Universidade Federal do Amazonas

Faculdade de Estudos Sociais

Curso de bacharelado em Administração

Disciplina: Administração de Serviços

Aluno Raphael Xavier Barbosa

Professor: Glauber Liberato

1.1. Explique como o estilo de vida de uma pessoa é influenciado pelo tipo
de trabalho que ela executa. Por exemplo, compare um fazendeiro, um
operário e um professor.

Um fazendeiro, realiza o seu trabalho agrícola de forma braçal,

tendo como preocupação o clima, o solo e a disponibilidade de água
para que tenha sucesso em seu empreendimento. O seu tempo está
diretamente associado a natureza e as estações do ano que definem
seu ritmo de trabalho. Sua produtividade é baixa, muitas vezes tem
pouco acesso à tecnologia e a educação, em contrapartida seus laços
familiares e comunitários são fortes devido ao convívio cotidiano durante
o trabalho no cultivo.

Um operário, tem seu ritmo ditado pelo “império do relógio” e da

racionalização do trabalho. Vive de forma tensa e acelerada, procurando
sempre atender as metas exigidas pelo empregador, o qual controla de
forma rígida a sua produtividade. O trabalho é realizado em conjunto
com a máquina, no ambiente das fábricas, em uma dura e longa
atividade produtiva e repetitiva que acontece longe da família. O
trabalhador vive mais tempo na fábrica do que em sua própria casa, por
isso seus laços com os companheiros de trabalho são acentuados. Tem
um nível de formação instrumental visando sua capacitação para a
simples operação das máquinas de trabalho.

O professor, é um indivíduo de grande formação profissional e

educacional. Seu trabalho é quase que exclusivamente intelectual,
mesmo que no Brasil não seja profissionalmente e economicamente
 valorizado comparado com outras categorias, acaba mesmo assim,
gozando de um estilo de vida com muito mais qualidade do que um
fazendeiro e um operário.

1.2. É possível uma economia ser baseada inteiramente em serviços.

Podemos ter países com suas economias majoritariamente baseada em

serviços. Porém, não inteiramente baseada em serviços. O Brasil, os Estados
Unidos e os países da Europa Ocidental, são exemplos de nações que tem um
grande percentual de sua economia alicerçada no setor terciário. Mesmo a
Suíça, país centro-europeu, conhecida pela qualidade da prestação de seus
serviços, principalmente bancários e financeiros, os quais garantem a sua
expressiva força econômica no continente, não baseia sua economia
inteiramente em serviços. Diversificando a sua economia com a produção de
chocolates finos e relógios luxo. Por isso, acredito que seja difícil existir um
país com uma economia inteiramente baseada em serviços.

1.3. Qual é o valor do Self Service em uma economia.

O Self Service é uma prática cada vez mais comum no setor terciário da
economia, a qual se baseia na transferência de certas responsabilidades do
prestador de serviços para o consumidor. O que pode gerar certos ganhos para
ambos os lados.

Em relação aos ganhos para o prestador de serviços podemos citar a

diminuição de custos com mão de obra, já que não será mais necessário um
determinado funcionário para desempenhar uma atividade antes necessária,
mas que agora pode ser executada pelo próprio consumidor. Um exemplo
disso, é o modelo implementado pelo grupo Walmart em sua rede de
supermercados. Esse modelo revolucionou o setor e até hoje é
predominantemente utilizado, o qual se baseou na estratégia de se retirar os
antigos vendedores da loja e repassar aos próprios clientes a tarefa de
procurar, escolher e comprar os produtos desejados.

Enquanto para o consumidor, por exemplo, os ganhos vêm na forma de

maior flexibilidade, liberdade e conveniência na hora de realizar suas compras.
Além do mesmo poder ter uma grande economia de tempo e uma experiência
pessoal no atendimento de suas demandas.

Na sociedade do século XXI é muito valioso o Self Service na economia,

pois pode garantir ganhos financeiros e outros prestadores de serviços, assim
como ganhos na experiência de consumo dos clientes. Assistimos cada vez
mais setores adotarem essa estratégia a qual já se configura como uma
tendência que norteará as prestações de serviços nos próximos anos.