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Aprenda a usar as ervas aromáticas

Seja no canteiro de um quintal ou em uma jardineira no apartamento, as ervas


aromáticas são ótimas opções para quem não tem uma horta com produtos
orgânicos. Conheça aqui alguns de seus usos na culinária e no dia-a-dia

Para que suas ervas cresçam viçosas e


saudáveis, use somente produtos orgânicos,
feitos com constituintes naturais do solo, como
os compostos de estercos animais e restos
vegetais, além de húmus e húmus de minhoca.

O cultivo de especiarias requer a exposição


diária ao sol. Mesmo que você não disponha de
uma área externa ampla, use terraços,
varandas ou janelas para que as ervas recebam
a luz solar pelo menos por seis horas diárias.

A terra também merece um cuidado especial. Seja no canteiro ou na jardineira,


mantenha a terra bem fofa e de pH neutro. Para obter esse pH é recomendável
usar um pouco de calcário. Procure um especialista para saber a dosagem certa,
mas como conselho básico, utilize de 200g a 300g por metro quadrado.

O uso da cozinha

Alecrim (Rosmarinus officinalis)


Originário do Meditarrâneo, o nome rosmarinus vem do latim e significa “orvalho
que vem do mar”. Na Grécia Antiga, os estudantes usavam seus ramos para
estimular a memória.
De sabor fresco e doce, o alecrim é um excelente condimento para o tempero de
carnes vermelhas, em especial as de porco e cordeiro. Suas folhas também servem
para dar sabor ao feijão e até na água para cozinhar alguns legumes, além de ser
utilizado para aromatizar vinagres. Batatas e manteigas tornam-se mais saborosas
com suas folhas.
Tomilho (Thymus vulgaris)
O nome tomilho remonta à Grécia Antiga.
Thymus significa coragem e os guerreiros
gregos a usavam antes das batalhas. Por seu
poder de aumentar os sentidos, os soldados
romanos banhavam-se em água com tomilho
para revigorar. Na culinária francesa o tomilho é
indispensável. Faz parte do famoso “bouquet
garni”, das “fines herbes” e “herbes de
Provence”. Vai bem em ensopados, marinadas e
molhos à base de vinho. Suas folhas frescas
picadas dão sabor aos cremes salgados e aos
tomates.

Salvia (Salvia officinalis)


Conhecida como “erva da longevidade” desde a antiguidade, a sálvia era usada
pelos egípcios para aumentar a fertilidade. É uma erva muito apreciada na cozinha
alemã e no norte da Europa no preparo de salsichas e carnes ricas em gorduras. Na
Itália também é usada no famoso “saltimbocca” e no fígado. Seu aroma intenso e
sabor picante realçam as carnes de porco, os peixes assados, o pato, as massas e
até o recheio de omeletes. Suas folhas aveludadas servem como elemento
decorativo em pratos prontos para servir.

Hortelã (Mentha piperita)


Por seu perfume marcante, era tratada como erva sagrada pelos povos árabes. É
uma especiaria básica na culinária árabe, tanto no preparo de seus pratos típicos
quanto na decoração. É usado no preparo de chás, assados e grelhados em geral,
além de enriquecer alguns doces.

Salsinha (Petroselinum crispum)


Foram os romanos os primeiros a consumir a salsinha como alimento. Em
banquetes, era oferecida aos convidados como preventivo de intoxicações. É usada
em quase todos os pratos. De aroma suave e agradável, vai bem em sopas,
saladas, molhos e temperos em geral.

Seus diferentes usos

Alecrim – Seu uso medicinal e cosmético é reconhecido há milhares de anos. É


anti-depressivo e, em forma de chá, é recomendado para o fígado e estômago. Em
pó ajuda a cicatrizar feridas. É um excelente tônico capilar e tem a propriedade de
escurecer os cabelos. Suas folhas são recomendadas para estimular a circulação e
auxiliam na digestão de pratos ricos em gordura e no combate as dores de cabeça
associadas com tensão nervosa.
Tomilho – É um poderoso anti-séptico e
revigorante natural. O chá de tomilho é indicado
no tratamento de tosse, resfriados e gripes.
Também ajuda na digestão e dor de cabeça.
Cura ressaca.

Sálvia – Graças ao seu enorme poder


terapêutico, essa erva ganhou o nome de sálvia,
que vem de “salvus”, que significa salvar. A
infusão de folhas de sálvia ajuda na digestão
após refeições pesadas. É recomendada como
anti-séptico, para o tratamento de dores de
garganta e irritações de pele.

Salsa – Rica em vitamina A e C, alivia o mau hálito e promove a saúde da pele.


Com uso moderado, é indicada no tratamento de inflamações de vias urinárias,
cálculos renais, retenção de líquidos e distúrbios menstruais. Os sitiantes
costumam espantar formigas com ela: basta colocar um punhado numa tigela com
água na cozinha ou em outro local da casa onde elas costumam aparecer.

Hortelã – O chá de hortelã é indicado para o tratamento de gripes e má digestão,


seu gargarejo alivia dores de garganta e suas folhas ajudam a diminuir o mal estar
de picadas de insetos.

Secagem de ervas É melhor consumir as ervas aromáticas frescas, mas para


aproveitar o excesso, aprenda a fazer uma secagem adequada. Corte as hastes na
metade da altura da planta com uma faca e junte vários ramos, até fazer um
macinho. Amarre com um barbante e leve-as para secar à sombra, em lugar fresco
e ventilado, envoltas em saco de papel ou de pano, com a parte amarrada do
macinho para cima. Em dez dias, conforme o local, estarão prontas. É só retirar as
partes que serão usadas, como folhas e flores, e guardá-las em pote bem fechado
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