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‘ensaios 1979-1989. Rio de MILLER, J. Hillis, “0 critico como hospedetra”, A ética da leitu ‘Janeiro: imago, 1995, pp. 11-49. L ‘© CRITICO COMO HOSPEDEIRO ‘Jemeus ob je atache” Me. Hol sid ith oe grin rh stoi he and liga ok freon pi 7 ees, ahr ‘ew End Lic cap. 3. (ere ot ato’ ae 04, Ht om um oso aumivel "Aer da so, no quadio, € agarae ao arabe ‘ome para amor gue “Paci senor cca ass, Taher) ‘A certa aura em seu ensao “Raionaliy ad magination in Cultural History” [Racionaidade « Imaginacio na Historia da (Cultural, MHL Abram referee alirmario de Wayne Booth de (que a letra “desconstrutiva” de determinada obra € “simples € por ele, assim como costa diner ques efica mataa Bera, Gu seri que hospedeiro e parasta podem viver felizes juntos, residindo ho mesmo texto, alimentando um 30 oxo, ou compar {Sando aimento? ‘Abrams em todo cso, ainda acescena “uma resposta mais radial™-Ele diz que, os “principos desconstutistas” sf0 Tevados asl, toda stra gue tem por base os texts exritos tomaae ma impessiblidade” (488), Vals que sea. ave nfo €um ‘grande argumento. Uma cera nogio de historia, ou de historia Terara, asim como uma erta nogio de leitrs determinsvl, pode ser de to uma impossbifcade, ©, no cao, flv fore tmelhor reconhecélo.Ofato de qye agua cosa no domino da {nterpretagso ma imposdblidage passive de demonstra no almpede,enretanto, deser “felt, como demonstra a quanidade ‘undante de hisérias, hstria ferdriase leurs. Por outro Indo, € preciso reconhecer que a impossibidade de lltura 980 deve ser considerada com lenandade Ela raz consequéncias para A vida para a morte, é qu € incorporada nos orgaiamos dos Seres humanos como indiiduos e no organise politica de nos ‘ida e mort cltural como uma soiedade “Parafea’~ esa palarasugere a imagem da “etura dbvia fou unroea, assim como 0 vigoroso carvalho, enraizado em 110 firme, ameagado peloabrago envolvente da heradesconswtst, ‘saa hera 6 de certo modo, feminina, secundaria, defefsioa 08 ‘dependent. Ba € uma wepadeira pegajosa, incapaz de viver de ‘outa maneiraanio ver drenando a scha vital de seu hospedeito, Cortando o formedimento de are Iuz.Fstow pensando em The ‘yt (A Bipou Hera] de Hardy, ou no destecho de Vanity Fo [Bria das Vaidads| de Thackeray "Deus 0 abengae, meu honesto Wiliam! ~ Adeus, querida Améla ~ Tornese verde outra vr, pequeno «gent parse, em torn daquele elho cavalo robs: Xo ao qual voct se agar” "sss trts hisrias de amor, sobre uma afecgio doméstica 0 rice come Harpdeir 2 {gue inrodr o elemento parsstico na economia fechada do lar ‘Secero descrevem mito bem como algumas estos se tenter Sobre a relagio de uma interpretagio "desconsruiista” com "| Ieitaradbva ou univocs"-O paras esti desrulndo o hospedeiro, O estraho inva a casa, ter para mata pa de fala num 3o que nio parece ser parricda, mas € Mas serd que a letra “ona Eas to “6bvia, ou até mesmo “univoea"? Serd que ela mesma nfo pode sero estranho nefasto, ho peéximo que aio € ‘isto como esranho,ndo 0 hospedeie [ha], no sentido de gene- rose distribu da hospitalidade, mas sims host [bat iniign? Serf que aleitura Gta nfo & tales equiva, mas que unoes, 2s, mais do que equivors em sim fmilaidade intima © sa ‘apacidade de se fener admitr como “Sova” e monocsca? “Paras” 6 uma desnePalvras que evan o seu aparente ‘posto. Ela nio tem significagio sem esa contaparte. Nio hd prasta sem hospedeiro. Ao mesmo tempo tanto a palavra como feu contriio subivideme, Cadn uma dels se vevela fendi Aentro des se revel, como a palawa Unbinlich, ea propria tuviimich AS palaeas em "par, assim como as palavas em ‘ma", apresensam essa propiedad inwineca "Para, como pre fixo, indica a0 longo de, 20 lado de ou présimo 2, além de (Gneorretamente) semelhante a, ou paredido com, subside 3, Jnomérico ou polimésico em relaco outo. Nos compostor frees, “para” indica junto a, a0 lado de, 0 longo de, alem de, [njstamente, nocivamente, desfavoravelmenter dentretuitos.At palavras em "para" formam um ramo do confiso iabirinto de palaeas que wllizam alguma forma da az indo-coropéia er. Es fais €4 “bate de preposgbesepreverbas com o significado bisico Ge adit ‘através eum grande varedade de sentidos extenst- 0s tas como ‘em frente "ane "precocr, prime ‘pngpal ‘em dregio ‘contra’ ‘prime’, ‘a0 edor de" ‘Se as palaeras em para” eonsttuem um ame do abrinto de palavas em “per, tratase de um ramo que &, ele proprio, um Inbirnco em miniatura. "Para um preftaantétice dla, que significa zo mesino tempo proximidaceecstnca, mlaidade © ‘ferenga, interiondade« extrioidade, algo que ext dentro de ‘uma economia doméstica a0 mesmo tempo fore dela, que se fncontra simultaneamente dese lado de um linha, soir ou ‘margem limiuofe e ambém além del, equivalente em suse 20 “ Eros de Teoria ‘mesmo tempo stcundiio 0 subsidiio, submis, como un hospee¢ submis ao ania, necro ao seer, alone ‘a ns ota em “par” o ent span ao mesmo cope deg doiiado da ina Unteofe eve dents co fore Hs en 0 propro limite. ela que fume membrana pesaearcaeeee tando dentro fora Ela cotunde um com o ouo, permis {ue 0 fora pss pra den, frend o dentro pasak fs ny Separandocs junandows Ha tambén forma uma canna tmnbigsa etre une ou, Embors poss purer que determina falawa em “part otha uniocsnente una Suns posoba: fe, os outros sigfcados ea sempre presents tome tan luninosiddenapalara que fa recurs = peranceer mel numa fn. polar como um hosp iggramene oman,

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