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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 13231 Terceira edigao 30.04.2014 Velida a partir de 30.05.2014 Protegao contra incéndio em subestacées elétricas Fire protection in electrical substations los 13,220.20 ISBN 978.85-07.04030-5 Gi se a ‘TECNICAS: 31 paginas © ABNT 2014 ABNT NBR 13231:2014 © ABNT 2074 Todos 08 direitos reservados. A menos que especificado de autro mado, nanhuma parte desta publicagéo pode ser eproduzida ou uilizada por qualquer meio, eletrOnico ou mec&nico, inluindo fotocépia e microfime, sem permissao por © eserito da ABNT. ARNT ‘AuTreze de Maio, 13 - 28° ancar 5 20081804 - Rio de Janeiro - RU 2 Tol: +5521 3974.2500 Fax: +55 21 9974-2946, abnt@abntorg.br \werwabnt.ora.br ii (DABNT 2014 Tots os dees reservados ABNT NBR 13231:2014 Sumario Prefacio Introducao. 1 Escopo. 2 Referéncias normativas. sansa 3 Termos e definigées.. 4 Riscos de incéndio. 44 Riscos de incéndi 414 Generalidades.. 44.2 Redugao de risco de incéndios ~ Liquidos isolantes alternativos (alto ponto de combustao ou classe K).. 42 Riscos de incéndio ~ Liquidos e gases inflamaveis e combu: 43 Riscos de exposicao ao fogo. 44 Riscos em subestagao intern 45 Perda de ativos criticos 46 Manutengao e construcai 5 5A 52 Exposico externa...ccccrn 5.21 Areas de floresta e pastagem 5.2.2 Industrias ou atividades perigosas... 5.2.3 Edificagdes combustiveis 53 Nivelamento do terreno 54 Ventos predominantes.. 55 Capacidade de resposta & emergéncia de incéndio 5.6 pont 87 Vias e acessos para atendimento a emergéncias na subestacao.. 6 Requisitos de prote¢ao contra incéndio para edificagées. 64 Arranjo fisico da subestagao.... 62 Requisitos construtivos... 63 Instalagées elétricas 6.4 Cabos, eletrodutos e bandejas .. 65 Aberturas para passagem de cabos. 6.6 Canaletas de cabos. 67 Galerias, salas e tiineis de cabos 68 Aberturas em edificagses. 69 Sistemas de climatizagao. 6.10 _Edificagdes de controle e apoio operacional 6.10.1 6.10.2 6.10.3 Escritério, almoxarifado e copa, (© ABNT 2014 Todos 08 dtetos reservados i ABNT NBR 13231:2014 6.10.4 Casa do grupo motogerador de emergéncia.. 6.10.5 Casa de bombas. 6.10.6 Casa de compensador sincrono. 6.10.7 Outras instalagdes 7 Requisitos de protecao contra incéndio para equipamentos e instalacbes de pitio.. TA Cubiculos. 72 Transformadores, reatores e reguladores de tensa: 7.2.1 Transformadores ~ Instalagao externa 7.2.2 Transformadores — Instalagao interna. 73 Parede tipo corta-fogo 74 Material de recobrimento do patio da subestac: 75 Sistemas de contengao de liquide isolante. 7.51 Sistema de contencdo de liquide isolante — Instalacao externa 7.5.2 Dispositivos de supressao de chama 7.5.3 Sistema de contengdo de liquido isolante ~ instalagao interna 8 Sistemas e equipamentos de protecao contra incéndio. a4 Extintores de incéndio sobre rodas 8.2 Extintores de incéndio portateis..... 83 Sistema de hidrantes... 84 Sistema de detecgao e alarme de incéndio.. 85 Sistemas fixos automaticos para protegao contra incéndios.. 85.1 Sistemas de protegao contra incéndio por chuveiros automaticos (sprinkiers).. 85.2 Sistema fixo automatico por agua nebulizada 8.5.3 Sistema fixo automatico por gés pelo método de inundacao total 8.5.4 Conjunto hidrante e liquido gerador de espuma sintética......... 85.5 Sistema fixo automatico por égua nebulizada sob alta pressao (water mist). 85.6 Sistema fixo automatico de prevencao contra explosées e incéndios por despressurizagéo, drenagem e agitacao de dleo.. 86 Comunicagées para emergéncias Bibliografia Figuras Figura 1 - Exemplo de vedagao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados. Figura 2 - Exemplo de vedagao em canaletas de cabos. Figura 3 — Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias, salas. ‘ou tineis Figura 4 — Distancia de separagao minima entre transformador imerso em liquido isolante instalado externamente e edificacao. Figura 5 ~ Separaco por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e edificaga: Figura 6 - Exemplos de bacia coletora e de contencao... iv © ABNT 2014 Teds 0& cretos reservados ABNT NBR 13231 Tabelas Tabela 1 - Exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K) Tabela 2 ~ Disténcias minimas de separacao entre transformadores e edificagdes (ver Figura 4).. Tabela 3 — Distnclas minimas de separacdo entre transformadores e equipamentos adjacentes ‘Tabela 4 - Recomendagées minimas para transformadores em instalacées internas (ver notas 1.62 (© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 13231:2014 Prefacio A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ¢ 0 Foro Nacional de Normalizacaio. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) @ das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), ‘so elaboradas por Comissbes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neuttos (universidades, laboratorios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associacao Brasileira de Notmas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagdo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 13281 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranga Contra Incéndio (ABNT/CB-24), pela Comissao de Estudo de Protegéio Contra Incéndio em Instalacao, GeracZo e Transmissao de Energia Elétrica (CE-24:301.04) .O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 11, de 27.11.2013 a 25.01.2014, com 0 nimero de Projeto ABNT NBR 13231 Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 13859:1997. Esta terceira edigéo cancela € substitul a edigao anterior (ABNT NBR 1323 tecnicamente revisada. :2005), a qual foi © Escopo desta Norma Brasileira em inglés € 0 seguinte: Scope This Standard provides requirements to determine the design, equipment and praciices deemed necessary for the fire protection of electrical substations, of generation, transmission and distribution power systems. The type of substations can be outdoor or indoor, conventional or compact design. This Standard does not apply to: 4) gas insulated compact substation; 4) mobile substation or mobile transformer. vi @ABNT 2014 Ted 08 dretos reservados ABNT NBR 13231:2014 Introdugao A Gitima reviséo da ABNT NBR 13231 foi realizada pelo ABNT/CB-24 em 2005 e teve como intuito identificar e adequer praticas e tecnologias de seguranca contra inc&ndio em subestagSes elétricas, além de consolidé-la junto a normas de émbito internacional especificas sobre o assunto. A reviséo atual inclui mudangas de formatagao segundo os novos padrées da ABNT e atualiza ‘as prdticas de protego contra incéndio em subestagdes elétricas, aprimorando procedimentos e incorporando tecnologias seguras de prevencao e combate ao incéndio, incluindo também aspectos relacionados ao risco ambiental na prote¢ao contra incéndio. As alterag6es incluidas nesta Norma foram baseadas na pesquisa de Comitas Técnicos especializados, experiéncias de campo adquiridas do incéndio de subestagdes elétricas, avangos na engenharia de protegao contra incéndio e em normas internacionais aqui referenciadas. (© ABNT 2014 Todos 05 dois reservados: vil (+LoZisorwe ‘ossaxdy G60Lzr ompOd) GY-SO1'9L8'Zy~ nee LOWES -onsnIEXS Osn ed FAdUiOK NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13231:2014 Protecao contra incéndio em subestacées elétricas 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos minimos exigiveis para protecao contra incéndio em subestagoes elétricas, de sistemas de geracdo, transmissao e distribuigao de energia. As subestagdes podem ser do tipo externa ou interna, convencional ou compacta. Esta Norma nao se aplica a: a) subestagao compacta blindada; b) subestagiio ou transformadores méveis. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir s&o indispenséveis A aplicacdo deste documento Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias néo datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalagdes elétricas de baixa tensao ABNT NBR 5356-2, Transformadores de poténcia - Parte 2: Aquecimento ABNT NBR 6479, Portas e vedadores ~ Determinacéo da resisténcia ao fogo ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petréleo e derivados ~ Procedimento ABNT NER 9077, Saidas de emergéncia em ealificios ABNT NBR 9442, Materiais de construgéio - Determinagdo do indice de propagacao superficial de chama pelo método do painel radiante ~ Método de ensaio ABNT NBR 10636, Paredes divisdrias sem fungdo estrutural - Determinagdo da resisténcia ao fogo ~ Método de ensaio ABNT NBR 10897, Sistemas de prote¢éo contra incénaio por chuveiros automaticos — Requisitos ABNT NBR 10898, Sistema de iluminagao de emergéncia ABNT NBR 11341, Derivados de petréleo — Determinagao dos pontos de fulgor e de combustao em vaso aberto Cleveland ABNT NBR 11711, Portas e vedadores corta-fogo com niicleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais ABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para saida de emergéncia ABNT NBR 12232, Execugao de sistemas fixos autométicos de protegéo contra incéndio com gas carbénico (CO2) em transtormadores e reatores de poténcia contendo dleo isolante © ABNT 2014 Todos 08 sets reservados ABNT NBR 13231:2014 ABNT NBR 12615, Sistema de combate a incénaio por espuma - Procedimento ABNT NBR 12693, Sistemas de protegao por extintores de incéndio ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incéndio ABNT NBR 14039, InstalagGes elétricas de média tensdo de 1,0 kV a 36,2 kV ABNT NBR 14432, Exigéncias de resisténcia ao fogo de elementos construtivos de edificagdes — Procedimento ABNT NBR 15422, Oleo vegetal isolante para equipamentos elétricos ABNT NBR 15808, Extintores de incéndio portateis ABNT NBR 15809, Extintores de incéndiio sobre rodas ABNT NBR 16126, Projefo mecénico de transformadores @ reatores para sistemas de poténcia ABNT NBR 17240, Sistemas de detecgao e alarme de incéndio~ Projeto, instalagéo, comissionamento e manutengao de sistemas de deteccéio e alarme de incéndio ~ Requisitos ABNT NBR IEC 60079-10-2, Atmosferas explosivas, Parte 10-2: Classificagao de areas - Atmosferas de posiras combustiveis ABNT NBR IEC 60079-14, Aimosferas explosivas, Parte 14: Projeto, selecdo @ montagem de instalac6es elétricas ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, Métodos de ensaios para cabos elétricos submetidos ao fogo — Parte 3-10: Ensaio de propagagao vertical da chama de cabos em feixes na posieao vertical — Equipamento de ensaio ABNT NBR NN-IEC 60332-3-21, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigdes de fogo — Parte 3-21: Ensaio de propagacao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente ~ Categoria A F/R ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condicdes de fogo ~ Parte 3-22: Ensaio de propagagao vertical da chama em condutores ou cabos em felxes montados verticalmente — Categoria A ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, Métodos de ensaias para cabos elétricos sob condigées de iogo — Parte 3-23: Ensaio de propagagao vertical da chama em condutores ou cabos em felxes montados verticalmente — Categoria 8 ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigoes de fogo ~ Parte 3-24: Ensaio de propagagéo vertical da chama em conduiores ou cabos em feixes montados verticalmente — Categoria © ABNT NBR NM-IEC 60392-3-25, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigdes de fogo — Parte 3-25: Ensaio de propagagéo vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente ~ Categoria D IEC 61936, Power installations exceeding 1 kV a.c— Part 1: Common rules 2 ‘@ABNT 2016 - Todos os ates reservados ABNT NBR 13231:2014 ISO 1182, Reaction to fire tests for products -- Non-combustibilty test ANSVIEEE 979, Guide for substation fire protection ASTM E84, Standard Test Method for Surface Burning Characteristics of Building Materials ASTM E814, Standard test method for fire tests of through-penetration firestops EPA OPPTS 835.3100, Environmental Protection Agency (EPA), Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances (OPPTS); Fate, transport & transformation test guidelines; Aerobic aquatic biodegradation EPA OPPTS 835.3110, Environmental Protection Agency (EPA), Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances(OPPTS); Fate, transport & transformation test guidelines; Ready biodegradability FM Data Sheet 5-4, Factory Mutual (FM); Property loos prevention data sheets — Transformers FM Data Sheet 5-19, Factory Mutual (FM); Loss Prevention, Switchgear and Circuit Breakers FM Data Sheet 5-31, Factory Mutual (FM); Loss Prevention, Cable and Bus Bar NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing systems NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fre protection NFPA 37, Standard for the installation and use of stationary combustion engines and gas turbines NFPA 50A, Standard for gaseous hydrogen systems at consumer sites NFPA 80A, Recommended practice for protection of buildings from exterior fire exposures NFPA 90A, Standard for the installation of air-conditioning and ventilating systems NFPA 908, Standard for the installation of warm air heating and air-conditioning Systems NFPA 750, Standard on water mist fire protection systems NFPA 851, Recommended practice for fire protection for hydroelectric generating plants NFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing systems OECD 201, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; freshwater alga and cyanobacteria, growth inhibition test OECD 203, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines ior testing of chemicals; fish, acute toxicity test OECD 301, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; ready biodegradability UL 555, Standard for fire dampers © ABNT 2014 Todos 08 iets reservados 3 ABNT NBR 13231:2014 3. Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os sequintes termos e definigdes. a4 edificacdo ou material resistente ao fogo material de construgao com propriedades de resistir & agai do fogo por determinado periodo de tempo, mantendo sua seguranga estrutural, estanqueidade e isolamento, onde aplicavel 32 tempo requerido de resisténcia ao fogo (TRAF) ‘tempo minimo de resisténcia 2o fogo, preconizado por esta Norma, de um elemento construtivo quando sujeito ao inc&ndio-padrao 3.3 via de acesso artuamento trafegavel para aproximagao e operagaio dos veiculos e equipamentos de emergéncia, junto as edificagdes ou dreas de risco 34 subestagéo externa U instalagdo cujos equipamentos esto expostos ao tempo ¢ sujeitos & ago das intempéries 35 5 subestagao interna instalagao cujos equipamentos esto ao abrigo das intempéries, podendo tal abrigo consistir em uma edificagao ou cAmara subterranea 3.6 subestagéo ou cémara subterranea instalagdo situada abaixo do nivel do solo 37 subestagao convencional instalagao isolada a ar cujos equipamentos esto distantes de qualquer construgao limitrofe 38 subestagdo compacta convencionat‘@? instalagdo isolada a ar cujos equipamentos sao montados em compartimentos metalicos (como por exemplo, eletrocentro) 3.9 subestagdo compacta blindada instalagao isolada a gés cujos equipamentos s20 montados em compartimentos metalicos blindados 3.10 Subestacdo assistida <7 instalagao oporada localmente © que dispde de pessoas permanentes ou estacionadas 3a ‘subestagao teleassistidaly instalagao supervisionada e operada a distancia, a partir de um centro de operacdo ou por outra instalagdo, independentemente de contar com pessoas habilitadas para a operacao local 4 (© ABNT 2014. Tass 0s dretos rasenados ABNT NBR 13231:2014 3.12 barreiras de protegao para isolamento de riscos de incéndio dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ou instalacao para outro vizinho 3.13 ‘separagao de riscos de incéndio Tecursos que visem separar fisicamente edificagses ou equipamentos. Podem ser areas livres, barreiras de protegao, anteparos e/ou paredes de material incombustivel, com resist8ncia minima exposigéo ao fogo de 2h 3.14 sistema de contengiio de liquido isolante sistema capaz de prover, em um eventual vazamento, a coleta do dleo de cada equipamento, a drenagem do dleo e/ou Agua, a separagao dgua-300 °C Oleo vegetal isolante 343°C | 360°C <7% (éster natural) Ester sintético 275°C 322°C <7% Hidrocarbonetos de alto peso 2es°o | 308°C <3% molecular Silicone cove | asase Produto nao 6 totalmente miscivel com éleo mineral Oleo vegetal isolante (éster natural) 6 um liquido isolante formulado a partir de dleo extraido de sementesigraos € aditivos para melhoria de desempenho, conforme ABNT NBR 15422, classificado como fluido de alto ponto de combustao (classe K), nao téxico, conforme OECD 201 ou 203; € facilmente biodegradavel, conforme OECD 301 método B, C ou F; ou conforme EPA OPPTS 835.3100 © EPA OPPTS 835.3110. 4.2 Riscos de incéndio — Liquidos e gases inflamaveis e combustiveis. Outras fontes de combustivel que podem ser encontradas em subestagées incluem: 2) compensadores sinoronos refrigerados a hidrogénio; 8 (© ABNT 2014 - Todos 08 ites reservados ABNT NBR 13231:2014 b) oxiacetileno para fins de manutengao e construgao; ©) casa de baterias; ¢) gs hidrogénio gerado no carregamento de baterias; ©) aquecimento gerado por curtos-circuitos ou avalanches térmicas; 1) geradores a diesel ou gés, ¢ células combustiveis para energia elétrica de emergéncia; 9) células de aquecimento a gas; h)armazenamento, manussio @ distribuigdo de liquidos inflamaveis ¢ combustiveis. 4.3 Riscos de exposi¢ao ao fogo Equipamentos de subestagao e outros ativos criticos também podem ficar comprometidos devido & exposigaio ao fogo proveniente de outras fontes, como, por exemplo: a) estruturas auxiliares: areas de escritério, armazenamento, lojas, edificagdes para grupos geradores, érea de armazenamento de materiais perigosos; b) qualquer edificagao, sala ou estrutura de suporte de construgao combustivel; c) armazenamento de materiais combustiveis; d) vegetacao (fiorestas, cercas vivas e arbustos préximos). 4.4 Riscos em subestacao interna ‘Subestagdes internas apresentam um conjunto Unico de riscos que requerem um maior de protecao ao fogo devido as sequintes razdes: @) qualquer fumaga @ outros subprodutos de combustiio encerrados na edificagao podem criar um risco de exposigao aos ocupantes do edificio, pessoal de emergéncia e possivelmente uma exposicao corrosiva aos equipamentos criticos da subestagao; b) calor (incidéncia de chama, exposig6es radiativas e convectivas) e rajadas de pressao provenientes de fogo ¢ explosées contidos dentro da estrutura podem expor ao dano a estrutura e/ou 0 equipamento; ©) a saida dos ocupantes da edificagao, acesso ao pessoal de emergéncia para combate manual ao incéndio e operagdes de resgate podem ficar comprometides devido @ fumaga, calor, ano estrutural e distancias de percurso. 4.5 Perda de ativos criticos Os seguintes componentes sao elementos criticos que, se destruidos ou daniticados, podem impactar © funcionamento da subestacao: a) Salas e equipamentos de controle, protecao, comunicagao, automagao e chaveamento; b) areas de distribuigdo de cabos, canaletas, galerias e tineis; ‘© ABNT 2014 Todos os diritos reservados 9 ABNT NBR 13231:2014 ©) geradores a diesel ou gs, e células combustiveis para energia elétrica de emergéncia; 4d) _baterias @ sistemas de carregamento; e) _estagdes de servico de transformadores (seco e a leo); ) _transtormadores e reatores de poténcia; 9) disjuntores; h) compensadores; i) estruturas de barramento e equipamento auxilar. 4.6 Manutencdo e construgao ‘Atividades de manutengao e construgao podem criar condigdes adicionais de risco em uma subestacdo. Os seguintes equipamentos e atividades podem apresentar condig6es de alto risco: a) equipamentos de processamento de dleo; b) _transformadores ¢ subestagao méveis; ©) obras e reformas da subestapao e/ou equipamentos; 4) _pintura, trabalho a quente (operagdes de corte e solda); e) atividades de manutencdo; f) maior exposig&o ao fogo e a cargas de combustivel como: construcao tempordria ou permanente, cargas combustiveis ¢ inflaméveis provisérias (tambores de combustivel, trapos, madeiras), armazenamento de materiais e equipamentos, escritérios méveis e veiculos estacionados. 5 Requisitos de selegao e projeto de subestacées elétricas para protegaio contra incéndio A aplicagao desta Norma em subestagdes elétricas deve ser precedida de uma andlise de ri de Incbucia_de_ subestaczo, conforme Segao 4, a fim de se verificar sua adequagao. Também devem ser obrigaforiamanié observados os aspectos técnicos legais exigidos pela NA 10, NR 23, pelo Cédigo de Obras Municipais © pelo Corpo de Bombeiros._ Em fungao da analise de risco de incéndio, cédigos aplicaveis e da importéncia da subestagao no sistema de energia, as diretrizes de prevencao e prote¢ao contra incéndio desta Norma podem ser avaliadas levando em considerag&o aspectos especiticos dos requisitos de projeto, arranjo fisico © modo de operagao da subestacdo. Podem ainda exigir sistemas de protegao contra incéndios complementares para a protegao da subestagao. As caracteristicas, requisitos ¢ ensaios dos sistemas cobertos por esta Norma tém como propésito: controlar ou eliminar fontes de ignig&o, prevenir incéndios, extinguir incéndios, proteger contra exposicao e controlar a propagagao de incéndio, conforme definido na Seodo 3. 10 (© ABNET 2014 Todos 08 detas reservados ABNT NBR 13231:2014 As distancias elétricas entre as partes do sistema e partes energizadas néo podem ser menores ‘que as especificadas nas ABNT NBR 14039 ¢ IEC 61936, Para casos nao cobertos por esta Norma, consultar a ANSI/IEEE 979. 5.1 Requisitos gerais Os seguintes fatores devem ser considerados durante a selegdo de areas novas ou na andlise de areas existentes: a) exposigao externa; b) _nivelamento do terreno; ©) disponibilidade de fornecimento de agua para combate ao incéndio; d) vias e acessos para atendimento a emergéncias na subestacao; ©) capacidade de resposta & emergéncia de incéndio; f)_ ventos predominantes; 9) consideragées ambientais. 5.2 Exposigao externa Este t6pico refere-se aos riscos de incéndio externos subestagao. Um incéndio envolvendo esses Tiscos externos tem o potencial de impactar negativamente a operag4o da subestagao e pode Propagar-se pela subestago com consequéncias bastante significativas. Uma andlise da exposigao a0 fogo da droa deve considerar todos os fatores a seguir: a) tipo de exposigao @ possiveis mecanismos de propagagao; b) nivel de protecao existente na exposigao extern: ©) _riscos envolvides; 4) caracteristicas adicionais de protegao contra incéndio, exigidas para minimizar 0 risco de incéndio. Em 5.2.1, §.2.2 @ 5.2.3 sao ciscutidos alguns riscos externas tipicos. A NEPA 80A prové um método para a anélise e mitigagao de ameacas externas de calor radiante provenientes desses tipos de exposigdes, 5.2.1 Areas de floresta e pastagem Incéndios de florestas, bosques ou pastagem podem expor a subestacdo a fumaga, calor radiante @ fuligem. De forma geral, jardins, arvores e vegetagao nao planejadas devem ser removidas Porno minimo 9 m de edificagées, estruturas e equipamentos criticos. Além disso, a altura da vegetagao Vertical (por exemplo, arvores) deve ser verificada para minimizar quedas potenciais dentro da area de 9 mde edificagoes © equipamentos operacionais criticos, (© ABNT 2014 Todos 08 rots reservados " ABNT NBR 13231:2014 5.2.2 Industrias ou atividades perigosas Industrias quimicas, refinarias de petroleo, industria de gés natural liquefeito e instalagdes com tanques de gés comprimido s4o exemplos de instalagdes vizinhas que podem representar uma ame: externa _@ operagao da subestago, se uma emergéncia ou incéndio ocorrer nas Areas vizinhas. Distancias de separagao, ou outrométodo de protegaocontraincéndio, devem ser utilizados paraproteger a subestagao desses tipos de ameaca externa, 5.2.3 Edificagdes combustiveis Edificagses combustiveis e armazéns préximos a érea da subestagdo representam frequentemente uma substancial carga de combustivel que pode expor a subestacdo & furaca, calor radiante e fuligem. Distancias de separagao, ou outro método de protegao contra incéndio, devem ser utilizados para proteger a subestago desses tipos de ameaca. Areas de trabalho temporario (por exemplo, canteiro de obras) constituidas de materiais combustiveis devem estar isoladas do trabalho a quente. Sempre que posstvel, edificagdes usadas no suporte & operagao de uma subestagao (por exemplo, escritérios, almoxarifados, etc.) devem ser localizados SONOS, Sin onertace’ do lado de fora da drea energizada da subestagai 5.3 Nivelamento do terreno Incéndios de dleo mineral podem se propagar por longas distancias e por uma extensa drea, podendo expor ao fogo elementos criticos da subestagao. Além disso, o éleo pode causar impactos ambientais, se absorvido pelo solo ou se alcangar éreas vizinhas ambientalmente sensiveis, como riachos ou ros. Um dos fatores mais criticos que podem impactar a protegao contra incéndio dos equipamentos © edificagdes da subestacao é o nivelamento do terreno. Aten¢do especial deve ser dada as condigées de declive e elevagao do terreno, separagao fisica e atranjo tisico da subestagio para minimizar o grau € direcao do derrame de dleo, 5.4 Ventos predominantes A diregao dos ventos predominantes deve ser levada em consideragao quando estiver sendo determinado o local dos equipamentos isolados a éleo mineral. Os ventos predominantes podem oriar um aumento no risco de incéndios envolvendo equipamentos isolados a dleo mineral e estruturas combustiveis. Em uma situago de incéndio, 0 vento pode causar a inclinaedo da chama e fumaca, resultando em um maior fluxo de calor, concentragao de fumos e niveis de fuligom as edificagdes ou equipamentos na direcao do vento. Oartanjo fisico da subestagao e meios adicionais de protegao contra incéndio dever ser considerados quando 0 vento for um fator de aumento na isco de incéndio. 5.5 Capacidade de resposta a emergéncia de incéndio Qs recursos de resposta céndio e tempo de chegada tanto das brigadas internas quanto (6Cal so um do Corpo de Bomber iior importante na determinacao do nivel requerido de protegao contra inc&ndio, O projetista da subestagao deve considerar esses fatores na selegéo dos meios de mitigacéio € protegdo contra incéndio no projeto da subestacao, 12 0-49 (Pes ABNT NBR 13231:2014 5.6 Disponibilidade de fornecimento de agua para combate ao incéndio No caso de um incéndio nas edificagdes ou equipamentos isolados a dleo mineral da subestagao, ‘a Agua é o agente de combate ao incéndio mais comumente utiizado. Assim, a disponibilidade de gua para combate 20 inc€ndio deve ser verificada durante 0 desenvolvimento do projeto da subestagao. A disponibilidade do fornecimento de agua 6 um atributo de projeto importante tanto para os sistemas de protego fixo autométco, que possam estar sendo considerados, quanto paraa resposta ao incéndio do Corpo de Bombeiros ou brigadas. O controle de nivel da agua deve ser realizado periodicamente para garantir sua disponibilidade. 5.7. Vias e acessos para atendimento a emergéncias na subestacéo As areas ou locais definidos para passagem de pessoas, em casos de abandono de emergéncia, e/ou para transporte de equipamento ou materiais para extingao de inc€ndios, devem estar conforma @ ABNT NBR 9077. As vias de acesso devem ser projetadas de forma a permitir a manobra de veiculos de emergéncia, ®, quando aplicavel, o arruamento interna deve permitir 0 acesso & area de risco por quas vias, diferentes. Onde vidvel, portées de entrada de veiculos: a) nao podem estar localizados debaixo de linhas aéreas de energia; b) nao podem estar proximos a riscos de incéndio (como transformadores isolados a leo mineral) que possam causar o bloqueio dos veiculos durante um incidente. 6 Requisitos de prote¢ao contra incéndio para edificagdes 6.1. Arranjo fisico da subestacao Deve ser prevista a separacdo fisica entre equipamentos e edificagdes, e entre equipamentos que apresentem considerdvel risco de incéndio e explosao, atendendo as condigdes de isolamento (ver 3.12) e separagao de riscos de incéndio (ver 3.13). Todas as edificagdes de apoio operacional devem ser previstas em areas separadas fisicamente da casa de controle e das instalagdes de patio ou de instalages que apresentem risco de explosao ou incéndio. Devem ser previsias vias livres para acgsso de-equipamenias ¢ vialuras para combate a incéndio, conforme 5.7 6.2 Requisitos construtivos Todas as edificagdes devem possuir as seguintes caracteristicas: a) estrutura de concreto armado ou de ago protegido com alvenaria ou materiais refratarios; b)_teto e piso em laje de concreto macigo ou pré-fabricado; ¢) paredes de alvenaria ou em concreto atmado com acabamento em material incombustivel; 4) cobertura, forro de teto e pisos falsos e respectivas estruturas, em material incombustivel; €) acabamentos internos devem ser previstos de materiais classe B, definidos na ABNT NBR 9442. © ABNT 2014. Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 13231:2014 Material incombustivel 6 todo material de construgao, incluindo revestimento, forros, coberturas, subcoberturas e isolantes termo-aciisticos que, nas condig6es esperadas de uso, ndo auxiliam a ‘combustdo nem adicionam calor a um ambiente em caso de sinistro e que, quando ensaiado conforme a ISO 1182, é considerado nao combustivel. 6.3. Instalagées elétricas As instalagdes elétricas devem ser de acordo com as ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14039, ABNT NBR IEC 60079-14 e NR 10. 6.4 Cabos, eletrodutos e bandejas Oscabos de forga eos cabos de controle devem estar isicamente separados, com sua fungaoidentificada @ ser do tipo autoextinguivel, livres de halogénio, com baixa emissdo de fumaca e gases téxicos. Os cabos devem atender as ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, ABNT NBR NM-IEC 60332-3-23, ABNT NBR NN-IEC 60332-3-24 e ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25. Os cabos deve ser posicionados de maneira uniforme e ordenada, evitando cruzamentos € superposigoes, distantes de riscos de incéndios (principais equipamentos de manobra, fontes de liquidos combustiveis e inflamaveis) ou providos de melos de protegao contra incéncio adequado para compensar 0 risco. Quando a analise de risco de inc&ndio da instalagao indicar a necessidade de tratamento adicional dos cabos para evitar a propagagao de chamas, deve ser empregado tratamento certificado conforme ASTM E84, que ndo pode influenciar na temperatura e ampacidade dos cabos nas condigdes normais. Quando utilizado revestimento de protegéo contra fogo do tipo pintura, o comprimento do revestimento deve ser no minimo de 1_m na horizontal ou 1,5 m.oavertical, O afastamento entre revestimentos deve ser definido pelo projeto da instalagAo. Eletrodutos, bandejas e outros suportes devem ser de material incombustivel, protegidos da acdo daumidade, ndoapresentarcantos vivos quepossam danificaracoberturadeprotecaodos caboselétricos ¢ estar separado por uma distancia suficiente para minimizar a propagago de fogo de uma bandeja Aoutra. Ainstalagao desses componentes deve estar de acorde com a ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039. 6.5 Aberturas para passagem de cabos As aberturas para passagem de cabos em pisos, paredes e tetos de compartimentacdo deve ser seladas de forma a promover a vedagao total corta-fogo, visando evitar a transteréncia de gases, calor e chamas de um ambiente para outro. O cisterna empregado deve apresentar resisténcia ao fogo igual ou maior ao meio onde for instalado, porém nunca menor que 2 h, comprovado através de ensaios para caracterizacao de resisténcia a0 fogo, segundo procedimentos da ABNT NBR 6479 ou ASTM E814. O sistema empregado também dove ser compativel com 0 meio onde for instalado, ser moldavel a frio @ de facil remopao, isolante térmico e dielétrico, e nao deteriorar quando em contato com material isolante dos cabos elétricos. A Figura 1 mostra exemplo de vedagao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados. 4 (© ABNT 2014 - Todos os rato reservados ABNT NBR 13231:2014 Sistema de vedagio certticado Piso ou parede de ‘compartimentago Figura 1 — Exemplo de vedagao de abertura para passagem de cabos entre ambientes ‘compartimentados 6.6 Canaletas de cabos As canaletas devem estar preferenciaimente afastadas de equipamentos importantes imersos em liquide isolante, ser providas de meios de isolamento para evitar a penetragao de liquidos ou detritos e possuir tampas e suporte de cabos em material incombustivel. Canaletas distintas devern ser previstas para abrigar cabos e tubulagées. As saidas dos cabos elétricos dos equipamentos imersos em liquido isolante devem ser por meio de eletrodutos sua interligago com a canaleta provida de barreiras de protegao, conforme 6.5, para evitar 0 alastramento de fogo proveniente de cabos ¢ dleo. Exemplo de barreiras de protegao € mostrado nas Figuras 2 e 3. Piso de pedra sJungao Cabos x autos ee ~ vedagao Sistema de F centicado contencéo Eietroduto //d2 ooo. ' ig L- Ee L- . petites canaleta ' ' e AE S i ! \ t ' “Transformador | dungaossbiiaaa 2: asa i mee LI cat “Sistema — de Fare jo conlengao de ena1080 Geo Jri80 ores cabos xcanalelas ~~ Figura 2 - Exemplo de vedagao em canaletas de cabos (© ABNT 2014 -Todes 0 dtatoe recorvadoe 15 E ABNT NBR 13231:2014 Distancia o Comprimento 2 Barreira de protecao a? 4,0 m horizontal = 1,5 mvertical Ss SSS Barreiras contra SS NS propagagao de fogo Be Sa Distancia d= detinida de acordo com anélise de risco de incéndio di Figura 3 - Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias, salas outings, 6.7 Galerias, salas e tuneis de cabos O pé-direito das galerias, salas e tuneis deve ter no minimo_2 m, considerado entre 0 piso € 0 teto. O arranjo fisico deve permitir 0 acesso de um homem equipado com aparelho de respiragéio auténoma, a desocupacao imediata e a extingao de incéncio com a utlizagao de exlintores partateis. Deve ser prevista ventilagao natural ou, quando necess: 08 requisitos da NFPA 90A. , ventilagao forgada, de acordo com As salas, galerias e tUneis devem possuir sistemas de iluminacao de emergéncia de acordo com os requisitos da ABNT NBR 10898. 6.8 Aberturas em edificagoes As aberturas em paredes de compartimentagao devem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo, de forma a néo comprometer suas caracteristicas de resisténcia ao fogo, Janelas devem ser evitadas em paredes de compartimentagao, Portas podem apresentar tempo requerido de resisténcia ao fogo (TRRF) 30 min menor que a resisténcia das paredes, porém nunca inferior a 60 min, e devem ser posicionadas para abrir no sentido de saida a rota de fuga ou para o ‘exterior. ((odas.2s_portas devem ser equipadas com barra antipanico e dispositivos de fechamento automatico e devem atender as ABNT NBR 11742 ABNT NBR 11711 Orientagao na instalagéo e manutengao de conjuntos e dispositivos usados na protegao de aberturas em paredes, pisos e forros, contra a propagagao de fogo e fumaca em edificagdes, pode ser encontrada na NFPA 80A e no Cédigo de Obras Locais. 16 © ABNT 2014 - Todos 0s diets resarvados ABNT NBR 13231:2014 6.9. Sistemas de climatizagao © projeto dos sistemas de climatizacao (ar-condicionado, ventilagao, aquecimento e exaustéo) deve levar em consideragao os riscos de incéndio nas areas especificas servidas pelos sistemas de climatizagao. Os sistemas devem ser projetados de forma a serem desligados automaticamente pela presenga de fumaga em um evento de incéndio, para prevenira propagagee de Taga pol ealiseas As entradas de ar fresco para os sistemas de climatizacao devem estar localizadas de forma a minimizar a possibilidade de entrada de fumaga dentro do sistema. Onde nao for possivel, a entrada de ar deve ser provida de registros (dampers) corta-fumaga automatics. Todos os dutos do sistema de climatizagao devem ser de material incombustivel e, quando atravessarem pisos ou paredes de compartimentagdo, devem possuir revestimento e registros corta-fogo com tempo de tesisténcia ao fogo maior ou igual ao meio sendo atravessado. Registros e selos corta-fumaga devem ser instalados quando 0 sistema de climatizagao cruzar Areas onde a fumaga pode criar problemas para a seguranga e protegao contra incéndio. Quando previsto 0 uso de registros corta-fogo (dampers), os sistemas de climatizagao devem atender aos requisitos da NFPA 90 B e UL 555, e 0 sistema de deteccao automatica de fumaca deve atender a ABNT NBR 17240, 6.10 Edificacées de controle e apoio operacional (Os ambientes da casa de controle @ das edificagdes de apoio operacional devem ser protegidos contra incéndio por sistema de extintores de incéndio, nos termos definidos na ABNT NBR 12693 e conter iluminag&o de emergéncia, de acordo com a ABNT NBR 10898. Em tungao da analise de risco de incéndio e da importancia da subestagao, esta pode vir ater sistemas de proteedo contra incéndios complementares. 6.10.1 Sala de controle A sala de controle deve ser reservada para equipamentos de controle, medi¢ao, superviséo, telemetria © comunicagao, equipamentos de distribuicéo de baixa tensdo (< 1 kV), cubiculos de manobra “metal-enclosed’ (sem dleo) e relés associados, e um minimo de rea de escritério @ trabalho necessdria para facilitar essas operagdes. O uso para outros fins deve ser evitado. Sé devem ser empregados méveis e utensilios fabricados com materiais incombustiveis ou no minimo auloextinquiveis. Deve ser evitado o armazenamento na sala de controle de papéis (desenhos, relatorios e manuais de instrugo), fluidos de limpeza e outros suprimentos combustivais. Se armazenados na sala de controle, eles devem estar aigjados ‘separadamente em armarios resistentes ao fogo, para impedir que 0 fogo se espalhe as areas de relés ou controle principal. Liquidos inflamaveis, gases de soldas ¢ outros gases inflamaveis nunca podem ser armazenados na sala de controle. ‘Os quadros de supervisdo e comando dos sistemas fixos de protegao contra incéndio da subestagiio devem estar localizados em area de supervi ‘ou ng sala de controle. A sinalizagao luminosa sonora de funcionamento dos Quadros deve ser diferente de outras existentes no local. (© ABNT 2014 Todos o¢ ciretos reservados 7 ABNT NBR 13231:2014 Devem ser previstos os melos de comunica¢ao entre a sala de controle © o patio, bem como para outras subestagdes préximas, centrais de Corpos de Bombeiros ou oulras entidades de atendimento. Quando 0 risco de incéndio existente na instalagao orientar para a necessidade da utllizacéo de sistema fixo de protegao por gases, este sistema deve ser de acordo com a NFPA 12 ou NFPA 2001 6.10.2 Area de instalacao de baterias Durante a carga, retengéio © sobrecarga de baterias, so gerados gases que vazam de todas as células de baterias. Estes ocorrem devido a eletrdlise de Aqua através da corrente de sobrecarga Os gases se compéem de hidrogénio e oxigénio, e uma mistura maior do que 4 % de hidrogénio aumenta substancialmente o isco de explosao da instalagao. A tea de instalagao de baterias deve ser ventilada por um sistema de ventilagéo mecanica para prevenir 0 acimulo de hidrogénio. O sistama de ventilagao deve limitar 0 acimulo de hidrogénio a menos de 1 % do volume total da area de bateria. A taxa maxima de evolugao de hidrogénio 6 de 0,127 mL/s por corrente de carga (A) por célula, & temperatura de 25 °C e pressdo-padrao de 760 mm Hg. A pior condigao existe quando se forca a corrente maxima em uma bateria totalmente carregada. ‘A maior parte do volume de ar deve ser garantido através de ventilago mecénica, de funcionamento ininterrupto e intertravado com o processo de carga e descarga das baterias, de forma que o volume minimo de ar seja sempre garantido durante a operagao de carga e estado operacional da bateria A ventilagao deve ser dimensionada pela corrente maxima possivel do carregador. Dispositivos de Seguranga para prevenir falhas de funcionamento do carregador devem ser utlizados, para evitar situagdes onde a falha de funcionamento do carregador acarrete a geracéio de um volume de gases maior do que 0 previsto no dimensionamento da ventilagao. As aberturas para entrada ¢ saida de ar devem estar bem posicionadas, em local apropriado, para garantir as melhores condigdes de troca de ar, considerando que: @) as aberturas devem estar localizadas preferencialmente em paredes opostes; b) distancia de separagao de no minimo de 2 m, quando as aberturas estiverem localizadas na mesma parede; ©) @ exaustdo deve estar no ponto mais alto da instalag&o, de maneira a evitar pontos de actimulo de hidrogénio; 9) © ar transportado da drea de instalagao das baterias deve ser emitido para a parte externa do edificio ao ar livre. A instalagdo elétrica_na drea de instalagdo de bateria deve atender aos requisitos da ABNT NBR IEC 6079-14. A tea de instalagao de baterias que atende aos requisitos de ventilagao acima, mantendo @ concentragao de hidrogénio abaixo dos limites de seguranga, é considerada sem risco de explosao, 6.10.3 Escritério, almoxaritado e copa As paredes limitrofes destes ambientes devern ser de alvenaria, sendo 0 mobilidrio de fabricago em material incombustivel. O uso de mobilidrio em materiais combustiveis deve ser evitado; se utilizado, 08 respectivos valores devem ser incluidos no célculo de carga de incéndio do ambiente. 18 ‘© ABNT 2014 - Todos os datos reservados / ABNT NBR 13231:2014 Os materiais e produtos inflamaveis devem ser mantidos em locais especificos, isolados, protegidos e sinalizados com rotulacdo especifica, conforme NR 26, Nao pode ser utilizado qualquer tipo de utensilio doméstico que use gas inflamavel (GLP) ou outro material combustivel. = 6.10.4 Casa do grupo motogerador de emergéncia A casa do grupo gerador deve atender aos requisitos construtivos de 6.2. Devem serprevistas, préximas ao grupo gerador, canaletas para coleta e drenagem de éleocombustivel, que deve encaminhar os residuos para a caixa coletora, Deve ser prevista ventilagao natural, podendo ser completada por ventilago forcada, de acordo com ‘98 requisitos da NFPA 90A, de modo a impedir que a temperatura atinja valores elevados e que haja ‘© actmulo de vapores combustiveis. A necessidade de classificagao de érea_ com atmosfera_explosiva, _conforme @ ABNT NBR IEC 60079-10-2, nas salas de geradores e nas casas de bombas com motogeradores , deve ser avaliadé levando-se ém consideracao as condig6es do local (drenagem, ventilagao natural ou forgada etc.). Quando classificado como area com atmostera explosiva, a instalagao elétrica deve ser do tipo @ prova de explosao, conforme ABNT NBR IEC 60079-14; e os paiingis de controle devem ser instalados de forma a constituirem riscos de incéndio independentes (ver 3.13. Ainstalagao de descarga de gases de motor do gerador deve possulr protegao térmica, e a descarga de gases deve ser realizada para area externa da edificaco. © banco de baterias do conjunto motogerador deve ser instalado em local protegido e ventilado, podendo estar situado no préprio compartimento do gerador (ver 3.13). e provid de-dranagam, suspiro, aterramento © meios de coleta de residuos ou Vazamento, de acordo com os requisitos da ABNT NBR 7821 eda NFPA 37. 6.10.5 Casa de bombas ‘A casa de bombas, contendo bombas de incéndio acionadas por motores de combustdo interna com caracteristicas semelhantes a motogeradores, deve atender aos requisitos de 6.10.4. ‘As bombas de incéndio e respactives painéis de controle devem ser projetados instalados conforme ABNT NBR 13714 ou ABNT NBR 10897. Os painéis de controle e comando das bombas de incéndio devem ser independentes, situados em locais ventilados e de facil acesso. 6.10.6 Casa de compensador sincrono A odificagao deve ser a prova de explosao, quando necessério. Qs paingis de controle e comando dos compensadares sincronos, quanto a sua localizagao, devem atender ao disposto em 3.13. © ABNET 2014 Todee oF dretoe resarvadee 19 ABNT NBR 13231:2014 arranjo fisico deve prever as possibilidades de entrada de um homem equipado com apareiho de respirago aulénoma, a desocupagdo imediata @ a extingao de incéndio com a utilizagao de extintores portéteis. local de armazenamento de cilindros de hidrogénio deve ser protegido contra intempéries, ventilado adequadamente e sinalizado, alertando-se sobre a risco de explosio. Quando os compensadores sincronos forem do tipo restriados a hidrogénio (H3), os ambientes onda estiverem instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem equipamentos ou passagem de tubulagdes de gas devem ser providos de meios para detecedo de vazamentos. As instalagoes deve tender aos requisites da NFPA 0A. 6.10.7 Outras instalagées Todas as demais edificagdes, como oficina eletromecanica, almoxarifado e depésites, entre outros, constituem riscos de inc8ndio independentes e devem ser compartimentadas, conforme 3.13. 7 Requisitos de protegdo contra incéndio para equipamentos e instalacées de pai As consequéncias de incéndios e explosdes em equipamentos causados por arcos elétricos internos do frequentemente severas, devido & grande quantidade de energia envolvida e as sobrepressies decorrentes. Deve ser considerada a possibilidade de que dleo em chamas e partes sdlidas sejam arremessados a certa distdncia durante uma explosao. Deve ser dada atengao ao uso de equipamentos com protegao adequada e ao projeto das obras civis, para que © local da eventual evacuagao de dleo @ gases em chamas nao esteja localizado de forma tal que realimente 0 fogo. Os equipamentos considerados criticos na andlise de risco de incéndio, conforme Segdo 4, devem atender &s condi¢des de isolamento (ver 3.12) e separacéio de riscos de incéndio (ver 3.13), de modo a prevenir que a falha de um equipamento provoque incéndio as edificagdes ou equipamentos adjacentes. 7.1 Cubiculos Os cubiculos devem atender aos requisitos de seguranga contra explosao e inc&ndio, conforme a NR 10. As muflas de cabos devem ser isoladas a seco por fita ou massa para alta-tensao, de material incombustivel e isolante dielétrico. Quando existirem equipamentos refrigerados ou isolados a 6leo no ambiente interno dos cubiculos, eventuais vazamentos deve ficar retidos de forma segura As aberturas para passagem de cabos devem ser vedadas conforme 6.5. 7.2 Transformadores, reatores e reguladores de tensao NOTA 0 termo transformadores se retere a transformadores, reatores, reguladores de tenséo e outros, equipamentos, onde aplicavel Os transformadores devem ser instalados, de preferéncia, externamente as edificagdes, sobre sistemas de contengao (ver 7.5), atendendo as condigdes de separagao de riscos de incéndio (ver 3.13) € projeto mecanico, conforme ABNT NBR 16126, de modo a mitigar risco de inc&ndio as edificacoes ou equipamentos adjacentes, Para instalagao interna, ver 7.2.2. 20 @ABNT 2014 Todos os deitos reservados ABNT NBR 13231:2014 Os riscos de incéndio associados com transformadores sao dependentes de sua poténcia € tensao nominal, tipo e volume do liquido isolante, e também da proximidade, exposicao e tipo de equipamentos @ estruturas adjacentes. Os transformadores so clasificados em fungao do Iiquido isolante em contato com o enrolamento € 0 método de refrigeragao utilizado. Para os transformadores imetsos em liquido isolante, a classificagao do liquido isolante é definida conforme seu ponto de combust&o (ver 4.1.2), enquanto quea classificagao dos transtormadores do tipo seco 6 definida segundo seu comportamento quando expostos a0 fogo, conforme estabelecido na ABNT NBR 5356-2. — 7.21 Transformadores ~ Instalagao externa Os seguintes meios de protegao contra incéndio devem ser considerados nas instalagées externas, de transformadore: a) distancias de separago minimas de transformadores a edificagdes ou outros equipamentos conforme Figura 4 e Tabelas 2 € 3. A passagem de estruturas sobre transformadores deve se restringir as essenciais; b) caso nao seja possivel aplicar as distancias de separacdo minimas indicadas nas Tabelas 2 e 3, deve ser providenciado o uso de paredes tipo corta-fogo, conforme 7.3; ©) para transformadores imersos em 6leo mineral isolante, se indicado como necessario pela andlise de risco de incéndio, conforme Segao 4, deve ainda ser providenciado a protecao adicional or sistemas fixos autométicos, instalados conforme 8.5. Parede da edificagso Transformador Edificagao importante Edificagao Imporante Conteng&o Vista superior Vista da elevagio Distancia de separagio minima (ver Tabela 2) X= Oleo mineral => distancia a partir da borda interna do sistema de contengao K= Fluido de alto ponto de combustao (classe K) => distancia a partir dos componentes do transformador ‘quo podem sor prossurizados dovido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque conservador do liquido isolante, valvulas de alivio de pressAo, radiadores e tanque do comutader. Figura 4 — Distancia de separacao minima entre transformador imerso em liquido isolante instalado externamente e edificacao (© ABNT 2014 -Todce 0 cteiog re 028 477099 impr ABNT NBR 13231:2014 Tabela 2 — Distancias minimas de paracao entre transformadores e edificagdes (ver Figura 4) Distancia horizontal minima (Dimensao X ou K da Figura 4) Tipo do liquido Volume de ieee isolante do liquido isolante icagao Editicagéo | Edificaga p80 transformador L Fesistente 291099 | inca ial | GoenBaethvet rr eae ee m m = 2.000 18 46 76 Oleo mineral > 2.000 < 20000 46 76 15,2 > 20.000 7.6 15,2 30,5 Fluido de alto ponto | < 38.000 15 7.6 de combustéo (classe K) > 88.000 46 15,2 NOTA1 —Dotalhes construtivos sobre edificagdo resistente ao fogo ou incombustivel séo apreseniados na ABNT NBR 14432 e legislago do Corpo de Bombeiros local. NOTA 2 _A Segdo 3 apresenta as definigdes para edificagao resistente ao fogo e edificagao incombustivel Tabela 3 - Distancias minimas de separagdo entre transformadores e equipamentos adjacentes Volume de liquido Sti Tipo do liquide isolante do transformador Isolante = L <2.000 15 Oleo mineral 22000 < 20.000 7.8 > 20 000 15,2 = 38 000 15 Fluido de alto ponto de combustéo (classe K) - > 38.000 [76 7.2.2. Transformadores — Instalagdo interna Se os transformadores ndo puderem ser instalados externamente, conforme 7.2.1, os seguintes meios de protecao contra incéndio devem ser considerados na instalacao de transformadores internos a edificagao. ) providenciar edificagao ou sala dedicada somente para transiormadores, com meios de protegao contra incéndio conforme Tabela 4; b) 0 arranjo da sala ou edificagao deve considerar aberturas conforme 6.8, normalmente fechadas © com mesma classe de resisténcia ao fogo do restante da sala ou edificacao; ©) distancias de separagao minima de 0,9 m das paredes, ou maior, conforme necessario pelos requisitos de ventilagao e acesso para manutengao. 22 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados para ABNT NBR 13231:2014 ‘Tabela 4 — Recomendacées minimas para transformadoré (ver notas 1 € 2) em instalagées internas. Volume de liquido Tipo de transtormador ou | Isolante do maior . 7 do liquido isolante transformador Matoside protecta:contra Ineindio L = 400 Eaiticagao resistente 20 fogo por th Transformador Gnico: — edificagdo resistente ao fogo por 1 h e sistema fixo de combate ao incéndio por gua ou gases conforme 8.5, ou —_exificagao resistente ao fogo por 3h > 400 < 20 000 = a cali ‘Transformadores miltplos: Sleo mk (ver nota 3) Olea tnbieral — etificagao resistente ao fogo por 3 h, subdivida para cada transformador, ou — edificagdo resistente ao fogo por 3h @ sistema fixo de combate ao incéndio por dgua ou gases, conforme 8.5 — edificagdo resistente ao fogo por 3h bat @ sistema fixo de combate ao incéndio Gee peps) por gua ou gases conforme item 8.5 — edificagdo resistente ao fogo por th, ou Fluido de alto ponto de ‘auaust — edificagao incombustivel_e sistema combustéo (classe k) fixo de combate ao incéndio por égua u gases, conforme 8.5, Tipo seco (sem qualquer See rere an Oe NIA — edificagao Incombustivel etc.) NOTA 1 Detalhes construtivos sobre edificacao resistente ao fogo ou incombustivel sao apresentados na ABNT NBR 14432 e legislacdo do Corpo de Bombeiros local NOTA 2 A seodo 3 apresenta as definigdes para euificago resistente ao fogo e edificagao incombustivel NOTA3 Onde recomendado construgao resistente ao fogo por 3 h para transformadores imersos em éleo mineral, também proteger 0 ago estrutural exposto com protecao resistente ao fogo por 3 h 7.3. Parede tipo corta-fogo Quando as distancias de separagao das Tabelas 2 ¢ 3 ndo puderem ser atendidas (ver 7.2.1), deve ser providenciado o uso de paredes tipo corta-fogo para impedir a propagagdo de incéndio de um equipamento a uma edificagao ou a outro equipamento adjacente. A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao fogo por 2 h @ atender aos seguintes requisitos: a) dimensdo estendida em 0,3 m (altura) @ 0,6 m (comprimento), além dos componentes do transformador, que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque conservador do liquido isolante, valvulas de alivio de pressao, radiadores e tanque do comutador, contorme indicado na Figura 5; © ABNT 2014 Todos os dreitos racorvados oa ABNT NBR 13231:2014 b) distancia livre minima de separagao fisica de 0,5 m entre a parede e 0 equipamento protegido; ©) ser capaz de suportar nao menos que 25 % da carga de vento total de projeto & temperatura maxima de exposi¢ao ao fogo, usando velocidades de ventos de projeto (rajadas de vento de 3s), atuando concorrentemente com 0 pior caso de exposi¢ao ao fogo; 4) _construgio em bloco de concreto ou concreto armado. As paredes tipo corta-fogo construfdas em materiais diferentes de bloco de concreto ou concreto armado devem ser capazes de suportar 2 h de exposic&o ao fogo de dleo mineral em ambos os lados, sem a penetracdo de chama ao lado nao exposto, conforme ABNT NBR 10636; ©) aparede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial ou totalmente, nao pode ating edificagoes ou bloquear rotas de fuga; f)_@ parede ndo pode permitir a passagem de calor e chamas para locais préximos. Preferencialmente, as paredes tipo corta-fogo nao podem ser utilizadas como meio de suporte de equipamentos, como barramentos, isoladores, suportes, pare-raios e outros. Dimensdes em milimetros Sistema de £ contenstodecieo , Ewpgmeno 4 inal 4 pode A ” corta-fogo_ r ‘3000 200 Vista superior Vista 4 Y12.0,3 m => Bucha em porcelana => distancia a partir do topo da bucha do transtormador Yez 0,9 m => Bucha polimérica => distancia a partir do conservador de dleo Figura 5 ~ Separa¢ao por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e edificacso 7.4 Material de recobrimento do patio da subestacao © tipo de material a ser utilizado no recobrimento do pétio da subestacao pode impactar o risco de incéndio criado pelo nivelamento do terreno. © uso de materiais duros ou asfaltos (suparticie impermeavel) pode permitir que a chama de dleo mineral se alastre por grandes distancias. © uso de uma camada de pedra britada como recobrimento é uma pratica comum e pode ajudar a suprimir ou minimizar um incéndio (ver 7.5.2). Apedra britada utilizada no patio da subestagao deve ter diémetro entre 18mm e 38 mm. A profundidade tipica da camada de brita usada no patio da subestacao varia entre 100 mm e 150 mm, @ os seguintes fatores devem ser considerados no uso de pedras britadas como recobrimento do patio da subestagao: @) a camada de-britadeve atender aos requisitos do sisiema de aterramenio da subestagao quanto tensdo de passo e de toque, conforme normas aplicavels, 24 © ABNT 2014 - Todos 08 dietasrasarvacos re ABNT NBR 13231:2014 ») a camada de brita deve receber manutengéo periddica para remogao de materiais estranhos ‘que reduzam sua efetividade, como matariais organicos, ervas daninhas etc. oa Outros materiais podem ser utilizados, desde que comprovada sua efetividade aos requisitos desta subsegao. 7.5 Sistemas de contengao de liquid isolante Os sistemas de contengio de liquido isolante fornecem beneticios tanto na protego contra incéndio quanto na protegdo ambiental. Os requisitos estabelecidos para sistemas de contengao de liq ‘solante desta Norma consideram principalmente os aspectos de protegao e redugaio do risco de incéndio. Com intuito de prevenir danos ambientais, o sistema de conteng&o deve atender as leis € rogulamentos federais ¢ locais e obter as aprovagdes necessérias, conforme aplicavel Em uma situagao tipica de falha em transtormadores, arcos internos causam 0 aumento da pressfo interna do tanque de dleo, podendo ocasionar o rompimento do tanue do equipamento @, consequentemente a combustio e derrame do éleo em chamas pela subestacdo. © uso de sistema de contengéo em equipamentos imersos em 6leo isolante permite reduzir a érea de derrame e incéndio 9, consequentemente, a area do limpeza e restauragao apdés 0 evento, ‘Também contribui na redugao da altura da chama e fluxo de calor radiante, assim como na contengao do fogo, evitando que se alastre pela subestagdo. No caso de equipamentos com fiuidos de alto ponto de combustio (classe K), o risco de combustdo @ incéndio do fluido durante uma falha do equipamento é bastante reduzido, assim, os sistemas de contengo para esses fluidos podem ser projetados de forma mais simplficada. (Os seguintes fatores devem ser considerados no projeto e arranjo de um sistema de contengo: a) tipo e volume do liquide isolante contido no equipamento e na subestagao como um todo; b) volume das aguas de chuva e dos sistemas fixos ou manuais de supresso de incéndio; ©) rea disponivel, condigdes de solo @ proximidade a cursos de agua. 7.8.1 Sistema de contengao de liquido isolante ~ Instalagao externa Sistemas de contengao para equipamentos imersos em liquido isolante, instalados externamente, deve ser providenciados para todos os equipamentos com volume de liquido isolante igual ou maior que 2 500 L para um tinico equipamento, cu quando o volume total de liquido isolante da subestagao for maior que 5.000 L 7.5.1.1 Sistema de contencdo para equipamentos imersos em 6leo mineral isolante, instalados externamente Deve atender aos sequintes requisites: ) ser impermedivel (incluindo tubulacdo, dutos, interligagSes e calxas); b) ser projetado de forma que o fogo de um equipamento nao se alastre para outro; ©) ser constituido de materials que suportem as altas temperaturas de ignigao de dleos minerais em chamas, mantendo sua estanqueidade e seguranga estrutural; (© ABNT 2014 - Todos os det reservados 25 ABNT NBR 13231:2014 @) todo 0 conjunto deve estar dimensionado para conter no minimo 110 % do volume total de éleo do maior equipamento e drenar eventual contribuigo das aguas de chuva, de sistemas do supressao de incéndio cu de atividades manuals de combate 20 incéndlo, conforme aplicavel; €) o arranio fisico do sistema de contengao deve conter no minimo as seguintes fungdes, podendo essas fungées estar integradas em um tinico dispositivo ou separadas fisicamente para atendar aos critérios especificos de uma instalagao: — coleta do dleo derramado através de bacias coletoras, integradas ou mulliplas, com largura @ comprimento cujas dimensdes excedam em 0,5 m no minimo a projecdo do equipamento. Dimensionado com volume util minimo para atender 20 % do volume de liquido isolante do equipamento e adequado para coletar e drenar para a bacia ou caixa de contengao o volume total de dleo do equipamento (ver Figura 6); — drenagem do éleo derramado, das aguas que aportamn no sistema, da mistura agua mais dleo e da agua separada do éleo; — contengdo do 6le0 derramado em bacia ou caixa de contengao, integrada a bacia coletora ou interligada a uma ou mais bacias coletoras, com possibilidade de inspecao interna, Em caso de espagos confinados, o projeto deve considerar os requisitos da NR 33; — separagao do dleo da Agua em dispositive ou caixa separadora 4gua-

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