primitiva; em seguida, apertar firmemente os parafusos. Observando-se irregularidades no funcionamento da bomba de injecéo, néo se deve proceder & ajustagem e tampouco & revisao com a bomba montada no motor: deve-se retird-la e efetuar as operagdes necessérias no banco de provas apropriado. Natural- mente, éstes servicos s6 podem ser executados por mecanicos especializados. Ao remontar a bomba no motor, seguir as instrugdes para a calagem. DADOS PARA AFERIGAO rp.m. Débito (da bomba) ‘m3 para cada 1000 injecdes © regulador da bomba deve iniciar a redugdo da injecdo 2 1020 + 5 rpm. ‘CALAGEM DA BOMBA DE INJECAO 1 — Retirar a tampa‘do cérter anterior dos balancins. 2 — Girer @ arvore de manivelas até que o émbolo do cilindro n° 1 atinja o Ponto morto superior PMS ao fim da compressdo; a marcacio PMS, feita no volente. deve coincidir com o traco gravado no eixo de simetria da janela de inspeeao (fig. 12) e as vélvulas de admiss’o e de escapamento do cilindro ne 1 devem estar fechadas. 3 — Fazer girer 2 Srwore de manivelas em sentido contrério ao normal, até que @ mercecéo AMP (evanco de injecéo) fique em correspondéncia com o traco do eixo de simetria da citada janela. 4 — Girar 0 dispositive de avanco automatico até que o trago gravado sébre o mesmo coincide com s mereacao existente na borda plana da bomba. Leg ee hai? 5 — Tomando 0 devido cuidado a fim de evitar um deslocamento das pegas, acoplar as juntas @ apertar os parafusos de fixacdo. Fig. 19 — Marcas de referencia para a calagem da bomba de Injecdo LUBRIFICAGAO Como normalmente penetra dleo combustivel no interior do carter da bomba, 6 conveniente que a cada 10000 km seja retirado 0 bujao 1 (da fig. 20) a fim de escoar o excesso de 6leo. $6 6 necessério colocar dleo lubrificante na bomba, quando a mesma tiver sido desmontada, pois durante 0 seu funcionamento o dleo combustivel que penetra no cérter, misturado com 0 dleo lubrificante ali existente, 6 suficiente para a lubrificacao da bomba. SANGRIA DO SISTEMA DE ALIMENTACAO Para efetuar a sangria da camara de admissdo da bomba de injegdo, afrouxar o parafuso de sangria e acionar a bomba manual da bomba de alimentagéo (depois de atiavele girando-a para a esquerda), até que se veja sair © combustivel livre de élhas de ar. Fig. 20 — Sangria da bomba da injegéo 27 Cominhito-Antigo-Puasil Se a presenca de ar nas tubulacées de injec4o torna impossivel o funcionamento do motor, proceder @ sangria, da seguinte formi — afrouxar ligeiramente as conexdes das tubulacoes de injecéo; — acionar, um a um, os émbolos da bomba de injecao, mediante uma alavanca de extremidade bifurcada introduzida sob 2 cabeca dos tuchos da bomba. Logo que se note que o combustivel sai livre de bolhas de ar. atarrachar as conexses. INJETORES Para obter um funcionamento regular e uma vida longa do motor é preciso cuidar devidamente dos injetores, efetuando apés cada 50000 km as verificagdes normais (regu- lagem ¢ teste) e executando imediatamente as reparacés e substituicdes que se tornarem necessérias. Se a marcha do motor fér irregular ou se houver excesso de fumaca, isto pode ter como causa um defeito no funcionamento de qualquer dos injetores, pela obstrucao de um ou mais orificios de pulverizacao ou vedacao defeituosa. Deve-se. portanto. proceder a desmontagem e a revisdo dos injetores. Fig. 22 — Injetor CG Celia Greeti DB cf DESMONTAGEM DOS INJETORES 1 — Remover as tubulacées de injecdo e de retérno de combustivel. 2 — Desaterrachar a porca e retirar 0 garfo que fixa 0 Injetor ao cabegote. DEPOIS DE RETIRAR O INJETOR 1 — Soltar a conexcao 1 que possul filtro de basta, limpé-lo com jato de ar ou com 6le0 sob pressdo. Limpar a junta 2. 2 — Desmontar 0 pulverizador 3 @, com uma escOva me- 3 — Mediante o vazador es- pecial, de fio de aco, desobstruir os orificios do pulverizador. 4 — Laver com gasolina a val- vula de agulha 4, ope- rando com extremo cui- dado. 5 —Lavar com gasolina ou querosene 0 corpo do injetor 8, fazendo circular convenientemente 0 liqui- r do nos condutos internos. : . Fig. 23 — Desobstrugto dos furos do. pulverizedor <0 injetor. 6 — Remontar com cuidado o injetor, néo esquecendo de untar com éleo Diesel a valvula de agulha (a fim de facilitar seu’ deslizamento) e apertar até o fim a sede do pulverizador 5. Para controlar 0 funcionamento dos injetores, € necessério dispor da bomba apro- Priada de que é dotado o banco de provas da bomba de injegéo, ou de uma bomba manual adequada munida de manometro. Crschthda-cbutina-Daasil A revis3o, no que se refere as condicdes do jato e @ presso de injegao, requer as seguintes operacoes: 1 — Ligar a tubulacao do banco de provas & conexdo de entrada de combustivel no injetor. 2— Acionar lentamente a bomba do banco de provas até que seja atingida a press4o de 165 kg/om?, certificando-se de que nao haja gotejamento dos furos do pulverizador: se isto ocorre, torna-se necessério substituir ou limpar nova- mente 0 pulverizador € 2 respective valvula de agulha. 3 — A pressdo de abertura da valvula de agulha deve ser de 180 = 5 kg/em?. Caso se observe que a injegao ocorre a uma pressao inferior @ prescrita, desatarra- char a conexao e acrescentar ao calco de ajustagem da mola 7 (da fig. 22) um outro calgo com a espessura necesséria. Certificar-se, durante 0 teste, de que as varias partes roscadas estejam apertadas até 0 fim e néo ocorram vazamentos de combustivel 4 — Acionar rapidamente a bomba do banco de provas (4 — 6 injegdes por segundo). O combustivel deve sair finamente pulverizado pelos furos e sem sofrer desvios nem esguichos. Ao remontar 0 injetor no cabegote, certificarse de que a porca: do, \eiro de fixagao do garfo retentor do injetor esté apertada até o fim, para se obter a per vedacéo pela arruela sob 0 injetor. Observando-se escapamento de gas dos cilindros, aarote de fixado convenientemente 0 garfo, torna-se necessario substituir a arruela de vedagao. FILTRO DE AR 0 filtro de ar é do tipo de banho de éleo com elemento filtrante de malha metélica. © ar, antes de chegar ao elemento filtrante, atravessa uma camara de aspiracdo. — A cada 10000 km, ou antes se necessério, pera assegurar uma vida longa a0 motor (principalmente a3 camisas. aos émbolos e aos anéis de segmento), desmontar @ filtro de ar, lavar 0 elemento filtrante com gasolina, enxugé-lo com jato de ar comprimido, limpar a cuba e reabastecer de 6leo até o nivel indicado. — Limpar a cuba do filtro ciclone. SISTEMA DE ARREFECIMENTO BOMBA D'AGUA ‘A bomba d’agua é do tipo centrifugo. A bomba e o ventilador so comandados por um mesmo par de correias. Para que 0 aquecimento do motor se dé mais rapidamente, 6 montada uma vélvula termostatica no circuito da agua, a saida dos cabecotes. A valvula abre-se sdmente quando a agua, atinge a temperatura de 80 — a5eC. oF Tees © super-aquecimento da agua de arrefecimento pode ter como causa, além da acda insuficiente da bomba ou do ventilador. instalagdes calcareas formadas no motor e no radiador. Para efetuar uma limpeza eficiente dos condutos de agua, é necessério: — dissolver 1 kg de carbonato de sédio em 45 litros de agua e filtrar a soluca — drenar completamente a dgua do motor e do radiador, substituindo-a. em seguida, pela solugao de agua e carbonato de sédio: fazer funcionar o motor em baixa tota¢do por 10 ou 15 minutos; drenar a solugéo do motor e do radiador: esperar que 0 motor esfrie e fazer circular agua corrente pura, no sistema: reabastecer 0 sistema com agua pura e fazer funcionar 0 motor em baixa rotagao, durante alguns minutos: — drenar a agua e proceder. com 0 motor frio, ao abastecimento normal do sistema de arrefecimento, titi CONJUNTOS MECANICOS EMBREAGEM Para regular a embreagem. deve-se agir na porca 1. Atuando nesta porca. regula-se a folga A entre o rolamento de encésto da luva de debreagem ¢ 0 anel ranhurado. Fig. 25 — Comando do embreagem Deve-se controlar que folga A seja igual a 2,8 mm, correspondendo a um curso D de 3 mm da extremidade da alavanca de comando da embreagem. O controle da folga A 6 efetuado indiretamente, medindo-se 0 curso D da extremidade da alavanca de comando da embreagem (ver figura 26). Quando se observar uma reacao elastica do pedal e um aumento do curso do mes- mo, 6 necessério efetuar a sangria do ar, procedendo da seguinte forma: — remover o capucho de protecéo e afrouxar © parafuso de sangria do cilindro hidraulico, depois de adaptar sobre o mesmo um tubo de borracha cuja extremi- dade livre deve ser colocada num recipiente de vidro; —acionar seguidas vézes o pedal (deixando-o retornar lentamente & posicéo de repouso), até que o fluido escoado através do tubo se apresente isento de bolhas de ar; — com 0 pedal premido até o fundo, atarrachar o parafuso de sangria; — completar 0 nivel do fluido no reservatério da bomba de comand hidréulico. 34 Fig. 25 — Vista de corte da embreagem A = 25mm — Folga entre o rolamento de encésto da luva de debreagem ¢ o anel_ranhurado. B = 48 mm — Distancia entre 0 anel ranhurado e a superficie externa do tambor- suporte. © = 70 mm — Distancia entre o anel ranhurado e 0 volante do motor. D = 3 mm — Curso morto da extremidade da alavanca de comando da embreagem. E = — Porca de fixagio do garfo da alavanca de debreagem. 32. G hee 4, Fp D iff CAIXA DE MUDANGAS A caixa de mudangas é dotada de um multiplicador para proporcionar 8 velocidades para a frente e 2a ré. As 2, 32 e 4. velocidades e o multiplicador possuem engrenagens helicoidais de engrenamento constante. Relagao Marcha Lenta Rapida 1: 5,305 1: 4,002 1: 3,043 1: 2,297 1: 1,626 1: 1,227 4s dean 1: 0,756 RE 1: 4,925 asa 7i7 COMANDO DO MULTIPLIGADOR Fig. 28 — Comando do multiplicador 1 — Alavanca de comando do multiplicador 2 — Cabo de comando das marchas rapides 3 — Cabo de comando das marchas lentas a a ARVORES DE TRANSMISSAO As extremidades das Arvores de transmisséo sao dotadas de juntas universais com mancais de agulhas. As juntas devem ser lubrificadas de acérdo com as prescricdes da pagina IMPORTANTE — Na montagem da transmissao, os dois garfos de uma mesma érvore devem ser dispostos com os eixos paralelos. EIXO TRASEIRO De dupla redugao com dois pares de engrenagens, um cénico e um cilindrico. Fig. 29 — Eixo tr (Elementos internos) 35 RELAGOES DE TRANSMISSAO Reducao final 1 : 8,75 Engrenagens conicas = 17 x 35 Engrenagens cilindricas = 12 x 5t Redugao final 1 : 6,048 Engrenagens cénicas = 17 x 35 Engrenagens cilindricas = 16 x 47 Redugao final 1 : 7,243 Engrenagens cénicas 15 x 37 Engrenagens cilindricas = 16 x 47 ‘A regulagem da posicao das engrenagens cdnicas e cilindricas e todas as operagées referentes a0 eixo traseiro sO devem ser efetuadas em oficinas especializadas. SUSPENSAO. as, sendo a suspensao traseira de dois estégios idade, mediante feixe de molas principal e auxiliar. DIREGAO MECANICA A direcdo é comandada por parafuso sem-fim e rolo dentado. A regulagem da folga entre 0 parafuso sem-im e 0 rolo ¢ efetuada agindo no parafuso 1, 0 qual deve ser travado pela contra-porea no fim da operacao. Para a regulagem da folga dos rolamentos do parafuso sem-fim, € necess4rio variar 0 némero e a espessura dos calgos de ajustagem 2. Estas regulagens sao efetuadas de modo a eliminar as folgas sem, entretanto, provocar uma excessiva resisténcia de atrito. Fig, 90 — Caixa da Directo Caminhdo-cbntiza-Drasil SERVO-DIREGAO HIDRAULICA € um servo mecanismo montado no sistema de directo mecanica, cujo sistema oferece as vantagens de manobras do veiculo em pistas acidentadas ou no transito lento das cidades, além de absorver as vibragdes causadas por estradas irregulares_possi- bilita 0 uso da diregdo mecénica na eventual ocorréncia de desarranjos no sistema hidraulico. Funciona com dleo sob pressio fornecido por uma bomba que € acionada pelo motor do veiculo. Uma valvula acionada pelo braco Pitman direciona 0 fluxo de 6leo a0 indro fazendo com que éle atue sdbre o sistema de dire¢do, realizando o trabalho necessario & movimentagao das rodas. Para o bom funcionamento da servo-direcéo hidréulica ¢ necessdrio observar os seguintes pontos: — Manter sempre esticada a correia de acionamento da bomba de dleo; — Lubrificar os pontos de articulacao do conjunto: — Apertar bem as conexdes das mangueiras para evitar vazamentos de dleo; — Manter 0 dleo do depésito sempre no nivel; — Usar sempre no conjunte o 6leo indicado na tabela de fluidos e lubrificantes. Fig. 31 — Disposi¢&o de montagem da servo-diregio hidréulica 4 — Reservatério de éleo 2 — Bomba de dleo 3 — Barra de comando 4 — Tubulacao de alta pressio 5 — Tubulacao de alimentacao 6 — Tubulacdo de retérno 7 — Parafusos limitadores do curso de direggo 8 — Cilindro operador com vélvula 37 Fig. 32 — Inclinagdo das rodss diantelras B= A+ i mm ‘As rodas dianteiras devem ficar inclinadas para fora, como indica a figura 32. Eventuais correcdes desta inclinaco devem ser efetuadas desempenando o eixo, por melo de prensa hidréulica, a frio para ndo alterar as caracteristicas do material. As rodas dianteiras devem convergir para a frente, obedecendo a medida apresen- tada na figure 33. Para a regulagem da convergéncia, deve-se variar 0 comprimento cil da barra de ligac&o, girando a parte central em relagao as ponteiras. © =0+0a3mm Fig. 33 — Convergéncia das. rodas.dianteiras Raio minimo de curva: Modélo 180 N Modélo 180 C Modélo 180 L Modélo 180 N3_........... 9,00 m Fig. 94 — Parafuso limitador do angulo, de MOUS ARDC) Giscaseg aoe viragem da roda dlentoira. A regulagem do raio minimo de curva 6 efetuada agindo no parafuso limitador 1; ‘a cabeca do parafuso, quando entra em contato com o batente da extremidade do eixo, limita 0 Angulo de viragem da roda. PNEUS Para obter o melhor rendimento dos penus, seguir as seguintes normas: — Controlar diariamente a pressio E ‘absolutamente indispensdvel adotar e@ manter a pressio de enchimento normal, ou seje, 80 Ib/pol? (5,6 kg/cm2), nos dianteiros e 90 Ib/pol? (6,3 kg/em2), nos traseiros. — Efetuar 0 rodizio dos pneus Como os pneus sao sujeitos a condicées diferentes de trabalho, conforme sua posi¢éo de montagem no veiculo, € preciso permuté-los sistematicamente de modo que ‘todos os pneus gastem-se uniformemente. Desta forma. obtém-se uma utilizagdo mais racional de cada pneu e uma freagem mais regular e mais eficiente. CADA 20000 KM Efetuar o rodizio dos pneus adotando 0 esquema abaixo indicado. t= = Camtshiio-Agtigo-Dnasil Se a pressdo for correta,.o pneu sob carga assume a forma indicada na (fig. A) @ seu rendimento é méximo. Se a pressdo fér insuficiente (fig. B) o pneu fica demasiadamente achatado e a carga néo & distribuida em téda a banda de rodagem mas sim concentrada nas partes laterals do pneu que iro gastar-se prematuramente. Por outro lado, uma flexéo exagerada dos flancos provoca aumento notével de calor que pode resultar num destacamento da banda de rodagem e das lonas. Nos flancos aparecem trincas que, transformando-se em cortes, podem provocar 2 ruptura das lonas e 0 estouro do pneu. Se a presséo for excessiva (fig. C) a banda de rodagem no apéia em tdda a sua largura e por isto hé um consumo mais acentuado no centro do pneu. Por outro lado, os fios da carcaga, sendo demasiadamente tensos, tornam-se vulneraveis a choques com perigo de ruptura das lonas internas e de estouro do pneu. Além disso, a borracha da banda de rodagem, sendo sob tensdo aumentada, torna-se mais fragil e so mais freqiientes furos nos pneus, os cortes e as trincas no fundo dos sulcos. © desgaste do pneu ou a deformagio do aro pelos choques pode provocar a perda do balanceamento inicial do conjunto roda — tambor de freio — pneu. ‘O desbalanceamento provoca o desgaste irregular do pneu sob forma de aplasta- mento ou de “places” de desgaste. E, portanto, indispensével verificar periddicamente 0 balanceamento do conjunto roda — tambor de freio — pneu particularmente com relagéo &s rodas dianteiras. O OC. OQ. 40 Fb bona SISTEMA DE FREIO Todos 0s conjuntos que compéem o sistema pneumético de freio sdo desc paragratos seguintes: COMPRESSOR DE AR © compressor € do tipo alternativo, de simples efeito. com 2 cilindros verticais. com valvulas de disco, duas para a admissio e duas para a compressao. Qs érgéos do compressor so lubrificados automaticamente com éleo proveniente do motor. © cabecote do compressor ¢ resfriado pela agua do motor. MANUTENGAO A cada 50000 km, desmontar 0 cabecote € providenciar a limpeza oO e a revisao das valvlas e suas molas. Se a presséo no reservatério os lon custa a atingir o limite prescrito, certificar-se de que a parede inter- na dos cilindros e os émbolos nao . apresentam riscos profundos e os anéis de segmento nao estéo que- F brados e tampouco desgastados: antes de monté-las novamente, lim: Z par essas pecas com todo 0 cuidado. ig. 35 — Compressor ce ar DISPOSITIVO DE REGULAGEM DA PRESSAO DO AR © dispositive de regulagem da presséo do ar tem a funcdo de manter, automatica- mente, dentro dos limites estabelecidos. a presséo do ar no reservatério. 4a bn CF ESQUEMA GERAL DE MANUTENGAO 42 QUILOMETRAGEM nr OPERAGOES PERIODICAS DE MANUTENGAO. “1, — Trocar 0 elemento filtrante do filtro de dleo do motor 2 — Limpar os injetores 3 — Verificar a folga das valvulas 4 — Verificar 0 alternador 5 — Verificar os cabegotes e valvulas do compressor de ar 6 — Verificar as escovas do motor de partida 7 — Verificar a defasagem da bomba injetora 8 — Verificar a tensao das correias 5 — Reapertar os cabegotes do motor 40 — Trocar elemento filtrante do filtro de combustivel 1 — Limpar 0 filtro do pescador do reservatério de combustivel 42 — Verificar a solugdo das baterias = Verificar a pressio dos pneus = Verificar 0 nivel de gua do radiador Verificar a espessura das lonas de freio ‘Ajustar 0 pedal da embreagem ‘Ajustar os rolamentos das rodas ‘Ajustar as Tonas dos freios 19 — Fazer a drenagem do reservatorio de ar comprimido = Fazer 0 rodizio dos pneus = Reapertar es rodas — Fazer 0 reaperto geral — Reaperter os paratusos da érvore de transmissao — Reapertar os parafusos dos flanges condutores das rodas traseiras = Reaperter as porcas dos tirantes de diregao MANUTENGAO A cada 10000 km desmontar o dis: Positivo de regulagem e limpar tédas as pecas. Fig. 38 — Dispositivo de reguiagem da pressio do ar REGULAGEM Para controlar o funcionamento do dispositive de regulagem da pressdo do ar, deve-se observar, com 0 motor em movimento, quando e pressao do ar no reservatério alcangar cérca de 7,38 me @, em seguida, abrir a torneira de escoamento do reserva- t6rio para descarregar lentamente o ar; verificando se o compressor entra em a¢éo aproximadamente a 5,62 kg/cm? A regulagem deve ser efetuada da seguinte for fetirar a capa 8 destravar @ porca 9 de maneira a possibilitar o giro da haste § por meio de uma chave de Em seguida, girar a haste 5 no sentido de rotacao dos ponteiros do relégio, para abaixar a presséo, e em sentido contrério, para aumenté-la. Apés esta operagao travar a haste § por meio da porca 9. Se 0 dispositive de regulagem néo estiver em baas condicées de funcionamento Proceder a sua reparac&o, utilizando pegas originals ou substituir todo 0 conjunto. VALVULA DE SEGURANGA DO RESERVATORIO DE AR COMPRIMIDO A valvula de seguranca evita que a press&o no interior do reservatério alcance um valor por demais elevado, quando, por qualquer motivo, o dispositivo de regulagem da presséo n&o funciona correts inte. A vélvula € calibrada para 10,5 kg/em? e descarregando 0 ar comprimido do reservatério. Esta valvula s6 deve ser calibrada em oficina autorizada FNM. esta pressfio abre-se automaticamente, INDICADOR DE BAIXA PRESSAO Tem a funcdo de fornecer uma Indicagao luminosa no painel de instrumentos téda vez que a presséo do ar cal abaixo de 3,8 kg/cm’ VALVULA DUPLA DE COMANDO. A valvula dupla de comando do sistema pneumitico de freio 6 do tipo auto-regu- lavel, de modo que a acdo de freagem 6 proporcional a0 esforgo exercido sobre 0 pedal. Com dois circuitos separados de alimentagéo e de descarga de ar para freagem normal @ freagem de emergéncia, proporciona 20 motorista um controle facil ¢ gradativo para aplicagéo ¢ liberagdo dos frelos do veiculo. Cada porgdo da vélvula (superior 43 Ciminha ZA a € inferior) possui vélvulas de admissao e de escape separadas controlando dois circuitos separados, alimentados por dois reservatérios independentes e controlados pelo mo- vimento de um s6 pedal. Tanto © circuito superior como o circuito inferior usam uma saida de escape comum localizada no fundo da vélvula, sendo protegida contra entrada de material estranho no sistema por meio de um especial dispositive de reten¢ao. Fig. 37 — Vélvula de comando do freio, ‘com pedal MANUTENGAO PREVENTIVA 1) Cada 10.000 km Usando dleo de motor. lubrificar 0 pivé do pedal, o pino do rolete e o pedal. Levantar 0 protetor de borracha do pistdo ou da placa de apdio e colocar algumas gotas de éleo fino para motor entre 0 pistéo e a placa de apoio. Evitar 0 uso excessive de 6leo pois o mesmo poderia chegar até a mola de borracha e danificé-la. Dependendo da natureza de trabalho executado pelo veiculo, limpar a abertura de escape da valvula. 2) Cada 20.000 km Recomenda-se substituir as valvulas de admissio e de escape, 0 diafragma de escape e a mola graduada de borracha, se os mesmos apresentarem sinais de des- gaste ou de deterioracao. 3) Cada 40.000 km Desmontar a valvula, limpar ¢ inspecionar todas as pegas. Instalar pegas novas quando as mesmas estiverem gastas ou danificadas. 44 Conroetreleiir-Aoatierr- Breet! CAMARA PNEUMATICA DE COMANDO DO FREIO Fig. 38 — Cimara pneumética de comand do freio MANUTENGAO A cada 50000 km deve-se verificar o estado do diafragma 1, substituindo-o se necessério. FREIO DAS RODAS As sapatas do freio das rodas s4o comandadas por excéntricos. As duas sapatas de cada roda dianteira sdo comandadas por um nico excéntrico. Na roda traseira cada “sapata 6 comandada por um excéntrico. permitindo o emprégo de sapatas completamente eniplventes)npjentido, da marche éo\ velculo, com notsvel: aumento de eficiéncia da reagem. REGULAGEM DAS SAPATAS DOS FREIOS A superficie de atrito das sapatas nos tambores de freio deve ser lis riagdes devem ser eliminadas por meio de retificagao. Deve-se controlar a centragem dos tambores de freio: a tolerancia maxima sobre a superficie retificada é de 0,10 mm. Verificar 0 desgaste das lonas e certificarse de que os rebites de fixagéo estao firmes; se necessario, rebatélos. Se as lonas estiverem impregnadas de lubrificante, substitui-las; se estiverem ape- nas molhadas superficialmente. lavé-las com gasolina, passando na superficie de atrito um escova de aco. ‘Quando as lonas atingem a metade de sua espessura, deve-se substitui-las. Para uma freagem eficiente, deve-se poder contar com a maior superficie de atrito possivel entre as lonas e os tambores. Deve-se controlar o estado das superficies de apoio dos excéntricos de comando das sapatas, bem como o estado das buchas e dos parafusos de articulacao das sapatas nos respectivos suportes. As superficies ndo de- vem apresentar sinais de desgaste excessivo ou de engripamento e as folgas nao devem ser exageradas. as esco- 45 oe ey, As sapatas devem ainda girar livremente quando as porcas dos parafusos de articula- 80 so travadas por seus contra-pinos. Controlar a eficiéncia das molas recuperadoras. A cada 10000 km, deve-se verificar a folga entre as sapatas e 0 tambor de cada roda, operando como segue: — suspender a roda com macaco; — utilizando uma chave de béca atuar no sionando antes, a luva 2; — atarrachar 0 eixo de regulagem 1 até que. girando a roda com a mio, se perceba © atrito das sapatas contra 0 tambor: desatarrachar 0 eixo o suficiente para que éste atrito desapareca, deixando uma folga entre a sapata e o tambor de 04 mm; = para as rodas traseiras, é também necessério regular 0 comprimento do tirante de ligagao das duas alavancas de comando das sapatas a fim de obter, durante as operacoes citadas, 0 contato simultaneo das duas sapatas com o tambor. 0. de regulagem do sem fim 1, pres- Fig. 39 — Alavanca regulévol de comands do frelo Com 0 veiculo suspenso, girando-se 2 mao as rodas levemente freadas, a resistancia deve ser igual em todas as rodas; verificando-se diferencas sensiveis, corrigir a regula- gem, variando levemente a folga entre as sapatas ¢ os tambores. Sempre que se efetuar a regulagem dos freios nas rodas traseiras é indispensdvel que se efetue a regulagem no freio de estacionamento. FREIO DE ESTACIONAMENTO Para regular o freio de estacionamento, deve-se agir no garfo do tirante que aciona a alavanca de comando. Observe-se que a alavanca de comando do freio de estaciona- mento deve percorrer uma distancia equivalente a 4 ou 5 dentes do setor dentado, antes de se completar a freagem. 46 1 — Valvula dupla de freio 2 — Pedal de comendo do freio 3 — Compressor de ar 4 — Dispositivo de regulagem da pressio do ar 5 — G8mara_pneumitiea de comando do freio das rodas © — Valwula de retencao duple 7 — Valvule de seguranga do reservatdrio de ar comprimido 8 — Reservstirio de ar comprimido = Valwula de doseorge rapide 40 — Indicador miltiplo 11 — Mecanismo pneumstico do limpador do. para-brisa 12 — Interruptor da luz de freto SISTEMA PNEUMATICO DE FREIO [Ene ae INSTALAGAO ELETRICA © esquema da instalagao elétrica é ilustrado na ultima pagina deste manual. Cada aparelho € protegido por fusiveis individuais montados no porta-fusiveis inste- lado no painel de instrumentos. Se fusivel qualquer aparelho nao funcionar ou qualquer lampada nao acender, verificar o correspondente (vide a figura) e se 0 fusivel estiver em boa condicao, verificar se as garras dos terminais dos cabos estéo bem apertadas, verificar se as lampadas nGo estéo soltas ou queimadas. Persistindo 0 defeito, € aconselhdvel fazer verificar o sistema elétrico por pessoal especializado. Fig, 40 — Localizagio dos fusiveis BATERIAS DE ACUMULADORES Para conservar eficientemente as baterias € necesséri verificar com freqiéncia © nivel do liquido nos elementos (deve estar cerca de 40 mm acima da borda superior das placas) e. se necessério, adicionar dgua destilada: certificar-se de que os terminais dos cabos estdo bem apertados e suficientemente engraxados, a fim de evitar sua sulfatizacao; ndo provocar curtos-circultos colocando chaves ou outras ferramentas metélicas sobre as baterias ou sobre os terminais dos cabos; manter as baterias externamente limpas e secas: 08 orificios dos bujdes devem estar desobstruidos para que os gases que Se formam durante a carga possam escapar. NOTA — Caso o veiculo tenha de ficar longamente inativo, deve-se recarreasr as baterlas todos os meses. i a7 Cuneiichetia-cSuatioga-Diaiil © alternador é gerador de corrente alternada cujos componentes principais so rotor e elementos retificadores para corrente continua (diodos de silicio). A correta relacéo de transmisséo entre a polia do alternador e 0 do motor, faz com que o alternador jé comece a fornecer carga @ bateria, com o motor ainda na marcha lenta. © alternador nao necessita de lubrificagao periédica, apenas quando houver neces: sidade de desmonté-lo para fins de revisdo e conserto. Fig, 41 — Terminals de ligacdo do alternador ‘A fim de evitar a queima dos diodos do alternador € necessério tomar-se as seguin: tes precaugées: — nao polarizar ou magnetizar 0 alternador: — no inverter a polaridade da bateria; — no dar carga @ bateria estando ela ligada ao circuito: — néo provocar curto circuito @ massa para testar a existéncia de tensdo; — no desligar os cabos da bateria, cabos de conexéo do alternador ou ligagdes do regulador estando o motor do veiculo funcionando: — nfo ligar 0 cabo de excitacao diretamente & bateria ou @ massa: mes as ligagées do alternador ao regulador e a bateria. — manter bem A cada 10000 km regular a tensdo das correias de modo a acionar as polias do alternador e bomba d’égua sem deslizar. Fig. &@ = Regulagem da. tenstio das corr alternador @ da bomba d’égus 33 do PROCEDIMENTO Desatarrachar ligeiramente o parafuso de regulagem, tensionar as correias, deslo- ‘cando 0 alternador. Quando as correias atingirem a tenséo conveniente apertar o parafuso de regulagem. Observe-se que tensdes excessivas podem dani e da bombe d"agua. ‘ar os rolamentos: do alternador MOTOR DE PARTIDA Nao ha necessidade de lubrificar 0 motor de partida. por ser dotado de buchas auto-lubrificantes. A cada 50000 km ver ar 0 estado das escovas € dos coletores. As escovas devem ‘ser mantidas limpas e deslizando livremente em suas guias; a superficie de contato com ‘© coletor. deve ser limpa com um pano embebido em gasolina. Deve-se verificar também @ tensdo das molas das escovas. Convém substituir ambas as escovas quando s@ observa © desgaste excessivo de uma delas. Apés a substituicéo, fazer girar o motor de partida ‘em banco de prova até que as escovas se adaptem perfeitamente a superficie do coletor. ‘Utilizar exclusivamente escovas novas, ariginais ¢ do tipo recomendado. © coletor deve ser conservado liso; es marcas devidas ao centelhamento entre as escovas podem ser eliminadas com lixa-pano finissima, limpando, em seguida a super- ficie com pano embebido em gasoline. Em caso de danificagéo por queima ou ovalizacdo 0 coletor pode ser recuperado No torno, limitando-se, entretanto, a reduedo de didmetro a 0,5 mm. Tanto as operagées acima mencionadas como as de reparagdo sé devem ser efe- ‘tuadas em oficinas especializadas. 49 Cox see die hei te a © alinhamento dos fardis é feito conforme segue: 1 — Estacionar o veiculo em terreno horizontal, perpendicularmente a um anteparo, guardando uma distancia de 7,50 m entre este e os fardis, Sobre 0 anteparo, tracar as seguintes linhas: — uma linha vertical a meia distancia entre os eixos dos fardis AA': — uma linha horizontal 7,5 em abaixo do. centro dos fardis BB’: — duas linhas verticais simetricamente dispostas em relagéo a AA’ e distan- tes entre si de um valor igual a distancia entre os centros dos fardis CC’ e DD’. 2 — Ligar os fardis na posigao alta. Cobrir um dos fardis com pano ou papel a fim de ajustar 0 outro. Retirar 0 aro do farol e atuar sobre os parafusos retentores do prato-suporte da célula dptica, até que o centro da zona de maior itensidade luminosa coincida com a intersegdo de CC’ ou DD’ com BB’ para os fardis esquerdo ou direito respectivamente. Em cada farol. hd dois parafusos retentores do prato-suporte da célula éptica: um para a regulagem horizontal e outro para a vertical, ALVO DO FAROL Pe | ae MANCHA LUMINOSA connes. MANCHA LUMINOSA comnes.. PONDENTE AOFARGL ESQUERDO _—PONDENTE 40 FAROL DIREITO (COBRMD-SE OFAROL OIREITO) _(COBRINOO-SE OFAROL ESCUEROOE Fig, 43 — Alinhamento dos fardis. 50

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