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Segunda-feira, 5 de Junho de 2017 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série— No 89 Preco deste ntimero - Kz: 250,00 Toa & CarspOndea, quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Hearkue de Ccarsao m° 2, Cidade Ak, Caixa Postal 1306, teleg Asteée ten AL! sere wowimprensanscional govao - Ed AD eee AR sae SUMARIO Ministérios das Financas, da Administracio do Territério e da Administragio Piblica, Trabalho e Seguransa Social Deere Hseetive Centon? 3041 ‘ables deat os Agents Aeavr an om Poin Joie regime de substi Revo toda aes Ministério da Educacéo Decreto Execativon.* 30817 Aprovno Regolamento nero do asta Nocional de Edo Epes —Revoga toa @legislagao que contrac o presente Regulamento Ineo. Ministérios das Financas, do Coméi e das Telecomunicacées e das Temologias de Informacio Despachio Conjunto n.* 260017 Chia © Grupo Tesnico ltereectoral cate do implementa ts nokigicn eda concep do nave sister infermiticatelaivo 20 proceso de exparao, cor detmdopor Manuel da Couceigae Hane, Director Geral do Instituto Nacional de Fomento de Sociedade de Informay io ONFOS!). Ministério dos Petréleos Despacho n° 26017: Aprova © Contato de nvestimenta Pivado denominado PS Angola Shipping Linutada, no valor de USD 1, 500,000.00, no resi co ‘raul incoe aul o Extatuto de nvetidr Privado & Petrorrve Holding B.V ASSINATURA ‘pres de cada Tt pb ica nos Dios (ha Republica L* © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sate Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke: 611 79850 e361 27000 Ke 18915000 Kz. 150111.00 MINISTERIOS DAS FINANCAS, DA ADMINISTRACAO DO TERRITORIO EDA ADMINISTRAGAO PUBLICA, TRABALHO E SEGURANCA SOCIAL Imposto do selo, dependendo a publicagao da | edie de dep ésitoprévioa efectuarnatesouraria sa Ingrensa Nacional -E.P Decreto Exeentivo Conjumton.° 304/17 de Sde Jonbo Considerando que 0 conflto armado que assolot 0 Pais, no geral,e a Provincia do Bie, em particular, causou ara- ves danos matetiais ¢ humanos, 0 que motivou 0 Governo Provincial do Bié a substitu directamente os funcionsrios falecidos ¢ desaparecidos: Haven necessidade de seregularizar a relacao juridica de cemprego dos 511 (quinhentos e onze) Agentes Adminisrativos, previamente identificades pela Comissao para a Realizagso 4a Prova de Vida do Pessoal em Regime de Suibsituigdo na Em confimiidade com os poderes delegados pelo Presidente da Repiiblica, nos ermos do atign 137° da Constinisao da Reptiblica ‘de Angola, ede acordo com os. 1 e4 doatigo 2 do Decreto Presidencial n° 6/10, de 24 de Fevereiro, Sobre Delegagtio de Poderes nos Ministras de Estado e Ministros, don.’ 3 do artigo S° do Estatuto Orginio do Ministerio da A dministrago do Tarrio, _aprovado pelo Decreto Presidencial n° 3/14, de 3 de Janeiro, da allnea h) don. 1 doartigo 2° e wtigo 4° do Estatuto Orzanico do Ministerio da Administragdo Publica, Trabalho e Seguranga Social, aprovatlo pelo Decreto Presidencial n° 182/14, de 28 de Iulho, €da alinea d) don 1 do wtigo 4° do Estatuto Organico {do Ministério das Finangas, aprovado pelo Decreto Presidencial, nS 299/14, de-4 deNovembro, detemnina-se: 2098 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 1 (Objeeto) (Opresente Diploma estabelece as regras de enquadramento dos Agentes Administrativos em regime de substinaigao na Provincia do Bie, ARTIGO 2° mbivoy Opresente Diploma abrange apenas os $11 (quinhentos e onze) Agentes Administralivos que nos diferentes Oratios do Governo da Provincia do Bié¢ sas Administragdes Municipais, exercem finger em regime de substituigao, com expressa exclusdo a quaisquer outros, ARTIGO 3° @rovimenio) 1, 0 Governador Provincial do Big € autorizado a prover, definitivamente, nos quadros de pessoal da fungao todos os Agentes Administrativos que estejam a exercer fungoes publi- cas em regime de substitui¢ao, 2. O provimento definitivo, referido no niimero anterior, deve ser efectuado apenas na categoria que o funcionsrio substituido detém no SIGEE, nao sendo permitida qualquer alteragao, ARTIGO 4° Procedimente) © enquadramento do pessoal referido no artigo 1.° do presente Diploma ¢ feito mediante Despacho do Governador Provincial do Big, cujo modelo consta do anexo ao presente Diploma do qual ¢ parte integrante. ARTIGO 5° Reforma) (O pessoa! abrangido pelo presente Diploma que tena idade val ou superior a 60 anos passa directamente para a reforma nos termos e condigGes definidos na lexislagao especifica. ARTIGO 6° Resist controle) © Goveno da Provincia do Bié, para efeito de resisto € controlo, deve remeter 208 Ministérios da A dministragao Pablica, Trabalho ¢ Seauranea Social ¢ da Administragae do ‘Tarritorio respectivamente, copia do Despacho de Provimento definitive exarado nos termes do presente Diploma. ARTIGO 7° (to de abandonoy Deve ser levantado auto de abandono de lugar a todos os funcionérios substituidos. ARTIGO 8° Revorasi) Erevogada toda a legislagao que contrarie o disposto no presente Diploma, ARTIGO 9° (Divides e misses) As ditvidas ¢ omissdcs resullantes da interpretagao e aplica- ‘glo do presente Diploma sio resolvidas por Decreto Executive Conjunto dos Ministros das Finangas, da Administrago Piblica, ‘Trabatho e Seauranga Social e do Ministerio da A dministragio do Tarritério. ARTIGO 10° (Entsads en vig) presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao, Publique-se. Luanda, aos 5 de Junho de 2017, (© Ministro das Finangas, Archer Mangneira (OMinisuo ca Admiaisagio do Tenitsrio, Bonito de Sausar Bacar Diogo. © Minisito da Administagio Pabliea, Trabalho Seguranga Social, Antdnio Domingos Pitra da Casta Neto ANEXO, ee GOVERNO PROVINCIAL DO BIE Despachon.* _/17 de ae Havendo necessidade de se resularizar a relacao juridica de emprego dos Agentes Administrativos, que até a presente data exercem finges piiblicas em regime de substituigio nna Provincia do Bié, de acordo com 0 Decreto Executive Conjuntone fs Em confarmidade com os poderes delegads pelo Presidente «da Reptiblica, nos termos do artigo 137° da Constituigao da Repiblica de Angola, determine LE Agente n.° provido definitivamente na categoria de da cameira 2. O presente Despacho entra imedistamente em vigor. Publique-se. Luanda, aos___de. de © Govermador, Ahvaro Manel de Bocnvidla Neto. 1 SERIE -N¢ 89 —DE 5 DE JUNHO DE 2017 MINISTERIO DA EDUCACAO Decreto Executive eS de hinho ‘Coma criaglo do Instituto Nacional de Edeagto Especial € a aprovagao do sea Estatuto Orafnico através do Decreto Presidencial n® 312/14, de 24 de Novembro, toma-se neces- sério requlamenter 0 fimcionamento dos diferentes éruaos € servigos, nos termos do disposto no artigo $°.n 1, 2, 3 4 do referido Esato; Com o presente Diploma passa o Instituto Nacional de uducagio Especial a dispor, em fermos de estrutura, dos meios audequados & realizagdo das suas atribuigoes constantes nos autigos 8° ¢ seguintes do referido Estatuto, Em conformidade cam os poderes delesados pelo Presidente da Republica, nos termos do artigo 137.° da Constimigdo da Replica de Angola, ede acordo com 0 estabelecidono n° do artigo 2° do Decreto Presidencil n° 6/10, de 24 de Fevereiro, determine: Arto 1° —Eaprovado o Regulamento Intemo do Instituto Nacional de Eatucagzio Especial, anexo ao presete Decreto Executivo e que dele ¢ parte integrante Artige 2° — E revogado tode a lesislaezo que contrarie 6 presente Rewulamento Intern. Artigo 3° — As dvidas e omissbes suscitadas na inter- pretagaio e aplicartio do presente Diploma serio resolvidos pelo Ministro da Educagio 2308/17 Publique-se. Luanda, aos 21 de Abril de 2017, OMinistro, Pinda Sitio REGULAMENTO INTERNO DO INSTITUTO NACIONAL DE EDUCACAO ESPECIAL (NEE) CAPITULOI Disposicoes Gerais ARTIGO L (Natureza) (0 Instituto Nacional de Educagio Especial, breviadamente designado INEE, € uma instituigao publica dotada de perso- nalidade juridica e de autonomia administrativa, fnanceira, attimonial e cientifico-pedagoaica, tem natureza juridica de Instituto Publico do sector social com categoria de esta belecimento piiblico nos termos da legislagao vigente sobre os Institutos Piblicos. ARTIGO 2° (Odjeeto) O presente Reaulamento tem por abjecto definiras compe- tencias e formas de organizagao e funcionamento dos orgaos ce servigos do Instituto Nacional de Edncagto Especial 2099 | ARTIGOS* ‘ambito de apieaeao) 1. OINEE tem a stia sede em Luanda e a sua actividade desenvolve-se em todo territério nacional; 2.0 disposto no presente Regulamento aplica-se a0s 6rgaos esarvigos centrais, eatodos os fimcionarios e agentes admi- nistrativos do INEE, independentemente do tipo de vinculo ‘eda natureza da fimo exercida. CAPITULO II Organizacao em Geral ARTIGO4 (stratus Orgies) O INEE compreende os seguintes Orgios e Servigos: 1. Oratios de Gestao: @ Consetho Directivo; b) Director Geral; ©) Consetho Fiscal. 2. Servigos de Apoio Agrupados a) Departamento de Apoio 20 Director Geral, b) Departamento de Administragao e Servigos Gerais, ©) Departamento de Recursos Humanos e das Teeno- logias de Informagio. 3. Servigos Executivos: 4) Departamento de Apoio ¢ Supervisdo da Politica da Educagio Incinsiva; b) Departamento de Diagnéstico e Orientagao Prico-Pedazéaica, ©) Depastamento de Estudos ¢ Apoio Socioeducativo; @ Departamento de Atengao as Necessidades Educa tivas Especiais na Primeira Infancia; ©) Departamento Técnico Especializado, 4. Servigos Locais: Servigos Provinciais. caPiruLo mt Oxgaos ¢ Competéncias SECCAOT Orgtos de Gesta0 ARTIGO S* (Canselno Directive) 1. 0 Canselho Directive como érgae colegial delibera sobre os aspectos da gestao permanente do Instituto Nacional de Educagao Especial, tendo a seguinte composigae a) Director Geral, que 0 Preside; b) Director Geral-Adjunto; ©) Chefes de Departamento; 4) Dois voaais designados pelo titular do érgio que superintende a actividade do INE, 2. Ao Conselho Directivo compete 4) Analisar ¢ aprovar os documentos a serem submeti- dos no Conselha de Directo do MED; 2100 DIARIO DA REPUBLICA ) Aprovar a agenda de reunides do Instituto com datas até 3 meses, podendo ser redefinidas em fimeao da agenda da Direceao, ‘) Aprovar o plano anual de actividades do INEE, Aprovar o plano de acgao de cada um dos Departa- -mentos que compe o INEE; ¢) 0 Conselho Directivo retine-se ordinariamente wma vvez por més, e4 titulo extraordinério sempre que convocado pelo Director Geral ou sob proposta da maioria dos membros. HAs faltas a0 conselho deverso ser sempre justficadas por escrito: .g/ As faltas por incompatibilidade temporal de servigo deverdo ser previamente informadas, para que a Direcgao decida sobre a necessidacle e oportuni- dade da misao, 3. As deliberages do Conselho Direetivo sto aprovadas por maioria eo Presidente tem voto de qualidade em caso de empate. ARTIGO 6° (irector Geraly 1,0 Director Geral € 0 Graio singular que assegura a zestio © coordenagdo das actividades do Instituto ao qual compete: 4) Ditiair e supervisionar todos os servigos do Insti- tuto Nacional de Edueaeao Especial, visando a prossecugao das suas atribuigoes; ) Representar e responder pela actividade do Instituto perante o Ministro e ao Secretério de Estado; ©) Garantir a articulagao funcional com os diferentes servigas do Grado de Tutela ¢ outros, cujo contetido de trabalho tenha relagao directa coma actividade do Instituto Nacional de Educagio Especial; ) Exercer os poderes gerais de gestio técnica, admni- nistrativa, financeira e patrimonial do Instituto; 2) Propor e execula os instrumentos de gestdo previsional « submeter a aprovagio do Conselho Directivo, ff Pormular e submeter fi apreciago do érgio de tutela 6s programas anuais ¢ plurianuais do Instituto; Procedet a contratagao dos téenicos ¢ especialistas para o INEE, hh) Propor a nomeagao ¢ exoneragto dos quadros técnicos do Instituto, 8 Blaborar, nos termos da lei, os relatorios de activi- dades e as contas respeitantes 20 ano anterior, submetendo-c& apreciagio do Conselho Directive; D Submeter & tutela do Ministerio da Educagio ¢ a0 ‘Tribunal de Contas o relatério de actividade as contas anuais, devidamente instruidas com © parecer do Consetho Fiscal; Bxarar ordens de servigo ¢ instrugoes necessérias para o bom fincionamento do Instituto: D Bxercer as demais atribuigdes que Ihe sejam con- fevidtas por lei ou superiormente determinaclas, 2. 0 Director Geral no exercicio das suas fungGes & coadju- vvado por um Director Geral-Adjunto, nomeado pelo Ministro dda Eaneagio. ARTIGO 7" (Divector Geral Adjunto para os Servicos Execativos) © Director Geral-Adjunto para os Servigos Executives, abreviadamente denominado (DGASE), ausilia o Director Geral na superintendéncia dos servigos executivos do Instituto ‘Nacional de Educacao Especial; Ao Director Geral-A djunto para os Servigos Executivos ‘compete-the: 4) Orientar e ncompanhar a execurio das actividades ‘éonicas dos servigos executivos centrais ¢locais do INEE: ) Coorsenar orientara execusio das acgves referentes a revolla, andlise, clasificaedo, da informagio necessities a formulagao ¢ acwalizagtio dos objectives, programas e projectos do Instituto, ©) Cootdenare dinamnizar a plementagio dos esquemas deplancamento estratésico a nivel central ¢ local; 4) Coordenar a elaboragiio dos planos de trabalho dos servigos executivos centrais ¢ locais, bem como os respectivos relatos de actividades mensais, trimestrais e amiais; ©) Supervisionare orientar a execugao das actividades refereates a inventariagao, fomento, snaneio € cstatistica do INEE; A Supervisionar e orientar as acgoes de fiscalizagio das actividades executadas no processo docente extucativo: £) Supervisionar a materializagao da politica de for- magio de quatros docentes e especialistas de eeago especial, hy) Monitorar 0 proceso de avaliagao dos cursos de formagio inicial de quadros médios docentes, i) Exereer as demais competéncias que forem desig~ naclas pelo Director Geral ARIIGOS: (Chetes de Departamentos) 1. Compete acs Chefes de Departamentos em especial: 4) Coordenar e supervisionar toda a actividade do Departamento estabelecendo prazos para cum- primentos das tarefes by Solicitar sempre que necessério os relatérios das actividades realizadas dentro ¢ fora do Instituto; ©) Cumprir e fazer cumprit o Estatuto do Funcionario Piiblico, o Estatuto Orginico do Instituto, oReau- lamento Intemo e demais Diplomas em vigor na Administragao Publica; 4) Velar pela formagio © superago profissional dos finncionarios do Departamento, 1 SERIE -N¢ 89 —DE 5 DE JUNHO DE 2017 2101 €) Proceder 8 avaliagto de desempenho dos fancioné- rios do Departamento, J Orientar a elaboragao dos relatorios de actividades € de contas; 8 Analisr os relatorios de actividades ede contas que Ihe so submetidos pelas distinc éreas, ‘hy Autorizar a movimentagio dos metoristas 1) Recepcionare dar tratamento adequado atodo expe- dente inerente a viagens em misséo de savigo, 4p Tero controlo directo da assiduidade, pentualidade € disciplina dos fimcionérios ¢ agentes adstrtos 0 Departamento, © Coordenar, orientar eavalia a actividade do Depar- tamento, velarpelaformagao profissional e deon- tologiea dos fimcionarios, }) Indicar os funcionstios que podem beneficier de formagio ¢ superaeto profissional tendo em atengio a assiduidade pontuaidade «, avaliagao ¢ desempenho, em colaboraeo com © DRT, im) Responder pela netividade perante o Director-Geral © o Director Geral, Adjunto. ny Exercer as demais ineunb €ncias estabeleridas por Jel superiormente determinadas 2. As alineas g,h,j ¢ k so competér respectiva dea, 3.0 Departamento ¢ drigido por um Chefe de Departamento rnomeado por Despacho do Ministro da Educagio, sob pro- posta do Director Geral do INE e o seu quadro de pessoal compreende até quinze (15) funcionarios. ARTIGO 9° (Conseho sea) 1. © Conselho Fiscal € dno de controle e fiscalizagio tema do Instituto, ao qual cabe analsare emit parecer de uole econémica, financeira e patrimonial relacionado com 6 fiuncionamento do Instituto, nomeado pelo titular do érga0 de tutela, ao qual compete: <@ Buitir na data tegalmente estabelecida, parecer sobre as contas anuais,relatstio de actividades € a proposta de orgamento privativo do INEE; ) Emitir parecer sobre o curmprimento das normas reguladeras da actividade do INEE, ©) Procedera veificagaoregular dos fundos existentes € fiscalizar a escrturagto da contabilidade. 2. 0 Consetho Fiscal € composto por um presidente, nnomeado pelo Ministo das Finangas e dois voaais indicados, pelo Ministro da Educago, devendoum deles ser especialista cm contabilidade publica 3. O Conselho Fiscal reine-se ordinariamente uma vez portrimestre ¢, extraordinariamente, sempre que for eonvo- ado pelo seu presente ou por solicitagao fundamentada de qualquer um dos voaais. exclusivas da Seo¢AO Servic de Apo Aarupados SUBSECCAOT ARTIGO 10° (Departamento de Apoio a0 Ditecor Gera) © Departamento de Apoio 20 Director Geral, abrevia- damente designado por (DADG) € 0 servigo encaregue de assegurar as fumes de secretariado de direcgao, assessoria juridica, intercdmbio, gestao de informagao assessoria inter- cimbio, gestao de informagto e documentagto, marketing & assessoria de imprensa, ARTIGO 11° (Orgunizagtoe funcionamento do DADC) © DADG compreende as seguintes éreas @) Atea Juridica € de Cooperagio;, b) Area de Administragao ¢ Gestao da Informagao € Documentagiio: ©) Area de Comuicasio Social, Marketing ¢ Asses soria de Imprensa, ARTIGO I (Competincias«especifiidates) 1. As responsabilidades dos fimecionzios sio proposta pelo Chefe de Departamento segundo as competéncias técnicas € aprovadas pelo Director Geral 2. Ao Departamento de Apoio ao Director Geral compete ‘em especial a) Garantir a recepeao, 0 registo, a classificagao, dis- wibuigdo ¢ a expedicao de toda a documentagao epublicagses; ) Garantir a seguranga e privacidade da informagao da Instituigio: «) Fomecer documentos e instrumentos legais relacio- nados com missies esp ecificas do INEE, (Area de Estudos ¢ Projection) Compete a Area de estudos ¢ projectos, 0 seauinte 4) Desenvolver projectos sobre as incidéncias das deficiéncias nas criangas em idade pre-escolar e escolar, ) Blaborar projectos sociais para intervengao das familias de pessoas com deficiéncias intelectual ‘ranstornos do espectro autista ealtas habilidades. ¢) Coneeber ¢ elaborar um sistema da avaliagao da qualidade dos servigos prestados aos educandos populagao alvo da educagao especial, 4) Avaliar ¢ estudar sistematicamente a qualidade dos servigos prestados aos alums populagae alvo da Educagao Especial, em coordenagao com outros ‘Departamentos do INE; @) Desenvolver estudos, e projectos educativos sobre, ‘© impacto da educagao inclusiva nos alunos com necessidades edueativas especiais, P Promover e fomentar encontros técnicos de socia- lizagtio dos resultados de estudos/investigagoes realizadas pelas diferentes dreas de intervengo do INE; g) Concebe, claborar e propor periodicamente publi- cages sobre estuddos da Edneagao Especial ARTIGO 47° (rea de Apolo Soctonducatvo) Compete a Area de Apoio Socioeducativo, o sesuinte: a) Deseavelver projectos de informagao ¢ sensibilizagao ‘08 alunos populagio alvo da Educagao Especial, sobre Gencro, HIV e doengas sexualmente trans- iissiveis (DTS) e outras endemias em coordenagio com 0 Ministério da Saude ¢ MINFAMU; b) Patticipar nas actividades da Comissao Nacional dda Pessoa com Deficigneia, transmitir sistema- ticamente as suas orientagdes e velar pela sua execugao no INEE, ) Colaborar em programas de intervengio social e participago comunitaria, em parceria com oma nismos afins, 4) Identificar problemas socioeducativos relacionaclos com as escolas onde estao os edcandos populago alvo da educagao especial @) Idenlificar os problemas relacionados com a familia nde estio inseridos edcandos populagio alvo da educagao especial, _f \dentificar os problemas relacionados directamente com os alunos populagao alvo da educagao espe- cial, seja de origem familiar ou outras origens; ) Desenvolver projectos de apoio as escolas, alunos ¢ familias de educandos populagio alvo da edu- cago especial 2110 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 48° (@epartamento de Atengaoas NecessdadesFspecials ‘na Primera Infact) Departamento de Atencao as Necessidades Especiais nna Primeita Infancia, abreviadamente designada DANEPI, € © servigo vocacionado ao processo de Inclusao das Criangas com Deficigneia, nas creches ¢ jardins de inféincia. ARTIGO 49° (Orgunizagio funcionamento do DANEPD) (© Departamento de Atencio as Necessidades Espeec Primeira Infancia compreende as seguintes dreas, a) Area da Creche: by Area de Jardim de infancia; o) Area de Jardim de Infincia‘classe de iniciagao ARTIGO 50° (Competénctas«especiieidades) 1. As tarefts a desempenar pelos uncionstios sao pro- posta pelo Chefe de Departamento segundo as competéncias teécnicas ¢ aprovadas pelo Director Geral 2. © Departamento de Atencio as Necessidades Especiais ‘na Primeira Infancia (DANEPD) compete em especial: .@ O Departamento tem como miso apoiar, companhar « orientar a inchasto das criangas com deficiéncia assim contribuir para o seu enquadramento nas reches e jardini-de-infaincia, ) Assegurar 0 comprimento das ditectrizes/orienta- es da eduucagao/inclusiva na primeira infancia: ©) Promover acgio de formagio continua para gestores, educadoras de vigilantes das creches, jardins- -decinfncia em materia de educacao especial/ inchusiva; @ Promover o atendimento educativo em instituigses hospitalares ¢ domiciliar na primeira infancia as criangas com deficiéneia, @) Incentivar a participagtio das familias no process ediucativo c estabelecer relagao de efectivas colar boragao com a commidade; _f Contribuir para aigualdade de eportunidade no acesso a creche e jardim-dle-infaneia para o sucesso das aprendizagens, ) Viabilizar recursos pedagégicos especificos que sarantam o atendimento as eriangas com defi- cigneia na primeira inf’ineia; |i) Exercer as demais atribuiges que les sejam esta belecidas por lei ou superiormente determinadas. 4) Viabilizar recursos pedazogicos especificos que garantam o alendimento as criangas com neces- sidades especiais na creche; b) Descavolver as capacidades de expressao, comunica- 80, imaginaao criadora estimular a curiosidade actividade hidica da crianga; )Adaptaras planificagdes e estiategias de aprendizagem, de acordo cam as necessidades de cada crianga; 4) Articular o intereémbio entre as educadoras de fancia e os téenicos do ensino especial e da intervengao opostune; @) Estimular os educadores o desenvolvimento intelectual, fisico, morale afectivo da erianga, garantindo-lhe ‘um ambiente sadio; P Garantir uma inclusto adequada € a participagao activa da erianga, ARTIGO 5: (Ges de Jardin de ita) 4a) Viabilizar recursos pedagogicos especificos que -garmitam o atendimento as erimgas com neces sidades especiais; ) Garantir que se consolidar os contetidos recebidos durante 0 periodo na creche; ©) Desenvolver as capacidades de expressdo, conmunica- 80, imaginago criadora e estimula a curiosidade ce actividade hidica da crianga; Adaplar as planificagges e estratégias de aprendiza- ‘gem as necessidades das eriangas; @) Anticular o intercdmbio entre as educadoras ¢ 0s tée= nicos do ensino especial e da intervengao op ortuna; P Assegurar um ingresso satisfatério da crianga com, deficiénciano sistema de ensino. ARTIGO 53° (rea de Jardim de ffinelalase de intlaga0) 4) Viabilizar recursos pedaw6aicos especificos que sarantam o atendimento as criangas com deficiencia b) Adaptar as planificagves eestrategias de aprendiza- zzem de acordo as necessidades de cada crianga, ©) Promover¢ incentivar © uso da tecnologia assistiva nas salas das actividades do diaa dia; @ Deseavolver as capacidades de expressao, communica (80, imaginagdo criadorac estimulara curiosidade c actividade hidica da crianga; ©) Organizar e partilhar entre eduicadores os materiais pedagéaicos diversificados para adequacao as caracteristicas da sala; 1 SERIE -N¢ 89 —DE 5 DE JUNHO DE 2017 2uu1 A Valorizaras competéncias desenvotvidas pelas criangas ¢) Elaborar ¢ produzir material didactico-pedagégico & ‘numa perspectiva de promogao da auto-estima, cexpecializado para a vida disria de pessoas c ) Assegurar um ingresso satisfatorio da erianga com ede visto reduzida, deficigncia no sistema de ensino; P Apoiar, técnica ¢ metodologicamente os sistemas 4 Articula ointercdmbio entre as educadras ¢ os téeni= de ensino e a instituigdes que actuam na frea da cos do ensino especial eda intervengao atempaday deficiéncia visual: i) Planificar as actividades de acordo a especificidade g) Promover desenvolvimento pedags o aprimoramento € a actualizagdo de recursos institucionais, /h) Desenvolver proaramas de reabilitaeio, pesquisas de mercado de trabalho ¢ de promogao de enca- co, visando de cada crianga, ARTIGO s1° (Departamento Técnico Especalizado) (O Departamento Téenico Especializado, abrevindamente designada DTE, €0 servigo vocacionado na area de deficien- minhamento profissional visando possibilitar as cia visual, pessoas cegas ¢ de visto reduzida, o pleno exer cicio da cidadania; P Actuar de forma permanente junto a sociedade, através dos meios de comunicagio de massa ede ontros recursos, visando o resgate da imagem social das pessoas cegas ¢ de visto reduzida, J Promover recursos emeios de acessibilidade emobi- ARTIGO 58: (Orqanzagio« Funconsmoento doDTE) 1.0 Departamento Técnico Especiaizado compreende as seguintes areas: a) Arca da Surdocesueira d) Area de Transerigo € Produgio de Material Especializado; ©) Area de Orientacao ¢ Mobilidade € Actividades da lidade em cooperago com outras organizagdes vida Di afins, para as pessoas cenas e de visto reduzida, Vida Diaria, ~ aRriGo 56° ‘® Garantir material didactic e especifico para alunos (Competincias «especifeiades) com deficigncia visual que frequentam as galas de stendimento educative especializado; D Asticular com as instituigbes de ensino médio e superior o acompanhamento tecnico metodologico das salas inclusivas onde frequentam alunos com 1. As tarefas a desempenhar pelos funcionrios s40 pro- posta pelo Chefe de Departamento segundo as competéncias teéenicas e aprovadas pelo Director Geral 2. Ao Departamento Técnico Especializado (DTE) com= pete em especial: deficiencia visual, 4) Promover a educagio de pessoas com deficiencia ‘my Exercer as demais tarefas que the sejam acometidas ‘visual, mediante sua manntengao como éraio de educagao fimdamental, visando garantir 0 aten- dimento educativo e apreparagéo para o trabalho de pessoas cegns e de visio reduzida, bem como desenvolver experiéncias no campo pedaadaico, dda rea da deficiéncia visual, ) Promover € realizar programas de capacitagio de recursos humanos na érea da deficiéncia visual; ©) Promover, realizar divulgar estudos e pesquisas nos campos pedagégicos, psicossocial, ofalmo- Jogico, deprevengio das causas da cegneita e de integrapao ereintezracao a commmidade de pessoas ceuas e de visto reduzida, 4 Promover programas de divulgaca0 e intercambio de experigncias, conhecimentos ¢ inovagies tec- nolégicas na rea de atendimento as pessoas ceaas de visto reduzida; or imperativo da lei, por orientagto superior ou ineréncia de fimgies; nn) Elaborar todo material de apoio as formagées con- tinuas aos alunos com surdocesueira 0) Orientar e acompanhar a execusio das politicas e os objectivos da surdocegueira a nivel Nacional no processo de ensino inclusive, _p) Propor as acces necessérias para o atendimento as criangas surdocezas, 1g) Promoverformagoes ligadas a surdocegueira, edu cagio fisica adaptada e implementar estratégias de inclusto social ARTIGO 57° (rea de Transeo e Produgao de Material Fspecitic) A Area de Transerigdo Braille compete: 4) Traduzir, transcrever o material impresso no Sis tema Braille; 22 DIARIO DA REPUBLICA ) Adaptar o material didactico-pedagoaico do sistema ‘conmuim para o sistema Braille, ) Imprimir material didéctico no sistema comum, ampliado;, ‘@ Desempenhar as demais ineumbéncias superiormente determinadas, ARTIGO 58 (Aven de Producto de Material Fqpecializat) A Area de Produgao de Material Esp ecializado compete: 4g) Promover cursos em — Sistema Braille e Produgio de Material Didactico Especializado, ) Prodizir materinis para serem utilizados nas activi- dades pedagdgicas emas actividades da vida dria das pessoas com deficiéncia visual; ©) Identificar e propor sempre que assim se exija, a aquisigao de equipamento e materiais didacticos especificos para 0s alunos com deficiencia visual; @ Distribuir material didictico especifice para oaten- dimento a deficiéneia visual; @) Assegurar 0 uso de novas teenologias no process de produgio, desenvolvimento e no ensino € aprendizagem dos alos com deficigncia viswal; f Asseaurar material especifico para a deficiéneia visual ce surdocegueira; _g/ Desempenhar as demais ineumbéncias superiormente determinadas, ARTIGO 39° (Area de Divulgacso e Apoio a Fducagto Especial « Indusiva para a Deteéneta Visual) Area de Divulgagio ¢ Apoio @ Educagao Especial e Inchusiva ara a Deficigneia Visual compete: 4) Blaborar projectos de investizagio ede intervenga0 ‘no ambito da defieiéncia visual, b) Blaborar projectos de alfabetizacao para pessoas com deficigncia visual; ©) Participar na concep go, elaboragio, experimenta- sfc revisdo dos projectos de formagao, manuais cescolares ¢ cuttos materiais pedaaéaicos sempre que necessitio, ‘4 Pesquisar permanentemente sobre a surdo-cegucira; @) Blaborarprojectospara oatendimentod surdoceaucira, _f Divulgar e socializar todas as novas experiéncias, na freada deficiéncia visual ena drea de surdoceaneira; Desempanhar as demais ineumbéncias superiormente determinadas caPiTULO TV Disciplina ARTIGO 60° esime dseptinat) (Os casos disciplinares so tratadas de acordo com or disciplinar previsto no Deereto n° 33/91, de 26 de Julho € Jegislagao complementar: ARTIGO 61° @Penas Aplicivels) ‘Sao aplicaveis as penas disciplinares previstas no Decreto n.° 33/91, de 26 de Julho, sobre o Regime Disciplinar dos, Funcionérios ¢ Agentes Administrativos. © Ministro, Pinda Simo. MINISTERIOS DAS FINANCAS, —_ DO COMERCIO E DAS TELECOMUNICACOES EDAS TECNOLOGIAS DE INFORMACAO Despacho Conjunton.* 260/17 ‘de Se Fonbo Considerando que o Despacho Conjunto n° 189/17, de 18) de Abril, cria um Grupo de Trabalho encarregue de conceber, ‘laborar € apresentar todo expediente técnico-juridico e infor- :mitico sobre o exercicio do comeércio de exportagéo em Angola: ‘Tendo em conta anecessidade de criago de um Grupo de ‘Trabalho que assegure exclusivamente a concepgao do sistema informatico eapaz de interligar 0 Ministerio do Comércio, © Banco Nacional de Angola ¢ a Administragao Geral Tributiria: [Em conformiidade com os poderes delegados pelo Presidente dda Republica, nos termos do artigo 137° da Constituigao da Reptiica de Angola ede acordo com as disposigies cambina- ‘das dos 1" 1 ¢4 do attigo 2° do Deereto Presidencial n° 6/10, de 24 de Fevereiro, determina-se L® —E criado 0 Grupo Tecnico Intersectorial, encar- rregue da implementagiio tecnolégica e da concep go do novo sistema informitico relative ao processo de exportagao, 2°— 0 Grupo Técnico, ora criado, é composto pelos seguintes membros: @ Manuel da Coneeigao Homem — Director Geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informagao (INFOST) — Coordenador, b) Diogo José de Carvalho — Técnico do Ministé- rio das Telecommnicagdes e das Tecnologias de Informagao; «) Miguel Tandawembo Rodrigues Cazevo — Técnico do Ministerio das Telecomunicagées e das Tec nologias de Informasao, ‘@ Nuno Alexandre Bento Van Den Brink —Consultor do Ministro das Finangas para Assuntos de Tec- nologia de Informacio e Comunicagio; 1 SERIE -N¢ 89 —DE 5 DE JUNHO DE 2017 2113 @) Domingos Mario Alexandre — Director do Gabinete de Temnologias de Informagio do Ministerio do Comercio, f Augusto Mota de Carvalho — Director Geral do Ser= vigo de Tecnologia de Informago e Commmicagio das Finangas Pablicas (SETIC-FP), ) Felinto de Sousa Bravo Soares — Director do Departamento do Controlo Cambial do Banco ‘Nacional de Angola, ‘hj Hieio Simo — Chefe de Divisio de Tecnologia de Informagao do Banco Nacional de Angola; 8 Adaitson da Silva — Técnico do Departamento de Tecnologias de Informagao do Banco Nacional de Angola. 3° — Para a execuciio das suas tarefas, 0 Grupo de ‘Trabalho pode solicitar 0 apoio de téenicos dos Departamentos Ministeriais que o integra, 4° — 0 Coordenador do Grupo de Trabalho deve sub- Ineter quinzenalmente umn relatério de actividades a0 Titular do Departamento Ministerial que inteara 5° — 0 Grupo de Trabalho tem a duragio de 90 dias, findo.o qual deve apresentaro relatotio final {6° —0 presente Despacho entra imediatamente am vigor Cumpra-se Luanda, aos 29 de Maio de 2017. OMivisto das Finangas, Archer Mangueira Ministro do Comércio, Re! Domingos Constenaino (© Ministro das Telecomunieagies e das Teeuologias de Informagito, José Carvalho da Rocha MINISTERIO DOS PETROLEOS Despacho n.° 261/17 ide de amb Consrendo que, a Peroserve Holtng BV, empresa de dito Hiolandés, com sede estat em Amsterto, cm principal local de actividad em 1014 BA Amsterdao, Kabelves 37, Investidora Extema, apresentot ao abrigo do dspostonton. 2 do artigo 14° do Decreto Fresdencialn ° 182/15, de 30de Setembro, uma Proposta de Investimento Privado a serrealizacona Repiiblica de Angola; ‘Tendo em conta que, no ambito desta Proposta de Investimento Privado, a Investidora pretende adquirir wna quota representativa de 49% do capital social da sociedade @PS Angola Shipping, Limitada» para a prestacto de assisténciae intermediag ao no fretamento de navies no Sector Petrolifero; Atendendo ao facto que, a Investidora tem experiencia nia prestagio de servicos de agenciamento, formagao de pessoal, fonecimento de pessoal, manniseamento de ancoras, abaste- cimento de plataformas, alojamento e transporte de pessoal, ‘manutengao de estruturas onshore e offthore, servigos de assisténcia ¢ sbastecimentos répidos, servis | Indistria de Petrdleo e Gas; Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente 4éa Repitblica, nos termos do artigo 137. da Constituigso da Repiblca de Angola, e, de acordo com o artigo 18.°do Deereto Presidencial n° 182/15, de 30 de Setembro, determin 1° —B aprovado o Contrato de Investimento Privado daominado PS Angola Shipping, Limitada, no valor de USD 1.500.000,00 (um milho € quinhentos mil dotares dos Estados Unidos da América), no rexime contatual tnico. 2° —E atribuido o Bstatuto de Investidor Privado & Petroserve Holding B.V, nos termos don. 2do artigo 3° da Lein® 14/15, de de Agosto, sticos na 3° —0 presente Despacho entra em vigor na data da sua publicagao. Publique-se. Luanda, aos 18 de Maio de 2017. © Ministro, Jasé Maria Botetho de Vasconcelos. CONTRATO DE INVESTIMENTO PRIVADO, Entre: A Repiblica de Angola, representada pelo Ministerio dos Petréleos, Contribuinte Fiscal n.° 740.300.1001, com cenderego na Avenida 4 de Fevereiro, n.° 105, neste actorepre- sentado por Artur Alvaro Pimenta, na qualidade de Director da Unidade Técnica de Apoio ao Investimento Privado (UTAIP) {do Ministério dos Petr6leos, a quem the foram ccnferidos pode- tes legais para o acto, por via de Despacho de Subdelewagio de Poderes, nos termos don 1 do artigo 21.° do Decreto Presidencial n° 182/15, de 30 de Outubro (doravante desia- nado Estado), E Petroserve Holding B.V., pessoa colestiva de direito holan- ddés, Investidora Extema, com sede estatutaria em Amsterdo, ‘com principal local de actividade em 1014 BA Amsterdo, Kabelwes 37, ‘emAnmterdao como n° 34144651, neste acto representad por Carlos Manuel da Silva Gomes, na qualidade de Procurador ; 1) «Projecto de Investimenton — sianifica o Projecto de Investimento aimplementar pela lnvestidora, nos tenmos da Lei n® 14/15, de 1 de Agosto, € seu regulamento e do presente Contrato de Investimento: D «Soctedakey — nnagao «PS Angola Shipping, Limitada, sociedade ica asociedade com a denomi- comercial de dirito angolano, com sede social sita no Atrium Kalunga, Rua Engricia Fragoso, n° 55, 4° andar, Apartamento 402, Distrito Urbano da Ingombota, registada junto da Conservatéria do Reagisto Comercial de Luanda, sob on 3731-15 & com oNiimero del dentificagto Fiscal 5417358687, sociedade comercial por quotas, na qual Petroserve Holding B.V. vai adquirir a quota 2, Para além das definigoes constantes domntimero anterior, ‘sempre que 0 Contrato de Investimento utilizar as definigoes previstas no artigo 4° da Lei do Investimento Privado, estas exo o significndo previsto na referida lei. 3. Em caso de alteragio, total ou parcial, do artigo 4° da Lei do Investimento Privado, as Partes acordam que as defi- nigGesincorporadas neste Contrato de Investimento, por forga desta cliusula, terdo 0 significado que lhes for atribuide pela Lei do Investimento Privado na Data Efectiva 4. significado das definigdes previstas nos 1 ¢2 desta ‘lausuila seré sempre o mesmo, quer estas scjam utilizadas no plural ou no singular, quer se encontrem escritas no género ‘macculino ou feminino, 1 SERIE -N¢ 89 —DE 5 DE JUNHO DE 2017 2s 5. Quaisquer referencias fetasa commicagoes «por escrito» cluem quaisquer formas de reproduso de palavras de forma legivel e nio-transitéria, CLAUSULA 2? (Nalurera ¢abjecto do Contrato) 1, O presente Contrato tem natureza administrativa. 2. Const’ objecto do presente Contrato a aquisigao de luna quota representativa de 49% do eapital social da socie~ dade «PS Angola Shipping, Limitada» para a prestagio de assisténcia e intermediagsono fretamento de navios no Sector Pat cLAUSULA 3" (CLocatizacio do nvestimentoe regime juridico dos bens) 1.0 Projecto de Investimento esté localizado na Provincia de Luanda, Zona de Desenvolvimento A, em conformidade com a alinea a) do artigo 35° da Lein. 14/15, de 11 de Agosto, 2. Osbens e equipamentos adquitidos e introduzidos pela Investidora estio sob o regime de propriedade privada eper~ tericem a Sociedade Veiculo ou Executora do Projecto. CLAUSULA 4" (Objectivos do Projecto de Investimento) presente Projecto de Investimento tem como objecti« vos essenciais 4) Inceativar o crescimento econémico de Angola: ») Proporcionar parcerias entre entidades nacionais € estrangeiras; ©) Crago de novos postos de trabalho para trabalha- dores nacionais ¢ clevar a qualificagao de mao- -e-obra angolans; @) Aumentar iniou-how atraves da incorporagao de nova tecnologia na prestagio de servigos n0 Sec tor Petrolifero; ©) Promogio do desenvolvimento tecnolbgico ea efi- cigncia empresarial do Pais. CLAUSULAS* (oredade Veeuto do Projecto) A Sociedade Veiculo do Projecto denomina-se «PS Angola Shipping, Limitaday ¢ tem a sua sede no Atrium Kalunga, Rua Engracia Fragoson.® 55, 4° andar, Apartamento 402, Distrito Urbano da Ingombota, Luanda, CLAUSULA 8" (Prazo vgéneln do Contratoy 1, 0 Contrato de Investimento entra ein vigor na Data Efectiva e manter-se-é por um period indeterminado, 2. Qualquer das Partes poder denunciar 0 Contrato, mediante aviso prévio por escrito, com uma antecedéncia de pelo menos 6 meses antes da data proposta (pela Parte que pretenda a denincia) para o término. CLAUSULA7* (oniante do mvestion a 1, O montante global do investimento a realizar € de USD 1.500.000,00 (um milo e quinhentos mil délares dos Estados Unidos da América). 2.0 valor previsto para oinvestimento destina-se as ope- rages inseridas no quadro do empreendimento pretendido, vio podendo ser aplicado de forma ou para finaidades io previstas, nem desviarse do objecto estipulado nos tenmos 4o presente Contrato e respectivos anexos. 3. No quadro do desenvolvimento do Projecto ¢ das neces- sidades do mereado, Investidara pode, nos termes daleislngdo «em vigor sobre o investimento privado e cambial, solicitar a0 MINPET revisies do valor do investimento, com vista reali- zagao com éxito das suas actividades € seu desenvolvimento, Jevendo aquela etidade proceder ao avarbarento no CRIP ¢ ‘devas connanicagoes as enidades publieas interessadas. cLAUSULAS* (Perma de realized do investment) 1. Para efeites do presente Contrato, o valor alobal do nvestimento ¢ integralmente realizado em meios moneti- rios, através da transferncia de indos préprios provenientes do exterior, aplicagao, em teritério nacional de fundos no Jmbito de reinvestimento extemo, importagio de maqui- nas, equipamento, acessérios e outros meios fixos corpéreos, provenientes do exterior © incomoragio de teenologias € nov-hov,provenientes do exterior, no valoe de USD 1.500.000,00 (an milo quinhentos mil dolares dos Batados Unidos da Amiéice),confoame previsto nas anes ¢),c)d)e¢) dom.® 1 do ‘igo 16° da Lein 14/15, de 11 de Agosto, respectivamante,¢ sera realizado da seguinte forma «@ USD 49,000.00 (quarenta e nove mil délares dos Estados Unidos da Amévica), destinados subs- crigto de uma quota no capital da Sociedade, no valor nominal ao equivatente em Kwwanzas, nos termos da alinea) do n° 1 do attigo 15° da Lei n° 14/15, de 11 de Agosto; ) USD 1.451,000,00 (um milhdo, quatrocentos € einguenta € un mil lates dos Bstados Unidos da América) destinedos ao fnanciamento da acti- vidade da sociedade (suprimentos e outros eré- its), qual sera utilizado G) na contratagao de trabalhadores na area da prestagao de servigos de petréleo e gas; (i) na aquisicao dos equipamentos 2116 DIARIO DA REPUBLICA necessérios a0 desenvolvimento da actividade; € Gi) na aquisigao de bens ¢ servigos necessarios a0 desenvolvimento ¢ implementagao do Projecto delnvestimento, 2. Os valores referidos no numero anterior sao resultantes de orgamentos que podem merecer ajustamentos no ambito da execugao efectiva dos mesinos. CLAUSULA 9" (Operacoes de investment) Para a implementagao do Projecto de Investimento, a Investidora propoe-se a realizar as operagoes de investimento externo, nos termos das alineas a) ef) don’ 1 do artigo 15° da Lei do Investimento Privado abaixo deserita 4 cnkeodugio no teriterio nacional de moedalivre- mente eonversivel.» quisigo de participagso no capital de empresas novas ou ja exstentes, qualquer que sea aforma He de que se revista.» CLAUSULA 10" (Ferma de Snanciamento doinvestinento) (© Projecto de Investimento Privado sera financiado inte- sgralmente com recurso a fundos préprios, provenientes do exterior e pertencentes a Investidora cLAUSULA IL! (Programa deimplementacae e desenvolvimento do Projecto) 1. A implementagiio do Projecto deve ser feila no prazo de 150 dias contados a partir da Data Bfectiva em conformi- dade com o Cronograma de Investimento anexo ao presente Contrato © que dete é pate intearante (AnexoD, 2. A Investidora nao pode ser responsabilizada pelo incumprimento do prazo referide no numero anterior que sejaresultante de actos de tetceiros, nomeadamente de atrasos nna actuagao das entidades puiblicas envolvidas na execugao do Projecto, devendo a Investidera infonmar imediatamente ‘40 MINPET da ocorréncia de qualquer atraso, Neste e280, a Investidora devenotificar 0 MINPET das causas que levaram, ‘40 no cumprimento, bem como apresentar um novo crono- _grama, passando este, apos previa aprovagao do MINPET, a fazer parte intearante do presente Contrato de Investimento. 3. No caso de 0 atraso do Projecto de Investimento ser mputavel a Investidora, a mesma compromete-se a commun car de imediato tal facto ao MINPET que, apés andlise dos factos, podera conceder um prazo adicional para a conch so do Projecto CLAUSULA 12 (orca de trabalho e plane de frmaea0) 1. 0 Projecto de hnvestimento prevé, ao fim de S anos, a cria- ‘Ho de 30 (int) postos de trabalho, dos qua 22 (vintee dois) Lraballiadores nacionaise 8 (oto) trabalhadores estran 2. No fmbito da legistagao labora, consti obriaagao 4a Investiora <4) Cumprimento das normas do Decteto Prescencial nn? 43/17, de 6 de Margo, Sobre o Exercicio da Actividade Profissional do Trabalhadar Bstran- ‘giro Nao Residente; b) Celebragio de contratos de Seguro de Acidentes de Trabalho e Doengas Profssionas a favor dos trabalhadores cumprimento das obrigagoes da Seauranga Social, ©) Colaborar com o INEFOP no proceso de recru- tamento, selecgto e formagao profissional dos ‘rabalhadores angolanos. 3. No desenvolvimento do Projecto, a Investidora deve ‘cumprit com as obtigagdes inerentes @ sua capacidade de ‘empregador, constantes da Lei n.° 14/15, de 11 de Agosto, €

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