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PEDRO DEMO Metodologia Cientifica em Ciéncias Sociais 3" Edigdo Revista e Ampliada "AULO EDITORA ATLAS S.A, - 1995 (© 1980 by EDITORA ATLAS S.A, Rua Consetheiro Nébias, 1364 (Campos Elisos) 1203-904 - S30 Pauio (SP) Tol: (O11) 221-9148 (PABX) 98 0 2 9 183 SH Ha ‘sBNe5204-12413 Ingrosso no BasiPrnted in Brant Capos Bbc Naser cee Dare 825, 4 20 decane de 17, ‘TODOS OS DRETOS RESERVADOS - pote eps al opr de gan fore ou por sat mats Aw 0473 gan on Srto ara# © COD Peal ‘Dior causes wo (prides aa em nna (ape: PauloF. Lato Dado Internacional de Ctalogerto na Publcoeo (CP) (Cimara Brosevadaivo, SP, Basi) Dem, Pee, 1981 Hetodolgia centica am clécias socal | Pero Oemo.— 3.0.0.8 samp.= Sua Paul Als, 1935. Bhogal ISeN 65224-12018, 4, Cncisssocisis ~ Metodclogia 2. Cigna soi ~ Pesquisa Tivo 95.0600 cop 300.18 Indie para catiogo siatemdtice: 1. Matodcogia: cas sss 20018 Tented dot out Sumério Irodugao, 11 Pani | — Débito Social de Ciéncia, 18 1 DEMARCAGKO CIENTIFICA, 16 Chteos do ciemiicidade, 18 Qusidade formal € politic, 25 Objeto conse, 27 Cigna como fenimeno proces, 52 1S. Gren e utopia, 37 2 © ARGUMENTO DE AUTORIDADE, 41 2.4 Avtoridade © verde, 42 2.2 A imersubsividade, 47 2.2.1 Posgio de pert, 48 2.2.2 Poso/ebuicso de presse, 49 Dificuldades do plaraismo, 50 Um elogio a0 erro. 52 Mito do poto seguro, 6 5. PESQUISA METODOLOGICA: POTENCIALIDADES E LIMITES, 59 5.1 Metodcogia como pesquisa, 59 5.2. A eriatvdade socalizads, 61 513. Antimetodlogia, 66 4 NEUTRALIDADE CIENTIFICA, 70 4.1 Problemas gran, 72 42 Algona dings, 18 421 Fao e valor, 78 4.2.2. Melo e fim, 79 4.2°5. Rade © idologie, #0 4.5 Algunas poses, 8 45.1 Newaidade espera ou ingénus, 82 4.5.2 Atvismos baraton #3 4°55 Poich hitrcoesmutural Ponte 1) — Abordagens Relevames, 5. DIALETICA — PROCESSUALIDADE DE ESTRUTURAS. HISTORICAS, #8 5.1 Categorias isis, 89 5.1.1 Premuporto do conflio sil, 89 5.1.2 A ttnidade dati, 91 5.1.5 Condes objetives © subjtivs. 96 5.1.4 Unidade de contre, 97 5.1.5 Teoria e prin, 100 5.2 Dialéese estratsra — um didlo com Mans, 104 5.2.1 Da dai oral 8 diols no entpnia, 108 5.2.2 Dialties marsstertodona, 108 5.2.3 Diakca hist, 115, 5.5. Problemas e pormuntas, 122 S31 Balas. 122 5.3.2 Problemes di conrad 55.3. Caen sem priten, 127 5.5.4 0 que € revoluco, 129 ikea, 125 © BASE EMPIRICA DA PESQUISA SOCIAL. — QUESTOES DO EMPIRISMO E DO POSITIVISMO, 155 16.1. © empiicn como criti de ieiiidade. 154 8.2 A base empiten om Popper, 182 1.5. Consideraces erties, 195 6.3.1 Regra do lonomnatism, 155 6.3.2, Regra do nomination, 150 6.5.5. Rogra da neurlidade ciency, 157 6.5.4 Crenga na unidade do método, 158 6.5.5. Popper e Alber — positive arejado, 160 6.4 Experimenta e opeacionaliasio, 165. ESTRUTURALISMO — FORMALIZACAO METODOLOGICA EXTREMA, 171 Privilgio metedolépico de “invari”, 172 Pressupetosonlipces, 178 Concept especies de ciéncia, 185, CConstraio de modelos como métod, 186 (© problems da istra, 195 Formalizagio metodoliie, 198 ABORDAGEM SISTEMICA E FUNCIONALISTA — VISAO DINAMICA DENTRO DO SISTEMA, 205, 8.1 © pont de vista do sistema, 205 20 Tendmeno ciberntico, 207 5. Esporanga na nidade dap ciéncis, 209 4 Acentagio do aspectorelacional, 215 5 Chrulridade sistem, 213 © Aplicgio 4 politica, 218 7 Elementoe do furcionalismo de Parsons, 221 B.7-1- Sistema soil e personalidad, 222 8.7.2. Esqueme bisco, 225 8.7.3. Tragos metodligics, 227 METODOLOGIAS ALTERNATIVAS — ALGUMAS PISTAS INTRODUTORIAS, 229 9.1. Pesquisa patcpenis, 251 9.1-1 Ponts de paid, 252 9.1.2. Tragos do pesqustpatsipant, 257 9.2 Avaliagto quaiatve, 241 9.3 Hermentuca, Fenomenolin © otros saberes, 247 9.4 Limes, 255 0 CONCLUSAO — CIENCIA £ FELICIDADE, 258 iblicgafia, 262 Introdugéo ‘Tratamos aqui de Metedologia, que significa, na exigom do temo, studo dos ceminhos, dos inetrumentos usados paras fazer clenla Cuma ‘iciplina instrumental a oorvigo da posquisa, "AD mos tempo que vies conhecer caminhos. 4o proceseo clentifica, tambem Droblemstza evicamente, no sentido de indagar os nites da nem, soja com reloronca a capactdade de conhecer, seja com feteréncia s capacidade de itervir na realdade, Reconhecendo 0 catéter problematizante da metodoogia, decorre mister acetar que tudo em clencia ¢ lscutvel, sobreiudo mas Wncias socials, Neo hi teora final, prva cabal, préiea ntocéve ‘dodo evidente. Isto & ume caracteratcn, no uma Traqueza. 0 au funda ademeis, 8 necessidade Inseabivel da pesquisa, sei perau runes espotamos \» realidage, sels porque ‘as manciras como & Iralamos posem sempre. ser questionadns. Alguns entendam por pesquise 0. tabalho de coletar dados sistemotizeios.€.8 partir da, fazer uma deserigho da. realidade, (co © entender por pesquisa 0 ‘do explicagso. a ralidade. Descrover rastinge'se 2 Expicar correspond por we erectam que pestuiear inclu teoria © pratca, ida tod 56 oat formando fu apenas na especulagio teérica De todos os modes, a atividade de pesquisa é recanhecida como a razho fandante da vide ecadémiea, de tl sorte que e funeao docente fala decorrria,¢ mesmo a Infludricia sobre.» reslidade circundonte S‘suporia Como a relidage socal ndo € evident, nam se 08.8 hz om fecilidade, endo muito diferente © que aparece ® primeira vst " tnten, contra oredlidades, goneraizagdes apres {do que se diga 0s respectivos.argumentos: a sjudando ‘a doves or fenqusto no primeiro existe ntengko da dscussae prablematzant, ‘comecar pela repulse om acoltar quo a reulldade sociol se redura & face ompirica. Nao. se ata de rebabar Metodoe ¢ Téenieas 2 Motodotogia adqulre o nivel de tipica dacussso tere, inqurinda frileamente sobre es manciras de so fazer cléncla. Sendo sigo Instrumental, dos melos, nao tom. propriamontoutlidade price diets, mas & fundamental para a "ullidade" de produgso cintiics Aalto: preocuparao motedoléglca leva 6 medioeridade fata Suposies acetven no soto 8 po fe também pontos. de parga sem maior sno arautos, J que nso pode Se scar detnivamente toda ‘Aqui nos retringimos 20 campo das cléncis sociis¢ splicamos um ‘tipo “de ‘pereopeao. metosolagica ‘aleada “na. sociologsa0 ‘lenelas natura, em parte divers, neque Social ende aparece 0 homem como stor. Por esta raxto ato podemos deixar da recenhecer polo menos quatro géneros mais delinetvela de pesquisa, Intercomunicados: a) ha pesquisa teétiea, dedicada a formular quadros do Teforonci, 9 tudor tears, a burlar conceit: 8) hd pesquisa metodoléglea, dedicada a indagar por Inetrumentes, por, eames, por modos eso. fa Canela, au a produnr téeicas de Watamento da real tebricopratias codiicar a face mensu a 4) ha pesquisa pritcs, voltads para interir na realdade Soclel, chamada pesquiga participate, avaliagSo qualita five, pesquiso-agto. et” Nenhum género 6 estanque. Por exemplo, serie fazer peagules pritica som toora. Por euta, ect vsdo lev ‘ve 0 criteria da prtice 6 fondamental, maa ngo fatal. porque ¢ 180 importante quanta 0 da teors, Toda discussdo metedolipica guards em si uma proposta, sté porque ¢ impossivel nso ter pasicao. Se insatssemos em nfo ter Posicionamento, isso seria 0 plor delos. Também por razdes de formegio académica —ligada a0 movimento da Escola de Frankfurt sMyosse maneira de ver se ineli ne data hstoricoestrutura ‘we seré embesada edianta, lem de orientada pela busca atuah de Imotodologies alternatives, que ealbam unirteoria pratica. quant ‘dade © qualidade, Mesmo asim, este trabalho deve ser entendiso ‘como comvite 8 discussio, dentro do reconhecimento de que s6 pode ‘er respeltado como clonttico aqullo que se mantiver discuivl Nada de dogmas. Nada de posicoes rigidas. Nada de proselitismo. ho em duas partes. Na primeira, tratames de ‘ue sobressa a perspective de sactalogia conhecimento na. demarcagio cienifica, na cries 40 processo ‘lentfic, no desvendamento. de compromissos od ‘ee como competéncia seademica tents, aele como potencialideds poi tien: no sentido de mur a e0cied fades detntivas, mas cultivar um proeesso de cistivdada marcedo pelo diclogo consclente com a realidade socal ue a quer compres: fee tambem pore 8 trator Parte | Débito Social da Ciéncia 6 1 Demarcagao Cientifica Probloma central ds metodologia 6 demarcatto cientifica entre 9 que seria 0 due nio sera Ciencia. Caractonsticamente nao ht hada mais controverso em ciéncia do que sua definigaa «menos ‘que consideremas produto de supermercado, que s0 compra pronto fe guarda na goldeira. A percepeso comum do cienca esta repleta de expectatvas simpistas, sobretd no sentido de que oe centetat Seriam gente acima do” qualquer suspelta, produrindo “oréculos™ fetintvoe, detenda em sues. méos canhecimentes perfelte, Ao ‘ontrarlodiss. @ mister partir de que a demarcecto clonic coloca ro undo discusedo inacabive, desde que nto se aceite 0. dogma Come algo clentiien. A. metodologia nso aparece. como’ soluczo Dropriamente. mas como’ expediente de questionamente ciate, ara permitir opgdes tanto mals Tconscencta fiverem de sua’ mares. aproximative (0 maior probleme de cléncie ndo 6 o método, mas a realdade Como esta no ¢ evidente, nem colncidem compictamente dela ‘que temas do reaidade ©» propria resldede, ® preciso primelo, Colocar esta questo: o quo considoramos real? guns julgam ave Fealidade social # algo js feta. toslmente externa. ¢-extrutvrado, Ouros:concebamna como slgo a se fazer, pois sera criativamente histerca. ‘Outros mais tentam mistuver as’ duos posturas: em parte lidode social eaté Feit, em parte pode ser Tl Dependendo da concepeio de realidade socal, val varar 0 rétodo de coptaeso, ue logleamente posterior. Por example. para uma concepedo dialética de realdade social cabo o método dlléico, amo eae © métedo sistimico para ume realidade concebida como Sistem Tomamos aqui a resldade social como processo histérice em sou pleno sentido, signticande que. 1) esté sompre grévia, em gestacio, o que torna @ mudanea ‘igo atural.'de sua propriate ') existom estrutures na realiade sociel que 80 como formes ( formas"). 0 que permite : regular, até certo ponto.previsivel planejivel fstrutures, por exemplo, 0” complex" de. necessidodes mmaterlas fa inracstrutura}, © conto social, formas de omunicagao expressio ‘simbalica ete 12) dividimos © process0 histérico om condlgdes objetivas fe eubjtiva, sigficando a8. primeiras as" esteutoras fxteraae 20 homem, que as encontra dads, © as segu fdas eapscidade politica do homem do conqustar seu lugar 4 rasfomactns soi 2 do on conoid it tor radicalmente enatva,produiva, dope tanto, do condicbes objetivas e subjetivas ‘cada qual detendo a mesme ordom do Importance 2) © mével proprio de mudanca, nas condicdes subjetv Zo \contito roca que significa reaeao dos “desiquas" contra 8 opressao dos prvilegiados: nas condicbes oble- tivas signifies a dinamica interna procassval, que. emibors ‘stron, tradur estuturas da mudanca, nbo do esfra mento da histora 1 so leva a concaber a Nstria como sucessio de fases. fem que cada fase. gerd. om si mesma e proxime fase por meio dos confltos objets e subjtivos que tem fe. enfrentar 8) a expressto talver mais adequada para esta concepcio fe realdede social # "unidade de contarioa"’ 9. di Imismo prowém 0 conviencta de foreas contaras, que So mosno tempo, se repelem e se necessitam.” Este postura praliminar ser8 desdobrade paseo. passo, prin cipalmente no capitulo sobre daitica. servinda no momento apenas amo entrade sugestiva para podermes realizar uma discussso mels get Aad aa te " bem contextuada sobre a demarcacdo cientiica¢ também para evitar, Vendor tal concepcao como unica possival 1.4. CRITERIOS DE CIENTIFICIDADE sempre mals fécll dizer o que nio seria ciénca. Simpliicada: mente, nao sto eléneia ideologia 0 mum. Mas no ha Timitesrigidos entre tate canceites, pelo que eparecem sempre mals (u menos misturados. A cloncia ata cereada do ideologia © eons omum, ndo apenas. como clecunstancigs externas, mas come igo (que esta Ja dentro do’ proprio. processo cientfeo, Que Incapee 3.3. ANTIMETODOLOGIA Antes de mais nada. § mister reconhecer que antimetodoigia também ¢ melodolsia. Petende se, no fundo, fervor augestes de’comporaany gi, seule, gratia fash doo Fito Inventive. ‘Mesmo quo -nogosse. a importincla de. qualquer Imétod, Isso também sera métoga. & anargla em si nb 6 ante elcome el ta de conprtmanio ari sn 6 dalidrel oro camportamente, Ja nso & anorqua.-Comportamento ansaico hide signifcar 0 esforco de despronder. tanto quanto possivel, 2 syldad conic Se padres th nigios que the envavam 8 crit 4 antimetodologia so 0s mesmos de teoria critica Na teoria pode darse como radeal no sentido de no reconhecer ‘qualquer necessidade do metodo, ou de pretender mostrar que risr Somente So podeia fear detindo metodo, Mas, desde ae if ae t a in # cy 20 5 fH a ‘Ao mesmo tempo, 6 preciso ter erm mente que, se ‘ornendk sentido. Compreender fhe, por exemple, seria abeurdamente agressive reduzr este dllago ialético chelo de, comunicacio a mera relegdo entre dois agentes, Imo sansa, sojomaady on nteceentay «come (quent, estoreatipado no quadro de reflexes coniconados. Hi mut {o\maia que feo" hi calor humano, provesso formativo, confronto alaticn, isco histrico, Gonteddos que e forma nao pode secunda. ‘lzar, mas ejodar a revelar* 1 — A fenomenologia, entre outras protenstes, ¢ uma post ‘que prima pela modésta do respeito realidade social, sempre mal Sbundante que os esqueras de captagSo. Em vez de partir de méto ‘dos pravios, dentro dor quais se ensace 2 realidad, Taz 0 caminho ontrrio. Primelra tentou compreonder realidade social em sua Intimidade, que recone cial erdutivel & real. dado natural. A partir dal segue a conscincia critica de que os mmétodos uauale de captagso s80 pabres © empobrecom a realdade centada" A subjetvidade faz parte os Iida metodologicamente, como fator perturbante, que’ nio deve ‘exist © homem @ ator, nao consegue observarse neutramente © ‘Setabeiece com sue secledade Uma rlagso multo mals complexa Que 1 formal ldgie da ciénca clasica Sobretudo. es clincias socials nfo podem restringi-se 20 ambiente rifle, solone, pretensamente superior a academia. oma” se ld encontrassomos anata da sociedade. ‘Sociedade. con rote é a cotidana, do homem comum. Este orgelza sus vide ngo través das cléncias soclale, que sriam povco utes. além de Inteligiveis, mae pelo senso comum. pelo conhe ‘que € patio eulturel da malaria. As clénciae socias nao dever Derder'sua enti de produto intelectual, mes ndo podem ser cons Efuidas a expensas do saber comum, forando-se algo contra 0 saber om. Guer dizer, trnam cada vez mais um mundo llco, diasecedo, enalitica lon- 9¢ da vida real Embore no existe definies0 sniea de fenomenologi, contém fom sido iting bela primeira 20 ‘0 foco de esti para uma ion pela énlase dda Esse programa implica worenolgea do Inclusdo do toplco do ologlea ndo 6 apenas epcional, OF le, como um componente do real {ado de qualquer trabalho socilogico. Do ponto de vista fenomend- Iogice, a bese de: qualquer pesquisa — socioloscs, pscolégea, lancia natural ou socal — 6, na verdade,o etacdo da vide otlians. All esté a fonte de signficdas ‘que 6 centrale Implicita'a pesqulsa. Argumentar em favor de ume socilogia Teno. ‘monolica no 6, pordm, lmitar © lnguéeto ao” que. se chem do Meron de snalise."™ Smart aponta ainda para lron'aencorrada ns visso objoivists Isto “lugar especial” na aociedade, como homens da intelectualidede, 4o conhecimento, por cima dos “edadsoe comune". “leo no implica uma negativa do sting hirérguiea ‘entre 0 conhecimento @ 88 interpretarses formuladss pelos sociblogos, © 9 do eiga, mas sav Isto sim, para chamar a atengdo para ‘0 fato de que as bas Aistingdo poucas vezes foram expicadas 8 contento. No basta valer- 30 da autordade arbuida 20 wabolho cientlien e sos clentistas, has sociodades industrials burocriticas, nem basta refrige simples: ‘monte & presence ou auséncia de conhecimento, segundo a partic: ado om um grupo socal A posibiidade de conceitvaizarem 08 Sociclogos, © mesmo do sssistrem, no tratemento de pessoas como objets, na edministragéo das pessoas, € consequéncia da natureza 2st de 0880 soviedade contemporines, onde fseumem, como observeu Marx, forma de relapao entre co fossa responveblidade tentar entender transformar essa siuscto, so @ wm humanism cies: recimento social tniversal, nas sim parpatua ae divisoes soca, ust dae interretaroes relficatoras. da realidad ‘ides nessa rea 8 que a intengao tom so a de reparar ou restaurar Deals socioldgico, usta’ status superior do. ontendimonto Socialogice, frente n0 entendimente do leigo, @ no 2 explicéo 08 ‘esorevelo criteament © clentista social ¢ evade a “rocuer” crticamente na directo 1 — Quanto a saberes slternatives, podese lovantar a, impor ‘incia da sabedora, comprecndida como conhecimento oun ‘que tudo ds pita, para'o quale colncldéncla entre o que se diz © que se far € cova Eatd menos intore fue em compreonder a felieidade. Diane da vida, da qual tom sobre: {do's nogdo de mistéro, reconhece seus limites: sabe sobreto ‘que to sabe ‘86 precisa de explicagbo 0 que nio fol bem vivdo. Sua autor: dade vom do exemplo. Fal, pois, de Felicidade por experiéne Tinguagem ‘86 pose ser" da comunidade: ndo\ pode ser ent Sa R RS it Sebodoria¢ comunicaeao. € capar de tocar as maiores proind dda vida, 8 compresnaivel imagindvel, como 280 08 Provérbios, ou as colecapbes quo, de tao acertadas na toora © na Praties, e8 toram proverblos Diz, por exemplo, © sible que © amor ¢ etero enquanto dors Formalmente 6 llogico. Na pratis todos sentem de imedato ave do al grande verdade. A Vida 6 8 prove ‘Ao contttlo da citncla que 30 especialize om instrumentacses| tenicas, desestimulando. a preocupaeso com os fins, a sabodor!a ‘quer entender de felicdade. No vale de ligrimas, onde a Infeledade 0 ponto de partida, questiona.se como so atinga polo menos un ove dala. Entram nesta ttaidade misteriea muta magi, tambérn fnito,religgo, slam de colsas meterals, Embora pera ser felis sea importante néo querer demais.” ‘Ouse, tem norto admirivel de dialstien, na unidade de conrsriog:felicidade total no existe — 6 compromise entre o deseo ardento e sua possblidade histrica Gonerata. Tambem 6 falcidage dgorr soberanamente a infeicdade.” ‘A sabodoria também tem deeits, 6 claro, sabretido sua tendén. la @ conservar 0 caminho andedo. 83 pode tor sdbio aquole qu ji Viveu muito Mites veres € também conformista, porque 8 manors Imola fol de fear atifeit 6 exigir © minima (bom senso & outre forma de saber alternative, se 0 tomamos como a intligencla do sensecomum, ou sela, como 0 saber mais, ‘generelizado,precisaments porque mediocre. Apesar de o bom senso rio sor brilante, tom uma virtue importante, além de ser pat ‘manio.da msiora” tom 0 senso pelo dbvio. Sua marca é 8 sensibil. dado. Inu, do corta manera, prossente, Diante de um problems, 24 aca urn solu possvel,& mais bv, por veres pouco brant, mss aaa No ha ciéncia que subatua © bom senso, nem proven del ate portus.no ambiente clenicn cestumase fate gut 90 sera: ‘Soom defo como conhecimenta moda, sorte, edu, S'melloranticonecmento, Emoore bajo um laave corto nests ‘ose neger ao pode funda. s pat da, pos Tet de'superardade Socelmente alndo, noha tor mais rosa »conivel do que aqcle qo tem bom soso. President’ da, Replica no" prensa ser"douar om polica, mos inmate pode dispenser bom senso. ‘Tem sobretudo sensibildade pelas adequacdes, pelo eauliio. do bom senso admit que todo. oxcesso faz mal, que 0 bom dura pouco, que & importante saber esperar. No perder a calma, air na Fora certs. Como se sabe esta hora certa? Por exemplo, como dizer nifeamente uma mie 8 hora admissivel em que der um puxdo iho pode eer algo do bom tamanho eductivo, a aque condenam a violencia? Ela nso precisa de pare is00, pols rasolve naturalmente dentro do mundo de 808 sensi lidade. No bom senso" Podese arrolar aqui sinds « arte como saber alternative, r0s- saltando sobretudo sou impeto desformalizante, em nome da busc bor vezes frenstica de conteddos novos. Desproza a ramatca, de rosa ae regras de misics, da pintura, do teatro, porque acredite ‘Que, para evi, € preciso desarrumar, salr do. séro, até mesmo ‘Seu horlzonta tpica 6 a utopia, que seredita em argumantos contra fatos 6 que 6 possivel constr tudo, 0 génia tem isto be proprios sei do padrdo, esta & frente da. época, & louvo para 8 imédla, Contra o-arista voltae. a medocrizad, Incomoded por flguém que a quer desinstalar€ comum que exagere no dosprez0 Termes, pela normaldade, mas é Inporante come Indieador {de alterativsy Numa socledade excessivemente normal. the ¢ Touco. 86 pode st Ea PMA eR isu 9.4 UMMTES Tso importante quanto. velorzar_ metodologias alternatives ¢ marcar sou hmites. J8 vamos os mites da antimetodologia, que no fundo sso os mesmos das metodologis ateroativa. Para comacar, podemos Indigitar a tendéncisficil 8 su banal zacdo.no sentico de entender por alterativo quslaver cois, som pe fem cabece, sem matodo, sem teorn. Entrase rapdamente no 8 ‘smo, no. dtantiemo ©'na desordem -Aposentase de eiite todo 0 legado cientiico wadiclons. Part culermente,passa-se 8 rejetor de modo unateral & pesquisa empl ‘ica, contundida com emplrismo. Ora, empirsme & stitude vicieds e redunt a realdede Yoda & sua face empirica. Pesquisa empirca or autea algo compatvel @ mesmo necessaro, poraue afictimente tina pesgulse perticipante debara de fazer levantamentos empiicas fem qualquer comunidade, pelo menos a titulo da Informecdo previa, Ande, po incapacidade de dominio logico @ estatistico, arma-se ‘ina guerra contra a formalizeio, como se metodo alternative fosse falta de método. Primetro, falta de método nso deiaria Jeger un metodo, embora 0 plor deles, porque saquor sabe disso. Segundo, 5 pode despretar 0 método quem 0 domina, Tercera, conservandd, 1 metodo na sen plano nstromental,¢ lgo adequada © pode ser te ‘etmo.ondigso de clatividade. Outre coise 6 escravizarse a0 método, Mes ¢ 0 mesmo ero, somente com sinals contrarios, escravizarse. falta‘de.métoge, one nso pagsaris de Incompetdncla. Dizer, por exemplo. que 86 Uescobre ©. metodo depo, no praprio camino, tateando, nt. pura Inspiragao, contom mais mediocrdade, que cratividede.ai® porque se nego Ut dado eo fundementalninguom coloce ume ‘ucstao 2 ser enfentada, ee n80 poss! elo menos ume expectath S2"Seu tratemento # soiunto.Dectivigao total de método € ume ‘scene Impraticivel. Confunde-se busca de criatwidade, algo sempre ‘na ordem do dia, com dietantsmo cients, (© ave esté em jogo, nko & pura e simplesmente a destrlcso dos metodos, at porque se necesslte métode pera tanto. mas 2 colo ‘aede alterativa do metodo. Assim come dos viclos do teoreismo do segue a destuicbo ga teora, dos icles do metodo no segue destuigse do metodo 285 Em sequida, a limites de metodologis alternativas,sobretude ddaquelas participative, ou carder topio, partir 38 propria crcune trnigao restrita de experiencia participative, Reslzar ume experiencia omunitins& algo maravlhosa, mas também multolocalizad, pic, Festeto. que nfo permite. om si, gonarllzapto. E errsdo maginar ue partir dat se possa desvender 0s segredes do mundo e'da sociede fe. embora ® partir dl Imobiizaeo politica, cam base om ciénclaalternativa ‘ais métodos no podem imitar « generalzagso esttistica das médias tondenciais. Sus capacldade do. generaliaria.# de order Politic, ov sela.capacidede’ de conta tar pelo exemplo alternative. ‘Nio 6 tom’ seu lado atraente seu lado Timitado, Por outa, nfo 20 excluaiviama de ‘metodologias alternative, como se outras Ja néo Haessem sentido. E muito contadtera tal posture. Em primero lugar. 88 um método alterativo se tomar vigente, comm, por lernatva. Um dia, fazer pesquisa epi: faige altemativo, diante da postura dominente de entender more rellexiva, Hoje © tafe velo. Onde dialetica & metodo comum. passa 4 método dom Inte." Assim, ndo ha metodo que conaiga ser sempre aitematvo Mais importante, pois, que métodos alternativos coneretos & a postura metodologis, profundamonte dilétes, de conservor 0 hort Fonte de alternativdade, que colncde com a diecutbiidage, 8 smb ‘4a qual criticar © superar métodos ¢ do pedprio metodo, Em segundo lugar hi esparo para outros métodos, também ts Aicionais. Nao. éprobloma alguém epecalzarse no dominio de Inétodos formas, tomandose extrordineriamente.competents, ett ‘eenisas de cole “de dodas, de. totamonto. computer desde que nio voja nisto a clones toda Em terceiro lugar, ¢procis slrtar para uma conf frequents Pesquisa partiipante neo signice actometicamente de eaquerda, linha da elaboragso da contra ideologin. “O. conservador alo precisa Partlpar menos. Numa sociedade ps fentmeno participa tiv, também 0 popular. nfo € propriedade de intelecuais de esauer 4a, porque hs manta mais Se direta. Seria erro erasso Imaginar ve ode igo das camadas populares. Por fim, € preciso reconhscer que as metodologies alternatives ‘io incipientes, "Soe multo male peomessae, sleras, nurses, do {ue caminhos comprovades. Por exemplo, a fenomenclogia coneogit 338 thal um pouco ob cdnones de peaquien social tradicional, 90 chamar 4 steneto para o lado existonclal ¢ eubjetiva da vide em sociedede, € conclamou e retoro eo matodo compreensivo. Mas nao fl mule Slém disso. Néo existe ainda uma bagagem visivl, acurulesa, de Besquia fenomenalogice, és pesquisa paricipante. Colocada com nteriormente, posquissdores partcipan- que busca aproximarse de exigénciag. alterna tivas, ma dificimente as eumprem com alguma compleigsa. O exem plo camum €'a tentativa do fazer uma tase de mostra, dentro do Imetodologia partcipativa, De partida,pode-se lzor que e colocacto Tende & banalizaedo, porque € multo'difel que, no espego hmitde tte tempo provisto para a Tltura de uma tese e tatanda-te Ge wn neotita em pesquisa. se posta realizar algo de profundidade sazoivel Eniretanto, pode-se tentar uma aproximecao, tll de todos o= modes, no sentido de sting um dado'maie buriledo, culdedoso. por vere ‘bem discutido na comunidad, ou de retornar 6 informagao & comun dade, ou de unir toorla com ume prtiea, ainda. quo itermitente © fuga. essim por dante Realizar compromissos participativos. radicals enebrece todo pesquisader, mas nao acoatece tio faciimenta coma muitos pense, Drosslcamenta. Promete-se goralmente muito mals do que & possivel Draticar. E isto recomenda a davida modesta, que é marca protunds fo pessuisador discutwel: curvese lente de ima reslidade: muta ‘mais complexe que toda sua toors; respetta pritieas alferentes, Borque na sua nao esta toda » historia da humanidade; insite. na Siscuiiidede, por amore uma clencia que deve ser eo mesmo tempo, competente na forma e democratica no canted ast 10 Conclusdo - Ciéncia e Felicidade Mais que conclusées, deixamas indagacbes. Apés termas per corrdo rotero tao sinuoso,atulhado de palemicas e de compromissos Ideologicos, mais do que nunce aparece como conventente 2 Idee de dseutibildade, no Blane formal e poltic imwrrogido 30 oxste um sistema do ponder, porque reconhecis que "todas. a5 © cientifieas tondem 8 axlomatizacso"™ Mas, Iembrava, quando finger 8 axiomatizneso, descobrem que ainda sia Incompletas. 0 fue denatara contradigio daietica” “O-conhecimento & processo Intinito' de fechar nogso conhecimento rocssso histo. chogava 9 amar miomaticavel, mas somente em sentido racional em que lotic das coisas signioncomproender © exo ntme 0s fendmancs‘em fotos oe dominoes resdade das clenclas acadae."* 32 ntrigam o metodélogo, porque & patente 1 contracigao ai conida. Falar em "nero itimo™ sigaltica Imada ‘mente conceder que realidade @ seu modo de captacto admitem “lstematizagso formal, A dlaletica também se curva a isto, O estr- {uraliamo coloca com clareza meridians, embora sua conclusso Sela parcial. io existem apenas estrituras dadas frias, do, tipo formal ‘oaieo, que nao admitem = parece ~ qualquer mutabiiade. Existem Spreander & protundo de Siem dos tie Ccolocagdes como ot Iguelmonte estruturas hsterices, em que a forma 6 forma de com {Wudos, desonhando maneiras do sconecer, do" muder, do superer. Por cers, dento de nosso estilo nomotético de clénels, no & poe ‘Wel Imaginar ume superacio histriea sem forma, sein modo de {velur, sem comogo, meio'© fim, sem caraceristcas commune. # ‘utros fendmenas, 0 que nos levaria a aplicarihes um conceit ‘comum, como 0 de revolugse Mas sG0 estuturas da mudanga,© Que ema sionficar que mudanga 6 etrutval, esonca, da nornaliade istoica, porque estd em sua estutir, Nesta visbo, nem strut ‘essoncial. Ambos os terme: tm cidncias soe! Imidos nas condiesos objetvas ¢ subjetvas. Isto permite manter {'porepective dlaltica de uma histéria como conquista humana, em Berte. Nao uma conguiste volunarste, subjetvieta, mas uma com ‘uista dento'de coneigbes objetves dadas. Estas, no entano, m0, Seterminam, mas condicionam, fazem parte Inegrante so" decurto iterco. cial, nem histria € mas Todas as abordagens tém seus parece menos vlneravel, embora’ sempre historco-estutural Mas de Todas pedomes aprender alguma coisa importante, sobretido quando por trae delae xtstom figuras ciont ‘peso comprovedo, em teoria e método,e por veres tambem ca, como har, Levi Stracs, Popper Male do que ninguém encarnou ® papel do dor irraquleto, srego,aberto, ve descrevia sua obre como Imateralisno histOrico nos parece excossiva, ma marca in Pressionante de originaidade, quo’ fomentoutode ume. prodcso iontitca ‘Tambémm 6 impressionante 0 trajeto de LéviStrauss, embora tena spresentado metodologia mats fechada,reducionista do mundo mals se sabe ¢ ie ssbemos pouco” Este deletes, {ica no que ¢ muito mals aproprada 30 manelo da flo que outes abordagens. © capar de conviver com 0 mister” de lum horizonte indovassavel, sem perder {ido humana da historia, sem 0 qual teoria, nem metodo, com divs Horkhelmer na fim da vida, corionta sempre no sentido de servir a inte- ‘dt cloncia ter fundado um neu Infeliz. Por método, nfo entende “qualquer coisa see estes A msior. talldads too comprometodara {2 fonda Sue Ironia msior eat ist: a0 lado de fantsticn competincia formal. que oresce em ritmo considerdval, nao tem nada a dizer Sobre a Felicidade do homem, Néo € tems para ela No cabe 0 Imétode, com leto desfazce da qualidade politica cratura ‘quer emo Por nio saber disso, 0 povo nfo se dirge a0 cientista para tratar "coisas intimas, importantes, vitals. Diigese 20 s4bio, 20 1 eurandero, porque ve neles figuras comonitéi, do {amainho. O cients @um estorodtipe dstane, superior, soicticado No serve para 0 cotiisno. Uma das conelusses mals fortes da metodoiogin ¢ certamente ‘eta: nfo fez sentido buscar clentficiade por ela mesma, porgue tatodo © apenas Instrumente. Faz. sonido Isto sim, fazorciéncla pera consequirmos condigses objetvas ¢ subjetivas mals favoravels {eure historia semore mals humana. € um abeurdo sarcéstic logar fora da cigneia 0 que nio cabe no mstodo. Se a cdncia se der a isto, Io passara de algo mesquinho” Entretanto, no. outro lado da medalha, podemos, vislumbrar citncia socleis stterativas, nas quale a cri se funda na su- Sritlea,"consequentements rojetams separecto “ctl” erva teoria Siriano fora cera ee ene ae cl 1 Genlizopso, 0 papel do noletal orgirico® da conrdelog Shorge cam torga impar 90" conto social ‘moncoger que a clots eosiis erdam deado o boro, embora onvedtora, porque sua Natora és historia. da teloto. pose ser {cuperade na pres concreta de ages cintificamenteTundadas om {vor dae dos'gusi ara tanto, porém, & miator saber que tudo pode ser “aril sobretudo'o giacurso sobee intelectual orginio. A elaboracSo tee. ‘copraties da controideologia no econtece por acaso, desculdo, a ‘ocaeto automitica, mas por processo érduo e cratvo de conqul {ue comoce pela derubade do adit clenlte soc tonae's set Shgelicamonte complacente consigo mesmo. Faciment deta pos. {ura do parasita do lxo, sea poe spanas perme Sato’ Yeic «foral sen orage ogi ganar 2 ‘ida com "praticnieeice, ele porgse protende er fom generale 2 ‘Ao mesmo tempo, é fundamental rasgar a méscare de revolucio: ‘ério que insiste om vestt” De modo geral & apenss ume fants (qe acaba na quartafeira de cieas, quando “cal ne real". Embor xis toda dignidade do. mundo na ‘prétien revolucions ro 6 0 cnleo lugar da prétca. Talver soja multo tpica s price ‘eformista, para alguém que tom medos tpicns de perder posts, ‘guards exirema sensibildade pelas oportunidedes. na vi, aprects Frivilégloe intloctuna. He efor © emponho a inet tonalseio de eaquernas de salde pusica preventive, o enfent. ‘mento da questo soolgic,w sasim por Gas. No sbslanos com Isto es estrutiras da histona, mee js somos “atele™ no bom senda io ha lice que eubetitue rita, © vcewersa. Bibliografia ABDEL MALEK, A. alata soil lode Jno: Paz Tera 1975 ABRAMCZUK, A. A. 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